PDI JARDIM II - 1º Semestre 2024
PDI JARDIM II - 1º Semestre 2024
PDI JARDIM II - 1º Semestre 2024
PLANEJAMENTO SEMESTRAL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI) - EDUCAÇÃO INFANTIL
JARDIM II
1. INFORMAÇÕES DO ALUNO:
2. Histórico do Aluno:
De acordo com a psiquiatra que acompanha a criança, Dra. Luciana Bernal diz que a criança apresenta quadro
de dificuldade de comunicação e interação social, faz pouco contato visual, apresenta ecolalia, tem interesses
restritos e específicos, movimentos repetitivos e estereotipados, rigidez em alguns comportamentos,
apresenta pouca brincadeira simbólica, tem o hábito de enfileirar, apresenta seletividade alimentar e
hipersensibilidade ao toque na cabeça. Características que levaram ao diagnóstico de Transtorno do Espectro
Autista (CID-10: F84.0). Ainda de acordo com a médica a criança apresenta um quadro de Transtorno de Déficit
de Atenção e Hiperatividade que está sendo investigado. A médica pedi para que se inicia-se um tratamento
multifuncional com psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psiquiatra da infância e adolescência,
além de equoterapia, além de também fonoterapia e psicoterapia com uma frequência de três sessões por
semana.
2.2 Faz acompanhamento médico? Faz uso contínuo de alguma medicação? Qual?
A criança é acompanhada atualmente pela Dra. Luciana Bernal Psiquiatra Geral, Psiquiatra da Infância e
Adolescência CRM-GO 22.964, RQE 11701/ RQE 11702. Faz uso da medicação Risperidona 1mg/ml e Ritalina.
• 3.2 Escola:
o Criar um cronograma diário visual com pictogramas para ajudar a criança a entender
e seguir a rotina.
o Utilizar métodos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), como o PECS
(Picture Exchange Communication System).
o Implementar atividades de grupo que incentivem a interação social, com suporte de
mediadores quando necessário.
Monitoramento:
• Reuniões semanais entre pais e professores para discutir o progresso e ajustar estratégias
conforme necessário.
• Manter um diário de comportamentos e progressos tanto na escola quanto em casa.
• 3.2 Escola:
o Introduzir atividades acadêmicas adaptadas, como pré-leitura, escrita e matemática,
utilizando abordagens visuais e práticas.
o Utilizar reforços positivos e técnicas de Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
para desenvolver habilidades de comunicação.
o Incorporar atividades que promovam a autonomia, como tarefas simples que a
criança pode realizar sozinha.
Monitoramento:
• Reuniões mensais entre pais e professores para avaliar o progresso e ajustar as metas.
• Avaliações trimestrais para medir o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e de
comunicação.
• 3.2 Escola:
o Implementar programas de habilidades sociais, com foco em situações do cotidiano
escolar.
o Introduzir atividades de grupo mais complexas que exijam cooperação e resolução
de problemas.
o Desenvolver um plano de transição para o ensino fundamental, incluindo visitas à
nova escola e reuniões com futuros professores.
Monitoramento:
• Reuniões trimestrais entre pais, professores e especialistas para revisar o progresso e
adaptar o plano conforme necessário.
• Avaliações anuais para medir o desenvolvimento geral e ajustar as estratégias de longo
prazo.
Considerações Finais:
O sucesso deste planejamento colaborativo depende de uma comunicação aberta e constante entre escola e
família, além de um compromisso conjunto com o bem-estar e desenvolvimento da criança. E é essencial que
todas as partes envolvidas estejam dispostas a adaptar e ajustar as estratégias, conforme as necessidades
forem aparecendo no seu processo de evolução da criança.
4. Adaptações Curriculares
Estratégias:
Autonomia
Objetivos:
Estratégias:
Na resolução de conflitos:
Objetivos:
Estratégias:
Considerações Gerais
Colaboração Escola-Família:
Objetivos:
Estratégias:
Objetivos:
Estratégias:
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Comportamento: Manter um diário onde professores
e pais possam registrar observações sobre o comportamento da
criança em relação às regras e normas sociais.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Estratégias Práticas:
1. Escrita Criativa:
o Histórias e Diários: Incentivar a criança a escrever histórias ou
manter um diário, aceitando qualquer forma de escrita, seja ela
convencional ou não.
o Histórias Sociais: Utilizar histórias sociais personalizadas onde a
criança possa adicionar seus próprios textos ou desenhar.
2. Utilização de Tecnologia:
o Aplicativos de Escrita: Utilizar aplicativos de escrita que
permitam à criança digitar ou usar ferramentas visuais para criar
textos.
3. Ambiente de Apoio:
o Material Adaptado: Fornecer materiais adaptados, como canetas
grossas, teclados adaptados, ou softwares de voz para texto.
Desenho
Estratégias Práticas:
Dança
Estratégias Práticas:
Teatro
Estratégias Práticas:
1. Dramatizações e Role-Playing:
o Peças Simples: Criar pequenas peças de teatro onde a criança
possa atuar, mesmo que seja com movimentos simples e
expressões faciais.
o Histórias Sociais Encenação: Utilizar histórias sociais como
base para dramatizações.
2. Fantoches e Marionetes:
o Fantoches: Utilizar fantoches para encenar histórias, permitindo
que a criança se expresse através dos personagens.
Música
Estratégias Práticas:
1. Exploração Musical:
o Instrumentos Musicais: Fornecer acesso a diferentes
instrumentos musicais para que a criança possa experimentar e
descobrir seus favoritos.
o Aulas de Música: Participar de aulas de música adaptadas que
atendam às necessidades da criança.
2. Canto e Ritmo:
o Cantar Juntos: Incentivar sessões de canto em grupo ou
individuais.
o Jogos de Ritmo: Utilizar jogos que envolvam batidas de tambor
e ritmos simples para desenvolver habilidades musicais.
Histórias
Estratégias Práticas:
1. Leitura Compartilhada:
o Leitura em Voz Alta: Ler histórias em voz alta, incentivando a
criança a participar, seja repetindo palavras ou respondendo
perguntas sobre a história.
o Histórias Interativas: Utilizar livros interativos que envolvam a
criança, permitindo que ela participe da narrativa.
2. Criação de Histórias:
o Histórias Criadas Juntas: Criar histórias em conjunto,
permitindo que a criança adicione seus próprios personagens e
enredos.
o Histórias Visuais: Utilizar histórias ilustradas que a criança possa
colorir ou adicionar desenhos.
Estratégias Práticas:
1. Ambientes de Fantasia:
o Espaços de Brincadeira Temáticos: Criar espaços de
brincadeira temáticos, como uma cozinha de brinquedo,
consultório médico, ou loja.
o Figurinos e Acessórios: Fornecer figurinos e acessórios que
incentivem a brincadeira de faz de conta.
2. Interação Guiada:
o Brincadeiras Estruturadas: Guiar a criança em brincadeiras
estruturadas, ensinando como assumir diferentes papéis e interagir
com os outros.
o Imitação e Modelagem: Demonstrar comportamentos e diálogos
que a criança possa imitar durante a brincadeira.
Implementação na Escola
1. Apoio de Profissionais Especializados:
o Arte-Terapia: Trabalhar com terapeutas especializados em arte-
terapia e musicoterapia.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar a expressão criativa de
crianças autistas.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Arte e Música: Criar ambientes de sala de aula que
sejam acolhedores e equipados com materiais apropriados para
atividades artísticas e musicais.
Implementação em Casa
1. Continuidade de Estratégias:
o Consistência: Manter a consistência entre as estratégias usadas na
escola e em casa para reforçar o aprendizado.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar a expressão criativa.
2. Rotina Estruturada:
o Horário de Arte e Música: Incluir horários regulares para
atividades de arte e música na rotina diária da criança.
o Participação da Família: Envolver os membros da família em
atividades criativas, incentivando a expressão coletiva.
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o
Diário de Atividades: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre as atividades criativas da
criança.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Objetivos:
1. Modelagem de Comportamentos:
o Exemplos Positivos: Modelar comportamentos de altruísmo e
responsabilidade, mostrando ações como ajudar um colega ou
cuidar de materiais.
o Histórias Sociais: Utilizar histórias sociais que destacam
exemplos de comportamento responsável e altruísta.
2. Atividades de Grupo:
o Projetos de Colaboração: Engajar a criança em projetos de
colaboração onde ela tenha responsabilidades específicas, como
cuidar de plantas ou organizar materiais.
o Jogos Cooperativos: Utilizar jogos que incentivem a cooperação
e o trabalho em equipe.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar comportamentos
responsáveis e altruístas, reforçando a importância dessas ações.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Ambientes Estruturados:
o Rotinas Claras: Estabelecer rotinas claras e previsíveis para
atividades sociais, ajudando a criança a saber o que esperar.
o Espaços Seguros: Criar espaços seguros onde a criança possa se
retirar se sentir sobrecarregada.
2. Facilitação de Interações:
o Parcerias: Designar colegas como “parceiros de socialização”
para ajudar a criança a se integrar nas atividades.
o
Atividades de Grupo: Planejar atividades de grupo que
incentivem a interação, como jogos em círculo ou projetos de arte
colaborativa.
3. Ensino de Habilidades Sociais:
o Treinamento de Habilidades Sociais: Utilizar programas de
treinamento de habilidades sociais que ensinem habilidades
específicas, como iniciar conversas ou compartilhar brinquedos.
o Role-Playing: Praticar interações sociais através de
dramatizações e role-playing.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Histórias e Exemplos:
o Histórias de Cidadania: Utilizar histórias e livros que ilustrem
conceitos de cidadania, como respeitar as regras e cuidar do meio
ambiente.
o Exemplos do Cotidiano: Relacionar conceitos de cidadania com
exemplos do cotidiano da criança, como jogar lixo no lixo ou
esperar a vez.
2. Atividades Práticas:
o Projetos de Cidadania: Engajar a criança em projetos que
promovam atitudes cívicas, como reciclagem ou campanhas de
limpeza.
o Discussões em Grupo: Facilitar discussões em grupo sobre
questões de cidadania, incentivando a criança a expressar suas
opiniões e ouvir as dos outros.
3. Reforço de Comportamentos Cívicos:
o Recompensas e Elogios: Recompensar e elogiar comportamentos
que demonstram boa cidadania, reforçando a importância dessas
ações.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
Implementação em Casa
1. Continuidade de Estratégias:
o Consistência: Manter a consistência entre as estratégias usadas na
escola e em casa para reforçar o aprendizado.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem responsabilidade e
cidadania.
