05 Charles Felix
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RESUMO
Desde a exclusão em épocas antigas, até a concepção da educação especial no
século XVI na Europa, o tratamento das pessoas com deficiência sofreu grandes
mudanças, impulsionadas por avanços culturais e políticos. O desenvolvimento de
métodos educacionais específicos, como o sistema Braille e escolas especializadas,
marcou o início de uma abordagem inclusiva e focada nas necessidades individuais.
O conceito de educação especial é estabelecido como uma modalidade de ensino
de atendimento especializado, adaptando a estrutura física das escolas e
preparando funcionários para atender de forma correta os alunos com deficiência. A
história da educação especial no Brasil é explorada desde suas origens no século
XIX, mostrando um progresso desde uma fase de assistencialismo e segregação até
os movimentos de inclusão escolar na década de 1990. A Declaração de Salamanca
é destacada como um marco internacional para essa educação, ampliando o
conceito de necessidades educacionais especiais e fomentando debates sobre
educação inclusiva, tanto globalmente quanto no Brasil. Apesar desses avanços,
ainda existem desafios na implementação prática dessa educação, sendo
necessário um compromisso de todos os setores da sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Acessibilidade. Inclusão. Tecnologia Assistiva. Educação
Especial.
ABSTRACT
From exclusion in ancient times to the conception of special education in the 16th
century in Europe, the treatment of people with disabilities has undergone major
changes, driven by cultural and political advances. The development of specific
educational methods, such as the Braille system and specialized schools, marked
the beginning of an inclusive approach focused on individual needs. The concept of
special education is established as a specialized teaching modality, adapting the
physical structure of schools and preparing employees to correctly serve students
with disabilities. The history of special education in Brazil is explored since its origins
in the 19th century, showing progress from a phase of welfare and segregation to
school inclusion movements in the 1990s. The Salamanca Declaration is highlighted
1
Mestre em Educação, Universidade Europeia do Atlântico, Licenciatura em pedagogia, Faculdade
Única Ipatinga - MG; [email protected]
2
Mestra em Educação, Universidade Internacional Ibero Americana, Mestra em Educação
Profissional e Tecnológica, Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Campus Uberaba – MG,
Graduação em Ciência da Computação, UNITRI – Uberlândia – MG;
[email protected]
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as an international landmark for this education, expanding the concept of special
educational needs and encouraging debates on inclusive education, both globally
and in Brazil. Despite these advances, there are still challenges in the practical
implementation of this education, requiring a commitment from all sectors of society.
Keywords: Accessibility. Inclusion. Assistive Technology. Special education.
1. INTRODUÇÃO
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL
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submetidas a um conselho que decidia sobre suas vidas. Durante a Idade Média,
sob a influência da Igreja Católica, as pessoas com deficiência eram consideradas
criaturas de Deus e, portanto, não podiam ser exterminadas, mas eram
abandonadas à própria sorte, dependendo da caridade humana para sobreviver
(DUPIN & SILVA, 2020).
A partir do século XV, com as mudanças culturais, políticas, econômicas e as
descobertas científicas, houve uma evolução no tratamento das pessoas com
deficiência, e durante o Renascimento, cientistas, médicos e religiosos começaram a
contribuir com o tratamento e atendimento especializado para essas pessoas como
mencionado por Pereira e Saraiva (2017). Essa evolução culminou no século XVI,
com o surgimento da educação especial, que inicialmente foi concebida por
educadores, filósofos e médicos na Europa. Essa nova abordagem visava modificar
a forma como as pessoas com deficiência eram vistas e tratadas, oferecendo-lhes
oportunidades educacionais e sociais.
Segundo Dupin e Silva (2020) a educação especial é uma modalidade de
ensino que permeia todos os níveis e etapas, proporcionando atendimento
educacional especializado, disponibilizando recursos para apoiar ou substituir os
serviços educacionais comuns e orientando sua utilização no processo de ensino
nas turmas comuns do ensino regular. Para receber pessoas com deficiência, a
escola deve preparar sua estrutura física, seus funcionários, e o plano de ensino,
disponibilizando os recursos necessários para esses alunos, devendo ser inclusiva,
oferecendo as mesmas oportunidades de aprendizagem e convívio para todos.
A história da educação especial no Brasil remonta ao século 19, inspirada em
iniciativas estrangeiras, mas só foi oficialmente instituída na década de 1960,
passando por uma fase de assistencialismo e segregação até chegar aos
movimentos de inclusão escolar na década de 1990 (CASAGRANDE, 2021).
