Centro Universitário Do Vale Do Araguaia: Formulário de Relatório
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FORMULÁRIO DE RELATÓRIO
PBL II
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 - Componentes do Grupo
Amanda Carine da Silva Reis; Ana Maria Pehu Ai`Rero; Carieli Gomes Silva; Carla Silva
Aguiar; Damares wa’utõmõnhibdza; Gabriela Malaquias Soares; Kellen Cristyna Lopes
Santos; Larissa Fernanda de Almeida; Noemy Rodrigues da Silva
1.2 - Curso e Semestre
Pedagogia 6° Semestre
1.3 - Disciplina(s)
Fundamentações e Metodologias: Alfabetização e Letramento, Fundamentações e
Metodologias: Educação Física, Fundamentações e Metodologias: Língua Portuguesa
1.4 - Professor(es)
Marcia Camila Souza de Amorim, Me. Lais Cristina Barbosa, Josiani Alves Moreira
2. INTRODUÇÃO
O processo de alfabetização vai muito além do simples ensino de letras e palavras,
sendo fundamental para o desenvolvimento global da criança, que envolve não apenas
aspectos cognitivos, mas também emocionais e motores. De acordo com Ferreiro (1999),
algumas crianças começam a se alfabetizar de maneira espontânea, muito antes de
ingressarem na escola, por meio do contato com a linguagem escrita no ambiente familiar e
social. Já outras necessitam da mediação escolar para se apropriar desse conhecimento.
Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) destaca que a
alfabetização deve ser tratada como um processo integral, que respeita os diferentes ritmos e
formas de aprendizagem de cada aluno.
Neste contexto, metodologias ativas, como jogos e atividades físicas, têm se mostrado
ferramentas poderosas, pois integram o movimento ao processo de aprendizagem da leitura e
escrita, tornando o ensino mais dinâmico e envolvente. Além disso, essas abordagens
promovem o desenvolvimento motor e social, aspectos essenciais para o crescimento global
da criança. A avaliação contínua, por meio de ferramentas como portfólios e listas de
verificação, também se torna um recurso valioso para que o professor possa acompanhar e
ajustar suas práticas pedagógicas, atendendo às necessidades individuais dos alunos.
Neste trabalho, serão discutidas essas estratégias pedagógicas inovadoras, com ênfase
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO ARAGUAIA
Portaria MEC/GM nº 1.328 de 12/12/2018 publicada no D.O.U. em 13/12/2018
Rua Moreira Cabral, nº 1.000, Domingos Mariano
CEP: 78.603-209 - Barra do Garças, Mato Grosso
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Resumo do Problema
O problema identificado refere-se a alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I que
estão enfrentando dificuldades em três áreas principais: alfabetização, habilidades motoras e
socialização durante as aulas. Essas dificuldades estão prejudicando o desenvolvimento
integral das crianças, tanto no aspecto cognitivo (leitura e escrita), quanto no motor
(coordenação e movimento) e social (interação com os colegas e professores). Como resposta,
a coordenação pedagógica propõe um projeto interdisciplinar que combina atividades físicas
com a alfabetização, buscando motivar as crianças e tornar o aprendizado mais interessante e
significativo. Com o objetivo de desenvolver de maneira lúdica suas habilidades, tanto sociais
quanto motoras e racionais.
hipóteses de aprendizagem:
2017). Ou seja, para engajar as crianças de verdade e respeitar o ritmo e as habilidades delas,
o programa sugere metodologias ativas, como brincadeiras e atividades em grupo. Esse jeito
de ensinar deixa os alunos envolvidos em atividades que combinam movimento físico com o
aprendizado da linguagem, por meio de brincadeiras, jogos e movimentos do corpo, sempre
incentivando a leitura e a escrita. Com isso, a alfabetização se torna bem mais interessante e
significativa.
Atividades como jogos com letras e palavras, por exemplo, ajudam as crianças a fazer
uma conexão entre os sons, imagens e os movimentos do corpo, criando um ambiente de
aprendizado que junta fala e gestos. Assim, a prática de ensino não só apoia as atividades dos
alunos, mas também valoriza o conhecimento contextualizado. Dessa forma, atividades que
envolvem movimento tornam o aprendizado mais interativo e ajudam a desenvolver tanto as
habilidades sociais quanto as linguísticas dos alunos.
Como Pacheco (2014) colocou, “a metodologia ativa vai além da simples adoção de
novas práticas pedagógicas; ela busca transformar a cultura escolar. No centro desse conceito
está o protagonismo do aluno, onde ele assume o controle do seu próprio processo de
aprendizagem, com o professor atuando como um mediador”. Esse tipo de aprendizado deixa
de ser algo passivo, onde a criança só recebe o conteúdo, para se tornar um processo em que
ela mesma é protagonista, envolvida na resolução de problemas e no desenvolvimento de
habilidades úteis para vida toda. A flexibilidade das metodologias ativas permite que os
alunos aprendam por meio da prática, experimentação e colaboração, sendo desafiados a
pensar criticamente, a tomar decisões e a aplicar o conhecimento em vários contextos.
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De acordo com Vygotsky, a motricidade começa como uma ação externa, ou seja, um
movimento físico que a criança realiza no ambiente, mas à medida que a criança cresce, essa
atividade motora se internaliza, passando a organizar o pensamento e a ação mental. Sendo
assim, dando início a um processo no qual a linguagem, inicialmente utilizada para expressar
ações físicas, se torna uma ferramenta de organização do pensamento, contribuindo para a
construção da inteligência e da percepção do mundo. A integração entre a motricidade e a
fala, portanto, não é apenas uma questão de coordenação física, mas sim um processo
psicológico fundamental para a evolução das capacidades mentais da criança.
exemplo, são uma excelente estratégia, pois permitem que as crianças desenvolvam
habilidades cognitivas e motoras de forma significativa. Uma boa opção é o "Jogo das
Palavras em Movimento", onde os alunos são desafiados a realizar atividades físicas, como
pular, correr ou se equilibrar, enquanto associam essas ações a palavras ou frases que devem
ser lidas ou escritas. Por exemplo, ao passar por um determinado ponto da brincadeira, a
criança pode ter que ler uma palavra escrita em um cartão, formar uma frase com ela ou até
mesmo associá-la a um objeto ou situação do seu cotidiano. Essas atividades não só
estimulam a coordenação motora, mas também favorecem o desenvolvimento da leitura e da
escrita, promovendo o reconhecimento de palavras e a ampliação do vocabulário de forma
divertida e envolvente. Além disso, ao combinar movimento físico e linguagem, a atividade
contribui para a aprendizagem de forma mais dinâmica, incentivando a cooperação entre os
alunos e o trabalho em grupo.
elas percebem a conexão entre o que aprendem na escola e o mundo fora dela, o que pode
tornar o aprendizado mais significativo e motivador.
5. REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília: MEC,
2017.
Freire, P. (1996). *Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa*. São Paulo: Paz
e Terra.
Moran, J. (2015). *Metodologias ativas para uma educação inovadora: abordagem teórico-prática*.
Campinas: Papirus.
**Pacheco, J.** (2014). *A Escola com que Sempre Sonhei Sem Imaginar que Pudesse Existir*. São
Paulo: Editora Ática.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/
File/2010/artigos_teses/2010/Pedagogia/aprocesso_alfab_ferreiro.pdf
6. MAPA MENTAL
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