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00 09/12/2021 Emissão inicial do documento

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ERIC FRANCHI Assinado de forma digital por ERIC
LEONARDO:28818552 FRANCHI LEONARDO:28818552880
Dados: 2021.12.10 15:14:42 -03'00'
880
Eric Franchi Leonardo
Engenheiro de Segurança do Trabalho
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1 INTRODUÇÃO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT é um documento confeccionado a


partir de um levantamento dos riscos ambientais no local de trabalho mediante um visita realizada por
especialistas de segurança do trabalho com o intuito de catalogar os agentes nocivos existentes
quantificando os mesmos.

2 OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo avaliar e analisar as condições ambientais na RDJ Engenharia, em seu
empreendimento descrito no item abaixo, com vistas ao atendimento dos parágrafos 1º e 2º do artigo
58 da Lei Nº 8.213 de 24 de julho de 1991, republicada no Diário Oficial da União de 14/08/98, seção I,
página 8, com redação dada pela Lei Nº 9.528 de 10.12.97; parágrafos 2º e 3º do artigo 66 do Decreto
Nº2.172, de 5 de março de 1997, publicado no D.O.U. de 06/03/97, que aprovou o regulamento da Lei
nº8.213, Decretos nº3.048 de 06/05/1999 e nº4.032 de 26/11/2001, bem como das instruções emanadas
da Diretoria do Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social constante da Instrução Normativa
INSS/DC Nº84, de 17 de dezembro de 2002, publicada em 23 do mesmo mês e ano na seção I, página
203 do Diário Oficial da União; para subsidiar a elaboração do “Perfil Profissiográfico Previdenciário -
PPP”, e alterações prescritas na INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 118, DE 14 ABRIL DE 2005
– DOU DE 18/04/2005. Para atingir este objetivo as avaliações ambientais, análises e interpretações
foram executadas com base na legislação previdenciária supradita, nos critérios normativos pertinentes
à segurança e medicina do trabalho, emanados do Ministério do Trabalho e Emprego, bem como, nas
técnicas científicas em Higiene e Segurança do Trabalho reconhecidamente consensadas, descritas na
seção metodologia.
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3 EMPRESA

3.1 Dados Cadastrais

Empresa
RDJ ENGENHARIA LTDA

Endereço Rua Doutor Aylson Reginaldo Simões, 79

Cidade Vila Velha Estado Espirito Santo

CEP 29100-205 Telefone (27) 3205-177

CNPJ 28.409.522/0001-60

Responsável Legal Newton Sturzeneker Junior / Jorge Carlos Chamon

Atividade Construção de Obras de Arte Especiais

Código CNAE Grau de Risco


42.12-0-00 4 (quatro)

Local de Aplicação

Obra Pavimentação ES-475 – Fazenda da Prata

Endereço Rodovia ES-475 – Distrito Capivara

Cidade Castelo Estado Espirito Santo

Centro Custo 333

Contrato N/A

Escopo Obras de terraplanagem, drenagem e pavimentação de rodovias.


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3.2 Horário de Trabalho

SETOR Seg / Qui Sex Sáb Dom Obs.

Com intervalo de 1 (uma) hora


Geral 07:00 as 17:00 07:00 as 16:00 NA NA
para refeição e descanso

4 METODOLOGIA

Tendo em vista que todo Laudo ou Parecer Técnico deve ser circunstanciado de maneira que o tema
estudado seja exaustivamente dissecado, segundo o respectivo desenvolvimento da(s) Ciência(s)
abrangida(s), tornando-o capaz de resistir a todas e quaisquer argumentações técnicas, fica evidente
que a metodologia aplicada em seu desenvolvimento deverá estar embasada em instrumentos técnicos
consagrados pela experiência e aplicabilidade, bem como por legislações, o que conduz – por similitude
– à aplicação do prescrito no item 15.6, combinado com o item 2.1 do Anexo nº 8, ambos da NR - 15, já
referenciada e, principalmente ao que estabelece a seção “Instrução para Elaboração de Laudo de
Insalubridade e Periculosidade” da Portaria/MTb/Nº3.311, de 29/11/891, devendo constar deste
instrumento:

 Critério adotado;
 Instrumental utilizado;
 Metodologia da avaliação;
 Descrição da “função-atividade”2;
 Descrição do meio ambiente e das condições de trabalho;
 Tempo de exposição aos agentes agressivos à saúde do trabalhador;
 Resultado das avaliações quantitativas;
 Medidas para eliminação e/ou neutralização da agressão à saúde do trabalhador;
 Conclusão.

1 DOU de 30/11/89.

2 função-atividade: é o conjunto de atividades preponderantes, inerentes a função no qual o obreiro está registrado. Por exemplo: Se o
trabalhador A está registrado como frentista tendo como atividade preponderante abastecer veículos e, na mesma empresa, há outro obreiro
B registrado como ajudante geral e sua atividade predominantemente também é abastecer veículos, diz-se que A e B pertencem a “função-
atividade” diferentes. Se nesta mesma empresa possuir outro obreiro (C) registrado na função de “frentista”, mas sua atividade preponderante
é de lavar carros, diz-se que A e C pertencem a “função-atividade” distintas. Outro exemplo: Caixa X, atividade: receber e efetuar pagamentos;
caixa Y atividade: receber e efetuar pagamentos e cobrir folgas semanais dos frentistas, portanto X e Y pertencem a “função-atividades”
diferentes. Nos três exemplos as avaliações, análises e interpretações deverão ser diferenciadas.
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4.1 Critério Adotado

Será adotado a orientação básica contida no próprio conceito de “Higiene do Trabalho ou Higiene
Industrial”: “... ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle, dos fatores de meio ambiente e
condições de trabalho, que pela sua natureza e intensidade ou concentração, podem se constituir em
perigo à saúde do trabalhador exposto...”. Por outro lado, uma das orientações do Ministério do
Trabalho, deixa cristalino e evidente o direcionamento que deve ser dado às questões de agressão à
saúde e/ou a integridade física do trabalhador, qual seja: “... as empresas devem ser orientadas a banir
ou neutralizar, as condições e meio ambiente de trabalho, nocivos aos trabalhadores e, não
simplesmente pagar adicionais”.

Este estudo procurou se embasar nesta orientação, pois ficando patente e transparente, que o Ministério
do Trabalho, reconhece que o risco à integridade física e/ou a saúde, quando houver, pode(m) e deve(m)
ser eliminado(s) ou neutralizado(s), este passa a ser o objetivo supremo que se deve perseguir, isto é,
o controle tecnológico das condições e meio ambiente de trabalho.

4.1.1 Reconhecimento

Pelo conceito verificamos que um estudo completo em Higiene do Trabalho deve ser desenvolvido em
três fases distintas, mas dependentes, constituindo-se em uma metodologia de trabalho que permita
não só uma ampla visão do problema, como também um perfeito e completo acompanhamento do
trabalho, desde a caracterização do possível “risco acentuado ou perigo“3 até o seu completo controle.
Adotando este guia básico, procedeu-se no início do empreendimento o reconhecimento das áreas e
dos postos de trabalho objeto de estudo, com a finalidade de identificar os métodos e processos laborais
e suas interações com agentes ambientais e instalações, para a perfeita caracterização do “risco
acentuado” e quanto a existência e respectivas eficácias das medidas de controle.

Nesta primeira fase, em um processo de responsabilidade bilateral (empregado/empregador) e para o


perfeito atendimento do que estabelece as letras “c” e “d” do subitem 1.7 da NR -1, acrescentados nesta
NR pela Portaria/SSMT/nº03, de 07/02/88 e com embasamento no Decreto Nº93.413, de 15/10/86, que
promulgou a Convenção 148 da OIT, tiveram participação efetiva os trabalhadores nominados como

3 Certeza da ocorrência de danos, face à forma de exposição a um risco.


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paradigmas nas planilhas de análises e interpretação das exposições apresentadas na forma de livros
separadamente e numerados.

Assim, foram caracterizados os itens básicos para a interpretação final, tais como: cobertura completa
de um ciclo de trabalho, situações e horários críticos, tarefas desenvolvidas pelos trabalhadores nas
áreas/postos de trabalho, postos de maior permanência dos trabalhadores lotados nas áreas objeto de
estudo, existência de medidas de ordem geral e individual, variáveis que normalmente são fixadas no
que se convenciona chamar, em uma perícia ou análise de meio ambiente e condições de trabalho, de
“Inquérito Preliminar de Caráter Obrigatório”.

