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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

ALANE REGE DE AMORIM SILVA

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA


OS CONHECIMENTOS DOS ADOLESCENTES SOBRE A PRÁTICA
DE ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR

Cidade

Olho D’Água das Flores/AL


2022
ALANE REGE DE AMORIM SILVA

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FISICA


OS CONHECIMENTOS DOS ADOLESCENTES SOBRE A PRÁTICA
DE ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR

Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR,


como requisito parcial à conclusão do Curso de
Educação Física.

Docente supervisor: Bruno Jose Frederico


Pimenta

Olho D’Água das Flores/AL


2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1 TEMA....................................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES.................................................................................................7
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 8
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................10
7 METODOLOGIA.................................................................................................15
8 CRONOGRAMA.................................................................................................16
9 RECURSOS....................................................................................................... 17
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................19
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20
4

INTRODUÇÃO

Segundo o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,


Lei n° 9.394/96), a educação é dever da família e do Estado e deve ser inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
A saúde na educação é tratada enquanto temática transversal, e está
disposta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Fato interessante é que
diversas políticas de saúde indicam o espaço escolar como ideal para o
desenvolvimento de ações de educação em saúde e promoção da saúde de
crianças e adolescentes.
O ambiente escolar tem um significado particular na vida dos jovens, pois
proporciona o exercício de sua identidade para além da família, permite o
estabelecimento de contatos com contextos ricos e diferenciados e cria condições
para a produção e o acesso a novos saberes e ao conhecimento socialmente
produzido e sistematizado.
Nesse sentido, a produção de saúde na escola deve ser entendida como um
processo de construção coletiva, baseado na interlocução dialógica e que considere
os diversos contextos e realidades sociais com vistas ao fortalecimento da
democracia, da participação social e do exercício de cidadania.
Nessa perspectiva, a Política Nacional de Promoção da Saúde destaca como
uma das estratégias de sua implementação a identificação e apoio a iniciativas
referentes às Escolas Promotoras de Saúde com foco em ações de alimentação
saudável, práticas corporais ou atividades físicas e ambiente livre do tabaco.
Portanto, o ensino de educação física nas escolas surge como proposta de
reflexão acerca de uma dimensão da cultura, contribuindo com a formação cultural
do aluno e estratégia de grande eficiência para um efetivo trabalho de produção de
saúde e qualidade de vida.
Diante do exposto, e considerando a escola como espaço de socialização e
de formação da cidadania, o presente trabalho objetiva analisar o conhecimento de
estudantes sobre atividade física.
5

1 TEMA

O presente projeto de ensino tem como tema “Os Conhecimentos dos


Adolescentes Sobre a Prática de Atividade Física Escolar”. O tema apresentado
para estudo é de muita relevância no ambiente escolar, pois mesmo sabendo do
impacto positivo da prática de atividade física para a saúde, pesquisas
evidenciam que poucos são os adolescentes que têm conhecimento acerca
dessas questões.
Contudo, destacamos que são muitos os benefícios decorrentes da
prática de atividade física para a saúde física e mental, entre os quais podemos
citar:
1) está relacionada positivamente com o bem-estar físico, emocional e
psíquico em todas as idades e ambos os sexos;
2) reduz respostas emocionais frente ao estresse, estado de ansiedade,
abuso de substâncias;
3) reduz níveis leves e moderados de depressão e ansiedade;
4) relaciona-se com a redução de alguns comportamentos neuróticos;
5) amplia a criatividade e memória;
6) aumenta a capacidade de concentração. Mesmo sabendo do impacto
positivo da prática de atividade física para a saúde, pesquisas evidenciam que
poucos são os adolescentes que têm conhecimento acerca dessas questões.
Seguindo essa linha de pensamento, vários autores são unânimes em
afirmar que a aquisição de hábitos saudáveis entre crianças e adolescentes
deveria ser um dos objetivos da educação.
6

