Ciclo de Vida Da Brita
Ciclo de Vida Da Brita
Ciclo de Vida Da Brita
EFIGÊNIA ROSSI
São Carlos
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA
EFIGÊNIA ROSSI
São Carlos
2013
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca Comunitária da UFSCar
Rossi, Efigênia.
R831ac Avaliação do ciclo de vida da brita para a construção civil :
estudo de caso / Efigênia Rossi. -- São Carlos : UFSCar,
2013.
131 f.
A Deus, por ser o artífice que trabalha no silêncio e nos precede em todos os momentos e
ocasiões.
Aos meus pais, por me apoiarem e acompanharem meus dias de luta, fracassos e vitórias.
À Isadora, minha irmã e melhor amiga, por ser a companheira fiel de meus passos.
Ao meu namorado Salomão, pelo incentivo e amor constantes em minha vida.
À minha comunidade, por ser apoio, compreensão e caridade.
Aos meus padrinhos e toda a minha família.
A todos os meus amigos, especialmente à Julia, à Michelly e ao Fernando Silva por me
ajudarem acadêmica e pessoalmente.
Ao meu orientador Prof. Dr. Almir Sales, pela dedicação, incentivo e disposição na orientação
deste trabalho e pela amizade e confiança construídos durante esses anos.
Aos colegas de laboratório, em especial, Juliana e Fernando Almeida, por sempre estarem
dispostos a me auxiliarem.
Ao CNPq/CAPES pela concessão da bolsa de mestrado.
À Universidade Federal de São Carlos e ao Programa de Pós Graduação em Engenharia
Urbana.
À Secretaria do PPGEU, em especial Antônio Carlos e Tiago, pelo suporte acadêmico.
Aos colegas do PPGEU, pela amizade e conhecimentos compartilhados.
Aos professores do PPGEU pelos ensinamentos passados ao longo desses anos, que me
acompanharão por toda a vida.
Ao Prof. Dr. Aldo Roberto Ometto por permitir a realização de sua disciplina na EESC/USP,
possibilitando um auxílio incontável para a realização desse trabalho.
Aos funcionários da mineradora estudada, Gláucia, Bruno, Alain e Ronaldo, por incentivarem
a pesquisa, permitindo a realização da visita técnica e a disponibilização dos dados
necessários.
A todos sem os quais seria impossível a realização dessa dissertação.
“Por esse tempo, pôs-se Jesus a dizer: Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e
da terra, porque ocultaste estas coisas dos sábios e doutores e as revelaste
aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.”
(Mateus 11, 25-26)
RESUMO
A construção civil é uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico
e social, entretanto comporta-se também como uma grande geradora de impactos ambientais.
Os agregados da construção civil perfazem os insumos minerais mais consumidos no mundo,
dentre eles enquadram-se a brita, a areia e o cascalho. Cerca de 60 a 80% do volume de
concreto é composto pelos agregados e a brita destaca-se devido à sua extensa utilização. Este
trabalho tem por objetivo realizar a Avaliação do Ciclo de vida (ACV) da brita na produção
de concretos para a construção civil, por meio da identificação e discussão de indicadores
quantitativos das etapas de extração, beneficiamento, armazenagem, transporte, uso e
disposição final. No desenvolvimento da metodologia foram utilizadas as recomendações
normativas das NBR 14040 e 14044, em que há a divisão do estudo em quatro partes:
Definição de objetivo e escopo; Análise de inventário do ciclo de vida (ICV); Avaliação do
impacto do ciclo de vida (AICV) e Interpretação. Os maiores impactos correspondem às
seguintes categorias: Toxicidade humana (solo), Acidificação, Eutrofização e Aquecimento
Global. Os resultados permitem afirmar que as etapas críticas de todo o ciclo de vida da brita
são, em ordem decrescente: Extração, Transporte do beneficiamento aos caminhões e
Disposição final. As emissões provenientes dessas etapas críticas correspondem àquelas de
maior consumo de combustível. Como alternativas para mitigar e minimizar esses impactos
propõe-se a manutenção preventiva dos equipamentos e o investimento em tecnologias que
permitam a utilização de combustíveis menos poluentes, tais como o S50, S10, biodiesel e
outros biocombustíveis.
Palavras chave: Avaliação do ciclo de vida; Brita; Construção Civil; Impactos Ambientais.
ABSTRACT
The civil construction is one of the most important activities for the economic and social
development, however it also behaves as a major generator of environmental impacts. The
aggregates for construction include crushed stone, sand and gravel and they are the most
consumed inputs in the world. About 60 to 80% of the volume of concrete is composed by
them and crushed stone has an extensive use. This study aims to wage the Life Cycle
Assessment (LCA) of crushed stone in the production of concrete applied in civil
construction, through the identification and discussion of quantitative stages of extraction,
processing, storage, transport, use and final disposal. In the developing of the methodology
we used the standard recommendations of ISO 14040 and 14044, where the study is divided
in four parts: Definition of goal and scope, Life Cycle Inventory Analysis (LCI), Life Cycle
Impact Assessment (LCIA) and Interpretation. The largest impacts related to the following
categories: Human toxicity (soil), Acidification, Nutrient enrichment and Global Warming.
The results indicate that the critical steps of the whole life cycle of gravel are, in descending
order: Extraction, Transportation from processing to trucks and Final disposal. The emissions
from these critical stages correspond to those of higher fuel consumption. As alternatives to
mitigate and minimize these impacts we proposed preventive maintenance of equipment and
investment in technologies that allow the use of less polluting fuels, such as S50, S10,
biodiesel and other biofuels.
Key words: Life Cycle Assessment; Crushed stone; Civil Construction, Environmental
impacts.
Lista de Figuras
Figura 1 – Evolução da demanda de agregados e projeções para 2022, em milhões de
toneladas 23
Figura 2 – Consumo de brita e cascalho nos diversos setores com referência para o ano de
2009 24
Figura 9 – Alocação 37
beneficiamento 66
fotoquímico 84
90
91
Figura 40 – Resultado da caracterização para a categoria de consumo de recursos materiais 92
1 INTRODUÇÃO 19
2 JUSTIFICATIVA 20
3 OBJETIVOS 20
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 21
4.1 Agregados para a construção civil 21
caracterização 42
4.4.3.2 Classificação 43
4.4.3.3 Caracterização 44
4.4.3.4 Normalização 44
4.4.3.5 Agrupamento 45
4.4.3.6 Ponderação 45
5.2 ICV 53
5.3 AICV 55
5.4 Interpretação 57
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 58
6.1 Definição de objetivo e escopo 58
6.1.1 Objetivo 58
6.1.2 Escopo 58
6.2 ICV 73
6.3 AICV 81
6.4 Interpretação 97
7 CONCLUSÃO 98
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 99
REFERÊNCIAS 100
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO NA MINERADORA 107
APÊNDICE B – CÁLCULOS PARA A OBTENÇÃO DA ICV 112
APÊNDICE C – CÁLCULOS PARA A OBTENÇÃO DA AICV 121
19
1 INTRODUÇÃO
Em termos de volume utilizado, o concreto é o material mais consumido no mundo,
sendo que a cada ano é produzido mais de um metro cúbico por pessoa (SCRIVENER;
KIRKPATRICK, 2008). Para a utilização do concreto são comumente empregados agregados
e água, em proporções devidamente ajustadas. Os agregados são compostos por areia, brita e
cascalho. Esses materiais são muito abundantes na natureza, mas possuem o menor valor
unitário de todos os bens minerais industriais.
A produção de brita no Brasil, de acordo com Luz e Almeida (2012) envolve
oficialmente 600 empresas, gerando cerca de 21.000 empregos diretos. Sabe-se que 60% das
empresas produzem menos de 240.000 toneladas por ano, 30% entre 240.000 e 480.000
toneladas por ano e 10% produzem mais do que 480.000 toneladas por ano. Geralmente é
necessária uma proximidade da jazida com o mercado consumidor, o que constitui
característica fundamental para sua valorização econômica.
Tendo em vista os impactos ambientais associados à produção, utilização e descarte da
brita destaca-se a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Seu princípio consiste em analisar os
aspectos e impactos ambientais de um produto ou atividade por meio de um inventário de
entradas e saídas do sistema considerado. Os limites da análise devem considerar as etapas de
extração de matérias-primas, transporte, fabricação, uso e descarte, ou seja, todo o ciclo de
vida do produto ou processo (SOARES; SOUZA; PEREIRA, 2006).
O conceito de ciclo de vida de um produto surge para incorporar produtos e processos
anteriormente desprezados e tratados de forma linear à perspectiva ambiental. Nesse sentido a
produção não é vista como apenas um fim, mas sim como uma parte essencial da composição
do produto e que deve estar condizente às etapas anteriores de extração e posteriores de
disposição final. O ciclo de vida pode ser visto segundo a ótica cradle to grave, ou seja, do
berço ao túmulo, mas muitas práticas de reciclagem, reuso e remanufatura implicam na
necessidade da ótica cradle to cradle, do berço ao berço, exprimindo a máxima eficiência
ambiental do sistema de produto (COSTA, 2007).
As normas brasileiras que regulamentam a ACV são as ABNT NBR 14.040 e 14.044
(ABNT, 2009b; ABNT, 2009c). Elas dividem o estudo em quatro fases: Definição de objetivo
e escopo; Análise de inventário do ciclo de vida (ICV); Avaliação de impacto do ciclo de vida
(AICV) e Interpretação. Essas fases ocorrem de maneira iterativa e contínua, favorecendo
com que o estudo seja sempre aprimorado, tendo em vista o objetivo e os propósitos
almejados.
20
2 JUSTIFICATIVA
A relevância do presente estudo está na necessidade de se estabelecer critérios
ambientais mensuráveis para avaliar os principais impactos no ciclo de vida da brita, tendo em
vista sua ampla utilização na construção civil. A ACV torna-se então uma técnica de suporte à
tomada de decisão acerca de melhorias no sistema de produto, principalmente por meio da
disponibilização de dados. Estes poderão contribuir para a compilação de um inventário
brasileiro de produtos, tendo em vista esforços iniciais contemplados no projeto Inventário do
Ciclo de Vida para a Competitividade Ambiental da Indústria Brasileira (SICV-Brasil)
(IBICT, 2012).
Esse projeto tem como uma de suas ações, propor uma metodologia de
Desenvolvimento de Inventário. Os estudos iniciais no setor de óleo diesel podem ser vistos
em IBICT (2009). Entretanto são projetos que ainda não estão disponíveis ao público,
enfatizando a necessidade de gerar informações científicas que os auxiliem. Salienta-se a
necessidade da conjunção de Universidades, Instituições brasileiras (como ABCV, 2013),
iniciativas privadas, entre outros, para a promoção da ACV, como já existe em outros países
do mundo.
