Resumo Inspeção V2
Resumo Inspeção V2
Resumo Inspeção V2
Produtos fermentados
Coagulação e diminuição do ph por fermentação láctea, adicionados ou não substancias, ação
de cultivos de microrganismos específicos.
Coalhada:
•Fermentos mesofílicos
•Individuais ou mistos ácido láctico
Permiti utilizar quaisquer bactérias lácticas mesofilicas
Leite acidófilo:
•Exclusivamente Lactobacillus acidophilus (obrigatório)
Kefir:
•Grãos de Kefir: Lactobacillus kefir, Leuconostoc, Lactococcus e Acetobacter,
leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e não
fermentadoras (Saccharomyces omnisporus e Saccharomyces ncerevisae
e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus
salivarius subsp thermophilus.
Formação de acido láctico, etanol e dióxido de carbono
Alem de bactérias temos leveduras
Kumys:
•Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus e Kluyveromyces marxianus.
Alem de bactérias temos leveduras
Iogurte:
Streptococcus e Lactobacillu, obrigatório ter esses dois
Pode acrescentar outras bactérias acido lácticas
Classificação:
Teor de gordura:
Com creme: min 6,0% = 6,0g/100g
Integrais: min 3,0% = 3,0g/100g
Parcialmente desnatados: Max 2,9% = 2,9g/100g
Desnatados: Max 0,5% = 0,5g/100%
Bebida láctea
Produto lácteo ou produto lácteo composto obtido de leite / leite reconstituído, derivados ou
combinação destes. Possível adição de ingredientes não lácteos ingrediente lácteo >50%
Tratamento térmico:
•pasteurizada
•esterilizada
•ultra alta temperatura UAT/UHT
•Ultrapasteurizada
•tratada termicamente, após fermentação.
Fermentação:
•submetidos a processo de fermentação
Ingredientes obrigatórios (isolados ou combinados)
I - cultivos de bactérias lácticas;
II - cultivos de bactérias lácticas específicas; e
III - leite fermentado.
A base láctea deve representar pelo menos 51% do total de ingredientes da bebida e, a cada
100 g, deve ter no mínimo 1 g de proteína.
Manteiga e creme:
Creme de leite:
Produto lácteo rico em gordura retirada do leite
Consumo humano direto = produto melhor qualidade, reserva individual, uso em casa
Uso industrial = fazer manteiga
Nata:
Gordura láctea = min 45%
Obrigatório creme de leite padronizado quanto ao teor de gordura
Manteiga:
Tipos de manteiga:
Papel
Extra ou de primeira qualidade
alumínio
Diferença na avaliação sensorial
Manteiga comum – Max 20 D°
Com ou sem sal – salgada Max 2%
Manteiga de garrafa – obtido a partir do creme de leite, eliminação quase total da água.
Pode manter C° ambiente, não bate o creme ele é aquecido ate ferve e a água evapora.
Ingredientes da manteiga:
Creme pasteurizado
Opcionais:
cloreto de sódio (salgada - máx 2%) fermentos lácticos selecionados (maturada)
Fabricação da manteiga:
•Desnate em centrífugas
•Preparo creme
•Pasteurização (65-68°C/30 min ou 85-100°C/15-20 seg)
•Resfriamento e bateção
•Desleitagem / lavagem
•Malaxagem
Doce de leite:
Concentração do leite sob ação do calor a pressão normal ou reduzida, com adição de
sacarose.
Classificação:
Conteúdo de matéria gorda:
Doce de leite = 6-9% gordura
Doce de leite com creme = maior que 9%
Fluxograma:
Coadjuvantes
Enzima betagalactosidase (lactase): hidrólise da lactose – evitar a arenosidade
Redutor de acidez
Produtos desidratados:
Desidratação (água) parcial ou total do leite
Leite condensado
Conteúdo de gordura:
Leite em pó:
TEOR DE GORDURA
•Integral: ≥26,0%
•Parcialmente desnatado: entre 1,5 a 25,9%
•Desnatado: ≤ 1,5%
UMECTABILIDADE e DISPERSIBILIDADE:
•instantâneo ou não
Fluxograma leite em pó :
SELEÇÃO MATÉRIA PRIMA
FILTRAÇÃO, RESFRIAMENTO, ESTOCAGEM
PADRONIZAÇÃO
PRÉA QUECIMENTO
CLARIFICAÇÃO
AQUECIMENTO
CONCENTRAÇÃO
HOMOGENEIZAÇÃO
DESIDRATAÇÃO
RECUPERAÇÃO DO PÓ
AGLOMERAÇÃO E INSTANEIZAÇÃO
Queijo:
Classificação:
Teor de gordura:
Queijo artesanal:
Elaborado por métodos tradicionais, com vinculação e valorização territorial, regional ou
cultural, conforme protocolo de elaboração específica estabelecido para cada tipo e variedade,
e com emprego de boas práticas agropecuárias e de fabricação.