2 JUSTIFICATIVA

7
De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACMS,
2007) a aptidão física para a criança e adolescente deve ser desenvolvida como
primeiro objetivo de incentivo a adoção de um estilo de vida apropriado com a
prática de exercícios por toda a vida, com o intuito de desenvolver e manter
condicionamento físico suficiente para melhoria da capacidade funcional e da
saúde.
A atividade física apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo,
sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a
população, onde com uma pratica da atividade física regular pode-se prevenir
várias doenças que podem surgir com o sedentarismo, a prática de uma
atividade regular em jovens e crianças pode trazer benefícios e hábitos para a
vida inteira, porém muitos ainda não adquiriram o habito e falta incentivos que os
levem a essa pratica.
Para Oliveira (1996), identificar os motivos que podem influenciar o tipo, a
frequência, a duração e a intensidade da atividade é muito importante, tanto pelo
resultado que fará para a saúde assim como melhoria na aptidão física. Visto
que, cabe à escola, e principalmente dentro da disciplina de educação física,
passar aos alunos o conhecimento adequado sobre a atividade física,
despertando o interesse pela atividade física, desenvolvendo hábitos saudáveis
a serem praticados e mantidos ao longo da vida.
7

3 PARTICIPANTES

Os participantes do projeto serão professores de educação física e alunos


do ensino fundamental II e médio. Os professores através das atividades
propostas têm o papel de coordenar o processo de aprendizagem das crianças
proporcionando formas alternativas de trabalhar as habilidades motoras das
mesmas fazendo com que a criança perceba seus avanços diante das práticas
esportivas.
8

4 OBJETIVOS

GERAL

 Compreender o conhecimento e prática de atividades físicas de estudantes


do ensino fundamental II e ensino médio.

ESPECIFICOS

8
 Verificar os tipos de
atividade física realizado
na atividade física
escolar do
Verificar os tipos de atividades físicas realizadas nas aulas de Educação Física;
Identificar quais os conhecimentos os estudantes tem sobre a importância da
educação física para a saúde;
Promover atividades físicas de respeitando o limite de cada indivíduo.
9

5 PROBLEMATIZAÇÃO

A Educação Física vem se modificando de acordo com as transformações na


sociedade, logo, essas mudanças tenderam a refletir no âmbito escolar, constituindo
a Educação Física como promotora da saúde, se valendo de alguns exercícios
repassados aos alunos a fim de lhes proporcionar uma vida saudável de forma a
contribuir para o “bom funcionamento da sociedade”.
Sendo assim, o quadro problemático configura-se em buscar soluções para o
seguinte questionamento: Quais os conhecimentos acerca da importância das
atividades físicas os jovens tem nos dias atuais?
10

6 REFERENCIAL TEÓRICO

Atividade Física e Adolescência

Na sociedade contemporânea, com o avanço do desenvolvimento das


tecnologias da informação, houve um retrocesso em termos de adesão aos
movimentos corporais e um aumento na inatividade física por parte das pessoas.
Neste cenário, o sedentarismo encontrado terreno fértil para a sua proliferação e tem
potencializado muitas atenções quanto a ameaças a qualidade de vida. Neste
quadro o sedentarismo constitui-se como um fator de risco determinante para a
saúde. Tucker & Friedam apud Vieira, (2002), afirmam que “a inatividade física
constitui-se no fator mais importante para o desenvolvimento da obesidade. Estudos
recentes envolvendo indivíduos jovens confirmam que o nível de atividade física está
inversamente relacionado à incidência de sobrepeso e obesidade”.
Assim como os adultos, o adolescente não está imune à realidade deste. Ele,
por estar em uma fase em que “fazer parte de um grupo” constitui um acontecimento
de busca de identidade, em uma fase de transição da infância para o mundo adulto.
Os adolescentes procuram interagir por meios de recursos tecnológicos, pois o
mundo virtual é uma realidade na qual os mesmos se expressam. Deste modo,
deixam a desejar no que diz respeito à prática cotidiana de atividade física.
Apesar das várias evidências, a maioria dos adolescentes leva uma vida
sedentária. Sendo a inatividade física fator determinante a promoção de risco de
doenças. Alves (2005) cita estudos epidemiológicos que apontam forte associação
entre atividade física ou aptidão física e saúde. Pesquisas que apontam a inatividade
física como um fator de risco para doenças, tais como: cardiovasculares,
hipertensão arterial e obesidade, dentre outras doenças. E, que além de diminuir a
incidência de fatores de risco, para vários problemas de saúde, contribui ainda no
controle da ansiedade, da depressão, das doenças pulmonares obstrutivas crônicas,
da asma, além de proporcionar melhor autoestima e ajuda no bem-estar e
socialização dos cidadãos. A partir dos dados estatísticos coletados, Alves (2005)
concluiu que ser fisicamente inativo durante a adolescência pode aumentar a
probabilidade de hábitos sedentários na vida adulta.
Guedes et al. (2001, p. 188) destacam que
11

os benefícios da prática de atividade física e riscos do


sedentarismo associados a saúde e ao bem estar são
amplamente documentados na literatura. No entanto, maior
número de estudos procura envolver sujeitos adultos. Pouco se
conhece com relação aos hábitos de prática física de
adolescentes.