Outro aspecto importante é que a partir da revisão sistemática do tema, por meio da
base Web of Science (WEB OF KNOWLEDGE, 2013) demonstrou-se que a ACV da brita
aplicada na construção civil é um tema inédito. Alguns artigos científicos apresentam o tema
tratando-o apenas por meio de dados secundários. Dessa forma, ressalta-se a necessidade de
estudos de ACV voltados para os agregados da construção civil, tendo em vista sua ampla
utilização mundial, os impactos ambientais associados e a aplicabilidade no Brasil.
3 OBJETIVOS
O objetivo geral é avaliar o ciclo de vida da brita para sua utilização na produção de
concretos para a construção civil, por meio da aplicação de indicadores quantitativos de
20
21
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A seguir está apresentada a revisão bibliográfica dos principais elementos do estudo.
22
23
Figura 2 – Consumo de brita e cascalho nos diversos setores com referência para o ano de
2009
24
25
O transporte é uma etapa crítica da produção, pois influi com cerca de 1/3 a 2/3 do
custo final do produto. Como o transporte é comumente o rodoviário, há uma indução à
formação de micromercados regionalizados separados por um raio de até 150 km. Essa
restrição imposta pela distância mostra-se como uma barreira importante à entrada desses
produtos no mercado (SERNA; REZENDE, 2009).
26
27
a natureza do todo é sempre superior à mera soma de suas partes (CAPRA, 1996; CAPRA,
2006).
Aliado a essa mudança de paradigma e observando que as ações corretivas ou end-of-
pipe aplicadas aos problemas ambientais entre os anos de 1960 e 1970, não atingiam o
objetivo de garantir a qualidade ambiental, surge a Gestão Ambiental. Segundo Almeida
(2010) a Gestão Ambiental é um processo que objetiva o cumprimento de ações dos mais
diversos setores da sociedade buscando garantir a adequação dos meios de exploração dos
recursos naturais às especificações ambientais, de acordo com princípios e diretrizes
claramente definidos e acordados entre os setores. Dessa forma, a gestão ambiental integra a
política, o planejamento e o gerenciamento ambiental, visando à sustentabilidade.
A sustentabilidade é pautada em três dimensões, quais sejam: meio ambiente,
economia e sociedade, além de suas intersecções, ilustradas na Figura 4. A ecoeficiência
busca mitigar e/ou minimizar os impactos ambientais para não comprometer as necessidades
humanas nem o meio ambiente. O aspecto socieconômico permeia a justificação ambiental da
funcionalidade do produto para a sociedade. E por fim, o aspecto socioambiental congrega as
relações sociais acerca da indústria e da sociedade (HAUSCHILD; JESWIET; ALTING,
2005).
Figura 4 – Dimensões da sustentabilidade
1
aspecto ambiental: “elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente” (ABNT, 2004, p.10).
2
impacto ambiental: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em
parte, dos aspectos ambientais da organização” (ABNT, 2004, p.10).
30
31
A aplicabilidade da ACV situa-se nos mais diversos aspectos, citados a seguir (ABNT,
2009b):
32
Outras aplicações também podem ser encontradas (ABNT, 2009b), entre as quais:
Como a ACV demanda uma grande quantidade de dados, podem-se utilizar softwares
que permitem principalmente a execução das fases de ICV e AICV, baseadas em um banco de
dados. Deve-se salientar, no entanto, que o Brasil não possui um banco de dados público
disponível para ACV. Para tanto, é importante avaliar se a perspectiva tecnológica, geográfica
e temporal do banco de dados do software pode se enquadrar nos objetivos previstos devido
às peculiaridades do país (PEREIRA, 2004).
Por fim, deve-se salientar que todas as técnicas possuem limitações e é importante
compreender aquelas associadas à ACV. A ABNT (2001) caracteriza as seguintes:
32
33
O primeiro aspecto deve indicar qual será a finalidade do estudo. O segundo aspecto
permeia a avaliação de quais etapas do ciclo de vida deverão ser utilizadas na análise e quais
34
35
3
fluxo de referência: “medidas das saídas de processos em um dado sistema de produto requeridas para realizar
a função expressa pela unidade funcional”. (ABNT, 2009b, p. 5)
36
37
interação com demais sistemas de produtos para providenciar mecanismos para tomadas de
decisão a cerca do mercado consumidor, mudanças dos perfis de consumidores, etc
(EUROPEAN COMMISSION, 2010a).
A alocação é um procedimento adotado quando há o problema da multifuncionalidade,
ou seja, quando uma mesma entrada ou saída é compartilhada por dois sistemas de produtos.
A alocação atua dividindo os valores das entradas e saídas individuais entre as cofunções de
acordo com algum critério estabelecido, podendo ser uma das propriedades das cofunções,
por exemplo, o conteúdo do elemento, o conteúdo de energia, a massa, o preço de mercado,
com consta a Figura 9. Mas quando possível, para evitar a alocação, sugere-se a subdivisão do
processo multifuncional em processos monofuncionais ou unitários (EUROPEAN
COMMISSION, 2010a).
Figura 9 – Alocação
38
39
4
revisão crítica: “processo que visa a assegurar a consistência entre uma avaliação do ciclo de vida e os
princípios e requisitos das Normas Brasileiras sobre avaliação do ciclo de vida”. (ABNT, 2009b, p.6)
40
5
análise de sensibilidade: “procedimentos sistemáticos para estimar os efeitos das escolhas feitas em termos de
métodos e dados nos resultados de um estudo.” (ABNT, 2009c, p.5)
42
natureza iterativa, vale salientar que a AICV estará sujeita à interpretação a fim de que os
dados sejam suficientes para atenderem aos critérios estabelecidos e definidos pelas etapas
anteriores (ABNT, 2009c).
6
categoria de impacto: “classe que representa as questões ambientais relevantes às quais os resultados da análise
do inventário do ciclo de vida podem ser associados”. (ABNT, 2009b, p. 6)
7
indicador de categoria: “representação quantificável de uma categoria de impacto”. (ABNT, 2009b, p.6)
42
43
4.4.3.2 Classificação
A fase de classificação propõe a correlação entre os resultados da ICV, que permeiam
os aspectos ambientais, com as categorias de impacto selecionadas anteriormente. Deve-se
atentar para os aspectos que fazem parte de mais de uma categoria de impacto e àqueles que
se enquadram exclusivamente em uma única, levando em consideração os critérios
estabelecidos quanto aos indicadores de categorias e modelos de caracterização. Pode-se
observar um exemplo na Figura 12 (ABNT, 2009c).
8
ponto final de categoria: “atributo ou aspecto do ambiente natural, saúde humana ou recurso que identifica uma
questão ambiental merecedora de atenção”. (ABNT, 2009b, p.5)
9
fator de caracterização: “fator derivado da um modelo de caracterização que é aplicado para converter o
resultado da análise do inventário do ciclo de vida na unidade comum do indicador de categoria” (ABNT, 2009b,
p.5)
44
4.4.3.3 Caracterização
Costa (2007) ressalta que cada intervenção ambiental contribui com diferentes
intensidades de impactos ambientais, sendo assim, o resultado de contribuições em cada
categoria não é a simples soma de quantidades individualizadas. Nesse sentido, mostra-se a
necessidade da fase de caracterização.
Essa etapa permeia a análise da contribuição quantitativa de cada aspecto ambiental à
sua categoria de impacto, estabelecendo bases comparativas padronizadas, por meio do fator
de caracterização, citado anteriormente e exemplificado pelo Quadro 2. No caso em que se
observar que a qualidade dos dados não foi suficiente para atingir o objetivo proposto e
delineado pelo escopo, sugere-se uma coleta de dados iterativa e/ou um ajuste do objetivo e
do escopo (ABNT, 2009c).
4.4.3.4 Normalização
Essa fase é opcional e corresponde ao cálculo da magnitude dos resultados dos
indicadores de categorias em relação a um referencial ou uma base de referência. Os
resultados normalizados do estudo são obtidos a partir da divisão dos resultados da ICV pela
44
45
normalização de base, isso deve ser realizado separadamente por cada categoria de impacto
(EUROPEAN COMMISSION, 2010a).
4.4.3.5 Agrupamento
O agrupamento preconiza a aglomeração e/ou hierarquização de categorias de
impacto. Ele sugere dois procedimentos possíveis: agrupar as categorias em uma base
nominal, como por exemplo, escala global, regional e local ou classificar as categorias de
acordo com uma hierarquia, como por exemplo, alta, média e baixa. A aplicação desse
método é qualitativa e baseada na subjetividade e, portanto, poderá variar de acordo com o
autor e a finalidade do estudo (ABNT, 2009c).
4.4.3.6 Ponderação
A ponderação corresponde ao o processo de conversão dos resultados dos indicadores
de diferentes categorias por meio do uso de fatores numéricos baseados na escolha de valores.
A decisão do uso ou não desse passo deve estar bem sinalizada no escopo e deve ser
precedida pela etapa de normalização anteriormente citada. Para o cálculo desse passo é
geralmente realizada a multiplicação dos diferentes resultados da ICV normalizados pelos
pesos a eles atribuídos segundo critérios subjetivos. Vale acrescentar que a ponderação não é
aplicada em afirmações comparativas10 a serem divulgadas publicamente (ABNT, 2009c;
EUROPEAN COMMISSION, 2010a).
10
afirmação comparativa: “reivindicação ambiental quanto à superioridade ou equivalência de um produto frente
a um produto concorrente que desempenha a mesma função”. (ABNT, 2009b, p.2)
46
A fim de ilustrar alguns métodos de AICV, foi construído o Quadro 3 a seguir. Dentre
eles destaca-se o EDIP (Environmental Development of Industrial Products), de acordo com
46
47
Wenzel, Hauschild e Alting (1997). O EDIP foi desenvolvido em quatro anos com a
cooperação entre o Instituto de Desenvolvimento de Produto (IPL), a Universidade Técnica da
Dinamarca (DTU), a Confederação das Indústrias Dinamarquesas, a agência de proteção
ambiental dinamarquesa, o Ministério do Meio Ambiente da Dinamarca e cinco indústrias
dinamarquesas. Esse método é científica e tecnicamente comprovado, além de ser
internacionalmente aceito, sendo o método de referência do Ministério do Meio Ambiente da
Dinamarca, reconhecido pelos profissionais de ACV de todo o mundo (OMETTO, 2005).