•Queijo Minas Artesanal = elaborado a partir do leite de vaca, integral, fresco, cru, hígido e
recém ordenhado, com utilização de cultura láctica natural, que apresente consistência firme,
cor e sabor próprios, massa uniforme, isenta de corantes e conservantes, com ou sem
olhaduras mecânicas, produzido dentro do estado de Minas Gerais, conforme a tradição
histórica e cultural da região de origem.
Queijos com RTIQ (fixa a identidade e as características mínimas de qualidade) – exemplos
•Azul •Coalho •Cremoso ou Cream cheese •Minas frescal •Minas padrão •Meia cura
•Mozzarela •Parmesão / Parmesano •Petit suisse •Prato •Requeijão •Ricota
Definição: queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras
enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácticas
específicas.
Classificação: semi-gordo, muita alta umidade, fresco
Ingredientes:
Obrigatórios: leite e coalho
Opcionais: leite em pó, creme, sólidos lácteos, cloreto de sódio, cloreto de cálcio, bactérias
lácticas específicas.
Aditivos e coadjuvantes: previsto no regulamento de identidade e qualidade de queijos
Seleção do leite
Pasteurização
Coagulação
Corte da massa
Mexedura
Dessoragem
Lavagem da massa
Enformagem / Prensagem
Salga
Maturação
Ingredientes obrigatórios:
Leite, leite reconstituído e/ou soro lácteo
Tratamentos do leite:
Filtrado por meios mecânicos
Pasteurização ou ao tratamento térmico = fosfatase negativa
Exceção: queijos maturados a 5°C, > 60 d.
Período mínimo de maturação poderá ser alterado estudos científicos sobre a
inocuidade
QMA:
Leite próprio, fresco e recém ordenhado
Beneficiamento em 90 min
Padrões higiênico-sanitários, físico-químicos, microbiológicos e sensoriais
Adoção de BPA e BPF
Período mínimo de maturação do QMA:
•14 d Araxá, Canastra e Serra do Salitre,
•17 d Serro
•22 d Demais regiões produtoras
Princípios de fabricação:
Ovo:
O ovo já pode estar contaminado com salmonela.
Calaza: linha de proteína que centraliza a gema no meio do ovo, se a gema estiver mais para
lateral = ovo velho.
Câmera de ar: quanto mais velho o ovo, mais a câmera de ar aumenta, deixando mais leve por
isso ele bóia.
Proteínas são mais sensíveis ao aquecimento e a clara tem muita proteina.
Gema tem mais lipídeos.
Ovo pode ficar fora da geladeira, mais para maior durabilidade Poe na geladeira.
Casca porosa – tem comunicação com meio interno, conforme vai envelhecendo perde a
umidade e fica ressecado.
Estabelecimentos:
Granja avícola:
Produção
Ovoscopia
Classificação
Acondicionamento
Rotulagem
Armazenagem e à expedição
Produção própria
Comercialização direta (permitido enviar para beneficiamento)
Unidade de beneficiamento:
Produção, recepção,
Ovoscopia, classificação
Industrialização, acondicionamento
Rotulagem
Armazenagem e expedição de ovos e derivados.
Os ovos limpos trincados ou quebrados que apresentem a membrana testácea intacta devem
ser destinados à industrialização → rapidamente
Classificação por peso:
Manual ou máquinas classificadoras:
Jumbo= Unidade mínimo 68g
Extra= Entre 58 e 67,99 g
Grande = Entre 48 e 57,99 g
Médio= Entre 38 e 47,99
Tolerado até 10% de ovos da classificação imediatamente inferior à indicada na rotulagem
(proibido misturar tamanho de ovos) exceção galinhas que produzem ovos de cores variadas.
