TrSBDE2 Final
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Discentes:
Docentes:
M.sc.Israel Matavele .
Palavras – Chave: Base de Dados, , Base de Dados Espacial (BDE), SGB, optimização
Índice
1. Introdução................................................................................................................................5
1.1. Geral..................................................................................................................................6
1.2. Específicos........................................................................................................................6
2. Metodologia.............................................................................................................................6
3. Revisão Bibliográfica..............................................................................................................7
3.2. Normalização......................................................................................................................12
4. Material e Métodos...................................................................................................................15
4.1. Material...............................................................................................................................15
4.2. Métodos..............................................................................................................................16
...................................................................................................................................................17
5. Resultado...............................................................................................................................18
6. Conclusão..............................................................................................................................23
7. Referências Bibliográficas.....................................................................................................24
1. Introdução
Segundo Elmasri & Shamkant (2003), as bases de dados são um conjunto interrelacionado de
dados numa determinada área e os SGBD são o software que gere o armazenamento,
manipulação e pesquisa dos dados existentes na BD, funcionado como um interface entre as
aplicações e os dados necessários para execução dessas aplicações.
Como peça fundamental, é necessário que seja dada sua devida importância na
implementação de algum Sistema de Informação, passando da escolha de um Sistema
Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), pela construção de tabelas e relacionamentos até a
criação de consultas de Linguagem de Consulta Estruturada ou Structured Query Language
(SQL) que permite que usuários possam fazer alterações no BD, ou consultas específicas
formadas por diversos filtros. Essas consultas são muitas vezes tratadas como meros
caminhos sem importância para se chegar ao objetivo final que é o resultado da mesma,
porém o que fica cada vez mais evidente é que dependendo do caminho a se seguir, podemos
chegar ao objetivo de maneira mais rápida e sem imprevistos. Mesmo um aplicativo bem
projetado poderá experimentar problemas de desempenho se a frase SQL que usa for mal
construída. Falhas no projeto do aplicativo e na construção do SQL causam a maioria dos
problemas de desempenho em bancos de dados projetados adequadamente (VOLACO,
2004).
1.1. Geral
O objectivo geral do trabalho é avaliar a eficiência de consultas em base de dados espaciais.
1.2. Específicos
Extracção das possíveis entidades;
Elaboração do modelo conceptual;
Transformação do modelo conceptual em lógico;
Norma lização da base de dados espacial;
Implementação da base de dados espacial;
Execução de consultas da base de dados.
2. Metodologia
A metodologia adoptada para a conclusão do trabalho é baseada em uma revisão bibliográfica,
que consistiu em analisar estudos anteriores, artigos científicos, relatórios ténicos e publicações
relevantes para obter uma compreensão sólida do tema, sendo a elaboração do trabalho
organizada em 3 fases que são a revisão bibliográfica que foi realizada para fundamentar o
estudo, consultando artigos, livros e dissertações sobre o tema. Em seguida, foi construída uma
base de dados espaciais utilizando ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG),
integrando diferentes camadas de dados geográficos, por fim foram realizadas consultas
espaciais sobre essa base de dados, permitindo a análise de padrões e tendências espaciais
relevantes para a pesquisa.
.
3. Revisão Bibliográfica
Desde os primórdios da civilização, existe Banco de Dados, seja ele em forma de manuscritos,
pastas, armários, prateleiras até o armazenamento virtual que é aplicado hoje em dia. Com foco
no armazenamento virtual da informação, do mesmo jeito que se usam gerenciadores de
comunicação para comunicar-se através de processos remotos, usam-se SGBD para manter
grandes armazenamentos de dados compartilhados, ou seja, para manter um banco de dados
(Heuser,2008).