4.1.2 Estratégia de Amostragem

Para determinação de estratégia de amostragem, inicialmente será definido, de forma qualitativa,


Grupos Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER).

O GHER caracteriza-se como um grupo de trabalhadores que realizam suas atividades, estando exposto
a um determinado agente ou a agentes ambientais de forma semelhante quanto a sua forma de
exposição. O conceito de formação de grupo de exposição homogênea é aceito inclusive em nossa
legislação Pátria, constando sua aceitabilidade inclusive da IN 104/INSS. Uma vez definidos os grupos
de exposição similar existentes, adotaremos como metodologia para estratégia de amostragem o
conceito de exposto de maior risco (EMR/MRE).

O conceito de Exposto de Maior Risco (EMR), originário do NIOSH, em seu Manual de Estratégia de
Amostragem de Agentes Ambientais (1977), é o trabalhador de um grupo homogêneo de exposição ao
risco (GHER) que se julga possuir a maior exposição relativa em seu grupo. O entendimento de “mais
exposto” do grupo é dado também no sentido qualitativo.

Uma vez definido o exposto de maior risco, realiza-se a quantificação do agente ambiental, e tendo
como base as características desta exposição, inclusive o “quantum” detectado, determina-se o controle
dos riscos ocupacionais para todo o grupo homogêneo anteriormente definido. Quando o responsável
pelo PPRA julgar necessário, poderão ser escolhidos, aleatoriamente, mais colaboradores para
amostragem.
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4.1.3 Caracterização e Determinação

Por julgamento profissional, a determinação será feita por observação de campo, sendo importante o
conhecimento acurado das operações e atividades, assim como a experiência e o conhecimento do
profissional relativamente ao agente e a forma de exposição vinculada ao mesmo.

O Exposto de Maior Risco será determinado por possuir uma ou mais das seguintes características:

 Exercer suas atividades mais próximas da fonte do agente.


 Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou
intensidade aparente do agente.
 Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente.
 Exercer as rotinas operacionais (seu “modus operandi”) de forma a se expor mais ao agente
(este aspecto pode ser preponderante).

Caso as características de um determinado agente ou atividade não permitirem essa identificação com
razoável segurança dentro de um julgamento técnico com boa solidez, então poderemos utilizar da
ferramenta estatística também citada no manual da NIOSH, que através de um número de avaliações
dentro de um determinado grupo, poderemos identificar o nosso Exposto de Maior Risco.

4.1.4 Avaliação

Em uma segunda fase, fez-se minucioso estudo de todos os processos existentes em cada área / posto
de trabalho, cujas exposições a agentes ambientais, indicavam segundo o “Inquérito Preliminar de
Caráter Obrigatório” a necessidade de quantificação com equipamentos tecnologicamente próprios às
avaliações dos riscos.

4.1.5 Controle

A terceira fase está constituída na orientação dada ao empreendimento, através das Medidas de
Controle Propostas, advinda das etapas anteriores e posteriormente, pelo acompanhamento e
reavaliação das novas condições de trabalho4 para constatar-se a real eficácia das soluções já

4 Cabendo ao empregador a efetivação tão logo se processe a implantação das medidas saneantes.
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implantadas e outras que advirão desse estudo, conforme consta nos quadros de ANÁLISE DAS
EXPOSIÇÕES AOS AGENTES AMBIENTAIS, referente as interpretações das exposições feitas para
cada “função-atividade” , constante da seção - “RESULTADOS”.

Adotando-se o princípio básico de que nos sistemas ambientais os potenciais de perdas relacionados a
cada risco existente são distintos, torna-se imprescindível na elaboração de laudos ambientais para
evidenciar a relação entre os mesmos. Assim sendo, promoveu-se a Antecipação e Reconhecimento
dos Riscos Ambientais, segundo os conceitos de Engenharia de Segurança de Sistemas utilizando como
metodologia à ARRA, cujo conteúdo teórico faz-se constar do PCMAT – Programa de Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (emissão 10/08/2020) – Obra 333).

Perseguindo ainda as técnicas indispensáveis de elaboração de todo parecer técnico, é imperioso que
conste no presente documento um equacionamento didático com base nos diferentes potenciais dos
riscos identificados, avaliados, interpretados e analisados, possibilitando uma orientação quando da
implementação e implantação das medidas de controles. Para tal, elaborou-se o item 5, que considera
os possíveis efeitos ao sistema, segundo a classe dos respectivos riscos, atribuindo-se valores as
medidas de controle propostas de maneira que quanto mais severa for a materialização dos efeitos,
maior será o número auferido pela medida saneadora.

Tais procedimentos além de se constituir numa etapa tecnicamente imprescindível proporcionam


também o cumprimento dos seguintes ditames técnico-legais: letras “a”, “b” e “c”, do subitem 9.3.5.1, da
NR-9.

O cumprimento deste critério culminará na preservação da saúde e da integridade física dos


trabalhadores.

4.2 Ruído Contínuo e Intermitente

4.2.1 Objetivo das Avaliações Quantitativas de Ruído Contínuo e Intermitente

A RDJ Engenharia, cumpridora de requisitos legais contratou uma empresa (ESI Engenharia) para a
realização das avaliações quantitativas que foram registradas no Relatórios de Avaliação sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança Rafael Luiz Reali dos Santos – CREA/ES: 032676
- ART 0820210122190, a fim de verificar / comprovar formalmente se, no exercício do trabalho, seus
paradigmas estão expostos a “Níveis de Ruído Contínuo e Intermitente” superiores aos limites de
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tolerância ou dentro do Nível de Ação previstos na legislação; tais avaliações têm como objetivo fornecer
subsídios para a proposição de medidas de controle ou verificação da eficiência das implementadas, de
modo a garantir por meios seguros a Saúde e a Integridade Física de seus colaboradores.

4.2.2 Termos e definições

Grupos Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER): corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição
de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo
grupo

Ruído Contínuo ou Intermitente: todo e qualquer ruído que não está classificado como ruído de
impacto ou impulsivo.

Dosímetro de Ruído: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da exposição ocupacional
ao ruído.

Dose (%): parâmetro utilizado para a caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso em
porcentagem de energia sonora relativa ao período efetivo da jornada de trabalho, tendo por referência
o valor máximo da energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetros preestabelecidos
(q, CR, NLI).

EMR: incremento de duplicação de dose (EMR 5 ou EMR 3) em decibéis que, quando adicionado a um
determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo
máximo permitido.
Para fins de ruído ocupacional, no que se refere à documentação de SST para atender ao
Ministério do Trabalho e previdência social, deve ser utilizado o EMR 5 (quanto houver uso de
protetor usar o NPSc do EMR5).

Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas,
corresponderá a uma dose de 100%.

Limite de Exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais
acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos
adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma conversação normal.
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Limite de Exposição Valor Teto (LE-VT): corresponde ao valor máximo, acima do qual não é permitida
exposição em nenhum momento da jornada de trabalho.
Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições ao agente causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que
o limite de exposição seja ultrapassado.

Leq – TWA (dB): Representa exposição total a um nível de ruído sobre um tempo de interesse ou
também pode ser representado pela média do nível de energia de ruído durante um período de
interesse; os parâmetros, Leq e TWA não são sinônimos, o Leq, fisicamente falando, é a energia
acústica a que o indivíduo está realmente exposto, onde a taxa de duplicidade (EMR) utilizada é igual a
3 e o TWA é uma média ponderada no tempo dos níveis de pressão sonora, onde a taxa de duplicidade
(EMR) varia de acordo com o critério da norma utilizada; no Brasil segundo a NR 15 este valor é igual a
5 dB(A), porém a NHO 01 determina que este valor seja igual a 3 dB(A), portanto, quando a taxa de
duplicidade (EMR)=3, o TWA ou Lavg é igual ao Leq.

TWA (dB): É a média ponderada do nível de pressão sonora do tempo avaliado; O TWA é representativo
para uma determinada situação avaliada durante a jornada de trabalho.

Lavg (dB): Nível Médio ponderado no tempo é representativo da exposição ocupacional relativo ao
período de medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período; o
Lavg está relacionado à dose de ruído.

NPSc: Nível de Pressão Sonora Protegido / Nível de Pressão Sonora no ouvido / dB(A), com protetor.

NRRsf ( dB ): Taxa de redução real de ruído; varia com o tipo de protetor auditivo utilizado.

CA: Certificado de aprovação de equipamento de proteção individual – EPI.

O Nível de Exposição – NE é o Nível Médio representativo da exposição diária do trabalhador avaliado.

