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Qualidades de Santo

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Qualidades do Orixá Ewá...

Ewá Gebeuyin: A primeira a surgir no mundo. Veste vermelho maravilha


e amarelo claro. Come com Omolu, Oyá e Oxum. Nas tempestades ela
pode se transformar numa serpente azulada.

Ewá Gyran: É a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que
eles não destruam a terra. É a formação do arco-íris duplo que aparece
em torno do sol. Metade é Ewá e a outra é Bessem. Platina, rubi, ouro e
bronze vão em seu assentamento. Come com Omolu, Oxum e Oxossi.

Ewá Awò – A Senhora dos mistérios do jogo de búzios. Divindade pouco


cultuada na Brasil, tem enredo com Oyá, Oxóssi e Ossaiyn.

Ewá Bamio- A Senhora das pedras preciosas, ligada a Ossaiyn.

Ewá Fagemy- A Senhora dos rios encantados, Ela é quem tem o poder de
fazer surgir o arco íris e tem por obrigação sustentá-lo no céu. Ligada a
Airá, Oxun e Oxalá.

Ewá Salamim- A Senhora guerreira, jovem, habitante das florestas, muito


feminina e charmosa, ligada a Odé e Yemanjá.

Os 16 múltiplos de Exú
Exú Yangui:a laterita vermelha, é a sua múltipla forma mais importante e
que lhe confere a qualidade de Imolê ou divindade nos ritos da criação.
Exú ligado a antigas e grandes sacerdotizas de Oxun.
Exú Agbà: o ancestral, epíteto referente à sua antiguidade.
Exú Igbá ketá: o exú da terceira cabaça
Exú Okòtò: o exú do carocol, o infinito.
Exú Oba Babá Exú: o rei pai de todos os Exús
Exú Odàrà: o senhor da felicidade ligado a Orinxa’Lá
Exú Òsíjè: o mensageiro divino
Exú Elérù: o Senhor do carrego ritual.
Exú Enú Gbáríjo: a boca coletiva dos Orixás.
Exú Elegbárà: o senhor do poder mágico
Exú Bárà: o senhor do corpo
Exú L’Onan: o Senhor dos caminhos
Exú Ol’Obé: o senhor da Faca
Exú El’Ébo: o Senhor das oferendas
Exú Alàfìá: o Senhor sa satisfação Pessoal
Exú Oduso: o Senhor que vigia os Odús.

Exús que acompanham vários Orixás.


Exú Akesan: acompanha Oxumaré, etc
Exú Jelu ou Ijelu: acompanha Osolufun.
Exú Ína: responsável pela cerimónia do Ipade regulamentando o ritual.
ExúÒnan: acompanha Oxun, Oyá , Ogun, responsável pela porteira do
Ketu.
Exú Ajonan: tinha o seu culto forte na antiga região Ijesa.
Exú Lálú: acompanha Odé, Ogun, Oxalá, etc
Exú Igbárábò: acompanha Yemanjá, Xangô, etc
Exú Tìrírí: acompanha Ogun
Exú Fokí ou Bàra Tòkí: acompanha Oyá e vários orixás
Exú:Lajìkí ou Bára Lajìkí: acompanha Ogun, Oyá e as posteiras.
Exú Sìjídì: acompanha Omolú, Nanã, etc
Exú Langìrí: a companha Osogiyan
Exú Álè: acompanha Omolú
Exú Àlákètú: acompanha Oxóssi
Exú Òrò: acompanha Odé, Logun
Exú Tòpá/Eruè: acompanha Ossayin
Exú Aríjídì: acompanha Oxun
Exú Asanà: acompanha Oxun
Exú L’Okè: acompanha Obá
Exú Ijedé: acompanha Logun
Exú Jinà: acompanha Oxumarè
Exú Íjenà: acompanha Ewá
Exú Jeresú: acompanha Obaluaiye
Exú Irokô; acompanha Iroko

Qualidades do Orixá Omulu...


Azonsu / Ajunsu: Tem fundamentos com Oxumaré, Oxun e Oxalá.
Carrega lança e veste branco.

Akavan: Tem ligação com Oyá, veste estampado.


Azoani: É jovem, veste vermelho, palha vermelha Tem caminhos com
Iroko, Oxumaré, Iemanjá e Oyá.

Arawe / Jagun: Tem fundamento com Oyá e Oxalá.

Ajoji / Jagun: Tem fundamentos com Ogun e Oxagian.

Avimaje Tem fundamento com Nana e Ossain e Odé.

Ajoji / Segí/Jagun: Tem ligação com Yemanjá e Oxumare / Nanã.

Afomam: Veste a estopa e carrega duas bolsas de onde tira as doenças.


Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe.
Tem caminhos com Oxumaré, Ogun de quem é companheiro, dança
cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem.

Agbagba Jagun: tem fundamento com Oyá.

Itubé Jagun: É jovem e guerreiro; leva na mão uma lança chamada okó;
Tem caminhos com Ogunjá, Oxaguian, Ayrá, Exu e Oxalufan. Não come
feijão preto e é o único que come Igbin (Caracol).

Ìpòpò: Tem forte fundamento com Nanã, usa biokô.

Tetu / Etetu Jagun: É jovem e guerreiro. Come com Ogum e Oyá. Veste
de branco, usa biokô:

Agòrò: veste branco, usa biokô com franjas de palha

Itetù Jagun: ligado a Yemnjá e Oxalá

Dizem que são 14 qualidades ou caminhos de


Obaluaiye/Omolú/Jagun/Sakpata. Teremos ainda vários nomes, títulos e
qualidades parecidas: Ajágùsí, Topodún, Janbèlé, Parú, Polibojí,
Akarejebé, Aruajé, Ahoye, Olutapá, Sapatá Ainon, WariWarún, etc.

Qualidades do Orixá Ewá...

Ewá Gebeuyin: A primeira a surgir no mundo. Veste vermelho maravilha


e amarelo claro. Come com Omolu, Oyá e Oxum. Nas tempestades ela
pode se transformar numa serpente azulada.

Ewá Gyran: É a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que
eles não destruam a terra. É a formação do arco-íris duplo que aparece
em torno do sol. Metade é Ewá e a outra é Bessem. Platina, rubi, ouro e
bronze vão em seu assentamento. Come com Omolu, Oxum e Oxossi.

Ewá Awò – A Senhora dos mistérios do jogo de búzios. Divindade pouco


cultuada na Brasil, tem enredo com Oyá, Oxóssi e Ossaiyn.

Ewá Bamio- A Senhora das pedras preciosas, ligada a Ossaiyn.

Ewá Fagemy- A Senhora dos rios encantados, Ela é quem tem o poder de
fazer surgir o arco íris e tem por obrigação sustentá-lo no céu. Ligada a
Airá, Oxun e Oxalá.

Ewá Salamim- A Senhora guerreira, jovem, habitante das florestas, muito


feminina e charmosa, ligada a Odé e Yemanjá.

Oxóssi é o único Òrixá que entra na mata da morte, joga sobre si uns
pós-sagrados, avermelhados, chamados Arolé, que passou a ser um de
seus dotes. Este pó o torna imune à morte e aos Eguns.
Sendo ele um rei, carrega o iruquere (espanta moscas) que só era usado
pelos reis africanos, pendurado no saiote.
QUALIDADES

ÍBUÀLÁMÒ – É velho e caçador. Nasce nas águas mais profundas do rio


Irinlé. Sua vestimenta é branco com bandas, saiote e capacete de palha
da costa. Tem ligação com Omolú e Oxun. Seu assentamente se difere
de todos.

ÍNLÈ – É novo e caçador, tem seu culto as margens do rio Irinlé,


conhecido com caçador de Elefantes, o marfin é a sua conta, tem ligação
com Oxuns, Oxaguiã e Yemanjá.

DANA DANA – Tem fundamento com Exu e Ossain. É ele o Òrixá que
entra na mata da morte e sai sem temer Egun e a própria morte. Veste
azul claro, muito impetuoso e foge à toa.

AKUERAN – Tem fundamento com Ogun e Ossain. Muitas de suas


comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura. Ele mora nas
profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas
contas são verde claro.

OTIN – Guerreiro e muito agressivo, vive intocado na mata, ligado a


Ogun. Usa azul claro, leva capangas, roupas de couro de leopardo.

KÒIFÉ - Não se faz no Brasil e na África, pois, muitos de seus


fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam um ano recolhidos,
tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão
uma espada e uma lança. Come com Ossain e vive muito escondido
dentro das matas, sozinho. Suas contas são azuis claras, usa capangas e
braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto. Assenta-se
Koifé e faz-se Ybo, Ynlé ou Oxum Karé; trinta dias após, faz-se toda a
matança.

KÀRÉ – é ligado as águas e a Oxum e Logun Edé e com eles exercem as


mesmas forças e funções.. Usa azul e um Banté dourado. Gosta de
pentear-se, de perfume e de acarajé. Bom caçador mora sempre perto
das fontes.

ÍNSÈÈWÉ ou Oni Sèwè – É o senhor da floresta, ligado as folhas e a


Ossain, com quem vive nas matas. Veste azul claro, e banda de palha da
costa, usa capacete quase tapando o seu rosto.

ÍNKÚLÈ ou Oni Kulé- Odé das montanhas, de culto no platô das serras,
muito ligado a Oxaguiã e Jagun, veste verde claro, turquesa.

ÌNFAMÍ ou Infaín Odé funfun, ligado a Oxaguiã e Oxalufã, só usa branco e


come abadô
AJÉNÌPAPÒ- Odé ligado as Iyamis Osorongá, aquele que pode se
aproximar e também a Oyá, o dono do Irukere.

Odé Orélúéré- Ligado aos Igbôs, odé de culto antigo.

Poderemos encontrar ainda: Odé Etetú; Odé Edjá, Odé Isanbò, Odé
Ominòn, Odé Oberun’Já.

OTOKÁN SÓSÓ – Embora muitas vezes seja citado como uma qualidade,
não é qualidade, é um oríkì que significa o caçador que só tem uma
flecha . Ele não precisa de mais nenhuma flecha porque jamais erra o
alvo.
Título que Oxóssi recebeu ao matar o pássaro de Ìyámi Eléye. Não
fazendo parte do rol dos caçadores que possuíam várias flechas, Oxóssi
era aquele que só tinha uma flecha.
Os demais erraram o alvo tantas vezes quantas flechas possuíam, mas,
Oxóssi com apenas uma flecha foi o único que acertou o pássaro de
Ìyámi, ferindo-o com um tiro certeiro no peito.
Por essa razão é que ele não recebe mel, pois o mel é um dos elementos
fabricado pelas abelhas, que são tidas como animais pertencentes a
Oxum, mas, também às Ìyámi Eléye.
Então, é èèwò (proibição) para Oxóssi. Por essa razão também, é que se
dá para Oxóssi o peito inteiro das aves, como reminiscência desse ìtàn.

O número 9 é sagrada a Iansã, nove também são as qualidades de


Iansã e 4 são as Oyás de culto Igbalé. Senhora dos ventos, dos tufões,
das nunvens de chumbo, tempestades, das águas agitadas pelo
vento, águas do seu rio Níger, onde é cultuada. A morte e seus
mistérios não asustam Oyá, Senhora dos Eguns, mãe dos eguns,
rainha dos eguns, Oyá gueré a unló, só mesmo mãe Iansã.

Qualidades:

Oyà Petu – Ligada a Xangô e até confunde-se com ele, Oyá dos raios.
Oyà Onira – Rainha da cidade de Ira, a doce guerreira ligada as águas
de Oxun,veste rosa..
Oyà Bagan – Oyá com fundamento com Oxossi, Ossaiyn,Exú,
guerreira dos ventos os estreitos das matas.
Oyá Senó ou Sinsirá- Oyá raríssima, ligada Yemanjá e Airá

Oyà Topè – mora no tempo ligada a Oxun e Exú (alguns axés a tem
como uma Igbalé)

Oyà Ijibé ou Ijibí- veste branco ligada a Oxalá ao vento frio

Oyà Kará- veste vermelho, ligada a Xangô, ao fogo, aquela que


carrega o ajerê fervendo na cabeça.
Oyà Leié- .o vento dos pássaros, veste estampado, ligada a Ewá
Oyà Biniká - A senhora do vento quente, ligada a Oxumare e Omolu.
Oyá Olokere- ligada a Ogun e Odé, guerreira e caçadora.

Oyás de culto Igbalé:

Oyà Egunita – Igbalé, aqui vive com os mortos/eguns/veste branco e


mariwo, ligada a Oxala, Nanã, e ao vento do bambuzal

Oyà Funan-Igabalé, a que encaminha os mortos/eguns/veste branco e


mariwo, ligada a Oxalá, Nanã e ao centro do bambuzal

Oyà Padá - Igbale, a que ilumina o caminho aos mortos/eguns/veste


branco,mariwo ligada a Oxalá, Omolú e Nanã, ao bambuzal

Oyá Tanan ou Furé-Igbalé, a que recebe no portal os


mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a Oxalá e Nanã ao
bambuzal.

Teremos ainda vários outros nomes de Oyá que se confundem ou são


os mesmos, títulos e qualidades diversas, entre elas: Oyá Olodé,
Tonin’bé, Fakarebó, Adagambará, Filiabá, Iyá Popo, Iyá Kodun, Iyá
Abomì, etc.

Osolufon, Orixá Olúfon, velho e sábio, cujo templo é em Ifón, pouco


distante de Oxogbô. Seu culto permanece ainda relativamente bem
preservado nessa cidade tranquila, Um núcleo de sacerdotes, os
Ìwèfà méfà (Aájè, A´swa, Olúwin, Gbògbó, Aláta, e Ajíbódù) ligados ao
culto de Orixá Olúfón e uns vinte olóyè, os dignitários portadores de
títulos, que fazem parte da corte do rei local, Obà Olúfón. Conhecemos
alguns Orixás funfun que segundo Verger seriam 154, dos quais citamos
alguns:

Babá Ifurú; Babá Okim; Babá Akanjáprikú; Babá R’Oko; Babá Efejó; Babá
Ajalá; Babá Ajagemo; Babá Olokun.

Osogiyan ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo


templo principal se encontra em Ejigbô. Ganhou o título de Eleejigbô Rei
de Ejigbô, Babá Ejigbô, uma de suas características e o gosto pelo
inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Oisa-Je-Iyán ou
Orisájiyan, Oxaguian no Brasil. Conhecemos alguns Orixás guerreiros
funfun Elemoxós, são eles: Babá Ajagúna; Babá Lejubé; Babá Apejá;
Babá Epê; Babá Akíre; Babá Dankó; Babá Dugbé;Babá Olójo

Encontraremos diversos nomes, títulos, qualidades diversas de Oxalá:


Bábá Aláse, Arowú, Oníkì, Onírinjá, Jayé, Ròwu, Olóba, Olúofin, Oko,
Éguin, Obanijitá, Oluorogbô, Ibô, etc.

Willian Bascom observa que o ritual da adoração de todos esses Orixás


funfun é tão semelhante que, e, alguns casos, é difícil saber se, se trata
de divindades distintas ou simplesmente de nomes e manifestações
diferentes de Orisanlá.

Oxalá compõe com qualquer outro Orixá, por ser universal e singular,
apazigua energias trazendo tranquilidade a qualquer um em qualquer
situação, na vida e na morte.
São sete qualidades de Ogum:
Ògún Meje – ou Mejeje, aquele que toma conta das sete entradas da
cidade de Irê, ligado a Exú, o guardião das casas de Ketu.

Ògún Je Ajá ou Ogúnjá como ficou conhecido – Um de seus nomes em


razão de sua preferência em receber cães (só na África) como oferenda,
tem ligação com Oxaguiã e Ìyemonjá .

Ògún Àmènè ou Ominí – tem ligação com Oxun, cultuado em Ijexá, sua
conta é verde clara.

Ògún Alágbèdé (Alagbede) – É o Ògún dos ferreiros, o ferramenteiro, da


ancestralidade, tem ligação com Yemanjá.

Ògún Akoró – É o Ogun que usa o mariwò como coroa, sua roupa é o
mariwò, toma conta da casa de Oxalá, muito ligado a Oxóssi e não come
mel.

Ògún Oniré – É o título de Ògún filho de Oniré, quando passou a reinar


em Ire, o Senhor de Irê.

Ogun Wàrí: é o ferreiro dos metais dourados, ligado a Oxun, ligado ao ar,
por isso o mais requintado dentre todos os Oguns.

Há vários nomes de Ògún fazendo alusão a cidades onde houve o seu


culto, como Ògún Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu
culto, etc. O orixá possui vários nomes na África como no Brasil e com
isso ganha as suas particularidades e costumes. Teremos títulos em
Damassá, Lonan, Oluponã, Igbô-Igbô, Erotò, etc.
A sua saudação: A Run Boboi!!!, quer dizer: Vamos cultuar o
intermediário que é elástico.

Qualidades nagô/vodun

Dan – Vodun conhecido e cultuado no ketu com o nome de Oxumare, é a


cobra que participou da criação. É uma qualidade benéfica, ligada à
chuva, à fertilidade e à abundância; gosta de ovos e de azeite de dendê.
Como tipo humano, é generoso e até perdulário.

Vodun Dangbé – É um Oxumaré mais velho que seria o pai de Dan;


governa os movimentos dos astros. Menos agitado que Dan, possui uma
grande intuição e pode ser um adivinho esperto.

Vodun Becém – Dono do terreiro do Bogun, veste-se de branco e leva


uma espada. Becém é um nobre e generoso guerreiro, um tipo
ambicioso, combativo de Oxumaré, menos afectado e menos superficial
que Dan. Aido Wedo, também é uma qualidade de Oxumaré conhecida
no Bogun.

Vodun Azaunodor – É o príncipe de branco que reside no Baobá,


relacionado com os antepassados; come frutas e “leva tudo de dois”.

Vodun Frekuen – É o lado feminino de Oxumaré, representado pela


Serpente mais venenosa. O lado masculino de Oxumaré é geralmente
representado pelo Arco-Íris.

O Orixá Oxumare possui ainda vários outros nomes na África como no


Brasil, que como acontece com todos os outros Orixás, se referem a
cidades, lendas ou cultos específicos de uma determinada região, e com
isso ganha suas particularidades e costumes; alguns dessas outros
nomes são: Akemin, Botibonan, Besserin, Dakemin, Bafun, Makor, Arrolo,
Danbale,Akotokuen, Kaforidan,Danjikú,Aido Wedo, Foken, Darrame,
Averecy, Akoledura e Bakilá. Oxumare Araká é nome de uma mais
antigas casas de candomblé na Bahia, o Ilê Axé Oxumare Araká.
A sua saudação é: Kawó kabiyèsílé! – Venham ver o Rei descer sobre a
terra! Ou Salve a Vossa Majestade na terra!

Na sua dança, o alujá, Xangô brande orgulhosamente seu oxé e assim


que a cadência se acelera, ele faz um gesto de quem vai pegar num labá
(sua bolsa) imaginário, que contém as pedras de raio, e lançá-las no ar.

QUALIDADES

Alufan: É idêntico a um Airá. Confundido com Oxalufan. Veste branco e


suas ferramentas são prateadas.

Alafim: É o dono do palácio real, governante de Oyó. Ligado a Oxaguian.

Afonjá: É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de


Obatalá;Come com Yemanjá sua mãe. Patrono de um dos terreiros mais
tradicionais e antigos da Bahia, o Axé Opô Afonjá, é o Xangô da casa real
de Oyó.

Aganju: Veste marrom, Xangô guerreiro, feiticeiro, estreita ligação com


Yemanjá e os Ogbonis

Agodo: Aquele que usa dois Oxês.Veste marrom, ligado a Yemanjá.

Barú: Veste-se de marrom/preto. Ligação com Yemanjá em Tapá e Exú, o


único que não pode comer amalá

Obain: veste-se marron e ligado a Oyá

Oranfé: É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de ifé.

Obalubé: è o grande rei, ligado a Oba, Oxun e Oyá.

Os Airás são mais velhos, fazem parte da família real da dinastia Ifé/Oyó,
suas contas são brancas rajadas de vermelho ou marron.

Airá Intilè: Veste branco/azul claro, aquele que carrega Lufan nas costas
Airá Intilé
É o filho rebelde de Obatalá. Airá Intilé foi um filho muito difícil, causando dissabores a
Obatalá. Um dia, Obatalá juntou-se a Odudua e ambos decidiram pregar uma reprimenda em
Intilé. Estava Intilé na casa de uma de suas amantes, quando os dois velhos passaram à
porta e levaram seu cavalo branco. Airá Intilé percebeu o roubo e sabedor que dois velhos o
haviam levado seu cavalo predileto, saiu no encalço. Na perseguição encontrou Obatalá e
tentou enfrentá-lo. O velho não se fez de rogado, gritou com Intilé, exigindo que se
prostrasse diante dele e pedisse sua benção. Pela primeira vez Airá Intilé havia se submetido
a alguém. Airá tinha sempre ao pescoço colares de contas vermelhas. Foi então que Obatalá
desfez os colares de Airá Intilé e alternou as contas encarnadas com as contas brancas de
seus próprios colares. Obatalá entregou a Intilé seu novo colar, vermelho e branco. Daquele
dia em diante, toda terra saberia que ele era seu filho. E para terminar o mito, Obatalá fez
com que Airá Intilé o levasse de volta a seu palácio pelo rio, carregando-o em suas costas.
Nesta qualidade, Airá Intilé dá a seu devoto um ar altivo e de sabedoria, prepotente,
equilibrado, intelectual, severo, moralista, decidido.

Airá Igbonam: É considerado o pai do fogo, tanto que na maioria dos


terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a fogueira de Airá, rito
em que Ibonã dança sempre acompanhado de Iansã, dançando e
cantando sobre as brasas escaldantes das fogueiras.

Airá Modé: É o eterno companheiro de Oxaguiã, só veste branco e não


come dendê (só um pingo) sua conta leva seguí.

Airá Adjaosí: Velho guerreiro, veste branco, ligado a Yemanjá.

Poderemos encontrar vários nomes/títulos ainda para o mesmo Xangô:


Olorokè; Jakutá; Dadá; Ajaká; Oronian; Orugã; Baáyanì seria seu irmão e
um quinto Airá chamado Detá;

Axabó, Orixá feminino da família de Xangô,- Cultuados nas grandes


casas matrizes baianas, Orixá pouco conhecido. Eternizada numa bela
escultura de Caribé.
Qualidades de Nanã

Nanã Abenegi: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz
Oxumarê, Oxossi Olodé, Oya e Yemanjá.

Nanã Adjaoci ou Ajàosi: É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, às


vezes confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.

Nanã Ajapá ou Dejapá: É a guardiã que mata, vive no fundo dos


pântanos, é um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra.
Veio de Ajapá. Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento.
Destaca-se como enfermeira; cuida dos velhos e dos doentes, toma
conta dos moribundos. Nela predomina a razão.

Nanã Asainan ou Asenàn: Provisoriamente sem dados inerentes a este


caminho do Orixá Nanã.

Nanã Buruku ou Búkùú: Também é chamada Olú waiye (senhora da


terra), ou Oló wo (senhora do dinheiro) ou ainda Olusegbe. Este Orixá
veio de Abomey; ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.

Nanã Iyabahin ou Lànbáiyn: Provisoriamente sem dados inerentes a este


caminho do Orixá Nanã.

Nanã Obaia ou Obáíyá: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa
contas cristal vestes lilás e veio do país Baribae.

Nanã Omilaré: É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de


Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do
universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.

Nanã Savè: Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.

Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a


principal, come directo na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para
chamá-la, a ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar
suas filhas.

Nanã Oporá: Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de


Obaluaiyê, ligada a terra, temida, agressiva e irascível.

Nanã Xalá: Muito ligada ao Branco e a Oxalá.

Teremos ainda outros nomes, títulos ou qualidades: Inselè, Sùsùré,


Elegbé, Bíodún, ìkúrè, Asaiyó, etc.
São 7 as qualidades de Yemanjá, e por possuírem características tão
próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais
(independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não
haver consenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser
ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal
como fazemos com todos os outros. Yemanjá rege a inteligência humana
por isso tem o título de Iyá Orí.

QUALIDADES

Yemanjá Asagba ou Sobá: Ligada a Airá, lufã e Orunmilá, fia algodão, usa
corrente de prata no tornozelo, carrega abebé e sua energia é a espuma
branca do mar e rio, veste branco com prata.

Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do
mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora
carneiro, ligada a Nanã, veste branco aperolado.

Yemanjá Iyá Odo – Vive as margens dos rios, ligada a Oxun e suas
peculiaridades.

Yemanjá Iya Awoyò; : É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá,
Oxumarê e Xangô, Veste branco perolado e cristal, responsavel pelas
marés.

Yemanjá Malèlèo ou Maylewo: Esta Yemanjá vive nos grandes lagos,


tímida, não se pode tocar no rosto do Iyawò, veste verde claro ebranco
parateado.

Yemanjá Iyágunté: Mãe do rio ógun, esta Yemanjá guerreira usa espada
e tem ligação com Ogun e Oxaguian, carrega abebé, veste azul claro e
Branco perolado.

Yemanjá Sessu, Iyasessu: Voluntariosa e respeitável, ligada a Babá


Olokun, vive nas águas agitadas da costa e come inhame, suas contas
são verdes translúcido, veste verde e branco.

Teremos ainda outras Yemanjás com nomes, títulos e cultos extintos:

Yemanjá Olossá ou Oloxá: Ligada a com Oxum e Nanã. Veste verde-clara


e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de
Egbado, não há iniciados no Brasil.

Yemanjá Iya Massê: que é a mãe de xangô


Yemanjá Iyakú,Iya Atará Mobá , Iya Ewá, Iyá Tapá, Iya Tonà,etc.

São seis as qualidades de Obá.

1) Obá Gìdéò

- Obà Syìó;

- Obà Lòdè;

- Obà Lóké;

- Obà Térà;

- Obà Lomyìn;

- Obà Rèwá.

Em qualquer das suas qualidades ou nomes pelo qual é conhecida, é


uma guerreira destemida, mas ressentida. Veste-se de vermelho, branco
e amarelo. Carrega ofá, espada e escudo. Gosta de acarajé de formato
único, aberém, feijão fradinho, cabras, galinhas, coquéns e seu amalá é
especial. Recebe culto às quartas-feiras e os seus filhos são em pequeno
número.
São dezesseis qualidades de Òsun;

- ÒSUN ABALÔ é uma velha Òsun, de culto antigo, considerada Iyá


Ominibú, tem ligação com Oyá, Ogun e Oxóssi, veste-se de cores claras,
usa abebé e alfange.

- ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Òsun velha. Veste-se de azul claro
ou cor de rosa. Leva abèbé e alfange, tem ligação com as Iyamís, é
responsável por todos os Otás dos rios.

- ÒSUN ABOTÔ também uma velha oxun de culto antigo, ligada as


Iyamís, feiticeira, carrega abebe e alfange, tem ligação com Nanã, Oyá
de culto Igbalé.

- ÒSUN OPARÁ ou Apará seria a mais jovem das Òsun, e um tipo


guerreiro que acompanha Ògún, vivendo com ele pelas estradas; dança
com ele quando se manifestam, juntos numa festa; leva uma espada na
m ão e pode vestir-se de cor de marronavermelhado,a Senhora da
Espada.

- ÒSUN AJAGURA ou Ajajira, outra òsun guerreira que leva espada,


jovem, tem ligação com Yemanjá e Xangô

- YEYE OKE Oxun jovem guerreira, muito ligada a Oxóssi, carrega ofa e
erukere

- YEYE ÌPONDÁ é também uma òsun Guerreira ligada a Ibuálàmò. Yeye


Pondá é rainda da cidade que leva seu nome Ìponda, leva uma espada e
veste-se de amarelo ouro e branco quando acompanha Oxaguiã.

- YEYE OGA é uma òsun velha e muito guereira, carrega abebe e alfange

- YEYE KARÉ é um osun jovem e guereira, ligada a Odé Karè, Logun edé.

- YEYE IPETU é uma Oxun de culto muito antigo, no interior da floresta,


na nascente dos rios, ligada a Ossaiyn.

- YEYE AYAALÁ- é talvez a mais ancestral dentre todas, veste-se de


branco, ligada a Orunmilá e as iyamis, considerada a avó.

-YEYE OTIN- Osun com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa ofá
e abebé.
-YEYE IBERÍ ou merimerin- Oxun nova, concentra a vaidade e toda beleza
e elegância de uma Oxun, dizem que ser a Oxun de mãe menininha do
Gantois.

-YEYE MOUWÒ- oxun ligada a Olokun e Yemanjá, grande poder das


iyamís, veste-se de cores claras e usa abebé e ofange.

-YEYE POPOLOKUN- oxun de culto raro, ligado aos lagos e lagoas,

-YEYE OLÓKÒ- Oxun guerreira , vive na floresta nos grandes poços de


água, padroeira do pôço.

Cargos
 Olóyès(quem tem cargo, masculino) , Ogás e Àjòiès(quem tem cargo,
feminino) :

 Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do


ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás.
 Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela
manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto somente dado a
egbomis muito antigas.
 Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes
de acordo com as determinações superiores.
 Iya kekere ou baba kekere: Mãe pequena e Pai pequeno do axé ou da
comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê, substituto
evenual da Iyá ou Babalorixá.
 jibonan: o cargo de jibonã (ji- dar/bí-nascer/onã-caminho — “dá
caminho ao nascimento”,é a mãe ou pai /que cria e são responsáveis pela
reclusão do iyawo.
 Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda, Agba e
Igèna.
 Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos.
 Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos
Otun-Dagan e Osi-dagan.
 Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos
Olorixás podem auxiliá-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha
eventual.
 Iyarobá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha de Orixá no
ombro.
 Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de
“cantar folhas”.
 Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun e Osi.
 Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações,
a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé e Oluwaiyê.
 Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na
falta de Ològun. São filhas de Oya.
 Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do
Adoxú.
 Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa.
 Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente
secreto ligado a Oxun.
 Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo.
 Ajimuda: Ajuda a Yamoro com o Ipadê de Exú. Titulo usado no culto de
Oya e Geledé, também é um cargo que cuida da casa de Omolú.
 Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
 Iyasíhà Aiyabá: é quem segura o estandarte de Oxalá.
 Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo.
 Akòwe: É a Secretária da casa da administração e compras.
 Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema
importância.
 Axogun: Responsável pelos sacrifícios, Ogan de Ogun. Não pode errar.
Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano
nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina
a obrigação, transmitindo à Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser
chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi.
 Ogalá Tebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em
conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi.

Iyá Tebexê: responsavel e porta voz do Orixá patrono da casa.

 Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e


preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Se um autoridade
de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas
homenagens “dobrar o Ilù”. Também possui sub-posto Otun e Osi.
 Alagbá: Ambito civil do Axé.
 Àjòiè: Camareira do Orixá. O mesmo que Ekédi.
 Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun e Osi.
 Mawo: Grande confiança.
 Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun.
 Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun.
 Balóde: Ogan de Odé.
 Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé.
 Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé
Irànsé- iyá responsável pelo ronkó e o iyawo.

 Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele.


 Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Il¦ù dedicado a
Oxalá.
 Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã,
Egun e Exú.
 Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos
interesses civis do Axé.
 Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as
ferramentas do Axé.
 Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá etoda sua
edumentária.
 Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá.
 Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá.
 Apokan: Ligado ao Ilê Omolú.
 Abogun: Ogan que cultua Ogun.
Iyá Otun / Babá Otun: braço direito do zelador, pessoa de confiança do
zelador.
Iyá Osí / Babá Osí: braço esquerdo zelador, pessoa de confinça mdo
zelador.
Asògbá- Homem responsável pelo quarto de Omolú.
Axopí- cargo do Ogan da casa

Obs: Todos os cargos são intransferíveis, uma vez dado através da


confirmação no jogo de Orunmilá e o Orixá da casa, não podem mais serem
retirados, os cargos são vitalícios e confirmados em orô interno, só podem
serem substituídos na morte da pessoa.Existem cargos transitórios dados
pelos zeladores e não estão aqui descritos.

O Filho de Osin, a Primeira Criança Surda e Muda

Uma antiga história, conta que Ifá havia orientado um poderoso Rei para fazer um sacrifício.
Ifá disse que ele deveria realizar uma oferenda, para que a sua mulher que estava grávida,
não tivesse nenhum tipo de problema com a criança que estava por nascer. Esse Rei (Osin),
muito poderoso, ignorou as recomendações de Ifá e nada fez.

Passado algum tempo, a mulher de Osin, deu à luz, nascendo um menino. Esse menino foi
chamado de “A Coroa Que Anda com Honra”. Ao longo do tempo, o Rei observou que a
criança não falava nada, quando cresceu um pouco, descobriram que além de não falar, o
menino também não escutava, tratava-se da primeira criança surda e muda que se tem
conhecimento. O Rei fez de um tudo, mas o menino não falava e nem escutava.

O Rei levou a criança aos caçadores de búfalo. Quando lá chegou, os búfalos berraram diante
do menino, mas ele não esboçava nenhum sinal. Eles, então, levaram a criança aos
caçadores de elefante, mas nem assim o menino falava ou escutava. A tartaruga, então,
disse que ele faria com que a criança falasse. O Rei prometeu que, se a tartaruga fizesse a
criança falar, ele dividiria sua casa em duas e daria uma metade para ela.

A tartaruga consultou Ifá, que lhe disse que ela deveria preparar dois feixes de Atori com
alguns elementos que ele lhe daria. Ifá disse que, ele deveria pegar bastante mel e levar em
um caminho onde o filho de Osin sempre passava, explicando tudo que a tartaruga tinha que
fazer, com aqueles Atori preparados.

No outro dia, a tartaruga preparou os feixes de Atori conforme recomendação de Ifá, colocou
ainda, bastante mel no caminho onde ele sabia que o filho de Osin passava e se escondeu
atrás de uma árvore. Todos que passavam naquele caminho provavam o mel até que, passou
o menino mudo e surdo. Quando o menino viu o mel, ele começou a provar se lambuzando
todo. Nesse momento, a tartaruga pegou os Atori que estavam preparados e começou a
golpear o menino, dizendo que ele era um grande ladrão e que deveria se envergonhar, pois
era filho de um rei muito rico.

Após alguns golpes com os Atori preparados, o filho de Osin pela primeira vez em toda a sua
vida, começou a chorar e depois disso, começou a falar. Tartaruga disse: “Você, filho de Osin,
a partir de hoje pode falar e escutar e eu vou te levar para o seu pai”.

Quando chegou diante de Osin, a tartaruga falou: “Eis seu filho, poderoso Osin, falando e
escutando”. Quando o menino começou a falar, Osin começou a chorar e disse: “Conforme
eu prometi, metade da minha casa é sua”. A partir desse dia, o Rei Osin, começou a
reverenciar a Tartaruga.

Que Òsùmàrè Àràká continue olhando e abençoando todos.


Terreiro de Òsùmàrè

ORAÇÃO DOS 12 MINISTROS DE XANGÔ

Orixá rei da justiça, senhor dos trovões, dos céus e do machado! Olhai Por nós!Xangô
poderoso, pai bondoso, mas justiceiro, peço aos teus 12 ministros por nós, para que nos
absolvam no seu grande tribunal do céu e da terra.12 pedras sustentam tua coroa no mais
alto dos penhascos, que oxalá de deu.
Olhai por nós, meu pai, tu és um deus, um orixá que reina no céu e na terra como: Senhor
Kaô,doju,agodô,afunjá,sambará,airá,bá,alafim,ajacá,abomi,aganju e Baru!Estas são tuas
faces,que olham os teus filhos nesta terra de dor e de aflição. Olhai por nós pai, e seus 12
ministros sempre a nosso lado e a favor.12 ministros, 12 coroas,12 meses do ano eu vencerei
e vencerá quem estiver ao noosso lado, pois assim meu pai o senhor xangô quer!
Ao 1° Ministro Abiôdún: peço pela minha saúde
Ao 2° Ministro Onikôvi: Eu peço vitória em tudo que eu queira e mereça!
Ao 3° Ministro Onanxôkun: Eu peço perdão pelas minhas faltas
Ao 4° Ministro Obá Telá: Eu peço amor, e que ele nunca me falte, que eu possa também dar
a quem não tem!
Ao 5° Ministro Olugban: Eu peço justiça e que ela seja feita conforme sua vontade!
Ao 6° Ministro Aresá: Eu peço coragem na luta, e nunca fugir dela
Ao 7°Ministro Arê Otún: Eu peço sabedoria nas decisões.
Ao 8° Ministro Otun-Onikôi: Eu peço autoridade para mandar longe de mim os inimigos!
Ao 9° Ministro Otun-Onanxôkun: Eu peço fartura na minha vida e na minha casa!
Ao 10° Ministro Nfó: Eu peço verdade a qualquer custo
Ao 11° Ministro Ossi-Onikôyi: eu peço união com os meus e com todos os que estão ao meu
lado.
Ao 12° Ministro Fkô-Kabá: Eu peço a misericórdia de xangô, pois através essa reza eu invoco
e peço a ajuda a vocês, os 12 ministros!

Dofono, dofonitinho, fomo, fomotinho,Damo, Damotinho, gamo,


gamutinho, vimo, vimotinho, Gremo, Gremotinho ..
Galera a pedidos vou postar algumas coisas relacionadas a amanhã ja que muita gente esta
mandando MSG.. 12/12/2012 Sángó ODÚ Ejilaxeborá la vai!

Faça um amalá para Sángó e seus 12 ministros! Cozinhe bastante quiabos cortados em
lascas e tempere com dendê, cebola roxa, camarões frescos, uma pitada de pimenta da
jamaica ou 12 atarês(pimenta da costa), 1 orobô descascado e cortado em 12 pedaços, 12
chaves de cera, 12 frutas,12 moedas,12 buzios, 12 quiabos aldentes com as cabeças para
cima representando as coroas dos obás. Quando estiver pronto, regue com mel e
experimente com o dedo indicador da mãe direita e entregue o amalá com a mão esquerda!
E peça tudo... Se quiser coisas específicas pode fazer uma carta em papel sem linha e grafite
e colocar no meio ou colocar coisas específicas como comprar casa(colocar casa de cera)
Corro(...) e etc...

Começando nossa quinta feira com Oxossy! iAdimú para Odé...Oxossy, Ibô, Ibualama... Nos
caminhos de Omolú...ODI MEJI(odu 7) Positivando...

Um alguidá com milho de galinha cozido, 7 espigas de milho torradas, 7 cocadas brancas, 7
búzios,7 bolas de gude, pipocas estouradas na areia da praia no centro do alguidá, 1 maçã
alafiada no meio, 1 orobô inteiro no centro, salpique um pouco de açúcar cristal em cima...
Peça tudo de bom... caminhos...prosperidade...sorte e fim de perseguições...
Um dos trabalhos para Reconstrução de ORI Para Yá ORI nos caminhos do odu OSSÁ MEJI e
com 4 espelhos representando YEROSSUN... Clarividência e centralização...
Para pessoas que sofreram deformidades espirituais de zeladores por ai... e perderam coisas
e a cabeça anda a mil... Tira problemas de depressão...suicídio entre outros... —.
Para abrir caminhos

Feijão fradinho torrado...7 folhas de louro...2 inhames cozidos, um descascado com 7 búzios enfiados
representando o dinheiro do orixá(moeda) e outro inhame com 7 moedas correntes representado nosso

dinheiro
Já que estão pedindo tanto estou voltando esse pulo do gato para mudar cabeças e opiniões!
Para uma pessoas que perdeu seu emprego e deseja se readmitido no mesmo emprego ou
para mudar a cabeça ou opinião das pessoas!
Pegue um cará e cozinhe ele na água, deixe bem cosido! Pegue um prato de barro e escreva
o nome da pessoa que você quer que mude o comportamento, opinião a seu respeito,
coloque em cima do prato de barro, pegue o cará cosido e descascado já e quente, e coloque
ele em pé em cima do nome e vai desfiando ele com um garfo de aço, e vai pedindo para
Nanã mandar Ogum fazer com que mude a cabeça, opinião,comportamento a seu respeito e
até mesmo decisões! E vai desfiando quente ainda, acrescente açúcar mascavo e faça uma
espécie de lama e ofereça Numa mata fechada, lagoa, rio ou numa decisa na sua casa e
deixe por um dia!

Pulo do gato de hoje é LIMPEZA DE CASA E AMBIENTES!