EDIP 1997
O método EDIP (WENZEL; HAUSCHILD; ALTING, 1997) possui diversas
categorias de impacto, citadas a seguir: aquecimento global; depleção de ozônio
estratosférico, formação fotoquímica de ozônio; acidificação; eutrofização; ecotoxicidade;
toxicidade humana; e resíduos.
Como estas categorias de impacto se remetem à sua escala geográfica, convém
diferenciá-las em escalas de abrangência: local, regional ou global. Wenzel, Hauschild e
Alting (1997) citam que a aplicação local é aquela em que os efeitos dos impactos ambientais
ocorrem sobre fontes individuais significativas, limitados à vizinhança imediata.
A regional causa efeito em uma área com raio de 100 a 1000 km e também dependerá
da fragilidade e/ou potencialidade do meio ambiente. A global é aquela em que os efeitos
perfazem todo o planeta. Dessa forma, no Quadro 4 encontram-se as categorias de impacto
selecionadas para o presente estudo.
Vale salientar que o presente estudo também incluiu as seguintes categorias: Consumo
de recursos energéticos e Consumo de recursos materiais. Essas categorias são muito
importantes para o tema em estudo devido ao grande impacto ambiental que exercem. Ambas
enquadram-se em impactos regionais/globais, já que o consumo de diesel e de demais
materiais afetam a disponibiliadade global desses recursos. A criação de novas categorias de
impacto está prevista no método EDIP, que orienta a descrição e justificação das mesmas.
A seguir, serão descritos os aspectos de cada categoria selecionada.
Aquecimento Global
Segundo Wenzel, Hauschild e Alting (1997) a atmosfera terrestre absorve parte da
energia emitida como radiação infravermelha e isso provoca o seu aquecimento. Esse efeito
pode ser considerado natural e é o responsável pela manutenção da vida no planeta.
48
49
Acidificação
Quando compostos podem ser emitidos e convertidos em ácidos na atmosfera, devido
ao ciclo hidrológico, estes poderão ser depositados novamente na água e no solo, ocasionando
baixa de pH e favorecendo a acidificação do meio. Como consequência poderá ocorrer o
desaparecimento de florestas, declínio da população de peixes, corrosão de monumentos
arquitetônicos, entre outros (WENZEL; HAUSCHILD; ALTING, 1997).
50
Eutrofização
A eutrofização é o enriquecimento de nutrientes na água ou no solo principalmente por
compostos de fósforo e nitrogênio. Ela impacta os ecossistemas, preferencialmente os
ambientes aquáticos, pois a diminuição da concentração de oxigênio nas águas, devido à
decomposição desses nutrientes, poderá levar a extinção de peixes e demais organismos. O
fator de caracterização utilizado no EDIP 1997 é kg NO3-eq (SILVA, 2012).
Ecotoxicidade
As atividades antrópicas podem emitir substâncias químicas que contribuem para a
ecotoxicidade se elas alterarem a estrutura dos ecossistemas e causarem efeitos tóxicos nos
organismos vivos. A ecotoxicidade é uma categoria de impacto regional/local e está inserida
no contexto devido à emissão de substâncias como hidrocarbonetos, metais, poluentes
orgânicos persistentes (POPs), etc no ciclo de vida da brita.
O fator de caracterização permeia o volume do compartimento ambiental afetado
(água ou solo) necessário para neutralizar ou diluir a substância tóxica a fim de que seus
efeitos não causem danos toxicológicos (OMETTO, 2005; WENZEL; HAUSCHILD;
ALTING, 1997).
Toxicidade humana
Especificamente para a toxicidade humana avalia-se a contribuição das substâncias
químicas ocasionadas pelas atividades antrópicas via exposição do ser humano ao meio. A
toxicidade humana é uma categoria de impacto regional/local e insere-se pelo ciclo de vida da
brita emitir substâncias que podem influenciar negativamente a saúde humana. Como ocorre
semelhantemente à categoria anterior, o fator de caracterização corresponde ao volume do
compartimento ambiental afetado (ar, água ou solo) necessário para neutralizar ou diluir a
substância tóxica a fim de que seus efeitos não causem danos ao homem (OMETTO, 2005;
WENZEL; HAUSCHILD; ALTING, 1997).
50
51
Resíduos
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010) no texto da lei, já inclui o
conceito de ciclo de vida em suas definições iniciais, tendo em vista a importante relação
entre a destinação final dos produtos e seus processos de obtenção. Dessa forma, define-se
também o conceito de resíduos sólidos:
11
verificação de completeza: “processo para verificar se as informações derivadas das fases precedentes de uma
avaliação do ciclo de vida são suficientes para se chegar a conclusões de acordo com a definição do objetivo e
escopo”. (ABNT, 2009b, p.6)
12
verificação de sensibilidade: “processo para verificar se as informações obtidas através de uma análise de
sensibilidade são relevantes para se chegar às conclusões e emitir recomendações”. (ABNT, 2009b, p.6)
13
verificação de consistência: “processo para verificar, antes de se consolidarem as conclusões do estudo, se os
pressupostos, métodos e dados são aplicados de forma consistente ao longo do estudo e se estão de acordo com a
definição do objetivo e do escopo”. (ABNT, 2009b, p.6)
52
53
5.2 ICV
A ICV foi realizada conforme a Figura 14. Inicialmente deu-se a preparação para a
coleta de dados que correspondeu à formulação de um questionário, constante no Apêndice A
que contemplou um universo amplo de dados, desde quantidade de combustível utilizada nos
caminhões até dados referentes à geologia do local.
54
Após isso realizou-se a coleta de dados propriamente dita, por meio de uma visita
técnica junto a uma mineradora no município de Limeira – SP, na qual foi aplicado o
questionário elaborado, realizou-se um acervo fotográfico e entrevistas com os profissionais
da área.
Realizou-se a partir disso, validação dos dados que consistiu em separar os dados
realmente necessários ao estudo dos demais dados. De acordo com ABNT (2009c), é
importante para verificar se a qualidade dos dados é consistente com a aplicação requerida.
A etapa de correlação dos dados permitiu que os dados fossem ajustados na unidade
dimensional comum de kg de substância por m2 de edificação no que diz respeito à unidade
funcional estabelecida. Todos esses cálculos foram realizados por meio do software Microsoft
Excel 2010.
Os dados brutos, provenientes de diferentes unidades dimensionais foram traduzidos
primeiramente em quantidade de substância por m3 de brita. Após isso, os dados foram
ajustados para o equivalente em m3 de concreto e multiplicados pela quantidade total de
concreto do edifício, obtendo assim a quantidade total de cada substância utilizada para a
construção da edificação.
54
55
Por fim, para que os dados fossem ajustados na unidade funcional estabelecida, foi
necessário dividir esses valores pela quantidade total de brita utilizada no edifício e
multiplicar pela taxa de consumo estabelecida de brita por m2 de edificação, para exemplificar
o disposto, encontra-se em anexo o Apêndice B.
Aplicou-se também a fase de Interpretação, que permeou toda a ACV. Assim a
verificação de sensibilidade das entradas e saídas, permitiu a exclusão de um estágio do ciclo
de vida não significativo e a inclusão de dados referentes aos processos de beneficiamento
que não foram contemplados na visita técnica por necessitarem de maiores especificações
técnicas.
Dessa forma notou-se a necessidade de incrementação e aquisição de novos dados, a
fim de suprir necessidades não identificadas inicialmente. Para isso, o contato com os
profissionais da mineradora via e-mail e telefone foi essencial para suprimir essas
necessidades e completar o estudo, pois foram enviadas planilhas de gastos com diesel, óleos
lubrificantes, fluxogramas do processo de beneficiamento, entre outros dados. Esse processo
iterativo permite atingir a qualidade e quantidade de dados desejados e inseridos na finalidade
do estudo. Após todas essas definições e cálculos, o inventário foi finalizado.
5.3 AICV
Primeiramente foi realizado um quadro que exemplifica qualitativamente os impactos
ambientais associados ao ciclo de vida da brita. Esse quadro foi realizado com o auxílio da
revisão bibliográfica e visitas técnicas a outras minerações de brita, com o intuito de elencar
os principais aspectos relevantes à extração, uso e disposição final desse material.
Foram realizados todos os elementos obrigatórios da AICV quais sejam: seleção das
categorias de impacto, classificação e caracterização. Inicialmente, após a realização da ICV,
as categorias de impacto foram ampliadas devido à grande quantidade de dados obtida. Para
critérios relevantes obtidos no estudo, foi adicionada a categoria de Consumo de recursos
energéticos (renováveis e não renováveis), que não consta no EDIP 1997, porém é muito
importante para a presente ACV. A categoria de recursos energéticos renováveis indicou
todos aqueles conseguidos por meio de usinas hidrelétricas, biomassa da cana e biomassa
tradicional e outras renováveis, como eólicas e solares.
E a categoria de recursos energéticos não renováveis correspondeu àqueles obtidos por
usinas movidas a petróleo, gás natural, carvão mineral e urânio. O mix energético adotado
56
para a geração de energia elétrica foi de 88,8% proveniente de fontes renováveis e 11,2% de
fontes não renováveis (BRASIL, 2012).
Vale salientar que a categoria de Consumo de recursos materiais foi subdividida em:
Consumo de recursos materiais renováveis, correspondente ao consumo de água e Consumo
de recursos materiais não renováveis, correspondentes ao consumo de basalto, aditivos, óleos
e diesel.
Sendo assim, as categorias de impacto selecionadas foram: Eutrofização; Formação de
ozônio fotoquímico; Consumo de recursos energéticos não renováveis; Consumo de recursos
energéticos renováveis; Consumo de recursos materiais renováveis; Consumo de recursos
materiais não renováveis; Aquecimento global; Toxicidade humana (ar); Toxicidade humana
(água); Toxicidade humana (solo); Ecotoxicidade aguda (água); Ecotoxicidade crônica (água);
Ecotoxicidade crônica (solo); Acidificação; Resíduos perigosos e Resíduos de construção
civil. Cada substância constante no ICV foi classificada em uma dessas categorias, como
consta no Apêndice C.
Por meio do método EDIP 1997, foram obtidos os fatores de caracterização de cada
categoria de impacto, que também está apresentado no Apêndice C. Esses valores estavam
representados em termos das unidades das categorias de impacto por quantidade da
substância, ou seja, para a obtenção dos valores de caracterização foi necessário dividir os
resultados da ICV pelos fatores de caracterização mencionados.