Nível de Exposição Normalizado (NEN): Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de
8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição estabelecido na Norma
Regulamentadora – NR 15, Anexo 1 (Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente).

Nível de Ação Normalizado: Considera-se como nível de ação o valor NEN igual a 82 dB(A).
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4.2.3 Identificação do Paradigma e Acompanhante

Paradigmas:
NOME FUNÇÃO
Carlos Cesar Borges Farias Auxiliar de Laboratório
Talys da Silva Conrad Apontador
Sidnei Concessa Rodrigues Mestre de Obra
João Batista Caçador Pedreiro
Moises Queiroz Correia Motorista de Caminhão
José Reis Flores Santos Operador de Máquina Pesada
Maicon Rodrigues Operador de Máquina Pesada
Manoel Gonçalo Feitosa Martins Operador de Máquina Pesada
Eduardo Pimentel Calisto Motorista Espargidor
Mario Cicero Carpinteiro
Wanderson Gomes de Araújo Mecânico

Acompanhante:
Genesis Oliveira (Técnico de Segurança do Trabalho) – RDJ Engenharia

4.2.4 Identificação dos Agentes de Risco

Tipo de Risco: Físico


Agente de Risco: Ruído contínuo ou intermitente
Trajetória/meio de propagação: via ondas sonoras

4.2.5 Referências Legais / Técnicas

 Portaria 3.214 – 08/06/78 – MTE;


 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 NR 15 – Anexo 1 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
 Norma Fundacentro, NHO 01.
 Ordem de Serviço – OS-INSS/DAF/DSS Nº 608 (Anexo 2), de 05/08/1998
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4.2.6 Equipamentos de Medição Utilizados nas Avaliações Quantitativas de Ruído Contínuo


e Intermitente

Instrumento: Audiodosímetro
Marca: Chrompack
Modelo: SmartdB

Nº de Série: 0000000191
Certificado de Calibração: Nº 119.971 - Emissão 26/11/2020 – Validade 26/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000222
Certificado de Calibração: Nº 119.978 - Emissão 26/11/2020 – Validade 26/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000267
Certificado de Calibração: Nº 120.571 - Emissão 14/12/2020 – Validade 14/12/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000376
Certificado de Calibração: Nº 119.975 - Emissão 30/11/2020 – Validade 30/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000391
Certificado de Calibração: Nº 119.970 - Emissão 27/11/2020 – Validade 27/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000392
Certificado de Calibração: Nº 119.973 - Emissão 26/11/2020 – Validade 26/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000408
Certificado de Calibração: Nº 118.654 - Emissão 22/10/2020 – Validade 22/10/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000409
Certificado de Calibração: Nº 119.974 - Emissão 26/11/2020 – Validade 26/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000451
Certificado de Calibração: Nº 119.977 - Emissão 27/11/2020 – Validade 27/11/2021 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: 0000000871
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Certificado de Calibração: Nº 119.972 - Emissão 26/11/2020 – Validade 26/11/2021 – Situação:


Conforme.

Instrumento: Calibrador de Nível Sonoro


Marca: Chrompack
Modelo: SmartCal
Nº de Série: CAL0000000039 – Certificado de Calibração Nº 120.495 – Emissão 11/12/2020 – Validade
11/12/2021 – Situação: Conforme.

4.2.7 Metodologia de Avaliação

Para a realização desta medição de exposição a ruído, tomou-se como referência legal o que conta na
Norma de Higiene Ocupacional NHO 01 da FUNDACENTRO, destacando-se:
 Equipamentos utilizados nas medições apresentam certificados de calibração dentro do prazo
de validade;
 Determinação da dose diária de ruído ou do nível de exposição utilizando os medidores
integradores de uso pessoal descritos no subitem item 4.2.6
 Considerada a relação da distância das fontes geradoras de ruído avaliadas e a altura do
medidos de NPS em relação a zona auditiva dos colaboradores avaliados nos postos/áreas
de trabalho;
 Considerada a condição de funcionamento da instalação, das fontes geradoras de ruído em
operação nos postos/áreas de trabalho e as características próprias das fontes de ruído;
 Considerado o tempo de estabilização previsto tecnicamente antes do início das avaliações;
 Realizadas medições de orientação, antes de anotar os valores reais;
 Determinado o tipo de Campo Sonoro em que se estava trabalhando, a fim de encontrar as
posições corretas de medição.

4.2.8 Premissas Técnicas

Tendo em vista às fontes geradoras de ruído constadas durante às visitas técnicas, pela empresa
contratada para a realização das avaliações, emitirem Níveis de Pressão Sonora – NPS com
características de ruído contínuo e intermitente (diferentes níveis), as medições foram realizadas
considerando-se;
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 Limite de tolerância para jornada de trabalho de o horas diárias, ou seja, 85 dB (A) conforme
estabelecido no Anexo I da NR-15, da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
– MTE;
 Utilização de medidores de NPS “Tipo2” atendendo as exigências das Normas ANSI e IEC;
 Circuito de ponderação – “A”
 TL (Nível de Critério de Referência que corresponde a dose de 100% para uma exposição de
8 horas) = 85 dB(A);
 Nível limiar de integração = 80 dB(A
 Faixa de medição mínima de 80 a 115 dB(A)
 Indicação da ocorrência de níves superiores a 115 dB(A)
 ERM (Coeficiente de Multiplicação ou Fator Duplicativo de Dose) = 3 e 5;
 Circuito de Resposta = Lenta (SLOW);
 O medidor utilizado atende as exigências das Normas ANSI S1.25, IEC 651, 804 e 1252.

4.2.9 Fontes Geradoras de Ruído

Caminhões, Máquinas, Equipamentos

4.2.10 Local e Data da Realização das Avaliações Ambientais de Ruído

Local: As medições foram realizadas nas instalações do empreendimento.

Data: As medições foram realizadas nos dias 16, 29/06/21 e 01/07/21

4.2.11 Responsáveis pelas Avaliações Ambientais de Ruído

Rafael Luiz Reali dos Santos (Engenheiro de Segurança do Trabalho) – CREA/ES: 032676 - ART
0820210122190.

4.2.12 Considerações Relevantes Quanto às Avaliações Ambientais de Ruído

Sempre que se constatar alterações significativas no ambiente de trabalho que possam alterar as
condições atuais de exposição registradas neste documento, caberá aos responsáveis pela área de
QSMS solicitarem novas avaliações quantitativas a fim de que providências sejam tomadas para garantir
a integridade física dos colaboradores.
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É importante ressaltar também que todos os colaboradores da empresa recebem Equipamentos de


Proteção Individual – EPI, de acordo com o procedimento PG.SMS.006 – Gerenciamento de
Equipamento de Proteção Individual, e as devidas orientações quanto a política de controle e
fornecimento, destacando-se o uso obrigatório em atividades que coloquem em risco a integridade física
daqueles.

4.2.13 Registro das Condições Climáticas nos Dias das Avaliações Ambientais de Ruído

Data 16, 29/06/21 e 01/07/21


Temperatura Externa no dia da avalição Relatórios de Avaliação de Campo
Hora do início da avaliação Relatórios de Avaliação de Campo
Bom; dentro das condições de umidade e
Condições do Tempo temperatura especificadas pelos fabricantes dos
equipamentos utilizados para estas avaliações.
Site CPTEC/INPE e antes do início das
Fonte de Consulta
avaliações quantitativas
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4.3 Calor

4.3.1 Objetivo das Avaliações Quantitativas de Vibração Ocupacional

A RDJ Engenharia, cumpridora de requisitos legais contratou uma empresa (ESI Engenharia) para a
realização das avaliações quantitativas que foram registradas no Relatórios de Avaliação sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança Rafael Luiz Reali dos Santos – CREA/ES: 032676
- ART 0820210122190, a fim de verificar / comprovar formalmente se, no exercício do trabalho, seus
paradigmas estão expostos a “Calor” superiores aos limites de tolerância ou dentro do Nível de Ação
previstos na legislação; tais avaliações têm como objetivo fornecer subsídios para a proposição de
medidas de controle ou verificação da eficiência das implementadas, de modo a garantir por meios
seguros a Saúde e a Integridade Física de seus colaboradores.