Uma base de dados é um conjunto de dados ou informações que se relacionam entre si e estão
organizados de forma a facilitar a sua utilização pelo utilizador. É um sistema cuja finalidade é
registar, atualizar, manter e disponibilizar informação relevante para a atividade de uma
organização .Este conjunto de informações será partilhado e utilizado para diferentes fins e por
diferentes utilizadores. No entanto, os usuários não apenas compartilham informações, mas
também têm necessidades e perspetivas diferentes dessas informações.
Vantagens Desvantagens
Diminuição de redundância Custo elevados
Controlo centralizado Maior complexidade
Lexibilidade Risco centralizado
Um SGBD – Sistema de Gestão de Base de Dados (em inglês DBMS – DataBase Management
System) é uma ferramenta construída para gerir a informação que se encontra armazenada numa
base de dados (Silva & Feitais, 2013-2014). Um SGBD ajuda a adicionar nova informação à
medida que fica disponível, a actualizar a informação sempre que necessário, a catalogar
rapidamente a informação, a realizar cálculos com os dados e a imprimir a informação numa
grande variedade de formatos. Mais importante que tudo isto, permite-lhe encontrar exactamente
a informação pretendida.
Assim um Sistema de Gestão de Base de Dados é um software que possui recursos capazes de
manipular as informações da base de dados e interagir com o usuário. Alguns exemplos de
SGBDs são: PostgreSQL,o, o próprio Microsoft Office Acess.
O SGBD faz toda a gestão de transações das bases de dados contidas nele. Uma transação em
uma base de dados consiste num conjunto de operações que são tratadas como uma unidade
lógica indivisível.
As transações realizadas pelo SGBD nas bases de dados devem seguir algumas propriedades
fundamentais conhecidas como ACID (Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade),
provenientes do inglês Atomicity, Consistency, Isolation, Durability (Elmasri & Shamkant,
2003).
-Atomicidade: Capacidade de uma transação ter todas as suas operações executadas ou nenhuma
delas. Ou seja, caso a transação não aconteça totalmente a base de dados executa um rollback e
retorna ao seu estado consistente anterior, caso todas as operações da transação aconteçam esta é
considerada como válida.
-Consistência: Uma transação que termine de uma forma normal garante que a base de dados
fica no estado consistente, ou seja uma transação só confirma dados que respeitem a consistência
da base de dados. Esta propriedade é necessária para garantir a quarta característica,
durabilidade.
-Isolamento: Quaisquer operações dentro de uma transação não são afetadas por operações de
outras transações a decorrer concorrencialmente. Do ponto de vista de cada transação, a base de
dados está disponível apenas para si. Não respeitar esta característica leva ao problema mostrado
anteriormente, na medida em que podem acontecer interferências indesejáveis entre operações de
transações concorrentes.
-Durabilidade: Após uma transação terminar e confirmar os seus resultados na base de dados, o
SGBD deve garantir que esses dados são persistentes. Se o Criação de Sistema de Gestão de
Base de Dados Único 8 utilizador for informado do sucesso da transação, os dados devem estar
guardados de forma persistente na base de dados.
Existem muitas vantagens em se usar um SGBD, segue apenas algumas das destacadas por
(Elmasri, Navathe .2011) que são:
- Backup e recuperação de dados: oferece recursos para recuperar os dados em casos de falha
de software ou hardware, ou seja, além dele fazer o backup dos 16 dados atuais, ele consegue
recuperar o sistema todo baseado nesses dados caso haja alguma falha;
- Restrição de Integridade: existem vários tipos de restrições, do mais básico, que seria
restringir um campo a aceitar apenas números inteiros (por exemplo, uma nota de prova, ou
salário), a casos mais complexos que envolvem verificações programadas para avaliar diferentes
circunstâncias, ou ainda, restrição para atualizações simultâneas, impedindo que diferentes
usuários atualizem a mesma informação .
A elaboração do modelo conceptual torna-se como o passo mais importante na criação de uma
base de dados relacional, considerando-se como a base de todo o processo.Com a produção do
modelo conceptual é possível alcançár uma simplificação da realidade no que diz respeito á
problemática, pois somente considerándo-se as particularidades e objectividades de maior
interesse de um projecto (Silva & Feitais, 2013-2014) ..
