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GR - IT.SIN.074 - v02

Módulo DeTransmissaoEspecíficaNacionalATPN_STM

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© © All Rights Reserved
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INSTRUÇÃO TÉCNICA

GR.IT.SIN.074
Módulo de Transmissão Específica
Nacional ATPN STM

Versão 02
Entrada em vigor: XX-XX-XXX
(a indicar pelo IMT)

Aplicação:
Grupo IP
GR.MOD.001|v02

Ciclo de Produção de Documento


Elaboração Supervisão Aprovação
EA-ESL EA-EPF DEA
2024-03-25

“Este documento é propriedade exclusiva da IP, não podendo ser reproduzido, utilizado, modificado ou comunicado a terceiros sem autorização expressa”
GR.IT.SIN.074 | v.02
Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

ÍNDICE
Pág.
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 6
2. OBJETIVO ............................................................................................................................... 6
3. ÂMBITO ................................................................................................................................... 6
4. SIGLAS E DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 7
4.1. Siglas .......................................................................................................................................7
4.2. Definições ................................................................................................................................8
5. RESPONSABILIDADE ............................................................................................................. 8
6. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ATPN........................................................................................... 8
6.1. Equipamento de Via .................................................................................................................8
6.2. Equipamento Embarcado .........................................................................................................8
7. DESCRIÇÃO DO ATPN STM................................................................................................... 9
7.1. Arquitetura do Sistema .............................................................................................................9
7.2. Interface FFFIS STM ..............................................................................................................10
7.3. Interface ‘K’ ............................................................................................................................11
8. FUNCIONALIDADES DO ATPN STM .................................................................................... 11
8.1. Testes Automáticos do Comboio ............................................................................................11
8.2. Introdução de dados no comboio ...........................................................................................11
8.3. Leituras de Balizas .................................................................................................................12
8.4. Atuação dos sistemas de frenagem .......................................................................................12
8.5. Interface com o Maquinista ....................................................................................................12
8.6. Atuação do disjuntor principal ................................................................................................12
8.7. Odometria ..............................................................................................................................12
8.8. Gravador Jurídico...................................................................................................................13
8.9. Modo de Manobras ................................................................................................................13
8.10. Ultrapassagem de sinal fechado ............................................................................................13
8.11. Supervisão de Movimentos ....................................................................................................14
8.12. Interface Radio Solo-Comboio ...............................................................................................14
9. REGRAS DE INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................. 14
10. LIGAÇÃO DO EQUIPAMENTO .............................................................................................. 14
10.1. Entradas/Saídas.....................................................................................................................14
10.2. Alimentação ...........................................................................................................................14
11. REQUISITOS DE FIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E SEGURANÇA ................................. 15
11.1. Fiabilidade..............................................................................................................................15
11.2. Disponibilidade .......................................................................................................................15
11.3. Segurança..............................................................................................................................15
GR.MOD.001|v02

11.4. Manutenção ...........................................................................................................................15


12. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE ................................................................................... 16

Índice de Figuras
Pág.
Figura 1 – Arquitetura ETCS + ATPN STM ...................................................................................... 10
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2.16
GR.IT.SIN.074 | v.01
Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

Registo e Controlo das alterações


VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO PÁGINAS

v.00 2024-01-22 Versão inicial. Todas.

v.01 2024-02-19 Introdução. 6

v.02 2024-03-25 Documentos de Referência: Versões dos documentos 4


aplicáveis a projetos em estado de desenvolvimento
avançado à luz da alínea a) do Ponto 1 do artigo 7.º da
Diretiva (EU) 2016/797 relativa à interoperabilidade do
sistema ferroviário na União Europeia.

Versões aplicáveis nos restantes projetos.

UO Consultadas na elaboração da versão aprovada


Não aplicável.

Documentos revogados
GR.IT.SIN.074 | v.01.

Documentos de Referência
Os documentos a seguir referenciados são necessários para a aplicação deste documento. No caso
dos documentos datados apenas a versão referida é aplicável. Para os documentos não datados é
aplicada a versão aprovada do documento à data de publicação deste documento.