Dentre os elementos opcionais foi realizada apenas a normalização para se estabelecer
critérios comuns para a comparação entre as categorias. Para isso, os valores de cada
categoria (exceto as categorias de Consumo de recursos materiais e Consumo de recursos
energéticos, por não possuírem valores de normalização) foram divididos pelos valores de
normalização constantes no EDIP 1997. Após a realização desse elemento opcional foram
hierarquizadas as etapas críticas do ciclo de vida da brita e demais análises específicas das
categorias de impacto importantes.
As etapas críticas foram selecionadas por meio da realização de um diagrama de
Pareto. Nesse diagrama optou-se por considerar as categorias de impactos que se encaixam no
Princípio de Pareto que rege o diagrama, sendo que 80% das consequências advêm de 20%
das causas. Dessa maneira, foram selecionadas as categorias de impacto e foram identificadas
as etapas críticas em que elas possuem os maiores valores quantitativos.
Como o método EDIP não contempla todas as categorias foram realizadas também
algumas análises específicas sobre o consumo de recursos materiais, recursos energéticos e
56
57
5.4 Interpretação
Essa fase que permeou todo o estudo foi essencial e caracterizada pelas verificações
de: completeza, sensibilidade e consistência. Essa fase, juntamente com as anteriores
possibilitou as considerações finais do estudo e as recomendações para trabalhos futuros,
sendo condizentes com os objetivos propostos.
Segundo a ABNT (2009c), a verificação de completeza “busca assegurar que todas as
informações e dados requeridos de todas as fases foram utilizados e estão disponíveis para a
interpretação”. Dessa maneira, essa informação pode ser um valor empírico, para assegurar
que nenhuma informação importante tenha sido esquecida. A norma sugere a utilização de
listas de verificação para avaliar se todos os parâmetros do inventário, como emissões,
energia, recursos, resíduos, etc., foram atendidos.
A verificação de sensibilidade “busca determinar a influência de variações nos
pressupostos” (ABNT, 2009c). Dessa forma, essa análise pode ser muito bem considerada no
critério de corte utilizado e influenciará os parâmetros adotados. Essa verificação foi realizada
para alguns parâmetros e consta nos resultados.
A verificação da consistência busca “determinar se os pressupostos, métodos, modelos
e dados são consistentes ao longo do ciclo de vida de um produto ou entre diversas opções”.
Em relação ao presente estudo, considerou-se o método EDIP 1997, como consta na
justificativa possui uma abordagem mais ampla e é comumente utilizado na comunidade
acadêmica.
Consequentemente, os modelos utilizados são cientificamente aceitos e toda a base
matemática está descrita em Wenzel, Hauschild e Alting (1997). Os principais dados
utilizados, como descritos anteriormente, são primários e condizentes com a realidade
brasileira. Entretanto, para a quantificação de alguns indicadores foram utilizados dados
secundários, como valores de referência, de fontes secundárias internacionais e literatura
58
científica. Vê-se dessa maneira, a necessidade da realização de uma base de dados nacional,
condizentes com a realidade local e que possa auxiliar no desenvolvimento de novas
pesquisas.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da aplicação da metodologia no presente estudo da ACV da brita foi possível
obter os resultados, os quais estão concatenados nos seguintes itens: Definição de objetivo e
escopo, ICV, AICV e Interpretação.
6.1.1 Objetivo
O propósito do estudo é o desenvolvimento de informações científicas acerca da brita
para ser aplicada em estudos que visem a sustentabilidade desse material. A principal razão
para a realização do estudo é a verificação de impactos ambientais desde a extração da
matéria-prima até a disposição final do produto, denotada por grandes modificações e
degradações do meio ambiente. O estudo é classificado como ACV não comparativa e o
público alvo é a comunidade acadêmica e demais interessados no setor da construção civil.
6.1.2 Escopo
De acordo com European Comission (2010a) o escopo foi dividido nas seções que se
seguem.
Função
A brita serve como material de suporte e enchimento do concreto com a função
principal de dar volume e resistência ao mesmo.
Unidade funcional
A unidade funcional definida foi a de um edifício padrão multifamiliar R8 - B (Padrão
baixo), composto por um pavimento térreo e sete pavimentos tipo e cujas demais
58
59
Fluxo de referência
Por meio da unidade funcional, foi definida também a quantidade total de brita
utilizada que é de 394,09 m3 sendo constante a taxa de 0,19 m3 de brita por m2 de edificação.
A especificação da brita é correspondente à zona granulométrica 9,5/25 (ABNT, 2009a), ou
comercialmente denominada por brita 1 (ABNT, 1993).
Além disso, adotou-se que para cada m3 de concreto utilizou-se 0,8360 m3 de brita
(TCPO, 2003). A quantidade total de concreto utilizada para a construção da unidade
funcional foi de 471,4 m3, cuja massa específica adotada foi de 2379,85 kg/m3 (BESSA,
2011). O parâmetro adotado de consumo de concreto em m3 por m2 de construção foi de 0,23
m3/ m2 de edificação.
Dessa forma, o fluxo de referência adotado foi definido por: quantidade da substância
em kg por m2 de edificação.
Sistema de produto
O sistema de produto analisado permeia as seguintes etapas: extração, beneficiamento,
armazenagem, transporte, uso e disposição final. Vale acrescentar que na etapa de
armazenagem (Etapa 4) não foi considerado nenhum fluxo de entrada e de saída, pois é uma
etapa temporária. As seis primeiras etapas foram verificadas em campo por meio de uma
visita técnica realizada no dia 20 de junho de 2012, junto a uma mineradora no município de
Limeira – SP. Para orientar a obtenção de dados foi aplicado um questionário, que consta no
Apêndice A. O fluxograma do sistema de produto pode ser visto na Figura 15.
60
Etapa 1 - Extração
Na etapa de extração a brita é extraída a céu aberto por meio do desmonte por
explosivos, Figura 16. De acordo com Ferreira, Daitx e Dallora Neto (2006), esse tipo de
desmonte pode gerar além de poeira e materiais particulados, gases que incluem o CO2, N2,
vapor d’água e alguns gases tóxicos, como o CO e o NOx. Esses gases tóxicos são gerados
quando há uma dosagem inadequada dos explosivos.
60
61
Dados da mineradora indicam que para cada m3 de brita extraída são necessários cerca
de 700 g de explosivos. Para haver a colocação do explosivo, há a utilização de uma
perfuratriz (PW 5000), movida por um compressor (CPB101) como indica a Figura 17, que
consome aproximadamente 35,12 L/h de diesel. Vale destacar que todo o diesel consumido
pela empresa é do tipo S500 e os dados referentes às propriedades do diesel foram obtidos por
Braun, Appel e Schmal (2003), Castellanelli et al. (2008) e Longhi et al. (2004).
62
62
63
Etapa 3 - Beneficiamento
A etapa de beneficiamento corresponde à adequação granulométrica do basalto nas
faixas comerciais desejadas. Para isso há vários processos de peneiramento e fragmentação da
rocha também conhecida por britagem. No presente estudo todos os equipamentos são
movidos à energia elétrica e há consumo de água no processo da ordem de 10.000 litros por
dia. Vale salientar que as perdas materiais da brita no processo que correspondem à eficiência
do mesmo não foram consideradas.
Na Figura 19 e no Quadro 5 estão descritos e tipificados os equipamentos adotados
nesse processo. Os dados das propriedades dos óleos lubrificantes foram obtidos por Petrobras
(2013a, 2013b, 2013c e 2013d) e West Chemical (2013), sendo que não foi considerado a
combustão desses óleos, por ser um maquinário relativamente recente e passível de
manutenção.
64
64
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Etapa 4 - Armazenagem
Nessa etapa a brita é armazenada temporariamente, em pilhas a céu aberto e não há
utilização de materiais ou energia, Figura 24.
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69
Etapa 7 – Uso
Após ser beneficiada e levada aos centros consumidores, a brita é incorporada no
concreto em usinas. Nesse processo, foi considerada a quantidade de água necessária para a
obtenção do concreto e a energia elétrica gasta em uma usina de concreto para a obtenção do
mesmo. Vale salientar que para obter o fluxo de referência em questão realizou-se a alocação,
considerando que todas as entradas e saídas baseadas no concreto foram ajustadas em 83,6%
que corresponde ao volume de brita no mesmo.
Não foi considerado o transporte da usina aos locais de edificação e suas entradas não
foram quantificadas. No que tange à edificação em si, a durabilidade adotada para o edifício
foi de 75 anos, contemplada em ABNT (2013). Além disso, de acordo com Agopyan et al.
(2003), foi adotada a perda de 9% em volume de concreto na construção.
Após determinado tempo de uso da edificação, foi considerada também a realização de
uma reforma com aquisição de 5% em volume de concreto, definida por ABNT (2013) e
ABNT (1998). Para essa nova aquisição, foi apenas considerada a obtenção de recursos
materiais, não sendo contemplados os impactos desde o início do ciclo de vida.
70
71
necessário realizar novamente a alocação para atribuir os valores das entradas e saídas. A
distância da edificação ao aterro foi estimada em 50 km e o caminhão adotado o mesmo da
Etapa 6.
Revisão crítica
A revisão crítica foi feita pelos especialistas da banca, sendo que esta fase é muito
benéfica para a qualidade, credibilidade e o valor do estudo. Assim, o tipo de revisão crítica
foi do tipo interna independente.
Relatório da ACV
O relatório da ACV compôs a dissertação de mestrado, enquadrando-se na forma
clássica, com detalhamento, constando um texto detalhado com gráficos, quadros e figuras,
sendo preferencialmente de uso interno.
72
73
6.2 ICV
Após a Definição de obteivo e escopo, foi realizada a etapa de ICV, previamente
descrita na metodologia.
Inventário completado
A seguir, encontra-se a Análise de Inventário do Ciclo de Vida, que é denotada pelas
Tabelas 1 a 7, mostrando todas as etapas do sistema de produto envolvidas e a legenda das
fontes das informações consta na Tabela 8.
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81
6.3 AICV
Primeiramente é importante a descrição qualitativa dos impactos ambientais
associados ao ciclo de vida da brita. Para isso, construiu-se o Quadro 6 apresentado a seguir.
Nesse quadro há a atribuição qualitativa de dois valores, sendo 1 (baixa relevância) ou 2 (alta
relevância) no que diz respeito à relação entre atividades antrópicas e impactos ambientais,
divididos entre os três meios: físico, biótico e antrópico. Dessa forma, a soma final de cada
impacto demonstrou que os críticos foram: alteração da qualidade do solo, do ar e das águas
superficiais e impacto visual.
