Conhecendo Os Sinais Do Céu
Conhecendo Os Sinais Do Céu
Conhecendo Os Sinais Do Céu
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estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os
filhos de Deus [referência aos anjos]?... Ou poderás tu atar as cadeias do
Sete-estrelo [se refere à constelação de Plêiades] ou soltar os laços do
Órion? Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco * ou guiar a Ursa ** com
seus filhos?” [NVI: Pode fazer surgir no tempo certo as constelações (ou a
estrela da manhã)? Ou fazer sair a Ursa com seus filhotes?].
* Zodíaco, aqui, não tem nenhuma referência à astrologia ou aos “signos”.
Em astronomia, o zodíaco é o anel de constelações em linha elíptica, que
é o caminho aparente do sol em toda a esfera celeste ao longo do ano.
Em sua maioria as constelações têm nomes de animais, daí o nome
‘Zodiacais’, do grego zōdiakos; ‘zoo’, que quer dizer animal e ‘diakos’, que
quer dizer círculo, ou ‘círculo dos animais’. A palavra hebraica usada
neste texto é Mazzaroth (Mazzaroth), cujo significado é incerto e, nas
inúmeras traduções bíblicas, é entendido como: “constelações, zodíaco,
estrelas, estrelas em sinais do sul, estrela da manhã, estrela do dia, lúcifer,
luciferum (vulgata latina)”. Esta palavra, Mazzaroth (Mazzaroth), só
aparece esta vez na bíblia (Jó 38: 32). Os doze nomes das doze
constelações do zodíaco são de origem pré-diluviana.
** Quanto à palavra Ursa neste verso, se refere a Arcturus (escrita na KJV:
“Canst thou bind the sweet influences of Pleiades, or loose the bands of
Orion? Canst thou bring forth Mazzaroth in his season? or canst thou
guide Arcturus with his sons?”), que é a estrela mais brilhante no
hemisfério Norte e a quarta estrela mais brilhante no céu noturno (1º o
nosso sol, 2º Sirius, 3º Pollux, 4º Arcturus). Acima de Arcturus, há quatro
estrelas mais brilhantes – Rigel, Aldebaran, Betelgeuse, Antares. Arcturus
possui o mesmo nome do antigo grego Arktouros, que significa “guardião
do urso”, porque é a estrela mais brilhante próxima às Ursas Maior e
Menor. O tamanho de Arcturus é aproximadamente 30 vezes maior que
o do Sol. Está cerca de 33 anos-luz de distância do sistema solar e brilha
110 vezes mais do que este. Grande parte da luz que emana é
infravermelha invisível ao olho humano. Maior que Arcturus é Antares,
que está distante 600 anos-luz da Terra, é 700 vezes maior que nosso sol
e brilha 10 mil vezes mais do que este. Está na Constelação de Escorpião.
Nesta proporção, o nosso sol é invisível.
As grandes estrelas
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santos na luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou
para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão
dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a
criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra,
as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste”.
• Hb 11: 3: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra
de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não
aparecem”.
• Ap 4: 11: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra
e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade
vieram a existir e foram criadas”.
• Ap 10: 6: “... e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o
mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não
haverá demora [ele continua falando da segunda vinda de Jesus]”...
• Lc 10: 21: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou:
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas
coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai,
porque assim foi do teu agrado”.
Assim, de tudo o que foi escrito, concluímos que Deus é eterno, que do
nada pode fazer qualquer coisa por Sua vontade e que, sendo eterno, o
tempo como o concebemos passa a ter outra dimensão para Ele. A bíblia
não foi escrita por cientistas e sim por homens de fé inspirados pelo
Espírito Santo e com o propósito de trazer ao homem o entendimento
do lado espiritual. Desse modo, a vida na terra existe porque houve um
propósito e uma vontade da parte de Deus. E porque Ele é eterno, até
hoje ninguém conseguiu descobrir, na verdade, o “start” do universo, isto
é, o momento exato em que tudo começou. Todavia, temos que
concordar que um universo não aparece de repente do nada. Houve uma
matéria inicial que foi criada e ainda existe um “arquiteto” experiente
que mantém tudo em funcionamento perfeito há bilhões de anos. O que
sabemos é que de Adão a Abraão são dois mil anos; de Abraão a Jesus,
dois mil anos, e de Jesus até nós, mais dois mil anos, o que nos faz pensar
que o homem está sobre a terra há mais ou menos seis mil anos, não o
que a ciência considera, referindo-se a outras espécies, segundo ela,
antepassados do ser humano.
Em Gênesis 1: 1-31 e 2: 1-3, a bíblia começa a falar da criação do universo
e dos seres vivos.
