Pesquisa de Portuguese

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Colégio: estadual Dr.

Lauro passos

Data: 22 de novembro de 24

Aluno: Tainá vaz Santos

Professora: Isabel Silva

Turma:2BV

Parnasianismo
Olavo bilac
Olavo Bilac, contém a Via Láctea, coleção de
sonetos de temática amorosa que, em franca
ruptura com sentimentalismo romântico,
caracteriza-se pela moderação e contenção
neoclássicas. O tratamento universalizante dos
temas acaba por ocultar as circunstâncias
particulares em que foram compostos os poemas.
Pretende-se, nestas poucas páginas, evidenciar os
vínculos desses textos com episódios conhecidos
do namoro do poeta com Amélia de Oliveira, irmã
de Alberto de Oliveira, com o objetivo de propiciar
a compreensão da Via Láctea como um “diário
amoroso” em que ficaram registradas, à maneira
parnasiana, as dolorosas estações de uma paixão
malograda

Alberto de Oliveiral
Antônio Mariano Alberto de Oliveira (Saquarema, 28 de abril de 1857 — Niterói, 19 de
Janeiro de 1937), mais conhecido como Alberto de Oliveira, foi um poeta, professor e
farmacêutico brasileiro. Figura como líder do Parnasianismo brasileiro, na famosa tríade
Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
Foi um dos 17 filhos de José Mariano de Oliveira e Ana Maria da Encarnação, uma família
que se mistura com a literatura brasileira, dentre eles sua irmã Amélia de Oliveira que foi o
grande amor de Olavo Bilac.

Foi secretário estadual de educação, membro honorário da Academia de Ciências de


Lisboa e imortal fundador da Academia Brasileira de Letras. Adotou o nome literário Alberto
de Oliveira no livro de estreia, após várias modificações dispersas nos jornais

Raimundo Correia.
Raimundo Correia foi um famoso poeta maranhense. Suas principais obras estão
inseridas no Parnasianismo brasileiro. Um de seus poemas mais famosos é o
soneto “As pombas”.
Raimundo Correia foi um escritor brasileiro. Ele nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo de
um navio, no estado do Maranhão. Mais tarde, fez faculdade de Direito em São Paulo e
trabalhou como promotor, juiz e professor, além de assumir o cargo de segundo secretário
da Legação do Brasil em Portugal.

O poeta, que faleceu em 13 de setembro de 1911, em Paris, na França, é um importante


representante do Parnasianismo brasileiro. Seus poemas, portanto, apresentam rigor
formal, descritivismo e antirromantismo. Um dos poemas mais conhecidos do autor é o
soneto “As pombas”.

Francisca Júlia
Francisca Júlia é uma escritora do parnasianismo brasileiro. Sua principal obra é Mármores,
publicada em 1895, e que teve uma boa recepção da crítica.
Francisca Júlia, escritora parnasiana, nasceu em 31 de agosto de 1871. Escreveu para
jornais como o Correio Paulistano, além de outros periódicos. Seu primeiro livro —
Mármores —, publicado em 1895, teve boa recepção da crítica, mas também sofreu
acusações de plágio ou imitação de poesias do cubano José María de Heredia, o que não
impediu a consagração da autora, que, em 1904, tornou-se membro do Comitê Central
Brasileiro da Societá Internazionale Elleno-Latina.

Apesar de apresentar traços simbolistas em algumas de suas poesias, Francisca Júlia é


considerada uma poetisa do parnasianismo brasileiro. Portanto, seus poemas apresentam
objetividade, descritivismo e rigor formal. A autora publicou também Livro da infância (1899)
e Esfinges (1903). Mas o final de sua vida foi mais romântico do que parnasiano, pois,
quando o marido faleceu, vítima de tuberculose, a escritora também morreu, em 1 de
novembro de 1920, possivelmente devido a um suicídio.