2. Rotina Estruturada:
o Horários de Reflexão: Incluir horários regulares para atividades
que promovam valores e cidadania na rotina diária da criança.
o Participação da Família: Envolver todos os membros da família
em discussões e atividades sobre valores e responsabilidade,
incentivando a prática coletiva.
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
• Monitorar o progresso da criança em relação à internalização de valores
e atitudes cívicas.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Comportamento: Manter um diário onde professores
e pais possam registrar observações sobre comportamentos
relacionados a valores e cidadania.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Estratégias Práticas:
Abordagens na Escola:
1. Ambiente Estruturado:
o Espaços Identificados: Ter áreas específicas na sala de aula onde
cada criança guarda seus pertences, com etiquetas visuais claras.
o Rotinas de Chegada e Saída: Incluir uma rotina estruturada de
chegada e saída onde a criança verifica e organiza seus pertences.
2. Atividades de Grupo:
o Jogos de Identificação: Organizar jogos em grupo onde as
crianças praticam identificar seus próprios e os pertences dos
colegas.
o Projetos de Arte: Realizar projetos de arte onde cada criança cria
suas próprias etiquetas personalizadas para seus pertences.
3. Suporte Individualizado:
o Acompanhamento de Assistentes: Se possível, contar com a
ajuda de assistentes para fornecer suporte individualizado durante
as atividades de identificação.
o Feedback Positivo: Reforçar positivamente quando a criança
identifica corretamente seus pertences, incentivando a repetição
do comportamento.
Abordagens em Casa:
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança na
identificação de seus pertences.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Histórias Sociais:
o Livros e Contos: Utilizar livros e contos que destacam a
importância das relações interpessoais e as diferenças individuais.
o Histórias Personalizadas: Criar histórias sociais personalizadas
que envolvem a criança e destacam situações de interação social
positiva.
2. Atividades de Role-Playing:
o Simulação de Situações: Realizar atividades de role-playing
onde a criança pratica interações sociais, como cumprimentar
colegas ou compartilhar brinquedos.
o Feedback Guiado: Fornecer feedback guiado durante as
atividades para reforçar comportamentos positivos.
3. Jogos e Brincadeiras:
o Jogos de Turno: Utilizar jogos de tabuleiro ou atividades que
exijam turnos para ensinar paciência e consideração pelos outros.
o Brincadeiras de Faz de Conta: Incentivar brincadeiras de faz de
conta onde a criança assume diferentes papéis e pratica interações
sociais.
Respeito
Objetivos:
• Ensinar a importância do respeito mútuo.
• Promover comportamentos respeitosos em interações diárias.
Estratégias Práticas:
1. Modelagem de Comportamentos:
o Exemplo de Respeito: Modelar comportamentos respeitosos em
todas as interações com a criança, mostrando como tratar os outros
com gentileza e consideração.
o Reforço Positivo: Elogiar e reforçar comportamentos respeitosos
quando observados.
2. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre o que é respeito e
por que é importante, usando exemplos concretos.
o Reflexão Diária: Incorporar momentos de reflexão diária onde a
criança possa compartilhar experiências de respeito e receber
feedback positivo.
3. Atividades de Grupo:
o Projetos Cooperativos: Engajar a criança em projetos
cooperativos que exigem colaboração e respeito pelos pontos de
vista dos outros.
o Jogos de Respeito: Criar jogos que incentivem comportamentos
respeitosos, como "O que você faria?" onde a criança resolve
dilemas sociais.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
Implementação na Escola
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação a respeito e diversidade.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para atividades de
higiene, como banho e troca de roupa, criando uma rotina
previsível.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança através das etapas de higiene
corporal.
2. Modelagem e Demonstração:
o
Demonstrar Passo a Passo: Demonstrar passo a passo como
realizar tarefas de higiene corporal, como lavar as mãos ou tomar
banho, e permitir que a criança observe.
o Modelagem de Pares: Utilizar pares ou colegas para modelar
comportamentos de higiene, incentivando a imitação.
3. Suporte Visual:
o Cartazes e Diagramas: Colocar cartazes e diagramas com
imagens que mostram a sequência das atividades de higiene
corporal no banheiro e outros locais relevantes.
o Histórias Sociais: Criar histórias sociais que explicam a
importância da higiene corporal e como realizá-la corretamente.
Higiene Bucal
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para a escovação dos
dentes, como após as refeições e antes de dormir.
o Calendário de Escovação: Utilizar um calendário de escovação
onde a criança pode marcar cada vez que escova os dentes.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Visual: Demonstrar a técnica correta de
escovação dos dentes usando modelos dentários ou vídeos
educativos.
o Escovação Guiada: Inicialmente, guiar a escovação dos dentes,
depois permitir que a criança tente sozinha, corrigindo
suavemente quando necessário.
3. Suporte Visual e Tátil:
o Escovas de Dentes Personalizadas: Utilizar escovas de dentes
com personagens ou cores favoritas da criança para tornar a
atividade mais atraente.
o Histórias e Músicas: Utilizar histórias e músicas sobre higiene
bucal para tornar o aprendizado mais divertido e envolvente.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Rotinas Estruturadas:
o Organização Diária: Incluir na rotina diária momentos
específicos para a criança organizar seus objetos pessoais, como
mochilas e brinquedos.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança na organização de seus pertences.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Prática: Demonstrar como cuidar de objetos
pessoais, como dobrar roupas ou guardar brinquedos após o uso.
o Participação em Tarefas Domésticas: Envolver a criança em
tarefas domésticas que envolvem cuidado e organização,
incentivando a responsabilidade.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar a criança quando
ela cuida bem de seus objetos pessoais, reforçando o
comportamento positivo.
o Gráficos de Recompensas: Utilizar gráficos de recompensas
para monitorar e incentivar a organização e cuidado com objetos
pessoais.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para atividades de
limpeza e organização no espaço coletivo, como arrumar a sala
após as atividades.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança nas tarefas de limpeza e
organização.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Prática: Demonstrar como realizar tarefas de
limpeza, como varrer o chão ou limpar a mesa, e permitir que a
criança observe e pratique.
o Trabalho em Equipe: Incentivar a criança a trabalhar em equipe
com colegas para limpar e organizar o espaço coletivo,
promovendo a colaboração.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar a criança quando
ela participa de atividades de limpeza e organização no espaço
coletivo, reforçando o comportamento positivo.
o Gráficos de Recompensas: Utilizar gráficos de recompensas
para monitorar e incentivar a participação nas atividades de
higiene no espaço coletivo.
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação aos hábitos de higiene.
o
Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Estratégias Práticas:
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Histórias e Livros:
o Livros sobre Diversidade: Ler livros que celebram a diversidade
física e étnica, discutindo as diferentes características das pessoas.
o Histórias de Vida: Contar histórias sobre pessoas de diferentes
etnias e formas físicas, destacando suas contribuições e qualidades
únicas.
2. Atividades de Arte:
o Desenho e Pintura: Pedir à criança para desenhar ou pintar
retratos de pessoas com diferentes características físicas.
o Colagens Diversificadas: Criar colagens utilizando imagens de
revistas que mostram a diversidade de formas físicas e
etnológicas.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre a importância da
diversidade e como cada pessoa é única e valiosa.
o Reflexões Diárias: Incluir momentos de reflexão diária onde a
criança pode compartilhar o que aprendeu sobre diversidade e
respeito pelas diferenças.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Atividades de Medição:
o Pesagem e Medição: Realizar atividades de pesagem e medição
da altura, utilizando balanças e fitas métricas, e registrar os
resultados.
o Gráficos de Crescimento: Criar gráficos de crescimento onde a
criança pode acompanhar seu peso e altura ao longo do tempo.
2. Jogos Educativos:
o Jogos de Comparação: Utilizar jogos que envolvem a
comparação de pesos e alturas de diferentes objetos e pessoas.
o Quebra-Cabeças: Utilizar quebra-cabeças e atividades de
montagem que envolvem diferentes tamanhos e proporções do
corpo humano.
3. Recursos Visuais:
o Diagramas e Cartazes: Utilizar diagramas e cartazes que
mostram como medir peso e altura, e explicam a importância
dessas medidas.
o Vídeos Educativos: Assistir a vídeos que explicam o processo de
crescimento e a importância de um corpo saudável.
Autoestima
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Reforço Positivo:
o Elogios Sinceros: Oferecer elogios sinceros e específicos quando
a criança demonstra autoconfiança ou realiza uma tarefa com
sucesso.
o Quadro de Recompensas: Utilizar um quadro de recompensas
para monitorar e incentivar comportamentos positivos e a
valorização de si mesmo.
2. Atividades de Reflexão:
o Diário de Gratidão: Incentivar a criança a manter um diário de
gratidão, onde ela pode escrever ou desenhar sobre coisas que a
fazem sentir bem consigo mesma.
o Reflexão Guiada: Facilitar sessões de reflexão onde a criança
pode falar sobre suas conquistas e o que a faz se sentir especial.
3. Histórias e Modelagem:
o Histórias sobre Autoestima: Ler histórias que enfatizam a
importância da autoestima e a aceitação de si mesmo.
o Modelagem de Comportamentos Positivos: Modelar
comportamentos positivos e autoconfiança, demonstrando como
valorizar a si mesmo e aos outros.
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o
Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação ao reconhecimento do corpo e autoestima.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Objetivos:
Estratégias Práticas:
Objetivos:
Estratégias Práticas:
1. Histórias e Livros:
o Livros sobre Diversidade Cultural: Ler livros que celebrem
diferentes culturas e discutir as tradições e costumes de cada uma.
o Histórias de Vida: Contar histórias sobre pessoas de diferentes
culturas e suas contribuições, destacando a importância da
diversidade.
2. Atividades de Arte:
o Desenho e Pintura: Pedir às crianças que desenhem ou pintem
cenas de lendas folclóricas ou elementos culturais de diferentes
regiões do Brasil.
o Artesanato Tradicional: Realizar atividades de artesanato
inspiradas em tradições culturais brasileiras, como confecção de
máscaras ou bonecos de barro.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre a importância da
diversidade cultural e como cada cultura contribui para a
sociedade.
o Reflexões Diárias: Incluir momentos de reflexão diária onde as
crianças podem compartilhar o que aprenderam sobre diferentes
culturas e o que apreciam nelas.