Faça um buquê para Iansã com Galhos de Aroeira, Pau D'alho, Peregun, espada de são jorge,
erva prata, alfavaca,galhos de: bambú, coqueiro, amora,e goiabeira. Amarre-os com palha da
costa e todas as cores de fitas que você conseguir! Coloque um copo de água na porta e uma
vela, deixe a porta aberta ou encostada e comece a bater pela paredes e pelo ar esse Buquê,
pedindo a Iansã para tirar todas as pragas, demandas, feitiços, olho grande, invejas e mau
agouro, queimação. No final bata bastante na soleira da porta de entrada e quebre o buquê
com as mãos e despache com a água do copo e quebre a vela e coloque tudo num saco
preto e jogue em um valão, lixo! Se quiser fazer melhor e puder, entregue com uma garrafa
de cachaça em uma encruzilhada aberta para Bára Kessan que em nome de Iansã ele leve
tudo inclusive seus inimigos( nomes se quiser). Depois que fizer isso tudo coloque em um
balde um vidrinho de amônia e passe um passe no chão da casa com água e pano e depois
faça a mesma coisa mas agora com alguma água cheirosa(com essência ou seu perfume
mesmo).
PS: Se quiser pode também assim que acabar de passar o buquê, em cada cômodo fazer
uma trouxinha de pólvora e explodir e jogar água dizendo: " O que apaga o fogo, as invejas,
as pragas e e e e etc é a ÁGUA" !
Pulo do gato de hoje é para osún! Pegue 5 gemas, misture com açúcar mascavo,5 colhas de
louro trituradas, 5 girassóis(ou rosas amarelas),5 punhados de feijão fradinho fervido(usar só
a água) e água de flor de laranjeira(alguma essência de preferencia ou perfume)... ao meio
dia ou seis horas(manhã ou tarde) mas se não conseguir nesses horários sem problemas... :)
faça esse banho, apresente-o ao sol e peça a òsún em nome do ODU OXÊ MEJI que lhe traga
brilho pessoal...material...e espiritual...e muita Riqueza... Depois desse banho pode fazer um
chá de canela em pau, cravo da índia, erva docee casca de laranja e jogar em cima...Kolofé..

Bom dia! Começo meu dia bem.. cheio de trabalhos para fazer... ebós e jogos! Começo o dia
também com a energia de minha ma~e Osún! E coloco esse adimu ai para homenagear
todas as Osúns!
Omolocum feito com feijão fradinho cozido e escorrido, temperado com camarões frescos
fritos juntos com cebola ralada e Dendê e salsinha picada(pegando caminhos de Iyámi
Osósónga) Com 16 ovos CRUS..16 girassóis e arbustos amarelos! Para IJUMÚ a dona do
cordão umbilical e responsável pelos ocutás e pelas 16 Osúns! Esta ai... Esse adimu pode ser
feito para qualquer osún também.. e peçam o que quiserem e o que merecerem... Kolofé...

Quando você não aguentar mais de tantas intrigas(no trabalho, família, relacionamento e
etc...) Coloque um Inhame cará em cima do assentamento de Guiã e deixe-o brotar lé... ou
pode fazer também uma pirâmide de inhame Cará e colocar em cima com uma bandeira
branca na ponta! Faça e vejam a paz chegar... se não tiver assentamento pode colocar em
um prato branco bem no alto de sua cabeça ou no alto de um morro... e é claro para ficar
100% faça um banho com 8 claras em neve... e vista-se com roupas claras...
Agrado para Guiã nos caminhos do ODU EJIONILÊ!

Uma bacia de ágate média cheia de canjica cozida


8 bolas de Inhame Pilado com 8 bandeirinhas brancas espetadas
8 bolas de algodão
8 moedas prateadas
8 ramos de trigo
8 buzios
1 casco de ibi claro
1 obi dentro desse casco, um orobô e uma cocada branca...
Reque com bastante azeite doce e salpique efum e açucar cristal...

Paz, Equilíbrio, tranquilidade e fim de confusões! êpe êpe babá..

Êpe êpe babá oxolufon... ODU ALÀFIA 16 ! para acalmar...pedir caminhos...vida e muitas realizações... começo o
dia de hoje sexta feira com ALÁFIA e mais tarde um ebó para o mesmo... Kolofé a todos...

Uma base de canjica, 16 uvas verdes, 16 suspiros, 1 obi branco, e 16 folhas de louro e pode colocar 16
moedas tbm e regar com bastante mellllllllllllll

 Perdoe a ignorância, mas se refere aos 16 búzios... Ifá, certo?

Babazinho de Guyã sim aos 16 odus engloba todos


Agrado para Mulambo... Mulambo para dar caminhos, sorte, prosperidade e muito amor

Obará Meji... Nos caminhos de Odé e sángó... tbm consta na apostila de adimús....como
outros agrados para o mesmo odú que será um dos regentes de 2013..
Voltando galera e deixo esse pulo do gato para Vocês meus irmãos! OBATALÁ! Faça um ebô( canjica cozida) e
coloque em uma tigela de louça branca, regue com água de flor de laranjeira ou de rosas, cubra com algodão e
coloque um obi branco alafiado em cima e peça para Obatalá tirar todas as gerras, demandas, brigas,tragédias e tudo
mais! Passe uma faca de madeira no corpo, quebre-a e coloque em cimatambém desse ebô e deixe por 24 horas
apenas em casa e despache em uma estrada depois ou coloque direto em um morro bem alto se não quiser colocar em
casa! E para ficar mais redondinho, tome um banho com á a água da canjica e outro feito de clara de 2 ovos...para dar
caminho, claridade nas vida e tirar também qualquer queimação...êpe êpe Babá...

Para pedir TUDO a Sángó, coisas relacionadas a papéis, justiça, emprego e tudo mais! Com
resultado imediato e rápido! Vá a um lugar que tenha uma padra e seja bem alto...Por volta
de 11:30 da manhã leve 12 quiabos e uma quartinha com água e corte os quiabos em cruz e
batá com com uma vela em um alguidá pequeno de barro bata e va pedindo tudo e isso deve
ser feito em sol bem quente vc sentado(a) nessa pedra! por volta de meio dia experimente
um pouco desse agebó e coloque no chão e esbarre nele para que ele role aquela pedra bem
quente e derrame! Peça tudo a sángó e se quiser mais estoure uma garrafinha de cerveja
preta e peça vitórias também..

Lindo agrado que fiz para meu Pai Oxoguiã nos caminhos de Ejionilê, para tirar fofocas,
brigas e trazer paz... 8 bandeiras, 8 estrelas do mar, o cascos de ibi branco, 8
conchinhas do mar,8 suspiros,8 bolas de cará, 1 obi branco alafiado, 8 cocadas, 8 bandeiras
brancas, 8 folhas de louro, 8 moedas, 8 buzios, 8 punhados de canjica e 1 marça verde
alafiada em 4 partes no meio e tudo regado com bastante azeite doce e salpicado com
açucar cristal! Êpe êpe Babá ta ai a dica
Ta ai mais um pulo do gato! Para tirar perseguição de ancestrais, egungun e Aparaká faça um banho com bastante
água mineral, ou benta com 3 rosas brancas! faça um sumo bem forte e passe pelo rosto... achei isso em meus
guardados antigos hehehe Ok Kolofé

Pulo do gato para Dia de Finados está relacionado a ancestralidade e eu recomendo fazer um
belo agrado de sua intuição para os Orixás que mais relacionados a terra e ancestral... Nanã,
Omolu...Orixás da família Eji( terra) Faça agrados para esses orixás de sua intenção! Omolu
pode ser pipocas estouradas na areia da praia com lascas de coco em cima, nanã pipocas
estouradas no dendê com cebolas roxas fritas no dendê e jogadas em cima! Peça Proteção a
terra, aos ancestrais e a tudo... Ossayn Farofa de mel com fumo de rolo desfiado em cima e
um cacho de uva verde...Oxumarê Amendoim cozido com duas gemas em cima cercado de
ramos de trigo ou louro! Peça Proteção ao ancestrais, terra e vida... Kolofé... at ai a
dica...Derrepente mais tarde publico mais coisas....sem tempo ja de saída...

Pulo do gato de hoje é Ayrá!


Faça um amalá! Coloque azeite doce na panela e faça tiras com pedidos e coloque para
refogar com a cebola ralada e o camarão ralado! Acrescente o quiabo cortado em rodelas e
deixe refogar com 12 quiabos inteiros! Retire os 12 quiabos e deixe refogar e enquanto isso
vá batendo o amalá com uma colher de pau e vá pedindo! Quando estiver pronto apague o
fogo, Jogue uma colher bem cheia de dendê e mecha rapidamente! Faça uma cama de
canjica ou acaça numa gamela e coloque em cima o amalá! Enfeite com os 12 quiabos com
as cabeças para cima representando os 12 ministros de Ayrá, com 12 búzios, 12 moedas
prateadas, 1 orobô cortado em 12 rodelinhas e regue com bastante mel! Ofereça a Ayrá com
a mão esquerda e experimente a comida com o dedo indicador da mão direita! E aguarde o
resultado! Se quiser fazer MELHOR experimente 6 claras em neve e jogue em cima desse
Amaláe salpique ossun e efune waji! Gente isso é um mega pulo de Gato em rsrsr Morram os
antigos mas esse adimu é para levantar a vida das pessoas e dos filhos que estão passando
por muitas necessidades! Ayrá é vida...Fogo Izo!
Maiores dúvidas é só perguntar aqui!

Galera jaja começo a atender a jogos quem quiser apareça e aproveite que hoje esta por enquanto tranquilo ehhehehe
Kolofé a todos! para jogos Tel: 22709141 ou 97377622 abazinho Thiago de Guiã
E para hoje vamos lá! Sángó! Uma cama de canjica e em cima você coloque um amalá bem quente e feito no dendê!
Coloque envolta 12 quiabos com as coroas para cima e e ao redor coloque 12 doces de coco com um orobô espetado
em cada um! Faça Um acaça e coloque no meio e regue com bastante me, Enfeite com 12 búzios e 12 moedas e
ofereça a Sángó e aos seus 12 obás! Peça tudo que quiser! Problemas relacionados a justiça, Ganhos materiais e
muito mais!

num lugar bem alto e pode ser em sua casa DEPOIS DESPACHA NUM JARDIM

Pulo do Gato de hoje é para pessoas que querem esquecer uma desilusão ou amor ou pessoa
de sua vida! Pegue uma cabeça de cera do sexo da pessoa que se quer esquecer, batize-a
com água benta na testa e coloque nos olhos da cabeça Carvão em pó! Coloque essa cabeça
num prato branco e coloque na porta de uma igreja a noite e acenda 9 velas envolta e peça
para os espíritos andarilhos levarem a desilusão que você teve em relação a pessoa! Incrível
mas você realmente anula a pessoa de sua vida de tal forma que ela some...

EBÓ PARA TIRAR PRAGA


1 prato branco
canjica cozida
1 quartinha branca
1 espelho médio

Pegue a canjica coloque no prato branco e no meio coloque a quartinha com água
dentro e destampada, e o espelho ao lado. Peça para que a pessoa(Yawô ou
egbomi ou abiã) que segure o prato nas mãos! Segure o espelho e fique passando
perto dos olhos da pessoa para que ele veja seu reflexo e peça a ela para ir
pedindo para sair as pragas de sua vida. Coloque o espelho no prato e peça para a
pessoa olhar para o céu se for a noite para procurar uma estrela e se for de dia
olhar na direção do sol e ir pedindo para sair as pragas. Mande ela fechar os olhos
com o prato ainda nas mãos e ai você deixa ela ali por alguns minutos viajando nos
pensamentos e volta e meia chega perto dela e diz: para não abrir os olhos, não
segurar o prato com muita força e não deixar o prato cair de maneira alguma.
Depois a pessoa ainda de olhos fechados você chega perto e dá um tapa bem forte
para que o prato e a quartinha voe longe e quebre. Ta feito o ebó!
Ajé Ṣàlúgà

Outro desenho antigo, porém desta vez colorido.


Para quem não conhece Ajé Ṣàlúgà, ela é a filha caçula e preferida de Olokun, a grande
deusa do mar. Há um desenho dela nesta série e explicarei um pouco mais sobre ela em
breve.

No desenho, está representando uma grande concha que tapa seus olhos com uma venda
amarrada e muitas jóias. Pois foi ela quem herdou a maior parte das riquezas de Olokun. Mas
não as riquezas de jóias e adereços, foi outra filha de Olokun que ficou com isso. Mas
representei a desta forma, devido a adaptação do que é riqueza no novo mundo.

Ajé Ṣàlúgà ficou com tudo que é muito bonito e belo no mar, os corais, muitos búzios, as
conchas, os animais, pedras preciosas que Olokun conseguira através de Osumare e as
pérolas.

Porém, Ajé não se resguardou dos preceitos relacionados a sua herança que escondia um
terrível mistério e acabou ficando cega quando espiava os seres humanos.

É uma Iyabá cultuada não só dentro de religiões africanas como em outras também, porém
com nomes distintos.

Boromu!
Boromu é um orixá do deserto, desconhecido no Brasil, mas considerado em Cuba como
esposo de Euá. Muito sábio, é o segredo de Euá e também seu mensageiro. Veste-se de
roupas esvoaçantes, da cor da areia. Representa o esqueleto, o que é deixado de um ser
humano após a morte.
Seu receptáculo é uma sopeira ou tigela de porcelana vermelha que contém 8 otás e uma
mão-cheia de búzios. Seus elekes (colares) são todos vermelhos, mas fecham com uma
conta preta e uma branca. Recebe sacrifícios de galos bancos, pombas e porquinhos-da-
índia.

Lenda: Obatalá teve uma filha muito bonita, virtuosa e inteligente, Euá, que apesar de todos
os seus dotes, nunca tinha demonstrado interesse por nenhum homem. Assim foi até que um
forasteiro chamado Boromu chegou à cidade e ela mudou de comportamento. Tornou-se
arredia, tristonha, desinteressada de tudo. Seu pai, embora sábio, não acreditava - como
diziam - que ela estivesse apaixonada. E, mesmo que estivesse, nada a impediria de ser feliz
ao lado do forasteiro, que, aos olhos de Obatalá, era merecedor de seu carinho. Contudo, Euá
estava grávida e guardava o segredo a sete chaves e Boromu deixara a cidade. Uma noite,
sentido as dores do parto, Euá fugiu da casa do pai e embrenhou-se na mata, onde deu à luz
um menino. Obatalá, ante o desaparecimento da filha, mobilizou todas as forças possíveis
para encontrá-la. O mesmo fez Boromu que, sem saber da gravidez de Euá, deixara a cidade
por causa de uma missão que ela lhe confiara. Depois de alguns dias, Boromu encontrou Euá
desfalecida na floresta, com o filho dormindo a seu lado. Como temiam a reação de Obatalá,
resolveram voltar a seu palácio sem lhe revelar a existência da criança, que esconderam na
mata. No dia seguinte, ânimos serenados, Boromu voltou para cuidar do filho e não o
encontrou. Ele havia sido levado por Iemanjá, que ouvira o choro da criança e a tomara a
seus cuidados. Euá e Boromu nunca mais viram o filho. Diante disso e envergonhados
perante Obatalá, os dois foram viver no cemitério. Hoje, Boromu representa os ossos, o que
restou de um ser humano. Euá, triste e amargurada, cumpre o papel de entregar a Oiá os
cadáveres que Obaluaiê conduz a Orixá Okô, para serem devorados e se transformarem de
novo na lama inicial.
Dando caminho a Ossá Meji com Yorossun no meio representado por 4 espelhos
Reconstruindo um ORI de um amigo que passou por afff mãos enganosas e deu obrigação ,
desequilibrou odus e ORI e Perdeu Tudo

Para finalizar a Sexta feira com meu Grande Papai Oxolufã... nos caminhos do ODU ALÁFIA! Canjica...16 suspiros(
as claras que são feitos os suspiros representam a pureza e o grande alá de oxalá) 16 Uvas verdes, 16 Buzios e é claro
um Obi Funfun com 16 folhas de louro... sagradas para Lufã... e tudo regado com bastante açucar cristal e mel...

DESATA NÓ, GUINÉ E QUEBRA FEITIÇO SÃO FOLHAS USADAS NO BANHO PARA
ATRAIR BOAS ENERGIAS E SAÚDE, ALÉM DE AFASTAR COISAS INDESEJADAS (FOTO:
LÍLIAN MARQUES/ G1)

DINHEIRO, AMOR, BOAS ENERGIAS E SAÚDE. ESSES SÃO ALGUNS DOS MUITOS
PEDIDOS FEITOS PELAS PESSOAS PARA O ANO QUE VAI CHEGAR. ALGUNS
RECORREM À SABEDORIA POPULAR OU AO CANDOMBLÉ PARA PREPARAR SEUS
BANHOS. O DOUTOR EM ANTROPOLOGIA, COM TESE DEFENDIDA SOBRE
RELIGIOSIDADE AFRICANA E TAMBÉM BABALORIXÁ, ISMAEL GIROTO, FALOU
AO G1 SOBRE AS FOLHAS, QUE NO CANDOMBLÉ É TRATADA COM TODO RESPEITO,
SENDO CONSIDERADO UM DOS ASSUNTOS MAIS SÉRIOS NA RELIGIOSIDADE.
"TODO MUNDO PODE TOMAR BANHO DE FOLHA, E ISSO PODE SER FEITO EM
QUALQUER ÉPOCA DO ANO. NÃO EXISTE UM PERÍODO CERTO PARA TOMAR O
BANHO. NO CANDOMBLÉ O BANHO É PREPARADO POR UMA PESSOA QUE É
DESIGNADA PARA ISSO. FORA DO CULTO A FOLHA DEVE SER ESFREGADA ATÉ
TIRAR O SUMO E A ÁGUA FICAR VERDE. DEPOIS A PESSOA COA E TOMA O BANHO.
DEPOIS DISSO NÃO SE DEVE BEBER, NEM UTILIZAR NENHUM TIPO DE DROGA E NEM
FAZER SEXO POR 12 HORAS", EXPLICOU GIROTO.

O G1 ESTEVE NA TRADICIONAL FEIRA DE SÃO JOAQUIM, A MAIOR DE SALVADOR,


PARA BUSCAR NA SABEDORIA POPULAR DICAS DE SIMPATIAS PARA COMEÇAR BEM
O ANO DE 2013. TEM OPÇÃO PARA QUEM BUSCA UM NOVO AMOR, PARA QUEM
QUER SAÚDE, BOAS ENERGIAS E AFASTAR MAUS FLUIDOS E TAMBÉM PARA
AQUELES QUE QUEREM SUCESSO NO TRABALHO E DINHEIRO.

QUEM ENSINA AS SIMPATIAS É RODRIGO MENEZES, GERENTE DE UMA LOJA DE


ARTIGOS PARA CANDOMBLÉ. TODAS AS RECEITAS DE BANHOS SÃO PARA TRÊS
PESSOAS. SE QUISER FAZER APENAS UMA VEZ, A QUANTIDADE DOS ITENS PODE
SER REDUZIDA. TODAS AS FOLHAS USADAS NOS BANHOS PODEM SER
ENCONTRADAS EM FEIRAS POPULARES OU EM CASAS ESPECIALIZADAS EM
ARTIGOS DO CANDOMBLÉ.

APRENDA A PREPARAR OS BANHOS DE FOLHA

PARA TER SUCESSO NO TRABALHO E ATRAIR DINHEIRO

ITENS
UM PACOTE DE CRAVO
UM PACOTE DE CANELA
SAL DE CHAMA
RAÍZ DE DANDÁ (PORÇÃO)
ACOCÔ
VITEN (FOLHA - PORÇÃO)
FOLHA DA FORTUNA (PORÇÃO)
ÁGUA DE FLOR (1 LITRO PARA TRÊS PESSOAS)

MODO DE FAZER
JUNTO TODOS OS ITENS E BATA NO LIQUIDIFICADOR OU COZINHE POR CERCA DE 15
MINUTOS. TOME O BANHO DO PESCOÇO PARA BAIXO, FAZENDO OS PEDIDOS, E
NÃO ENXUGUE O CORPO. O IDEAL É QUE A PESSOA SÓ TOME OUTRO BANHO APÓS
SEIS HORAS. ESSE BANHO TAMBÉM PODE SER USADO PARA LAVAR CASAS OU
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS.
CUSTO
ENTRE R$ 10 E R$ 15
FOLHA DESATA NÓ É USADA EM
SIMPATIA PARA AFASTAR
COISAS RUINS E ATRAIR BOAS ENERGIAS
(FOTO: LÍLIAN MARQUES/ G1)

BANHO PAR BOAS ATRAIR BOAS ENERGIAS E SAÚDE

ITENS
FOLHA DE ABRE CAMINHO (PORÇÃO)
FOLHA TOMBA TUDO (PORÇÃO)
FOLHA VENCE TUDO (PORÇÃO)
FOLHA TIRA-TEIMA (PORÇÃO)
GUINÉ
ARRUDA (PORÇÃO)
DESATA NÓ (PORÇÃO)
ÁGUA FRIA OU QUENTE

COMO FAZER
OS INGREDIENTES PODEM SER COZIDOS OU ESFREGADOS NAS MÃOS. AO
PREPARAR O BANHO, A PESSOA DEVE FAZER OS PEDIDOS QUE DESEJA. O BANHO
SERVE TAMBÉM PARA AFASTAR MAUS FLUIDOS E PESSOAS INDESEJADAS. PARA
PURIFICAR AINDA MAIS O AMBIENTE, INCENSOS NATURAIS PODEM SER USADOS,
COMO MIRRA, ALECRIM DE JARDIM OU DO CAMPO E RESINA DE MESCLA.

SIMPATIAS PARA ATRAIR AMOR (CONSEGUIR MARIDO OU NAMORADO)

KIT PARA OS DEUSES DO MAR


SÃO BALAIOS COM PRESENTES PARA OS DEUSES DO MAR. O CONTEÚDO DOS KITS
E O TAMANHO DO BALAIO PODEM VARIAR CONFORME DESEJO DO COMPRADOR. A
MAIORIA, INDICA O COMERCIANTE RODRIGO MENEZES, TEM ESPELHO, BATOM,
PENTE, ALFAZEMA UMA ALIANÇA E DOIS BONECOS BRANCOS. OS KITS PODEM SER
ENCONTRADOS JÁ PRONTOS OU PODEM SER MONTADOS NAS LOJAS DE ARTIGOS DE
CANDOMBLÉ. PARA FAZER O PEDIDO, A PESSOA DEVE DEIXAR O KIT NO MAR E
FAZER OS PEDIDOS.

O PREÇO DOS KITS VARIA ENTRE R$ 35 E R$ 50.

SIMPATIAS PARA ATRAIR AMOR

BANHO
ITENS
FOLHA DE MACAÇA (PORÇÃO)
MANJERICÃO (PORÇÃO)
PALMA DA RAINHA (PORÇÃO)
PÉTALAS DE ROSAS (AMARELAS, ROSAS OU VERMELHAS, PODE SER DA COR DE
PREFERÊNCIA DE QUEM PREPARA O BANHO)

MODO DE FAZER
ESFREGUE AS FOLHAS COM AS MÃOS EM UM RECIPIENTE COM ÁGUA, ENQUANTO
FAZ OS PEDIDOS. TOME O BANHO APENAS DO PESCOÇO PARA BAIXO, SEM MOLHAR
A CABEÇA.

CUSTO R$ 5 A R$ 10
SIMPATIA COM ACAÇÁ BRANCO

USE UM ACAÇÁ BRANCO PARA FAZER A SIMPATIA. ESCREVA OS PEDIDOS EM UM


PAPEL BRANCO, ABRA O ACAÇÁ AO MEIO E COLOQUE O PAPEL. JOGUE MEL EM CIMA
E JOGE NO MATO, DE PREFERÊNCIA EM UM LUGAR TRANQUILO, COM POUCO
MOVIMENTO.

ERVAS DE XANGÔ
janeiro 10, 2013 · by poderesdaservas · in Ervas Orixás. ·

Xangô: Folha da costa, matamba, betis cheiroso, levante, folha de fogo, cerejeira, figueira branca,
amoreira, ameixeira, espada de Santa Bárbara, Comigo ninguém pode, cipó mil homens, folhas de
café, folha de manga, Guiné, arruda, limoeiro, umbaúba, vence demanda, urucum, pessegueira,
pau pereira, para raio, noz moscada, nega mina, mutamba, mulungu, manjericão, malva cheirosa,
jaqueira, folha da fortuna, folha da costa, fedegoso, erva tostão, erva de são João, cavalinha.
ERVAS DE OXUM
janeiro 11, 2013Deixe um comentário

Folha de vintém, folha da fortuna, malva, dracena, rama de leite, malva rosa, narciso, flores de
tonalidade amarela, lírios de toda espécie, margaridas, flor de maio, amor perfeito, madressilva,
quioco, [...]

ERVAS DE IEMANJÁ
janeiro 10, 2013Deixe um comentário

Jarrinha, Rama de leite, cana do brejo, betis cheiroso, algas marinhas, alfavaquinha,flores branca
de qualquer espécie, aguapé, camélia, folha da costa, jasmim, lagrima de nossa senhora, macaça,
malva branca, taioba [...]

ERVAS DE OXALÁ
janeiro 1, 2013Deixe um comentário

Oxalá: Tapete de Oxalá (boldo), algodão, arnica da horta, alecrim, folhas e ramos de palmeiras,
folhas de laranjeira, hortelã, erva cidreira, rama de leite, malva branca, saião branco, folha da [...]
DEFUMAÇÃO DE OXALÁ
fevereiro 5, 2013Deixe um comentário

Alecrim, Jasmim, Arnica, Copo de leite, Folha de trigo, Cidreira, Cidró, Funcho. Axé!

DEFUMAÇÃO DE IEMANJÁ
janeiro 31, 2013Deixe um comentário

Hortênsias, Malva, Fortuna, Alfazema, Violeta, Verbena, Aniz, Manjericão. Axé!!

BANHO DE PRETO VELHO PARA TER SORTE


janeiro 31, 2013Deixe um comentário

Três rodelas de charuto, Arruda, Guiné, Pétalas de rosas brancas, Trevo, Perfume de alfazema
(pode acrescentar mel e perfume à gosto). Axé!!!
BANHO PARA CLIMA POSITIVO EM CASA
janeiro 30, 2013Deixe um comentário

Melissa, Folha de laranjeira, Malva cheirosa, Manjericão, Funcho, Aniz. Axé!

DEFUMAÇÃO DE OXÓSSI
janeiro 24, 2013Deixe um comentário

Defumação de Oxóssi: Folha de aipim, Folha de coqueiro, Folha de butiazeiro, Folha de caraguatá,
Eucalipto, Folha de laranjeira. Axé!!!

BANHO PARA ATRAIR SORTE


janeiro 24, 2013Deixe um comentário

Banho para atrair sorte: Cambuí, Arruda, Erva de bicho, Folha de fortuna, Guiné, Alevante, Quebra
tudo, Comigo ninguém pode, Funcho, (pode acrescentar mel e perfume à gosto). Axé!!!
DEFUMAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO COMERCIAL
janeiro 23, 2013Deixe um comentário

Defumação para estabelecimento comercial: Gengibre ralado, Cravo da Índia, Semente de girassol,
Louro, Açúcar mascavo, Noz moscada ralada, Canela em pó, Breu. Axé!!!

DEFUMAÇÃO PARA PROGREDIR NA VIDA


janeiro 22, 2013Deixe um comentário

Defumação para progredir na vida: Louro, Cominho em pó, Noz-moscada, Arroz com casca, Aniz,
Malva cheirosa, Manjericão, Incenso. Axé!

BANHO DE DESCARREGO
janeiro 21, 2013Deixe um comentário

Banho de descarrego: Quebra tudo, Quebra pedra, Quebra inveja, Arruda, Guiné, Alevante, Comigo
ninguém pode. Axé!
ERVAS DE EXU
janeiro 18, 2013Deixe um comentário

Abranda fogo, mamona, carqueja, picão preto, unha de gato, arruda, comigo ninguém pode,
arrebenta cavalo, azevinho, bardana, beladona, cactus, cana de açúcar, cansação, catingueira,
corredeira, figueira preta, folha da fortuna, [...]

ERVAS DE OMULU/ OBALUAÊ


janeiro 16, 2013Deixe um comentário

Zínia, folhas de laranja lima, folhas de milho, barba de velho, vassoura preta, velame, sete
sangrias, sabugueiro, musgo, manjerona, mamona, espinheira santa, carobinha do campo, assa
peixe

ERVAS DE NANÃ
Alfavaca roxa, assa peixe, avenca, cana do brejo, capeba, cedrinho, cipreste, erva de passarinho,
jarrinha, manacá, Maria preta, mutamba, quaresmeira, rama de leite
ERVAS DE IANSÃ
janeiro 14, 2013Deixe um comentário

Erva santa, umbaúba, folhas de bambu, folha de fogo, capeba, perientária, bredo sem espinho,
malmequer branco, dormideira, espada de santa bárbara, flores amarelas ou coral, dracena,
papoula, gerânio, erva de [...]

ERVAS DE OGUM
janeiro 8, 2013Deixe um comentário

Ogum: Espada de São Jorge, crista de galo, folhas de mangueira, Taioba, Cipó chumbo, Palmeira
de dendezeiro (Mariwo), abre caminho, alfavaquinha, arnica, aroeira, capim limão, carqueja, dandá
da costa, erva [...]
ERVAS DE OXOSSI

janeiro 1, 2013Deixe um comentário

Oxossi: Alfavaca do campo, jureminha, caiçara, arruda, abre caminho, malva rosa, capeba, peregum, taioba,
sabugueiro, jurema, capim limão, acácia, cipó caboclo, goiabeira, erva de passarinho, guaco, guiné, malva do campo,
[...]

Folhas de Ewa

Maravilha, batata de purga, cana de jardim ou bananeira de jardim, oxibatá lilás, tomateiro, dormideira.

Folhas de Logunede
Combinação das folhas de Oxóssi e Oxum (verificar os caminhos para haver o equilíbrio) +Coqueiro

Folhas de Oxumarê

samambaia de poço ou pente de cobra, folhas trepadeiras, de um modo geral..

Folhas de Ossain

OBS: Apesar de todo axé das folhas, e por conseqüência, todas as folhas, pertencerem a Ossain, as
folhas de fundamento do orixá e de uso mais comum para ele são:

Baunilha de nicuri ou nicurizeiro, tira teima, umbaúba branca, aroeira, akoko, cipó milomi ou
jarrinha, balainho de velh
Feitura de Oba

1º Ebó iyawo de Oba


1 pata escura
21 acarajés
21 bolas de farinha
21 ekurus
21 bolas de feijão preto
01 orelha de pau
01 amalá bem quente
21 akasás
01 kilo de ebô
Dentro do mato fechado, passar na seguinte ordem os ingredientes no iyawo:orelha de
pau, bola de feijão,bola de farinha,ekurus,acarajés,akasas, a pata e bate no chão earruma
em cima do ebó, por ultimo passe o ebô, e cubra todo o ebó.Tudo isso que será passado
será posto em cima do amala que estará aos pés da pessoa.

2º Ebó feitura de Oba


01 kilo de milho de galinha torrado
01 kilo de milho de galinha cozido
01 kilo de fradinho cozido
01 kilo de fradinho torrado
01 metro de morim vermelho
02 galho de folhas de pata de vaca
01 pade de wají
Embaixo de uma jaqueira, ponha a pessoa em cima do morim vermelho,
passe o padê, omilho cozido, o fradinho cozido, o milho torrado, o fradinho
torrado e por ultimo bata osgalhos na pessoa, embrulhe tudo isso no morim e enterre
aos pés da jaqueira.
Obs: esses ebós para a iyawo de Oba só são feitos após todos os
e b ó s p e r t i n e n t e s a iyawo terem sido feitos, os chamados ebós de entrada
tradicionais indispensáveis aqualquer iyawo

Oro Oba
Igbá arrumado num canto do barracão, ajerè aceso num fogareiro, aiyawo com atacam
ao peito sentada no apere, um ezo feito de palhade caroço de dendê e lasca de madeiras
aceso.Comece a cantar para Oba:
A injo
A injo mureleA injo silé ObáOju ObáSilé Oba o

Pegue entao a pomba rola junto com a folha de jaqueira seca e ponha em cima do
braseiro,segure ate que ela nao consiga mais sair sozinha de cima da brasa, eleve entao
até próximoas narinas da iyawo, esse asé é que traz oba sem falhar.A fumaça ficara
cada vez com o cheiro mais forte, e todos louvando e gritando por Oba comece
então a cantar:

Oba injoEreganOba injoEreganEregan jojoObá injoEregan


De inicio então a matança de oba, um amala próximo a tudo bem quente, corte a orelha
doquadrúpede, cubra com folha de jaqueira onde ficou sem a orelha, enrole com ojá,
ponha aorelha em cima do amala e mande para um lugar bem longe dali. Neste
momento ponha também uma folha de jaqueira sobre a orelha esquerda da
iyawo ecubra com ojá.Sacrifique então para Oba o bicho, cantando:

E kopa pe ObáKopa kopa pe Obá oKopa kopa pe ObáKopa kopa pe Obá o

Prossiga com os demais bichos, ao término, solte a caça para Oba


c a ç a r e t a m b é m s e r sacrificada, poderá ser 2 patas (bicho indispensável p/ Oba) e
uma preá na feitura, um tatunas demais obrigações.Canta-se para caça de Oba:
1 . M a u n m a u n Fará Ode Oba tafa ra
2 . O d e B a y r á Ode ni tafa rodeOde ni tafa
3 . A j a i g b o m i o Ara kolosun fará já
4 . O d e B a y r á já miro
5 . A r a w a r a t a f a r o d e ara wara tafa ra oOde ireAra wara tafa rode

Ponha Odé para caçar com ela.Terminada a matança, de Hun em Oba, cante alujá para
ela, e para Osala, e recolha para asesteira no Honkó.Obs: Para se recolher Oba monta-se
uma cabana dentro do honkó toda em folhas e galjos de j a q u e i r a , e d o l a d o d e
fora do honkó fica um fogareiro aceso durante todo o
t e m p o queimando folhas de jaqueira secas.Fica também um ebó ajé com 7 ovos e 7
akasas dentro de uma panela de barro com agua edendê.

Cantigas de Oba
1 . A l a k o r o Alakoro ki sajo
2 . O b á S a g u n Oba Sagun já pele pe o
3 . O b á S a b a Obá Saba basa rewa o
4 . O b a l é l u w o Oba dudereOba saba oOba dudereBari ekóObá dudereBari
ekó
5 . O b á e l e k o AjaosiSaba eleko ajaosiOromoba samobaObá eleko ajaosi
6 . E u n o f a f a r a m a n Oba loja la ojeE un ofa fara manObá loja la oje
7 . E n u e r e o f á w e r e E nu ere ofá wereFere re kun fere reFere re kun fere re
8 . E n i p o p o f a b i w a l a Eni popo le luwo
9 . A j a b i r i o Ajapa wa kolofe iya
1 0 . E l i r u o Liru odoAjapa kolofe idan

1 1 . N a j i z e n a j i z e Moba do sokunUre ureMoba do bi manUre lekóMoba do


sokunUre ure
1 2 . E k o p a p e O b á Kopa kopa pe Obá oKopa kopa pe ObáKopa kopa pe Obá o
1 3 . M a u n m a u n Fará Ode Oba tafa ra
1 4 . O d e B a y r á Ode ni tafa rodeOde ni tafa
1 5 . A j a i g b o m i o Ara kolosun fará já
1 6 . O d e B a y r á já miro
17.Ara wara tafa rodeara wara tafa ra oOde ireAra wara tafa rode
1 8 . O b a i n j o EreganOba injoEreganEregan jojoObá injoEregan
1 9 . A i n j o A injo mureleA injo silé ObáOju ObáSilé Oba o

ASSENTAMENTOS DE EXU
TORONIBATOLA
TIRIRI
MARABO
AKESAN
BARAKESAN
BARA IFA
ALAKETU
IGBARAGBO
ELERU
YANGI
OMITALADE
ONA
ORI E ABEWIN
OLÁ
GERÍ

EXU TORONIBATOLÁ
( SANGO E YEMANJA)
material necessário:

 farinha de mandioca torrada


 limalha de aço
 carvão mineral em pó
 um pedaço de ferro
 alguidar
 ouro velho
 7 moedas antigas
 osun
 efun
 areia de praia
 lama de mangue
 terra de banco comercial
 aridan ralado
 prata
 obi vernelho
 azeite de dendê
 tabatinga branca
 pólvora
 imã
 carvão vegetal em pó
 navalha sem cabo
 21 búzios abertos
 7 moedas correntes
 7 qualidades de pimenta
 waji
 casca de ostra e mexilhão
 limo de praia
 terra de cemitério
 jornal do dia
 mel de abelhas
 azougue
 1 orogbo
 tabatinga vermelha
 3 ou 7 folhas de Exu
 vulcão da costa
ANIMAIS DE SACRIFÍCIO
UM CABRITO CLARO

AVES:
 4 GALOS VERMELHOS
 1 POMBO CINZA
 1 PINTO
BEBIDAS: RUM, WHISKY, VINHO MOSCATEL, CACHAÇA, ANIZ, CONHAQUE,
WODKA E GIM

COMIDAS
PADÊ FEITO COM CADA BEBIDA OFERENDADA
PADÊ DE DENDÊ
PADÊ DE MEL
AKASA VERMELHO

MODO DE FAZER
FAZER UMA MASSA COM A MISTURA DAS TABATINGAS, LIMALHADE AÇO, OS
DOIS TIPOS DE CARVÃO, MINÉRIO DE FERRO,PIMENTAS, OSUN, WAJI, EFUN,
CASCA DE OSTRA, CASCA DEMEXILHÃO, AREIA, E O LIMO DA PRAIA, LAMA DE
MANGUE, UMAPARTE DE JORNAL DO DIA COM BOA NOTÍCIA, ARIDAN, AZEITE
DEDENDÊ, MEL, TERRA DE BANCO, MOEDAS ANTIGAS
E MOEDASCORRENTES, IMÃ, OURO, PRATA, TERRA DE CEMITÉRIO, O OBÍ E
OSUMO DAS FOLHAS.

ARMAÇÃO DO AJOBÓ ( ASSENTAMENTO)


COLOCAR NUM ALGUIDAR A MASSA. ENFEITAR COM OS BÚZIOS,JOGAR O
AZOUGUE E O SUMO DAS FOLHAS SOBRE A MASSA.DEIXAR POR TRÊS DIAS
E TRÊS NOITES NA CASA DE EXÚ; NAMADRUGADA DO QUARTO DIA FAZER O
SEGUINTE RITUAL:
 O SACRIFICIO DOS ANIMAIS COMEÇANDO PELO CABRITO,SEGUIDO
DOS QUATRO GALOS, O POMBO E O PINTO.
 EM SEGUIDA UM POUCO DE CADA BEBIDA, DEIXANDOTAMBÉM QUE A
PESSOA, PARA QUEM O ASSENTAMENTO ESTÁ SENDO FEITO, COLOQUE
UMA QUALIDADE DE BEBIDA NA MASSA , A PESSOA ESCOLHE A BEBIDA.
ESSAS BEBIDAS PODEMSER BORRIFADAS COM ATARE MASTIGADO.
 A NAVALHA FICA NOASSENTAMENTO ETAMBÉMOIMÃ, AMBOS COLOCADOS
PELA PRÓPRIA PESSOA.
 O OBI É ABERTO E COLOCADO SOBRE O ASSENTAMENTO.
 ARRIAR AS BEBIDAS, OS PADÊS E OS AXÉS EM FRENTE
AOASSENTAMENTO.
 POR ÚLTIMO, CORTA-SE O OROGBO, OBÍ, CEBOLA, OU SEPREFERIR USAM-
SE QUATRO BÚZIOS E JOGA-SE PARA SABER SE TUDO FOI ACEITO POR
EXÚ.
EXU TIRIRI
OGUN, OYA, OXUN E OXOSI
MATERIAL NECESSÁRIO
 21 BÚZIOS ABERTOS
 PEDRA DE ENCRUZILHADA
 OROGBO
 IMÃ
 LAMA DE MANGUE
 TERRA DE CEMITÉRIO
 TABATINGA VERMELHA
 WAJI
 EFUN
 AÇO EM PÓ
 AZOUGUE
 ATARE
 PIMENTA MALAGUETA
 SETE BOLAS DE AÇO
 PÓLVORA
 21 MOÉDAS
 PEDAÇOS DE AÇO
 DOIS OBIS VERMELHOS
 AREIA DE PRAIA
 TERRA DE 7 ENCRUZILHADAS
 TABATINGABRANCA
 FERRAMENTA
 OSUN
 7 IDE DE AÇO
 LIXO DE CASA COMERCIAL
 ENXOFRE EM PÓ
 PIMENTA DO REINO PRETA MOIDA
 AZEITE DE DENDÊ
 ALGUIDAR
 7 FOLHAS DE EXÚ
 CARVÃO VEGETAL
 CARVÃO MINERAL

ANIMAIS PARA SACRIFICIO


 UM CABRITO ESCURO

AVES
 4 GALOS ESCUROS1 POMBO CINZA

BEBIDAS
- DE SETE QUALIDADES
COMIDAS
PADE COM CADA UMA DAS BEBIDAS
PADE DE CAMARÃO SÊCO
BIFE CRÚ COM DENDÊ
MODO DE FAZER
MISTURAR AS TABATINGAS, O PEDAÇO DE AÇO, A PEDRA DE
ENCRUZILHADA. AREIA DE PRAIA, LAMA DE MANGUE, TERRA DE
ENCRUZILHADA, TERRA DE CEMITÉRIO, WAJI, OSUN, EFUN, AÇO
EM PÓ,LIXO DE CASA COMERCIAL E ENXOFRE.

