A Doutrina Do Espírito Santo (Set)

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 17

PNEUMATOLOGIA – A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

Pr. Joel Cruz Silva

Introdução

1. A. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA

2. B. O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA

3. C. A DIVINDADE DO ESPÍRITO

4. D. OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

5. E. OS SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

6. F. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

7. G. DONS ESPIRITUAIS

8. H. O FRUTO DO ESPÍRITO

A doutrina da Trindade é uma das mais importantes da fé cristã. Estudar os


ensinamentos bíblicos sobre a Trindade lança forte luz sobre a questão que está no
amago da nossa busca de Deus: como é Deus em si mesmo? Aqui aprendemos que, em si
mesmo, no seu próprio ser, Deus existe nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
sendo porém um só Deus.
Podemos definir a doutrina da Trindade do seguinte modo: Deus existe eternamente
como três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – e cada pessoa é plenamente Deus, e
existe só um Deus

1. Deus é três Pessoas


2. Cada pessoa é plenamente Deus
3. Só há um Deus

Os principais erros ligados a Trindade nasceram da negação de uma dessas três


proposições:

1. Arianismo (Unitarianismo). Chamado assim – nega a plena divindade do Filho e


do Espírito Santo

Ario, presbítero cristão de Alexandria no IV século que negava a divindade de Cristo

Deus é unidade absoluta, e, portanto, não é trino.


Arianismo moderno: As testemunhas de Jeová/Judaico/Mulçumanos/Espiritismo/LBV

2. Sabelianismo (unicismo,modalismo) – Sabélio (180 – 250). Nasceu na Libia,


Africa do Norte, no século III d.C
Afirma que existe só uma única pessoa, que se revela a nós de três diferentes formas (ou
“modos”). Em momentos distintos da história alguns pregaram que Deus não é de fato
três pessoas diferentes, mas uma única pessoa que se revela às pessoas de “modos”
diversos em momentos diferentes. Por exemplo, o Deus do Antigo Testamento se
revelou como “Pai”. Nos evangelhos, essa mesma pessoa divina se revelou como “Filho”,
na vida e no ministério de Jesus. Depois do Pentecostes, essa mesma pessoa então se
revelou como o “Espírito” ativo na igreja.

Sabelianismo é o entendimento teológico segundo o qual Deus é uma única pessoa. Não
há uma segunda pessoa chamada Filho e muito menos uma terceira, chamada Espírito.
Antes, perpassando por toda a Bíblia, os sabelianos entendiam que, quando pensamos
na ação de criar e controlar o Universo realizada por Deus, o Senhor Deus deve ser
chamado de Pai. Quando pensamos que Deus realiza o ato de redimir o ser humano,
deve ser chamado de Filho. E, quando pensamos que Ele está santificando a sua Igreja,
deve ser chamado de Espírito Santo.
Os três nomes significam, segundo o sabelianismo, três atividades (funções) diferentes
da mesma Pessoa. Certamente, os sabelianos do passado e os unicistas dos dias atuais
podem reconhecer Cristo como verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, e isso soa muito
bem para o público evangélico. Mas, o termo "filho", segundo os unicistas, é apenas um
nome para um dos três tipos de funções exercidas por Deus.
O sabelianismo implica (ou no mínimo coincide) em algo que foi chamado de
"patripassionismo". Ou seja, a ideia de que o Pai sofreu na cruz. Esta nunca foi realmente
a dedução lógica do sabelianismo, porque os sabelianos defendiam que o Deus que
sofreu na cruz é apropriadamente chamado de "Filho" e não "Pai". Tertuliano
causticamente comentou que essas pessoas (os sabelianos) "põem o Paracleto (Espírito
Santo) em fuga e crucificam o Pai".
Sabelianismo moderno: igreja Evangelica Voz da Verdade/Tarbernaculo da Fé/Igreja
Local de Witness Lee/ Testemunhas de Yerroshua/ Igreja Apóstolica

3. Triteísmo

O triteísmo nega que só existe um único Deus. Uma última forma possível de tentar uma
harmonização fácil do ensino bíblico sobre a Trindade seria negar que só existe um
único Deus. O resultado é dizer que Deus são três pessoas, e cada pessoa, plenamente
Deus. Portanto, existem três Deuses. Tecnicamente, essa concepção se denominaria
“triteísmo”.

Os mórmons são triteístas

PNEUMATOLOGIA – A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

Introdução:

A Pneumatologia, é a doutrina que se ocupa do estudo da Pessoa do Espírito


Santo como Deus e integrante da Santíssima Trindade. O termo vem de pneuma (gr. “ar”,
“vento”), cognato do verbo pnéo, “respirar”, “soprar”, “inspirar”. Significa, na Bíblia,
principalmente o espirito humano, que, como o vento, é invisível, imaterial, dinâmico,
potente. Mas pneuma (hb. Ruach) diz respeito também ao Espírito de Deus, a terceira
Pessoa da Trindade.