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
Objetivos:
Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação à cultura e valorização das diferenças.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.
Objetivos:
Estratégias:
1. Exploração Inicial:
o Introduza o espelho de maneira gradual, começando com sessões
curtas e aumentando conforme a criança se familiariza com ele.
o Permita que a criança explore livremente o espelho, tocando seu
reflexo e observando suas próprias expressões faciais.
2. Atividades Dirigidas:
o Imitação de Expressões Faciais: Demonstre diferentes expressões
faciais (feliz, triste, surpreso) e encoraje a criança a imitá-las em frente
ao espelho.
o Jogos de Movimento: Crie jogos onde a criança possa imitar seus
próprios movimentos refletidos no espelho, como dançar, pular ou
fazer caretas engraçadas.
3. Atividades de Linguagem:
o Nomeação de Partes do Corpo: Use o espelho para ajudar a criança a
aprender e nomear partes do corpo, apontando para o reflexo
enquanto nomeia cada parte.
o Desenvolvimento da Linguagem: Faça perguntas sobre o que a criança
está vendo no espelho para incentivar a expressão verbal e a descrição
de suas próprias ações e emoções.
4. Interação Social com o Espelho:
o Atividades em Dupla: Encoraje atividades em frente ao espelho que
envolvam interação social, como jogos de imitação entre pares.
o Jogos de Espelhamento: Desenvolva jogos onde a criança e um
parceiro imitam um ao outro em frente ao espelho, promovendo
habilidades de empatia e interação social.
Objetivos:
Estratégias:
Estratégias:
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
Estratégias:
Tonicidade
Objetivos:
Estratégias:
1. Atividades de Equilíbrio e Postura:
o Yoga e Alongamento: Introduza atividades de yoga adaptadas para
crianças, que ajudam a melhorar o equilíbrio, a postura e a
conscientização corporal.
o Brincadeiras de Equilíbrio: Utilize plataformas de equilíbrio, bolas
suíças ou circuitos de obstáculos para desenvolver habilidades de
tonicidade e equilíbrio.
2. Exercícios de Controle Muscular:
o Jogos de Movimento Controlado: Crie jogos que exijam movimentos
precisos e controlados, como caminhar em linhas, rastrear padrões ou
seguir trajetos específicos.
o Dança e Movimento Rítmico: Promova atividades que combinem
movimento com música e ritmo, o que pode ajudar na coordenação e
no controle muscular.
3. Apoio Sensorial:
o Utilize técnicas sensoriais como pressão profunda, uso de pesos leves
ou coletes ponderados, conforme a orientação de terapeutas
ocupacionais, para ajudar a regular o tônus muscular da criança.
Trajetos e Percursos
Objetivos:
Estratégias:
Implementação na Escola
Implementação em Casa
• Espaços Seguros: Crie um ambiente em casa que seja seguro e propício para
atividades de movimento, equilíbrio e trajetos, considerando as preferências e
necessidades individuais da criança.
• Participação Familiar: Incentive a participação ativa dos pais nas atividades
planejadas, fornecendo suporte e orientação conforme necessário.
• Consistência: Mantenha uma rotina consistente de prática e revisão das
habilidades desenvolvidas, promovendo um aprendizado contínuo e eficaz.
Monitoramento e Ajustes
• Registro de Progresso: Mantenha registros detalhados do progresso da criança
em relação às metas de coordenação motora ampla, fina, tonicidade e
trajetos/percursos.
• Feedback Contínuo: Solicite feedback dos pais e da equipe escolar para avaliar
a eficácia das estratégias implementadas e ajustar conforme necessário para
melhor atender às necessidades da criança autista.
1. Espelhos e Imitação:
o Utilize espelhos para encorajar a criança a observar e imitar diferentes
expressões faciais e gestos corporais.
o Pratique a imitação de expressões simples e progressivamente mais
complexas, incentivando a criança a explorar suas próprias expressões.
2. Jogos de Mímica:
o Introduza jogos de mímica simples, onde a criança pode imitar ações e
emoções sem usar palavras.
o Comece com mímicas básicas e depois avance para situações mais
elaboradas que envolvam interações sociais e emoções variadas.
3. Histórias e Personagens:
o Utilize histórias, livros ou vídeos que apresentem personagens com
expressões faciais distintas e emoções claras.
o Discuta as emoções dos personagens e encoraje a criança a imitar essas
expressões, ajudando-a a conectar emoções com gestos
correspondentes.
Dança e Música
Objetivos:
Estratégias:
Teatro e Dinâmicas
Objetivos:
Estratégias:
Objetivos:
Estratégias:
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Objetivos:
Estratégias:
1. Ambientes Controlados:
o Crie espaços na sala de aula ou em casa que minimizem ruídos
desnecessários para facilitar a concentração auditiva.
o Utilize fones de ouvido com cancelamento de ruído, se necessário, para
crianças sensíveis a sons.
2. Atividades Auditivas Estruturadas:
o Introduza jogos auditivos simples, como identificar sons de animais,
sons da natureza ou instrumentos musicais.
o Use histórias em áudio com efeitos sonoros para estimular a
imaginação e a compreensão auditiva da criança.
3. Exploração de Música e Ritmo:
o Exponha a criança a diferentes gêneros musicais e ritmos, adaptando a
intensidade e o estilo conforme preferências individuais.
o Encoraje a participação em atividades de ritmo com instrumentos
simples, como tambores e chocalhos, para promover a coordenação
auditivo-motora.
Percepção Visual
Objetivos:
Estratégias:
Objetivos:
Estratégias:
Objetivos:
1. Exploração de Aromas:
o Introduza caixas ou frascos com essências naturais, como baunilha,
menta ou limão, para a criança identificar e descrever diferentes
odores.
o Use brinquedos ou jogos que envolvam a identificação de aromas para
incentivar a exploração olfativa.
2. Experiências com Alimentos:
o Ofereça uma variedade de alimentos com diferentes texturas e sabores
para a criança experimentar e explorar suas preferências gustativas.
o Incentive a participação em atividades culinárias simples, como
misturar ingredientes ou decorar alimentos, para promover o
envolvimento sensorial.
3. Ambientes Sensoriais Apropriados:
o Crie espaços na escola ou em casa que sejam confortáveis e
apropriados para a exploração sensorial, como áreas de alimentação
calmas e bem iluminadas para refeições.
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
Estratégias:
1. Rotinas Estruturadas:
o Estabeleça rotinas claras e consistentes para atividades de
autocuidado, como hora de se vestir, ir ao banheiro e cuidar da higiene
pessoal.
o Utilize cartões visuais ou cronogramas para ajudar a criança a entender
e seguir as sequências de atividades.
2. Modelagem e Demonstrações:
o Demonstre passo a passo como realizar cada tarefa de autocuidado e
higiene, utilizando linguagem simples e gestos claros.
o Encoraje a criança a imitar os movimentos e práticas, fornecendo apoio
e orientação conforme necessário.
3. Reforço Positivo:
o Utilize reforços positivos, como elogios verbais, adesivos ou pequenas
recompensas, para incentivar a participação e o sucesso nas atividades
de autocuidado.
o Celebre conquistas e progressos, mesmo que pequenos, para
aumentar a motivação da criança.
Objetivos:
Estratégias:
1. Brincadeiras Temáticas:
o Crie jogos e brincadeiras que envolvam simulação de situações
cotidianas de autocuidado, como brincar de cuidar de bonecos ou de
preparar comidinhas.
o Integre elementos de higiene, como lavar as mãos antes de uma
refeição fictícia ou escovar os dentes dos bonecos.
2. Uso de Recursos Visuais e Sensoriais:
o Utilize livros, vídeos ou aplicativos interativos que abordem temas de
autocuidado e higiene de maneira visual e acessível para a criança.
o Integre materiais sensoriais, como sabonetes com diferentes texturas
ou escovas de dentes com luzes, para tornar as práticas mais
envolventes e sensorialmente agradáveis.
3. Role-Playing e Dramatizações:
o Encene situações de autocuidado através de jogos de papéis e
dramatizações, onde a criança possa assumir diferentes papéis e
praticar habilidades de autocuidado de forma divertida e criativa.
o Incentive a criança a explorar suas próprias rotinas de autocuidado
durante essas atividades, adaptando conforme sua preferência e
conforto.
Implementação na Escola
Implementação em Casa
Monitoramento e Ajustes
• Avaliação Contínua: Observe o progresso da criança nas habilidades de
autocuidado e higiene, fazendo ajustes conforme necessário para melhor
atender às suas necessidades.
• Feedback e Colaboração: Solicite feedback dos pais e profissionais envolvidos
para avaliar a eficácia das estratégias implementadas e fazer ajustes conforme
o desenvolvimento da criança.
• Jogos e Brincadeiras:
o Desenvolva jogos de correspondência onde a criança associa partes do
corpo ou órgãos a imagens ou descrições verbais.
o Promova brincadeiras de simulação onde a criança pode atuar como
diferentes partes do corpo ou órgãos, entendendo suas funções de
maneira lúdica.
• Experiências Sensoriais:
o Integre experiências sensoriais relacionadas ao corpo humano, como
experimentos simples que exploram sentidos como visão, audição,
tato, olfato e paladar.
o Explore atividades práticas que envolvam movimentos corporais, como
danças ou jogos que estimulem a coordenação motora ampla.
• Linguagem Simplificada:
o Utilize uma linguagem simples e direta ao explicar as partes do corpo e
suas funções, evitando jargões ou termos complexos.
o Apoie a comunicação verbal com gestos, expressões faciais e outros
recursos visuais para facilitar a compreensão.
• Repetição Estruturada:
o Estabeleça rotinas e atividades repetitivas que permitam à criança
revisar e reforçar o conhecimento sobre o corpo humano ao longo do
tempo.
o Use lembretes visuais ou calendários para ajudar a criança a antecipar
e se preparar para as atividades relacionadas ao aprendizado do corpo
humano.
Implementação na Escola:
Implementação em Casa:
Monitoramento e Avaliação:
• Observação Contínua:
o Observe a reação e o engajamento da criança durante as atividades
relacionadas ao corpo humano, fazendo ajustes conforme necessário
para maximizar a compreensão e a participação.
o Adapte as estratégias com base no feedback dos pais e profissionais
envolvidos, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo
e responsivo.
