PDI JARDIM II - 1º Semestre 2024

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Coordenadoria do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão

PLANEJAMENTO SEMESTRAL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI) - EDUCAÇÃO INFANTIL
JARDIM II
1. INFORMAÇÕES DO ALUNO:

Nome da Instituição: ESCOLA MUNICIPAL CLARINDO DE MELO


Nome do Aluno: LUÍS MIGUEL GOMES SOARES
Data de Nascimento: 20/ 02/ 2019
Nome dos responsáveis pelo aluno: MÃE: ANA GABRIELE GOMES DA SILVA;
PAI: EDIPO SOARES ARUDA
Etapa: 1º SEMESTRE DE 2024
Endereço: RUA: NENEM MONIQUE, Nº 104. QD. 005, LT 11. SETOR:
JACUTINGA.
Telefone: MÃE: (64) 9 9934-3371/ PAI: (64) 9 9958-8141
CID/ Diagnóstico médico/e de outros TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (CID-10: F84.0);
profissionais: TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
(CID-10: F90).

2. Histórico do Aluno:
De acordo com a psiquiatra que acompanha a criança, Dra. Luciana Bernal diz que a criança apresenta quadro
de dificuldade de comunicação e interação social, faz pouco contato visual, apresenta ecolalia, tem interesses
restritos e específicos, movimentos repetitivos e estereotipados, rigidez em alguns comportamentos,
apresenta pouca brincadeira simbólica, tem o hábito de enfileirar, apresenta seletividade alimentar e
hipersensibilidade ao toque na cabeça. Características que levaram ao diagnóstico de Transtorno do Espectro
Autista (CID-10: F84.0). Ainda de acordo com a médica a criança apresenta um quadro de Transtorno de Déficit
de Atenção e Hiperatividade que está sendo investigado. A médica pedi para que se inicia-se um tratamento
multifuncional com psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psiquiatra da infância e adolescência,
além de equoterapia, além de também fonoterapia e psicoterapia com uma frequência de três sessões por
semana.

2.1 É acompanhado por profissional de apoio?


O aluno é acompanhado pela Professora Tainara Davila.

2.2 Faz acompanhamento médico? Faz uso contínuo de alguma medicação? Qual?
A criança é acompanhada atualmente pela Dra. Luciana Bernal Psiquiatra Geral, Psiquiatra da Infância e
Adolescência CRM-GO 22.964, RQE 11701/ RQE 11702. Faz uso da medicação Risperidona 1mg/ml e Ritalina.

2.3 Possui alguma necessidade especifica? Qual?


Não.
3 Planejamento Colaborativo de curto, médio e longo prazo.
O planejamento colaborativo para a criança autista envolve a cooperação entre escola e família, e deve ser
estruturado para atender às necessidades individuais da criança a curto, médio e longo prazo. Esse
planejamento deve incluir metas específicas, estratégias de intervenção e formas de monitorar o progresso.
A seguir, apresento um esboço detalhado para cada período:

Curto Prazo (1-3 meses)


Objetivos:
1. Estabelecer uma rotina estruturada na escola e em casa.
2. Desenvolver habilidades de comunicação básica.
3. Promover a socialização com os colegas de classe.
Estratégias:
• 3.1 Família:
o Estabelecer uma rotina consistente em casa, alinhada com a rotina escolar.
o Utilizar os mesmos sistemas de comunicação aumentativa e alternativa utilizados na
escola.
o Organizar encontros com outras crianças em ambientes controlados para promover
a socialização.

• 3.2 Escola:
o Criar um cronograma diário visual com pictogramas para ajudar a criança a entender
e seguir a rotina.
o Utilizar métodos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), como o PECS
(Picture Exchange Communication System).
o Implementar atividades de grupo que incentivem a interação social, com suporte de
mediadores quando necessário.
Monitoramento:
• Reuniões semanais entre pais e professores para discutir o progresso e ajustar estratégias
conforme necessário.
• Manter um diário de comportamentos e progressos tanto na escola quanto em casa.

Médio Prazo (4-6 meses)


Objetivos:
1. Aprimorar habilidades de comunicação verbal e não-verbal.
2. Desenvolver habilidades acadêmicas básicas.
3. Promover a independência nas atividades diárias.
Estratégias:
• 3.1 Família:
o Participar de treinamentos e workshops sobre técnicas de comunicação e
comportamento.
o Estimular atividades de leitura e contagem em casa, utilizando materiais que a
criança goste.
o Encorajar a criança a participar de tarefas domésticas simples, promovendo a
independência.

• 3.2 Escola:
o Introduzir atividades acadêmicas adaptadas, como pré-leitura, escrita e matemática,
utilizando abordagens visuais e práticas.
o Utilizar reforços positivos e técnicas de Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
para desenvolver habilidades de comunicação.
o Incorporar atividades que promovam a autonomia, como tarefas simples que a
criança pode realizar sozinha.
Monitoramento:
• Reuniões mensais entre pais e professores para avaliar o progresso e ajustar as metas.
• Avaliações trimestrais para medir o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e de
comunicação.

Longo Prazo (1 ano ou mais)


Objetivos:
1. Desenvolver habilidades sociais e emocionais mais complexas.
2. Fortalecer a comunicação verbal e escrita.
3. Preparar a criança para a transição para o ensino fundamental.
Estratégias:
• 3.1 Família:
o Encorajar a participação em atividades extracurriculares que interessem à criança,
como música, arte ou esportes.
o Continuar a usar e expandir as estratégias de comunicação, incentivando a expressão
verbal e escrita.
o Preparar a criança emocionalmente para a transição, conversando sobre o que
esperar e visitando a nova escola juntos.

• 3.2 Escola:
o Implementar programas de habilidades sociais, com foco em situações do cotidiano
escolar.
o Introduzir atividades de grupo mais complexas que exijam cooperação e resolução
de problemas.
o Desenvolver um plano de transição para o ensino fundamental, incluindo visitas à
nova escola e reuniões com futuros professores.
Monitoramento:
• Reuniões trimestrais entre pais, professores e especialistas para revisar o progresso e
adaptar o plano conforme necessário.
• Avaliações anuais para medir o desenvolvimento geral e ajustar as estratégias de longo
prazo.

Considerações Finais:
O sucesso deste planejamento colaborativo depende de uma comunicação aberta e constante entre escola e
família, além de um compromisso conjunto com o bem-estar e desenvolvimento da criança. E é essencial que
todas as partes envolvidas estejam dispostas a adaptar e ajustar as estratégias, conforme as necessidades
forem aparecendo no seu processo de evolução da criança.
4. Adaptações Curriculares

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO, O NÓS


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EIOEO03) Desenvolver ➢ Adaptação. Trabalhar conteúdos como adaptação, autonomia e a realização de escolhas
autonomia, criar estratégias para lidar ➢ Autonomia: intencionais com crianças autistas requer estratégias específicas e adaptadas às
com o conflito nas interações com ✓ Na execução das atividades suas necessidades únicas. A seguir, apresento algumas abordagens práticas e
diversas crianças e adultos. propostas. sugestões para abordar esses conteúdos na escola e em casa.
✓ No cuidado com o próprio
corpo, objetos de uso pessoal. Adaptação
✓ Na resolução de conflitos.
➢ Realizar escolhas
Objetivos:
intencionais de acordo com
suas preferências e respeitar as
• Ajudar a criança a se ajustar a novas situações, ambientes e rotinas.
escolhas dos outros.
• Reduzir a ansiedade associada a mudanças e transições.

Estratégias:

• Utilizar apoios visuais: Cronogramas visuais, pictogramas e histórias


sociais para ajudar a criança a entender o que esperar em novas situações.
• Desenvolver rotinas consistentes: Estabelecer rotinas diárias claras e
previsíveis para proporcionar segurança.
• Introduzir mudanças gradualmente: Fazer mudanças de forma lenta e
progressiva, avisando a criança com antecedência e explicando o que vai
acontecer.
• Criar ambientes sensoriais controlados: Adaptar o ambiente para
minimizar sobrecargas sensoriais, utilizando iluminação suave, sons
controlados e áreas de descanso.

Autonomia

Objetivos:

• Promover a independência na execução de atividades propostas.


• Incentivar o cuidado com o próprio corpo e objetos de uso pessoal.
• Desenvolver habilidades de resolução de conflitos.

Estratégias:

Na execução das atividades propostas:

• Dividir tarefas em etapas menores: Usar instruções passo a passo com


apoios visuais para cada etapa da atividade.
• Utilizar reforço positivo: Elogiar e recompensar os esforços da criança
para encorajar a independência.
• Fornecer escolhas limitadas: Dar opções limitadas (por exemplo, "Você
quer começar com a pintura ou com o quebra-cabeça?") para promover a
autonomia na tomada de decisões.

No cuidado com o próprio corpo e objetos de uso pessoal:

• Rotinas de autocuidado estruturadas: Ensinar habilidades de


autocuidado como escovar os dentes, vestir-se e organizar seus pertences
através de rotinas visuais e repetição.
• Modelagem e demonstração: Mostrar como realizar tarefas de
autocuidado e permitir que a criança pratique com supervisão.
• Checklist de atividades: Utilizar listas de verificação visuais para que a
criança possa acompanhar as etapas de uma tarefa de autocuidado.

Na resolução de conflitos:

• Histórias sociais: Utilizar histórias sociais para ensinar habilidades de


resolução de conflitos e mostrar exemplos de como lidar com situações
problemáticas.
• Role-playing: Praticar situações de conflito através de brincadeiras de
dramatização, ensinando a criança a identificar sentimentos e a responder
de forma adequada.
• Técnicas de comunicação: Ensinar frases simples e eficazes para
expressar sentimentos e necessidades durante um conflito.
Realizar escolhas intencionais de acordo com suas preferências e
respeitar as escolhas dos outros

Objetivos:

• Incentivar a tomada de decisões baseadas em preferências pessoais.


• Ensinar a respeitar as escolhas e preferências dos outros.

Estratégias:

• Oferecer opções claras: Apresentar escolhas claras e visuais para a


criança, ajudando-a a identificar suas preferências.
• Explorar interesses: Permitir que a criança explore diferentes atividades
e interesses para identificar suas preferências.
• Respeitar as escolhas: Demonstrar respeito pelas escolhas da criança e
incentivar os colegas a fazerem o mesmo.
• Modelagem comportamental: Mostrar através do exemplo como
respeitar as escolhas dos outros, discutindo as preferências e decisões de
forma positiva.
• Atividades colaborativas: Promover atividades em grupo onde as
crianças precisam tomar decisões em conjunto, aprendendo a negociar e
respeitar as opiniões dos outros.

Considerações Gerais

Colaboração Escola-Família:

• Comunicação constante: Manter uma comunicação regular entre escola


e família para compartilhar informações sobre o progresso e ajustar
estratégias conforme necessário.
• Treinamento e apoio: Fornecer treinamento e recursos para pais e
professores sobre técnicas e estratégias para trabalhar com crianças
autistas.
• Monitoramento e avaliação: Avaliar continuamente o progresso da
criança e ajustar as abordagens para melhor atender às suas necessidades.
Individualização:

• Adaptar todas as estratégias às necessidades específicas da criança,


levando em consideração seu nível de desenvolvimento, interesses e
sensibilidades sensoriais.

Implementar essas estratégias de forma consistente e colaborativa ajudará a


promover a adaptação, autonomia e capacidade de realizar escolhas intencionais
em crianças autistas, contribuindo para seu desenvolvimento global e bem-estar.
(EI03EO07-A) Conhecer e respeitar ➢ Construção de normas e Trabalhar a construção de normas e regras de convivência em grupo e espaço
normas e valores do convívio social e regras de convivência em grupo coletivo, bem como o conhecimento de normas e valores sociais com crianças
participar da definição de combinados e espaço coletivo. autistas, requer uma abordagem adaptada e centrada nas necessidades específicas
do grupo. Conhecer normas e valores da criança. Aqui estão algumas estratégias detalhadas para abordar esses
sociais. conteúdos:

Construção de Normas e Regras de Convivência em Grupo e Espaço


Coletivo

Objetivos:

• Ensinar a importância das regras e normas para a convivência harmoniosa


em grupo.
• Desenvolver a capacidade de seguir regras em diferentes contextos
sociais.

Estratégias:

1. Utilizar Apoios Visuais:


o Cartazes de Regras: Criar cartazes visuais com imagens e textos
simples que descrevam as regras da sala de aula ou do espaço
coletivo. Por exemplo, "Levantar a mão para falar", "Esperar a
vez", "Falar com voz baixa".
o Histórias Sociais: Desenvolver histórias sociais que expliquem
por que certas regras são importantes e como segui-las. As
histórias sociais ajudam a contextualizar as regras de forma que a
criança possa entender e se relacionar com elas.
2. Ensinar Regras de Forma Explícita:
o
Sessões de Ensino Direto: Realizar sessões curtas e frequentes
para ensinar cada regra, explicando-a de forma clara e prática.
o Modelagem: Demonstrar como seguir as regras através de
exemplos e role-playing. Por exemplo, mostrar como esperar a
vez na fila para brincar no parquinho.
3. Reforço Positivo:
o Sistema de Recompensas: Implementar um sistema de
recompensas para incentivar o cumprimento das regras.
Recompensas podem ser elogios, adesivos ou pequenos prêmios.
o Feedback Imediato: Dar feedback positivo imediato quando a
criança segue uma regra corretamente. Isso reforça o
comportamento desejado e aumenta a probabilidade de que ele se
repita.
4. Prática Constante:
o Jogos e Atividades Lúdicas: Utilizar jogos e atividades lúdicas
para praticar as regras de forma divertida. Jogos de tabuleiro que
exigem turnos, por exemplo, podem ser úteis para ensinar a
esperar a vez.

Conhecer Normas e Valores Sociais

Objetivos:

• Ensinar a criança sobre normas e valores sociais comuns.


• Desenvolver habilidades sociais adequadas para diferentes situações.

Estratégias:

1. Histórias Sociais e Livros:


o Histórias com Valores: Utilizar livros e histórias que enfatizem
valores sociais, como honestidade, respeito, amizade e empatia.
Discutir as histórias e os comportamentos dos personagens.
o Histórias Personalizadas: Criar histórias personalizadas que
envolvam a criança e situações do seu cotidiano, mostrando como
aplicar normas e valores sociais.
2. Role-Playing e Dramatizações:
o
Dramatizações: Organizar dramatizações de situações sociais,
onde a criança possa praticar comportamentos adequados. Por
exemplo, encenar como cumprimentar um amigo ou pedir
desculpas.
o Feedback e Discussão: Após as dramatizações, discutir o que foi
bem e o que pode ser melhorado, oferecendo feedback positivo e
construtivo.
3. Uso de Tecnologia:
o Aplicativos e Jogos Educativos: Utilizar aplicativos e jogos
educativos que ensinem normas e valores sociais através de
cenários interativos e histórias.
4. Ambientes Controlados:
o Prática em Pequenos Grupos: Começar a ensinar normas e
valores sociais em pequenos grupos, onde a criança possa sentir-
se mais confortável e menos sobrecarregada.
o Ambientes Reais: Gradualmente, expor a criança a situações
sociais reais, como brincadeiras em grupo, visitas a lugares
públicos, sempre oferecendo suporte e orientação.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança em seguir regras e normas sociais.


• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o Diário de Comportamento: Manter um diário onde professores
e pais possam registrar observações sobre o comportamento da
criança em relação às regras e normas sociais.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar normas e valores sociais com crianças


autistas exige paciência, consistência e uma abordagem personalizada. A
colaboração estreita entre escola e família é fundamental para garantir que a
criança receba suporte adequado em todos os ambientes. Com as estratégias
corretas e apoio contínuo, as crianças podem desenvolver habilidades sociais que
as ajudarão a navegar em diferentes contextos sociais de forma eficaz.
(JTI-EIO3EO04) Comunicar suas ideias e ➢ Expressão através de Trabalhar a expressão através de diferentes formas de linguagem com crianças
sentimentos a pessoas e grupos diferentes formas de linguagem: autistas requer estratégias específicas e adaptadas às suas necessidades únicas.
diversos, por meio da escrita, desenho, ✓ Escrita (mesmo que não seja Abaixo, apresento abordagens práticas e sugestões para abordar esses conteúdos
trabalho artístico, música, dança. convencional). tanto na escola quanto em casa.
✓ Desenho.
✓ Dança. Expressão através de Diferentes Formas de Linguagem
✓ Teatro
✓ Música
Objetivos:
✓ Histórias
✓ Brincadeiras de faz de conta.
• Incentivar a expressão de sentimentos, pensamentos e criatividade.
• Desenvolver habilidades de comunicação através de diversas formas de
linguagem.

Escrita (mesmo que não seja convencional)

Estratégias Práticas:

1. Escrita Criativa:
o Histórias e Diários: Incentivar a criança a escrever histórias ou
manter um diário, aceitando qualquer forma de escrita, seja ela
convencional ou não.
o Histórias Sociais: Utilizar histórias sociais personalizadas onde a
criança possa adicionar seus próprios textos ou desenhar.
2. Utilização de Tecnologia:
o Aplicativos de Escrita: Utilizar aplicativos de escrita que
permitam à criança digitar ou usar ferramentas visuais para criar
textos.
3. Ambiente de Apoio:
o Material Adaptado: Fornecer materiais adaptados, como canetas
grossas, teclados adaptados, ou softwares de voz para texto.

Desenho

Estratégias Práticas:

1. Sessões de Arte Regular:


o Tempo de Arte Livre: Dar à criança tempo e espaço para
desenhar livremente, sem diretrizes rígidas.
o Temas Inspiradores: Sugerir temas para o desenho que possam
ser baseados em interesses específicos da criança.
2. Utilização de Diferentes Ferramentas:
o Materiais Diversos: Fornecer uma variedade de materiais de arte,
como lápis de cor, giz de cera, tintas e marcadores.
o Aplicativos de Desenho: Usar aplicativos de desenho digital que
ofereçam diferentes ferramentas e efeitos.
3. Exposição e Discussão:
o Galeria de Arte: Criar uma “galeria” em casa ou na sala de aula
onde os desenhos da criança possam ser exibidos.
o Discussão Sobre o Trabalho: Conversar sobre o que a criança
desenhou, incentivando-a a descrever suas criações.

Dança

Estratégias Práticas:

1. Sessões de Dança Guiada:


o Aulas de Dança: Participar de aulas de dança adaptadas que
respeitem o ritmo e a capacidade da criança.
o Vídeos de Dança: Utilizar vídeos de dança que a criança possa
imitar e seguir.
2. Dança Livre:
o Tempo de Dança Livre: Dar tempo para a criança dançar
livremente ao som de suas músicas favoritas.
o Movimento e Ritmo: Incentivar a expressão através do
movimento e do ritmo, sem se preocupar com a precisão dos
passos.

Teatro

Estratégias Práticas:

1. Dramatizações e Role-Playing:
o Peças Simples: Criar pequenas peças de teatro onde a criança
possa atuar, mesmo que seja com movimentos simples e
expressões faciais.
o Histórias Sociais Encenação: Utilizar histórias sociais como
base para dramatizações.
2. Fantoches e Marionetes:
o Fantoches: Utilizar fantoches para encenar histórias, permitindo
que a criança se expresse através dos personagens.

Música

Estratégias Práticas:

1. Exploração Musical:
o Instrumentos Musicais: Fornecer acesso a diferentes
instrumentos musicais para que a criança possa experimentar e
descobrir seus favoritos.
o Aulas de Música: Participar de aulas de música adaptadas que
atendam às necessidades da criança.
2. Canto e Ritmo:
o Cantar Juntos: Incentivar sessões de canto em grupo ou
individuais.
o Jogos de Ritmo: Utilizar jogos que envolvam batidas de tambor
e ritmos simples para desenvolver habilidades musicais.
Histórias

Estratégias Práticas:

1. Leitura Compartilhada:
o Leitura em Voz Alta: Ler histórias em voz alta, incentivando a
criança a participar, seja repetindo palavras ou respondendo
perguntas sobre a história.
o Histórias Interativas: Utilizar livros interativos que envolvam a
criança, permitindo que ela participe da narrativa.
2. Criação de Histórias:
o Histórias Criadas Juntas: Criar histórias em conjunto,
permitindo que a criança adicione seus próprios personagens e
enredos.
o Histórias Visuais: Utilizar histórias ilustradas que a criança possa
colorir ou adicionar desenhos.

Brincadeiras de Faz de Conta

Estratégias Práticas:

1. Ambientes de Fantasia:
o Espaços de Brincadeira Temáticos: Criar espaços de
brincadeira temáticos, como uma cozinha de brinquedo,
consultório médico, ou loja.
o Figurinos e Acessórios: Fornecer figurinos e acessórios que
incentivem a brincadeira de faz de conta.
2. Interação Guiada:
o Brincadeiras Estruturadas: Guiar a criança em brincadeiras
estruturadas, ensinando como assumir diferentes papéis e interagir
com os outros.
o Imitação e Modelagem: Demonstrar comportamentos e diálogos
que a criança possa imitar durante a brincadeira.

Implementação na Escola
1. Apoio de Profissionais Especializados:
o Arte-Terapia: Trabalhar com terapeutas especializados em arte-
terapia e musicoterapia.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar a expressão criativa de
crianças autistas.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Arte e Música: Criar ambientes de sala de aula que
sejam acolhedores e equipados com materiais apropriados para
atividades artísticas e musicais.

Implementação em Casa

1. Continuidade de Estratégias:
o Consistência: Manter a consistência entre as estratégias usadas na
escola e em casa para reforçar o aprendizado.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar a expressão criativa.
2. Rotina Estruturada:
o Horário de Arte e Música: Incluir horários regulares para
atividades de arte e música na rotina diária da criança.
o Participação da Família: Envolver os membros da família em
atividades criativas, incentivando a expressão coletiva.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na expressão através de diferentes


formas de linguagem.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o
Diário de Atividades: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre as atividades criativas da
criança.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar a expressão através de diferentes formas de


linguagem com crianças autistas exige paciência, consistência e uma abordagem
personalizada. A colaboração estreita entre escola e família é fundamental para
garantir que a criança receba suporte adequado em todos os ambientes. Com as
estratégias corretas e apoio contínuo, as crianças podem desenvolver habilidades
de comunicação e expressão que as ajudarão a se conectar com o mundo ao seu
redor de forma significativa.
(JTI-EI03EO02)Agir participando na ➢ Valores e altruísmo: Trabalhar conteúdos como valores e altruísmo, senso de responsabilidade,
vida social como um cidadão crítico, ✓ Senso de responsabilidade. socialização em atividades dentro e fora da sala, noções e atitudes de cidadania,
autônomo e independente, com ✓ Socialização em atividades e direitos e deveres das crianças com crianças autistas requer estratégias
confiança em suas capacidades, dentro e fora da sala. específicas e adaptadas às suas necessidades únicas. Aqui estão algumas
reconhecendo suas conquistas e ✓ Noções e atitudes de abordagens práticas e sugestões detalhadas para abordar esses conteúdos na
limitações. cidadania. escola e em casa.
➢ Direitos e deveres das
crianças. Valores e Altruísmo: Senso de Responsabilidade

Objetivos:

• Ensinar a importância dos valores e do altruísmo.


• Desenvolver um senso de responsabilidade em relação às próprias ações
e ao cuidado com os outros.
Estratégias Práticas:

1. Modelagem de Comportamentos:
o Exemplos Positivos: Modelar comportamentos de altruísmo e
responsabilidade, mostrando ações como ajudar um colega ou
cuidar de materiais.
o Histórias Sociais: Utilizar histórias sociais que destacam
exemplos de comportamento responsável e altruísta.
2. Atividades de Grupo:
o Projetos de Colaboração: Engajar a criança em projetos de
colaboração onde ela tenha responsabilidades específicas, como
cuidar de plantas ou organizar materiais.
o Jogos Cooperativos: Utilizar jogos que incentivem a cooperação
e o trabalho em equipe.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar comportamentos
responsáveis e altruístas, reforçando a importância dessas ações.

Socialização em Atividades Dentro e Fora da Sala

Objetivos:

• Promover a interação social e a integração em atividades grupais.


• Desenvolver habilidades sociais em diferentes contextos.

Estratégias Práticas:

1. Ambientes Estruturados:
o Rotinas Claras: Estabelecer rotinas claras e previsíveis para
atividades sociais, ajudando a criança a saber o que esperar.
o Espaços Seguros: Criar espaços seguros onde a criança possa se
retirar se sentir sobrecarregada.
2. Facilitação de Interações:
o Parcerias: Designar colegas como “parceiros de socialização”
para ajudar a criança a se integrar nas atividades.
o
Atividades de Grupo: Planejar atividades de grupo que
incentivem a interação, como jogos em círculo ou projetos de arte
colaborativa.
3. Ensino de Habilidades Sociais:
o Treinamento de Habilidades Sociais: Utilizar programas de
treinamento de habilidades sociais que ensinem habilidades
específicas, como iniciar conversas ou compartilhar brinquedos.
o Role-Playing: Praticar interações sociais através de
dramatizações e role-playing.

Noções e Atitudes de Cidadania

Objetivos:

• Ensinar noções básicas de cidadania e atitudes cívicas.


• Desenvolver um entendimento dos direitos e deveres como cidadão.

Estratégias Práticas:

1. Histórias e Exemplos:
o Histórias de Cidadania: Utilizar histórias e livros que ilustrem
conceitos de cidadania, como respeitar as regras e cuidar do meio
ambiente.
o Exemplos do Cotidiano: Relacionar conceitos de cidadania com
exemplos do cotidiano da criança, como jogar lixo no lixo ou
esperar a vez.
2. Atividades Práticas:
o Projetos de Cidadania: Engajar a criança em projetos que
promovam atitudes cívicas, como reciclagem ou campanhas de
limpeza.
o Discussões em Grupo: Facilitar discussões em grupo sobre
questões de cidadania, incentivando a criança a expressar suas
opiniões e ouvir as dos outros.
3. Reforço de Comportamentos Cívicos:
o Recompensas e Elogios: Recompensar e elogiar comportamentos
que demonstram boa cidadania, reforçando a importância dessas
ações.

Direitos e Deveres das Crianças

Objetivos:

• Ensinar os direitos e deveres das crianças de forma acessível e


compreensível.
• Desenvolver um entendimento do equilíbrio entre direitos e
responsabilidades.

Estratégias Práticas:

1. Histórias e Recursos Visuais:


o Livros sobre Direitos e Deveres: Utilizar livros e histórias que
expliquem os direitos e deveres das crianças de forma simples e
visual.
o Cartazes e Diagramas: Criar cartazes e diagramas que ilustram
os direitos e deveres, colocando-os em lugares visíveis na sala de
aula e em casa.
2. Discussões e Reflexões:
o Discussões Guiadas: Facilitar discussões guiadas sobre direitos e
deveres, ajudando a criança a entender conceitos como respeito,
justiça e responsabilidade.
o Reflexões Diárias: Incorporar momentos de reflexão diária onde
a criança possa falar sobre como exerceu seus direitos e deveres.
3. Prática em Situações Reais:
o Situações Cotidianas: Ensinar sobre direitos e deveres através de
situações cotidianas, como compartilhar brinquedos ou respeitar o
espaço pessoal dos outros.
o Projetos de Serviço: Engajar a criança em projetos de serviço
comunitário que demonstrem a importância de contribuir para a
comunidade.
Implementação na Escola

1. Apoio de Profissionais Especializados:


o Psicólogos e Terapeutas: Trabalhar em conjunto com psicólogos
e terapeutas ocupacionais que possam fornecer estratégias
específicas e suporte adicional.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar crianças autistas em
atividades que envolvam valores, responsabilidade e cidadania.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Aula Inclusivas: Criar ambientes de sala de aula que
sejam inclusivos e acolhedores, com materiais apropriados e apoio
individualizado quando necessário.
o Atividades Adaptadas: Adaptar atividades para garantir que
todas as crianças possam participar e se beneficiar das lições sobre
valores e cidadania.

