INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

Os recursos hídricos são essenciais para a vida humana e o desenvolvimento de uma


nação. Entretanto, a poluição de rios, lagos e córregos é recorrente.

Infelizmente, é comum o lançamento de esgoto doméstico e rejeitos industriais nestes


corpos de água. A falta de gestão de resíduos sólidos e efluentes por parte das empresas
também pode contaminar as águas subterrâneas. Por isso, o planeamento, gestão e
aproveitamento dos recursos hídricos são primordiais.

Por isso, neste trabalho será abordado sobre a protecção, a gestão e importância dos
recursos hídricos.

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1. RECURSOS HÍDRICOS

Os recursos hídricos são os reservatórios e entradas de água doce que, em


diferentes estados físicos e estando disponíveis ou potencialmente disponíveis, podem ser
utilizados pelo ser humano para satisfazer alguma necessidade.
A água é um dos grandes recursos naturais do planeta Terra. É essencial não apenas
para sustentar a vida , mas para preservar o equilíbrio físico-químico do planeta. A quantidade
e disposição dos recursos hídricos variam enormemente dependendo da região geográfica
. Enquanto que em alguns lugares é desperdiçado, em outros é uma mercadoria
particularmente rara.
Além disso, existem diversos agentes poluentes e atividades que ameaçam a
preservação da água e que exigem medidas constantes para mantê-los afastados. Sabe-se que
dois terços da superfície terrestre estão submersos, e que 97,5% dessa água total está contida
nos mares e oceanos , ou seja, é água salgada, cujo uso requer atividades adicionais, como a
dessalinização.
Portanto, apenas 2,5% da água do planeta é doce e, por sua vez, desse percentual,
68,9% está contido nas calotas polares e geleiras do planeta, e outros 30,1% nos depósitos de
aquíferos que se encontram abaixo da superfície. Isso deixa apenas 0,4% da água doce
superficial disponível para uso direto.

1.1 TIPOS DE RECURSOS HÍDRICOS

Os recursos hídricos de uma nação ou região podem ser encontrados em diferentes


apresentações, tais como:
 Rios e lagos. Acúmulos de água doce estagnados ou fluindo que irrigam a plataforma
continental. Os rios nascem no gelo que se derrete no cume das montanhas , e os lagos
são as estagnações dessas águas.
 Águas subterrâneas. Depósitos de água doce subterrâneos, formados ao longo do
tempo e com maior ou menor grau de pureza, dependendo do ambiente subterrâneo
em que se encontram.
 Geleiras e neve perpétua. A água em certas alturas ou altitudes está exposta a níveis
de temperatura que a levam a mudanças físicas, formando gelo, neve perpétua ou
icebergs .

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2. PROTECÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que em algumas décadas a água doce
será o recurso natural mais escasso e disputado pela maioria dos países. Em condições de uso
fácil, não haveria mais do que 0,01% do total de água do planeta. (AGÊNCIA NACIONAL
DAS ÁGUAS, 2005). Por isso, é fundamental proteger e gerir bem os recursos híbricos.
Gestão de recursos hídricos: constitui-se em uma série de ações para regulação do
uso, controle e proteção dos recursos hídricos. Estas medidas são baseadas na legislação e
normas ambientais vigentes. Aqui estão inclusas iniciativas para recuperar e preservar a
qualidade da água. Exemplos: despoluição de baías, preservação de nascentes,
desassoreamento de rios, controle da erosão, recomposição de mata ciliar, rede de drenagem
de água, entre outras;
Aproveitamento de recursos hídricos: diz respeito ao modo como a água é utilizada.
Os recursos hídricos devem ser aproveitados de forma racional, tendo em vista o cuidado com
o meio ambiente. A implementação de técnicas para reaproveitar a água nos processos
industriais é um ótimo exemplo.
A quantidade e a natureza dos constituintes presentes na água variam principalmente
conforme a natureza do solo de onde são originárias, das condições climáticas e do grau de
poluição que lhes é conferido, especialmente pelos despejos municipais e industriais.
Uma análise completa de uma água natural indicaria a presença de mais de cinqüenta
constituintes nela dissolvidos ou em suspensão. Esses elementos, em geral, são sólidos
dissolvidos ionizados, gases, compostos orgânicos, matéria em suspensão, incluindo
microorganismos e material coloidal.
Durante o ciclo hidrológico, a água sofre alterações em sua qualidade. Isso ocorre nas
condições naturais, em razão das inter-relações dos componentes do sistema de meio
ambiente, quando os recursos hídricos são influenciados devido ao uso para suprimento das
demandas dos núcleos urbanos, das indústrias, da agricultura e das alterações do solo, urbano
e rural.
Os recursos hídricos têm capacidade de diluir e assimilar esgotos e resíduos, mediante
processos físicos, químicos e biológicos, que proporcionam a sua autodepuração. Entretanto,
essa capacidade é limitada em face da quantidade e qualidade de recursos hídricos existentes.
Os aspectos de quantidade e qualidade são indissociáveis. O tratamento prévio de
esgotos urbanos e industriais é fundamental para a conservação dos recursos hídricos em
padrões de qualidade compatíveis com a sua utilização para os mais diversos fins. As águas