• Contextualização e Familiaridade:
o Introduza textos do interesse da criança, como rótulos de alimentos
favoritos ou imagens de objetos familiares, para promover a
interpretação oral e a compreensão.
• Atividades Estruturadas:
o Desenvolva atividades estruturadas onde a criança possa praticar a
interpretação oral de pequenos textos, como cartazes na sala de aula
ou listas de atividades diárias.
• Exploração Sensorial:
o Promova a exploração sensorial de objetos e símbolos durante
atividades de leitura incidental, como identificar rótulos em
embalagens ou símbolos em sinais.
• Jogos de Sequenciação:
o Utilize jogos de sequenciação de eventos ou fatos simples, adaptados
às preferências e interesses da criança, para fortalecer a compreensão
temporal e sequencial.
• Interatividade e Movimento:
o Integre cantigas de roda e quadrinhas com movimentos corporais
simples, como gestos ou danças, para engajar a criança de maneira
física e auditiva.
• Adaptação Sensorial:
o Utilize instrumentos musicais simples ou materiais sensoriais
texturizados para acompanhar as narrativas de lendas e contos
folclóricos, oferecendo uma experiência sensorial completa.
Implementação na Escola:
Implementação em Casa:
• Continuidade e Consistência:
o Encoraje a prática de habilidades de oralidade em casa, como recontar
histórias ou interpretar textos simples do cotidiano, de forma
consistente e integrada às rotinas familiares.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de leitura e
interpretação oral, fornecendo materiais e recursos que possam ser
utilizados em casa para reforçar o aprendizado.
Monitoramento e Avaliação:
• Feedback Contínuo:
o Observe e registre o progresso da criança nas habilidades de oralidade,
adaptando as estratégias conforme necessário com base no feedback
dos pais e profissionais.
• Celebração de Conquistas:
o Reconheça e celebre as conquistas da criança em suas habilidades de
expressão oral e interpretação, promovendo um ambiente positivo de
aprendizagem e crescimento.
• Roteiros Visuais:
o Utilize roteiros visuais ou mapas simples para ajudar a criança a
navegar pelo ambiente escolar de maneira organizada e previsível.
o Marque pontos de interesse com símbolos ou imagens para facilitar a
orientação da criança.
• Atividades Estruturadas:
o Desenvolva atividades guiadas onde a criança possa explorar
diferentes áreas da escola, como a biblioteca ou a cantina, enquanto
pratica a identificação e interpretação de informações escritas.
• Material Sensorial:
o Introduza materiais sensoriais durante a exploração de textos diversos,
como texturas táteis em livros ou cartazes, para engajar os sentidos da
criança durante a aprendizagem.
• Foco em Interesses Pessoais:
o Utilize textos e materiais que abordem temas de interesse específico
da criança, adaptando o conteúdo para torná-lo relevante e
envolvente.
• Atividades Musicais:
o Integre cantigas de roda e músicas folclóricas em atividades musicais
estruturadas, utilizando instrumentos simples ou gestos corporais para
acompanhar as canções.
• Exploração Sensorial de Histórias:
o Utilize materiais sensoriais durante a exploração de lendas e contos
folclóricos, proporcionando uma experiência tátil e auditiva
enriquecedora.
Implementação na Escola:
• Consistência e Continuidade:
o Promova atividades de exploração de textos em casa, como a leitura
de folhetos ou a exploração de textos literários adaptados aos
interesses da criança, de forma consistente e integrada às rotinas
familiares.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de leitura e
interpretação, oferecendo suporte e materiais que possam ser
utilizados em casa para reforçar o aprendizado.
Monitoramento e Avaliação:
• Observação Contínua:
o Observe a resposta da criança às diferentes atividades de leitura e
interpretação, fazendo ajustes conforme necessário para melhor
atender às suas necessidades de aprendizagem.
• Feedback e Ajustes:
o Mantenha uma comunicação aberta com os pais e profissionais
envolvidos para avaliar a eficácia das estratégias implementadas e
fazer ajustes conforme o progresso da criança.
• Contextualização Significativa:
o Explore a função da escrita em situações do cotidiano da criança, como
escrever bilhetes simples para familiares ou amigos, criando um
propósito real e significativo para o aprendizado.
• Exemplos Concretos e Práticos:
o Utilize exemplos concretos de como a escrita é usada para diferentes
propósitos, como escrever receitas simples ou regras para jogos,
adaptando-os às preferências e interesses da criança.
Implementação na Escola:
Implementação em Casa:
• Consistência e Continuidade:
o Promova práticas de escrita em casa, como a criação de histórias
simples ou a escrita de listas de compras, integrando essas atividades
às rotinas familiares de forma consistente.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de escrita, oferecendo
materiais e orientações para apoiar o desenvolvimento das habilidades
de escrita da criança em casa.
Monitoramento e Avaliação:
• Feedback Contínuo:
o Observe e registre o progresso da criança na escrita de palavras, frases
e textos, fazendo ajustes conforme necessário com base no feedback
dos pais e profissionais.
• Celebração de Conquistas:
o Reconheça e celebre as conquistas da criança em suas habilidades de
escrita, promovendo um ambiente positivo de aprendizagem e
incentivando o desenvolvimento contínuo.
Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria um ambiente
de aprendizagem inclusivo e acessível, onde as crianças autistas podem explorar
e desenvolver suas habilidades de escrita de maneira significativa e adaptada às
suas necessidades individuais.
(EI03EF01-A) Identificar e escrever seu ➢ Nome e sobrenome (escrita Para trabalhar os conteúdos de nome e sobrenome, assim como o reconhecimento
próprio nome, conhecendo sua história autônoma) dos nomes dos colegas de sala e da professora, com crianças autistas, é
e seu significado. ➢ Nome dos colegas da sala e fundamental adotar estratégias específicas e adaptadas que considerem suas
da professora (identificação) necessidades únicas de aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e
abordagens para abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
Implementação em Casa:
• Consistência e Repetição:
o Incentive a prática contínua em casa, utilizando fotos e nomes dos
membros da família, amigos próximos e objetos do cotidiano para
fortalecer o reconhecimento e a associação dos nomes.
• Envolvimento Familiar:
o Envolva os pais em atividades que incentivem a criança a reconhecer e
escrever seu próprio nome, além de praticar a identificação dos nomes
de colegas e professores em um ambiente familiar acolhedor.
Monitoramento e Avaliação:
• Observação Atenta:
o Observe o progresso da criança no reconhecimento e escrita dos
nomes, oferecendo feedback positivo e ajustando as estratégias
conforme necessário para melhor atender às suas necessidades.
• Registro de Progresso:
o Mantenha registros do desenvolvimento da criança em relação ao
reconhecimento dos nomes, destacando conquistas e áreas que
necessitam de mais apoio ou prática.
Implementação na Escola:
Implementação em Casa:
• Continuidade e Consistência:
o Estabeleça rotinas regulares de leitura e contação de histórias em casa,
criando um ambiente tranquilo e livre de distrações para promover o
engajamento da criança.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive os pais a participarem das atividades de contação de histórias
e criação de narrativas, fornecendo orientações simples e materiais
que possam ser utilizados em casa.
Monitoramento e Avaliação:
2. Trava-Línguas
Implementação na Escola:
Implementação em Casa:
• Continuidade e Consistência:
o Estabeleça rotinas regulares em casa para praticar brincadeiras
cantadas, trava-línguas e contar histórias folclóricas, criando um
ambiente familiar acolhedor e previsível.
• Participação Familiar:
o Incentive os pais e familiares a participarem das atividades,
envolvendo-os na dramatização de histórias e incentivando o apoio
contínuo ao desenvolvimento da linguagem e socialização da criança.
Monitoramento e Avaliação:
1. Preparação do Ambiente:
• Modelagem e Demonstração:
o Demonstre o uso correto e a manipulação adequada dos materiais
gráficos, utilizando gestos e instruções simples.
o Encoraje a criança a observar você manuseando os materiais e imitar
suas ações.
• Feedback Encorajador:
o Elogie os esforços da criança e forneça feedback positivo sempre que
ela demonstrar interesse ou realizar uma exploração independente dos
materiais gráficos.
o Utilize reforços tangíveis, como adesivos ou pequenas recompensas,
para motivar e reforçar comportamentos desejados durante as
atividades.
Implementação na Escola:
• Rotação de Materiais:
o Organize uma variedade de materiais gráficos em diferentes estações
ou áreas da sala de aula, permitindo que a criança explore livremente
ou com a orientação de um adulto.
• Sessões Individuais e em Pequenos Grupos:
o Facilite sessões individuais ou em pequenos grupos, onde a criança
possa receber suporte personalizado e interação mais direta com os
materiais.
Implementação em Casa:
• Envolvimento Familiar:
o Incentive os pais e cuidadores a replicar atividades de exploração de
materiais gráficos em casa, utilizando materiais semelhantes aos da
escola para manter a consistência e reforçar habilidades aprendidas.
• Criação de Rotinas de Leitura:
o Estabeleça rotinas diárias de leitura e exploração de materiais gráficos
em casa, incorporando momentos de interação e conversa sobre o
conteúdo explorado.
Monitoramento e Avaliação:
• Observação Atenta:
o Observe a resposta da criança durante as atividades de exploração,
registrando suas preferências, níveis de engajamento e áreas que
podem precisar de mais suporte ou adaptação.
• Avaliação do Progresso:
o Avalie o progresso da criança ao longo do tempo, reconhecendo
conquistas e ajustando estratégias conforme necessário para
promover um aprendizado contínuo e eficaz.
Dicas Gerais:
• Estabeleça Rotinas Claras: Crianças autistas se beneficiam de rotinas
previsíveis. Mantenha um cronograma consistente para as atividades de
aprendizagem oral.
• Utilize Apoios Visuais: Pictogramas, cartões de comunicação e outros
recursos visuais são fundamentais para facilitar a compreensão e
comunicação.
• Promova um Ambiente Calmo e Inclusivo: Reduza ruídos e distrações
que possam sobrecarregar sensorialmente a criança durante as atividades
orais.
1. Preparação do Ambiente:
o Crie um espaço calmo e organizado, com materiais facilmente
acessíveis.
o Utilize mesas ou superfícies estáveis para permitir que a criança
trabalhe confortavelmente.