Tanto “rûah” como “pneuma” podem referir-se ao Espírito Santo, ao espírito humano,
aos anjos e até mesmo aos espíritos imundos, daí a necessidade do cuidado redobrado
ao analisarmos os textos em que elas se apresentam.
Vejamos alguns exemplos de passagens Bíblicas empregando estas palavras com
sentidos diferentes:

Rûah Pneuma

► Gênesis 1:2 ► Mateus 12:45


► Gênesis 6:3 ► Lucas 1:47
► Gênesis 41:8 ► Lucas 4:14
► Gênesis 45:27 Atos 16:16-18
► Jó 4:15 ► Romanos 8:16

I. Erros a serem evitados quanto ao Espírito Santo


1. O Espírito Santo nunca deve ser visto como um espirito criado – nega a
sua divindade
2. O Espírito Santo nunca deve ser visto como a mera presença ou poder de
Deus – nega a sua personalidade

II. Dificuldades na compreensão do Espírito Santo


1. Temos na bíblia menos revelações explicitas acerca do Espírito Santo do
que encontramos acerca do Pai e do Filho. Em contraste com outras
doutrinas, não há discussões sistemáticas acerca do Espirito Santo. Na
prática a única discussão ampla é o discurso de Jesus em João 14 – 16. Na
maior parte das ocasiões em que o Espirito Santo é mencionado, ele está
relacionado a outro assunto.
2. A falta de um quadro concreto de figuras
3. Uma grande fatia do ministério do Espírito Santo consiste em proclamar e
glorificar o Filho (Jo 16.14)
4. A terceira Pessoa da Trindade não aparece com nomes revelados como o
Pai e o Filho, e sim como títulos descritivos da Sua Natureza e Missão no
mundo, entre os homens, bem como através de seus atos realizados.

“Espirito Santo” não é rigorosamente um nome como apelativo, e sim um título


descritivo da sua natureza (Espirito) e da sua missão principal (Santo), a de santificar-
nos nesta dispensação.

A. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA
1. O Espírito Santo é Deus (Os 6.3)

2. Estamos Em Sua Dispensação. Dispensação: Período de tempo no qual Deus se revela


de modo distinto e particular ao ser humano.
Assim como no Antigo Testamento Deus aparecia aos homens, e durante a vida terrena
de Cristo habitou entre os homens, semelhantemente, após o dia de Pentecoste, por meio
do Espírito Santo Deus veio habitar nos homens. Ele vem para permanecer.
O numero de vezes que o Espírito Santo é mencionado no A.T, em contraste com o
numero de vezes que é mencionado no N.T, mostra-nos a notável diferença existente em
Suas ministrações no A.T e no N.T. ele é referido 88 vezes no A.T, e mais da metade desse
numero de vezes somente no livro de Atos, enquanto que em todo o N.T Ele é
mencionado mais de três vezes para cada referencia que Lhe é feita no AT

3. Nos últimos dias Deus derramará o Espírito Santo sobre toda a carne

É essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino


da redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria:

a) A criação,
b) O universo,
c) Nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30).
d) Não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10)
e) Nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8).
f) Não haveria fé
g) Nem novo nascimento
h) Nem santidade
i) Nenhum cristão neste mundo.

A doutrina do Espírito Santo, a julgar pelo lugar que ocupa nas Escrituras, está em
primeiro lugar entre as verdades redentoras. Com exceção de 2 e 3 João, todos os livros
do NT contem referencias a obra do Espírito; todos os Evangelhos começam com uma
promessa do derramamento do Espírito Santo
No entanto, reconhecidamente essa doutrina é a mais negligenciada. O formalismo e um
modo indevido de fanatismo produziram uma reação contra a ênfase na obra do Espírito

B. O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA.

1. A Bíblia usa pronome pessoal em relação ao Espírito Santo “Quando Ele vier...” (cf Jo
16.8,13; 14.26).

2. A Bíblia dá ao Espírito Santo atributos de Personalidade

O que é personalidade? É o conjunto de atributos de varias categorias que caracterizam


uma pessoa. No seu aspecto psíquico, a personalidade consiste de intelecto, sensibilidade
e vontade. Não se deve confundir personalidade com corporalidade ou existência
corporal material, composta de cabeça, tronco e membros, tratando-se do homem. A
personalidade, portanto, representa a soma total das características necessárias para
descrever o que é um ser pessoal. No Espírito Santo vemos essa triplicidade de atributos
da personalidade, a saber:

2.1. Ele tem vontade “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas,
repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Co 12.11)
2.2. Ele tem conhecimento “ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de
Deus” (1 Co 2. 11; )
2.3. Ele tem sentimento (Ef 4.30)

3. A Bíblia atribui ao Espírito Santo atividades pessoais

3.1. Ele ensina (Jo 14.26) “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará
em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu
vos tenho dito”

3.2. Ele testifica (Rm 8.16)

3.3. Ele fala (At 13.2; Ap 2.7; 3.6)

3.4. Ele envia (At 13.4)

3.5. Ele guia (Rm 8.14)

4. A Bíblia descreve atitudes do homem para com o Espírito Santo

4.1. Ele pode ser obedecido (At 10.19-21);


4.2. Pode-se mentir a Ele (At 5.3);
4.3. Ele pode ser resistido (At 7.51);
4.4. Ele pode ser reverenciado (Sl 51.11);
4.5. Pode-se blasfemar contra Ele (Mt 12.31);
4.6. Ele pode ser entristecido (Ef 4.30);
4.7. Ele pode ser ultrajado (Hb 10.29).

C. A DIVINDADE DO ESPÍRITO

As Escrituras ainda deixam mais clara a verdade da Divindade do Espírito Santo do que
a Sua Personalidade. São abundantes as provas bíblicas.

