CP XXYY E 501 Eletrica Rev 4

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LOGOMARCA DA

PROJETO XXXXXXX
CONTRATADA OU SIGLA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ELÉTRICA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A C PARA CONHECIMENTO MFO JNS EMV MD 31/08/05

B C PARA CONHECIMENTO MFO LDB EMV MD 09/12/05

0 C REVISÃO GERAL MFO JO EMV MD 30/08/06

REVISÃO GERAL, ATENDENDO


1 C MFO JC EMV MD 05/01/07
COMENTÁRIOS DEJM.
REVISÃO ITEM 12.1 ATENDENDO
2 C MFO JC EMV MD 06/02/07
COMENTÁRIOS DA GAUAS
REVISÃO GERAL ATENDENDO
3 C MFO GH EMV MD 11/04/07
COMENTÁRIOS DA GEEDM

4 C REVISÃO GERAL MFO GH EMV MD 24/08/07

PE-G-608
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INDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA


1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGO DA FONTE 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 NÍVEIS DE TENSÃO 5

6.0 CODIFICAÇÃO DE CORES 6

7.0 SUBESTAÇÃO PRINCIPAL 7

8.0 SUBESTAÇÕES DE ÁREAS E SALAS DE EQUIPAMENTOS 10

9.0 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 11

10.0 SISTEMAS DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS

ATMOSFÉRICAS 16

11.0 CABOS ELÉTRICOS 20

12.0 CONDUTOS PARA CABOS ELETRICOS 21

13.0 TOMADAS DE FORÇA 23

14.0 ILUMINAÇÃO 23

15.0 SISTEMA DE EMERGÊNCIA 24

16.0 UPS (BATERIAS E CARREGADORES) 25

17.0 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA 25

18.0 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA /FILTROS DE HARMÔNICOS 26

19.0 ÁREAS CLASSIFICADAS 26


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1.0 OBJETIVO

Este documento estabelece os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços de


engenharia da disciplina de Elétrica. Este é um documento de consulta interna para o
desenvolvimento do projeto, planejamento das atividades, elaboração de fluxogramas,
especificações e folhas de dados, memórias de cálculo e outros documentos necessários na
execução de projetos de implantação para empreendimentos da Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD).

2.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério, refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para elétrica da CVRD:

Código Descrição

A Critério fornecido pela CVRD


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da CVRD)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os critérios de projeto para elétrica, deverão ser usados em conjunto com os seguintes
documentos do projeto:
Código da Fonte

 Manual de Procedimentos do Projeto (MP-XXYY-G-001) C

 Relação de Áreas e Subáreas do Projeto (RA-XXYY-G-001) A

 Critérios de Projeto para Mina (CP-XXYY-U-501) A

 Critérios de Projeto para Mecânica Equipamentos (CP-XXYY-M-501) A

 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos (CP-XXYY-L-501) A


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 Critérios de Projeto para Tubulação /Sistemas (CP-XXYY-T-501) A

 Critérios de Projeto para Automação Industrial (CP-XXYY-J-501) A

 Critérios de Projeto para Telecomunicações (CP-XXYY-K-501) A

 Critérios de Projeto para Arquitetura (CP-XXYY-A-501) A

 Critérios de Projeto para Civil /Infra-estrutura (CP-XXYY-B-501) A

 Critérios de Projeto para Civil /Concreto (CP-XXYY-C-501) A

 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas (CP-XXYY-S-501) A

 Fluxogramas de Processo desta fase do Projeto (se existe) A

 Fluxogramas de Engenharia desta face do Projeto (se existe) A

4.0 CÓDIGOS E NORMAS


Código da fonte
F
Exceto onde indicada a adoção de outra Norma específica, o desenvolvimento das
atividades de projeto deverá seguir as orientações das últimas edições da ABNT. Para
assuntos não cobertos por esta, deverão ser consideradas as Normas abaixo relacionadas:

Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT


American National Standards Institute ANSI
American Society for Testing and Materials ASTM
Factory Mutual Engineering Division Recommended Practices FM
Illumination Engineers Society IES
International Electro Technical Comission IEC
Institute of Electrical and Electronic Engineers IEEE
Instrument Society of America ISA
International Organization for Standardization ISO
National Electric Code NEC
National Electrical Manufacturers Association NEMA
National Fire Protection Association NFPA
National Occupational Safety Association NOSA
Norma Regulamentadoras do MT NR
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Occupational Safety and Health Administration OSHA


Underwriters Laboratories, Inc. Standards UL

Além dos códigos e normas acima citados, o projeto deverá cumprir com todas as leis e
regulamentações das autoridades locais. Em caso de conflito, o mais restrito prevalecerá.

Os critérios estabelecidos nos códigos e Normas, e outros documentos de referencia serão


considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados critérios mais conservadores e
restritos onde a CVRD considerar pertinente.

5.0 NÍVEIS DE TENSÃO


Código da fonte
C
5.1 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

O suprimento de energia elétrica será feito pela concessionária da região, desde a SE da


rede básica até a Subestação principal do projeto, via linha de transmissão em nível de
tensão compatível com a demanda do projeto e da disponibilidade da Concessionária local.

5.2 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

5.2.1 Distribuição Primária

Preferencialmente em 13,8 kV, trifásico, 60 Hz, neutro aterrado através de resistor limitando
a corrente de falta a terra em 100 A, 10 s. Poderá haver a necessidade de se adotar tensão
de 34,5 kV, por razões econômicas ou técnicas em determinado projeto.

5.2.2 Distribuição Secundária

 4,16 kV, trifásica, 60 Hz, neutro aterrado através de resistor,


limitando a corrente de falta a terra em 100 A, 10 s. (área industrial).

 4,16 kV, trifásica, 60 Hz, neutro aterrado através de resistor,


limitando a corrente de falta a terra em 25 A, 10 s (equipamentos
móveis - Mina).