De acordo com Freitas e Silva (2020) o atendimento dedicado às pessoas
com deficiências foi inicialmente desenvolvido de forma segregada, distinto da
educação oferecida à população sem necessidades especiais, resultando na criação
de um sistema paralelo de ensino, onde alunos com deficiência eram isolados em
locais separados.
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A Educação Especial no Brasil surgiu em um contexto de pouca atenção à
educação pública em geral e a baixa taxa de alfabetização refletia a falta de
prioridade dada à situação. A legislação educacional brasileira ao longo do século
XX refletiu a preferência por escolas especializadas e classes segregadas para
alunos com deficiência, essa preocupação em identificar e separar alunos era uma
tendência mundial, influenciada por pesquisas desenvolvidas em países europeus.
O Brasil adotou essa abordagem, utilizando escalas de inteligência e critérios de
normalidade para organizar classes homogêneas nas escolas (SILVA, 2021).
A partir da década de 1970, surgiram movimentos internacionais e nacionais
que questionavam a segregação na educação e defendiam a integração e inclusão
de alunos com deficiência nas escolas regulares. A Constituição Federal de 1988
estabeleceu a educação como um direito universal, incluindo a Educação Especial
(ECKER; GUARESCHI; TORRES, 2020).
Segundo Franco e Gomes (2020) em 1990 com a promulgação da
Declaração Mundial sobre Educação para Todos, foi enfatizado que o acesso
escolar não deve se limitar apenas à realização de matrículas ou à frequência dos
alunos, mas sim garantir resultados efetivos no processo de ensino. Com base
nessas premissas, surgiu um intenso debate internacional, iniciado com a
Declaração Mundial de Salamanca, e nacional, com as discussões trazidas pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação, sobre a necessidade de uma Educação
Inclusiva.
A Declaração de Salamanca torna-se um marco para a Educação Especial do
Brasil e de diversos outros países, elaborada durante a Conferência Mundial sobre
Educação Especial, que aconteceu na Espanha, na cidade de Salamanca, em 1994,
em parceria com a UNESCO, com o objetivo de estabelecer um conjunto de
diretrizes para a formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais
inclusivos. Ampliou o conceito de necessidades educacionais especiais, incluindo
todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por
qual motivo for como mencionado por Dupin e Silva (2020).
Assim, a ideia passou a incluir, além das crianças portadoras de deficiências,
aquelas que estejam passando por dificuldades temporárias ou permanentes na
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escola, repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a
trabalhar, que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições
de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que simplesmente estão fora da
escola, ou por outro motivo que realmente precise de atenção e cuidado (OLIVEIRA,
2021).
Nesse conceito também é orientado que deve haver uma parceria cooperativa
entre a escola e os pais, que precisam ser parceiros ativos nos processos de
tomada de decisão, encorajados a participar de atividades educacionais em casa e
na escola. (UNESCO, 1994).
De acordo com Bombarda e Carneiro (2019), a Declaração de Salamanca
impulsionou a criação de leis e políticas públicas com relação à educação inclusiva,
assim, em 1996, foi criada a Lei n. 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN), ressaltando que a educação inclusiva diz respeito ao acesso,
permanência e ao sucesso do aluno na escola.
No entanto, mesmo após essas discussões, atualmente ainda observamos
um distanciamento entre os princípios políticos estabelecidos e a realidade das
instituições escolares, como apresentado por Franco e Gomes (2020) são
necessários mecanismos de monitoramento e responsabilização para garantir que
as escolas e outras instituições cumpram suas obrigações em relação à inclusão.
Muitas escolas brasileiras ainda mantêm uma abordagem tradicional,
centrada na reprodução de conhecimento e no papel do professor como detentor do
saber. É necessário questionar os fundamentos da educação inclusiva, levantando
reflexões sobre o acesso, permanência e qualidade da educação oferecida, visando
atender às diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem dos alunos
(CATAÑO; MONSALVE; VÁSQUEZ, 2020). A resistência de diversas partes
interessadas, incluindo professores, profissionais de saúde e pais, devido falta de
clareza nas definições e diretrizes legais, ou a falta de sensibilização contribui para a
confusão e para a exclusão de alunos com deficiência das escolas regulares.
Os professores precisam ser preparados para lidar com a diversidade dos
alunos e para adotar metodologias que atendam às diferentes formas de
aprendizagem, enquanto a abordagem tradicional se concentra na capacitação para
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lidar com alunos com deficiência de forma separada, a perspectiva inclusiva enfatiza
uma formação contínua e contextualizada, que reconhece e valoriza as diferenças
de cada aluno. Sendo necessário repensar o currículo escolar, os métodos de
avaliação e a estrutura física das escolas para garantir uma educação de qualidade
para todos, de forma que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver todo o
seu potencial como mencionado por Franco e Gomes (2020).