Implementação em Casa

1. Continuidade de Estratégias:
o Consistência: Manter a consistência entre as estratégias usadas na
escola e em casa para reforçar o aprendizado.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem responsabilidade e
cidadania.
2. Rotina Estruturada:
o Horários de Reflexão: Incluir horários regulares para atividades
que promovam valores e cidadania na rotina diária da criança.
o Participação da Família: Envolver todos os membros da família
em discussões e atividades sobre valores e responsabilidade,
incentivando a prática coletiva.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:
• Monitorar o progresso da criança em relação à internalização de valores
e atitudes cívicas.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o Diário de Comportamento: Manter um diário onde professores
e pais possam registrar observações sobre comportamentos
relacionados a valores e cidadania.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar valores, responsabilidade, socialização e


cidadania com crianças autistas exige paciência, consistência e uma abordagem
personalizada. A colaboração estreita entre escola e família é fundamental para
garantir que a criança receba suporte adequado em todos os ambientes. Com as
estratégias corretas e apoio contínuo, as crianças podem desenvolver uma
compreensão profunda de valores e cidadania, ajudando-as a se tornar membros
ativos e responsáveis de suas comunidades.
(JTI-EI03EO12) Participar de ➢ Identificação de pertences Trabalhar a identificação de pertences pessoais pelo nome com crianças autistas
momentos de atividades que pessoais pelo nome. requer estratégias específicas e adaptadas às suas necessidades únicas. Abaixo
promovam a interação e a socialização estão abordagens práticas e sugestões detalhadas para abordar esse conteúdo
no grupo de hábitos e costumes de tanto na escola quanto em casa.
cada um, identificando pertences
pessoais. Objetivos:
• Ensinar a criança a reconhecer e identificar seus próprios pertences pelo
nome.
• Promover a autonomia e a organização pessoal.

Estratégias Práticas:

1. Uso de Etiquetas e Marcadores Visuais:


o Etiquetas com Nome: Colocar etiquetas com o nome da criança
em todos os seus pertences pessoais, como mochilas, roupas,
caixas de lanche, e materiais escolares.
o Cores e Imagens: Utilizar etiquetas coloridas e com imagens
(como um ícone ou foto da criança) para facilitar a identificação
visual.
2. Atividades de Associação:
o Jogos de Associação: Criar jogos onde a criança associa seu
nome (ou a imagem correspondente) aos seus pertences. Isso pode
ser feito usando cartões ou aplicativos educativos.
o Caixas de Pertences: Usar caixas ou cestas personalizadas com
o nome da criança para guardar seus itens pessoais.
3. Rotinas Diárias:
o Rotina de Organização: Incluir na rotina diária momentos
específicos para a criança identificar e organizar seus pertences,
como ao chegar e sair da escola.
o Verificação Diária: Realizar uma verificação diária onde a
criança confere se todos os seus itens estão etiquetados e em seus
devidos lugares.

Abordagens na Escola:

1. Ambiente Estruturado:
o Espaços Identificados: Ter áreas específicas na sala de aula onde
cada criança guarda seus pertences, com etiquetas visuais claras.
o Rotinas de Chegada e Saída: Incluir uma rotina estruturada de
chegada e saída onde a criança verifica e organiza seus pertences.
2. Atividades de Grupo:
o Jogos de Identificação: Organizar jogos em grupo onde as
crianças praticam identificar seus próprios e os pertences dos
colegas.
o Projetos de Arte: Realizar projetos de arte onde cada criança cria
suas próprias etiquetas personalizadas para seus pertences.
3. Suporte Individualizado:
o Acompanhamento de Assistentes: Se possível, contar com a
ajuda de assistentes para fornecer suporte individualizado durante
as atividades de identificação.
o Feedback Positivo: Reforçar positivamente quando a criança
identifica corretamente seus pertences, incentivando a repetição
do comportamento.

Abordagens em Casa:

1. Consistência entre Escola e Casa:


o Mesmas Etiquetas: Usar o mesmo tipo de etiquetas e marcadores
visuais em casa como na escola para manter a consistência.
o Rotinas de Organização: Implementar rotinas de organização
semelhantes às da escola, como verificar os pertences ao sair e
chegar em casa.
2. Atividades Práticas:
o Identificação de Itens Domésticos: Ampliar a prática para itens
domésticos, incentivando a criança a identificar e organizar seus
brinquedos, roupas e materiais de higiene pessoal.
o Caixas de Armazenamento: Utilizar caixas de armazenamento
etiquetadas com o nome da criança para diferentes categorias de
pertences.
3. Participação da Família:
o Envolvimento Familiar: Envolver toda a família nas atividades
de identificação e organização, criando um ambiente de apoio e
colaboração.
o Discussões e Reflexões: Conversar sobre a importância de manter
os pertences organizados e a relação disso com a responsabilidade
e autonomia.
Monitoramento e Ajustes:

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na identificação de seus pertences.


• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança na
identificação de seus pertences.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar a identificação de pertences pessoais pelo


nome com crianças autistas exige paciência, consistência e uma abordagem
personalizada. A colaboração estreita entre escola e família é fundamental para
garantir que a criança receba suporte adequado em todos os ambientes. Com as
estratégias corretas e apoio contínuo, as crianças podem desenvolver habilidades
de organização e autonomia que as ajudarão a se sentir mais seguras e confiantes
em seu dia a dia.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos ➢ Relação entre o eu e o outro; Trabalhar conteúdos como a relação entre o eu e o outro, respeito e a valorização
outros, percebendo que as pessoas ✓ Respeito; das diferenças entre pessoas com crianças autistas requer estratégias específicas
têm diferentes sentimentos, ✓ Valorização das diferenças e adaptadas às suas necessidades únicas. Aqui estão abordagens práticas e
necessidades e maneiras de pensar e entre pessoas: modo de agir. sugestões detalhadas para abordar esses conteúdos na escola e em casa.
agir.
Relação entre o Eu e o Outro

Objetivos:

• Promover o entendimento e a aceitação das diferenças individuais.


• Ensinar habilidades sociais para interações positivas com os outros.

Estratégias Práticas:

1. Histórias Sociais:
o Livros e Contos: Utilizar livros e contos que destacam a
importância das relações interpessoais e as diferenças individuais.
o Histórias Personalizadas: Criar histórias sociais personalizadas
que envolvem a criança e destacam situações de interação social
positiva.
2. Atividades de Role-Playing:
o Simulação de Situações: Realizar atividades de role-playing
onde a criança pratica interações sociais, como cumprimentar
colegas ou compartilhar brinquedos.
o Feedback Guiado: Fornecer feedback guiado durante as
atividades para reforçar comportamentos positivos.
3. Jogos e Brincadeiras:
o Jogos de Turno: Utilizar jogos de tabuleiro ou atividades que
exijam turnos para ensinar paciência e consideração pelos outros.
o Brincadeiras de Faz de Conta: Incentivar brincadeiras de faz de
conta onde a criança assume diferentes papéis e pratica interações
sociais.

Respeito

Objetivos:
• Ensinar a importância do respeito mútuo.
• Promover comportamentos respeitosos em interações diárias.

Estratégias Práticas:

1. Modelagem de Comportamentos:
o Exemplo de Respeito: Modelar comportamentos respeitosos em
todas as interações com a criança, mostrando como tratar os outros
com gentileza e consideração.
o Reforço Positivo: Elogiar e reforçar comportamentos respeitosos
quando observados.
2. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre o que é respeito e
por que é importante, usando exemplos concretos.
o Reflexão Diária: Incorporar momentos de reflexão diária onde a
criança possa compartilhar experiências de respeito e receber
feedback positivo.
3. Atividades de Grupo:
o Projetos Cooperativos: Engajar a criança em projetos
cooperativos que exigem colaboração e respeito pelos pontos de
vista dos outros.
o Jogos de Respeito: Criar jogos que incentivem comportamentos
respeitosos, como "O que você faria?" onde a criança resolve
dilemas sociais.

Valorização das Diferenças entre Pessoas

Objetivos:

• Ensinar a importância da diversidade e da aceitação das diferenças


individuais.
• Promover a valorização de diferentes modos de agir e pensar.

Estratégias Práticas:

1. Histórias e Recursos Visuais:


o Livros sobre Diversidade: Utilizar livros e recursos visuais que
abordem a diversidade cultural, social e individual.
o Cartazes e Diagramas: Criar cartazes e diagramas que ilustram
a diversidade e colocá-los em lugares visíveis na sala de aula e em
casa.
2. Atividades de Comparação e Contraste:
o Identificação de Semelhanças e Diferenças: Realizar atividades
onde a criança identifica semelhanças e diferenças entre ela e os
colegas, incentivando a apreciação dessas diferenças.
o Mapas de Diversidade: Criar mapas ou gráficos que mostrem as
diferentes origens e características dos alunos, promovendo a
aceitação e o respeito.
3. Celebrações de Diversidade:
o Dias Temáticos: Organizar dias temáticos que celebrem
diferentes culturas e modos de vida, envolvendo a criança em
atividades relacionadas.
o Participação Familiar: Envolver a família em celebrações de
diversidade, incentivando a partilha de tradições e histórias
pessoais.

Implementação na Escola

1. Apoio de Profissionais Especializados:


o Psicólogos e Terapeutas: Trabalhar em conjunto com psicólogos
e terapeutas ocupacionais para desenvolver estratégias específicas
e fornecer suporte adicional.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar crianças autistas em
atividades que envolvam respeito e valorização das diferenças.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Aula Inclusivas: Criar ambientes de sala de aula
inclusivos e acolhedores, com materiais apropriados e apoio
individualizado quando necessário.
o Atividades Adaptadas: Adaptar atividades para garantir que
todas as crianças possam participar e se beneficiar das lições sobre
respeito e diversidade.
Implementação em Casa

1. Consistência entre Escola e Casa:


o Mesmas Abordagens: Usar as mesmas abordagens e estratégias
em casa como na escola para manter a consistência.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem respeito e
valorização das diferenças.
2. Rotina Estruturada:
o Horários de Reflexão: Incluir horários regulares para atividades
que promovam respeito e valorização das diferenças na rotina
diária da criança.
o Participação da Família: Envolver todos os membros da família
em discussões e atividades sobre respeito e diversidade,
incentivando a prática coletiva.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na internalização de conceitos de


respeito e valorização das diferenças.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação a respeito e diversidade.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar a relação entre o eu e o outro, respeito e


valorização das diferenças com crianças autistas exige paciência, consistência e
uma abordagem personalizada. A colaboração estreita entre escola e família é
fundamental para garantir que a criança receba suporte adequado em todos os
ambientes. Com as estratégias corretas e apoio contínuo, as crianças podem
desenvolver uma compreensão profunda desses conceitos, ajudando-as a se
tornarem membros respeitosos e aceitando as diferenças em suas comunidades.
(GO-EI03EO10)Perceber a importância ➢ Hábitos de higiene. Trabalhar hábitos de higiene com crianças autistas requer estratégias específicas
de agregar hábitos convencionais ✓ Corporal; Bucal; e adaptadas às suas necessidades únicas. A seguir, estão abordagens práticas e
durante os momentos de autocuidado ✓ No cuidado com o próprio sugestões detalhadas para abordar conteúdos como higiene corporal, bucal,
em relação a saúde e higiene. corpo, objetos de uso pessoal; cuidado com o próprio corpo e objetos de uso pessoal, além da higiene no espaço
✓ No espaço coletivo onde coletivo na escola e em casa.
convive.
Higiene Corporal

Objetivos:

• Ensinar a importância da higiene corporal.


• Desenvolver uma rotina de cuidados com o corpo.

Estratégias Práticas:

1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para atividades de
higiene, como banho e troca de roupa, criando uma rotina
previsível.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança através das etapas de higiene
corporal.
2. Modelagem e Demonstração:
o
Demonstrar Passo a Passo: Demonstrar passo a passo como
realizar tarefas de higiene corporal, como lavar as mãos ou tomar
banho, e permitir que a criança observe.
o Modelagem de Pares: Utilizar pares ou colegas para modelar
comportamentos de higiene, incentivando a imitação.
3. Suporte Visual:
o Cartazes e Diagramas: Colocar cartazes e diagramas com
imagens que mostram a sequência das atividades de higiene
corporal no banheiro e outros locais relevantes.
o Histórias Sociais: Criar histórias sociais que explicam a
importância da higiene corporal e como realizá-la corretamente.

Higiene Bucal

Objetivos:

• Ensinar a importância da higiene bucal.


• Desenvolver uma rotina de escovação dos dentes.

Estratégias Práticas:

1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para a escovação dos
dentes, como após as refeições e antes de dormir.
o Calendário de Escovação: Utilizar um calendário de escovação
onde a criança pode marcar cada vez que escova os dentes.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Visual: Demonstrar a técnica correta de
escovação dos dentes usando modelos dentários ou vídeos
educativos.
o Escovação Guiada: Inicialmente, guiar a escovação dos dentes,
depois permitir que a criança tente sozinha, corrigindo
suavemente quando necessário.
3. Suporte Visual e Tátil:
o Escovas de Dentes Personalizadas: Utilizar escovas de dentes
com personagens ou cores favoritas da criança para tornar a
atividade mais atraente.
o Histórias e Músicas: Utilizar histórias e músicas sobre higiene
bucal para tornar o aprendizado mais divertido e envolvente.

Cuidado com o Próprio Corpo e Objetos de Uso Pessoal

Objetivos:

• Ensinar a importância do cuidado com o próprio corpo e objetos pessoais.


• Desenvolver habilidades de organização e responsabilidade.

Estratégias Práticas:

1. Rotinas Estruturadas:
o Organização Diária: Incluir na rotina diária momentos
específicos para a criança organizar seus objetos pessoais, como
mochilas e brinquedos.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança na organização de seus pertences.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Prática: Demonstrar como cuidar de objetos
pessoais, como dobrar roupas ou guardar brinquedos após o uso.
o Participação em Tarefas Domésticas: Envolver a criança em
tarefas domésticas que envolvem cuidado e organização,
incentivando a responsabilidade.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar a criança quando
ela cuida bem de seus objetos pessoais, reforçando o
comportamento positivo.
o Gráficos de Recompensas: Utilizar gráficos de recompensas
para monitorar e incentivar a organização e cuidado com objetos
pessoais.

Higiene no Espaço Coletivo

Objetivos:

• Ensinar a importância da higiene no espaço coletivo.


• Desenvolver habilidades de limpeza e organização em ambientes
compartilhados.

Estratégias Práticas:

1. Rotinas Estruturadas:
o Horários Fixos: Estabelecer horários fixos para atividades de
limpeza e organização no espaço coletivo, como arrumar a sala
após as atividades.
o Listas de Verificação: Utilizar listas de verificação com imagens
ou palavras para guiar a criança nas tarefas de limpeza e
organização.
2. Modelagem e Demonstração:
o Demonstração Prática: Demonstrar como realizar tarefas de
limpeza, como varrer o chão ou limpar a mesa, e permitir que a
criança observe e pratique.
o Trabalho em Equipe: Incentivar a criança a trabalhar em equipe
com colegas para limpar e organizar o espaço coletivo,
promovendo a colaboração.
3. Reforço Positivo:
o Elogios e Recompensas: Elogiar e recompensar a criança quando
ela participa de atividades de limpeza e organização no espaço
coletivo, reforçando o comportamento positivo.
o Gráficos de Recompensas: Utilizar gráficos de recompensas
para monitorar e incentivar a participação nas atividades de
higiene no espaço coletivo.

Implementação na Escola

1. Apoio de Profissionais Especializados:


o Psicólogos e Terapeutas: Trabalhar em conjunto com psicólogos
e terapeutas ocupacionais para desenvolver estratégias específicas
e fornecer suporte adicional.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar crianças autistas em
atividades de higiene.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Aula Inclusivas: Criar ambientes de sala de aula que
sejam inclusivos e acolhedores, com materiais apropriados e apoio
individualizado quando necessário.
o Atividades Adaptadas: Adaptar atividades para garantir que
todas as crianças possam participar e se beneficiar das lições sobre
higiene.

Implementação em Casa

1. Consistência entre Escola e Casa:


o Mesmas Abordagens: Usar as mesmas abordagens e estratégias
em casa como na escola para manter a consistência.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem bons hábitos de
higiene.
2. Rotina Estruturada:
o Horários de Higiene: Incluir horários regulares para atividades
de higiene na rotina diária da criança.
o Participação da Família: Envolver todos os membros da família
em discussões e atividades sobre higiene, incentivando a prática
coletiva.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na internalização de hábitos de higiene.


• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação aos hábitos de higiene.
o
Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar hábitos de higiene com crianças autistas


exige paciência, consistência e uma abordagem personalizada. A colaboração
estreita entre escola e família é fundamental para garantir que a criança receba
suporte adequado em todos os ambientes. Com as estratégias corretas e apoio
contínuo, as crianças podem desenvolver bons hábitos de higiene que
contribuirão para sua saúde e bem-estar geral.
(EI03EO05) Demonstrar valorização ➢ Reconhecimento do próprio Trabalhar conteúdos como o reconhecimento do próprio corpo, valorização das
das características de seu corpo e corpo: diferenças entre pessoas, conhecimento sobre o corpo e autoestima com crianças
respeitar as características dos outros ✓ Características físicas; autistas requer estratégias específicas e adaptadas às suas necessidades únicas. A
( crianças e adultos com os quais ✓ Partes do corpo humano; seguir, estão abordagens práticas e sugestões detalhadas para abordar esses
convive). ✓ Diversidade etnológica. conteúdos na escola e em casa.
✓ Valorização das diferenças
entre pessoas: forma física. Reconhecimento do Próprio Corpo
➢ Conhecimento sobre o
corpo:
Objetivos:
✓ Peso;
✓ Altura.
• Ensinar a identificar características físicas e partes do corpo humano.
➢ Autoestima.
• Promover o entendimento da diversidade etnológica.

Estratégias Práticas:

1. Recursos Visuais e Táteis:


o Cartazes e Diagramas: Utilizar cartazes e diagramas coloridos
que mostram diferentes partes do corpo humano.
o
Bonecos e Modelos: Utilizar bonecos ou modelos tridimensionais
do corpo humano para facilitar a identificação tátil das partes do
corpo.
2. Atividades Práticas:
o Jogos Interativos: Criar jogos interativos onde a criança precisa
identificar e nomear partes do corpo, como "Simon Says" ou
"Twister".
o Atividades de Desenho: Pedir à criança para desenhar figuras
humanas e identificar as partes do corpo desenhadas.
3. Histórias e Músicas:
o Histórias Educativas: Ler histórias que enfatizam as partes do
corpo e suas funções.
o Canções sobre o Corpo: Utilizar canções e rimas que mencionam
partes do corpo, incentivando a criança a cantar e tocar as partes
mencionadas.

Valorização das Diferenças entre Pessoas

Objetivos:

• Ensinar a importância da diversidade física e étnica.


• Promover a aceitação e valorização das diferenças entre as pessoas.

Estratégias Práticas:

1. Histórias e Livros:
o Livros sobre Diversidade: Ler livros que celebram a diversidade
física e étnica, discutindo as diferentes características das pessoas.
o Histórias de Vida: Contar histórias sobre pessoas de diferentes
etnias e formas físicas, destacando suas contribuições e qualidades
únicas.
2. Atividades de Arte:
o Desenho e Pintura: Pedir à criança para desenhar ou pintar
retratos de pessoas com diferentes características físicas.
o Colagens Diversificadas: Criar colagens utilizando imagens de
revistas que mostram a diversidade de formas físicas e
etnológicas.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre a importância da
diversidade e como cada pessoa é única e valiosa.
o Reflexões Diárias: Incluir momentos de reflexão diária onde a
criança pode compartilhar o que aprendeu sobre diversidade e
respeito pelas diferenças.

Conhecimento sobre o Corpo

Objetivos:

• Ensinar conceitos de peso e altura.


• Promover a compreensão de como medir e registrar essas características.

Estratégias Práticas:

1. Atividades de Medição:
o Pesagem e Medição: Realizar atividades de pesagem e medição
da altura, utilizando balanças e fitas métricas, e registrar os
resultados.
o Gráficos de Crescimento: Criar gráficos de crescimento onde a
criança pode acompanhar seu peso e altura ao longo do tempo.
2. Jogos Educativos:
o Jogos de Comparação: Utilizar jogos que envolvem a
comparação de pesos e alturas de diferentes objetos e pessoas.
o Quebra-Cabeças: Utilizar quebra-cabeças e atividades de
montagem que envolvem diferentes tamanhos e proporções do
corpo humano.
3. Recursos Visuais:
o Diagramas e Cartazes: Utilizar diagramas e cartazes que
mostram como medir peso e altura, e explicam a importância
dessas medidas.
o Vídeos Educativos: Assistir a vídeos que explicam o processo de
crescimento e a importância de um corpo saudável.

Autoestima
Objetivos:

• Promover a autoestima e a autoconfiança.


• Ensinar a importância de valorizar a si mesmo e aos outros.

Estratégias Práticas:

1. Reforço Positivo:
o Elogios Sinceros: Oferecer elogios sinceros e específicos quando
a criança demonstra autoconfiança ou realiza uma tarefa com
sucesso.
o Quadro de Recompensas: Utilizar um quadro de recompensas
para monitorar e incentivar comportamentos positivos e a
valorização de si mesmo.
2. Atividades de Reflexão:
o Diário de Gratidão: Incentivar a criança a manter um diário de
gratidão, onde ela pode escrever ou desenhar sobre coisas que a
fazem sentir bem consigo mesma.
o Reflexão Guiada: Facilitar sessões de reflexão onde a criança
pode falar sobre suas conquistas e o que a faz se sentir especial.
3. Histórias e Modelagem:
o Histórias sobre Autoestima: Ler histórias que enfatizam a
importância da autoestima e a aceitação de si mesmo.
o Modelagem de Comportamentos Positivos: Modelar
comportamentos positivos e autoconfiança, demonstrando como
valorizar a si mesmo e aos outros.

Implementação na Escola

1. Apoio de Profissionais Especializados:


o Psicólogos e Terapeutas: Trabalhar em conjunto com psicólogos
e terapeutas ocupacionais para desenvolver estratégias específicas
e fornecer suporte adicional.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar crianças autistas em
atividades relacionadas ao reconhecimento do corpo e autoestima.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Aula Inclusivas: Criar ambientes de sala de aula
inclusivos e acolhedores, com materiais apropriados e apoio
individualizado quando necessário.
o Atividades Adaptadas: Adaptar atividades para garantir que
todas as crianças possam participar e se beneficiar das lições sobre
o corpo e autoestima.

Implementação em Casa

1. Consistência entre Escola e Casa:


o Mesmas Abordagens: Usar as mesmas abordagens e estratégias
em casa como na escola para manter a consistência.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem autoconfiança e
valorização das diferenças.
2. Rotina Estruturada:
o Atividades Diárias: Incluir atividades diárias que promovam o
reconhecimento do corpo, a valorização das diferenças e a
autoestima na rotina da criança.
o Participação da Família: Envolver todos os membros da família
em discussões e atividades sobre o corpo e autoestima,
incentivando a prática coletiva.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na internalização dos conceitos


relacionados ao corpo, diversidade e autoestima.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:

1. Observação e Registro:
o
Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação ao reconhecimento do corpo e autoestima.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar o reconhecimento do próprio corpo,


valorização das diferenças, conhecimento sobre o corpo e autoestima com
crianças autistas exige paciência, consistência e uma abordagem personalizada.
A colaboração estreita entre escola e família é fundamental para garantir que a
criança receba suporte adequado em todos os ambientes. Com as estratégias
corretas e apoio contínuo, as crianças podem desenvolver uma compreensão
profunda desses conceitos, contribuindo para seu bem-estar físico e emocional.
(EI03EO06) Manifestar interesse e ➢ Cultura: Folclore brasileiro: Trabalhar conteúdos como cultura, folclore brasileiro e valorização das
respeito por diferentes culturas e ✓ Lendas regionais. diferenças culturais com crianças autistas requer estratégias específicas e
modos de vida. ✓ Valorização das diferenças adaptadas às suas necessidades únicas. Aqui estão algumas abordagens práticas
culturais. e sugestões detalhadas para abordar esses conteúdos na escola e em casa.

Cultura e Folclore Brasileiro: Lendas Regionais

Objetivos:

• Ensinar sobre o folclore brasileiro e suas lendas regionais.


• Promover a valorização das diferenças culturais.

Estratégias Práticas:

1. Utilização de Recursos Visuais e Táteis:


o
Livros Ilustrados: Utilizar livros ilustrados sobre lendas
brasileiras, com imagens coloridas e envolventes.
o Recursos Táteis: Criar figuras de personagens do folclore
brasileiro em materiais táteis, como feltro ou plástico, para tornar
a história mais acessível.
2. Atividades Interativas:
o Teatro de Fantoches: Realizar teatro de fantoches contando
lendas regionais, permitindo que as crianças participem na
manipulação dos personagens.
o Encenações: Fazer encenações simples das lendas, onde as
crianças possam atuar ou participar de alguma forma, ajudando na
internalização da história.
3. Música e Dança:
o Canções Folclóricas: Ensinar canções folclóricas relacionadas às
lendas, utilizando movimentos corporais simples para
acompanhar a música.
o Danças Tradicionais: Introduzir danças tradicionais brasileiras,
incentivando a participação das crianças de maneira inclusiva e
divertida.

Valorização das Diferenças Culturais

Objetivos:

• Ensinar a importância da diversidade cultural.


• Promover a aceitação e valorização das diferenças entre culturas.

Estratégias Práticas:

1. Histórias e Livros:
o Livros sobre Diversidade Cultural: Ler livros que celebrem
diferentes culturas e discutir as tradições e costumes de cada uma.
o Histórias de Vida: Contar histórias sobre pessoas de diferentes
culturas e suas contribuições, destacando a importância da
diversidade.
2. Atividades de Arte:
o Desenho e Pintura: Pedir às crianças que desenhem ou pintem
cenas de lendas folclóricas ou elementos culturais de diferentes
regiões do Brasil.
o Artesanato Tradicional: Realizar atividades de artesanato
inspiradas em tradições culturais brasileiras, como confecção de
máscaras ou bonecos de barro.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas Guiadas: Facilitar conversas sobre a importância da
diversidade cultural e como cada cultura contribui para a
sociedade.
o Reflexões Diárias: Incluir momentos de reflexão diária onde as
crianças podem compartilhar o que aprenderam sobre diferentes
culturas e o que apreciam nelas.

Implementação na Escola

1. Apoio de Profissionais Especializados:


o Psicólogos e Terapeutas: Trabalhar em conjunto com psicólogos
e terapeutas ocupacionais para desenvolver estratégias específicas
e fornecer suporte adicional.
o Formação de Professores: Oferecer formação contínua para
professores sobre como melhor apoiar crianças autistas em
atividades relacionadas à cultura e diversidade.
2. Ambiente Inclusivo:
o Salas de Aula Inclusivas: Criar ambientes de sala de aula
inclusivos e acolhedores, com materiais apropriados e apoio
individualizado quando necessário.
o Atividades Adaptadas: Adaptar atividades para garantir que
todas as crianças possam participar e se beneficiar das lições sobre
cultura e folclore.
3. Eventos Culturais:
o Dias Temáticos: Organizar dias temáticos na escola dedicados a
diferentes culturas brasileiras, onde as crianças podem aprender
através de atividades, culinária e vestimentas tradicionais.
o Feiras Culturais: Realizar feiras culturais onde as crianças
possam apresentar trabalhos sobre diferentes lendas regionais e
tradições culturais.

Implementação em Casa

1. Consistência entre Escola e Casa:


o Mesmas Abordagens: Usar as mesmas abordagens e estratégias
em casa como na escola para manter a consistência.
o Reforço Positivo: Utilizar reforço positivo em casa para
incentivar comportamentos que demonstrem apreciação pela
diversidade cultural.
2. Atividades Culturais em Família:
o Leitura de Histórias: Ler histórias sobre lendas regionais
brasileiras em família, discutindo os ensinamentos e a importância
cultural de cada uma.
o Projetos de Arte: Realizar projetos de arte inspirados em lendas
e tradições culturais brasileiras, envolvendo todos os membros da
família.
3. Participação em Eventos Culturais:
o Visitas a Museus: Levar a criança a museus ou eventos culturais
que celebram a diversidade cultural brasileira.
o Participação em Festividades: Participar de festividades e
celebrações culturais locais, permitindo que a criança experimente
diferentes tradições e costumes.

Monitoramento e Ajustes

Objetivos:

• Monitorar o progresso da criança na internalização dos conceitos


relacionados à cultura e diversidade.
• Ajustar estratégias conforme necessário para melhor atender às
necessidades da criança.

Estratégias:
1. Observação e Registro:
o Diário de Observação: Manter um diário onde professores e pais
possam registrar observações sobre o progresso da criança em
relação à cultura e valorização das diferenças.
o Avaliações Regulares: Realizar avaliações regulares para
monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais
atenção.
2. Comunicação entre Escola e Família:
o Reuniões Regulares: Realizar reuniões regulares entre pais e
professores para discutir o progresso e ajustar as estratégias
conforme necessário.
o Compartilhamento de Informações: Compartilhar informações
sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser ajustado,
garantindo uma abordagem consistente entre escola e casa.

