EP9 Gabarito
EP9 Gabarito
EP9 Gabarito
a) o segmento de reta;
b) o arco de circunferência x = cos t e y = sen t;
c) a poligonal de (1, 0) a (1, 1) a (0, 1).
y
(0, 1) (1, 1)
(1, 0) x
b) Aqui nós temos x = cos t e y = sen t para 0 ≤ t ≤ π/2. Logo, dx = − sen tdt e dy = cos tdt e,
portanto:
Z Z π/2
y dx + (x + 2y) dy = sen t(− sen t) dt + (cos t + 2 sen t) cos t dt =
C 0
Z π/2 Z π/2
2 2
= − sen t + cos t + 2 sen t cos t dt = (cos 2t + 2 sen t cos t) dt =
0 0
h iπ/2
sen 2t 2
= + sen t = 1.
2 0
Z Z Z Z 1 Z 1
y dx+(x+2y) dy = y dx+(x+2y) dy+ y dx+(x+2y) dy = (1+2t) dt+ (−dt) =
C C1 C2 0 0
h i1 h i1
= t + t2 − t = 2 − 1 = 1 .
0 0
Z
Exercı́cio 2: Calcule os valores de − 2xy dx + (x2 + y 2) dy ao longo dos caminhos C
C
(0, a)
C
(−a, 0) (a, 0) x
Uma parametrização de C orientada no sentido anti-horário é γ(t) = (a cos t, a sen t), com
→
−
0 ≤ t ≤ π. Logo, γ ′ (t) = (−a sen t, a cos t), 0 ≤ t ≤ π. Sendo F (x, y) = (−2xy, x2 + y 2),
temos que:
→
− →
−
F (γ(t)) · γ ′ (t) = F (a cos t, a sen t) · (−a sen t, a cos t) =
2 2 2 2
3 2 3
= − 2a cos ta sen t, a | cos t +
{z a sen t
} · (−a sen t, a cos t) = 2a cos t sen t + a cos t .
= a2
Como Z Z Z b
− −
→ −
→
I= −2xy dx + x + y 2 2
dy = F · d→
r = F (γ(t)) · γ ′ (t) dt
C C a
com a = 0 e b = π então:
Z π h iπ
sen3 t
I= 2a3 cos t sen2 t + a3 cos t dt = 2a3 + a3 sen t = 0 .
0 3 0
y2
b) De x2 + 4y 2 = 2x, com y ≥ 0 temos (x − 1)2 + 4y 2 = 1, com y ≥ 0 ou (x − 1)2 + = 1,
1/4
com y ≥ 0.
C
1/2
1 2 x
1
Uma parametrização de C é γ(t) = 1 + cos t, sen t , com 0 ≤ t ≤ π. Logo, temos que
2
1
γ (t) = − sen t, cos t e:
′
2
−
→ →
− 1
1
F (γ(t)) · γ ′ (t) = F 1 + cos t, sen t · − sen t, cos t =
2 2
1 1 1
= −2(1 + cos t) sen t, (1 + cos t)2 + sen2 t · (− sen t, cos t) =
2 4 2
1 2
1
= (1 + cos t) sen2 t + 2
{z }t cos t + 8 sen t cos t =
1 + 2 cos t + |cos
2
= 1−sen2 t
1 1 1 1 5
= sen2 t+sen2 t cos t+ cos t+cos2 t+ cos t− sen2 t cos t+ sen2 t cos t = 1+ sen2 t cos t+cos t .
2 2 2 8 8
Logo:
Z Z π Z π
− −
→ → −
→ 5
I= F ·dr = F (γ(t)) · γ ′ (t) dt = 1+ sen2 t cos t + cos t dt =
C 0 0 8
h iπ
5 sen3 t
= t+ · + sen t = π .
8 3 0
−
→
1 1
Exercı́cio 3: Calcule o trabalho realizado pela força F (x, y) = , para deslocar uma partı́cula
x y
em linha reta do ponto A(1, 2) até B(3, 4).
3·4
= (ln 3 + ln 4) − (ln 1 + ln 2) = ln 3 + ln 4 − ln 2 = ln = ln 6 u.w.