I. NOMES DIVINOS SÃO-LHE ATRIBUÍDOS.


1. Ele é chamado “Deus” (At 5.3,4)
2. Ele é chamado “Senhor”. 2 Co 3.18 – E todos nós com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de
glória em glória na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

II. SÃO-LHE ATRIBUÍDOS ATRIBUTOS DIVINOS. Os atributos que pertencem


exclusivamente a Deus, são livremente referidos ao Espírito Santo:
1. Eternidade. Hb 9.14 – Muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a
si mesmo se ofereceu sem macula a Deus, purificará a nossa consciência de obras
mortas para servirmos ao Deus vivo!
2. Onipresença. Sl 139.7-10
3. Onipotência. Lc 1.35
4. Onisciência. 1 Co 2.10,11; V.A Jo 14.26;16.12,13.

III. OBRAS DIVINAS SÃO POR ELE REALIZADAS.


1. Criação. Jó 33.4 – O Espírito de Deus me fez; e o sopro do Todo-Poderoso me dá
vida. V.A – Sl 104.30.
2. Transmissão de vida. Rm 8.11; Jo 6.63; Gn 2.7; Jo 3.5-8; Tt 3.5; Tg 1.18. O Espírito
Santo é o Autor, tanto da vida física como da vida espiritual.
3. Autoria da profecia divina. 2 Pe 1.21; V.A – 2 Sm 23.2,3.
4. Aplicação de afirmações do Antigo Testamento, referentes a Jeová, que no Novo
Testamento são atribuídas ao Espírito Santo. Is 6.8-10 com At 28. 25-27; Êx 16. 7
com Hb 3.7-10.

IV. ELE É CLASSIFICADO E MENCIONADO JUNTAMENTE COM O PAI E O FILHO, O


QUE, CLARAMENTE, É UMA GRANDE EVIDÊNCIA DA SUA DIVINDADE.

4.1. Na formula doutrinaria do batismo nas águas (Mt 28.19);


4.2. Na invocação da benção tríplice sobre a igreja (2 Co 13.13);
4.3. Na doutrina da habitação do Espírito no Crente (Rm 8.9)
4.4. Na descrição bíblica do estado do crente diante de Deus (1 Pe 1.2)
4.5. Nas diretrizes ao povo de Deus (Jd vv. 20,21). Aqui o Espírito Santo é
mencionado primeiro; em seguida, o Pai; por fim, o Filho.
4.6. Na doutrina da unidade da fé cristã (Ef 4. 4-6). Aqui também o Espírito é
mencionado em primeiro lugar, seguido do Senhor Jesus e de Deus, o Pai.

D. OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

I. Nomes do Espírito Santo que descrevem Sua própria pessoa


1. O Espírito (1 Co 2.10). o termo grego “pneuma”,aplicado ao Santo Espírito,
envolve tanto o pensamento de “fôlego” como o de “vento”
a) Como “fôlego” (Jo 20.22; Gn 2.7; Sl 104.30; Jó 33.4; Ez 37.1-10). O Espírito é
o hálito de Deus – a vida que dEle sai para vivificar.
b) Como “vento” (Jo 3.6-8; At 2. 1-4)
2. Espírito Santo (Lc 11.13; Rm 1.4). O caráter moral essencial do Espírito é
salientado nesse nome. Ele é Santo em pessoa e caráter, e também é o Autor
direto da santidade do homem.
3. Espírito Eterno (Hb 9.14);
II. Nomes do Espírito Santo que demonstram Sua relação com Deus
1. O Espírito de Deus (1 Co3.16). Esse nome retrata o Espírito Santo como
Alguém que procede da parte de Deus. Ele é enviado pelo Pai e pelo Filho.
Ele é o poder e a energia pessoais da Divindade.
2. O Espírito de Jeová (Is 11.2). Esse nome se refere ao Espírito Santo como
Aquele por meio de Quem os profetas falavam.
3. O Espírito do Senhor Jeová (Is 61.1). Esse titulo mostra o Espírito Santo
como o Agente por intermédio de Quem é exercida a soberania de Deus.
4. O Espírito do Deus vivo (2 Co 3.3). O Espírito é aqui apresentado como
Alguém que escreve ou traça a imagem de Cristo sobre “as tabuas de
carne, Isto é, nos corações”.

III. Nomes do Espírito Santo que demonstram Sua relação com o Filho de Deus
1. O Espírito de Cristo (Rm 8.9; At 2.36). Esse nome mostra a relação do Espírito
para com o Messias, o ungido de Deus. O próprio Espírito é tanto a unção como
Aquele que unge.
Por que o Espírito Santo é chamado de Espírito de Cristo?
1.1. Porque Ele foi enviado em nome de Cristo, Jo 14.26.
1.2. Porque Ele é o Espírito enviado por Cristo, Jo 16.7.
1.3. Porque Ele só habita na vida daqueles que creem em Cristo, Jo 7.38-39.
1.4. Porque é Cristo quem batiza com o Espírito Santo, Mt 3.11.
1.5. O Espírito Santo é chamado de “Espírito de Cristo” porque sua missão
especial é glorificar a Cristo, Jo 16.14. Ver Gn 8.14 ( A pomba é símbolo do
Espírito Santo, a oliveira é símbolo de Cristo. O Ramo da oliveira indicava
vida).
1.6. O Cristo glorificado está presente na igreja e nos crentes pelo Espírito
Santo, I Jo 4.13.
1.7. Ele infunde a vida do Salvador na existência do pecador, através da
regeneração, II Co 5.17.
1.8. O Espírito Santo desenvolve na vida dos cristãos as características
pessoais de Cristo, Gl 5.22; I Co 2.14-16.