82
Alteração da topografia
Deslocamento da fauna
Impacto visual
Remoção da cobertura vegetal 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2
Implantação de sistema de drenagem na mineração 1 2 1 1 1 1 1 1
Remoção da camada superficial do solo 2 2 1 2 2 2 1 2
Estocagem de camada de solo 1
Decapeamento da camada estéril 2 2 2
Modificação das formas de uso do solo 2 2 2 2 1 2 2
Extração do minério por explosivos 2 2 2 2 2 2 1
Bombeamento de água subterrânea 2 1
Carregamento em caminhões basculantes até o beneficiamento 2 2
Beneficiamento 2 2 2 1
Manutenção de máquinas e caminhões 2 2 2 2
Geração de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas 2 2 2 2 1 2 2 2 1
Armazenagem 1 2
Transporte aos caminhões 1 2 1 2 2
Transporte aos centros consumidores 1 2 1 2 2
Indução de fluxos migratórios humanos 2 1 2
Alteração ou destruição de sítios de interesse cultural ou artístico 2
Aumento da oferta de empregos 2
Uso 1 1 2 1 2 2 1
Disposição final 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Total 14 8 2 16 17 8 8 4 4 6 5 9 2 4 14 10 2 8 12 3 2 4 7
Fonte: adaptado de Sánchez (2006)
82
83
O Quadro 6 foi construído por meio de revisão bibliográfica e uma visita técnica a
outra mineração de basalto. E teve o intuito de elencar os principais impactos decorrentes
principalmente das etapas iniciais de extração do basalto. Nota-se que o impacto
correspondente à alteração da qualidade do solo e o impacto visual não estão previstos como
categorias de impacto constantes no EDIP, implicando em uma limitação desse método.
Entretanto, os demais impactos encontrados constam no EDIP e foram quantificados.
Normalização
89
A análise dos resultados da normalização permite observar que 90% dos valores totais
atribuídos pela normalização correspondem às seguintes categorias: Toxicidade humana
(solo), Acidificação, Eutrofização e Aquecimento Global. Essas categorias contemplam as
categorias críticas de todo o ciclo de vida da brita. A partir desses dados, pode-se construir a
Figura 38, que apresenta as etapas críticas do ciclo de vida da brita, em relação às categorias
citadas anteriormente, sendo: Extração (1), Transporte do beneficiamento aos caminhões (5) e
Disposição final (8).
Análises específicas
Como algumas categorias não foram contempladas no método EDIP 1997, e são muito
importantes, foram analisadas de maneira separada a fim de deixar o estudo coerente e coeso.
É o caso das categorias de Consumo de recursos energéticos e materiais e Resíduos. Além
disso, avaliou-se pertinente também a realização de algumas análises especiais para o
consumo de diesel, de água e emissões atmosféricas totais.
por meio de BRASIL (2012) foram considerados, 88,8% proveniente de fontes renováveis e
11,2% proveniente de fontes não renováveis, para o ano base de 2011.
Na Figura 37 notou-se um elevado valor de recursos energéticos renováveis na etapa
de beneficiamento, isso deu-se pela elevada utilização de energia elétrica, que no Brasil em
sua maioria é proveniente de fontes renováveis. Um elevado valor de recursos energéticos não
renováveis foi obtido na etapa de disposição final devido ao fato de que todos os resíduos
foram encaminhados para um aterro de inertes por meio de um caminhão movido à diesel.
Resíduos
A questão dos resíduos foi tratada em duas classes: resíduos perigosos (Figura 39) e
resíduos de construção civil (Figura 40). Vale salientar que a segunda classe contém um
grande volume, pois foram consideradas as britas já incorporadas ao concreto, não sendo
possível uma segregação. Dentre os resíduos perigosos estão: óleos lubrificantes de descarte e
aditivos usados.
Na Figura 39 observou-se que o maior valor de geração de resíduos perigoso
encontrou-se na etapa de beneficiamento. Isso é explicado pelo alto consumo de óleos
lubrificantes e aditivos nessa etapa que são descartados. Como dito anteriormente, não foi
considerada a combustão desses óleos lubrificantes. Na Figura 40 observou-se uma grande
geração de resíduos devido à demolição da estrutura do edifício.
93
Análises especiais
Dentre as análises especiais, observou-se a importância de ser tratar as questões
referentes ao consumo de diesel, de água e emissões atmosféricas totais. O consumo de diesel
mostra valores elevados para as etapas 1, 5 e 8, como denota a Figura 43. Isso se deve ao fato
de que na extração, a perfuratriz e a escavadeira utilizam grande quantidade desse recurso. Na
etapa de transporte do beneficiamento aos caminhões há também um grande consumo devido
94
ao uso de pás carregadeiras. Na etapa final, os caminhões que fazem a disposição dos resíduos
de construção civil denotam também um elevado consumo.
Por fim, no que tange as emissões atmosféricas, deve-se salientar que correspondem
ao resultado da combustão do diesel utilizado em máquinas e caminhões, ou seja, permeiam o
setor de transporte. Segundo o IPCC (2006), o dióxido de carbono é responsável por mais de
90% de todas as emissões provenientes desse setor. No caso do presente estudo, as emissões
de CO2 totalizaram 94,79%. As demais emissões correspondentes a 5,21% foram
estatisticamente representadas pela Figura 45, de acordo com o diagrama de Pareto.
96
6.4 Interpretação
A interpretação foi realizada nas três fases que se seguem: verificação de completeza,
sensibilidade e consistência. Vale salientar que essas verificações são mais amplamente
empregadas em estudos comparativos.
7 CONCLUSÃO
O estudo apresentou um panorama geral do ciclo de vida da brita, de forma a mostrar
qualitativamente e quantitativamente os principais impactos relativos às etapas do sistema de
produto em questão. É importante destacar que a alteração da qualidade do solo, incluindo o
impacto visual são importantes, entretanto não foram analisados por não constarem como
categorias de impacto no método EDIP 1997 utilizado.
99
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107
a) Método de extração
Extração por ____________________________
Utilizam explosivos? S ( ) N ( ) Se sim....Qual é o tipo?______________
E a marca? __________________________
Qual é a quantidade utilizada? ______________________(g/m3 de brita extraída)
Há plano de fogo? S ( ) N ( ) Por quê? _____________________________
b) Custo
Qual é o processo mais custoso? ____________________________
E o menos custoso?___________________________________
2) BENEFICIAMENTO
c) Produção
Qual é a quantidade de brita (para utilização em concretos) produzida por dia?
___________(ton)
108
d) Equipamentos
Nome do equipamento ______________________________
Código ______________________
Modelo _____________________
Fabricante _______________________
Dimensões ___________x_____________ (m)
Regime de trabalho _____________________ (h)
Capacidade _______________________________ (m3/h)
Granulometria da alimentação _____________________ (mm)
Granulometria do produto ____________________________ (mm)
Consumo de revestimento ____________________________ (g/m3)
Tipo de revestimento __________________________
Potência _____________________ (CV) ou ____________________ (kW)
Gasto energético_______________ (L de diesel/h) ou______________ (kWh)
Qual é o tipo de diesel utilizado? ( ) S1800 ( ) S500 ( ) S50 ( ) S10
Razão de redução ____________________
Custo aproximado do equipamento ___________________ (mil reais)
Manutenção do equipamento ________________________ (mil reais)
Depreciação ________________________ (ano)
No caso de peneiras: Ângulo de inclinação ____________________ (o)
No caso de rebritadores: Carga circulante __________________ (%)
Há certificação ambiental? S( ) N( ) Se sim.... Qual?
____________________
(repete-se esse item até a descrição total dos equipamentos)
3) TRANSPORTE
a) Extração
Há uso de escavadeiras ou retroescavadeiras? S( ) N( )
Em caso negativo: Como é feito o transporte na extração?
_____________________________________________________________
Em caso afirmativo:
Tipo _____________ (E - escavadeira ou R - restroescavadeira)
Modelo ______________
Marca __________________
Ano _____________________
Capacidade ___________________ (m3 de brita / h)
Consumo de combustível ____________________ (L de diesel / h)
Qual é o tipo de diesel utilizado? ( ) S1800 ( ) S500 ( ) S50 ( ) S10
Há certificação ambiental? S( ) N( ) Se sim....Qual?