2. Instruções Claras e Visuais:
o Demonstre passo a passo como manusear a massinha, utilizando
gestos e instruções simples.
o Use pictogramas ou imagens visuais para auxiliar na compreensão
das etapas da atividade.
3. Estímulo Sensorial:
o Integre diferentes texturas na massinha (por exemplo, massinha
com glitter, com aroma) para estimular o interesse sensorial da
criança.
o Permita que a criança explore livremente as texturas e
experimente diferentes técnicas de modelagem.
4. Atividades Dirigidas e Livres:
o Ofereça atividades dirigidas com objetivos específicos (como
fazer formas geométricas ou animais) e também sessões livres
para que a criança possa expressar sua criatividade sem restrições.
5. Adaptação Individualizada:
o Adapte o nível de dificuldade e a complexidade das tarefas de
acordo com as habilidades motoras e cognitivas da criança.
o Forneça suporte físico, se necessário, para ajudar a criança a
manipular a massinha com precisão.
Recortes e Colagens
1. Seleção de Materiais:
o Escolha materiais de recorte (papel colorido, revistas) e itens para
colagem (cola, tesoura de segurança) que sejam seguros e
adequados para a idade da criança.
2. Orientação Passo a Passo:
o Demonstre como segurar a tesoura corretamente e realizar
recortes simples.
o Utilize modelos visuais ou linhas pontilhadas para guiar a criança
durante os recortes.
3. Atividades Temáticas e Motivadoras:
o Proponha temas de interesse da criança (como animais, natureza)
para os projetos de recorte e colagem.
o Encoraje a criança a criar composições próprias usando diferentes
materiais disponíveis.
4. Incentivo à Independência:
o Promova a autonomia gradualmente, permitindo que a criança
tome decisões sobre a seleção de materiais e a disposição dos
elementos na colagem.
Desenhos Livres e Pintura
1. Ambiente Apropriado:
o Disponha de uma área de trabalho bem iluminada e protegida com
jornais ou lonas para evitar sujeira excessiva durante as atividades
de pintura.
2. Escolha de Materiais:
o Ofereça uma variedade de materiais de arte, como lápis de cor, giz
de cera, marcadores, tintas e pincéis, para que a criança explore
diferentes técnicas e texturas.
3. Exploração Sensorial:
o Integre elementos sensoriais à atividade, como tintas com texturas
variadas (tinta com areia, tinta puff) ou papel com texturas
diferentes para desenho.
4. Incentivo à Expressão Criativa:
o Encoraje a criança a desenhar ou pintar livremente, sem restrições
quanto ao tema ou estilo.
o Valorize e elogie os esforços criativos da criança,
independentemente do resultado final.
5. Limpeza e Organização:
o Ensine e reforce rotinas de limpeza após as atividades de arte,
incentivando a criança a ajudar na organização dos materiais
utilizados.
Dicas Gerais:
1. Reconhecimento Pessoal:
o Use fotos ou cartões com o nome e sobrenome da criança para
facilitar o reconhecimento pessoal e a associação com as letras
escritas.
o Encoraje a criança a praticar a escrita do próprio nome em
diferentes contextos, como na escola e em casa.
2. Material de Apoio Visual:
o Crie cartões com o nome completo da criança para que ela possa
copiá-lo e praticar a escrita em momentos dirigidos.
3. Incentivo e Reforço Positivo:
o Elogie e recompense os esforços da criança ao escrever seu nome
e sobrenome corretamente, usando sistemas de reforço visual ou
tangível.
Escrita de Numerais
1. Material Manipulativo:
o Utilize materiais manipulativos, como blocos numéricos ou
cartões de numerais grandes, para ajudar a criança a reconhecer e
traçar os numerais.
o Integre atividades sensoriais, como escrever números na areia ou
em superfícies texturizadas, para explorar diferentes sensações
táteis.
2. Sequências e Padrões:
o Ensine numerais em sequência e explore padrões numéricos
simples, como pares e ímpares, para promover o reconhecimento
e a compreensão dos numerais.
1. Modelagem de Escrita:
o Demonstre a escrita de palavras, frases e textos usando um quadro
ou papel grande para que todos os alunos possam ver.
o Incentive a participação da criança autista, mesmo que não esteja
escrevendo diretamente, pedindo que ela escolha palavras ou dê
sugestões.
2. Comunicação Alternativa:
o Use sistemas de comunicação alternativa e aumentativa (CAA),
como pictogramas ou pranchas de comunicação, para encorajar a
participação verbal ou gestual durante a atividade de escrita
coletiva.
1. Atividades Manipulativas:
o Ofereça materiais manipulativos, como blocos de montar ou
modelos de formas geométricas, para que a criança possa explorar
e reconhecer diferentes formas.
2. Exercícios de Traçado:
o Proporcione folhas de atividades com linhas retas, curvas e formas
geométricas simples para que a criança pratique o traçado e o
reconhecimento visual das formas.
3. Aplicação em Contextos Concretos:
o Explore formas geométricas no ambiente escolar e doméstico,
identificando formas em objetos cotidianos e incentivando a
criança a nomeá-las.
Dicas Gerais:
1. Observação e Identificação:
o Apresente imagens variadas, como fotografias, ilustrações ou
pinturas, e incentive a criança a descrever o que vê e identificar as
cores presentes.
o Utilize cartões com imagens de situações do cotidiano para
discutir a função das cores e suas associações.
2. Apreciação de Obras Artísticas:
o Explore obras de artistas famosos, como Van Gogh ou Picasso,
destacando as cores usadas e os sentimentos evocados pelas obras.
o Crie atividades de arte baseadas nas técnicas desses artistas,
permitindo que a criança experimente e crie com cores.
Placas de Trânsito e Sinalização
Sugestões Gerais
1. Exploração Cultural:
o Explore a cultura regional através de músicas tradicionais e
folclóricas, apresentando instrumentos típicos e danças
associadas.
o Incentive a participação em eventos culturais locais que
apresentem música folclórica como forma de enriquecer a
experiência musical da criança.
2. Atividades de Performance:
o Organize sessões de música ao vivo ou gravações de
performances de músicas folclóricas para que a criança possa
assistir e participar conforme a sua capacidade e interesse.
o Promova atividades de dramatização ou dança relacionadas às
músicas folclóricas para enriquecer a compreensão cultural e
emocional.
Sugestões Gerais
Brincadeiras Musicais
1. Contextualização Cultural:
o Introduza danças folclóricas através de vídeos ou apresentações
ao vivo que ilustrem movimentos típicos e música tradicional.
o Facilite a aprendizagem gradual dos passos de dança, adaptando o
ritmo e a complexidade conforme necessário.
2. Imitação de Personagens:
o Use fantoches ou máscaras simples para representar personagens
folclóricos, incentivando a criança a imitar seus gestos e vozes.
o Promova atividades de dramatização onde a criança possa
explorar diferentes papéis e cenários baseados em histórias
folclóricas.
1. Visualização e Antecipação:
o Utilize calendários visuais ou agendas para mostrar as datas
comemorativas próximas.
o Antecipe e prepare a criança para eventos especiais com imagens ou
descrições visuais antecipadas.
2. Adaptação do Ambiente:
o Decore o ambiente com temas relacionados à data comemorativa,
usando decorações simples e não intimidadoras.
o Considere as preferências sensoriais da criança ao escolher materiais e
decorações (por exemplo, luzes, texturas, sons).
3. Rotinas e Previsibilidade:
o Estabeleça uma rotina clara para o dia da celebração, incluindo
atividades específicas relacionadas à data.
o Ofereça previsibilidade através de horários visuais ou sequências de
atividades para ajudar a criança a entender o que esperar.
Exemplos:
• Na Escola:
o Realizar uma atividade de arte onde as crianças podem fazer um cartão
de Dia das Mães usando materiais variados.
o Cantar uma música simples para as mães durante uma pequena
apresentação na escola.
o Organizar um momento de convivência onde as crianças e as mães
possam participar de atividades juntas, como um lanche
compartilhado.
• Em Casa:
o Desenvolver uma atividade de contação de histórias sobre mães e seus
papéis na família.
o Fazer um presente simples, como um desenho ou um cartão, para a
mãe.
o Preparar um momento especial, como um jantar em família, para
celebrar o Dia das Mães.
Atividades Específicas:
Exemplos de Atividades:
Exemplo Prático:
• Na Escola:
o Realize uma atividade onde os alunos possam contar quantos alunos
estão na sala de aula e discuta por que é importante saber quantas
pessoas estão presentes.
o Use exemplos de como os números são usados em diferentes
disciplinas, como medições em ciências ou matemática financeira.
• Em Casa:
o Durante uma visita ao supermercado, peça à criança que ajude a contar
os itens colocados no carrinho.
o Explore a ideia de tempo e números ao planejar atividades diárias,
como horários para refeições ou tempo de brincadeira.
Exemplo Prático:
• Na Escola:
o Utilize blocos de construção ou contas coloridas para ensinar
sobre unidades (1), dezenas (10) e dúzias (12), mostrando como
agrupar e contar em conjunto.
o Promova atividades de contagem coletiva onde as crianças podem
trabalhar juntas para identificar e contar conjuntos de objetos.
• Em Casa:
o Use brinquedos ou objetos domésticos para praticar a contagem e
agrupamento. Por exemplo, agrupe brinquedos em conjuntos de
10 para mostrar como formar dezenas.
o Crie jogos simples como "encontre o par", onde a criança deve
corresponder um número visual a um grupo de objetos
correspondente.
1. Material Concreto:
o Utilize blocos, fichas numeradas, contas coloridas, ou outros
objetos manipulativos para representar quantidades de forma
visual e tátil.
o Exemplo: Para o problema "Ana tem 3 maçãs e recebe mais 2.
Quantas maçãs Ana tem agora?", use fichas numeradas ou objetos
para representar as maçãs.
2. Atividades Estruturadas:
o Crie atividades estruturadas onde as crianças possam resolver
problemas simples utilizando o material concreto.
o Exemplo: Organize uma atividade onde as crianças precisem
colocar fichas ou contas em um prato (representando adição) ou
retirar (representando subtração) de acordo com o problema
proposto.
3. Visualização e Apoio Visual:
o Apresente os problemas de forma visual, utilizando cartões ou
imagens que representem as situações-problema.
o Use histórias ou cenários do cotidiano das crianças para
contextualizar os problemas, facilitando a compreensão.