 480 V, trifásica, 60 Hz, neutro aterrado através de resistor limitando


a corrente de falta a terra de 3 a 5 A, com sistema de supervisão de
falha à terra.
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5.2.3 Sistemas auxiliares (Iluminação e tomadas de uso geral)

 Áreas Industriais e de Apoio

380 /220 V, trifásica + neutro, 60 Hz. As luminárias, resistências de


aquecimento e tomadas monofásicas serão ligadas entre fase e
neutro.

 Área Administrativa

220 /127 V, trifásica + neutro. O circuito de tomadas deverá ser em


127 V (fase – neutro).

5.2.4 Serviços Auxiliares /Proteção e Controle

 Subestação Principal: 380 /220 V – 60 Hz, 125 Vcc.


 Subestações de Áreas: 380 /220 V – 60 Hz, 120 V por meio de No
Break.

5.2.5 Medição (secundário de TP’s e TC’s)

 TP: 115 V, 60 Hz e TC: 5 A.

5.2.6 Sistema de Corrente Contínua

 125 Vcc.

5.2.7 Tomadas de Máquina de Solda

 480 V – trifásica + Neutro + Terra – 63 A

5.2.8 Resistências de aquecimento

 220 V, monofásico.

6.0 CODIFICAÇÃO DE CORES


Código da fonte
A
6.1 EQUIPAMENTOS

Os equipamentos deverão ser pintados nas cores:


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 Equipamentos localizados em subestações ou salas elétricas: Cinza médio


Munsell N6,5. Exceção: partes metálicas não energizadas de chaves
seccionadoras instaladas em subestações ao tempo, em alumínio natural.

 Motores elétricos, botoeiras, postos de comando e painéis instalados em


área industrial fora das subestações e salas de equipamentos elétricos:
Amarelo Munsell 10YR 7/12.

6.2 BARRAMENTOS DE COBRE

6.2.1 Corrente Alternada

 Fase R: Azul (2,5 PB 4/10).


 Fase S: Branco.
 Fase T: Vermelho (5R, 3,5/16).
 Neutro: sem pintura.

6.2.2 Corrente Contínua

 Positivo: Amarelo (5Y 8/12).


 Negativo: Verde (10 GY 6/6).

7.0 SUBESTAÇÃO PRINCIPAL


Código da fonte
B
7.1 ARRANJO FÍSICO

A subestação Principal de recebimento de energia da Concessionária deverá ser projetada,


montada e comissionada na condição de fornecimento global (Sistema).

A subestação será constituída de pátio externo e da sala elétrica.

O projeto deve considerar espaço seguro quanto ao dimensionamento e a localização de


seus componentes, conforme NR-10, item 10.3.3.

No pátio externo estarão instalados os pórticos de entrada da Linha de Transmissão, as


seccionadoras, disjuntores, pára-raios, transformadores de corrente e potencial,
transformadores de força, resistores de aterramento e os pórticos de saída para as linhas de
alimentação das subestações das áreas.

A disposição do mobiliário na sala deverá seguir a NR-17, com referencia à ergonomia.


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A disposição dos painéis em seu interior deverá ser tal que atenda as normas, quanto à
segurança de manuseio e manutenção, no que se refere às distancias mínimas entre painéis
e entre estes e as paredes.

As salas deverão possuir sempre 2 (duas) portas, com abertura para fora, que deverão ser
utilizadas como rotas de fuga. As portas deverão ser do tipo corta-fogo, com alavanca de
abertura rápida.

7.1.1. Proteção contra incêndio

Deverá haver sistema de detecção, alarme e combate a incêndio, nos pátios e em todos os
pavimentos da Sala elétrica, de acordo com a Norma NBR-13859 e 13231.

O sistema deverá possuir as seguintes características principais:

 Nas passagens de cabos deverá ser previsto sistema de alarme denominado


“protect wire” nos leitos.

 As aberturas em pisos, paredes e tetos para passagem de cabos devem ser


fechadas com barreiras de proteção incombustível. Nas extremidades destas
passagens de cabos, estes deverão ser protegidos com pintura especial,
destinada a impedir a propagação de incêndio.

 O combate deverá ser feito por baterias de FN200.

7.2 FILOSOFIA DE FUNCIONAMENTO

Quando a subestação receptora for conectada à Rede Básica de Transmissão Nacional, os


sistemas de chaveamento e proteção devem atender às exigências das normas aplicáveis
da ONS e em particular àquela nos sub-módulos 2.5 e 3.8.

As subestações serão do tipo “não assistidas”, digitalizadas, de forma que em condições


normais sua operação e supervisão sejam efetuadas a partir da sala de controle de área
industrial. A concepção desejada está baseada em sistema digital com processamento
distribuído, de modo a se obter elevada confiabilidade e velocidade de atuação, bem como
uma interface amigável entre homem-máquina.

Será previsto sistema de medição de qualidade de energia (Power Quality) no ponto de


entrega de energia da concessionária, em XXX kV.

7.3 EQUIPAMENTOS BÁSICOS DA SUBESTAÇÃO PRINCIPAL

7.3.1 Disjuntores

Os dispositivos de desligamento de circuitos devem possuir recursos para impedimento de


reenergizacão, para sinalização de advertência com indicação da condição operativa, em
atendimento a NR-10, item 10.3.1.
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Os disjuntores de pátio serão trifásicos, isolados em SF6, capacidade de interrupção em


função do nível de curto-circuito e correntes de curta duração em função do nível de curto-
circuito calculado para o local, de acordo com as prescrições da NBR IEC 62271-100.