Considerações Finais: Trabalhar cultura, folclore brasileiro e valorização das


diferenças culturais com crianças autistas exige paciência, consistência e uma
abordagem personalizada. A colaboração estreita entre escola e família é
fundamental para garantir que a criança receba suporte adequado em todos os
ambientes. Com as estratégias corretas e apoio contínuo, as crianças podem
desenvolver uma compreensão profunda desses conceitos, contribuindo para seu
bem-estar cultural e social.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EI03CG10) Vivenciar e conduzir ➢ Brincadeiras e atividades em Trabalhar conteúdos como brincadeiras e atividades em frente ao espelho,
brincadeiras de esquema corporal, de frente ao espelho. reconhecimento de características próprias e expressões faciais na demonstração
exploração e expressão corporal ➢ Reconhecimento de de emoções com crianças autistas demanda estratégias específicas e adaptadas.
diante do espelho, utilizando características próprias.
diferentes formas de linguagens
percebendo suas características ➢ Expressões faciais na Aqui estão algumas abordagens práticas e sugestões para abordar esses conteúdos
específicas e o seu funcionamento. demonstração de emoções. tanto na escola quanto em casa:

Brincadeiras e Atividades em Frente ao Espelho

Objetivos:

• Promover a consciência corporal e o reconhecimento de si mesmo.


• Desenvolver habilidades sociais e emocionais através da interação com o
próprio reflexo.

Estratégias:

1. Exploração Inicial:
o Introduza o espelho de maneira gradual, começando com sessões
curtas e aumentando conforme a criança se familiariza com ele.
o Permita que a criança explore livremente o espelho, tocando seu
reflexo e observando suas próprias expressões faciais.
2. Atividades Dirigidas:
o Imitação de Expressões Faciais: Demonstre diferentes expressões
faciais (feliz, triste, surpreso) e encoraje a criança a imitá-las em frente
ao espelho.
o Jogos de Movimento: Crie jogos onde a criança possa imitar seus
próprios movimentos refletidos no espelho, como dançar, pular ou
fazer caretas engraçadas.
3. Atividades de Linguagem:
o Nomeação de Partes do Corpo: Use o espelho para ajudar a criança a
aprender e nomear partes do corpo, apontando para o reflexo
enquanto nomeia cada parte.
o Desenvolvimento da Linguagem: Faça perguntas sobre o que a criança
está vendo no espelho para incentivar a expressão verbal e a descrição
de suas próprias ações e emoções.
4. Interação Social com o Espelho:
o Atividades em Dupla: Encoraje atividades em frente ao espelho que
envolvam interação social, como jogos de imitação entre pares.
o Jogos de Espelhamento: Desenvolva jogos onde a criança e um
parceiro imitam um ao outro em frente ao espelho, promovendo
habilidades de empatia e interação social.

Reconhecimento de Características Próprias

Objetivos:

• Auxiliar a criança a reconhecer suas características físicas únicas.


• Promover a autoaceitação e a compreensão da própria identidade.

Estratégias:

1. Material Visual e Tátil:


o Utilize fotos da criança em diferentes situações e momentos para
ajudá-la a reconhecer suas próprias características físicas.
o Crie álbuns ou livros personalizados com fotos da criança e de sua
família para promover uma conexão emocional com as próprias
características.
2. Desenvolvimento da Linguagem:
o Ensine à criança palavras específicas relacionadas às características
físicas, como cor do cabelo, tamanho dos olhos, etc., através de
atividades de identificação visual.
o Incentive a criança a desenhar ou pintar autorretratos, ajudando-a a
explorar e expressar suas características físicas de forma criativa.
3. Discussões e Reflexões:
o Realize conversas guiadas sobre as características físicas da criança,
destacando a beleza da diversidade e encorajando a valorização de
suas próprias características.
o Promova um ambiente positivo e seguro onde a criança se sinta à
vontade para discutir suas características físicas sem julgamento.

Expressões Faciais na Demonstração de Emoções


Objetivos:

• Auxiliar a criança a identificar e expressar emoções através de expressões


faciais.
• Desenvolver habilidades de comunicação não verbal e empatia.

Estratégias:

1. Jogos e Atividades Interativas:


o Jogo das Emoções: Use cartões ou imagens de diferentes expressões
faciais e peça à criança que identifique cada emoção em seu próprio
rosto no espelho.
o Histórias Emocionais: Conte histórias ou situações que envolvam
diferentes emoções e discuta as expressões faciais associadas a cada
uma.
2. Modelagem de Comportamento:
o Demonstre expressões faciais exageradas e explique o que cada uma
representa (alegria, tristeza, raiva) para ajudar a criança a reconhecer
e nomear emoções.
o Use vídeos ou imagens de pessoas expressando emoções variadas para
ampliar o repertório emocional da criança.
3. Prática de Reação a Emoções:
o Crie cenários ou histórias em que a criança possa praticar responder a
diferentes emoções, tanto identificando quanto expressando suas
próprias emoções no espelho.
o Incentive a prática regular para fortalecer a capacidade da criança de
reconhecer e lidar com suas próprias emoções de maneira saudável.

Implementação na Escola

• Ambientes Estruturados: Crie espaços na escola com espelhos onde as crianças


possam explorar atividades específicas, como reconhecimento de emoções e
características próprias.
• Colaboração com Profissionais: Trabalhe em conjunto com terapeutas
ocupacionais e fonoaudiólogos para desenvolver estratégias personalizadas
que atendam às necessidades individuais das crianças autistas.
• Feedback e Ajustes: Mantenha uma comunicação aberta com os pais para
compartilhar progresso e ajustar estratégias conforme necessário.

Implementação em Casa

• Ambiente Seguro e Acolhedor: Crie um ambiente em casa que apoie as


atividades propostas, proporcionando um espaço tranquilo para a criança se
engajar em frente ao espelho.
• Participação Familiar: Envolver os pais nas atividades em frente ao espelho,
fornecendo orientações claras e apoio contínuo para praticar habilidades
aprendidas na escola.
• Consistência: Mantenha uma rotina consistente de prática e revisão das
habilidades desenvolvidas, promovendo uma aprendizagem contínua e eficaz.

Monitoramento e Ajustes

• Registro de Progresso: Mantenha registros do progresso da criança nas


atividades em frente ao espelho e ajuste as estratégias conforme necessário
para melhorar o aprendizado e a participação.
• Feedback Contínuo: Solicite feedback dos pais e da equipe escolar para
garantir que as estratégias estejam sendo eficazes e proporcionando benefícios
significativos para a criança autista.

Ao adaptar essas estratégias específicas às necessidades únicas da criança autista


e ao seu estilo de aprendizagem, é possível criar um ambiente educacional e
familiar inclusivo, onde ela possa explorar, aprender e se desenvolver de maneira
positiva e significativa.
(JTI-EI03CG05) Demonstrar ➢ Coordenação motora ampla, Trabalhar conteúdos como coordenação motora ampla e fina, tonicidade e
habilidades de coordenação motora grossa e fina. trajetos/percursos com crianças autistas requer estratégias adaptadas e específicas
grossa e fina, atendendo ➢ Tonicidade. para atender às suas necessidades únicas. Abaixo estão sugestões práticas e
adequadamente seus interesses e as ➢ Trajetos e percursos. abordagens para implementar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
necessidades em situações propostas.
Coordenação Motora Ampla e Fina
Objetivos:

• Desenvolver habilidades motoras amplas (grandes movimentos corporais) e


finas (movimentos precisos dos dedos e mãos).
• Promover a coordenação e o equilíbrio físico da criança.

Estratégias:

1. Atividades de Movimento Ampla:


o Jogos de Atividade Física: Crie jogos que envolvam corrida, pulo,
arremesso de bola, e outros movimentos que estimulem a
coordenação motora ampla.
o Parques e Áreas de Lazer: Utilize parques infantis ou áreas ao ar livre
para permitir que a criança explore diferentes estruturas e pratique
habilidades motoras amplas de maneira divertida.
2. Atividades de Movimento Fina:
o Artesanato e Trabalhos Manuais: Incentive a criança a participar de
atividades que envolvam recorte, colagem, desenho, pintura e
modelagem para desenvolver habilidades de coordenação motora fina.
o Jogos de Encaixe e Montagem: Utilize brinquedos como quebra-
cabeças, blocos de construção ou jogos de encaixe para promover
habilidades de coordenação motora fina e resolução de problemas.
3. Adaptações Sensoriais:
o Considere a sensibilidade sensorial da criança ao escolher materiais e
texturas para atividades de movimento fino e amplo.
o Ofereça opções de atividades que variem em intensidade sensorial
para atender às necessidades individuais da criança autista.

Tonicidade

Objetivos:

• Melhorar o tônus muscular e o controle corporal da criança.


• Promover o desenvolvimento de habilidades posturais e de equilíbrio.

Estratégias:
1. Atividades de Equilíbrio e Postura:
o Yoga e Alongamento: Introduza atividades de yoga adaptadas para
crianças, que ajudam a melhorar o equilíbrio, a postura e a
conscientização corporal.
o Brincadeiras de Equilíbrio: Utilize plataformas de equilíbrio, bolas
suíças ou circuitos de obstáculos para desenvolver habilidades de
tonicidade e equilíbrio.
2. Exercícios de Controle Muscular:
o Jogos de Movimento Controlado: Crie jogos que exijam movimentos
precisos e controlados, como caminhar em linhas, rastrear padrões ou
seguir trajetos específicos.
o Dança e Movimento Rítmico: Promova atividades que combinem
movimento com música e ritmo, o que pode ajudar na coordenação e
no controle muscular.
3. Apoio Sensorial:
o Utilize técnicas sensoriais como pressão profunda, uso de pesos leves
ou coletes ponderados, conforme a orientação de terapeutas
ocupacionais, para ajudar a regular o tônus muscular da criança.

Trajetos e Percursos

Objetivos:

• Desenvolver habilidades de orientação espacial e capacidade de seguir


direções.
• Melhorar a coordenação visuomotora e a capacidade de planejar movimentos.

Estratégias:

1. Atividades de Trajetos e Percursos:


o Labirintos e Percursos Sensoriais: Crie percursos sensoriais com
diferentes texturas, alturas e obstáculos para incentivar a criança a
explorar e navegar com segurança.
o Jogos de Direcionamento: Use jogos que envolvam seguir direções
específicas, como seguir um caminho desenhado no chão ou guiar um
objeto através de um percurso definido.
2. Exploração ao Ar Livre:
o Caça ao Tesouro: Organize caças ao tesouro que requerem que a
criança siga um mapa ou instruções visuais para encontrar objetos
escondidos ao redor do ambiente.
o Exploração da Natureza: Leve a criança para explorar trilhas ao ar livre,
onde ela pode praticar seguir caminhos naturais e observar diferentes
elementos do ambiente.
3. Suporte Visual e Direcional:
o Utilize sinais visuais claros, como setas coloridas ou marcas no chão,
para ajudar a criança a entender e seguir trajetos e percursos.
o Ofereça instruções simples e visuais para orientar a criança através de
diferentes atividades de trajeto e percurso.

Implementação na Escola

• Espaços Estruturados: Configure áreas na escola com materiais e


equipamentos adequados para apoiar atividades de coordenação motora
ampla, fina, tonicidade e percursos.
• Trabalho em Equipe: Colabore com terapeutas ocupacionais e educadores
especializados para desenvolver planos individualizados e estratégias
adaptadas para cada criança autista.
• Monitoramento Contínuo: Realize observações regulares do progresso da
criança e ajuste as atividades conforme necessário para garantir o
desenvolvimento contínuo.

Implementação em Casa

• Espaços Seguros: Crie um ambiente em casa que seja seguro e propício para
atividades de movimento, equilíbrio e trajetos, considerando as preferências e
necessidades individuais da criança.
• Participação Familiar: Incentive a participação ativa dos pais nas atividades
planejadas, fornecendo suporte e orientação conforme necessário.
• Consistência: Mantenha uma rotina consistente de prática e revisão das
habilidades desenvolvidas, promovendo um aprendizado contínuo e eficaz.

Monitoramento e Ajustes
• Registro de Progresso: Mantenha registros detalhados do progresso da criança
em relação às metas de coordenação motora ampla, fina, tonicidade e
trajetos/percursos.
• Feedback Contínuo: Solicite feedback dos pais e da equipe escolar para avaliar
a eficácia das estratégias implementadas e ajustar conforme necessário para
melhor atender às necessidades da criança autista.

Ao implementar essas estratégias adaptadas e específicas, é possível criar um


ambiente inclusivo e de apoio onde as crianças autistas possam desenvolver suas
habilidades motoras de forma positiva e significativa, tanto na escola quanto em
casa.
(EI03CG03)Criar movimentos, gestos, ➢ Expressividade – facial, Trabalhar conteúdos como expressividade facial e corporal, dança (coreografia e
olhares e mímicas em brincadeiras, corporal. ritmos variados), mímica, teatro, música, dinâmicas, equilíbrio, lateralidade,
jogos, e atividades artísticas como ➢ Dança: coreografia e ritmos ritmo, noção espacial e brincadeiras com saltos, giros e deslocamentos requer
dança, teatro e música. variados. abordagens adaptadas e específicas para crianças autistas, levando em
(EI03CG02-A)Desenvolver o equilíbrio, ➢ Mímicas. consideração suas necessidades únicas. Abaixo estão sugestões práticas e
a lateralidade e o ritmo, em ➢ Teatro. estratégias para implementar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
brincadeiras e jogos; escuta e reconto ➢ Música.
de histórias, atividades artísticas, ➢ Dinâmicas. Expressividade Facial e Corporal
entre outras possibilidades, ➢ Equilíbrio.
demonstrando controle e adequação ➢ Lateralidade. Objetivos:
do uso do seu corpo. ➢ Ritmo.
➢ Noção espacial.
• Desenvolver a capacidade da criança de expressar emoções através de gestos
➢ Brincadeiras com saltos,
faciais e corporais.
giros, deslocamentos e
• Promover a consciência corporal e facial.
especificações como: rápido,
lento, forte, leve, flexível, etc.)
Estratégias:

1. Espelhos e Imitação:
o Utilize espelhos para encorajar a criança a observar e imitar diferentes
expressões faciais e gestos corporais.
o Pratique a imitação de expressões simples e progressivamente mais
complexas, incentivando a criança a explorar suas próprias expressões.
2. Jogos de Mímica:
o Introduza jogos de mímica simples, onde a criança pode imitar ações e
emoções sem usar palavras.
o Comece com mímicas básicas e depois avance para situações mais
elaboradas que envolvam interações sociais e emoções variadas.
3. Histórias e Personagens:
o Utilize histórias, livros ou vídeos que apresentem personagens com
expressões faciais distintas e emoções claras.
o Discuta as emoções dos personagens e encoraje a criança a imitar essas
expressões, ajudando-a a conectar emoções com gestos
correspondentes.

Dança e Música

Objetivos:

• Explorar ritmos variados e desenvolver coordenação rítmica.


• Estimular a expressão criativa através do movimento e da música.

Estratégias:

1. Exploração de Ritmos e Movimentos:


o Inicie com músicas simples e ritmos claros que possam ser facilmente
seguidos pela criança.
o Encoraje a criança a explorar movimentos livres e improvisados
inicialmente antes de introduzir passos de dança mais estruturados.
2. Coreografias Adaptadas:
o Desenvolva coreografias simples e repetitivas que sejam acessíveis
para a criança aprender e praticar ao longo do tempo.
o Use gestos e movimentos que a criança já esteja familiarizada e
confortável em executar.
3. Uso de Recursos Visuais e Sensoriais:
o Utilize vídeos ou demonstrações visuais de dança e música para ajudar
a criança a compreender os movimentos e ritmos.
o Integre instrumentos musicais simples e percussão para explorar
diferentes sons e texturas sonoras durante as atividades de dança.

Teatro e Dinâmicas
Objetivos:

• Desenvolver habilidades de representação e comunicação não verbal.


• Explorar diferentes papéis e interações sociais através de dramatizações.

Estratégias:

1. Pequenas Encenações e Dramatizações:


o Comece com atividades de dramatização simples que envolvam
situações do cotidiano ou histórias conhecidas pela criança.
o Divida as tarefas de forma clara e use gestos e expressões faciais para
reforçar as emoções e intenções dos personagens.
2. Jogos de Papéis e Personagens:
o Utilize jogos de representação onde a criança possa assumir diferentes
papéis e explorar diferentes formas de expressão.
o Facilite interações entre os participantes através de scripts simples ou
direções visuais para guiar as interações.
3. Suporte e Orientação:
o Forneça apoio individualizado conforme necessário para ajudar a
criança a se sentir confortável e confiante em suas representações.
o Ofereça feedback positivo e encorajador para reforçar o esforço e a
participação da criança nas atividades teatrais.

Equilíbrio, Lateralidade, Ritmo e Noção Espacial

Objetivos:

• Desenvolver habilidades motoras e perceptivas relacionadas ao equilíbrio,


coordenação e consciência espacial.
• Explorar diferentes ritmos e padrões de movimento.

Estratégias:

1. Atividades de Equilíbrio e Coordenação:


o Integre atividades que envolvam equilíbrio estático (como ficar em um
pé só) e dinâmico (como caminhar em uma linha reta).
o Utilize jogos e desafios que incentivem a criança a experimentar
diferentes formas de equilíbrio e movimento.
2. Exploração de Lateralidade:
o Pratique movimentos que envolvam o reconhecimento e a
diferenciação entre o lado esquerdo e direito do corpo.
o Use jogos de espelho e exercícios que incentivem a criança a seguir e
imitar movimentos laterais.
3. Brincadeiras com Ritmo e Movimento:
o Organize atividades que explorem diferentes ritmos (rápido, lento,
forte, leve) através de brincadeiras como seguir o líder, dança livre e
batidas de tambor.
o Incentive a criança a adaptar seu ritmo e estilo de movimento de
acordo com a música ou o ritmo estabelecido.

Implementação na Escola

• Ambientes Estruturados e Acessíveis: Configure espaços na escola que sejam


seguros e acolhedores para atividades de expressão, dança, teatro e
movimento.
• Colaboração Interdisciplinar: Trabalhe em equipe com educadores
especializados, terapeutas ocupacionais e de fala para adaptar atividades e
fornecer suporte personalizado.
• Monitoramento e Avaliação: Realize avaliações regulares para acompanhar o
progresso da criança e ajustar as atividades conforme necessário para atender
suas necessidades individuais.

Implementação em Casa

• Ambiente de Apoio e Estímulo: Crie um espaço em casa onde a criança se sinta


confortável para explorar e praticar movimentos e expressões.
• Envolvimento Familiar: Encoraje a participação dos pais nas atividades
planejadas, oferecendo orientação e suporte conforme necessário.
• Variedade e Consistência: Mantenha uma variedade de atividades para manter
o interesse da criança e promover o desenvolvimento contínuo ao longo do
tempo.
Monitoramento e Ajustes

• Registro de Progresso: Mantenha registros detalhados do progresso da criança


em relação às metas de expressão, dança, teatro, equilíbrio, lateralidade e
noção espacial.
• Feedback Contínuo: Solicite feedback dos pais e profissionais envolvidos para
avaliar a eficácia das estratégias implementadas e ajustar conforme necessário
para melhor atender às necessidades da criança autista.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria um ambiente


inclusivo e de apoio onde as crianças autistas podem explorar e desenvolver suas
habilidades de expressão, movimento e interação social de maneira positiva e
significativa.
(GO-EI03CG09) Descobrir e nomear ➢ Percepção: Trabalhar conteúdos relacionados à percepção sensorial (auditiva, visual, tátil,
sensações, tais como, repulsa, ✓ Auditiva; olfativa, gustativa) com crianças autistas requer estratégias adaptadas que
surpresa, cócegas, ansiedade, medo, ✓ Visual; considerem suas necessidades únicas. Abaixo estão sugestões práticas e
satisfação etc., causadas em si, aliadas ✓ Tátil; abordagens para implementar esses conteúdos de forma eficaz tanto na escola
aos sentidos: audição, visão, tato nas ✓ Olfativa; quanto em casa:
mais variadas situações. ✓ Gustativa;
➢ Cinco sentidos. Percepção Auditiva

Objetivos:

• Desenvolver a habilidade de reconhecer e interpretar sons.


• Melhorar a capacidade de concentração auditiva e discriminação de sons.

Estratégias:

1. Ambientes Controlados:
o Crie espaços na sala de aula ou em casa que minimizem ruídos
desnecessários para facilitar a concentração auditiva.
o Utilize fones de ouvido com cancelamento de ruído, se necessário, para
crianças sensíveis a sons.
2. Atividades Auditivas Estruturadas:
o Introduza jogos auditivos simples, como identificar sons de animais,
sons da natureza ou instrumentos musicais.
o Use histórias em áudio com efeitos sonoros para estimular a
imaginação e a compreensão auditiva da criança.
3. Exploração de Música e Ritmo:
o Exponha a criança a diferentes gêneros musicais e ritmos, adaptando a
intensidade e o estilo conforme preferências individuais.
o Encoraje a participação em atividades de ritmo com instrumentos
simples, como tambores e chocalhos, para promover a coordenação
auditivo-motora.

Percepção Visual

Objetivos:

• Estimular a observação e a compreensão visual.


• Desenvolver habilidades de reconhecimento de cores, formas e padrões.

Estratégias:

1. Material Visual Estruturado:


o Utilize cartões, imagens ou objetos visuais claros e simples para ajudar
a criança a identificar e associar cores, formas e padrões.
o Implemente rotinas visuais com calendários, horários e listas de tarefas
para promover organização e previsibilidade.
2. Jogos de Associação Visual:
o Introduza jogos de correspondência e quebra-cabeças visuais que
desafiem a criança a relacionar elementos visuais de forma
significativa.
o Explore livros com ilustrações ricas e detalhadas para expandir o
vocabulário visual da criança.
3. Exploração de Artes Visuais:
o Promova atividades artísticas como pintura, desenho e colagem,
adaptando materiais e técnicas conforme as preferências sensoriais da
criança.
o Encoraje a criança a criar representações visuais de experiências
pessoais e emocionais para expressar-se de maneira não verbal.
Percepção Tátil

Objetivos:

• Desenvolver a sensibilidade tátil e a tolerância a diferentes texturas.


• Promover a exploração sensorial através do toque e da manipulação de
objetos.

Estratégias:

1. Estimulação Tátil Estruturada:


o Ofereça uma variedade de materiais táteis, como areia, massinhas,
tecidos texturizados e objetos sensoriais, para explorar e comparar
diferentes texturas.
o Integre atividades de massagem suave ou pressão tátil para ajudar a
regular a sensibilidade tátil da criança.
2. Jogos de Identificação Tátil:
o Implemente jogos de adivinhação tátil onde a criança pode explorar
objetos escondidos em sacos ou caixas sem ver, utilizando apenas o
sentido do tato para identificar cada objeto.
o Introduza livros táteis ou que tenham texturas variadas para incentivar
a exploração tátil e a interação com histórias.
3. Integração de Atividades Cotidianas:
o Inclua atividades práticas que envolvam habilidades táteis, como
vestir-se, comer alimentos de diferentes texturas e participar de
atividades de limpeza e organização.
o Adapte os materiais e utensílios usados diariamente para promover a
autonomia e o conforto da criança durante essas atividades.

Percepção Olfativa e Gustativa

Objetivos:

• Explorar e identificar diferentes aromas e sabores.


• Desenvolver a capacidade de tolerância e preferências alimentares.
Estratégias:

1. Exploração de Aromas:
o Introduza caixas ou frascos com essências naturais, como baunilha,
menta ou limão, para a criança identificar e descrever diferentes
odores.
o Use brinquedos ou jogos que envolvam a identificação de aromas para
incentivar a exploração olfativa.
2. Experiências com Alimentos:
o Ofereça uma variedade de alimentos com diferentes texturas e sabores
para a criança experimentar e explorar suas preferências gustativas.
o Incentive a participação em atividades culinárias simples, como
misturar ingredientes ou decorar alimentos, para promover o
envolvimento sensorial.
3. Ambientes Sensoriais Apropriados:
o Crie espaços na escola ou em casa que sejam confortáveis e
apropriados para a exploração sensorial, como áreas de alimentação
calmas e bem iluminadas para refeições.

Implementação na Escola

• Planejamento Sensorial Integrado: Integre atividades sensoriais dentro das


rotinas diárias, adaptando o ambiente conforme necessário para apoiar a
regulação sensorial da criança.
• Colaboração Multidisciplinar: Trabalhe em equipe com terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos e outros profissionais para desenvolver
estratégias individualizadas e eficazes.
• Comunicação e Apoio Familiar: Mantenha uma comunicação aberta com os
pais para compartilhar estratégias sensoriais e promover a consistência entre
escola e casa.

Implementação em Casa

• Espaços de Exploração Sensorial: Dedique áreas específicas em casa para


atividades sensoriais, como cantos de leitura táteis ou caixas de atividades
sensoriais.
• Incorporação na Rotina Diária: Integre práticas sensoriais durante atividades
cotidianas, como momentos de refeição, banho e hora de dormir.
• Flexibilidade e Ajustes: Esteja aberto a ajustar as atividades e estratégias
conforme as necessidades e preferências individuais da criança ao longo do
tempo.

Monitoramento e Ajustes

• Observação Atenta: Observe as reações da criança durante as atividades


sensoriais para ajustar o ambiente e as atividades conforme necessário.
• Feedback e Avaliação Contínuos: Solicite feedback dos pais e profissionais
envolvidos para avaliar a eficácia das estratégias implementadas e fazer ajustes
conforme o progresso da criança.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria um ambiente


sensorialmente inclusivo e de apoio onde as crianças autistas podem explorar e
desenvolver suas habilidades sensoriais de maneira confortável e positiva.
(JTI-EI03CG04) Demonstrar autonomia ➢ Autocuidado e cuidado Trabalhar conteúdos relacionados ao autocuidado e cuidados higiênicos nas
e independência relacionados aos higiênicos nas brincadeiras e brincadeiras e jogos com crianças autistas requer estratégias adaptadas e
hábitos e cuidados com o corpo e com jogos. específicas para atender às suas necessidades únicas. Abaixo estão sugestões
o meio onde vive. práticas e abordagens para implementar esses conteúdos de maneira eficaz tanto
na escola quanto em casa:
(GO-EI03CG08) Identificar e praticar
situações de cuidados para Autocuidado e Higiene Pessoal
manutenção da saúde e a preservação
de doenças, cobrir o nariz e a boca ao Objetivos:
tossir e espirrar.
• Promover habilidades de autocuidado, como vestir-se, alimentar-se e cuidados
com o corpo.
• Ensinar práticas de higiene pessoal, como lavar as mãos, escovar os dentes e
cuidar dos cabelos.

Estratégias:

1. Rotinas Estruturadas:
o Estabeleça rotinas claras e consistentes para atividades de
autocuidado, como hora de se vestir, ir ao banheiro e cuidar da higiene
pessoal.
o Utilize cartões visuais ou cronogramas para ajudar a criança a entender
e seguir as sequências de atividades.
2. Modelagem e Demonstrações:
o Demonstre passo a passo como realizar cada tarefa de autocuidado e
higiene, utilizando linguagem simples e gestos claros.
o Encoraje a criança a imitar os movimentos e práticas, fornecendo apoio
e orientação conforme necessário.
3. Reforço Positivo:
o Utilize reforços positivos, como elogios verbais, adesivos ou pequenas
recompensas, para incentivar a participação e o sucesso nas atividades
de autocuidado.
o Celebre conquistas e progressos, mesmo que pequenos, para
aumentar a motivação da criança.

Incorporação em Brincadeiras e Jogos

Objetivos:

• Integrar práticas de autocuidado e higiene de forma natural e lúdica durante


brincadeiras e jogos.
• Fomentar a autonomia e independência da criança na realização de tarefas de
autocuidado.

Estratégias:

1. Brincadeiras Temáticas:
o Crie jogos e brincadeiras que envolvam simulação de situações
cotidianas de autocuidado, como brincar de cuidar de bonecos ou de
preparar comidinhas.
o Integre elementos de higiene, como lavar as mãos antes de uma
refeição fictícia ou escovar os dentes dos bonecos.
2. Uso de Recursos Visuais e Sensoriais:
o Utilize livros, vídeos ou aplicativos interativos que abordem temas de
autocuidado e higiene de maneira visual e acessível para a criança.
o Integre materiais sensoriais, como sabonetes com diferentes texturas
ou escovas de dentes com luzes, para tornar as práticas mais
envolventes e sensorialmente agradáveis.
3. Role-Playing e Dramatizações:
o Encene situações de autocuidado através de jogos de papéis e
dramatizações, onde a criança possa assumir diferentes papéis e
praticar habilidades de autocuidado de forma divertida e criativa.
o Incentive a criança a explorar suas próprias rotinas de autocuidado
durante essas atividades, adaptando conforme sua preferência e
conforto.

Implementação na Escola

• Ambientes Estruturados e Acessíveis: Configure áreas na escola que sejam


acolhedoras e acessíveis para atividades de autocuidado e higiene, com
materiais adequados e adaptados.
• Suporte Individualizado: Trabalhe em colaboração com profissionais de apoio
para oferecer suporte individualizado às necessidades específicas de cada
criança autista.
• Comunicação Aberta: Mantenha uma comunicação constante com os pais para
compartilhar estratégias e promover consistência entre as práticas escolares e
em casa.