ARMAÇÃO DO AJOBÓ
NUM ALGUIDAR COLOCAR AS BOLAS DE AÇO(BILHA DE
CARRO).,ACOMODAR A MASSA , MOLDAR O EXÚ, ORNAR COM BÚZIOS E
COM OS IDÉ,JOGAR O AZOUGUE E DEIXAR SECAR NA CASA DE EXÙ
DURANTE TRÊS DIASE TRÊS NOITES. APÓS ESTE TEMPOM FAZER O
SEGUINTE RITUAL:

 SACRIFICAR OS ANIMAIS
 AZEITE DE DENDÊ FERVENDO E PIMENTAS SOCADAS
 COLOCAR O IMÃ
 POR O SUMO DAS FOLHAS SOBRE O ASSENTAMENTO.
 COLOCAR AS BEBIDAS SOBRE O ASSENTAMENTO
 OFERENDAR OS PADÊS, AS BEBIDAS E OS AXÉS DOS ANIMAIS EM
FRENTEAO ASSENTAMENTO.
 PARTIR UM OBI SOBRE O ASSENTAMENTO
 JOGAR PARA VER SE FOI TUDO ACEITO
 O BIFE CRU É SERVIDO POR ÚLTIMO.

EXÙ MARABO
SANGO, YEMANJA, OXUN, ÓYA-YANSÃ
MATERIAL NECESSÁRIO
 LAMA DE MANGUE
 PIMENTADACOSTA
 AZEITE DE DENDÊ
 BANHA DE ORÍ
 12 BÚZIOS ABERTOS
 7 FOLHAS DE EXÙ
 PÓLVORA
 GIM
 TABATINGA BRANCA
 TERRA DE 3 ENCRUZILHADAS
 PIMENTAMALAGUETA
 AZOUGUE
 OBÍ RALADO
 ESPUMA DE SABÃODACOSTA
 ALCOOL
 7 PREGOS DE COBRE GRANDES
 CACHAÇA
 MEL
 TABATINGAVERMELHA
ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO
 BODE PRETO OU GATO PRETOAVES
 8 GALOS PRETOS
 1 POMBO CINZABEBIDAS
7 QUALIDADES DE BEBIDAS DIFERENTES
COMIDAS
-- PADE DAS BEBIDAS OFERTADAS-- PADE COM AZEITE DE DENDÊ-- AKASÁ
VERMELHOS
MODO DE FAZER:MISTURAR AS TABATINGAS , AS TERRAS, O OBI RALADO,
AESPUMA DO SABÃO DA COSTA, A LAMA, PIMENTAS SOCADAS, OSUMO DAS
FOLHAS.
ARMAÇÃO DO ASSENTAMENTO
--COLOCAR A MASSA ORNAMENTADA COM OS BÚZIOS, OSPREGOS E NO
FINAL O AZOUGUE.--DEIXAR SECAR NA CASA DE EXÙ POR 3 DIAS DEPOIS
REALIZAR OS SACRIFÍCIOS E OFERTAR COMIDAS E BEBIDAS.

EXÙ AKESAN
OYA, OXOSI, OBALUAYIE
MATERIAL NECESSÁRIO
 ALGUIDAR
 IMÃ
 OBI
 7 MOEDAS DE COBRE
 TERRA DE CEMITÉRIO
 LIMALHA DE FERRO, COBRE E CHUMBO
 PÓDEPRATA
 CARVÃO VEGETAL
 ENXOFRE EM PÓ
 AZEITE DE DENDÊ
 FOLHAS DE PITANGA
 FOLHAS DE CAIÇARA
 RASPA DE BAMBÚ
 AZOUGUE
 OROGBO
 TABATINGA VERMELHA
 7 QUALIDADES DE PIMENTA
 LIMALHA DE AÇO, BRONZE E ESTANHO
 PÓ DE OURO
 CARVÃO MINERAL
 PIMENTA DO REINO PRETA MOIDA
 7 FOLHAS DE EXU
 21 BÚZIOS ABERTOS

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO

 UM CABRITO MARRON
 4 GALOS CARIJÓS
 BEBIDAS DE 7 TIPOS

COMIDAS
 PADE DE DENDÊ
 PADE DE BEBIDAS
 AKASÁS VERMELHOS E BRANCOS 7 DE CADA

COMO FAZER
MISTURAR TABATINGA VERMELHA, A RASPA DE BAMBÚ, O IMÃ, ASMOEDAS,
TERRA DE CIMITÉRIO, AS LIMALHAS, OS PÓS DE PRATA, OURO,
ENXOFRE, CARVÃO MINERAL E VEGETAL EM PÓ, PIMENTA DO REINOPRETA,
OS SUMOS DAS FOLHAS DE EXÙ, DE PITANGA, DE CAIÇARA E O OBI
RALADO.ARMAR O AJOBO: FORMAR O VULTO COM A MASSA,
FORMANDO COM OSBÚZIOS OS OLHOS, A BOCA, O NARIZ E OS
OUVIDOS.DEIXAR SECAR POR 3 DIAS E TRÊS NOITES NA CASA DE
EXÙ.APÓS OS TRÊS DIAS E TRÊS NOITES SACRIFICAR OS ANIMAIS,
ARREAR,ARRIAR AS COMIDAS E BEBIDAS.COLOCAR O AZOUGUE.

ÈXÙ BARAKESAN
YEMANJA, OXUN OU QUALQUER ORIXÁ DA ÁGUA

MATERIAL NECESSÁRIO
 TABATINGABRANCA
 7 PUNHADOS DE ÁGUA DE POÇO
 DE ÁGUA DE CACHOEIRA E DA ÁGUA DERIO, AGUA DE FONTE , DE PRAIA E
DE CHUVA.
 TABATINGA VERMELHA
 LIMALHA DE COBRE E LIMALHA DE LATÃO AMARELO
 PÓ DE PRATA
 7 FOLHAS DE EXU
 E MAIS A FOLHA DE COMIGO NINGUÉM PODE
 RABICHO DE EXU
 PÓLVORA
 PÓ DE CHIFRE DE BOI
 7 NOTAS DE DINHEIRO ANTIGO
 CARVÃO VEGETAL
 AREIA DE 7 PRAIAS
 LIMALHAS DE AÇO, FERRO E CHUMBO
 PÓ DE OURO
 FOLHADAFORTUNA
 DINHEIRO EM PENCA
 ARRUDA FÊMEA
 ENXOFRE EM PÓ
 3 FOLHAS DE JORNAL DO DIA
 7 BÚZIOS
 CARVÃO MINERAL
 AZEITE DE DENDÊ FERVENDO

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO


 UM CABRITO CLARO
 4 GALOS CLAROS

BEBIDAS
7 QUALIDADES DE BEBIDAS FORTES
COMIDAS
7 PADES DIFERENTES

MODO DE FAZER:
MISTURAR A MASSA E ARMAR O ASSENTAMENTO:
NO ALGUIDAR ARRUMAR A MASSA NA FORMA DE UM BUSTO,ORNAMENTAR
COM BÚZIOS, OS OLHOS, NARIZ, BOCA E OUVIDOS.
SECAR POR 3 DIAS E 3 NOITES NA CASA DE EXU
SACRIFICAR OS ANIMAIS E JOGAR DENDÊ FERVENDO SOBRE O
ASSENTAMENTO.
ÈXÙ BARAIFÀ

MATERIAL NECESSÁRIO
 PANELA DE FERRO OU DE BARRO
 AREIA DE PRAIA
 FOLHAS DE 3 JORNAIS
 6 CONCHAS DE PRAIA
 EFUN
 1 IKODIDÉ
 TABATINGA VERMELHA
 AREIA DO FUNDO DO RIO
 16 MOEDAS ANTIGAS
 PÓ DE OURO
 PEDRA PRECIOSA OU SEMI PRECIOSA
 AZOUGUE
 TREVO DE 3 PONTAS
 AZEITE DE DENDÊ
 TERRA DA CASA DE PESSOA FALADEIRA
 TERRA DE AVENIDA
 6 OVOS DE GALINHA CAIPIRA
 OSUN
 WAJI
 TABATINGABRANCA
 FOLHAS DE EXU
 TERRA DE 7 ENCRUZILHADAS
 16 BÚZIOS
 PÓDEPRATA
 IMÃ
 ATARE
 AZEITE DOCE
 ORÍ

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO


 UM GALO VERMELHO
 UM GALO BRANCO
 UMA GALINHA DA ANGOLA
 UM POMBO CINZA
BEBIDAS
 VINHO BRANCO
 VINHO MOSCATEL
 MELADINHA
 GIM
 CALDO DE CANA
COMIDAS
 PADE DE VINHO
 PADE DE MEL
 PADE DE LEITE DE CABRA
 PADE DE DENDÊ
 PADEDEWAJI
 EKURU
 AKASÁ BRANCO

MODO DE FAZER: MISTURAR OS INGREDIENTES FORMAR O VULTO


ECOLOCAR NA PANELA.ORNAR COM BÚZIOS A BOCA, NARIZ E OUVIDOS.
DEIXAR TRÊS DIAS ETRÊS NOITES NA CASA DE EXU. SACRIFICAR AS AVES
( SÓ EJÉ).OFERENDAR AS COMIDAS
DEPOIS DO ASSENTAMENTO PRONTO, E DURANTE 7 DIAS
SÃOOFERENDADAS COMIDAS FEITAS PARA AS PESSOAS DA CASA ,
COMO:CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR. ESTAS COMIDAS
SÃOOFERTADAS ANTES DAS PESSOAS COMEREM E NO DIA SEGUINTE
SÃODESPACHADAS EM LOCAIS DE MOVIMENTO.

EXÙ ALAKETÚ
OGUN, XANGO, OBALUAIYE, E OYA
MATERIAL NECESSÁRIO
 TERRA DE CEMITÉRIO
 7 METAIS EM PÓ
 PÓDEPRATA
 21 BÚZIOS
 TABATINGA VERMELHA
 AZOUGUE
 ORELHA DE PAU
 DENDÊ FERVENDO
 WAJI
 RASPA DE OSSO DE DEFUNTO
 PÓ DE OURO
 RABO DE COBRA CASCAVEL
 TABATINGABRANCA
 ENXOFRE
 ATARE
 7 MOEDAS ANTIGAS
 OSUN
 7 FOLHAS DE EXU

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO


 1 CABRITO PRETO
 4 GALOS VERMELHOSBEBIDAS
 7 QUALIDADES DE BEBIDAS FORTES
COMIDAS
PADÊ DE BEBIDAS PADÊ DE DENDÊ MODO DE FAZER: MISTURAR OS
INGREDIENTES COM O SUMO DASFOLHAS. FAZER O BUSTO, FAZER, COM
BÚZIOS, A BOCA, NARIZ,OUVIDOS; DEIXAR SECAR POR TRÊS DIAS E TRÊS
NOITES NA CASA DEEXU, SACRIFICAR OS ANIMAIS EM CIMA DO
ACENTAMENTO E COLOCAR AZEITE DE DENDÊ FERVENDO E
BASTANTE OSUN EM CIMA.
PARA ESTE EXU TAMBÉM SE OFERECE COMIDAS DA CASA POR 7 DIAS
SEGUIDOS SENDO EXU O PRIMEIRO A COMER.

ÈXÙ IGBARABÓ

(obaluawe, omolu, oya e oxum)

 21 BÚZIOS ABERTOS
 FOLHA DE MAMONA
 TERRA DE CEMITÉRIO
 FERRAMENTA DE EXU
 ATARE
 EFUN
 7 MOEDAS ANTIGAS
 FOLHA DE JORNAL
 OROGBO
 PÓ DE OURO
 TABATINGA VERMELHA
 7 FOLHAS DE EXU
 MERCÚRIO CROMO
 TERRA DE 7 ECRUZILHADAS DE TERRA
 BARRO
 OSSO ( RALADO)
 AZOUGUE
 OSUN
 WAJI
 7 MOEDAS CORRENTES
 OBÍ
 7 METAIS DIFERENTES
 PÓDEPRATA
 FOLHADEARREBENTACAVALO
 IODO
 ALGUIDAR

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO:


 UM CABRITO CLARo
 8 GALOS CLAROS
 2 GALINHAS DA ANGOLA
 7 QUALIDADES DE BEBIDAS FORTES
COMIDAS
 PADÊ DAS BEBIDAS FORTES
 PADÊ DE DENDÊ

MODO DE FAZER :
MISTURAR O MATERIAL SOLICITADO, SACRIFICA-SE 4GALOS E A GALINHA
DA ANGOLA, NA MASSA E CONTINUA A MISTURAR TUDO.ARMAÇÃO DO
ASSENTAMENTO: COLOCA-SE NUM ALGUIDAR A MASSA EOS BÚZIOS ,
JOGA-SE O AZOUGUE E SOBRRE TUDO O SUMO DAS FOLHAS.DEIXA-SE
POR 3 DIAS E TRÊS NOITES NA CASA DE EXU E EM SEGUIDA
SACRIFICA-SE OS ANIMAIS RESTANTES.OFERENDAR OS AXE, AS
BEBIDAS, OS PADES E JOGAR COM CEBOLA PARASABER SE FOI
ACEITO.
ÈXÙ ELERÚ

PARACARREGO
MATERIAL NECESSÁRIO: ÈXÙ FEITO EM DUAS ETAPAS PRIMEIRAETAPA:
PREPARAÇÃO DO BURACO:LOCAL DETERMINADO PELO JOGO, EM ESPAÇO
DENTRO DO TERREIRO,ABRIR BURACO COM DOIS PALMOS DE
PROFUNDIDADE E DOIS DE LARGURAE COLOCAR O SEGUINTE:
 MOEDAS DE VÁRIAS NACIONALIDADES
 CARVÃO VEGETAL EM PÓ
 CARVÃO MINERAL EM PÓ
 21 BÚZIOS
 7 METAIS EM PÓ
 OURO EM PÓ
 PRATAEMPÓ
 LIMALHA DE CHAVE
 JORNAL
1 BODE PRETO ( COLOCAR NO BURACO: O EJÉ E A CABEÇA DO
BODE) FECHA-SE O BURACO E DURANTE TRÊS DIAS COLOCA-SE DIRETO
NO CHÃOFAROFA E DE MEL E NO QUARTO DIAS COLOCA-SE CACHAÇA SOBRE
TUDO.O MESMO PROCEDIMENTO, COMEÇANDO PELO BURACO É FEITO
NUMAENCRUZILHADA PRÓXIMA AO TERREIRO, NESTE CASO COLOCA-SE
ASFAROFAS APENAS NO PRIMEIRO DIA.
SEGUNDAETAPA:MATERIALPARASEGUNDAETAPA.
 BARRO
 TABATINGA BRANCA
 IODO
 MOEDAS RECEBIDAS COMO TROCO
 METAIS EM PÓ
 AZOUGUE
 ÁGUA DE CACHOEIRA
 FACA SEM CABO
 ATARE
 EFUN EM PÓ
 AZEITE DE DENDÊ
 FOLHAS DE EXU
 TERRA DE 3 ENCRUZILHADAS
 TABATINGA VERMELHA
 MERCÚRIO CROMO
 JORNAL USADO EM MERCEARIA
 PÓ DE MERCADO
 TERRA DE CEMITÉRIO
 BÚZIOS
 OGÓ
 OSUN
 WAJI
 ALGUIDAR REVESTIDO DE METAL

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO


 UM CABRITO PRETO
 8 GALOS ESCUROS
 1 GALINHA DA ANGOLA
 1 POMBO CINZA

BEBIDAS
7 TIPOS DE BEBIDAS FORTES

COMIDAS
7 PADÊS DIFERENTES

 MODO DE FAZER: MISTURAR OS INGREDIENTES, INCLUSIVE O


SUMO DASFOLHAS( deixadas na cachaça por 7 dias antes do
assentamento) EO EJÉ DE 4GALOS E MONTAR O VULTO;ARMAÇÃO
DO AJOBÓ:
 DEPOIS DO VULTO PRONTO DEIXÁ-LO POR TRÊS NOITES
SEGUIDAS NOSERENO ( SÓ NÃO PODE PEGAR CHUVA)
 DEPOIS DE SECO EMERGÍ-LO NO DENDÊ POR 3 DIAS E 3 NOITES,
EMSEGUIDA COLOCÁ-LO PARA SECAR NA CASA DE EXU COM A PORTA
DACASA SEMI ABERTA POR 3 DIAS.
 ANTES DO SACRIFÍCIO COLOCAR BASTANTE OSUN SOBRE
OASSENTAMENTO. APÓS O SACRIFÍCIO COLOCAR BASTANTE
PENASDAS AVES SOBRE O ASSENTAMENTO ( COBRÍ-LO COM PENA DE
AVES). EREPETIR ESTE RITUAL SEMPRE QUE FOR CORTAR PARA ESSE
EXU.
 A CADA 3 MESES SACRIFICAR UMA AVE NO BURACO FEITO NA
ENCRUZILHADA
 AO TERMINAR O ASSENTAMENTO, USAR O VULCÃO DA COSTA
PARAFACILITAR O CONHECIMENTO DO NOME DO EXU.

ÈXÙ YANGÍ
( OGUN, OXUMARE. OBALUAIYE, LOGUNEDE E OYÁ

MATERIAL NECESSÁRIO:
 YANGI
 TERRA DE 7 ENCRUZILHADAS
 TABATINGABRANCA
 METAIS ( MENOS AÇO E FERRO)
 FOLHAS DE MANGUEIRA
 EFUN
 OURO EM PÓ
 21 BÚZIOS
 CARVÃO MINERAL
 MOEDAS ANTIGAS
 PANO PRETO
 PÓ DE TELHA QUEBRADA
 ATARE MOIDO
 LOUÇA QUEBRADA
 AZEITE DE DENDÊ
 MEL DE ABELHAS
 AREIA DO MAR
 LODO DE MANGUE
 TABATINGA VERMELHA
 OSUN
 WAJI
 AREIA DE CACHOEIRA
 PRATAEMPÓ
 AZOUGUE
 CARVÃO VEGETAL
 MOEDAS CORRENTES
 PANO VERMELHO
 TIJOLO (PÓ)
 OGÓ
 ALGUDAR NUM 3 E NÚM 1
 LEITE DE CABRA
ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO.
 UM CABRITO CLARO
 4 GALOS CLAROS
 1 GALINHA DA ANGOLA
 1 POMBO CINZA
 7 TIPOS DE BEBIDAS FORTES

COMIDAS
 PADE DE DENDÊ
 PADE DAS BEBIDAS
 PADE DE LEITE DE CABRA
COMO FAZER: PREPARAR A MASSA, MOLDAR O VULTO, FAZER OS OLHOS,
BOCA E OUVIDOS COM BÚZIOS E USAR OS OUTROSBÚZIOS PARA ENFEITAR O
EXU.DEIXAR SECAR NA CASA DE EXU POR 3 DIAS E 3 NOITES EAPÓS ESTE
PERÍODO SACRIFICAR OS ANIMAIS, COMEÇANDOPELO CABRITO E
TERMINANDO PELO POMBO.A LOUÇA QUEBRADA FICA AO LADO DO
ASSENTAMENTO,DENTRO DE UM ALGUIDAR.

ÈXÙ OMITALADE
( QUALQUER IYAGBA)

MATERIAL NECESSÁRIO:
 UM ALGUIDAR VITRIFICADO
 TABATINGA BRANCA
 LIMALHA DE FERRO
 7 FOLHAS DE EXU
 3 FOLHAS DE IYAGBA
 MOEDAS CORENTES
 21 BÚZIOS
 OBÍ RALADO
 BEJERECUM
 ABERE
 ALCOOL
 OROGBO RALADO
 CARVÃO MINERAL
 CENTOPÉIA SECA
 CABEÇA DE CABRITO
 AREIA DO MAR
 TERRA DE RUA
 TERRA DE 7 ENCRUZILHADAS
 PÓLVORA
 AZEITE DE DENDÊ
 CACHAÇA
 PANO PRETO EM TIRAS
 EFUN
 LINHAPRETA
 1 ALGUIDAR ENFEITADO COM BÚZIOS
 21 IMÃS
 TERRA DE ARMAZÉM OU QUITANDA
 7 QUALIDADES DE PIMENTA
 FOLHADEARREBENTACAVALO
 ENXOFRE
 MOEDAS ANTIGAS
 ATARE
 LELEKUN
 ARIDAN RALADO
 OSUN
 AZOUGUE
 PICHURIN RALADO
 LAGARTADEFOGO
 CABEÇA DE VÍBORA
 TERRA DE CEMITÉRIO
 AREIA DE RIO
 TERRA DE ESTRADA
 TERA DE REDEMOINHO
 SAL GROSSO
 MEL DE ABELHA
 CARVÃO VEGETAL
 PANO VERMELHO EM TIRAS
 LINHA BRANCA
 LIHA VERMELHA
ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO:
 UM CABRITO CLARO
 4 GALOS CLAROS
 4 FALINHAS CLARAS
 BEBIDAS:7 QUALIDADES BEM FORTESCOMIDAS
 FAROFADEÁGUA
 FAROFADEMEL
 FAROFADEDENDÊ
 FAROFA DE AZEITE DOCE

MODO DE FAZER: MISTURAR OS INGREDIENTES INCLUSIVE A


CABEÇA DECABRITO ( SOCADA). AS TIRAS DE PANOS PRETO E VERMELHO,
AS FAVAS RALADAS, ATARE SOCADO.

ARMAÇÃO DO AJOBÓ:
 ENFEITAR UM ALGUIDAR COM BÚZIOS COLADOS.
 NO OUTRO ALGUIDAR COLOCAR AS FOLHAS DE IYAGBA
ESCLHIDAS,POR CIMA VÃO AS LINHAS, BRANCA DEPOIS PRETA E
VERMELHA
 FAZER O VULTO E COLOCAR EFUN E OSUN
 APÓS 7 DIAS FAZ-SE OS SACRIFÍCIOS DO CABRITO E DOS GALOS
 APÓS UM MÊS DO ASSENTAMENTO SACRIFICA-SE AS GALINHAS
 MANTER AO LADO DO ASSENTAMENTO UM ALGUIDAR COM
SALGROSSO E OUTRO COM AZEITE DE DENDÊ E MAIS OUTRO
COM MEL.
 O VULTO TAMBÉM É ORNADO COM BÚZIOS E FAZ-SE TAMBÉM
OSOLHOS, NARIZ, BOCA E OS OLHOS COM BÚZIOS.

ÈXÙ ONÁ
PARA QUALQUER ORIXA.

MATERIAL NECESSÁRIO:

FERRAMENTA DE FERRO OU BRONZE

ROUPAS BRANCAS

TABATINGA VERMELHA

21 BÚZIOS

UM POUCO DE SAL

21 OVOS CAIPIRA

OBI

2 ESTEIRAS

MORIM BRANCO

TABARTINGA BRANCA

AZEITE DE DENDÊ

ALGUIDAR

21 MOEDAS

7 FOLHAS DE EXU

ANIMAIS PARA O SACRIFÍCIO:



2 GALOS PRETOS

1 GALINHA BRANCA

2 GALINHAS DA ANGOLA

BEBIDAS:

TODAS AS BEBIDAS FORTES

ÁGUA

ÁGUA DE CÔCO

COMIDAS:

PADE DE DENDE

PADEDEWAJI

PADE DE MEL
MODO DE FAZER: MISTURAR AS TABATINGAS E ARMAR O AJOBÓ--A PESSOA
QUE VAI FAZER O ASSENTAMENTO FICA EM JEJUM, USAROUPAS BRANCAS, E
FICA EM CIMA DAS DUAS ESTEIRAS.--O ALGUIDAR É FORRADO COM
MORIM BRANCO, DEPOIS COLOCA-SE AMASSA FEITA COM A TABATINGA
DE FORMA QUE FIQUE OCUPANDO TODOO ESPAÇO INTERNO DO VASILHAME
E FORMANDO UM BUSTO.--O GALO É PASSADO NO CORPO DA PESSOA
FAZENDO QUE FAZ OS SEUSPEDIDOS--A ORDEM PARA SACRIFÍCIO E A
SEGUINTE: GALOS, GALINHAS, E ASETUS.

SE O ASSENTAMENTO ESTÁ SENDO FEITO PARA MULHER, CORTA-SE
ACABEÇA DA GALNHA BRANCA E NO BICO COLOCA-SE A MOEDA NOBICO.
MOLHA-SE COM DENDE, MEL E GIM.

NO CASO DO ASSENTAMENTO ESTÁ SENDO FEITO PARA HOMEM OPROCESSO
ACIMA É FEITO COM A CABEÇA DE UM GALO.

OS AXES PARA AMBOS SÃO COLOCADOS CRUS NUM PRATO DE BARROCOM
DENDE E UM POUCO DE SAL.

OS 21 OVOS SÃO POSTOS NO ASSENTAMENTO, EM SEGUIDA,DERRAMA-
SE AZEITE POR CIMA.

APÓS 7 DIAS DESPACHA-SE NUMA ENCRUZILHADA, OS OVOS E
OSAXES.

DO CORPO DOS ANIMAIS É FEITO SAARÁ

APÓS TERMINAR O ASSENTAMENTO A PESOA SE AJOELHA EM FRENTEA ELE
E FAZ OS SEUS PEDIDOS.

O OBPI PE PARTIDO E DIVIDIDO ENTRE OS QUE PARICIPARAM
DAOBRIGAÇÃO.

OFERECE-SE UMA BEBIDA A EXU

APÓS 7 MESES SÃO OFENRENDADOS AO EXU 2 GALOS PRETOS OU
2GALINHAS BRANCAS DEPENDENDO DA PESSOA QUE O FAZ.

QUANDO COMPLETAR UM ANO SÃO OFERENDADOS 3
GALOS PRETOSOU 2 GALINHAS E MAIS OVOS, MOEDAS E OBÍ.

ÈXÙ OBI E ABEWIN


( PARA QUALQUER ORIXA)

MATERIAL NECESSÁRIO

FERRAMENTA

TABATINGA VERMELHA

21 BÚZIOS

21 OVOS CRUS

OBI

2 ALGUIDARES

21 MOEDAS CORRENTES

TABARINGA BRANCA

AZEITE DE DENDE

SAL MARINHO

21 BANANAS D´AGUA

ÁGUA DO MAR

ÁGUA DE CACHOEIRA

ÁGUA DO RIO

ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO



UM CABRITO CLARO

4 GALOS CLAROS

4 GALINHAS BRANCAS

BEBIDAS

TODAS AS BEBIDAS FORTES

ÁGUA

ÁGUA DE CÔCO
COMIDAS

PADES EM GERAL

MODO DE FAZER: MISTURAR AS TABATINGAS . ARMAR O AJOBÓ:



OS CHIFRES DO QUADRÚPEDE SÃO COLOCADOS AO LADO DO
ASSENTAMENTO COMAZEITE DE DENDE E CACHAÇA

O OBÍ É PARTIDO E FICA NO MEIO DO ASSENTAMENTO

AS BANANAS SÃO DESCASCADAS E COLOCADAS SOBRE
O ASSENTAMENTO, OS OVOSTAMBÉM SÃO COLOCADOS SOBRE O
ASSENTAMENTO

AS MOEDAS TAMBÉM FICAM NO ASSENTAMENTO, DENTRO DA MASSA
E TAMBÉM NOFUNDO DO ALGUIDAR

OS AXÉ DOS ANIMAIS SÃO CRUS COM AZEITE DE DENDE E
UM POUCO DE SAL

OS CORPOS DOS ANIMAIS SÃO USADOS PARA SAARÁ

ÈXÙ OLÁ
( OXUN IPONDÁ, OPARÁ, AJAGURÁ, OMINIBU, KARE, IBEJI)

MATERIAL NECESSÁRIO
 TERRADOLOCALDOASSENTAMENTO
 TERRA DA MARGEM DO RIO
 ÁGUA DE CACHOEIRA
 RESPADEASSENTAMENTODEEXU
 TABATINGAVERMELHA
 12 OVOS DE GALINHA
 MORIM AMARELO
 LATÃOAMARELO
 AZEITE DE DENDE
 TERRA DE 3 ENCRUZILHADAS
 BÚZIOS MOIDOS
 ARIDAN RALADO
 ÁGUADECHUVA

 EFUN
 MEL DE ABELHA
 ALGUIDAR REVESTIDO DE METAL AMARELO
 7 FOLHAS DE EXU
 FARINHATORRADACOMAÇUCARVASCAVOOUCRESTAL
 PAPEL VEGETAL
 CERA DE ABELHA
 MIEDAS CORRENTES
 OBI
 2 ALGUIDARES COMUNS
 AREIA DO FUNDO DO RIO
 CONCHAS
 IKODIDE
 TABATINGABRANCA
 ORI
 5OVOS PATA
 BRONZE
 OURO
 AZEITE DOCE
 FAVADEIFA
 21 BÚZIOS INTEIROS
 FAVASDEOXUN
 ÁGUA DE POÇO
 OSUN
 2 CONCHAS GRANDES
 AZOUGUE
 5 FOLHAS DE OXUN
 PLACENTAHUMANA
 ÁGUA DE CÔCO
 3 CÔCOS SECOS
 GRAFITE OU CARVÃO EM PÓ
 MOEDAS ANTIGAS
 CACHAÇA
 VINHO BRANCO
ANIMAIS PARA SACRIFÍCIO
 1 GALINHA DA ANGOLA
 1 GALO BRANCO
 1PATACLARA
 1 GALINHA DA ANGOLA
 1 POMBO BRANCO
BEBIDAS
 ÁGUA DE CÔCO
 VINHO BRANCO
 MELADO COM ANIZ
 ALUÁ
 ÁGUA DE POÇO
 CALDO DE CANA
 VINHO MOSCATEL
 MEL
 AZEITE DE DENDE
 VINHO BRANCO COM SUMO DE ORIRIPEPE
 GIM
 ÁGUA DE FLOR DE LARANJEIRA
COMIDAS
 PADE DE ARIDAN RALADO
 PADEDEOSUN
 PADE DE MEL DE ABELHA COM ÁGUA DE FLOR DE LARAJEIRA
 MELAÇO
 IPETE
 BANANA OURO AMASSADA COM MEL
 ROLETE DE CANA
 AKASÁ BRANCO, AMARELO, GEMA E CÔCO.

MODO DE FAZER
 PRIMEIRA ETAPA : BURACO ONDE VAI FICAR O ASSENTAMENTO, É
LAVADO COMÁGUA DE CÔCO ( 3 CÔCOS). APÓS LAVAR EÉ FEITO
UM BURACO COM UM PALMO EMEIO DE FROFUNDIDADE, UNS 35
CENTÍMETROS, E TAMBÉM SE COLOCA ÁGUA DECÔCO. NUM
DESSES CÔCOS FAZ-SE UM BURACO E ENFIA-SE
O PAPEL VEGETAL COMOS PEDIDOS ESCRITOS PELA PESSOA
COM GRAFITE, OU CARVÃO E EMBEBIDO NOMEL. DEPOIS É
VEDADO COM CERA DE ABELHA. ESTE CÕCO FICA DENTRO
DOBURACO JUNTO JUNTO COM MOEDAS CORRENTES E
ANTIGAS, O QUE VAI COBRIR ESTE BURACO É UM PANO
ANARELO REDONDO COM 16 BÚZIOS ABERTOS EM VOLTA.
 SEGUNDA ETAPA : MISTURAR AS TABATINGAS, AS TERRAS,
6 GEMAS DE OVOS SENDO3 DE GALINHA E 3 DE PATA. AS
CONCHAS E OS BÚZIOS, TRITURADOS E TORRADOS,OS DEMAIS
ELEMENTOS E ALGUMAS MOEDAS.
 TERCEIRA ETAPA : APÓS A FORMAÇÃO DO VULTO NO
ALGUIDAR FORRADO DELATÃO AMARELO, É POSTO PARA
SECAR POR 5 A 6 DIAS NA CASA EXU. EM SEGUIDA ASECAGEM
DERRAMAR SOBRE ESTE A NISTURA FEITA COM VINHO
BRANCO, AZEITEDE DENDE, E MEL, SEGUINDO-SE, ENTÃO, O
SACRIFÍCIO ANIMAL. O IKODIDE ÉCOLOCADO NA ALTURA DA
CABEÇA DO EXU OLÁ.
 QUARTA ETAPA : AJOBÓ. NUM ALGUIDAR AO LADO FICAM DOIS
ALGUIDARESUNTADOS COM MEL DE FLOR DE LARANJEIRA,
SENDO QUE CADA UM CONTÉM UMA CONCHA GRANDE UNTADA
COM ORI E CHEIA DE VINHO BRANCO E A OUTRA COMMOEDAS.
O OBÍ É MANTIDO DENTRO DE UM ALGUIDAR COM MEL E ÁGUA
DE POÇO.OS AXÉ DOS ANIMAIS SÃO COZIDOS NO AZEITE DE
DENDE, AZEITE DOCE, MEL E ORIMISTURADOS. DOS ANIMAIS É
FEITO SAARÁ. MANTER SEMPRE UM POUCO DE SALPRÓXIMO
AO ASSENTAMENTO. AS COMIDAS E BEBIDAS SÃO ARRIADAS
EM 7KOLOBOS, SEMANALMENTE, ALTERNADAMENTE.

ÈXÙ GERÍ
( OYA, OMOLU, OBALUAIYE, NANÃ, E OXUMARE)

MATERIAL NECESSÁRIO
 BARRO DE ENCRUZILHADA
 ÁGUA DE POÇO
 FARINHA TORRADA
 TABATINGA VERMELHA
 WAJI
 OSSO DE CABRITO DO TERREIRO
 PÓ DE AÇO
 IODO
 CARVÃO MINERAL
 EFUN
 ENXOFRE EM PÓ
 PIMENTA DO REINO BRANCA
 BAMBU RALADO
 TERRADEMATA
 MOEDAS
 ÁGUADECHUVA
 ÁGUA DE RIO
 AZEITE DE DENDE
 TABATINGABRANCA
 OSUN
 CRAVO DE FERRO
 AZOUGUE
 CARVÃO VEGETAL EM PÓ
 7 FOLHAS DE EXU
 FAV DE ATARE
 3FOLHASDEOYA:FOLHADEFOGO,ERVAPRATAEESPADADEOYA.
 9 FOLHAS DE AKOKO
 TERRA DE 3 ENCRUZILHADAS
 21 BÚZIOS

ANIMAIS PARA O SACRIFÍCIO


 1 CABRITO
 4 GALOS VERMELHOS
 1 GALINHA DA ANGOLA
 1 POMBO CINZA
 TODAS AS BEBIDAS FORTES

COMIDAS
DIVERSOS TIPOS DE PADE
MODO DE FAZER : AS TABATINGAS SÃO MISTURADAS, ACRESCENTANDO-SE O
RESTANTE DO MATERIAL INCLUSIVE OSSO DO CABRITOQUEBRADO.
ARMAÇÃO DO AJOBÓ; DEPOIS DA MASSA PRONTA, MOLDA-SE O VULTO
E DEIXA-SE SECAR POR 7 DIAS NA CASA DE EXU. DEPOIS FAZ-SE OS
SACRIFÍCIOS

Finalizando o dia.. papai Lufã nos caminhos de OFUN MEJI... 10 bolas de Inhame com buzios
cravados, 10 Suspiros, 10 ramos de trigo, 10 folhas de fortun, 1 Casco de Ibi branco com um
Obi branco dentro e uma cama de canjica...sendo regado com mel...azeite doce e salpicado
com açucar cristal.. êpe êpe Babá.. Orisá boBõ agô... Sheuê babá..
Para finalizar a semana bem! Uma agrado simples mas de muito amor e fé.. para O Grande senhor da
Magia...ouro..fogo e dos mistérios e ocultismo! Grande guerreiro bruxo cujo seu nome sihnifica: “ AQUELE QUE
ESCORRE DAS MONTANHAS DE UM VULCÃO” SÓROKÊ... Um adimú feito com milho de galinha e feijão
mulatinho torrados com sal, 7 pontas de cristal, 7 rubis rolados, trigos, 7 moedas douradas, 7 buzios e um suspiro no
meio! Já para quem caminha com ele o grande guardião dos 4 cantos do mundo, o senhor dos caminhos.. BÁRA
ONÃ... Fiz um adimú composto por 21 tipos de grãos crus, 7 suspiros e uma laranja descascada no centro! Laroiê...
OS NOVES ÓRUN DE OYÁ
Assim como Nanã e Obaluaê, Iansã também está ligada ao culto dos mortos, dos Eguns.
Porém, ao contrário destes, Oyá não determina a vida ou a morte, sua função limita-se em
guiar, conduzir, o espírito desde seu despr...endimento do corpo até um dos nove Orùns, de
acordo com as orientações e/ou julgamento de Olodumaré.
Para assumir esse “cargo”, Iansã, segundo a mitologia Yoruba, após inúmeras tentativas,
convenceu ou conquistou a confiança de Obaluaê, que lhe ensinou a lidar e comandar os
Eguns. Porém, Iansã recebeu de Oxossi um Erukerê especial, chamado de Iruexim ou Eruxim,
feito de rabo de cavalo, que tem o encantamento de comandar ou se proteger desses
espíritos. Assim, Oyá encaminha os espíritos a um dos nove Oruns, que são:

Orun Alààfia: Espaço de muita paz e tranqüilidade, reservado para pessoas de temperamento
brando, índole pacífica. Bondosas, pacatas.

Orun Funfun: Espaço para os inocentes, espíritos de crianças, de pureza de sentimentos e


intenções.

Orun Bàbá Eni: Espaço para os grandes sacerdotes e sacerdotizas, Babalorixás, Yalorixás,
Ogans, Ekedes, enfim, espaço para todos os que possuem tempo e responsabilidade dentro
do culto afro.

Orun Afèfé: Local de oportunidades, de correção para os espíritos, possibilidades de


reencarnação, volta ao Aye (terra).

Orun Ìsolù ou Àsàlù: Local de julgamento por Olodumarè para decidir qual dos respectivos
Orùns o espírito será conduzido.

Orun Àpáàdì: Reservado para espíritos impossíveis de ser reparados.

Orun Rere: Espaço para aqueles que foram bons durante a vida.

Orun Burukú: Espaço ruim, IBONAN “ Quente como pimenta”. Reservado para as pessoas
más.

Orun Marè: Espaço para aqueles que permanecem que tem autoridade absoluta sobre tudo
que há no ORUN (céu) e no AYÊ (terra); para os absolutamente perfeitos, os supremos em
qualidades e feitos. Reservado à Olodumarè e todos os Orixás e divindades.

A partir desse conhecimento é possível perceber a grande importância que Iansã representa
em nossas vidas. Nota-se também, que Oyá é um orixá fundamental para o equilíbrio
espiritual, pois é ela quem domina o ERÓ IKU (segredo da morte). Sendo assim, as Oyás do
culto GBALÉ ou IGBALÈ, são as que exercem essas características, porém é importante
esclarecer que toda IANSÃ possui poder sobre os Eguns (mortos) e Ikú (morte) e que a
palavra IGBALÈ significa: - Aquela que varre a terra. Entretanto, as Oyás Igbalè’s, exercem tal
domínio como característica essencial

Comecei o dia de hoje cedo e com Trabalho.. aiaia Uma vizinha que veio de Minas e estava passando por
necessidades, e bateu aqui.. Abri um jogo e fiz o que podia.. uma sequência de 7 banhos de fundamento, e uma
comida para o pai Maior Lufã nos Caminhos de OFUM MEJI.. Ta ai... Arroz Branco cozido, com 10 suspiros, 10
moedas, 10 buzios, 10 pontas de cristais límpidos para equilibrio, clarividência e etc.. e uma mini coroa no centro de
louro simbolizando vida...
O Omi Eró e o Agbo

Falar sobre o Omi Eró e sobre o Agbo é muito


complexo, no entanto, dentro do que posso
falar publicamente, vou procurar tirar um
pouco das dúvidas existentes entre o Povo do
Asè.

Primeiramente, antes de falar sobre Omi Eró


e sobre o Agbo, temos que falar sobre a
importância das folhas dentro do Candomblé,
sobre suas funções, sexo, o elemento da
natureza a qual pertence.

As folhas estão sob o domínio do Òrìsà


Osanyin, aquele que Olodunmare determinou
que seria o grande Onisegun (médico) da
humanidade. Abaixo, transcrevo um mito, que
ilustra como Osanyin, se tornou o Dono das
Folhas

Ifá foi consultado para Òsanyìn no dia em que


Olódùmarè cobriu uma cabaça e convidou a
Òrúnmìlà ir descobri-la e através da consulta
ao oráculo, adivinhar o que havia dentro dela.
Òsanyìn insistiu em acompanhar Òrúnmìlà,
mesmo sendo aconselhado a ficar porque ele
estava em dificuldade. Òsanyìn, porém, foi
inflexível. Antes que eles chegassem lá,
Olódùmarè tocou o sangue de sua esposa com
um tecido branco de algodão, guardou em
uma cabaça sobre a esteira na qual Òrúnmìlà
sentaria ao consultar Ifá. Òrúnmìlà consultou
Ifá e disse exatamente o que havia dentro da
cabaça branca. Olódùmarè o louvou,
aclamando seu poder. Òrúnmìlà, então, pediu
que Olódùmarè sacrificasse um cão e uma
cabra. Olódùmarè concordou com o sacrifício.
Òsanyìn, emocionadamente se juntou a
Òrúnmìlà na procura dos materiais para o
sacrifício. Enquanto estava se esforçando
para ajudar a matar o cachorro, a faca que ele
estava segurando escapou de sua mão e caiu
sobre a sua perna, fazendo uma ferida muito
grande. Òrúnmìlà pediu que levassem
Òsanyìn para a casa de Òrúnmìlà. Òrúnmìlà o
curou, mas Òsanyìn não poderia usar
novamente a perna para trabalhos árduos.
Òrúnmìlà teve pena dele e deu-lhe vinte
folhas de Ifá para cada tipo de enfermidade,
para proporcionar-lhe uma fonte de renda.
Foi assim que Òsanyìn se tornou um
herbolário e, posteriormente, aprofundando-
se na farmacopéia.
As folhas tem a função de purificar, a folha é
o primeiro elemento a ser consagrado para a
preparação das obrigações dos Òrìsàs. A folha
é o primeiro Ejé (sangue) a ser utilizado, dito
Sangue Vegetal, sangue esse insubstituível na
nossa religião. Utilizamos as folhas desde
quando nascemos, até o nosso momento
derradeiro. Há um provérbio que diz: Kosi
Ewe, Kosi Orisa, ou seja: Sem folha não há
Òrìsà.