Quando os níveis de sobre tensão esperados forem excepcionalmente elevados, os níveis


de isolamento dos equipamentos de alta tensão instalados em pátios externos de alta
tensão, deverão ser definidos mediante elaboração de estudo de coordenação de
isolamento, de acordo com os procedimentos da NBR-6939. Nos demais casos, deverão ser
os seguintes:

Tensão máxima do equipamento Tensão suportável a freqüência Tensão suportável de impulso


(kV) industrial (kV) atmosférico (kV)
15 34 110
36 70 200
145 140 350
245 230 550
395 950

Os disjuntores do quadro de distribuição serão trifásicos para tipo “a vácuo”, tensão nominal
a ser definida para cada projeto, capacidade de interrupção simétrica mínima em função do
nível de curto circuito calculado para o local.

Os níveis de isolamento serão os especificados na tabela.

Os disjuntores empregados para manobra e proteção dos bancos de capacitores ou de


filtros de harmônicos, devem ser capazes de interromper correntes capacitivas sem re-
acendimento de arco e sem exceder os valores de sobre-tensão de manobra prescritos na
NBR IEC 62271-100 e NBR-6403.

7.3.2 Pára-Raios

Os pára-raios da entrada da subestação principal serão unipolares do tipo óxido de zinco,


tipo estação classe 3 (para todos os PR’s), com contador de descarga e dispositivo para
medição de corrente de fuga (para os PR’s da chegada da LT) e demais características a
serem definidas pelo projeto.

Os pára-raios destinados à proteção de capacitores deverão ter sua capacidade de


absorção de energia compatível com as características do banco.

Os pára-raios das extremidades das linhas de distribuição serão monopolares do tipo óxido
de zinco, tipo estação, e demais características a serem definidas no projeto.
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7.3.3 Seccionadores

Os seccionadores deverão ser tripolares e motorizados e atenderem a NR-10, itens 10.3.2 e


10.3.5.

7.3.4 Transformadores de Força

Os transformadores de força deverão seguir as recomendações da ET e terão as suas


características particulares definidas pelo projeto na FD.

Deverão ser imersos em óleo, e projetados para elevação de temperatura dos enrolamentos
de 55/65C em relação à temperatura ambiente de 40 C.

Deverão ter o primário em Delta e o secundário em Estrela, com neutro acessível,


deslocamento angular Delta /Estrela n1, à exceção de casos especiais.

A necessidade de utilização de “on-load tap changer” será definida na FD.

7.3.5 Resistores de Aterramento Classe 15 kV

Serão instalados no neutro dos enrolamentos secundários dos transformadores de potência,


devendo limitar o valor do curto-circuito fase-terra em 13,8 kV em 100 A por 10 s. Os
elementos resistores serão construídos em aço inoxidável e deverão ser fornecidos para
instalação ao tempo.

8.0 SUBESTAÇÕES DE ÁREAS E SALAS DE EQUIPAMENTOS


Código da fonte
A
Deverão ser construídas em alvenaria, com as exigências de segurança previstas nas NR’s
10 e 22 do MT.

Deverão ser de configuração “não assistida”, digitalizadas ou preparadas para tal.

Os transformadores de força e os resistores de aterramento serão instalados em celas


apropriadas, segregados entre si por barreiras de proteção e com bacias de contenção de
óleo isolante, com as características definidas na NBR-13231.

Os painéis elétricos serão instalados em salas apropriadas, não assistidas, dotadas de ar


refrigerado e com no mínimo duas portas corta fogo com abertura rápida para fora.

A disposição dos painéis em seu interior deve ser tal que sejam obedecidas as distancias
mínimas entre eles e /ou as paredes. Estas distâncias deverão ser, no mínimo, 1.500 mm
para a parte frontal e 800 mm para as faces posteriores e laterais.

O projeto deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de


seus componentes conforme NR-10, item 10.3.3.
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A necessidade de sala especial para cabos ou canaleta será definida em função da


quantidade de cabos que se interligam aos painéis, entre os equipamentos e com a área
externa.

Se adotada Sala de cabos esta deverá ser instalada abaixo da sala de painéis e estar acima
do nível do solo.

A entrada e saída de cabos serão feitas pela parte inferior dos painéis.

As baterias e carregadores deverão ser instalados em sala separada e apropriada para esta
finalidade.

Deverá haver sistema de detecção, alarme e combate a incêndio, nos pátios e em todos os
pavimentos da Sala de Controle, conforme NBR-13859, 13231 e demais normas aplicáveis,
desde que definido na FD.

As salas poderão ser fornecidas na opção “Eletrocentro”, fabricados em estruturas de aço,


inteiramente montados e comissionados na fábrica do Fornecedor, mediante aprovação
prévia da CVRD.

A localização das salas elétricas e a engenharia dos equipamentos dentro da mesma,


devem ser tais que permitam futuras expansões.

9.0 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS


Código da fonte
F
9.1 GERAL

Os equipamentos elétricos instalados nas salas elétricas deverão possuir invólucros com
grau de proteção IP-5X e quando instalados ao tempo IP-54.

Os instrumentos e botoeiras de comando deverão ter grau de proteção IP-65. Excetuando-


se motores síncronos, todos os motores deverão possuir invólucro com grau de proteção
IPW-55.

Os invólucros deverão ser pintados conforme item 6.0.

Na construção e instalação dos equipamentos elétricos, deve ser dada ênfase à segurança,
como exigido pelas NR’s do MT-10 e 22.

Nos painéis deverá ser previsto acesso seguro aos componentes, inclusive aos localizados
na parte traseira, para efeito de medição de temperatura nas conexões, por termovisão.

Os painéis elétricos deverão possuir certificado de resistência a arcos elétricos internos,


expedido por laboratório habilitado. Para testes obedecer NBR-6975, IEC-60298 ou
eventualmente a IEEE-C-37.20.07.
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9.1.1 Área Classificada

Quando o local de instalação pertencer a uma área classificada, pela presença de gases
inflamáveis, os equipamentos elétricos a serem instalados deverão:

 Ser adequados à respectiva classificação, quanto à zona, grupo e temperatura,


conforme definido nas normas ABNT e NEC (artigo 500).