Mesmo com esforços do Governo Federal em promover a formação de
educadores e otimizar recursos, as escolhas políticas muitas vezes priorizam a
eficiência econômica em detrimento da garantia de direitos sociais. Apesar dos
desafios, existem várias estratégias que podem ser adotadas para garantir a
implementação e efetivação das políticas públicas e legislação de inclusão, uma
delas segundo Carneiro e Bin (2019) é o mecanismo de monitoramento e avaliação,
que podem ajudar a identificar lacunas na implementação das políticas e orientar
ações corretivas.
Sendo importante também investir na capacitação e sensibilização de
profissionais de diferentes setores, incluindo funcionários públicos, educadores, e
profissionais de saúde, sobre os direitos das pessoas com deficiência e as medidas
necessárias para garantir sua inclusão e participação plena na sociedade (KANTER;
DAMIANI; FERRI, 2014).
Outra estratégia eficaz de acordo com Cook e Polgar (2014) seria promover a
participação ativa das pessoas com deficiência e suas organizações representativas
no processo de formulação, implementação e avaliação de políticas e legislação
relacionadas à inclusão, isso pode garantir que suas vozes sejam ouvidas e que
suas necessidades sejam adequadamente consideradas em todas as etapas do
processo. Além dos desafios relacionados à inclusão escolar, também há questões
sociais que precisam ser abordadas, por exemplo, a acessibilidade física e digital
para garantir que possam participar da vida comunitária, com acesso a transporte e
espaços públicos adaptados, e tecnologias assistivas adequadas.
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3. TECNOLOGIA ASSISTIVA E ACESSIBILIDADE
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até o acesso à informação e a interação social, incluindo desde próteses e cadeiras
de rodas motorizadas até softwares de reconhecimento de voz e leitores de tela.
A tecnologia assistiva, teve sua origem nos Estados Unidos em 1988, através
de uma lei pública conhecida como Public Law, que fazia parte do conjunto de leis
denominado American with Disabilities Act (ADA), regulamentando os direitos das
pessoas com deficiência. Essa iniciativa foi acompanhada pela criação do Comitê de
Ajudas Técnicas (CAT) em 2007, que definiu a tecnologia assistiva no Brasil como
uma área interdisciplinar visando promover a funcionalidade e inclusão social de
pessoas com deficiência, incapacidades ou com mobilidade reduzida (SILVA, 2023).
É importante ressaltar que as tecnologias da informação e comunicação
(TICs) são fundamentais quando utilizadas em conjunto com tecnologias assistivas,
contribuindo para a acessibilidade e inclusão, um exemplo relevante são os Displays
Braille, dispositivos que exibem dinamicamente informações em Braille a partir de
uma tela conectada a um computador. Esses dispositivos utilizam mecanismos
eletromecânicos para apresentar os caracteres em Braille, proporcionando acesso
às informações de forma tátil (ARGYROPOULOS, et al., 2020).
No entanto, embora a TA ofereça benefícios significativos, também enfrenta
algumas limitações que precisam ser consideradas para garantir sua relevância,
como a disponibilidade desses recursos, em muitos casos, pode ser financeiramente
inviável, especialmente em países em desenvolvimento ou para pessoas com
recursos financeiros limitados. Além disso, nem sempre é fácil encontrar
profissionais qualificados para fornecer avaliação, treinamento e suporte técnico
para esses dispositivos (AGREE, 2014; BRIGHT, WALLACE, KUPER, 2018).
Outra questão seria por parte dos educadores, que muitas vezes ainda não
estão familiarizados com a TA e não a integram em suas metodologias,
planejamentos e práticas para atender às necessidades dos alunos com deficiência
visual (SILVA, 2023).
A tecnologia nem sempre atende às necessidades específicas de todos os
usuários, segundo Cook e Polgar (2014), as deficiências podem variar amplamente
em sua natureza e gravidade, o que significa que uma solução que funcione bem
para uma pessoa pode não ser adequada para outra.
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4. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
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Uma estratégia para promover a formação de professores em práticas
pedagógicas inclusivas é fornecer oportunidades de desenvolvimento profissional
contínuo e baseado em evidências, que abordem especificamente as necessidades
dos professores em relação à diversidade. Além disso, é importante integrar o
ensino dessas práticas nos programas de formação inicial, garantindo que os futuros
educadores desenvolvam as habilidades e conhecimentos necessários desde o
início de suas carreiras (ANTUNES; RECH; ÁVILA, 2016).
