Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento
de Projetos
Preparatório para Certificações
CAPM® e PMP®
2a Edição
SÃO PAULO
2019
Sumário
Prefácio, ix
1 Alinhando Expectativas, 1
2 Fundamentos do Gerenciamento de Projetos, 8
3 Project Management Institute e o Guia PMBOK®, 34
4 Gerenciamento da Integração, 88
5 Gerenciamento do Escopo, 132
6 Gerenciamento do Cronograma, 163
7 Gerenciamento dos Custos, 198
8 Gerenciamento da Qualidade, 225
9 Gerenciamento dos Recursos, 254
10 Gerenciamento das Comunicações, 293
11 Gerenciamento dos Riscos, 313
12 Gerenciamento das Aquisições, 358
13 Gerenciamento das Partes Interessadas, 382
14 Planos e Documentos de Projeto, 410
Bibliografia, 418
1
Alinhando Expectativas
1.1 Objetivo
1.3 Metodologia
Contexto e Importância
Business Value
Projetos, Programas e Portfólios
Gerenciamento de Projetos
Project Management Institute (PMI®)
Certificações do PMI®
Revisão do Capítulo
PROJETO
Temporário: tem um começo e um fim definidos. Repetitiva: o mesmo processo é repetido várias
vezes.
Produz um resultado ou produto único. Objetiva produzir os mesmos resultados cada vez que
o processo é executado.
SUBPROJETOS
PROGRAMAS
PORTFÓLIO
Pontos importantes:
– entender a importância do Gerenciamento de Projetos como metodologia prática para criação
de valor às organizações;
– compreender o gerenciamento de projetos e aplicar seus conceitos com resultados imediatos
nas suas empresas.
1. Envolvimento do usuário;
2. Suporte da diretoria executiva;
3. Requerimentos claramente definidos e acordados;
4. Planejamento efetivo;
5. Expectativas realistas.
Para o estudo, recomendamos que este livro seja lido ao menos duas
vezes. Na primeira vez, faça uma leitura direta para obter uma visão geral
do gerenciamento de projetos para os exames de certificação. Na segunda
leitura, seja mais cuidadoso, anote os pontos importantes e as dúvidas,
procure resumir com as suas próprias palavras os conceitos apresentados e
crie diagramas ou mapas mentais dos processos e grupos de processos.
Também é importante fazer exercícios e exames simulados para identificar
as áreas e processos de maior dificuldade para você.
Dentre alguns dos assuntos que você precisa dominar para o exame de
certificação, estão:
1. Processos e procedimentos
Processos organizacionais padrões, políticas, ciclos de vida;
Diretrizes, instruções e critérios;
Procedimentos de encerramento dos projetos, controles
financeiros, mudanças e riscos;
Modelos e templates de documentos;
Requisitos de comunicação.
2. Base de conhecimento organizacional
Bancos de dados, arquivos de projeto;
Informações históricas e lições aprendidas;
Gerenciamento da configuração e dados financeiros (horas de
mão de obra, custos passados, orçamentos, cronogramas).
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
ORGANIZAÇÃO PROJETIZADA
ORGANIZAÇÃO MATRICIAL
Organização Funcional
Vantagens Desvantagens
Organização Projetizada
Vantagens Desvantagens
Vantagens Desvantagens
O gerente do projeto possui autoridade (balanceada Dois chefes para cada membro da equipe de
e forte) projeto: gerente funcional e do projeto
ORGÂNICO OU SIMPLES
inspirar controlar
motivar administrar
dar exemplo cumprir procedimentos
desenvolver os liderados cobrar resultados
fazer com que os seguidores entendam a alocar recursos
importância de suas atividades e a designar pessoas e responsabilidades
contribuição para o objetivo maior do projeto
tomar decisões
TIPOS DE PROCESSOS
INTEGRAÇÃO
PROCESSO METODOLOGIA
– –
sequência de atividades que transformam conjunto de técnicas e ferramentas utilizadas
entradas em saídas para obter resultados
Cada fase recebe entradas das fases anteriores. Toda fase deve ser
formalmente autorizada e iniciada. Após iniciada, a fase é planejada e
refinada para que o trabalho possa ser executado e controlado.
Ao final de cada fase, as entregas são conferidas e aceitas. Então,
podemos passar ao encerramento formal, transferindo os resultados para a
fase seguinte. Essas transições entre fases são pontos de reavaliação da
viabilidade do projeto (continuar ou terminar o projeto).
A seguir, temos uma figura que retrata o esforço em cada grupo de
processos. Os esforços se sobrepõem, mostrando a interação dos
processos.
O esforço total durante o ciclo de vida do projeto (linha tracejada) é
pequeno no início e vai aumentando gradativamente (mobilização e
execução) até atingir o seu ponto máximo para depois se reduzir até a
finalização do projeto (desmobilização).
Figura 3.9 Níveis de esforço e interação.
CASCATA
INCREMENTAL
ÁGIL
Integração
Escopo
Cronograma
Custo
Recursos
Comunicações
Riscos
Aquisições
Partes Interessadas
6.1 6.6
Controlar o
Cronograma
6 Gerenciamento do
6.2
CRONOGRAMA do Projeto
Definir as Atividades
6.3
Sequenciar as Atividades
6.4
Estimar as Durações das
Atividades
6.5
Desenvolver o Cronograma
Processos de INICIAÇÃO
Processos de PLANEJAMENTO
Processos de EXECUÇÃO
Processos de ENCERRAMENTO
PONTOS IMPORTANTES
Equipe administrativa do
Tempo Tempo
gerenciamento de Tempo parcial Tempo parcial Tempo parcial
integral integral
projetos
Esta figura sintetiza os conceitos de PDCA. Cada fase possui uma ou mais
entregas específicas, de modo que possamos verificar se a fase foi concluída. A
conclusão de uma fase com sucesso não significa que o projeto irá continuar,
devendo ser reavaliadas a viabilidade e necessidade do referido projeto a cada
fase, conforme os marcos do projeto.
Gerenciamento da Integração
Processos de Gerenciamento da Integração
Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto
Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto
Orientar e Gerenciar a Execução do Projeto
Gerenciar o Conhecimento do Projeto
Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto
Realizar o Controle Integrado de Mudanças
Encerrar o Projeto ou Fase
Revisão do Capítulo
4.1 Gerenciamento da integração
demanda de mercado;
necessidade organizacional;
solicitação do cliente;
avanço tecnológico;
imposição legal;
impactos ambientais ou ecológicos;
necessidade social.
Entradas
Documentos de negócios
Business Case
Fornece informações necessárias do ponto de vista do negócio
para determinar se o projeto justifica ou não seu
investimento;
Inclui informações relacionadas ao planejamento estratégico,
missão e visão da organização;
Especifica critérios de seleção para o projeto.
Plano de Gerenciamento de Benefícios
Sendo complementar ao business case, o plano de
benefícios descreve com maior nível de detalhamento as
partes interessadas, os benefícios e o planejamento para
sua realização, incluindo métricas e marcos para
acompanhamento.
Acordos
Acordos ou contratos quando aplicável.
Fatores ambientais da empresa
padrões governamentais, industriais e outros;
infraestrutura organizacional;
condições de mercado;
outros.
Ativos de processos organizacionais
processos padronizados, políticas, definições, procedimentos
internos;
modelos, templates;
informações históricas e lições aprendidas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Usada frequentemente para avaliar as entradas necessárias e
auxiliar no desenvolvimento do Termo de Abertura. Os
especialistas podem ser internos ou externos.
Coleta de Dados
Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto pode exigir
grande esforço e tempo, inclusive demandando
envolvimento de diferentes partes interessadas como
patrocinador, cliente e gerentes funcionais, entre outros.
Podem ser utilizadas diferentes técnicas de coleta de
dados, tais como:
Brainstorming: realizada em grupo e liderada por um
facilitador para identificar idéias.
Grupos de discussão: também chamados de focus groups,
reúnem especialistas para discutirem assuntos do projeto.
Entrevistas: realizadas em formato de conversa um a um,
tem como objetivo aprofundar a coleta de informações
junto a partes interessadas importantes.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Incluem gerenciamento de conflitos, liderança, comunicação,
entre outras. São necessárias uma vez que o
desenvolvimento do termo de abertura do projeto pode
envolver negociações e facilitação.
Reuniões
As reuniões possuem objetivo de informar e decidir a respeito
dos tópicos relevantes para o projeto e que devem fazer
parte do termo de abertura do projeto.
Saídas
Termo de Abertura do Projeto
Documenta as necessidades do negócio, entendimento atual
das necessidades do cliente e o resultado desejado
(produto ou serviço).
Deve conter:
propósito ou justificativa;
objetivos mensuráveis e critérios de sucesso;
requisitos de alto nível;
descrição do projeto de alto nível;
resumo do cronograma de marcos;
resumo do orçamento;
requisitos de aprovação;
critérios de sucesso;
critérios de término do projeto (encerrar ou cancelar);
designação do Gerente do Projeto – responsabilidade,
autoridade;
nome e autoridade do patrocinador e outras partes
interessadas que assinam o Termo de Abertura.
Registro de Premissas
O registro de premissas deve incluir as premissas de atividades
e tarefas de baixo nível geradas ao longo do projeto.
Essa é uma novidade na 6ª edição do Guia PMBOK®, uma vez
que as premissas de alto nível são identificadas no business
case e incorporadas ao termo de abertura do projeto.
Métodos Comparativos
Modelos de Pontuação – os projetos são avaliados a partir de
critérios previamente definidos;
Modelos Econômicos – envolvem análise de retorno financeiro. Os
principais métodos são: Valor Presente, Valor Presente Líquido,
Tempo de Pagamento e Retorno sobre o Investimento;
Análise Custo-Benefício – pode envolver critérios subjetivos de
estratégia da organização.
Métodos Matemáticos
Programação linear, dinâmica e outros modelos de otimização
computadorizada.
Entradas
Termo de abertura do Projeto
conforme descrito anteriormente.
Saídas dos processos de planejamento
as saídas de todos os processos de planejamento são
integradas em subplanos e reunidas para compor o plano
de gerenciamento do projeto, incluindo todas as linhas de
base. Além disso, a atualização de quaisquer destes
documentos implica a necessidade de rever e atualizar o
plano de gerenciamento de projeto como um todo,
avaliando os impactos das mudanças nas diferentes áreas
do conhecimento.
Fatores ambientais da empresa
além dos fatores já mencionados anteriormente, considerar:
estrutura e cultura organizacionais;
política de Administração de Pessoal.
Ativos de processos organizacionais
além dos mencionados anteriormente, considerar:
modelos de plano de gerenciamento de projetos, padrões e
normatização;
instruções de trabalho, critérios de avaliação de propostas,
critérios de medição de desempenho;
procedimentos de controle de mudanças;
arquivos de projetos passados, informações históricas e
lições aprendidas;
base de conhecimento de gerenciamento de configuração.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Pode auxiliar no planejamento dos detalhes técnicos e de
gerenciamento a serem incluídos no plano, especificação de
recursos e habilidades necessárias, definição do nível de
gerenciamento da configuração e de quais documentos
estarão sujeitos ao processo formal de controle de
mudanças, por exemplo.
Coleta de Dados
Assim como o Termo de Abertura, o desenvolvimento do Plano
de Gerenciamento de Projeto é um esforço colaborativo e
progressivo, envolvendo diferentes partes interessadas. A
utilização de técnicas de coleta de dados auxilia na
compreensão das diversas perspectivas do projeto. Além do
brainstorming, grupos de discussão e entrevistas citados
anteriormente, podemos utilizar listas de verificação e
outras ferramentas para obter as opiniões dos envolvidos e
as consolidar no plano de projeto.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
No desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto, o
gerente do projeto deve exercitar suas habilidades em
gerenciamento de conflitos, facilitação, comunicações,
liderança e negociação.
Reuniões
Considerando que o plano de gerenciamento do projeto é um
documento robusto o suficiente para responder ao
ambiente de projeto em constante mudança, é natural que
sejam realizadas uma série de reuniões para sua
elaboração. Dependendo do projeto, o desenvolvimento do
plano pode levar meses.
Saídas
Plano de Gerenciamento do Projeto
é o documento que descreve como o projeto será executado,
monitorado, controlado e encerrado;
integra e consolida os demais planos auxiliares;
determina o ciclo de vida do projeto e os processos que serão
utilizados em cada fase, qual o rigor de cada processo e
seus níveis de implementação;
descreve as ferramentas e técnicas que serão utilizadas;
define as linhas de base do projeto:
linha de base de Escopo: declaração de Escopo do Projeto,
Estrutura Analítica do Projeto (EAP) e Dicionário da EAP;
linha de base de Cronograma: cronograma aprovado e
informações complementares;
linha de base de Custos: orçamento aprovado e informações
complementares;
linha de base de Qualidade: requisitos da qualidade e matriz
de rastreabilidade.
descreve como o trabalho será executado e controlado e de
como serão mantidas as integridades das linhas de base;
descreve necessidades e técnicas de comunicação a serem
utilizadas para informar e gerenciar as partes interessadas;
define revisões-chave de gerenciamento.
Os passos abaixo são coordenados pelo gerente do projeto e realizados em conjunto pela equipe
de gerenciamento do projeto
gerenciar a Qualidade;
adquirir recursos para o Projeto;
mobilizar a Equipe do Projeto;
desenvolver a Equipe do Projeto;
gerenciar a Equipe do Projeto;
distribuir Informações;
gerenciar as Expectativas dos stakeholders;
gerenciar as Aquisições.
Entradas
Plano de Gerenciamento de Projeto
Descreve, define e documenta como o projeto deve ser
executado, monitorado e controlado e encerrado.
Documentos do Projeto
Registro das mudanças
Contém o status de todas as solicitações de mudanças
Registro das lições aprendidas
Usadas para melhorar o desempenho do projeto e evitar a
repetição de erros.
Lista de marcos
Datas programadas de marcos específicos.
Comunicações do projeto
Incluem relatórios de desempenho, status de entregas e
outras informações.
Cronograma do projeto
Lista das atividades do projeto, incluindo suas durações,
recursos, início e término planejados.
Matriz de rastreabilidade dos requisitos
Vincula requisitos do produto às entregas que os satisfazem
segundo critérios de aceitação.
Registro dos riscos
Fornece informações sobre as ameaças e oportunidades
que podem afetar a execução do projeto.
Relatório de riscos
Fornece informações sobre fontes de risco geral do projeto.
Solicitações de mudança aprovadas
São resultado do processo Realizar o Controle Integrado de
Mudanças. Pode ser uma ação corretiva, ação preventiva
ou reparo de defeito.
As solicitações aprovadas serão agendadas para
implementação e execução, após devidamente
documentadas e autorizadas.
Fatores ambientais da empresa
Infraestrutura e cultura organizacional, política de
administração de pessoal;
Tolerância a Riscos;
Software de Gerenciamento de Projetos.
Ativos de Processos Organizacionais
Procedimentos e meios de comunicação;
Banco de dados para medição, coleta e disponibilização dos
dados referentes aos processos e produtos;
Arquivos passados, histórico e lições aprendidas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Aplicada aos detalhes técnicos e de gerenciamento ao longo
da execução do projeto, apoio jurídico ou para aquisições,
conhecimentos específicos a respeito de legislação ou
outros temas conforme a necessidade do projeto.
Sistema de Informações do Gerenciamento de Projetos
Trata-se de uma ferramenta automatizada que auxilia na
execução do projeto (software de gerenciamento de
projetos) e na distribuição das informações do projeto.
Reuniões
Reuniões são ferramentas importantes não apenas para o
acompanhamento, mas também para direcionar o trabalho.
Cada participante deve ter um papel definido para garantir sua
participação apropriada.
Saídas
Entregas
São os resultados da execução das tarefas do projeto. Podem
ser tangíveis ou intangíveis.
exemplos de entregas: relatório, plano de projeto,
treinamento, peça ou componente, sistema, protótipo.
Dados sobre Desempenho do Trabalho
Dados sobre o trabalho executado e sobre o andamento das
atividades do projeto são rotineiramente coletadas durante
o projeto: situação das entregas, progresso do cronograma,
status das atividades, custos incorridos e uso dos recursos e
outros;
As informações de desempenho do trabalho servirão de
entrada para os processos de monitoramento e controle do
projeto.
Registro das questões
Faz parte do projeto o surgimento de problemas, conflitos e
pendências ao longo do projeto.
O registro das questões é um documento para anotar e
rastrear esses aspectos com eficácia, sendo criado pela
primeira vez como saída do processo Orientar e Gerenciar a
Execução do Projeto e depois mantido ao longo de todo o
ciclo de vida do projeto.
Solicitações de mudança
É uma proposta formal para modificar qualquer documento,
entrega ou linha de base do projeto.
As solicitações de mudança devem ter seus impactos avaliados
previamente para poderem ser analisadas pelo Controle
Integrado de Mudanças. A seguir as categorias de
mudanças que podem ser solicitadas:
solicitação de Ação Corretiva: orientação documentada para
que o trabalho do projeto seja executado de modo que
seu desempenho futuro fique de acordo com o plano de
gerenciamento do projeto;
solicitação de Ação Preventiva: orientação documentada
para a realização de uma atividade que pode reduzir a
probabilidade de consequências negativas associadas aos
riscos do projeto;
solicitação de Reparo de Defeito: identificação formalmente
documentada de um reparo necessário devido a defeito
encontrado em uma das entregas do projeto. A
recomendação pode ser reparar o defeito ou substituir
completamente o componente.
Atualizações: alterações em documentos formalmente controlados
para refletir modificações introduzidas pelas solicitações de
mudança aprovadas
Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
ressaltando que qualquer mudança no plano de
gerenciamento do projeto deve passar pelo processo de
Realizar o Controle Integrado de Mudanças.
Atualizações dos documentos do projeto
documentos de requisitos, cronograma, orçamento, registro
de riscos, lições aprendidas, registro das partes
interessadas e outros.
Atualizações nos ativos de processos organizacionais
qualquer tipo de ativo de processo organizacional pode ser
atualizado como resultado desse processo.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
descrito em processos anteriores, o plano de gerenciamento
do projeto e seus componentes (planos subsidiários) é uma
entrada importante para os processos de Execução e para
os processos de Monitoramento e Controle.
Documentos de Projeto
também mencionados anteriormente, dentre os quais se
destacam:
Registro de lições aprendidas
Fornece informações sobre práticas eficazes em
gerenciamento do conhecimento.
Atribuições da equipe do projeto
Fornece informações sobre as competências,
experiência e conhecimentos disponíveis na equipe
do projeto.
Registro das partes interessadas
Contém informações sobre as partes interessadas,
bem como conhecimentos disponíveis.
Entregas
Componentes tangíveis concluídos para cumprir os objetivos
do projeto.
Fatores Ambientais da Empresa
Além dos já citados anteriormente, considerar cultura
organizacional, distribuição geográfica, especialistas em
conhecimento organizacional, requisitos e restrições legais
relacionados ao gerenciamento do conhecimento.
Ativos de Processos Organizacionais
Políticas, processos e procedimentos organizacionais padrão
Requisitos de comunicação organizacional
Procedimentos formais de compartilhamento de
conhecimento e informações
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Expertise de indivíduos ou grupos sobre ferramentas,
gerenciamento de informações, aprendizagem
organizacional
Treinamentos especializados
Gerenciamento de Conhecimento
Ferramentas e técnicas de gerenciamento do conhecimento
conectam pessoas para que possam trabalhar juntas,
compartilhando, integrando e criando novos
conhecimentos.
Existe vasta literatura, metodologias e técnicas a serem
consideradas conforme as necessidades do projeto:
Redes de relacionamentos;
Comunidades de práticas;
Aprendizagem por observação;
Fóruns de discussão;
Eventos de compartilhamento de conhecimento.
Gerenciamento de Informações
Usadas para coletar, armazenar e distribuir informações de
maneira que estejam facilmente acessíveis às pessoas.
Incluem mas não estão limitadas a:
Métodos de codificação do conhecimento;
Registro de lições aprendidas;
Serviços de biblioteca;
Coleta de informações;
Sistema de informações de gerenciamento de projetos.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Escuta ativa
Facilitação
Liderança
Rede de relacionamentos
Consciência política
Saídas
Registro de Lições Aprendidas
O registro das lições aprendidas deve descrever os eventos ou
situações de aprendizado no projeto, podendo incluir
categorias para facilitar a organização e busca futura. É
importante també incluir as recomendações ou ações
propostas, bem como o embasamento ou racional para
cada situação de maneira clara e objetiva.
O registro de lições aprendidas é criado no processo Gerenciar
o Conhecimento do Projeto, tornando-se posteriormente
entrada para diversos outros processos que podem
atualizar esse documento.
Ao final do projeto ou fase, durante o processo Encerrar
Projeto ou Fase, o registro de lições aprendidas é
transferido para um ativo de processo organizacional
chamado repositório de lições aprendidas.
Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto
Cumpre ressaltar que toda mudança no plano de
gerenciamento de projeto deve passar pelo processo
Realizar o Controle Integrado de Mudanças.
Atualizações nos Ativos de Processos Organizacionais
Considerando que todo projeto cria novos conhecimentos,
parte é codificada e incorporada aos ativos de processos
organizacionais, o que leva à atualização dos mesmos.
Ativos de processos
organizacionais
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Conforme descrito anteriormente.