4.3.2 Identificação do Paradigma e Acompanhante

Acompanhante:
Genesis Oliveira (Técnico de Segurança do Trabalho) – RDJ Engenharia

4.3.3 Identificação dos Agentes de Risco

Tipo de Risco: Físico


Agente de Risco: Ruído contínuo ou intermitente
Trajetória/meio de propagação: via ondas sonoras

4.3.4 Referências Legais / Técnicas

 Portaria 3.214 – 08/06/78 – MTE;


 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 NR 15 – Anexo 1 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
 Norma Fundacentro, NHO 01.
 Ordem de Serviço – OS-INSS/DAF/DSS Nº 608 (Anexo 2), de 05/08/1998
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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4.3.5 Equipamentos de Medição Utilizados nas Avaliações Quantitativas de Calor

Instrumento: Termometro IBTUG6 - Globo


Marca: Chrompack

Nº de Série: IBU00000000401
Certificado de Calibração: Nº LT - 283615 - Emissão 05/03/2021 – Validade 05/03/2022 – Situação:
Conforme.

4.3.6 Metodologia de Avaliação

Para a realização desta medição de exposição a Aerodispersóides, tomou-se como referência legal o
que conta na Norma de Higiene Ocupacional NHO 06 da FUNDACENTRO, destacando-se:

 Equipamento com certificado de calibração no prazo de validade. Utilização de equipamento


atendendo as exigências das Normas ANSI e IEC;
 Antes de iniciar o levantamento, considerou-se o tempo de estabilização previsto
tecnicamente;
 As leituras dos índices de sobrecarga térmica foram realizadas nos campos específicos dos
postos de trabalho, à altura da região do corpo mais atingida para que as leituras representem
as condições reais de exposição;
 Determinação do tipo de campo em que se estava trabalhando, a fim de se encontrar as
posições corretas para avaliação;
 Realizadas algumas medições de orientação, antes da anotação dos valores reais.

4.3.7 Local e Data da Realização das Avaliações Ambientais de Calor

Local: As medições foram realizadas nas instalações nas instalações do empreendimento.

Data: As medições foram realizadas no dia 16, 29/06/21 e 01/07/21


Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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4.3.8 Responsáveis pelas Avaliações Ambientais de Calor

Rafael Luiz Reali dos Santos (Engenheiro de Segurança do Trabalho) – CREA/ES: 032676 - ART
0820210122190.

4.3.9 Considerações Relevantes Quanto às Avaliações Ambientais de Calor

Os índices de sobrecarga térmica constatados no dia da avaliação estão sujeitos a alterações para mais
ou menos dependendo das condições externas dos dias que se fizerem novas avaliações.

As avaliações foram realizadas levando-se em consideração o posto de trabalho e a relação de


exposição versus fonte geradora de calor.

As fontes geradoras de calor foram avaliadas segundo suas características e a relação destas com os
setores, cargos / funções, e métodos de operação.

4.3.10 Registro das Condições Climáticas nos Dias das Avaliações Ambientais de Calor

Data 16, 29/06/21 e 01/07/21


Registro em planilhas de campo (empresa
Temperatura Externa no dia da avalição
contratada)
Registro em planilhas de campo (empresa
Hora do início da avaliação
contratada)
Bom; dentro das condições de umidade e
temperatura especificadas pelos fabricantes
Condições do Tempo
dos equipamentos utilizados para estas
avaliações.
Sítio do Clima Tempo e aferições antes do
Fonte de Consulta
início das avaliações.
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4.4 Vibração Ocupacional de Corpo Inteiro / Mãos e Braços

4.4.1 Objetivo das Avaliações Quantitativas de Vibração Ocupacional

A RDJ Engenharia, cumpridora de requisitos legais contratou uma empresa (ESI Engenharia) para a
realização das avaliações quantitativas que foram registradas no Relatórios de Avaliação sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança Rafael Luiz Reali dos Santos – CREA/ES: 032676
- ART 0820210122190, a fim de verificar / comprovar formalmente se, no exercício do trabalho, seus
paradigmas estão expostos a “Vibração Ocupacional” superiores aos limites de tolerância ou dentro
do Nível de Ação previstos na legislação; tais avaliações têm como objetivo fornecer subsídios para a
proposição de medidas de controle ou verificação da eficiência das implementadas, de modo a garantir
por meios seguros a Saúde e a Integridade Física de seus colaboradores.

4.4.2 Termos e Definições

Grupos Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER): corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição
de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo
grupo

Componente de exposição: parte da exposição diária que pode ser representada por um único valor
da aceleração resultante de exposição parcial (arep). A componente de exposição pode ser decorrente
de uma única operação ou consequência de duas ou mais operações executadas de forma sequencial.
Forças de preensão: forças exercidas pelo trabalhador para segurar a ferramenta ou a peça que está
sendo trabalhada.

Limite de exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais
se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta repetidamente sem sofrer efeitos
adversos que possam resultar em dano à sua saúde.

Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições à vibração causem danos à saúde do trabalhador e evitar que o
limite de exposição seja ultrapassado.
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Ponto de medição: ponto(s) localizado(s) na zona de exposição, ou próximo(s) a esta, cujos valores
obtidos sejam representativos da exposição da região do corpo atingida.
Aceleração resultante de exposição (are): corresponde à aceleração média resultante representativa
da exposição ocupacional diária, considerando os três eixos ortogonais e as diversas componentes de
exposição identificadas.

Aceleração resultante de exposição normalizada (aren): corresponde à aceleração resultante de


exposição (are) convertida para uma jornada diária padrão de 8 horas ou 480 minutos.

Valor de dose de vibração resultante (VDVR): corresponde ao valor de dose de vibração


representativo da exposição ocupacional diária, considerando a resultante dos três eixos de medição.
Zona de exposição: interface entre a fonte de vibração e a região do corpo para a qual a energia da
vibração é transferida.

VDV: Refere-se ao valor da dose de vibração.

Síndrome da vibração em mãos e braços (SVMB): corresponde à terminologia utilizada para se referir
ao conjunto de sintomas de ordem vascular, neurológica, osteoarticular, muscular e outros, ocasionados
pela exposição ocupacional à vibração em mãos e braços.

4.4.3 Identificação do Paradigma e Acompanhante

Paradigmas
NOME FUNÇÃO
Advalter Tereza Carmeli Op. de Rolo Compactador

Acompanhante:
Genesis Oliveira (Técnico de Segurança do Trabalho) – RDJ Engenharia

4.4.4 Identificação dos Agentes de Risco

Tipo de Risco: Físico


Agente de Risco: Vibrações Ocupacional
Características do Agente: Vibração de Mãos e Braços – VMB e Vibração de Corpo Inteiro - VCI
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4.4.5 Referências Legais / Técnicas



 Secretaria de Trabalho – Portaria 3.214 – 08/06/78 – MTE;
 NR 7 – Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
 NR 15 – Anexo 8 (Vibração Ocupacional)
 Norma de Higiene Ocupacional – NHO 10 (Avaliação da exposição a vibração de mãos e
braços)
 NHO – 01 – Avaliação da exposição ocupacional ao ruído – FUNDACENTRO.
 Norma de Higiene Ocupacional – NHO 09 (Avaliação da exposição a vibração de corpo
inteiro)
 ISO 2631 – 1:1997/Amd.1:2010 (Vibrações mecânicas e choque - Avaliação da exposição
humana à vibração de corpo inteiro);
 ISO 5349-1 (2001): Mechanical vibration – Measurement and evaluation of human exposure
to hand-transmitted vibration – Part 1: General requirements.
 ISO 5349-2 (2001): Mechanical vibration – Measurement and evaluation of human exposure
to hand-transmitted vibration – Part 2: Practical guidance for measurement at the workplace.
 ISO 8041 (2005): Human response to vibration – Measuring instrumentation.
 ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists.

4.4.6 Equipamentos de Medição Utilizados nas Avaliações Quantitativas Vibração


Ocupacional

Instrumento: Medição de Vibração de Corpo Humano


Marca: 01 dB
Modelo: Vib - 008
Nº de Série: - 11033 – VIB 002
Certificado de Calibração: Nº 111.607 - Emissão 27/01/2020 – Validade 27/01/2022 – Situação:
Conforme.

4.4.7 Metodologia de Avaliação


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Para a realização desta medição de exposição a Vibração, tomou-se como referência legal o que conta
na Norma de Higiene Ocupacional NHO 09 e 10 da FUNDACENTRO, destacando-se:
 As avaliações foram realizadas próximas as zonas de contato dos funcionários, utilizando-se
os métodos previstos nas NHOs;
 A interpretação das exposições será feita considerando-se os requisitos legais estabelecidos
para cada agente de risco, definindo se os Limites de tolerância encontram-se excedidos ou
não.