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Em primeiro lugar, podemos notar que a bíblia começa relatando que,
no princípio, Deus criou o céu e a terra. Embora nos versículos
posteriores (quando fala das estrelas), subentendemos que Ele estava
criando o universo, a bíblia não fala sobre outros planetas onde Deus
colocou o homem, mas sobre a Terra. Isso já nos faz reavaliar as
inúmeras e infrutíferas pesquisas sobre outros planetas onde há vida,
principalmente, com uma forma humanóide como a nossa. Até hoje, não
foi achado nenhum outro planeta semelhante à Terra onde haja vida. Na
verdade, nada disso nos interessa, uma vez que o Pai enviou Seu Filho
para salvar seres como nós, aparentemente insignificantes diante de
planetas e galáxias muito maiores do que a Terra ou a Via Láctea.
Em segundo lugar, quem conhece de verdade a palavra de Deus jamais
cogitaria em outros lugares “mais evoluídos”, uma vez que a evolução
real de um ser não é material, intelectual ou tecnológica e sim espiritual,
o que depende da presença de Jesus Cristo em alguém através do Seu
Espírito, gerando e desenvolvendo o dom do amor. Assim, vamos ter
como premissa que a bíblia é a verdade e que Deus criou materialmente
o universo, nossa galáxia, nosso planeta e os seres viventes com um
objetivo mais elevado que só Ele conhece. Tiago diz: “Pois, segundo o seu
querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como
as primícias das suas criaturas” (Tg 1: 18).
Em terceiro lugar, a Palavra de Deus dá ênfase à preparação do ambiente
para que houvesse vida e à criação do homem, como nós o entendemos,
com corpo físico, emoções, raciocínio e um espírito gerado de Deus. Ela
não menciona criaturas ditas como pré-históricas e ancestrais do
homem, isso porque a bíblia tem início com a criação do homem e com
os seres que comumente conhecemos. De outra forma, como explicar os
nomes de animais que foram dados ao zodíaco, como nós dissemos
acima, com data pré-diluviana? Segundo os cientistas, o universo teria
sido gerado como o resultado da explosão de um átomo primordial, ou
melhor, da compressão de energia sob a forma de radiação, não de
matéria, e que foi chamada de “grande explosão” (Big Bang). Isso ocorreu
há pelo menos 13,7 bilhões de anos; se expandiu e esfriou, mas ainda
continua a se expandir atualmente.
Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros
objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares –
as constelações – sistemas solares, gás e poeira interestelar etc.) unidos
por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa
comum. Há muitas galáxias, como Andrômeda, por exemplo; a nossa
galáxia é a Via Láctea. Dentro de uma galáxia, como dissemos, nós
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podemos encontrar as constelações, que estão ligadas aos “sinais” que a
bíblia menciona no 4º dia da Criação (*). Constelações são agrupamentos
de estrelas que aparecem próximas umas das outras no céu e quando são
ligadas formam imagem de pessoas, animais ou objetos. As constelações
surgiram na Antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. As
constelações mudam com o tempo, e em 1929 a União Astronômica
Internacional adotou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela
do céu faz parte de uma constelação. Das 88 catalogadas, as zodiacais são
as que nos dizem respeito, pois o zodíaco é o anel de constelações em
linha elíptica pelo qual o sol caminha em toda a esfera celeste ao longo
do ano, formado pela órbita da Terra. Chama-se zodíaco porque a
grande maioria tem nomes de animais: Zodíacos, de “zoo” (animal) e
“diakos” que quer dizer círculo, ou círculo dos animais. Os doze nomes
das doze constelações do zodíaco são de origem pré-diluviana. São elas
(por ordem alfabética): Aquário, Áries (Carneiro), Câncer (Caranguejo),
Capricórnio (Cabra), Escorpião, Gêmeos, Leão, Libra (Balança), Peixes,
Sagitário, Touro, Virgem.
A Constelação do Zodíaco
Gênesis 1: 14-17 (sobre o 4º dia da Criação):
14 Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para
fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para
estações, para dias e anos.
15 E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E
assim se fez.
16 Fez Deus os dois grandes luzeiros; o maior para governar o dia, e o
menor para governar a noite; e fez também as estrelas.
17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra,
18 para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as
trevas. E viu Deus que isso era bom.
19 Houve tarde e manhã, o quarto dia.
Deus criou o sol, a lua e as estrelas para determinarem o tempo: dias,
meses e anos; para governarem as estações e a agricultura e para
servirem de sinais. Que tipos de sinais?