2. O Espírito de Seu Filho (Gl 4.6). O Espírito de Seu Filho produz, no coração do crente,
o Espírito filial, dando-lhe a certeza que é um dos filhos de Deus.
3. O Espírito de Jesus (At 16.6,7). Este nome meramente salienta a relação do Espírito
para com o homem Jesus.
4. O Espírito de Jesus Cristo (Fp 1.19; At 2.32,33). Esse nome identifica o Messias divino
com o homem Jesus, e mostra a relação que o Espírito Santo, sustenta com Ele,
conforme aqui identificado.

IV. Nomes do Espírito Santo que demonstram Sua relação com os homens
1. Espírito Purificador (Is 4.4; Mt 1.11). Esse nome representa o Espírito Santo como
Aquele que perscruta, ilumina, refina e purifica da escória.
2. O Santo Espírito da Promessa (Ef 1.13; At 1.4,5; 2.33). Este nome se refere ao
Espírito Santo como o cumprimento da promessa do Pai feita ao Filho. O Espírito
também proporciona ao crente a certeza de que as promessas que Deus lhe tem
feito são garantidas.
3. O Espírito da Verdade (Jo 15.26; 14.17; 16.13). O Espírito Santo é Verdade. Ele
possui, revela, proporciona, introduz, testifica e defende a Verdade. Nesse sentido
Ele se opõe ao “espírito do erro” (1 Jo 4. 6).
4. O Espírito da Vida (Rm 8.2). Ele não é apenas o Espírito vivo, mas também é o
Espírito que transmite a vida.
5. O Espírito da Graça (Hb 10.29).É por meio do Espírito que nos tornamos
conhecedores da graça de Deus. Na qualidade de pessoa da Divindade que leva a
término qualquer ato iniciado por Deus, o Espírito Santo leva avante a obra da
graça iniciada na vida do crente.
6. O Espírito da Glória (1 Pe 4. 13,14). O Espírito Santo não somente é uma Pessoa
gloriosa, mas, igualmente, é o Revelador das riquezas da glória de Deus para nós
outros.
7. O Consolador (Jo 14.26). O mesmo vocábulo grego aqui traduzido por
“Consolador” é traduzido por “ Advogado”, ao referir-se a Cristo, em 1 Jo 2.2. Significa
“chamado para o lado de” ou, ainda, “quem aparece em defesa de”, como faz o
advogado em tribunal humano. Mas também está envolvido o pensamento de
“Fortalecedor”, isto é, alguém que dá vigor e torna forte. Portanto, é exibida uma
relação extremamente pessoal nesse nome. Em linguagem comum, poder-se-ia
interpretar assim: “um que fica ao nosso lado a fim de ajudar”.

E. OS SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

O símbolo é uma figura, objeto, numero ou emblema, cuja imagem representa, de modo
sensível, uma verdade moral ou religiosa. Através do símbolo, uma certa verdade é
substituída por um sinal. Um conceito abstrato recebe correspondência material e
concreta pela relação existente entre o conceito e o símbolo por ele representado. Em
função de as palavras não comunicarem adequadamente a natureza das operações do
Espírito Santo, muitos símbolos são usados pela Bíblia a fim de revelar a magnitude das
ministrações do Espírito.

1. O fogo
O fogo fala da ação purificadora do Espírito Santo (Mt 3.11; Êx 3.2; At 2.2).
2. O vento
O vento fala da ação soberana do Espírito Santo (Jo 3.8; 20.22; At 2.2).
3. Água, Rio, Chuva
Essencial para a purificação, satisfação, revitalização (Is 44.3; Jo 4.14; 7.38).
4. Óleo, Azeite
Usado para a cura, conforto, iluminação e unção (Lc 4.18; Hb 1.9; At 10.39).
5. Selo
Segurança, propriedade, direito; autoridade (2 Co 1.21,22; Ef 1.13,14).
6. A pomba
Ternura, humildade, tranqüilidade, segurança (Jo 1.32,33; Lc 3.22).

F. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


INTRODUÇÃO: A IMPORTANCIA DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. É importante porque é bíblico
2. É importante porque o NT dá destaque ao assunto
a) No inicio do ministério de Jesus
b) Durante o ministério de Jesus
c) No encerramento do ministério de Jesus
3. É importante por que:
a) Foi a mensagem que introduziu o ministério publico de Jesus
b) Foi o ultimo assunto de Jesus com os discípulos antes de ascender ao Pai
c) Foi resultado da oração intercessoria de Jesus
d) É importante porque é uma benção para todo crente
e) É importante porque dele depende o sucesso do cristianismo
f) É importante porque o batismo com o Espirito Santo inaugura a dispensação
da terceira pessoa da santíssima trindade
g) É importante porque a experiência testifica
h) É importante pela escala de prioridade que o crente deve dar a ele na vida