Simbolismo
Cruz e Souza
Cruz e Sousa, um importante escritor do simbolismo brasileiro, foi filho de pais negros
escravizados, mas educado em meio à aristocracia, o que não lhe privou do preconceito.
Cruz e Sousa, poeta negro catarinense, está registrado na história da literatura brasileira
como o mais importante poeta do simbolismo. Filho de pais negros escravizados, foi
apadrinhado ainda criança pelo senhor de escravos, recebendo, como afilhado, uma
educação formal erudita, o que lhe possibilitou acesso ao melhor da literatura de sua época.

Apesar de ser um intelectual à altura de qualquer outro, sua condição de homem negro
impôs-lhe o preconceito racial ao longo de sua vida. Atento à realidade que o circundava,
tornou-se um atuante abolicionista, autor de poemas e textos em prosa contrários à
escravidão.

Alphonsus de Guimaraens
Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 – Mariana, 15 de
julho de 1921), mais conhecido pelo pseudônimo Alphonsus de Guimaraens, foi um escritor
brasileiroA poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com
religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica e são
profundamente religiosos e sensíveis, à medida em que explora o sentido da morte, do
amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo.

Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação


diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é
a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou
um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista.

Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores


simbolistas do Brasil.[2] Traduziu também poetas como Stéphane Mallarmé, em referência à
cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a
sua "torre de marfim do Simbolismo".

Sua poesia é quase toda voltada para o tema da morte da mulher amada. Embora
preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a
redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).

Pedro kilkerry
Pedro Kilkerry (1885-1917) foi jornalista e além de publicar diversas crônicas e artigos nos
jornais, se dedicou à poesia simbolista. Foi considerado um dos grandes poetas do
movimento, descoberto recentemente pela crítica.

Durante sua vida, Kilkerry não publicou nenhuma obra, no entanto, seus escritos foram
reunidos postumamente. Com uma poesia diversa, ele explora diversos temas relacionados
com a religiosidade, o misticismo, os sonhos e o amor.

Confira abaixo um de seus poemas, escrito em 1907 e publicado na obra Revisão de


Kilkerry, de Augusto de Campos

Sob os ramos

É no Estio. A alma, aqui, vai-me sonora,


No meu cavalo — sob a loira poeira
Que chove o sol — e vai-me a vida inteira
No meu cavalo, pela estrada afora.

Ai! desta em que te escrevo alta mangueira


Sob a copada verde a gente mora.
E em vindo a noite, acende-se a fogueira
Que se fez cinza de fogueira agora.

Passa-me a vida pelo campo... E a vida


Levo-a cantando, pássaros no seio,
Qual se os levasse a minha mocidade...

Cada ilusão floresce renascida;


Flora, renasces ao primeiro anseio
Do teu amor... nas asas da Saudade!

Emílio de Menezes
Emílio Nunes Correia de Meneses (Curitiba, 4 de julho de 1866 — Rio de Janeiro, 6 de
junho de 1918) foi um jornalista e poeta parnasiano brasileiro, imortal da Academia
Brasileira de Letras e mestre dos sonetos satíricos. Para Glauco Mattoso, o poeta
paranaense é o principal poeta satírico brasileiro após Gregório de Matos.
ÚNICA

Fruto efêmero e hostil de um efêmero gozo,

Esta vida que arrasto, efêmera e improfícua,

Sinto-a embalde, e, debalde, entre pasmado e ansioso,

Sondo-a, palpo-a, examino-a, estudo-a, verifico-a.

E tudo quanto empreende o espírito curioso,

E tudo quanto apreende a análise perspícua


É o falso, é o vão, é o nulo, é o mau, é o pernicioso,

Por menos que a razão seja perversa ou iníqua.

Logo, por que pensar? Logo, porque no Sonho

Não havemos deixar correr a vida fátua.

Obrigando o Destino a ser calmo e risonho?

Por que só não amar: É culpa? Eis-me: resgato-a

Agora que a teus pés todo o meu ser deponho,

Como um vil pedestal à tua excelsa estátua.

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