 Ser fornecidos com o certificado de conformidade de acordo com a exigência


da Portaria 83 do INMETRO (emitido por laboratório por ele credenciado).

 Conter plaqueta com os dados relativos à classificação de área.

9.2 TRANSFORMADORES DE FORÇA

Os transformadores de força deverão ser preferencialmente para instalação externa,


imersos em óleo isolante com, no mínimo, os dispositivos de proteção e acessórios previstos
na norma ABNT.

Quando instalados no interior de salas elétricas, deverão ser secos, ventilados ou com
enrolamentos encapsulados.

Os sinais de alarme e atuação das proteções do transformador deverão ser levados ao PLC
da área a que pertence o mesmo.

Todos os transformadores deverão possuir conexão triângulo (primário) – estrela


(secundário) com aterramento do neutro conforme descrito no item 4, com exceção para os
transformadores da Subestação Principal e transformadores especiais para alimentação de
sistemas de variação de velocidade.

Todos os transformadores de força das Subestações, imersos em liquido isolante, das áreas
industriais deverão possuir buchas laterais, protegidas por caixas metálicas, para ligação de
cabos do primário e secundário.

Quando necessária sua instalação em áreas internas, como em máquinas móveis, deverão
ser isolados a seco.

Para os transformadores com secundário em 480 V, que alimentem CCM’s, a potência


deverá ser limitada a 2 MVA por CCM.

9.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDIA TENSÃO

Os quadros de distribuição de média tensão para subestação deverão estar de acordo com
o projeto, ser do tipo “Metal-Clad-Switchgear”, conforme ANSI-IEEE-IEC ou tipo “Blindado”
conforme NBR IEC 62271-200, com disjuntores extraíveis, com posições “inserido”, “teste”, e
“removido”, a vácuo, de tecnologia de fabricação compacta, comando motorizado.
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As chaves seccionadoras deverão ser próprias para abertura sob carga. Quando associadas
a fusíveis, deverão ser utilizadas para potencias somente até 1.500 kVA. Em caso de
queima de um ou mais fusíveis, a chave deve abrir automaticamente.

Os relés empregados para proteção do sistema deverão ser digitais e farão parte do sistema
de digitalização do painel ou da subestação quando o projeto previr esta situação.

A medição na entrada dos quadros deverá consistir de medidor microprocessado com


medição de corrente, tensão, freqüência, potencia ativa e reativa, fator de potencia, em
memória não volátil, referente ao período de pelo menos 60 minutos.

As funções de medição não deverão estar incorporadas aos relés de proteção.

9.4 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE MEDIA TENSÃO

Deverão estar de acordo com o projeto e ser do tipo metal-enclosed, conforme ANSI-IEEE-
IEC ou tipo “não blindado” conforme NBR IEC 62271-200, NEMA 12.

Os relés deverão ser digitais. Para proteção de motores, deverão incorporar as funções de
no mínimo, proteção contra sobrecarga, desbalanço de corrente com sensor de seqüência
negativa, falta à terra e rotor bloqueado, todas estas funções preenchidas por um relé
“múltipla função”. Quando da utilização de disjuntores, os relés deverão possuir também as
funções de sobrecorrente de fase temporizada e instantânea.

Deverão ser previstas entradas para sinais de detectores de temperatura nos motores e de
aquecimento de mancal.

A medição na entrada dos quadros deverá consistir de medidor digital com medidas de
corrente, tensão, freqüência, potência ativa, potência reativa, fator de potência, referente ao
período em memória não volátil por menos de 60 minutos.

Os sistemas de medição não deverão ser incorporados nos relés de proteção


microprocessados.

A partida de motores ou outras cargas alimentadas pelo CCM poderá ser executada por
contatores a vácuo extraíveis, com fusíveis limitadores de corrente, classe E2, conforme
NEMA-ICS-2-324, ou com disjuntores extraíveis para demarradores de grande potência.

Para motores acionados com Inversor de Freqüência, deverá haver saídas com disjuntor.

Para aqueles destinados à manobra de bancos de capacitores ou filtros de harmônicos,


deverá ser atendida a NBR-7118.

O circuito de controle dos contatores ou disjuntores deverá ser alimentado em 115 Vca,
neutro aterrado.
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A tensão de comando deverá ser fornecida por um transformador com no-break instalado
dentro do CCM.

9.5 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM BAIXA TENSÃO

Os quadros de distribuição deverão seguir as recomendações do projeto e serem


constituídos por painel com disjuntores de caixa moldada ou tipo “força”, conforme sua
corrente nominal, possuindo obrigatoriamente função LSI e GS, medição e proteção, com
entrada ligada ao secundário do transformador de força e a quantidade de saídas
necessárias à alimentação dos CCM’s.

9.6 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO

Os CCM’s serão constituídos por gavetas contendo demarradores para motores e gavetas
destinadas a alimentadores diversos (transformadores e outras cargas não motorizadas).

Os demarradores deverão incluir disjuntores, contatores tripolares e relés do tipo inteligente.

As gavetas dos demarradores e alimentadores deverão ser providos de cadeado para


impedir o acesso ao comando do disjuntor e/ou contator do equipamento em manutenção.

Os CCM’s deverão seguir as recomendações do projeto e serem construídos com gavetas


extraíveis, até a capacidade de 75 kW e fixas para potencias superiores.

Os inversores de freqüência até 37 kW serão montados dentro de gavetas extraíveis e para


potencias superiores fora do CCM.

Deverão obedecer aos requisitos de segurança previstos nas NR’s do MT-10 e 22.

Deverá ser previsto acesso seguro aos componentes, inclusive aos localizados na parte
traseira do painel, para efeito de medição de temperatura das conexões, por temovisão.

Quando a alimentação do CCM for feita direta do transformador ou quadro montado em


outra sala, sem disjuntor de saída, deverá ser exigido disjuntor na entrada do CCM. Para
alimentação via QD na mesma sala, com disjuntor de saída, não será necessário o disjuntor
de entrada do CCM.