Como esclarece o autor, apesar de todas as evidencias quanto à importância


da atividade física regular, atualmente são poucos os jovens que a tornam uma
prática diária. Para Vieira (2002), “a atividade física auxilia no desenvolvimento do
adolescente e na redução dos riscos de futuras doenças, além de exercer
importantes efeitos psicossociais”. Os jovens tem como prioridades o grupo, a
privacidade e a busca por uma identidade. Eles estão mais atentos às novidades
virtuais e tecnológicas, o que os afastam de uma convivência natural e ativa. Desta
forma, buscam por se relacionar por meios virtuais, isto contribui para o
estabelecimento de uma barreira entre os mesmos e o convívio social.
Devide (2002) faz referência a diversos estudos e pesquisas que contribuem
para desmistificar a saúde, reconhecendo que, além do médico, o trabalho conjunto
dos diversos profissionais deve ter como objetivo “educar” os indivíduos e adotar
práticas que otimizem sua saúde e da comunidade. Nesta perspectiva a saúde
passa a ser uma questão didático-pedagógica. Em virtude disto, a Educação Física
no contexto escolar tem a possibilidade de ampliar o alcance de seus conteúdos,
envolvendo aspectos relacionados à educação para a saúde, por meio de incentivos
para melhorar o estilo de vida e os hábitos diários, visando à melhoria da qualidade
de vida dos alunos.
Para Lazzoli (1998) do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva,
promover a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma
base sólida para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta,
contribuindo, dessa forma, para uma melhor qualidade de vida da população. Com
isso fica comprovado que para termos adultos saudáveis é necessário incutir nas
crianças e adolescentes os benefícios de hábitos saudáveis e atividades físicas
pelos resultados positivos para a nossa qualidade de vida.
Caparro (2005) destaca que a preocupação com a higiene e saúde vem
desde a Escola Nova, proposta que levava aos professores a pensar a Educação
Física a partir de uma concepção biológica, ou seja, fica comprovado que para
termos adultos saudáveis é necessário incutir nas crianças e adolescentes os
12

benefícios de hábitos sadios e atividades físicas pelos resultados positivos para a


nossa qualidade de vida. Apesar de várias evidências, a maioria dos adolescentes
leva uma vida sedentária. Sendo a inatividade física fator determinante a promoção
de risco de doenças.
Quanto aos benefícios para os jovens em termos de relações sociais,
compreende-se que articular atividade física e vida social é uma possibilidade que
contribui para o desenvolvimento humano, especificamente para o adolescente.
Neste sentido, Barbosa (1991) descreve algumas vantagens para a prática do
esporte: “estimula a socialização, serve como um antídoto natural de vícios ocasiona
maior empenho na busca de objetivos, reforça a autoestima, ajuda a equilibrar a
ingestão e o gasto de calorias e leva a uma menor predisposição a moléstias”.
O que é essencial ressaltar é a mudança de hábitos diários dos adolescentes,
os mesmos devem se tornar mais ativos, procurar movimentar-se mais no dia a dia,
subir escadas, correr, participar de atividades de lazer ao ar livre. E, não
necessariamente deixar os relacionamentos virtuais, mas dosar sua prática. Faz-se
necessário construir mecanismos de combate a inatividade física entre os
adolescentes na busca de uma melhor qualidade de vida, que favoreça a saúde e a
vida social futura. Segundo Hallal et al. (2006, p. 127) “estratégias efetivas de
combate ao sedentarismo na adolescência são necessárias devido à sua alta
prevalência e sua associação com a inatividade física na idade adulta”.

