0% acharam este documento útil (0 voto)
14 visualizações3 páginas

Aula - 2,3 TEMPO VS PRAZO

Enviado por

Evaristo Evandro
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
14 visualizações3 páginas

Aula - 2,3 TEMPO VS PRAZO

Enviado por

Evaristo Evandro
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 3

Sumário: Tempo X Prazo

-Técnica PERT
Na perspetiva de desenvolvimento de software, o tempo é o esforço total que você levaria para desenvolver um determinado
requisito ou funcionalidade. Geralmente esse tempo é medido em horas, mas também pode ser medido em dias e, em casos
raros, em semanas.
Exemplo: para fazer o front-end de um formulário de cadastro de clientes, você levaria 16 horas.
Já o prazo é um intervalo ou período de tempo dentro do qual alguma atividade deve ser realizada. Se você tem uma atividade
que leva 8h para ser feita, não significa que ela tem o prazo de um dia ou que será feita em um dia. Mesmo porque, ninguém
trabalha certinho as 8 horas por dia. (alô gerentes de projetos que fazem cronograma considerando que todo mundo trabalha
8h, tá errado isso aí).
Exemplo: (1) esse formulário de cadastro de clientes, que leva 16 horas, tem um prazo de cinco dias para ser desenvolvido e
entregue; (2) você pode estimar que o formulário de cadastro, de 16 horas, será entregue em um prazo de três dias.
As principais técnicas de estimativas utilizadas
independente do tempo de atuação no mercado, é justamente o chute (Cálculo Hipotético Universal Técnico Estimativo),
Planning Poker, Estimativa por Analogia e os Pontos por Caso de Uso (PCU).
Dificuldades
vêm as dificuldades que são mais relacionadas à habilidade de cada dev: acabar estimando tempo/esforço demais ou pouco
tempo/esforço (47%); além de estimar tempo, conseguir estimar o prazo de entrega (41%); dificuldade em saber como calcular
quanto tempo levaria para desenvolver o que foi solicitado (40%).
Documente suas tarefas para criar uma base de conhecimento