4. Modelagem e Apoio Individualizado:
o Ofereça suporte individualizado conforme necessário, garantindo
que cada criança compreenda o problema e possa resolver
utilizando o material concreto.
o Permita que as crianças expressem suas respostas de maneiras
diversas, como verbalmente, com gestos ou mostrando os objetos.
Exemplo Prático:
• Na Escola:
oMonte uma estação de atividade com caixas numeradas e objetos
manipulativos.
o Crie problemas simples como "Se João tem 2 blocos e ganha mais
3, quantos blocos ele terá?".
o Permita que as crianças usem os objetos para contar e representar
as quantidades.
• Em Casa:
o Use brinquedos ou objetos do dia a dia (como bolinhas de gude,
lápis coloridos) para representar as quantidades.
o Monte um jogo onde a criança precisa adicionar ou remover
objetos de uma caixa de acordo com o problema proposto.
o Encoraje a criança a descrever suas ações e respostas, apoiando-
as conforme elas resolvem os problemas.
Na Escola
Em Casa
1. Atividades Cotidianas:
o Utilize objetos do cotidiano para praticar a classificação e
seriação.
o Classificação em Casa: Peça à criança que ajude a separar a
roupa suja por cor ou tipo (por exemplo, camisetas, calças, meias).
o Seriação em Casa: Organize uma coleção de brinquedos ou
livros do menor para o maior ou do mais antigo para o mais novo.
2. Brincadeiras e Jogos:
o Classificação de Brinquedos: Incentive a criança a classificar
seus brinquedos por tipo (por exemplo, carros, bonecas, blocos).
o Seriação de Brinquedos: Peça à criança que organize seus
brinquedos em uma sequência específica (por exemplo, de acordo
com o tamanho ou cor).
3. Exploração de Ambientes:
o Passeios e Observações: Durante passeios ao parque ou ao
supermercado, peça à criança que observe e classifique diferentes
itens (por exemplo, flores por cor, frutas por tipo).
o Atividade de Seriação: No supermercado, peça à criança que
organize as frutas em ordem de tamanho ou que coloque as latas
de comida em uma linha do menor para o maior.
4. Uso de Tecnologia:
o Utilize aplicativos e jogos educativos que foquem em
classificação e seriação. Existem muitos aplicativos disponíveis
que oferecem atividades interativas e visuais para reforçar essas
habilidades.
o Exemplo de Aplicativo: Apps que apresentam jogos de
agrupamento e ordenação, onde a criança precisa arrastar e soltar
objetos em categorias ou sequências corretas.
1. Na Escola:
o Classificação de Formas: Dê às crianças um conjunto de formas
geométricas e peça que as classifiquem por tipo (triângulos,
quadrados, círculos).
o Seriação de Tamanhos: Apresente blocos de construção de
tamanhos diferentes e peça às crianças que os organizem do menor
para o maior.
2. Em Casa:
o Classificação de Utensílios de Cozinha: Durante a preparação de
refeições, peça à criança que separe os talheres (garfos, facas,
colheres) em diferentes categorias.
o Seriação de Sapatos: Peça à criança que organize os sapatos da
família em ordem de tamanho, do menor ao maior.
Ao implementar essas estratégias, você pode ajudar crianças autistas a
desenvolverem habilidades de classificação e seriação de maneira envolvente e
adaptada às suas necessidades individuais.
(EI03ET04-A)Reconhecer e registrar ➢ Noções de grandezas e Trabalhar conteúdos como noções de grandezas e medidas e medidas de tempo
noções de distância: perto/longe, medidas: (perto/ longe, grande com crianças autistas requer abordagens práticas e adaptadas às suas
tendo como referência o próprio /pequeno, muito/ pouco, necessidades. Aqui estão algumas sugestões para abordar esses conteúdos na
corpo. grosso/ fino, igual/ diferente, escola e em casa:
alto/ baixo).
(EI03ET04) Registrar observações, ➢ Medidas de tempo Abordagens Práticas para a Escola
manipulações e medidas, usando cronológico (dia, semana, mês,
múltiplas linguagens (desenho, ano, ontem, hoje e amanhã). 1. Noções de Grandezas e Medidas:
registro por número ou escrita ➢ Escala de tempo físico (dia/
espontânea) em diferentes suportes. noite, estações do ano).
Perto/Longe, Grande/Pequeno, Muito/Pouco:
1. Na Escola:
Perto/Longe:
Grande/Pequeno:
Grande/Pequeno:
Na Escola:
• Tabelas Coletivas: Crie uma tabela visual na sala de aula para registrar
a presença dos alunos, o clima do dia, ou as frutas preferidas. Use imagens
e cores para facilitar a compreensão.
• Tabelas Individuais: Forneça a cada criança uma folha com uma tabela
simples para registrar dados pessoais, como suas atividades favoritas ou
os brinquedos que usaram durante a semana.
Em Casa:
• Rotina Diária: Utilize uma tabela para registrar a rotina diária da criança,
incluindo horários para refeições, brincadeiras e descanso.
• Tabelas de Comportamento: Crie uma tabela para monitorar e premiar
comportamentos positivos, usando adesivos ou desenhos.
Na Escola:
Em Casa:
Na Escola:
Em Casa:
4. Noções de Trânsito
Na Escola:
• Semáforo e Placas de Trânsito: Crie um mini-circuito de trânsito na sala
de aula ou no pátio com semáforos e placas de trânsito. Use carros de
brinquedo para simular a circulação no trânsito.
• Faixa de Pedestre: Ensine a importância da faixa de pedestre através de
dramatizações, onde as crianças praticam atravessar a "rua" com
segurança.
Em Casa:
Formas Geométricas
1. Atividades de Manipulação:
o Blocos de Construção: Utilize blocos de construção de diferentes
formas geométricas (quadrado, círculo, triângulo, retângulo). Incentive
as crianças a identificarem e agrupar os blocos por forma.
o Jogos de Encaixe: Ofereça jogos de encaixe que permitam às crianças
colocarem formas geométricas nos espaços correspondentes.
2. Desenhos e Artesanato:
o Desenho com Formas: Peça às crianças que desenhem figuras usando
formas geométricas básicas. Forneça moldes ou modelos para ajudar.
o Colagem: Disponibilize formas geométricas recortadas em diferentes
cores e tamanhos para que as crianças criem colagens.
3. Atividades de Exploração:
o Caça ao Tesouro: Organize uma caça ao tesouro na sala de aula, onde
as crianças devem encontrar objetos que correspondam a certas
formas geométricas.
Em Casa:
1. Jogos de Formas:
o Caça ao Tesouro Doméstica: Realize uma caça ao tesouro em casa,
pedindo à criança para encontrar objetos em forma de círculo,
quadrado, triângulo, etc.
o Brinquedos Educativos: Use brinquedos educativos, como quebra-
cabeças de formas, para reforçar o reconhecimento e a classificação de
formas geométricas.
2. Atividades Cotidianas:
o Culinária: Use cortadores de biscoito em formas geométricas para
fazer biscoitos ou sanduíches, discutindo as formas durante a
preparação.
o Desenhos e Pinturas: Incentive a criança a desenhar e pintar usando
diferentes formas geométricas.
Noções de Trânsito
Semáforo, Placas de Trânsito e Faixa de Pedestre
Na Escola:
1. Atividades Práticas:
o Minicircuito de Trânsito: Crie um minicircuito de trânsito na sala de
aula ou no pátio com um semáforo, placas de trânsito e uma faixa de
pedestre. Use carrinhos de brinquedo para simular o trânsito.
o Dramatizações: Organize dramatizações onde as crianças pratiquem
atravessar a rua usando a faixa de pedestre e respeitando o semáforo.
2. Materiais Visuais:
o Cartazes e Desenhos: Use cartazes e desenhos de semáforos, placas de
trânsito e faixas de pedestre para ensinar os conceitos.
o Jogos de Tabuleiro: Utilize jogos de tabuleiro educativos que envolvam
conceitos de trânsito.
Em Casa:
1. Passeios Educativos:
o Exploração do Bairro: Durante passeios a pé, mostre e explique as
diferentes placas de trânsito, semáforos e faixas de pedestre. Pratique
atravessar a rua de maneira segura.
o Observação: Incentive a criança a observar e identificar as placas de
trânsito e semáforos durante passeios de carro.
2. Atividades Lúdicas:
o Jogos de Trânsito: Use jogos e aplicativos educativos que ensinem as
regras de trânsito de forma interativa.
o Histórias e Livros: Leia histórias e livros infantis que abordem a
segurança no trânsito e discutam as diferentes regras e sinais.
Na Escola:
1. Atividades de Exploração:
o Passeios ao Ar Livre: Organize passeios ao parque, jardim ou qualquer
área natural próxima à escola. Incentive as crianças a observarem e
coletarem elementos naturais, como folhas, pedras e flores.
o Exploração Sensorial: Monte uma mesa sensorial com elementos da
natureza (areia, pedras, folhas, água) e elementos de paisagens
modificadas (plástico, vidro, concreto) para que as crianças possam
tocar e explorar.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Paisagem: Crie murais na sala de aula onde as crianças
podem colar imagens e objetos representando paisagens naturais e
modificadas.
o Desenhos e Pinturas: Incentive as crianças a desenharem ou pintarem
paisagens naturais e modificadas, discutindo as diferenças entre elas.
3. Histórias e Vídeos:
o Contação de Histórias: Leia livros e conte histórias que abordem temas
ambientais, explicando a diferença entre paisagens naturais e
modificadas.
o Vídeos Educativos: Use vídeos educativos que mostrem a beleza das
paisagens naturais e os impactos das modificações humanas.
4. Jardinagem:
o Plantio de Plantas: Envolva as crianças em atividades de jardinagem,
como plantar sementes e cuidar de plantas. Isso ajuda a ensinar sobre
a importância das paisagens naturais.
Em Casa:
1. Atividades de Observação:
o Passeios em Família: Faça passeios em família a parques, praias ou
montanhas. Incentive a criança a observar e falar sobre o que vê.
o Fotografia: Dê uma câmera ou um telefone para a criança tirar fotos
de paisagens naturais e modificadas durante os passeios. Depois,
discuta as fotos juntos.
2. Projetos Artísticos:
o Álbuns de Fotos: Crie um álbum de fotos com imagens de paisagens
naturais e modificadas. Peça à criança para ajudar a organizar e decorar
o álbum.
o Artesanato com Elementos Naturais: Use elementos coletados da
natureza (como folhas e pedras) para criar artesanatos em casa.