4.4.7.1 Vibração de Mãos e Braços

 A avaliação da exposição ocupacional de vibração mãos e braços foi realizada com base na
Norma de Higiene Ocupacional – NHO 10 (Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibrações
de Maos e Braços), a qual seguiu referencias normativas da ISO 5349-1 (2001): Mechanical
vibration – Measurement and evaluation of human exposure to hand-transmitted vibration –
Part 1: General requirements; ISO 5349-2 (2001): Mechanical vibration – Measurement and
evaluation of human exposure to hand-transmitted vibration – Part 2: Practical guidance for
measurement at the workplace; e ISO 8041 (2005): Human response to vibration – Measuring
instrumentation.
 A avaliação da exposição ocupacional à vibração de mãos e braços foi realizada utilizando-
se sistemas de medição que permitiram a determinação da aceleração resultante de
exposição normalizada (aren), parâmetros representativos da exposição diária do trabalhador;
o equipamento foi configurado para fornecer parâmetros representativos, desta forma foi
mensurada a aceleração resultante normalizada (aren), indicativos para exposição diária do
paradigma.
 O acelerômetro foi posicionado entre a parte do corpo atingida e a fonte geradora; a duração
da medição foi suficiente para a cobertura do ciclo de trabalho avaliado, permitindo uma
precisão estatística adequada.

4.4.7.2 Vibração Corpo Inteiro

 A avaliação da exposição ocupacional de vibração de corpo inteiro (VCI) foi realizada com
base na Norma de Higiene Ocupacional – NHO 09 (Avaliação da Exposição Ocupacional a
Vibrações de Corpo Inteiro), a qual seguiu referencias normativas da ISO 2631- 1 (1997) –
Mechanical vibration and shock – Evaluation of human exposure to whole-body vibration. Part
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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1: General requirements, e da ISO 8041 (2005) – Human response to vibration – Measuring


instrumentation.
 A avaliação da exposição ocupacional à vibração de corpo inteiro foi realizada utilizando-se
sistemas de medição que permitiram a determinação da aceleração resultante de exposição
normalizada (aren) e do valor da dose de vibração resultante (VDVR), parâmetros
representativos da exposição diária do trabalhador.
 O equipamento foi configurado para fornecer parâmetros representativos, desta forma foi
mensurada a aceleração resultante normalizada (aren) e o valor da dose resultante (VDVR),
indicativos para exposição diária do paradigma.
 A medição de vibração foi realizada através do sistema de coordenadas (tri-ortogonal).
 O acelerômetro foi posicionado entre o corpo humano e a fonte geradora e a duração da
medição foi suficiente para a cobertura do ciclo de trabalho avaliado, permitindo uma precisão
estatística adequada.

4.4.8 Fontes Geradoras de Vibração

Retroescavadeira hidráulica utilizadas para escavação e limpeza das vias, vibroacabadora utilizada para
espalhar o material (asfalto). Rolo compactador utilizado no acabamento do asfalto. As máquinas
avaliadas in loco estavam em boas condições de uso, não apresentando desvios. Favorecendo a
diminuição da exposição do operador a vibração.

4.4.9 Local e Data da Realização das Avaliações Ambientais de Vibração

Local: As medições foram realizadas nas instalações do empreendimento.

Data: As medições foram realizadas no dia 16/07/2021

4.4.10 Responsáveis pelas Avaliações Ambientais de Vibração

Rafael Luiz Reali dos Santos (Engenheiro de Segurança do Trabalho) – CREA/ES: 032676 - ART
0820210122190.

4.4.11 Considerações Relevantes Quanto às Avaliações Ambientais de Vibração


Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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Sempre que se constatar alterações significativas no ambiente de trabalho que possam alterar as
condições atuais de exposição registradas neste documento, caberá aos responsáveis pela área de
QSMS solicitarem novas avaliações quantitativas a fim de que providências sejam tomadas para garantir
a integridade física dos colaboradores.

É importante ressaltar também que todos os colaboradores da empresa recebem Equipamentos de


Proteção Individual – EPI, de acordo com o procedimento PG.SMS.006 – Gerenciamento de
Equipamento de Proteção Individual, e as devidas orientações quanto a política de controle e
fornecimento, destacando-se o uso obrigatório em atividades que coloquem em risco a integridade física
daqueles.

4.4.12 Registro das Condições Climáticas nos Dias das Avaliações Ambientais de Vibração

Data 16/07/2021
Temperatura Externa no dia da avalição Relatórios de Avaliação de Campo
Hora do início da avaliação Relatórios de Avaliação de Campo
Bom; dentro das condições de umidade e
Condições do Tempo temperatura especificadas pelos fabricantes dos
equipamentos utilizados para estas avaliações.
Site CPTEC/INPE e antes do início das
Fonte de Consulta
avaliações quantitativas
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4.5 Agentes Químicos - Aerodispersóides

4.5.1 Objetivo das Avaliações Quantitativas Aerodispersóides

A RDJ Engenharia, cumpridora de requisitos legais contratou uma empresa (ESI Engenharia) para a
realização das avaliações quantitativas que foram registradas no Relatórios de Avaliação sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança Rafael Luiz Reali dos Santos – CREA/ES: 032676
- ART 0820210122190, a fim de verificar / comprovar formalmente se, no exercício do trabalho, seus
paradigmas estão expostos a “Aerodispersóides” superiores aos limites de tolerância ou dentro do
Nível de Ação previstos na legislação; tais avaliações têm como objetivo fornecer subsídios para a
proposição de medidas de controle ou verificação da eficiência das implementadas, de modo a garantir
por meios seguros a Saúde e a Integridade Física de seus colaboradores.

4.5.2 Termos e definições

Risco ocupacional: É a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano à saúde, em


virtude das condições de trabalho. Para qualificar um risco, de acordo com a sua gravidade, avaliam-se
conjuntamente a probabilidade de ocorrência e a severidade do dano.

Exposição ocupacional: Situação onde um ou mais trabalhadores podem interagir com agentes ou
fatores de risco no ambiente de trabalho.

Grupos Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER): corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição
de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo
grupo

Nível de ação: considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

Limite de tolerância: Entende-se como sendo a concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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Material particulado: Partículas sólidas produzidas por ruptura de um material originalmente sólido,
suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar.

Poeira: Toda partícula sólida, de qualquer tamanho, natureza ou origem, formada por ruptura de um
material original sólido, suspenso ou capaz de se manter suspensa no ar. Essas partículas geralmente
possuem formas irregulares e são maiores que 0,5 μm.

Particulado inalável: É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de
diâmetro aerodinâmico menor que 100μm, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no
trato respiratório durante a inalação. É apropriada para avaliação do risco ocupacional associado com
os materiais suspensos no ar que exercem efeito adverso quando depositados no trato respiratório como
um todo.

Particulado respirável: É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas
de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm, capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se
depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.

Particulado torácico: É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de
diâmetro aerodinâmico menor que 25μm, capaz de passar pela laringe e entrar pelas vias aéreas
superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões. É apropriada para avaliação do risco ocupacional
associado com os materiais suspensos no ar que exercem efeito adverso quando depositados nas
regiões traqueobronquial e de troca de gases.

Particulado total: É o material suspenso no ar coletado em porta-filtro de poliestireno de 37 mm de


diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para a entrada do ar de 4 mm de diâmetro,
conhecido como cassete. A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver
indicação específica para coleta de particulado inalável, torácico ou respirável.
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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Ambientais do Trabalho Data: 09/12/2021
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4.5.3 Identificação do Paradigma e Acompanhante

Paradigmas:
NOME FUNÇÃO
Anderson dos Santos Almoxarife
Sidnei Concesa Rodrigues Mestre de Obras
Moises Queiroz Correia Motorista de Caminhão
José Reis Flores Santos Op. de rolo compactador
Eduardo Pimentel Calisto Motorista de Espargidor
Mario Cicero Carpinteiro
José Jozimar de Souza Oliveira Auxiliar de Obra
Rodrigo de Oliveira Gomes Auxiliar de Obra
Ricardo Mendonça Lopes Mecânico
Wanderson Gomes de Araújo Mecânico

Acompanhante:
Genesis Oliveira (Técnico de Segurança do Trabalho) – RDJ Engenharia

4.5.4 Identificação dos Agentes de Risco

Tipo de Risco: Químico


Agente de Risco: Poeiras Minerais (Asbesto, Manganês e seus compostos, Sílica livre cristalizada)
Trajetória/meio de propagação: Propagação via aérea; inalação via trato respiratório.