EN 45545-2:2020 Railway applications - Fire protection on railway vehicles - Part 2:


Requirements for fire behavior of materials and components
EN 50121-3- Railway applications - Electromagnetic compatibility - Part 3-2:
2:2016+A1:2019 Rolling stock – Apparatus
Railway applications: Insulation coordination Part 1: Basic
EN 50124-1:2017 requirements - Clearances and creepage distances for all electrical
and electronic equipment
Railway applications – Environmental conditions for equipment –
EN 50125-1:2014
Part 1: Rolling stock and on-board equipment
EN 50126-1:2017, Railway applications: Specification and demonstration of Reliability,
EN 50126-2:2017 Availability, Maintainability and Safety (RAMS)
Railway application – Communications, signalling and processing
EN 50128:2011 + A2:2020
systems – Software for railway control and protection systems
Railway applications – Communication, signalling and processing
EN 50129:2018
systems – Safety-related electronic systems for signalling
EN 50155:2021 Railway applications. Rolling stock. Electronic equipment.
GR.MOD.001|v02

Railway applications – Communication, signalling and processing


EN 50159:2010+A1:2020
systems – Safety-related communication in transmission systems
EN 61373:2010 Railway applications - Rolling stock equipment - Shock and vibration
tests
Industrial communication networks - Network and system security -
EN IEC 62443-3-3:2019
System security requirements and security levels
Security for industrial automation and control systems - Secure
EN IEC 62443-4-1:2018
product development lifecycle requirements

3.16
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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

Security for industrial automation and control systems - Technical


EN IEC 62443-4-2:2019
security requirements for IACS components
Conformity assessment — Requirements for the operation of various
EN ISO/ IEC 17020:2012
types of bodies performing inspection
IET 05 – 2018/04/30 Instrução de Exploração Técnica – Tabelas de Frenagem
Instrução de Exploração Técnica – Utilização dos equipamentos de
IET 57 – 2022/07/31
telecomunicações (84º aditamento)
Instrução Complementar de Segurança – sistema de controlo
ICS 104/06 – 2006/09/18 automático de velocidade – CONVEL (General Safety Directive –
automatic speed control system - CONVEL)
IMT RGS III (acedido em
Regulamento Geral de Segurança - Circulação de comboios e
10/03/2022) RGS III (imt-
movimentos de manobra
ip.pt)
IMT RGS V (acedido em
Regulamento Geral de Segurança – Sistemas complementares de
10/03/2022) RGS V.pdf
segurança
(imt-ip.pt)
Diretiva (UE) 2016/798 do
Parlamento Europeu e do relativa segurança ferroviária
Conselho de 11 de maio de
2016
ERA_ERTMS_040001 ERTMS/ETCS – Assignment of values to ETCS Variables
GR.IT.SIN.056 v0.2 Especificações de interligação com o sistema CONVEL
GR.IT.SIN.069 v0.1 Especificações e requisitos ERMTS/ETCS nível 2
GR.IT.SIN.061 v0.1 Fiabilidade de Sistemas
GR.IT.SIN.062 v0.1 Disponibilidade de Sistemas
GR.IT.SIN.063 v0.1 Manutenibilidade de Sistemas
GR.IT.SIN.064 v0.1 Segurança de Sistemas
Regulamento (UE) relativo à especificação técnica de interoperabilidade para os
N.2023/1695 10 de agosto subsistemas de controlo-comando e sinalização do sistema
ferroviário da União Europeia e que revoga o Regulamento (UE)
2016/919.

Versões dos documentos aplicáveis a projetos em estado de desenvolvimento avançado à luz da


alínea a) do Ponto 1 do artigo 7.º da Diretiva (EU) 2016/797 relativa à interoperabilidade do sistema
ferroviário na União Europeia:
Subset-026 Versão 3.6.0
Subset-035 Versão 3.2.0
Subset-056 Versão 3.0.0
Subset-057 Versão 3.1.0
Subset-058 Versão 3.2.0
Subset-059 Versão 3.1.0
Subset-100 Versão 2.0.0
Subset-101 Versão 2.0.0
GR.MOD.001|v02

Versões dos documentos aplicáveis aos restantes projetos:


Subset-026 Versão 4.0.0
Subset-035 Versão 4.0.0
Subset-056 Versão 3.0.0
Subset-057 Versão 3.1.0
Subset-058 Versão 4.0.0

4.16
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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

Subset-059 Versão 4.0.0


Subset-100 Versão 2.0.0
Subset-101 Versão 2.0.0

Documentos associados
Não aplicável.