Educação Física Escolar e Promoção da Saúde: possibilidades de uma


adolescência ativa

A relação direta entre a Educação Física Escolar e a proposta transdisciplinar


da disciplina, sua função social e a promoção da qualidade de vida tem sido tema de
vários estudos e pesquisas na área, como se identifica no texto a seguir:

considerando os avanços do conhecimento biológico acerca


das repercussões da atividade física sobre a saúde dos
indivíduos e as novas condições urbanas de vida que levam ao
sedentarismo, essa proposta revitaliza a idéia de que a
principal tarefa da EF é a educação para a saúde ou, em
termos mais genéricos, a promoção da saúde (BRACHT, 1999
citado por MIRANDA et al, 2009).

Embora a maioria dessas pesquisas seja direcionada aos docentes do Ensino


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Médio, pode-se utilizá-las como referência para o estudo, tendo em vista a


importância do trabalho formativo que inicia no Ensino Fundamental. Neste nível de
estudo, tem-se como foco a educação pelo movimento, a psicomotricidade.
Educação Física pauta-se em uma proposta de interação entre o corpo e a mente, a
partir de um trabalho de saúde preventiva. Para tanto, é fundamental

(...) atenta para a necessidade de mudanças não só no


cotidiano da educação física escolar, mas na conjuntura da
escola como um todo, e no entendimento dessa área para além
dessa realidade. Reforça a urgência de ações gradativas que
venham a perceber o espaço da escola como espaço da
formação e não de “deformação”, capaz de contribuir
significativamente para educar, no pleno sentido da palavra
(MIRANDA et al, 2009, p. 629).

Em relação aos conteúdos a serem desenvolvimentos no âmbito da disciplina


em questão, os Parâmetros Curriculares Nacionais (2007) estabelecem a seguinte
organização: esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e expressivas; e
conhecimento sobre o corpo.
A partir dessa concepção dos PCNs (2007), a Educação Física na escola
deve passar a abranger, enquanto área de conhecimento, a formação global dos
alunos, trazendo para a discussão assuntos que são fundamentais. Nesta
perspectiva,

[...] a Educação Física passa a ter a função pedagógica de


integrar e introduzir o aluno do 1º e 2º graus no mundo da
cultura física, formando o cidadão que vai usufrir, partilhar,
produzir, reproduzir e transformar as formas culturais de
atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica...)
(BETTI, 1992 citado por FINCK, 2001, p.140).

A autora deixa claro que embora o professor desta área de ensino, no


segundo grau, deve adotar como eixos centrais do trabalho pedagógico a aptidão
física e a saúde. Não pode ser retardo até essa fase a proposta de conscientização
do aluno sobre os benefícios da atividade física na escola para a saúde da criança e
do adolescente. Isso porque, a própria proposta curricular da Educação Física
prescreve que “as aulas devem partir de temas atuais, relevantes e de interesse dos
alunos” (FINCK, 2001, p. 143). E, saúde, cultura do corpo, educação pelo
movimento são temas atuais e estão diretamente relacionados com a prevenção e
educação integral.
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A disciplina Educação Física como parte do currículo educacional do Ensino


Fundamental e Médio pode ser considerada como um importante instrumento de
que a escola dispõe para a concretização de objetivos relacionados à formação
cidadã, envolvendo os diferentes âmbitos da educação e, em particular, aqueles
relacionados à educação para saúde; “incluindo os aspectos físicos, psicológicos,
sociais e afetivos. Portanto é necessário estabelecer prioridades para cada faixa
etária ou série, de acordo com as características e necessidades de cada grupo”
(SENE, NANDI & FREITAS, 2008).

A Importância da Prática da Atividade Física Para os Adolescentes

Entre os fatores que favorecem a determinação de estilos de vida ativos no


adulto está a experiência com atividade física na adolescência (AZEVEDO JUNIOR,
2004). Vieira; Priore e Fisberg (2002) destacam que paralelamente à boa nutrição, a
adequada atividade física deve ser reconhecida como elemento de grande
importância para o crescimento e desenvolvimento normal durante a adolescência,
bem como para diminuição dos riscos de futuras doenças.
Lima et al. (2011) indicam que estudos científicos têm evidenciado a
importância da atividade física, tanto na prevenção quanto no retardo do
aparecimento das doenças crônicas, é cada vez maior.
Para Barros (1993) a atividade física conforme é um importante auxiliar para o
aprimoramento e desenvolvimento do adolescente, nos seus aspectos morfo
fisiopsicológicos, podendo aperfeiçoar o potencial físico.
Além disso, a prática de atividades físicas na adolescência aparece como um
dos determinantes de um estilo de vida ativo na idade adulta (AZEVEDO JUNIOR;
ARAÚJO; PEREIRA, 2006).
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7 METODOLOGIA

