RESPONSABILIDADE.
A primeira reclamada responde como devedora principal pelos
créditos trabalhistas devidos por ser a empregadora direta e formal do autor.
Quanto a 2ª reclamada, afasto a responsabilidade pleiteada pelo
autor, uma vez que a situação fática se enquadra no entendimento
consubstanciado na 2ª parte da OJ 191 da SDI-I do TST, não se podendo
atribuir àquela responsabilidade alguma pelo inadimplemento das verbas
trabalhistas devidas, nos termos da 191 do C. TST, por ser a dona da obra.
De acordo com o entendimento consubstanciado na OJ 191 da SDI-I
do TST, “o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o
empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas
obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da
obra uma empresa construtora ou incorporadora”. Sendo a 3ª reclamada
empresa construtora, responde pelas obrigações derivadas do contrato de
trabalho, conforme disposto no artigo 455 da CLT.
RESPONSABILIDADE.
A primeira reclamada responde como devedora principal pelos
créditos trabalhistas devidos por ser a empregadora direta e formal do autor.
De acordo com o entendimento consubstanciado na OJ 191 da SDI-I
do TST, “o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o
empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas
obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da
obra uma empresa construtora ou incorporadora”.
Sendo a 2ª reclamada empresa construtora e incorporadora
(contrato social às fls. 91; ID. ca88552), responde pelas obrigações derivadas
do contrato de trabalho, conforme disposto no artigo 455 da CLT, de forma
subsidiária, por força do contrato de prestação de serviços com a primeira
reclamada e utilização do trabalho do autor em seu favor (Súmula 331, do
TST). Não cabe falar que era do autor o ônus de provar labor em favor da 2ª
reclamada, tendo em vista que esta reconheceu o contrato de prestação de
serviço com a 1ª ré pelo período do contrato laboral do reclamante.
A responsabilidade subsidiária do tomador abrange todas as
obrigações de natureza pecuniária, incluindo multas pelo descumprimento de
obrigações de fazer não adimplidas pela empresa contratada. As questões
referentes a benefício de ordem e desconsideração da personalidade jurídica
são relativas à execução, e serão discutidas na fase apropriada do processo.
Não há prova nos autos de que havia pessoalidade e subordinação
na prestação dos serviços para a 2ª reclamada, nem tampouco foi reconhecida
fraude na terceirização, razão pela qual não é possível a atribuição de
responsabilidade solidária.
Quanto a 3ª reclamada, afasto a responsabilidade pleiteada pelo
autor, uma vez que a situação fática se enquadra no entendimento
consubstanciado na 2ª parte da OJ 191 da SDI-I do TST, não se podendo
atribuir àquela responsabilidade alguma pelo inadimplemento das verbas
trabalhistas devidas, nos termos da 191 do C. TST, por ser a dona da obra.