Referência Gestor Documental


224 - 10002011868

Distribuição
Restrito ao Grupo IP e entidades externas.
GR.MOD.001|v02

5.16
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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

1. INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento e instalação do ETCS e adoção de material circulante com ETCS embarcado,
surge a necessidade de dotar estes comboios a capacidade de circularem em linhas equipadas com
CONVEL sendo capazes de receber e interpretar as codificações/informação passadas pelas balizas
na via, para dar resposta a essa necessidade está nesta norma descrita o conjunto de regras pelas
quais os fornecedores poderão desenvolver o STM externo ou mesmo adotar um já existente que
cumpra o que está escrito neste documento.
Para o efeito, esta especificação pretende assegurar a adoção de uma solução unificada que respeite
os requisitos de interoperabilidade, designadamente Subset-026, Subset-035, Subset-056, Subset-
057, Subset-058 e Subset-059 de modo a possibilitar uma transição gradual do sistema Classe B
ATPN para o sistema Classe A ERTMS/ETCS na rede ferroviária nacional e respetivo material
circulante.
Exclui-se a aplicabilidade desta especificação a material circulante existente, incluindo veículos
motorizados especiais (VMEs), que se encontrem já equipados com a solução Classe B, ou
equivalente, que não obedeça aos requisitos de interoperabilidade.
Exclui-se igualmente do âmbito deste documento a especificação das características do equipamento
de via, devendo os requisitos técnicos associados ao sistema de proteção Classe B Português (ATPN)
e Classe A (ERTMS/ETCS) serem obedecidos pelas entidades responsáveis pela gestão, operação e
manutenção da rede ferroviária nacional.

2. OBJETIVO
Definir os requisitos técnicos e os critérios de verificação de conformidade para o desenvolvimento de
Módulos de Transmissão Específica (STM) externos compatíveis com o sistema de proteção Classe
B ATPN baseado em EBICAB 700, adaptado às características da rede ferroviária nacional.

3. ÂMBITO
Aplica-se a todo o material circulante que se pretenda operar na rede ferroviária nacional equipado
com sistema de proteção e controlo embarcado (ATP) Classe A, sendo a compatibilidade com o
sistema Classe B nacional assegurada através de um módulo de transmissão específica externo
(ATPN STM).
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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

4. SIGLAS E DEFINIÇÕES
4.1. Siglas
Da organização
DEA Direção de Engenharia e Ambiente
EA-EPF Departamento de Estudos e Projetos Ferroviários da DEA
EA-ESL Unidade de Sinalização da EA-EPF

Outras Siglas
ATPN Sistema de proteção Classe B Português (EBICAB700 adaptado às características
da rede ferroviária nacional também conhecido como CONVEL)
Autoridade Nacional de Segurança Ferroviária
ANSF
BIU Brake Interface Unit
BTM Balise Transmission Module
DeBo Designated Body
DMI Driver Machine Interface
JRU Juridical Recording Unit
ERTMS European Rail Traffic Management System
ETCS European Train Control System
ETI Especificação Técnica de Interoperabilidade (ETII)
EVC European Vital Computer
FFFIS Form Fit Function Interface Specification
FMEA Failure Mode and Effects Analysis
ISA Independent Safety Assessor
NoBo Notified Body
NTC National Train Control (ETCS level)
OTE Onboard Transmission Equipment
PROFIBUS Process Field Bus
RSC Rádio Solo-Comboio
SIL Safety Integrity Level
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STM Specific Transmission Module (Módulo de Transmissão Específica)


TIU Train Interface Unit

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4.2. Definições
Não Aplicável.

5. RESPONSABILIDADE
Não Aplicável.

6. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ATPN


Tendo em conta a necessidade de aumentar a segurança da operação de comboios, foi introduzido
na década de 90 um sistema de proteção baseado na solução EBICAB 700, adaptada para as
necessidades da rede ferroviária nacional.
A principal finalidade do ATPN é a monitorização continua da velocidade e da distância, em tempo
real, realizando ações corretivas para assegurar que as condições de segurança são cumpridas.
Para o efeito, o sistema recolhe no terreno e transmite para bordo das unidades motoras informações
correspondentes aos aspetos da sinalização lateral e as restrições de velocidade, entre outras.
Estes dados, tratados em conjunto com os dados próprios do comboio (velocidade máxima, velocidade
real, aceleração de frenagem, tempo de reação do freio, comprimento do comboio, etc.), permitem a
supervisão da sua marcha, informando o responsável de condução das velocidades a cumprir, e
emitindo avisos ou comandando automaticamente a frenagem máxima de serviço ou a frenagem de
emergência quando o nível de segurança assim o exija.
O sistema divide-se em dois conjuntos de equipamento principais: equipamento de via instalado na
rede ferroviária e equipamento embarcado instalado no material circulante. Para mais informações
sobre o sistema ATPN consultar a ICS 104/06.