____________________
109
4) JAZIDA E ENTORNO
6) OUTROS
112
113
Continuação
Emissões do
kg/m2 diesel total
Metano CH4 1,82E-01 g/L de diesel 4,20E-02 3,51E-02 1,66E+01 g 1,66E-02 7,98E-06
edificacao consumido na
extração
Emissões do
Óxido de kg/m2 diesel total
NOx 7,76E+01 g/L de diesel 1,79E+01 1,50E+01 7,06E+03 g 7,06E+00 3,40E-03
nitrogênio edificacao consumido na
extração
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
N2O 2,20E-02 g/L de diesel 5,08E-03 4,25E-03 2,00E+00 g 2,00E-03 9,65E-07
nitroso edificacao consumido na
extração
Emissões do
kg/m2 diesel total
Benzeno C6H6 1,79E-04 g/L de diesel 4,14E-05 3,46E-05 1,63E-02 g 1,63E-05 7,87E-09
edificacao consumido na
extração
Emissões do
kg/m2 diesel total
Formaldeído H2CO 2,40E-03 g/L de diesel 5,55E-04 4,64E-04 2,19E-01 g 2,19E-04 1,05E-07
edificacao consumido na
extração
Emissões do
Material kg/m2 diesel total
MP 10 3,56E-01 g/L de diesel 8,21E-02 6,87E-02 3,24E+01 g 3,24E-02 1,56E-05
Particulado edificacao consumido na
extração
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HCl 1,34E-02 g/L de diesel 3,09E-03 2,58E-03 1,22E+00 g 1,22E-03 5,87E-07
clorídrico edificacao consumido na
extração
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HF 1,67E-03 g/L de diesel 3,87E-04 3,23E-04 1,52E-01 g 1,52E-04 7,35E-08
fluorídrico edificacao consumido na
extração
Emissões do
kg/m2 diesel total
Amônia NH3 1,33E-07 g/L de diesel 3,08E-08 2,57E-08 1,21E-05 g 1,21E-08 5,84E-12
edificacao consumido na
extração
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
SOx 3,92E+00 g/L de diesel 9,05E-01 7,56E-01 3,56E+02 g 3,56E-01 1,72E-04
sulfúrico edificacao consumido na
extração
Continuação
Compostos Emissões do
orgânicos kg/m2 diesel total
NMVOC 1,47E+01 g/L de diesel 3,40E+00 2,84E+00 1,34E+03 g 1,34E+00 6,46E-04
voláteis não edificacao consumido na
metanos extração
Aditivo L/ m3 de kg/m2 Aditivo de
Hidrocarboneto x 1,02E-03 8,50E-04 4,01E-01 L 4,45E-01 2,14E-04
usado brita edificacao descarte
L/ m3 de kg/m2 Óleo de
Óleo usado* Hidrocarboneto x 2,86E-02 2,39E-02 1,13E+01 L 1,01E+01 4,85E-03
brita edificacao descarte
kg/m2 Nebulização de
Água H2O 6,00E+04 L/dia 4,07E+01 3,40E+01 1,60E+04 L 1,60E+04 7,73E+00
edificacao vias
Aditivo para
Aditivo para kg/m2
Hidrocarboneto 1,00E+00 L/dia 6,78E-04 5,67E-04 2,67E-01 L 2,96E-01 1,43E-04 radiador do
radiador edificacao
Entrada caminhão
Combustível
kg/m2 caminhão
Diesel Hidrocarboneto 9,30E-01 km/L 1,65E-02 1,38E-02 6,52E+00 L 5,44E+00 2,62E-03
edificacao Scania VPB
373 P400
Emissões do
Gás kg/m2 diesel total
CO2 2,80E+03 g/L de diesel 4,63E+01 3,87E+01 1,82E+04 g 1,82E+01 8,80E-03
carbônico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Monóxido kg/m2 diesel total
CO 6,05E+01 g/L de diesel 1,00E+00 8,37E-01 3,94E+02 g 3,94E-01 1,90E-04
de carbono edificacao consumido no
Transporte ao
transporte
beneficiamento
Emissões do
kg/m2 diesel total
Metano CH4 1,82E-01 g/L de diesel 3,01E-03 2,52E-03 1,19E+00 g 1,19E-03 5,72E-07
edificacao consumido no
transporte
Saída
Emissões do
Óxido de kg/m2 diesel total
NOx 7,76E+01 g/L de diesel 1,28E+00 1,07E+00 5,06E+02 g 5,06E-01 2,44E-04
nitrogênio edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
N2O 2,20E-02 g/L de diesel 3,64E-04 3,04E-04 1,43E-01 g 1,43E-04 6,91E-08
nitroso edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Benzeno C6H6 1,79E-04 g/L de diesel 2,97E-06 2,48E-06 1,17E-03 g 1,17E-06 5,64E-10
edificacao consumido no
transporte
114
115
Continuação
Emissões do
kg/m2 diesel total
Formaldeído H2CO 2,40E-03 g/L de diesel 3,97E-05 3,32E-05 1,57E-02 g 1,57E-05 7,55E-09
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Material kg/m2 diesel total
MP 10 3,56E-01 g/L de diesel 5,88E-03 4,92E-03 2,32E+00 g 2,32E-03 1,12E-06
Particulado edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HCl 1,34E-02 g/L de diesel 2,21E-04 1,85E-04 8,72E-02 g 8,72E-05 4,21E-08
clorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HF 1,67E-03 g/L de diesel 2,77E-05 2,32E-05 1,09E-02 g 1,09E-05 5,26E-09
fluorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Amônia NH3 1,33E-07 g/L de diesel 2,20E-09 1,84E-09 8,68E-07 g 8,68E-10 4,19E-13
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
SOx 3,92E+00 g/L de diesel 6,48E-02 5,42E-02 2,55E+01 g 2,55E-02 1,23E-05
sulfúrico edificacao consumido no
transporte
Compostos Emissões do
orgânicos kg/m2 diesel total
NMVOC 1,47E+01 g/L de diesel 2,44E-01 2,04E-01 9,60E+01 g 9,60E-02 4,63E-05
voláteis não edificacao consumido no
metanos transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Naftalenos g 1,91E-01 9,19E-05
edificacao consumido no
transporte
Aditivo L/ m3 de kg/m2 Aditivo de
Hidrocarboneto x 6,78E-04 5,67E-04 2,67E-01 L 2,96E-01 1,43E-04
usado brita edificacao descarte
kg/m2 Beneficiamento
Água H2O 1,00E+04 L/dia 6,78E+00 5,67E+00 2,67E+03 L 2,67E+03 1,29E+00
edificacao da brita
Aditivo para
Aditivo para kg/m2
Beneficiamento Entrada Hidrocarboneto 1,00E+00 L/dia 6,78E-04 5,67E-04 2,67E-01 L 2,96E-01 1,43E-04 radiador -
radiador edificacao
britagem
Óleo kg/m2
Hidrocarboneto 2,71E+01 L/dia 1,84E-02 1,53E-02 7,23E+00 L 6,39E+00 3,08E-03 Óleo - britagem
15W40 edificacao
Continuação
kg/m2
Óleo T50 Hidrocarboneto L/dia 2,68E-02 2,24E-02 1,06E+01 L 9,49E+00 4,58E-03 Óleo - britagem
3,95E+01 edificacao
Óleo kg/m2
Hidrocarboneto 4,00E+00 L/dia 2,71E-03 2,27E-03 1,07E+00 L 9,72E-01 4,69E-04 Óleo - britagem
85W140 edificacao
kg/m2
Óleo 90 LS Hidrocarboneto 1,29E+02 L/dia 8,74E-02 7,31E-02 3,45E+01 L 3,12E+01 1,50E-02 Óleo - britagem
edificacao
kg/m2
Óleo AT Hidrocarboneto 2,00E+00 L/dia 1,36E-03 1,13E-03 5,34E-01 L 4,77E-01 2,30E-04 Óleo - britagem
edificacao
Óleo SAE kg/m2
Hidrocarboneto 6,00E+00 L/dia 4,07E-03 3,40E-03 1,60E+00 L 1,45E+00 6,99E-04 Óleo - britagem
90 edificacao
Energia Energia kWh/m3 kWh/m2
1,08E+01 1,08E+01 9,00E+00 4,24E+03 kWh 4,24E+03 2,05E+00 Energia elétrica
elétrica elétrica brita edificacao
L/ m3 de kg/m2 Óleo de
Óleo usado* Hidrocarboneto x x x 5,54E+01 L 5,00E+01 2,41E-02
brita edificacao descarte
Saída
Aditivo L/ m3 de kg/m2 Aditivo de
Hidrocarboneto x x x 2,67E-01 L 2,96E-01 1,43E-04
usado brita edificacao descarte
kg/m2
Entrada x x x x x x x x x x x
edificacao
Armazenagem
kg/m2
Saída x x x x x x x x x x x
edificacao
Combustível da
kg/m2 pá carregadeira
Entrada Diesel Hidrocarboneto 1,35E+01 L/h 9,13E-02 7,63E-02 3,60E+01 L 3,00E+01 1,45E-02
edificacao - Caterpillar
950 F - Série II
Emissões do
Gás kg/m2 diesel total
CO2 2,80E+03 g/L de diesel 2,56E+02 2,14E+02 1,01E+05 g 1,01E+02 4,85E-02
carbônico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Transporte do
Monóxido kg/m2 diesel total
beneficiamento CO 6,05E+01 g/L de diesel 5,52E+00 4,62E+00 2,18E+03 g 2,18E+00 1,05E-03
de carbono edificacao consumido no
aos caminhões
transporte
Saída
Emissões do
kg/m2 diesel total
Metano CH4 1,82E-01 g/L de diesel 1,66E-02 1,39E-02 6,55E+00 g 6,55E-03 3,16E-06
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido de kg/m2 diesel total
NOx 7,76E+01 g/L de diesel 7,08E+00 5,92E+00 2,79E+03 g 2,79E+00 1,35E-03
nitrogênio edificacao consumido no
transporte
116
117
Continuação
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
N2O 2,20E-02 g/L de diesel 2,01E-03 1,68E-03 7,91E-01 g 7,91E-04 3,82E-07
nitroso edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Benzeno C6H6 1,79E-04 g/L de diesel 1,64E-05 1,37E-05 6,45E-03 g 6,45E-06 3,11E-09
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Formaldeído H2CO 2,40E-03 g/L de diesel 2,19E-04 1,83E-04 8,64E-02 g 8,64E-05 4,17E-08
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Material kg/m2 diesel total
MP 10 3,56E-01 g/L de diesel 3,25E-02 2,71E-02 1,28E+01 g 1,28E-02 6,17E-06
Particulado edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HCl 1,34E-02 g/L de diesel 1,22E-03 1,02E-03 4,81E-01 g 4,81E-04 2,32E-07
clorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HF 1,67E-03 g/L de diesel 1,53E-04 1,28E-04 6,03E-02 g 6,03E-05 2,90E-08
fluorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Amônia NH3 1,33E-07 g/L de diesel 1,22E-08 1,02E-08 4,79E-06 g 4,79E-09 2,31E-12
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
SOx 3,92E+00 g/L de diesel 3,58E-01 2,99E-01 1,41E+02 g 1,41E-01 6,79E-05
sulfúrico edificacao consumido no
transporte
Compostos Emissões do
orgânicos kg/m2 diesel total
NMVOC 1,47E+01 g/L de diesel 1,34E+00 1,12E+00 5,30E+02 g 5,30E-01 2,55E-04
voláteis não edificacao consumido no
metanos transporte
Combustível do
Transporte aos
km/L de kg/m2 caminhão
centros Entrada Diesel Hidrocarboneto 3,40E+00 9,97E-03 8,33E-03 3,93E+00 L 3,28E+00 1,58E-03
diesel edificacao Mercedes 250
consumidores
CV
Continuação
Emissões do
Gás kg/m2 diesel total
CO2 2,80E+03 g/L de diesel 2,79E+01 2,33E+01 1,10E+04 g 1,10E+01 5,30E-03
carbônico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Monóxido kg/m2 diesel total
CO 6,05E+01 g/L de diesel 6,03E-01 5,04E-01 2,38E+02 g 2,38E-01 1,15E-04
de carbono edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Metano CH4 1,82E-01 g/L de diesel 1,81E-03 1,52E-03 7,15E-01 g 7,15E-04 3,45E-07
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido de kg/m2 diesel total
NOx 7,76E+01 g/L de diesel 7,73E-01 6,47E-01 3,05E+02 g 3,05E-01 1,47E-04
nitrogênio edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
N2O 2,20E-02 g/L de diesel 2,19E-04 1,83E-04 8,64E-02 g 8,64E-05 4,17E-08
nitroso edificacao consumido no
transporte
Saída
Emissões do