Embalagem:
Sem embalagem primária: data de validade e número de registro do produtor.
Para os ovos de categoria A é obrigatório declarar a cor do ovo e sua categoria no rótulo do
produto. Parágrafo único. No caso de ovos caipiras ou de raças de galinhas que produzem ovos
com cores variadas, não é obrigatória a indicação da cor. Art. 49.
Ovos de categoria B serão destinados à industrialização, não sendo necessária a discriminação
de cor e peso.
Procedimentos:
apreciação da limpeza e integridade da casca
exame pela ovoscopia
classificação dos ovos
verificação
condições de higiene e integridade da embalagem.
Processamento:
Sala exclusiva para quebra e, se necessário, às demais operações do Temperatura máx 16°C
(local da menipulação)
manual ou mecânico - sem contato entre conteúdo interno e casca.
Pasteurização:
Ovo integral = 60°c / 3,5 min
Clara = 56,7-55,5°c / 3,5-6,0
Gema = 61-60 °c / 3,5-6,2
Processamento:
Mel:
Introdução:
Apicultura= Apis melífera (européia) criação abelha européia
Meliponicultura (abelha sem ferrão)= Tetragonisca angustula (jataía) Melipona quadrifasciata
(mandaça) Melipona scutellaris (uruçu nordestina)
Produtos de Apis:
• Mel
• Pólen apícola
• Geleia real
• Própolis
• Cera de abelhas
Mel:
Produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções das plantas ou
de excreções de insetos → recolhem, transformam, combinam com substâncias próprias
(secreção das glândulas salivarias), armazenam e maturam nos favos.
Não é permitida a mistura de produtos de abelha européia (apis) com nativa ( sem ferrão) ( é
muito úmido e estraga fácil).
Composição do mel:
Principal determinação é – raça da abelha, depois alimentação da abelha
Fontes vegetais
Condições climáticas ( inicio da manha e final da tarde)
Manejo do apicultor
Solução concentrada de açúcares:
Açúcares: 95 a 99% dos sólidos (70% glicose e frutose)
Ácidos (ajuda na concentração do mel), minerais, aminoácidos, enzimas, vitaminas
Pólen apícola= Aglutinação do pólen das flores → abelhas operárias → néctar + substâncias
salivares → recolhido no ingresso da colmeia. Abelhas apis e nativa
Geleia real e o pólen in natura (depois que tira da comeia): transporte refrigerado (0 a 10C°)
Cera de abelhas = Formação dos favos nas colméias, de consistência plástica, de cor
amarelada e muito fusível. Abelha nativa faz um tipo de barro.
Produtos derivados:
Composto de produtos de abelhas sem adição de ingredientes = mistura de dois ou mais
produtos de abelhas.
Abrangência da inspeção:
Verificação do processamento= (extração, acondicionamento, conservação, processamento,
armazenagem, expedição e transporte).
Análises= (composição, análise sensorial, pesquisa de indicadores de fraudes)
Processamento do mel:
Recepção
Desoperculação
Extração
Filtragem
Decantação
Armazenamento
Envase
Decantação= Separação de partículas estranhas, cera, bolhas de ar, etc. Mínimo 48 horas.
Homogeneização= mistura de mel de diferentes produtores, tanque com pás giratorias (não é
obrigatório).
Classificação do mel:
Origem: Mel floral (unifloral ou multifloral) Melato ou Mel de Melato
Procedimento de obtenção: Mel escorrido, Mel prensado, Mel centrifugado
Apresentação e/ou processamento:
Mel (líquido, cristalizado ou parcialmente cristalizado)
Mel em favos / Mel com pedaços de favo
Mel cristalizado ou granulado
Mel cremoso
Mel filtrado
Fermentação:
Alterações físico-químicas promovidas pelo desenvolvimento de micro-organismos
Índice de acidez:
Enzima produz ácidos orgânicos Armazenamento prolongado Início de fermentação - Eleva a
acidez – Acidez <0,5%
Extração de unidades move: apicultores levam para La e juntam para levar para unidade de
beneficiamento.
Permitida a extração em unidades móveis.