6.1. Equipamento de Via


De forma a possibilitar a transmissão de informações da infraestrutura para composições equipadas
com o sistema ATPN, existem dispositivos passivos denominados de balizas que são colocados em
pontos predefinidos em projeto de via ao longo da rede ferroviária por forma a garantir o nível de
segurança em cada ponto da rede ferroviária nacional.
As balizas podem transmitir informação fixa (limites de velocidade, gradiente, etc.) ou dinâmica
(aspetos da sinalização eletrónica, restrições temporárias de velocidade, etc.) que é recolhida pelo
comboio por radiofrequência através de uma antena, parte integrante do equipamento embarcado do
sistema ATPN.
Para mais informações relacionadas com as caraterísticas técnicas da transmissão de informação das
balizas para a antena consultar o Subset-100 (ETI-CCS).
GR.MOD.001|v02

6.2. Equipamento Embarcado


O sistema ATPN requer a instalação de um conjunto de equipamento específico a bordo do material
circulante que inclui unidade lógica, unidade de registo, interface com sistema de frenagem (serviço e
emergência), antena, equipamento de interface com a antena e painéis de bordo.

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A antena instalada no comboio passa sobre as balizas, energiza-as e recolhe a informação nelas
contida, transmitindo-a à unidade lógica. A unidade lógica é ainda responsável pelas funções de
proteção, incluindo controlo das interfaces entre o sistema ATPN e os sistemas do veículo.
O painel de bordo constitui a interface entre o sistema e o responsável de condução. Com efeito, é
nele que o sistema afixa as informações de interesse para a condução e onde se localizam os
dispositivos de comando e introdução de dados.

7. DESCRIÇÃO DO ATPN STM


Este capítulo apresenta de forma sucinta os requisitos inerentes ao módulo de transmissão específica
externo (ATPN STM) como solução técnica de suporte à migração do sistema Classe B ATPN
existente na infraestrutura para o sistema Classe A ERTMS/ETCS. Para detalhes adicionais consultar
as instruções técnicas GR.IT.SIN.056, e GR.IT.SIN.069 que descrevem as características da
componente de infraestrutura dos sistemas de proteção Classe A e Classe B existentes na rede
ferroviária nacional.
Embora o sistema ATPN se encontre em funcionamento na rede ferroviária nacional e respetivo
material circulante, em virtude da necessidade de migração para o sistema ERTMS/ETCS (para
garantir uma interoperabilidade harmonizada entre os sistemas ferroviários de diferentes países), é
fundamental a definição de uma solução técnica de transição unificada que garanta a operação segura
dos comboios na rede ferroviária nacional.
Seguindo a arquitetura de referência prevista na especificação técnica de interoperabilidade (ETI -
CCS) do sistema ERTMS/ETCS designadamente Subset-026, Subset-035, Subset-100 e Subset-101,
a introdução de um módulo de transmissão específica externo (ATPN STM) surge como solução
técnica que permite a operação de material circulante dotado de equipamento ETCS + ATPN STM em
vias da rede ferroviária equipadas com o sistema Classe B suportado pelo STM externo.
É de salientar que o ATPN STM deverá ser um equipamento “plug and play” que respeite os requisitos
técnicos de interoperabilidade aplicáveis a módulos de transmissão especifica externos (ETIs
supramencionadas), de forma que possa ser integrado com diferentes fabricantes de equipamento
embarcado Classe A.
Deste modo, o doravante designado ATPN STM apresenta-se como a solução técnica autorizada para
equipar material circulante que opere na rede ferroviária nacional equipada com sistema ATPN.

7.1. Arquitetura do Sistema


Este subcapítulo apresenta a solução de equipamento embarcado autorizado para permitir a operação
de material circulante na rede ferroviária portuguesa, sendo assegurada a compatibilidade com o
sistema Classe A ERTMS/ETCS via conjunto ETCS embarcado nativo, bem como a compatibilidade
com o sistema Classe B através do recurso a um módulo de transmissão específica externo aplicável
às regras de exploração em vigor na rede ferroviária nacional.
GR.MOD.001|v02

A Figura 1 apresenta a arquitetura de referência preconizada para a solução ETCS + ATPN STM a
adotar em Portugal, baseada na arquitetura ERTMS/ETCS definida no Subset-026 (ETI CCS).