Se o QD estiver montado em outra sala será exigida chave seccionadora com abertura de
carga, com contato para intertravamento desligado e indicação de posições.

Os TP’s devem ser secos e montados em gavetas extraíveis.

Os CCM’s devem ser montados com equipamentos compatíveis com a tecnologia atual,
tendo como alternativa a possibilidade de instalação, atual ou futura, de equipamentos
inteligentes.
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ELÉTRICA
4

Quando a FD especificar CCM inteligente, as informações deverão transitar por rede a ser
definida na própria FD, localmente no CCM e também com o supervisório central a que o
CCM estará conectado, associado ao PLC ou outro sistema.

A proteção contra curtos-circuitos e a desenergização final das gavetas será feita sempre
por disjuntor de caixa moldada, com sensor para proteção magnética (instantânea) ajustável
de 5 a 12 vezes sua corrente nominal.

Os contatores deverão ser adequados à partida de motores de indução trifásicos e deverão


suportar uma queda de tensão nominal de 30% sem desligamento.

A capacidade de interrupção padrão para o CCM de BT deverá ser de 50 kA.


Casos particulares especialmente com a existência de projeto de geração própria deverão
ser estudados em cada projeto.

A seção de entrada deverá possuir medição microprocessada de tensão, freqüência,


corrente, potencia ativa e reativa, fator de potencia e demanda.

Os dispositivos de proteção e manobra dos motores deverão incluir disjuntores, contatores


tripolares com bobinas para 115 V e reles tipo “inteligentes”.

9.7 RESISTORES DE ATERRAMENTO

Os resistores de aterramento de média tensão serão aplicados ao neutro dos


transformadores com secundário em 4.160 V, com a finalidade de limitar a corrente de curto
circuito fase-terra em 50 A durante 10 segundos.

Os resistores de aterramento de baixa tensão serão aplicados ao neutro dos


transformadores com secundário em 480 V, com a finalidade de limitar, continuamente, a
corrente de curto circuito fase-terra em 3 A.

9.8 MOTORES ELÉTRICOS

Os motores elétricos deverão seguir as recomendações da EG’s correspondentes.

As tensões de serviço padronizadas, exceto em casos específicos de projeto, serão as


seguintes:

 Motores iguais ou maiores que 150 kW, 4.000 V, trifásicos e 60 Hz.

 Motores menores que 150 kW – 440 V - trifásicos – 60 Hz.

 Motores iguais ou menores que 560 kW, acionados por inversores


de freqüência – 440 V - trifásicos – 60 Hz.

 Motores maiores que 560 kW, com acionamento através de inversor


de freqüência – 4.000 V – trifásicos – 60 Hz.
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ELÉTRICA
4

Os motores deverão ser de indução, assíncronos de rotor em gaiola de esquilo, salvo


aplicação especifica, com isolamento classe F, elevação de temperatura classe B e fator de
serviço igual a 1,15, aletados, grau de proteção IPW 55, quando não especificados de outra
forma.

Os seguintes acessórios deverão ser previstos:

 Resistência de aquecimento de parada com alimentação em 220 V,


monofásicos, para motores de BT com potencias acima de 30 kW e
motores de MT.

 Detectores de temperatura tipo resistência (RTD) embutidos nos


enrolamentos de cada fase (2 por fase) e 1 nos mancais, sendo
seus terminais levados a bornes em caixa terminal, para motores de
BT com potencias acima de 150 kW alimentados por inversores e
motores de MT.

 Os motores alimentados por inversores de freqüência deverão ser


fornecidos com características adequadas a este fim, atendendo
aos requisitos da NEMA MG-1, parte 30 e 31.

10.0 SISTEMAS DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS


ATMOSFÉRICAS
Código da Fonte
F
10.1 ATERRAMENTO (GERAL)

O sistema de aterramento preferencialmente deverá ser do tipo misto, constituído de uma


malha de aterramento adequada ao controle de gradientes, nas SE’s Principais e uma malha
de aterramento geral não adequada ao controle de gradientes no restante da área
considerada.

O sistema de aterramento deve atender aos requisitos da NR-10, itens 10.3.4 e 10.3.6.

10.2 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Abrangendo toda a área da planta, deverá existir um sistema de aterramento adequado,


executando as seguintes funções:

 Segurança pessoal e dos equipamentos contra curtos circuitos e


descargas atmosféricas.

 Prevenção de incêndios.

 Proteção contra eletricidade estática.


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4

 Limitar ou eliminar sobre-tensões no sistema que possam ser


ocasionadas por chaveamento, falhas de isolação e sobre-tensões
de origem externa;

 Reduzir ou eliminar interferências em sistemas de sinalização e


instrumentação.

A resistência global de aterramento não deverá ser maior do que 5 Ohms.

Em qualquer solução adotada, o projeto deverá ser tal que todos os gradientes de potencial
sejam mantidos em limites toleráveis à segurança humana conforme padrões internacionais.

A seção do cabo das malhas de aterramento deverá ser definida em função das solicitações
térmicas, provocadas pelas correntes de curto-circuito que por ela circulam e pela
resistência mecânica.

10.2.1 Aterramento de Equipamentos e componentes do sistema elétrico com instalação


fixa

Deverão ser duplamente aterrados através de condutor de proteção que terá o


caminhamento desde o transformador até a carga, passando pelos painéis, como CCM’s e
QD’s, e do condutor de aterramento, este interligado ao ponto mais próximo da malha geral
de aterramento.

10.2.2 Aterramento de maquinas moveis alimentadas através de cabo isolado

Serão aterradas através de condutor de proteção integrado ao cabo de alimentação de força


e controle.

Deverá ser previsto um sistema de supervisão de continuidade do cabo de aterramento


(ground check).