Documentos do projeto
Informações sobre Desempenho do Trabalho
Informações são resultado da análise dos dados obtidos do
trabalho e das atividades do projeto (saída do processo 4.3
Orientar e Gerenciar a Execução do Projeto), permitindo
determinar:
Situação atual;
Previsões futuras;
Realizações significativas do período;
Variações e tendências;
Indicadores de performance;
Questões diversas.
Acordos
Saída do processo de Conduzir Aquisições.
Fatores Ambientais da Empresa
Padrões aplicáveis;
Tolerância a riscos dos stakeholders;
Sistema Informatizado de Gerenciamento de Projetos;
Sistema de autorização de trabalho.
Ativos de Processos Organizacionais
Requisitos de comunicação.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Auxilia a determinar ações necessárias para assegurar que o
desempenho alcance as expectativas.
Análise de dados
Técnicas analíticas são utilizadas para analisar o desempenho
do projeto e prever tendências futuras para as variações
encontradas. Diferentes técnicas são empregadas em cada
Área do Conhecimento, conforme veremos nos próximos
capítulos. Como exemplo, análise de causa-raiz, análise de
reservas e indicadores são técnicas analíticas.
Tomada de decisão
Considerando que esse processo vai analisar e propor ações
para manter o projeto em seu desempenho desejado, as
técnicas de tomada de decisão, incluindo unanimidade,
maioria, multicritério e outras, pode ser úteis.
Reuniões
As reuniões de acompanhamento do projeto devem ter foco
nas análises das variações e tendências com o objetivo de
buscar soluções e traçar planos de ação para garantir que o
projeto seja mantido dentro dos limites de controle
definidos.
Saídas
Solicitações de mudanças
São diretrizes documentadas que podem expandir, ajustar ou
reduzir o escopo do projeto e do produto.
Conforme mencionamos, existem três tipos de solicitações de
mudanças:
Ação corretiva – corrige desempenho futuro;
Ação preventiva – reduz probabilidade e impacto dos riscos
associados ao projeto;
Reparo de defeito.
Relatórios sobre Desempenho do Trabalho
As informações sobre o trabalho executado e o andamento
das atividades do projeto são insuficientes para
compreender sua situação. É necessário analisar e
consolidar essas informações em relatórios de
desempenho, contendo variações, tendências, previsões e
indicadores.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto;
Atualizações de Documentos do Projeto.
identificação da configuração;
registro da situação da configuração;
verificação e auditoria da configuração.
Entradas
Plano de Gerenciamento de Projeto
Plano de Gerenciamento de Mudanças
Fornece orientação e documenta papéis para o fluxo de
controle de mudanças do projeto.
Plano de Gerenciamento da Configuração
Descreve os itens configuráveis do projeto, definindo como
serão controlados e acompanhados.
Linha de Base do Escopo
Inclui a Declaração do Escopo do Projeto, a Estrutura
Analítica do Projeto (EAP) e o Dicionário da EAP.
Linha de Base do Cronograma
Descreve as atividades e datas planejadas do projeto.
Linha de Base dos Custos
Descreve os custos e desembolsos planejados do projeto.
Documento do Projeto
Diversos documentos podem ser criados para apoiar a
elaboração e o detalhamento do plano de gerenciamento
do projeto, tornando-se parte dos anexos ou planos
subsidiários. Exemplos: bases das estimativas, matriz de
rastreabilidade dos requisitos, registro de riscos.
Relatórios de Desempenho do Trabalho
Conforme descrito anteriormente, os relatórios de
desempenho do trabalho são saída do processo Monitorar e
Controlar o Trabalho do Projeto, servindo como base para
tomada de decisão. Os desvios apontados nesses relatórios
podem implicar a necessidade de mudanças.
Solicitações de Mudança
Produzidas nos processos de execução e nos processos de
monitoramento e controle. As solicitações de mudanças,
descritas anteriormente, podem incluir ações corretivas,
ações preventivas ou reparo de defeitos.
Fatores Ambientais da Empresa
Restrições legais, regulamentações, padrões, estrutura de
governança organizacional, sistema de informações do
gerenciamento de projetos (PMIS)
Ativos de Processos Organizacionais
Procecimentos de controle de mudanças, procecimentos
para aprovações e autorizações, base de conhecimento de
gerenciamento da configurações.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Podendo incluir necessidade de conhecimento técnico a
respeito do projeto e seu resultado final, legislações e apoio
jurídico, aquisições, entre outros aspectos do projeto.
Ferramentas de controle de mudanças
Todas as decisões sobre solicitações de mudanças devem
ser documentadas e comunicadas às partes interessadas.
Dependendo da complexidade do projeto, é necessário
utilizar ferramentas e software para controle de mudanças
que vão além do software de gerenciamento de projetos.
Por exemplo, pode ser necessário utilizar ferramentas para
controle de requisitos, tais como Smarteam ou Requisite
Pro, entre outras.
Segundo o Guia PMBOK®, a seleção de ferramentas deve
ser baseada nas necessidades das partes interessadas do
projeto no sentido de apoiar as atividades do
gerenciamento da configuração.
Análise de Dados
Existem várias técnicas de análise de dados, anteriormente
chamadas de técnicas analíticas na 5ª edição do Guia
PMBOK®. Essas técnicas servem para analisar situações e
cenários, criando subsídios para a tomada de decisão. Para
o processo Realizar o Controle Integrado de Mudanças,
destacam-se:
Análise de Alternativas
Análise de Custo-Benefício
Tomada de Decisão
O Guia PMBOK® também faz menção a diversas técnicas de
tomada de decisão, incluindo, mas não limitadas a:
Votação, podendo assumir a forma de unanimidade,
maioria ou pluralidade.
Decisão autocrática em que existe um único decisor.
Análise de decisão envolvendo múltiplos critérios
pré-definidos.
Reuniões
As reuniões podem envolver ou não um Comitê de Controle de
Mudanças, caso exista. Nessas reuniões, as mudanças são
analisadas quanto ao seu impacto para a tomada de
decisão a respeito das soluções propostas.
Saídas
Solicitações de mudança aprovadas
As solicitações de mudança são entradas para o processo
Controle Integrado de Mudanças. Essas solicitações são
analisadas, podendo ser rejeitadas ou aprovadas. No caso
de serem rejeitadas, ficarão documentadas. No caso de
aprovadas, podem demandar alterações no plano e nos
documentos de projeto, devendo ser tomadas ações para
implementação da mudança aprovada.
Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
Atualizações dos documentos do projeto
Conforme discutido anteriormente, o controle de mudanças
deve ser um processo formal, incluindo procedimentos
para submissão de solicitações, análise dos impactos e
tomada de decisão. Além disso, é essencial manter um
registro ou histórico das mudanças de modo a prevenir
desvios, garantindo a integridade, coerência e coesão do
projeto ao longo de sua execução.
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Documentado no processo Desenvolver o Termpo de
Abertura do Projeto, este documento define critérios de
sucesso do proejto, requisitos de aprovação e responsáveis
por aceitações.
Plano de Gerenciamento do Projeto;
Todos os componentes do plano de gerenciamento do
proejto são entradas para esse processo, uma vez que o
gerente de projeto deve verificar a completude dos planos.
Documentos do Projeto
Inúmeros documentos do projeto podem ser revisados ao
final para verificar o cumprimento daquilo que foi planejado
e a ausência de pendências:
Registro de premissas
Base das estimativas
Registro das mudanças
Registro das questões
Registro das lições aprendidas
Lista de marcos
Comunicações do projeto
Relatórios da qualidade
Documentação de requisitos
Registro de riscos
Entregas aceitas
As entregas aceitas são saída do processo Validar o Escopo,
podendo incluir especificações de produtos aprovados,
recibos de entrega, documento de desempenho, entregas
parciais ou temporárias.
Documentos de negócio
Necessários para verificar a realização dos benefícios,
incluindo, mas não limitados a:
Business case
Plano de Gerenciamento de Benefícios
Acordos e documentação de Aquisições
PONTOS IMPORTANTES
Gerenciamento do Escopo
Processos de Gerenciamento do Escopo
Planejar Gerenciamento do Escopo
Coletar Requisitos
Definir Escopo
Criar Estrutura Analítica do Projeto
Verificar Escopo
Controlar Escopo
Revisão do Capítulo
5.1 Gerenciamento do escopo
Ativos de processos
organizacionais
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Pode incluir premissas, restrições e riscos que necessitem ser
considerados no planejamento e gerenciamento do escopo.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Cumpre ressaltar que os documentos de projeto são
dinâmicos, sendo atualizados, modificados e refinados ao
longo do tempo. Entretanto, é essencial manter a coerência
na documentação do projeto, motivo pelo qual o Termo de
Abertura e o Plano de Projeto, entre outros documentos,
são entradas frequentes nos processos de gerenciamento
de projetos.
Fatores Ambientais da Empresa
Software de gerenciamento de projetos, software de
gerenciamento de escopo e de requisitos, infraestrutura e
normas.
Ativos de Processos Organizacionais
Lições aprendidas, modelos e templates de documentos,
histórico.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Dentre as possibilidades de opinião especializada, destacamos
o apoio de um Escritório de Gerenciamento de Projetos
(PMO – Project Management Office), se houver na
organização.
Análise de Dados
Existem diversas abordagens para coletar requisitos,
incluindo disciplinas de Engenharia de Requisitos e de Engenharia
de Sistemas. O próprio PMI® desenvolveu um guia prático de
gerenciamento de requisitos. Dentre as técnicas de análise de
dados, destacam-se a análise de alternativas e a análise de custo-
benefício.
Reuniões
A equipe de gerenciamento do projeto deve ser envolvida o
quanto antes nos processos de planejamento e de
gerenciamento do projeto.
Saídas
Plano de Gerenciamento do Escopo
Documenta como o escopo será definido, documentado,
gerenciado e controlado ao longo do projeto, incluindo
processos de verificação e recebimento das entregas;
Deve incluir:
definição de responsabilidades;
técnicas para definição e validação do escopo;
identificação de critérios de sucesso;
ferramentas para gerenciamento do escopo;
procedimentos de controle do escopo; e
procedimentos de validação e verificação das entregas.
Plano de Gerenciamento dos Requisitos
Documenta como os requisitos serão coletados, analisados,
documentados e gerenciados do início ao fim do projeto.
Abordagem para gerenciar relação e transição fase a fase;
Deve incluir:
como as atividades dos requisitos serão planejadas,
rastreadas e relatadas;
processo de priorização de requisitos;
gerenciamento da configuração:
métricas e argumentos, estrutura de rastreabilidade
(matriz de rastreabilidade); e
como os documentos de requisitos estarão ligados.
coletar Requisitos;
validar Requisitos;
criar a definição de Escopo do Projeto;
gerenciar e controlar Requisitos e Escopo.
COLETAR REQUISITOS
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Requisitos e descrição do produto em alto nível para
detalhamento posterior.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Escopo
Documenta como o escopo será definido,
documentado, gerenciado e controlado ao longo
do projeto.
Plano de Gerenciamento dos Requisitos
Documenta como requisitos serão coletados,
analisados, documentados e gerenciados do início
ao fim do projeto.
Registro de Premissas
Registro de Lições Aprendidas
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documenta como as partes interessadas serão
identificadas, analisadas e envolvidas durante o
projeto.
Registro das Partes Interessadas
Identifica aqueles que podem fornecer informações
detalhadas.
Documentos de Negócios
Descritos anteriormente, esses documentos devem ser
considerados como ponto de partida para a coleta de
requisitos, em especial o Business Case, descrevendo
critérios exigidos, desejáveis e opcionais para satisfação das
necessidades de negócio.
Acordos
Acordos ou contratos existentes podem conter requisitos
do projeto e do produto.
Fatores Ambientais da Empresa
Cultura da organização, infraestrutura, administarção do
pessoal, condições do mercado, entre outras.
Ativos de Processos Organizacionais
Políticas e procedimentos, repositórios de informações
históricas e lições aprendidas, entre outros.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Coleta de Dados
Brainstorming – reunião para geração de ideias;
Entrevistas
Formal ou informal, com o objetivo de descobrir
informações das partes interessadas através de
conversas diretas. Em geral, conduzidas
individualmente.
Grupos de discussão
Unem partes interessadas pré-qualificadas e
especialistas para aprender a respeito das suas
expectativas. Uso de moderador treinado.
Questionários e Pesquisas – rapidez, audiência muito
grande, análise estatística
Oficinas facilitadas
Sessões focadas que unem partes interessadas
multifuncionais para definir requisitos do produto.
Gerar confiança, reconciliar diferenças,
desenvolver relações, aprimorar comunicação e
procurar entender os problemas e impacto nas
diferentes áreas.
Benchmarking
Envolve a comparação de produtos ou processos
com os de outras organizações para identificar
melhores práticas como uma base para medição de
desempenho.
Análise de Dados
Técnicas de análise de dados, segundo o Guia PMBOK®
incluem, mas não estão limitadas à, análise de documentos.
Tomada de Decisão
O Guia PMBOK® também faz menção a diversas técnicas de
tomada de decisão, incluindo, mas não limitadas a:
Votação, podendo assumir a forma de unanimidade,
maioria ou pluralidade.
Decisão autocrática em que existe um único decisor.
Análise de decisão envolvendo múltiplos critérios
pré-definidos.
Representação de Dados
Mapas Mentais – consolidação de brainstorming em
gráficos;
Diagrama de Afinidade – organização e categorização das
ideias para revisão e análise.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Técnica do Grupo Nominal – brainstorming com votação para
ordenar as melhores ideias (priorização);
Observações (investigação in loco) – job shadowing (observar o
usuário)
Facilitação
Usada em sessões focadas que reúnem partes interessadas
chave para definir requisitos, podendo incluir, mas não
estando limitadas a:
Joint Application Design (indústria de software);
Desdobramento da Função de Qualidade (QFD);
Histórias de usuário.
Diagramas de Contexto – ferramentas utilizadas pela Engenharia de
Sistemas para descrever visualmente um sistema de negócios,
seus elementos e interações.
Protótipos – maquetes, modelos, simulações 2D / 3D e produtos
preliminares elaborados progressivamente e submetidos às
partes interessadas para avaliação e feedback.
Saídas
Documentação dos Requisitos
Descreve como os requisitos individuais atendem às
necessidades do negócio do projeto. Hierarquizar requisitos
de alto nível e seus respectivos detalhamentos;
Os requisitos devem ser não ambíguos, investigáveis,
completos, consistentes e aceitáveis (aceitos) pelas partes
interessadas;
Formato do documento de requisitos pode variar de uma
simples lista categorizada e com prioridades até formas
mais elaboradas com resumo executivo e anexos;
Deve incluir:
necessidade do negócio ou oportunidade;
objetivos do negócio e do projeto para permitir
rastreamento;
requisitos funcionais;
requisitos não funcionais;
requisitos de qualidade;
critérios de aceitação;
impactos em outras áreas e negócios;
requisitos de suporte e treinamento;
premissas e restrições dos requisitos.
Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos
requisitos das necessidades do negócio, oportunidades,
metas e objetivos;
requisitos das entregas e relacionamento dos requisitos
com os componentes da EAP.
Caso de Uso e
ID Descrição Fonte Prioridade Status
Testes
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Não se esqueça de manter a coerência com o escopo inicial ou
preliminar que deu origem ao projeto e com a sua
justificativa, que devem estar no Termo de Abertura.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Escopo
O plano de gerenciamento do escopo, além de sugerir quais
as ferramentas e técnicas a serem utilizadas, deve indicar o
grau de detalhe necessário para definir o escopo do
projeto.
Documentos do Projeto
Registro de Premissas
Documentação de Requisitos
Matriz de Rastreabilidade e outros documentos.
Registro dos Riscos
Fatores Ambientais da Empresa
Ativos de Processos Organizacionais
Arquivos de projetos anteriores, lições aprendidas, políticas
e procecimentos.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Análise de Dados
Análise de alternativas
Técnicas para gerar diferentes métodos para se
executar e desempenhar o trabalho do projeto
(brainstorming, lateral thinking, comparações de
pares etc.);
Tomada de Decisão
Conforme descrito em processos anteriores.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Oficinas facilitadas
As oficinas podem envolver partes interessadas
internas e externas, tais como outras áreas
funcionais da empresa, clientes, usuários e a
própria equipe do projeto, além de especialistas,
caso necessário.
Análise de Produto
Decomposição do produto, análise de sistemas, requisitos,
engenharia de sistemas e engenharia de valor.
Saídas
Especificação do Escopo do Projeto
Descreve detalhadamente as entregas do projeto e o trabalho
necessário para criar as mesmas;
Descreve o que faz parte do projeto e o que não faz parte do
projeto (escopo e não escopo);
Fornece um entendimento comum do escopo entre as partes
interessadas;
Pode conter exclusões explícitas para auxiliar no
gerenciamento das expectativas;
Possibilita que a equipe desempenhe um planejamento mais
detalhado e fornece a linha de base para avaliar
solicitações de mudança ou trabalho adicional;
Deve incluir:
descrição do escopo do Produto – elaboração e
documentação progressivas;
critérios de aceitação do Produto;
entregas do projeto;
exclusões do projeto;
restrições – limitam opções da equipe de projeto;
premissas – documentar também o impacto caso as
premissas se mostrarem falsas.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Registro das Partes Interessadas, Documentos de Requisitos,
Matriz de Rastreabilidade, Registro de Premissas.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Documentos do Projeto
Especificação do Escopo do Projeto
Documentação dos Requisitos
Fatores Ambientais da Empresa
Ativos de processos organizacionais
Modelos de EAP, arquivos de projetos anteriores e lições
aprendidas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Decomposição
Subdivisão das entregas:
identificação e análise das entregas e do trabalho
necessário;
estruturação e organização da EAP;
decomposição em níveis mais baixos;
designação de códigos identificadores;
verificar se o grau de decomposição é necessário e
suficiente.
Passos para a criação da EAP, segundo o Guia PMBOK®:
1. Identificar as Entregas
O nível zero ou inicial da EAP é o Projeto, sendo o segundo
nível definido como as fases do projeto, em geral. Os demais
níveis são compostos pela entregas principais que vão sendo
decompostas e detalhadas em entregas menores;
2. Organizar a EAP
Neste passo é feita a organização da EAP quanto às fases,
departamentos ou subprojetos;
3. Decompor os componentes da EAP em componentes menores;
4. Designar Códigos de Identificação ou Controle;
5. Verificar a EAP;
Passo em que é verificada a consistência da EAP.
Saídas
Linha de Base do Escopo
É a versão aprovada dos seguintes documentos:
Especificação do Escopo do Projeto, Estrutura Analítica do Projeto
(EAP) e Dicionário da EAP.
Especificação do Escopo do Projeto
Inclui a descrição do escopo do projeto, principais
entregas, premissas e restrições.
Estrutura Analítica do Projeto
Dicionário da EAP
Documenta e descreve os pacotes de trabalho,
devendo conter:
código identificador, descrição do trabalho,
responsável pela execução;
lista de marcos, atividades de cronograma
associadas (atualizar após grupo de processos
de cronograma), estimativas de recursos e
custos, requisitos de qualidade, critérios de
aceitação;
referências técnicas e informações contratuais.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Registro de Premissas
Documentação de Requisitos
VALIDAR O ESCOPO
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Escopo
Plano de Gerenciamento dos Requisitos
Documentos do Projeto
Especificação do Escopo do Projeto;
Estrutura Analítica do Projeto;
Dicionário da EAP.
Documentação dos Requisitos
Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos
Entregas Verificadas
Entregas concluídas que foram verificadas pelo processo
Controalr a Qualidade.
Dados de Desempenho do Trabalho
Podem incluir aspectos de conformidade e não
conformidade em relação aos requisitos e tolerâncias.
Ferramentas e Técnicas
Inspeção
Medição, exame, verificação – também são chamadas de
revisões, revisões de produto, auditorias e ensaios.
Tomada de Decisão
A aceitação das entregas pode envolver técnicas de tomada
de decisão descritas anteriormente.
Saídas
Entregas aceitas
Entregas aprovadas e aceitas pelo cliente e pelo patrocinador.
A documentação formal recebida do cliente e patrocinador,
confirmando a aceitação, será utilizada no processo
Encerrar Projeto ou Fase.
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
Conforme mencionado anteriormente, os processos de
monitoramento e controle possuem como entrada dados de
desempenho do trabalho vindos da execução. Esses dados são
trabalhados em informações sobre o desempenho do trabalho
que serão entrada para o processo Monitorar e Controlar o
Trabalho do Projeto, base para tomada de decisões a respeito do
monitoramento e controle do projeto.
Solicitações de mudança
Entregas finalizadas que não foram formalmente aceitas são
documentadas, juntamente com as razões de sua rejeição.
Essas podem exigir uma solicitação de mudança visando
reparo de defeitos. Essas solicitações são entradas para o
processo Realizar Controle Integrado de Mudanças
Atualização dos Documentos do Projeto
Registro de lições aprendidas, documentação dos
requisitos, matriz de rastreabilidade de requisitos, entre
outros documentos que podem necessitar de atualização.