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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

Rádio Interface RSC


JRU
Solo-Comboio

Subset-027

ETCS embarcado Módulo de Transmissão


Específica Externo
(âmbito deste documento)
Dados
BIU DMI
Jurídicos

Interfaces Interface FFFIS STM


TIU Euroradio STM Control
Veículo Subset-035/056/057/058
ATPN STM
Interface ‘K’
Odometria BTM
Subset-101

Antena
Antena (Opcional)

Interface ‘G’ Interface ‘G’


Subset-100 Subset-100

Baliza Baliza
ATPN ATPN

Figura 1 – Arquitetura ETCS + ATPN STM

Tendo em conta o diagrama apresentado na Figura 1, define-se o ATPN STM como um módulo de
transmissão específico externo que implementa as funcionalidades de supervisão equivalentes às do
sistema ATPN existente, respeitando as interfaces estandardizadas definidas na ETl-CCS,
designadamente Subset-026, Subset-035 e Subset-101.No que toca à leitura de balizas ATPN por
parte do ATPN STM, a solução preferencial é via Interface ‘K’ dada a utilização de uma única antena
pertencente ao equipamento ETCS embarcado. No entanto, é também admissível que o ATPN STM
inclua uma antena dedicada para leitura de balizas ATPN desde que respeitados os requisitos técnicos
definidos no Subset-100 (ETI-CCS).
Deve-se ainda salientar a necessidade de assegurar uma interface entre o gravador jurídico (JRU) e
o Rádio Solo-Comboio (RSC). O ponto 7. Subset-035, Subset-056, Subset-057 e Subset-058, Subset-
035, Subset-056, Subset-057 e Subset-058 apresenta informações adicionais, sendo que as
características técnicas desta interface estão fora do âmbito desta especificação.

7.2. Interface FFFIS STM


A interface FFFIS STM apresenta-se como o canal de comunicação bidirecional baseado em Profibus
entre o módulo de transmissão específica e o equipamento ETCS embarcado.
GR.MOD.001|v02

Esta interface permite ao ETCS embarcado controlar a operação global do STM e disponibilizar
informação vital ao mesmo para operação aquando da operação em nível National Train Control
(NTC). Por outro lado, esta interface é utilizada pelo STM para desencadear ações de proteção e
controlo tais como atuação dos sistemas de frenagem ou interação com o responsável de condução
através do ETCS DMI (interface homem-máquina).
Tendo em conta o conceito genérico de um STM definido na ETI aplicável, é importante referir que a
orquestração global do STM é realizada pelo EVC, parte integrante do equipamento ETCS embarcado.

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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

Tal deve-se ao facto de o ETCS ser responsável pela seleção do modo e nível de operação, incluindo
ativação/desativação de módulos de transmissão específica com o qual esteja integrado.
A ETI CCS (Subset-035, Subset-056, Subset-057 e Subset-058) contêm informações adicionais
relativas à interface FFFIS STM.

7.3. Interface ‘K’


Dada a natureza técnica do sistema Classe B Português, é possível recorrer ao conjunto de antena e
BTM (também designado como OTE) que compõe o equipamento ETCS embarcado para realizar a
leitura de balizas ATPN, disponibilizando os telegramas capturados ao módulo de transmissão
específica. Deste modo, é possível adotar uma solução ETCS + ATPN STM simplificada, sem a
necessidade de instalação de antenas dedicadas para leitura de balizas ATPN, reduzindo desta forma
a complexidade da solução.
Neste contexto, o Interface ‘K’ apresenta-se como um canal de comunicação unidirecional que permite
o envio em tempo real dos telegramas capturados pelo OTE para o módulo de transmissão específica.
É importante referir que, de modo a seguir a arquitetura ETCS + ATPN STM apresentada no ponto 7.1
é requisito do fornecedor de equipamento ETCS embarcado assegurar compatibilidade do OTE com
os requisitos de comunicação com balizas KER definidos no Subset-100 (ETI-CCS), bem como a
disponibilização do Interface ‘K’ no BTM de acordo com os requisitos gerais definidos no Subset-101
(ETI-CCS), ou ter uma solução equivalente para a leitura de balizas ATPN.
De salientar que esta interface poderá ser omitida caso seja adotada uma solução alternativa com
antena dedicada pertencente ao ATPN STM para leitura de balizas ATPN.

8. FUNCIONALIDADES DO ATPN STM


Este capítulo apresenta de forma sucinta as várias funcionalidades a ser consideradas pelo ATPN
STM de forma a assegurar compatibilidade com o sistema Classe B instalado na rede ferroviária
nacional. É de referir que não são descritas neste capítulo as componentes de interoperabilidade
associadas a módulos de transmissão específicos, devendo ser respeitada a ETI-CCS aplicável.

8.1. Testes Automáticos do Comboio


Tendo em conta que na arquitetura preconizada as diversas interfaces com o veículo são
proporcionadas pelo equipamento ETCS embarcado, o ATPN STM necessita de assegurar o nível de
integridade de segurança indicado no ponto 12, realizando os testes de inicialização internos que
atestem o bom funcionamento do ATPN STM e interfaces com o ETCS embarcado.