I. O QUE NÃO É BATISMO NO ESPÍRITO SANTO:

1. Não é a conversão do pecador. Os quase 120 discípulos que estavam no cenáculo no


dia de pentecostes já eram crentes:
 O próprio Jesus deu testemunho disto (Lc 22.28; Jo 13.10; 15.3);
 Confessaram a Jesus (Mt 16.16; Jo 6.68,69);
 Participaram da ceia do Senhor (Mt 26.26,27);
 Já tinham os nomes escritos no céu (Lc 10.20);
 Tinham sido até comissionados (Mt 28.18-20);
 Jesus já havia soprado sobre eles e dito: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22);
Mas, foi no dia de pentecostes que foram batizados no Espírito Santo (At 2.4).
Da mesma forma, os irmãos de Samaria já eram crentes:
 Haviam dado crédito a pregação de Felipe acerca do nome de Jesus (Is 53.1; At
8.12);
 Receberam a Palavra de Deus (At 8.14);
 Abandonaram as artes mágicas (At 8.11,12);
 Já tinham sido batizados nas águas (At 8.12;16).
Mas, só receberam o batismo no Espírito Santo por ocasião da visita dos apóstolos (At
8.14-17).
2. Não é atestado de santidade.
A santificação é um processo (Gl 5.16, 26; 2Co 7.1; 2Tm 2.21; Ap 22.11), enquanto
o batismo no Espírito Santo ocorre de uma só vez.
3. Não é só uma grande alegria.
4. Não é ser selado com o Espírito Santo.
É comum ouvirmos alguém dizer que quando alguém é batizado com o Espírito
Santo, este alguém foi selado com o Espírito, no entanto, isto demonstra uma
compreensão falha acerca do batismo no Espírito Santo. Quando o apóstolo Paulo
emprega a simbologia do selo, que era bastante utilizado no comércio da época
para identificar o proprietário de mercadorias, ao Espírito Santo, ele não se refere
à experiência do batismo no Espírito Santo, mas a própria habitação do Espírito
Santo na vida dos salvos (2Co 1.22), como sinal de que estes, agora pertencem ao
Senhor:
“É também nele (em Cristo) que vós estais, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação. Tendo nele crido, fostes selados com o
Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da
propriedade de Deus, em louvor da sua glória. ” (Ef 1.13,14, grifo nosso)
Observe a seqüência: ouviu o evangelho, creu e então, foi selado com o Espírito
que é a garantia (penhor), que agora somos herdeiros e propriedade de Deus,
aguardando o dia da redenção (Ef 4.30), independente de ser batizado no Espírito
Santo ou não. Portanto, o contexto das passagens bíblicas onde o selo é
mencionado com relação ao Espírito Santo nos mostra que não é correto usar a
expressão “foi selado”, para se referir ao batismo no Espírito Santo.

5. Não depende de métodos, nem posição corporal.

II. O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


1. DEFINIÇÃO TEOLÓGICA: É o revestimento de poder que nos prometeu o Senhor Jesus,
através do qual somos introduzidos numa nova dimensão espiritual, habilitando-nos a
testemunhar com mais eficácia, e capacitando-nos a vencer o pecado e a sujeitar a carne,
de conformidade com as reivindicações de uma vida santa e irrepreensível diante de
Deus e dos homens (Lc 24.49; At 1.8)
2. DEFINIÇÃO BIBLIOLÓGICA
a) Promessa do Pai (Pv 1.23;Is 44.3;Ez 39.29;Jl 2.28,29;Lc 24.49;At 1.4)
b) Revestimento de poder (Lc 24.49; At 1.8)
c) Dom do Espírito (At 2.38; 10.45,46)
d) Recebimento do Espírito (At 8.14-17; 10.47; 19.2)
e) Enchimento do Espírito (At 2.4; 9.17)
f) Derramamento do Espírito (At 2. 33;10.45)

III. PARA QUEM É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


a) Pessoas de qualquer nação – “toda carne” (At 2.17).
b) Pessoas de ambos os sexos – “filhos e filhas” (At 2.17).
c) Pessoas de qualquer idade – “vossos mancebos e vossos velhos” – (At 2.17).
d) Pessoas de qualquer camada social – “os meus servos e as minhas servas” (At
2.18).
e) Os judeus – o povo escolhido por Deus (At 1.13,14).
f) Os samaritanos – o povo misto e menosprezado (At 8.17).
g) Os romanos – o povo tido como auto-suficiente (At 10.44-46).
h) Os gregos – os povos gentílicos (At 19.6).
i)Os anônimos – dos quase 120 irmãos batizados no Espírito Santo no dia de
Pentecostes, somente doze deles são mencionados por nome (At 1.13-15). Os
demais não são mencionados.
j)Quem já tem o Espírito Santo – “... habita convosco...” (Jo 14.17)
k) “A tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (At 2.39).
IV. COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO. O recebimento do batismo no
Espírito Santo não está vinculado a mérito, pois é um dom de Deus; nem a métodos, pois
o Espírito opera como o vento, que sempre toma direções diferentes; nem a datas, pois
Jesus, o batizador, é soberano, e batiza o que lhe apraz; nem a locais, pois Ele batiza onde
quer; nem a posturas corporais, pois o que vale é a posição do coração. No entanto o
crente precisa buscar esta maravilhosa bênção.

a) Em oração (At 1.14; 8.15; 9.11; 10.1)


b) Com o coração aberto para a Palavra (At 8.14; 10.33-46; 19.5-7)
c) Em adoração (Lc 24.52,53)
d) Perseverando (Lc 24.49; 11.5-13)
e) Congregando-se (Lc 24.53; At 1.12-14; 8.14-17; 10.33,44-48)

V. EVIDÊNCIA DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO. O falar em línguas serve como


padrão para se aferir se alguém foi ou não batizado com o Espírito Santo. Podemos
verificar isso observando as referencias registrada em Atos:
a) Atos 2.4 – todos falaram línguas.
b) Atos 8.17 – Todos receberam o sinal, pois Simão viu que “pela imposição das
mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo”(At 8.18).
c) Atos 9.17 com 1 Co 14.18
d) Atos 10.45,46 – Todos falaram em línguas na casa de Cornélio.
e) Atos 19.6 – Todos falaram em línguas.