CONTROLAR O ESCOPO
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Linha de Base do Escopo e Linha de Base para Medição do
Desempenho (Gerenciamento do Valor Agregado);
Plano de Gerenciamento do Escopo – descreve como o escopo
será controlado e gerenciado;
Plano de Gerenciamento das Mudanças – define o processo
para gerenciar as mudanças no projeto;
Plano de Gerenciamento da Configuração – define os itens que
são configuráveis, aqueles que requerem controle formal
da mudança e o processo para controlar as mudanças
desses itens;
Plano de Gerenciamento dos Requisitos – pode incluir como as
atividades de requisitos serão planejadas, acompanhadas e
relatadas e como as mudanças de requisitos do produto ou
resultado serão iniciadas. Também descreve como os
impactos serão analisados, avaliados e o nível de
autorização necessário para aprovar tais mudanças.
Documentos do Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Documentação dos Requisitos
Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos
Dados sobre o desempenho do trabalho
Dados sobre o progresso, entregas iniciadas/concluídas,
quantidade de solicitações de mudança recebidas, número
de entregas verificadas, validadas e concluídas, entre
outros dados de desempenho.
Ativos de Processos Organizacionais
Métodos de monitoramento, modelos a serem utilizados,
tipos de relatórios, procedimentos e orientações sobre o
controle dos projetos.
Ferramentas e Técnicas
Análise de Dados
Análise de variação
Determinar se as variações estão dentro dos limites
de tolerância por meio da comparação entre a
linha de base e os dados reais.
Análise de Tendências
Identificar se o desempenho está melhorando ou
piorando para que medidas possam ser tomadas.
Importante para determinar a causa e o grau de
divergência relativos à linha de base para
determinar as decisões sobre a necessidade ou não
de ações corretivas/preventivas.
Saídas
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
Medições podem incluir desempenho Planejado versus Real e
outras informações que devem ser correlacionadas e
contextualizadas para apoiar a tomada de decisão.
Solicitações de mudança
A análise do desempenho do projeto pode resultar em
solicitações de mudança nas linhas de base ou
componentes do plano de gerenciamento de projetos.
Havendo uma solicitação e mudança, ela deve ser
submetida ao processo Realizar o Controle Integrado de
Mudanças.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações das linhas de base e planos subsidiários,
conforme necessário.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Documentação de Requisitos, Matriz de Rastreabilidade de
Requisitos e Registro de Lições Aprendidas.
PONTOS IMPORTANTES
Gerenciamento do Cronograma
Processos de Gerenciamento do Cronograma
Planejar o Gerenciamento do Cronograma
Definir as Atividades
Sequenciar as Atividades
Estimar as Durações das Atividades
Desenvolver o Cronograma
Controlar o Cronograma
Revisão do Capítulo
DEFINIR AS ATIVIDADES
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Cronograma
Responsabilidades e procedimentos para definição
de atividades.
Linha de base de Escopo
Declaração do Escopo, Estrutura Analítica do
Projeto e Dicionário da EAP.
Fatores ambientais da empresa:
SIGP – Sistema de Informações do Gerenciamento do Projeto;
Softwares de gerenciamento de projetos e de cronogramas.
Ativos de processos organizacionais.
Modelos, check-lists e templates.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Decomposição
Subdivisão dos pacotes de trabalho da EAP em atividades que
representam o esforço necessário para completar os
pacotes.
Planejamento em Ondas Sucessivas
É uma forma de planejamento com elaboração progressiva,
onde o trabalho a ser executado num futuro próximo é
planejado em detalhes enquanto o trabalho futuro distante
estará em níveis mais altos da EAP, com menor
detalhamento. À medida que mais informações forem
adquiridas, ao longo do ciclo de vida do projeto, os níveis
mais altos serão refinados e decompostos também para o
trabalho futuro distante.
Reuniões
Saídas
Lista das atividades
Inclui todas as atividades necessárias ao projeto,
identificadores e descrição do escopo do trabalho de cada
atividade em detalhe suficiente para assegurar que os
membros da equipe entendam qual trabalho precisa ser
executado.
Atributos das atividades
Ampliam a descrição das atividades associando componentes
identificadores da atividade e da EAP, bem como os
requisitos (matriz de rastreabilidade), descrição do
trabalho, atividades predecessoras e sucessoras, relações
lógicas, lead/lag, requisitos de recursos, premissas e
restrições, nível de esforço, priorização etc.
alguns destes atributos somente serão preenchidos depois
de passarmos por todos os processos de planejamento
de Cronograma;
a Lista de Atividades é um documento que será atualizado
conforme as iterações de planejamento após a
realização de processos das outras áreas, nos quais
identificaremos tarefas específicas relacionadas ao
gerenciamento da Qualidade, dos Recursos Humanos,
das Comunicações, dos Riscos e das Aquisições.
Lista de marcos
Eventos significativos do projeto, indicando quais são
obrigatórios (contratuais) e quais são opcionais (arbitrados
em planejamento).
Solicitações de Mudança
Conforme descrito nos processos de gerenciamento da
Integração, uma vez estabelecidas as linhas de base do
projeto, qualquer mudança deve passar pelo controle
integrado de mudanças. Considerando a possibilidade de
elaboração progressiva das entregas ou planejamento em
ondas sucessivas, é possível surgirem atividades e trabalho
que não estavam inicialmente previstos na linha de base,
acarretando uma solicitação de mudança.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Linha de base do escopo
Linha de base do cronograma
Linha de base dos custos
SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
Determinação de dependências
Obrigatórias – exigidas contratualmente ou inerentes à
natureza do trabalho (hard logic);
Arbitradas – definidas pela equipe de projeto (soft logic),
devem ser bem documentadas e fundamentadas, pois
poderão ser revisadas;
Externas – atividades não pertencentes ao projeto executada
por fonte externa. Exemplos: testes externos, entrega de
material, obtenção de documentação/aprovação.
Antecipações e Esperas (Lead/Lag)
O uso de antecipações e esperas não deve substituir a lógica
de desenvolvimento do cronograma. As atividades e suas
premissas devem ser todas documentadas.
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos
Software para elaboração de cronograma.
Saídas
Diagramas de Rede do Cronograma do Projeto
Representação esquemática das atividades do cronograma e
suas relações lógicas (dependências);
Pode incluir o projeto todo ou apenas atividades de resumo,
devendo ser acompanhado de uma descrição sumarizada e
da abordagem utilizada para o sequenciamento;
A importância de documentar a abordagem, premissas e
restrições utilizadas no sequenciamento das atividades fica
evidente quando precisamos tomar decisões entre adiantar
ou adiar a execução de determinadas tarefas do projeto.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Lista de atividades e atributos das atividades podem necessitar
de atualização.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Documentos do Projeto
Lista das atividades
Atributos das atividades
Requisitos de recursos das atividades
Calendário dos recursos
O calendário dos recursos, utilizado no processo Estimar
Recursos das Atividades, especifica a disponibilidade
dos recursos, bem como suas características
principais.
Estrutura Analítica de Recursos
Alocações da Equipe do Projeto
A confirmação das alocações dos membros da
equipe somente ocorrerá no processo Adquirir
Recursos, no grupo de processos de Execução.
Registro de riscos
O registro de riscos pode impactar tanto na definição
das atividades quanto em suas estimativas de
recursos e de duração, conforme discutido
anteriormente.
Registro de Premissas
Registro de Lições Aprendidas
Fatores ambientais da empresa
Banco de dados de estimativas e outros dados de referência;
Métricas de produtividade;
Informações comerciais publicadas.
Ativos de processos organizacionais
Informação histórica, calendários do projeto, metodologia de
elaboração de cronograma, lições aprendidas.
Ferramentas e técnicas
Opinião especializada
Pode ser utilizada para recomendar quais métodos de
estimativas devem ser utilizados, além de auxiliar na
validação dos dados.
Estimativa análoga
Usa parâmetros tais como duração, orçamento, tamanho, peso
e complexidade de projetos anteriores similares como base
para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas em
um projeto futuro;
Trata-se de uma estimativa de valor bruto, ajustado por
fatores de complexidade;
É frequente sua utilização para estimativa de duração quando
há uma quantidade limitada de informações detalhadas
sobre o projeto (fases iniciais do projeto, por exemplo);
A estimativa análoga usa informações históricas e opinião
especializada;
Geralmente é menos dispendiosa e consome menos tempo
que as outras técnicas;
A estimativa análoga é tanto mais confiável quanto mais
semelhantes forem as atividades, podendo ser combinada
com outras técnicas para melhor detalhamento.
Estimativa paramétrica
Utiliza uma relação estatística de variáveis que impactam a
duração da atividade para calcular os valores estimados;
As durações das atividades podem ser determinadas
quantitativamente através da multiplicação da quantidade
de trabalho a ser executado pelas horas de mão de obra
(homem/hora), por exemplo;
Esta técnica pode alcançar alto nível de precisão dependendo
da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo.
Estimativa de Três Pontos
Na sexta edição do Guia PMBOK, aparece apenas a estimativa
simples de três pontos em que basicamente é feita uma
média aritmética das seguintes estimativas: mais provável
(Tm), otimista (To) e pessimista (Tp);
Valor Esperado (três pontos) = (Tp + Tm + To)
3
Estimativa Bottom-Up
É um método de estimativa de duração ou custo do projeto
pela agregação das estimativas dos componentes de mais
baixo nível na Estrutura Analítica do Projeto (EAP) por meio
da decomposição mais detalhada para aumentar a precisão.
Tomada de Decisão
Unanimidade, maioria, pluralidade e ditadura;
O planejamento do projeto envolve a tomada de decisão
em relação a definições de escopo, atividades, custos e
outros aspectos. É essencial obter o comprometimento da
equipe, devendo-se buscar metas SMART (eSpecíficas,
Mensuráveis, Acordadas, Realistas e limitadas no Tempo).
Análise de Dados
Análise de Alternativas
Análise de Reservas
As estimativas de duração podem incluir reservas para
contingências, reservas de duração ou buffers, no
cronograma geral para considerar as incertezas;
À medida que informações mais precisas sobre o projeto se
tornem disponíveis, a reserva para contingências pode ser
usada, reduzida ou eliminada (processos de monitoramento
e controle). Estas reservas devem estar claramente
identificadas e documentadas no cronograma.
Saídas
Estimativas de duração das atividades
Avaliações quantitativas do número provável de períodos de
trabalho que serão necessários para completar uma
atividade, podendo incluir incerteza ou faixa de resultados
possíveis. Não consideram nenhum tipo de espera;
As estimativas devem ser realistas e acordadas pela equipe do
projeto, uma vez que serão responsáveis por executar as
atividades conforme planejado.
Atualizações dos documentos do projeto
DESENVOLVER CRONOGRAMA
Saídas
Linha de Bae do Cronograma
Versao aprovada de um modelo de cronograma que
somente pode ser alterada mediante processo formal de
controle integrado de mudanças.
Cronograma do Projeto
O cronograma permanece preliminar até que as designações
dos recursos sejam confirmadas, de modo a confirmar as
datas de início e término estabelecidas;
Formatos de cronograma:
Gráfico de marcos;
Gráfico de barras;
Diagramas de rede.
Dados do Cronograma
Podem incluir: requisitos de recursos por período de tempo,
Histograma de Recursos, cronogramas alternativos (melhor
– pior caso), alocação de reservas para contingência.
Calendários do projeto
Solicitações de Mudança
Eventualmente, durante a realização dos processos
iterativos de planejamento, componentes da linha de base
podem necessitar atualização por meio de solicitações de
mudança.
Atualização do Plano de Gerenciamento de Projeto
Atualização dos Documentos do Projeto
CONTROLAR O CRONOGRAMA
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Cronograma descreve como o
cronograma será gerenciado e controlado. A linha de base
do cronograma é comparada aos resultados reais para
determinar se uma mudança, ação corretiva ou preventiva
é necessária.
Documentos do Projeto
Dados sobre o Desempenho do Trabalho
Dados sobre o status do projeto coletados a partir dos
processos de execução, tais como atividades iniciadas,
concluídas, atrasadas, duração real, percentual completo e
outros dados relevantes sob o ponto de vista do
cronograma.
Ativos de Processos Organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Análise de Dados
As análises de desempenho medem, comparam e analisam o
desempenho do cronograma como as datas reais de início e
fim, a porcentagem completa e a duração restante para o
trabalho em andamento, entre outras variáveis;
Podem ser utilizadas outras análises, como no caso do
Gerenciamento do Valor Agregado (GVA), que utiliza
Variação de Prazos (VPR) e Índices de Desempenho de
Prazos (IDP) para avaliar a magnitude das variações no
cronograma;
A importância da análise é determinar a necessidade ou não
de ações corretivas, o que deve ser feito se atividades
críticas forem ameaçadas;
Se o projeto utilizar o Método da Corrente Crítica, comparar o
tamanho do buffer restante (pulmão) com o tamanho do
buffer necessário para proteger a entrega ajuda na
determinação da situação do cronograma (saudável ou
não). Abordagens ágeis podem utilizar o gráfico de
evolução progressiva ou burndown chart para as iterações.
Análise de variação
Medições de desempenho do cronograma (VPR, IDP) são
usadas para avaliar a magnitude da variação em
relação à linha de base. A variação da folga total
também é um componente essencial para o controle
do cronograma do projeto, incluindo a determinação
das causas e o grau de divergência.
Método do Caminho Crítico
Não apenas gerenciar o caminho crítico do projeto, mas
tenha em mente que podem surgir novos caminhos críticos
que precisam ser gerenciados para o término do projeto
dentro do prazo planejado.
Sistema de Gerenciamento de Projetos
Otimização de recursos
Durante a execução do projeto, pode ser necessário
modificar a alocação dos recursos, refazer o nivelamento e
a distribuição dos recursos.
Antecipações e Esperas
Ajustes de Lead/Lag
Compressão do Cronograma
Utilização de crashing (compressão – adicionar mais recursos
às tarefas) e paralelismo (eliminar precedência entre
tarefas).
Saídas
Informações sobre o desempenho do trabalho
Informações sobre o desempenho do trabalho consistem na
análise dos dados do cronograma e do trabalho executado,
permitindo construir relatórios com previsões, variações e
tendências, entre outras análises e informações relevantes
para a tomada de decisão no projeto.
Previsões de cronograma
Atualizações dos Ativos de Processos Organizacionais
Causas das diferenças; ações corretivas escolhidas e razões;
outros tipos de lições aprendidas no controle do
cronograma.
Solicitações de mudança
A análise da variação e as revisões dos relatórios de análise de
progresso juntamente com resultados de medições de
desempenho e modificações no cronograma podem
resultar em solicitações de mudança nas linhas de base do
plano de gerenciamento do projeto;
As solicitações de mudança são processadas para revisão e
distribuição através do processo Realizar Controle
Integrado de Mudanças;
Ações Corretivas para trazer o projeto aos trilhos novamente;
Ações Preventivas para evitar ou diminuir impactos de riscos
futuros.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Linha de base de cronograma;
Linha de base de custos;
Plano de Gerenciamento do Cronograma e dos Custos.
Atualizações dos documentos do Projeto
Cronograma do projeto e Dados do cronograma.
PONTOS IMPORTANTES
Para determinar o caminho crítico, utilizaremos os dados da tabela abaixo sobre as tarefas do projeto.
A 3
B 3 A
C 3 A
D 8 B
E 4 C, D
Agora, para obter o caminho crítico, é necessário calcular a folga das atividades. Como fazer isso?
A folga ou slack pode ser determinada utilizando as fórmulas a seguir.
A = Identificação da Atividade
(d) = Duração
(FOLGA)
Para obter as datas de início e término mais cedo (Início cedo e Términocedo), percorremos o diagrama de
rede no sentido direto:
A atividade A é a atividade inicial; portanto, inicia-se no dia 1. Como ela tem duração de 3 dias, seu
término mais cedo é no dia 3. As atividades B e C dependem do término da atividade A; logo, ambas
iniciam no dia 4. Como a duração de B é 3 dias, seu término é no dia 6. A duração de C é também de 3
dias e, portanto, termina no dia 6. A atividade D depende do término de B e, portanto, inicia-se no dia
7; como sua duração é de 8 dias, o término mais cedo é dia 14. Por fim, a atividade E depende do
término de C e D, iniciando-se no dia 15 e terminando no dia 18 (duração de 4 dias).
Para determinar as datas de término mais tarde e de início mais tarde (Início tarde e Términotarde),
percorremos o diagrama de rede no sentido inverso:
Agora partimos à atividade final, a atividade E. A atividade E é a última atividade do projeto e, portanto,
seus valores de término e início são iguais para mais cedo e mais tarde. As atividades C e D são
predecessoras da atividade E; então, a data de término mais tarde de ambas é no dia 14, já que a
atividade E se inicia no dia 15.
Considerando que a data de término mais tarde da atividade D é 14 e que ela dura oito dias, a data de
início mais tarde será 7.
Considerando que a data de término mais tarde da atividade C é 14 e que ela dura três dias, a data de
início mais tarde será 12.
A atividade A é predecessora de B e C; logo, precisa terminar antes que ambas iniciem. Então, a data de
término mais tarde para a atividade A é 3, já que a atividade B se inicia (mais tarde) no dia 4.
Note que tanto a atividade inicial (A) quanto a atividade final (E) possuem folga zero, pois obviamente
elas estão no caminho crítico. Assim, suas datas de término e início são iguais para mais tarde e mais
cedo.
Podemos então calcular as folgas das demais tarefas e determinar o caminho crítico, isto é, aquele que
possui folga zero.
Recomendamos que o leitor treine suas habilidades na determinação do caminho crítico, pois elas são
cobradas nos exames de certificação do PMI ®.
Figura 6.10
Mapa mental das entradas, ferramentas, técnicas e saídas dos processos de
gerenciamento do cronograma.
7
Custos
Neste capítulo, estudaremos a área do conhecimento chamada
de Gerenciamento dos Custos do Projeto, que corresponde ao
Capítulo 7 do Guia PMBOK®, e seus processos.
Conceitos apresentados:
Gerenciamento do Custos
Processos de Gerenciamento dos Custos
Planejar o Gerenciamento dos Custos
Estimar os Custos
Determinar o Orçamento
Controlar os Custos
Revisão do Capítulo
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Pode incluir premissas, restrições e riscos que necessitem
ser considerados no planejamento e gerenciamento do
orçamento.
Plano de Gerenciamento do Projeto
O Plano de Gerenciamento do Projeto, bem como seus
planos subsidiários e demais documentos de projeto são
desenvolvidos progressiva e iterativamente. Considerando
a interdependência entre as áreas do conhecimento, é
essencial manter a coerência e coesão entre os
documentos de projeto.
Fatores Ambientais da Empresa
Software de gerenciamento de projetos, software de
gerenciamento de orçamento, infraestrutura, recursos
disponíveis e regulamentações.
Ativos de Processos Organizacionais
Lições aprendidas, modelos e templates de documentos,
histórico e bases de estimativas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Dentre as possibilidades de opinião especializada,
destacamos o apoio de um Escritório de Gerenciamento de
Projetos (PMO – Project Management Office), se houver na
organização.
Análise de Dados
Ferramentas de previsão, análise de alternativas e outras
técnicas aplicáveis ao gerenciamento do orçamento.
Reuniões
A equipe de gerenciamento do projeto deve ser envolvida o
quanto antes nos processos de planejamento e de
gerenciamento do projeto.
Saídas
Plano de Gerenciamento dos Custos
Documenta como o orçamento será definido, documentado,
gerenciado e controlado ao longo do projeto.
Deve incluir:
técnicas, ferramentas e informações a serem utilizadas nas
estimativas de custos;
critérios de exatidão nas estimativas, unidades de medida e moeda;
metodologia para criação do orçamento e descrição de como serão
utilizados os processos de gerenciamento de custos;
formatação e modelos para orçamento e relatórios;
procedimentos organizacionais de contabilidade e administração
financeira;
definição de responsabilidades, limites de controle (tolerâncias de
variação), pontos de medição (em geral, utilizam-se os
identificadores e contas de controle da EAP);
procedimentos para medição e controle do orçamento, definições
para utilização do valor agregado e como serão feitas as
estimativas para término.
ESTIMAR OS CUSTOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento de Custos
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Linha de base do Escopo
Especificação do Escopo do Projeto – limitações formais
por período para o gasto dos recursos financeiros,
cláusulas contratuais e outras restrições de recursos;
EAP + Dicionário da EAP.
Documentos do Projeto
Estimativas de Custos das Atividades
Base das estimativas
Cronograma do Projeto
Calendários dos recursos
Registro de riscos
Documentos de Negócios
Business case – identifica fatores críticos de sucesso do
projeto, incluindo fatores financeiros
Plano de Gerenciamento de Benefícios – descreve os
benefícios previstos, podendo incluir valor presente líquido
e métricas financeiras.
Acordos e Contratos
Como saída do processo Gerenciar Aquisições, acordos e
contratos celebrados podem resultar em modificação dos
custos para determinação do orçamento.
Fatores Ambientais da Empresa
Taxa de cambio e juros, condições de mercado, entre outros
fatores que possam impactar os custos do projeto.
Ativos de Processos Organizacionais
Políticas, diretrizes, métodos para elaboração de relatórios,
ferramentas para orçamento e custos;
Lições aprendidas e informações históricas.
Ferramentas e técnicas
Opinião Especializada
Agregação de Custos
Estimativas de custos são agregadas por pacote de trabalho
até os níveis mais elevados da EAP.