No versículo 14 Ele mesmo dá a resposta: para que, através da posição do
sol, o homem pudesse saber a direção em que estava caminhando,
segundo os pontos cardeais; para que ao olhar para as constelações
durante a noite, também pudesse ter uma direção na sua jornada; para
governar o ciclo menstrual nas mulheres e, portanto, o tempo de
gestação (meses lunares); para avisar Seus filhos se haveria sol ou chuva
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no dia seguinte; para controlar as marés (e orientar a pesca. A atração
gravitacional entre a Terra e a Lua causa as marés na Terra) e para
marcar as festas religiosas que viriam posteriormente segundo as
estações [solstício de inverno e solstício de verão; o equinócio de
primavera e equinócio de outono]. Bruxos, feiticeiros e agoureiros, sob
influência do diabo, distorceram os sinais trazendo apenas transtorno à
vida das pessoas com falsas profecias e mentiras. Por isso, Ele diz: “Assim
diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre
materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi
os céus e sozinho espraiou a terra; que desfaço os sinais dos
profetizadores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar
atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras” (Is 44: 24-25) e “Eu fiz a
terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos
os seus exércitos dei as minhas ordens” (Is 45.12).
Você conseguiria ver tudo isso no céu? Será que Deus também via assim?
Enquanto fazia a pesquisa, baseada nas citações bíblicas, eu me deparei
também com o que a ciência chama de Nebulosas (Nebulosa, Latim,
nuvem). As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma [gases
ionizados (átomos com excesso de carga energética negativa)]. São
constantemente regiões de formação estelar. Como o processo de
formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao
espaço por ocasião da grande explosão formaram e ainda formam um
grande número de planetas e de sistemas planetários. Fazendo uma
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analogia com um útero, onde o embrião não tem forma no início (só
mais tarde vai adquirindo a forma de um ser humano), os planetas neste
“berçário” são apenas gases, não têm forma de nada. Talvez, por isso, a
Terra estivesse no início “sem forma e vazia”, como diz a bíblia: porque
Deus a moldaria mais tarde. Algumas fotos de Nebulosas estão abaixo:
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Isso não nos faz pensar em um único artista, ao invés algo aleatório e sem
assinatura ou direitos autorais? Um Deus capaz de fazer algo tão
grandioso não é capaz de resolver nossos problemas? Não será Ele capaz
de curar nossas doenças ou cuidar do nosso dinheiro? Um Deus que fez
tudo isso não é maior que os nossos inimigos? Um ser tão majestoso
ainda tem tempo para cuidar de nós e nos chamar pelo nome? Ele tem
coragem de entregar Sua Criação aos nossos cuidados? Somos nós que
temos que dar nome às constelações e catalogá-las? Somos capazes de
fazer algo parecido? Damos conta de cuidar de todo o universo? Talvez a
única coisa que nos resta seja tirar fotos.
• Is 40: 25-26: “A quem, pois me comparareis para que eu lhe seja igual? –
diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas?
Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as
quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em
poder, nem uma só vem a faltar”.
• Sl 147: 4: “Conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu
nome”.
• Sl 8: 3-9: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e
as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o
filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco
menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio
sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois,
todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do
mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso,
quão magnífico em toda a terra é o teu nome!”
• Sl 144: 3: “Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento?
E o filho do homem, para que o estimes?”
• Jó 7: 17-18: “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o
teu cuidado, e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?”
Voltando à Criação do universo do ponto de vista científico:
Os cientistas também formularam hipóteses de eras geológicas que
calcularia a idade do planeta e as mudanças geológicas pelas quais passou.
Há um grande número de fatos que indicam que no final do Período
Paleozóico (630-300 milhões de anos atrás) existiu uma massa
continental única denominada Pangéia, a qual englobava todos os
continentes hoje existentes. A ruptura subseqüente desta massa efetuou-
se em duas etapas, a primeira das quais levou à separação duma massa de
continentes setentrionais, a Laurásia (compreendendo a Europa, Ásia e
América do Norte), e de outra massa de continentes meridionais
(incluindo a Antártida), conhecida por Gondwana. A separação da
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Laurásia e Gondwana deu-se no Período Mesozóico (250-150 milhões de
anos atrás).
Pangea
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natural das espécies, de Charles Darwin. As eras geológicas podem ser
aceitas quanto à transformação da crosta terrestre por efeito da própria
natureza criada (ventos e mares, até asteróides, se for o caso), mas não
explica a existência tão remota de certos seres vivos.