Observação: quanto às línguas elas se manifestam:

1) Como evidencia do batismo com o Espírito Santo (At 10. 46; 11.15)
2) Como edificação pessoal (1 Co 14.2,4)
3) Para mensagem profética (1 Co 14.5)

VI. FINALIDADE DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.


a) Edificação espiritual – O crente, ao falar em línguas, é edificado espiritualmente
(1 Cor 14.4,15);
b) Maior dinamismo espiritual – O crente passa a ter maior dinamismo e maior
coragem na propagação do evangelho ((Mc 14.66-72; At 4;6-20);
c) Maior desejo de orar e resolução para orar e interceder – O crente cheio do
Espírito Santo ora e intercede constantemente a favor dos filhos de Deus (At 3.1;
4.24-31; Rm 8.26);
d) Maior glorificação do nome do Senhor – isto é, na vida e nos atos dos servos de
Deus que o adoram em “espírito e em verdade” (Jo 16.13,14).
e) Poder para testemunhar (At 1.8)

G. DONS ESPIRITUAIS – 1 CO 12. 1-12

INTRODUÇÃO: Os dons espirituais representam a manifestação do Espírito Santo na


Igreja, sendo o grande chamariz para atrair pecadores para o Reino de Deus. Eles
manifestam a glória divina, resultando em edificação para os fiéis. Que durante este
estudo, o Senhor Jesus nos desperte para a busca dos dons espirituais.
DEFINIÇÃO:Recursos extraordinários que o Senhor Jesus Cristo, mediante o Espírito
Santo, colocou a disposição da Igreja.

I. QUATRO POSIÇÕES EM RELAÇÃO AOS DONS DENTRO DA IGREJA:


1. Os cessacionistas. São aqueles que crêem que os dons registrados em 1 Coríntios 12
foram restritos ao tempo dos apóstolos. (texto usado pelos cessacionistas – 1 Co 13.8-
10)
2. Os ignorantes. São aqueles que não conhecem nada sobre os dons.
3. Os medrosos. São aqueles que têm medo dos dons. Aqueles que têm medo dos
excessos. Medo de cair em extremos.
4. Os que crêem na contemporaneidade. São aqueles que crêem que os mesmos dons
espirituais concedidos pelo Espírito Santo no passado estão disponíveis para a igreja
atualmente.

II. PORQUE OS DONS ANDAM TÃO ESCASSOS


2.1. Por ignorância (1 Co 12.1; At 19.2)
2.2. Substituição (1 Co 14.26)
3.3. Formalismo (1 Ts 5.19)
3.4. Receio de que haja “meninices” (1 Co 14. 22-24,28-30).

III. CLASSIFICAÇÃO DOS DONS


1. DONS DE REVELAÇÃO
1.1. Palavra da Sabedoria – Capacidade sobrenatural de se falar, agir e saber em
situações de emergência.
1.2. Palavra do Conhecimento – Capacidade sobrenatural de se conhecer as profundezas
e os mistérios de Deus
1.3. Discernimento de espíritos – Capacidade sobrenatural de se discernir a natureza e o
caráter dos espíritos

2. DONS DE PODER
2.1. Fé – Capacidade sobrenatural de se crer em Deus
2.2. Operação de maravilhas – Capacidade sobrenatural para a realização de atos que vão
além da capacidade humana
2.3. Dons de curar – Capacidade sobrenatural de se crê em Deus

3. DONS DE ELOCUÇÃO
3.1. Profecia – É uma mensagem divina, momentânea e sobrenatural, dada pelo Espírito
Santo
3.2. Variedade de línguas – Capacidade sobrenatural dada pelo Espírito Santo de se falar
línguas jamais aprendidas
3.3. Interpretação das línguas – Capacidade sobrenatural de se interpretar línguas jamais
aprendidas

IV. PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS

1. A glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14)


2. A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4)
3. O crescimento em quantidade e qualidade da obra de Deus (At 9.31; Rm 15.19)
4. A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27)
5. O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11,12)

V. OBSERVAÇÕES ÚTEIS
1. Os dons não tem autoridade canônica;
2. Os dons não tem função administrativa na igreja (ver At 11.28; 21.11,13; At 15.14-30);
3. Não tem função mediadora entre Deus e os homens;
4. Os dons precisam ser julgados pela igreja

4.1. Não é Deus quem está falando, mas é o homem que está transmitindo o que de Deus
recebeu (1 Co 14.29)
4.2. Porque três são as fontes de inspiração:
Divina (At 15.32; 1 Co 14.3)
Humana (Ez 13.2.3)
Diabólica (1 Rs 22. 19-24; Jr 23. 13; Ap 2. 20-24)
4.3. Porque há vários espíritos

5. Como julgar os dons


5.1. Pela Palavra
5.2. Pelos frutos
5.3. Pela mente espiritual da igreja
5.4. Pelo cumprimento (Dt 18.21,22; Jr 28.9)

H. O FRUTO DO ESPÍRITO

Definição. O fruto do Espírito são virtudes e qualidades manifestadas pelo Espírito


Santo na personalidade do crente. Elas são o resultado das características que havia em
Cristo (2 Co 4.10,11; Jo 15.1-5), e que foram introduzidas na vida do pecador que se
arrepende através da regeneração.