O modelo conceptual no geral permite identificar e representar o problema e os objectivos de
estudo que se pretendem atingir e solucionar. O modelo conceptual consiste essencialmente, na
definição das entidades (objectos apreendidos) e dos seus atributos, assim como os seus
respectivos relacionamentos entre elas e o tipo de cardinalidade existente, para subsequente
verificação, análise e concretização do trabalho. Um modelo é conceptualizado para o fim a que
se destina, não servindo, geralmente para outros fins sobre a mesma realidade.
Entidades – Substantivos (o que é tangível, coisa que existe e é distinguível, ou seja, são
objectos do “mundo real” sobre os quais deseja-se manter informações na base de dados);
Relacionamentos – Verbos (traduz a relação entre duas ou mais entidades. Ás vezes um
relacionamento aparece mais do que uma vez numa entidade, tal como um actor
desempenha diversos papéis, também uma entidade pode ter diversos papéis
relativamente a um relacionamento);
Atributos – Adjectivos (caracterização da entidade, ou seja, propriedades ou
características próprias que permitem descrever as entidades e os relacionamentos).
O Sistema de Gestão Agrícola (SGA) foi concebido para atender às necessidades específicas do
Município da Vila de Boane.No núcleo do sistema, encontra-se a entidade Parcela, que
representa as áreas agrícolas do município. Cada parcela está associada a um Proprietário, possui
uma Finalidade específica e um determinado Tipo de Plantação. A característica distintiva deste
modelo é a inclusão do componente espacial, representado pelo atributo geometria na entidade
Parcela, que armazena a forma e localização geográfica de cada área agrícola.
Com base no modelo conceptual foi possível chegar ao seguinte modelo lógico:
3.2. Normalização
A normalização é uma etapa muito importante na criação da base de dados final, pois incide na
validação e correcção da solução inicial de uma problemática. Consiste em analisar o esquema
de relações /dependências entre atributos, baseados em chaves idênticas, com um conjunto de
regras bem definidas com vista á eliminação dos dados.
A normalização é um conjunto de normas que permitem criar uma boa estruturação da base de
dados relacional, por forma a evitar redundância, inconsistência, anomalias de inserção e
anomalias de apagamento (Silva & Feitais, 2013-2014).
A normalização é um processo composto por seis regras básicas chamadas de Formas Normais
(as relações que não satisfazem certas propriedades chamadas formas normais, são
consequentemente decompostas em relações mais pequenas, de modo a satisfazer as
propriedades pretendidas):
A Primeira Forma Normal (1 NF) – nenhum dos atributos simples ou compostos pode ser
uma relação, ou seja, nenhuma relação pode ter grupos de atributos repetidos; a tabela
deve ser apenas bidimensional e todas as ocorrências de um mesmo registo devem conter
o mesmo número de atributos;
A Segunda Forma Norma (2 NF) – quando esta na 1 NF e cada atributo não participante
na chave primária for totalmente, ou seja, quando todos os atributos não chave dependem
da totalidade da chave;
A Terceira Forma Normal (3 NF) - quando está na 2 NF e cada atributo não participante
na chave primária for dependente da forma não transitiva da chave primária, isto é, se
nenhum atributo não chave depender funcionalmente de algum outro atributo que não
seja chave.
Apenas na prática as três que foram mencionadas sucintamente são as mais importantes,
enquanto a forma BCNF (Forma Normal de Boyce Cood), 4 NF (Quarta Forma Normal) e 5 NF
(Quinta Forma Normal) são raramente consideradas no desenvolvimento prático de uma base de
dados (Silva & Feitais, 2013-2014).
As consultas que utilizam junções ( JOIN) entre tabelas de dados, como Parcelas e Proprietario,
frequentemente dependem das chaves primárias e estrangeiras para unir as tabelas corretamente.
