ArtigoCientífico Danielle Pilôto Eng Ambiental
ArtigoCientífico Danielle Pilôto Eng Ambiental
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RESUMO
ABSTRACT
Inadequate health infrastructure can trigger serious health problems, including waterborne
diseases. The crucial role of the Environmental Engineering professional is to ensure harmony
between economic development, social equity and environmental quality. The central objective
of this research was to examine the relationship between environmental engineers and the
control of water-borne diseases, especially those spread by the Aedes aegypti mosquito and
other infectious diseases. The method used was a bibliographical survey, of an exploratory and
descriptive nature. In addition to arboviruses, there are several ways to contract waterborne
diseases, whether through ingestion or contact with contaminated water and food. To combat
the spread of these diseases, it is essential to plan integrated health management. In addition to
health professionals, such as public health doctors and nurses, Environmental Engineers play a
fundamental role in the design of structural and socio-environmental projects. Each real
invested in sanitation results in significant savings, estimated between R$4.00 and R$8.00 in
curative medicine costs. Therefore, Environmental Engineering professionals have the potential
to reduce the transmission of waterborne diseases, simultaneously promoting economic, social
and environmental development.
2. METODOLOGIA
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saúde pública e o desenvolvimento sustentável de forma eficaz. A colaboração entre
esses profissionais é essencial para o desenvolvimento de estratégias e soluções
inovadoras que possam mitigar os riscos associados às doenças transmitidas pela
água.
O Saneamento no Brasil
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O novo marco legal do saneamento básico, estabelecido pela lei nº
14.026/2020, é resultado de intensas discussões iniciadas com a medida provisória
nº 844 de 06 de julho de 2018. Esta medida visava aumentar a participação do setor
privado no mercado de saneamento básico, entre outras mudanças. A lei define o
saneamento básico, conforme disposto no inciso I do art. 3º, como o conjunto de
serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais destinados a: (i)
abastecimento de água potável; (ii) esgotamento sanitário; (iii) limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos; e (iv) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
Resultados e Discussão
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O cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da
ONU, particularmente o ODS 6, que visa assegurar a disponibilidade e a gestão
sustentável da água e saneamento para todos, deve ser uma prioridade para os
governos. Esse compromisso não se limita à construção de infraestrutura física, mas
abrange também a implementação de políticas que promovam a equidade no
acesso aos recursos hídricos e aos serviços de saneamento.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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contexto, garantindo o manejo responsável dos recursos naturais em prol do bem-
estar humano.
A conscientização da sociedade, aliada a políticas públicas eficazes e investimentos
em infraestrutura, são fundamentais para garantir o acesso universal a serviços de
água e esgoto. Somente com esforços conjuntos será possível reduzir os impactos
das doenças de veiculação hídrica e promover uma vida mais saudável e
sustentável para todos.
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A sustentabilidade ambiental é outro aspecto crucial que deve ser
considerado nos investimentos em saneamento e gestão hídrica. Políticas públicas
bem estruturadas podem assegurar que os recursos hídricos sejam utilizados de
maneira sustentável, preservando-os para as futuras gerações. Isso inclui a proteção
das fontes de água, o tratamento adequado dos efluentes e a promoção de práticas
de uso eficiente da água.
4. CONCLUSÃO
As doenças de veiculação hídrica apresentam uma estreita relação com a má
gestão ou a ausência de infraestrutura sanitária, que abrange desde a rede de
drenagem de águas pluviais até o abastecimento de água potável, bem como a
coleta, transporte, tratamento e destinação adequada de efluentes domésticos e
resíduos sólidos. Estudos demonstram que a carência de um ou mais desses
serviços básicos contribui para o aumento da incidência de doenças transmitidas
pela água contaminada, seja por ingestão, contato direto ou pela criação de poços
de água parada, favorecendo a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
A integração da gestão de saúde com investimentos em infraestrutura básica
resulta em benefícios econômicos, ambientais e sociais significativos, reduzindo
tanto a incidência quanto os custos associados a doenças de veiculação hídrica.
Além disso, essa abordagem pode diminuir as filas nos serviços de saúde,
promovendo ambientes mais saudáveis e propícios ao bem-estar da população, o
que contribui para um avanço notável da sociedade como um todo.
Nesse sentido, os profissionais de Engenharia Ambiental desempenham um papel
fundamental na promoção da saúde urbana, juntamente com os médicos
sanitaristas, uma vez que investir em saneamento básico implica em economia
direta nos gastos com saúde pública. Estudos apontam que cada real investido em
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saneamento pode resultar em uma economia de até oito reais nos custos de saúde
pública, impulsionando indiretamente o desenvolvimento econômico. É importante
ressaltar que indivíduos saudáveis são mais produtivos, têm maior capacidade de
estudar e trabalhar, o que contribui para avanços tanto a nível individual quanto
social.
Ampliar a conscientização sobre a importância da infraestrutura sanitária e a
gestão adequada dos recursos hídricos é essencial para a promoção da saúde
pública e o bem-estar da sociedade como um todo. Investir em medidas preventivas
e na melhoria da qualidade dos serviços de saneamento é crucial para garantir um
futuro mais saudável e sustentável para as gerações presentes e futuras.
5. REFERÊNCIAS
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Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011, 13 maio 2011. Disponível em:
https://www.suape.pe.gov.br/images/publicacoes/CONAMA_n.430.2011.pdf.
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MENDONÇA, F. D. A.; SOUZA, A. V. E.; DUTRA, D. D. A. Saúde pública,
urbanização e dengue no Brasil. Soc. nat., v. 21, n. 3, p. 257–269, dez. 2009.
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