I. CLASSIFICAÇÃO DO FRUTO
1. Caridade. É a essência do amor. É o vinculo da perfeição (Cl 3.14). É o amor
divino repartido entre os homens (Jo 3.16; 17.26; 1 Jo 4.8). É o amor imutável,
sacrificial, espontâneo, que nos leva a amar até os próprios inimigos (Mt
5.46,47;Cl 3.14)
2. Gozo. É regozijo espiritual. Felicidade no Espírito. É o amor se alegrando (At
5.41,42; 13.52), mesmo diante das tribulações (2 Co 7.4)
3. Paz. Tranquilidade intima e perfeita, independente das circunstancias. Situação
de calma interior.
4. Longanimidade. É a tolerância, a paciência; um dos atributos de Deus (2 Pe 3.9;
Rm 2.4)
5. Benignidade. É gentileza de espírito, excelência de caráter que trata os outros
desejando-lhes o bem (Ef 4.32; Cl 3.12)
6. Bondade. A verdadeira pratica do bem. É o amor em ação como resultado de um
coração integro e reto (Gl 6.10)
7. Fé. Confiança com fidelidade. Alguns traduzem esta palavra por fidelidade.
Entretanto, ambos os significados podem aqui ser adotados pelo fato de que
nenhuma fidelidade é possível sem fé. A fé distinta da fidelidade será uma fé
morta (Tg 2.14-16)
8. Mansidão. Moderação que nos conserva pacíficos, serenos e brandos, sem
alterações, mesmo diante de fatos desagradáveis.
9. Temperança. É a capacidade espiritual de autocontrolar-se. É o equilíbrio,
sobriedade e continência. É o “freio” de nossa vida (Tg 3.2); leva-nos a controlar
o nosso espirito (Pv 16.32; 25.28), nossos atos (1 Co 6.12) e palavras (Cl 4.6).

Vale ressaltar que Paulo não fala de frutos, mas fruto. Essas nove virtudes são como que
gomos de um mesmo fruto. As nove virtudes produzidas em nós pelo Espírito podem ser
classificadas em três áreas:

a) Atitudes do cristão para com Deus – Amor, Alegria, Paz


b) Atitudes do cristão para outras pessoas – Longanimidade, Benignidade, Bondade.
c) Atitudes do cristão para ele mesmo – fidelidade, Mansidão, domínio próprio.

II. DISTINÇÃO ENTRE DONS E FRUTO DO ESPÍRITO.


Não obstante os dons e o fruto procederem do mesmo Espírito, dons e fruto são
diferentes entre si. Por exemplo:
1. Os dons são dados, recebidos, enquanto o fruto é gerado em nós
2. Os dons vêm após o batismo com o Espírito Santo, enquanto o fruto começa
com a obra do Espírito, a partir da regeneração.
3. Os dons vêm de fora, do Alto, enquanto o fruto vem do interior.
4. Os dons vêm completos, perfeitos, enquanto o fruto requer tempo para
crescer e desenvolver-se.
5. Os dons são dotações de poder de Deus, enquanto que o fruto é uma
expressão do caráter de Cristo.
6. Os dons revelam concessão de poder e graça especial, enquanto o fruto se
relaciona com o caráter do portador.
7. Os dons são a operação soberana do Espírito Santo, enquanto o fruto
(também do Espírito) nos vem mediante Jesus Cristo.
8. Os dons são distintos, enquanto o fruto, sendo nônuplo, é indivisível.
9. Os dons conferem poder, enquanto que o fruto confere autoridade.
10. Os dons comunicam espiritualidade, enquanto o fruto comunica
irrepreensão.
11. Os dons identificam-se com o que fazemos, enquanto o fruto identifica-se
com o que somos.
12. Os dons podem ser imitados, enquanto que o fruto jamais o será.

OBRAS PESQUISADAS E COPIADAS:

- Introdução à Teologia Sistemática – Eurico Bergstén – CPAD

- Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

- Teologia Elementar Doutrinaria e Conservadora – Emery H. Bancroft – EBR

- Gálatas a carta da liberdade cristã – Hernandes Dias Lopes – Hagnos


O Espírito Santo nos Líderes do Antigo Testamento
Dentre os grandes vultos do Antigo Testamento, em cujas vidas o Espírito Santo
encontrou lugar para operar, se destacam José do Egito, Moisés, os setenta anciões de
Israel, Bezaleel, Josué, Otoniel, Gideão, Jefté, Sansão, Saul e Davi. Por esta razão a história
narrada no Antigo Testamento os destaca dos seus contemporâneos.
Foi pela ação do Espírito Santo que,
• José se evidenciou com capacidade de revelar mistérios e com sabedoria para
administrar (Gn 41. 8,38).
• Moisés mostrou autoridade divina para liderar e sabedoria para legislar sobre o povo
de Deus (Is 63.11).
• Os setenta anciãos mostraram habilidade como co-operadores na condução dos filhos
de Israel durante a peregrinação no deserto (Nm 11.16,17, 25).
• Bezaleel recebeu capacidade para construir o tabernáculo e para ensinar a outros o
mesmo serviço (Ex 31.1-4; 35.34).
• Otniel adquiriu sabedoria para julgar Israel (Jz 3.10,11).
• Gideão encontrou coragem para lutar (Jz 6.34).
• Jefté lutou e venceu os Amonitas (Jz 11.29).
• Sansão encontrou força para libertar o seu povo que gemia sob o jugo da escravidão
dos filisteus (Jz 14.19; 15.14).
• Saul foi contado entre os profetas, e assim continuou enquanto temeu ao Senhor (1 Sm
10.6,10).
• Davi encontrou forças para ser rei, poeta, cantor e profeta (1 Sm 16.13).
• Os profetas trabalharam e agiram no poder do Espírito, ministrando não para si
mesmos, mas para nós da atual geração (Ez 2.2; 2 Pd 1.21).