4.5.5 Referências Legais / Técnicas

 Portaria 3.214 – 08/06/78 – MTE;


 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 NR 15 – Anexo 12 – Agentes Químicos (Particulados Sólidos)
 Norma Fundacentro, NHO 07, 08 e 08 (anexo A);
 Normas ANSI. IEC e SKC;
 ACGIH (American Conference of Governanmental Industrial Hygienists).
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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4.5.6 Equipamentos de Medição Utilizados nas Avaliações Quantitativas Aerodispersóides

Instrumento: Bomba de amostragem de Ar


Marca: Gilian
Modelo: BDX-II
Nº de Série: - 570484
Certificado de Calibração: Nº 017-21 - Emissão 08/02/2021 – Validade 08/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20160502003
Certificado de Calibração: Nº 019-21 - Emissão 09/02/2021 – Validade 09/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20080204029
Certificado de Calibração: Nº 024-21 - Emissão 10/02/2021 – Validade 10/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20120906123
Certificado de Calibração: Nº 022-21 - Emissão 10/02/2021 – Validade 10/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20160502001
Certificado de Calibração: Nº 021-21 - Emissão 09/02/2021 – Validade 09/02/2022 – Situação:
Conforme.

Marca: Gilian
Modelo: GilAir 5
Nº de Série: - 9124388
Certificado de Calibração: Nº 018-21 - Emissão 06/02/2021 – Validade 06/02/2022 – Situação:
Conforme.

Marca: SKC
Modelo: 220-5000TC
Nº de Série: - 9124388
Certificado de Calibração: Nº 016-21 - Emissão 05/02/2021 – Validade 05/02/2022 – Situação:
Conforme.
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

LTCAT – Laudo Técnico de Condições Revisão: 00


Ambientais do Trabalho Data: 09/12/2021
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4.5.7 Metodologia de Avaliação

Para a realização desta medição de exposição a Aerodispersóides, tomou-se como referência legal o
que conta na Norma de Higiene Ocupacional NHO 03, NHO 07 e NHO 08 da FUNDACENTRO,
destacando-se:
 Equipamentos utilizados nas medições apresentam certificados de calibração dentro do prazo
de validade;
 Utilização de bomba para Aerodispersóides, atendendo as exigências das Normas ANSI, IEC
e SKC;
 Antes de iniciar o levantamento, considerou-se o padrão de calibração previsto no texto da
NHO 07;
 Utilizou-se para calibração um medidor de vazão eletrônico digital
 As leituras dos índices de concentração de poeira respirável foram realizadas nos campos
específicos dos postos de trabalho, à altura da região do corpo mais atingida para que as
leituras representem as condições reais de exposição.

4.5.8 Local e Data da Realização das Avaliações Ambientais de Aerodispersóides


Particulados

Local: As medições foram realizadas nas instalações do empreendimento.

Data: As medições foram realizadas nos dias 16, 29/06/21 e 01/07/21

4.5.9 Responsáveis pelas Avaliações Ambientais de Aerodispersóides Particulados

Rafael Luiz Reali dos Santos (Engenheiro de Segurança do Trabalho) – CREA/ES: 032676 - ART
0820210122190.

4.5.10 Considerações Relevantes Quanto às Avaliações Ambientais de Aerodispersóides


Particulados

Sempre que se constatar alterações significativas no ambiente de trabalho que possam alterar as
condições atuais de exposição registradas neste documento, caberá aos responsáveis pela área de
QSMS solicitarem novas avaliações quantitativas a fim de que providências sejam tomadas para garantir
a integridade física dos colaboradores.
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

LTCAT – Laudo Técnico de Condições Revisão: 00


Ambientais do Trabalho Data: 09/12/2021
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É importante ressaltar também que todos os colaboradores da empresa recebem Equipamentos de


Proteção Individual – EPI, de acordo com o procedimento PG.SMS.006 – Gerenciamento de
Equipamento de Proteção Individual, e as devidas orientações quanto a política de controle e
fornecimento, destacando-se o uso obrigatório em atividades que coloquem em risco a integridade física
daqueles.

4.5.11 Registro das Condições Climáticas nos Dias das Avaliações Ambientais de
Aerodispersóides
Data 16, 29/06/21 e 01/07/21
Temperatura Externa no dia da avalição Relatórios de Avaliação de Campo
Hora do início da avaliação Relatórios de Avaliação de Campo
Bom; dentro das condições de umidade e
Condições do Tempo temperatura especificadas pelos fabricantes dos
equipamentos utilizados para estas avaliações.
Site CPTEC/INPE e antes do início das
Fonte de Consulta
avaliações quantitativas
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

LTCAT – Laudo Técnico de Condições Revisão: 00


Ambientais do Trabalho Data: 09/12/2021
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4.6 Agentes Químicos – Gases e Vapores

4.6.1 Objetivo das Avaliações Quantitativas de Gases e Vapores

A RDJ Engenharia, cumpridora de requisitos legais contratou uma empresa (ESI Engenharia) para a
realização das avaliações quantitativas que foram registradas no Relatórios de Avaliação sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança Rafael Luiz Reali dos Santos – CREA/ES: 032676
- ART 0820210122190, a fim de verificar / comprovar formalmente se, no exercício do trabalho, seus
paradigmas estão expostos a “Gases e Vapores” superiores aos limites de tolerância ou dentro do Nível
de Ação previstos na legislação; tais avaliações têm como objetivo fornecer subsídios para a proposição
de medidas de controle ou verificação da eficiência das implementadas, de modo a garantir por meios
seguros a Saúde e a Integridade Física de seus colaboradores.

4.5.2. Termos e Definições

Risco ocupacional: É a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano à saúde, em


virtude das condições de trabalho. Para qualificar um risco, de acordo com a sua gravidade, avaliam-se
conjuntamente a probabilidade de ocorrência e a severidade do dano.

Exposição ocupacional: Situação onde um ou mais trabalhadores podem interagir com agentes ou
fatores de risco no ambiente de trabalho.

Grupos Homogêneo de Exposição ao Risco (GHER): corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição
de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo
grupo

Zona respiratória: Região hemisférica com um raio de, aproximadamente, 150 ± 50mm das narinas do
trabalhador.

Nível de ação: considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.
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Limite de tolerância: Entende-se como sendo a concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano a saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

4.5.3. Identificação do Paradigma e Acompanhante

Paradigmas
NOME FUNÇÃO
Eduardo Pimentel Castilho Motorista de Espargidor
Wanderson Gomes de Araújo Mecânico
Cristiano Lima Barcellos Laboratorista

Acompanhante:
Genesis Oliveira (Técnico de Segurança do Trabalho) – RDJ Engenharia

4.6.3 Identificação dos Agentes de Risco

Tipo de Risco: Químico


Agente de Risco: Vapores Orgânicos
Trajetória/meio de propagação: Propagação via aérea; inalação via trato respiratório.

4.6.4 Referências Legais / Técnicas

 PORTARIA 3.214 – 08/06/78 – MTE;


 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3214 – 08/06/78 – MTE;
 NR 15 / ANEXO 11 e 12 – Agentes Químicos;
 Norma FUNDACENTRO NHO – 07 e NHO – 08; e 08 (Anexo A)
 Normas ANSI, IEC e SKC;
 ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists).
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4.6.5 Equipamentos de Medição Utilizados nas Avaliações Quantitativas Aerodispesóides,


Gases e Vapores

Instrumento: Bomba de amostragem de Ar


Marca: Gilian
Modelo: BDX-II
Nº de Série: - 570484
Certificado de Calibração: Nº 017-21 - Emissão 08/02/2021 – Validade 08/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20160502003
Certificado de Calibração: Nº 019-21 - Emissão 09/02/2021 – Validade 09/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20080204029
Certificado de Calibração: Nº 024-21 - Emissão 10/02/2021 – Validade 10/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20120906123
Certificado de Calibração: Nº 022-21 - Emissão 10/02/2021 – Validade 10/02/2022 – Situação:
Conforme.
Nº de Série: - 20160502001
Certificado de Calibração: Nº 021-21 - Emissão 09/02/2021 – Validade 09/02/2022 – Situação:
Conforme.

Marca: Gilian
Modelo: GilAir 5
Nº de Série: - 9124388
Certificado de Calibração: Nº 018-21 - Emissão 06/02/2021 – Validade 06/02/2022 – Situação:
Conforme.