Segundo o relato de Gn 5: 1-32 e Gn 7: 6; 11, desde a criação de Adão até o
início do Dilúvio decorreram 1.656 anos:
Desde a criação de Adão até o nascimento de Sete: 130 anos (Gn 5: 3)
De Sete até o nascimento de Enos: 105 anos (Gn 5: 6)
Até o nascimento de Cainã: 90 anos (Gn 5: 9)
Até o nascimento de Malalel: 70 anos (Gn 5: 12)
Até o nascimento de Jarede: 65 anos (Gn 5:15)
Até o nascimento de Enoque: 162 anos (Gn 5: 18)
Até o nascimento de Matusalém: 65 anos (Gn 5: 21)
Até o nascimento de Lameque: 187 anos (Gn 5: 25)
Até o nascimento de Noé: 182 anos (Gn 5: 28)
Até o dilúvio bíblico: 600 anos (Gn 7: 6; 11)
Segundo o relato de Gn 8: 13; Gn 11: 10–12: 4, desde o início do Dilúvio
até a entrada de Abraão em Canaã decorreram 465 anos:
Sem gerou Arfaxade com 100 anos, 2 anos depois do Dilúvio: (Gn 11: 10)
Até o nascimento de Salá: 35 anos (Gn 11: 12)
Até o nascimento de Héber: 30 anos (Gn 11: 14)
Até o nascimento de Pelegue: 34 anos (Gn 11: 16)
Até o nascimento de Reú: 30 anos (Gn 11: 18)
Até o nascimento de Serugue: 32 anos (Gn 11: 20)
Até o nascimento de Naor: 30 anos (Gn 11: 22)
Até o nascimento de Terá: 29 anos (Gn 11: 24)
Até o nascimento de Abraão: 70 anos (Gn 11: 26)
Partida de Abraão de Harã para Canaã: com 75 anos (Gn 12: 4-6)
Total de tempo decorrido de Adão ao nascimento de Abraão: 2046 anos.
Total de tempo decorrido de Adão à entrada em Canaã: 2121 anos.
Pré-História
A Criação
Adão e Eva no jardim do Éden
Caim e Abel
Noé e o dilúvio
A torre de Babel
2200 AC
Abraão – 2166-1991 AC
Isaque – 2066-1886 AC
Jacó e Esaú – 2006-1859 AC
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José – 1915-1805 AC
1900 AC
Migração dos filhos de Jacó com suas famílias para o Egito: 1875 AC
Os israelitas são escravizados no Egito: 1580 AC
Nascimento de Moisés: 1526 AC
Saída dos israelitas do Egito: 1446 AC
Peregrinação no deserto: 1446-1406 AC
1400 AC
Entrada em Canaã: 1406 AC
Conquista de Canaã: 1406-1375 AC
Morte de Josué: 1390 AC com 110 anos
Início do período dos juízes: 1375 AC
1100 AC
Reinado de Saul – 1050-1010 AC
Reinado de Davi – 1010-970 AC
Reinado de Salomão – 970-931 AC
As últimas perguntas:
1) Gn 1: 2-3: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre
a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Disse
Deus: Haja luz; e houve luz”.
— Que tipo de luz era essa e por que Ele diria: “Haja luz” (no primeiro
dia), e só depois, no quarto dia, é que menciona os “luzeiros”: o sol, a lua
e as estrelas?
— A Terra era uma massa disforme e escura, pois ali não havia a mão de
Deus ainda. Portanto, o Senhor ordenou a existência de luz. Apesar de
saber que a bíblia hebraica põe os eventos importantes em primeiro
lugar como um resumo para depois repeti-los em detalhes, juntamente
com os menos importantes, essa luz (no meu ponto de vista) era
diferente da luz física gerada pelo sol e pela lua. Era, na verdade, a
palavra profética de poder divino que daria início à criação dos céus, da
terra, dos seres viventes e do homem. Com sua queda, Satanás tinha
deixado o Filho sem a adoração. Portanto, para o Pai Lhe dar o ser
humano como um novo adorador no lugar do antigo, era preciso deixar
bem clara a distinção que haveria a partir daquele momento entre luz e
trevas espirituais, ou seja, entre o domínio de Deus sobre aquela massa
disforme e o de Satanás. Portanto, nesta fase inicial, a luz à qual a bíblia
se refere é a própria glória de Deus entrando em cena na pessoa de Jesus.
Vamos aos textos:
• Jo 1: 1-5: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram
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feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida
estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e
as trevas não prevaleceram contra ela”.
• Is 60: 19-20: “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com seu
resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o
teu Deus, a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua
minguará, porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto
findarão”.
• Ap 21: 23: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem
claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua
lâmpada”.
• Ap 22: 5: “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de
candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e
reinarão pelos séculos dos séculos”.
Estou escrevendo palavras proféticas sobre a nova Jerusalém após a
segunda vinda de Cristo para mostrar que estamos, na verdade, voltando
para o ponto de onde saímos. A luz que um dia veremos (Jesus) é a
mesma luz que iniciou todas as coisas. Por isso, em Ec 3: 15 está escrito:
“O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o
que se passou”.
2) Gn 1: 2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a
face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas” – cf. Jr 4:
23: “Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia; para os céus, e não
tinham luz”.
— Por que a Terra estava sem forma e vazia? Foi Satanás que a deixou
assim quando houve a queda dos anjos, bem antes de o homem e o
mundo material ser criado?
— Vamos comparar com a bíblia hebraica (Gn 1: 1-2):
1 Bereshit bara Elohim et hashamayim veet haarets (No princípio criou
Deus os céus e a terra).
