TORAX
TORAX
TORAX
DEFINIÇÃO DE TORACOCENTESE
Toracocentese e drenagem torácica são procedimentos diferentes, mas que são usados para
tratar acúmulos de ar ou fluidos na cavidade pleural, cada um com suas indicações e métodos
específicos.
Por outro lado, a drenagem torácica é indicada para a remoção de grandes volumes de ar ou
fluidos que causam problemas respiratórios significativos. Este procedimento envolve a
inserção de um tubo de drenagem através de uma pequena incisão no tórax. O tubo fica
posicionado na cavidade pleural por um período mais prolongado e é conectado a um sistema
de drenagem para permitir a remoção contínua do ar ou fluido acumulado.
COMPLICAÇÕES DA TORACOCENTESE
• Dor;
• Sangramento;
• Pneumotórax;
• Hemotórax;
Passo 2: Administrar oxigênio de alto fluxo e ventilar se necessário. Para pacientes com
comprometimento respiratório significativo, a administração de oxigênio pode ser crucial. Em
alguns casos, pode ser necessário ventilação assistida.
Passo 3: Preparar cirurgicamente o local escolhido para a punção. Limpe e desinfete a área de
inserção com antisséptico. A escolha do local varia:
Passo 5: Inserir um cateter sobre a agulha (5 cm para adultos menores; 8 cm para adultos
maiores) com uma seringa Luer-Lok de 10 mL conectada à pele.
• Direcione a agulha sobre a costela até o espaço intercostal, aspirando a seringa enquanto
avança.
Passo 6: Perfurar a pleura. Continue avançando a agulha até sentir a perda de resistência,
indicando a entrada no espaço pleural.
Passo 7: Retirar a seringa e ouvir a fuga de ar quando a agulha entrar no espaço pleural para
indicar alívio do pneumotórax hipertensivo.
BRUNA VIANA – 8º SEMESTRE
• Avance o cateter para o espaço pleural enquanto mantém a agulha no lugar. Certifique-
se de que a abertura da agulha ou do cateter esteja coberta durante a inspiração para
evitar a entrada de ar no espaço pleural.
Passo 8: Estabilizar o cateter e preparar-se para a inserção do dreno torácico. Após a inserção
do cateter, estabilize-o no local para evitar deslocamento. Prepare-se para continuar com a
drenagem torácica se necessário, dependendo da quantidade de fluido a ser removido e da
condição do paciente.
DRENAGEM DE TÓRAX
O objetivo é esvaziar o conteúdo retido, que pode resultar de condições patológicas, como
pneumotórax, hemotórax, empiema e quilotórax, ou após intervenções que afetam a cavidade
torácica, como cirurgias cardíacas ou torácicas.
Esse dispositivo pode ser inserido em uma variedade de situações clínicas, onde a presença de
ar, fluidos ou sangue na cavidade pleural compromete a função respiratória e o bem-estar do
paciente.
PNEUMOTÓRAX
BRUNA VIANA – 8º SEMESTRE
O pneumotórax hipertensivo, uma forma grave, requer intervenção imediata para aliviar a
pressão e prevenir complicações. Pneumotórax iatrogênico ou traumático, frequentemente
associado a ventilação mecânica, também necessita de drenagem, independentemente do
tamanho.
HEMOTÓRAX
Se a drenagem inicial for insuficiente, pode ser necessária uma toracotomia para controle do
sangramento e tratamento do hemotórax residual, que pode levar a complicações como
empiema ou fibrotorax.
DERRAME PLEURAL
No caso de empiema, uma coleção purulenta, a drenagem torácica é essencial para tratamento.
A drenagem também é indicada em hidropneumotórax e quilotórax, para remover líquidos e
evitar complicações, com tratamento adicional, como dieta ou nutrição parenteral, conforme
necessário.
10. Conexão e fixação: Retirar a pinça e conectar o dreno a um coletor em selo d’água. Usar
fita adesiva para assegurar a conexão entre o dreno e o coletor.
11. Fixação do dreno: Fixar o dreno à pele com fio de sutura não absorvível.
12. Curativo: Aplicar um curativo estéril sobre a área e fixá-lo com fita adesiva larga.
13. Radiografia: Obter uma radiografia do tórax para confirmar a posição correta do dreno.
BRUNA VIANA – 8º SEMESTRE
Durante o transporte do paciente, o enfermeiro deve ter cuidado para não pinçar o dreno e
manter o sistema de drenagem abaixo do ponto de inserção no tórax. Isso evita que o material
drenado retorne à cavidade torácica, o que poderia causar complicações respiratórias.
Além disso, é importante que o enfermeiro monitore o volume e o aspecto do material drenado,
bem como o padrão respiratório do paciente, observando sinais de insuficiência respiratória.
Quanto às coberturas ao redor do local de inserção do dreno, não existem estudos clínicos que
determinem com precisão o tipo de cobertura ou a frequência ideal de troca. Portanto, essa
decisão deve ser feita com base nos protocolos institucionais e na avaliação clínica
individualizada de cada paciente.
A troca do selo d’água do sistema de drenagem deve ser realizada com cuidado, seguindo todas
as medidas de higiene e preparação adequadas para garantir a eficiência e segurança do
procedimento.
A retirada do dreno de tórax é um procedimento delicado que deve ser realizado com extremo
cuidado para evitar complicações como hemotórax, pneumotórax hipertensivo e enfisema
subcutâneo. Esse dispositivo deve permanecer no paciente apenas o tempo necessário para
drenar completamente o ar ou líquido da cavidade pleural.
O dreno só deve ser retirado quando a drenagem estiver estabilizada por um período mínimo
de três horas, e sempre após a realização de uma radiografia de tórax para garantir que os
pulmões estejam totalmente expandidos e que não haja retenção de líquido ou ar na cavidade
pleural.
BRUNA VIANA – 8º SEMESTRE
A técnica de retirada do dreno de tórax envolve uma série de passos rigorosos e deve
ser conduzida por um médico, com o auxílio de um enfermeiro, para garantir a segurança
do paciente e permitir uma rápida intervenção caso ocorra alguma complicação.