8.2. Introdução de dados no comboio


GR.MOD.001|v02

Tendo em conta a arquitetura preconizada, o ATPN STM deverá receber e processar os dados do
comboio transmitidos pelo equipamento ETCS embarcado através da interface FFFIS STM, sendo os
mesmos introduzidos através do ETCS DMI. De forma a simplificar a operação e evitar incoerências
nos dados inseridos por parte do responsável de condução, a introdução de dados usando o
procedimento dedicado a módulos de transmissão específicos (Specific NTC Data Entry) é
desaconselhada. O ATPN STM deverá receber os dados do comboio transmitidos de forma nativa por

11.16
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parte do ETCS embarcado via interface FFFIS STM, sendo o ATPN STM responsável pela tradução
dos parâmetros em valores compatíveis com as regras do sistema ATPN.
De salientar que, no que toca ao comprimento máximo de comboios de mercadorias, o ATPN STM
deverá suportar um valor máximo de 750 m (inclusive).

8.3. Leituras de Balizas


Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não dispõe componentes dedicados para esta função, sendo
a leitura de balizas ATPN realizada pela antena e BTM, parte integrante do equipamento ETCS
embarcado que por sua vez envia em tempo real a informação para o ATPN STM via Interface ‘K’ de
acordo com o especificado no ponto 7.3.
Neste contexto, o ATPN STM é responsável por receber e processar os dados transmitidos pelo BTM
através da Interface ‘K’.

8.4. Atuação dos sistemas de frenagem


Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não disponibiliza interface dedicada com o sistema de
frenagem, sendo a atuação dos freios desencadeada através do envio de telegramas via interface
FFFIS STM.
No que toca ao equipamento ETCS embarcado, é responsável por realizar a interface com os sistemas
de frenagem (freio de serviço e de emergência) de forma a permitir que o ATPN STM possa solicitar
a atuação independente do freio de serviço e de emergência através da interface FFFIS STM.

8.5. Interface com o Maquinista


Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não dispõe de interface dedicada com o responsável de
condução, sendo a funcionalidade equivalente providenciada através do ETCS DMI que interage com
o ATPN STM via interface FFFIS STM.
No que toca ao equipamento ETCS embarcado, é responsável por disponibilizar o acesso ao ETCS
DMI por parte do ATPN STM através da interface FFFIS STM.

8.6. Atuação do disjuntor principal


Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não dispõe de interfaces diretas com subsistemas de
controlo ou monitorização veículo, sendo a atuação do disjuntor principal desencadeada através do
envio de telegramas via interface FFFIS STM.
No que toca ao equipamento ETCS embarcado, é responsável por contemplar a interface com o
GR.MOD.001|v02

disjuntor principal de forma a permitir que o ATPN STM possa solicitar o controlo do mesmo através
da interface FFFIS STM.

8.7. Odometria
Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não dispõe de interface com o sistema de odometria ou de
equipamentos dedicados para este fim, sendo esta funcionalidade assegurada pelo equipamento

12.16
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Módulo de Transmissão Específica Nacional ATPN STM

ETCS embarcado que disponibiliza as informações relativas à odometria para o STM via interface
FFFIS STM.
No que toca ao equipamento ETCS embarcado, é responsável por assegurar a interface com
dispositivos odométricos, incluindo cálculo da velocidade e distância percorrida, devendo ainda
assegurar a transmissão cíclica dos dados de odometria consolidados para o ATPN STM através da
interface FFFIS STM.

8.8. Gravador Jurídico


Na arquitetura preconizada, a solução preferencial é a de que o ATPN STM faça uso do gravador
jurídico (JRU) pertencente ao equipamento ETCS embarcado, não dispondo de acesso direto ao JRU.
Nesta solução, os eventos ATPN STM com validade jurídica são registados através do envio de
telegramas via interface FFFIS STM.
No que toca ao equipamento ETCS embarcado, é responsável por assegurar a interface com o JRU,
devendo ainda possibilitar o reencaminhamento de eventos transmitidos por parte do ATPN STM via
interface FFFIS STM para persistência dos mesmos no JRU.
É também admissível que o ATPN STM inclua uma interface dedicada com um gravador jurídico,
desde que não sejam exportadas funcionalidades para o equipamento ETCS embarcado.