Implementação em Casa

• Espaços de Autocuidado Designados: Crie um espaço em casa dedicado para


atividades de autocuidado e higiene, com acesso a materiais e recursos
necessários.
• Incentivo à Independência: Encoraje a criança a praticar habilidades de
autocuidado de forma independente, oferecendo apoio gradual conforme
necessário.
• Consistência e Rotinas: Estabeleça rotinas consistentes para as atividades de
autocuidado, adaptando conforme as preferências e ritmos individuais da
criança.

Monitoramento e Ajustes
• Avaliação Contínua: Observe o progresso da criança nas habilidades de
autocuidado e higiene, fazendo ajustes conforme necessário para melhor
atender às suas necessidades.
• Feedback e Colaboração: Solicite feedback dos pais e profissionais envolvidos
para avaliar a eficácia das estratégias implementadas e fazer ajustes conforme
o desenvolvimento da criança.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você proporciona um


ambiente seguro, estruturado e inclusivo onde as crianças autistas podem
desenvolver habilidades essenciais de autocuidado e higiene de maneira positiva
e significativa.
(GO-EI03CG10) Identificar e ➢ Corpo Humano: Trabalhar conteúdos relacionados ao corpo humano, incluindo cabeça, tronco,
compreender a estrutura do corpo ✓ Cabeça, tronco, membros membros inferiores, membros superiores, principais órgãos e suas funções, com
humano, os principais sistemas e o seu inferiores e superiores. crianças autistas requer estratégias adaptadas que considerem suas necessidades
funcionamento. ✓ Principais órgãos do corpo únicas de aprendizagem e processamento sensorial. Abaixo estão sugestões
humano e suas funções. práticas e abordagens para implementar esses conteúdos de maneira eficaz tanto
na escola quanto em casa:

Estratégias Específicas e Adaptadas:

1. Abordagem Visual e Tátil:

• Material Visual Estruturado:


o Utilize recursos visuais claros e simples, como cartazes, imagens,
modelos anatômicos e diagramas, para representar as partes do corpo
e os órgãos.
o Introduza livros infantis que abordem o corpo humano de maneira
visualmente estimulante e acessível.
• Exploração Tátil:
o Forneça oportunidades para a criança explorar modelos anatômicos
táteis ou brinquedos educativos que representem diferentes partes do
corpo e órgãos.
o Permita que a criança manipule materiais sensoriais texturizados
durante atividades relacionadas ao corpo humano, como massinhas ou
tecidos diferentes.
2. Atividades Práticas e Sensoriais:

• Jogos e Brincadeiras:
o Desenvolva jogos de correspondência onde a criança associa partes do
corpo ou órgãos a imagens ou descrições verbais.
o Promova brincadeiras de simulação onde a criança pode atuar como
diferentes partes do corpo ou órgãos, entendendo suas funções de
maneira lúdica.
• Experiências Sensoriais:
o Integre experiências sensoriais relacionadas ao corpo humano, como
experimentos simples que exploram sentidos como visão, audição,
tato, olfato e paladar.
o Explore atividades práticas que envolvam movimentos corporais, como
danças ou jogos que estimulem a coordenação motora ampla.

3. Comunicação Clara e Adaptada:

• Linguagem Simplificada:
o Utilize uma linguagem simples e direta ao explicar as partes do corpo e
suas funções, evitando jargões ou termos complexos.
o Apoie a comunicação verbal com gestos, expressões faciais e outros
recursos visuais para facilitar a compreensão.
• Repetição Estruturada:
o Estabeleça rotinas e atividades repetitivas que permitam à criança
revisar e reforçar o conhecimento sobre o corpo humano ao longo do
tempo.
o Use lembretes visuais ou calendários para ajudar a criança a antecipar
e se preparar para as atividades relacionadas ao aprendizado do corpo
humano.

Implementação na Escola:

• Ambientes Estruturados e Previsíveis:


o Configure espaços na sala de aula que sejam organizados e livre de
distrações, proporcionando um ambiente propício para a
aprendizagem focada.
o Colabore com terapeutas ocupacionais e outros profissionais para
adaptar materiais e estratégias conforme as necessidades individuais
da criança.
• Inclusão em Atividades Interdisciplinares:
o Integre conceitos de anatomia e fisiologia humana em atividades
interdisciplinares, como artes visuais, música (explorando ritmos
cardíacos), e educação física (aprendendo sobre movimentos
corporais).

Implementação em Casa:

• Continuidade com Rotinas Domésticas:


o Encoraje a prática de habilidades relacionadas ao corpo humano
durante rotinas diárias, como discutir partes do corpo durante o banho
ou ao se vestir.
o Estimule a exploração autônoma de livros, vídeos educativos ou
aplicativos interativos sobre o corpo humano.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades educativas
relacionadas ao corpo humano, fornecendo materiais e recursos que
possam ser utilizados em casa.
o Mantenha uma comunicação aberta com os pais para compartilhar o
progresso da criança e ajustar estratégias conforme necessário.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Contínua:
o Observe a reação e o engajamento da criança durante as atividades
relacionadas ao corpo humano, fazendo ajustes conforme necessário
para maximizar a compreensão e a participação.
o Adapte as estratégias com base no feedback dos pais e profissionais
envolvidos, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo
e responsivo.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você promove um


ambiente inclusivo e enriquecedor onde crianças autistas podem explorar e
compreender o corpo humano de maneira significativa e adaptativa.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EI03EF01) Expressar-se por meio ➢ Oralidade em diferentes Trabalhar conteúdos de oralidade em diferentes contextos com crianças autistas
da linguagem oral e escrita coletiva contextos: demanda estratégias adaptadas e específicas para atender às suas necessidades
transmitindo suas necessidades, ✓ Pronúncia dos sons das letras únicas de aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e abordagens para
desejos, ideias e compreensões do do alfabeto (letra e som); implementar esses conteúdos de maneira eficaz tanto na escola quanto em casa:
mundo. ✓ Expressão oral: alfabeto
boquinha; Estratégias Específicas e Adaptadas:
✓ Recontos de histórias e
contos: para a turma, para a 1. Pronúncia dos Sons das Letras do Alfabeto
família;
✓ Interpretação oral de
• Utilização de Materiais Visuais:
pequenos textos: rótulos,
o Introduza cartazes ou recursos visuais que representem cada letra do
símbolos/imagens, listas,
alfabeto com imagens claras e simples.
cartazes da sala, livros literários,
o Incentive a criança a associar cada letra a um som específico através de
quadrinhas;
atividades táteis, como traçar letras em materiais texturizados.
✓ Interpretação oral de
• Atividades Sensoriais:
músicas;
o Explore materiais sensoriais que envolvam a pronúncia dos sons das
✓ Contagem;
letras, como jogos de correspondência entre letras e objetos que
✓ Produções orais coletivas;
começam com o mesmo som.
✓ Recitações (poemas,
parlendas etc.);
2. Expressão Oral: Alfabeto Boquinha
✓ Narrações, descrições,
explicações, relatos e
• Jogos de Imitação e Modelagem:
argumentações;
o Utilize o método "alfabeto boquinha", onde os movimentos dos lábios
✓ Leitura incidental ( rótulos,
são associados aos sons das letras. Encoraje a criança a imitar e praticar
propagandas, objetos e
esses movimentos.
símbolos);
• Uso de Espelhos:
✓ Sequenciação de fatos;
o Introduza atividades em frente ao espelho para que a criança observe
✓ Advinhas;
✓ Canções; e pratique os movimentos articulatórios associados aos sons das letras.
✓ Lendas e contos folclóricos;
✓ Quadrinhas;
✓ Cantigas de roda.
3. Recontos de Histórias e Contos

• Visualização e Material Concreto:


o Utilize livros ou histórias visuais que possam ser manipulados
fisicamente pela criança, permitindo que ela explore a história através
do toque e da visão.
• Narração Apoiada:
o Apoie a narração da criança com recursos visuais, como cartazes ou
figuras, para facilitar a sequência e compreensão dos eventos da
história.

4. Interpretação Oral de Diferentes Textos

• Contextualização e Familiaridade:
o Introduza textos do interesse da criança, como rótulos de alimentos
favoritos ou imagens de objetos familiares, para promover a
interpretação oral e a compreensão.
• Atividades Estruturadas:
o Desenvolva atividades estruturadas onde a criança possa praticar a
interpretação oral de pequenos textos, como cartazes na sala de aula
ou listas de atividades diárias.

5. Leitura Incidental e Sequenciação de Fatos

• Exploração Sensorial:
o Promova a exploração sensorial de objetos e símbolos durante
atividades de leitura incidental, como identificar rótulos em
embalagens ou símbolos em sinais.
• Jogos de Sequenciação:
o Utilize jogos de sequenciação de eventos ou fatos simples, adaptados
às preferências e interesses da criança, para fortalecer a compreensão
temporal e sequencial.

6. Cantigas, Lendas, Contos Folclóricos e Quadrinhas

• Interatividade e Movimento:
o Integre cantigas de roda e quadrinhas com movimentos corporais
simples, como gestos ou danças, para engajar a criança de maneira
física e auditiva.
• Adaptação Sensorial:
o Utilize instrumentos musicais simples ou materiais sensoriais
texturizados para acompanhar as narrativas de lendas e contos
folclóricos, oferecendo uma experiência sensorial completa.

Implementação na Escola:

• Ambientes Estruturados e Acessíveis:


o Configure áreas na sala de aula que sejam organizadas e livre de
distrações, com materiais visuais acessíveis e adaptados para apoiar a
aprendizagem de oralidade.
• Suporte Individualizado:
o Trabalhe em colaboração com terapeutas da fala e outros profissionais
para desenvolver estratégias individualizadas que atendam às
necessidades específicas de cada criança autista.

Implementação em Casa:

• Continuidade e Consistência:
o Encoraje a prática de habilidades de oralidade em casa, como recontar
histórias ou interpretar textos simples do cotidiano, de forma
consistente e integrada às rotinas familiares.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de leitura e
interpretação oral, fornecendo materiais e recursos que possam ser
utilizados em casa para reforçar o aprendizado.

Monitoramento e Avaliação:

• Feedback Contínuo:
o Observe e registre o progresso da criança nas habilidades de oralidade,
adaptando as estratégias conforme necessário com base no feedback
dos pais e profissionais.
• Celebração de Conquistas:
o Reconheça e celebre as conquistas da criança em suas habilidades de
expressão oral e interpretação, promovendo um ambiente positivo de
aprendizagem e crescimento.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria oportunidades


significativas para crianças autistas explorarem e desenvolverem suas habilidades
de oralidade de maneira inclusiva e acessível.
(EI03EF09) Vivenciar experiências que ➢ Exploração do ambiente Trabalhar conteúdos como a exploração do ambiente escolar e seu entorno,
possibilitem perceber a presença da escolar e seu entorno incluindo informações escritas como alfabeto, listas, folhetos, bulas, folders,
escrita em diferentes ambientes observando as informações livros literários, lendas, contos folclóricos, quadrinhas, cantigas de roda e textos
compreendendo assim sua função escritas e o que elas informam. diversos, com crianças autistas requer estratégias adaptadas para atender suas
social. ➢ Exploração de alfabeto, necessidades únicas de aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e
listas, folhetos, bulas, folders, abordagens para implementar esses conteúdos de maneira eficaz tanto na escola
livros literários, lendas, contos quanto em casa:
folclóricos, quadrinhas, cantigas
de roda e textos diversos. Estratégias Específicas e Adaptadas:

1. Exploração do Ambiente Escolar e Seu Entorno

• Roteiros Visuais:
o Utilize roteiros visuais ou mapas simples para ajudar a criança a
navegar pelo ambiente escolar de maneira organizada e previsível.
o Marque pontos de interesse com símbolos ou imagens para facilitar a
orientação da criança.
• Atividades Estruturadas:
o Desenvolva atividades guiadas onde a criança possa explorar
diferentes áreas da escola, como a biblioteca ou a cantina, enquanto
pratica a identificação e interpretação de informações escritas.

2. Exploração de Diversos Tipos de Texto

• Material Sensorial:
o Introduza materiais sensoriais durante a exploração de textos diversos,
como texturas táteis em livros ou cartazes, para engajar os sentidos da
criança durante a aprendizagem.
• Foco em Interesses Pessoais:
o Utilize textos e materiais que abordem temas de interesse específico
da criança, adaptando o conteúdo para torná-lo relevante e
envolvente.

3. Atividades Estruturadas de Leitura e Interpretação

• Uso de Símbolos e Imagens:


o Apoie a leitura e interpretação de textos utilizando símbolos ou
imagens visuais para auxiliar na compreensão, especialmente para
crianças que respondem melhor a estímulos visuais.
• Discussões Guiadas:
o Facilite discussões estruturadas sobre os textos explorados,
incentivando a criança a compartilhar suas observações e
compreensão com suporte adequado.

4. Cantigas de Roda, Lendas e Contos Folclóricos

• Atividades Musicais:
o Integre cantigas de roda e músicas folclóricas em atividades musicais
estruturadas, utilizando instrumentos simples ou gestos corporais para
acompanhar as canções.
• Exploração Sensorial de Histórias:
o Utilize materiais sensoriais durante a exploração de lendas e contos
folclóricos, proporcionando uma experiência tátil e auditiva
enriquecedora.

Implementação na Escola:

• Ambientes Previsíveis e Estruturados:


o Organize o ambiente escolar de forma a proporcionar uma estrutura
clara e previsível, com materiais visuais que auxiliem na orientação e
compreensão dos diferentes tipos de texto.
• Colaboração com Profissionais Especializados:
o Trabalhe em colaboração com professores de apoio, terapeutas
ocupacionais e fonoaudiólogos para adaptar materiais e estratégias
conforme as necessidades individuais de cada criança autista.
Implementação em Casa:

• Consistência e Continuidade:
o Promova atividades de exploração de textos em casa, como a leitura
de folhetos ou a exploração de textos literários adaptados aos
interesses da criança, de forma consistente e integrada às rotinas
familiares.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de leitura e
interpretação, oferecendo suporte e materiais que possam ser
utilizados em casa para reforçar o aprendizado.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Contínua:
o Observe a resposta da criança às diferentes atividades de leitura e
interpretação, fazendo ajustes conforme necessário para melhor
atender às suas necessidades de aprendizagem.
• Feedback e Ajustes:
o Mantenha uma comunicação aberta com os pais e profissionais
envolvidos para avaliar a eficácia das estratégias implementadas e
fazer ajustes conforme o progresso da criança.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você proporciona à


criança autista oportunidades significativas para explorar e compreender
diferentes tipos de texto de maneira inclusiva e acessível, promovendo seu
desenvolvimento cognitivo e linguístico de forma positiva.
(GO-EI03EF16) Planejar e produzir, ➢ Escrita de palavras iniciadas Para trabalhar os conteúdos mencionados com crianças autistas, é fundamental
tendo o(a) professor(a) como escriba: por vogais.( professor como adotar estratégias específicas e adaptadas que considerem suas necessidades
listas, legendas, avisos, calendários, escriba) únicas de aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e abordagens para
receitas, convites, instruções, recontos ➢ Escrita de palavras iniciadas abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
e outros gêneros de uso cotidiano. por consoantes.(professor como
escriba). Estratégias Específicas e Adaptadas:
➢ Relação fonema/grafema.
➢ Produção de palavras, frases 1. Escrita de Palavras Iniciadas por Vogais e Consoantes
e textos coletivos.
• Utilização de Recursos Visuais:
OBS: Os itens acima citados, o Apresente letras e palavras em formatos grandes e claros, usando
NÃO devem ser cores contrastantes para facilitar a distinção visual.
compreendidos como o Utilize materiais táteis, como letras em relevo ou em materiais
apropriação do SEA ( Sistema texturizados, para promover a exploração sensorial das letras.
de escrita alfabética). São • Modelagem e Suporte Individualizado:
elementos que levam: o Como professor escriba, escreva palavras iniciadas por vogais e
• compreensão da estrutura consoantes enquanto a criança observa e participa do processo,
das palavras (palavras são incentivando-a a imitar ou complementar a escrita de forma gradual.
formadas por sílabas, que são
combinações de letras); 2. Relação Fonema/Grafema
• da função social da escrita;
• oralidade; • Atividades Sensoriais:
• compreensão de que tudo o Introduza atividades que conectem sons (fonemas) a letras (grafemas)
que falamos pode ser escrito de maneira sensorial, como associar cada som a um gesto ou a um
com palavras ( objeto tátil que represente a letra correspondente.
fonema/grafema). • Reforço Visual e Auditivo:
compreensão informal, sem o Utilize cartões com imagens que comecem com diferentes fonemas
sistematização( não trabalhar para ajudar a criança a associar o som inicial das palavras com a letra
formalmente os gêneros correspondente.
textuais), da estrutura e
características textuais ( 3. Produção de Palavras, Frases e Textos Coletivos
bilhetes, receitas, regras etc.).
• Suporte Visual e Estruturado:
o Forneça modelos visuais claros e estruturados de como formar
palavras, frases e textos, usando recursos como cartazes ou quadros
magnéticos onde as palavras possam ser rearranjadas.
• Colaboração e Apoio Direto:
o Encoraje a participação da criança em atividades de escrita coletiva,
onde ela possa contribuir com ideias enquanto você escreve,
proporcionando suporte direto e encorajamento conforme necessário.

4. Compreensão da Função Social da Escrita

• Contextualização Significativa:
o Explore a função da escrita em situações do cotidiano da criança, como
escrever bilhetes simples para familiares ou amigos, criando um
propósito real e significativo para o aprendizado.
• Exemplos Concretos e Práticos:
o Utilize exemplos concretos de como a escrita é usada para diferentes
propósitos, como escrever receitas simples ou regras para jogos,
adaptando-os às preferências e interesses da criança.

Implementação na Escola:

• Ambientes Estruturados e Previsíveis:


o Organize o ambiente escolar de forma a minimizar distrações e
proporcionar estruturas visuais claras para apoiar a aprendizagem de
escrita.
• Colaboração com Profissionais Especializados:
o Trabalhe em estreita colaboração com terapeutas ocupacionais e
fonoaudiólogos para desenvolver estratégias adaptadas que atendam
às necessidades individuais das crianças autistas.

Implementação em Casa:

• Consistência e Continuidade:
o Promova práticas de escrita em casa, como a criação de histórias
simples ou a escrita de listas de compras, integrando essas atividades
às rotinas familiares de forma consistente.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive a participação dos pais em atividades de escrita, oferecendo
materiais e orientações para apoiar o desenvolvimento das habilidades
de escrita da criança em casa.

Monitoramento e Avaliação:

• Feedback Contínuo:
o Observe e registre o progresso da criança na escrita de palavras, frases
e textos, fazendo ajustes conforme necessário com base no feedback
dos pais e profissionais.
• Celebração de Conquistas:
o Reconheça e celebre as conquistas da criança em suas habilidades de
escrita, promovendo um ambiente positivo de aprendizagem e
incentivando o desenvolvimento contínuo.
Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria um ambiente
de aprendizagem inclusivo e acessível, onde as crianças autistas podem explorar
e desenvolver suas habilidades de escrita de maneira significativa e adaptada às
suas necessidades individuais.
(EI03EF01-A) Identificar e escrever seu ➢ Nome e sobrenome (escrita Para trabalhar os conteúdos de nome e sobrenome, assim como o reconhecimento
próprio nome, conhecendo sua história autônoma) dos nomes dos colegas de sala e da professora, com crianças autistas, é
e seu significado. ➢ Nome dos colegas da sala e fundamental adotar estratégias específicas e adaptadas que considerem suas
da professora (identificação) necessidades únicas de aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e
abordagens para abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:

Estratégias Específicas e Adaptadas:

1. Nome e Sobrenome (Escrita Autônoma)

• Modelagem e Suporte Visual:


o Utilize cartões com o nome completo da criança em letras grandes e
claras, destacando cada parte do nome (nome e sobrenome).
o Encoraje a criança a praticar a escrita do próprio nome usando
materiais sensoriais, como letras magnéticas ou texturas táteis.
• Exercícios Estruturados:
o Desenvolva atividades estruturadas onde a criança possa reconhecer e
combinar letras para formar seu nome completo, começando com
partes simples e avançando conforme ela progride.

2. Identificação dos Nomes dos Colegas e da Professora

• Material Visual e Sensorial:


o Crie um painel visual com fotos dos colegas de sala e da professora,
acompanhadas de seus nomes escritos de forma clara e visível.
o Integre atividades sensoriais, como associar cada nome a um gesto ou
a um objeto tátil que represente a pessoa, facilitando a associação
entre o nome escrito e a pessoa correspondente.
• Jogos e Atividades de Grupo:
o Promova jogos e atividades de grupo onde a criança possa praticar o
reconhecimento e a pronúncia dos nomes dos colegas e da professora
de maneira interativa e divertida.
Implementação na Escola:

• Ambientes Estruturados e Previsíveis:


o Organize o ambiente da sala de aula de forma a proporcionar
estruturas visuais claras, como murais com nomes e fotos dos colegas,
para apoiar o reconhecimento dos nomes.
• Colaboração com Colegas e Professores:
o Estimule a interação entre a criança autista e seus colegas,
incentivando-os a usar nomes uns dos outros durante atividades
grupais e de colaboração.

Implementação em Casa:

• Consistência e Repetição:
o Incentive a prática contínua em casa, utilizando fotos e nomes dos
membros da família, amigos próximos e objetos do cotidiano para
fortalecer o reconhecimento e a associação dos nomes.
• Envolvimento Familiar:
o Envolva os pais em atividades que incentivem a criança a reconhecer e
escrever seu próprio nome, além de praticar a identificação dos nomes
de colegas e professores em um ambiente familiar acolhedor.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Atenta:
o Observe o progresso da criança no reconhecimento e escrita dos
nomes, oferecendo feedback positivo e ajustando as estratégias
conforme necessário para melhor atender às suas necessidades.
• Registro de Progresso:
o Mantenha registros do desenvolvimento da criança em relação ao
reconhecimento dos nomes, destacando conquistas e áreas que
necessitam de mais apoio ou prática.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria oportunidades


valiosas para que crianças autistas desenvolvam suas habilidades de
reconhecimento e escrita de nomes de maneira significativa e inclusiva,
promovendo seu progresso e autoconfiança na aprendizagem.
(JTI-EI03EF08) Apreciar e participar de ➢ Apreciação e deleite através Para trabalhar os conteúdos de apreciação e deleite através da leitura, contação
momentos de contação de histórias e da leitura e da contação de de histórias e criação de frases e histórias com crianças autistas, é essencial adotar
de outros gêneros textuais de histórias e textos de diferentes estratégias específicas que considerem suas necessidades únicas de
diferentes maneiras. Criar histórias a gêneros. aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e abordagens adaptadas para
partir de leitura de ilustrações e ➢ Criação individual e coletiva implementar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
imagens, desenvolvendo a criatividade de frases, histórias e reconto
e a imaginação. através de desenho. Estratégias Específicas e Adaptadas:

1. Apreciação e Deleite através da Leitura e Contação de Histórias

• Escolha de Livros e Histórias:


o Selecione livros e histórias com imagens claras e cativantes, que
possam captar a atenção visual da criança autista.
o Utilize livros com textos simples e repetitivos, adequados ao nível de
compreensão da criança, e que explorem temas de interesse pessoal.
• Abordagem Sensorial:
o Integre elementos sensoriais durante a leitura, como objetos
manipuláveis relacionados à história, para ajudar na compreensão e na
conexão emocional com o conteúdo.

2. Criação Individual e Coletiva de Frases e Histórias

• Suporte Visual e Estruturado:


o Forneça modelos visuais, como cartões com palavras-chave ou
imagens, para ajudar a criança a construir frases e histórias de forma
organizada e coerente.
o Utilize quadros de histórias ou roteiros visuais que guiem a criança na
sequência de eventos ao criar suas próprias narrativas.
• Incentivo à Participação:
o Encoraje a participação ativa da criança em atividades de criação de
histórias, oferecendo opções de escolha e adaptando as atividades
conforme suas preferências e interesses.

Implementação na Escola:

• Ambientes Calmos e Estruturados:


o Crie um espaço de leitura acolhedor na sala de aula, com áreas
designadas para leitura individual e em grupo, utilizando recursos
visuais para manter a organização.
• Atividades Estruturadas em Grupo:
o Promova sessões de contação de histórias em grupo, onde a criança
possa participar ativamente através de gestos, vocalizações ou
escolhas de personagens.

Implementação em Casa:

• Continuidade e Consistência:
o Estabeleça rotinas regulares de leitura e contação de histórias em casa,
criando um ambiente tranquilo e livre de distrações para promover o
engajamento da criança.
• Envolvimento Familiar:
o Incentive os pais a participarem das atividades de contação de histórias
e criação de narrativas, fornecendo orientações simples e materiais
que possam ser utilizados em casa.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Atenta do Interesse e Envolvimento:


o Observe as reações da criança durante as atividades de leitura e
contação de histórias, ajustando o ritmo e os materiais conforme sua
resposta e interesse.
• Registro de Progresso:
o Mantenha registros do desenvolvimento da criança em relação à
criação de frases e histórias, celebrando suas conquistas e
identificando áreas que necessitam de mais apoio ou adaptação.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você proporciona à


criança autista oportunidades valiosas para explorar e expressar sua criatividade,
enquanto desenvolve habilidades linguísticas e de interação de maneira inclusiva
e adequada às suas necessidades individuais.
(GO-EI03EF13)Propor e criar ➢ Brincadeiras cantadas e Para trabalhar os conteúdos como brincadeiras cantadas e rítmicas, trava-línguas,
brincadeiras que envolvam canções de rítmicas. parlendas, lendas e contos folclóricos com crianças autistas, é essencial adotar
➢ Trava-línguas. estratégias específicas que levem em consideração suas necessidades únicas de
ninar, acalantos, lengalengas, cantigas ➢ Folclore brasileiro: aprendizagem. Abaixo estão sugestões práticas e adaptadas para abordar esses
de roda, trava-língua. ✓ Parlendas; conteúdos tanto na escola quanto em casa:
✓ Lendas
(dramatizações); Estratégias Específicas e Adaptadas:
✓ Contos folclóricos
(dramatizações). 1. Brincadeiras Cantadas e Rítmicas

• Uso de Música e Ritmo:


o Introduza brincadeiras cantadas com músicas que tenham letras
simples e repetitivas, acompanhadas de gestos ou movimentos
corporais que facilitem a participação da criança.
o Utilize instrumentos musicais simples, como chocalhos ou tambores,
para explorar o ritmo e envolver a criança nas atividades rítmicas.
• Ambiente Estruturado e Previsível:
o Organize o espaço da atividade de forma clara e sem distrações
excessivas, proporcionando uma experiência sensorial controlada que
ajude a criança a se concentrar na atividade.

2. Trava-Línguas

• Introdução Gradual e Visual:


o Comece com trava-línguas simples e curtos, utilizando cartões visuais
com imagens representativas das palavras ou sons desafiadores.
o Encoraje a criança a repetir os trava-línguas em seu próprio ritmo, sem
pressão, incentivando o desenvolvimento da pronúncia e fluência
verbal.

3. Parlendas, Lendas e Contos Folclóricos

• Dramatização com Suporte Visual:


o Utilize recursos visuais, como fantoches ou figurinos simples, para
dramatizar parlendas, lendas e contos folclóricos, proporcionando uma
representação visual que auxilie na compreensão da narrativa.
• Enfoque nos Interesses da Criança:
o Escolha histórias folclóricas que sejam do interesse da criança, levando
em consideração seus temas preferidos ou personagens que ela goste,
para aumentar seu envolvimento e motivação.

Implementação na Escola:

• Inclusão em Atividades de Grupo:


o Integre as brincadeiras cantadas, trava-línguas e dramatizações de
histórias folclóricas em atividades de grupo estruturadas, onde a
criança possa participar ativamente com apoio de seus colegas e
professores.
• Adaptação de Materiais e Recursos:
o Adapte materiais visuais e sensoriais conforme necessário, garantindo
que todos os recursos utilizados sejam acessíveis e compreensíveis
para a criança autista.