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subterrâneas, embora mais protegidas da poluição, podem ser seriamente comprometidas, pois
sua recuperação é mais lenta.
Há substâncias que não se autodepuram e causam poluição cumulativa das águas, com
sérios riscos ao homem, à fauna e à flora, quando não tratadas e lançadas nos rios, lagos e
mesmo no solo. A água pode servir, ainda, de veículo para a transmissão de doenças,
principalmente quando recebe lançamento de esgotos sanitários não tratados, constituindo
sério risco à saúde pública. O lançamento de resíduos sólidos e detritos é fator de poluição e
obstrução dos corpos de água.
Essencial à vida, a água constitui elemento necessário para quase todas as atividades
humanas, sendo, ainda, componente da paisagem e do meio ambiente. Trata-se de bem
precioso, de valor inestimável, que deve ser, a qualquer custo, conservado e protegido. Presta-
se para múltiplos usos: geração de energia elétrica, abastecimento doméstico e industrial,
irrigação de culturas agrícolas, navegação, recreação, aqüicultura, piscicultura, pesca e
também para assimilação e afastamento de esgotos.

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3. IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS

A importância dos recursos hídricos ultrapassa o meramente econômico, comercial ou


industrial. Não é apenas uma entrada directamente utilizável, ou seja, algo que podemos
tomar e se transformar em algo mais, mas é também um recurso insubstituível para
perpetuar os Os recursos
hídricos de uma região são também garantia da fertilidade de suas terras, da estabilidade
de seus climas e de sua biodiversidade .

Os recursos hídricos, em princípio, não têm um uso específico, pois são recursos
naturais. Mas são utilizáveis pelo ser humano para um conjunto diversificado de atividades,
tais como:
 Agricultura . Para a irrigação de plantações.
 Pecuária . Para alimentar o gado.
 Indústria Química . Para obter hidrogênio e oxigênio, ou para alimentar outros tipos
de reações químicas controladas.
 Consumo urbano. Isto é, levar água potável para nossas casas para cozinhar, tomar
banho ou nos limpar.
 Mineração . Para separar componentes valiosos do resto da terra.
 Indústria energética. Em hidrelétricas ou usinas de energia, nas quais o vapor da
água é utilizado para gerar eletricidade .

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CONCLUSÃO

Com toda essa minha pesquisa, pude concluir que a Gestão eficiente dos recursos
hídricos é indispensável para desenvolvimento sustentável.
Concluí também que a água é um direito de todos os cidadãos. Mas cabe a estes a
tarefa de utilizar os recursos hídricos de forma consciente. As empresas, por sua vez, também
possuem um papel muito importante no que diz respeito ao meio ambiente. Uma gestão eficaz
dos recursos hídricos é essencial para alcançar o desenvolvimento sustentável, pois a água não
é um recurso natural infinito.
Também pude concluir que, as mudanças climáticas vêm causando alterações
significativas no regime de chuvas e fez com que muitos rios, lagos e mananciais (fontes)
secassem. Ainda, a poluição tem tornado muitos destes recursos impróprios para uso. Por isso,
a postura da sociedade e das empresas em relação aos recursos hídricos deve ser modificada.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 10º ed. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris,
2007.

BORSOI, Zilda Maria Ferrão; TORRES, Solange Domingo Alencar. A política de recursos
hídricos no Brasil. Revista do BDNES. Rio de janeiro, Dez. 1997. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/con
hecimento/revista/rev806.pdf >. Acesso em: 11 de dezembro de 2013.

BRASIL. Agência Nacional de Águas. A água no Brasil e no mundo. Brasília, 2006


Disponível em: <http://www.ana.gov.br/GestaoRecHidricos/InfoHidrologicas/mapasSIH/
1AAguaNoBrasil NoMundo.pdf>. Acesso em: 20 de dezembro de 2013_Constituição (1988).
Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Publicado no Diário Oficial da União, em 02.09.1981.

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