46-Texto Do Artigo-269-1-10-20181207
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¹ Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pelo Instituto Federal do Espírito Santo – IFES,
professor-coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e
professor/coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica e Civil; ² Mestre em Educação,
Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos, coordenador/professor dos cursos de
Engenharia Civil e Engenharia Mecânica; ³ Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal
de Viçosa, Brasil e coordenador/professor do Curso de Engenharia Civil do Unesc.
RESUMO
São vários os riscos ambientais aos quais um trabalhador pode estar exposto em
seu ambiente laboral, dentre eles o calor. Esse agente físico pode desencadear
muitos efeitos adversos em seu organismo, tais como: desidratação, câimbras,
edemas, choque térmico, exaustão, insolação. Na pesquisa em questão procedeu-
se uma avaliação quantitativa da exposição ocupacional ao referido agente físico
experimentada por um operador de caldeira à lenha que labora em uma indústria
alimentícia localizada no município de Colatina/ES. A metodologia adotada para a
caracterização da exposição ao calor foi aquela definida pelo Anexo nº 3 da Norma
Regulamentadora nº 15 do Ministério do Trabalho, ao passo que os procedimentos
empregados para a realização das medições foram norteados pela Norma de
Higiene Ocupacional nº 06 da Fundacentro. Os resultados mostraram que as
condições observadas expõem o trabalhador a uma carga térmica acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Por fim, medidas de controle
foram propostas de acordo com a hierarquia estabelecida pela regulamentação
desse órgão governamental.
ABSTRACT
There are several environmental hazards that can affect a worker in his or her
working environment, including heat. This physical agent can cause many adverse
effects in the body such as: dehydration, cramps, edema, heat shock, exhaustion,
and heat stroke. In this paper, a quantitative evaluation of occupational exposure to
heat was carried out using a wood-fired boiler operator working in the food industry
located in Colatina/ES. The methodology used to characterize the heat exposure was
that defined by Annex 3 of Regulatory Standard nº 15 of the Brazilian Labor Ministry,
while the procedures used to carry out the measurements were those suggested by
the Occupational Hygiene Standard nº 6 of Fundacentro. The results showed that the
boiler operation activity exposes the worker to a thermal load above the tolerance
limits established by the Labor Ministry. Finally, control measures were proposed
according to the hierarchy established by this government agency.
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INTRODUÇÃO
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Em que:
𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺 = valor do IBUTG médio ponderado para uma hora de trabalho;
𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺𝑡 = valor do IBUTG no local de trabalho;
𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺𝑑 = valor do IBUTG no local de descanso;
𝑇𝑡 = soma dos tempos, em minutos, em que o trabalhador permanece no local de
trabalho;
𝑇𝑑 = soma dos tempos, em minutos, em que o trabalhador permanece no local de
descanso ou realizando atividade mais leve.
𝑀𝑡 ∙𝑇𝑡 +𝑀𝑑 ∙𝑇𝑑
𝑀= (4)
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Em que:
𝑀 = valor da taxa de metabolismo, 𝑀, média ponderada para uma hora de trabalho;
𝑀𝑡 = valor da taxa de metabolismo, 𝑀, no local de trabalho, obtida através do
Quadro 3 do Anexo 3 da NR15.
𝑀𝑑 = valor da taxa de metabolismo, 𝑀, no local de descanso, obtida através do
Quadro 3 do Anexo 3 da NR15.
𝑇𝑡 𝑒 𝑇𝑑 = como definido anteriormente.
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Figura 1 – Fluxograma guia para avaliação da exposição ocupacional ao calor em regime de trabalho intermitente com período de descanso no próprio local
de trabalho
Fonte: Arquivo próprio
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Figura 2 – Fluxograma guia para avaliação da exposição ocupacional ao calor em regime de trabalho intermitente com período de descanso e/ou realização
de outra(s) atividade(s) em local diverso
Fonte: Arquivo próprio
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MATERIAIS E MÉTODOS
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(a) (b)
(C) (d)
Figura 3 – (a) remoção das cinzas e posicionamento da lenha na fornalha; (b) avaliação do IBUTG na
posição de alimentação da fornalha; (c) Local de descanso e monitoramento do funcionamento da
caldeira; e (d) Avaliação do IBUTG na posição de descanso e monitoramento.
Fonte: Arquivo próprio
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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500∙15+100∙45
𝑀= = 200 𝐾𝑐𝑎𝑙/ℎ
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3ª - Proteção individual
Figura 4 – Organograma da hierarquia das medidas de controle dos riscos ambientais estabelecida
pela NR9 do Ministério do Trabalho
Fonte: Arquivo próprio
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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