Existem folhas do sexo masculino e feminino,


temos as folhas parasitas (Afomo), que são
àquelas que dependem de outras para
sobreviver, há ainda, folhas que são de ambos
os sexos, feminina e masculina, temos as
folhas das águas, como o Oju Oro e Osibata.
Temos as folhas calmas (Eró), que tem a
função de tranquilizar, amenizar o estado em
determinadas situações. Há as folhas quentes
(Gun), que tem a função de esquentar,
agilizar.

Na natureza as folhas vivem dentro do


contexto dos quatros elementos, que também
são as representações dos Òrìsàs: Água,
Fogo, Ar e Terra.

A coleta das folhas para se preparar o Omi


Eró e o Agbo, deve ocorrer à alvorada (há
exceções, nas quais as folhas devem ser
colhidas à tarde ou ainda ao anoitecer -, mas
não para o Omi Eró ou Agbo), o Sacerdote
deverá estar de "corpo limpo", ou seja,
privados de relações sexuais e em jejum.

O Sacerdote deverá solicitar autorização à


Òsanyìn, a fim de que sua trajetória
transcorra sem imprevistos (a mata é um
espaço de grande perigo e deve ser muito
respeitada e temida).
Òsanyìn é consultado através do jogo do Obì
(Cola Acuminata) ou Orógbó (Garcinia Cola).
Além disso, devemos "pagar" à Òsanyìn pelas
folhas que estamos retirando da sua "casa",
esse pagamento é feito por meio de oferendas
como: mel, vinho, fumo de corda, obì, ataare e
orógbó. É importante destacarmos, que para
fazermos oferendas na mata, não há a
necessidade alguma de deixarmos velas,
garrafas, alguidares, sacolas ou outros
materiais que não sejam orgânicos

Isso é uma grande ofensa à divindade da


mata, que pode ser considerada, numa visão
moderna, como o "padroeiro" da ecologia.
Devemos ter cuidado ao coletar as folhas,
atentando-nos se no local existem outros
exemplares daquela espécie, tomando o
cuidado para não arrancar os brotos das
folhas (preservando-a dessa forma), deixando
as sementes no local, de modo que novas
plantas nasçam etc.

As folhas possuem um poder benéfico e


maléfico. O uso indevido jamais deve ocorrer,
por isso é necessária muita experiência na
sua manipulação. Òsanyìn é um Òrìsà muito
poderoso e suas folhas e encantamentos
devem ser usados com muito cuidado.

Hoje, infelizmente com o grande


desmatamento e, sendo que muitas casas de
asè estão presentes nas grandes metrópoles,
os Ilés costumam fazer um pomar dentro de
casa com as folhas do Òrìsà (uma espécie de
Igbo kekere – uma pequena floresta). Desta
forma, as oferendas à Osanyin, são realizadas
dentro da própria casa de Candomblé.

Assim sendo, seja na mata, seja no igbo da


Casa de Asè, o Sacerdote deverá colher as
folhas para o Omi Eró, abaixo, listo as 8
principais folhas:
Etipon-Ola: Pega-Pinto; Bredo de Santo
Antônio;

Gboroayaba: Salsa da Praia;

Tete: Bredo sem Espinho

Teteregun: Cana de Macaco

Rinrin: Oriri, Folha de Vidro

Efinrin: Manjericão Miúdo

Odundun: Folha da Costa

Werenjeje: Juquiritiba
Essas folhas são louvadas, quinadas, sendo
desta forma, transformadas no primeiro Ejé, o
Ejé vegetal. Esse sangue verde é utilizado
para a consagração dos objetos dos Òrìsàs e
para purificar as pessoas.

Há, também, o Omi Eró de cada Òrìsà, no


qual são acrescentadas mais 8 folhas
pertencentes aquele Òrìsà, exemplifico com
Oya.

Afere: Crideuva

Ewe Mesan: Pára-Raio

Apeje: Sensitiva

Agbola: Mata Pasto


Eso Feleje: Trombeta

Olobotunje Funfun: Pinhão Branco

Koleorogba: Sete Chagas

Assim, sucessivamente para cada Òrìsà.

Durante um período de 3 dias, está infusão de


folhas tem a função de Omi Eró (água que
acalma), depois são acrescentados outros
elementos como: Waji, Efun, Obi, Orogbo,
Ataare, Lelekun, Bejerekun, Aridan e o Ejé do
reino animal, passando então a ser chamado
de Agbo.

Todo o Omo Òrìsà, quando iniciado tem seu


pote de agbo, pertencente ao seu Òrìsà e,
durante a sua iniciação é utilizado em seus
rituais.
Para toda esta preparação existe um ritual
litúrgico, com rezas, cânticos, evocações do
poder do Òrìsà Osanyin, o Deus das Folhas.
As folhas sem a sua encantação não tem o
mesmo poder, por isso, o Sacerdote que
prepara o Omi Eró e o Agbo, deve saber como
evocar cada folha para o seu uso.

Agbo – tem que levar obi e orobô ralados.


Èwè - Folhas

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ÀFÒMÓN

Nome popular: Erva-de-passarinho;

Nomes científicos: 1)Phthirusa abdita S. Moore., Loranthaceae

2)Phthirusa teobromae Baill.

3)Psittacanthus calyculatus (DC) G. Don.

4)Phoradendron crassifolium Pohl. et. Sichl. (=Viscum crassifolium Pohl.)


5)Sthuthantus marginatus Blume. (=Sthuthantus flexicaulis Mart, S. Brasiliensis Lam.,
Lotranthus marginatus Lam., Loranthus Brasiliensis Lank., Phthirusa pyrifolia Eichl.)

Orixás: Obaluaiê, Oxumarê e Nanã

Elementos: Ar/masculino

As diversas espécies existentes, em sua grande maioria, são nativas da América tropical e encontradas
no Brasil. Estas plantas vegetam sobre árvores, propagando-se através dos pássaros que comem seus
frutos, daí o nome comum de erva-de-passarinho. Embora consideradas parasitas, são, na verdade,
hemiparasitas, pois fazem fotossíntese. Sua propagação independe de solo, por isso medram nas mais
diversas regiões do país.

Àfòmòn é o nome genérico dado pelos nagôs a diversas plantas que utilizam outros vegetais,
principalmente árvores, como substrato. Normalmente pertencem à família das lorantáceas, embora
algumas polipodiáceas ou convolvuláceas estejam, também, incluídas nessa categoria. São atribuídas
aos orixás Obaluaiê, Nanã e Oxumarê, e empregadas nos rituais de iniciação e banhos purificatórios dos
adeptos.

As várias espécies de erva-de-passarinho são utilizadas como remédio, em forma de chá, no combate a
gripe, resfriado, pneumonia e bronquite. Todavia, embora suas sementes sejam comidas pelos pássaros,
para as pessoas são consideradas muito adstringentes e, de algumas espécies, tidas como venenosas.

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ABITÓLÁ

Nomes populares: Cambará, camará, camará-de-chumbo, camará-de-espinho;

Nome científico: Lantana camara L. Verbenaceae;


Sinonímia: 1) Lantana undulata Schr.

2)Eupatorium hecatanthus Baker.

Orixás: Exú e Xangô

Elementos: fogo/feminino

Nativa na América Tropical, encontra-se disseminada pelos continentes, principalmente o africano e o


australiano.

Pode ser considerada uma “folha quente” (“gún” = de excitação) e ligada ao elemento fogo, em banhos é
associada às “folhas frias para que haja equilíbrio”.

Os africanos atribuem-lhe os nomes iorubás de èwòn àdèle, èwòn agogo e ègúnwín (Verger 1995:688), e
utilizam-na em “receita para tratar hemorróidas internas” e “receita para tratar dores no pescoço” (Verger
1995;195,225).

A população serrana do Rio de Janeiro costuma utilizar o chá das folhas do cambará como sucedâneo do
café, e lhe atribuem um ótimo sabor.

Por suas propriedades balsâmicas, suas folhas em infusão têm vasto emprego no combate às doenças
das vias respiratórias, bronquites, tosses rouquidões e resfriados.

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ABÉRÉ
Nomes populares: Picão, picão-preto, pico-
pico, fura-capa, piolho-de-padre, cuambu

Nome científico: Bidens pilosa L, Compositae

Orixás: Exú e Oxum

Elementos: Terra/masculino

Planta Muito popular no território nacional, tem sua origem na América tropical e encontra-se presente na
Europa e na África.
As folhas são também atribuídas a Oxum, com larga utilização em "feitiços". Para esta finalidade são
torradas em panelas de ferro, associadas a outros elementos, para a obtenção do Atin (pó), seguindo o
modelo mítico de que este orixá é considerado "a mãe dos feitiços". In natura suas folhas são também
usadas em assentamentos e trabalhos com Exú.
Utilizado no culto de Ifá pelos Babalaôs, o picão tem os nomes iorubá de elésin máso, akésin máso, oyà,
malánganran, abéré olóko, agamáyàn, agaran mòyàn, àgbède dudu oko, ajísomobíàlá, sendo empregada
tanto em trabalhos benéficos - "proteção contra a ganância", quanto para malefício - "trabalho para fazer
alguém ter pesadelos (Verger 1995:638,495,415).
O picão é uma planta largamente utilizada, sob a forma de chá, na medicina popular, no combate à
hepatite; todavia, seu uso se estende aos casos de febre, males do fígado, rins e bexiga, beneficiando a
função hepática e normalizando a diurese.

Comentário: O Picão preto (Bidens pilosa) é uma planta que, desde 2009, foi reconhecida
oficialmente pelo Ministério da Saúde do Brasil como possuidora de propriedades
fitoterápicas. A erva não tem nenhuma contra-indicação. Ferva o equivalente a uma colher
de sopa de picão em ½ litro d'água e toma de 2 a 3 xícaras por dia. Os benefícios são
magníficos e aparecem em pouco tempo. (Pai Lucas de Odé)

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ÁBÈBÈ ÒSÚN
Nomes populares: Erva-capitão, acariçoba, pára-sol, capitão, lodagem

Nome científico: Hydrocotyle bonariensis Lam., Umbeliferae

Sinonímia: 1) Hydrocotyle umbellata L. var. bonariensis


2) Hydrocotyle multiflora Ruiz & Pav.

Orixá: Oxum

Elementos: Água/feminino

Planta nativa nas Américas que ocorre, também, na África do Sul, medrando na beira dos rios, lagos e
lugares úmidos.
Esta planta tem "folhas que lembram o formato do leque de Oxum"; é usada como paramento nas festas,
daí a origem de seu nome nagô. Utilizada nos terreiros jêje-nagôs, em rituais de iniciação, agbô e "banhos
de prosperidade". É conhecida, também, pelo nome nagô akáró, que significa "dá poder aos cantos", ou
popularmente como folha-de-dez-réis.
O decocto das raízes da erva capitão combate as afecções do baço, fígado, intestino, diarréias,
hidropisias, reumatismo e sífilis, bem como a planta toda, em uso externo, serve para eliminar sardas e
outras manchas da pele. As folhas tomadas com leite funcionam como calmante e tônico cerebral.

Comentário: Essa folha é essencial para a realização da festa do ipeté de Oxum. De manhã, bem cedo,
as mulheres da roça as colhem, levam para o centro do barracão, onde as lavam entoando cânticos para,
posteriormente, servirem a comida ritualística de Oxum, o ipeté. (Pai Lucas de Odé)

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ÁBÈBÈ KÒ

Nomes populares: Tira-teima, árvore-da-


felicidade-macho, arália-cortina

Nome cinentífico: Polyscias guilfoylei Bailey., Araliaceae


Sinonímia: 1) Nothopanax guilfoylei Merr.
2) Aralia guilfoylei Bull.

Orixá: Ossaim

Elementos: Terra/feminino

Planta originária da Ásia e cultivada em diversos países como ornamental. No Brasil ocorre em todos os
Estados.
Esta planta é conhecida nas casas jêje-nagôs, também pelos nomes ábèbè kosí ou akosí. É utilizada,
com freqüência, nos candomblés de angola ou jêje, em banhos e sacudimentos; porém nas casas de
alaketu ou ketu, é usada na ornamentação de barracões. Existem variedades com as folhas ovaladas e
todas verdes, ovaladas com bordas brancas e arredondadas com as bordas brancas, sendo esta última a
mais usada na liturgia. Seus nomes nagôs - ábèbè kó (= não é abèbè) e ábèbè kosí (= falso ábèbè)
sãoalusões feitas ao formato de suas folhas, que lembram o ábèbè osum (Hydrocotyle bonariensis Lam.),
reconhecida como o ábèbè verdadeiro de Oxum.
Popularmente, esta planta é utilizada na ornamentação de casas e jardins, não tendo utilidade medicinal.

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ÀBÀRÁ ÒKÉ

Nomes populares: Bauilha-de-nicurí, baunilha-da-bahia, baunilha-de-fava-grande, baunilha-silvestre

Nome científico: Vanilla palmarum Lindl., Orchidaceae

Orixá: Ossaim

Elementos: Terra/masculino

Planta epífita da família das orquídeas, originária da Ásia, encontra-se aclimatada no Brasil. Vegeta em
abundância nas regiões norte e nordeste, principalmente em áreas próximas ao vale do São Francisco.
Esta orquidácea é utilizada nos rituais de iniciação, banhos purificatórios e na sacralização dos objetos
rituais do orixá.
Suas sementes são aromáticas e usadas medicinalmente nos casos de abalo do sitema nervoso,
histerismo, hipocondria, melancolia, convulsão, coqueluche e tosses rebeldes. A planta toda é
considerada afrodisíaca.

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ÀBAMODÁ

Nomes populares: folha-da-fortuna, fortuna, folha-grossa, milagre-de-são-joaquim

Nome científico: Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken., Crassulaceae

Sinonímia: 1) Bryophyllum calcinum Salisb.

2) Kalanchoe pinnata Pers.

Orixás: Ifá, Oxalá e Xangô

Elementos: Água/feminino

Nativa das regiões tropicais asiáticas, foi introduzida há muito na América tropical, ocorrendo em todo o
território nacional.

Em Ilê-Ifé, terra de Ifá, em território yorubá no sudeste africano, nas cerimônias para Obatalá e Yemowo,
após os sacrifícios, as imagens desses Orixás são lavadas com uma mistura de folhas, sendo uma delas
o àbamodá (Verger1981.255), que também é conhecida pelos nomes yorubás erú òdúndún, kantí-kantí
e kóropòn.(Verger1995.641)

Ábámodá, segundo Dalziel (1948:28), em dialeto yorubá significa "o que você deseja, você faz"; todavia,
quando chamada de

erú òdúndún (escravo de odundun), é considerada como folha subordinada e afim, que pode
eventualmente substituir o òdúndún (Kalanchoe crenata (Andr.) Haw), segundo a cosmovisão jêje-nagô.

No Brasil, "alguns zeladores de santo consideram que a folha-da-fortuna pertence a Xangô"; todavia, uma
grande maioria faz uso desse vegetal para diversos outros Orixás, confirmando, desse modo, a tradição
africana de que ela pertença aos orixás-funfun (originais), pois, quando um vegetal é usado para vários
Orixás é porque, com raras exceções, normalmente ele está ligado a Ifá ou Oxalá.

Uma característica dessa planta, é o surgimento de muitos brotos nas bordas das folhas, fato associado à
prosperidade; por isso sua utilização é freqüente nos rituais de iniciação, àgbo, banhos purificatórios,
sacralização dos objetos rituais dos orixás, "lavagem dos búzios e das vistas e para assentar Exu de
mercado".
No campo medicinal, a folha-da-fortuna funciona como refrigerante, diurética e sedativa. Combate
encefalias, nevralgias, dores de dente, coqueluche e afecções das vias respiratórias. É, ainda, utilizada
externamente contra doenças de pele, feridas, furúnculos, úlceras e dermatoses em geral.

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ABÀFÈ

Nomes populares: pata-de-vaca, unha-de-boi, unha-de-vaca, pata-de-boi, unha-de-anta, bauínia, bauínia-


de-flor-branca, bauínia-de-flor-rosa, insulina vegetal.

Nome científico: 1) Bauhinia forticata Link, Leguminosae


2) Bauhinia candicans Benth
3) Bauhinia perpurea L

Elementos: Terra/faminino

De origem discutível, pois alguns autores afirmam serem nativas da Ásia e da África Tropical; Todavia,
uma grande maioria cita as Bauínias como plantas originárias da América do Sul. As três espécies citadas
ocorrem regularmente em todo o território nacional.
Embora não seja uma planta muito freqüente na liturgia dos vegetais, a pata-de-vaca é usada no Àgbo e
banhos para os filhos de Obaluaiê (branca) e a de Oiá (púrpura), em algumas casas de santo.
A Bauhínia perpurea, que possui rosas escuras ou púrpura, segundo alguns usuários, não são indicadas
para combater a glicosúrea; todavia, tem aplicação litúrgica.
Como fitofármaco, tanto a B. forticata (flores brancas e pétalas finas) quanto a B. candicans (flores
brancas de pétalas largas) são amplamente conhecidas não só nos terreiros, como também pela
população geral, pois as duas são morfológicamente muito semelhantes, sendo usadas para combater a
diabetes.
Em outras indicações, sempre sob a forma de chá, ou de decocção, as folhas dessas leguminosas são
usadas internamente contra infecções renais, incontinência urinária e poliúria, e, externamente, no
combate a elefantíase.
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OMIERÓ e ÁGBO

(Peregun - Nativo)

O Ágbo, é a água do Orixá, é utilizado desde a iniciação, até a


última obrigação (O Àsésé). Serve de elemento de ligação
entre o Òrun e o Àiyé. Proporciona o fortalecimento físico e
espiritual do iniciado durante o período de reclusão.

O preparo dele é tão importante quanto as outras obrigações


da casa. Há o Àgbo da casa e os individuais.

Como elementos básicos entram:

 Obí ralado ( exceto para Xangô)

 Órógbò ralado.

 Mel ( exceto para Ódè).

 Dendê (exceto para Oxalá e algumas Yemanjá).

 Azeite doce.

 Átín.

 Éjè das matanças principais.

 Ori Étù e Eríynllè das principais obrigações.

 Arìdón, lelekun, bejerekun (ralados)

E as oito folhas fixas de cada casa:

Oxum:
1. Pèrègún.

2. Tótó (colônia)

3. Rínrín (Alfavaquinha de cobra).

4. Ewé òwú (folhas de algodão)

5. Tètèrègún (cana do brejo)

6. Awùrépépé (agrião do Pará)

7. Ewé ogbó (orelha de macaco, rama de leite)

8. Gbòrò Ayaba (salsa da praia).


Ogún:
1. Pèrègún
2. Akòkó
3. Máriwó
4. Tètèrègún (cana do brejo)
5. Awùrépépé (agrião do Pará)
6. Tótó (colônia)
7. Ódùndùn (folha da costa)
8. Ewé ogbó (orelha de macaco, rama de leite).

Iemanjá/ Oxumarê
1. Pèrègún.
2. Tótó (colônia)
3. Rínrín (Alfavaquinha de cobra).
4. Ewé òwú (folhas de algodão).
5. Tètèrègún (cana do brejo).
6. Awùrépépé (agrião do Pará)
7. Ewé ogbó (orelha de macaco, rama de leite).
8. Ewé Kúkúndùnkú (batata doce – folha)
Oxalá:

1. Pèrègún.

2. Akòkó.

3. Rínrín (Alfavaquinha de cobra).

4. Ewé òwú (folhas de algodão).


5. Tètèrègún (cana do brejo).

6. Awùrépépé (agrião do Pará)

7. Ewé ogbó (orelha de macaco, rama de leite).

8. Osìbátà

As folhas fixas variam de casa para casa, mas as principais


são essas acima, depois é só colocar mais 8 folhas dos Orixás
da casa ou da obrigação.

WÉRENJÉJÉ entra em todos os Ágbos, em pequena quantidade


(só as folhas no máximo sete).

Para o preparo, deve-se levantar bem cedo, sem falar com


ninguém, mascar sete ou nove átárès, ir ao mato, levando,
farofa de mel com fumo desfiado, moedas. Oferecer a
Ossaniyn (mesmo que essas ervas estejam à mão). Ao
retornar, colocar as ervas lavadas em um oberó grande ou
bacia, colocar água de poço ou chuva, acender uma vela ao
lado, com um acaçá espetado com uma moeda e coberto com
mel. Iniciar o Sassaiyn, quinando essas ervas. Quando
quinadas, colocar Átin, os frutos ralados, as favas, o tempero.
Colocar em potes de barro com tampa. Até então é um
Omieró, só se tornando Àgbo após ir o Éjè e partes dos bichos
da matança (Orí e pés).

Para deixar no tempo, pode – se fazer um só de folhas,


sem que vá éjè. Este pode ser usado em qualquer pessoa da
casa ou clientes, pois não entra os temperos não provocando
problemas de santo. Podem ser acrescentadas folhas fortes
para descarrego. Fica aos pés de Ossaíyn.

Para Oxun e Logun–Edé: é bom com água de cachoeira ou


rio limpo;

Para Oxalá: água de nascentes ou chuva fina;

Para Xangô, Oyá e Oxumarê: de chuvas com trovoada;


Para Ogún, Ódè, Omolú, Naná, Ossaíyn: água de poço;
Para Yemanjá: água do mar (limpo).

Ewé Orò
Ọ̀sónyìn, o orixá patrono da vegetação e divindade das folhas litúrgicas e
medicinais. É cultuado nos terreiros de Candomblé, principalmente, durante o
processo iniciático quando banhos, atin (pós) e “descarrego” são feitos com o
auxílio das folhas. Sua importância é tão abrangente dentro da religião que
nenhuma cerimônia pode ser praticada sem a sua participação, pois sendo o
detentor do àṣẹcontido nos vegetais, todos os Òrìşà dependem dele, por isso diz-se
que sem folhas não tem orixa -kò sí ewé kò sí Òrìşà

O sistema de classificação dos jêje-nagôs, que diz respeito aos vegetais, se


estrutura sobre quatro elementos que esotéricamente é visto como universal, Fogo,
Água, Terra e Ar.

Sendo os orixás, representações vivas destas forças que regem a natureza, as


folhas a eles atribuídos, no contexto litúrgico, associam-se, conseqüentemente, a
estes elementos. Deste modo, os vegetais estão dispostos em quatro
compartimentos-base diretamente relacionados aos quatro elementos da natureza

Nestes quatro compartimentos-base, insere-se todo o sistema litúrgico jêje-nagô.


Sendo assim, cada orixá possui uma característica própria que é transmitida ao seu
iniciado, o que possibilita identificar, através do arquétipo humano, seus pais
míticos, ou seja, qual o orixá que rege a pessoa. Deste modo temos:

Compartimento

Fogo Água Terra Ar

Ewé Inón Ewé Omi Ewé Ilé Ewé Afẹ́fẹ́

Folha Principal Ewé Inón Ewé Ojúoró Ewé Ọgbọ́ Ewé Afẹ́rẹ́

Exu Yemanj Ọ̀sónyì Òşàlà


Xang á n Oxumar
ô Oxum Ogun é
Oyá Oba Oxossi Oya
Oyá Ọmọlú
Orixás ewá
Oxumar
é
Nana
Oxossi
Òşàlà

A divisão do óríxá em caminhos (qualidades ou avatares) faz com que estes


pertençam a mais de um compartimento. Ex.: Exù que se relacionam com todos os
orixás; Ògún e Oxosi que vivem na água; Oiá que possui caminhos de fogo, água,
mato; Oxumaré que transita entre o céu, a terra e as águas etc.

Os vegetais se dividem, também, dentro de um sistema binário, em Masculinos


(akọ) e Femininos (abo) que são determinadas pela forma de suas folhas:

Folhas alongadas ou que possuem forma fálica Folhas arredondadas ou que possuem forma
são masculinas. uterina são femininas.
Masculino Feminino

As folhas consideradas masculinas estão associadas aos orixás masculinos, bem


como as femininas, aos orixás femininos, todavia, eventualmente encontraremos
algumas folhas femininas usadas para orixás masculino e algumas masculinas
utilizadas para as ìyába, o que reflete a própria relação familiar dos orixás
masculinos com femininos e vice versa. Como exemplo vemos que, sendo Ògún
filho de Yemanjá, as folhas femininas usadas para esta ìyába é freqüentemente
usada para este orixás e vice versa.

Dentro, ainda de uma visão binária, os jêje-nagô consideram, ainda que as folhas
possam estar posicionadas no lado direito - apá ọ̀tún -, que é masculino e positivo
em oposição ao esquerdo - apá òsì - que é feminino e negativo.

Os compartimentos que contem as Ewé Inón (Folhas do Fogo) e Ewé


Afẹ́fẹ́ (Folhas do Ar) estão associados ao masculino, elementos
ativo e fecundantes.

As Ewé Omí (Folhas da Água) e as Ewé Ilé (Folhas da Terra) se ligam


ao feminino, elementos passivos e fecundáveis.

Todavia, essa não é uma condição sine qua non quando analisamos mais
detalhadamente a utilização dos vegetais, pois, percebemos que algumas folhas
positivas se relacionam com o lado esquerdo ou feminino e vice-versa, daí,
encontrarmos folhas femininas usadas com fins positivos e folhas masculinas
consideradas negativas. Verger (1995:25) cita, pôr exemplo, “que entre as folhas
há quatro conhecidas como (...) as quatro folhas masculinas (pôr seu trabalho
maléfico)...; e quatro outras tidas como antídotos...”. Entre estas últimas êle inclui
o Ọ̀dúndún, que é uma folha feminina, porém, positiva, o que nos faz crer que as
diversas condições binárias não interagem de modo rígido entre si, mas sim
transitam dinamicamente de um lado para o outro, pois, como vimos, uma folha
masculina pode estar situada junto aos elementos da esquerda pôr ser considerada
negativa e vice-versa.

De grande importante, também, na classificação dos vegetais são as condições


binárias gún (de excitação) x ẹ̀rọ́ (de calma), pois, são aspectos das folhas, que dão
equilíbrio às misturas vegetais, quando bem dosadas de acordo com a situação de
cada indivíduo. Os vegetais considerados gún estão ligados aos compartimentos
Fogo ou Terra, enquanto que, os considerados ẹ̀rọ́, relacionam-se com os da Água
ou Ar. Estas condições são interpretadas corriqueiramente pelas pessoas do
candomblé como fria (ẹ̀rọ́) ou quente (gún).

Quando utilizadas nos rituais de iniciação ou nos trabalhos litúrgicos, os vegetais


classificados como ẹ̀rọ́ tem a função de abrandar o transe, apaziguar ou acalmar
orixá, contrariamente, os considerados gún servem para facilitar a possessão e
excitar o orixá.
Os vegetais gún e ẹ̀rọ́ são identificados, normalmente, segundo seu nome ou sua
finalidade. È importante notar que o ọfọ̀ (encantamento) é que determina a função
da folha, pois, embora exista todo um sistema classificatório para os vegetais, cada
folha traz em si a função a qual ela se destina. Como exemplo: Peregún que no seu
ọfọ̀ é considerado o senhor da maldição, tem a finalidade de retirar maldições das
pessoas. Ewuro, a folha amarga, tem por função retirar o amargo da vida. Teté,
Rinrin e Odundun são folhas calmantes, mas, também, com função de atrair
prosperidade para seus usuários.

Esses pares se interrelacionam e produzem a harmoniosa das preparações (omi


ẹ̀rọ́, amasí) constituindo-se em referencial das 16 "folhas" ewé ẹ̀rìndínlógún que
devem estar combinadas, das quais oito são constantes e denominadas de ewé
órò, e as restantes variáveis ewé òrìṣà e empregadas de acordo com o òrìṣà do
indivíduo a que se destina o preparado e/ou à situação específica (lavagem de
contas, de otá, feitura de santo, beberagem, etc.).

O quadro abaixo esquematiza as nossas colocações, assim como permite


visualizar o equilíbrio imanente às preparações vegetais. Cabe, ainda, explicitar o
que é entendido como omi ẹ̀rọ́ literalmente água que acalma trata-se de
preparado à base de vegetais macerados, aos quais é acrescentada omì água
(elemento essencialmente ẹ̀rọ́) e ẹ̀jẹ̀ (sangue) dos animais sacrificados (elemento
gùn), sendo então colocado em recipiente apropriado (porrão, vaso de barro) e
deixado para fermentação. Cabrera (1980a:181) assim o define O Omièrè (...) se
compõe das folhas correspondentes a cada Oricha e das seguintes espécies usuais
(...)

Àwọ́n Ewé

Tọ́tọ́ Jọ́kọ́jẹ́ Àgbaó Tẹ̀tẹ̀ ẹ̀gún Rín Rín Ọgbọ́ Gbọ̀rọ̀ ayaba Étìpọ́nlá

Ẹ̀rọ́ Gún Ẹ̀rọ́ Gún Ẹ̀rọ́ Ẹ̀rọ́ Gún Gún

Fem. Fem. Masc. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.

Yèmọnj Ọ̀sányi
Ọ̀ṣùn Ṣàngó Òṣàlà Ọ̀ṣùn Àwọ́n ayaba Ṣàngó
a n

Esta preparação também é conhecida no Brasil com a designação de Àgbó, água


dos òrìṣà, considerada de múltipla utilidade e um dos àsé mais importante dos ilé
òrìṣà. Cabe ressaltar que existem distinções na sua composição, independentes da
variação das espécies vegetais que o compõem "ewé òrìṣà e, conseqüentemente
do elemento relacionado. Em primeiro lugar, existe o Àgbó para os òrìṣà funfun,
sem azeite de dendê epó e sem sal iyò, e o àgbó dos ébóra òrìṣà-filhos que, por
sua vez, é diferenciado de acordo com a substância mítica relacionada à cada um
desses òrìṣà. Portanto, a diferenciação dos àgbó está relacionada com os èwò
proibições alimentares elementos que se referem diretamente às substância-
símbolo da essência do òrìṣà e que aparecem explícitas nos mitos de criação e/ou
nos textos dos Odù.

O mel, por exemplo, não pode ser incluído entre os elementos que compõem o
àgbó Ọ̀ṣọ́ọ̀si, pois é um dos seus interditos alimentares, enquanto está presente nas
preparações destinadas a todos os outros òrìṣà, o mesmo sucede com o dendê em
relação a Òsàlá.

Verger (1968a), estudando o papel das plantas litúrgicas entre os Yórùbá, vai
dividi-las em duas categorias: "igègùn òrìṣà" e "èrò òrìṣà", a primeira categoria para
"excitar os òrìṣà" e a segunda para "calmar os òrìṣà". Explicita quanto ao termo
"gùn" que este significa "montar" e induz a idéia de cavalgar, sendo que os adeptos
que são possuídos pelas divindades são denominados de "elégùn" ou "esín òrìṣà"
cavalo do deus concluindo que as espécies colocadas sob esta categoria servem
para propiciar a possessão. Contrariamente, as plantas classificadas como de calma
(èrò) teriam o efeito de abrandar o transe, apaziguar o òrìṣà. Estas categorias
mencionadas por Verger foram extraídas de textos dos Odù e no curso de nosso
trabalho conseguimos identificá-las nas "kòrín ewé" ou "cantigas de folha",
integrantes do ritual "Àsà Òsányìn" ou como chamada Sasanho, no qual as espécies
são louvadas antes de serem empregadas. Os textos das cantigas aparecem mais
adiante na linguagem ritual e em tradução para apresentar o significado, tanto
literal quanto a dos grupos Jêje-Nagô.

O termo gùn aparece com a mesma conotação nas cantigas que visam detonar
o àṣẹ da "folha"Pẹ̀rẹ̀gún e da "folha" Tẹ̀tẹ̀ ẹ̀gún. Quanto à categoria èrò,
podemos encontrá-la explícita nas cantigas que se referem a ìrókò (Ficus doliaria,
M., Moracease, Ba-35) e Ọ̀dúndún, espécies conotadamente de calma, tanto no
Brasil, como em Cuba e na Nigéria "(...) evocam a idéia de retorno à calma através
do emprego de folhas de Ọ̀dúndún e da água contida na concha do caramujo.

No Brasil, entretanto, estas categorias aparecem também sob a denominação de


"positivas" e "negativas", servindo como medida para o estabelecimento do
equilíbrio das preparações, sendo mesmo "que se deve Ter muito cuidado ao juntar
as folhas, pois pode acontecer algum problema se não forem vem casadas",
segundo a maioria de nossos informantes.

A paridade e a complementaridade com a combinação exata dos pares


Macho/Fêmea e Agitação/Calma também é observada no preparo de amasi banhos
destinados a induzir bem-estar, nos quais somente são empregadas "folhas
verdes", recém-coletadas, maceradas e imediatamente usadas. Os amasi aqui no
Brasil são chamados de Omièrò, Maupoil (1943:143) faz menção a preparações
"compostas de folhas e d'água (ama-si)" com a mesma finalidade. Então, se a
paridade é uma constante nas preparações mencionadas, significando o
estabelecimento de equilíbrio, a imparidade aparece diretamente relacionada à
desordem, ou seja, ela é quem pode resolvê-la e através de sua ação (movimento)
reconduzir à ordem, ao equilíbrio.

O movimento é a mediação que produz uma comunicação que, por sua vez,
restabelece a ordem. Esta ação, portanto, é associada à imparidade nos ritos de
limpeza e/ou purificação, que vão produzir o bem-estar, advindo da estreita ligação
com os òrìṣà. A limpeza e a purificação rituais os "sacudimentos", cujo sentido
explícito de movimentos se encontra na denominação do rito, são realizados com
número ímpar de espécies vegetais (1,3,7) e visam anular a desordem proveniente
de um estado de "doença". Este estado, contudo, não se refere apenas a distúrbios
fisiológicos, mas, sobretudo, à ruptura da ligação (falta de comunicação) necessária
para o bem-estar (saúde) entre os árá-aiyé e os árá-òrún, entre a oposição binária
complementar fundamental, entre a vida e a morte, entre o natural e o
sobrenatural.

Em suma, a desordem é equalizada à doença (mal-estar físico e/ou social). A


volta à ordem é propiciada pela ação que a imparidade produz, a mutação de um
estado de "doença" para o de "saúde" implica, pois, na imparidade, da mesma
forma que a ordem/equilíbrio supõe a paridade. A imparidade, simbolizando a
impureza, somente através do emprego de elementos vegetais ou não, em número
ímpar, pode trazer a ordem/pureza.

Dentro da lógica do sistema de classificação dos vegetais foi detectada, além dos
pares Macho/Fêmea, Agitação/Calma, outra sub-divisão, a das plantas substitutas,
aquelas que são ewé ẹrú- folhas escravas das outras. Estas espécies estão
diretamente relacionadas à folha principal de cada uma de nossas categorias-
chave. Assim é que, por exemplo, a principal no compartimento fogo, ewé
inón estão unidas outras espécies denominadas de suas "escravas", que podem
substituí-las ou a ela se agregar para a obtenção de fins almejados. Tal associação
implica, portanto, na noção de Família empregada na classificação botânica
clássica. Da mesma forma, as substituições podem ser efetivadas à nível de
espécie: em vez de Ọ̀dúndún pode ser empregada Àbámodá, ambas pertencentes
à categoria èrò e também ao compartimento ewé omi. Dalziel (1948:28) se refere
a ewé Àbámodácomo o que você deseja, você faz em tradução literal do nome, e
acrescenta que ela também é chamada de ẹrú-ọ̀dúndún escravo de ọ̀dúndún.
Percebe-se o estabelecimento de uma extensa rede de "relações de parentesco"
entre as folhas principais e suas substitutas afins. A existência destas afinidades
também percebidas por Cabrera (1980a:179) está de acordo com o cuidado
recomendado por nossos informantes, na composição harmônica de uma
preparação, pois uma não-afinidade pode causar malefícios; assim é que as "folhas"
de Şàngó nunca devem ser colocadas no Àgbo deỌbalúwaìye, da mesma forma
que os "seus quartos devem ser separados". Estas precauções estão
fundamentadas nos mitos que relatam a constante luta desses òrìṣà pelo coração
de Ọya.

O par Macho/Fêmea encontra-se representado primordialmente em Ọgbọ́,


pertencente a todo os òrìṣà masculinos e em Gbọ̀rọ̀ ayaba, representante de todas
as divindades femininas.

Outras distinções foram percebidas e podem ser resumidas nos seguintes


critérios:

 todos os vegetais (árvores) possuidores de troncos são reunidos sob a


denominação ampla deigi, notadamente as que se destacam pelo porte
como Ìrókò, Oṣè, Ẹ́kikà.
 os vegetais rasteiros, arbustivos ou de caule sésseis estão agrupados como
"kékéré" e geralmente antes da palavra que os designa especificamente
consta o nome ewé (folha): ewé àbamòdá, ewé òṣibàtà.
 os vegetais parasitas ou não, que têm como substrato outros vegetais, e as
trepadeiras recebem a denominação geral de àfòmón: odán àfòmón
(Phoradendrum crassifolium, Phl et Schl., Loranthaceae, Ba-132) e àfòmón
(Struthantus brasiliensis, Lank, loranthaceae, Ba-80).

Portanto, pode-se inferir do exposto acima que as relações complementares


Macho/Fêmea, Agitação/Calma e os demais pares viabilizam não apenas uma
justaposição por compartimentos (Bastide, 1955:494), mas um encaixamento de
compartimentos, conforme apontado por Lépine (1982:54).

A coerência do sistema de classificação dos vegetais é, portanto, manifestação


da coerência do sistema classificatório abrangente Jêje-Nagô, subjacente ao ethos
das comunidades. Pode-se afirmar que, neste sentido, os vegetais ultrapassam seu
sentido utilitário imediato, são organizados e fazem parte de um sistema
classificatório de ordenação do mundo; estão diretamente relacionados a uma
cosmovisão específica e são constituintes de um modelo que ordena e classifica o
universo, definindo a posição do indivíduo na ordem cosmológica. Assim, os
vegetais fazendo parte de um mundo real, dão-lhe um sentido também. A sua
organização dentro de uma perspectiva própria, torna-os conceitualmente
apreensíveis, podendo, por conseguinte, o indivíduo vivenciá-lo e mover-se dentro
deste espaço organizado.

Ewé Òrìşà

Ewé Yorubá Nome Científico

ABACÁ Ọ̀GẸ̀DẸ̀ Musa textilis Née, Musaceae

ABACATEIRO IGI ITOBI Persea americana Mill., Lauraceae

ABACAXI Ọ́PẸ ÒYÌNBÓ Ananas comosus (L.) Merr., Bromeliaceae

ABIU OSÀN ÀGBÀLÙMÒ Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. , Sapotaceae

ABIU OSÀN ÀGBÀLÙMÒ Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk., Sapotaceae
ABIU ROXO OSÀN Ẹ̀DÙN Chrysophyllum cainito, L., Sapotaceae

ABÓBORA ÉLÉGÉDÉ Cucurbita pepo L., Cucurbitaceae

ABRE CAMINHO EWÉ LOROGÚN Lygodium volubile Sw., Schizaeaceae

ABRICÓ ÈSO ÒYÌNBÓ KAN Prunus armeniaca L., Rosaceae

ACÁCIA Acacia jurema, Mart, Fabaceae

ACÁCIA BRANCA EWÉ ILÉ Moringa Oleifera, Moringaceae

AÇOITA CAVALO Luehea grandiflora Mart. et Zucc., Tiliaceae

AÇUCENA RAJADA Lilium candidum L., Aloeaceae

AGAPANTO Agapanthus africanus L., Amaryllidaceae

AGAPANTO BRANCO Agapanthus africanus Albus, Amaryllidaceae

AGAPANTO LILÁS Agapanthus africanus L., Amaryllidaceae

AGONIADA Plumeria lancifolia Müll. Arg. , Apocynaceae

AGRIÃO Nasturtium officinale R. Br., Brassicaceae

AWERE PẸ́PẸ́ Spilanthes acmella DC. var. oleracea (L.) Hook. f.,
AGRIÃO DO PARÁ
Asteraceae

ẸJA ỌMỌDE Eichornia crassipes (Martius) Solms-Laub.,


AGUAPÊ
Pontederiaceae

AKÒKO AKÒKO Newbouldia laevis Seem., Bignoniaceae

ALAMANDA Allamanda cathartica L., Apocynaceae

ALCAPARREIRA Capparis spinosa L., Capparaceae

ALECRIM EWẸ́RẸ́ Rosmarinus officinalis L., Lamiaceae

ALECRIM DA SERRA Dichiptera Aromatica L., Acanthaceae

ALECRIM DE CABOCLO Baccharis sylvestris L., Asteraceae.

