Videoaula 14 - Estrutura Do EIA - Diagnóstico Ambiental - Meio Fisico - Revisado

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 17

Diagnóstico ambiental – meio físico

Levantamentos e análises do meio físico da área de estudo:


 clima e condições meteorológicas da área potencialmente atingida pelo
empreendimento;
 níveis de ruído e poluição atmosférica na região;
 formação geológica da área potencialmente atingida pelo empreendimento;
 geomorfologia da área potencialmente atingida pelo empreendimento;
 solos da região que serão potencialmente atingidos pelo empreendimento e
 recursos hídricos, sendo abordados hidrologia superficial, hidrogeologia,
qualidade das águas e usos da água.
Clima e condições meteorológicas
clima – massas do ar temperatura

Médias mensais de temperaturas na região de Curitiba – PR.


Fonte: o autor, a partir de dados do Inmet (2016).

Massas de ar atuantes na América do Sul.


Fonte: MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia:
noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
Clima e condições meteorológicas

precipitação ventos

Direção predominante dos ventos na região de Curitiba – PR.


Médias mensais de precipitação na região de Curitiba – PR. Fonte: o autor, a partir de dados do Inmet (2016).
Fonte: o autor, a partir de dados do Inmet (2016).
Níveis de pressão sonora

Dados de níveis de pressão sonora obtidos com decibelímetro.


Geologia

Mapeamento de formações geológicas na região de Curitiba – PR Processos minerários na Bacia do Rio Marés – PB
Fonte: adaptado de SUDERHSA, 2000. Fonte: adaptado de Departamento Nacional de Processos Minerários,
2016.
Geomorfologia – mapa hipsométrico

Mapa hipsométrico da Bacia do Rio Marés – PB.


Geomorfologia – mapa de declividade

Mapa de declividade de terreno em Curitiba – PR, conforme Embrapa.


Declive – restrição ambiental

Lei nº 6.766 – parcelamento do solo.


“Art. 3º
[...]
III – em terreno com declividade igual
ou superior a 30% (trinta por cento),
salvo se atendidas exigências
específicas das autoridades
competentes.”
Declive – restrição ambiental
De acordo com o Art. 4º do Novo Código Florestal, consideram-se áreas de
preservação permanente:
[...]
“V – as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a
100% (cem por cento) na linha de maior declive; [...]
VIII – as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em
faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; [...]
IX – no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100
(cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da
curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação
sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado
por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do
ponto de sela mais próximo da elevação.”
Pedologia – solos

Aspecto de perfis de solos da região de Marília – SP.


Pedologia – solos

pedologia m² %
LVe 879037,55 19,52
LVd 1570314,39 34,88
LVAd 369182,50 8,20
PVAd 423278,25 9,40
CXbd 90079,56 2,00
FFo 1108467,71 24,62
GXbd 33167,57 0,74
TT 25171,13 0,56
limite das unidades
pedológicas
lâmina de água 3501,49 0,08

Mapeamento de solos na região de Goiânia-GO.


Recursos hídricos
macrodrenagem:
Bacia do Rio Itaqui
Bacia do Rio Piraquara

bacias hidrográficas estudadas

01A – 4.504,81m²
01B – 54.034,34 m²
01C – 11.350,15 m²
02 – 61.977,71 m²
03 – 17.684,97 m²
04 – 73.350,44 m²
05 – 108.803,79 m²
06 – 97.061,96 m²
07 – 38.064,67 m²
08 – 10.587,93 m²
09 – 136.254,63 m²
01 – 314.933,07 m²
Mapeamento de recursos hídricos na região de Curitiba-PR.
02 – 233.713,92 m²
03 – 502.053,46 m²
Recursos hídricos

Córrego Garapa

Córrego Paiol
Velho

Córrego Landinho

Mapeamento de recursos hídricos na região de Goiânia-GO.


Recursos hídricos – restrição APP
De acordo com o Art. 4º do Novo Código Florestal (Lei nº 12.651 de 2012),
consideram-se áreas de preservação permanente:
“I – as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e
intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular,
em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros
de largura. [...]
IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer
que seja a sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta)
metros.”
Recursos hídricos

Legenda
limite da área avaliada – 3.586.381,24 m²
hidrografia
nascentes
restrições quanto às faixas marginais de recursos hídricos
APP - 30 m - Canal de Captação da Usina da COPEL - 3.256,07 m²
Fx não edificável - 100 m - Pitangui - 539.805,79m² - 15,01%
APP - 30 m - Cursos hídricos - 221.450,01 m² - 6,16%
APP - 50 m - Cursos Hídricos com largura superior a 10 m - 204.687,81 m² - 5,69%
APP - 50 m - Nascentes - 161.292,73 m² - 4,48%
Mapeamento de APPs. APP - 15 m - Reservatório - 9.273,81 m² - 0,26%
Área de preservação permanente (APP)
Zona protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar a água, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o solo e assegurar o bem-estar das pessoas.
Pode ocorrer em área rural ou urbana.
Tipos de APP
mata ciliar
O tamanho dessa APP depende da largura do curso d’água: topos de morros,
 de 30 metros para os cursos d’água com menos de 10 metros de largura; montes, montanhas
 de 50 metros para os cursos d’água que tenham de 10 a 50 metros de largura; e serras
 de 100 metros para os cursos d’água que tenham de 50 a 200 metros de largura;
 de 200 metros para os cursos d’água que tenham de 200 a 600 metros de largura e
 de 500 metros para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 metros.
Ao redor das lagoas, dos lagos ou dos reservatórios d’água naturais ou artificiais.

nascentes
Essa APP ocupa sempre um raio mínimo de 50 metros ao redor de nascentes.

encostas
APP em regiões com declividade superior a 45°.
restingas
APP que cobre áreas de dunas ou estabilizadoras de mangues.
Fonte: O ESTADO de São Paulo, 19 abr. 2011.
Todos os direitos reservados. Textos, vídeos, sons, imagens, gráficos e Como citar este material:
demais componentes deste material são protegidos por direitos autorais e DONHA, Annelissa G.; ANDREOLI, Cleverson V. Estrutura do EIA:
outros direitos de propriedade intelectual, de forma que é proibida a diagnóstico ambiental – meio físico. Rio de Janeiro: FGV, 2024.
reprodução no todo ou em parte, sem a devida autorização.

Você também pode gostar