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O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa de natureza bibliográfica
com abordagem qualitativa, teve como finalidade a realização de um estudo, cujo
objetivo foi compreender a influência da prática pedagógica do professor na
participação do aluno nas aulas de Educação Física, na perspectiva de promoção da
saúde por meio da prática de atividade física.
Para tanto, a pesquisa teve início com a leitura do plano de trabalho, escolha
do tema, análise do material bibliográfico, assim como traçar estratégias de alcançar
os objetivos propostos no início das atividades.
As atividades propostas para serem desenvolvidas com os estudantes
durante o projeto com o intuito de analisar seus conhecimentos acerca da prática
esportiva são: Levantamento prévio dos conhecimentos dos estudantes, em seguida
inserir conhecimentos sobre o esporte e sua finalidade como, história da educação
física - História e aspectos sociológicos do esporte: sua origem no mundo moderno e
suas transformações contemporâneas. As relações entre esporte, imagem e mídia.
Após adquirir os conhecimentos acima mencionados iremos para a execução
do projeto é indispensável um local adequado onde tenha espaço suficiente para
trabalhar os exercícios, por exemplo a quadra esportiva ou pátio escolar, bem como,
materiais esportivos próprio para cada modalidade trabalhada.
Assim, deve-se trabalhar modalidades e brincadeiras que favoreçam a
promoção da saúde como, xadrez, queimada, dama, Jogos, futebol, handebol, vôlei,
atletismo.
É feita em sala de aula uma breve explicação do jogo e do movimento básico
de arremessar. Em seguida, é realizada a partida em quadra com todos os alunos. É
importante fazer uma roda de conversa ao final da aula, que é o momento de relatar
e refletir sobre o jogo e os acontecimentos nele.
Pode ser utilizado recurso de multimídia para a apresentação do jogo e
modalidades a serem trabalhadas e do movimento, além de bolas (que não
machuquem ao serem arremessadas).
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17

8 CRONOGRAMA

ATIVIDADES AGOST SETEMB OUTUBRO


O RO
Leitura do plano de trabalho X

Escolha do tema X

Levantamento bibliográfico
X

Pesquisa na internet
X
X

Elaboração do projeto X X

Envio do projeto X
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9 RECURSOS

-Fontes bibliográficas como artigos científicos e sites da internet.


-Slides
-Data show
- Pátio da escola
-Caixa de som.
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AVALIAÇÃO

A avaliação da proposta apresentada deverá ocorrer durante todas as


atividades, mediante ao desempenho, interesse, participação e colaboração dos
alunos nas atividades propostas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática da atividade física escolar aparece como um dos determinantes


de um estilo de vida ativo na idade adulta e contribui para a melhora do bem-
estar e da qualidade de vida, evitando doenças.
Contudo, a prática de atividade física e a conscientização para hábitos de
vida saudáveis vão sendo secundarizados em um contexto que exige especial
atenção pela peculiaridade que traz. Entendemos que a falta de conhecimento
dos adolescentes acerca dos benefícios da atividade física é um problema a ser
analisado e pensado em várias instâncias de atuação das áreas de educação e
saúde.
O conhecimento dos adolescentes acerca dos benefícios do exercício
físico à saúde mental oportuniza e incentiva a prática regular de exercício físico,
independente da classe social.
Dessa forma, conclui-se que o conhecimento pode ser um fator protetor
contra o sedentarismo e a inatividade física.
21

REFERÊNCIAS

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adolescência e atividade física de lazer na vida adulta. Ver Bras Med Esporte_
Vol. 11, N°5- Set/Out, 2005. Disponível em consultado em 30 set. 2022.

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Tratado de adolescência: um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura médica,
1991.

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_______, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Ensino


Fundamental de 9 anos, Brasília, 2006.

________. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Fixa as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. MEC/Brasília, 1996

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