2 Vehaarets haytah tohu vavohu vechosher al peney tehom ruach Elohim
merachefet al pney hamayim (E a terra era sem forma e vazia, além de
trevas sobre a face da profundeza (abismo); e o Espírito de Deus
repousava sobre a face das águas).
A palavra usada para criar é bará, que indica uma criação de algo a partir
do nada.
A expressão Tohu VaVohu seria explicado como: um substrato amorfo e
maleável a partir do qual todos os outros elementos se formaram. O
Rabino Rashi, no século XI, se referiu àquela expressão como “um vazio
incrível”. Já o Rabino Samson Raphael Hirsch descreve Tohu VaVohu
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como: “surpreendentemente caótico”. Mas o significado da expressão
Tohu VaVohu é “um substrato amorfo e maleável” a partir do qual todos
os outros elementos se formaram. Mesmo porque a tradução diz: “E a
terra era sem forma e vazia”. Ela não diz: “E se tornou sem forma e
vazia”. Portanto, não poderia haver caos. Satanás, ao cair, não deixou caos
na Terra porque ela ainda não havia sido formada. Ele deixou o caos no
mundo espiritual. Em Isaías está escrito:
• Is 45: 18: “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que
formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um
caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro”.
Quanto à palavra abismo, em hebraico tehom, nós podemos dizer:
Os escritores bíblicos concebiam o céu físico como uma taça invertida, o
firmamento, onde o sol fazia a sua peregrinação diária através dele e
onde havia janelas através das quais a chuva podia cair: “No ano
seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia
romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus
se abriram” (Gn 7: 11). A palavra hebraica tehôm (lugar profundo), foi
traduzida como abismo: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia
trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as
águas” (Gn 1: 2), com referência à idéia primitiva de uma vasta massa de
água sobre a qual flutuaria o mundo ou com referência ao mundo
inferior (habitação de demônios, o lugar dos mortos, o lugar de
tormento). Por isso, está escrito que Lúcifer foi lançado para o lugar dos
mortos, “para o mais profundo abismo” – Is 14: 15: “Contudo serás
precipitado para o reino dos mortos [Sheol = inferno], no mais profundo
abismo [em hebraico: bower = uma cova, um buraco (especialmente
usado como cisterna ou prisão), cisterna, masmorra, fonte, poço, buraco,
cova]” cf. Mt 11: 23; Lc 10: 15 – ‘abismo’ é substituído nestas duas
passagens por ‘inferno’). Com relação a este último conceito, de região
dos mortos, nós podemos dizer, baseados em Ap. 9: 11, quando a bíblia
menciona a palavra Abadom ou Apoliom, em referência ao Anjo satânico
do abismo:
Em hebraico, ’abaddon significa: lugar de destruição e é regularmente
traduzido como tal em certas versões no Antigo Testamento, para
denominar a região dos mortos. Esta região era considerada pelos antigos
judeus como “inferno”, seol em hebraico, hades e geena em grego, este
último nome proveniente de ge (vale de) hinnom (Vale de Hinom), onde
eram feitos sacrifícios idólatras ao sul de Jerusalém. Eles achavam que o
seol era semelhante a uma concha onde os mortos permaneciam e eram
submetidos a julgamento. Ali poderia haver um lugar separado para os
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justos e para os perversos. Tendo ou não essa interpretação, o que
sabemos é que no AT, os que morreram não tiveram a chance de ter a
salvação vinda por Jesus, o Messias, da maneira como conhecemos hoje.
Talvez por isso, Pedro escreveu que Cristo, quando morreu (1 Pe 3: 18-19
cf. Ap 1: 18 e Hb 2: 14-15) e ressuscitou do hades, do inferno, pregou para
os antigos escolhidos, dando-lhes a chance de conhecer a Sua salvação.
Nos dois textos (1 Pedro e Apocalipse), a palavra hades parece ter sido
reservada para a experiência vivida especialmente por Jesus nos três dias
em que lá ficou e por Ele mesmo descrita como uma confirmação do que
passou o profeta Jonas no ventre do grande peixe.
"E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado
direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os
quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os
quatro." (Ezequiel 1:10)
"15 E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos
seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos.
16 O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as
quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era
como se estivera uma roda no meio de outra roda." (Ezequiel 1:15-16)
.........................................................................
Apocalipse 6:1-8
Constelação de Sagitário:
Constelação de Escorpião:
14
3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer:
Vem!
4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele
foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem
uns aos outros; e foi- lhe dada uma grande espada.
Constelação de Libra:
Constelação de Virgem:
7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer:
Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele
chamava-se Morte; e o hades seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade
sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e
com a peste, e com as feras da terra.
No grego a palavra traduzida com "amarelo" é "cloros" (χλωρος, χλωρω, χλωρον, etc.).
Nas três outras ocasiões em que ela aparece ela é traduzida com "verde":
Mar 06:39
E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em ranchos, sobre a erva verde (χλωρω).