ALECRIM DE TABULEIRO Lippia microphylla Cham., Verbenaceae

ALECRIM DO CAMPO Lantana microphylla Franch., Verbenaceae

ALFACE IRÚ Ẹ̀FỌ́ KAN Lactuca sativa L., Asteraceae

ALFAVACA EFÍNRIN NLA Ocimum gratissimum L., Lamiaceae

ALFAVACA DO CAMPO Ocimum americanum L., Lamiaceae

EFÍNRÍN PUPA Ocimum basilicum L. var. purpurascens Benth,


ALFAVACA ROXA
Lamiaceae

ALFAZEMA DE CABOCLO EWÉ LATORIJE Hyptis pectinata (L.) Poit., Lamiaceae

ÀRÙSÒ Aloysia gratissima (Gill. et Hook) Troncoso.,


ALFAZEMA DO BRASIL
Verbenaceae

ALGA MARINHA KORÍKO ETÍ ÒKUN Macrocystis pyrifere, Lessoniaceae

ALGODOEIRO IGI ÒWÚ Gossypium barbadense L., Malvaceae

ALGODOEIRO ELA ÒWÚ


Gossypium hirsutum L., Malvaceae
AMERICANO

ALGODOEIRO ARBÓREO ÒWÚ ẸLẸ́PÀ Gossypium arboreum L., Malvaceae


ALHO AYÒ Allium sativum L., Liliaceae

ALTÉIA Althaea officinalis L., Malvaceae

AMEIXA ÈSO KAN BÍ ÌYEYÈ Prunus domestica L., Rosaceae

AMEIXEIRA ÌYEYÈ Prunus domestica L., Rosaceae

AMÊNDOA Terminalia catappa L, Combretaceae

AMENDOEIRA IGI FURUNTU Terminalia catappa L., Combretaceae

AMENDOIM ÉPÁ Arachis hypogaea L., Fabaceae

AMOR AGARRADINHO Antigonon leptopus, Polygonaceae

AMOR PERFEITO Viola tricolor L., Violaceae

Ẹ́YÀ ÀGBÁYUN
AMORA Morus nigra L., Moraceae
DÚDÚ KAN

AMOREIRA IṢAN Morus nigra L., Moraceae

AMOREIRA BRANCA IṢAN Morus alba Linn., Moraceae

ANDIROBA ÈFÙ ÌYÁ Carapa procera DC., Meliaceae

ANGÉLICA Angelica archangelica L., Apiaceae

ANGELICÓ Aristolochia trilobata L, Aristolochiaceae

ANGELIM AMARGOSO Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke, Leguminosae

ANGICO DA FOLHA
Myrciaria tenella (DC.) O. Berg, Myrtaceae
MIÚDA

ANIS ESTRELADO Illicium verum Hook.f., Illiciaceae

APERTA RUÃO ÌYÈYÉ Piper aduncum L., Piperaceae

ARAÇA DA PRAIA Psidium cattleianum Sabine 1821, Myrtaceae

ARAÇA DE COROA Psidium cattleianum Sabine 1821, Myrtaceae

ARAÇA DO CAMPO Psidium guineense Sw., Myrtaceae

ARAÇAZEIRO GÚRỌ́FÀ Psidium Araça Raddi., Myrtaceae

ARAPOCA-BRANCA Raputia magnifica Engl. , Rutaceae

ARATICUM BRAVO ÀFE Annona glabra L., Annonaceae

ARATICUM DE AREIA ÀBO Annona senegalensis Pers., Annonaceae

ARIDAN Tetrapleura Tetraptera (Schumach. E Thonn) Taub,


ARIDAN
Mimosaceae

ARNICA Arnica montana L., Asteraceae

ARNICA BRASILEIRA TAMANDÍ Solidago microgrossa DC., Asteraceae

ARNICA DO MATO BÁNJỌ́KỌ́ Wedelia paludosa DC., Asteraceae

AROEIRA ÀJÓBI Schinus molle L., Anacardiaceae

AROEIRA BRANCA ÀJÓBI FUNFUN Lithraea molleoides(Vell.) Engl., Anacardiaceae

AROEIRA VERMELHA ÀJÓBI PUPA Schinus terebinthifolius, Anacardiaceae

ARREBENTA CAVALO EWÉ BÒBỌ́ Solanum aculeatissimum Jacq., Solanaceae


ARROZINHO EWÉ SENIKAWA Zornia diphylla (L.) Pers., Compositae

ARRUDA ATOPÁ KUN Ruta graveolens, Rutaceae

ÁRVORE OVO-FRITO PÒNṢẸ́ Oncoba spinosa Forssk., Salicaceae

ÁRVORE SAPO Myrianthus arboreus P.Beauv., Cecropiaceae

ASSA PEIXE EWÚRÒ Vernonia polyanthes Less., Asteraceae

AVELÓS Euphorbia tirucalli Linnaeus, Euphorbiaceae

AVENCA Adiantum capillus-veneris L., Pteridaceae

AZEDINHA IṢAPÁ FUNFUN Oxalis corniculata Linnaeus, Oxalidaceae

AZEDINHA DO BREJO ÌMU Begonia acida Mart. ex A.DC., Begoniaceae

AZEVINHO Ilex aquifolium L. , Aquifoliaceae.

BABA DE BOI TÓ Pavonia cancellata Cav., Malvaceae

BABOSA IPÒLẸRÍN Aloe arborescens Mill., Liliaceae

AMÚNIMÚYÈ Centratherum punctatum Cass, Asteraceae


BALAINHO DE VELHO
(Compositae)

BAMBU DANKÓ Bambusa vulgaris Schrad., Poaceae

BANANA Ọ̀GẸ̀DẸ̀ Musa sp., Musaceae

BANANA DA TERRA Ọ̀GẸ̀DẸ̀ WẸRẸ Musa Sapientum L., Musaceae

BANANA OURO Ọ̀GẸ̀DẸ̀ ÀGBAGBÀ Musa Paradísiaca L., Musaceae

BANANA PRATA Ọ̀GẸ̀DẸ̀ ÀGBAGBÀ Musa Paradísiaca L., Musaceae

BANANA SÃO TOMÉ Ọ̀GẸ̀DẸ̀ ÀGBAGBÀ Musa Paradísiaca L., Musaceae

BANANEIRA Ọ̀GẸ̀DẸ̀ Musa sp., Musaceae

BANANEIRA DA INDIA EWÉ ÌDÒ Canna indica L., Cannaceae

BANANEIRA DE JARDIM Musa Violaceae, Musaceae

BAOBÁ OṢÈ Adansonia digitata L., Malvaceae

BARBA DE VELHO IRÙNGBỌ̀N Tillandsia usneoides L., Bromeliaceae

BARDANA Arctium lappa L., Asteraceae

BATATA DOCE EWÉ KÚKÚNDÙNKÚ Ipomoea batatas (Linn.) Lam., Convolvulaceae

BATATINHA KÚRÚKÚRÚ Ipomoea salzmannii., Scrophulariaceae

ÀBÀRÀ ÒKÉ Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. 1840,


BAUNILHA DE NICURI
Orchidaceae

Vanilla planifolia Jacks. ex Andrews 1808,


BAUNILHA VERDADEIRA
Orchidaceae

BELADONA Atropa belladonna L, Solanaceae

BELDROEGA ṢẸ́GÚNṢẸ́TẸ́ Portulaca oleracea L., Portulacaceae

BELDROEGA GRANDE EWÉ GBÚRE Talinum triangulare (Jacq.) Willd., Portulacaceae

BEM ME QUER BÁNJÓKÓ Chrysanthemum leucanthemum, Asteraceae

BENÇÃO DE DEUS EWÉ GBÚRE OSUN Talinum paniculatum (Jack). Gaertn., Portulacaceae
Citrus aurantium subsp. bergamia (Risso) Wight &
BERGAMOTA
Arn., Rutaceae

BERINJELA IKÀN Solanum melongena L., Solanaceae

BERTALHA Ẹ̀FÓ ÒYÌBÓ Basella alba L., Basellaceae

BÉTIS BRANCO EWÉ BOYÍ FUNFUN Piper rivioides, Piperaceae

BÉTIS CHEIROSO EWÉ BOYÍ Piper tuberculatum Jacq., Piperaceae

BÉTIS CHEIROSO EWÉ BOYÍ Piper eucalyptifolium Rudge, 1805., Piperaceae

BILREIRO IPẸ̀SAN Guarea guidonia (L.) Sleumer, Meliaceae

BISNAGUEIRA IGI ORÓRÙ Spathodea campanulata P. Beauv., Bignoniaceae

BISSAQUE ÀṢÁ Bridelia micrantha (Hochst) Baill., Euphorbiaceae

BOLDO EWÉ BÀBÁ Plectranthus barbatus Andr., Lamiaceae

BOLDO BAHIANO ÁLÙMỌ́N Vernonia condensata Backer, Asteraceae

BOTÃO DE SANTO TẸ́NUBE


Eclipta alba (L.) Hassk., Asteraceae
ANTÔNIO

BREDO DE ESPINHO TẸ̀TẸ̀ ELẸ̀GÚN Amaranthus spinosus L., Amaranthaceae

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret,


BREJAÚVA
Arecaceae

BRINCO DE PRINCESA Fuchsia hybrida, Onagraceae

BUCHA EWÉ ORIRA Luffa cylindrica M. Roem., Cucurbitaceae

CABAÇA IGBÁ Lagenaria vulgaris Ser., Cucurbitaceae

CABEÇA DE NEGRO Annona coriacea Mart., Annonaceae

CABELO DE MILHO Zea mays Linn, Poaceae

CABELUDA Eugenia tomentosa, Myrtaceae

CACAU KÒKÓ Theobroma cacao L., Sterculiaceae

CAJÁ ÌYEYÈ Spondias mombin L., Anacardiaceae

CAJÁ MANGA Spondias cytherea L., Anacardiaceae

CAJAZEIRA Ẹ́KIKÀ Spondias mombin L., Anacardiaceae

CAJU KAJÙ Anacardium occidentale L., Anacardiaceae

CAJUEIRO KAJÚ Anacardium occidentale L., Anacardiaceae

CALÊNDULA Calendula officinalis L., Asteraceae

CALISTEMO Callistemon viminalis, Myrtaceae

CAMAPU EWE EPÈ Physalis angulata L., Solanaceae

CAMBARÁ ÁBITỌ́LÁ Lantana camara, Verbenaceae

CAMBUÍ AMARELO Myrcia multiflora (Lam.) D.C., Myrtaceae

CAMÉLIA Camellia japonica Linnaeus, Theaceae

CAMOMILA Chamomilla recutita (L.) Rauschert., Asteraceae

CAMPAINHA Ipomoea quamoclit L., Convolvulaceae


CANA ,

CANA DE AÇÚCAR ÌRÈKÉ Saccharum officinarum L., Poaceae

CANA DE MACACO TẸ̀TẸ̀ Ẹ̀GÚN Costus spicatus (Jacq.) S.w., Zingiberaceae

CANA DO BREJO TẸ̀TẸ̀ Ẹ̀GÚN Costus spiralis (Jacq.) Roscoe., Zingiberaceae

CANAFÍSTULA Cassia ferruginea (Schrad) Schrad ex DC, Fabaceae

CANELA DE VELHO Miconia albicans (Sw.) Triana, Melastomataceae

CÂNHAMO EWÉ IGBỌ́ Cannabis sativa L., Moraceae

CANJERANA Cabralea canjerana (Vell.) Mart., Meliaceae

CANSANÇÃO DE LEITE EWÉ Ẹ̀PE Jatropha urens, Euphorbiaceae

CAPEBA EWÉ IYÁ Piper marginatum Jacq., Piperaceae

CAPIM DE BURRO GBẸ́GI Cynodon dactylon (L.) Pers. , Poaceae

CAPIM ELEFANTE EÈSÚN PUPA Pennisetum purpureum Schumach., Poaceae

CAPIM ELEFANTE ỌRỌ́ AGOGO Opuntia stricta (Haw.) Haw., Cactaceae

CAPIM GAMBA Ẹ̀RÙWÀ Andropogon gayanus Kunth, Poaceae

CAPIM LIMÃO KORÍKO ỌBA Cymbopogon citratus (DC) Stapf., Poaceae

CAPIM NATAL EÉRAN ẸYẸ Melinis repens (Willd.) Zizka, Poaceae

CAPIM PÉ DE GALINHA ẸSẸ̀ KANNAKÁNNÁ Eleusine indica (Linn.) Gaertn., Poaceae

CAPIM RABO DE BURRO Ẹ̀RÙWÀ PUPA Andropogon sp., Poaceae

CAPIXINGUI Croton floribundus, Euphorbiaceae

CAQUI Diospyros kaki L. F., Ebenaceae

CARA MOELA AKAN Dioscorea bulbifera Linn., Discoreaceae

CARAMBOLA Averrhoa carambola L., Oxalidaceae

CARDO SANTO EGUN-ARÍGBÓ Argemone mexicana L., Papaveraceae

CARNAÚBA Copernicia cerifera (Arruda) Mart., Arecaceae

CAROBINHA Jacaranda caroba (Vell.) A. DC., Bignoniaceae

CAROBINHA DO CAMPO Jacaranda decurrens Cham, Bignoniaceae

KÀNÉRI Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC., 1830.,


CARQUEJA
Rubiaceae

CARRAPICHINHO BEIÇO EWÉ ODE


Desmodium adscendens, Fabaceae
DE BOI

DÁGUNRÓ
CARRAPICHO Acanthospermum hispidum DC., Asteraceae
GOGORO

CARURU EWÉ TẸ̀TẸ̀ Amaranthus viridis L., Amaranthaceae

CARURU DA BAHIA ỌÓYÓ Corchorus olitorius L., Tiliaceae

CASTANHA DO PARÁ OṢÈ Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae

CASUARINA EWÉ ỌYA Casuarina equisetifolia, Casuarinaceae

CATA GRANDE AKỌ DÒDO Voacanga africana Stapf, Apocynaceae


CATINGA DE MULATA MAKASÁ Tanacetum vulgare L., Asteraceae

CATINGUEIRA Caesalpinia pyramidalis Tul., Fabaceae

CAVALINHA Equisetum arvense L., Equisetaceae

CEBOLA ÀLÙBỌ́SÀ Allium cepa L., Liliaceae

CEBOLA CECEM Hippeastrum vittatum, Amaryllidaceae

CEBOLA DO MATO Amaryllis belladonna, Amaryllidaceae

CEDRINHO Thuja occidentalis L., Cupressaceae

CELIDÔNIA MAIOR Chelidonium majus L, Papaveraceae

CHALOTA ALÚBỌ́SÀ ELẸ́WẸ́ Allium ascalonicum., Liliaceae

EWÉ ṢẸ́ṢẸ́RẸ́ Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.)


CHAPÉU DE COURO
Micheli., Alismataceae.

CHIFRE DE VEADO Platycerium bifurcatum, Polypodiaceae

CINCO CHAGAS KOLẸ̀ORỌ́GBA Monstera adansonii Schott., Araceae

CINCO FOLHAS Serjania erecta Radlk., Sapindaceae

CIPÓ CABOCLO Davilla latifolia Poiret , Dilleniaceae

CIPÓ CAMARÃO Arrabidaea agnus-castus (Cham.) DC., Bignoniaceae

CIPÓ CHUMBO AWÓ PUPÁ Cuscuta racemosa Mart. et Humb., Convolvulaceae

CIPÓ CRAVO Tynanthus elegans Miers., Bignoniaceae

CIPRESTE IGI IKÚ Cupressus sempervirens L., Cupressaceae

CNESTIS CORNICULATA ÀKÀRÀ AJẸ́ Cnestis corniculata Lam., Connaraceae

CNESTIS FERRUGINEA Cnestis ferruginea DC., Connaraceae

COCO ÀGBỌN Cocos nucifera L., Arecaceae

COCO DE PURGA Joannesia princeps Vell., Euphorbiaceae

COENTRO Coriandrum sativum L., Apiaceae

COERANA ÌKERÈGBÈ Cestrum laevigatum Schlechtd, Solanaceae

COERANA Solanum pseudoquina A. St.-Hill., Solanaceae

COLÔNIA TỌ́TỌ́ Renealmia brasiliensis K.Schum., Zingiberaceae

COMIGO NINGUÉM WOMOBÚ FUNFUN


Dieffenbachia exotica alba, Araceae
PODE BRANCO

COMIGO NINGUÉM WOMOBÚ


Dieffenbachia seguine Schott., Araceae
PODE VERDE

COQUEIRO ÀGBỌN Cocos nucifera L., Arecaceae

EWÉ PẸ̀RẸ̀GÚN
COQUEIRO DE VÊNUS Dracaena Fragrans Massangeana, Laxmanniaceae
FUNFUN

CORDA DE VIOLA EJÌNRÌN Ọ̀DÀN Ipomoea nil (L.) Roth, Convolvulaceae

CORDA DE VIOLA EJÌNRÌN Ọ̀DÀN Ipomoea hederacea Jacq., Convolvulaceae

CORDA IPLÉ ARIN Dioclea reflexa Hook.f., Fabaceae

CORDÃO DE FRADE MOBORÒ Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. , Lamiaceae


CORREDEIRA AKARA AJẸ Synedrella nodiflora (L.) Gaertn., Asteraceae

COSTELA DE ADÃO Monstera deliciosa Liebm., Araceae

CRAVO DA ÍNDIA Caryophyllus aromaticus L., Myrtaceae

CRAVO VERMELHO ,

CRISTA DE GALO ÀGÓGO IGÚN Heliotropium Indicum L., Boraginaceae

CRISTA DE GALO Ẹ̀FỌ́ ODO Celosia argentea L., Amaranthaceae

CUMANAN Euphorbia phosphorea, Euphorbiaceae

CURRALEIRA FALAKALÁ Croton antisyphiliticus Mart., Euphorbiaceae

DAMA DA NOITE ÀLÙKERẸSẸ Cestrum nocturnum, Solanaceae

DAMASCO ÈSO ÒYÌNBÓ KAN Prunus armeniaca L., Rosaceae

DENDEZEIRO Ọ̀PẸ Elaeis guineensis Jacq, Palmaceae

DORMIDEIRA APẸ̀JẸ̀ Mimosa pudica L., Fabaceae

DOURADINHA EWÉ EPO Waltheria indica L., Sterculiaceae

DRACENA LISTRADA EWÉ PẸ̀RẸ̀GÚN LO Dracaena deremensis Engl., Ruscaceae

ELEMI AFRICANO ÀKÓ Canarium schweinfurthii Engl., Burseraceae

EMBAÚBA ÀGBAÓ Cecropia palmata Willd., Moraceae

EMBAÚBA - BRANCA ÀGBAÓ Cecropia hololeuca Miq., Cecropiaceae

ERVA CAPITÃO ABẸBẸ ÒSÚN Hydrocotyle bonariensis Lam., Apiaceae

ERVA CIDREIRA EWE TÚNI Melissa officinalis Lineu, Lamiaceae

ERVA DE BICHO ERÓ IGBIN Polygonum persicaria var. persicaria, Polygonaceae

ERVA DE JABOTI RÍNRÍN Peperomia pellucida (L.) Kunth., Piperaceae

ÀFÒMỌ́ Struthanthus flexicaulis (Mart. ex Schult. f.) Mart.,


ERVA DE PASSARINHO
Loranthaceae

ERVA DE PASSARINHO ÀFÒMỌ́ Phthirusa abdita S.Moore, Loranthaceae

ERVA DE SANGUE Cuphea glutinosa Cham. & Schltdl., Lythraceae

ERVA DE SANTA LUZIA OJÚORÓ Pistia stratiotes L., Araceae

ERVA DE SANTA LUZIA ÈGÉLE Euphorbia hirta L., Euphorbiaceae

ERVA DE SANTA LUZIA GÒDỌ̀GBỌ̀ Commelina nudiflora L., Commelinaceae

ERVA DE SANTA MARIA EWÉ IMÍ Chenopodium ambrosioides L., Chenopodiaceae

ERVA DE SÃO JOÃO IMÍ EṢÚ Ageratum conyzoides L., Asteraceae

ERVA GROSSA ARÓJÒKÚ Elephantopus mollis Kunth., Asteraceae

ERVA MOURA EWÉ ÈGÙNMÒ Solanum americanum Mill., Solanaceae

EWÉ BOJÚTỌ́NA Phyllanthus acutifolius Poir. ex Spreng.,


ERVA POMBINHA
Euphorbiaceae

ERVA PRATA EWÉ DÌGÌ Paronychia argentea Lam., Caryophyllaceae

ERVA PREÁ Vernonia scorpioides (Lam.) Pers., Compositae


ERVA TOSTÃO ÉTÌPỌ́NLÁ Boerhavia hirsuta Willd., Nyctaginaceae

ERVA VINTÉM EWÉ OKỌ́WỌ̀ Drymaria cordata (L.) Willd., Caryophyllaceae

ESPADA DE SÃO JORGE EWÉ IDÁ ÒRIŞÁ Sansevieria trifasciata Prain., 1903, Ruscaceae

ESPADA DE YANSÃ EWÉ IDA ỌYA Rhoeo discolor, Commelinaceae

ÀFỌ́N Clitoria guyanensis Benth., Leguminosae


ESPELINA FALSA
(Fabaceae)

ESPINHEIRA SANTA Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch., Celastraceae

ESPIRRADEIRA BRANCA Nerium oleander L., Apocynaceae

ESPIRRADEIRA ROXA Nerium oleander L., Apocynaceae

ESTORAQUE
Styrax pohlii A.DC., Styracaceae
BRASILEIRO

EUCALIPTO CIDRA Eucalyptus gunnii Hook.f., Myrtaceae

EUCALIPTO-LIMÃO Eucalyptus citriodora Hook., Myrtaceae

FACHEIRO-PRETO Cereus jamacaru DC., Cactaceae

FALSA MOSCADEIRA ABO-LÀKÒṢIN Monodora myristica Dunal, Annonaceae

AHỌN Ẹ́KÙN Acanthus montanus (Nees) T.Anderson,


FALSO CARDO
Acanthaceae

FALSO ÍRIS EWÉ ORÉ Neomarica caerulea, Iridaceae

FAVA DE TONCA Dipteryx odorata (Aubl.)Willd., Fabaceae

FAVA DE XANGÔ ÀGBAÀ Entada gigas (L.) Fawc. & Rendle, Mimosaceae

FAVA PICHURI Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm., Lauraceae

FEDEGOSO EWÉ RẸ́RẸ́ Cassia occidentalis L., Fabaceae

FEIJÃO FRADINHO ERÈÉ TIRO Vigna unguiculata L. Walp.), Fabaceae

FIGO ÈSO Ọ̀PỌ̀TỌ́ Ficus carica L., Moraceae

FIGO BENJAMIM Ficus benjamina L., Moraceae

FIGUEIRA COMUM Ọ̀PỌ̀TỌ́ Ficus carica L., Moraceae

FIGUEIRA DO INFERNO ÀGOGO Euphorbia mellifera Aiton, Euphorbiaceae

FLAMBOYANT SEKESEKE Delonix regia, Fabaceae

FLAMBOYANZINHO ESA PUPA Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw., Fabaceae

FLOR DE LÃ AJẸFỌ́WO Celosia trigyna L, Amaranthaceae

FLOR DE LÓTUS ÒṢIBÀTÀ Nymphaea alba var. rosea., Nymphaeaceae

FLOR DE LÓTUS ÒṢIBÀTÀ Nymphaea Lutea, L., Nymphaeaceae

FOLHA DA COSTA Ọ̀DÚNDÚN Kalanchoe brasiliensis Cambess., Crassulaceae

FOLHA DA FORTUNA ÀBÁMODÁ Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers., Crassulaceae

FOLHA DA GENTILEZA EWÉ Ẹ̀SỌ̀ Elytraria imbricata (Vahl) Pers., Acanthaceae

FOLHA DA RIQUEZA EWÉ AJÉ Aerva lanata (L.) Juss. ex Schult., Amaranthaceae
FOLHA DE DEZ RÉIS AKÁRÒ Hydrocotyle umbellata L., Apiaceae

FOLHA DE FOGO EWÉ INỌ́N Clidemia hirta (L.) D. Don, Melastomataceae

FRAMBOESA Ẹ́YÀ ÀGBÁYUN KAN Rubus idaeus L., Rosaceae

FRUTA DA CONDESSA Annona reticulata L., Annonaceae

FRUTA DE CONDE ATA Annona squamosa L., Annonaceae

FRUTA PÃO GBEREBÚÙTÙ Artocarpus altilis, Moraceae

FRUTA PINHA ATA Annona squamosa, Annonaceae

FUMO BRAVO ỌDẸ ÁKOSÙN Solanum mauritianum Scop., Solanaceae

FUNCHO Foeniculum vulgare Mill., Apiaceae

GAMELEIRA ÌRÓKÒ Ficus doliaria, Moraceae

GAMELEIRA BRANCA ÌRÓKÒ Ficus gomelleira, Moraceae

GENGIBRE ATALẸ̀ Zingiber officinale Roscoe, 1807 , Zingiberiaceae

GERGELIM YÀNMÓTÍ Sesamum indicum L., Pedaliaceae

PANALỌKE Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl.,


GERVÃO
Verbenaceae

GERVÃO ROXO EWÉ ÌGBOLE Stachytarpheta jamaicensis (L.) Vahl., Verbenaceae

GIRASSOL Helianthus annuus L., Asteraceae

GÔFER AGBÀWỌ̀ Musanga cecropioides R.Br. & Tedlie, Urticaceae

GOIABA GUABA Psidium guajava, Myrtaceae

GOIABEIRA GUABA Psidium guajava, Myrtaceae

GRANDIÚVA ÀFẸ́RẸ̀ Trema Orientalis (L.) Blume., Ulmaceae

GRAVÍOLA Ẹ̀KÒ ÒYÌNBÓ Annona muricata Linnaeus, Annonaceae

GROSELHA Ribes rubrum L., Grossulariaceae

GROSELHA BRANCA Ribes sativum , Grossulariaceae DC

GRUMIXAMEIRA Eugenia brasiliensis Lam., Myrtaceae

GUABIRA Myrcianthes pungens (O .Berg) Legrand, Myrtaceae

GUABIROBA Campomanesia xanthocarpa O. Berg., Myrtaceae

GUAÇATONGA ALÉKÈSI Casearia sylvestris Sw., Flacourtiaceae

GUACO ÓJẸ́ DÚDÚ Mikania glomerata Spreng., Asteraceae

GUANDU ÒTILÍ Cajanus cajan (L.) Millsp., Fabaceae

GUANXIMA ÀTÒRÌ Glyphaea brevis (Spreng.) Monach., Malvaceae

GUARABU Peltogyne spp., Leguminosae

Gallesia integrifolia (Sprengel) Harms,


GUARAREMA
Phytolaccaceae

GUAXIMA COR DE ROSA Urena sinuata L., Malvaceae

GUINÉ EWÉ OJÚÙSÁJÚ Petiveria alliaceae L., Phytolacaceae

HEDRANTHERA OKÓ AJÁ Hedranthera Barteri (Hook. F.) Pichon, Apocynaceae


HELICÔNIA Heliconia rostrata, Heliconiaceae

HILDEGARDIA OLOGUNṢẸṢẸ Hildegardia barteri (Mast.) Kosterm., Sterculiaceae

HIPERICÃO Hypericum perforatum L., Hipericaceae

HORTELÃ BRAVA Mentha arvensis L., Lamiaceae

HORTELÃ DA HORTA Mentha spicata L., Lamiaceae

HORTELÃ DA HORTA Mentha spicata L., Lamiaceae

ÍNDIGO ẸLÚ-ÀJÀ Indigofera tinctoria L., Fabaceae

INGÁ-BRAVO ÀPÀPÓ Lonchocarpus sericeus (Poir.) DC., Fabaceae

INHAME ISU , Dioscoreaceae

INHAME IṢU ÀLÙBỌ́SÀ Dioscorea esculenta L., Dioscoreaceae

INHAME BRANCO EṢÙṢÙ Dioscorea rotundata Poir. , Dioscoreaceae

INHAME BRAVO ÈSÚRU Dioscorea dumetorum (Kunth) Pax, Dioscoreaceae

INHAME BRAVO EṢÙṢÙ Dioscorea dumetorum (Kunth) Pax, Dioscoreaceae

INHAME SELVAGEM EṢÙṢÙ Dioscorea villosa, Dioscoreaceae

INHAME SELVAGEM IṢU KÓKÒ Colocasia esculenta (L.) Schott., Araceae

INSULINA VEGETAL Cissus sicyoides L., Vitaceae

IPÊ-AMARELO Tabebuia chrysotricha (Mart.) Standl, Bignoniaceae

IÚCA Yucca gloriosa L., Agavaceae

JABORANDI ÌYÈYÉ Pilocarpus jaborandi Holmes., Rutaceae

JABUTICABA Plinia trunciflora (O. Berg) Kausel 1956, Myrtaceae

JACA Artocarpus integrifolia L.f., Moraceae

JACARANDÁ COR DE AYÀDÀ


Stereospermum kunthianum Cham., Bignoniaceae
ROSA

Tibouchina trichopoda (DC.) Baill.,


JACATIRÃO
Melastomataceae

JACINTO D'AGUA ERESÍ MOMIN PALA Eichhornia azurea Kunth., Pontederiaceae

JAMBEIRO ROSA IGI ÈSO PUPA Syzygium malaccense (L.) Merr & Perry, Myrtaceae

Syzygium jambos (L.) Alston (Eugenia jambos),


JAMBO AMARELO
Myrtaceae

Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry. ,


JAMBO ENCARNADO
Myrtaceae

ITẸ̀TẸ̀ Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel.,


JANAÚBA
Apocynaceae

JAPECANGA Smilax brasiliensis Spreng., Liliaceae

JAQUEIRA ÀPAÒKÁ Artocarpus integrifolia L.f., Moraceae

JARRINHA ÀKỌ́NIJẸ́ Aristolochia clematitis L., Aristolochiaceae

JASMIM DO CABO Gardenia jasminoides J. Ellis, Rubiaceae


Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne.,
JATOBÁ
Caesalpiniaceae

JENIPAPEIRO BUJÈ Genipa americana L., Rubiaceae

JENIPAPO BUJẸ̀ Genipa americana L., Rubiaceae

JEQUIRITI ÒWẸ́RẸ́NJẸ̀JẸ̀ Abrus precatorius L., Fabaceae

Cariniana legalis (Mart.) Kuntze 1898,


JEQUITIBÁ ROSA
Lecythidaceae

Arecastrum romanzoffianum var. romanzoffianum,


JERIVÁ
Palmae

JETIRANA ETÍ OLỌGBỌ̀ Ipomoea hederifolia L., Convolvulaceae

JIBÓIA EWÉ DAN Epipremnum pinnatum, Araceae

JUAZEIRO Ziziphus joazeiro Mart., Rhamnaceae

JUNQUINHO DANDÁ Cyperus difformis L., Cyperaceae

JUPATI IGI-ÒGÒRÒ Raphia vinifera P.Beauv., Arecaceae

JUREMA BRANCA Mimosa verrucosa Benth., Fabaceae

JUREMA PRETA Mimosa hostilis Benth., Fabaceae

JURUBEBA IGBA AJÁ Solanum paniculatum L., Solanaceae

JUTA Corchorus capsularis L., Tiliaceae

KARITÊ ÒRÍ Vitellaria paradoxa C.F.Gaertn., Sapotaceae

LÁGRIMA DE NOSSA EWÉ OJU OMI


Coix lacryma-jobi L., Poaceae
SENHORA

LANTERNA CHINESA Abutilon striatum, Malvaceae

LARANJA ỌSÁN Citrus sinensis(L.) Osbeck., Rutaceae

ÒROMBÓ
LARANJA AMARGA Citrus aurantium L., Rutaceae
GAINGAIN

LARANJA BAHIA ỌSÁN Citrus sinensis(L.) Osbeck., Rutaceae

LARANJEIRA ÒROMBÓ Citrus sinensis(L.) Osbeck., Rutaceae

LARANJEIRA DO MATO Xanthoxylum tingoassuiba Saint-Hilaire., Rutaceae

EWÉ BONOKÓ Sebastiania brasiliensis (Spreng.) Müll.Arg.,


LEITEIRINHO
Euphorbiaceae

LEVANTE ERÉ TÚNTÚN Mentha sylvestris, Lamiaceae

Siparuna apiosyce (Mart. ex Tul.) A. DC.,


LIMÃO BRAVO
Monimiaceae

LIMÃO TAHITI ÒRÓMBO WẸWẸ Citrus aurantifolia (Christm.) Swingle., Rutaceae

LIMBA AFÀRÀ Cissus sp, Combretaceae

LIMONETE Aloysia citriodora Palau, Verbenaceae

LÍNGUA DE GALINHA ÀLÙPÀYÍDÁ Sida linifolia Cav., Malvaceae

LÍNGUA DE GALINHA ÀLÙPÀYÍDÁ Uraria picta (Jacq.)DC., Fabaceae

LÍNGUA DE VACA EWÉ ENU MALÚ Chaptalia nutans (L.) Polak, Asteraceae

LÍRIO DO BREJO BALABÁ Convallaria majalis, Ruscaceae


LOSNA Artemisia absinthium L., Asteraceae

LOURO EWÉ ASÁ Laurus nobilis L., Lauraceae

MAÇÃ ÈSO ÒRO ÒYÌNBÓ Malus domestica Borkh., Rosaceae

Cananga odorata (Lam.) Hook.f. & Thomson,


MACAÇÁ
Annonaceae

MACAXEIRA GBÀGÙÚDÁ Manihot utilissima, Euphorbiaceae

MACIEIRA ÒRO ÒYÌNBÓ Malus domestica Borkh., Rosaceae

MÃE BOA ÌYÁBEYÍN Ruellia geminiflora Kunth, Acanthaceae

MAFAFA EWÉ KOKO Xanthosoma poeppigii Schott, Araceae

MAFUMEIRA IGI ÁRÁBÁ Ceiba pentandra (L.) Gaertn., Bombacaceae

MAL-ME-QUER DO
Grindelia robusta Nutt., Asteraceae
CAMPO

MALMEQUER MIÚDO Chrysanthemum segetum, Asteraceae

MALVA ISO-OBO Sida cordifolia L., Malvaceae

MALVA CHEIROSA EWÉ PUPA YO Pelargonium odoratissimum, Geraniaceae

MALVA DO CAMPO ASÍKUTÁ Sida macrodon DC., Malvaceae

MALVA ROSA Alcea rosea L., Malvaceae

MALVA ROXA ELU Urena lobata L., Malvaceae

MALVA SILVESTRE ILAṢA OMODE Malva sylvestris L., Malvaceae

MAMÃO SÍBÓ Carica papaya L., Caricaceae

MAMÃO ÌBẸ́PẸ Carica papaya L., Caricaceae

MAMÃO BRAVO Jacaratia spinosa (Aublet) A.DC., Caricaceae

MAMINHA DE PORCA Zanthoxylum rhoifolium Lam., Rutaceae

MAMONA LÁRÀ Ricinus communis L., Euphorbiaceae

MAMONA BRANCA EWÉ LÁRÀ FUNFUN Ricinus communis L., Euphorbiaceae

MAMONA VERMELHA EWÉ LÁRÀ PUPA Ricinus sanguineus Hoot, Euphorbiaceae

MANACÁ Brunfelsia uniflora, Solanaceae

MANDIOCA ỌGẸGẸ Manihot esculenta Crantz., Euphorbiaceae

MANGA MÁNGÒRÒ Mangifera indica L.., Anacardiaceae

MANGA ROSA Mangifera indica L.., Anacardiaceae

MANGUE VERMELHO Rhizophora mangle L., Rhizophoraceae

MANGUEIRA ÒRO ÒYÌNBÓ Mangifera indica L., Anacardiaceae

MANJERICÃO DA FOLHA EFÍNRÍN KÉKERÉ


Ocimum minimum L., Lamiaceae
MIÚDA

MANJERICÃO DE FOLHA EFÍNRÍN ATA


Ocimum basilicum L., Lamiaceae
LARGA

MANJERICÃO ROXO EFÍNRÍN PUPA Ocimum basilicum L. var. purpurascens Benth,


Lamiaceae

Senna corymbosa (Lam.) H.S.Irwin et R.C.Barneby,


MANJERIOBA
Fabaceae

MANJERONA ERÉ TÚNTÚN Origanum majorana Linnaeus, Lamiaceae

MARACUJÁ KANKINSE Passiflora quadrangularis L., Passifloraceae

MARAVILHA Ẹ̀KELẸ̀YI Mirabilis Jalapa, Nyctaginaceae

MARIA MOLE Senecio brasiliensis (Spreng.) Less., Asteraceae

MARIA PRETA EWÉ SOLE


Eupatorium ballotaefolium H.B.K., Compositae
VERDADEIRA

MARIANINHA GÒDỌ̀GBỌ̀ Commelina Diffusa L., Commelinaceae

MARICOTINHA ETÍTÁRẸ́ Monnieria trifolia L., Rutaceae

MARMELEIRO Cydonia oblonga Mill., Rosaceae

MASTRUÇO Coronopus didymus (L.) Smith., Brassicaceae

MASTRUÇO EWÉ IṢINIṢINI Lepidium sativum L., Brassicaceae.

MATA CABRAS Ipomoea carnea Jacq., Convolvulaceae

MATO PASTO ÀGBỌ́LÀ Cassia sericea Sw, Leguminosae, Caelsalpini

MELANCIA BÀRÀ Citrulus vulgaris, Cucurbitaceae

MELÃO Ẹ̀GÚSÍ Cucumis melo Linn., Cucurbitaceae

AGBẸ́YE Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai,


MELÃO D'AGUA
Cucurbitaceae

MELÃO DE SÃO Ẹ́JÌNRÌN


Momordica charantia L., Cucurbitaceae
CAETANO

MEXERICA ,

MIL EM RAMA Achillea millefolium L., Asteraceae

MILHO ÀGBÀDO Zea mays L., Gramineae

MILHO ALHO ÀGBÀDO KÉKERÉ Zea mays L., Gramineae

MILHO BRANCO ÀGBÀDO FUNFUN Zea mays L., Gramineae

MILHO VERMELHO ÀGBÀDO PUPA Zea mays L., Gramineae

MIMO DE VÊNUS Hibiscus rosa-sinensis L., Malvaceae

Chrysanthemum parthenium (L.) Bernh.,


MONSENHOR AMARELO
Asteraceae

IRÚ ÈSO DÍDÙN


MORANGO Fragaria vesca L, Rosaceae
KAN

MORANGUEIRO Fragaria vesca L, Rosaceae

MORCEGUEIRA Andira inermis (W.Wright) DC., Fabaceae

MULUNGU Erythrina mulungu Mart. ex Benth., Fabaceae

Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg,


MURTA
Myrtaceae

MUSGO ,

MUSGO DA PEDREIRA ,
MUSGO MARINHO ,

MUSSAMBÊ EKÙYÁ Cleome spinosa Jacq., Capparaceae

NARCISO DOS JARDINS ,

NEGA-MINA Siparuna guianensis Aublet, Monimiaceae

NENÚFAR BRANCO ÒṢIBÀTÀ Nymphaea alba L., Nymphaeaceae

NESPEREIRA Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl., Rosaceae

NIM AFÓFORO ÒYÍNBÓ Azadirachta indica A. Juss, Meliaceae

NOVE HORAS Portulaca grandiflora Hook., Portulacaceae

NOZ MOSCADA ARIWÒ Myristica bicuhyba Schott ex Spreng., Myristicaceae

OBÁ ORÓGBÓ ẸRIN Pentadesma butyracea, Clusiaceae

OBÍ Cola acuminata (P. Beauv.) Schott & Endl.,


OBÍ
Sterculiaceae

ÀBIDUN Cola verticillata (Thonn.) Stapf ex A. Chev.,


OBÍ
Sterculiaceae

OBÍ OBÍ GBANJA Cola nitida (Vent.) Schott & Endl., Sterculiaceae

OBÍ OBÍ EDUN Cola millenii K. Schum., Sterculiaceae

ÓLEO PARDO Myrocarpus frondosus Allemão, Fabaceae

WẸ́RẸ́PẸ́ Mucuna sloanei Fawc. & Rendle, Papilionaceae


OLHO DE BOI
(Leguminosae - Papilionoideae, Fabaceae)

ORA-PRO-NOBIS Pereskia aculeata Mill., Cactaceae

EWÉ ỌGBỌ́ Parquetina nigrescens (Afzel.) Bullock,


ORELHA DE MACACO
Asclepiadaceae

OROGBO ORỌGBỌ Garcinia kola Heckel, Clusiaceae

PALMA VERMELHA ,

PALMEIRA ABÂNICO ÀGBỌ̀N ẸYẸ Borassus aethiopum Mart., Arecaceae

PALMEIRA AFRICANA ,

PANACÉIA Solanum cernuum Vell., Solanaceae

JOKỌ́NIJẸ́ Aristolochia gigantea Mart. & Zucc.,


PAPO DE PERU
Aristolochiaceae

PARA RÁIO EWÉ MẸSÁN Melia azedarach L., Meliaceae

PARASOL AFÁRÁ DÚDÚ Terminalia ivorensis A. Chev., Combretaceae

PARIETÁRIA EWÉ MONAN Parietaria officinalis L., Urticaceae

PARIPAROBA EWÉ ẸFỌN Piper umbellatum L., Piperaceae

PATA DE VACA ABÀFÈ Bauhinia forficata Link., Fabaceae

PATA DE VACA ROSA ABÀFÈ Bauhinia blakeana L., Fabaceae

PATA DE VACA ROXA ABÀFÈ Bauhinia purpurea L., Fabaceae

PATCHOULI EWÉ LÈGBÁ Pogostemon patchouly Pellet, Lamiaceae


PATIÓBÁ EWÉ PATIỌ́BÁ Xanthosoma atrovirens, Araceae

PAU CONTA APÀ-ÌGBÓ Afzelia africana, Leguminosae

PAU D’ALHO PÈRÈGÚN Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms, Phytolacaceae

PAU DE ARCO ÌPA-ESIN Alchornea cordifolia Müll.Arg., Euphorbiaceae

PAU DE COLHER Peschiera hystrix (Steud) A.DC., Apocynaceae

ERÍNMADÒ Ricinodendron heudelotii (Baill.) Heckel,


PAU DE MANTEIGA
Euphorbiaceae

ÀṢÀṢÀ Margaritaria discoidea (Baill.) G.L.Webster,


PAU FERRO
Phyllanthaceae

PAU FERRO DO CEARÁ Apuleia ferrea (Mart.) Baill., Fabaceae

PAU-PEREIRA Geissospermum vellosi Allemao, Apocynaceae

EMINÁ EẸ̀MỌ Desmodium canum (Gml.) Schinz et Thell. ,


PEGA-PEGA
Fabaceae

PÊRA Pyrus communis L., Rosaceae

PEREGUN EWÉ PẸ̀RẸ̀GÚN Dracaena fragrans (L.) Ker-Gawl., Ruscaceae

PERIQUITINHO DÁNGURÓ KÉKERÉ Alternanthera pungens H.B.K., Amaranthaceae

PERPÉTUA ÈKÈLEGBÀRÁ Gomphrena globosa L., Amaranthaceae

PÊSSEGO Prunus persica (L.) Batsch., Rosaceae

PESSEGUEIRO Prunus persica (L.) Batsch., Rosaceae

PICÃO DA PRAIA Wedelia minor Horn., Asteraceae

PICÃO PRETO ABẸ́RẸ́ OLỌ̀KO Bidens pilosa L., Asteraceae.