Implementação em Casa:

• Continuidade e Consistência:
o Estabeleça rotinas regulares em casa para praticar brincadeiras
cantadas, trava-línguas e contar histórias folclóricas, criando um
ambiente familiar acolhedor e previsível.
• Participação Familiar:
o Incentive os pais e familiares a participarem das atividades,
envolvendo-os na dramatização de histórias e incentivando o apoio
contínuo ao desenvolvimento da linguagem e socialização da criança.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Atenta do Progresso:


o Observe o envolvimento e a resposta da criança durante as atividades,
registrando seu progresso na pronúncia de trava-línguas e na
compreensão das histórias folclóricas para ajustar as estratégias
conforme necessário.
• Feedback Positivo e Incentivo:
o Reconheça e celebre as conquistas da criança, proporcionando
feedback positivo e incentivando-a a continuar participando das
atividades de forma motivada e engajada.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você cria oportunidades


significativas para que crianças autistas explorem, aprendam e se divirtam com
brincadeiras cantadas, trava-línguas, parlendas, lendas e contos folclóricos,
promovendo seu desenvolvimento social, linguístico e emocional de maneira
inclusiva e acolhedora.
(EI03EF03)Folhear livros e escolher ➢ Manuseio e exploração de Para trabalhar o conteúdo de manuseio e exploração de materiais gráficos com
aqueles que mais gostam para ler em materiais gráficos (livros, crianças autistas, é fundamental adotar estratégias específicas que considerem
momentos individuais, percebendo as revistas, jornais, rótulos) suas necessidades únicas de aprendizagem e promovam uma experiência positiva
características da língua escrita, livremente ou com a e enriquecedora. Aqui estão algumas sugestões práticas e adaptadas para abordar
reconhecendo letras, sílabas e orientação da professora. esse conteúdo tanto na escola quanto em casa:
palavras.
Estratégias Específicas e Adaptadas:

1. Preparação do Ambiente:

• Ambiente Calmo e Organizado:


o Crie um espaço de aprendizagem tranquilo e livre de distrações, com
materiais bem organizados e acessíveis.
o Utilize estantes baixas ou caixas transparentes para armazenar livros,
revistas, jornais e outros materiais gráficos, facilitando o acesso e a
escolha pela criança.

2. Introdução Gradual aos Materiais Gráficos:

• Modelagem e Demonstração:
o Demonstre o uso correto e a manipulação adequada dos materiais
gráficos, utilizando gestos e instruções simples.
o Encoraje a criança a observar você manuseando os materiais e imitar
suas ações.

3. Incentivo à Exploração Livre e Orientada:

• Escolha de Materiais Apropriados:


o Selecione materiais gráficos com imagens claras e atrativas, que
correspondam aos interesses individuais da criança autista.
o Ofereça opções variadas de materiais (livros, revistas, jornais, rótulos
de alimentos) para estimular a curiosidade e a exploração.
• Apoio Visual e Pictográfico:
o Utilize cartões ou pictogramas visuais para ajudar a criança a escolher
o que deseja explorar, proporcionando uma estrutura visual que
facilite a compreensão e a comunicação.

4. Atividades Estruturadas de Exploração:

• Atividades Sensoriais e Multissensoriais:


o Integre elementos sensoriais durante a exploração dos materiais
gráficos, como texturas diferentes, cores vibrantes ou aromas suaves
(por exemplo, ao manusear rótulos de alimentos).
o Encoraje a criança a descrever o que está vendo e sentindo,
promovendo o desenvolvimento da linguagem e da capacidade
descritiva.

5. Reforço Positivo e Feedback:

• Feedback Encorajador:
o Elogie os esforços da criança e forneça feedback positivo sempre que
ela demonstrar interesse ou realizar uma exploração independente dos
materiais gráficos.
o Utilize reforços tangíveis, como adesivos ou pequenas recompensas,
para motivar e reforçar comportamentos desejados durante as
atividades.

Implementação na Escola:

• Rotação de Materiais:
o Organize uma variedade de materiais gráficos em diferentes estações
ou áreas da sala de aula, permitindo que a criança explore livremente
ou com a orientação de um adulto.
• Sessões Individuais e em Pequenos Grupos:
o Facilite sessões individuais ou em pequenos grupos, onde a criança
possa receber suporte personalizado e interação mais direta com os
materiais.

Implementação em Casa:

• Envolvimento Familiar:
o Incentive os pais e cuidadores a replicar atividades de exploração de
materiais gráficos em casa, utilizando materiais semelhantes aos da
escola para manter a consistência e reforçar habilidades aprendidas.
• Criação de Rotinas de Leitura:
o Estabeleça rotinas diárias de leitura e exploração de materiais gráficos
em casa, incorporando momentos de interação e conversa sobre o
conteúdo explorado.

Monitoramento e Avaliação:

• Observação Atenta:
o Observe a resposta da criança durante as atividades de exploração,
registrando suas preferências, níveis de engajamento e áreas que
podem precisar de mais suporte ou adaptação.
• Avaliação do Progresso:
o Avalie o progresso da criança ao longo do tempo, reconhecendo
conquistas e ajustando estratégias conforme necessário para
promover um aprendizado contínuo e eficaz.

Implementando essas estratégias adaptadas e específicas, você proporciona à


criança autista oportunidades valiosas para explorar, aprender e desenvolver
habilidades importantes através da manipulação e exploração de materiais
gráficos de forma inclusiva e adequada às suas necessidades individuais.
(JTI-EI03EF01)Expressar-se por meio da ➢ Oralidade em diferentes Para trabalhar conteúdos de oralidade com crianças autistas, é crucial adotar
linguagem oral e escrita coletiva contextos: abordagens práticas e adaptadas que levem em consideração suas necessidades
transmitindo suas necessidades, ✓ Pronúncia dos sons das letras únicas de aprendizagem. Aqui estão sugestões específicas para abordar esses
desejos, ideias e compreensões do do alfabeto (letra e som); conteúdos tanto na escola quanto em casa:
mundo. ✓ Expressão oral: alfabeto
boquinha; 1. Pronúncia dos Sons das Letras do Alfabeto
✓ Recontos de histórias e • Utilização de Recursos Visuais: Apresente as letras do alfabeto de forma
contos: para a turma, para a visualmente clara e atrativa, utilizando cartões, imagens ou vídeos que
família; associem cada letra a um som específico.
✓ Interpretação oral de • Atividades Multissensoriais: Integre atividades que envolvam
pequenos textos: rótulos, movimento (por exemplo, balançar as mãos ou pés para representar sons),
símbolos/imagens, listas, pois isso pode ajudar na associação entre som e letra.
cartazes da sala, livros • Reforço Positivo: Elogie os esforços da criança ao tentar pronunciar os
literários, quadrinhas; sons corretamente, oferecendo incentivos visuais ou tangíveis como
✓ Interpretação oral de recompensa.
músicas;
✓ Contagem;
2. Expressão Oral: Alfabeto Boquinha
✓ Produções orais coletivas;
✓ Recitações (poemas,
• Modelagem e Imitação: Demonstre os movimentos da boca ao
parlendas etc.);
✓ Narrações, descrições,
pronunciar diferentes sons e letras, encorajando a criança a imitar esses
explicações, relatos e movimentos.
• Jogos de Imitação: Use jogos ou brincadeiras que envolvam imitação de
argumentações;
✓ Leitura incidental (rótulos, sons e movimentos faciais, tornando o aprendizado mais lúdico e
propagandas, objetos e envolvente.
símbolos); • Prática Estruturada: Estabeleça sessões curtas e estruturadas para
✓ Sequenciação de fatos; trabalhar o alfabeto boquinha, com intervalos regulares para garantir que
✓ Advinhas; a criança não se canse.
✓ Canções;
✓ Lendas e contos folclóricos; 3. Recontos de Histórias e Contos
✓ Quadrinhas;
✓ Cantigas de roda. • Histórias Visualmente Apoiadas: Utilize livros ou recursos visuais
(como pictogramas ou storyboard) para ajudar a criança a recontar
histórias de forma sequencial e coerente.
• Role-Playing: Encene partes da história com bonecos ou personagens,
incentivando a criança a participar e narrar diferentes eventos.
• Suportes Visuais para Narrativa: Forneça estruturas visuais (como
cartões de sequência ou imagens) para auxiliar na organização das ideias
durante o reconto.

4. Interpretação Oral de Diferentes Textos


• Foco em Interesses Pessoais: Escolha textos que correspondam aos
interesses da criança para aumentar a motivação e o engajamento durante
a interpretação oral.
• Discussão Guiada: Facilite discussões sobre os textos, utilizando
perguntas simples e diretas para incentivar a participação oral.
• Experiências Sensoriais: Integre elementos sensoriais ao interpretar
textos, como sentir a textura de objetos descritos ou reproduzir sons
mencionados na história.

5. Contagem e Produções Orais Coletivas

• Atividades Interativas de Contagem: Use materiais manipulativos


(como blocos ou fichas) para ajudar a criança a visualizar e contar
quantidades.
• Criação de Histórias Coletivas: Promova sessões de narrativa em grupo,
onde cada criança contribui com partes da história, incentivando a
colaboração e a expressão oral.
• Apresentações Curtas e Estruturadas: Divida as atividades de
produção oral em partes menores e mais gerenciáveis, garantindo que a
criança se sinta confortável e confiante ao compartilhar suas
contribuições.

6. Leitura Incidental e Outras Atividades Lúdicas

• Exploração Guiada de Rótulos e Símbolos: Proporcione oportunidades


para a criança explorar rótulos, propagandas e objetos do dia a dia,
incentivando-a a identificar e interpretar informações visuais.
• Canções e Cantigas de Roda: Use música e ritmo para ensinar sons,
palavras e conceitos, tornando as sessões de aprendizado mais
envolventes e memoráveis.
• Adaptação de Lendas e Contos Folclóricos: Simplifique narrativas
complexas utilizando recursos visuais e histórias com estrutura clara e
previsível.

Dicas Gerais:
• Estabeleça Rotinas Claras: Crianças autistas se beneficiam de rotinas
previsíveis. Mantenha um cronograma consistente para as atividades de
aprendizagem oral.
• Utilize Apoios Visuais: Pictogramas, cartões de comunicação e outros
recursos visuais são fundamentais para facilitar a compreensão e
comunicação.
• Promova um Ambiente Calmo e Inclusivo: Reduza ruídos e distrações
que possam sobrecarregar sensorialmente a criança durante as atividades
orais.

Ao adaptar essas estratégias para atender às necessidades individuais das crianças


autistas, você está criando um ambiente propício para o desenvolvimento da
linguagem, comunicação e habilidades sociais de maneira positiva e inclusiva.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMA


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(EI03TS02) Expressar-se livremente por ➢ Modelagem com massinha Para trabalhar os conteúdos de modelagem com massinha, recortes e colagens,
meio de desenho, pintura, colagem, (livre e direcionada). desenhos livres e pintura com crianças autistas, é fundamental adotar abordagens
dobradura e escultura, criando ➢ Recortes e colagens. práticas que considerem suas necessidades únicas de aprendizagem e promovam
produções bidimensionais e ➢ Desenhos livre. uma experiência positiva e inclusiva. Aqui estão sugestões específicas para
tridimensionais. ➢ Pintura (livre e direcionada). implementar essas atividades tanto na escola quanto em casa:

Modelagem com Massinha

1. Preparação do Ambiente:
o Crie um espaço calmo e organizado, com materiais facilmente
acessíveis.
o Utilize mesas ou superfícies estáveis para permitir que a criança
trabalhe confortavelmente.
2. Instruções Claras e Visuais:
o Demonstre passo a passo como manusear a massinha, utilizando
gestos e instruções simples.
o Use pictogramas ou imagens visuais para auxiliar na compreensão
das etapas da atividade.
3. Estímulo Sensorial:
o Integre diferentes texturas na massinha (por exemplo, massinha
com glitter, com aroma) para estimular o interesse sensorial da
criança.
o Permita que a criança explore livremente as texturas e
experimente diferentes técnicas de modelagem.
4. Atividades Dirigidas e Livres:
o Ofereça atividades dirigidas com objetivos específicos (como
fazer formas geométricas ou animais) e também sessões livres
para que a criança possa expressar sua criatividade sem restrições.
5. Adaptação Individualizada:
o Adapte o nível de dificuldade e a complexidade das tarefas de
acordo com as habilidades motoras e cognitivas da criança.
o Forneça suporte físico, se necessário, para ajudar a criança a
manipular a massinha com precisão.

Recortes e Colagens

1. Seleção de Materiais:
o Escolha materiais de recorte (papel colorido, revistas) e itens para
colagem (cola, tesoura de segurança) que sejam seguros e
adequados para a idade da criança.
2. Orientação Passo a Passo:
o Demonstre como segurar a tesoura corretamente e realizar
recortes simples.
o Utilize modelos visuais ou linhas pontilhadas para guiar a criança
durante os recortes.
3. Atividades Temáticas e Motivadoras:
o Proponha temas de interesse da criança (como animais, natureza)
para os projetos de recorte e colagem.
o Encoraje a criança a criar composições próprias usando diferentes
materiais disponíveis.
4. Incentivo à Independência:
o Promova a autonomia gradualmente, permitindo que a criança
tome decisões sobre a seleção de materiais e a disposição dos
elementos na colagem.
Desenhos Livres e Pintura

1. Ambiente Apropriado:
o Disponha de uma área de trabalho bem iluminada e protegida com
jornais ou lonas para evitar sujeira excessiva durante as atividades
de pintura.
2. Escolha de Materiais:
o Ofereça uma variedade de materiais de arte, como lápis de cor, giz
de cera, marcadores, tintas e pincéis, para que a criança explore
diferentes técnicas e texturas.
3. Exploração Sensorial:
o Integre elementos sensoriais à atividade, como tintas com texturas
variadas (tinta com areia, tinta puff) ou papel com texturas
diferentes para desenho.
4. Incentivo à Expressão Criativa:
o Encoraje a criança a desenhar ou pintar livremente, sem restrições
quanto ao tema ou estilo.
o Valorize e elogie os esforços criativos da criança,
independentemente do resultado final.
5. Limpeza e Organização:
o Ensine e reforce rotinas de limpeza após as atividades de arte,
incentivando a criança a ajudar na organização dos materiais
utilizados.

Dicas Gerais:

• Rotinas Estruturadas: Estabeleça uma sequência de atividades clara e


previsível para que a criança se sinta confortável e segura durante as
atividades artísticas.
• Comunicação Visual: Use quadros visuais ou sistemas de comunicação
alternativa e aumentativa (CAA) para apoiar a comunicação durante as
atividades.
• Adaptação Individual: Esteja atento às necessidades sensoriais da
criança (hipersensibilidade ou hipoatividade), adaptando o ambiente e os
materiais conforme necessário.
Implementando essas estratégias adaptadas, você proporciona à criança autista
oportunidades significativas para explorar sua criatividade, desenvolver
habilidades motoras e sensoriais, e se expressar de maneira positiva e inclusiva
através das atividades artísticas.
(GO-EI03TS06) Conhecer várias ➢ Traçado de letras (bastão). Para trabalhar os conteúdos de traçado de letras, escrita do nome e sobrenome,
possibilidades para realizar marcas ➢ Escrita do nome e escrita de numerais, escrita coletiva de palavras, frases e textos, linhas retas e
gráficas e desenhos, em diferentes sobrenome. curvas, e formas geométricas planas com crianças autistas, é fundamental adotar
suportes, propondo diferentes ➢ Escrita de numerais. abordagens práticas que considerem suas necessidades únicas de aprendizagem.
combinações. ➢ Escrita coletiva de palavras. Aqui estão sugestões específicas para implementar essas atividades tanto na
(listas – professor como escriba) escola quanto em casa:
➢ Escrita coletiva de frases. (
professor como escriba) Traçado de Letras (Bastão)
➢ Escrita coletiva de textos. (
professor como escriba)
1. Material Tátil e Visual:
➢ Linhas retas e curvas.
o Utilize letras em relevo ou cartões com letras grandes para que a
➢ Formas geométricas planas.
criança possa sentir a forma das letras enquanto as traça.
Obs.: As escritas coletivas não
o Incentive o uso de diferentes materiais de escrita, como giz, lápis
devem ser reproduzidas pelo
de cera ou canetas grossas, para explorar texturas e sensações
aluno.
táteis.
2. Modelagem Visual:
o Demonstre o traçado das letras de forma clara e repetitiva,
utilizando gestos e instruções simples.
o Integre cores diferentes para ajudar na distinção entre letras e na
memória visual.
3. Prática Estruturada:
o Divida a atividade em etapas menores e ofereça feedback positivo
à medida que a criança progride no traçado das letras.
o Estabeleça uma rotina consistente para a prática diária de traçado
de letras.

Escrita do Nome e Sobrenome

1. Reconhecimento Pessoal:
o Use fotos ou cartões com o nome e sobrenome da criança para
facilitar o reconhecimento pessoal e a associação com as letras
escritas.
o Encoraje a criança a praticar a escrita do próprio nome em
diferentes contextos, como na escola e em casa.
2. Material de Apoio Visual:
o Crie cartões com o nome completo da criança para que ela possa
copiá-lo e praticar a escrita em momentos dirigidos.
3. Incentivo e Reforço Positivo:
o Elogie e recompense os esforços da criança ao escrever seu nome
e sobrenome corretamente, usando sistemas de reforço visual ou
tangível.

Escrita de Numerais

1. Material Manipulativo:
o Utilize materiais manipulativos, como blocos numéricos ou
cartões de numerais grandes, para ajudar a criança a reconhecer e
traçar os numerais.
o Integre atividades sensoriais, como escrever números na areia ou
em superfícies texturizadas, para explorar diferentes sensações
táteis.
2. Sequências e Padrões:
o Ensine numerais em sequência e explore padrões numéricos
simples, como pares e ímpares, para promover o reconhecimento
e a compreensão dos numerais.

Escrita Coletiva de Palavras, Frases e Textos (Professor como


Escriba)

1. Modelagem de Escrita:
o Demonstre a escrita de palavras, frases e textos usando um quadro
ou papel grande para que todos os alunos possam ver.
o Incentive a participação da criança autista, mesmo que não esteja
escrevendo diretamente, pedindo que ela escolha palavras ou dê
sugestões.
2. Comunicação Alternativa:
o Use sistemas de comunicação alternativa e aumentativa (CAA),
como pictogramas ou pranchas de comunicação, para encorajar a
participação verbal ou gestual durante a atividade de escrita
coletiva.

Linhas Retas e Curvas e Formas Geométricas Planas

1. Atividades Manipulativas:
o Ofereça materiais manipulativos, como blocos de montar ou
modelos de formas geométricas, para que a criança possa explorar
e reconhecer diferentes formas.
2. Exercícios de Traçado:
o Proporcione folhas de atividades com linhas retas, curvas e formas
geométricas simples para que a criança pratique o traçado e o
reconhecimento visual das formas.
3. Aplicação em Contextos Concretos:
o Explore formas geométricas no ambiente escolar e doméstico,
identificando formas em objetos cotidianos e incentivando a
criança a nomeá-las.

Dicas Gerais:

• Adaptação de Tarefas: Ajuste o nível de dificuldade das atividades de


acordo com as habilidades motoras e cognitivas da criança autista.
• Feedback Positivo: Forneça feedback imediato e positivo para incentivar
a criança durante as atividades de escrita e traçado.
• Consistência e Rotina: Mantenha uma rotina estruturada e previsível
para ajudar a criança a se sentir segura e confiante durante as atividades
de aprendizado.

Ao implementar essas estratégias adaptadas, você está apoiando o


desenvolvimento da linguagem escrita, habilidades motoras e cognitivas da
criança autista de maneira inclusiva e eficaz, tanto na escola quanto em casa.
(GO-EI03TS05) Acionar repertório de ➢ Cores primárias, secundárias Para trabalhar os conteúdos sobre cores primárias, secundárias e neutras, uso das
imagens, sons, palavras, movimentos, e neutras. cores com significados como semáforo, leitura de imagens diversas, apreciação
identificar cores, para apreciar ➢ Uso das cores como de obras artísticas, faixa de pedestre, faixa de retenção e placas de trânsito com
gravuras, esculturas, músicas, peças significados: crianças, incluindo aquelas com autismo, é importante adotar abordagens práticas
teatrais, filmes, etc., por meio do ✓ Semáforo; e adaptativas. Aqui estão algumas sugestões:
estranhamento e do deleite. ➢ Leituras de imagens:
(JTI-EI03TS08) Criar pinturas ou realizar ✓ Observação e identificação Cores Primárias, Secundárias e Neutras
releituras individuais e coletivas de de imagens diversas;
obras de artistas goianos utilizando ✓ Apreciação de diferentes 1. Exploração Sensorial:
diferentes suportes e materiais obras artísticas e seus autores. o Utilize materiais sensoriais como cartões, blocos ou tintas para
individuais. ✓ Faixa de pedestre; explorar as cores primárias (vermelho, azul, amarelo) e suas
✓ Faixa de retenção; misturas para formar as cores secundárias (verde, roxo, laranja).
✓ Placas de trânsito o Encoraje a criança a experimentar misturar cores e observar as
(apresentar algumas imagens, mudanças resultantes.
mas focar nas placas mais 2. Atividades Práticas:
comuns como Pare, Proibido
o Realize atividades de classificação de objetos por cores, como
Estacionar; Proibido sinais
brinquedos ou blocos, para reforçar o reconhecimento das cores.
sonoros etc.)
o Crie jogos de correspondência onde a criança associa objetos ou
cartões coloridos às cores corretas.
3. Significados das Cores:
o Introduza o uso simbólico das cores, como no semáforo (vermelho
para parar, verde para ir, amarelo para atenção), através de
histórias visuais ou demonstrações práticas.
o Explore o significado emocional das cores (por exemplo,
associando o azul à calma, o vermelho à excitação) usando
exemplos do cotidiano ou histórias.

Leitura de Imagens Diversas e Apreciação Artística

1. Observação e Identificação:
o Apresente imagens variadas, como fotografias, ilustrações ou
pinturas, e incentive a criança a descrever o que vê e identificar as
cores presentes.
o Utilize cartões com imagens de situações do cotidiano para
discutir a função das cores e suas associações.
2. Apreciação de Obras Artísticas:
o Explore obras de artistas famosos, como Van Gogh ou Picasso,
destacando as cores usadas e os sentimentos evocados pelas obras.
o Crie atividades de arte baseadas nas técnicas desses artistas,
permitindo que a criança experimente e crie com cores.
Placas de Trânsito e Sinalização

1. Conhecimento de Placas Comuns:


o Introduza as placas de trânsito mais comuns (como Pare, Proibido
Estacionar, Sinais Sonoros) através de imagens ou exemplos
visuais.
o Role-play situações de trânsito onde a criança pode praticar o
reconhecimento das placas e entender seu significado.
2. Exploração de Contextos Reais:
o Visite áreas ao redor da escola ou da casa onde as placas de
trânsito são visíveis e explique sua função enquanto observa as
cores e formas.
o Use jogos de simulação ou aplicativos educativos que apresentem
cenários de trânsito para reforçar o aprendizado das placas.

Sugestões Gerais

• Abordagem Visual e Tátil: Utilize materiais visuais claros e tangíveis


para facilitar a compreensão das cores e das placas de trânsito.
• Rotinas Estruturadas: Estabeleça rotinas consistentes para a prática de
reconhecimento de cores e placas, incorporando essas atividades
regularmente.
• Incentivo e Reforço Positivo: Reconheça e elogie os esforços da criança
durante as atividades, usando reforços visuais ou tangíveis conforme
necessário.

Ao adaptar para as crianças autistas, é crucial considerar suas preferências


sensoriais e estilos de aprendizado. Ofereça suporte individualizado e use
estratégias que maximizem a compreensão e a participação ativa, proporcionando
um ambiente inclusivo e estimulante tanto na escola quanto em casa.
(JTI-EI03TS03) Perceber sons graves e ➢ Música: Para trabalhar os conteúdos de música, incluindo apreciação musical, exploração
agudos, curtos e longos produzidos ✓ Apreciação musical de sonora, expressão vocal e corporal, e reconhecimento de melodias com crianças,
pelo próprio corpo, objetos e diversos estilos e épocas, incluindo aquelas com autismo, é importante adotar abordagens práticas que
instrumentos musicais. conhecendo seus compositores; considerem suas necessidades únicas de aprendizagem. Aqui estão algumas
✓ Exploração, expressão e sugestões específicas para implementar essas atividades tanto na escola quanto
produção de sons com a voz, o em casa:
corpo, o entorno e materiais
diversos; Apreciação Musical de Diversos Estilos e Épocas
✓ Reproduzir e reconhecer
melodias. 1. Exploração Auditiva:
✓ Músicas folclóricas regionais. o Introduza diferentes estilos musicais através da reprodução de
trechos de músicas de compositores famosos e populares.
o Utilize recursos visuais, como vídeos ou imagens, para
contextualizar a época e o estilo musical sendo explorado.
2. Atividades Comparativas:
o Compare diferentes composições musicais quanto ao ritmo,
melodia e instrumentação, incentivando a criança a identificar
características distintas de cada estilo.
3. Discussões Estruturadas:
o Facilite discussões guiadas sobre as preferências musicais da
criança e o que ela observa e sente ao ouvir diferentes tipos de
música.

Exploração, Expressão e Produção de Sons

1. Uso de Materiais Diversos:


o Ofereça uma variedade de instrumentos musicais simples, como
tambores, chocalhos, flautas e sinos, para que a criança
experimente e explore sons.
o Encoraje o uso criativo de objetos do cotidiano como fonte de
sons, como caixas, copos e potes.
2. Atividades de Improvisação:
o Promova sessões de improvisação vocal e corporal, onde a criança
pode criar seus próprios padrões rítmicos e melódicos.
o Use jogos musicais simples, como imitar sons ambientais ou criar
uma história através de sons musicais.

Reproduzir e Reconhecer Melodias

1. Prática de Canções e Melodias:


o Ensine músicas folclóricas regionais de forma gradual e repetitiva,
utilizando gestos e movimentos para acompanhar as melodias.
o Use gravações ou recursos visuais para ajudar a criança a associar
as melodias às letras e ao contexto cultural das músicas.
2. Jogos de Reconhecimento Musical:
o Desenvolva atividades de reconhecimento auditivo onde a criança
deve identificar melodias familiares entre várias opções.
o Crie cartões com símbolos ou imagens que correspondam a
diferentes músicas para ajudar na associação auditiva e visual.

Músicas Folclóricas Regionais

1. Exploração Cultural:
o Explore a cultura regional através de músicas tradicionais e
folclóricas, apresentando instrumentos típicos e danças
associadas.
o Incentive a participação em eventos culturais locais que
apresentem música folclórica como forma de enriquecer a
experiência musical da criança.
2. Atividades de Performance:
o Organize sessões de música ao vivo ou gravações de
performances de músicas folclóricas para que a criança possa
assistir e participar conforme a sua capacidade e interesse.
o Promova atividades de dramatização ou dança relacionadas às
músicas folclóricas para enriquecer a compreensão cultural e
emocional.

Sugestões Gerais

• Adaptação Sensorial: Considere as preferências sensoriais da criança ao


escolher materiais e atividades musicais, oferecendo opções táteis, visuais
e auditivas.
• Incorporação de Rotinas: Estabeleça uma rotina regular para atividades
musicais, criando um ambiente previsível que ajude a criança a se sentir
confortável e engajada.
• Incentivo à Expressão Criativa: Valorize e encoraje a expressão
individual da criança através da música, oferecendo espaço para
experimentação e desenvolvimento pessoal.
Ao aplicar essas estratégias adaptadas, você estará promovendo o
desenvolvimento musical e cultural da criança autista de maneira inclusiva e
enriquecedora, tanto na escola quanto em casa.
(JTI-EI03TS11) Explorar diversos ➢ Brincadeiras Para trabalhar os conteúdos mencionados com crianças, incluindo aquelas com
movimentos corporais (danças, ✓ Brincadeiras de mímica; autismo, é essencial adotar abordagens práticas adaptadas às necessidades únicas
imitações, mímicas, gestos, expressões ✓ Brincadeiras musicais; de cada criança. Aqui estão algumas sugestões específicas para cada tipo de
faciais e jogos teatrais) intensificando ✓ Dramatizar histórias atividade:
as capacidades expressivas. cantadas e canções.
✓ Danças folclóricas; Brincadeiras de Mímica
✓ Imitações de personagens
folclóricos. 1. Escolha de Temas Apropriados:
✓ Dramatizações com
o Selecionar temas simples e familiares para a criança, como
personagens folclóricos.
animais, ações do cotidiano, ou histórias conhecidas.
➢ Simulações com situações de
o Use imagens ou cartões visuais para representar os temas,
trânsito.
ajudando a criança a entender e participar da mímica.
2. Encorajamento da Participação:
o Incentive a criança a observar e imitar gestos e expressões faciais
simples.
o Utilize reforços visuais ou tangíveis para reconhecer e
recompensar a tentativa de participação.

Brincadeiras Musicais

1. Exploração de Sons e Ritmos:


o Ofereça uma variedade de instrumentos musicais simples para a
criança explorar e experimentar sons.
o Crie atividades de acompanhamento rítmico com instrumentos ou
palmas para desenvolver habilidades de coordenação e ritmo.
2. Canções e Movimento:
o Ensine canções simples com gestos ou movimentos que
correspondam à letra.
o Use música folclórica regional para explorar diferentes culturas e
tradições através do movimento e da dança.