8.9. Modo de Manobras


Na arquitetura preconizada, aquando do funcionamento em nível NTC com o ATPN STM, a solução
ETCS + ATPN STM terá de disponibilizar uma funcionalidade que permita o maquinista movimentar o
veículo com menor restrição de movimentos tendo em conta as regras do sistema Classe B. Deste
modo, o ATPN STM deverá suportar a funcionalidade de modo de manobras equivalente à do sistema
ATPN.
Tendo em conta que o sistema Classe A inclui um modo de manobras dedicado, distinto do modo de
manobras do sistema ATPN, a solução ETCS + ATPN STM deverá assegurar um nível de segurança
equivalente ao que é atualmente proporcionado pelo sistema ATPN aquando do funcionamento em
nível NTC com o ATPN STM.

8.10. Ultrapassagem de sinal fechado


Na arquitetura preconizada, aquando do funcionamento em nível NTC com o ATPN STM, a
ultrapassagem de um sinal fechado deverá realizar-se através do procedimento Override suportado
pelo equipamento ETCS embarcado.
O equipamento ETCS embarcado é responsável por gerir a ativação e desativação da funcionalidade
com base em parâmetros ETCS nacionais que definem a velocidade de ativação, distância percorrida
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e tempo máximo autorizado para realização do procedimento Override aquando da operação em nível
NTC ATPN. O equipamento ETCS embarcado deve ainda assegurar a transmissão da ativação e
desativação do procedimento Override para o ATPN STM através da interface FFFIS STM.
No que toca ao ATPN STM, quando o procedimento Override está ativo, é responsável por assegurar
a supervisão de velocidade do veículo, sendo, no entanto, ignorada a leitura de balizas ATPN.

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8.11. Supervisão de Movimentos


Na arquitetura preconizada, aquando da operação em nível NTC, o ATPN STM é responsável pela
supervisão de movimentos do veículo de acordo com as regras do sistema Classe B nacional.
Consultar a ICS 104/06 para mais detalhes relativos às regras de supervisão do sistema ATPN.

8.12. Interface Radio Solo-Comboio


Na arquitetura preconizada, o ATPN STM não dispõe de ligação direta ao Rádio Solo-Comboio dado
que, segundo o Subset-026. e Subset-035. da ETI-CCS, o módulo de transmissão especifica externo
deverá comunicar com o equipamento ETCS embarcado exclusivamente através da interface FFFIS
STM.
A interface Rádio Solo-Comboio deverá ser suportada como uma ligação dedicada entre o JRU e o
Rádio Solo-Comboio. De salientar que o equipamento Rádio Solo-Comboio deverá ser compatível com
redes CP-N e GSM-R. As características da interface entre o JRU e o Rádio Solo-Comboio e respetivos
equipamentos estão fora do âmbito desta especificação.
Neste contexto, o ATPN STM deverá enviar para o JRU os eventos específicos associados ao
funcionamento do sistema ATPN via interface FFFIS STM, os quais devem ser reencaminhados para
o JRU por parte do equipamento ETCS embarcado, sendo por fim transmitidos para Rádio Solo-
Comboio.
No que toca à interface entre o JRU e o Rádio Solo-Comboio, deverá ser assegurada a devida
integração entre os fornecedores dos equipamentos de modo que os eventos relevantes registados
no JRU sejam reencaminhados para o Rádio Solo-Comboio.

9. REGRAS DE INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO


A integração do ATPN STM deve seguir as recomendações do fabricante do sistema de forma a reduzir
potenciais riscos devido a vibrações, efeitos de temperatura, distúrbios eletromagnéticos, entre outros.
O local de instalação do equipamento ATPN STM deve ser de fácil acesso à equipa de manutenção,
mas inacessível a pessoas não autorizadas a interagir com o sistema.

10. LIGAÇÃO DO EQUIPAMENTO


10.1. Entradas/Saídas
O ATPN STM deverá possuir as interfaces estandardizadas identificadas na arquitetura de referência
apresentada no ponto 7.1 designadamente:
• Interface FFFIS STM como ligação entre o ATPN STM e o EVC pertencente ao ETCS
embarcado;
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• Interface ‘K’ como ligação entre o ATPN STM e o BTM pertencente ao ETCS embarcado,
exceto se for adotada uma solução alternativa com antena dedicada pertencente ao ATPN
STM para leitura de balizas ATPN.
10.2. Alimentação
A ligação de alimentação do ATPN STM deve ser compatível com as características dos veículos
alvo onde será instalado.

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11. REQUISITOS DE FIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E SEGURANÇA


11.1. Fiabilidade
A fiabilidade do ATPN STM refere-se à capacidade desse sistema de operar de forma consistente e
previsível ao longo do tempo, fornecendo resultados confiáveis e seguros em todas as situações
operacionais. A fiabilidade de um sistema é medida pela sua capacidade de evitar falhas, erros ou
mau funcionamento que possam comprometer a segurança e a eficiência das operações ferroviárias.
O fabricante do ATPN STM deverá fornecer um estudo de fiabilidade completo demonstrando
conformidade com o disposto neste documento e conformidade com a fiabilidade operacional, de
acordo com as boas regras do domínio.
A instrução técnica GR.IT.SIN.061 inclui informação complementar relativamente a aspetos de
fiabilidade relacionados com o subsistema ERTMS/ETCS e sistemas de encravamento.