Análise de Dados
Análise de Cenários e Simulações
Análise de Reservas
Estabelecimento de reservas de contingência
(provisões para mudanças imprevistas, mas
potencialmente necessárias e que podem resultar
dos riscos ocorridos que foram identificados no
Registro de Riscos) e de reservas gerenciais
(orçamentos reservados para mudanças não
planejadas/surpresas);
Pode ser requisitado que o gerente de projetos
obtenha aprovação antes de utilizar a reserva
gerencial.
Observação: as reservas não fazem parte da linha de base
de custos do projeto, mas podem ser incluídas no
orçamento total do projeto
Revisão de Informações Históricas
Estimativas paramétricas ou análogas.
Reconciliação dos Limites de Recursos Financeiros
A utilização de fundos deve ser reconciliada com os fundos
alocados para o projeto.
Saídas
Linha de base de Custos
Orçamento no Término autorizado, sincronizado com o tempo,
para medir, monitorar e controlar o desempenho de custos
geral do projeto;
É desenvolvido como um acúmulo dos orçamentos aprovados
por período de tempo e é tipicamente mostrado numa
curva S;
Na técnica de gerenciamento do valor agregado a linha de
base de desempenho de custos é chamada de linha de base
da medição do desempenho.
Requisitos de Recursos Financeiros do Projeto
Requisitos de recursos financeiros totais e periódicos,
incluindo gastos projetados e responsabilidades
antecipadas.
Atualizações dos documentos do Projeto
CONTROLAR OS CUSTOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Linha de base de custos
será comparada aos resultados reais (lembre-se de que as
reservas de contingência estão inclusas nesta linha de
base e de que as reservas gerenciais não fazem parte
da linha de base, mas entram no orçamento total).
Plano de Gerenciamento de Custos
descreve como os custos serão gerenciados e controlados;
define os procedimentos para medição dos custos e suas
variações em relação ao orçamento, o formato e a
frequência dos relatórios e das reuniões sobre
orçamento.
Documentos do Projeto
Requisitos de Recursos Financeiros do Projeto
Requisitos de recursos financeiros totais e periódicos,
derivados a partir da linha de base de custos. Esses
requisitos determinam as necessidades de financiamento,
conforme o fluxo de caixa planejado para o projeto e
incluem as reservas de contingência e gerenciamento.
Dados sobre o desempenho do Trabalho
Incluem informações do progresso do projeto, entregas
iniciadas e terminadas. Podem também incluir informações
de custos autorizados, incorridos e estimativas para
completar o trabalho do projeto.
Ativos de Processos Organizacionais
Políticas, ferramentas de controle, métodos de
monitoramento e relatos de informações (relatórios) a
serem utilizados.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Análise de Dados
Gerenciamento do valor agregado (GVA/EVM)
Método utilizado para medição de desempenho,
integrando medidas de escopo, cronograma e custos
para auxiliar a equipe de gerenciamento a avaliar e
medir o desempenho e progresso do projeto;
Esta técnica requer informações de uma linha de base
integrada para que sejam monitoradas as três
dimensões-chave de cada pacote de trabalho e conta de
controle:
Valor Planejado: orçamento autorizado designado para
o trabalho a ser executado para uma atividade ou
componente da EAP. Deve incluir o trabalho
autorizado em detalhes e seu respectivo orçamento,
distribuídos ao longo das fases do projeto. A curva
do Valor Planejado é chamada de linha de base de
medição do desempenho (PMB) e o valor total
planejado ao final do projeto é chamado de
Orçamento no Término (ONT);
Valor Agregado: é o valor do trabalho terminado
expresso em termos do orçamento aprovado
atribuído a esse trabalho para uma atividade ou
componente da EAP. É, portanto, o trabalho
autorizado que foi efetivamente
realizado/terminado e seu correspondente valor de
orçamento. O VA é frequentemente utilizado para
medir o progresso do trabalho (andamento) do
projeto e deve ser comparado com o VP. As
medições do VA podem ser incrementais ou
cumulativas para analisar o progresso e/ou
tendências;
Custo Real: é o custo total incorrido e registrado na
execução do trabalho para uma atividade ou
componente da EAP. É o custo total real (CR)
incorrido para o trabalho realizado, que é medido
em VA;
Variações que serão monitoradas
Variação de Prazos: VPR = VA – VP (associar ao
método do caminho crítico);
Variação de Custos: VC =VA – CR.
Índices de Desempenho
– Índice de Desempenho de PRAZO:
IDP = SPI = VA/VP
– Índice de Desempenho de CUSTO:
IDC = CPI = VA/CR
Previsão
Conforme o projeto progride, a equipe pode elaborar
previsões para a estimativa no término (ENT);
ENT (Estimativa no Término) é tipicamente baseada nos
custos reais incorridos para o trabalho executado mais
uma estimativa para terminá-lo (EPT);
ENT bottom-up: o pessoal que está executando o trabalho é
responsável por fornecer a EPT do trabalho restante
ENT = CR + EPT.
ENT em ritmo de trabalho orçado (planejado)
ENT = CR + ONT – VA.
ENT para trabalho executado ao ritmo IDC
ENT = ONT / IDC.
ENT considerando ritmos de IDP e IDC
ENT = CR + (ONT – VA)/(IDC*IDP).
Índice de Desempenho para Término (IDPT)
é a projeção calculada do desempenho de custos que
deve ser atingido no trabalho restante para alcançar
um objetivo de gerenciamento especificado como
ONT ou ENT (se ONT não for mais viável – uma vez
aprovada, a ENT substitui a ONT de acordo com a
atualização do orçamento linha de base);
IDPT = (ONT – VA)/(ONT – CR);
IDPT mostra o índice de quanto de trabalho vem sendo
executado dividido pelo quanto de recursos ainda
resta;
Se ONT não for mais viável, IDPT = (ONT – VA)/(ENT –
CR):
Figura 7.4 Determinação do IDPT.
Análise de Desempenho
Comparação do desempenho de custos através do tempo
para verificar atividades do cronograma ou pacotes de
trabalho fora dos limites planejados ou estimados de
orçamento e recursos financeiros;
Análise de Variação – compara o desempenho real ao
planejado ou esperado;
Análise de Tendências – examina o desempenho através do
tempo para determinar se o mesmo está piorando ou
melhorando;
Desempenho do Valor Agregado – compara o plano da linha
de base com o prazo real e desempenho de custos.
Análise de Variação
medições de desempenho dos custos (VC, IDC) são
usadas para analisar a magnitude de variação em
relação à linha de base de custos original;
a análise de variação pretende determinar as causas e
o grau de divergência em relação ao planejado para
propor ações corretivas necessárias.
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos
Muitos softwares monitoram as três dimensões do
Gerenciamento do Valor Agregado, indicando tendências e
resultados.
Saídas
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
VC, VPR, IDC e IDP calculados e documentados nos relatórios
de acompanhamento do projeto;
VC e VPR são conhecidos como indicadores de eficiência e são
utilizados para comparar projetos em um portfólio:
VPR > 0 indica que o projeto está adiantado em relação ao
planejado;
VC > 0 indica que o projeto está gastando menos do que o
planejado.
IDC e IDP são índices de performance e podem ser utilizados
para calcular o desempenho futuro do projeto, conforme
vimos:
IDC > 1 indica que o projeto está gastando menos do que o
planejado;
IDP > 1 indica que o projeto está adiantado em relação ao
cronograma.
Indicadores de Eficiência
Variação de Custos VC = VA – CR
Índices de Performance
PONTOS IMPORTANTES
Indicadores de Eficiência
Variação de Custos VC = VA – CR
Índices de Performance
Previsões
Gerenciamento da Qualidade
O que é Qualidade?
Teóricos da Qualidade
Processos de Gerenciamento da Qualidade
Planejar o Gerenciamento da Qualidade
Gerenciar a Qualidade
Controlar a Qualidade
Revisão do Capítulo
8.1 Gerenciamento da qualidade
Se algo não precisa ser feito com qualidade, então não precisa ser feito.
Philip B. CROSBY
Zero Defeito: faça corretamente da primeira vez;
Prevenção: é a base da teoria de Crosby.
Crosby ensina que a prevenção de defeitos diminui os custos,
aumenta a conformidade com requisitos e reduz ou elimina o
retrabalho.
Joseph M. JURAN
Adequação ao Uso: premissa de que as expectativas das partes
interessadas devem ser atendidas ou superadas;
Conformidade com as Especificações;
Juran definiu os graus (ou gradações) de qualidade, que são
categorias de produtos ou serviços com características e
funcionalidades semelhantes;
Baixa qualidade é inaceitável, mas baixo grau é aceitável.
W. Edwards DEMING
85% do custo de qualidade é problema da gerência: os trabalhadores
de níveis mais baixos têm pouco controle sobre a qualidade;
A qualidade deve ser pensada e planejada nos níveis gerenciais, que
adquirem os suprimentos necessários e desenvolvem as políticas
e procedimentos a serem seguidos pelos níveis mais baixos da
organização.
Deming afirma que a qualidade depende mais dos processos do
que das pessoas e lança as bases para a Gestão da Qualidade
Total, focada na melhoria contínua dos processos.
Walter SHEWHART
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act): planejar, realizar, medir e controlar.
Shewhart desenvolveu técnicas de gráficos de controle, como
veremos posteriormente.
Kaizen
A abordagem ou metodologia Kaizen foi desenvolvida no Japão e
tem como foco a melhoria contínua dos processos;
A qualidade (ou qualificação) das pessoas deve vir antes da
qualidade dos produtos ou serviços produzidos por elas.
Gestão da Qualidade Total e Seis Sigma
São exemplos de abordagens voltadas para a melhoria contínua dos
processos e da qualidade;
Seu objetivo é observar os processos por meio de medições
sistemáticas, analisar de forma crítica os resultados e processos,
promover melhorias incrementais e incorporar novas ideias de
modo a reduzir as variações e defeitos.
PLANEJAR A QUALIDADE
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Considerando que o TAP fornece descrição do projeto e do
produto, incluindo critérios de sucesso e requisitos de alto nível,
deve ser uma entrada para o planejamento da qualidade.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento de Requisitos
Plano de Gerenciamento do Escopo
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documentos do Projeto
Linha de base do Escopo
Registro das Partes Interessadas
Linha de base de Custos
Registro dos Riscos
Matriz de Rastreabilidade de Requisitos
Fatores ambientais da empresa
Regulamentações governamentais, normas, padrões e
diretrizes, condições de trabalho e condições operacionais.
Ativos de processos organizacionais
Políticas da qualidade, banco de dados histórico, lições
aprendidas.
Ferramentas e técnicas
Opinião Especializada
Coleta de Dados
Benchmarking
Envolve comparação de práticas de projetos reais ou
planejados com as de projetos comparáveis para identificar
as melhores práticas, gerar ideias para melhorias e fornecer
uma base para medir o desempenho (Benchmarking dentro
e fora da organização).
Brainstorming
Técnica utilizada para coletar dados em grupo.
Entrevistas
Identificar necessidades e expectativas das partes
interessadas mais importantes do projeto.
Análise de Dados
Análise de Custo-Benefício
Os principais benefícios de cumprir os requisitos da
qualidade incluem: menos trabalho (retrabalho), maior
produtividade, custos mais baixos, aumento da satisfação
das partes interessadas.
Custo da Qualidade
Inclui todos os custos incorridos durante a vida do produto
por investimentos na prevenção, avaliação, inspeção e
eventual retrabalho (custos de conformidade e de não
conformidade).
Representação de Dados
Fluxogramas
Representações gráficas de um processo, mostrando as
relações entre as etapas, atividades, pontos de decisão,
ordem de processamento etc. A elaboração de fluxogramas
ajuda a equipe a entender os processos e prever problemas
de qualidade que podem ocorrer.
Figura 8.2 Exemplo de fluxograma da qualidade.
GERENCIAR A QUALIDADE
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento da Qualidade
Descreve como a garantia da qualidade será realizada
dentro do projeto;
Plano de Melhorias no Processo
Detalha os passos para analisar os processos e
identificar as atividades que aumentam seu valor.
Documentos do Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Medições de Controle da Qualidade
Resultado do processo Controlar a Qualidade, essas
medições são utilizadas para analisar e avaliar a
qualidade dos processos e entregas do projeto em
relação aos padrões e requisitos definidos.
Métricas da Qualidade
Verificadas como saída do processo Controlar a
Qualidade, essas métricas indicam
Relatórios de Riscos
Ferramentas e técnicas
Análise de Dados
Análise de Alternativas e Cenários
Análise de Documentos
Análise de Processos
Análise de Causa Raiz
Tomada de Decisão
Assim como em processos anteriores, existe a necessidade
de tomar decisões sob diferentes aspectos da qualidade.
Essa técnica pode envolver critérios múltiplos, democracia,
autocracia, maioria e outros modos de tomar decisão em
grupos.
Representação dos Dados
Diagrama de Afinidade
Organização e categorização das ideias para revisão
e análise.
Diagramas de causa e efeito
Também conhecidos como diagramas de Ishikawa,
organizam o desdobramento de um problema em
categorias (ou ramos) de causas-raiz.
Fluxogramas
Usado para determinar as etapas do processo que
não estão em conformidade e identificar
oportunidades potenciais de melhoria do
processo.
Histograma
Gráfico de barras verticais que mostra com qual
frequência ocorreu um determinado estado
(situação ou resultado).
Diagrama de dispersão
Mostra o relacionamento entre duas variáveis.
Auditorias da qualidade
Auditoria é uma revisão estruturada e independente para
determinar se as atividades do projeto estão cumprindo as
políticas, processos e procedimentos da organização e do
projeto. Objetivos da auditoria:
identificar todas as boas/melhores práticas que estão
sendo implementadas;
identificar todas as lacunas/deficiências;
compartilhar as boas práticas utilizadas ou
implementadas em projetos similares na organização;
oferecer apoio proativo de forma positiva para melhorar a
implementação de processos, a fim de ajudar a equipe
a aumentar a produtividade; e
destacar as contribuições de cada auditoria no repositório
de lições aprendidas da organização.
As auditorias da qualidade podem confirmar a implementação
de solicitações de mudanças aprovadas, incluindo ações
corretivas, reparos de defeitos e ações preventivas;
Os esforços subsequentes para corrigir deficiências devem
resultar em redução do custo da qualidade e aumento da
aceitação do produto do projeto por parte do cliente;
As auditorias podem ser programadas (planejadas) ou
aleatórias.
Design de Experimentos
Técnicas para controlar ou aprimorar características do
produto durante o seu desenvolvimento por meio de
prototipagem, simulações e outros modelos cujo objetivo é
testar ou experimentar soluções diferentes.
Solução de Problemas
Ferramentas para soluções de problema incluem diferentes
abordagens que vão desde a identificação de causas-raiz até
a implementação de soluções, passando pela geração de
ideias. Uma das abordagens bastante utilizada é a chamada
Design Thinking.
Métodos para Melhoria da Qualidade
Importante ressaltar que o plano de melhoria da qualidade
envolve aspectos de análise, recomendações e conclusões
periódicas para a melhoria contínua da qualidade dos
processos e do produto final.
Saídas
Relatórios da Qualidade
Relatórios com os resultados das auditorias da qualidade;
Documentos de Teste e Avaliação
Solicitações de mudanças
Melhoria da qualidade, ações para aumentar a
eficiência/eficácia das políticas, processos e
procedimentos;
Ações preventivas, corretivas e reparos de defeitos.
Atualizações no Plano de Gerenciamento de Projeto
Plano da Qualidade;
Plano de Custos;
Plano de Cronograma.
Atualizações de documentos do Projeto
Planos de Treinamentos;
Documentação de Processos.
Atualizações dos Ativos de Processos Organizacionais
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento da Qualidade
Plano de Melhorias de Processos
Documentos de Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Métricas da Qualidade
Documentos de Teste e Avaliação
Métricas da Qualidade
Listas de Verificação da Qualidade
Solicitações de Mudança Aprovadas
O processo de Controlar a Qualidade envolve verificar a
implementação das solicitações de mudanças aprovadas,
que são saídas do processo de Realizar o Controle Integrado
de Mudanças. Mudanças implementadas parcialmente ou
de maneira inconsistente podem gerar problemas de
qualidade no produto final.
Entregas
Entregas são resultados finais ou parciais, devendo ser
verificados pelo processo de Controlar a Qualidade após
estarem prontas. As entregas são saídas da execução do
processo Orientar e Gerenciar o Trabalho do Projeto.
Dados sobre o Desempenho do Trabalho
Dados de desempenho sob a ótica da qualidade, vindo como
resultados do processo Orientar e Gerenciar a Execução do
Trabalho. Esses dados incluem status do produto,
observações e métricas da qualidade, desempenho técnico,
além de aspectos de prazo e custo.
Fatores Ambientais da Empresa
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos.
Regulamentações, normas, padrões e diretrizes específicos
da área de aplicação do projeto.
Ativos de Processos Organizacionais
Padrões e políticas da qualidade;
Diretrizes padronizadas de trabalho;
Procedimentos de relatórios de questões e defeitos, políticas
de comunicação.
Ferramentas e técnicas
Coleta de Dados
Listas de Verificação
Basicamente, são checklists que ajudam a gerenciar
as atividades da qualidade de maneira estruturada.
Folhas de Verificação
As folhas de verificação são como planilhas ou
tabelas onde os resultados são coletados,
especialmente para verificar atributos
Amostragem Estatística
Amostras são selecionadas e testadas conforme
definido no Plano de Gerenciamento da Qualidade.
Questionários e Pesquisas
Podem ser usados para coletar dados sobre
satisfação do cliente, entre outros aspectos.
Análise de Dados
Análises de Desempenho
Mede, compara e analisa métricas da qualidade em
relação aos resultados reais.
Análise de Causa-Raiz
Também conhecidos como diagramas espinha de
peixe, ilustram como diversos fatores (agregados
por afinidade) podem estar ligados a problemas
(resultados) ou efeitos potenciais.
Inspeção
Exame de um produto de trabalho para determinar se ele está
em conformidade com os padrões documentados;
Os resultados de inspeção geralmente incluem medições;
Chamada também de revisão, homologação, auditoria de
resultado, walkthrough.
Testes / Avaliações de Produtos
Um teste é uma investigação mais aprofundada e
estruturada, devendo ser previamente planejado para
analisar a conformidade com requisitos.
Representação de Dados
Gráficos de controle
Os dados adequados são coletados e analisados (no
Controle da Qualidade) para indicar a qualidade dos
processos e dos produtos (resultado);
Os gráficos de controle ilustram como um processo se
comporta ao longo do tempo, respondendo se os
resultados estão dentro dos limites aceitáveis;
Processo dentro dos limites = processo sob controle.
Histograma
Gráfico de barras verticais que mostra com qual frequência
ocorreu um determinado estado (situação ou resultado).
Figura 8.5 Exemplo de histograma.
Diagrama de Pareto
Trata-se de um tipo específico de histograma,
ordenado por frequência de ocorrência.
Mostra quantos defeitos foram gerados por tipo ou
categoria de causa identificada. A ordem de
classificação é usada para direcionar a ação
corretiva (de modo a atacar prioritariamente as
causas que estão gerando mais defeitos/problemas).
Os diagramas de Pareto estão conceitualmente
relacionados com a Lei de Pareto, segundo a qual,
em geral, um número relativamente pequeno de
causas é responsável pela maioria dos problemas ou
defeitos.
Princípio 80/20
Figura 8.6 Diagrama de Pareto e a regra 80/20.
Diagrama de dispersão
Mostra o relacionamento entre duas variáveis;
Permite estudar e identificar o relacionamento possível
entre as mudanças observadas em duas variáveis
(análise de sensibilidade).
Reuniões
Análise das solicitações de mudanças aprovadas
Todas as solicitações devem ser revisadas para
verificar a conformidade da implementação.
Retrospectivas e Lições Aprendidas
Saídas
Medições de controle da qualidade
Resultados documentados das atividades de controle da
qualidade de acordo com o formato especificado no
planejamento da qualidade.
Entregas verificadas
Determinar a correção das entregas, antes da obtenção da
aceitação formal pelo cliente (processo Validar Escopo);
Listas de verificação concluídas;
Documentos de Lições Aprendidas.
Informações sobre o desempenho do trabalho
Informações em relação à qualidade das entregas,
atendimento aos requisitos da qualidade e aceitação nos
testes e controles exigidos.
Solicitações de mudança
Inspeção e aceitação/rejeição dos itens alterados ou
reparados.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos Documentos do Projeto
Atualizações dos ativos de Processos Organizacionais
PONTOS IMPORTANTES
Na prática
Gerente do Projeto
Patrocinador
Partes Interessadas
Fontes de Poder
Teorias da Motivação
Poder Procura controlar ou influenciar outras pessoas e dominar os meios que lhes permitem
exercer essa influência.
As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se O trabalho é uma atividade tão natural como
sentirem mais seguras. brincar ou descansar.
Liderança Situacional
Baixa: pessoas sem capacidade ou Determinar: o que, como, onde e quando fazer. Modelo
disposição. Inseguras. autoritário de liderança.
Baixa Moderação: pessoa sem Persuadir: apoiador, explica como desenvolver e executar
capacidade, mas com confiança e as tarefas. Dialoga, para orientar e auxiliar o colaborador.
disposição. Essa liderança é uma transição do modelo autoritário para
o democrático.
