EHRICH A. - Educação Ambiental e Interdisciplinaridade - o Que Pensam Os Professores de Uma Escola de Ensino Médio Da Rede Pública de Fortaleza
EHRICH A. - Educação Ambiental e Interdisciplinaridade - o Que Pensam Os Professores de Uma Escola de Ensino Médio Da Rede Pública de Fortaleza
EHRICH A. - Educação Ambiental e Interdisciplinaridade - o Que Pensam Os Professores de Uma Escola de Ensino Médio Da Rede Pública de Fortaleza
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FORTALEZA
2022
ALFREDO DE MENEZES EHRICH
FORTALEZA
2022
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Federal do Ceará
Biblioteca Universitária
Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profa. Dra. Erika Freitas Mota (Orientadora)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Profa. Ma. Raquel Sales Miranda
Escola Municipal João Mendes de Andrade/Prefeitura Municipal de Fortaleza
_________________________________________
Prof. Dr. Diego Adaylano Monteiro Rodrigues.
Secretaria Municipal de Fortaleza/ Formador PARFOR
A meu avô, Samuel, e meu tio, Sávio, que
sintam orgulho de onde estiverem.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 16
2.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 16
2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 16
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 17
3.1 Educação Ambiental: histórico ........................................................................... 17
3.2 Educação Ambiental e currículo ......................................................................... 17
3.3 Interdisciplinaridade: importância e visão geral ................................................. 18
4 METODOLOGIA ............................................................................................. 20
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 21
5.1 Categoria 1 – Concepções de EA ........................................................................ 22
5.2 Categoria 2 – Desafios ........................................................................................ 24
5.3 Cartilha ................................................................................................................ 27
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 47
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 48
APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ..................... 52
APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO ...................................... 53
13
1 INTRODUÇÃO
Brasil se faz necessária uma análise das dificuldades enfrentadas para elaboração de propostas
de intervenção que visem auxiliar na atenuação dos problemas enfrentados pelos discentes.
16
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, presencialmente de forma transversal e integradora.
Entre esses temas, destacam-se: [...] educação ambiental. (BRASIL, 2018, p. 317)
É válido ressaltar que em toda a BNCC, que conta com mais de 450 páginas, o
trecho supracitado é o único em que o termo “educação ambiental” é apresentado. Esse
apagamento do termo pode ser reflexo de um currículo que põe a questão da EA em segundo
plano, pois não há um desenvolvimento efetivo e direcionado para o assunto em questão.
Ademais, o ensino médio deve ser orientado, dentre outros princípios e em todas
as modalidades e formas de organização, pelo princípio da sustentabilidade ambiental e de
forma a possibilitar múltiplas trajetórias por parte dos estudantes e a articulação dos saberes
com o contexto ambiental (BRASIL, 2018).
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos resultados obtidos durante as entrevistas será realizada neste tópico.
A apresentação dos resultados se dá através da utilização das categorias “Concepções” e
“Desafios” delimitadas durante a análise dos dados.
22
[...] oferecer conhecimento para os alunos para que eles entendam a relação
sistêmica e integral que existe entre o ser humano e todos os outros seres vivos [...] e
o papel que nós, como seres humanos inteligentes, temos em preservar isso, em
usufruir o meio ambiente, mas de forma sustentável. (Professora 1)
Exatamente, até para montar uma postura ética em frente ao meio ambiente, a gente
se preocupou tanto nos estudos anteriores [...] ao longo da história da educação, em
formar um ser humano do ponto de vista financeiro, do ponto de vista sociológico,
humanístico [...] A gente esqueceu de formar o cidadão do ponto de vista ambiental,
do ponto de vista da sustentabilidade. (Professora 1)
Neste relato está expresso, assim como nas respostas dos demais professores, a
ideia de educação ambiental para a formação de um ser humano ético e consciente diante do
meio natural. O educador Enrique Leff (2001) discorre que a ética faz parte da educação
ambiental.
24
[...] e o papel que nós, como seres humanos inteligentes, temos em preservar isso,
em usufruir o meio ambiente, mas de forma sustentável. (Professora 1)
Com relação ao planeta, o consumo consciente [..] a gente pode viver de forma mais
consciente com o planeta sem danificá-lo tanto, como é que eu posso ser um ser
vivo, mais verde [...] eu vou estudar aquilo, como vai ser um objeto, mas eu não vou
interferir no andamento daquele sistema. (Professora 3)
[...] viver melhor com o meio ambiente sem ter nenhuma interferência [...] para que
as gerações futuras possam usufruir desse meio ambiente (Professora 5)
A dificuldade é justamente fazer com que eles [os alunos] se conscientizem disso.