Outra estratégia eficaz é promover uma cultura escolar inclusiva, onde a
diversidade é valorizada e todos os membros da comunidade escolar se sintam
respeitados, tal processo pode envolver a implementação de políticas e práticas que
promovam a equidade e o acesso igualitário à educação, bem como o fornecimento
de apoio e recursos adicionais para alunos com necessidades especiais (ARAGÃO,
2023; HAINES, et al., 2015.).
A educação inclusiva implica um processo contínuo de planejamento,
execução e autoavaliação das práticas pedagógicas e do currículo. É fundamental
que o currículo seja flexível e construído de maneira participativa, envolvendo
representantes estudantis, pais, professores e diretores. A escola deve assumir um
papel ativo na transformação das estratégias metodológicas e dos comportamentos
de exclusão, garantindo que todos os alunos possam desenvolver aprendizagens
significativas em um ambiente inclusivo (CATAÑO; MONSALVE; VÁSQUEZ, 2020).
5. METODOLOGIA
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Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos para garantir a seleção de
estudos relevantes e de qualidade. Entre os critérios de inclusão, destacaram-se a
relevância direta com o tema de estudo, a disponibilidade de texto completo e a
publicação entre o período de 2014 a 2024, buscando publicações dentro deste
período de dez anos, com exceção de citações governamentais, datadas da época
de publicação. Os critérios de exclusão abrangeram estudos que não apresentavam
dados empíricos, artigos de opinião ou editoriais, e publicações que não estavam em
conformidade com os padrões éticos de pesquisa.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Este ponto de vista reforça a necessidade de considerar as vozes desses
indivíduos em todas as etapas do processo de inclusão, abordando tanto desafios
educacionais, quanto sociais, como a acessibilidade física e digital.
Essa abordagem colaborativa não só assegura a criação de tecnologias mais
eficazes e personalizadas, mas também promove a autonomia e o empoderamento
dos usuários, ao permitir que participem ativamente na concepção de ferramentas
que impactarão diretamente suas vidas. Além disso, a inclusão de usuários com
deficiência no processo de desenvolvimento ajuda a identificar e solucionar
problemas de usabilidade e acessibilidade que podem não ser óbvios para
desenvolvedores sem essa experiência direta.
A tecnologia assistiva, quando bem aplicada, tem o potencial de quebrar
barreiras físicas e sociais, facilitando o acesso à educação, ao emprego e à
participação em atividades comunitárias. No entanto, como Agree (2014) menciona,
apesar do avanço tecnológico, ainda existem desafios relacionados ao acesso e à
usabilidade dessas tecnologias.
Muitas vezes, as soluções de TA são desenvolvidas sem uma compreensão
completa das variadas necessidades dos usuários finais, levando a ferramentas que
podem ser ineficazes ou inadequadas para alguns indivíduos.
Oliveira e Mill (2016) investigam a representatividade da produção científica
sobre acessibilidade, inclusão e tecnologia assistiva no campo educacional,
concluindo que, apesar da importância desses temas, existe uma escassez de
pesquisadores dedicados a eles, especialmente no que tange ao uso de TA nas
escolas e sob a ótica da acessibilidade. Este achado aponta para uma lacuna
significativa na pesquisa e na prática educacional, ressaltando a necessidade de
uma maior atenção e desenvolvimento de recursos na área.
A correlação entre os trabalhos desses autores destaca uma compreensão
compartilhada sobre o valor da tecnologia assistiva como um meio para melhorar a
independência, a participação social e a qualidade de vida das pessoas com
deficiência.
Enquanto Agree (2014) foca no potencial e nos desafios das tecnologias
emergentes, Cook e Polgar (2014) apresentam estratégias práticas e a importância
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da inclusão das vozes das pessoas com deficiência no desenvolvimento e na
implementação de políticas relacionadas à TA. Oliveira e Mill (2016) complementam
essa discussão ao apontar para a necessidade de uma maior pesquisa e
desenvolvimento no campo da TA, especialmente em contextos educacionais, para
assegurar a acessibilidade e a inclusão plena.
É preciso que pesquisadores, desenvolvedores de tecnologia, educadores e
formuladores de políticas trabalhem em conjunto com pessoas com deficiência para
criar ambientes mais inclusivos e tecnologias assistivas que sejam verdadeiramente
úteis e acessíveis, o que requer um compromisso contínuo com a pesquisa e o
desenvolvimento centrados no usuário, bem como políticas públicas que promovam
a inclusão digital e física em todas as áreas da sociedade.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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tecnologia assistiva seja acessível e atenda às necessidades individuais,
promovendo a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência.
A interação entre crianças com e sem deficiência na sala de aula oferece uma
oportunidade rica para cultivar valores de respeito, solidariedade e empatia desde
cedo, muitas vezes esquecidos em um mundo competitivo.
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