2
→
−
Exercı́cio 4: Determine o trabalho realizado pela força F (x, y, z) = (y, x, z 2 ) para deslocar uma
partı́cula ao longo da hélice C dada por γ(t) = (2 cos t, 2 sen t, 2t), do ponto A(2, 0, 0) ao ponto
B(2, 0, 4π).
Solução: Seja C a hélice dada por γ(t) = (2 cos t, 2 sen t, 2t) do ponto A(2, 0, 0) ao ponto B(2, 0, 4π).
Então o parâmetro t varia de 0 a 2π. O trabalho W é dada por:
Z Z b
→ −
− → →
−
W = F ·dr = F (γ(t)) · γ ′ (t) dt
C a
onde a = 0 e b = 2π e
→
− →
−
F (γ(t)) · γ ′ (t) = F (2 cos t, 2 sen t, 2t) · γ ′ (t) = (2 sen t, 2 cos t, 4t2 ) · (−2 sen t, 2 cos t, 2) =
Então: Z 2π h i2π
2
sen 2t 8t3 64π 3
W = 4 cos 2t + 8t dt = 4 · + = u.w.
0 2 3 0 3
→
−
Exercı́cio 5: Calcule a integral do campo vetorial F = (2xy, x2 , 3z) do ponto A(0, 0, 0) ao ponto
B(1, 1, 2) ao longo da curva C interseção das superfı́cies z = x2 + y 2 e x = y.
2
(1, 1, 2)
(0, 0, 0)
1 y
1 (1, 1, 0)
→
−
Exercı́cio 6: Calcule a integral do campo vetorial F (x, y, z) = (x, y, z) ao longo da curva C
interseção das superfı́cies x2 + y 2 − 2y = 0 e z = y orientada no sentido anti-horário quando vista
de cima.
1 2 y
→
− →
− →
−
Exercı́cio 7: Sabe-se que o campo F = (ex+y + 1) i + ex+y j é um campo conservativo em R2 .
→
−
a) Encontre uma função potencial para F .
Z
− −
→
b) Calcule F · d→
r onde C é o arco de circunferência (x − 1)2 + (y − 1/2)2 = 1/4, com x ≥ 1
C
que vai de (1, 0) a (1, 1).
Solução:
onde f (y) é uma “constante” de integração. Derivando (3) em relação a y e usando a igualdade (2)
vem:
∂ϕ
= ex+y + 0 + f ′ (y) = ex+y
∂y
donde f ′ (y) = 0 ou f (y) = c, c constante. Obtemos, então:
ϕ(x, y) = ex+y + x + c
→
−
a famı́lia de funções potenciais de F .
b) Fazendo c = 0 temos uma função potencial ϕ(x, y) = ex+y + x. Logo, pelo teorema fundamental
do cálculo para integrais de linha, temos:
Z (1,1)
→ −
−
F · d→
r = ϕ(1, 1) − ϕ(1, 0) = e2 + 1 − (e + 1) = e2 − e .
(1,0)
Solução:
→
−
a) Uma função potencial ϕ(x, y) do campo F = (P, Q) = (x2 + y 2 , 2xy) é tal que domϕ =
→
− →
−
= dom F = R2 e ∇ϕ = F em R2 , isto é:
∂ϕ ∂ϕ
=P = x2 + y 2 (1)
∂x ∂x
ou
∂ϕ ∂ϕ
=Q = 2xy (2)
∂y ∂y
em R2 . Integrando (1) em relação a x temos:
x3
ϕ(x, y) = + xy 2 + f (y) (3)
3
onde f (y, z) é uma “constante” de integração. Derivando (4) em relação a y e z e usando (2) e
(3), respectivamente, temos:
∂f ∂f
9x2 y 2 + = 9x2 y 2 =0
∂y ∂y
ou
∂f ∂f
4xz + = 4xz + 1 =1
∂z ∂z
donde f (y, z) = z + c, c constante. Substituindo em (4) vemos que o conjunto de todas as funções
potenciais é dado por:
ϕ(x, y, z) = 3x2 y 3 + 2xz 2 + z + c .