Fazer com que eles se sintam participantes, dessa ação que realmente devemos
preservar o meio ambiente, esta é a maior dificuldade que eu posso colocar.
(Professor 2)
Eu tenho uma dificuldade, eu noto essa dificuldade, eu acho que as pessoas pensam
que é besteira ainda, a educação ambiental. [...] Então eu acho que as pessoas não
têm ainda essa conscientização, até mesmo os adolescentes. (Professora 5)
25
Assim, a gente aqui na escola tem algum tempo que não trabalha a educação
ambiental aqui, tipo, parar uma aula ou parar 2 semanas para a gente focar
exatamente nessa questão de educação, de comportamento, de regras, de impacto.
(Professora 1)
Tem porque houve uma redução muito grande com relação à carga horária. Da
própria disciplina de física. Então são poucas horas agora e mal está dando para a
própria disciplina em si, para dar a base curricular. (Professor 4)
26
Esta redução corresponde a menos 600 horas da carga horária disponível para a
BNCC no atual ensino médio. Para que esta redução possa ocorrer é necessária uma reforma
na educação básica, neste caso uma redução na carga horária ou conteúdo científico, agora
agrupado em áreas do conhecimento (BARBOSA, 2019). Um dos posicionamentos críticos
sobre a reforma do Ensino Médio é o de Kuenzer (2017, p. 336):
Quando a gente entra nas 2 horas de aula para o segundo e terceiro ano, a gente dá
prioridade ao conteúdo e outras discussões que são voltadas para o ENEM, a
resolução de questões. (Professora 1)
A minha matéria não tem muito a ver, diretamente, com educação ambiental
(Professora 3)
5.3 Cartilha
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Patrícia Andrade de; SANTOS JUNIOR, Raimundo Rodrigues; OLIVEIRA, Ícaro
de Paiva. Crescimento urbano desordenado no bairro DE MESSEJANA, FORTALEZA-CE:
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO MITIGADORA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.
Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, n.
12, p. 55-65, 2021.
BARBOSA, Carlos Soares; SOUZA, José Carlos Lima de. O NOVO ENSINO MÉDIO DE
TEMPO INTEGRAL: reducionismo, privatização e mercantilização da educação pública em
tempos de ultraconservadorismo. E-Mosaicos, [S.L.], v. 8, n. 19, p. 94-107, 23 dez. 2019.
Universidade de Estado do Rio de Janeiro. http://dx.doi.org/10.12957/e-mosaicos.2019.46449.
LAYRARGUES, Philippe Pomier. Educação ambiental no Brasil: o que mudou nos vinte
anos entre a Rio 92 e a Rio+20. ComCiência, Campinas, n. 136, mar. 2012. Disponível em
http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
76542012000200009&lng=pt&nrm=iso. acessos em 17 abr. 2022.
50
MEDEIROS, Camila Porto de; ASSUNÇÃO, Viviane Kraieski de. Educação Ambiental na
Educação Básica: um olhar para as dificuldades enfrentadas por professores de uma escola
pública de Urussanga (SC). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n.
1, p. 202-219, 2021. Disponível em:
https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10798/8308. Acesso em: 29 jun.
2021.
MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-
32, 1999.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Pesquisa Científica. In:
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho
Científico: métodos de pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale,
2013.
SCHWANKE, Cibele; CADEI, Marilene de Sá. Educação ambiental. In: Cibele Schwanke.
(Org). Ambiente: conhecimento e práticas. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. v. 1, p. 55-
78,
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Década
da educação das Nações Unidas para um desenvolvimento sustentável, 2005-2014:
documento final do esquema internacional de implementação. Brasília: UNESCO,
2005. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139937_por. Acesso em:
28 jun. 2021.
YIN, Robert K. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
52
A - PERFIL DO ENTREVISTADO
B - VISÃO DO ENTREVISTADO
Ao assinar este documento você atesta que concordou com a participação como
voluntário(a) de pesquisa. Que foi devidamente informado(a) e esclarecido(a) sobre o
objetivo desta pesquisa, que leu os procedimentos nela envolvidos, assim como
os possíveis riscos e benefícios decorrentes de sua participação e esclareceu todas as suas
dúvidas. Atesta que entende que é garantida a sua possibilidade de recusar a participar e
retirar seu consentimento a qualquer momento, sem que isso cause qualquer prejuízo,
penalidade ou responsabilidade. Sua participação é isenta de despesas e remunerações.
Com isso, consideramos que você autorizou a divulgação dos dados obtidos neste estudo
mantendo em sigilo sua identidade.
Nome do pesquisador:
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Assinatura do pesquisador:
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Nome do profissional que aplicou o TCLE:
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Assinatura do profissional que aplicou o TCLE:
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Fortaleza, ___/___/_______