PIMENTA DA AFRICA Ẹ̀Ẹ̀RU Xylopia aethiopica (Dunal) A. Rich., Annonaceae

PIMENTA DA COSTA ATAARE Aframomum melegueta K. Schum., Zingiberaceae

PIMENTA DE MACACO BEJEREKUN Xylopia aromatica (Lam.) Mart., Annonaceae

PIMENTA DO REINO ATA DUDU Piper nigrum L., Piperaceae

PIMENTA MALAGUETA ATA Capsicum baccatum L., Solanaceae

PIMENTÃO ATA JÍJE Capsicum annuum L., Solanaceae

PINHÃO BRANCO BÒTÚJẸ̀ FUNFUN Jatropha curcas L., Euphorbiaceae

PINHÃO CORAL BÒTÚJẸ̀ Jatropha multifida L., Euphorbiaceae

PINHÃO ROXO BÒTUJẸ̀ PUPA Jatropha gossypifolia, Euphorbiaceae

PIRIPÍRI ATA WEWE Capsicum frutescens, Solanaceae

PITANGA ÍTÀ Eugenia uniflora L., Myrtaceae

PITANGATUBA Eugenia neonitida, Myrtaceae

PITEIRA IMPERIAL Furcraea foetida (L.) Haw., Agavaceae

PIXIRICA Leandra purpurascens (DC.) Cogn., Melastomaceae

POEJO Mentha pulegium L., Lamiaceae

POINSÉTIA Euphorbia pulcherrima ( Willd. Ex Klotzsch , 1834 ),


Euphorbiaceae

PORANGABA Cordia salicifolia Cham. , Boraginaceae.

QUARESMA Tibouchina granulosa, Melastomataceae

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.,


QUARESMEIRA
Melastomataceae

QUARESMINHA EWÉ ALAṢẸ́


Schizocentron elegans, Melastomataceae
RASTEIRA

QUARESMINHA EWÉ AWEDÉ


Dissotis rotundifolia (Sm.) Triana, Melastomataceae
RASTEIRA

QUEBRA PEDRA EWÉ BÍYẸMÍ Phyllanthus niruri L., Euphorbiaceae.

QUIABO ILÁ Abelmoschus esculentus (L.) Moench., Malvaceae

QUIABO ROXO EWÉ IṢAPÁ Hibiscus sabdariffa L., Malvaceae

QUITOCO Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera , Asteraceae

QUIXABEIRA Sideroxylon obtusifolium, Sapotaceae

RABUJO ÀPẸ̀JOBÍ Stemodia viscosa Roxb., Scrophulariaceae

ROMÃ ÀGBÁ Punica granatum L., Punicaceae.

ROMANZEIRA ÀGBÁ Punica granatum L., Punicaceae.

ROSA BRANCA Rosa alba L., Rosaceae

SABUGUEIRO ÀTÒRÌNÀ Sambucus nigra L., Caprifoliaceae

SAFU Ẹ̀LẸ̀MI Dacryodes edulis (G. Don) H. J. Lam, Burseraceae

GBỌ̀RỌ̀ AYABA Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult,


SALSA BRAVA
Convolvulaceae

SALSA DA PRAIA GBỌ̀RỌ̀ AYABA Ipomoea pes-caprae (L.) R. Br., Convolvulaceae

SÁLVIA IKIRIWÍ Salvia officinalis L., Lamiaceae

SAMAMBAIA ÓDÁN Polypodium vulgare L. 1753, Polypodiaceae

SAMAMBAIA DE POÇO ÒMUN Lygodium polymorphum (Cav.) HBK., Schizaeaceae

SÂNDALO EWÉ DIDÚN Santalum album L., Santalaceae

SANGUE DE CRISTO Aristolochia cauliflora, Aristolochiaceae

SANGUE DE DRAGÃO Dracaena draco(L.) L., Ruscaceae(Dracaenaceae)

SAPÊ Ẹ̀KAN Imperata brasiliensis Trin., Poaceae

SAPÊ Ẹ̀KAN Imperata cylindrica (L.) P. Beauv., Poaceae

SAPOTI NEKIGBE Manilkara zapota (L.) P. Royen, Sapotaceae

SERINGUEIRA ÌPÀWÉRÉ Hevea Brasiliensis L., Euphorbiaceae

ÀMÙ Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.F. Macbr.,


SETE SANGRIAS
Lythraceae

SORGO ỌKA BÀBÀ Sorghum bicolor (Linn.) Moench, Poaceae

SUMARÉ DO MATO Cyrtopodium punctatum (L.) Lindl., Orchidaceae

SUMAUMA AFRICANA POŃPOLÀ Bombax buonopozense P. Beauv., Malvaceae


TABACO EWÉ TÁBÀ Nicotiana tabacum L., Solanaceae

TAIOBA BÀLÁ Xanthosoma sagittifolium, Araceae

TAJUJÁ Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn., Cucurbitaceae.

ÈSO Ọ̀PẸ DÍDÙN


TÂMARA Phoenix dactylifera L., Arecaceae
KAN

TAMARINEIRO AJÀGBỌN Tamarindus indica L., Caesalpiniaceae

TAMIARANGA Jatropha horrida Müll. Arg., 1865., Euphorbiaceae

TANCHAGEM EWÉ ÒPÁ Plantago major L., Plantaginaceae

TAQUARIL EWÉ FIRÍRÍ Merostachys,

TAQUARUÇU Bambusa tagoara Nees, Gramineae

Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A. Schmidt.,


TINTUREIRA
Phytolaccaceae

TIRA TEIMA ABẸBẸ KÒ Polyscias guilfoylei L.H.Bailey, Araliaceae

TIRIRICA ABO LÀBẸLÀBẸ Fuirena umbellata, Cyperaceae

TOMATE TÒMÁTÌ Lycopersicon esculentum Mill., Solanaceae

TOMILHO Thymus vulgaris L., Lamiaceae

TRIBULUS DÁNGURÓ NLA Tribulus terrestris L., Zygophyllaceae

TROMBETA ROXA EṢO FELEJẸ́ Datura Metel L., Solanaceae

DÀGÌRÌ DOBO Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & J. Presl.,


TROMBETEIRA
Solanaceae

TULIPA ORÓRÙ Spathodea campanulata P. Beauv., Bignoniaceae

UMBU Spondias tuberosa Arr. Cam., Anacardiaceae

UNHA DE VACA Bauhinia forticata Link 1821, Fabaceae

URTIGA GRAÚDA EWÉ EṢÌṢÌ Laportea aestuans (L.) Chew, Urticaceae

URTIGA MAMÃO Cnidoscolus pubescens, Euphorbiaceae

URTIGA VERMELHA EWÉ AJOFA Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd., Urticaceae

URTIGA VERMELHA EWÉ JOJOFA Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd., Urticaceae

URTIGUINHA DE CIPÓ Tragia volubilis, Euphorbiaceae

URUCUZEIRO Ọ̀ṢÙN ELẸ́DẸ́ Bixa orellana L., Bixaceae

UVA ÈSO ÀJARA ,

UVA BRANCA ÀJARA FUNFUN Vitis sp., Vitaceae

VASSOURINHA DE IRÀWỌ̀ ILÈ


Borreria verticillata (L.) G. Mey., Rubiaceae
BOTÃO

VASSOURINHA DE ÀSARÁGOGÓ
Sida rhombifolia L., Malvaceae
RELÓGIO

VASSOURINHA DE SENI
Polygala paniculata L., Polygalaceae
SANTO ANTÔNIO

VASSOURINHA DOCE MÍSIN MÍSIN Scoparia dulcis L., Scrophulariaceae

VELAME DO CAMPO Croton campestris A. St.-Hil., Euphorbiaceae.


Macrosiphonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg.,
VELAME VERDADEIRO
Apocynaceae

VENCE DEMANDA justicia gendarussa, Acanthaceae

EWÉ OMI OJU Victoria amazonica(Poepp.) Sowerby,


VITÓRIA RÉGIA
Nymphaeaceae

VIUVINHA ILEKE OPOLO Petrea insignis Schauer, Verbenaceae

XIQUE XIQUE EWE ÌSIN Crotalaria retusa L., Fabaceae

ZIMBRO Juniperus communis L., Cupressaceae

Uso das Folhas

Àgbo

É a maceração manual das folhas que se deixa fermentar em porrões (jarros de


barro). Nunca deve ser esquecido que todo Àgbo tem de
levar Obí e Orógbó ralados. Como os banhos são àṣẹ(energia-força) das folhas,
não se deve misturar a ele ẹ̀jẹ̀ (sangue) ou ẹṣẹ (tripa de animais), como também
sempre deve ser frio, na temperatura ambiente, pois o aquecimento ou a fervura,
muda a terapêutica da folha. Portanto subentende-se que o sumo, ou extrato,
obtido é o próprio sangue das folhas, este é o motivo pelo qual não devemos
adicionar sangue animal a ele, em respeito ao orixáỌ̀sónyìn, todo banho de folhas
deve ser tomado agachado, nunca em pé, e sempre jogado em todo o corpo, o que
inclui a cabeça. Dentro da verdadeira tradição do ritual, aos banhos eram feitos da
seguinte forma: as folhas quinadas eram esfregadas no corpo nu do elẹ̀gún pelo
Bàbálòrìsà. Depois o elègún agacha e recebe lentamente sobre si o àgbo sem
folhas. Porém tal prática causa extremo constrangimento ao elègún, portanto com o
passar do tempo foi sendo esquecida.

Banhos

Consiste de um ritual que visa fortalecer, limpar e proteger os adeptos


(iniciados), ou visitantes que buscam ajuda nas casas de santo. O banho de limpeza
possui grande popularidade cultural, por ser de fácil manipulação. Comumente são
feitos com ervas indicadas pelos pais e mães de santo, maceradas com água fria e
jogadas sobre o corpo. É importante ressaltar que não são todos os banhos
indicados que podem ser usados para lavar a cabeça, sendo necessário à
orientação direta dos pais e mães de santo. Vale ressaltar que há os banhos de
atração, que são banhos relacionados a processo de conquista voltado para auxiliar
relacionamentos.

 Sabão da Costa - Sabão de origem da Costa do golfo da Guiné, África.


Sendo que, na África tem o nome de ọṣẹ dudu, com a cor escuro, mole e
perfumado, usado em “Rituais” tanto na África como no Brasil nos Cultos
Afro-Brasileira. Este sabão é muito importante, cuja composição original é
conservada secreta, hoje, existem muitos sabões falsificados, é uma pena,
porque é um sabão muito usado nas ocasiões em que antecede a qualquer
tipo de banho ritualístico, muito aconselhável a usá-lo sempre, ao menos
duas vezes por semana, excluindo-se às sextas-feiras, sábados e domingos,
sendo utilizado antes de dormir, para descarregar maus fluídos adquiridos
durante o dia, obtendo um sono tranqüilo. De modo geral, o banho é feito
desde os ombros até os pés, sem tocar na cabeça. Só se utiliza para lavar a
cabeça com sabão da Costa juntamente com sabão de côco, quando
desejamos aliviar a “mão” de alguém, que por ventura tenha colocado a
mão na cabeça de uma pessoa. Quando terminar o banho, devemos ter
junto uma vasilha com água com açúcar e largar nos quatros cantos do Box,
evitar larvas negativas a outrem. O sabão da Costa é utilizado na
preparação inicial de okutás e utensílios de um Ritual de Obrigação, com a
finalidade de eliminar todos os maus fluídos e larvas negativas, tornando os
objetos virgens e purificados para receber o Àṣẹ (força do Òrìṣà) à ser feito
e assentado.

Defumadores

É um preparado de ervas secas, com propriedades curativas e de proteção,


sendo muito usado nesta categoria o Fumo (Nicotiana tabacum), associado á outras
ervas. Representa traço marcante da cultura ameríndia adaptada aos cultos
africanos no Brasil (Albuquerque, 1995).

Medicinal

As plantas e seus empregos dentro dos cultos não se limitam ao uso ritualístico,
sendo difundido o uso medicinal de algumas espécies. Comumente são plantas
indicas na medicina popular.

Sacudimentos

Processos ritualísticos de limpeza, visando aliviar tensões locais e psicológicas,


causadas por energias negativas acumuladas no individuo. Chamado de
sacudimento por ser uma forma de balançar as energias, muito parecido com a
popular "Benzedura".

Culinária

As comidas preparadas nas casas de santo possuem um valor sacral, ou seja,


cada orixá possui sua comida, e tanto nas celebrações como nos rituais cotidianos,
estes preparados culinários levam diversas plantas. Estas podem ser usadas para
temperar, decorar e outros.

Assentamentos

Assentamento e Fundamento: objetos, símbolos e elementos necessários para


estabelecer e representar o Orixá, é onde está assentado a sua força dinâmica,
ficando depositado em locais específicos do terreiro; cada orixá possui seu espaço,
sua casa, dentro do terreiro. Os fundamentos são as obrigações feitas para o orixá.

Iniciação

rituais de iniciação possuem uma total complexidade de fundamentos, que são


as bases da liturgia dos cultos afro-brasileiros. No processo de iniciação do filho de
santo diversas plantas são utilizadas. São exemplos do emprego dos vegetais na
iniciação; cama de folha do orixá, esteira, pós, entre outros.

Ornamental

Esta categoria é destinada às plantas que são usadas na decoração da casa em


dias de festa, celebrações, como também para a proteção da casa. As plantas são
distribuídas em pontos estratégicos, em portas e na entrada do terreiro.

Ebós e Cerimônias

Nesta categoria, enquadram-se as plantas que são empregadas em Ebós. Os


Ebós são trabalhos de complexa manipulação em locais fora do terreiro,
popularmente chamados de "Despacho". As plantas também são usadas em
Celebrações ou ocasiões especiais, como por exemplo, as celebrações fúnebres. Há
também bebidas que são preparadas para cerimônias com ingredientes de
procedência vegetal e que possuem propriedades curativas.
ERVAS DOS ORIXÀS E SUAS APLICAÇÔES
FOLHAS

Apesar do axé de todas as folhas pertencer a Ossain, todos os orixás possuem suas próprias
folhas, algumas para usos iniciáticos, outras para banhos, outras para pós, algumas tão quentes ou
tão frias, que seu uso não é recomendável, algumas somente para feitiços, etc. Cada tipo de folha
pode pertencer a mais de um orixá.

CLASSIFICAÇÃO:

1) São divididas por elementos, a saber:


EWÉ AFÉEFÉ – folhas de ar
EWÉ INÓN – folhas de fogo
EWÉ OMIN – folhas de água
EWÉ ILÉ ou IGBÓ – folhas de terra

Essa divisão remonta à classificação dos orixás por elementos, apesar de sabermos que os orixás
podem ter, e efetivamente possuem, folhas pertencentes a todos os elementos. A chave é o
equilíbrio. Só para lembrar, a divisão dos orixás por elementos é:
ORIXÁS DE FOGO: Exú, Ogum, Xangô, Oyá.
ORIXÁS DE TERRA: Ogum (o ferro), Oxóssi, Omolú/Obaluaê, Nanã.
(lama = terra + água), Oxumarê e Logun.
ORIXÁS DE ÁGUA: Iemonjá, Oxum, Nanã, Oxumarê, Logun, Obá, Yewá, Oxalá (nas chuvas finas).
ORIXÁS DE AR: Oyá, Oxalá (nas nuvens e no céu), Oxumarê (no arco
íris).

Devemos ter em mente que esta classificação é genérica, pois não leva em consideração que, em
suas qualidades, os orixás se relacionam com outros orixás e, conseqüentemente, com outros
elementos. Por exemplo, Oyá Onira = fogo + ar + água = água fervente ou vapor d’água; Ogum
Alagbedê = fogo + ar = ferreiro do céu; Odé Inle = terra + ar + água, etc. Por isso, é aconselhável
o uso equilibrado dos quatro elementos num amaci/abô/omieró, principalmente no que diz respeito
aos rituais iniciáticos.

Outra classificação diz respeito à polaridade das folhas, determinada normalmente por seu
formato, onde temos:

EWÉ APA ÒTÚN X EWÉ APA ÒSÍ


Folhas da direita Folhas da esquerda
Masculinas Femininas
Formas alongadas/fálicas Formas arredondadas/uterinas
Geralmente, de fogo ou ar Geralmente de água ou terra
Também se considera as condições de: excitação (gùn) ou calma (èrò) geradas pelas folhas, que é
de extrema importância.

GUN X ÈRÒ
Folhas de fogo ou terra, que Folhas de ar ou água, que
Facilitam a possessão e exci- abrandam o transe e acal-
tam o orixá e a pessoa. mam o orixá e a pessoa.

Volta-se a frisar, o equilíbrio é fundamental.

Em banhos (amacis – banhos frescos, ou abôs – banhos de fundamento do axé) é necessário


analisar as condições da pessoa e de seu orixá. Se o banho é para pessoa /orixá muito calmo,
usam-se algumas folhas GUN, para equilibrar a energia. Se for ao contrário, usa-se algumas folhas
ÈRÒ.

Geralmente, usam-se 7 folhas para banhos de Exú e 16 para os banhos de orixás, mantendo-se
sempre a harmonia e o equilíbrio dentre os elementos já descritos.

Nos abôs ou amacis de iniciação, procuramos sempre usar oito folhas fixas e 8 que variam de
acordo com o orixá pessoal do novo iaô. Em nossa casa, as folhas fixas são:
Peregun – masculina, gùn, terra
Colônia – masculina, èrò, terra
Oriri – feminina, èrò, água
Macassá – feminina. gùn, água
Cana do Brejo – masculina, gùn, ar
Carurú s/Espinho – feminina, èrò, terra
Beti Branco – feminino, èrò, água/ar
Elevante – feminino, gùn, água

OBS: Todo banho (seja amaci ou abô) com fins rituais deve ser de erva fresca, colhida na parte da
manhã com os devidos cuidados e rituais, quinado e devidamente rezado e imantado com uma
vela acesa durante a sua preparação.

DIVISÃO DAS FOLHAS POR ORIXÁS

OBS: As folhas grifadas em itálico são as de uso mais freqüente em banhos, iniciações ou lavagens
de assentamentos e afins.

EXÚ
Picão, cambará, erva do diabo ou figueira do inferno, aroeira vermelha, dormideira, pimentas
(quaisquer), arruda, olho de gato, carrapicho, tiririca, alfavacão, perpétua, sapê, cansanção,
trombeta roxa, urtiga, maconha, branda-fogo ou folha de fogo, vassourinha ou mastruz, mamona
vermelha, corredeira, coroa de cristo, cana de açúcar, arrebenta cavalo, bico de papagaio,
azevinho, carurú ou bredo com espinho, tento de Exú, comigo ninguém pode, assafétida, erva de
bicho, espinheiro, erva grossa, losna, hortelã pimenta, mandacaru, cacto, palmatória de Exú, pau
d’alho, fortuna, patchouli, babosa, assa peixe, avinagueira, barba de diabo, fedegoso, garra de
diabo ou garra de Exú ou unha de Pomba Gira, Jamelão, jurubeba, sempre viva, tinhorão roxo.

OGUM
Romã, milho, aroeira branca, akoko, alumã, visgo, sumaúma, cipó chumbo (Ogunjá), lírio do brejo,
pinhão branco ou roxo, tiririca, sapê, capixaba, espada de São Jorge, lança de São Jorge, abre-
caminho, guiné, guiné pipiu, cajazeiro, dendezeiro ou màriwò, babosa, oficial de sala, folhas de
inhame cará, dandá da costa (capim e raiz), mangueira (principalmente espada), vence demanda
ou vence tudo, peregum verde, agrião do brejo ou erva botão ou pimenta d’água), carurú sem
espinho, araçá, costela de adão, eucalipto, goiabeira, espinheira santa, São Gonçalinho,
alfavaquinha, beldroega, camboatá, canela de macaco, capim limão, cordão de frade ou São
Francisco, erva tostão, erva de bicho, língua de vaca, losna, mutamba, pé de pinto, mal me quer,
coqueiro, carrapeteira.

OXÓSSI
Folhas de milho, folhas de coqueiro, murici, akoko, São Gonçalinho (principalmente os mais
guerreiros), visgo, pinhão branco e roxo, carrapicho, chifre de veado, dandá da costa, sapê, taioba
(principalmente Odé Inle), rama de leite, lágrima de Nossa Senhora, guiné, guiné pipiu, acácia ou
chuva de ouro, folhas de guaximba ou língua de galinha, jasmim manga, carqueja, jurubeba, capim
limão, cordão de frade ou São Francisco, caiçara, guapo, colônia, alecrim do mato ou do campo,
araçá, cajueiro, cipó caboclo, erva curraleira, espinheira santa, juremeira, nicurizeiro, erva
passarinho, chapéu de couro, assa peixe, alfavaca, carurú sem espinho, cana fita, capeba,
groselha, ingá, língua de vaca, peregum verde, pitanga.

OSSAIN
OBS: Apesar de todo axé das folhas, e por conseqüência, todas as folhas, pertencerem a Ossain, as
folhas de fundamento do orixá e de uso mais comum para ele são:
Baunilha de nicuri ou nicurizeiro, tira teima, umbaúba branca, aroeira, akoko, cipó milomi ou
jarrinha, balainho de velho, aridan (folhas e favas), pimenta da costa, cipó chumbo, bejerecum
(folhas e favas), dandá da costa, andará (folhas e favas), sapê, hibisco vermelho ou branco
dobrado, trombeteira, quebra-pedra, erva pombinho, mamona, rama de leite, lágrima de Nossa
Senhora, erva vintém, pitangueira, jurubeba, ingá, obi, guapo, orobô, patioba, peregum (verde ou
rajado), barba de São Pedro ou sene, carrapicho, erva pita, araçá, jureminha, cacau, café,
carobinha, chapéu de napoleão (folhas), erva andorinha, losna, olho de boi (folhas), louro, alecrim,
alfavaquinha, amendoeira, beldroega, canela de macaco, erva tostão, folhas de ficus, folhas de
fumo, mal me que, língua de galinha ou guaximba.

OMOLÚ/OBALUAÊ
Pata de vaca branca, erva passarinho, sete sangrias, rabujo, sabugueiro, cipó chumbo, jenipapo,
alfavaca, canela de velho, melão de São Caetano, quebra pedra, erva moura, gervão, mostarda,
cipó cabeludo, transagem, juá de capote, fedegoso, maria preta, olhos de santa luzia ou
marianinha, coreana, coroa de cristo, babosa, barba de velho, jequitirana, cordão de frade ou de
São Francisco, vassourinha, barba de boi, erva pita, erva de Sta. Maria, carobinha, cinco chagas,
copaíba, coqueiro de purga ou de catarro, erva andorinha, erva de bicho, erva grossa, pau d’alho,
kitoko, velame, viuvinha, cana do brejo, alumã, beldroega vermelha, crisântemo, confrei.

OXUMARÊ
Erva passarinho, língua de galinha ou guaximba, dormideira, amendoim, folha da riqueza (fortuna
ou dólar ou dinheiro em penca), jibóia, folhas de batata doce, maria preta, bananeira, vitória régia,
oxibatá, tomateiro, trancinha de Oxumarê, melão de São Caetano, coqueiro de Vênus, mutamba,
parietária, rama de leite, cipó milomi ou jarrinha, arrozinho, melancia, ojuorô, samambaia de poço
ou pente de cobra, folhas trepadeiras, de um modo geral.

IROKO
Gameleira branca ou Iroko, abiu, barba de velho, cajueiro, colônia, jaqueira, mãe boa, cipó milomi,
noz moscada, folhas de fruta pão, graviola, bananeira, mangueira, castanha do Pará, erva pita,
árvores centenárias de grande porte.

XANGÔ
Fortuna, cambará, romã, umbaúba branca ou vermelha, tamarindo, jaqueira, erva de São João,
alfavaca, xanan (aipim ou carurú sem espinho – para Barú), erva tostão, pimenta de macaco,
carurú sem espinho ou Oyó, branda fogo ou folha de fogo, azedinha ou avinagueira, campainha,
jaborandi, crista de galo, gerânio cheiroso, capim fino, flamboyant, carrapeteira, cinco chagas,
capim limão, alibé de Xangô (folhas e favas), orobô, castanha do Pará, vence demanda, oxibatá
vermelho, urucum, cascaveleira ou xique-xique, cajueiro, camboatá, cruzeirinho, manjerona,
negra-mina, salsaparrilha, iroko ou gameleira branca, kitoko, lírio vermelho, lírio branco, elevante,
aroeira, beijo vermelho, capeba, erva prata, jarrinha ou cipó milomi, malva, para-raio, panacéia,
mangericão roxo, pena de Xangô.

OYÁ
Pata de vaca rosa, fedegoso, aroeira, dormideira, pinhão branco e roxo, bambú (folhas), maravilha,
trombeta rosa, erva tostão, erva prata, espada de Sta. Bárbara, lança de Sta. Bárbara, branda fogo
ou folha de fogo, campainha, mutamba, gerânio cheiroso, taquari, fruta pão, para-raio, flamboyant,
quiabo, amora, maracujá, cinco chagas, oxibatá rosa ou vermelho, crista de galo, erva santa,
jaborandi, peregum rajado, língua de vaca, umbaúba vermelha, carurú sem espinho, canela de
macaco, capeba, erva passarinho, cipó milomi ou jarrinha, malva rosa, negra mina, parietária,
rama de leite, taioba branca.

OXUM
Erva capitão ou abebê d’Oxum, picão, melão d’água, cipó milomi ou jarrinha, lavanda, vassourinha
de relógio, pimentinha d’água ou oripepê, bem me quer, mangericão branco, melão, aguapé,
elevante, hibisco, beti cheiroso ou aperta ruão, beti branco, sândalo, carurú sem espinho, cana de
jardim, brilhantina, trevo de quatro folhas, mal me quer ou calêndula, erva cidreira, pata de
galinha, capim fino, jambeiro rosa, erva vintém, erva doce, pitangueira, mãe boa, macassá ou
catinga de mulata, girassol (pétalas), erva de Sta. Luzia, oxibatá amarelo ou branco, oriri,
vassourinha d’Oxum, canela, alface, assa peixe, cabelo de Vênus, flor de ouro ou botão de
orunmilá, cajueiro, cravo, dinheiro em penca, dólar, jasmim, tapete d’Oxum, poejo, colônia, lótus,
melissa, flor de laranjeira, alfazema, lírio, agoniada, amor do campo, capeba, malva branca,
parietária, rama de leite.

LOGUN
Combinação das folhas de Oxóssi e Oxum (verificar os caminhos para haver o equilíbrio) +
Coqueiro de Vênus, chifre de veado, comigo ninguém pode verde, peregum rajado.

YEWÁ
Maravilha, batata de purga, cana de jardim ou bananeira de jardim, oxibatá lilás, tomateiro,
dormideira.

OBÁ
Vitória régia, oxibatá vermelho, tangerina, rosa vermelha.

IBEJI
Sapoti, flamboyant, quiabo, cana de açúcar, maracujá, bananeira, abacaxi, araruta, poejo, uva.

IEMONJÁ
Melão d’água, coqueiro, lírio do brejo, melancia, mangericão branco, elevante, maricotinha, beti
branco, beti cheiroso, erva da jurema, erva prata, carurú sem espinho, capeba, pariparoba, taioba
branca, mostarda, lágrima de Nossa Senhora, salsa de praia, azedinha do brejo ou erva saracura,
mãe boa, macassá, emília, pandano (Iamacimalé), oxibatá branco, vassourinha, árvore da
felicidade (Iamacimalé), colônia, agrião d’água, camboatá (Iamacimalé), rosa branca, uva,
verbena, umbaúba branca, algas, panacéia, alfazema, macela, aguapé, condessa, dandá do brejo,
malva branca, papo de peru, rama de leite, araçá da praia.

NANÃ
Pata de vaca branca ou rosa ou lilás, erva passarinho, espelina falsa, língua de galinha ou
guaximba, taioba, aguapé, melão de São Caetano, baronesa ou jacinto d’água, mostarda, cipó
cabeludo, maria preta, balaio de velho, marianinha, xaxim, azedinha do brejo, mãe boa, batatinha,
guacuri, oxibatá lilás, arnica do campo, manacá, quaresmeira, viuvinha, umbaúba branca e roxa,
vassourinha, alfavaca roxa, avenca, broto de feijão, cana do brejo, capeba, cipreste, cipó milomi
ou jarrinha, macaé, rama de leite.

OXALÁ
Fortuna, coqueiro, tamarindo, dama da noite, trombeta branca, oripepê, manjericão branco, erva
de bicho ou folha de igbi, guando, boldo ou tapete d’Oxalá, beti branco, beti cheiroso ou aperta
ruão, erva prata, mamona branca, brilhantina, parietária, mutamba, lágrima de Nossa Senhora,
beldroega, trevo de quatro folhas, algodão, alecrim, fruta pão, mamoeiro, cabaceira, graviola,
dendezeiro, salvia, língua de galinha ou guaximba, erva vintém, azedinha do brejo, gameleira
branca, folha de inhame cará, macaé, cinco chagas, ingá, macassá, saião, emília, bananeira,
guapo, língua de vaca, oxibatá branco, oriri, chapéu de couro, carurú sem espinho, cana do brejo,
amendoeira, bálsamo, espinheira santa, benjoim, erva doce, colônia, lírio branco, jasmim ou
junquilho, mirra, noz moscada, pixurin, uva verde, maria sem vergonha branca, oliveira, elevante,
beldroega, louro, malva branca, paineira.

PRINCIPAIS ERVAS E SUAS CARACTERÍSTICAS (entre parênteses, nome africano):

Pata de vaca (ABÀFÈ)


Orixás: Omolú/Obaluaê (branca), Nanã (branca, rosa e lilás) e Oyá (rosa)
Elementos: terra/feminina/gùn
Terapêutica: a branca é usada no combate ao diabetes, afecções renais e elefantíase.

Folha de Fortuna (ÀBÁMODÁ)


Orixás: Exú, Oxalá, Xangô e orixás fun fun.
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: refrigerante, diurética e sedativa. Combate cefaléias, nevralgias, dor de dente,
coqueluche e afecções das vias respiratórias. Eficiente contra as doenças de pele, feridas
purulentas, furúnculos, úlceras e dermatoses.

Nicurizeiro ou Baunilha de Nicuri (ÀBÀRÁ ÒKÉ)


Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: abalos do sistema nervoso, histeria, hipocondria, melancolia, convulsões,
coqueluches, tosses rebeldes.

Erva Capitão (ABÈBÈ ÒSUN)


Orixás: Oxum
Elementos: água, feminino/èrò
Terapêutica: com as raízes – afecções do baço, fígado, intestinos, diarréias, reumatismo e sífilis.
Com toda a planta, em uso externo – elimina sardas e manchas de pele (emplastros). Das folhas
c/leite, faz-se um calmante leve e tônico cerebral.

Picão (ABÉRÉ)
Orixás: Exú (em pó ou para feitiços) e Oxum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: chá – hepatite, febres, males do fígado, rins e bexiga.

Cambará (ÁBITÓLÁ)
Orixás: Exú e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: infusão – doenças respiratórias, tosses, bronquites, rouquidão e resfriados.

Erva Passarinho (ÀFÒMÓN)


Orixás: Oxóssi, Omolú/Obaluaê, Nanã, Oxumarê
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: chás – gripes, resfriados, pneumonias e bronquites.

Romã (ÀGBÀ)
Orixás: Xangô e Ogum
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: Chá da casca – gargarejos p/garganta. Xarope do fruto – amidalites, afecções
urinárias, gastrites, cólicas intestinais, hemorróidas.
Milho (ÀGBÀDÓ)
Orixás: Ogum e Oxóssi
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: o cabelo – problemas renais.

Umbaúba (ÀGBAÓ)
Orixás: Branca – Iemonjá, Ossain e Nanã; Roxa – Xangô, Oyá e Nanã
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: frutos: asma e bronquites – chá das folhas: hipertensão, doenças respiratórias,
cardíacas, renais e diabetes.

Melão d’Água (AGBÉIE)


Orixás: Iemonjá e Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: para mulheres com dificuldades de engravidar.

Fedegoso (ÀGBÒLÀ)
Orixás: Exú, Oyá e Omolú
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Coqueiro (ÀGBON)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Iemonjá e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: água de coco – contra desidratação, problemas intestinais, náuseas, vômitos e enjôos
de gravidez.

Tamarindo (ÀJÀGBAÓ)
Orixás: Xangô e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: higiene bucal (folhas maceradas) – dor de dentes (chá) – digestivo e laxante (polpa do
fruto) – as folhas debaixo do travesseiro proporcionam sono tranqüilo aos agitados e insones.

Aroeira (ÀJÓBI)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Xangô e Ossain
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: anti-reumático, bronquites, feridas, tumores, inflamações, corrimentos, diarréias e
gastrites.

Acocô (AKÓKO)
Orixás: Ossain, Ogum, Oxóssi
Elementos: terra/masculino/ èrò
Terapêutica: desconhecida

Cipó Milomi ou Jarrinha (AKONIJÈ)


(É uma das folhas do orô da “voz” do orixá)
Orixás: Ossain, Oxum, Nanã, Iemonjá, etc.
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: antídotos p/veneno de cobra, abortivo

São Gonçalinho (ALÉKÈSÌ)


Orixás: Ogum e Oxóssi
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: chá – calmante, depurativo, antiinflamatório e analgésico. Macerado – uso externo:
picadas de cobra e de insetos.
Dama da Noite (ÀLÚKERÉSÉ)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: em banhos – reumatismo e inflamações cutâneas.

Boldo Paulista ou Alumã (ÀLÚMÓN)


Orixás: Ogum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: sumo: enjôos provocados por má digestão ou problemas hepáticos.

Língua de Galinha ou Guaximba (ÀLÙPÀYÍDÀ)


Orixás: Ogum, Oxumarê e Nanã
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Sete Sangrias (ÀMÙ)


Orixás: Omolú e Nanã
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: arteriosclerose, hipertensão, palpitações cardíacas, inflamações da mucosa intestinal,
doenças venéreas e afecções de pele.

Balainho de Velho (AMÚNIMÚYÈ)


(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)
Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Dormideira ou Sensitiva (ÁPÉJÈ)


(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)
Orixás: Exú, Oyá, Oxumarê (Frekwen) e Yewá
Elementos: fogo/masculino/èrò
Terapêutica: chá: fígado, flatulência, dores de cabeça de origem digestiva e purgativo – gargarejo:
alivia dores de dente.

Erva de São João (ÀRÚNSÁNSÁN)


Orixás: Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: cólicas intestinais provocadas por aerofagia, diarréias, reumatismo, artrose,
antidepressivo, antiinflamatório, analgésico e cicatrizante.

Alfazema ou Lavanda (ÀRÙSÒ)


Orixás: Oxum e Iemonjá
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: febres infantis.

Vassourinha de Relógio (ÀSARÁGOGO)


Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Malva Branca (ÀSIKÙTÀ ou EFIN)


Orixás: Oxalá, Iemonjá, Oxum e Oxóssi (Inle)
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: emoliente, contra picadas de vespas.

Sabugueiro (ÀTÒRÌNÀ)
Orixás: Omolú
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: chá: afecções bronco-pulmonares, excitante, sudorífero, febrífugo, combate gripes,
resfriados, anginas, inflamações de pele, furúnculos, queimaduras e erisipelas.

Cipó Chumbo (AWÓ PUPÁ)


Orixás: Ossain, Omolú, Ogum (Ogunjá), Nanã
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: afecções pulmonares, gripes e resfriados fortes, anginas, faringites e amidalites.
Reduzido a pó é aplicado em úlceras e feridas como cicatrizante (uso externo).

Taioba (BÀLÁ)
Orixás: Oxum e Nanã
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: cicatrizante de feridas e úlceras, usado externamente.

Oripepê ou Pimenta d’água (AWÙRÉPÉPÉ)


(É uma das folhas do orô da “voz” do orixá)
Orixás: Exú (flores), Oxum e Oxalá (folhas)
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: folhas: escorbuto, anemia e dispepsia – extrato das flores: dores de dente – xarope
das folhas: expectorante infantil

Lírio Branco ou Lírio do Brejo (BALABÁ)


Orixás: Iemonjá, Oxum, Ogum e Oxalá
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: raízes: anti-reumático e purgativo.

Pimenta de Macaco ou Canela de Macaco ou Erva Biriba ou Bejerecum (BEJEREKUN)


Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: estimulante, combate flatulência, antiinflamatório.

Pinhão Branco (BÒTUJÉ FUNFUN)


Orixás: Ogum, Oxóssi, Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: suco viscoso dos galhos: hemostático e coagulante, cura feridas.

Pinhão Roxo (BÒTUJÉ PUPÁ)


Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: a mesma do pinhão branco.

Jenipapo (BUJÈ)
Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: fruto: digestivo, diurético e afrodisíaco – casca do tronco: anemia, crescimento
exagerado do fígado e do baço.

Carrapicho (DÁGUNRÓ)
Orixás: Exú, Ogum, Oxóssi, Ossain, Oxum
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Dandá da Costa ou Tiririca (DANDÀ)


Orixás: Ogum, Oxóssi, Ossain, Oxumarê e Nanã
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: desconhecida
Alfavaca (EFÍNFÍN)
Orixás: Exú (a roxa), Xangô, Omolú e Oxalá
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: diurético, anti-séptico, calmante, azias, tosses, gripes e resfriados leves, temperos de
comida.

Manjericão Branco (EFÍNRÍN ou EFÍNRÍN KÊKERÊ)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: gases, cólicas intestinais, diarréias, afecções das vias urinárias e/ou respiratórias,
gengivites, amidalites, faringites, estomatites, aftas e tempero de comida.

Manjericão Roxo (EFÍNRIN PUPÁ)


Orixás: Xangô (Ayrá), Oyá e Oxoguiã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: a mesma do manjericão branco.

Aguapé (EJÀ OMODÉ)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Melão de São Caetano (EJÌNRÌN)


Orixás: Oxumarê, Omolú, Yewá e Nanã
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: preventivo de gripes e febres (pequenas quantidades de chá fraco), leucorréia,
cólicas de vermes ou menstruais (chá). Pomada supurativa das sementes. A planta toda é
purgativa, ajuda contra hemorróidas e diabetes e é abortiva.

Maravilha (ÈKÈLÈYÍ)
Orixás: Oyá e Yewá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: sardas, dores de ouvido, cólicas abdominais, diarréias, disenteria, leucorréia e sífilis.