11.2. Disponibilidade
A disponibilidade do ATPN STM representa a medida da capacidade desse sistema de estar
continuamente operacional e disponível para uso, sem falhas não planeadas, durante um período
específico. A disponibilidade reflete a confiabilidade do sistema em garantir que as funcionalidades
críticas estejam operacionais quando necessário, contribuindo assim para a segurança e a eficiência
das operações ferroviárias.
O fabricante do ATPN STM deverá fornecer um estudo de disponibilidade completo demonstrando
conformidade com o disposto neste documento e conformidade com a disponibilidade operacional, de
acordo com as boas regras do domínio.
A instrução técnica GR.IT.SIN.062 inclui informação complementar relativamente a aspetos de
disponibilidade relacionados com o subsistema ERTMS/ETCS e sistemas de encravamento.

11.3. Segurança
O fabricante do ATPN STM deverá fornecer um estudo de segurança completo, seguindo os requisitos
normativos CENELEC em vigor, demonstrando conformidade com o disposto neste documento. O
estudo deverá identificar os possíveis níveis de integridade de dispositivos eletrónicos e software que
contribuem para os eventos de risco, bem como as recomendações de manutenção e operação
necessárias para assegurar o nível de integridade 4 (SIL4).
A instrução técnica GR.IT.SIN.064 inclui informação complementar relativamente a aspetos de
segurança relacionados com o subsistema ERTMS/ETCS e sistemas de encravamento.
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11.4. Manutenção
O fabricante do ATPN STM deverá fornecer um plano de manutenção que deve ser concebido de
forma a assegurar a manutenção ao longo do tempo das características funcionais e de segurança
específicas para satisfazer as disposições deste documento.

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Qualquer intervenção no ATPN STM, mesmo que de forma temporária, deverá obedecer às
recomendações do plano de manutenção fornecido pelo fornecedor do equipamento operacional, de
acordo com as boas regras do domínio.
A instrução técnica GR.IT.SIN.063 inclui informação complementar relativamente a aspetos de
manutenibilidade relacionados com o subsistema ERTMS/ETCS e sistemas de encravamento.

12. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE


A autoridade nacional de segurança ferroviária (ANSF) procede à homologação de soluções técnicas
ao nível de veículo e não ao nível de equipamento ou subsistemas individuais tais como o ATPN STM.
A homologação do ATPN STM é obtida através da homologação do veículo onde o ATPN STM está
instalado, incluindo a integração com o equipamento ETCS embarcado.
O ATPN STM deverá ser desenvolvido segundo a ETI-CCS aplicável a módulos de transmissão
específica externos.
A conformidade do ATPN STM é estabelecida através de documentos fornecidos pelo requerente que
devem incluir os seguintes elementos:
• Relatório de validação que demonstre equivalência dos requisitos funcionais do ATPN STM
relativamente ao sistema ATPN através de ensaios em laboratório e ensaios estáticos e
dinâmicos no veículo sujeito à solicitação de homologação.
• Relatório de validação que demonstre a integração do ATPN STM com o equipamento ETCS
embarcado e veículo tendo em conta os requisitos técnicos e restrições exportadas pelo
fornecedor de equipamento para o equipamento ETCS embarcado ou veículo.
• Características técnicas, limitações e configuração (se aplicável) do ATPN STM com impactos
na segurança do sistema de proteção a ser disponibilizadas por parte do fornecedor de
equipamento.
• Certificado ISA que ateste a conformidade do ATPN STM de acordo com os normativos
CENELEC aplicáveis.
• Certificado DeBo que ateste a conformidade do ATPN STM no que concerne à equivalência
das funcionalidades de supervisão do sistema Classe B ATPN.
• Certificado NoBo que ateste a conformidade do ATPN STM no que concerne aos aspetos de
interoperabilidade a ser respeitados por módulos de transmissão específicos e respetiva
integração com equipamento ETCS embarcado.
• A descrição dos aspetos relacionados com a interface homem-máquina disponíveis para o
responsável de condução.
• Demonstração dos requisitos técnicos apresentados neste documento.
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• Se aplicável, lista de recomendações, restrições ou limites de aplicação exportados para o


operador.

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