Ap 06:08
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E olhei, e eis um cavalo amarelo (χλωρος), e o que estava assentado sobre ele tinha por
nome Morte; e o inferno o seguiu; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da
terra, com espada, e com fome, e com mortandade, e com as feras da terra.
Ap 08:07
E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva, e fogo misturado com sangue, e
foram lançados na terra; e queimou-se a terça parte das árvores, e toda a herva verde
(χλωρος) foi queimada.
Ap 09:04
E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura (χλωρον) alguma,
nem a árvore alguma, senão somente aos homens que não tem nas suas testas o sinal de
Deus
Parece que o tradutor não levou em conta que tratava-se de uma visão em que cavalos
verdes podem existir, parece que ele quis tornar o texto mais plausível traduzindo χλωρος
(cloros) com "amarelo". (Um cavalo branco meio sujo de pó pode ser amarelo mas é
difícil imaginar um cavalo verde.) O Apocalipse interpretado literalmente tem sido a
causa de muita confusão, ele é quase que inteiramente simbólico. O cavalo de Apocalipse
6:8 é verde como o cloro e a clorofila.
E outra vez levantei os meus olhos, e vi, e eis que quatro carros saiam
dentre dois montes, e estes montes eram montes de bronze.
No primeiro carro eram cavalos vermelhos, e no segundo carro, cavalos
pretos,
E no terceiro carro, cavalos brancos, e no quarto carro, cavalos malhados,
todos eram fortes.
E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Que é isto, senhor meu?
E o anjo respondeu, dizendo-me: Estes são os quatro espíritos do céu,
saindo donde estavam perante o Senhor de toda a terra.
O carro em que estão os cavalos pretos, sai para a terra do norte, e os
brancos saem atrás deles, e os malhados saem para a terra do sul.
E os cavalos fortes saíam, e procuravam ir por diante, para percorrerem a
terra. E ele disse: Ide, percorreu a terra. E percorreram a terra.
E chamou-me, e falou-me, dizendo: Eis que aqueles que saíram para a
terra do norte fizeram repousar o meu Espírito na terra do norte.
Comentário:
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No hemisfério norte, a eclíptica (zodíaco) está ao sul e quem olha para o
sul, olha para o Meio-do-Céu (fim da casa 9 e início da casa 10). Quem
olha para o norte, olha para o Fundo-do-Céu (fim da casa 3 e início da
casa 4). Ao leste está o ascendente e à oeste o descendente.
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Eclesiastes 3:1-8
" E tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar;
Tempo de derribar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
Tempo de prantear, e tempo de saltar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder;
Tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser;
Tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar e tempo de aborrecer;
Tempo de guerra e tempo de paz; "
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Salmo 19:1-7
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alegra como um herói, a correr o seu caminho.
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o
seu curso até a outra extremidade deles; e nada se
furta ao seu calor.
A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o
testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos
símplices. "
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Salmos
Esta classificação foi feita por mim mesmo. Eu vi razões para acreditar
nisto mas elas são sutis e por isto não estou a fim de explicá-las aqui. Seja
você mesmo o juiz.
É claro que há muitas razões históricas para que estes detalhes estejam
incluídos na Torá (os cinco livros de Moisés). Mas nossa premissa é: não
há nenhum detalhe incluído ali que não tenha sido incluído
deliberadamente pelo projeto de Deus. Se examinarmos estes detalhes
mais de perto, alguns sinais notáveis vêm à tona.
O Tabernáculo
Quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos no Monte Sinai, ele
também recebeu especificações detalhadas e instruções para a construção
de um santuário que pudesse ser transportado, o Tabernáculo, ou Tenda
da Congregação. O propósito desta estrutura não-usual era prover um
local para que Deus habitasse no meio do seu povo.
O Tabernáculo sempre era colocado no centro do arraial de Israel,
virado para o oriente. A tribo de Levi foi designada para cuidar do
Tabernáculo, e acampava ao redor dele. Moisés,
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norte, sul e ao ocidente, respectivamente. As outras Doze Tribos
agrupavam-se em quatro arraiais ao redor dos Levitas.
Doze ou Treze?
É importante perceber que, na verdade, haviam 13 tribos, não apenas 12.
Isso pode parecer confuso para os leitores iniciantes.
Jacó teve doze filhos, cada um se tornou o fundador de uma das Doze
Tribos. Entretanto, José foi vendido como escravo e veio a se tornar o
primeiro-ministro do Egito. No Egito, José casou-se com Azenate e teve
dois filhos: Manassés e Efraim. Quando Jacó e o restante da família se
juntaram a José no Egito, Jacó adotou seus dois netos como filhos.84
Portanto, a tribo de José dividiu-se em duas partes, resultando num total
de 13 tribos.