Dramatizar Histórias Cantadas e Canções


1. Preparação e Estruturação:
o Use roteiros simples ou adaptações visuais para ajudar a criança a
seguir a história ou a letra da música.
o Encoraje a participação ativa através de gestos, movimentos
corporais ou pequenos diálogos.
2. Exploração de Emoções e Papéis:
o Explore diferentes emoções e papéis dentro da história ou da
música, incentivando a criança a expressar sentimentos através de
gestos e expressões faciais.

Danças Folclóricas e Imitações de Personagens Folclóricos

1. Contextualização Cultural:
o Introduza danças folclóricas através de vídeos ou apresentações
ao vivo que ilustrem movimentos típicos e música tradicional.
o Facilite a aprendizagem gradual dos passos de dança, adaptando o
ritmo e a complexidade conforme necessário.
2. Imitação de Personagens:
o Use fantoches ou máscaras simples para representar personagens
folclóricos, incentivando a criança a imitar seus gestos e vozes.
o Promova atividades de dramatização onde a criança possa
explorar diferentes papéis e cenários baseados em histórias
folclóricas.

Simulações com Situações de Trânsito

1. Utilização de Recursos Visuais:


o Apresente placas de trânsito e sinais de maneira visual e tátil para
ajudar a criança a reconhecer e compreender suas funções.
o Simule situações de trânsito simples usando carrinhos, bicicletas
ou pedestres em um ambiente controlado.
2. Role-play e Jogos de Papel:
o Organize jogos de role-play onde a criança possa assumir
diferentes papéis, como motorista, pedestre ou policial de trânsito.
o Incentive a comunicação e a interação social durante as
simulações, reforçando conceitos de segurança e cooperação.
Sugestões Gerais

• Adaptação Sensorial: Considere as preferências sensoriais da criança ao


escolher materiais e atividades, oferecendo opções táteis, visuais e
auditivas.
• Incorporação de Rotinas: Estabeleça uma rotina regular para atividades
lúdicas, criando um ambiente previsível que ajude a criança a se sentir
confortável e engajada.
• Inclusão e Aceitação: Crie um ambiente inclusivo onde todas as formas
de expressão sejam valorizadas e respeitadas, promovendo o aprendizado
através da diversidade cultural e social.

Ao aplicar essas estratégias adaptadas, você estará proporcionando à criança,


incluindo aquelas com autismo, oportunidades significativas de aprendizagem e
desenvolvimento em um ambiente acolhedor e estimulante.
(GO-EI03TS04) Conhecer e diferenciar ➢ Datas Comemorativas. Trabalhar datas comemorativas com crianças, incluindo aquelas com autismo,
as manifestações culturais de sua requer abordagens práticas que considerem suas necessidades únicas. Aqui estão
região das outras localidades, algumas sugestões e estratégias para trabalhar esses conteúdos tanto na escola
reconhecendo suas características quanto em casa:
específicas, em momentos vividos
dentro e fora da instituição. Estratégias Gerais:

1. Visualização e Antecipação:
o Utilize calendários visuais ou agendas para mostrar as datas
comemorativas próximas.
o Antecipe e prepare a criança para eventos especiais com imagens ou
descrições visuais antecipadas.
2. Adaptação do Ambiente:
o Decore o ambiente com temas relacionados à data comemorativa,
usando decorações simples e não intimidadoras.
o Considere as preferências sensoriais da criança ao escolher materiais e
decorações (por exemplo, luzes, texturas, sons).
3. Rotinas e Previsibilidade:
o Estabeleça uma rotina clara para o dia da celebração, incluindo
atividades específicas relacionadas à data.
o Ofereça previsibilidade através de horários visuais ou sequências de
atividades para ajudar a criança a entender o que esperar.

Atividades Específicas por Data Comemorativa:

Exemplos:

• Dia das Mães / Dia dos Pais:


o Criação de cartões ou presentes simples com materiais sensorialmente
agradáveis (como massinha de modelar, colagem com texturas
diferentes).
o Atividades de expressão oral: falar sobre a importância dos pais ou
mães na vida da criança.
• Carnaval:
o Exploração de músicas e danças típicas de Carnaval.
o Criação de máscaras simples usando papel, glitter e outros materiais
coloridos.
• Festas Juninas:
o Participação em danças folclóricas típicas (como quadrilha).
o Preparação e degustação de comidas típicas (pamonha, pipoca, etc.).
• Natal / Ano Novo:
o Criação de enfeites de Natal ou cartões de Ano Novo.
o Contação de histórias sobre o Natal e suas tradições.

Sugestões para Abordagem na Escola e em Casa:

• Uso de Recursos Visuais: Utilize cartazes, imagens, pictogramas e outros


recursos visuais para introduzir e explicar o significado da data comemorativa.
• Atividades Sensoriais: Incorporar elementos sensoriais nas atividades, como
texturas diferentes nos materiais de arte ou sons relacionados à celebração.
• Inclusão Social: Promover a inclusão social através de atividades que envolvam
colaboração e interação entre as crianças.
• Flexibilidade e Ajustes: Esteja preparado para ajustar as atividades conforme
necessário para atender às necessidades individuais das crianças com autismo,
respeitando seus limites sensoriais e comunicativos.
Exemplo Prático:

Para o Dia das Mães, por exemplo:

• Na Escola:
o Realizar uma atividade de arte onde as crianças podem fazer um cartão
de Dia das Mães usando materiais variados.
o Cantar uma música simples para as mães durante uma pequena
apresentação na escola.
o Organizar um momento de convivência onde as crianças e as mães
possam participar de atividades juntas, como um lanche
compartilhado.
• Em Casa:
o Desenvolver uma atividade de contação de histórias sobre mães e seus
papéis na família.
o Fazer um presente simples, como um desenho ou um cartão, para a
mãe.
o Preparar um momento especial, como um jantar em família, para
celebrar o Dia das Mães.

Adaptar as atividades de acordo com as necessidades individuais das crianças


com autismo pode exigir criatividade e sensibilidade, mas é fundamental para
garantir uma experiência educativa positiva e inclusiva.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EI03ET15) Compreender as ➢ Números: Para trabalhar conteúdos relacionados a números, especialmente com crianças
funções e usos sociais dos numerais ✓ Como surgiram os números autistas, é essencial utilizar abordagens práticas que sejam adaptadas às suas
para comunicar oralmente suas ideias, (história na oralidade). necessidades únicas. Aqui estão algumas sugestões e estratégias para trabalhar
suas hipóteses e estratégias em ✓ Função social dos números: esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
contextos diversos e na resolução de onde usamos e para que serve.
problemas matemáticos. ✓ A importância dos conceitos Estratégias Gerais:
matemáticos no cotidiano.
1. Visualização e Material Concreto:
(GO-EI03ET15) Identificar e o Utilize materiais manipulativos concretos, como blocos de construção,
compreender a utilização de números peças de quebra-cabeça numérico, ou ábacos, para ensinar conceitos
no seu contexto diário como indicador numéricos.
de quantidade, de ordem e de código. o Proporcione oportunidades para manipulação física dos números,
facilitando a compreensão através de experiências táteis.
2. Contextualização e Aplicação Prática:
o Explore situações do cotidiano onde os números são utilizados, como
contar objetos em casa, identificar números em placas de trânsito, ou
calcular quantidades em receitas.
o Demonstre a importância dos números em diferentes contextos, como
na hora, na contagem de dinheiro, em medidas de comprimento, entre
outros.
3. Visualização de História e Significado:
o Conte a história do surgimento dos números de forma simples e visual,
utilizando imagens ou desenhos que representem essa evolução.
o Enfatize a função social dos números, explicando onde e como eles são
usados na vida diária das crianças.

Atividades Específicas:

Exemplos de Atividades:

• História Oral dos Números:


o Introduza a história dos números de forma oral, utilizando recursos
visuais simples para representar marcos importantes na evolução dos
sistemas numéricos.
• Aplicação dos Números no Cotidiano:
o Realize atividades práticas como contagem de objetos em diferentes
ambientes (casa, escola, parque) para demonstrar a aplicação dos
números.
• Jogos e Atividades Lúdicas:
o Utilize jogos de tabuleiro simples que envolvam contagem de espaços
ou uso de dados para promover a familiaridade com os números de
maneira divertida.
• Exploração de Material Visual:
o Mostre aos alunos placas de trânsito com números e explique seu
significado e uso.

Sugestões para Abordagem na Escola e em Casa:

• Interação Social e Colaborativa: Promova atividades de grupo que


envolvam contagem e organização de números, incentivando a interação
social e a colaboração entre os colegas.
• Uso de Recursos Visuais: Utilize cartazes, gráficos ou figuras que
representem conceitos matemáticos de forma visualmente clara e
acessível.
• Adaptação Individualizada: Esteja preparado para adaptar as atividades
de acordo com as necessidades individuais das crianças autistas,
respeitando suas preferências sensoriais e estilo de aprendizagem.
• Reforço Positivo: Reforce o aprendizado com elogios e incentivos
positivos sempre que a criança mostrar interesse ou realizar uma tarefa
relacionada aos números.

Exemplo Prático:

Para ensinar sobre a função social dos números:

• Na Escola:
o Realize uma atividade onde os alunos possam contar quantos alunos
estão na sala de aula e discuta por que é importante saber quantas
pessoas estão presentes.
o Use exemplos de como os números são usados em diferentes
disciplinas, como medições em ciências ou matemática financeira.
• Em Casa:
o Durante uma visita ao supermercado, peça à criança que ajude a contar
os itens colocados no carrinho.
o Explore a ideia de tempo e números ao planejar atividades diárias,
como horários para refeições ou tempo de brincadeira.

Ao incorporar essas estratégias e atividades, é possível promover um


entendimento mais profundo e prático dos conceitos numéricos, tornando o
aprendizado significativo e relevante para o cotidiano das crianças autistas.
(JTI-EI03ET07) Representar ➢ Números de 0 a 50. Para trabalhar os conteúdos relacionados aos números de 0 a 50 com crianças
numericamente as quantidades ✓ Representação de autistas, é importante adotar abordagens práticas e adaptadas às suas necessidades
identificadas em diferentes situações quantidades, através de: únicas. Aqui estão algumas sugestões e estratégias para trabalhar esses conteúdos
estabelecendo a relação entre número • Contagem: (de meninas, tanto na escola quanto em casa:
e quantidade. meninos, objetos, brinquedos,
bolas e outros, calendário) ; Estratégias Gerais:
• Por meio de desenhos e
registros gráficos (riscos, 1. Material Concreto e Manipulativo:
bolinhas, numerais e outros); o Utilize materiais como blocos de montar, fichas numeradas,
• Agrupamentos; objetos manipulativos (como brinquedos, bolas, contas), para
• Correspondência numérica; ensinar e representar os números de 0 a 50.
• Comparação de quantidades; o Agrupe esses materiais em conjuntos para facilitar a compreensão
• Sequência numérica até 50 de quantidades.
(sempre partindo do concreto); 2. Visualização e Representação Gráfica:
➢ Traçar e quantificar o Desenhe representações visuais dos números (como riscos,
numerais: 1 ao 50; bolinhas, numerais) em cartões ou papéis grandes para que as
➢ traçar os numerais de crianças possam ver e tocar.
diferentes formas (massinha, o Use técnicas como alinhavo, escrita em areia ou massinha para
areia, alinhavo, escrita
ajudar na memorização dos numerais.
numérica, agrupamentos,
3. Atividades de Contagem e Sequência:
sequenciação);
o Realize atividades de contagem de objetos do cotidiano, como
➢ Unidades (material
brinquedos, peças de quebra-cabeça, ou itens na despensa.
concreto);
o Pratique a sequência numérica de 0 a 50 através de jogos de cartas,
➢ Dezena ( material concreto);
quebra-cabeças numéricos ou atividades de ordenação.
➢ Dúzia ( material concreto).
4. Comparação e Correspondência Numérica:
o Use jogos simples onde as crianças possam comparar quantidades,
como "quem tem mais" ou "quem tem menos".
o Promova atividades de correspondência numérica, como
emparelhar cartões com números correspondentes de objetos.
5. Exploração de Agrupamentos:
o Ensine sobre unidades, dezenas e dúzias usando materiais
concretos, como blocos de dez, para ilustrar a composição dos
números.
o Mostre como agrupar objetos em conjuntos de 10 para facilitar a
contagem e compreensão dos números maiores.
Sugestões para Abordagem na Escola e em Casa:

• Atividades Estruturadas e Rotineiras:


o Crie uma rotina diária para revisar os números de 0 a 50,
utilizando materiais e abordagens variadas para manter o interesse
da criança.
o Integre esses conceitos em atividades cotidianas, como contagem
de brinquedos antes de guardar ou identificação de números em
calendários.
• Adaptação Individualizada:
o Esteja atento às preferências sensoriais da criança autista ao
escolher os materiais e métodos de ensino.
o Ofereça suporte individualizado sempre que necessário,
garantindo que cada criança receba o apoio adequado para
entender os conceitos numéricos.
• Incorporação de Jogos e Atividades Lúdicas:
o Use jogos educativos digitais ou físicos que envolvam contagem
e reconhecimento de números de forma divertida e interativa.
o Encoraje a participação em atividades de grupo que promovam a
colaboração e a socialização enquanto aprendem sobre números.

Exemplo Prático:

Para ensinar sobre agrupamentos e unidades:

• Na Escola:
o Utilize blocos de construção ou contas coloridas para ensinar
sobre unidades (1), dezenas (10) e dúzias (12), mostrando como
agrupar e contar em conjunto.
o Promova atividades de contagem coletiva onde as crianças podem
trabalhar juntas para identificar e contar conjuntos de objetos.
• Em Casa:
o Use brinquedos ou objetos domésticos para praticar a contagem e
agrupamento. Por exemplo, agrupe brinquedos em conjuntos de
10 para mostrar como formar dezenas.
o Crie jogos simples como "encontre o par", onde a criança deve
corresponder um número visual a um grupo de objetos
correspondente.

Ao implementar essas estratégias, é possível proporcionar uma aprendizagem


eficaz e significativa dos números de 0 a 50, respeitando as necessidades
individuais das crianças autistas e promovendo seu desenvolvimento cognitivo e
social.
(GO-EI03ET17) Criar e expor ➢ Situações problemas que Para trabalhar situações-problema envolvendo quantidades, adição e subtração
estratégias próprias para solucionar envolvam quantidades com com crianças autistas utilizando material concreto, é fundamental adotar
situações problemas do cotidiano. material concreto. estratégias práticas e adaptadas às necessidades específicas dessas crianças. Aqui
➢ Noções de adição e subtração estão algumas sugestões de abordagens para a escola e para casa:
com material concreto.
Abordagens Práticas na Escola:

1. Material Concreto:
o Utilize blocos, fichas numeradas, contas coloridas, ou outros
objetos manipulativos para representar quantidades de forma
visual e tátil.
o Exemplo: Para o problema "Ana tem 3 maçãs e recebe mais 2.
Quantas maçãs Ana tem agora?", use fichas numeradas ou objetos
para representar as maçãs.
2. Atividades Estruturadas:
o Crie atividades estruturadas onde as crianças possam resolver
problemas simples utilizando o material concreto.
o Exemplo: Organize uma atividade onde as crianças precisem
colocar fichas ou contas em um prato (representando adição) ou
retirar (representando subtração) de acordo com o problema
proposto.
3. Visualização e Apoio Visual:
o Apresente os problemas de forma visual, utilizando cartões ou
imagens que representem as situações-problema.
o Use histórias ou cenários do cotidiano das crianças para
contextualizar os problemas, facilitando a compreensão.
4. Modelagem e Apoio Individualizado:
o Ofereça suporte individualizado conforme necessário, garantindo
que cada criança compreenda o problema e possa resolver
utilizando o material concreto.
o Permita que as crianças expressem suas respostas de maneiras
diversas, como verbalmente, com gestos ou mostrando os objetos.

Sugestões para Trabalhar em Casa:

1. Atividades Integradas ao Cotidiano:


o Aproveite atividades diárias, como arrumar brinquedos, contar
peças de quebra-cabeça, ou separar alimentos, para introduzir
problemas simples de adição e subtração.
o Use objetos familiares e materiais de casa para representar as
quantidades envolvidas nos problemas.
2. Jogos e Brincadeiras:
o Introduza jogos de tabuleiro simples que envolvam adição e
subtração utilizando dados ou cartões com quantidades.
o Crie situações de jogo onde a criança possa praticar adicionar ou
remover peças de acordo com as regras.
3. Comunicação e Interação:
o Promova conversas e interações que incentivem a criança a falar
sobre suas ações, como "quantas você tem agora?" ou "quantos
você tirou?".
o Incentive a criança a explicar seu raciocínio ao resolver
problemas, utilizando apoio visual sempre que possível.
4. Reforço Positivo e Encorajamento:
o Utilize reforço positivo e encorajamento constante ao resolver
problemas matemáticos, reconhecendo o esforço e a tentativa da
criança, independentemente do resultado final.
o Celebre as conquistas e progressos da criança, criando um
ambiente positivo e encorajador para a aprendizagem.

Exemplo Prático:

Para trabalhar noção de adição e subtração com material concreto:

• Na Escola:
oMonte uma estação de atividade com caixas numeradas e objetos
manipulativos.
o Crie problemas simples como "Se João tem 2 blocos e ganha mais
3, quantos blocos ele terá?".
o Permita que as crianças usem os objetos para contar e representar
as quantidades.
• Em Casa:
o Use brinquedos ou objetos do dia a dia (como bolinhas de gude,
lápis coloridos) para representar as quantidades.
o Monte um jogo onde a criança precisa adicionar ou remover
objetos de uma caixa de acordo com o problema proposto.
o Encoraje a criança a descrever suas ações e respostas, apoiando-
as conforme elas resolvem os problemas.

Ao implementar essas estratégias, é possível criar um ambiente de aprendizagem


envolvente e acessível para crianças autistas, promovendo o desenvolvimento de
habilidades matemáticas de maneira significativa e adaptada às suas necessidades
individuais.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras ➢ Classificação e seriação: de Abordagens Práticas para Trabalhar Classificação e Seriação com
de acordo com suas semelhanças e objetos e figuras. Crianças Autistas na Escola e em Casa
diferenças.
Classificação e seriação são habilidades fundamentais para o desenvolvimento
cognitivo das crianças. Trabalhar esses conteúdos com crianças autistas requer
estratégias específicas e adaptadas para suas necessidades únicas. Aqui estão
algumas sugestões de abordagens práticas para a escola e para casa.

Na Escola

1. Uso de Materiais Concretos:


o Utilize materiais concretos como blocos de construção, botões,
figuras geométricas e objetos do dia a dia.
o Atividade de Classificação: Apresente uma variedade de objetos
e peça às crianças que os classifiquem por cor, forma, tamanho ou
categoria (por exemplo, animais, veículos, frutas).
o Atividade de Seriação: Dê às crianças uma série de objetos que
podem ser organizados em uma ordem específica (por exemplo,
de menor para maior, ou do mais claro para o mais escuro).
2. Jogos e Brincadeiras:
o Jogo de Classificação: Crie um jogo onde as crianças precisam
agrupar objetos semelhantes. Por exemplo, um jogo de "caça ao
tesouro" onde elas precisam encontrar todos os objetos vermelhos
ou todos os triângulos.
o Brincadeira de Seriação: Organize uma linha de objetos de
acordo com uma característica específica (por exemplo, altura) e
peça às crianças que os coloquem na ordem correta.
3. Atividades Visuais:
o Utilize cartões com figuras que podem ser agrupadas e ordenadas.
o Classificação com Cartões: Dê às crianças cartões de figuras
diferentes e peça que as classifiquem em grupos (por exemplo,
todos os animais, todas as frutas).
o Seriação com Cartões: Peça às crianças que ordenem uma
sequência de cartões de figuras de acordo com um critério
específico (por exemplo, idade dos personagens, fases da lua).
4. Histórias e Narrativas:
o Use histórias que envolvam classificação e seriação. Por exemplo,
leia um livro onde os personagens precisam organizar ou agrupar
objetos e peça às crianças que ajudem a resolver o problema.
o Exemplo de Atividade: Após ler uma história, peça às crianças
que classifiquem os personagens em grupos (por exemplo, heróis
e vilões) ou que os coloquem em ordem de altura.

Em Casa

1. Atividades Cotidianas:
o Utilize objetos do cotidiano para praticar a classificação e
seriação.
o Classificação em Casa: Peça à criança que ajude a separar a
roupa suja por cor ou tipo (por exemplo, camisetas, calças, meias).
o Seriação em Casa: Organize uma coleção de brinquedos ou
livros do menor para o maior ou do mais antigo para o mais novo.
2. Brincadeiras e Jogos:
o Classificação de Brinquedos: Incentive a criança a classificar
seus brinquedos por tipo (por exemplo, carros, bonecas, blocos).
o Seriação de Brinquedos: Peça à criança que organize seus
brinquedos em uma sequência específica (por exemplo, de acordo
com o tamanho ou cor).
3. Exploração de Ambientes:
o Passeios e Observações: Durante passeios ao parque ou ao
supermercado, peça à criança que observe e classifique diferentes
itens (por exemplo, flores por cor, frutas por tipo).
o Atividade de Seriação: No supermercado, peça à criança que
organize as frutas em ordem de tamanho ou que coloque as latas
de comida em uma linha do menor para o maior.
4. Uso de Tecnologia:
o Utilize aplicativos e jogos educativos que foquem em
classificação e seriação. Existem muitos aplicativos disponíveis
que oferecem atividades interativas e visuais para reforçar essas
habilidades.
o Exemplo de Aplicativo: Apps que apresentam jogos de
agrupamento e ordenação, onde a criança precisa arrastar e soltar
objetos em categorias ou sequências corretas.

Exemplos Práticos de Atividades

1. Na Escola:
o Classificação de Formas: Dê às crianças um conjunto de formas
geométricas e peça que as classifiquem por tipo (triângulos,
quadrados, círculos).
o Seriação de Tamanhos: Apresente blocos de construção de
tamanhos diferentes e peça às crianças que os organizem do menor
para o maior.
2. Em Casa:
o Classificação de Utensílios de Cozinha: Durante a preparação de
refeições, peça à criança que separe os talheres (garfos, facas,
colheres) em diferentes categorias.
o Seriação de Sapatos: Peça à criança que organize os sapatos da
família em ordem de tamanho, do menor ao maior.
Ao implementar essas estratégias, você pode ajudar crianças autistas a
desenvolverem habilidades de classificação e seriação de maneira envolvente e
adaptada às suas necessidades individuais.
(EI03ET04-A)Reconhecer e registrar ➢ Noções de grandezas e Trabalhar conteúdos como noções de grandezas e medidas e medidas de tempo
noções de distância: perto/longe, medidas: (perto/ longe, grande com crianças autistas requer abordagens práticas e adaptadas às suas
tendo como referência o próprio /pequeno, muito/ pouco, necessidades. Aqui estão algumas sugestões para abordar esses conteúdos na
corpo. grosso/ fino, igual/ diferente, escola e em casa:
alto/ baixo).
(EI03ET04) Registrar observações, ➢ Medidas de tempo Abordagens Práticas para a Escola
manipulações e medidas, usando cronológico (dia, semana, mês,
múltiplas linguagens (desenho, ano, ontem, hoje e amanhã). 1. Noções de Grandezas e Medidas:
registro por número ou escrita ➢ Escala de tempo físico (dia/
espontânea) em diferentes suportes. noite, estações do ano).
Perto/Longe, Grande/Pequeno, Muito/Pouco:

o Atividades com Objetos: Organize atividades onde as crianças


possam identificar objetos perto e longe na sala de aula,
comparando tamanhos e quantidades com brinquedos, livros e
outros materiais didáticos.
o Jogos de Comparação: Utilize blocos de construção ou
brinquedos para criar grupos de "grande" e "pequeno" ou "muito"
e "pouco". Pergunte às crianças quantos objetos estão em cada
grupo.

Grosso/Fino, Igual/Diferente, Alto/Baixo:

oMateriais Diversos: Utilize materiais como cordas, lápis e folhas


de papel para que as crianças possam identificar diferenças de
espessura e comprimento.
o Atividades Físicas: Faça jogos onde as crianças se levantem e se
sentem, ou meça a altura de cada criança e compare.
2. Medidas de Tempo Cronológico:

Dia, Semana, Mês, Ano:

o Calendário na Sala: Tenha um grande calendário visual onde os


dias são marcados. Discuta os conceitos de semana, mês e ano
diariamente.
o Rotina Visual: Crie uma rotina visual com imagens para cada
atividade do dia. Isso ajuda as crianças a entender a sequência dos
eventos.

Ontem, Hoje, Amanhã:

o Histórias e Desenhos: Peça às crianças que desenhem ou contem


histórias sobre o que fizeram ontem, o que estão fazendo hoje e o
que farão amanhã.
o Linha do Tempo Visual: Use uma linha do tempo na sala onde
as crianças podem adicionar eventos importantes.
3. Escala de Tempo Físico:

Dia/Noite, Estações do Ano:

o Atividades Visuais: Utilize cartões com imagens do dia e da noite


e peça às crianças para organizá-los corretamente.
o Projeto das Estações: Faça um projeto sobre as estações do ano,
utilizando desenhos e pinturas de árvores em diferentes épocas.

Abordagens Práticas para Casa

1. Noções de Grandezas e Medidas:

Perto/Longe, Grande/Pequeno, Muito/Pouco:

o Jogos em Casa: Brinque de esconder objetos em diferentes


lugares da casa e peça à criança para encontrar o que está mais
perto e o que está mais longe.
o Cozinha: Envolva a criança na cozinha, pedindo para separar
ingredientes em categorias como "muito" e "pouco".

Grosso/Fino, Igual/Diferente, Alto/Baixo:

o Atividades Manuais: Faça atividades de artesanato onde a


criança pode usar materiais de diferentes espessuras.
oMedir a Altura: Meça a altura dos membros da família e
compare, discutindo quem é mais alto ou mais baixo.
2. Medidas de Tempo Cronológico:

Dia, Semana, Mês, Ano:

o Calendário Familiar: Tenha um calendário familiar onde


eventos importantes são marcados.
o Rotina Diária: Use um quadro de rotina visual em casa para
mostrar a sequência das atividades diárias.

Ontem, Hoje, Amanhã:

o Jornal de Atividades: Mantenha um diário onde a criança pode


desenhar ou escrever sobre as atividades de ontem, hoje e os
planos para amanhã.
o Conversas Diárias: Durante as refeições, faça perguntas
específicas sobre o que a criança fez ontem e o que planeja fazer
amanhã.
3. Escala de Tempo Físico:

Dia/Noite, Estações do Ano:

o Exploração ao Ar Livre: Durante passeios, discuta as diferenças


entre dia e noite, observando o sol e a lua.
o Atividades Sazonais: Faça atividades relacionadas às estações do
ano, como plantar flores na primavera ou fazer bonecos de neve
no inverno.

Exemplos Práticos de Atividades

1. Na Escola:

Perto/Longe:

o Caça ao Tesouro: Organize uma caça ao tesouro na sala onde as


crianças buscam objetos próximos e distantes.
o Desenhos: Peça que desenhem objetos próximos e distantes em
uma folha.

Grande/Pequeno:

o Comparação de Objetos: Traga diferentes objetos e peça que os


organizem em grupos de grandes e pequenos.

Medidas de Tempo Cronológico:

oCalendário de Aniversários: Crie um calendário de aniversários


da turma e discuta as datas.
o Histórias de Ontem, Hoje e Amanhã: Peça às crianças para
compartilhar histórias sobre o que fizeram ontem, o que estão
fazendo hoje e o que farão amanhã.
2. Em Casa:

Grande/Pequeno:

o Organização de Brinquedos: Peça à criança para organizar seus


brinquedos em grandes e pequenos.
o Culinária: Utilize ingredientes de diferentes tamanhos para
preparar uma receita juntos.

Medidas de Tempo Cronológico:

o Diário Visual: Mantenha um diário visual com desenhos ou fotos


das atividades diárias.
o Calendário Familiar: Marque eventos importantes no calendário
e discuta as datas com a criança.