4.O Espírito Santo em João Batista


A João Batista estava destinada uma missão de grande interesse dos céus. Por isso o
Espírito Santo se manifestou nele (desde o ventre de sua mãe), de modo especial (Lc
1.15). Foi cheio do Espírito Santo, pois nenhuma missão divina de grande relevância
pode ser realizada, a não ser pela unção do Espírito Santo.
A presença do Espírito Santo no ministério de João Batista se evidencia:Pela autoridade
com que exortava o povo a preparar o caminho do Senhor (Lc 3.2-4); Pela firmeza com
que anunciava a salvação de Deus, a manifestar-se em Cristo (Lc 3.5,6); Pela energia com
que denunciava o pecado do seu povo, conclamando-o ao arrependimento, para escapar
do juízo iminente, qual machado já posto à raiz da árvore (Lc 3.7-9); Pela segurança com
que ensinava o caminho de retorno a Deus (Lc 3.10-14); Pela convicção com que
predizia o caráter sobrenatural do ministério de Jesus, de quem era precursor (Lc 3.15-
18); Pela imparcialidade com que protestava contra o pecado do rei Herodes (Lc 3.19).
5.O Espírito Santo em Cristo
Ninguém melhor que Jesus se identificou de forma tão plena com o Espírito Santo. Essa
relação salienta a pessoa de Jesus Cristo como alguém
a) Concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35).
b) Ungido com o Espírito Santo (At 10.38).
c) Guiado pelo Espírito Santo (Mt 4.1).
d) Cheio do Espírito Santo (Lc 4.1).
e)Que realizou o seu ministério no poder do Espírito Santo (Lc 4.18,19).
f) Que ofereceu-se em sacrifício pelo Espírito (Hb 9.14). 96
g)Que ressuscitou pelo poder do Espírito (Rm 8.11).
h)Que deu mandamento aos apóstolos após a ressurreição- por intermédio do Espírito
Santo (At 1.1,2).
i) Doador do Espírito Santo (At 2.33).
Jesus Cristo viveu toda a sua vida terrena dependendo inteiramente do Espírito Santo e
a Ele se sujeitou.

5. O Espírito Santo em Relação ao Crente Quanto à pessoa do crente, o Espírito Santo


nele opera:

• regenerando-o (Jo 3.3-6).

• batizando-o no corpo de Cristo (1 Coríntios 12:13.).

• habitando nele (1 Co 6.15-19).

• selando-o (Ef 1.13,14).

• proporcionando-lhe segurança (Rm 8.14-16).

• fortalecendo-o (Ef 3.16).

• enchendo-o da sua virtude (Ef 5.18-20).

• libertando-o da lei do pecado e da morte (Rm 8.2).

• guiando-o (Rm 8.14).

• chamando-o para serviço especial (At 13.2,4).

• orientando-o para serviço especial (At 8.27-29).

• iluminando-o (1 Co 2.12-14).

• instruindo-o (Jo 16.13,14).

• capacitando-o (1 Ts 1.5).

Aqui estão 10 maneiras sobrenaturais que o Espírito Santo deseja capacitar você
hoje.

1. O Espírito Santo é o seu ajudador.

“No entanto, te digo a verdade: é vantajoso para ti que eu vá embora, pois se eu não for, o
Ajudador não virá para ti. Mas se eu for, eu o enviarei a você, ” João 16: 7.

2. O Espírito Santo santifica você.

“Mas vocês foram lavados, vocês foram santificados, vocês foram justificados em nome do
Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus”. 1 Coríntios 6:11.
3. Ele o torna mais semelhante a Cristo.

“E todos nós, que com rostos descobertos contemplamos a glória do Senhor, estamos sendo
transformados à sua imagem com glória cada vez maior, que vem do Senhor, que é o
Espírito”.2 Coríntios 3:18.

4. Ele o ajuda a fazer a vontade do Pai.

“Então o Espírito disse a Filipe: ‘Sobe e junta-te a este carro”.Atos 8:29.

5. O Espírito Santo dá-lhe o dom para o ministério.

“Existem diferentes tipos de dons espirituais, mas o mesmo Espírito é a fonte de todos
eles. Existem diferentes tipos de serviço, mas servimos ao mesmo Senhor. Deus trabalha de
maneiras diferentes, mas é o mesmo Deus que faz a obra em todos nós. Um dom espiritual é
dado a cada um de nós para que possamos ajudar uns aos outros. A uma pessoa o Espírito
dá a habilidade de dar conselhos sábios; a outro, o mesmo Espírito dá uma mensagem de
conhecimento especial. O mesmo Espírito dá grande fé a outro, e a outra pessoa, o único
Espírito dá o dom de cura.

6. Ele transmite amor.

“Não apenas isso, mas nos alegramos com nossos sofrimentos, sabendo que o sofrimento
produz perseverança e a perseverança produz caráter, e o caráter produz esperança, e a
esperança não nos envergonha, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado”.Romanos 5: 3-5.

7. O Espírito Santo dá esperança.

“Que o Deus de esperança os encha de toda alegria e paz na fé, para que pelo poder
do Espírito Santo abundem em esperança”.Romanos 15:13.

8. O Espírito Santo ensina e dá discernimento.

“Mas o Ajudador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará
todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito”.João 14:26.

9. O Espírito Santo guia suas orações.

“Da mesma forma, o Espírito nos ajuda em nossas fraquezas. Porque não sabemos o que
orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos muito profundos
que não são palavras ”. Romanos 8:26.

10. O Espírito Santo usa você para evangelismo.

“Mas vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e vocês serão
minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da
terra,” Atos 1: 8

Você também pode gostar