Elevante ou Levante ou Alevante (ERÉ TUNTÚN)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Erva de Bicho ou Folha de Igbi (ERÓ IGBIN)


Orixás: Omolú e Oxalá
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: inchações e picadas de insetos.

Erva Tostão (ÉTINPÓNLÁ)


Orixás: Xangô e Oyá
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: raízes c/vinho: diurético e regularizador renal e hepático.

Maricotinha (ETÍTÁRÉ)
Orixás: Iemonjá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: inflamações oculares, dores de ouvido, afecções de bexiga, uretra ou rins, febres,
expectorante suave, diurético e antidiabético.

Guando (ÈWÁ IGBÓ)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: afecções urinárias, intoxicações, faringites, estomatites, gengivites, dor de dente,
afecções hepáticas e pulmonares.

Folha da Riqueza ou Erva Periquito (EWÉ AJÉ)


Orixás: Oxumarê e Iemonjá
Elementos: água/masculino/gùn
Terapêutica: diurético.

Boldo ou Tapete d’Oxalá (EWÉ BABÁ)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: fígado, rins e estomago.

Quebra Pedra (EWÉ BÍYEMI)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: cálculos renais.

Erva Pombinha ou Andorinha (EWÉ BOJUTÒNA)


Orixás: Ossain e Oxumarê
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: vaso dilatador, hepatite B, diurético, eliminador de glicose e ácido úrico, cálculos
renais e icterícia.

Beti Branco (EWÉ BEYÍ FUNFUN)


Orixás: Iemonjá, Oxalá e todos os orixás fun fun.
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: diurético e cicatrizante.

Jibóia (EWÉ DAN)


Orixás: Oxumarê
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Erva Prata (EWÉ DÍGÍ)


Orixás: Oyá, Iemonjá e Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Erva Moura ou Maria Preta (EWÉ ÈGÙNMÒ)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica:emoliente, calmante, para lavagem de chagas e erupções cutâneas, reumatismo e
caspa.

Carurú ou Bredo s/Espinho (TÈTÈ)


Orixás: todos
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: escorbuto, cortes, feridas, males do fígado, afecções urinárias, cistite, retenção de
urina. As flores ajudam a curar tosses rebeldes.

Branda Fogo ou Folha de Fogo (EWÉ INÓN ou INÁN)


Orixás: Exú, Xangô e Oyá
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: palpitações cardíacas, afecções urinárias e genitais, sífilis, erupções cutâneas,
feridas, coceiras, moléstias de pele.
Abre Caminho (EWÉ LOROGÚN)
Orixás: Ogum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Parietária (EWÉ MONÁN)


Orixás: Oyá e Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: irritações e inflamações urinárias, cicatrizante e doenças de pele.

Transagem (EWÉ ÒPÁ)


Orixás: Omolú, Oxumarê e Nanã
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: adstringente, contra febres, otites e incontinência urinária, dor de dentes, depurativo
sanguíneo, inflamações uterinas.

Algodão (EWÉ ÒWÚ)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: desordens menstruais ou pós-parto, inflamações e dores uterinas, aumentar o leite
materno.

Alecrim (EWÉRÉ)
Orixás: Oxóssi e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: má digestão, gases, reumatismo, encefalia e tempero de comida.

Corredeira (FALÁKALÁ)
Orixás: Exú
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: inflamações oculares.

Fruta Pão (GBÈRÈFÚTÚ)


(é uma das folhas utilizadas para se tirar “mão de Vumbi”)
Orixás: Iroko/Tempo e Oxalá
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: folhas: diarréias – raiz: vermífugo – fruto: tumores e furúnculos.

Salsa de Praia (GBÒRÒ AYABÀ)


Orixás: Iemonjá e Olokun
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica:reumatismo, nevralgias, catarro crônico e blenorragia.

Para Raio (IGÍ MÉSÀN)


Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: folhas: abortivo, laxante, estimulante intestinal – frutos: hemorróidas, vermes – lenho:
feridas, erisipelas e doenças de pele.

Dendezeiro (MÀRÌWÓ ou IGI ÒPÈ)


Orixás: Ogum e Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: azeite: externamente, contra angina, erisipela e filariose. Internamente, contra dores
de cabeça e cólicas abdominais (quantidades mínimas).

Salvia (IKIRIWÍ)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: chá: gripes e resfriados, febres, afecções leves do estomago, vômitos, escorbuto,
corrimentos purulentos da uretra, cólicas menstruais, debilidades sexuais, antiabortivo,
antidiabético e regulador da pressão.

Erva Vintém (ILERÍN ou OKÓWÓ)


Orixás: Ossain, Oxum e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.

Erva de Santa Maria (IMI IYÍN)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: aerofagia, afecções pulmonares, vermes, insetívoro (pulgas, percevejos, etc.).

Gameleira Branca ou Irôco (ÌRÓKÒ)


Orixás: Iroko/Tempo, Xangô e Oxalá
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: sumo dos galhos: expulsa lombrigas, é depurativo, contra sífilis e reumatismo.

Barba de Velho (IRÙNGBÒN)


Orixás: Omolú
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: abscessos, hemorróidas, reumatismo.

Pitanga (ÍTÀ)
Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: adstringente, anti-reumático, diarréias e febres infantis, gripes e resfriados, tosses.

Mãe Boa (ÌYÁBEYÍN)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: reposição de proteínas.

Aperta Ruão (ÌYÈYÈ)


Orixás: Oxum e Oxalá
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: gravidez difícil, problemas uterinos, feridas crônicas, blenorragias crônicas, cistites,
diarréias, diurético.

Arrebenta Cavalo (KANAN-KANAN ou EWÉ BÓBO)


Orixás: Exú
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: afecções urinárias, renais ou hepáticas, febres, dores na coluna, abscessos,
furúnculos, inflamações e manchas na pele.

Carqueja (KÀNÉRÌ)
Orixás: Oxóssi
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: males do estomago.

Jurubeba (KISIKISI ou IGBÁ IGÚN ou IGBÁ ÀJÀ)


Orixás: Oxóssi e Ossain
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: garrafadas fortificantes, icterícias, moléstias do fígado, rins e baço.
Catinga de Mulata ou Macassá (MAKASÀ)
Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: banhos contra febre infantil.

Cordão de Frade ou Cordão de São Francisco (MOBORÒ)


Orixás: Oxóssi e Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: dores nevrálgicas, reumatismo, problemas de estomago, asma, problemas urinários,
hemorragias uterinas, relaxante da musculatura lisa. Em excesso é abortivo.

Saião ou Folha da Costa (ÒDÚNDÚN)


Orixás: Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: doenças pulmonares, alivia dores e inchaços, cicatrizante, úlceras e distúrbios
estomacais.

Guapo (ÒJÈ DÚDÚ)


Orixás: Oxóssi, Ossain e Oxalá
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: calmante, cicatrizante, gripes e resfriados, doenças pulmonares, reumatismo,
nevralgias. Deve ser evitado pelos cardíacos.

Erva de Santa Luzia (OJÚORÓ)


Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: amadurecer abscessos, asma, doenças de pele, inflamações oculares.

Samambaia de Poço ou Pente de Cobra (ÒMUN)


Orixás: Oxumarê
Elementos: água/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Vence Demanda ou Vence Tudo (OSÈ OBÁ)


Orixás: Ogum e Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Oxibatá (ÒSÍBÀTÀ)
(É usada para conter e tranqüilizar sexualmente o iaô no roncó e para tirar mão de “Vumbi”)
Orixás: Oxalá e Iemonjá (branca), Oxum (amarelo), Oyá, Obá e Yewá (rosa), Nanã (lilás)
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: afrodisíaco, abortivo, disenterias, diarréias, moléstias da pele.

Pau d’Água ou Pau d’Alho ou Peregum ou Coqueiro de Vênus (PÈRÈGÚN)


Orixás: Verde: Ogum e Ossain. Rajado: Oxumarê, Ossain e Logun.
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: maceradas, em banhos ou compressas para reumatismo.

Oriri (RIN-RIN)
Orixás: Oxum e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: irritações e inflamações oculares e suave tônico cardíaco.

Chapéu de Couro (SÉSÉRÉ)


Orixás: Oxóssi e Oxalá
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: diurético, inflamações renais e na garganta, ulcerações de pele.

Arnica (TAMANDÍ)
Orixás: Nanã
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: doenças de estomago, tombos e quedas (alivia os hematomas).

Cana do Brejo (TÈTÈRÈGÙN)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: doenças renais.

Colônia (TÓTÓ)
Orixás: Oxum, Oxalá, Ogum, Oxóssi e Iemonjá
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: infusão das flores: acalma medos e histerias – folhas: sedativo, enxaquecas
(emplastro), dores de cabeça (no álcool) – chá: hipertensão, palpitações cardíacas, sedativo leve.

Amendoeira
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: macerada em álcool: bursites, tendinites, dores reumáticas e musculares e
sacudimentos e purificação de pessoas com problemas mentais.

Assa Peixe
Orixás: Oxóssi e Oxum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: bronquites, pneumonias, gripes, tosses rebeldes, afecções respiratórias.

Camboatá
Orixás: Oyá, Xangô, Iemonjá (Iamacimalé)
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: casca em chá: asma e tosses convulsivas.

Canela de Velho
Orixás: omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: perturbações digestivas e menstruais.

Carobinha
Orixás: Ossain e Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: afecções de pele, vias urinárias e doenças venéreas

Cipó Caboclo
Orixás: Oxóssi
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: banhos: linfatites crônicas, edemas e elefantíase.

Costela de Adão
Orixás: Ogum (Ogunjá)
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Coqueiro de Purga ou Coquinho de Catarro


Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: purgativo, sífilis, inflamações, inchações, febres, problemas menstruais.

Erva Curraleira ou Cânfora


Orixás: Oxóssi
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: depurativo, doenças venéreas, ulcerações e erupções de pele, dermatoses.

Espinheira Santa
Orixás: Oxóssi e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: estômago e intestino.

Erva Grossa ou Fumo Bravo


Orixás: Exú e Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: bronquites, gripes fortes e febres intermitentes.

Jaborandi
Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: queda de cabelo

Manacá
Orixás: Nanã
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: anti-reumático, abortivo, anti-sifilítico, depurativo, purgativo e diurético.

Manjerona
Orixás: Xangô
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: estimulante do apetite, digestivo, cólicas, flatulência e afrodisíaco.

Negra-Mina ou Nega Mina


Orixás: Xangô
Elementos: fogo/masculino/èrò
Terapêutica: estimulante, reumatismo, cólicas, nevralgias, tosses.

Quaresmeira
Orixás: Nanã
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida.

Pimenta (ÁTÁARÉ)
Orixás: Exú e Ossain
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: tempero de comidas.

Perpétua (ÈKÈLEGBARA)
Orixás: Exú
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: males respiratórios, febres, tosses.

Cansanção (ÈSÌSÌ)
Orixás: Exú e Xorokê
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: em compressas: alívio das dores de queimaduras e contusões – chá: catarro das visa
respiratórias, menstruação irregular, hemorragias, leucorréia, escrofulose e hemoptises.
Urtiga (EWE KANAN)
Orixás: Exú
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: erisipela (a seiva do caule). As folhas provocam queimaduras que se transformam em
ulcerações.

Mamona Branca (EWE LÁRÀ FUNFUN)


Orixás: Oxalá
Elementos: Ar/feminino/èrò
Terapêutica: água das folhas cozidas com sal: inchaços nos pés – sementes: óleo de rícino, que é
purgativo e indicado para prisão de ventre.

Tento ou Olho de Exú (WÉRÉNJÉJÉ)


Orixás: Exú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: doenças dos olhos (em quantidades mínimas do pó das sementes) – das folhas e
raízes maceradas: afecções urinárias, pulmonares e do ventre.

Patchouli
Orixás: Exú e Oxum
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida.

Mangueira (ÒRÓ ÒYÌNBÓ)


Orixás: Ogum e Iroko/Tempo
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: folhas: bronquite asmática, estomatite, gengivite e contusões – chá do lenho:
leucorréia e diarréia.

Língua de Vaca (EWE GBÚRE OSUN ou SANA)


Orixás: Xangô (Barú) e Oxum
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: complemento alimentar

Rama de Leite (EWE OGBÓ)


(É uma das folhas que “tiram a consciência” da iaô e facilitam o transe)
Orixás: Oxóssi, Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: epilepsia

Aridan (ÀRÌDAN)
Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Noz de Cola (OBÌ)


Orixás: Ossain e Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: tônico para o coração, reconstituinte e estimulante do sistema nervoso.

Orobô (ORÓGBÓ)
Orixás: Ossain, Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: bronquites

Carrapeteira (ÌPÈSÁN)
Orixás: Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: combate febres, tosses, gota, afecções sifilíticas e conjuntivite. Em doses elevadas, é
abortiva.

Barba de Boi ou Malva Rasteira (TÓ)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Batata Doce (EWE KÚKÚNDÙNKÚ ou EWE ORÍ)


Orixás: Oxumarê
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: folhas: emolientes. Cozidas servem para tumores e inflamações na boca e na
garganta usadas em gargarejo – tubérculo (raiz): alimentação.

Jaqueira (APÁÒKÁ)
Orixás: Xangô, Iroko/Tempo/Oxumarê
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: estimulante, antidiarréico, antitussígeno e expectorante.

Flamboyant (IGI ÒGUN BÈRÈKÈ)


Orixás: Xangô, Oyá e Ibeji
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: lenho das vagens em chá: hipertensão, palpitações cardíacas e sedativo suave.

Bem-Me-Quer (BÁNJÓKÓ)
Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.

Chifre de Veado (DÁGUNRÓ)


Orixás: Oxóssi e Logun
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Cana ou Bananeira de Jardim (EWE ÌDÒ)


Orixás: Oxum e Yewá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: expectorante, diurético, vomitivo e abortivo.

Vitória Régia (EWE OMÍ OJÚ)


Orixás: Obá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica:desconhecida

Sapoti (NEKIGBÉ)
Orixás: Ibeji
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: frutos: contra desnutrição – sementes trituradas: afecções renais – casca do tronco
em decocto: diarréias, verminoses e febre.

Poejo
Orixás: Oxum e Ibeji
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: gripes, catarro infantil, excitante, gases, cólicas intestinais infantis, falta de
menstruação e dores histéricas.
Capeba (EWE IYÁ)
Orixás: Iemonjá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: estimulante, diurético, afecções das vias renais, febres, gastrites, debilidades
orgânicas, furúnculos, abscessos, prisão de ventre, ingurgitamento do fígado e baço, ulcerações
sifilíticas, hemorróidas e reumatismo.

Baronesa ou Jacinto d’Água (ERESÍ MOMIN PALA)


Orixás: Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.

Noz Moscada
Orixás: Oxalá
Elementos: Ar/feminino/èrò
Terapêutica: estimulante gástrico, afrodisíaco e tempero de comidas.

Pixurim
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: dispepsias, problemas gástricos, cólicas, diarréias e picadas de insetos.

Ojò Igbí Orisà Rè Wo....


Eyè Kan fo orisà sirè
(no momento em que vc nasce para o orisá...um pombo faz a
ligação entre Ori e orisá...)
CULTURA...

KURA:

As Kuras são incisões feitas no corpo do Yaô, que por um lado representam o
símbolo de cada tribo, como o símbolo de cada Ilê (casa ou terreiro), mas têm o
objectivo de fechar o corpo do Yaô, protegendo-o de todo o tipo de influência
negativas.

Para isso são feitas as incisões (o que chamamos de abrir) e nessas incisões é
colocado o Atim (pó) de defesa para aquele Yaô (iniciado). O Atim tem uma
composição base de diversas plantas e substâncias, mas o Atim utilizado para as
Kuras, contêm também as ervas do Orixá daquele Yaô em quem ele vai ser
aplicado.

Sabemos que em algumas casas a Kura pode também ser tomada como infusão de
ervas, porém na maioria das Casas de Candomblé, as Kuras, que são de origem
Africana, são feitas como incisões ou cortes, e nesse cortes são colocados
pequenos punhados de Atim, para que esse Atim penetre no corpo e o proteja de
males exteriores enviados contra a pessoa.

Normalmente, as Kuras são feitas no peito, dos dois lados, nas costas, também
dos dois lados e nos braços; evitando assim que de frente, de costas ou no
manuseio de qualquer coisa algo negativo possa entrar no corpo do Yaô.
Além dessas, na feitura do Santo, abre-se também o Farim, que é uma Kura no
centro do Orí, do Yaô, que por um lado impede também que algo de mal possa
entrar na cabeça do Yaô, mas que facilita também a ligação com o seu Orixá. É
comum também fazer-se na sola dos pés para evitar que o pisar de algo negativo
possa interferir com o Yaô, havendo ainda, alguns zeladores que fazem uma Kura
na língua dos seus Yaôs, para que os mesmos não comam comidas “trabalhadas”,
e caso as comam, para que essas comidas não lhe façam mal.

Lenda de nana

Nanã era considerada como a grande justiceira. Qualquer problema que ocorria em seu
reino, os habitantes a procuravam para ser a juíza das causas. No entanto, Nanã era
conhecida como aquela que sempre castigava mais os homens, perdoando as mulheres.
Nanã possuía um jardim em seu palácio onde havia um quarto para o eguns, que eram
comandados por ela. Se alguma mulher reclamava do marido, Nanã mandava prendê-lo
chamando os eguns para assustá-lo, libertando o faltoso em seguida.
Oxalufã sabedor das atitudes da velha Nanã resolveu visitá-la. Chegou a seu palácio faminto
e pediu a Nanã que lhe preparasse um suco com igbins. Oxalufã muito sabido fez Nanã beber
dele, acalmando-a e a cada dia que passava ela gostava mais do velho rei.
Pouco a pouco Nanã foi cedendo aos pedidos do velho, até que um dia levou-o a seu jardim
secreto, mostrando-lhe como controlava os eguns. Na ausência de Nanã, Oxalufã vestiu-se
de mulher e foi ter com os eguns, chamando-os exatamente como Nanã fazia, ordenando-
lhes que deveriam obedecer a partir dali somente ao homem que vivia na casa da rainha. Em
seu retorno Nanã tomou conhecimento do fato ficando zangada com o velho rei. Foi então
que rogou uma praga no velho rei que partir dali nunca mais usaria vestes masculinas. Por
isso até hoje Oxalufã veste-se com saia cumprida e cobre o rosto como as deusas rainhas.

Está ai fiz hoje cedo para minhas rainhas! para Maria Padilha rainha das 7 encruzilhadas fiz
um padê de Fubá, com mel e frutas cristalizadas, sendo enfeitado com 7 rodelas de maçã, 7
folhas de Hortelã, 7 trigos e 7 Tâmaras! Ja para Minha outra Rainha Maria Mulambo Das 7
catacumbas fiz um padê também de mel com frutas cristalizadas, sendo enfeitado com 7
rodelas de maçã, 7 folhas de louro, 7 ramos de trigo e 7 Damascos! Elas adoraram... tudo
com muito amor, carinho e respeito... O segredo dos adimús é o Encantar...embelezar e
limpeza! As energias ficam eufóricas com isso... ehhehe ta ai o pulo do gato...
OXUM .

. .OXUM = AS 16 QUALIDADES MAIS CULTUADA NO BRASIL .


.Divindade calma veste-se sempre de cores claras, de preferência amarelas que é a sua cor
consagrada; porém, dependendo da qualidade, òsun guerreira pode vestir-se de cor de rosa,
òsun velha de branco e azul claro; òsun Ijimu, por exemplo, usa uma saia azul claro, òja e
adé cor de rosa. Òsun leva na mão direita seu leque ritual, o abèbé de latão ou qualquer
outro metal dourado, com uma sereia, um peixe ou até mesmo uma pequena pomba no
centro.

O número de òsun sendo dezesseis, o colar terá dezesseis fios, dezesseis firmas (ou duas, ou
quatro) que podem ser de divindades com as quais ela tem afinidade, ou com as quais sua
filha estiver relacionada: Òsòsi, Sàngó, Yémánjá, por exemplo. Òsun dança os ritmos ijesa,
com passos miúdos, segurando graciosamente a saia.

O toque Ijèsà é ritmado como o balanço das águas tranqüilas, e muito apreciado pelos fiéis.
Quando estão Presentes Òsòsi e Logun Edé acompanham òsun. ògún também dança com
òsun os ritmos Ijèsà, assim como òsányín. No terreiro jeje do Bogun, òsun (ÍYÁLODE) dança o
bravum como Naná. Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias, anéis e
pulseiras. No dia do deká de uma filha de Yasan (Oya Bale) daquela casa, òsun manifestou-se
para disputar Sàngó, empurrando-a e dançando, provocante, diante do deus do trovão.

São dezesseis qualidades de Òsun;

- ÒSUN ABALÔ é uma velha Òsun,

- ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Òsun

- ÒSUN ABOTÔ também uma velha oxun

- ÒSUN OPARÁ ou Apará

- ÒSUN AJAGURA ou Ajajira, outra òsun

- YEYE OKE Oxun

- YEYE ÌPONDÁ é também uma òsun

- YEYE OGA é uma òsun

- YEYE KARÉ é um osun

- YEYE IPETU é uma Oxun

- YEYE AYAALÁ- é uma oxum.

-YEYE OTIN- Osun

-YEYE IBERÍ ou merimerin-

-YEYE MOUWÒ-

-YEYE POPOLOKUN- oxun

-YEYE OLÓKÒ- Oxun

.Não vamos esquecer que : Em toda a extensão do rio (oxum) , cada povo cultuava de uma
maneira . MO JUBA
OSSAIM === FUNDAMENTOS .

.Qualidades ORIXÁ OSSAIM

Ossaim é um Orixá extremamente competente, o médico do corpo e também do espírito.


Detém o segredo das folhas, que servem para preparar todas as infusões e macerações
feitas no terreiro e são utilizadas para purificar as más influências, curar e renovar as forças
de uma pessoa, provocar o estado de transe que permite ao Orixá se manifestar. Fonte: Awô,
O Mistério dos Orixás - Gisèle Omindarewá Cossard.

Mas, diferente da maioria dos Orixás, muitos acreditam que não existem qualidades para
Ossaim e sim, outras formas de chamá-lo, que Ossaim é único e recebe vários nomes dentro
do panteão, pois não há cultos ou liturgias diferentes nas cidades africanas. Mas ainda assim,
consegui encontrar algumas formas e suas explicações:

- Ossaim Miró, grande conhecedor das folhas sagradas, veste-se com vários tons de verde
(mescla de escuro com claro) e carrega o peregum na cabeça.

- Ossaim Birigã, tem fundamento com Oxóssi. Veste-se de verde claro com pouco rosa, ou
verde e branco. Seu igbá possui um par de pequenos chifres.

- Ossaim Atulá, tem fundamento com Oxalufã. É um orixá do efum (branco) por isso veste
branco, conhecido como “Ossaim do sol”, pois só come de dia.

- Ossaim Aroni*, é o mais velho, tem fundamento com Iansã. Veste-se de verde escuro com
rajadas vermelhas bem discretas. É o guardião da floresta da morte.

- Ossaim Modun, feiticeiro, é quem conhece todas as magias da cura e da morte, ligado à
Nanã e Omolú.

- Ossaim Agué, usa roupas e contas rosa rajadas com verde, tem ligação com Oyá e
Oxumaré.

- Ossaim Mokossu, velho, vive escondido na mata, fuma e bebe em demasia. Tem
fundamento com Exu.

- Ossaim Gayaku, é novo, muito ágil, só vive no cume das árvores e come com Oxóssi.
Aparece na roda do Ipadé.

- Ossaim Agbènigi, velho e feiticeiro, dono do pássaro sagrado, é o único que se aproxima de
Ìyámì Ossorongá. Dono absoluto do poder das ervas. Come diretamente com Exú, com o qual
muitas vezes é confundido.

*Obs: Aroni, na verdade, é um mensageiro de Ossaim, um auxiliar que se responsabilizaria


por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria
um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo. Muitas vezes Aroni é confundido com
o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna.

VOCÊ QUER SER UM BOM YAÔ ????????????

VOCÊ QUER SER UM BOM VODUNCI ?????????

LEIA .

.1- Não retrucar a mãe-de-santo. Você por acaso retruca seus avós?

2- Caso tenha algo para falar que não esteja concordando, discretamente peça um minuto da
atenção da mãe de santo e exponha a situação civilizadamente, sem precisar que a torcida
do Flamengo esteja assistindo. Dar um escândalo no meio do barracão não é postura de um
filho de santo, e você ainda corre o risco de tomar um fora na frente de todo mundo

3 – Quando tiver visita no barracão (egbomis, ekedes, ogãs, zeladores), seja em dia de festa
ou em dia corriqueiro, é de bom-tom que os filhos se abaixem para dirigir a palavra a mãe de
santo. Detalhe: Só atrapalhar a conversa caso seja EXTREMAMENTE necessário. Deve-se
chegar junto à ela, mas não muito, e ficar abaixado esperando que ele pergunte o que
deseja. Quando ele perguntar, comece sempre sua frase com “AGÔ”. “Agô, mas blá blá
blá…”.

4 – Nunca, jamais, em tempo ou hipótese alguma, seja no seu barracão ou no barracão do


alheio, deve-se sentar na mesma altura que sua mãe de santo. Ela já passou por vários
sacrifícios para estar sentado confortavelmente ali. Você ainda está no meio do caminho.
Portanto, pra que querer sentar aonde você não alcança?

5 – Yawo e abian não bebe nenhum líquido em copo de vidro dentro de seu barracão ou no
barracão do alheio. Deve-se esperar o bom e velho copinho de plástico ou então a conhecida
DILONGA, BAN ou CANEQUINHA DE ÁGHATA, como você preferir chamar. Copo de vidro só
quem tem direito é egbomi, ekedi, ogan e zelador.

6 – Yawo e abian não come em prato de vidro ou louça. Apenas em pratinho de plástico ou
ághata. Aliás, devemos lembrar que é de boa educação cada filho trazer seu devido pratinho
de ághata e sua devida canequinha para seu uso pessoal no barracão.

7- Terminou seu ajeum? Pegue seu pratinho e sua canequinha, vá para cozinha e lave. Não
cai a mão e nem coça, sabia? Infelizmente ainda não possuímos uma empregada que possa
cuidar da limpeza geral enquanto nós descansamos.

8- Como dissemos no item anterior, não temos uma empregada para limpar tudo. Portanto,
cada um deve se conscientizar e fazer a sua parte. Ficar protelando, esperando que algum
irmão de santo se encha da bagunça e vá arrumar por você não tem cabimento. Cada um
fazendo um pouco fica mais fácil e rápido.

9- Resolveu visitar a mãe de santo? Que maravilha! Ela adorará sua visita, ainda mais se
você vier com uma modesta colaboração para o ajeum, pois como é do conhecimento de
todos, a mãe de santo não é rica e nem tem obrigação de alimentar todo mundo. Madre
Teresa de Calcutá já morreu, e definitivamente, ela não vira na cabeça da mãe de santo.

10-Ao chegar ao barracão, o procedimento correto é: a) Tomar seu banho e ir trocar de


roupa; d) Bater cabeça no axé, na porta do quarto de santo e pro pai de santo; e) Tomar a
benção à TODOS os seus irmãos. Agora sim, caso não haja nada em que se possa ajudar
(muito embora seja impossível, pois em uma casa de santo sempre tem algo a ser feito),
você pode ir colocar seu tricô em dia

11-. Você trabalhou feito a escrava Isaura e se cansou? Acabou de fazer todo o serviço? Bem,
agora você pode pegar o seu maravilhoso APOTÍ e confortavelmente sentar-se nele. Como
dissemos no item 5, cadeiras, sendo com ou sem braço, só ebomis, ekedes, ogãs ou
zeladores que podem sentar. Existe uma variável do APOTI¹, que é a famosa ESTEIRA. Nela
você pode se sentar, se espichar e até relaxar seus ossos. Ela é sua! Aproveite!

12- Em sua casa, quando você faz uma comemoração qualquer e é servida uma refeição,
você sai atacando o ajeum na frente de seus convidados? Acreditamos que não, né?
Portanto, na casa de santo é igual. Antes os mais velhos devem se servir, pra só depois os
abians e yawos se servirem. Isso é mais que uma regra, é etiqueta. E você não vai querer ser
um deselegante, não é? Lembre-se: Estão sempre observando você…

13- Você gosta que fiquem pegando suas roupas emprestadas? Pois é, a mãe de santo
também não gosta. Portanto, que tal ir comprar um belíssimo tecido de lençol e fazer uma
baiana de ração básica pro dia-a-dia? Não sai caro e fica uma gracinha. E você finalmente
pára de pegar a roupa do alheio emprestada. Não é maravilhoso? Todos na casa contentes e
felizes com suas devidas roupas.
14- Quem traz dinheiro para o sustento da casa? Você é que não é. Portanto, trate muitos
bem os clientes que vão para jogar ou se consultar, pois é deles que vem boa parte do
dinheiro dali. Sorrir sempre e servir um copinho de café ou de água gelada não matam
ninguém. Que tal tentar?

15- E vai rolar a festa! O povo do keto, do jeje, da angola e até da umbanda já mandou
convidar. Mas, e o dinheiro para comprar o ajeum e o otí do povo? Com certeza o Carrefour
não irá mandar as coisas de graça para o barracão, nem o homem dos frangos tão pouco irá
dar os bichos e todo o material restante. Portanto, que tal se todos coçassem o bolso um
pouco e ajudassem?

16- Você acha que só por este local ser uma casa de santo, a COPEL, LIGHT,
SANEPAR,CEDAE, CEG, TELEGAS, entre outras, irão fornecer água, luz e gás de graça? É claro
que não. Portanto, contribua sempre com a sua módica mensalidade. Economizar um pouco
na Skol e no cigarro no final de semana já irá ajudar muito no barracão.

17- O mundo está em guerra, existe muita gente por aí passando fome. Portanto, por que
desperdiçar comida? Fazer a quantidade exata só para quem trabalhou dignamente e
contribuiu com este maravilhoso ajeum é o coerente, pois você não está no programa da Ana
Maria Braga para comer de graça. Se você tem alguma sugestão, leve-a antes ao pai de
santo. Espalhar a corrupção sobre a Terra era coisa da novela passada.

18- Ficou cansado depois da festa? Nada de ir pegando sua bolsa e ir saindo de fininho.
Lembre-se da limpeza do barracão.

19- Roda de candomblé, seja em sua casa ou na casa do alheio, não é lugar de ficar de
cochicho e risinhos irônicos. Se você quer fuxicar, vá para um botequim.

20- Anágua encardida, só se for depois da festa do candomblé. Antes, NUNCA, JAMAIS, NEM
PENSAR! Devem ser brancas como a neve, salve anágua de ráfia ou entretela.

21- Você, irmãozinho, que vê o mundo cor de rosa-choque com bolinhas amarelas, deve
deixar esta sua visão progressiva e moderna do lado de fora do barracão. Ali dentro você tem
que ver tudo branco. O mesmo vale para as coleguinhas que vêem tudo azulzinho. Casa de
orixá é para louvar e cuidar do Orixá, e não para arrumar casório.

22- Vai rolar um churrasquinho de gato na casa do seu coleguinha no meio da semana, no
mesmo dia de função do barracão? Então, peça para ele guardar uma garrinha de carne para
você e venha cumprir suas obrigações junto a seus irmãos.

23- Se sua irmã de santo tem uma baiana mais humilde do que a sua nada de ficar xoxando.
Lembre-se, o mundo dá voltas e o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Amanhã pode ser
você com uma baiana de chita e ela com uma belíssima saia de rechilieu.

24- Caso assista fora do seu barracão a algo diferente do que ocorre em sua casa, nada de
ficar xoxando e chamando de marmoteiro. Você não é o dono da verdade e nem ninguém o
é. O que pode parecer maluquice pra você, pode não ser pro próximo. Além do mais,
comentários sempre são feitos depois. Vai que tem alguém conhecido escutando?

25- Ninguém tem mais ou menos santo que ninguém. Isso é regra. Sempre.

26-Respeito é bom e conserva os dentes. Portanto, deve-se pensar duas vezes antes de
envolver a mãe de santo e irmãos mais velhos em determinadas brincadeiras de mau-gosto.
Apelidos e avacalhações são da porta do barracão pra fora. Além do mais, a próxima vítima
pode ser você.

27- Roupa de barracão é saia comprida, camisú e pano da costa. Shortinhos e top’s devem
ser usados somente pra ir ao baile funk.Roupa preta jamais nem na sua casa e nem na casa
dos outros.
28- Sempre que for servir algum mais velho de santo, deve-se levar o pedido numa bandeja
ou prato e abaixar-se para servir. Nunca olhar no rosto da pessoa. Responder somente “sim”
ou “não

29- Benção foi feita para ser trocada. Sempre que você pede a benção, você está na
realidade pedindo a bênção ao Orixá da pessoa, e não à ela própria. Portanto, todos devem
trocar a benção, mais velhos com mais novos e vice-versa.

30- Nunca deve fumar na frente da sua mãe de Santo…Principalmente no barracão.

APOT͹: A casa constantemente precisa de apotís. Nos grandes supermercados vendem


higiênicos banquinhos de plástico. Coopere com a casa e leve o seu.

31- No barracão o yao não deve dormir em cama.

32- Se esta frio não deixe de levar seu cobertor, em qualquer situação leve sua toalha de
banho ou deixe uma no barracão, depois de usá-la estenda..Ninguém tem obrigação de ficar
recolhendo roupa de filho de santo que fica jogada pelos cantos. ( pior que ficam mofando)

33- Se você levou, uma roupa emprestada, que usou para lavar.Não esqueça de devolver.

34- Não deixem roupas que emprestaram do barracão jogadas pelo chão, é muito feio. Veja
de onde foi tirada e recoloque no lugar assim que se trocar.

35- Vai ter festa que bom… 15 dias antes separe sua roupa engome o que for preciso…Deixe
tudo ajeitado.No barracão pode não dar tempo de arrumar, nem de engomar então mãos a
obra.

36- Se vc esta no barracão, dormiu lá..Antes de dar bom dia para alguém, vai direto ao
banheiro lavar sua boca, para só então dar bom dia para as pessoas.

. OYÁ TOPÉ .

.O culto a Topé é yorubá, sendo ela a própria combustão, ou seja, o encontro do atrito com o
vento, que dá origem ao fogo, Topé é aquela que caminha com Esú, Xangô e Ogum. Suas
cores são, marrom e vermelho, carrega adaga de cobre enfeitada de pedras vermelhas.

Oyá Topé e Inà

Por onde Esú Inà passava, deixava um rastro de destruição, pois tudo pegava fogo, as
pessoas tinham muito medo dele, e por isso ele exercia certo poder, contudo Iná queria
dividir uma mesa, falar com as pessoas, sem que tivesse que atear fogo nas coisas, sendo
que Inà nasceu do encontro do trovão com a terra, ele foi pedir conselho a Xangô, sobre o
que fazer, então foi aconselhado a procurar ifá, que disse:

- Inà, enquanto houve ar, existirá fogo, vá à busca de quem controla o vento, ao norte existe
uma jovem feiticeira que tem o poder de mudar as correntes de ar, invocar os tufões e
controla o fogo, o nome dela é Topé.

- Mas como vou encontrá-la? Disse Iná

- Após o grande lago, existe uma montanha de dois picos, sua até o momento onde elas se
dividem lá onde o vento faz curva e o eco te engana. Só lembre-se de levar um pote com
dendê para presentea-la.

Assim Esú foi à busca da tal moça de poderes miraculosos, andou, andou até que encontrou
a tal montanha, como a terra era seca, seu fogo nada queimava apenas os bichos que dele
fugia. Chegando onde Ifá disse, ele gritou por Topé e seu eco por nove vezes se repetiu.
Então surgiu ela, envolta de pele de búfalo e tecidos vermelhos, da cor do fogo. Inà tratou
logo de se apresentar e pedir ajuda, ela então olhou bem para ele, e disse que o ajudaria,
mas em troca ele teria que dá a ela o poder sobre a chama e assim fizeram um acordo.

Topé demorou meses para confeccionando algo que ela mantinha em segredo, até que um
belo dia, ela acordou Inà com uma pele aos braços, enfeitada de búzios, negra, e jogou em
cima dele, no mesmo momento seu fogo se apagou, e ela repetindo o que Ifá disse, explicou
que se abafasse seu corpo ele pararia de emanar chamar, feliz por poder controlar seu
poder, ele cortou um pedaço da própria pele e jogou no pote que havia trazido com dendê, e
no mesmo momento a chama e o vento desenhou um tufão de fogo. .

Ejionilê! Oxoguiã.. PAZ..PAZ..PAZ...


8 Bolas de inhame, sendo uma bem grande no centro! Enfeitada com 16 Búzios, e as 7
envolta enfeitadas com um Mini Ibi com uma ponta de cristal, e a bolona no meio com um Ibi
funfun grande e trigos enfeitando! Salpiquei efun...

Omolocum para minha linda Mãe Ósún que fiz a tempos.. IJIMÚ... Para segurar a minha filha
quando estava ainda na barriga... aiaia o que seria de minha filha sem Ijimú...16 ovos crus,
16 girassóis, 16 camarões fritos no dendê, e sendo temperado com cebola ralada, camarão
triturado, azeite doce, dendê e salsinha(caminhos de Iami Osórongá) Não adianta.. sou de
GUIÃ sim e Trouxe minha filha ao mundo mesmo sem quase poder..

depois de 24 horas no máximo despacha tudo nas águas ou num mato...


AS QUARTINHAS DE ODÉ .
A MAIORIA DAS CASAS FAZEM ESSA FESTIVIDADE NO DIA DE CORPUS CRIST = COM O
TITULO ( CAFÉ DO OXOSSE ).
."Trata-se de uma cerimônia destinada à Iya Apaoka ou Ìyá Nbanba (divindades) no ciclo das
festa à Osoosi.
Esta festa a princípio era de exclusividade do Terreiro do Gantois, festejada no mês de Junho,
foi introduzida na época de Tia Pulcheria da qual era iniciada e consagrada à Ode Ajaiyn Pako.
Em tempos atuais vemos esta festa tanto em São Paulo, assim como no Rio de Janeiro, mas
na Bahia somente o Gantois à realiza. São inúmeras quartinhas e vasos das mais variadas
formas, com arranjos de flores, mas apenas dentro de uma das quartinhas esta o maior
segredo de Iya Apaoka e Ajaiyn Pako.
E somente um membro do Terreiro devidamente preparado poderá carregá-la. Este é um dos
maiores segredos ainda de posse do Terreiro do Gantois.
Para que seja realizada esta cerimônia, deverá o Terreiro ter o Igbo Ode ou melhor "o pomar
de Osoosi" onde estão "acomodadas" várias Divindades, Entidades e Deidades.
Uma festa sagrada que naquela época salvou as pessoas desta comunidade da "Clava da
Morte".

.OGAN E SEUS CARGOS .

.OGAN QUE SE DIZ ZELADOR É MARMOTAGEM !!!! MALUQUICE !!!!!

.OGAN É PAI E NÃO ZELADOR .

.Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje.


A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji = "altar sagrado"
e Gan = "senhor". O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hierarquia.
O mais velho de todos os ogans geralmente mais sábio, tem todo conhecimento do terreiro de
camdomblé, são os olhos da mãe ou pai de santo quando não está presente, cuida da casa
enquanto os irmãos estão em transe, tão respeitado quanto um babalorixá.