3. Atividades de Jardinagem:
o Cuidar de um Jardim ou Horta: Se possível, crie um pequeno jardim ou
horta em casa e envolva a criança no plantio e cuidado das plantas. Isso
pode ensinar sobre a importância das paisagens naturais e o ciclo da
vida.
4. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre o Meio Ambiente: Tenha conversas regulares sobre a
importância de preservar a natureza e as diferenças entre paisagens
naturais e modificadas.
o Histórias e Livros: Leia histórias e livros sobre a natureza e o meio
ambiente, incentivando a criança a fazer perguntas e discutir o tema.
Abordagens Adaptadas
Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre o meio ambiente com crianças autistas pode
ser enriquecedor quando feito de maneira prática e adaptada. Utilizar atividades de
exploração, projetos visuais, jardinagem e discussões pode tornar o aprendizado mais
envolvente e acessível, tanto na escola quanto em casa. Adaptações específicas, como o
uso de recursos visuais e instruções claras, são fundamentais para atender às
necessidades únicas de cada criança.
(GO-EI03ET22) Ter noções da ➢ Meios de comunicação Trabalhar Conteúdos sobre Meios de Comunicação e Meios de
influência das tecnologias no dia a dia (televisão, rádio, telefone, Transporte com Crianças Autistas
das pessoas, percebendo seus internet).
aspectos positivos e negativos, no que ➢ Meios de transporte (aéreos, Ensinar sobre meios de comunicação e meios de transporte a crianças autistas
se refere a saúde, conforto, aquáticos e terrestres).
requer abordagens práticas, visuais e interativas. Aqui estão algumas sugestões
comunicação,relações
específicas para abordar esses conteúdos na escola e em casa:
sociais,degradação do meio ambiente
etc.
Meios de Comunicação (Televisão, Rádio, Telefone, Internet)
Na Escola:
1. Atividades Práticas:
o Exploração de Dispositivos Reais: Traga exemplos reais de meios de
comunicação, como telefones antigos e modernos, rádios, televisores
e computadores. Deixe as crianças tocarem e explorarem esses
dispositivos.
o Demonstrações ao Vivo: Faça demonstrações de como usar diferentes
meios de comunicação, como fazer uma ligação telefônica, sintonizar
um rádio ou usar a internet para uma videochamada.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Comunicação: Crie murais na sala de aula com imagens e
descrições de diferentes meios de comunicação.
o Desenhos e Cartazes: Peça às crianças para desenhar ou fazer cartazes
sobre seus meios de comunicação favoritos e discutir suas
funcionalidades.
3. Vídeos Educativos:
o Sessões de Vídeo: Use vídeos educativos que expliquem a história e o
funcionamento de diferentes meios de comunicação.
o Assistir Programas Juntos: Assista a pequenos trechos de programas
de televisão ou rádio juntos e discuta o conteúdo.
Em Casa:
1. Atividades de Exploração:
o Uso Supervisionado: Permita que a criança use dispositivos de
comunicação supervisionados, como fazer uma chamada de vídeo para
um parente ou sintonizar uma estação de rádio.
o Fotografia e Gravação: Deixe a criança tirar fotos ou gravar vídeos
usando um smartphone ou câmera.
2. Projetos Artísticos:
o Álbum de Comunicação: Crie um álbum de fotos com imagens de
diferentes meios de comunicação que a criança usa ou vê no dia a dia.
o Artesanato: Faça artesanato, como maquetes de telefones antigos ou
rádios.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre Comunicação: Discuta a importância dos meios de
comunicação e como eles nos ajudam no dia a dia.
o Histórias e Livros: Leia histórias sobre a evolução dos meios de
comunicação e suas funcionalidades.
Na Escola:
1. Atividades Práticas:
o Exploração de Modelos: Traga modelos de brinquedo ou miniaturas de
diferentes meios de transporte, como aviões, barcos, carros e trens.
Deixe as crianças explorarem e brincarem com esses modelos.
o Excursões: Se possível, organize uma excursão a um aeroporto, porto
ou estação de trem para que as crianças possam ver os meios de
transporte em ação.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Transporte: Crie murais na sala de aula com imagens de
diferentes meios de transporte.
o Desenhos e Pinturas: Peça às crianças para desenhar ou pintar seus
meios de transporte favoritos e discutir suas utilidades.
3. Vídeos Educativos:
o Sessões de Vídeo: Use vídeos educativos que mostrem diferentes tipos
de transporte e suas funções.
o Simulações: Use simuladores de voo ou condução para dar às crianças
uma experiência virtual de como é dirigir ou pilotar.
Em Casa:
1. Atividades de Exploração:
o Brincadeiras com Modelos: Brinque com modelos de brinquedo de
diferentes meios de transporte, criando cenários e histórias.
o Fotografia: Leve a criança para observar diferentes meios de
transporte e tirar fotos deles.
2. Projetos Artísticos:
o Álbum de Transporte: Crie um álbum de fotos com imagens de
diferentes meios de transporte que a criança vê no dia a dia.
o Artesanato: Faça artesanato, como maquetes de aviões, barcos e
carros.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre Transporte: Discuta a importância dos diferentes
meios de transporte e como eles nos ajudam no dia a dia.
o Histórias e Livros: Leia histórias sobre viagens e diferentes tipos de
transporte.
Abordagens Adaptadas
Água
Na Escola:
1. Experimentos Práticos:
o Ciclo da Água: Realize um experimento simples para demonstrar o ciclo
da água. Use uma tigela de água, filme plástico e luz solar para mostrar
a evaporação e a condensação.
o Propriedades da Água: Experimentos sobre flutuação e densidade. Use
diferentes objetos para mostrar o que flutua e o que afunda na água.
2. Atividades Sensoriais:
o Mesa de Água: Crie uma estação de brincadeiras com água, onde as
crianças possam explorar a água usando diferentes recipientes, funis e
brinquedos flutuantes.
o Pintura com Água: Deixe as crianças pintarem no pátio usando pincéis
e água, observando como a água seca e desaparece.
3. Recursos Visuais:
o Vídeos Educativos: Use vídeos que mostram a importância da água na
natureza, seu ciclo e usos no dia a dia.
o Cartazes e Murais: Crie cartazes que mostram o ciclo da água e seus
diferentes estados (sólido, líquido, gasoso).
Em Casa:
1. Exploração ao Ar Livre:
o Visita a Corpos D'água: Visite um rio, lago ou praia para observar a
água em seu estado natural e discutir sua importância.
o Jardinagem: Use a atividade de regar plantas para ensinar sobre a
necessidade da água para a vida vegetal.
2. Atividades Domésticas:
o Cozinhar Juntos: Envolva a criança em atividades de cozinha que
envolvem água, como lavar frutas e vegetais ou fazer gelo.
o Banho e Higiene: Transforme o banho em um momento educativo,
discutindo a importância da água para a higiene e saúde.
3. Jogos e Brincadeiras:
o Brincadeiras na Banheira: Use brinquedos de banho para explorar a
água de maneira divertida.
o Experimentos Caseiros: Faça pequenos experimentos, como dissolver
sal ou açúcar na água, para ensinar sobre solubilidade.
Solo
Na Escola:
1. Atividades Práticas:
o Exploração de Solo: Leve as crianças para o jardim da escola para
explorar o solo. Deixe-as cavar e sentir a textura do solo com as mãos.
o Jardinagem: Plante sementes em diferentes tipos de solo e observe
como crescem. Discuta as diferenças entre solos arenosos, argilosos e
húmus.
2. Experimentos:
o Camadas do Solo: Crie um modelo das camadas do solo usando frascos
transparentes, preenchendo-os com diferentes tipos de solo, areia e
argila.
o Testes de Permeabilidade: Mostre como diferentes tipos de solo
retêm a água de maneira diferente. Use filtros de café e diferentes
solos para demonstrar a permeabilidade.
3. Recursos Visuais:
o Cartazes Educativos: Crie cartazes que mostram os diferentes tipos de
solo e suas camadas.
o Vídeos Informativos: Utilize vídeos que expliquem a composição do
solo e sua importância para as plantas.
Em Casa:
1. Exploração ao Ar Livre:
o Jardinagem em Casa: Envolva a criança em atividades de jardinagem,
como plantar flores ou vegetais, e explique a importância do solo para
o crescimento das plantas.
o Passeios na Natureza: Faça caminhadas e explore diferentes tipos de
solo e terreno, discutindo suas características.
2. Atividades Sensoriais:
o Brincadeiras na Terra: Deixe a criança brincar na terra, fazendo
construções ou escavações, para sentir a textura e consistência do solo.
o Criação de Minijardins: Monte um minijardim em casa com diferentes
tipos de solo e plantas pequenas.
3. Projetos Artísticos:
o Colagens com Solo: Faça colagens usando diferentes tipos de solo e
materiais naturais, como folhas e gravetos.
o Desenhos de Paisagens: Peça à criança para desenhar paisagens que
incluem diferentes elementos naturais, como solo, água, plantas e
animais.
Abordagens Adaptadas
Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre elementos naturais como água e solo com
crianças autistas pode ser uma experiência educativa e divertida quando abordada de
maneira prática e adaptada. Utilizando atividades sensoriais, recursos visuais e
instruções claras, é possível ensinar esses conceitos de forma envolvente tanto na escola
quanto em casa. As adaptações específicas são essenciais para atender às necessidades
individuais de cada criança, garantindo um aprendizado significativo e acessível.
(JTI-EI03ET02) Nomear e descrever ➢ Estações do ano: Trabalhar Conteúdos sobre Estações do Ano com Crianças Autistas
características e semelhanças frente ✓ Denominação ( Primavera,
aos fenômenos da natureza, verão, outono e inverno); Ensinar sobre as estações do ano a crianças autistas requer estratégias adaptadas
estabelecendo algumas relações de ✓ Características; que utilizem recursos visuais, atividades sensoriais e práticas concretas. Abaixo
causa e efeito, levantando hipóteses, ✓ Interferência na vida das estão algumas abordagens práticas e sugestões para abordar esses conteúdos tanto
utilizando diferentes técnicas e pessoas ( vestuário, na escola quanto em casa:
instrumentos reconhecendo algumas alimentação, etc.).
características e consequência para a
vida da pessoa.