Ao indexar as colunas de chaves primárias e estrangeiras, o PostgreSQL pode acessar os
registros de junção de forma mais rápida e eficiente, sem precisar examinar todas as linhas.
Se a coluna área,por exemplo, é consultada com frequência para verificar parcelas maiores ou
menores que determinados valores (WHERE area > 1000), um índice B-Tree torna essas
operações mais rápidas. Quando a coluna area é indexada, o PostgreSQL pode buscar
rapidamente parcelas que correspondem aos critérios de área especificados, melhorando o
desempenho das consultas.
4. Material e Métodos
4.1. Material
Tabela 2: Tabela do material usado
Material Utilidade
Microsoft Word 2016 Usado no registro de toda
informação escrita no presente
relatório
Norma APA 7ª edição Para organização das referências
bibliográficas e citação
QGIS 3.30 Para a vectorização e geração do
shapefile das parcelas
PostgreSQL Criação das tabelas e geração da
base de dados
4.2. Métodos
Figura 1: Fluxograma Metodológico
5. Resultado
Essa consulta realiza uma agregação de dados nas tabelas Parcelas e Tipoplantacao, calculando
a quantidade e a área total das parcelas para cada tipo de plantação.
SELECT tp.descricao_tipo_plantacao,
COUNT(*) as numero_parcelas,
SUM(p.area) as area_total
FROM public."Parcelas" p
GROUP BY tp.descricao_tipo_plantacao;
Consulta 2:
Esta consulta mostra a contagem de parcelas, área mínima, máxima e média para cada tipo de
plantação, fornecendo uma visão geral mais detalhada da distribuição das áreas.
SELECT tp.descricao_tipo_plantacao,
COUNT(*) AS numero_parcelas,
MIN(p.area) AS area_minima,
MAX(p.area) AS area_maxima,
AVG(p.area) AS area_media
FROM public."Parcelas" p
GROUP BY tp.descricao_tipo_plantacao;
Consulta 3:
Esta consulta retorna uma lista de proprietários e suas parcelas cujas áreas são maiores que 700
metros quadrados, ordenando as parcelas em ordem decrescente de área.
pa.cod_parcela,
pa.area,
pa.geometria
FROM proprietario p
ON p.cod_proprietario = pa.codproprietario
ORDER BY área
Consulta 4:
Resultado da Consulta 4
SELECT tp.descricao_tipo_plantacao,
COUNT(*) as numero_parcelas,
SUM(p.area) as area_total
FROM public."Parcelas" p
GROUP BY tp.descricao_tipo_plantacao;
Consulta 2:
FROM proprietario p
ON p.cod_parcela = pa.cod_parcela
Consulta 3:
Um índice B-Tree na coluna area da tabela Parcelas permite que consultas com condições de
filtro baseadas em área sejam executadas mais rapidamente.
pa.cod_parcela,
pa.area,
pa.geometria
FROM proprietario p
ON p.cod_proprietario = pa.codproprietario
Consulta 4:
As consultas realizadas sem índices apresentam um tempo de resposta mais lento, especiamente
em operações envolvendo grande volume de dados espaciais, devido ao maior esforço
computacional para varrer a tabela. Com a inclusão dos índices, o tempo de processamento foi
significativo reduzido, otimizando o desempenho da base de dados promovendo uma
recuperação de dados mais eficiente e precisa.
7. Referências Bibliográficas
Elmasri, R., & Shamkant, B. (2003). Fundamentals of Database Systems (4ª ed.). Pearson
Education.
Feitais,A.,T., & Silva,D.,M.,M., Base de Dados dos Clubes de Futebol- Caso de Estudo no
Concelho de Fafe, Unidade Curricular: Base de Dados Relacionais, Universidade do porto,
2014-2015.
Silberschatz, Abraham , Korth , Henry F., Sudarshan S. Sistema de banco de dados. 3. Ed. São
Paulo: Makron, 2006.