kg/m2 diesel total
Benzeno C6H6 1,79E-04 g/L de diesel 1,79E-06 1,49E-06 7,04E-04 g 7,04E-07 3,40E-10
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Formaldeído H2CO 2,40E-03 g/L de diesel 2,39E-05 2,00E-05 9,43E-03 g 9,43E-06 4,55E-09
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Material kg/m2 diesel total
MP 10 3,56E-01 g/L de diesel 3,54E-03 2,96E-03 1,40E+00 g 1,40E-03 6,73E-07
Particulado edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HCl 1,34E-02 g/L de diesel 1,33E-04 1,11E-04 5,26E-02 g 5,26E-05 2,53E-08
clorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HF 1,67E-03 g/L de diesel 1,67E-05 1,40E-05 6,58E-03 g 6,58E-06 3,17E-09
fluorídrico edificacao consumido no
transporte
118
119
Continuação
Emissões do
kg/m2 diesel total
Amônia NH3 1,33E-07 g/L de diesel 1,33E-09 1,11E-09 5,23E-07 g 5,23E-10 2,52E-13
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
SOx 3,92E+00 g/L de diesel 3,90E-02 3,26E-02 1,54E+01 g 1,54E-02 7,42E-06
sulfúrico edificacao consumido no
transporte
Compostos Emissões do
orgânicos kg/m2 diesel total
NMVOC 1,47E+01 g/L de diesel 1,47E-01 1,23E-01 5,78E+01 g 5,78E-02 2,79E-05
voláteis não edificacao consumido no
metanos transporte
L/m3 de kg/m2
Água H2O 2,80E+02 2,34E+02 2,34E+02 1,10E+05 L 1,10E+05 5,32E+01 x
concreto edificacao
Entrada
Energia Energia kWh/m3 de kWh/m2
1,56E+00 1,30E+00 1,30E+00 6,15E+02 kWh 6,15E+02 2,96E-01
Uso elétrica elétrica concreto edificacao
Resíduos de Desperdícios na
% da perda kg/m2
Saída construção RCC 1,40E+01 x x 4,61E+01 m3 1,21E+05 7,81E+01 obra e na
de concreto edificacao
civil reforma
Combustível do
km/L de kg/m2
Diesel Hidrocarboneto 3,40E+00 x 1,23E+00 5,39E+02 L 4,50E+02 1,94E-01 caminhão para
diesel edificacao
destinação final
Entrada
Resíduos de Volume total de
% kg/m2
construção RCC 1,00E+02 x x 4,40E+02 m3 1,16E+06 4,80E+02 concreto levado
demolição edificacao
civil ao aterro
Emissões do
Gás kg/m2 diesel total
CO2 2,80E+03 g/L de diesel x 3,43E+03 1,51E+06 g 1,51E+03 6,52E-01
carbônico edificacao consumido no
transporte
Disposição Emissões do
final Monóxido kg/m2 diesel total
CO 6,05E+01 g/L de diesel x 7,41E+01 3,26E+04 g 3,26E+01 1,41E-02
de carbono edificacao consumido no
transporte
Saída
Emissões do
kg/m2 diesel total
Metano CH4 1,82E-01 g/L de diesel x 2,23E-01 9,82E+01 g 9,82E-02 4,24E-05
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido de kg/m2 diesel total
NOx 7,76E+01 g/L de diesel x 9,51E+01 4,19E+04 g 4,19E+01 1,81E-02
nitrogênio edificacao consumido no
transporte
Continuação
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
N2O 2,20E-02 g/L de diesel x 2,70E-02 1,19E+01 g 1,19E-02 5,12E-06
nitroso edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Benzeno C6H6 1,79E-04 g/L de diesel x 2,20E-04 9,67E-02 g 9,67E-05 4,18E-08
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Formaldeído H2CO 2,40E-03 g/L de diesel x 2,94E-03 1,30E+00 g 1,30E-03 5,59E-07
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Material kg/m2 diesel total
MP 10 3,56E-01 g/L de diesel x 4,36E-01 1,92E+02 g 1,92E-01 8,28E-05
Particulado edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HCl 1,34E-02 g/L de diesel x 1,64E-02 7,22E+00 g 7,22E-03 3,12E-06
clorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Ácido kg/m2 diesel total
HF 1,67E-03 g/L de diesel x 2,05E-03 9,03E-01 g 9,03E-04 3,90E-07
fluorídrico edificacao consumido no
transporte
Emissões do
kg/m2 diesel total
Amônia NH3 1,33E-07 g/L de diesel x 1,63E-07 7,19E-05 g 7,19E-08 3,10E-11
edificacao consumido no
transporte
Emissões do
Óxido kg/m2 diesel total
SOx 3,92E+00 g/L de diesel x 4,80E+00 2,11E+03 g 2,11E+00 9,12E-04
sulfúrico edificacao consumido no
transporte
Compostos Emissões do
orgânicos kg/m2 diesel total
NMVOC 1,47E+01 g/L de diesel x 1,80E+01 7,94E+03 g 7,94E+00 3,43E-03
voláteis não edificacao consumido no
metanos transporte
120
121
122
123
Continuação
Ecotoxicidade crônica (solo) 1,67E-01 3,88E-03 m3 de solo
Ecotoxicidade crônica (água) 1,24E+00 5,23E-04 m3 de água
Toxicidade humana (ar) 1,65E-04 3,91E+00 m3 de ar
NMVOC 6,46E-04 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (água) 1,35E+04 4,80E-08 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 8,86E+01 7,29E-06 m3 de solo
Aquecimento global 6,67E-01 9,69E-04 kg CO2 eq
Formação de ozônio fotoquímico 4,64E+02 1,39E-06 kg C2H2 eq
Hidrocarboneto 2,14E-04 kg/m2 edificacao Resíduos perigosos calculado 2,14E-04 kg
Hidrocarboneto 4,85E-03 kg/m2 edificacao Resíduos perigosos calculado 4,85E-03 kg
H2O 7,73E+00 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais renováveis calculado 7,73E+00 kg
Hidrocarboneto 1,43E-04 kg/m2 edificacao Aquecimento global 1,00E+00 1,43E-04 kg CO2 eq
Energia 7,07E-03 kWh/m2 edificacao Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 7,07E-03 kWh
Hidrocarboneto 2,62E-03 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 2,62E-03 kg CO2 eq
CO2 8,80E-03 kg/m2 edificacao Aquecimento global 1,00E+00 8,80E-03 kg CO2 eq
Aquecimento global 5,00E-01 3,80E-04 kg CO2 eq
CO 1,90E-04 kg/m2 edificacao Formação de ozônio fotoquímico 3,33E+01 5,70E-06 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,20E-06 1,58E+02 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 1,43E+02 4,00E-09 kg C2H2 eq
CH4 5,72E-07 kg/m2 edificacao
Aquecimento global 4,00E-02 1,43E-05 kg CO2 eq
Eutrofização 7,41E-01 3,29E-04 kg NO3 eq
Acidificação 1,43E+00 1,71E-04 kg SO2 eq
NOx 2,44E-04 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 1,16E-07 2,10E+03 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 1,35E+02 1,81E-06 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 3,42E-01 7,14E-04 m3 de solo
Continuação
Aquecimento global 3,13E-03 2,21E-05 kg CO2 eq
N2O 6,91E-08 kg/m2 edificacao Eutrofização 3,55E-01 1,95E-07 kg de NO3 eq
Toxicidade humana (ar) 5,00E-07 1,38E-01 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 5,00E+00 1,13E-10 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,00E-10 5,64E+00 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 4,44E-04 1,27E-06 m3 de água
C6H6 5,64E-10 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 6,90E-05 8,17E-06 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,00E-04 5,64E-06 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 2,50E-04 2,25E-06 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 2,78E-04 2,03E-06 m3 de solo
Formação de ozônio fotoquímico 2,50E+00 3,02E-09 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 8,00E-11 9,44E+01 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 9,03E+00 8,36E-10 m3 de água
H2CO 7,55E-09 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 1,73E-01 4,35E-08 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,67E-05 4,52E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 4,18E-05 1,81E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 4,93E-06 1,53E-03 m3 de solo
MP 10 1,12E-06 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 5,00E-08 2,24E+01 m3 de ar
HCl 4,21E-08 kg/m2 edificacao Acidificação 1,14E+00 3,70E-08 kg SO2 eq
HF 5,26E-09 kg/m2 edificacao Acidificação 6,25E-01 8,42E-09 kg SO2 eq
Eutrofização 2,75E-01 1,52E-12 kg de NO3 eq
NH3 4,19E-13 kg/m2 edificacao
Acidificação 5,32E-01 7,87E-13 kg SO2 eq
Acidificação 1,54E+00 8,00E-06 kg SO2 eq
SOx 1,23E-05 kg/m2 edificacao
Toxicidade humana (ar) 7,80E-07 1,58E+01 m3 de ar
124
125
Continuação
Ecotoxicidade crônica (solo) 1,67E-01 2,78E-04 m3 de solo
Ecotoxicidade crônica (água) 1,24E+00 3,74E-05 m3 de água
Toxicidade humana (ar) 1,65E-04 2,80E-01 m3 de ar
NMVOC 4,63E-05 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (água) 1,35E+04 3,44E-09 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 8,86E+01 5,22E-07 m3 de solo
Aquecimento global 6,67E-01 6,94E-05 kg CO2 eq
Formação de ozônio fotoquímico 4,64E+02 9,97E-08 kg C2H2 eq
Hidrocarboneto 1,43E-04 kg/m2 edificacao Resíduos perigosos calculado 1,43E-04 kg
H2O 1,29E+00 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais renováveis calculado 1,29E+00 kg
Hidrocarboneto 1,43E-04 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 1,43E-04 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 3,08E-03 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 3,08E-03 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 4,58E-03 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 4,58E-03 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 4,69E-04 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 4,69E-04 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 1,50E-02 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 1,50E-02 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 2,30E-04 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 2,30E-04 kg CO2 eq
Hidrocarboneto 6,99E-04 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 6,99E-04 kg CO2 eq
Consumo de recursos energéticos renováveis calculado 1,82E+00 kWh
Energia elétrica 2,05E+00 kWh/m2 edificacao
Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 2,29E-01 kWh
Hidrocarboneto 2,41E-02 kg/m2 edificacao Resíduos perigosos calculado 2,41E-02 kg
Hidrocarboneto 1,43E-04 kg/m2 edificacao Resíduos perigosos calculado 1,43E-04 kg
x x x x x x x
x x x x x x x
Energia 4,57E-02 kWh/m2 edificacao Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 4,57E-02 kWh
Hidrocarboneto 1,45E-02 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 1,45E-02 kg CO2 eq
CO2 4,85E-02 kg/m2 edificacao Aquecimento global 1,00E+00 4,85E-02 kg CO2 eq