10.2.3 Aterramento de equipamentos eletrônicos e equipamentos sensíveis

Deverão ser aterrados através de um sistema de equalização de potenciais obtido pelo uso
de uma malha de aterramento especial (malha de referencia ou equalização), constituída de
um reticulado de cabos de cobre ou chapas de cobre. Esta malha deverá ser interligada à
malha geral de aterramento.

Em algumas aplicações deverão ser previstas também proteção contra surtos e técnicas de
blindagem.

10.2.4 Aterramento de cabos de força

Os cabos de força blindados, com comprimento até 900 m deverão ter a blindagem aterrada
em um único ponto, do lado da fonte, ainda que alimentem equipamentos situados em áreas
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4

com malhas de aterramento distintas. Para comprimentos maiores, deverá ser feito estudo
especifico.

10.2.5 Aterramento de leitos para cabos, eletrodutos e calhas metálicas

Os leitos deverão ser interligados nas junções e estas, os eletrodutos e calhas deverão ser
interligadas à malha geral de aterramento, nos dois extremos, ou, em grandes extensões,
em intervalos de 50 m.

10.2.6 Aterramento de Edifícios

Os edifícios deverão ter uma malha de aterramento externa e uma interna, ambas
interligadas entre si à malha geral.

Os edifícios em estrutura metálica deverão ter suas colunas aterradas através de hastes, no
mínimo, em 4 pontos distintos.

10.2.7 Aterramento de correias transportadoras

Deverá ser lançado ao longo das correias e conectado a sua estrutura metálica, um cabo de
aço galvanizado de 7/16”, lançado ao longo do TR, conectado a sua estrutura metálica, o
qual deverá ser ligado a terra com hastes de aterramento a cada 50 m.

10.2.8 Aterramentos diversos

Todos os portões, corrimãos, estruturas e demais peças metalicas fixas sujeitas à


energização, ainda que acidental, deverão ser aterrados.

10.2.9 Malha de aterramento de subestações principais

Devem ser dimensionadas de forma a manter as tensões induzidas de passo e toque dentro
dos valores suportáveis pelo ser humano.

10.2.10 Interligação de malhas de aterramento

É desejável a interligação de todas as malhas da área industrial, de forma a se evitar


diferenças de potencial que coloquem em risco o ser humano e equipamentos.

A interligação da malha da SE com a área industrial deve ser analisada cuidadosamente sob
o aspecto de possível transferência de potenciais perigosos da SE Principal à área industrial.

Caso existe possibilidade de potenciais de risco, deve ser tomado o cuidado também com a
interligação acidental, através de tubulações metalicas ou redes aéreas
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10.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

O sistema a ser adotado dependerá da configuração das instalações e de estudo técnico


econômico conforme NBR-5419, mas algumas recomendações gerais deverão ser
obedecidas, ou seja:

Serão aplicados pára-raios tipo Franklin na proteção de estruturas altas e de pequena


projeção horizonte, observando-se a necessidade de malhas intermediárias em estruturas
com altura superior a 20 m.

Para proteção de edifícios, com cobertura não metálica, deverão ser previstas redes de
captação aérea e condutores de descida.

As redes de captação do tipo gaiola de Faraday serão constituídas de cabos de cobre nu, de
ferro galvanizado, ou alumínio, devidamente escolhidos em função da agressividade do
ambiente, com seção mínima de 25 mm².

A distância máxima entre cabos deverá ser de 15 m, formando uma rede articulada, com os
cabos fixados no telhado, de acordo com os detalhes técnicos.

Em edifícios e tanques metálicos, onde a espessura da cobertura for tal que não permita a
penetração em caso de descargas atmosféricas, como definido na NBR-5419, pode-se
dispensar a rede captação aérea, bastando aterrar as colunas metalicas, com o cuidado de
assegurar a continuidade da cobertura e sua interligação com as colunas metalicas.

O número de descidas será definida segundo a NBR-5419, com mínimo de duas.


Os cabos de descida deverão ficar afastados de locais de estacionamento ou circulação
continua de pessoas.

Os condutores de descida deverão ser de menor comprimento possível, evitando-se ângulos


e posições que facilitem arcos laterais. Deverão ser conectados a uma haste de copperweld,
diâmetro ¾” e comprimento de 3 m, está interligada à malha geral.

Para subestações, além das recomendações acima, utilizar cabos ou mastros de blindagem
para proteção das áreas externas.

A proteção contra sobre-tensões transitórias provenientes das linhas de transmissão deverá


ser feita com pára-raios próximos aos equipamentos.
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11.0 CABOS ELÉTRICOS


Código da fonte
A
11.1 ALIMENTADORES DE 13,8 kV

Em linhas e redes de distribuição aérea deverão ser utilizados cabos de alumínio com alma
de aço (CAA), cabos de alumínio simples (CA), ou cabos protegidos, a ser definido no
projeto.

Os alimentadores subterrâneos de MT serão do tipo cabos com isolamento, em XLPE e


capa em PVC, com encordoamento classe 2. Os cabos deverão ser com condutores de
cobre, blindados e singelos e as terminações contráteis a frio.

Alimentadores de MT em “cable rack”, ou eletrodutos devem ser cabos com isolamento em


EPR, blindados e singelos e as terminações contráteis a frio.

11.2 ALIMENTADORES DE 4,16 kV

Deverão ser utilizados cabos com isolamento para 3,6 /6 kV em EPR e capa em PVC, com
encordoamento classe 2, 90ºC, em regime contínuo.

Os cabos deverão ser com condutor de cobre, blindados e singelos.

Terminações deverão ser do tipo contráteis a frio.

11.3 ALIMENTADORES DE 480 V

Deverão ser utilizados cabos com isolamento para 0,6 /1kV e capa em PVC, com
encordoamento classe 2, 70ºC, em regime contínuo.

Os cabos deverão possuir condutor de cobre, bitola mínima de 2,5 mm², tetrapolares até 35
mm² e singelos acima desta bitola.