Conclusão: Trabalhar conteúdos como noções de grandezas e medidas e


medidas de tempo com crianças autistas requer estratégias que envolvam
atividades práticas, visuais e concretas. Tanto na escola quanto em casa, é
fundamental usar recursos visuais e materiais concretos para ajudar na
compreensão e internalização dos conceitos.
(EI03ET08-B) Registrar quantidades ➢ Registro através de Conteúdos e Estratégias para Crianças Autistas
em diversas situações, para tabelas(coletivas e individuais).
construção de tabelas e gráficos. ➢ Construção coletiva de Trabalhar conteúdos como registro através de tabelas, construção e interpretação
gráficos. de gráficos, identificação e classificação de formas geométricas, e noções de
➢ Interpretação de gráficos. trânsito com crianças autistas requer estratégias adaptadas às suas necessidades.
➢ Construção individual de Aqui estão abordagens práticas para trabalhar esses conteúdos na escola e em
gráficos. casa:

1. Registro através de Tabelas (Coletivas e Individuais)

Na Escola:

• Tabelas Coletivas: Crie uma tabela visual na sala de aula para registrar
a presença dos alunos, o clima do dia, ou as frutas preferidas. Use imagens
e cores para facilitar a compreensão.
• Tabelas Individuais: Forneça a cada criança uma folha com uma tabela
simples para registrar dados pessoais, como suas atividades favoritas ou
os brinquedos que usaram durante a semana.

Em Casa:

• Rotina Diária: Utilize uma tabela para registrar a rotina diária da criança,
incluindo horários para refeições, brincadeiras e descanso.
• Tabelas de Comportamento: Crie uma tabela para monitorar e premiar
comportamentos positivos, usando adesivos ou desenhos.

2. Construção e Interpretação de Gráficos

Na Escola:

• Gráficos Coletivos: Construa gráficos simples com a turma, como um


gráfico de barras para mostrar os aniversários dos alunos ou as cores
preferidas. Use materiais concretos como blocos ou adesivos para
representar os dados.
• Interpretação de Gráficos: Ensine as crianças a interpretarem gráficos
através de perguntas simples, como "Qual é a cor favorita da maioria dos
alunos?" ou "Quantos alunos têm aniversários em janeiro?"

Em Casa:

• Gráficos Familiares: Crie gráficos simples com a família, como um


gráfico de barras para registrar as atividades do fim de semana ou um
gráfico de pizza para mostrar a distribuição das tarefas domésticas.
• Gráficos de Preferências: Peça à criança para criar gráficos sobre suas
comidas favoritas ou os lugares que gosta de visitar, usando desenhos ou
recortes de revistas.

3. Formas Geométricas (Identificação e Classificação)

Na Escola:

• Jogos com Formas: Use jogos de encaixe e blocos de construção para


ensinar formas geométricas. Peça às crianças para identificar e agrupar os
objetos de acordo com suas formas.
• Desenhos e Artesanato: Organize atividades de desenho e colagem onde
as crianças criem figuras usando diferentes formas geométricas.

Em Casa:

• Caça ao Tesouro: Faça uma caça ao tesouro em casa, pedindo à criança


para encontrar objetos com formas específicas (círculos, quadrados,
triângulos).
• Culinária: Use cortadores de biscoito de diferentes formas geométricas
para fazer biscoitos ou sanduíches, discutindo as formas durante a
preparação.

4. Noções de Trânsito

Na Escola:
• Semáforo e Placas de Trânsito: Crie um mini-circuito de trânsito na sala
de aula ou no pátio com semáforos e placas de trânsito. Use carros de
brinquedo para simular a circulação no trânsito.
• Faixa de Pedestre: Ensine a importância da faixa de pedestre através de
dramatizações, onde as crianças praticam atravessar a "rua" com
segurança.

Em Casa:

• Passeios Educativos: Durante passeios a pé, mostre as diferentes placas


de trânsito e explique seus significados. Pratique atravessar a rua na faixa
de pedestre.
• Jogos de Trânsito: Use jogos de tabuleiro ou aplicativos educativos que
envolvam conceitos de trânsito e segurança.

Conclusão: Trabalhar conteúdos complexos como tabelas, gráficos, formas


geométricas e noções de trânsito com crianças autistas pode ser feito de forma
eficaz com o uso de estratégias visuais e práticas. Tanto na escola quanto em casa,
é importante usar materiais concretos, jogos e atividades interativas para facilitar
a compreensão e o envolvimento das crianças.
(JTI-EI03ET05) Identificar as ➢ Formas geométricas Trabalhar Formas Geométricas e Noções de Trânsito com Crianças
características geométricas dos (identificação e classificação de Autistas
objetos como formas bidimencionais, objetos de acordo com a sua
tridimencionais em situações de forma geométrica). Para ensinar conteúdos como a identificação e classificação de formas
brincadeiras, exploração e observação ➢ Trânsito:
geométricas, bem como conceitos de trânsito, como semáforo, placas de trânsito
de imagens e ambientes, em suas ✓ Semáforo;
e faixa de pedestre, a crianças autistas, é essencial adotar abordagens práticas e
produções artísticas. ✓ Placas de trânsito;
adaptadas. Aqui estão algumas sugestões para trabalhar esses conteúdos na escola
✓ Faixa de pedestre.
e em casa:

Formas Geométricas

Identificação e Classificação de Objetos de Acordo com a Sua Forma


Geométrica
Na Escola:

1. Atividades de Manipulação:
o Blocos de Construção: Utilize blocos de construção de diferentes
formas geométricas (quadrado, círculo, triângulo, retângulo). Incentive
as crianças a identificarem e agrupar os blocos por forma.
o Jogos de Encaixe: Ofereça jogos de encaixe que permitam às crianças
colocarem formas geométricas nos espaços correspondentes.
2. Desenhos e Artesanato:
o Desenho com Formas: Peça às crianças que desenhem figuras usando
formas geométricas básicas. Forneça moldes ou modelos para ajudar.
o Colagem: Disponibilize formas geométricas recortadas em diferentes
cores e tamanhos para que as crianças criem colagens.
3. Atividades de Exploração:
o Caça ao Tesouro: Organize uma caça ao tesouro na sala de aula, onde
as crianças devem encontrar objetos que correspondam a certas
formas geométricas.

Em Casa:

1. Jogos de Formas:
o Caça ao Tesouro Doméstica: Realize uma caça ao tesouro em casa,
pedindo à criança para encontrar objetos em forma de círculo,
quadrado, triângulo, etc.
o Brinquedos Educativos: Use brinquedos educativos, como quebra-
cabeças de formas, para reforçar o reconhecimento e a classificação de
formas geométricas.
2. Atividades Cotidianas:
o Culinária: Use cortadores de biscoito em formas geométricas para
fazer biscoitos ou sanduíches, discutindo as formas durante a
preparação.
o Desenhos e Pinturas: Incentive a criança a desenhar e pintar usando
diferentes formas geométricas.

Noções de Trânsito
Semáforo, Placas de Trânsito e Faixa de Pedestre

Na Escola:

1. Atividades Práticas:
o Minicircuito de Trânsito: Crie um minicircuito de trânsito na sala de
aula ou no pátio com um semáforo, placas de trânsito e uma faixa de
pedestre. Use carrinhos de brinquedo para simular o trânsito.
o Dramatizações: Organize dramatizações onde as crianças pratiquem
atravessar a rua usando a faixa de pedestre e respeitando o semáforo.
2. Materiais Visuais:
o Cartazes e Desenhos: Use cartazes e desenhos de semáforos, placas de
trânsito e faixas de pedestre para ensinar os conceitos.
o Jogos de Tabuleiro: Utilize jogos de tabuleiro educativos que envolvam
conceitos de trânsito.

Em Casa:

1. Passeios Educativos:
o Exploração do Bairro: Durante passeios a pé, mostre e explique as
diferentes placas de trânsito, semáforos e faixas de pedestre. Pratique
atravessar a rua de maneira segura.
o Observação: Incentive a criança a observar e identificar as placas de
trânsito e semáforos durante passeios de carro.
2. Atividades Lúdicas:
o Jogos de Trânsito: Use jogos e aplicativos educativos que ensinem as
regras de trânsito de forma interativa.
o Histórias e Livros: Leia histórias e livros infantis que abordem a
segurança no trânsito e discutam as diferentes regras e sinais.

Conclusão: Trabalhar formas geométricas e noções de trânsito com crianças autistas


pode ser eficaz quando abordado de maneira prática e adaptada. Usar atividades de
manipulação, dramatizações, materiais visuais e jogos educativos pode tornar o
aprendizado mais envolvente e acessível, tanto na escola quanto em casa.
(GO-EI03ET23) Compreender a partir ➢ Meio Ambiente. Trabalhar Conteúdos de Meio Ambiente com Crianças Autistas
de imagens, vídeos e de fotografias, as ➢ Paisagem natural e paisagem
intervenções realizadas pelos homens modificada.
(mudanças e permanências), fazendo
registros das suas observações e Ensinar sobre o meio ambiente, incluindo conceitos como paisagem natural e
identificando o que é natural e o que é paisagem modificada, a crianças autistas requer abordagens práticas, visuais e
modificado pelo homem em lugares de sensoriais que sejam adaptadas às suas necessidades específicas. Aqui estão
sua vivência. algumas sugestões para abordar esses conteúdos na escola e em casa:

Meio Ambiente: Paisagem Natural e Paisagem Modificada

Na Escola:

1. Atividades de Exploração:
o Passeios ao Ar Livre: Organize passeios ao parque, jardim ou qualquer
área natural próxima à escola. Incentive as crianças a observarem e
coletarem elementos naturais, como folhas, pedras e flores.
o Exploração Sensorial: Monte uma mesa sensorial com elementos da
natureza (areia, pedras, folhas, água) e elementos de paisagens
modificadas (plástico, vidro, concreto) para que as crianças possam
tocar e explorar.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Paisagem: Crie murais na sala de aula onde as crianças
podem colar imagens e objetos representando paisagens naturais e
modificadas.
o Desenhos e Pinturas: Incentive as crianças a desenharem ou pintarem
paisagens naturais e modificadas, discutindo as diferenças entre elas.
3. Histórias e Vídeos:
o Contação de Histórias: Leia livros e conte histórias que abordem temas
ambientais, explicando a diferença entre paisagens naturais e
modificadas.
o Vídeos Educativos: Use vídeos educativos que mostrem a beleza das
paisagens naturais e os impactos das modificações humanas.
4. Jardinagem:
o Plantio de Plantas: Envolva as crianças em atividades de jardinagem,
como plantar sementes e cuidar de plantas. Isso ajuda a ensinar sobre
a importância das paisagens naturais.

Em Casa:

1. Atividades de Observação:
o Passeios em Família: Faça passeios em família a parques, praias ou
montanhas. Incentive a criança a observar e falar sobre o que vê.
o Fotografia: Dê uma câmera ou um telefone para a criança tirar fotos
de paisagens naturais e modificadas durante os passeios. Depois,
discuta as fotos juntos.
2. Projetos Artísticos:
o Álbuns de Fotos: Crie um álbum de fotos com imagens de paisagens
naturais e modificadas. Peça à criança para ajudar a organizar e decorar
o álbum.
o Artesanato com Elementos Naturais: Use elementos coletados da
natureza (como folhas e pedras) para criar artesanatos em casa.
3. Atividades de Jardinagem:
o Cuidar de um Jardim ou Horta: Se possível, crie um pequeno jardim ou
horta em casa e envolva a criança no plantio e cuidado das plantas. Isso
pode ensinar sobre a importância das paisagens naturais e o ciclo da
vida.
4. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre o Meio Ambiente: Tenha conversas regulares sobre a
importância de preservar a natureza e as diferenças entre paisagens
naturais e modificadas.
o Histórias e Livros: Leia histórias e livros sobre a natureza e o meio
ambiente, incentivando a criança a fazer perguntas e discutir o tema.

Abordagens Adaptadas

1. Uso de Recursos Visuais:


o Utilize imagens, vídeos e objetos reais para tornar os conceitos mais
concretos e compreensíveis.
o Crie gráficos e diagramas simples para ilustrar a diferença entre
paisagens naturais e modificadas.
2. Instruções Claras e Simples:
o Dê instruções claras e curtas, e use a repetição para reforçar os
conceitos.
o Utilize uma comunicação visual, como cartões com pictogramas, para
ajudar na compreensão.
3. Rotinas e Estrutura:
o Mantenha uma rotina consistente nas atividades, o que ajuda a criança
a se sentir segura e entender melhor o que se espera dela.
o Planeje atividades com antecedência e prepare a criança para novas
experiências.

Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre o meio ambiente com crianças autistas pode
ser enriquecedor quando feito de maneira prática e adaptada. Utilizar atividades de
exploração, projetos visuais, jardinagem e discussões pode tornar o aprendizado mais
envolvente e acessível, tanto na escola quanto em casa. Adaptações específicas, como o
uso de recursos visuais e instruções claras, são fundamentais para atender às
necessidades únicas de cada criança.
(GO-EI03ET22) Ter noções da ➢ Meios de comunicação Trabalhar Conteúdos sobre Meios de Comunicação e Meios de
influência das tecnologias no dia a dia (televisão, rádio, telefone, Transporte com Crianças Autistas
das pessoas, percebendo seus internet).
aspectos positivos e negativos, no que ➢ Meios de transporte (aéreos, Ensinar sobre meios de comunicação e meios de transporte a crianças autistas
se refere a saúde, conforto, aquáticos e terrestres).
requer abordagens práticas, visuais e interativas. Aqui estão algumas sugestões
comunicação,relações
específicas para abordar esses conteúdos na escola e em casa:
sociais,degradação do meio ambiente
etc.
Meios de Comunicação (Televisão, Rádio, Telefone, Internet)

Na Escola:

1. Atividades Práticas:
o Exploração de Dispositivos Reais: Traga exemplos reais de meios de
comunicação, como telefones antigos e modernos, rádios, televisores
e computadores. Deixe as crianças tocarem e explorarem esses
dispositivos.
o Demonstrações ao Vivo: Faça demonstrações de como usar diferentes
meios de comunicação, como fazer uma ligação telefônica, sintonizar
um rádio ou usar a internet para uma videochamada.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Comunicação: Crie murais na sala de aula com imagens e
descrições de diferentes meios de comunicação.
o Desenhos e Cartazes: Peça às crianças para desenhar ou fazer cartazes
sobre seus meios de comunicação favoritos e discutir suas
funcionalidades.
3. Vídeos Educativos:
o Sessões de Vídeo: Use vídeos educativos que expliquem a história e o
funcionamento de diferentes meios de comunicação.
o Assistir Programas Juntos: Assista a pequenos trechos de programas
de televisão ou rádio juntos e discuta o conteúdo.

Em Casa:

1. Atividades de Exploração:
o Uso Supervisionado: Permita que a criança use dispositivos de
comunicação supervisionados, como fazer uma chamada de vídeo para
um parente ou sintonizar uma estação de rádio.
o Fotografia e Gravação: Deixe a criança tirar fotos ou gravar vídeos
usando um smartphone ou câmera.
2. Projetos Artísticos:
o Álbum de Comunicação: Crie um álbum de fotos com imagens de
diferentes meios de comunicação que a criança usa ou vê no dia a dia.
o Artesanato: Faça artesanato, como maquetes de telefones antigos ou
rádios.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre Comunicação: Discuta a importância dos meios de
comunicação e como eles nos ajudam no dia a dia.
o Histórias e Livros: Leia histórias sobre a evolução dos meios de
comunicação e suas funcionalidades.

Meios de Transporte (Aéreos, Aquáticos e Terrestres)

Na Escola:

1. Atividades Práticas:
o Exploração de Modelos: Traga modelos de brinquedo ou miniaturas de
diferentes meios de transporte, como aviões, barcos, carros e trens.
Deixe as crianças explorarem e brincarem com esses modelos.
o Excursões: Se possível, organize uma excursão a um aeroporto, porto
ou estação de trem para que as crianças possam ver os meios de
transporte em ação.
2. Projetos Visuais:
o Murais de Transporte: Crie murais na sala de aula com imagens de
diferentes meios de transporte.
o Desenhos e Pinturas: Peça às crianças para desenhar ou pintar seus
meios de transporte favoritos e discutir suas utilidades.
3. Vídeos Educativos:
o Sessões de Vídeo: Use vídeos educativos que mostrem diferentes tipos
de transporte e suas funções.
o Simulações: Use simuladores de voo ou condução para dar às crianças
uma experiência virtual de como é dirigir ou pilotar.

Em Casa:

1. Atividades de Exploração:
o Brincadeiras com Modelos: Brinque com modelos de brinquedo de
diferentes meios de transporte, criando cenários e histórias.
o Fotografia: Leve a criança para observar diferentes meios de
transporte e tirar fotos deles.
2. Projetos Artísticos:
o Álbum de Transporte: Crie um álbum de fotos com imagens de
diferentes meios de transporte que a criança vê no dia a dia.
o Artesanato: Faça artesanato, como maquetes de aviões, barcos e
carros.
3. Discussões e Reflexões:
o Conversas sobre Transporte: Discuta a importância dos diferentes
meios de transporte e como eles nos ajudam no dia a dia.
o Histórias e Livros: Leia histórias sobre viagens e diferentes tipos de
transporte.

Abordagens Adaptadas

1. Uso de Recursos Visuais:


o Utilize imagens, vídeos e modelos reais para tornar os conceitos mais
concretos e compreensíveis.
o Crie gráficos e diagramas simples para ilustrar a diferença entre meios
de comunicação e transporte.
2. Instruções Claras e Simples:
o Dê instruções claras e curtas, e use a repetição para reforçar os
conceitos.
o Utilize uma comunicação visual, como cartões com pictogramas, para
ajudar na compreensão.
3. Rotinas e Estrutura:
o Mantenha uma rotina consistente nas atividades, o que ajuda a criança
a se sentir segura e entender melhor o que se espera dela.
o Planeje atividades com antecedência e prepare a criança para novas
experiências.

Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre meios de comunicação e meios de transporte


com crianças autistas pode ser enriquecedor quando feito de maneira prática e adaptada.
Utilizar atividades de exploração, projetos visuais, vídeos educativos e discussões pode
tornar o aprendizado mais envolvente e acessível, tanto na escola quanto em casa.
Adaptações específicas, como o uso de recursos visuais e instruções claras, são
fundamentais para atender às necessidades únicas de cada criança.
(EI03ET03-A) Demonstrar em ações ➢ Elementos naturais: água, Trabalhar Conteúdos sobre Elementos Naturais: Água e Solo com
cotidianas, respeito pela natureza e solo. Crianças Autistas
todas as formas de vida,
reconhecendo-se como parte Ensinar sobre elementos naturais como água e solo a crianças autistas pode ser
integrante do meio, numa relação de uma experiência rica e significativa quando abordada de maneira prática, visual
interdependência.
e sensorial. Aqui estão algumas estratégias específicas e sugestões práticas para
abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:

Água

Na Escola:

1. Experimentos Práticos:
o Ciclo da Água: Realize um experimento simples para demonstrar o ciclo
da água. Use uma tigela de água, filme plástico e luz solar para mostrar
a evaporação e a condensação.
o Propriedades da Água: Experimentos sobre flutuação e densidade. Use
diferentes objetos para mostrar o que flutua e o que afunda na água.
2. Atividades Sensoriais:
o Mesa de Água: Crie uma estação de brincadeiras com água, onde as
crianças possam explorar a água usando diferentes recipientes, funis e
brinquedos flutuantes.
o Pintura com Água: Deixe as crianças pintarem no pátio usando pincéis
e água, observando como a água seca e desaparece.
3. Recursos Visuais:
o Vídeos Educativos: Use vídeos que mostram a importância da água na
natureza, seu ciclo e usos no dia a dia.
o Cartazes e Murais: Crie cartazes que mostram o ciclo da água e seus
diferentes estados (sólido, líquido, gasoso).

Em Casa:

1. Exploração ao Ar Livre:
o Visita a Corpos D'água: Visite um rio, lago ou praia para observar a
água em seu estado natural e discutir sua importância.
o Jardinagem: Use a atividade de regar plantas para ensinar sobre a
necessidade da água para a vida vegetal.
2. Atividades Domésticas:
o Cozinhar Juntos: Envolva a criança em atividades de cozinha que
envolvem água, como lavar frutas e vegetais ou fazer gelo.
o Banho e Higiene: Transforme o banho em um momento educativo,
discutindo a importância da água para a higiene e saúde.
3. Jogos e Brincadeiras:
o Brincadeiras na Banheira: Use brinquedos de banho para explorar a
água de maneira divertida.
o Experimentos Caseiros: Faça pequenos experimentos, como dissolver
sal ou açúcar na água, para ensinar sobre solubilidade.

Solo

Na Escola:

1. Atividades Práticas:
o Exploração de Solo: Leve as crianças para o jardim da escola para
explorar o solo. Deixe-as cavar e sentir a textura do solo com as mãos.
o Jardinagem: Plante sementes em diferentes tipos de solo e observe
como crescem. Discuta as diferenças entre solos arenosos, argilosos e
húmus.
2. Experimentos:
o Camadas do Solo: Crie um modelo das camadas do solo usando frascos
transparentes, preenchendo-os com diferentes tipos de solo, areia e
argila.
o Testes de Permeabilidade: Mostre como diferentes tipos de solo
retêm a água de maneira diferente. Use filtros de café e diferentes
solos para demonstrar a permeabilidade.
3. Recursos Visuais:
o Cartazes Educativos: Crie cartazes que mostram os diferentes tipos de
solo e suas camadas.
o Vídeos Informativos: Utilize vídeos que expliquem a composição do
solo e sua importância para as plantas.

Em Casa:

1. Exploração ao Ar Livre:
o Jardinagem em Casa: Envolva a criança em atividades de jardinagem,
como plantar flores ou vegetais, e explique a importância do solo para
o crescimento das plantas.
o Passeios na Natureza: Faça caminhadas e explore diferentes tipos de
solo e terreno, discutindo suas características.
2. Atividades Sensoriais:
o Brincadeiras na Terra: Deixe a criança brincar na terra, fazendo
construções ou escavações, para sentir a textura e consistência do solo.
o Criação de Minijardins: Monte um minijardim em casa com diferentes
tipos de solo e plantas pequenas.
3. Projetos Artísticos:
o Colagens com Solo: Faça colagens usando diferentes tipos de solo e
materiais naturais, como folhas e gravetos.
o Desenhos de Paisagens: Peça à criança para desenhar paisagens que
incluem diferentes elementos naturais, como solo, água, plantas e
animais.

Abordagens Adaptadas

1. Uso de Recursos Visuais e Sensoriais:


o Utilize imagens, vídeos e modelos táteis para tornar os conceitos mais
concretos e compreensíveis.
o Incorpore atividades sensoriais que permitam à criança tocar, cheirar
e observar os elementos naturais.
2. Instruções Claras e Simples:
o Dê instruções claras e curtas, repetindo-as quando necessário para
garantir a compreensão.
o Use cartões com pictogramas e outras ajudas visuais para apoiar a
comunicação e a compreensão.
3. Rotinas e Estrutura:
o Mantenha uma rotina consistente nas atividades, o que ajuda a criança
a se sentir segura e entender melhor o que se espera dela.
o Planeje atividades com antecedência e prepare a criança para novas
experiências.

Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre elementos naturais como água e solo com
crianças autistas pode ser uma experiência educativa e divertida quando abordada de
maneira prática e adaptada. Utilizando atividades sensoriais, recursos visuais e
instruções claras, é possível ensinar esses conceitos de forma envolvente tanto na escola
quanto em casa. As adaptações específicas são essenciais para atender às necessidades
individuais de cada criança, garantindo um aprendizado significativo e acessível.
(JTI-EI03ET02) Nomear e descrever ➢ Estações do ano: Trabalhar Conteúdos sobre Estações do Ano com Crianças Autistas
características e semelhanças frente ✓ Denominação ( Primavera,
aos fenômenos da natureza, verão, outono e inverno); Ensinar sobre as estações do ano a crianças autistas requer estratégias adaptadas
estabelecendo algumas relações de ✓ Características; que utilizem recursos visuais, atividades sensoriais e práticas concretas. Abaixo
causa e efeito, levantando hipóteses, ✓ Interferência na vida das estão algumas abordagens práticas e sugestões para abordar esses conteúdos tanto
utilizando diferentes técnicas e pessoas ( vestuário, na escola quanto em casa:
instrumentos reconhecendo algumas alimentação, etc.).
características e consequência para a
vida da pessoa.
Estações do Ano

Na Escola:

1. Denominação e Características das Estações:


o Cartazes Visuais: Crie cartazes coloridos e chamativos para cada
estação, incluindo imagens que representem características típicas,
como flores para a primavera, sol para o verão, folhas caindo para o
outono e neve (ou roupas de frio) para o inverno.
o Livros e Histórias: Utilize livros infantis ilustrados que falem sobre as
estações do ano, ajudando as crianças a visualizar e entender as
mudanças sazonais.
2. Atividades Sensorial e Práticas:
o Exploração Sensorial: Crie caixas sensoriais para cada estação. Por
exemplo, uma caixa para a primavera com flores de plástico e grama
artificial, uma para o verão com areia e conchas, uma para o outono
com folhas secas e pinhas, e uma para o inverno com algodão imitando
neve.
o Arte e Artesanato: Faça atividades de artesanato temáticas, como
pintar folhas no outono, criar flores de papel na primavera, fazer
desenhos de praia no verão e construir bonecos de neve de papel no
inverno.
3. Interferência na Vida das Pessoas:
o Vestuário: Traga diferentes tipos de roupas para cada estação e peça
às crianças que associem as roupas com a estação correta. Deixe-as
experimentar as roupas para entender melhor.
o Alimentação: Discuta alimentos típicos de cada estação e, se possível,
faça uma atividade de culinária simples, como preparar saladas frescas
no verão ou chocolate quente no inverno.
4. Calendário Visual:
o Calendário Anual: Use um calendário grande na sala de aula para
marcar as mudanças de estação. Adicione fotos ou desenhos
representativos das estações no calendário.

Em Casa:

1. Denominação e Características das Estações:


o Livros e Vídeos: Leia livros e assista a vídeos sobre as estações do ano
juntos. Discuta as características de cada estação e como elas são
representadas.
o Passeios ao Ar Livre: Faça passeios ao ar livre para observar as
mudanças sazonais. Colete objetos naturais, como folhas e flores, para
trazer para casa e discutir.
2. Atividades Sensoriais e Práticas:
o Caixas Sensoriais: Crie caixas sensoriais em casa para cada estação,
usando itens naturais e materiais que representem cada uma.
o Projetos de Arte: Faça projetos de arte em casa, como pintar folhas ou
fazer colagens temáticas.
3. Interferência na Vida das Pessoas:
o Organização do Guarda-Roupa: Ajude a criança a organizar o guarda-
roupa de acordo com a estação, discutindo quais roupas são
apropriadas para o clima atual.
o Culinária: Cozinhe juntos pratos típicos de cada estação, explicando
como a alimentação pode mudar com as estações.
4. Rotina Visual:
o Calendário de Estações: Use um calendário visual em casa para marcar
as mudanças de estação e adicionar eventos especiais ou atividades
sazonais.

Abordagens Adaptadas

1. Recursos Visuais e Táteis:


o Utilize imagens, vídeos, e modelos táteis para tornar as estações mais
compreensíveis.
o Crie materiais visuais que a criança possa tocar e manipular.
2. Instruções Claras e Simples:
o Dê instruções claras, curtas e diretas, repetindo quando necessário.
o Use cartões com pictogramas e outras ajudas visuais para apoiar a
comunicação e a compreensão.
3. Estrutura e Rotina:
o Mantenha uma rotina consistente para as atividades, o que ajuda a
criança a se sentir segura e a entender o que esperar.
o Prepare a criança com antecedência para novas atividades ou
mudanças de estação.

Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre as estações do ano com crianças autistas pode
ser uma experiência enriquecedora quando adaptada às suas necessidades individuais.
Usar recursos visuais, atividades sensoriais e práticas concretas ajuda a tornar os
conceitos mais acessíveis e compreensíveis. Com abordagens específicas tanto na escola
quanto em casa, é possível ensinar sobre as estações de maneira envolvente e
significativa, promovendo um aprendizado eficaz e divertido.
(JTI-EI03ET12) Observar animais no ➢ Animais selvagens e Trabalhar Conteúdos sobre Animais Selvagens e Domésticos com
ecossistema, modos de vida, cadeia domésticos. Crianças Autistas
alimentar e outras características que
ameaçam a vida no nosso planeta, Ensinar sobre animais selvagens e domésticos a crianças autistas requer
desenvolvendo atividades estratégias específicas que utilizem recursos visuais, atividades sensoriais e
sustentáveis e conscientes de
práticas concretas. Abaixo estão algumas abordagens práticas e sugestões para
utilização e preservação dos recursos
abordar esses conteúdos tanto na escola quanto em casa:
naturais.