Alta Moderação: pessoa com Compartilhar: apoiador, o líder ouve, encoraja, valoriza a
capacidade, mas sem disposição ou é equipe e compartilha a autoridade para gerar segurança à
insegura. equipe. Modelo democrático de liderança.
Alta: pessoas capazes e dispostas. Delegar: permite autonomia à equipe em seu modo de
agir. O líder fica à disposição para quando for solicitado e
apenas observa, monitora e acompanha os resultados.
Ativos de processos
organizacionais
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
As informações inicialmente definidas no TAP podem
influenciar o planejamento dos recursos do projeto, uma
vez que premissas, restrições e outros fatores devem ser
levados em consideração.
Plano de Gerenciamento de Projetos
O plano de projeto e seus planos subsidiários podem trazer
informações importantes para o planejamento dos recursos
humanos no projeto, bem como premissas, restrições e
riscos relacionados à equipe, qualificações de seus
membros e outros aspectos.
Linha de base do Escopo
Documentos do Projeto
Cronograma do projeto
Documentação dos requisitos
Registro de Riscos
Fatores ambientais da empresa
Cultura e estrutura da organização (gerentes funcionais);
Políticas de administração de pessoal;
Recursos humanos existentes e sua disponibilidade;
Capacidades e habilidades dos recursos humanos;
Condições do mercado, no caso de necessidade de contratação
de pessoas;
Fatores interpessoais (afinidade das pessoas que irão formar a
equipe do projeto);
Logística – equipes físicas ou virtuais.
Ativos de Processos Organizacionais
Processos e procedimentos internos, descrições dos cargos e
funções da organização;
Modelos de organograma, descrição de cargos, relatórios de
performance e avaliação;
Informações históricas sobre estruturas organizacionais que
funcionaram em projetos anteriores;
Políticas de segurança do trabalho.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Representação dos Dados
Organogramas e descrições de cargos
Fonte: Guia PMBOK®.
Gráficos Hierárquicos
Diferentes tipos de Estruturas Analíticas do Projeto (EAP)
orientadas a entregas;
orientadas por Departamentos;
orientadas por fases (ciclo de vida).
Observação: podemos incluir os nomes das pessoas nos
pacotes de trabalho que serão executados por elas.
Outros tipos de Estruturas Analíticas
Estrutura Analítica Organizacional
trata-se de um organograma funcional que
representa a hierarquia da organização;
Estrutura Analítica de Recursos
agrupa os recursos conforme categorias maiores.
Exemplo: engenheiros, analistas, técnicos;
Estrutura Analítica de Riscos
categoriza os riscos a partir de grupos de afinidade.
Formatos Matriciais
matriz de responsabilidades é usada para ilustrar as
conexões entre pacotes de trabalho ou atividades e os
membros da equipe (pode ser definida em alto nível e
depois detalhada).
Indivíduo
Atividade A B C D E
Definir A R I I I
Projetar I A R C C
Desenvolver I A R C C
Testar A I I R I
Em formato de texto
as responsabilidades de membros da equipe que requerem
descrições detalhadas podem ser escritas na forma de
texto, normalmente na forma de lista organizada ou
formulário, incluindo descrições de cargos e outros
formulários (papel-responsabilidade-autoridade).
Outras seções do Plano de Gerenciamento do Projeto
registro de donos dos riscos (owner);
plano de comunicações;
responsáveis pela qualidade;
outros documentos.
Teoria Organizacional
Fornece informações sobre a forma como as pessoas, equipes
e unidades organizacionais se comportam. Vale ressaltar as
diferenças entre estruturas organizacionais e seus efeitos.
Rede de Relacionamentos
Networking – integração formal e informal com outras pessoas
dentro da organização, permitindo entender os fatores
políticos e interpessoais que terão impacto no
gerenciamento de pessoal;
Segundo o Guia PMBOK®, são atividades de networking:
comunicação proativa, almoços de negócio e informais,
conferências e conversas formais ou informais.
Reuniões
Saídas
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Fornece orientação sobre como os recursos do projeto devem
ser definidos, mobilizados, gerenciados, controlados e
liberados. Deve incluir:
lista e quantidade de recursos físicos necessários, bem como
suas características e descrições;
papéis e responsabilidades
papel: designação que descreve as atividades, perfil e
trabalho relacionados a cada membro da equipe;
autoridade: prerrogativa de aplicar recursos, tomar
decisões e assinar aprovações dentro do projeto;
responsabilidade: trabalho que se espera que a pessoa
execute;
competência: habilidades e capacidades necessárias
para concluir as atividades do projeto.
organograma do projeto
exibição gráfica dos membros da equipe.
plano de Gerenciamento de Pessoal
Como parte do Plano de Recursos Humanos, este plano
descreve quando e como os requisitos de recursos serão
atendidos, sendo atualizado ao longo do tempo. Deve
incluir:
mobilização e desmobilização de pessoal;
calendário de recursos e histograma de recursos;
plano de liberação de pessoal: transição suave e
avaliação;
necessidades de treinamento;
reconhecimento e recompensas;
conformidade: regulamentações, contratos de trabalho,
política de RH da organização, legislação do trabalho;
segurança do trabalho.
Termo de Nomeação da Equipe
Também conhecido como Team Charter, pode incluir não apenas a
designação dos membros, mas também regras fundamentais
(valores), diretrizes para comunicação, critérios e processo para
tomada de decisão, resolução de conflitos, entre outros acordos
para formação e convivência da equipe do projeto.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Linha de Base do Escopo
Documentos do Projeto
Lista de atividades
Contém todas as atividades do projeto e suas descrições.
Atributos das Atividades
São os principais dados para a estimativa de recursos.
Calendário de recursos
Informações sobre quais recursos estão potencialmente
disponíveis durante o período de atividades planejado;
O calendário de recursos inclui a disponibilidade,
capacidades e habilidades dos recursos humanos, além
de quando e por quanto estarão disponíveis os
diferentes tipos de recursos e suas respectivas
quantidades;
O calendário de recursos é importante quando utilizamos
recursos compartilhados com outros projetos e com as
operações da organização. Por exemplo: calendário de
disponibilidade de determinada máquina (escavadeira,
caminhões), determinado espaço (laboratórios) e
outros.
Registro de riscos
O registro de riscos é saída dos processos de
gerenciamento de riscos, podendo indicar a necessidade
de rever as estimativas, modificar as necessidades de
recursos e auxiliar na definição de contingências.
Estimativas de custos das atividades
As estimativas de custos das atividades são saída do
processo Estimar Custos. Com base nas estimativas,
pode ser necessário fazer ajustes, aumentando ou
reduzindo os recursos para as atividades devido a
premissas e restrições no orçamento do projeto.
Fatores ambientais da empresa
Ativos de processos organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Estimativa Bottom-Up
As atividades de mais baixo nível têm seus recursos estimados,
e estes são agregados nos níveis superiores das tarefas-
resumo até se obter as estimativas dos pacotes de trabalho
da EAP, que compõem todo o trabalho do projeto.
Estimativa análoga
Usa parâmetros tais como duração, orçamento, tamanho, peso
e complexidade de projetos anteriores similares como base
para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas em
um projeto futuro;
Estimativa paramétrica
Utiliza uma relação estatística de variáveis que impactam a
duração da atividade para calcular os valores estimados;
As durações das atividades podem ser determinadas
quantitativamente através da multiplicação da quantidade
de trabalho a ser executado pelas horas de mão de obra
(homem/hora), por exemplo;
Esta técnica pode alcançar alto nível de precisão dependendo
da sofisticação e dos dados básicos colocados no modelo.
Análise de Dados
Análise de alternativas
Muitas das atividades do cronograma têm métodos
alternativos para sua realização, que resultam em
diferentes usos dos recursos;
A opção por utilizar menos recursos ou por utilizar
recursos de capacidades diferentes deve se basear
na definição das atividades.
Dados publicados para auxílio a estimativas
Índices de produção e custos unitários dos recursos
publicados por firmas especializadas.
Sistema de Gerenciamento de Projetos
Reuniões
Saídas
Requisitos de recursos
Identifica os tipos e quantidades de recursos necessários para
cada atividade dos pacotes de trabalho. Esses requisitos
podem então ser agregados para determinar os recursos
estimados para cada pacote;
A documentação dos requisitos de recursos deve incluir a
metodologia, embasamento e fontes de estimativa, assim
como premissas utilizadas para a determinação dos
recursos.
Base das Estimativas
Importante incluir o detalhamento de como as estimativas
foram feitas, pois existem diferentes técnicas para estimar
recursos dependendo da área de aplicação. A
documentação de suporte ajuda no entendimento claro e
permite fazer revisões futuras. Considerar faixas de
estimativa, intervalos de confiança e fontes dos dados.
Estrutura analítica dos recursos
Estrutura hierárquica dos recursos identificados organizados
por categoria e tipo de recurso. É útil na organização e no
relato dos dados do cronograma com informações sobre a
utilização dos recursos.
Atualização dos documentos do projeto
Atributos das Atividades
Registro de Premissas
Registro de Lições Aprendidas
ADQUIRIR RECURSOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Identifica estratégias, planos de treinamento e outros
para desenvolver e integrar a equipe do projeto.
Recompensas, feedback, treinamento adicional, ações
disciplinares e outros podem ser acrescentados ao
plano como resultado das avaliações periódicas de
desempenho da equipe e outras formas de
gerenciamento da equipe do projeto.
Documentos do Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Cronograma do Projeto
Designações da Equipe do Projeto
Calendário de Recursos
Identificam as disponibilidades/quando os membros
estarão disponíveis para as atividades de
desenvolvimento.
Fatores Ambientais da Empresa
Políticas de gerenciamento de recursos humanos referentes
à contratação, demissão, avaliação e outros aspectos da
gestão de pessoas.
Habilidades, competências e conhecimento disponível nos
membros da equipe, bem como sua distribuição geográfica.
Ativos de Processos Organizacionais
Informações históricas, repositório de lições aprendidas.
Ferramentas e técnicas
Agrupamento
Agrupamento significa reunir todos os membros da equipe,
ou pelo menos a maioria deles, em um mesmo local físico
para aprimorar sua capacidade de trabalhar em equipe.
Equipes Virtuais
Existe uma tendência em formar equipes de projejtos cujos
membros não estejam agrupados em um mesmo local
físico. Muitas dessas equipes são totalmente virtuais, o que
traz novos desafios não apenas em termos de
comunicações mas na dinâmica de construção da equipe.
Tecnologias de Comunicações
As tecnologias e ferramentas de comunicações serão
explorados com maior profundidade no Gerenciamento das
Comunicações (Capítulo 10). Exemplos de tecnologias que
podem ser utilizadas: portal compartilhado, vídeo e
aúdioconferências, e-mails e mensagens instantâneas, entre
outros.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Atividades de Construção da Equipe – devem ser planejadas
antecipadamente e fazer parte do plano de Gerenciamento
de Recursos Humanos. Exemplos: encontros, dinâmica de
grupo, atividades outdoor.
Fases na construção de equipes, segundo TUCKMAN (1977):
Formação
a equipe é montada, os membros se encontram e são
informados dos papéis e responsabilidades etc.
Conflito
a equipe começa a considerar o trabalho do projeto, as
decisões técnicas e a abordagem de gerenciamento
de projeto. O ambiente pode se tornar destrutivo se
os membros não construírem colaboração, sendo
receptivos aos diferentes pontos de vista.
Acordo
os membros da equipe começam a trabalhar juntos e
adotam hábitos e comportamentos de trabalho que
apoiam a equipe. Eles desenvolvem confiança
mútua.
Desempenho
a equipe funciona como unidade organizada,
interdependente, e soluciona problemas sozinha,
com segurança e eficácia (nem todas as equipes
atingem alto desempenho).
Dispersão
a equipe conclui o trabalho e se desliga do projeto.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Documentos do Projeto
Registro das Questões
Registro das Lições Aprendidas
Designações da Equipe do Projeto
Termo de Nomeação da Equipe
Relatórios sobre o desempenho do trabalho
Situação atual do projeto e previsões (tendências);
Necessidades de mudança nos recursos humanos para atingir
os objetivos do projeto;
Importante observar que os relatórios sobre o desempenho do
trabalho são uma saída consolidada do processo Monitorar
e Controlar o Trabalho do Projeto (Integração).
Avaliações do desempenho da equipe
A equipe de gerenciamento do projeto deve fazer
avaliações formais ou informais continuamente em relação
ao desempenho de toda a equipe do projeto com o objetivo
de aprimorar seu funcionamento.
Fatores Ambientais da Empresa
Políticas de gerenciamento de recursos humanos.
Ativos de Processos Organizacionais
Certificados de reconhecimento;
Boletins informativos, websites;
Sistemas de bônus;
Recursos corporativos e outros benefícios organizacionais.
Ferramentas e Técnicas
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Observação e Conversas
O gerente do projeto deve sempre procurar
acompanhar de perto sua equipe.
Exercer liderança e influência – persuasão, escuta
eficaz, informações, acordos, confiança.
Avaliações de Desempenho do Projeto
Podem incluir esclarecimento de papéis e
responsabilidades, feedback construtivo para
membros da equipe, estabelecimento de metas
específicas.
Gerenciamento de Conflitos
O conflito deve ser abordado o mais cedo possível, os
membros da equipe devem ser os responsáveis
primários pela solução. Se o conflito se ampliar, o
GP deve facilitar uma solução satisfatória,
inicialmente;
Não sendo solucionado o problema, serão tomados
procedimentos formais para resolução do conflito;
Técnicas de Solução de Conflitos:
retirada/evitar – recua frente ao conflito/
panos quentes/acomodação – enfatiza áreas de
acordo, não as diferenças/
negociação – soluções com grau de satisfação para
ambas as partes/
imposição – forçar um ponto de vista (ganha-
perde);
colaboração – consenso/compromisso;
confronto/solução de problemas – trata o conflito
como problema a ser resolvido usando exame
de alternativas.
Tomada de Decisão
Focar as metas do projeto;
Seguir processo de tomada de decisão;
Estudar fatores ambientais;
Desenvolver qualidades pessoais dos membros da equipe;
Estimular a criatividade;
Gerenciar oportunidade e risco.
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos
Saídas
Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações nos documentos do projeto
Solicitações de mudança
Atualização dos Ativos de Processos Organizacionais
Atualizações dos Fatores Ambientais da Empresa
Comentários para avaliações;
Atualização das habilidades do pessoal.
CONTROLAR OS RECURSOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos e demais
componentes que possam ser necessários.
Documentos do Projeto
Cronograma do Projeto
Estrutura Analítica de Recursos
Registro das Questões
Registro das Lições Aprendidas
Designações da Equipe do Projeto
Designações de Recursos Físicos
Dados de desempenho do trabalho
Dados brutos vindos da execução, processo de Orientar e
Gerenciar o Trabalho do Projeto, contendo status do
projeto, número de recursos disponíveis e sua utilização,
bem como outros dados pertinentes.
Acordos
Ativos de Processos Organizacionais
Procedimentos e políticas para gerenciamento, controle e
designação do uso dos recursos, repositório de lições
aprendidas e informações históricas.
Ferramentas e Técnicas
Análise de Dados
Análise de Alternativas e Cenários
Análise de Custo-Benefício
Análises de Desempenho
Análise de Tendências
Solução de Problemas
Técnica mencionada anteriormente, pode se valer de
diversas abordagens para identificar, definir, investigar, analisar e
solucionar problemas.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Negociação e Influência
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos
Saídas
Informações Sobre o Desempenho do Trabalho
Uma das principais saídas consiste nas informações sobre o
desempenho do trabalho da equipe e sob o ponto de vista
dos recursos físicos utilizados também. Essas informações
servem como entrada para o processo Monitorar e
Controlar o Trabalho do Projeto, sendo consolidadas em
Relatórios de Desempenho do Trabalho.
Solicitações de mudança
Com base nas informações de desempenho do trabalho e
uso dos recursos, solicitações de mudança podem ser
necessárias tanto do ponto de vista de ações preventivas
quanto corretivas para o benefício do projeto.
Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações nos documentos do projeto
PONTOS IMPORTANTES
Figura 10.2
Pirâmide do conhecimento (adaptada de Zeleny, 1987; Awad e Ghaziri,
2004).
De modo a manter a coerência com o modelo DIKW (Data –
Information – Knowledge – Wisdom), as entradas e saídas dos processos de
gerenciamento das Comunicações foram renomeadas na 6a edição do Guia
PMBOK®:
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Informações das partes interessadas, requisitos de
comunicação e informações iniciais do projeto.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos, Plano de
Gerenciamento das Partes Interessadas e outros planos
relevantes.
Documentos de Projeto
Documentação dos Requisitos
Registro de Partes Interessadas
Fatores ambientais da empresa
Cultura organizacional, canais, ferramentas e sistemas de
comunicação, distribuição geográfica, instalações e recursos
disponíveis.
Ativos de processos organizacionais
Políticas, procedimentos, repositório de lições aprendidas,
informações históricas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Análise de Requisitos da Comunicação
Determina os requisitos de informação das partes interessadas
do projeto (tipo e formato);
o GP deve considerar o número de caminhos de comunicação.
Tecnologias de Comunicações
e-mail, website, intranet;
telefone, fax;
cartas, ofícios, memorandos, relatórios;
outros.
Fatores da Comunicação
Urgência da necessidade de informações;
Disponibilidade de tecnologia (custo);
Equipe de Projeto esperada (experiência dos membros);
Duração do Projeto;
Ambiente do Projeto.
Modelos de Comunicações
O emissor é responsável por tornar as informações claras e
completas, de modo que o receptor (responsável por)
possa recebê-las corretamente e confirmar se elas foram
recebidas e entendidas adequadamente
O Plano de
Gerenciamento
do Projeto
completo, bem Gerente
Todas as partes Documentação Sempre
Intranet como todos os Web do
interessadas Completa disponível
documentos não Projeto
sigilosos do
projeto estarão
disponíveis no site
Visão Geral do
Projeto,
Reunião Gerente
Todas as partes Reunião inicial do cronograma de
de Presencial Única do
interessadas projeto marcos e
Abertura Projeto
estimativas de
orçamento
Reunião de
apresentação do Reportes de
Reunião Gerente
status do projeto Videoconfer desempenho e Terças-
Patrocinador semanal do
para o ência solicitações de -feiras
de status Projeto
patrocinador e mudança
outros executivos
Apresentação e
Análise de
Comitê de deliberação a
Reunião impacto das Primeiro Gerente
Controle de respeito de
mensal do Presencial mudanças e dia útil de do
Mudanças solicitações de
CCB soluções cada mês Projeto
(CCB) mudança no
alternativas
projeto
Apresentação de
Cliente, todas as entregas
Reunião
Patrocinador e do projeto, e Gerente
de
outros formalização do Presencial Detalhado Única do
encerrame
executivos por aceite do produto Projeto
nto
ele convocado por parte do
patrocinador
Reunião de início
do dia para
alinhamento das
Reuniões principais Gerente
Equipe do
diárias de atividades Presencial Detalhado Diária do
Projeto
status programadas e Projeto
remoção de
impedimentos à
execução
No final do dia
será enviado um
e-mail com as
E-mail de Gerente
Equipe do principais
atualizaçõ E-mail Intermediário Diária do
Projeto atualizações
es Projeto
realizadas por
toda a equipe do
projeto
modelos de emissor-receptor;
escolha de meios de comunicação;
estilo de redação;
templates;
técnicas de gerenciamento de reuniões;
técnicas de apresentação;
técnicas de facilitação.
GERENCIAR AS COMUNICAÇÕES
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documentos do Projeto
Registro de mudanças
Registro das Questões
Registro das Lições Aprendidas
Relatório de Qualidade
Relatório de Riscos
Registro das Partes Interessadas
Relatórios sobre o Desempenho do Trabalho
Usados para distribuir informações sobre o andamento e o
desempenho do projeto, devem estar disponíveis antes das
reuniões do projeto e devem ter o máximo de precisão e
atualização possível. Esses relatórios são consolidados pelo
processo de Monitorar e Controalr o Trabalho do Projeto,
sendo circulados ou distribuídos para as partes interessadas
do projeto neste processo de Gerenciar as Comunicações.
Fatores Ambientais da Empresa
Infraestrutura e sistema disponíveis para o gerenciamento das
comunicações, cultura organizacionais, distribuição
geográfica.
Ativos de Processos Organizacionais
Lições aprendidas, templates, procedimentos que auxiliem no
gerenciamento das comunicações
Ferramentas e Técnicas
Tecnologias de Comunicação
A escolha da tecnologia de comunicação deve levar em conta a
experiência da equipe e demais partes interessadas no uso
das tecnologias (Internet, vídeo ou audioconferências),
urgência (sistemas e sua atualização) e outros aspectos
relevantes dos projetos.
Métodos de Comunicação
Comunicação interativa
Troca de informações multidirecional entre duas ou mais
partes interessadas, garantindo feedback;
Reuniões, telefone, fax, vídeo e audioconferências.
Comunicação ativa (push)
As informações são enviadas para destinatários
específicos, não exigindo feedback;
Impressos, memorandos, relatórios, comunicados de
imprensa.
Comunicação passiva (pull)
As informações são disponibilizadas para os interessados
que desejarem acessá-las a seu critério. Usualmente, a
comunicação passiva é adotada quando existe grande
volume de informações a serem disponibilizadas e/ou
um público muito heterogêneo e grande;
Sistemas de informação, internet, intranet e outros.