11.4 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Para instalação em locais úmidos, e em rede de dutos, subterrâneos deverão ser utilizados
cabos de cobre com isolamento para 1 kV e capa em PVC, com encordoamento classe 2,
elevação de temperatura 70, bitola mínima de 2,5 mm2, singelos.

Para instalação em locais secos, deverão ser utilizados cabos de cobre com isolamento em
PVC, para 750V, e demais características conforme item anterior.

Os condutores de iluminação deverão ter bitola mínima de 2,5mm² e deverão ser


padronizados nas cores:

 Fases: A-preto; B-vermelho e C-brancos.


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 Neutro: azul.
 Condutor de aterramento: verde ou verde-amarelo.
 Retorno: cinza.

11.5 SISTEMA DE CONTROLE

Deverão ser utilizados cabos múltiplos (padronizados em 2 a 12 condutores) com isolamento


para 1 kV e capa em PVC, com condutores de cobre, com encordoamento classe 2
identificação dos condutores através de sistema numérico, bitola mínima de 1,5 mm2.

Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização,


controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, conforme
NR-10, item 10.3.3.1.

11.6 ALIMENTAÇÃO DE MÁQUINAS MÓVEIS

Na alimentação de máquinas móveis deverão ser utilizados cabos flexíveis especiais, com
no mínimo 19 fios, tipo SHG-GC, com condutor de verificação de aterramento (“ground
check”).

11.7 ATERRAMENTO

Condutores de aterramento deverão ser em cobre nu, conforme normas NBR-7575


com formação a 7 fios, têmpera meio dura, para seções até 35 mm² e formação a 19 fios,
têmpera meio dura, para seções de 50 a 240 mm².

12.0 CONDUTOS PARA CABOS ELETRICOS


Código da Fonte
B
12.1 GERAL

Não será permitida a utilização de redes de dutos subterrâneos, salvo em casos especiais e
mediante a aprovação prévia da CVRD.

Nos casos excepcionais, devidamente aprovados pela CVRD e obedecendo as Normas


NBR-5410 e 14039 deverão ser tomados os seguintes cuidados dentre outros:

 Os cabos devem ser protegidos contras as deteriorações causadas


por movimentação de terra, contato com corpos duros, choques de
ferramentas em caso de escavações, bem como contra a umidade
e ações químicas causadas pelos elementos do solo.

 Como prevenção contra os efeitos de movimentação de terra, os


cabos devem ser instalados, em terreno normal, pelo menos a
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0,90m da superfície do solo. Essa profundidade deve ser


aumentada para 1,20 m na travessia de vias acessíveis a veículos
numa zona de 0,50 m de largura, de um lado e de outros destas
vias. Essas profundidades podem ser reduzidas em terreno rochoso
ou quando os cabos estiverem protegidos, por exemplo, por
eletrodutos que suportem sem danos as influências externas a que
possam ser submetidos.

 Qualquer linha enterrada deve ser continuamente sinalizada por um


elemento de advertência (por exemplo, fita colorida), não sujeito a
deterioração, situado no mínimo a 0,10m acima dela.

Para a distribuição primária no interior da área industrial, será dada preferência a redes
suportadas por estruturas metalicas (cable-racks) ou redes de eletrodutos aparentes.

12.2 LEITOS PARA CABOS

Os leitos para cabos deverão ser do tipo semipesado, ventilados, com abas internas,
fabricados em aço e galvanizados a fogo, comprimento 3 m, altura 100 mm e larguras
padronizadas de 400, 600 e 800 mm.

Para os locais com presença de atmosfera corrosiva, deverão ser aplicados leitos fabricados
em fibra de vidro.

Deverão ser utilizados em locais secos e preferencialmente abrigados.

Deverão ser utilizadas tampas protetoras quando instalados ao tempo ou sujeitos a danos
mecânicos.

Deverão ser previstos leitos separados para cabos de 13,8 kV, 4,16 kV, 480 V, Controle (120
Vcc, 120 Vca), instrumentação (4-20 mA) e fibra ótica, conforme NR-10, item 10.3.3.1.

Quando os cabos de instrumentação e de controle estiverem instalados no mesmo leito,


deverão ser separados por chapas de aço galvanizado (septo divisor).

Fibras óticas e cabos conduzindo sinais de 4-20 mA poderão ser instalados no mesmo leito.

12.3 ELETRODUTOS

 Rede de dutos subterrâneos – Eletrodutos em PVC corrugado, tipo


“Kanaflex” ou aço galvanizado, pesado, com costura removida.

 Instalação aparente e embutida – Eletrodutos em aço galvanizado


bitola mínima “¾”, tipo pesado, ou, em locais com presença de
atmosfera corrosiva, rígidos de PVC.
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 Ligação de eletrodutos rígidos e caixas de passagem à caixas de


terminais de motores e aos dispositivos de instrumentação e
controle – Eletroduto metálico flexível.

 Os eletrodutos e as conexões deverão ser fornecidos com rosca gás.

 Deverão ser utilizados eletrodutos separados para:


- Cabos de força: 4,16 -13,8 kV e 480 V
- Cabos de iluminação: 220 /127 V.
- Cabos de instrumentação: 120 Vca /125 Vcc e 4-20 mA.
- Cabos de comunicação e fibras óticas.

13.0 TOMADAS DE FORÇA


Código de Fonte
B
13.1 TOMADAS PARA MAQUINAS DE SOLDA

As tomadas para máquinas de solda deverão ser trifásicas, 480 V, 60 A, 4 pólos (trifásica +
terra), para uso externo. Cada tomada deverá atender um raio de aproximadamente 20 m.

Cada alimentador deverá atender a no máximo três tomadas.

Nos CCM’s prever que cada circuito irá alimentar duas máquinas de solda de 35 kVA cada,
operando simultaneamente.

13.2 TOMADAS PARA USO GERAL

As tomadas de uso geral em áreas industriais deverão ser bifásicas, 220 V, 15 A, tripolar
(duas fases + terra), instaladas em caixa a prova de tempo.