Estações do Ano
Na Escola:
Em Casa:
Abordagens Adaptadas
Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre as estações do ano com crianças autistas pode
ser uma experiência enriquecedora quando adaptada às suas necessidades individuais.
Usar recursos visuais, atividades sensoriais e práticas concretas ajuda a tornar os
conceitos mais acessíveis e compreensíveis. Com abordagens específicas tanto na escola
quanto em casa, é possível ensinar sobre as estações de maneira envolvente e
significativa, promovendo um aprendizado eficaz e divertido.
(JTI-EI03ET12) Observar animais no ➢ Animais selvagens e Trabalhar Conteúdos sobre Animais Selvagens e Domésticos com
ecossistema, modos de vida, cadeia domésticos. Crianças Autistas
alimentar e outras características que
ameaçam a vida no nosso planeta, Ensinar sobre animais selvagens e domésticos a crianças autistas requer
desenvolvendo atividades estratégias específicas que utilizem recursos visuais, atividades sensoriais e
sustentáveis e conscientes de
práticas concretas. Abaixo estão algumas abordagens práticas e sugestões para
utilização e preservação dos recursos
abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
naturais.
Na Escola:
Em Casa:
Abordagens Adaptadas
PQV-AE
PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA COM AMOR EXIGENTE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EI05AE01) Reconhecer que um ➢ Grupo de apoio: Para trabalhar os conteúdos relacionados a grupo de apoio, regras de convivência,
grupo de apoio, criado por laços e ✓ O que é; bom relacionamento entre família, respeito às opiniões diversas, diversidade
vínculos verdadeiros possibilita a ✓ Para que serve; etnológica e cultural, aqui estão algumas abordagens práticas e sugestões para
criação e/ou manutenção de um ✓ Pais e educadores como implementar na escola e em casa, especialmente adaptadas para crianças autistas:
ambiente mais seguro para todos. grupo de apoio;
(JTI- EI05AE02) Reconhecer que é ✓ Bom relacionamento entre Grupo de Apoio
preciso sempre tentar resolver as família.
diferenças e buscar cada vez mais o ➢ Regras de convivência. 1. O que é e para que serve um Grupo de Apoio:
equilíbrio nas relações. ✓ O que são;
o Na Escola: Introduzir o conceito de grupo de apoio através de
✓ Para que servem;
histórias, vídeos ou atividades que ilustram como pessoas se
✓ Vivência /prática;
ajudam mutuamente em situações desafiadoras.
✓ A importância de um bom
o Em Casa: Criar um ambiente seguro onde a criança possa
relacionamento, nos diferentes
expressar suas necessidades emocionais e receber suporte
locais de vivência.
familiar.
➢ Respeito às opiniões diversas
(divergência de pensamentos). 2. Pais e Educadores como Grupo de Apoio:
➢ Diversidade etimológica e o Na Escola: Realizar reuniões periódicas com os pais para discutir
cultural. estratégias de apoio mútuo, compartilhando experiências e
Valorização da diversidade. recursos úteis para o desenvolvimento das crianças.
o Em Casa: Estabelecer comunicação aberta com os professores
para alinhar expectativas e planos de apoio educacional,
garantindo consistência entre casa e escola.
Regras de Convivência
1. Valorização da Diversidade:
o Na Escola: Celebrar datas comemorativas de diferentes culturas
através de atividades educativas que exploram tradições,
culinária, música e arte.
o Em Casa: Integrar elementos culturais diversos no cotidiano
familiar, como preparação de alimentos típicos, músicas e
histórias de diferentes culturas.
Estratégias Gerais
1. Solidariedade e Companheirismo:
o Na Escola: Realizar atividades de serviço comunitário onde os
alunos possam ajudar pessoas necessitadas ou participar de
campanhas de arrecadação de alimentos ou roupas.
o Em Casa: Envolver a família em ações solidárias, como doações
para instituições de caridade ou participação em eventos
beneficentes locais.
2. Desenvolvimento da Empatia:
o Na Escola: Promover a discussão sobre sentimentos e
experiências pessoais através de histórias, dramatizações ou rodas
de conversa que incentivem a empatia entre os alunos.
o Em Casa: Encorajar a criança a identificar e expressar seus
próprios sentimentos, incentivando-a a considerar os sentimentos
dos outros e a oferecer apoio emocional quando necessário.
Espiritualidade
Honestidade
1. Conceituação da Honestidade:
o Na Escola: Promover discussões sobre o que significa ser
honesto, destacando a importância da verdade em diferentes
situações, desde o contexto acadêmico até as interações sociais.
o Em Casa: Modelar comportamentos honestos e transparentes,
incentivando a comunicação aberta e sincera entre os membros da
família.
Estratégias Gerais
Respeito
1. Respeito às Diferenças:
o Na Escola: Criar um ambiente inclusivo onde as diferenças sejam
valorizadas. Promover discussões sobre diversidade cultural,
étnica, religiosa e de gênero.
o Em Casa: Estabelecer regras familiares que incentivem o respeito
mútuo e o entendimento das perspectivas diferentes dos membros
da família.
2. Atitudes Respeitosas:
o Na Escola: Ensinar através do exemplo, demonstrando respeito
pelos alunos, colegas e funcionários da escola. Discutir sobre o
respeito nas relações interpessoais.
o Em Casa: Modelar comportamentos respeitosos no dia a dia,
como ouvir atentamente, ser cortês e considerar os sentimentos
dos outros.
Relações Interpessoais
1. Atividades de Integração:
o Na Escola: Organizar eventos que envolvam pais, alunos e
professores, fortalecendo os laços comunitários e promovendo um
ambiente de apoio mútuo.
o Em Casa: Participar de atividades comunitárias ou eventos
familiares que incentivem a interação e a colaboração entre os
membros da família e vizinhos.
2. Valorização das Relações Familiares:
o Na Escola: Incentivar os alunos a compartilharem suas
experiências familiares de maneira respeitosa e positiva,
reconhecendo a diversidade de estruturas familiares.
o Em Casa: Estabelecer rituais familiares, como jantares semanais,
passeios ou momentos de lazer compartilhados, que fortaleçam os
laços familiares e promovam o entendimento mútuo.
Estratégias Gerais
Entendemos a importância de um relatório detalhado para acompanhar o desenvolvimento educacional de Luís Miguel Gomes Soares, uma criança de
5 anos com transtorno do espectro do autismo (CID F84.0) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (CID F90). Abaixo segue o relatório com
base nas informações fornecidas:
Introdução: Este relatório visa fornecer uma visão abrangente do desenvolvimento educacional de Luís Miguel Gomes Soares na Educação Infantil,
abordando áreas como socialização, comportamento, memória, atenção e condições emocionais. Luís Miguel apresenta características específicas
associadas aos seus diagnósticos, o que influencia sua participação e desempenho na escola.
Aspectos Cognitivos: Luís Miguel, uma criança autista de 5 anos de idade, demonstra desafios significativos no desenvolvimento cognitivo. Ele
apresenta dificuldades em áreas como atenção seletiva e processamento de informações. Durante as atividades de aprendizagem, Luís Miguel muitas
vezes parece distraído e tem dificuldade em manter o foco em tarefas por períodos prolongados. Além disso, ele enfrenta obstáculos na compreensão
de conceitos abstratos e na resolução de problemas que exigem raciocínio lógico. O suporte individualizado e estratégias adaptadas são essenciais para
ajudá-lo a desenvolver suas habilidades cognitivas, utilizando métodos visuais, repetição estruturada e incentivos positivos para promover seu
engajamento e compreensão.
Aspectos Sociais: Em termos sociais, Luís Miguel exibe padrões de comportamento que refletem seu diagnóstico de autismo. Ele demonstra desafios
na interação social, mostrando preferência por atividades solitárias e dificuldade em participar de brincadeiras de grupo. Luís Miguel também enfrenta
obstáculos na compreensão das emoções dos outros e na comunicação não verbal. Estratégias específicas, como o ensino explícito de habilidades sociais,
o uso de histórias sociais e o apoio para interpretar e responder adequadamente às emoções dos outros, são fundamentais para apoiar seu
desenvolvimento social. Promover oportunidades estruturadas para interações sociais positivas e supervisionadas pode ajudá-lo a desenvolver
gradualmente suas habilidades nessa área.
Aspectos Comunicacionais: No que diz respeito à comunicação, Luís Miguel enfrenta desafios significativos. Ele tem dificuldades em expressar suas
necessidades, desejos e pensamentos verbalmente. Seu vocabulário é limitado e ele tende a usar frases curtas ou palavras isoladas para se comunicar.
Luís Miguel também demonstra dificuldades na compreensão de linguagem verbal complexa e instruções direcionais. Estratégias como o uso de
comunicação alternativa e aumentativa (CAA), sistemas de comunicação pictórica, assim como o ensino de habilidades de linguagem receptiva e
expressiva de forma estruturada e visualmente apoiada são cruciais para melhorar suas habilidades comunicativas e promover sua autonomia.
Aspectos Motores: No aspecto motor, Luís Miguel apresenta desafios na coordenação motora grossa e fina. Ele pode ter dificuldades em realizar
atividades que exigem precisão manual, como recortar, desenhar ou escrever. Luís Miguel também pode apresentar dificuldades em participar de
atividades físicas que requerem habilidades motoras específicas, como pular ou chutar uma bola. Estratégias que incluem atividades sensoriais, terapia
ocupacional e intervenções específicas para desenvolver suas habilidades motoras podem ajudar a melhorar sua coordenação e promover sua
participação em atividades físicas e recreativas.
Conclusão: Luís Miguel é uma criança autista de 5 anos de idade com desafios significativos de aprendizagem em múltiplos domínios. Seu
desenvolvimento cognitivo, social, comunicacional e motor requer intervenções específicas adaptadas às suas necessidades únicas. A implementação
de estratégias individualizadas, suporte contínuo e colaboração próxima entre família, educadores e profissionais de saúde são fundamentais para apoiar
seu progresso e bem-estar geral. É essencial proporcionar um ambiente de aprendizagem estruturado, previsível e inclusivo que valorize suas
capacidades e promova seu desenvolvimento holístico.
Assinatura(s)
Assinatura do Professor regente
Assinatura do Profissional de apoio
Assinatura do Coordenador
Assinatura do Gestor
Assinatura do Responsável
Data: 26/ 06/ 2024.