Direito Fnanceiro 2 Trabalho
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Direito Fnanceiro 2 Trabalho
TEMA:
16/10/2024
Discentes:
Amina Francisco
Abdul Latifo da Silva Vintan
Elisabeth Matias
Ivo dos Santos
Felicia Américo
Fátima Daudo
Minga Suale
16/10/2024
Indice
1.0. Introdução.............................................................................................1
1.1. Objetivo Geral:.......................................................................................1
1.2. Objetivos Especificos:...............................................................................1
2.0. Historial do SISTAFE...............................................................................1
2.1. Princípios do SISTAFE.............................................................................2
2.2. Estrutura do SISTAFE.............................................................................2
2.3. Órgãos Responsáveis pela Implementação do SISTAFE..................................3
3.0. Conclusão..............................................................................................4
4.0. Referências Bibliográficas.........................................................................5
1.0. Introdução
1
2.0. Historial do SISTAFE
O SISTAFE foi instituído pela Lei n.º 9/2002, de 12 de fevereiro, com o objetivo de criar um
sistema integrado de gestão financeira que abrangesse todas as áreas do governo
moçambicano. Antes da sua criação, a administração financeira do Estado carecia de
mecanismos uniformes para a gestão de receitas e despesas públicas, o que dificultava o
controlo eficaz dos recursos do Estado.
Desde 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas do Orçamento do
Estado, impostos indirectos e alfândegas, entre outras. Estas Reformas procuravam melhorar
o sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos impostos
indirectos e a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que
Moçambique se insere, e, delinear circuitos de registo na área da contabilidade pública,
visando torná-los mais eficientes, eficazes e transparentes.
Em 2020, por forma a responder aos desafios actuais das Finanças Publicas, a Lei do
SISTAFE beneficiou da sua primeira reforma por forma a torná-la mais abrangente e eficaz no
controlo do erário público, tendo sido aprovada pela Assembleia da República e submetida ao
Presidente da República que promulgou e mandou publicar a nova Lei, nº 14/2020, de 23 de
Dezembro.
2
A nova Lei do SISTAFE contém 91 artigos com aspectos revistos e introduzidos. O destaque
nas mudanças introduzidas vai mais pela reforma constitucional e o novo pacote legislativo da
descentralização. Com estas reformas, o SISTAFE passa a ser um sistema de gestão aplicável
para as Finanças Públicas nas autarquias, governos provinciais e secretarias de Estado. Nesta
revisão destaca-se a introdução do Subsistema de Planificação e Orçamentação (SPO), em
substituição do Subsistema do Orçamento do Estado que, segundo se pretende, “visa definir o
ciclo de planificação, os seus instrumentos e a responsabilidade pela sua elaboração e
aprovação”.
Com a entrada em vigor da Lei nº 14/2020, de 23 de Dezembro, o SISTAFE passa a ter seis
subsistemas, nomeadamente, o Subsistema de Planificação e Orçamento; Contabilidade
Pública; Tesouro Público; Património do Estado; Monitoria e Avaliação; e Auditoria Interna.
Conta igualmente com a introdução do artigo sobre infracções financeiras, fraudes e sanções
e, estabelece um regime de responsabilização e as respectivas medidas sancionatórias para os
Funcionários e Agentes do Estado que não cumprirem com as normas e procedimentos
estabelecidos.
Em 2021, o SISTAFE foi alvo de uma atualização através do Decreto n.º 26/2021, de 22 de
abril, que regulamentou a execução do sistema, introduzindo melhorias no funcionamento do
sistema e ajustando-o às novas exigências de governança e gestão financeira do Estado.
Os princípios que regem o SISTAFE estão definidos na Lei n.º 9/2002 e no Decreto n.º
26/2021. Esses princípios são fundamentais para garantir que o sistema financeiro do Estado
funcione de forma integrada, eficiente e transparente. Entre os principais princípios
encontram-se:
a) Princípio da Unidade
O princípio da unidade estabelece que todas as receitas e despesas do Estado devem ser
administradas sob um único sistema integrado. Este princípio é essencial para garantir que
todos os recursos públicos estejam sujeitos às mesmas regras e processos. O Artigo 3 da Lei
do SISTAFE afirma que todas as operações financeiras do Estado devem ser centralizadas
num único sistema.
3
b) Princípio da Universalidade
Este princípio assegura que todas as receitas e despesas do Estado devem ser incluídas no
orçamento. O Artigo 4 da Lei do SISTAFE determina que todas as fontes de receitas públicas
devem ser contabilizadas e que todas as despesas previstas pelo Estado devem ser autorizadas
pelo orçamento anual.
c) Princípio da Transparência
d) Princípio da Legalidade
Este princípio estabelece que todas as operações financeiras devem ser feitas de acordo com a
lei. De acordo com o Artigo 6, nenhuma despesa ou receita pode ser realizada sem uma base
legal prévia, o que garante que todos os atos financeiros do Estado sejam feitos com base em
normas previamente estabelecidas.
O SISTAFE é composto por uma série de subsistemas que, juntos, formam a espinha dorsal da
administração financeira do Estado. Cada um destes subsistemas tem uma função específica e
contribui para a gestão integrada dos recursos públicos. Os principais componentes do
SISTAFE são:
a) Planeamento e Orçamentação
4
O processo de planeamento e orçamentação é a base para a administração financeira do
Estado. De acordo com o Artigo 8 da Lei do SISTAFE, o governo deve elaborar anualmente o
Orçamento do Estado, que inclui todas as previsões de receitas e despesas. Este orçamento é
aprovado pela Assembleia da República e supervisionado pelos órgãos de controlo.
b) Execução Orçamental
O controlo interno e a auditoria são mecanismos cruciais para assegurar que os recursos do
Estado sejam utilizados de forma correta e transparente. O Artigo 21 da Lei do SISTAFE
prevê a criação de sistemas de controlo interno dentro das entidades públicas para monitorizar
a execução das despesas e garantir que as mesmas estejam em conformidade com as normas
estabelecidas.
d) Contabilidade Pública
O Artigo 16 da Lei do SISTAFE determina que a contabilidade pública deve ser feita de
forma centralizada e seguindo as normas estabelecidas para garantir a uniformidade no
tratamento dos dados financeiros do Estado. Este subsistema é responsável por registar todas
as transações financeiras, garantindo a exatidão e transparência dos dados.
e) Património do Estado
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2.3. Órgãos Responsáveis pela Implementação do SISTAFE
c) Tribunal Administrativo
6
processos financeiros do Estado, assegurando que o sistema seja atualizado conforme as
necessidades.
3.0. Conclusão
7
4.0. Referências Bibliográficas