14.0 ILUMINAÇÃO
Código de Fonte
F
 Os níveis médios de iluminação deverão obedecer aos requisitos da
ABNT.

 Deverão ser utilizados os seguintes tipos de lâmpadas:

- Iluminação externa e de áreas industriais, com exceção de


áreas onde existe a necessidade de reprodução fiel de cores,
lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão.

- Iluminação de salas elétricas, salas de controle e escritórios


lâmpadas fluorescentes, 220 V, 16 W ou 32 W, luz do dia.
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4

As luminárias deverão ser de alto rendimento.

Todos os reatores deverão ser do tipo partida rápida e alto fator de potência (mínimo 0,9).
Os circuitos de iluminação e tomadas bifásicas deverão ser alimentados através de painéis
de iluminação em 380 /220 V.

Nos locais sujeitos a vibrações, deverão ser utilizadas suspensões antivibratórias.

Nos locais contendo máquinas girantes, a iluminação deverá ser estudada de modo a evitar
o efeito estroboscópico.

Os transformadores de iluminação deverão ser de 13,8 - 0,38 /0,22 kV, imersos em líquido
isolante ou secos quando instalados em local abrigado, ou 460 - 380 /220 V, secos.
Os painéis de iluminação deverão ser para instalação aparente, com grau de proteção IP-55,
quando instalados ao tempo ou em prédios industriais e IP-50 quando instalados em salas
elétricas.

Deve-se dar preferência para iluminação das áreas externas, à instalação de luminárias nas
estruturas dos prédios; seu comando deverá ser através de fotocélulas associadas a
contatores montados nos painéis, com operação automática /manual.

Deverá ser prevista iluminação de segurança nos locais de trânsito ou permanência de


pessoas e em rotas de fuga. Consistirá de conjuntos automáticos, ligados às tomadas de
220 V, com autonomia para 20 minutos.

15.0 SISTEMA DE EMERGÊNCIA


Código de Fonte
B
A necessidade de ligação de alguns equipamentos considerados críticos a sistemas de
Emergência será definida para cada projeto. Estes sistemas de emergência, em função da
quantidade e potencia das cargas, poderá ser constituído de sistemas de baterias e
carregadores, ou por geradores de emergência, de partida automática ou manual,
dependendo da necessidade.

Deverá ser prevista iluminação de emergência para salas elétricas ou de controle. Esta
iluminação será obtida, quando disponível no local, de sistemas de corrente continua (por
exemplo, em salas elétricas). Se não disponível este sistema, deverá ser utilizado aparelhos
do tipo unidades autônomas, equipadas com duas lâmpadas halógenas de 55 W e bateria
de 17 Ah. Este sistema terá autonomia de 1 hora com acionamento automático para ligar e
desligar.
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16.0 UPS (BATERIAS E CARREGADORES)


Código de Fonte
B
16.1 BATERIAS

A necessidade ou não de tensão auxiliar de corrente contínua 125 Vcc - na subestação será
função do porte e importância da subestação, ou seja, da quantidade de disjuntores e relés.

O sistema deverá garantir alimentação das bobinas de abertura e fechamento dos


disjuntores, alarme, sinalização, relés estáticos e instrumentos.

Quando, em uma subestação, não se justificar um sistema de corrente continua, poderá ser
projetado um sistema para alimentar mais de uma subestação ou ser utilizado o sistema de
Trip Capacitivo, para desligamento dos disjuntores.

Deverão ser utilizadas baterias alcalinas lacradas. Sua instalação será em uma sala
separada dos demais equipamentos elétricos, especialmente destinada a este fim.
A capacidade de bateria deverá ser tal que durante uma descarga de 5 horas, nenhum
equipamento receba tensão inferior à mínima de operação, inclusive durante manobras de
disjuntores.

16.2 CARREGADORES DE BATERIAS

Cada carregador deverá ser dimensionado para manter em flutuação e carregar um banco
de baterias de acumuladores do tipo alcalina e, ao mesmo tempo, fornecer a corrente
permanente ao consumo, com tensão estabilizada e limitação de corrente.

A tensão de alimentação do carregador de baterias será de 460 V, trifásico, 60 Hz.

O carregador deverá ser estático e automático.

17.0 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA


Código de Fonte
A
As seguintes características nominais básicas devem ser consideradas para os inversores:

 Comunicação com a remota deverá ser através de protocolo aberto.

 Os inversores de freqüência não serão instalados no interior de


CCM’s.

 A unidade de potência será constituída por:


- Disjuntor de entrada ou fusível.
- Retificador trifásico de onda completa.
- Proteção eletrônica de sobrecarga térmica.
- Circuito intermediário.
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ELÉTRICA
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- Módulo inversor.
- Sistema de medição.

 Características de controle:
- Controles locais.
- Ligar e desligar.
- Ajuste de velocidade.
- Tensão e corrente.
- Freqüência.
- Sinalização alarme e defeito.
- Controle remoto via rede CLP.

18.0 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA /FILTROS DE HARMÔNICOS

Código de Fonte
B
A correção do fator de potência deverá ser feita de preferência junto à carga, devendo as
características do banco de capacitores serem selecionadas, de modo a afastar a
possibilidade de ocorrência de ressonância harmônica e /ou distorções harmônicas de
tensão excessivas. Quando necessário, os bancos de capacitores deverão ser sintonizados
nas freqüências harmônicas geradas nas cargas não lineares, passando a constituir filtros. A
tensão das unidades capacitivas deverá ser selecionada considerando fatores de sobre-
tensão adequados para evitar danificação do dielétrico em período curto de operação.

19.0 ÁREAS CLASSIFICADAS

Em locais com presença de gases, vapores e pós-explosivos, os equipamentos deverão ser


adequados para utilização dentro de áreas classificadas, conforme definido em normas da
ABNT e NEC (artigo 500).

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