As Doze Tribos de Israel (Jacó) são listadas vinte vezes no Velho
Testamento. Elas são listadas pela mãe (Lia, Raquel, Zila e Bilá), pela
numeração, pelo arraial, ordem de marcha, relações geográficas, etc.
Cada vez elas são listadas numa ordem diferente.
Os levitas eram isentos dos deveres militares. Quando as tribos são
listadas por ordem de marcha, há 12 tribos, excluindo Levi. Neste caso,
José é dividido em dois: Efraim e Manassés.
(Assim, Levi é omitido em quatro ocasiões. Semelhantemente, Dã é
omitido em três ocasiões, a mais notável em Apocalipse 7).
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ensinar a narrativa como um todo. As antigas tradições persa e árabe
reconhecem Adão, Sete e Enoque como os inventores da astronomia.
A narrativa, começando em Virgem, continua ao redor do Zodíaco até o
clímax com o Leão da Tribo de Judá (Leão). A interpretação destes
"macro-códigos cósmicos" depende da descoberta dos antigos nomes
hebraicos das estrelas envolvidas. Infelizmente, muitos não estão mais
disponíveis, mas as tradições árabes, aramaicas e similares são sugestivas.
Cada uma das Doze Tribos de Israel estava associada com uma das 12
constelações. Vamos observar um exemplo:
Constelação de Virgem
A Constelação de Virgem é tradicionalmente representada com uma
mulher com um ramo na sua mão direita e uma espiga de milho na sua
mão esquerda. O nome Virgem deriva do latim; em hebraico, é chamada
de Betulah, a virgem.
A estrela mais brilhante é Spica, uma espiga de milho. Em hebraico, é
chamada Zerah, a Semente (a "Semente da Mulher"). Em Egípcio, é
Aspolia, a semente.
A segunda estrela mais brilhante é, em hebraico, Tsemach, o Ramo (ou o
Renovo), um título do Messias. Outras estrelas são Zavijava,
gloriosamente belo; e Al Mureddin, aquele que terá domínio.
É significativo também que a constelação de Virgem está associada com
a tribo de Zebulom, onde Nazaré está localizada.
As Quatro Faces
Todas as vezes que a Bíblia menciona uma visão do Trono de Deus,
percebemos os mesmos seres viventes – talvez um tipo de "Super Anjos"
– de alguma forma associados com a proteção do seu trono, sua
santidade, etc. Também percebemos as mesmas quatro faces: um Leão,
um Homem, um Boi e uma Águia. Também iremos encontrá-los numa
função chave entre as bandeiras das Doze Tribos de Israel.
Alguns conseguem perceber que o foco específico de cada um dos
Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – é centralizado em quatro
temas: O Messias, Leão da tribo de Judá; O Servo Sofredor; O Filho do
Homem; e O Filho de Deus, respectivamente. Têm-se notado que as
quatro faces não são inadequadas para simbolizar os quatro Evangelhos.
Os Quatro "Arraiais"
As Doze Tribos, excluindo os Levitas, agrupavam-se em quatro "arraiais".
Cada um desses grupos, com três tribos cada, deveria organizar-se pela
bandeira da tribo principal.
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A bandeira tribal de Judá era, obviamente, um leão. O símbolo de Rúben
era um homem; o de Efraim, um boi; o de Dã, uma águia. É interessante
observar que estes quatro estandartes tribais primários – o leão, o
homem, o boi e a águia – são os mesmos que as quatro faces dos seres
viventes que sempre aparecem ao redor do Trono de Deus.
Parece que o arraial de Israel – com o tabernáculo no meio – iria,
portanto, assemelhar-se a um modelo do Trono de Deus: sua presença
no centro (representada pelo tabernáculo), rodeada pelas quatro faces,
tudo isso rodeado pelo seu povo.
Mas ainda tem mais. Por que os números específicos ?
O Censo
A contagem das tribos é detalhada em Números, capítulo 1. A verdadeira
população representada era obviamente maior que esta contagem, pois
apenas homens, acima de 20 anos e aptos a irem para guerra, foram
contados. A maior parte dos estudiosos estima que mulheres, crianças e
idosos multiplicaram o número por três ou mais. O arraial todo iria ter
aproximadamente 2 milhões de pessoas.
Ainda que os números de cada tribo aparentemente não revelem muito,
os totais de cada um dos quatro grupos serão bastante reveladores:
Judá
74.600
Rúben
46.500
Issacar
54.400
Simeão
59.300
Zebulom
57.400
Gade
45.650
21
186.400
151.450
Efraim
40.500
Dã
62.700
Manassés
32.200
Aser
41.500
Benjamim
35.400
Naftali
53.400
108.100
157.600
Pontos Cardeais
Cada um dos arraiais, de três tribos cada, deveria acampar num dos
quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste), respeitando o arraial
dos levitas que ficaria junto ao tabernáculo.Não podemos saber com
precisão o espaço que era necessário para os levitas, se era 30 metros de
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cada lado, ou 100 metros. Mas seja lá qual for o espaço, adotaremos este
espaço como uma unidade básica.