Animais Selvagens e Domésticos

Na Escola:

1. Denominação e Características dos Animais:


o Cartazes Visuais: Crie cartazes coloridos e chamativos para cada tipo
de animal (selvagem e doméstico), incluindo imagens de diferentes
animais, seus habitats e características.
o Livros e Histórias: Utilize livros infantis ilustrados que falem sobre os
animais, ajudando as crianças a visualizar e entender as diferenças
entre animais selvagens e domésticos.
2. Atividades Sensoriais e Práticas:
o Exploração Sensorial: Crie caixas sensoriais com objetos que
representem diferentes animais e seus habitats. Por exemplo, uma
caixa para animais selvagens pode ter folhas, pedras e pequenas
figuras de animais, enquanto uma caixa para animais domésticos pode
incluir brinquedos de fazenda.
o Visitas a Zoológicos e Fazendas: Organize visitas a zoológicos e
fazendas locais para que as crianças possam ver e interagir com os
animais.
3. Arte e Artesanato:
o Desenho e Pintura: Faça atividades de artesanato temáticas, como
desenhar e pintar animais, fazer colagens de animais com diferentes
materiais, ou criar máscaras de animais.
o Modelagem com Massinha: Use massinha para modelar diferentes
animais, ajudando as crianças a entender suas formas e características.
4. Jogos e Brincadeiras:
o Jogos de Memória: Crie um jogo de memória com imagens de animais
selvagens e domésticos.
o Imitação de Sons: Brinque de imitar os sons dos animais e peça às
crianças que adivinhem qual é o animal.

Em Casa:

1. Denominação e Características dos Animais:


o Livros e Vídeos: Leia livros e assista a vídeos sobre animais selvagens e
domésticos juntos. Discuta as características de cada animal e onde
eles vivem.
o Passeios ao Ar Livre: Faça passeios ao ar livre para observar animais
em diferentes ambientes. Visite parques, zoológicos e fazendas.
2. Atividades Sensoriais e Práticas:
o Caixas Sensoriais: Crie caixas sensoriais em casa com itens que
representem diferentes animais e seus habitats.
o Arte e Artesanato: Faça projetos de arte em casa, como desenhar e
pintar animais ou fazer colagens temáticas.
3. Jogos e Brincadeiras:
o Jogos de Memória: Jogue jogos de memória com imagens de animais
selvagens e domésticos.
o Imitação de Sons: Brinque de imitar os sons dos animais e peça à
criança que adivinhe qual é o animal.
4. Atividades Cotidianas:
o Cuidados com Animais de Estimação: Se a família tem animais de
estimação, envolva a criança nos cuidados diários, explicando as
necessidades dos animais domésticos.
o Histórias na Hora de Dormir: Leia histórias sobre animais na hora de
dormir para reforçar o aprendizado de forma tranquila.

Abordagens Adaptadas

1. Recursos Visuais e Táteis:


o Utilize imagens, vídeos, e modelos táteis para tornar os conceitos mais
compreensíveis.
o Crie materiais visuais que a criança possa tocar e manipular.
2. Instruções Claras e Simples:
o Dê instruções claras, curtas e diretas, repetindo quando necessário.
o Use cartões com pictogramas e outras ajudas visuais para apoiar a
comunicação e a compreensão.
3. Estrutura e Rotina:
o Mantenha uma rotina consistente para as atividades, o que ajuda a
criança a se sentir segura e a entender o que esperar.
o Prepare a criança com antecedência para novas atividades ou visitas a
zoológicos e fazendas.

Conclusão: Trabalhar conteúdos sobre animais selvagens e domésticos com crianças


autistas pode ser uma experiência rica e envolvente quando adaptada às suas
necessidades individuais. Usar recursos visuais, atividades sensoriais e práticas
concretas ajuda a tornar os conceitos mais acessíveis e compreensíveis. Com abordagens
específicas tanto na escola quanto em casa, é possível ensinar sobre os animais de
maneira divertida e significativa, promovendo um aprendizado eficaz e uma melhor
compreensão do mundo animal.
(GO-EI03ET20) Entender a ➢ Família: Para trabalhar os conteúdos relacionados à família e à escola de maneira prática
organização dos grupos sociais e da ✓ Diversidades e relações da e eficaz, especialmente com crianças autistas, é importante utilizar abordagens
vida em sociedade a partir dos papéis família; adaptadas que considerem suas necessidades únicas. Abaixo estão algumas
que os sujeitos desempenham e das ✓ Nome dos integrantes da sugestões e estratégias:
relações de interdependência família.
estabelecidas entre eles. ➢ Escola: Família: Diversidades e Relações
✓ Relações no meio escolar.
1. Atividades de Identificação:
o Na Escola: Criar álbuns familiares com fotos dos integrantes da
família. Incentivar a criança a identificar e nomear os membros da
sua família.
o Em Casa: Elaborar colagens ou desenhos que representem a
família. Utilizar materiais sensoriais como massinha para modelar
os integrantes da família.
2. Exploração das Diversidades Familiares:
o Na Escola: Promover discussões e atividades que abordem
diferentes estruturas familiares (mãe, pai, avós, tios, irmãos,
famílias adotivas, etc.).
o Em Casa: Estimular conversas sobre as rotinas familiares,
tradições e valores que são importantes para cada família.
3. Histórias e Narrativas:
o Na Escola: Ler livros que abordem diferentes tipos de famílias e
suas características. Promover discussões sobre como as famílias
podem ser diferentes e especiais.
o Em Casa: Encorajar a criança a contar histórias sobre sua família,
seus momentos favoritos juntos e suas próprias experiências.

Escola: Relações no Meio Escolar

1. Atividades de Integração Escolar:


o Na Escola: Organizar atividades que incentivem a interação entre
os colegas, como jogos cooperativos, brincadeiras em grupo e
projetos colaborativos.
o Em Casa: Criar oportunidades para a criança compartilhar suas
experiências escolares, mostrando interesse genuíno em suas
interações com os colegas e professores.
2. Rotinas e Expectativas Escolares:
o Na Escola: Utilizar rotinas visuais e cronogramas para ajudar a
criança a entender e antecipar as atividades diárias na escola.
o Em Casa: Estabelecer uma rotina consistente para as tarefas
escolares, preparação para a escola e tempo de descanso,
proporcionando previsibilidade e segurança.
3. Promoção da Compreensão e Empatia:
o Na Escola: Realizar atividades que promovam a compreensão das
emoções e perspectivas dos colegas. Incentivar a empatia e o
respeito pelas diferenças.
o Em Casa: Discutir situações sociais que possam ocorrer na escola
e explorar maneiras de lidar com elas de forma positiva e
inclusiva.

Estratégias Gerais para Abordagem Prática

• Uso de Recursos Visuais e Sensoriais: Utilizar imagens, pictogramas e


outros recursos visuais para facilitar a compreensão dos conceitos.
Incorporar materiais sensoriais como parte das atividades.
• Comunicação Clara e Direta: Fornecer instruções e explicações de
maneira simples e direta, adaptando o estilo de comunicação às
necessidades individuais da criança.
• Incorporação de Interesses Pessoais: Integrar os interesses pessoais da
criança nas atividades relacionadas à família e à escola para aumentar a
motivação e o engajamento.
• Adaptação de Atividades: Personalizar as atividades conforme
necessário, levando em consideração os desafios específicos da criança
autista, como preferências sensoriais e necessidades de apoio na
comunicação.

Ao implementar essas sugestões, tanto na escola quanto em casa, você poderá


criar um ambiente de aprendizado acolhedor e inclusivo, promovendo o
desenvolvimento social, emocional e acadêmico da criança autista de maneira
significativa.

PQV-AE
PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA COM AMOR EXIGENTE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CONTEÚDO MEDIAÇÃO DO PROFESSOR/
DESENVOLVIMENTO ADAPTAÇÃO
(JTI-EI05AE01) Reconhecer que um ➢ Grupo de apoio: Para trabalhar os conteúdos relacionados a grupo de apoio, regras de convivência,
grupo de apoio, criado por laços e ✓ O que é; bom relacionamento entre família, respeito às opiniões diversas, diversidade
vínculos verdadeiros possibilita a ✓ Para que serve; etnológica e cultural, aqui estão algumas abordagens práticas e sugestões para
criação e/ou manutenção de um ✓ Pais e educadores como implementar na escola e em casa, especialmente adaptadas para crianças autistas:
ambiente mais seguro para todos. grupo de apoio;
(JTI- EI05AE02) Reconhecer que é ✓ Bom relacionamento entre Grupo de Apoio
preciso sempre tentar resolver as família.
diferenças e buscar cada vez mais o ➢ Regras de convivência. 1. O que é e para que serve um Grupo de Apoio:
equilíbrio nas relações. ✓ O que são;
o Na Escola: Introduzir o conceito de grupo de apoio através de
✓ Para que servem;
histórias, vídeos ou atividades que ilustram como pessoas se
✓ Vivência /prática;
ajudam mutuamente em situações desafiadoras.
✓ A importância de um bom
o Em Casa: Criar um ambiente seguro onde a criança possa
relacionamento, nos diferentes
expressar suas necessidades emocionais e receber suporte
locais de vivência.
familiar.
➢ Respeito às opiniões diversas
(divergência de pensamentos). 2. Pais e Educadores como Grupo de Apoio:
➢ Diversidade etimológica e o Na Escola: Realizar reuniões periódicas com os pais para discutir
cultural. estratégias de apoio mútuo, compartilhando experiências e
Valorização da diversidade. recursos úteis para o desenvolvimento das crianças.
o Em Casa: Estabelecer comunicação aberta com os professores
para alinhar expectativas e planos de apoio educacional,
garantindo consistência entre casa e escola.

Regras de Convivência

1. O que são e para que servem as Regras de Convivência:


o Na Escola: Introduzir regras de convivência através de histórias
visuais ou dramatizações que destacam a importância de respeitar
os outros, compartilhar e cooperar.
o Em Casa: Estabelecer regras claras e consistentes que promovam
um ambiente seguro e previsível, adaptadas às necessidades
específicas da criança.
2. Vivência e Prática de Regras:
o Na Escola: Implementar atividades práticas de role-playing ou
simulações que ajudem as crianças a entender e praticar as regras
de convivência em diferentes contextos.
o Em Casa: Promover a aplicação das regras de convivência em
situações cotidianas, oferecendo feedback positivo e
oportunidades para reforçar comportamentos desejáveis.

Bom Relacionamento entre Família

1. Importância de um Bom Relacionamento:


o Na Escola: Realizar atividades que envolvam a participação
conjunta de pais e filhos, fortalecendo os laços familiares e a
conexão emocional.
o Em Casa: Estabelecer rotinas de comunicação e interação
familiar que incentivem o apoio mútuo, a compreensão e o vínculo
emocional.

Respeito às Opiniões Diversas


1. Diversidade de Pensamentos:
o Na Escola: Promover discussões e atividades que valorizem a
diversidade de perspectivas e opiniões, explorando como
diferentes pontos de vista enriquecem o aprendizado coletivo.
o Em Casa: Estimular conversas abertas sobre temas diversos,
incentivando a criança a expressar suas próprias opiniões e
respeitar as ideias dos outros.

Diversidade Etnológica e Cultural

1. Valorização da Diversidade:
o Na Escola: Celebrar datas comemorativas de diferentes culturas
através de atividades educativas que exploram tradições,
culinária, música e arte.
o Em Casa: Integrar elementos culturais diversos no cotidiano
familiar, como preparação de alimentos típicos, músicas e
histórias de diferentes culturas.

Estratégias Gerais

• Visualização e Material Visual: Utilizar apoios visuais, como


pictogramas e calendários visuais, para ajudar na compreensão e na
antecipação de eventos e rotinas.
• Comunicação Clara e Direta: Adaptar a linguagem e as instruções de
acordo com o estilo de aprendizado da criança, utilizando frases curtas e
objetivas.
• Incorporação de Interesses Pessoais: Integrar os interesses pessoais da
criança nas atividades relacionadas aos temas abordados, aumentando a
motivação e o engajamento.

Ao implementar essas abordagens tanto na escola quanto em casa, você estará


criando um ambiente inclusivo e acolhedor que promove o desenvolvimento
social, emocional e cognitivo da criança autista, além de fortalecer os laços
familiares e a integração na comunidade escolar.
(JTI- EI05AE03) Compreender que a ➢ Cooperação: Para trabalhar os conteúdos de cooperação, ajuda mútua, relações de confiança e
cooperação é um valor que deve ser ✓ Vivência/prática. colaboração, solidariedade, companheirismo, empatia e espiritualidade com
aprendido e vivenciado desde cedo, ➢ Ajuda mútua:
pois ela facilita muitas coisas: ✓ Como praticá-la; crianças, incluindo aquelas com autismo, aqui estão algumas abordagens práticas
aprendizagem, diálogo, percepção, ✓ Relações de confiança e e sugestões para implementar na escola e em casa:
participação, responsabilidade colaboração entre as pessoas;
compartilhada, liberdade. ✓ Solidariedade e Cooperação e Ajuda Mútua
companheirismo em relação ao
próximo; 1. Vivência/Prática de Cooperação:
✓ Empatia. o Na Escola: Realizar atividades em grupo que incentivem a
(JTI-EI05AE04) Compreender que se ➢ Espiritualidade: cooperação, como jogos cooperativos onde os alunos precisam
deve respeitar o jeito de cada pessoa ✓ Conhecimento
trabalhar juntos para alcançar um objetivo comum.
conceber a divindade. ✓ Compreensão;
o Em Casa: Promover atividades familiares que exigem
✓ Tolerância;
colaboração, como preparar uma refeição juntos ou realizar
✓ Respeito;
tarefas domésticas em equipe.
✓ Valorização;
2. Como Praticar a Ajuda Mútua:
✓ Vivência.
o Na Escola: Ensinar estratégias de apoio entre os alunos, como
compartilhar materiais, ajudar um colega com dificuldades
acadêmicas ou emocionais, e trabalhar juntos em projetos.
o Em Casa: Modelar comportamentos de ajuda mútua,
incentivando a criança a auxiliar nas tarefas familiares e a apoiar
irmãos ou irmãs mais novos.

Relações de Confiança e Colaboração

1. Desenvolvimento de Relações de Confiança:


o Na Escola: Criar um ambiente seguro e acolhedor onde os alunos
sintam-se confortáveis para expressar suas ideias e sentimentos
sem medo de julgamentos.
o Em Casa: Estabelecer rotinas consistentes e previsíveis que
promovam um ambiente familiar estável, construindo
gradualmente a confiança mútua.
2. Colaboração entre Pessoas:
o Na Escola: Fomentar projetos colaborativos onde os alunos
trabalhem em equipe para resolver problemas ou criar algo novo,
valorizando as contribuições individuais.
o Em Casa: Incentivar atividades familiares que requerem
cooperação, como resolver quebra-cabeças juntos ou planejar uma
atividade de lazer em conjunto.
Solidariedade, Companheirismo e Empatia

1. Solidariedade e Companheirismo:
o Na Escola: Realizar atividades de serviço comunitário onde os
alunos possam ajudar pessoas necessitadas ou participar de
campanhas de arrecadação de alimentos ou roupas.
o Em Casa: Envolver a família em ações solidárias, como doações
para instituições de caridade ou participação em eventos
beneficentes locais.
2. Desenvolvimento da Empatia:
o Na Escola: Promover a discussão sobre sentimentos e
experiências pessoais através de histórias, dramatizações ou rodas
de conversa que incentivem a empatia entre os alunos.
o Em Casa: Encorajar a criança a identificar e expressar seus
próprios sentimentos, incentivando-a a considerar os sentimentos
dos outros e a oferecer apoio emocional quando necessário.

Espiritualidade

1. Conhecimento e Compreensão da Espiritualidade:


o Na Escola: Explorar diferentes práticas espirituais e religiosas de
forma respeitosa e inclusiva, proporcionando oportunidades para
que os alunos aprendam sobre diferentes crenças.
o Em Casa: Discutir valores familiares e princípios éticos que são
importantes para a família, enfatizando o respeito e a valorização
das crenças individuais.
2. Vivência da Espiritualidade:
o Na Escola: Realizar atividades que promovam a reflexão e a
introspecção, como meditação guiada, momentos de silêncio ou
práticas de mindfulness que ajudem os alunos a se conectar
consigo mesmos.
o Em Casa: Criar momentos de tranquilidade e reflexão em família,
como caminhadas na natureza, momentos de gratidão ou práticas
de relaxamento que promovam o bem-estar espiritual.
Estratégias Gerais

• Modelagem de Comportamento: Demonstrar comportamentos


positivos através do exemplo, tanto na escola quanto em casa, para que as
crianças possam observar e imitar.
• Apoio Visual e Estruturação: Utilizar apoios visuais, como pictogramas
ou calendários visuais, para ajudar na compreensão de expectativas e
rotinas.
• Reforço Positivo: Reconhecer e recompensar comportamentos
desejáveis, incentivando a continuidade de atitudes colaborativas e
empáticas.

Implementar essas abordagens de maneira consistente e adaptada às necessidades


específicas das crianças autistas promove um ambiente inclusivo, onde todos os
alunos podem se sentir valorizados e apoiados em seu desenvolvimento social,
emocional e espiritual.
(JTI-EI05AE05) Compreender que a ➢ Responsabilidade nas Para trabalhar os conteúdos de responsabilidade, importância das regras,
exigência na disciplina tem o objetivo atividades escolares, no lar e na compreensão das consequências das ações, e honestidade com crianças na escola
de ordenar e organizar nossa vida e a sociedade; e em casa, aqui estão algumas abordagens práticas e sugestões:
de nossa família. ➢ A importância das regras para
(JTI-EI05AE06) Compreender que seja organização familiar, social e Responsabilidade
na família, na escola, onde quer que se escolar;
esteja, é preciso agir com honestidade. ➢ Compreender que suas ações 1. Atividades Escolares:
causam consequências. o Na Escola: Designar tarefas específicas para os alunos, como
➢ Honestidade. cuidar do material escolar, organizar o ambiente da sala de aula,
➢ Conceituação , importância e ou ajudar na distribuição de materiais.
vivência prática.
o Em Casa: Estabelecer responsabilidades domésticas adequadas à
idade da criança, como arrumar o próprio quarto, cuidar de
animais de estimação, ou ajudar nas tarefas do lar.
2. Responsabilidade na Sociedade:
o Na Escola: Promover projetos que envolvam a comunidade local,
como campanhas de limpeza, arrecadação de alimentos para
instituições de caridade, ou visitas a asilos.
o Em Casa: Incentivar a participação em atividades voluntárias ou
comunitárias, como ajudar em eventos beneficentes ou participar
de iniciativas de preservação ambiental.
Importância das Regras

1. Organização Familiar, Social e Escolar:


o Na Escola: Discutir e estabelecer regras de convivência com os
alunos, enfatizando a importância de respeitar os colegas e os
professores, além de cumprir horários e compromissos escolares.
o Em Casa: Definir regras claras e consistentes que promovam o
respeito mútuo, o compartilhamento de responsabilidades e a
colaboração nas atividades familiares.

Consequências das Ações

1. Vivência Prática das Consequências:


o Na Escola: Utilizar exemplos e cenários hipotéticos para discutir
as possíveis consequências de diferentes escolhas e
comportamentos, incentivando os alunos a refletir sobre suas
ações.
o Em Casa: Permitir que a criança experimente naturalmente as
consequências de suas decisões, proporcionando feedback e
orientação para que aprendam com suas experiências.

Honestidade

1. Conceituação da Honestidade:
o Na Escola: Promover discussões sobre o que significa ser
honesto, destacando a importância da verdade em diferentes
situações, desde o contexto acadêmico até as interações sociais.
o Em Casa: Modelar comportamentos honestos e transparentes,
incentivando a comunicação aberta e sincera entre os membros da
família.

Estratégias Gerais

• Discussões e Atividades Reflexivas: Realizar rodas de conversa para


discutir dilemas éticos e morais, proporcionando espaço para que os
alunos expressem suas opiniões e aprendam com as experiências dos
outros.
• Reflexão e Feedback Construtivo: Oferecer oportunidades para que as
crianças reflitam sobre suas ações, identifiquem seus erros e desenvolvam
estratégias para tomar decisões mais conscientes no futuro.
• Reforço Positivo: Reconhecer e recompensar comportamentos
responsáveis, respeitosos, honestos e éticos, incentivando a continuidade
dessas atitudes positivas.

Implementar essas abordagens de maneira consistente e adaptada às necessidades


específicas das crianças promove um ambiente de aprendizado e
desenvolvimento pessoal que valoriza a responsabilidade, o respeito às regras, a
compreensão das consequências das ações e a prática da honestidade tanto na
escola quanto em casa.
(JTI-EI05AE07) Reconhecer que o amor ➢ Amor fraternal: Para trabalhar conteúdos relacionados a amor fraternal, amor ao próximo,
é doação, bondade, desprendimento, ✓ O que é; respeito, relações interpessoais, convivência familiar e social na escola e em casa,
mas, sobretudo, é decidir fazer o que é ✓ O que significa amor ao aqui estão algumas abordagens práticas e sugestões:
melhor para si e para o bem do outro. próximo;
(JTI-EI05AE08) Compreender que se ✓ Formas de demonstrá-lo; Amor Fraternal e Amor ao Próximo
deve evitar disputas e divergências no ➢ Respeito.
meio em que se vive para que todos ➢ Relações interpessoais. 1. Definição e Significado:
tenham mais harmonia em seus ➢ Convivência familiar e social. o Na Escola: Iniciar discussões sobre o que significa amor fraternal
relacionamentos. e amor ao próximo. Explorar exemplos de atos de bondade e
empatia.
o Em Casa: Promover conversas em família sobre a importância de
cuidar uns dos outros e ajudar quem precisa.
2. Formas de Demonstração:
o Na Escola: Realizar atividades de colaboração e trabalho em
equipe, onde os alunos aprendam a ajudar uns aos outros e
valorizar as contribuições de cada um.
o Em Casa: Envolver a família em projetos comunitários ou
voluntários que promovam o apoio mútuo e o cuidado com os
outros.

Respeito

1. Respeito às Diferenças:
o Na Escola: Criar um ambiente inclusivo onde as diferenças sejam
valorizadas. Promover discussões sobre diversidade cultural,
étnica, religiosa e de gênero.
o Em Casa: Estabelecer regras familiares que incentivem o respeito
mútuo e o entendimento das perspectivas diferentes dos membros
da família.
2. Atitudes Respeitosas:
o Na Escola: Ensinar através do exemplo, demonstrando respeito
pelos alunos, colegas e funcionários da escola. Discutir sobre o
respeito nas relações interpessoais.
o Em Casa: Modelar comportamentos respeitosos no dia a dia,
como ouvir atentamente, ser cortês e considerar os sentimentos
dos outros.

Relações Interpessoais

1. Desenvolvimento de Habilidades Sociais:


o Na Escola: Promover atividades de cooperação e interação social,
como jogos cooperativos, projetos em grupo e discussões em
rodas de conversa.
o Em Casa: Criar oportunidades para que a criança pratique
habilidades sociais em contextos familiares, como resolver
conflitos de forma construtiva e compartilhar responsabilidades.
2. Comunicação Efetiva:
o Na Escola: Incentivar a expressão de sentimentos e ideias de
forma respeitosa. Ensinar estratégias para resolver mal-entendidos
e promover o diálogo aberto.
o Em Casa: Estabelecer momentos para conversas em família, onde
todos possam compartilhar suas experiências e preocupações de
maneira positiva e acolhedora.

Convivência Familiar e Social

1. Atividades de Integração:
o Na Escola: Organizar eventos que envolvam pais, alunos e
professores, fortalecendo os laços comunitários e promovendo um
ambiente de apoio mútuo.
o Em Casa: Participar de atividades comunitárias ou eventos
familiares que incentivem a interação e a colaboração entre os
membros da família e vizinhos.
2. Valorização das Relações Familiares:
o Na Escola: Incentivar os alunos a compartilharem suas
experiências familiares de maneira respeitosa e positiva,
reconhecendo a diversidade de estruturas familiares.
o Em Casa: Estabelecer rituais familiares, como jantares semanais,
passeios ou momentos de lazer compartilhados, que fortaleçam os
laços familiares e promovam o entendimento mútuo.

Estratégias Gerais

• Literatura e Arte: Utilizar livros, histórias e músicas que abordem temas


de amor fraternal, respeito e convivência familiar para iniciar discussões
e atividades.
• Modelagem de Comportamentos: Modelar comportamentos positivos
em relação ao amor ao próximo, respeito e cooperação, tanto na escola
quanto em casa.
• Feedback Construtivo: Oferecer feedbacks positivos e construtivos para
incentivar comportamentos que promovam um ambiente harmonioso e
respeitoso.

Implementar essas abordagens de forma consistente e adaptada às necessidades


específicas das crianças promove um ambiente acolhedor e de aprendizado que
valoriza o amor, o respeito mútuo e as relações interpessoais tanto na escola
quanto no ambiente familiar.

5. Avaliação final descritiva/ Relatório Pedagógico do Desenvolvimento da Criança.


Obs. Relatório de até uma lauda, elencando os aspectos: cognitivos, sociais, comunicacionais e motores de desenvolvimento da criança.

Entendemos a importância de um relatório detalhado para acompanhar o desenvolvimento educacional de Luís Miguel Gomes Soares, uma criança de
5 anos com transtorno do espectro do autismo (CID F84.0) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (CID F90). Abaixo segue o relatório com
base nas informações fornecidas:
Introdução: Este relatório visa fornecer uma visão abrangente do desenvolvimento educacional de Luís Miguel Gomes Soares na Educação Infantil,
abordando áreas como socialização, comportamento, memória, atenção e condições emocionais. Luís Miguel apresenta características específicas
associadas aos seus diagnósticos, o que influencia sua participação e desempenho na escola.

Relatório de Desenvolvimento de Luís Miguel

Aspectos Cognitivos: Luís Miguel, uma criança autista de 5 anos de idade, demonstra desafios significativos no desenvolvimento cognitivo. Ele
apresenta dificuldades em áreas como atenção seletiva e processamento de informações. Durante as atividades de aprendizagem, Luís Miguel muitas
vezes parece distraído e tem dificuldade em manter o foco em tarefas por períodos prolongados. Além disso, ele enfrenta obstáculos na compreensão
de conceitos abstratos e na resolução de problemas que exigem raciocínio lógico. O suporte individualizado e estratégias adaptadas são essenciais para
ajudá-lo a desenvolver suas habilidades cognitivas, utilizando métodos visuais, repetição estruturada e incentivos positivos para promover seu
engajamento e compreensão.

Aspectos Sociais: Em termos sociais, Luís Miguel exibe padrões de comportamento que refletem seu diagnóstico de autismo. Ele demonstra desafios
na interação social, mostrando preferência por atividades solitárias e dificuldade em participar de brincadeiras de grupo. Luís Miguel também enfrenta
obstáculos na compreensão das emoções dos outros e na comunicação não verbal. Estratégias específicas, como o ensino explícito de habilidades sociais,
o uso de histórias sociais e o apoio para interpretar e responder adequadamente às emoções dos outros, são fundamentais para apoiar seu
desenvolvimento social. Promover oportunidades estruturadas para interações sociais positivas e supervisionadas pode ajudá-lo a desenvolver
gradualmente suas habilidades nessa área.

Aspectos Comunicacionais: No que diz respeito à comunicação, Luís Miguel enfrenta desafios significativos. Ele tem dificuldades em expressar suas
necessidades, desejos e pensamentos verbalmente. Seu vocabulário é limitado e ele tende a usar frases curtas ou palavras isoladas para se comunicar.
Luís Miguel também demonstra dificuldades na compreensão de linguagem verbal complexa e instruções direcionais. Estratégias como o uso de
comunicação alternativa e aumentativa (CAA), sistemas de comunicação pictórica, assim como o ensino de habilidades de linguagem receptiva e
expressiva de forma estruturada e visualmente apoiada são cruciais para melhorar suas habilidades comunicativas e promover sua autonomia.

Aspectos Motores: No aspecto motor, Luís Miguel apresenta desafios na coordenação motora grossa e fina. Ele pode ter dificuldades em realizar
atividades que exigem precisão manual, como recortar, desenhar ou escrever. Luís Miguel também pode apresentar dificuldades em participar de
atividades físicas que requerem habilidades motoras específicas, como pular ou chutar uma bola. Estratégias que incluem atividades sensoriais, terapia
ocupacional e intervenções específicas para desenvolver suas habilidades motoras podem ajudar a melhorar sua coordenação e promover sua
participação em atividades físicas e recreativas.
Conclusão: Luís Miguel é uma criança autista de 5 anos de idade com desafios significativos de aprendizagem em múltiplos domínios. Seu
desenvolvimento cognitivo, social, comunicacional e motor requer intervenções específicas adaptadas às suas necessidades únicas. A implementação
de estratégias individualizadas, suporte contínuo e colaboração próxima entre família, educadores e profissionais de saúde são fundamentais para apoiar
seu progresso e bem-estar geral. É essencial proporcionar um ambiente de aprendizagem estruturado, previsível e inclusivo que valorize suas
capacidades e promova seu desenvolvimento holístico.

Assinatura(s)
Assinatura do Professor regente
Assinatura do Profissional de apoio
Assinatura do Coordenador
Assinatura do Gestor
Assinatura do Responsável
Data: 26/ 06/ 2024.

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