Habilidades de Comunicação
Considerando que o gerente de projetos e sua equipe
investem boa parte do tempo em comunicações, é
necessário dominar habilidades relacionadas a:
Comunicação verbal e não verbal;
Apresentações;
Feedback.
Sistemas de Gerenciamento das Informações
Software de gerenciamento de projetos e outros softwares
para auxiliar no gerenciamento das comunicações e das
informações, incluindo a gestão do conhecimento.
Relatórios de Projeto
Segundo o Guia PMBOK®, relatórios de projeto é o ato de
coletar e distribuir informações do projeto, considerando os
relatórios de desempenho do projeto que são saída do
processo de Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Escuta Ativa;
Inteligência Emocional;
Gerenciamento de conflitos.
Reuniões
Saídas
Comunicações do projeto
Notificações das partes interessadas;
Atas das reuniões do projeto;
Relatórios do Projeto;
Apresentações do Projeto;
Registros do Projeto;
Feedback dos stakeholders;
Documentação das lições aprendidas.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos Documentos do Projeto
Atualizações dos Ativos de Processos Organizacionais
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos, incluindo
organograma, papéis e responsáveis.
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documentos do Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Comunicações do Projeto
Registro das Questões (Issues Registry)
Registro de questões ou itens de ação documentados
para monitorar a solução;
Pode ser utilizado para facilitar a comunicação e
entendimento comum;
As questões são definidas e classificadas claramente
com base na urgência e no potencial impacto;
Designar-se responsável para cada item de ação.
PONTOS IMPORTANTES
O que é Risco?
Tolerância a Riscos
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Identifica objetivos do projeto, premissas, restrições e riscos.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Os planos subsidiários de cada área do conhecimento,
juntamente com os demais documentos do projeto,
fornecem informações importantes para o planejamento do
gerenciamento de riscos, definição das abordagens e
estratégias, bem como ferramentas e técnicas a serem
empregadas nos demais processos de gerenciamento de
riscos.
Especificação do escopo do Projeto
Fornece uma concepção clara do intervalo de
possibilidades associadas com o projeto e suas
entregas e estabelece a estrutura para o nível de
importância que o esforço de gerenciamento dos riscos
pode atingir.
Plano de Gerenciamento dos Custos
Define como os orçamentos, contingências e reservas de
gerenciamento dos riscos serão reportados e
gerenciados.
Plano de Gerenciamento do Cronograma
Define como as contingências do cronograma serão
reportadas e utilizadas.
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Define as interações que vão ocorrer no projeto e
determina quem estará disponível para compartilhar
informações sobre diversos riscos e respostas em
diferentes momentos (e locais).
Documentos do Projeto
Registro de Partes Interessadas
O registro das partes interessadas contém
informações relevantes sobre as preferências,
expectativas e tolerância a riscos dos stakeholders,
bem como inclui estratégias para gerenciar e
envolver esses stakeholders.
Fatores ambientais da empresa
Ativos de Processos Organizacionais
Categorias de riscos;
Definições comuns de conceitos e termos;
Formatos da Declaração de Riscos;
Modelos-padrão;
Papéis e responsabilidades;
Níveis de autoridade para tomada de decisões;
Lições aprendidas;
Registros das partes interessadas.
Ferramentas e técnicas
Opinião especializada
Tanto experts internos à organização quanto externos podem
ser fonte de opinião especializada para o projeto;
O PMO (Escritório de Projetos) pode ser uma fonte valiosa de
opinião especializada, bem como outras áreas funcionais da
organização;
Existe a opção de contratar consultores ou empresas
especializadas em gerenciamento de riscos, se necessário.
Análise de Dados
Gerenciamento de riscos é uma área do conhecimento
bastante vasta em que podemos nos valer de ferramentas,
técnicas e métodos de diferentes áreas, tais como:
ferramentas da qualidade, gestão de riscos operacionais,
gerenciamento de riscos financeiros e outras.
Reuniões
Devem incluir o GP, membros selecionados da equipe e das
partes interessadas, pessoas da organização com
responsabilidade/autoridade de gerenciar riscos;
Momentos em que as abordagens para utilização de reservas e
contingências são criadas ou revistas;
Ocasiões em que as responsabilidades são definidas.
Saídas
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Estratégia dos Riscos
Descreve a abordagem geral do gerenciamento de riscos a
ser adotada para o projeto, dependendo de suas
características.
Metodologia
define abordagens, ferramentas e fontes de dados que
podem ser usadas para realizar o gerenciamento dos
riscos.
Papéis e responsabilidades
define o líder, o suporte e os membros da equipe de
gerenciamen-
to dos riscos para cada tipo de atividade do plano de
gerenciamento dos riscos.
Orçamento
atribui recursos, estima fundos necessários ao
gerenciamento dos riscos para inclusão na linha de
base do desempenho de custos e estabelece protocolos
para aplicação das reservas de contingência.
Prazos
define quando e com qual frequência o processo de
gerenciamento dos riscos será realizado; estabelece
protocolos para aplicação das reservas de cronograma;
e determina atividades de gerenciamento de riscos a
serem incluídas no cronograma.
Categorias de Riscos
fornece uma estrutura que garante um processo
abrangente de identificação sistemática de riscos em
um nível de detalhe consistente e contribui para a
eficácia e a qualidade do processo de Identificar Riscos;
a Estrutura Analítica de Riscos é uma representação
hierárquica dos riscos ordenados por categorias e
subcategorias, identificando diversas áreas e causas
potenciais de riscos para o projeto.
Definições de Probabilidade e Impacto dos Riscos
a qualidade e a credibilidade do processo de Realizar
Análise Qualitativa dos Riscos requerem a definição de
diferentes níveis de probabilidade e impacto de riscos;
as escalas e os padrões da organização devem ser
adaptados ao projeto.
Figura 11.2 Estrutura analítica de riscos.
Matriz de Probabilidade e Impacto
riscos são priorizados de acordo com suas implicações
potenciais de afetar os objetivos do projeto;
Tolerâncias revisadas das partes interessadas;
Formatos dos Relatórios
definem como os resultados dos processos de
gerenciamento dos riscos serão documentados,
analisados e comunicados;
descrevem conteúdo e formato do registro de riscos e
outros documentos.
Acompanhamento
documenta como as atividades de risco serão registradas
para benefício do projeto atual, bem como para
necessidades futuras e lições aprendidas e também se
os processos de gerenciamento de riscos serão
auditados e de que forma.
Condições definidas para as escalas de impacto de um risco nos objetivos principais do projeto
(Exemplos são mostrados somente para impactos negativos)
Esta tabela apresenta exemplos de definições de impacto dos riscos para quatro objetivos diferentes
do projeto. Eles devem ser ajustados no processo de planejar o gerenciamento dos riscos para o
projeto em questão e para os limites de tolerância a riscos da organização. As definições de impacto
podem ser desenvolvidas para as oportunidades de uma maneira similar.
IDENTIFICAR RISCOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Principais entradas do processo Identificar Riscos:
atribuições de papéis e responsabilidades;
provisão para atividades de gerenciamento de
riscos no orçamento e cronograma; categorias de
risco.
Plano de Gerenciamento de Custos
Os planos subsidiários definem abordagens para
gerenciar riscos em cada área do conhecimento,
incluindo ferramentas e técnicas, definição de
responsabilidades e eventuais reservas gerenciais
e contingenciais, como no caso do orçamento e do
cronograma.
Plano de Gerenciamento do Cronograma
Identifica reservas no cronograma, riscos nas
atividades e estratégias para terminar o projeto no
prazo.
Plano de Gerenciamento da Qualidade
Identifica requisitos de qualidade, especificações,
testes e controles.
Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos
Identifica necessidades de pessoal e qualificação para
o projeto, incluindo procedimentos para
desenvolver e gerenciar a equipe do projeto.
Linha de base do escopo
Declaração de Escopo do Projeto, Estrutura Analítica
do Projeto e Dicionário da EAP;
Premissas do projeto, restrições e outros.
Documentos do Projeto
Estimativas de custos das atividades
Fornecem uma avaliação quantitativa do custo
provável, permitindo identificar riscos conforme o
grau de incerteza nas estimativas.
Estimativas de duração das atividades
Idem ao item anterior
EAP facilita o entendimento dos riscos potenciais micro e
macro.
Registro das partes interessadas
Registro de premissas;
Relatórios sobre desempenho do trabalho;
Relatórios de valor agregado;
Diagramas de rede;
Linhas de base;
Outras informações úteis.
Acordos e Documentos de aquisições
Acordos e contratos podem incluir cláusulas e referências que
tenham impacto no gerenciamento de riscos do projeto.
Fatores ambientais da empresa
Informações publicadas, incluindo bancos de dados
comerciais;
Estudos acadêmicos;
Listas de verificação;
Benchmarking;
Estudos setoriais;
Atividades em relação aos riscos.
Ativos de Processos Organizacionais
Arquivos de projetos, históricos e lições aprendidas;
Formatos de especificação de riscos.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Como você já deve ter percebido, algumas das entradas,
ferramentas e técnicas, e saídas se repetem nos processos.
Entretanto, cumpre ressaltar que o contexto é diferente.
Opinião especializada é uma das ferramentas que aparece
na maioria dos processos. Neste caso, identificação dos
riscos, envolver a equipe do projeto, especialistas internos
ou externos da organização conforme as diferentes áreas de
expertise requeridas.
Coleta de Dados
Brainstorming: obtém uma lista completa de riscos do projeto.
Membros da equipe e especialistas externos, auxiliados por
um facilitador, reúnem-se para uma sessão de
brainstorming livre (ideias geradas pelos participantes) ou
estruturada (técnicas de entrevista de grupo). As categorias
de riscos e uma estrutura analítica de riscos (RBS) podem
ser utilizadas. Os riscos são identificados, categorizados e
definidos detalhadamente;
Entrevistas: entrevista participantes experientes do grupo,
partes interessadas e especialistas;
Listas de Verificação
Listas desenvolvidas com base em informações históricas e
no conhecimento acumulado de projetos anteriores. Pode
ser usada na forma de estrutura analítica.
Análise de Dados
Análise da Causa-Raiz: técnica específica para identificar um
problema, descobrir suas causas subjacentes e desenvolver
ações preventivas.
Análise de premissas
Hipóteses, cenários ou premissas – explora a validade
das suposições.
Técnicas de Diagramas
Diagramas de Causa e Efeito: Ishikawa ou espinha de
peixe. Úteis para identificar causas dos riscos;
Diagramas de Sistema ou Fluxogramas: mostram a inter-
relação dos elementos do sistema e o mecanismo de
causalidade entre eles;
Diagramas de Influência: representam graficamente
situações que mostram as influências causais, a
ordem de elementos no tempo e outras relações
entre variáveis e resultados.
Análise SWOT
Examina o projeto do ponto de vista de suas forças e
fraquezas, oportunidades e ameaças, a fim de
aumentar a abrangência dos riscos identificados,
incluindo riscos gerados internamente. Começa com
a identificação de forças e fraquezas da organização,
para depois analisar o projeto, de modo que as forças
e fraquezas eventuais do projeto possam (ou não) ser
compensadas pelas forças e fraquezas da
organização.
Revisões de documentação
Revisão estruturada de toda a documentação do
projeto, incluindo planos, premissas, contratos e
outras informações. A qualidade dos planos bem
como a consistência e coerência entre estes planos
e os requisitos e premissas do projeto podem
influenciar os riscos do projeto.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Dentre as técnicas já descritas anteriormente, destaca-se a
facilitação no contexto de identificar riscos, bem como
outras que possam ser úteis.
Listas de Alertas
Listas predeterminadas de riscos ou categorias de riscos que
podem trazer risco geral ao projeto. Essas listas podem
tanto ser utilizadas na geração de idéias quanto como
checklists para riscos. Algumas técnicas comuns inclui os
chamados riscos PESTAL (político, econômico, social,
tecnológico, ambiental, legal).
Reuniões
Saídas
Registro dos Riscos
O registro de riscos contém as entradas iniciais sobre riscos
obtidas como saída do processo Identificar Riscos.
Posteriormente, os resultados dos demais processos de
riscos serão incorporados a este registro, aumentando o
nível de detalhe e o tipo de informações contidas no
registro de risco, que serão a entrada para o processo
Planejar Riscos;
Lista de Riscos Identificados
descritos com o maior nível de detalhe possível
(conhecido).
Listar os riscos e suas causas-raiz evidentes.
Lista de respostas potenciais
Respostas úteis podem ser identificadas juntamente com
os riscos e posteriormente analisadas/melhoradas.
Relatório de Riscos
O relatório de riscos apresenta informações sobre as
fontes de risco, especialmente as fontes de risco geral do
projeto. Informações dos riscos são desenvolvidas de
maneira progressiva à medida que os demais processos de
gerenciamento dos riscos são executados. O relatório de
riscos pode conter: número de ameaças e oportunidades
identificadas, distribuição dos riscos em categorias,
métricas, tendências e outras informações relevantes.
Atualizações de Documentos do Projeto
Como resultado da identificação dos riscos, diversos
documentos do projeto podem ser afetados, necessitando
de atualização.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Riscos
papéis e responsabilidades, orçamentos, atividades do
cronograma de gerenciamento dos riscos, categorias de
riscos, definições de probabilidade e impacto, matriz
de probabilidade e impacto, revisão das tolerâncias de
risco.
Linha de base de escopo do projeto
Declaração do escopo do projeto, Estrutura Analítica do
Projeto e Dicionário da EAP;
Projetos comuns ou recorrentes possuem riscos
identificados ou melhor entendidos, enquanto os
projetos inovadores e altamente complexos trazem
maiores riscos de tecnologia e outros, que devem
ser observados no escopo.
Documentos do Projeto
Registro de Riscos
O registro de riscos, desenvolvido no processo
anterior de Identificar os Riscos, contem detalhes de
cada risco individual que será avaliado neste
processo de Realizar a Análise Qualitativa dos
Riscos, bem como subsídios para essa avaliação.
Registro de Premissas
Registro das Partes Interessadas
Fatores Ambientais da Empresa
Estudos setoriais e material publicado sobre riscos.
Ativos de processos organizacionais
Informações sobre projetos semelhantes concluídos;
Estudos de especialistas;
Banco de dados de riscos.
Ferramentas e Técnicas
Opinão Especializada
Uso de entrevistas e seminários de facilitação com
especialistas.
Coleta de Dados
Avaliação da Qualidade dos Dados sobre Riscos
Dados exatos e imparciais
Avaliação de Probabilidade e Impacto dos Riscos
A probabilidade investiga a probabilidade de cada
risco específico ocorrer, enquanto o impacto
investiga o efeito potencial sobre um objetivo do
projeto (ameaças/oportunidades);
Avaliação de probabilidade e impacto é feita para
cada risco identificado;
Os níveis de probabilidade e impacto são avaliados
em entrevistas e reuniões;
Os riscos de maior prioridade são incluídos em uma
lista de observação para monitoramento futuro.
Avaliação de Outros Parâmetros de Riscos
O gerente do projeto e sua equipe podem
considerar outros aspectos além da probabilidade e
o impacto, tais como: urgência e dependências.
Avaliação da urgência dos Riscos
Respostas de curto e de longo prazos, indicadores de
prioridade devem considerar o tempo de resposta
aos riscos, sintomas e sinais de alerta, além da
classificação de riscos.
A avaliação de urgência pode ser combinada com a
Probabilidade/Impacto para chegar a uma
classificação final de gravidade dos riscos.
Habildiades Interpessoais e de Equipe
Categorização de Riscos
Por categoria útil (fases etc.), por áreas do projeto, por
hierarquização (estrutura analítica).
Representação de Dados
Matriz de Probabilidade e Impacto
Os riscos podem ser priorizados para uma posterior
análise quantitativa e resposta com base na sua
classificação. As regras de classificação são
geralmente definidas por esta organização.
Gráficos Hierárquicos
Os riscos podem ser categorizados conforme a
matriz de probabilidade e impacto a seguir, mas
também podem incluir outros parâmetros, como
mencionado anteriormente, passando a utilizar
outras formas de representação como um gráfico de
bolhas.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Plano de Gerenciamento dos Custos
Define o formato e estabelece os critérios para
planejamento, estruturação, estimativa,
orçamento e controle dos custos do projeto. Esses
controles podem ajudar a determinar a estrutura
ou abordagem para aplicação da análise
quantitativa do plano de custo ou orçamento.
Plano de Gerenciamento do Cronograma
Define o formato e estabelece os critérios para
desenvolvimento e controle do cronograma do
projeto. Esses controles e a própria natureza do
cronograma podem ajudar a determinar a
estrutura ou abordagem de aplicação da análise
quantitativa do cronograma.
Documentos do Projeto
Considerando que a análise quantitativa envolve simulações
e a quantificação numérica das informações de
probabilidade e impactos, diferentes documentos do
projeto precisam ser consultados, especialmente os
relacionados a definição do escopo e às bases de
estimativas para cronograma, recursos e custos do projeto:
Registro de Premissas
Base das Estimativas
Base de Custos
Previsões de Custos
Estimativas de Duração
Lista de Marcos
Requisitos de Recursos
Registro de Riscos
Relatório de Riscos
Previsões do Cronograma
Fatores Ambientais da Empresa
Ativos de processos organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Usada para auxiliar na interpretação dos dados, tradução
das informações de riscos para dados numéricos, seleção
das representações e técnicas de modelagem mais
apropriadas para o projeto.
Coleta de Dados
Entrevistas – podem ser coletadas informações sobre cenários,
baseadas nas estimativas de três pontos de cronograma,
orçamento e desempenho;
Distribuições de Probabilidade – amplamente utilizadas para
modelagem e simulação, representam incerteza em valores
de custos e cronograma, por exemplo. Podem ser usadas
distribuições contínuas ou discretas (eventos incertos). As
distribuições uniformes só podem ser utilizadas se não
houver nenhum valor óbvio que seja mais provável que os
demais.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Análise de Dados
Análise de Sensibilidade
ajuda a determinar quais riscos têm mais impacto
potencial no projeto e examina a extensão com que a
incerteza de cada elemento do projeto afeta o objetivo
que está sendo examinado quando os demais
elementos são mantidos fixos (valores de linha de
base). A Técnica do Diagrama de Tornado compara a
importância relativa e o impacto das variáveis que têm
um alto grau de incerteza com aquelas que são mais
estáveis.
Análise de Valor Monetário Esperado (VME)
É um conceito estatístico que calcula o resultado médio
quando o futuro inclui cenários que podem ocorrer ou
não (situações de incerteza). O VME das oportunidades
é positivo, ao passo que o VME das ameaças é negativo.
Técnica da Árvore de Decisão e Teoria das Opções
Modelagem e Simulação
utiliza-se um modelo que converte as incertezas
especificadas de maneira detalhada no seu possível
impacto nos objetivos do projeto. As simulações
iterativas são executadas usando a técnica de Monte
Carlo. O modelo do projeto é calculado várias vezes
com valores de entrada aleatórios, resultando na
distribuição de probabilidades das variáveis de saída
(data de término, custo final).
Saídas
Atualizações do Registro dos Riscos
Inclusão do relatório quantitativo dos riscos detalhando as
abordagens quantitativas, saídas e recomendações;
Análise probabilística do projeto: são feitas estimativas dos
resultados potenciais de custos e cronograma, listando
possíveis resultados no término e seus níveis de confiança.
Esta análise combinada com a tolerância aos riscos fornece
parâmetros para determinação das reservas de
contingência;
Probabilidade de atingir os objetivos de custo e cronograma;
Lista priorizada de riscos quantificados: engloba riscos que
podem ter o maior efeito na contingência de custos e os
mais prováveis de influenciar o caminho crítico. Diagrama
de Tornado e simulação;
Tendências nos resultados da análise quantitativa dos riscos:
como resultado das análises, podem ser identificadas
tendências que direcionam respostas mais eficazes aos
riscos. Utiliza também informações históricas.
Atualizações de documentos do projeto
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Recursos
Linha de Base dos Custos
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Reúne papéis e responsabilidades, orçamentos,
atividades do cronograma de gerenciamento dos
riscos, categorias de riscos, definições de
probabilidade e impacto, matriz de probabilidade
e impacto, revisão das tolerâncias de risco.
Documentos do Projeto
Registro das Lições Aprendidas
Cronograma do Projeto
Calendários de Recursos
Registro das Partes Interessadas
Registro dos Riscos
Engloba riscos identificados, causas-raiz, listas de
respostas possíveis, proprietários dos riscos,
sintomas e sinais de alerta, classificação relativa,
lista de prioridades, necessidades de respostas de
curto e de longo prazo, lista de riscos para análise
adicional, tendências identificadas e lista de
observação de riscos de baixa prioridade.
Ferramentas e técnicas
Opinião Especializada
Considerar expertise em resposta aos riscos do projeto,
conforme setor e área de atuação.
Coleta de Dados
Pode ser necessário coletar mais dados para definir as
respostas aos riscos, isso pode ser feito por meio de
entrevistas, documentação ou outros meios adequados.
Habilidades Interepessoais e de Equipe
Especialmente habilidades de facilitação.
Estratégias para Riscos
Existem várias estratégias de respostas aos riscos. Uma ou mais
delas pode ser utilizada/combinada para cada risco.