Para entender completamente todas as implicações, você precisará
tentar pensar como um rabi: você tem que manter um respeito
extremamente elevado aos detalhes precisos das instruções. Eles
adotavam medidas heróicas no seu zelo por cumprir cada letra da lei.
As tribos de Judá, Issacar e Zebulom – coletivamente chamadas de
Arraial de Judá – tinham que acampar ao leste dos levitas. Então surge
um problema técnico. Perceba que, se a largura do arraial deles fosse
maior que a largura do arraial dos levitas, o excedente estaria no sudeste
ou noroeste, e não ao leste. Portanto, se eles fossem seguir estritamente
suas instruções, seu arraial teria que ter apenas a mesma largura dos
levitas, e então eles teriam que estender-se ao leste para obter o espaço
necessário.
A Vista Aérea
Se juntarmos aquilo que podemos inferir pelo relato bíblico, é possível
imaginar como o arraial de Israel era visto de cima: o Tabernáculo e os
Levitas no centro, rodeados pelas quatro faces das bandeiras das tribos, e
cada um dos quatro arraiais de Judá, Efraim, Rúbens e Dã, estendendo-se
nas quatro direções cardeais.
Também podemos anotar o tamanho aproximado de cada tribo, para
determinar o tamanho relativo de cada arraial quando eles estavam
estendidos em cada uma das quatro direções cardeais. Veja a seguir os
resultados impressionantes :
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Parece que, quando os israelitas acamparam, eles formavam uma
gigantesca cruz! Isso é um tremendo macro-código! E ele está na Torá, e
não no Novo Testamento!
O Novo Testamento, na verdade, está oculto no Velho Testamento; O
Velho Testamento é revelado no Novo Testamento.
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Kuehnitzsch, Paul, e Smart, Tim, Nomes Modernos das Estrelas e Suas
Derivações (Modern Star Names and Their Derivations), Harrassowitz,
Wiesbaden, 1986.
Bibliografia para o Arraial de Israel:
Fruchtenbaum, Arnold G., Israelology: o Elo Perdido na Teologia
Sistemática (Israelology: the Missing Link in Systematic Theology), Ariel
Press, Tustin CA, 1989.
Missler, Chuck, Comentários Expositivos de Gênesis e Apocalipse
(Expositional Commentaries on Genesis, Revelation), Koinonia House,
Coeur d'Alene, ID, 1995.
Notas Finais
81. Êx. 25-27; 36-38; 40.
82. Para um estudo aprofundado sobre o Tabernáculo, leia The Mystery
of the Lost Ark (O Mistério da Arca Perdida).
83. Gên 41:37-41.
84. Gên 48.
85. Gên 29, 35; 46; 49; Êx 1; Núm 1:1-15; 1:20-43; 2:7; 10; 13; 26; 34; Deut
27; 3; Jos 13; Juízes 5; I Crôn 2:1; 2:3-8; 12; 27; Eze 48; Apoc 7.
86. Jó 38:32.
87. Gên 11:1-9.
88. Para um estudo aprofundado sobre as 12 tribos, leia nosso
Comentário Expositivo de Josué (Expositional Commentary on Joshua)
volume 2.
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101. Jeremias 33:10.
102. Zacarias 12:10.
103. Êx 3:13, 14; Apoc 1:8.
104. Salmo 96:13, Apoc 14:14-16.
105. Jó 9:9.
106. Zacarias 12:10.
Salmos 14 - Áries
Salmos 15 - Touro
Salmos 16 - Gêmeos
Salmos 17 - Câncer
Salmos 18 - Leão
Salmos 19 - Virgem
Salmos 20 - Libra
Salmos 21 - Escorpião
Salmos 22 - Sagitário
Salmos 23 - Capricórnio
Salmos 24 - Aquário
Salmos 25 - Peixes
.......................................................................
Salmo 90:12
.......................................................................
Jó 38 :31-33
CONCLUSÃO
26
No original hebraico a palavra traduzida como constelações refere-se
especificamente às constelações do zodíaco (A palavra é
Mazzaroth ( ַמ ָּז ֹרות, número de Strong H 4216 ) e significa "Signos do
Zodíaco".
Portanto, a conclusão que tiramos é: a bíblia tem início com a criação do
universo material e do homem, como está escrito em Hb 11: 3: “Pela fé,
entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de
maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. Tudo
foi feito pela vontade do Criador, modelando o Universo e a Terra, no
Seu tempo paciente e eterno que teve que ser enquadrado em datas e
eras padronizadas pelo próprio homem para sua compreensão.
SHALOM
DEUS TE ABENÇOE
AP.GILBERTO RIBEIRO
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