Continuação
Aquecimento global 5,00E-01 2,10E-03 kg CO2 eq
CO 1,05E-03 kg/m2 edificacao Formação de ozônio fotoquímico 3,33E+01 3,15E-05 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,20E-06 8,74E+02 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 1,43E+02 2,21E-08 kg C2H2 eq
CH4 3,16E-06 kg/m2 edificacao
Aquecimento global 4,00E-02 7,89E-05 kg CO2 eq
Eutrofização 7,41E-01 1,82E-03 kg NO3 eq
Acidificação 1,43E+00 9,42E-04 kg SO2 eq
NOx 1,35E-03 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 1,16E-07 1,16E+04 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 1,35E+02 9,99E-06 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 3,42E-01 3,94E-03 m3 de solo
Aquecimento global 3,13E-03 1,22E-04 kg CO2 eq
N2O 3,82E-07 kg/m2 edificacao Eutrofização 3,55E-01 1,08E-06 kg de NO3 eq
Toxicidade humana (ar) 5,00E-07 7,63E-01 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 5,00E+00 6,22E-10 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,00E-10 3,11E+01 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 4,44E-04 7,00E-06 m3 de água
C6H6 3,11E-09 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 6,90E-05 4,51E-05 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,00E-04 3,11E-05 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 2,50E-04 1,24E-05 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 2,78E-04 1,12E-05 m3 de solo
126
127
Continuação
Formação de ozônio fotoquímico 2,50E+00 1,67E-08 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 8,00E-11 5,21E+02 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 9,03E+00 4,61E-09 m3 de água
H2CO 4,17E-08 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 1,73E-01 2,40E-07 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,67E-05 2,49E-03 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 4,18E-05 9,98E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 4,93E-06 8,45E-03 m3 de solo
MP 10 6,17E-06 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 5,00E-08 1,23E+02 m3 de ar
HCl 2,32E-07 kg/m2 edificacao Acidificação 1,14E+00 5,43E-06 kg SO2 eq
HF 2,90E-08 kg/m2 edificacao Acidificação 6,25E-01 9,87E-06 kg SO2 eq
Eutrofização 2,75E-01 8,41E-12 kg de NO3 eq
NH3 2,31E-12 kg/m2 edificacao
Acidificação 5,32E-01 4,34E-12 kg SO2 eq
Acidificação 1,54E+00 4,42E-05 kg SO2 eq
SOx 6,79E-05 kg/m2 edificacao
Toxicidade humana (ar) 7,80E-07 8,71E+01 m3 de ar
Ecotoxicidade crônica (solo) 1,67E-01 1,53E-03 m3 de solo
Ecotoxicidade crônica (água) 1,24E+00 2,07E-04 m3 de água
Toxicidade humana (ar) 1,65E-04 1,55E+00 m3 de ar
NMVOC 2,55E-04 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (água) 1,35E+04 1,90E-08 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 8,86E+01 2,88E-06 m3 de solo
Aquecimento global 6,67E-01 3,83E-04 kg CO2 eq
Formação de ozônio fotoquímico 4,64E+02 5,50E-07 kg C2H2 eq
Energia 4,99E-03 kWh/m2 edificacao Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 4,99E-03 kWh
Hidrocarboneto 1,58E-03 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 1,58E-03 kg CO2 eq
CO2 5,30E-03 kg/m2 edificacao Aquecimento global 1,00E+00 5,30E-03 kg CO2 eq
Continuação
Aquecimento global 5,00E-01 2,29E-04 kg CO2 eq
CO 1,15E-04 kg/m2 edificacao Formação de ozônio fotoquímico 3,33E+01 3,44E-06 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,20E-06 9,55E+01 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 1,43E+02 2,41E-09 kg C2H2 eq
CH4 3,45E-07 kg/m2 edificacao
Aquecimento global 4,00E-02 8,62E-06 kg CO2 eq
Eutrofização 7,41E-01 1,98E-04 kg NO3 eq
Acidificação 1,43E+00 1,03E-04 kg SO2 eq
NOx 1,47E-04 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 1,16E-07 1,27E+03 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 1,35E+02 1,09E-06 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 3,42E-01 4,30E-04 m3 de solo
Aquecimento global 3,13E-03 1,33E-05 kg CO2 eq
N2O 4,17E-08 kg/m2 edificacao Eutrofização 3,55E-01 1,17E-07 kg de NO3 eq
Toxicidade humana (ar) 5,00E-07 8,33E-02 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 5,00E+00 6,79E-11 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,00E-10 3,40E+00 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 4,44E-04 7,65E-07 m3 de água
C6H6 3,40E-10 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 6,90E-05 4,92E-06 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,00E-04 3,40E-06 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 2,50E-04 1,36E-06 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 2,78E-04 1,22E-06 m3 de solo
128
129
Continuação
Formação de ozônio fotoquímico 2,50E+00 1,82E-09 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 8,00E-11 5,69E+01 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 9,03E+00 5,04E-10 m3 de água
H2CO 4,55E-09 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 1,73E-01 2,62E-08 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,67E-05 2,72E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 4,18E-05 1,09E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 4,93E-06 9,23E-04 m3 de solo
MP 10 6,73E-07 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 5,00E-08 1,35E+01 m3 de ar
HCl 2,53E-08 kg/m2 edificacao Acidificação 1,14E+00 2,23E-08 kg SO2 eq
HF 3,17E-09 kg/m2 edificacao Acidificação 6,25E-01 5,07E-09 kg SO2 eq
Eutrofização 2,75E-01 9,18E-13 kg de NO3 eq
NH3 2,52E-13 kg/m2 edificacao
Acidificação 5,32E-01 4,74E-13 kg SO2 eq
Acidificação 1,54E+00 4,82E-06 kg SO2 eq
SOx 7,42E-06 kg/m2 edificacao
Toxicidade humana (ar) 7,80E-07 9,51E+00 m3 de ar
Ecotoxicidade crônica (solo) 1,67E-01 1,67E-04 m3 de solo
Ecotoxicidade crônica (água) 1,24E+00 2,26E-05 m3 de água
Toxicidade humana (ar) 1,65E-04 1,69E-01 m3 de ar
NMVOC 2,79E-05 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (água) 1,35E+04 2,07E-09 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 8,86E+01 3,15E-07 m3 de solo
Aquecimento global 6,67E-01 4,18E-05 kg CO2 eq
Formação de ozônio fotoquímico 4,64E+02 6,01E-08 kg C2H2 eq
H2O 5,32E+01 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais renováveis calculado 5,32E+01 kg
Consumo de recursos energéticos renováveis calculado 2,63E-01 kWh
Energia elétrica 2,96E-01 kWh/m2 edificacao
Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 3,32E-02 kWh
RCC 7,81E+01 kg/m2 edificacao Resíduos de construção civil calculado 7,81E+01 kg
Energia 6,13E-01 kWh/m2 edificacao Consumo de recursos energéticos não renováveis calculado 6,13E-01 kWh
Continuação
Hidrocarboneto 1,94E-01 kg/m2 edificacao Consumo de recursos materiais não renováveis 1,00E+00 1,94E-01 kg CO2 eq
RCC 4,80E+02 kg/m2 edificacao Resíduos de construção civil calculado 4,80E+02 kg
CO2 6,52E-01 kg/m2 edificacao Aquecimento global 1,00E+00 6,52E-01 kg CO2 eq
Aquecimento global 5,00E-01 2,82E-02 kg CO2 eq
CO 1,41E-02 kg/m2 edificacao Formação de ozônio fotoquímico 3,33E+01 4,23E-04 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,20E-06 1,17E+04 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 1,43E+02 2,97E-07 kg C2H2 eq
CH4 4,24E-05 kg/m2 edificacao
Aquecimento global 4,00E-02 1,06E-03 kg CO2 eq
Eutrofização 7,41E-01 2,44E-02 kg NO3 eq
Acidificação 1,43E+00 1,26E-02 kg SO2 eq
NOx 1,81E-02 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 1,16E-07 1,56E+05 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 1,35E+02 1,34E-04 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 3,42E-01 5,29E-02 m3 de solo
Aquecimento global 3,13E-03 1,64E-03 kg CO2 eq
N2O 5,12E-06 kg/m2 edificacao Eutrofização 3,55E-01 1,44E-05 kg de NO3 eq
Toxicidade humana (ar) 5,00E-07 1,02E+01 m3 de ar
Formação de ozônio fotoquímico 5,00E+00 8,35E-09 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 1,00E-10 4,18E+02 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 4,44E-04 9,40E-05 m3 de água
C6H6 4,18E-08 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 6,90E-05 6,05E-04 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,00E-04 4,18E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 2,50E-04 1,67E-04 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 2,78E-04 1,50E-04 m3 de solo
130
131
Continuação
Formação de ozônio fotoquímico 2,50E+00 2,24E-07 kg C2H2 eq
Toxicidade humana (ar) 8,00E-11 6,99E+03 m3 de ar
Toxicidade humana (água) 9,03E+00 6,19E-08 m3 de água
H2CO 5,59E-07 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (solo) 1,73E-01 3,22E-06 m3 de solo
Ecotoxicidade aguda (água) 1,67E-05 3,35E-02 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (água) 4,18E-05 1,34E-02 m3 de água
Ecotoxicidade crônica (solo) 4,93E-06 1,13E-01 m3 de solo
MP 10 8,28E-05 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (ar) 5,00E-08 1,66E+03 m3 de ar
HCl 3,12E-06 kg/m2 edificacao Acidificação 1,14E+00 2,74E-06 kg SO2 eq
HF 3,90E-07 kg/m2 edificacao Acidificação 6,25E-01 6,24E-07 kg SO2 eq
Eutrofização 2,75E-01 1,13E-10 kg de NO3 eq
NH3 3,10E-11 kg/m2 edificacao
Acidificação 5,32E-01 5,83E-11 kg SO2 eq
Acidificação 1,54E+00 5,93E-04 kg SO2 eq
SOx 9,12E-04 kg/m2 edificacao
Toxicidade humana (ar) 7,80E-07 1,17E+03 m3 de ar
Ecotoxicidade crônica (solo) 1,67E-01 2,06E-02 m3 de solo
Ecotoxicidade crônica (água) 1,24E+00 2,77E-03 m3 de água
Toxicidade humana (ar) 1,65E-04 2,08E+01 m3 de ar
NMVOC 3,43E-03 kg/m2 edificacao Toxicidade humana (água) 1,35E+04 2,55E-07 m3 de água
Toxicidade humana (solo) 8,86E+01 3,87E-05 m3 de solo
Aquecimento global 6,67E-01 5,14E-03 kg CO2 eq
Formação de ozônio fotoquímico 4,64E+02 7,38E-06 kg C2H2 eq