Os cargos de cada ilê se diferenciam por suas raizes e nação, e ficando a critério do babalorisa
do ilê a nomeação de cada cargo, dependendo da responsabilidade de cada filho da casa.
Exitem casas que no entanto não se cultiva muitos cargos devido a falta dos yawos ou ekedis e
ogans e etc... Não sendo os mesmos responsaveis, segundo o babalorisa da casa ; ficando
assim a casa sem tal cultura e fundamentos.
Dentro de nossos principios e de nossa cultura deveriamos e vamos nos esforçar para
apresentar se,mpre um candomblé de raíz, no qual devemos nos esforçar para não se
perderem nossas tradiçoes mais antigas.
Ipôs e Oyês da Nação Ketu e Subdivisões Nagôs:
OGÃN : protetores civis do terreiro antigamente, hoje passa a exercer funções religiosas
também. Entre os Ogans destacamos certas funções importantes e de mando dentro do
terreiro, juntos com os sacerdotes (as) eles administram os terreiros.
ALAGBE: Chefe da comunidade (morada), o Onilu é o escolhido para tocar o atabaque
denominado Run, possui seu Otun Alagbe e seu Osí alagbe que tocam os outros atabaques e
cantam os candomblés.
PEJIGAN: Zeladores do Peji e responsáveis pelo ilê òrìsà. Posto da etni, KETU e não JEJE
como se equivocam alguns desinformados.
ASOGUN: Sacrifica os animais de quatro pés (Eranko) a priori, e os outros também quando
não há na casa seu Otun e seu Osí responsáveis para isso. Posto proveniente do culto de
Ogún na África e sua comunidade, portanto não é de bom senso haver Asoguns de outros
òrìsà e sim somente filho de Ogún é fato a condição de supremacia que esse Orixá possui
sobre os Obés sendo ele mesmo Olobé, ou seja, o dono da faca e louvado antes de qualquer
sacrifício para quem procede corretamente.
OLOBÉ: Que vem a ser um epíteto de Esu é comum chamar Adébo a esse oyê, possui as
mesmas determinações se for feito os atos referentes a Esu dessa condição sacerdotal.
SARAPÉGBE: Era quem transmitia as decisões da comunidade, comunicando entre os
terreiros, as festas e obrigações que seriam realizadas. Fazia os convites. Sara= o que corre,
pé= e comunica, egbe = as coisas da comunidade, geralmente esse posto era dado aos filhos
de Ogún. Hoje esta esquecida, sobretudo nas grandes cidades.
APEJÁ: Esquecido no Brasil por não haver sacrifícios de cães selvagens como na África.
ELEMASÔ : Oyê referente à casa de Osalá, é um titulo do próprio Osalá como conta seu mito,
há oyê no culto para situações que envolvem seu culto como o de BABA MI ORO, faz-se
necessário que o titulares sejam de Osalá.
Suas atuações não se limitam apenas a cerimônia do pilão como muita gente pensa.
AKIRIJEBÓ: Pessoas que freqüentam varias casas e não se fixam em nenhuma antigamente
eram chamadas de akirijebó, também é um oye da maior importância relacionado a entregas
de ebós em locais determinados.
EPÊRIN: Posto dado aos filhos do orisa Osòósí, (determinado Osòósí) e refere-se ao seu culto
especifico nas casas antigas de candomblé.
OJÚ OBÁ: Posto dado às pessoas de Sàngó, seu representante maior foi nosso saudoso
Pierre Fatumbi Verger que tinha esse Oye no Àsè do Opo Afonjá. Ë necessário que a casa
pertença a Sàngó até mesmo para formar os outros Oye referentes à situação da casa, como
mogba, maye, etc.
OJÚ ILÊ: O grande anfitrião da religião, sobretudo nas festas onde ficam encarregados de
receber os visitantes e acomoda-los, quando se faz necessário ele ajuda em tudo dentro da
casa na ausência dos outros Oye.

Segredos-de-ketu
Axexe
Mito narrado por Mãe Stella Odé Kaiodé, ialorixá do Axé Opô Afonjá, que resume bem a idéia
do axexê como cerimônia de homenagem ao morto.
Assim diz o mito:
Vivia em terras de Queto um caçador chamado Odulecê.
Era o líder de todos os caçadores. Ele tomou por sua filha uma menina nascida em Irá, que por
seus modos espertos e ligeiros foi conhecida por Oiá. Oiá tornou-se logo a predileta do velho
caçador, conquistando um lugar de destaque entre aquele povo.
Mas um dia a morte levou Odulecê, deixando Oiá muito triste.
A jovem pensou numa forma de homenagear o seu pai adotivo.
Reuniu todos os instrumentos de caça de Odulecê e enrolou-os num pano. Também preparou
todas as iguarias que ele tanto gostava de saborear. Dançou e cantou por sete dias,
espalhando por toda parte, com seu vento, o seu canto, fazendo com que se reunissem no
local todos os caçadores da terra. Na sétima noite, acompanhada dos caçadores,
Oiá embrenhou-se mata adentro e depositou ao pé de uma árvore sagrada os pertences de
Odulecê. Nesse instante, o pássaro "agbé" partiu num vôo sagrado. Olorum, que tudo via,
emocionou-se com o gesto de Oiá-Iansã e deu-lhe o poder de ser a guia dos mortos
em sua viagem para o Orum. Transformou Odulecê em orixá e Oiá na mãe dos espaços
sagrados. A partir de então, todo aquele que morre tem seu espírito levado ao Orum por Oiá.
Antes porém deve ser homenageado por seus entes queridos, numa festa com comidas, canto
e dança. Nascia, assim, o ritual do axexê. (Santos, 1993: 91).
Também participam do axexê os orixás Nanã, Euá, Omulu, Oxumarê, Ogum e eventualmente
Obá, não
se incluindo, contudo, nesta lista Xangô, que dizem ter pavor de egum, conforme narram outros
mitos.

.XANGÔ BARU .
.Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele
era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente. Quem
resolvia tudo era ele . Xangô Baru era muito destemido, mas, quando ele comia
quiabo, que ele gostava muito, lhe dava muita lombeira. Dormia o tempo todo! E
pôr isso perdeu muitas contendas, pois quando ele acordava. Então, resolveu
consultar um oluô, que lhe disse:
- Se é assim, deixa de comer quiabo.
- Eu deixar de comer o que eu mais gosto? – respondeu Xangô Baru.
- Então, fique pôr sua conta. Não me incomode mais! Será que a gula vai vencê-
lo? – perguntou o oluô. Xangô baru foi para casa e pensou :
- Eu não vou me deixar vencer pela boca. Vou voltar lá e perguntar a ele o que
faço, pois o quiabo é meu prato predileto.
E saiu no caminho da casa do oluô, que já sabia que ele voltaria. Lá chegando,
disse:
- Aqui estou. Me diz o que eu vou comer no lugar do quiabo.
- Aqui neste mocó tem o que você tem que comer. São estas folhas. Você
temperando como quiabo, mata sua fome – lhe mostrou o oluô.
- Folha?! – perguntou Xangô Baru.
- Sim – respondeu o oluô – Tem duas qualidades, uma se chama oyó e a outra,
sanã. São tão boas e gostosas quanto o quiabo.
Xangô Baru foi para casa e preparou o refogado, e fez um angu de farinha e
comeu. Gostou tanto, e se sentiu tão bem e tão fortalecido, e não teve mais aquele
sono profundo. Aliás, ele se sentiu bem mais jovem e com mais força. E não ficou
com a Lombeira que o quiabo lhe dava. Aí ele disse:
- A partir de hoje, eu não como mais quiabo.
Daí a sua quizila com o mesmo. É como eu disse no começo: “Todo caso é um
caso. ”Esse caso me foi contado pelas minhas mais velhas; assim, agora quem
quiser dar quiabo a Baru, que dê!

ITAN DE XANGÔ .
.Mitologia
Filho de Bayani e marido de Iansã, Obá e Oxum, Xangô nasceu para reinar, para ser monarca
e, como Ogum, para conquistar e solidificar, cada vez mais, sua condição de rei.
Uma das lendas que mostra bem o senso de justiça de Xangô, é aquela conta a história de
uma conquista, feita pelo deus do trovão.Xangô, acompanhado de numeroso exército, viu-se
frente à frente com o exército inimigo. Seus opositores tinham ordens de não fazer prisioneiros,
destruir o inimigo, desde o mais simples guerreiro até os ministros e o próprio Xangô. E, ao
longo da guerra, foi exatamente o que aconteceu. Aqueles que caíam prisioneiros dos exércitos
inimigos de Xangô eram executados sumariamente, sem dó ou piedade, sendo os corpos
mutilados devolvidos para que Xangô visse o suposto poder de seu inimigo.
Batalhas foram travadas nas matas, nas encostas dos morros, nos descampados. Xangô
perdeu muitos homens, sofreu grandes baixas, pois seus inimigos eram impiedosos e bárbaros.
Do alto da pedreira, Xangô meditava, elaborava planos para derrotar seu inimigo, quando viu
corpos de seus fiéis guerreiros serem jogados ao pé da montanha, mutilados, com os olhos
arrancados e alguns com a cabeça decepada.
Isto provocou a ira de Xangô que, num movimento rápido e forte chocou seu machado contra
pedra, provocando faíscas tão fortes que pareciam coriscos. E quanto mais forte batia mais os
coriscos ganhavam força e atingiam seu inimigo.
Tantas foram as vezes que Xangô bateu seu machado na rocha, tantos foram os inimigos
vencidos. Xangô triunfara, saíra vencedor. A força de seu machado de emudeceu e acovardou
inimigo.
Com os inimigos aprisionados, os ministros de Xangô clamaram por justiça, pedindo a
destruição total dos opositores. Um deles lembrou Xangô:
- Vamos liquidá-los a todos. Eles foram impiedosos com nossos guerreiros!
- Não! – enfatizou Xangô – meu ódio não pode ultrapassar os limites da justiça! Os guerreiros
cumpriam ordens, foram fiéis aos seus superiores e não merecem ser destruídos. Mas, os
líderes sim, estes sofrerão a ira de Xangô.
E, levantando seu machado em direção ao céu, Xangô gerou uma seqüência de raios,
destruindo os chefes inimigos e liberando os guerreiros, que logo passaram a servi-lo com
lealdade e fidelidade.
Assim, Xangô mostrou que a justiça está acima de tudo e que, sem ela, nenhuma conquista
vale a pena, e o respeito pelo rei é mais importantes que o medo.
Esse é Xangô que, apesar de ser grande guerreiro, justo e conquistador, detesta a doença, a
morte e aquilo que já morreu. Xangô é avesso a eguns (espíritos desencarnados). Admite-se
que ele é numa espécie de ímã de eguns, daí sua aversão a eles.
Xangô costuma entregar a cabeça de seus filhos a Obaluaê e Omulu sete meses antes da
morte destes, tal grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.
O elemento fundamental de Xangô é o fogo.

Oyá Bágan:
Seu nome quer dizer Ba: Trás, e Gan: Poder, ou seja, aquela que trás o poder. Bagan é uma
qualidade muito peculiar, pois apesar de ser associada a tempestade, ou ao vento, ela trás
consigo a essência dos orixás: Ogun, Odé e Babá Egun e está muito ligada a noite.
Bagan usa a cor telha e branco, podemos usar também tons marrons, ou floridos, com
estampas em cores fortes. Em seu adê (coroa), podemos usar tons madeira, dourados, e
motivos de borboleta. Carrega ofangi (espada), que ganhou de Ogun e um leque, pois é
associada ao vento que semeia a terra.
Seus filhos tem muita facilidade com serviços onde usa-se a força intelectual, pois conseguem
ver a frente e ajudam sempre a melhorar o processo. São ótimos artesões e também
comunicação se com facilidade. Gostam e buscam sempre o porquê de tudo.

Oyá Topé:
Topè é o vento que dança sobre o fogo expandindo-o, tem forte ligação com Xangô, Ogum e
Esú. Usa adaga de bronze e é chamada muitas vezes para entrar na sala com um tacho de
cobre coberto com fogo saudando Xangô ou dançando normalmente o Ilú (quebra-louça), seu
toque característico.

Ọya Mẹsán ou Ìyásan - mais velha das Ọyá, conhecida mesmo como Ìyásan. (Nação Batuque)
Seu nome significa "mãe dos nove" por ter tido nove filhos com os Orixás que se relacionou.

Dizem que é só uma saudação para as outras qualidades, outros aprovam ser uma qualidade
própria e ainda não sabemos os aspectos e os arquétipos dos filho.

Ogum Massá:
Um dos nomes bastante comum do Orixá, segundo os antigos é um aspecto benéfico do
orixá quando assim ele se apresenta.

Um Ogum mais calmo e bem diferente dos outros (embora não se difere nos aspectos ou nos
modos de cultua-lo ou até no mode de vestir).

Oxum Abotô:
A mais madura das Oxum, muito elegante e feminina.
Usa colares de louça amarelo-claro. Domina águas calmas e claras

Oyà Gbale Guere, como muitas "Igbalé" carrega os eguns, tem forte ligação com a terra por
acompanhar Omolú e Ogum.
Oyá Onirá:
Esse caminho está ligado ao culto de Oyá, porém é um orixá próprio, que foi atribuído ao
culto de Oyá. Onira é companheira de Opará, contudo aparece algumas vezes na figura
também de mãe de crianção de Logun, porém acredito que seja Logunere, quem criou
Logun, e não Onira. Senhora dos ventos, Onira é dona do vento que faz curva, por isso alguns
fundamentos desse orixá são feitos em barrancos e falésias. Associada a água, por sua
ligação com Oxum, Ogum e Oxaguiã. Onira pode usar rosa com dourado, assim como azul
claro. Suas aparamentas são delicadas e não possuem cores fortes, usa espada,pode usar
abebé, e também tem o direito de usar o eru, pois é uma rainha. Suas indés podem ser
alternadas de cobre e douradas.
Seus filhos possuem assim como orixá, características tanto de Oyá quanto de Oxum, são
fortes e determinados, românticos. São muito prestativos e fazem um pouco de cada coisa.
Tem grande capacidade de adaptação e também ótimas mães ou pais. São doces e se
magoam muito fácil, rancorosos. Cheios de iniciativa, vão a frente, mesmo que todos digam
que não vai dá certo, eles vão e fazem. São ótimos chefes, porém tem dificuldade em
receber ordens. São super vaidosas, e tem muito bom gosto. Amam a família e procuram
sempre ajudar a todos.

Oxum Opará.
Esta Oxum se difere das demais 'Oxuns' por ser a mais jovial, a mais guerreira, também por
usar duas armas o abebé, que cega os inimigos na hora da guerra e a adaga.
Onde houver a disputa entre as águas, como na pororoca, nos encontros dos rios... lá vai
estar essa Oxum.
Não se assenta essa Oxum sem que se assente Oya, Ogum e Exu, logo abaixo vou trazer as
itan que justificam.
Ela pertence a dois, dos quatros elementos básicos da criação do universo:( terra, água fogo
e ar ), nela está presente o elemento água, o que confere em suas filhas o arquétipo de
Oxum e também o elemento ás, o que confere a personalidade do orixá do elemento ar, Oya.
O Arquétipo das filhas de Opara:
Ora apresenta o arquétipo do elemento ar ( Iansã ) ora do elemento água 9 da própria
Oxum ) Suas filhas são autenticas e de personalidade forte, carregam consigo as magoas e
tristezas da vida, tem poucos amigos e sempre são ponderadas e justas, onde muitas vezes a
sua sinceridade chega a machucar. São vaidosas porém não vivem em pró a seu ego. Tem
um lado espiritual muito aflorado para o ocultismo e adoram presentear as pessoas.
Características Negativas: chantagistas, choram para ter a piedade dos outros, dramáticos,
são matreiros, debochados, possessivos, exigentes, ciumentos, autoritários. Gostam de
palpitar sobre os problemas alheios, adoram criticar.

Oxum Okê é filha do Rei Okê e Yemanjá, caçadora e astuta, essa qualidade está ligada as
matas densas e geladas e aos animais peçonhentos. É companheira de Odé em suas caçadas
noturnas, porém mora sozinha e é a Oxum que está mais próxima de Iýà Mí. Tem
fundamento com Odé, Oxaguiã e Orixá Okê. Mora nas fontes que brotam do alto da
montanha e o que diferencia das outras qualidades é que não tem aversão ao vermelho, pois
é dona da lama avermelhada que escorre dos montes. Oxum Okê usa amarelo e branco,
podemos também usar o azul claro. Sua saia pode-se estampada e o forro azul claro. Carrega
um Ofá Dourado nas costas, uma capanga de couro e uma abebé. No seu adè (coroa),
podemos usar a cor ouro envelhecido, azul claro e verde musgo.Seus filhos são pessoas de
personalidade forte e extremamente exigentes. São dedicados e pesquisadores natos. Assim
como a mãe adoram a noite, contudo gostam do seu espaço e de sua privacidade. Quando
importunados são agressivos e defendem seus objetivos com garra, contudo tem dificuldade
em reconhecer o próprio erro. Fascinados pelo ocultismo e geralmente tem um “sexto
sentido” aflorado.
Oxum Ajàgurá
Jovem guerreira, forte ligação com Iemanjá e Xangô. Casada com Aganju, rival de Iansã. Uma
qualidade semelhante a Opará porém mais orgulhosa.

Ajimudá (Àjímúdà)
É um cargo do culto a Oyá. Participa e é saudada no ipadê. "A" – aquela, "ji" – que acorda,
"mú" – pega, "idá" – a espada (ou alfange).

Odé Akueran
Tem fundamento com Ogun e Ossain. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Ele é o
dono da fartura. Ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras
vermelhas. Suas contas são verde claro.

Orikí de Oyá

Oyà A To Iwo Efòn Gbé.


.(Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo)
Oyà Olókò Àra.
.(Oyà, que possui um marido poderoso)
Obìnrin Ogun,
.(Mulher guerreira)
Obìnrin Odé.
.(Mulher caçadora)
Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.
.(Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido)
Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?
.(Que tipo de pessoa é Oyà?)
Ibi Oya Wà, Ló Gbiná.
.(O local onde Oyà está, pega fogo)
Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá.
.(Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça)
Oyà tí awon òtá rí,
.(Oyà foi vista por seus inimigos)
Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó.
.(E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato)
Héèpà Héè, Oya ò!
.(Eeepa He! Oh, Oyà!)
Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O.
.(És a única pessoa que temo)
Aféfé Ikú.
.(Vendaval da Morte)
Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún
.(A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo)
Oyà ò, Oyà Tótó Hun!
.(Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!)
Oyà, A P’Agbá, P’Àwo Mó Ni Kíákíá,
.(Ela arruma suas coisas sem demora)
Kíákíá, Wéré Wéré L’ Oyà Nse Ti È
.(Rapidamente Oyà faz suas coisas)
A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní.
.(Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani)
O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin
.(Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota)
Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!
.(Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!)
Ogum Megê, assim como os demais Oguns, é um protetor fiel,
aquele que toma conta das sete entradas da cidade de Irê, ligado a Exú.

Iemanjá Iýà Sessú.

É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto,
nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em
atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se
engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente. Ligada à
gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas
sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio
assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas
contas branco cristal.

Iemanjá Sobá ou Iýa Asogbá.


É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala
de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem
afinidade com Nanã, Ayra, Oxalufan e Orunmilá . Veste branco e prata. Nesta qualidade,
Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de
prata. Numa briga com Exú, ela teve sua perna ferida, por isso suas yaôs quase se arrastam
em sala, numa primeira manifestação, depois mostram toda sua dança. Seu olhar é
irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra e em
honra a tal hierárquica entidade, num xirê de Sobá, sempre entra um Oxalá.Para ouvir seus
fiéis costuma ficar de costas, carrega em uma das mãos um abebé espelhado e na outra uma
estrela do mar. Consagrada com azeite doce e pitadas de mel.
sua energia é a espuma branca do mar. Suas amarrações jamais podem ser desatadas. É a
senhora do algodão, todos os seus assentamentos são feitos no algodão. Suas filhas
costumam ser videntes ou tem o dom da intuição.

Ibualamo é velho e caçador. Nasce nas águas mais profundas do rio Irinlé. Sua vestimenta é
branco com bandas, saiote e capacete de palha da costa. Tem ligação com Omolú e Oxun.
Seu assentamente se difere de todos.
- Obedecendo pedidos –

Nanã Xalá é a Orixá completamente ligada ao branco de Oxalá.


- Obedecendo pedidos

- Intoto -
É um Òrìsá cultuado em seu assentamento e não vira na cabeça de ninguém, pois não tem
como cultua-lo. Antigamente recebia sacrifícios humanos, por tratar-se de um Òrìsá
antropófago, come a carne e destrói os ossos. Foi esse Omolú que brigou com Osaguian.
Caso apareça um Ìyawô desse Òrìsá, faz-se Azauani ou Òsun. Da-se comida a terra. Esse
Òrìsá é Abiku, portanto não se raspa, pois representa o fundo da terra. Somente se assenta.
Come com Yewá, Ọya e Ikú. Seus assentos são cultuados ao lado de Nãnã e Yèmọnja. Pega-
se um pouco de terra de cemitério e pôe-se no assento. Ele presta obediência a Òsun, por
quem se apaixonou. Mora só e não aceita a faca, assim como Nãnã. Come porco preto,
frangos, pombos de cor e galinha d’angola. Come no campo que tenha barro. Quando se faz
o Ìyawô desse santo, todos os Òrìsás viram, exceto SÀNGÓ. Leva-se os bichos e as comidas
de Yèmọnja, Nãnã e Òsalá, bastante epo, acarajés, feijão preto com ovos cozidos, deburus ( a
mesma coisa se faz com Yewá ) . Tudo dêle é com dendê. Sua comida : feijão preto com um
ôvo cozido no meio, deburus ao redor ( feitos com milho de galinha ) , 9 ovos crus, 9 velas e
9 monsenhor. Pede-se a uma pessoa de Ogún, Ọyá ou Omolú para apanhar várias folhas de
mamona. Faz-se um buraco redondo de dois palmos, acende-se as velas ao redor e canta-se
as rezas se fundamentos. Sacrifica-se o porco depois da reza, copa-se o bicho ali mesmo,
pega-se as galinhas pucha-se os ORIS e coloca-se dentro, enfeitando com as comidas e
cobrindo com as folhas de mamona. Já fora do campo, passa-se as folhas de mamona e os
ovos, jogando-os e não olhando para trás. Para os assentos só se leva os bichos de penas.
Além do campo dá-se comida lá fora, no assento dêle. Sete dias depois é que se faz o Ìyawô
com outra qualidade de Omolú. Ficam assim, dois assentos, um lá fora, de Intoto e outro de
Azauani.

.BARÁ
Os primeiros missionários após identificarem, o que para eles era importante, o que
representava este Orixá aos negros, logo o identificaram como o Diabo, talvez por alguns
comportamentos que a Ele é comum, como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia e um
ser nem um pouco puro, se óbvio, comparado aos padrões da Igreja Católica.
Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais
humano de todos os Deuses africanos, a mais marcante e que responde sempre na mesma
forma de como é tratado, se ganha o que lhe pertence, encontraremos um Orixá prestativo e
presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrario devemos nos preparar,
sem exagero, para alguma coisa desagradável.
Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas
saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim
nós humanos garantimos a segurança de nosso ritual, assim como no ritual é o Orixá
responsável pela boa abertura dos trabalhos, está para nossos negócios e vidas, destrancando
caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e
cumprimento de tarefas.
Uma de suas características mais marcantes, está presente em uma das milhares lendas
existentes sobre este Orixá, conta a lenda que certo dia Bará desafia Oxalá, a discussão em
pauta era saber quem era o mais antigo, logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se
tornar o soberano em relação ao Outros, após uma batalha cheia de peripécias e truques,
Oxalá domina a cabaça de Bará, onde esta sua concentração de poderes, tornando-lhe assim
seu eterno servo.
3

Irmãos de Fé
''Iniciar-se no candomblé é aceitar começar tudo de novo. Aprender os gestos mínimos de
educação, esforçar-se para falar palavras cotidianas em um dialeto tribal que até pouco você
ignorava, cantar e dançar perfeitamente sabendo que aquilo não é uma simples festa, mas sim
a sua forma de contato com quem lhe deu um sopro diferente de vida.
Tornar-se yaô é abrir mão das longas madeixas cultivadas durante anos. É passar sete dias
isolada longe da sua rotina e das pessoas que lhe são caras. É comer, vestir, acordar, dormir,
rezar, viver completamente diferente do que você fez antes de entrar no ronkó. É chorar de
emoção depois do primeiro ilá do Orixá e abraçar emocionada quem te criou recendo um
sorriso que diz silenciosamente, “Você nasceu”. É aceitar com resignação mais três meses de
privações que vão desde o conforto da sua cama, até o seu vestido preto preferido, passando
pela ausência da cerveja com os amigos, o afago do namorado e as barras de chocolate
acompanhadas de café.
Ser yaô é viver durante 7 anos como tal.
É beijar seu fio e agradecer por ter nascido.
Ser yaô é simplesmente ser feliz por pertencer ao axé.''

há ± 1 hora

Osogyian Ajagunon
Ajagunon nasceu de Obatalá. Só de Obatalá. Nasceu num igbim, num caramujo. Logo que
nasceu, Ajagunã se revoltou. Ajagunã não tinha ori, não tinha cabeça e andava pela vida sem
destino certo.Um dia, quase louco, encontrou Ori na estrada e Ori fez para Ajagunã uma
cabeça branca. Era de inhame pilado sua cabeça. Mas a cabeça de inhame esquentava muito
e Ajagunã sofria torturantes dores de cabeça.
De outra feita, lá ia pela estrada Ajagunã padecendo de seus males, quando se encontrou com
Iku, a Morte. Iku se pôs a dançar para Ajagunã e se ofereceu para dar a ele outro ori.Oxaguiã,
com medo, recusou prontamente, mas era tão insuportável o calor que ele sentia que não pôde
recusar por muito tempo a oferta. Iku prometeu-lhe um ori negro. Iku ofereceu-lhe um ori frio.
Ele aceitou.
A sorte de Ajagunã contudo não mudou. Era fria e dolorida essa cabeça negra. Mas pior era o
terror que não o abandonava de sentir-se perseguido por mil sombras. Eram as sombras da
morte em sua cabeça fria.Então surgiu Ogum e deu sua espada a Ajagunã. E com a espada
ele afugentou a Morte e as suas sombras.
Ogum fez o que pôde para socorrer o amigo, com a faca retirando o ori frio grudado no ori
quente. Na operação de Ogum as duas cabeças se fundiram e o ori de Oxaguiã ficou azulado,
um novo ori nem muito quente, nem muito frio.Uma cabeça quente não funciona bem. Uma
cabeça fria também não. Foi o que se aprendeu com a aventura de Ajagunã. Finalmente, a vida
de Ajagunã se normalizou. Com a ajuda de Ogum, mais uma vez, o orixá aprendeu todas as
artes bélicas e assim venceu na vida muitas batalhas e guerras.Hoje o seu nome, como o
nome de Ogum, é relembrado entre os dos mais destemidos generais. E foi assim que Oxaguiã
foi chamado Ajagunã, título do mais valente entre todos os guerreiros.

ORI MI O!
SE RERE FUN MI!
MEU ORI!
SE ALEGRE COMIGO!

Para termos idéia quanto a importância e precedência do ORI em relação aos demais ORISA,
um Itan doODU OTURA MEJI, ao contar a história de um ORI que se perdeu no caminho que o
conduzia do ORUN para o AIYE, relata: "... OGUN chamou ORI e perguntou-lhe, "Você não
sabe que você é o mais velho entre os ORISA? Que você é o líder dos ORISA?'..." . Sem
receio podemos dizer, "ORI mi a ba bo ki a to bo ORISA", ou seja, "Meu ORI, que tem que ser
cultuado antes que o ORISA" e temos um orikidedicado à ORI que nos fala que " Ko si ORISA
ti da nigbe leyin ORI eni", significando, "... Não existe um ORISA que apoie mais o homem do
que o seu próprio ORI...".

Quando encontramos uma pessoa que, apesar de enfrentar na vida uma série de dificuldades
relacionadas a ações negativas ou maldade de outras pessoas, continua encontrando recursos
internos, força interior extraordinária, que lhe permitam a sobrevivência e, inclusive, muitas
vezes, mantém resultados adequados de realização na vida , podemos dizer, "ENIYAN KO FE
KI ERU FI ASO, ORI ENI NI SO NI", ou seja, "as pessoas não querem que você sobreviva, mas
o seu ORI trabalha para você", trazendo, essa expressão, um indicador muito importante de
que um ORI resistente e forte é capaz de cuidar do homem e garantir-lhe a sobrevivência social
e as relações com a vida, apesar das dificuldades que ele enfrente. Esta é a razão pela qual o
BORI, forma de louvação e fortalecimento do ORI utilizada em nossa religião, é utilizado muitas
vezes, precedendo ou, até, substituindo um EBO. Isso se faz para que a pessoa encontre
recursos internos adequados, esta força interior de que falamos, seja à adequação ou
ajustamento de suas condições frente às situações enfrentadas, seja quanto ao fortalecimento
de suas reservas de energia e conseqüente integração com suas fontes de vitalidade.

É importante dizer que é o ORI que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos
demais habitantes do mundo. Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das
aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças. .
Sinalizando essa condição, talvez uma das maiores lições que possamos receber com respeito
a ORI possa ser extraída do Itan ODU OSA MEJI, que reproduzimos a seguir e que é a
resposta que foi dada por IFA para Mobowu, esposa de OGUN, quando ela foi lhe consultar:

"ORI buruku ki i wu tuulu.


A ki i da ese asiweree mo loju-ona.
A ki i m' ORI oloye lawujo.
A dia fun Mobowu
Ti i se obinrin Ogun.
ORI ti o joba lola,
Enikan o mo
Ki toko-taya o mo pe'raa won ni were mo.
ORI ti o joba lola,
Enikan o mo."

TRADUÇÃO

"Uma pessoa de mau ORI não nasce com a cabeça diferente das outras.
Ninguém consegue distinguir os passos do louco na rua.
Uma pessoa que é líder não é diferente
E também é difícil de ser reconhecida.
É o que foi dito à Mobowu, esposa de OGUN, que foi consultar IFA.
Tanto esposo como esposa não deviam se maltratar tanto,
Nem fisicamente, nem espiritualmente.
O motivo é que o ORI vai ser coroado
E ninguém sabe como será o futuro da pessoa."

Para os yoruba o ser humano é descrito como constituído dos seguintes elementos: ARA,
OJIJI, OKAN, EMI e ORI.

ARA é corpo físico, a casa ou templo dos demais componentes. OJIJI é o "fantasma" humano,
é a representação visível da essência espiritual. OKAN é o coração físico, sede da inteligência,
do pensamento e da ação. EMI, está associado a respiração, é o sopro divino. Quando um
homem morre, diz-se que seu EMI partiu.

ORI é o ORISA pessoal, em toda a sua força e grandeza. ORI é o primeiro ORISA a ser
louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É
aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e
após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino. ORI
em yoruba tem muitos significados - o sentido literal é cabeça física, símbolo da cabeça interior
(ORI INU). Espiritualmente, a cabeça como o ponto mais alto (ou superior) do corpo humano
representa o ORI.

Enquanto ORISA pessoal de cada ser humano, com certeza ele está mais interessado na
realização e na felicidade de cada homem do que qualquer outro ORISA. Da mesma forma,
mais do que qualquer um, ele conhece as necessidades de cada homem em sua caminhada
pela vida e, nos acertos e desacertos de cada um, tem os recursos adequados e todos os
indicadores que permitem a reorganização dos sistemas pessoais referentes a cada ser
humano. Reforçando esta questão temos um oriki que nos diz

"ORI lo nda eni


Esi ondaye ORISA lo npa eni da
O npa ORISA da
ORISA lo pa nida
Bi isu won Sun
Aye ma pa temi da
Ki ORI mi ma se ORI
Ki ORI mi ma gba abodi"

TRADUÇÃO

"ORI é o criador de todas as coisas


ORI é que faz tudo acontecer, antes da vida começar
É ORISA que pode mudar o homem
Ninguém consegue mudar ORISA
ORISA que muda a vida do homem como inhame assado
AYE*, não mude o meu destino
Para que o meu ORI não deixe que as pessoas me desrespeitem
Que o meu ORI não me deixe ser desrespeitado por ninguém
Meu ORI, não aceite o mal."
(* AYE - conjunto das forças do bem e do mal)

Como foi dito, não existe um ORISA que apoie mais o homem do que o seu próprio ORI: um
trecho do adura (reza) feito durante o assentamento de um IGBA-ORI diz:

"KORIKORI,
Que com o ase do próprio ORI,
O ORI vai sobreviver
KOROKORO
Da mesma forma que o ORI de Afuwape sobreviveu,
O seu sobreviverá.
...Ele será favorável a você.
Tudo de que você precisa
Tudo o que você quer para a sua vida,
É ao seu ORI que você deverá pedir.
É o ORI do homem que ouve o seu sofrimento..."

O que é entãoORI, de que a natureza é constituído e qual o seu papel na vida do homem? Em
primeiro lugar, acredita-se que o corpo humano é constituído de duas partes: a cabeça e o
suporte - ORI e APERE. Acredita-se que este corpo adquire existência na medida em que
recebe de OLODUNMARE o sopro vivificador - o EMI.
Este sopro foi o agente do processo da criação em seu primeiro momento e tem sido o
responsável pela geração e continuidade de toda a vida no universo.
Este modelo descrito e de entendimento abrangente para todas as formas de vida é repetido no
ser humano. A cabeça e o seu suporte, ORI-APERE são formados a partir dos elementos
matrizes, enquanto o ORI-INU, interior, representa, na sua constituição, uma combinação de
elementos, porções de matéria-massa que é particularizada durante o processo de modelagem
de cada ORI. Ele é único e, por conta disso, particulariza e dá individualização à existência.
Essa combinação "química" definirá parte das relações do homem com o mundo sobrenatural e
a religião, na medida em que determina o seu ELEDA, ORISA - símbolo do elemento cósmico
de formação, a que chamamos, adiante, de IPORI, daquele ORI-INU em particular.

No Brasil vimos, com certa frequência, o ELEDA ser chamado de ORISA-ORI, simplificação da
relação aqui exposta. ELEDA segundo Juana Elbein dos Santos em Os Nagô e a Morte, "se
refere à entidade sobrenatural, à matéria-massa que desprendeu uma porção da mesma para
criar um ORI, consequentemente Criador de cabeças individuais..."

Segundo a autora também, "A espécie de material com o qual são modelados os ORI
individuais indicará que tipo de trabalho é mais conveniente, proporcionando satisfação e
permitindo a cada um alcançar prosperidade. Indica também as interdições - EWO - aquilo que
lhe é proibido comer, por causa do elemento com o qual o seu ORI foi modelado".

Ou seja, os EWO representam a proibição de que o indivíduo "coma" alimentos que contenham
a mesma "matéria" da qual foi retirada uma porção para modelagem do seu ORI. A não
observância da interdição traduz-se por uma disfunção energética de consequências
profundamente negativas para o equilíbrio do indivíduo, seja do ponto de vista orgânico, seja
do ponto de vista do mundo emocional, seja quanto as suas condições de realização do
"programa" particular de existência.
Falamos até aqui sobre a natureza e a constituição do ORI. Agora, qual o seu papel na vida do
homem? O conceito de ORI está intimamente ligado ao conceito de destino pessoal e à
instrumentalização do homem para a realização deste destino.
Um Itan do ODU OGUNDA MEJI, nos dá a exata dimensão da matéria quando nos relata sobre
a correspondência entre o ORI e o homem e a relação de causa e efeito existente nesta
correspondência:

"...ORI, eu te saúdo!
Aquele que é sábio
Foi feito sábio pelo próprio ORI.
Aquele que é tolo,
Foi feito mais tolo que um pedaço de inhame,
Pelo próprio ORI..."

No ODU OGBEYONU (Ogbe Ogunda) vamos encontrar ainda, "...Quando acordo pela manhã
coloco minha mão no ORI. ORI é fonte de sorte. ORI é ORI!...". e um oriki dedicado à ORI,
mostrando o papel que ORI tem na vida de cada pessoa quanto as suas relações
interpessoais, suas relações com as outras pessoas, e as suas condições de realização e
progresso em todos os empreendimentos da vida, nos diz:
"ORI mi

Mo ke pe o o
ORI mi
A pe jê
ORI mi
Wa je mi o
Ki ndi olowo o
Ki ndi olola
Ki ndi eni a pe sin
Laye
O, ORI mi
Lori a jiki
ORI mi lori a ji yo mo
Laye"

TRADUÇÃO

"Meu ORI
Eu grito chamando por você
Meu ORI,
Me responda
Meu ORI,
Venha me atender
Para que eu seja uma pessoa rica e próspera
Para que eu seja uma pessoa a quem todos respeitem
Oh, meu ORI!
A ser louvado pela manhã,
Que todos encontrem alegria comigo"

OXUMARÊ .
.
.Òṣùmàrè Aràká
Òṣùmàrè • s. Arco-íris. É considerado símbolo de uma divindade representada por uma grande
serpente que envolve a Terra. V. erè.
Erè • s. Jiboia.
Òṣùmàrè é talvez o Òrìṣà mais famoso de todo o panteão (junto com Yemọjá é claro). É a
divindade do ciclo da água, desde a sua caída em forma de chuva, quanto o arrastamento dela
pelo solo como uma serpente e finalizando com a evaporação, um ciclo eterno. Lembro que
reconheci ele inclusive no desenho X-Men Evolution quando a tribo da personagem
Tempestade (Storm/Que pra mim é uma versão de Yánsàn) tomba uma estátua enorme de
madeira uma serpente enroscada em adoração a bruxa dos ventos (Tempestade).
Engraçado como em toda cultura existe um espaço para as serpentes. É um animal presente
em todas elas e logo deve ter sido um dos primeiros a existirem no mundo.
Eu não conheço muito da divindade Aràkà, mas vou dizer o pouco que sei. Aràkà é uma
divindade que veste branco (uma alusão ao cristal que reflete todas as cores e por isso mantive
ele com panos brancos no desenho). Tenho dúvidas se ele é funfun e se alguma ligação com
Òṣàlá, mas geralmente toda divindade que se veste de branco tem.
Tem ligações com Ṣàngó, alguns dizem que ele era inclusive seu escravo. Eu acredito que seja
mais uma parceria do que uma submissão, já que o poder de um provem do outro. E com
Yemọjá (na verdade Olókun) que lhe concedeu grande parte de seu poder (de tornar-se uma
serpente cujo a cabeça toca o Céu e a cauda a Terra). Em troca Òṣùmàrè ainda pequeno
mostrou para Olókun que a sua riqueza estava contida na sua essência e lhe ensinou a
reconhecer a sua própria riqueza. Òṣùmàrè ganhou riquezas de Olókun (acredito que foram
panos nobres e muitos búzios) que ele não tardou em multiplicar tudo ao ponto de se tornar
muito próspero.
Òrìṣà de tudo que é alongado e esguio, por isso no desenho coloquei a palmeira, a serpente
mordendo a própria cauda, o próprio arco-íris e o cordão umbilical enterrado que é uma
tradição muito antiga ainda muito presente nos dias de hoje. Segundo a crença ter o cordão
umbilical enterrado perto de uma árvore frondosa (no rito uma palmeira) garantiria uma vida
próspera para a pessoa.

PORQUE NÃO SE DEVE ASSOVIAR EM CASA ( ILÊ ) ???????????.

.Esù é o Dono do Assovio e assoviar é provocá-lo. Seus assovios são intempestivos e


penetrantes de tal maneira que assustam os velhos, que estes não se atrevem jamais a
assoviar, com medo que Esù responda. É ele quem assovia nas paragens desertas e nas
casas abandonadas, como se sabe, a noite é o domínio de “entidades” de todos os tipos, mas
durante o dia há horas perigosas que convém levar em conta: o meio-dia e às seis da tarde,
quando vagam algumas “entidades” durante alguns momentos e nestes horários Esù abandona
as portas e as casa ficam sem defesa, se assoviarem durante este período, qualquer um
destes poderá entrará na casa... Esta é a razão pela qual se verte água na porta da rua e
ninguém deve entrar ou sair de uma casa nestes horários. A meia-noite a pior de todas as
horas, já transitam Egungun, Èsù e Àjés com toda liberdade, então em hipótese alguma
assovie, sobre tudo em altas horas da noite... Esù está difundido por todas as partes “em uma
rede numerosa”, todos se comunicam entre si, se enganam mutuamente – “o Esù da porta,
quando recebe a oferenda de um animal destinado somente ele, dá um jeito de afastar o Esú
da esquina” - ou se solidarizam uns com os outros por vingança. O que guarda a porta
confabula com o da esquina, o da esquina com o dos quatro caminhos, o dos quatro caminhos
com o da floresta e assim sucessivamente... Desta forma é necessário que o da porta esteja
satisfeito, “que seja ofertado antes de todos” conforme dispôs Olófin, segundo certas versões
de Ifá e de acordo com outras, para que não atrapalhe a trajetória normal da vida e para que
este Esù não assovie para o Esù da esquina, o encrenqueiro e revoltado, o qual, por sua vez,
não assoviará para o Esù dos quatro caminhos e este, para o Esù da Floresta e assim por
diante... Se o da porta assoviar e se eles acudirem a seu chamado, todos se introduzirão numa
casa e nela ocorrerá alguma tragédia lamentável. “Para aquele que assovia, todos os Esù
entendem que lhe estão chamando para adentrar a casa e a pessoa padece as
conseqüências... É essencial contentar Esù e não provocá-lo com assovios ou com qualquer
outro tabu... Emboscados em cada caminho, dispões de nossa vida em todos os momentos,
pode jogar com ela como bem entender. Dono das chaves que “abrem e fecham os caminhos e
portas”, do Além e da Terra, aos Deuses e Mortais... e as abre e fecha à sorte e à desgraça,
segundo seus caprichos... embora pequeno, temos de considerar Esù, sem discussão, o mais
temível dos Òrìsà... Então para minha felicidade... eis que surge uma nova pergunta: Baba!
Então porque Òsányín assovia? Este direito lhe é concedido porque Òsányín pertence à família
de Esù. Embora parente não seja e de forma alguma um “caminho de Èsù” e sim uma
Divindade totalmente distinta, assim como Ale “o inventor da aguardente” também pertence a
esta família, mas não é Esù. Se por um descuido você assoviar na mata se apresentarão
Òsányín e Esù e a eles você deverá prestar conta do chamado... deixe esta prática de assoviar
na floresta para os caçadores e admiradores de pássaros silvestres.
Ele é o primeiro de todos os guerreiros
O Pai é o primeiro de todos os guerreiros

Ele é o primeiro de todos os guerreiros


Ele é o sacerdote supremo no Olorogun
O Pai é o primeiro de todos os guerreiros
Oxaguiã é Sacerdote supremo

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