Para ajudar nas estimativas, documente a duração real de determinadas tarefas em uma
planilha após tê-las realizado. Essa documentação não tem somente a duração, mas detalhes
da tarefa, o que precisava ser entregue, qual era o requisito e quais problemas ocorreram.
Uma planilha de desenvolvimento front-end poderia ter a seguinte estrutura:
Projeto/Produto
Requisito ou Caso de Uso
Descrição da implementação
Framework utilizado
Bibliotecas utilizadas
Problemas encontrados
Duração prevista
Duração real (em horas)
Prazo previsto
Período real (em dias)
Se você realizar uma atividade semelhante em outro projeto/produto, vale a pena registrar
novamente na tabela para ter um comparativo entre os tempos/prazos, se foram encontrados
problemas diferentes, se você as durações reais se aproximaram das estimativas e se você
agora consegue produzir a mesma funcionalidade de forma mais rápida com o passar do
tempo.
Mas como eu contabilizo esse tempo? Vou ter que ficar com um timer, marcando no relógio?
Não! Tem muitas ferramentas que podem te ajudar a automatizar essa contagem:
• WakaTime: • RescueTime, • Traxmo
Essas ferramentas também ajudam a medir quanto tempo, em média, você passa codificando ou usando as ferramentas técnicas
do dia-a-dia, permitindo que você saiba o seu tempo produtivo diário e use isso como parâmetro para estimativas futuras. Se
você programa cerca de 3,5 horas por dia, uma tarefa que leva 8 horas pode ser estimada com um prazo de 3 dias.
Então como fazer para saber o prazo de cada actividade?
Reduza riscos de potenciais atrasos com a estimativa de três pontos.
O que é o PERT em projetos?
Criada em 1958 nos Estados Unidos, pela NASA, a técnica PERT ( Program Evaluation and Review Technique) que em português
significa Avaliação e técnica de revisão do programa.
consiste em descobrir a duração de uma atividade baseando-se em três estimativas possíveis para a atividade: estimativa
Otimista (O), Pessimista (P) e Mais Provável (MP).
Trata-se de uma forma de reduzir as chances de falhas na implementação dos novos projetos, por meio de estimativas que
demonstram os riscos inerentes de cada etapa. Para chegar a uma estimativa correta, é preciso contar com a experiência de
especialistas.
A combinação dessas três possibilidades é o grande diferencial do método PERT, pois ele pondera as incertezas e riscos
envolvidos na atividade.
Em primeiro lugar, é preciso obter com os especialistas as estimativas Otimista, Pessimista e Mais Provável para atividade.
Considere que:
 otimista: é o cenário perfeito, onde tudo dá certo;
 pessimista: é o pior cenário, onde tudo vai dar errado;
 mais provável: é um cenário razoável, onde tudo ficará dentro da normalidade, sem grandes surpresas (nem boas nem
ruins).
Além disso, o projeto deve ser segmentado em uma série de tarefas, que determinam como será realizado o calendário em
questão. Entre as etapas estão:
 designação das lideranças ou gerências que participarão do projeto;
 fases que estruturam a implementação do projeto;
 estimativa de duração do projeto, em cada uma de suas etapas;
 responsável por acompanhar o projeto.
Com tais informações, é possível partir para a rede PERT — composta por três pontos essenciais, também chamado de Método
do Caminho Crítico (CPM/PERT). Entenda a seguir.
Método CPM
Considerado uma parte, ou uma extensão da técnica PERT, o Critical Path Method (CPM) é utilizado no gerenciamento de
projetos mais complexos e extensos. No entanto, pode ser aplicado até mesmo em projetos simples — trazendo uma série de
benefícios.
O método foi idealizado também por volta de 1958. O objetivo era otimizar a cadeia produtiva e reduzir as pausas para
manutenção.
A partir do modelo são organizadas tarefas, ou atividades, de forma gráfica. Na forma de diagrama, permite mostrar a ligação
entre cada uma das etapas e suas respectivas dependências. Entenda os símbolos utilizados:
 setas: tarefas que serão utilizadas no projeto, organizadas também por tempo de execução (a partir da indicação
numérica) — lembrando que algumas tarefas ou atividades podem ser realizadas simultaneamente, ou podem ter
relação de interdependência;
 setas pontilhadas: mostram tarefas que dependem da realização de outras tarefas, ou mesmo adequações na
programação, algumas vezes chamadas de atividades fantasma — no caso da visualização de novas possibilidades ou
momentos críticos na programação;
 círculos: marcam a transição entre tarefas, ligando as setas, também chamados de nós ou eventos.
Dessa forma, o caminho crítico do método CPM mostra as tarefas, ou etapas, que devem ser superadas para a realização total
de um projeto. Por meio dos diagramas é possível estimar duração de cada evento (o que deve ser indicado), assim como podem
ser visualizadas folgas entre tarefas ou possibilidades para a otimização da rotina produtiva.
Da mesma forma, a técnica auxilia na identificação de gargalos, recursos, mão de obra necessária e possíveis problemas no
projeto. Também aponta momentos de pausa, onde podem ser realizadas manutenções ou trocas de turno no sistema
produtivo.
Os benefícios do método CPM
 identificação de tarefas prioritárias;
 classificação da duração de tarefas;
 avaliação de possíveis tarefas modificáveis, para melhor fluxo produtivo;
 estimativa de fluxo de tarefas e gasto de tempo para execução;
 comparação entre planejamento e execução, por meio do diagrama.
Combinar o método PERT ao CPM possibilita uma visão mais ampla da sequência lógica do planejamento. Descubra agora como
é realizado o cálculo da técnica PERT:
Fórmula do cálculo PERT
A fórmula PERT aplica um peso maior para a estimativa Mais Provável, mas não deixa de considerar as estimativas Pessimista e
Otimista.
PERT = (Pessimista + 4 x Mais provável + Otimista)/6
É possível, inclusive, alterar os pesos entre as estimativas de acordo com a realidade do seu projeto, sendo que os pesos não
podem ultrapassar a soma total de 6.
Vamos então a um exemplo:
 estimativa Otimista = 20 dias;
 estimativa Pessimista = 35 dias;
 estimativa Mais Provável = 25 dias;
PERT = (35 + 4 x 25 + 20) / 6 = 25,83 dias
Ou seja, a estimativa PERT apontada para a atividade é de 25,83 dias.
Desvio Padrão: Pessimista – Otimista / 6
O desvio padrão indica o quanto a duração calculada na fórmula PERT ainda poderá variar, para mais e para menos.
Seguindo o exemplo, o desvio padrão da atividade será:
Desvio Padrão = 35 – 20 / 6 = 2,5 dias
Ou seja, a atividade será executada entre 23,33 dias (25,83 – 2,50) e 28,33 dias (25,83 + 2,50), que é o mesmo que dizer que a
duração estimada para a atividade A é de 25,83 +/- 2,50 dias.
Quanto maior for o desvio padrão, mais incerta é a sua estimativa para a atividade, pois a variação entre os cenários otimista e
pessimista é muito significativa.
Tarefa: criar o gráfico de variação, Para este caso.
Benefícios do método PERT
Agora que você já sabe como aplicar a técnica PERT, descubra como a ferramenta pode melhorar os resultados dos seus projetos
e facilitar a tomada de decisão:
 permite a análise preditiva de um projeto;
 aponta na forma de diagrama as incertezas do projeto;
 auxilia na redução de custos e otimização dos recursos;
 permite uma análise ampla da possível duração da atividade;
 combinado ao método CPM, melhora a comunicação entre as áreas da empresa.
A técnica pode ser utilizada tanto em projetos, quanto para outras as atividades. Em alguns casos, pode ser aplicada somente
nos momentos de maior risco, quando não há estimativa correta e a variação entre o pior e o melhor cenário é significativa.

Você também pode gostar