Marca: SKC
Modelo: 220-5000TC
Nº de Série: - 9124388
Certificado de Calibração: Nº 016-21 - Emissão 05/02/2021 – Validade 05/02/2022 – Situação:
Conforme.
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4.6.6 Metodologia de Avaliação

Em cumprimento a legislação utilizou-se a metodologia estabelecida nas Normas de Higiene


Ocupacional – NHO 07 e NHO 08, da FUNDACENTRO.
Parâmetros técnicos para calibração e medição

 Equipamentos utilizados nas avaliações com certificado de calibração dentro do prazo de


validade;
 Utilização de bomba para aerodispersóides, atendendo exigências das normas ANSI, IEC e
SKC;
 Antes de iniciar o levantamento, considerou-se o padrão de calibração previsto no texto da
NHO 07;
 As leituras dos índices da concentração dos Agentes Químicos foram realizadas nos campos
específicos dos postos de trabalho, à altura da região do corpo mais atingida para que
representem as condições reais de exposição.

4.6.7 Local e Data da Realização das Avaliações Ambientais de Gases e Vapores

Local: As medições foram realizadas nas instalações do empreendimento.

Data: As medições foram realizadas no dias 16, 29/06/21 e 01/07/21

4.6.8 Responsáveis pelas Avaliações Ambientais de Aerodispersóides, Gases e Vapores

Rafael Luiz Reali dos Santos (Engenheiro de Segurança do Trabalho) – CREA/ES: 032676 - ART
0820210122190.

4.6.9 Considerações Relevantes Quanto às Avaliações Ambientais de Gases e Vapores

Sempre que se constatar alterações significativas no ambiente de trabalho que possam alterar as
condições atuais de exposição registradas neste documento, caberá aos responsáveis pela área de
QSMS solicitarem novas avaliações quantitativas a fim de que providências sejam tomadas para garantir
a integridade física dos colaboradores.
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É importante ressaltar também que todos os colaboradores da empresa recebem Equipamentos de


Proteção Individual – EPI, de acordo com o procedimento PG.SMS.006 – Gerenciamento de
Equipamento de Proteção Individual, e as devidas orientações quanto a política de controle e
fornecimento, destacando-se o uso obrigatório em atividades que coloquem em risco a integridade física
daqueles.

4.6.10 Registro das Condições Climáticas nos Dias das Avaliações Ambientais de Gases e
Vapores

Data 16, 29/06/21 e 01/07/21


Temperatura Externa no dia da avalição Relatórios de Avaliação de Campo
Hora do início da avaliação Relatórios de Avaliação de Campo
Bom; dentro das condições de umidade e
Condições do Tempo temperatura especificadas pelos fabricantes dos
equipamentos utilizados para estas avaliações.
Site CPTEC/INPE e antes do início das
Fonte de Consulta
avaliações quantitativas
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5 RESULTADOS
Grupo 1
Tipo de Limite de
Função Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Agente Tolerância

FÍSICO Não Exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Almoxarife
Assistente Administrativo de Obras
Auxiliar Administrativo
Aux. Tec. Engenharia QUÍMICO Não Exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Engenheiro Civil
Engenheiro de Planejamento
Estagiário de Engenharia
Enfermeira do Trabalho
Supervisor Administrativo
Técnico em Estradas
Vigia
BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável

Grupo 2
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
Motorista de veículos pesados TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
FÍSICO Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Motorista de veículos leves Auricular NRRsf 16 dB
77,7 dB(A) 61,7 dB(A) 83,7 dB(A) 67,7
Motorista de caminhão munk
Motorista de caminhão comboio
Motorista de caminhão QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Operador de Motoniveladora
Operador de Pá Carregadeira
Operador de Escavadeira Hidraulica
Operador de Retroescavadeira BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor

Grupo 3
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
FÍSICO 72,1 dB(A) 56,1dB(A) 80,3 dB(A) 64,3 dB(A)

Calor 32,2º C 25,31ºC NHO 06 N.A. N.A.


Auxiliar de Obras
Pedreiro Protetor
QUÍMICO Silica Cristalina 0,025 mg/m3 < 0,007 mg/m3 NIOSH 7500 Respiratório 38504
PFF2

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou
de baixa solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja
estabelecido um limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
EMR = Incremento de duplicação de dose
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
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Grupo 4
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
Apontador TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
Armador FÍSICO 66,7 dB(A) 50,7 dB(A) 77,2dB(A) 61,2 dB(A)
Aux. Téc. em segurança
Auxiliar de Topografia Calor 32,2º C 31,6º C NHO 06 N.A. N.A.
Bombeiro Hidráulico
Enc. De obras Civis
QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Encarregado de Terraplenagem
Greidista
Mestre de Obras
Técnido de Segurança BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Topógrafo

N.A. - Não aplicável


*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou
de baixa solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja
estabelecido um limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
EMR = Incremento de duplicação de dose
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor

Grupo 5
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
72,3 dB(A) 56,3 dB(A) 79,5 dB(A) 63,5 dB(A)
FÍSICO
VCI - 1,1 m/s 2 AREN - 0,55 m/s 2
Vibração Corpo
NHO 09 N.A. N.A.
Inteiro
Operador de Rolo Compactador VDVR - 21 m/s 1,75 10,03 m/s 1,75
Operador de Trator Agrícola

QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
VCI - Vibração Corpo Inteiro
VDVR - Valor da Dose de Vibração Resultante
AREN - Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica

Grupo 6
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
FÍSICO 61,7 dB(A) 45,7 dB(A) 72,0 dB(A) 56,0 dB(A)

Calor 32,2º C 25,8º C NHO 06 N.A. N.A.

Antraceno - < 0,00006 mg/m3

Laboratorista Benzo (a) pireno (L) < 0,0001 mg/m3


Auxliar de Laboratório Protetor
NIOSH 5042 Respiratório 38504
PFF2
Criseno (L) < 0,00004 mg/m3

Fenantreno - < 0,00006 mg/m3

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


N.D. - Não detectado
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
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Grupo 7
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
FÍSICO Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
83,0 dB(A) 67,0 dB(A) 94,0 dB(A) 78,0 dB(A)

Protetor
Carpinteiro QUÍMICO Poeira de Madeira 10 mg/m3 * 3,957 mg/m3 NIOSH 0600 Respiratório 38504
PFF2

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou
de baixa solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja
estabelecido um limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
EMR = Incremento de duplicação de dose
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor

Grupo 8
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
Ruído 85 dB(A) TWA NPSc NEN NPSc N.A. N.A. N.A.
FÍSICO ARRA ARRA ARRA ARRA
Vibração Mãos e
VMB - 5 m/s 2 ARRA N.A. N.A. N.A.
Braços
Compressorista
QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


ARRA - Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais (não havia esta função no contrato)
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
VCI - Vibração Corpo Inteiro
VDVR - Valor da Dose de Vibração Resultante
AREN - Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica

Grupo 9
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
FÍSICO 76,7 dB(A) 60,7dB(A) 82,7 dB(A) 66,7 dB(A)

Calor 32,2º C 31,6º C NHO 06 N.A. N.A.

Calceteiro
QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou
de baixa solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja
estabelecido um limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
EMR = Incremento de duplicação de dose
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

LTCAT – Laudo Técnico de Condições Revisão: 00


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Grupo 10
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
Ruído 85 dB(A) TWA NPSc NEN NPSc N.A. N.A. N.A.
FÍSICO ARRA ARRA ARRA ARRA

Calor 32,2º C ARRA


Blaster
Cabo de Fogo Poeira Mineral
QUÍMICO 3 mg/m3 * ARRA N.A. N.A. N.A.
(Respirável)

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


ARRA - Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais (não havia esta função no contrato)
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
VCI - Vibração Corpo Inteiro
VDVR - Valor da Dose de Vibração Resultante
AREN - Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica

Grupo 11
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
FÍSICO 83,4 dB(A) 67,4 dB(A) 87,8 dB(A) 71,8 dB(A)

Calor 32,2º C 31,6º C NHO 06 N.A. N.A.


Eletricista
QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


ARRA - Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais (não havia esta função no contrato)
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
VCI - Vibração Corpo Inteiro
VDVR - Valor da Dose de Vibração Resultante
AREN - Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica

Grupo 12
Limite de
Função Agente Tipo de Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Tolerância
EMR 5 EMR 3
TWA NPSc NEN NPSc Protetor 15485
Ruído 85 dB(A) NR 15 / NHO 01
Auricular NRRsf 16 dB
FÍSICO 80,4 dB(A) 64,4 dB(A) 84,6 dB(A) 68,6 dB(A)

Calor 32,2º C 31,6º C NHO 06 N.A. N.A.