Também é possível desenvolver um plano alternativo para
implementação, caso a estratégia selecionada não seja
totalmente eficaz ou se um risco aceito acontecer. Os riscos
secundários (impulsionados pelas respostas) devem ser
revistos. A reserva de contingência deve incluir gatilhos que
acionam sua utilização.
Estratégias para Riscos Negativos ou Ameaças
Escalar – nova estratégia incluída no Guia PMBOK 6ª edição
que consiste em escalar os riscos para gestão em nível de
programa ou portfólio quando o patrocinador e o gerente
do projeto entendam que esse risco está fora do escopo do
projeto.
Prevenir – altera o plano de gerenciamento de projeto para
remover totalmente a ameaça. Os objetivos do projeto
podem ser alterados. Exemplos: estender cronograma,
aumentar orçamento, alterar estratégia, reduzir escopo.
Vale lembrar que o esclarecimento dos requisitos, obtenção
de informações e eficácia da comunicação reduzem os
riscos. Também podem ser utilizados conhecimentos
especializados.
Transferir – exige a mudança de alguns ou todos os impactos
negativos (ameaças) juntamente com a responsabilidade da
resposta para um terceiro. Transfere-se apenas a
responsabilidade pelo gerenciamento, mas não se elimina a
ameaça. Ferramentas de transferência de riscos: seguros,
garantias, fianças, seguro-desempenho, diferentes tipos de
contratos em aquisições etc.
Mitigar – reduz o impacto ou a probabilidade de ocorrência da
ameaça, adotando ações antecipadas (melhor prevenir do
que remediar). Ferramentas: simplificar procedimentos,
fazer mais testes, escolher um fornecedor com melhores
características/histórico, incluir redundâncias de sistemas,
protótipos etc.
Aceitar – estratégia adotada porque raramente é possível
eliminar todas as ameaças de um projeto (custo/benefício).
Ao aceitar, a equipe opta por não alterar o plano de
gerenciamento do projeto. A Aceitação passiva
simplesmente documenta a estratégia e deixa que a equipe
trate dos riscos quando eles ocorrerem. A Aceitação ativa
estabelece uma reserva para contingências, incluindo
cronograma, orçamento e recursos para lidar com os riscos.
Estratégias para Riscos Positivos ou Oportunidades
Escalar – idem anterior, consiste em escalar o risco para ser
gerenciado acima do nível de projeto, quando houver
entendimento de que está fora do escopo do projeto.
Explorar – procura eliminar a incerteza associada ao risco
positivo, garantindo que a oportunidade realmente
aconteça e seja aproveitada. Exemplos: designar recursos
mais talentosos, proporcionar custo mais baixo, estratégias
de aproveitar eventos externos e de influenciar.
Compartilhar – alocar integral ou parcialmente a propriedade
da oportunidade a um terceiro que tenha maior capacidade
de capturar os benefícios para o projeto. Exemplos:
parcerias de equipe, conhecimentos, fundos, joint ventures
etc.
Melhorar – aumentar a probabilidade e/ou impactos positivos
de uma oportunidade. Identificar e maximizar os principais
impulsionadores dos riscos positivos. Exemplo: mais
recursos.
Aceitar – não persegue a oportunidade ativamente, procura
aproveitá-la se e quando ocorrer.
Estratégias de Respostas de Contingência
Algumas respostas são projetadas para serem usadas somente
se certos eventos ocorrerem. Para alguns riscos, é
apropriado que a equipe de projeto faça um plano de
respostas que só será executado sob determinadas
condições predefinidas, caso acredite-se que haverá alerta
suficiente para implementar o plano. Os eventos que
acionam (gatilhos) as respostas de contingência devem ser
definidos e acompanhados.
Estratégias para o Risco Geral do Projeto
De acordo com o Guia PMBOK, as respostas aos riscos
devem ser planejadas não apenas para os riscos individuais
mas também para o risco geral do projeto. As estratégias
são as mesmas descritas anteriormente para ameaças e
oportunidades.
Análise de Dados
As respostas aos riscos definidas conforme as estratégias
anteriormente descritas precisam ser analisadas sob
diferentes pontos de vista:
Análise de custo-benefício
Análise de alternativas e cenários
Tomada de Decisão
Sabendo que não existe uma maneira única de responder
aos riscos, é necessário adotar um processo de tomada de
decisão. As decisões envolvem criar ou não uma estratégia de
resposta ao risco, bem como definir qual estratégia mais
adequada, no caso de planejar uma ou mais respostas ao risco.
Saídas
Solicitações de Mudança
Como resultado do planejamento de resposta aos riscos,
pode ser necessário modificar outros planos e linhas de
base do projeto. Por exemplo, incluir aquisição de
sobressalentes, contratação de seguros ou mesmo outras
alterações em escopo, cronograma, custo e demais planos
subsidiários com vistas à implementação das respostas aos
riscos.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Estrutura Analítica do Projeto
Pode incluir novos pacotes de trabalho motivados por
ações, atividades e estratégia de resposta aos riscos.
Linha de base do Cronograma
Poderá incluir novas atividades relacionadas ao
monitoramento, controle e resposta aos riscos.
Linha de base de Custos
Poderá incluir novos custos referentes às respostas a
riscos.
Plano de Gerenciamento do Cronograma
Deve refletir alterações em processos e práticas
orientadas para responder aos riscos, incluir atividades
e reservas para endereçar e acomodar essas alterações.
O cronograma deverá ser atua-
lizado, podendo ser necessário remanejar atividades e
rever o sequenciamento, além de podermos fazer o
nivelamento dos recursos para diminuir os riscos ou
impactos.
Plano de Gerenciamento dos Custos
Deve ser atualizado também para refletir as alterações em
processos e práticas de resposta aos riscos e incluir as
reservas de gerenciamento e contingência adequadas,
além de outras atualizações.
Plano de Gerenciamento da Qualidade
Deve ser atualizado para endereçar as respostas aos
riscos. Pode incluir as alterações de tolerância ou
relativas aos requisitos do projeto e os requisitos da
qualidade, garantia ou controle da qualidade.
Plano de Gerenciamento dos Recursos Humanos
Deve refletir eventuais alterações na estrutura
organizacional do projeto e na designação de
proprietários dos riscos na matriz de
responsabilidades, além de outras alterações em
alocação de pessoal e até de treinamentos.
Plano de Gerenciamento das Aquisições
Deve refletir alterações introduzidas pela estratégia de
resposta aos riscos, incluindo decisões de fazer ou
comprar e seleção dos tipos de contratos.
Atualizações de documentos do projeto
Atualizações do Registro dos Riscos
No processo de planejar as respostas aos riscos,
escolhemos as respostas apropriadas, que são
acordadas e incluídas no registro de riscos,
definido num nível de detalhamento
correspondente à classificação das prioridades e
respostas. Os riscos altos e moderados devem ser
abordados de modo mais cuidadoso e detalhado.
Os riscos de baixa prioridade não serão muito
detalhados, mas devem ser mantidos em uma Lista
de Observação para monitoramento periódico.
Vale lembrar que os riscos são discutidos em todas
as reuniões do time de projeto, idealmente.
O Registro dos Riscos pode incluir
Riscos identificados, suas descrições, áreas do projeto
afetadas, causas dos riscos (Estrutura Analítica de
Riscos) e impactos sobre os objetivos do Projeto;
Proprietários dos riscos e as responsabilidades
associadas e atribuídas em relação aos riscos e
respostas;
Resultados do processo de Realizar Análise
Qualitativa dos Riscos, uma lista priorizada dos
riscos conforme a matriz de probabilidade e
impacto;
Estratégia de resposta adotada;
Ações específicas para implementar a estratégia de
resposta escolhida;
Gatilhos, sintomas, sinais de alerta da ocorrência dos
riscos;
Orçamento e atividades do cronograma requeridas
para implementar as respostas escolhidas;
Plano de contingência e respectivos gatilhos;
Planos alternativos a serem usados como reação a um
risco no caso de a resposta principal ter sido
ineficaz ou inadequada;
Descrição dos riscos residuais esperados após a
implementação das respostas aos riscos
identificados;
Riscos secundários que resultam da implementação
das respostas;
Reservas para contingências que são calculadas com
base na análise quantitativa dos riscos do projeto
e limites de risco ou tolerância a riscos da
organização.
Decisões Contratuais relacionadas aos Riscos
Transferência de riscos em contratos de seguro e
serviços;
Mitigação ou transferência de ameaças por contrato;
Melhora ou compartilhamento de oportunidades,
usando joint venture, por exemplo;
Os diferentes tipos de contrato oferecem mecanismos
de distribuição e endereçamento dos riscos. Estas
decisões devem servir como entradas para o processo
Planejar as Aquisições;
Atualização do Registro de Premissas
Conforme novas informações ficam disponíveis após os
processos de planejamento de riscos e de resposta aos
riscos, as premissas do projeto (na Declaração do
Escopo) devem ser atualizadas para refletir as
alterações.
Atualizações da Documentação Técnica
As novas informações reveladas com os Processos de
Geren-
ciamento dos Riscos podem implicar novas abordagens
técnicas e até alterações nas entregas, de modo que a
documentação relacionada assim como os requisitos
sofram as devidas atualizações.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento de Riscos: tolerâncias; protocolos e
procedimentos; atribuição de pessoas e responsabilidades;
designação de durações e recursos para o gerenciamento
de riscos.
Documentos do Projeto
Registro dos Riscos
As principais entradas do registro dos riscos incluem
os riscos identificados e os responsáveis pelos
riscos, as respostas aos riscos acordadas, as ações
específicas de implementação, os sintomas e sinais
de alerta, os riscos residuais e secundários, a lista
de observação de riscos de baixa prioridade e as
reservas de contingência de tempo e custo.
Ativos de Processos Organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos
Saídas
Solicitações de Mudanças
A implementação de planos de contingência ou soluções de
contorno às vezes resulta em uma solicitação de mudança,
que é preparada e encaminhada para o processo Realizar
Controle Integrado de Mudanças, e pode incluir ações
corretivas e preventivas recomendadas.
ações corretivas: são os planos de contingência e de
contorno;
ações preventivas: mantêm a conformidade do projeto em
relação ao plano de gerenciamento do projeto.
Atualizações dos documentos do projeto
MONITORAR OS RISCOS (11.7 – GUIA PMBOK®)
MONITORAR OS RISCOS
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Documentos do Projeto
Registro das Questões
Registro das Lições Aprendidas
Registro dos Riscos
Relatório dos Riscos
Dados sobre o Desempenho do Trabalho
Andamento das entregas;
Progresso do cronograma;
Custos incorridos;
outras informações.
Relatórios de Desempenho do Trabalho
Relatórios confeccionados no processo Monitorar e Controlar
o Trabalho do Projeto, utilizando medições de desempenho
e outras informações dos processos de controle das demais
áreas de conhecimento, que são analisadas com técnicas de
valor agregado e análise de variação, além de produzirem
dados de previsão e tendências futuras.
Ferramentas e Técnicas
Reavaliação dos Riscos
O processo de monitorar e controlar os riscos ocorre ao longo
de todo o ciclo de vida do projeto e pode resultar na
identificação de novos riscos, reavaliação dos riscos atuais e
encerramento de riscos desatualizados.
A frequência de reavaliação, detalhamento e procedimentos
deve ser adequada ao projeto.
Análise de Dados
Análise do Desempenho Técnico
Compara as realizações técnicas durante a execução
do projeto com o cronograma de realizações
técnicas do plano de gerenciamento do projeto,
sendo necessário definir medidas quantificáveis,
objetivas e mensuráveis do desempenho técnico
para que possam ser utilizadas e comparadas
entre resultados reais e planejados;
As medidas de desempenho técnico podem incluir:
ponderação, prazos das transações, número de
defeitos entregues, capacidade de
armazenamento e outros;
Os desvios, em termos de maior ou menor
funcionalidade ou requisitos técnicos, devem ser
avaliados quanto ao grau de sucesso com o qual se
pretende atingir o escopo planejado; além disso,
os desvios técnicos podem indicar o grau de risco
que o projeto enfrenta nas questões técnicas de
desenvolvimento.
Análise de Reservas
Ao longo da execução do projeto, podem ocorrer
riscos com impactos negativos ou positivos sobre
as contingências e as reservas para orçamento e
cronograma, o que precisa ser analisado
comparando as quantidades de reservas
consumidas, quantidades de reservas restantes e a
quantidade de risco restante para que se possa
determinar a adequação das reservas restantes ou
a necessidade de aumentá-las.
Análise de Variação e Tendências
Muitos processos de controle usam análise de
variação para comparar os resultados planejados
com os resultados atuais. Para fins de
monitoramento e controle dos eventos de risco,
deve-se fazer uma revisão das tendências na
execução do projeto usando informações do
desempenho.
A análise do valor agregado, métodos de variação e
tendências são utilizados para prever o desvio
potencial no término do projeto em relação às
metas de custo e cronograma, enquanto o desvio
em relação às linhas de base do plano podem
indicar impactos potenciais das ameaças ou
oportunidades.
Auditorias
Auditorias de riscos examinam e documentam a eficácia das
respostas para lidar com os riscos identificados e suas
causas-raiz, bem como a eficácia do processo de
gerenciamento dos riscos;
O Gerente do Projeto é responsável por garantir que sejam
realizadas auditorias com uma frequência adequada,
conforme definido no plano de gerenciamento do projeto;
O formato da auditoria, seus objetivos e procedimentos
devem ser definidos claramente no plano de
gerenciamento de riscos, antes de as auditorias serem
executadas;
As auditorias de riscos podem ser incluídas nas reuniões
rotineiras de revisão do projeto ou podem ser feitas em
reunião de auditoria separada.
Reuniões
O gerenciamento dos riscos deve ser um item da agenda nas
reuniões periódicas de andamento do projeto; além disso,
o gerenciamento dos riscos fica mais fácil quando praticado
com frequência e aumenta a probabilidade de os
envolvidos identificarem novos riscos, ameaças e
oportunidades.
Saídas
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
Incluem informações sobre como o gerenciamento dos riscos
está evoluindo, quantidade de riscos em aberto, respostas
implementadas e outras informações para indicar a eficácia
dos processos de gerenciamento dos riscos.
Solicitações de Mudanças
Durante o monitoramento dos riscos, podem ser
observadas discrepâncias, identificados novos risco ou
modificações que possam afetar as linhas de base ou planos
de gerenciamento do projeto, devendo ser submetidos
como solicitação de mudança ao processo Realizar o
Controle Integrado de Mudanças.
Atualizações dos Documentos do Projeto
Atualizações dos Ativos de Processos Organizacionais
Modelos do plano de gerenciamento dos riscos, matriz de
probabilidade e impacto, registro dos riscos, estrutura
analítica dos riscos, lições aprendidas, entre outros.
PONTOS IMPORTANTES
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Documentos de Negócios
Business Case
A estratégia de aquisições precisa estar alinhada ao
business case para garantir que o mesmo
permaneça válido tanto sob o ponto de vista de
estimativas quanto restrições e premissas.
Plano de Gerenciamento de Benefícios
Plano de Gerenciamento do Projeto
O plano do projeto e seus planos subsidiários descrevem as
entregas principais, as atividades a serem realizadas,
recursos necessários e outros aspectos importantes,
incluindo riscos, que impactam nas decisões de fazer ou
comprar e devem ser considerados no plano de
gerenciamento das aquisições.
Linha de Base do Escopo
Descreve a necessidade, justificativa, e os requisitos e
limites atuais do projeto, consistindo nos seguintes
componentes:
declaração do escopo – contém a descrição do
escopo do produto, dos serviços e dos resultados,
lista das entregas e critérios de aceitação, bem
como informações importantes relativas às
questões ou preocupações técnicas que poderiam
afetar a estimativa dos custos;
estrutura Analítica do Projeto;
dicionário da EAP – declarações detalhadas do
trabalho fornecem uma identificação das entregas
e a descrição do trabalho em cada componente da
EAP necessário para produzir cada entrega.
Documentação dos Requisitos
Pode incluir:
informações importantes sobre os requisitos do
projeto que devem ser considerados no
planejamento das aquisições;
requisitos com implicações contratuais e legais que
podem incluir saúde, proteção, segurança,
desempenho, fatores ambientais, seguros, direitos
de propriedade intelectual, oportunidades iguais
de emprego, licenças e autorizações.
Registro dos Riscos
Registro de Partes Interessadas
Decisões contratuais relacionadas a riscos
Seguros, garantias, serviços e outros, especificando a
responsabilidade de cada parte em relação aos
riscos.
Requisitos de recursos das atividades
Pessoal, equipamento, localização etc.
Cronograma do projeto
Datas ou prazos para entregas.
Estimativas de custos das atividades
Avalia se as licitações ou propostas recebidas de
fornecedores potenciais são razoáveis em relação ao
que foi estimado.
Linha de base de desempenho de custos
Detalhes sobre o orçamento planejado ao longo do
tempo (desembolsos, fluxo de caixa).
Fatores ambientais da empresa
Condições de mercado;
Produtos, serviços e resultados disponíveis no mercado;
Fornecedores, incluindo reputação e desempenho anterior;
Termos e condições usuais para aquisições ou setor específico;
Requisitos locais exclusivos.
Ativos de Processos Organizacionais
Políticas, procedimentos e diretrizes formais para aquisições;
Sistemas de gerenciamento considerados no plano de
gerenciamento das aquisições e na seleção dos tipos de
contratos a serem usados;
Sistema estabelecido de fornecedores pré-qualificados e
histórico anterior.
Ferramentas e técnicas
Opinião Especializada
É muito comum que o gerente de projeto necessite de
apoio especializado para realizar aquisições tanto sob o
ponto de vista de processos e políticas (incluindo aspectos
técnicos) quanto por conta das particularidades jurídicas e
legais envolvidas.
Tipos de Contratos
O risco compartilhado entre comprador e fornecedor é
determinado pelo tipo de contrato. Em geral, opta-
se pelo Custo Fixo. Caso seja escolhido outro
contrato, a equipe de gerenciamento deve justificar
seus benefícios para o projeto.
Contratos de PREÇO FIXO
categoria que envolve a definição de um preço fixo
total para determinado produto ou serviço a ser
fornecido, podendo incorporar incentivos
financeiros para atingir ou exceder objetivos
fixados, tais como: data de entrega, desempenho
técnico e de custos etc. Os fornecedores em
contratos de preço fixo são legalmente obrigados
a concluir os contratos, com possíveis prejuízos
financeiros caso não consigam fazê-lo;
nos contratos de preço fixo, os compradores devem
especificar com precisão os produtos ou serviços
que estão sendo adquiridos, uma vez que
mudanças de escopo acarretam aumentos no
preço do contrato.
Contratos de Preço Fixo Garantido (PFG) – é o
tipo de contrato mais usado. O preço das
mercadorias é definido no início e não está
sujeito à alteração, mesmo que o escopo seja
modificado;
Contrato de Preço Fixo com Remuneração de
Incentivo (PFRI) – esse acordo dá alguma
flexibilidade ao comprador e ao fornecedor,
prevendo um desvio em relação ao
desempenho, com incentivos vinculados a
metas e métricas prees-
tabelecidas; existe um teto global definido
para o custo;
Contratos de Preço Fixo com Ajuste Econômico
do Preço (PFAEP) – utilizado quando o período
é muito longo, de modo a acomodar
principalmente a inflação.
Contratos de CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
esta categoria envolve pagamentos (reembolsos dos
custos) ao fornecedor por todos os custos reais e
legítimos incorridos para o trabalho concluído,
acrescidos de uma remuneração que
corresponde ao lucro do fornecedor. Os
contratos de custos
reembolsáveis também podem incluir cláusulas
de incentivos financeiros por desempenho e
metas.
Contratos de custos reembolsáveis dão ao projeto
flexibilidade para direcionar um fornecedor
sempre que o escopo do trabalho não puder ser
definido com precisão no início e necessitar de
alterações e detalhamento subsequente, ou
também quando existirem altos riscos no
esforço:
Contratos de Custo mais Remuneração Fixa
(CMRF) – o fornecedor é reembolsado por
todos os custos permitidos para realizar o
trabalho do contrato e recebe o pagamento
de uma remuneração fixa calculada como um
percentual dos custos iniciais estimados para
o projeto; a remuneração somente é paga
para o trabalho concluído e não sofre
alteração por influência do desempenho do
fornecedor;
Contratos de Custo mais Remuneração de
Incentivo (CMRF) – o fornecedor é
reembolsado por todos os custos permitidos e
recebe uma remuneração de incentivo
predeterminada, se alcançar determinados
objetivos e metas estabelecidos no contrato.
Exemplo: comprador e fornecedor
compartilham os custos das diferenças com
base numa fórmula de compartilhamento de
custos pré-negociada;
Contratos de Custo mais Remuneração
Concedida (CMRC) – o fornecedor é
reembolsado por todos os custos legítimos,
mas a maior parte da remuneração só é
recebida se forem cumpridos determinados
critérios amplos de desempenho e subjetivos,
definidos e incorporados ao contrato, mas
não está sujeita a recursos administrativos.