Operador de Bomba de Concreto
QUÍMICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

BIOLÓGICO Não exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

N.A. - Não aplicável


ARRA - Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais (não havia esta função no contrato)
TWA - Level Average ou Limite de Tolerância NR 15 - Este valor deve ser utilizado no PPP ( quando houver uso de protetor usar o NPSc do EMR 5 )
EMR = Incremento de duplicação de dose
NEN - Nível de Exposição Normalizado - NHO 01 Fundacentro
NPSc - Nível de Pressão Sonora no Ouvido com Protetor
VCI - Vibração Corpo Inteiro
VDVR - Valor da Dose de Vibração Resultante
AREN - Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
*Conforme especificado em Limites de Exposição (TLV®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs®) - Anexo B, A ACGIH® acredita que as partículas insolúveis, ou de baixa
solubilidade, mesmo que biologicamente inertes, podem causar efeitos adversos e recomenda que as concentrações ambientais sejam mantidas abaixo do limite descrito na tabela acima, até que seja estabelecido um
limite de exposição (TLV®) para uma substância específica
Código: RDJ_Castelo_LTCAT

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Grupo 13
Tipo de Limite de
Função Agente Intensidade Metodologia EPI Nº C.A.
Agente Tolerância

FÍSICO Não Exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

QUÍMICO Não Exposto N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Auxiliar de Serviços Gerais

Vírus,
bactérias,
BIOLÓGICO fungos, Qualitativo N.A. PCMAT N.A. N.A.
protozoários e
parasitas

N.A. - Não aplicável

6 ANÁLISE TÉCNICA DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS REALIZADAS

6.1 Ruído Contínuo e Intermitente

Registra-se que para esta análise técnica considerou-se às avaliações ambientais do tipo Dosimetria de
Ruído realizadas nos dias 16, 29/06/21 e 01/07/21.

Para a análise e interpretação dos resultados adotou-se dose diária - NR 15 e nível de exposição
normalizado (NEN) – NHO 01 Fundacentro, tendo como base os incrementos 3 e 5 de duplicação de
dose (EMR).

6.1.1 Dose Diária – NR 15

Confrontando-se os registros das avaliações / medições com os parâmetros / dispositivos legais (Anexo
1 / NR-15 / Portaria 3214 de 08/06/78), verificou-se que:

 Os grupos 2, 3, 4, 5, 6, 9 estão abaixo no nível de ação [(< 80 dB(A)]


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 Os grupos 7, 11 e 12 estão dentro no nível de ação [(80 a 85 dB(A)] porém a ação nociva
do agente está sendo neutralizada com o uso obrigatório do Protetor Auditivo, frise-se,
eficaz

6.1.2 Nível de Exposição Normalizado – NEN – NHO 01 Fundacentro

Confrontando-se os resultados das avaliações quantitativas dos SETORES que constam do item 10
com os parâmetros estabelecidos nos termos da Instrução Normativa IN-INSS/PRES N.° 77, de
21/01/2015, vigente, verificou-se que:

 Os grupos 2, 3, 4, 5, 6, 9 estão abaixo no nível de exposição normalizado [(< 82 dB(A) / Dose


diária de 0 a 50%]
 Os grupos 7, 11 e12 estão acima do nível de exposição normalizado [(>85 dB(A) / Dose Diária
acima de 100%)] o, porém a ação nociva do agente está sendo neutralizada com o uso
obrigatório do Protetor Auditivo, frise-se, eficaz.

6.1.3 Considerações sobre avaliação de ruído e fator de duplicação de dose (EMR)

A pressão sonora é obtida através de uma escala logarítmica, e não de uma escala linear. Em uma
escala logarítmica, 3 dB + 5 dB não é igual a 8 dB, por exemplo. Do mesmo jeito, 2*10 dB não é igual a
20 dB. Assim, o equivalente energético do dobro de uma exposição de 85dB não é uma exposição de
170 dB.

A “quantidade de dB” que, quando somada a um determinado nível de pressão sonora, implica
a duplicação da dose de exposição, é o chamado incremento de duplicação de dose, ou fator de dobra.
Vale apontar que a duplicação da dose de exposição leva, claro, à redução para a metade do tempo
máximo permitido.

Considerando um fator de dobra igual a 3 dB: se o limite de exposição para uma jornada de 8 horas é
de 85 dB, 88 dB permitem uma exposição de apenas 4 horas.

Já se o fator de dobra é igual a 5 dB, com o mesmo limite para 8 horas, uma exposição de 4 horas a 90
dB passa a ser aceitável.
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Isso se reflete nas tabelas de tempo máximo de exposição permissível que encontramos na NHO-01 e
na NR-15. A NHO-01 estabelece que o fator de dobra (EMR) é de 3 dB, enquanto a NR-15 estabelece
que EMR vale 5 dB.

Tanto para fins de insalubridade quanto para aposentadoria especial / perfil profissiográfico
previdenciário (PPP) deve ser utilizado o EMR = 5, já o EMR = 3 deve ser utilizado para fins
prevencionistas.

6.2 Calor

Registra-se que para esta análise técnica considerou-se às avaliações ambientais através de aspersão
de agentes químicos por aparelho tipo bomba de amostragem realizadas nos dias 16, 29/06/21 e
01/07/21.

Confrontando-se os registros das avaliações / medições com os parâmetros / dispositivos legais (Anexo
3 / NR-15 / Portaria 3214 de 08/06/78), verificou-se que:

 Os grupos 3, 4, 6, 9, 10, 11 e 12 ficaram abaixo do limite de tolerância

6.3 Vibração Ocupacional de Corpo Inteiro

Registra-se que para esta análise técnica considerou-se às avaliações ambientais através de aspersão
de agentes químicos por aparelho tipo bomba de amostragem realizadas no dia 16/07/2021

6.3.1 Vibração Corpo Inteiro

Confrontando-se os registros das avaliações / medições com os parâmetros / dispositivos legais (Anexo
08 / NR-15 / Portaria 3214 de 08/06/78 e item 6.5.1, da NHO 09, vidente), verificou-se que

 O grupo 5 ficou abaixo do limite de tolerância.

6.4 Agentes Químicos - Aerodispersóides

Registra-se que para esta análise técnica considerou-se às avaliações ambientais através de aspersão
de agentes químicos por aparelho tipo bomba de amostragem realizadas nos dias 16, 29/06/21 e
01/07/21.
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Confrontando-se os resultados das avaliações quantitativas representativas dos Grupos Homogêneos


de Exposição – GHE que constam do “item 9” com os Limites de Tolerância (LT) estabelecidos no
Quadro N.º 1, do Anexo 12 / MTE, da Secretaria de Trabalho, vigente, verificou-se que:

 Os grupos 3 e 7 estão abaixo no nível de ação (< 50% do LT)

NOTA 1: Em nível de esclarecimento, na ausência de Limites de Tolerância estabelecidos pela NR –


15, adotam-se os valores de limites de exposição ocupacional da ACGIH de acordo com a NR- 9,
subitem 9.3.5.1 alínea “c”.

NOTA 2: Foi constatado o fornecimento de protetor respiratório tipo PFF2 conforme demonstrativo
ambiental do item 5.

6.5 Agentes Químicos – Gases e Vapores

Registra-se que para esta análise técnica considerou-se às avaliações ambientais através de aspersão
de agentes químicos por aparelho tipo bomba de amostragem realizadas nos dias 16, 29/06/21 e
01/07/21.
Confrontando-se os resultados das avaliações quantitativas representativas dos Grupos Homogêneos
de Exposição – GHE que constam do “item 5” com os Níveis de Ação e Limites de Tolerância (LT)
estabelecidos no Quadro N.º 1, do Anexo 11 / MTE, da Secretaria de Trabalho, vigente, verificou-se
que:

 O grupo 6 estão abaixo no nível de ação (< 50% do LT)

7 CONCLUSÃO GERAL

O presente Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT, demonstrou através do
item 5, que existem colaboradores expostos a agentes nocivos acima dos Limites de Tolerância, embora
todos atenuados pelo uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteção
Individual (EPI). Além disto, este Laudo irá subsidiar a elaboração do Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP e o RDJ_Castelo - Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade – LTIP.
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8 ENCERRAMENTO

ERIC FRANCHI Assinado de forma digital por ERIC


FRANCHI LEONARDO:28818552880
LEONARDO:28818552880 Dados: 2021.12.10 15:15:01 -03'00'
Responsável pelas informações
ERIC FRANCHI LEONARDO
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA/SP - 5062907371

Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2021.


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ANEXO I
ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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ANEXO II
REGISTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

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