Contratos de TEMPO E MATERIAL
são um tipo de contrato híbrido que contêm
aspectos tanto de contratos de custos
reembolsáveis quanto de contratos de preço fixo;
costumam ser utilizados para aumento de pessoal,
aquisição de especialistas e qualquer suporte
externo quando não é possível elaborar
rapidamente uma declaração de trabalho
precisa;
são contratos semelhantes aos de custos
reembolsáveis, porque são modificáveis e podem
estar sujeitos a um aumento de custo para o
comprador. O valor total do acordo e quantidade
exata de itens a serem entregues podem não ser
definidos pelo comprador no momento da
adjudicação do contrato;
é comum exigir a inserção de limites máximos
nestes contratos de modo a evitar um
crescimento ilimitado de custos;
estes contratos também podem se assemelhar a
contratos de custo fixo, quando determinados
fatores e parâmetros são incluídos no contrato
(taxa unitária de mão de obra, lucro do
fornecedor, outras categorias).
Coleta de Dados
A coleta de dados inclui pesquisa de mercado, fornecedores
homologados, listas de preços e outras bases de
informações para planejar o gerenciamento das aquisições
do projeto.
Análise de Dados
A análise de dados envolve decisões de fazer ou comprar
com base em múltiplos critérios e cenários, podendo
considerar indicadores de performance técnica, financeira e
outros.
Técnica geral de gerenciamento usada para determinar se
um trabalho específico pode ser mais bem realizado pela
equipe do projeto ou se deve ser comprado de fontes
externas;
O recurso pode existir na organização, mas estar alocado
em outros projetos ou atividades, podendo ser necessário
adquirir outro externamente;
As restrições de orçamento devem ser sempre
consideradas. Ao decidir Comprar, deve-se também analisar
a possibilidade de Arrendar;
A análise make or buy deve considerar todos os custos
relacionados, diretos e indiretos, e inclusive os de suporte.
Análise para Seleção de Fontes
Uma vez tomada a decisão de comprar, segundo resultados
da Análise de Dados, ocorre a análise para seleção das
fontes ou fornecedores para os produtos e serviços que se
decidiu comprar. Essa análise pode considerar preço (menor
custo), qualificações do fornecedor, preço e técnica (melhor
solução), modelos de pontuação, entre outros, conforme as
especificidades de aquisições da organização.
Reuniões
Saídas
Plano de Gerenciamento das Aquisições
O plano de gerenciamento das aquisições descreve como os
processos de aquisição serão gerenciados desde o
desenvolvimento dos documentos de aquisições até o
fechamento do contrato
Pode incluir orientações em relação a:
tipos de contratos a serem usados;
questões de gerenciamento dos riscos;
utilização ou não de estimativas independentes e
necessidade de critérios de avaliação;
ações que a equipe de gerenciamento do projeto pode
tomar unilateralmente, caso a organização executora
tenha um departamento de Compras ou Aquisições;
documentos padronizados de aquisição, caso necessário;
gerenciamento de vários fornecedores;
coordenação entre aquisições e outros aspectos, áreas do
conhecimento, do projeto;
restrições e premissas;
antecipações necessárias às aquisições de itens para
coordenação com o cronograma;
tratamento de decisões de fazer ou comprar;
identificação de requisitos de bônus de desempenho.
Orientação a ser dada aos fornecedores para desenvolvimento
e manutenção de uma EAP
Estabelecimento da forma e formato a serem usados para
as declarações do trabalho de aquisições/contratos;
Identificação de fornecedores pré-qualificados;
Métricas de aquisições a serem usadas para gerenciar os
contratos e avaliar os fornecedores.
Estratégia das Aquisições
O objetivo da estratégia de aquisições, uma vez que tenha
sido tomada a decisão de comprar, é definir o método de
entrega, tipos de acordos ou contratos, bem como suas
cláusulas, levando em consideração aspectos de:
Métodos de entrega
Tipos de pagamentos contratuais
Fases das aquisições
Documentos de Licitação
Usados para solicitar propostas aos fornecedores (licitação,
oferta e cotação);
O comprador prepara os documentos de aquisição para
facilitar uma resposta exata e completa de cada fornecedor
em potencial, de modo a facilitar a avaliação das respostas.
Especificação do Trabalho das Aquisições
A DT (Declaração do Trabalho) de cada aquisição é
desenvolvida a partir da linha de base do escopo e define
apenas a parte do escopo do projeto que deve ser incluída
no contrato de fornecimento correspondente;
A DT deve descrever o item de aquisição em suficientes
detalhes para permitir que os fornecedores em potencial
determinem se são capazes de fornecê-los e estimar os
seus custos.
a DT deve ser concisa, escrita de modo claro e completo,
incluindo a descrição de serviços adicionais necessários;
a DT pode ser revisada e refinada até ser incorporada ao
contrato.
Critérios de Seleção de Fontes
Os critérios de seleção são, em geral, incluídos como parte dos
documentos de solicitação de aquisições ou desenvolvidos
e usados para classificar ou avaliar as propostas dos
fornecedores, podendo ser objetivos e subjetivos. Exemplos
de critérios: entendimento da necessidade; custo geral ou
do ciclo de vida; capacidade técnica; risco; abordagem de
gerenciamento; abordagem técnica; garantia; capacidade
financeira; capacidade de produção e interesse; tamanho e
tipo da empresa; desempenho passado; referências;
direitos de propriedade intelectual; direitos de
propriedade.
Decisões de Fazer ou Comprar
Documentam as conclusões obtidas em relação a quais
produtos, serviços ou resultados do projeto serão
adquiridos fora da organização do projeto ou realizados
internamente pela equipe do projeto.
Solicitações de Mudanças
O processo de Planejar Aquisições pode resultar em
solicitações de mudanças no Plano de Gerenciamento do
Projeto e demais documentos. Essas solicitações devem ser
processadas para revisão e destinação, por meio do
processo Realizar Controle Integrado de Mudanças.
Atualizações de documentos do projeto
CONDUZIR AS AQUISIÇÕES
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Escopo
Descreve o escopo geral do projeto e do produto,
podendo incluir o plano de gerenciamento dos
requisitos e da configuração, influenciando a
condução das aquisições para selecionar
vendedores.
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Plano de Gerenciamento de Aquisições
Descreve como os processos de aquisição serão
gerenciados, desde o desenvolvimento da
documentação até o encerramento dos contratos.
Documentos do Projeto
Registro de riscos e decisões contratuais relacionadas a riscos
Cronograma do projeto
Documentação dos Requisitos
Registro de Riscos
Registro das Partes Interessadas
Documentos de Aquisição
Documentos de Licitação
Especificação do Trabalho das Aquisições
Estimativas de Custos Independentes
Critérios para Seleção de Fontes
Propostas dos Vendedores
Os potenciais fornecedores elaboram propostas em
resposta a solicitações do projeto, enviando-as para a
organização compradora durante o processo de Conduzir as
Aquisições, para que sejam avaliadas e consideradas.
Fatores Ambientais da Empresa
Ativos de Processos Organizacionais
Listagens de fornecedores, informações históricas.
Ferramentas e Técnicas
Opinião especializada
Diversas considerações de especialistas podem ser
necessárias, envolvendo tópicos como apoio técnico, apoio
jurídico, regulamentações e outros.
Publicidade
Dependendo dos procedimentos adotados pela
organização, diversos tipos de publicidade com
abrangências diferentes podem ser considerados.
Reuniões com Licitantes
Pré-licitação – são reuniões realizadas antes de os potenciais
fornecedores apresentarem suas propostas e cujo objetivo
é esclarecer e assegurar um entendimento comum e claro
dos aspectos da aquisição, de modo uniforme e sem
privilegiar nenhum dos licitantes.
Análise de Dados
Técnicas de Avaliação de Propostas
Poderá haver um comitê de avaliação
Considerar diferentes sistemas de pontuação
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Negociações das Aquisições
Esclarecem estrutura, requisitos e outros termos de
modo que seja possível o acordo mútuo, antes da
assinatura do contrato;
O gerente do projeto pode não ser o principal
negociador nas aquisições. Além disso, as
negociações podem ser um processo
independente com entradas e saídas próprias em
projetos complexos.
Saídas
Vendedores Selecionados
Aqueles que foram julgados como pertencentes à faixa
competitiva, de acordo com as avaliações realizadas, e que
negociaram uma minuta do contrato que se tornará o
contrato real quando a adjudicação for feita.
Acordos
Os acordos ou contratos podem incluir suporte ao produto,
limitações de responsabilidade, penalidades e incentivos,
seguros, aprovações de subcontratadas, tratamento de
solicitações de mudança, mecanismos de rescisão e de
resolução de disputas.
Solicitações de Mudança
Como resultado do processo de Conduzir as Aquisições,
pode ser necessário modificar linhas de base e planos de
gerenciamento do projeto.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos Documentos do Projeto
Cronograma do Projeto
Calendários de Recursos
Documentação dos Requisitos
Registro dos Riscos
Registro das Partes Interessadas
Atualizações dos Ativos de Processos Organizacionais
CONTROLAR AS AQUISIÇÕES
Entrada
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento do Escopo
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento das Aquisições
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documentos do Projeto
Registro de Riscos
Registro das Partes Interessadas
Matriz de Rastreabilidade de Requisitos
Documentos de Aquisição
Contratos, acordos e documentação de apoio, podendo
conter informações de apoio à fiscalização dos contratos,
incluindo especificações do trabalho e condições das
entregas.
Solicitações de Mudança Aprovadas
Podem implicar modificações em termos ou condições
contratuais das aquisições.
Dados sobre o Desempenho do Trabalho
Fatores Ambientais da Empresa
Ativos de Processos Organizacionais
Ferramentas e técnicas
Opinião Especializada
Administração de Reivindicações
Sistema de Controle de Mudanças no Contrato
Define o processo pelo qual as aquisições podem ser
modificadas, englobando documentos, sistema de
acompanhamento e procedimentos para resolução
de disputas, além dos níveis de aprovação
necessários para as mudanças.
Análise de Dados
Análise de Desempenho das Aquisições
Objetivo de identificar êxitos e fracassos do
desempenho, progresso em relação à declaração
do trabalho, não cumprimento do contrato.
Gerenciamento do Valor Agregado
Análise de Tendências
Inspeção
Revisão estruturada do trabalho do fornecedor, quando
aplicável.
Auditorias
Revisão do processo de aquisições, incluindo o
cumprimento de deveres e direitos, conforme disposições
contratuais.
Saídas
Aquisições Encerradas
Cumpre ressaltar que o Guia PMBOK® 6ª edição eliminou
o processo de Encerrar as Aquisições, considerando
que as atividades de controle já incluem o
encerramento apropriado dos contratos.
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
Incluir informa
Atualizações na Documentação de Aquisições
Solicitações de Mudança
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento das Aquisições;
Linhas de base de cronograma e custos.
Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos documentos do projeto
Atualizações de Ativos de Processos Organizacionais
Correspondências, cronogramas e solicitações de pagamento,
documentação de avaliação de fornecedor.
PONTOS IMPORTANTES
cliente e consumidores;
patrocinador e diretores sêniores;
escritório de projetos;
gerente de programa e de projeto;
equipe de projeto;
usuários e beneficiários;
autoridades e órgãos de regulamentação ou fiscalização;
profissionais e grupos de negócios ou associações;
comunidades, grupos sociais e a população em geral;
mídia e meios de comunicação;
associações e grupos de interesses ou propósitos específicos.
A importância do patrocinador
contratados e subcontratados;
competidores e fornecedores;
bancos, instituições financeiras e investidores;
agências governamentais e comissões;
comunidade local, associações e população em geral.
3 WIDEMAN, R. Max apud CLELAND, David I. Field guide to project management. 2. ed.
New York: John Wiley, 2004. (Chapter 17 – How to motivate all stakeholders to work
together.)
Figura 13.1 Processos de gerenciamento das partes interessadas.
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Fornece informações preliminares sobre as partes interessadas
no projeto.
Documentos de Negócios
Business case
Plano de Gerenciamento de Benefícios
Acordos
Documentos de aquisição, informações sobre contratados e
fornecedores.
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Engajamento das Partes Interessadas
Esse plano será elaborado no processo de Planejar o
Gerenciamento das Partes Interessadas. Vale
ressaltar que o processo de Identificar as Partes
Interessadas ocorre no grupo de Iniciação, sendo
depois repetido ao longo do ciclo de vida do projeto
em todas as suas fases, conforme necessário devido
ao surgimento de novas partes interessadas.
Documentos do Projeto
Registro de Mudanças
Registro das Questões
Documentação dos Requisitos
Fatores ambientais da empresa
Cultura e estrutura organizacionais;
Padrões governamentais e setoriais.
Ativos de processos organizacionais
Modelos para registro de stakeholders;
Lições aprendidas de outros projetos.
Ferramentas e técnicas
Opinião especializada
Composta pela alta administração, outros departamentos,
principais stakeholders identificados, gerentes de projetos,
especialistas de negócios, consultores, associações e
profissionais.
Coleta de Dados
Diferentes técnicas podem ser utilizadas para coletar dados
das partes interessadas com o objetivo de melhor
compreender suas expectativas e interesses, preparando
para a análise e priorização. Destacam-se:
Questionários e pesquisas
Brainstorming
Entrevistas
Análise de Dados
Análise de Partes Interessadas
Técnicas de análise sistemática de informações quantitativas e
qualitativas para determinar quais interesses devem ser
considerados durante o projeto.
Identificação de interesses, expectativas e influências dos
stakeholders;
Etapas para identificar stakeholders, segundo o Guia PMBOK®:
1. identificar todos os stakeholders potenciais e as
informações relevantes;
2. identificar o impacto ou o apoio potencial de cada parte
interessada, classificando-os a fim de definir uma
estratégia de abordagem. É importante priorizar os
principais stakeholders em comunidades ou grupos
maiores;
3. classificar os stakeholders segundo sua influência,
expectativas e potencial de impacto (usar modelos
sugeridos abaixo).
Representação de Dados
Grau de Poder/Interesse;
Grau de Poder/Influência;
Grau de Influência/Impacto;
Modelo de Importância Relativa.
Feitas a identificação e classificação, será possível avaliar como
as principais partes interessadas irão reagir ou responder
em várias situações a fim de planejar como influenciá-las
para aumentar seu apoio e mitigar os impactos negativos
em potencial.
Reuniões
As reuniões podem ser não apenas entre os membros da
equipe do projeto, facilitando a identificação de
stakeholders por meio de técnicas como brainstorming,
mas também é útil realizar reuniões e até mesmo
entrevistas com outras partes interessadas, tais como
gerentes funcionais, fornecedores e outros.
Saídas
Solicitações de Mudança
Conforme mencionado anteriormente, a identificação das
partes interessadas é feita em várias iterações,
repetidamente ao longo do ciclo de vida do projeto,
podendo resultar em solicitações de mudança.
Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento dos Requisitos
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Atualizações de Documentos do Projeto
Registro de Partes Interessadas. Inclui:
informações de identificação;
informações de avaliação – requisitos, expectativas e
influência;
classificação – interna/externa; apoiadora/neutra/resistente; e
outras.
Departamento ou
Parte Interessada Interesses Influência Impacto
Empresa
Entradas
Termo de Abertura do Projeto
Plano de Gerenciamento do Projeto
Segundo o Guia PMBOK®, o plano de gerenciamento do
projeto é desenvolvido no início do ciclo de vida do projeto,
devendo posteriormente ser revisado e atualizado
periodicamente à medida que novas informações surgem.
Documentos do Projeto
Registro de Premissas
Registro de Mudanças
Registro de Questões
Cronograma do Projeto
Registro de Riscos
Registro de Partes Interessadas
Acordos e Documentos de Aquisições
Fatores ambientais da empresa
Ativos de processos organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Considerar especialistas em diferentes tópicos, tais como:
Estruturas políticas e de poder
Ambiente e cultura
Métodos e estratégias de comunicação
Coleta de Dados
Pode ser necessário coletar mais dados a respeito das partes
interessadas. As técnicas são as mesmas do processo anterior.
Análise de Dados
Além das informações analisadas no processo anterior, pode ser
necessário considerar outros aspectos para a definição das
abordagens de engajamento apropriadas, tais como:
Análise de premissas e restrições
Análise de causa-raiz
Tomada de Decisão
Considerando a possibilidade de diferentes alternativas de
estratégia para engajamento das partes interessadas, pode ser
necessário adotar técnicas para tomada de decisão envolvendo
multi-critérios, democracia, autocracia ou maioria da equipe de
projeto.
Representação de Dados
A representação dos dados pode ser feita utilizando diferentes
técnicas com o objetivo de organizar visualmente as informações
sobre as partes interessadas. Podem ser utilizadas as técnicas do
processo anterior, formatos matriciais, mapeamento mental,
entre outras.
Reuniões
Saídas
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Estratégia para Gerenciamento dos Stakeholders
Define a abordagem para aumentar o apoio e minimizar os
impactos negativos das partes interessadas;
Algumas informações podem ser confidenciais e devem ser
mantidas em sigilo pela equipe de gerenciamento.
Figura 13.4
Exemplo de matriz de stakeholders, incluindo estratégias (adaptada de
TRENTIM, 2013).
Além da classificação dos stakeholders segundo poder/interesse (Figura
14.2), existem diversas outras ferramentas para auxiliar na análise das
partes interessadas. O gerenciamento eficiente dos stakeholders exige que
as etapas de identificação e análise sejam bem conduzidas para que
nenhuma pessoa, grupo ou organização seja esquecida. O envolvimento
tardio de partes interessadas pode gerar retrabalho, desperdício e muitas
mudanças no projeto. Não há nada pior do que esquecer de envolver um
stakeholder importante logo no início do projeto.
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento dos Riscos
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Documentos do Projeto
Registro de Lições Aprendidas
Registro das Partes Interessadas
Registro de Questões
Registro de questões ou itens de ação documentados para
monitorar a solução;
Pode ser utilizado para facilitar a comunicação e entendimento
comum;
As questões são definidas e classificadas claramente com base
na urgência e no potencial impacto;
Designar-se responsável para cada item de ação.
Registro de Mudanças
Documentar modificações que ocorrem durante o projeto,
sendo comunicados os impactos de tempo, custo e
riscos aos stakeholders apropriados.
Fatores Ambientais da Empresa
Cultura organizacional e governança
Canais de comunicação
Distribuição geográfica
Ativos de Processos Organizacionais
Requisitos de comunicação da organização
Procedimentos de gerenciamento de questões
Procedimentos de controle de mudanças
Informações históricas
Ferramentas e Técnicas
Opinião Especializada
Habilidades de Comunicação
Embora as necessidades e os métodos de comunicação já
tenham sido definidos no plano de gerenciamento das
comunicações, é necessário coletar feedback das partes
interessadas. Algumas técnicas para isso incluem conversas
formais e informais, reuniões, discussões e outras.
Habilidades Interpessoais e de Equipe
Estabelecem confiança, solucionam conflitos, escutam
ativamente e superam resistências a mudanças.
Também relacionadas à apresentação, negociação, redação e
ao falar em público.
Regras Básicas
As regras básicas, definidas no Termo de Nomeação da Equipe,
definem as expectativas de comportamento esperado para os
membros da equipe do projeto, podendo também se estender a
outras partes interessadas.
Saídas
Solicitações de Mudanças
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos Documentos do Projeto
Estratégia para Gerenciamento dos Stakeholders
Registro das Partes Interessadas
Registro das Questões
Entradas
Plano de Gerenciamento do Projeto
Linhas de base: escopo, cronograma e custos
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
Plano de Gerenciamento das Comunicações
Documentos do Projeto
Registro de Questões
Registro de Lições Aprendidas
Comunicações do Projeto
Registro dos Riscos
Registro das Partes Interessadas
Dados sobre o Desempenho do Trabalho
Andamento das entregas, progresso de cronograma, custos
incorridos.
Medições de Desempenho do Trabalho
Desempenho do cronograma planejado versus o real;
Desempenho do custo planejado versus custo real;
Desempenho técnico planejado versus o real.
Ativos de Processos Organizacionais
Ferramentas e Técnicas
Análise de Dados
Análise de Alternativas
Análise das Partes Interessadas
Tomada de Decisão
Análise multicritério, votação, autocracia.
Representação de Dados
Formatos matriciais ou gráficos para avaliação do nível de
engajamento das partes interessadas.
Habilidades de Comunicação
Feedback, apresentações e outras.
Habilidades Interepessoais e de Equipe
Escuta ativa, consciência cultural e política, liderança,
negociação, redes de relacionamentos.
Reuniões
Saídas
Informações sobre o Desempenho do Trabalho
Organizam e resumem as informações coletadas e apresentam
os resultados das análises em comparação com a linha de
base da medição do desempenho;
Os relatórios devem fornecer informações da situação e dos
progressos no nível de detalhe requerido pelas partes
interessadas, conforme o plano de gerenciamento das
comunicações.
Solicitações de Mudança
Ações corretivas: mudanças que alinhem o desempenho futuro
esperado com o plano de gerenciamento do projeto.
Ações preventivas: reduzir a probabilidade de ocorrência de
um desempenho negativo no futuro para o projeto.
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto
Atualizações dos Documentos do Projeto
Atualizações de Ativos de Processos Organizacionais
PONTOS IMPORTANTES
Examine o ambiente
Reúna informações
O quarto passo é realizar uma pesquisa sistematizada para obter
informações mais específicas, utilizando como base os conhecimentos
adquiridos nos passos anteriores. Devem ser formuladas perguntas
específicas de interesse do projeto a serem respondidas com a coleta de
informações. Exemplos: