Historia e Geografia EB3 9ano
Historia e Geografia EB3 9ano
Historia e Geografia EB3 9ano
História e Geografia
9˚ Ano
Período I e II
2021
Titulo
Resumo da Disciplina História e Geografia 9˚ Ano Período I e II
Coordenação
Unidade do Currículo Nacional
Pedro Ribeiro Gonçalves (Coordenador)
Edia Celicia Elizita Monteiro (Chefe do Departamento do Currículo da EPEEBER)
Ivo Rosa Zacarias dos Reis Soares (Chefe do Departamento do Currículo do ES)
Colaboração
Direção-Geral da Educação Pré-Escolar, do Ensino Básico e do Ensino Recorrente
Apolinário Serpa Rosa (Diretor Geral da EPEEBER)
Impressão e Acabamento
Unidade do Centro de Impressão
História e Geografia
9˚ Ano
Período I e II
2021
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
9. º ano
Sumário: p1
CONCEITOS
Política de Alianças:
Tríplice Entente: Aliança militar que tem por base a Entente Cordiale,
formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França para opor-se ao
expansionismo germânico. Em 1907, com a adesão da Rússia,
transforma-se na Tríplice Entente. Durante a guerra, outras 24 nações
juntam-se à Entente, (incluindo Portugal) formando uma ampla aliança
chamada de Aliados.
As fases da Guerra:
As frentes da Guerra:
O Cerco de Tsingtao:
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coloniais possuíam esquadras navais estacionadas nos Oceanos Índico e
Pacífico. Essas frotas eram operadas através do apoio às invasões dos
territórios alemães detidos, destruindo assim a Esquadra Naval Alemã da Ásia
Oriental.
Restauração Manchu:
Tratado de Versalhes:
Este tratado impôs aos à Alemanha as seguintes condições:
- Restituir a Alsácia e a Lorena à França;
- Ceder as suas colónias aos países vencedores;
- Pagar aos vencedores pesadas indemnizações;
- Reduzir seu poder bélico, ficando proibida de possuir força aérea e de
fabricar armas;
- Redução do exército a menos de 100 mil homens.
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UNIDADE TEMÁTICA A – A 1.ª GUERRA MUNDIAL.
2º Período
TEMA 2 – O Mundo e Timor-Leste do Segundo Pós-Guerra aos desafios do Mundo
Atual, Tema A - Do Pós-2ª Guerra Mundial ao Nosso Tempo
1. As transformações do Mundo no Pós-guerra: a emergência de duas Superpotências
Terminada a 2ª guerra mundial (1939-1945), na sequência dos acordos de paz
(Conferência de Yalta, na Crimeia e Potsdam na Alemanha, em 1945) surge um novo
quadro geopolítico, o mundo bipolar (1947-1991): um mundo dividido em torno de 2 pólos:
EUA, o modelo capitalista e a URSS, o modelo comunista.
Assim, a Europa passa a estar dividida nos países abrangidos pelo Plano Marshall (OECE) e
nos países do COMECON. Esta divisão vai ser alargada aos países fora da Europa e dá
origem ao mundo bipolar.
Os EUA defendiam, em termos políticos a uma democracia liberal e na economia, o
modelo capitalista assente na propriedade privada
A URSS defendia, em termos políticos, a democracia popular ou ditadura do
proletariado e na economia a planificação e a coletivização da propriedade.
Exercícios:
A B
1-6-
1. Quais são as superpotências A e B representadas na imagem?
2. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos à bipolarização:
A- Plano Molotv
1. Quais são as superpotências A e B representadas na imagem?
2. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos à bipolarização:
A- Plano Molotv
B- 2ª Guerra Mundial
C- NATO
D- Doutrina Iadnov
E- Pacto de Varsóvia F- Plano Marshall
3. Associa a informação da coluna A com os conceitos da coluna B. Sobra um
conceito na coluna B
Coluna A Coluna B
A. O mundo composto pelos países que defendiam COMECON
R a democracia liberal e a propriedade privada. 1. Pacto De Varsóvia
eB. Aliança militar liderada pelos EUA.
2. Bipolarização
s 3. Mundo Capitalista
pC. O mundo dividido em torno de 2 polos políticos 4. Mundo Comunista
o e económicos. 5. NATO
sD. O mundo composto pelos países que defendiam
t a democracia popular e a coletivização da
a propriedade.
:E. Aliança militar liderada pela URSS.
Exercícios
Responde as seguintes perguntas
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como uma forma de substituir as rivalidades económicas entre os países europeus pela
cooperação económica entre os Estados.
As bases constitutivas da Comunidade Económica Europeia foram consagradas nos
seguintes tratados:
• O Tratado de Paris, que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
(CECA), em 18 de abril de 1951, constituída por seis países a Bélgica, a
Alemanha, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos para organizar
a livre circulação do carvão e do aço e o livre acesso às fontes de produção.
• Os Tratados de Roma, que instituíram a Comunidade Económica Europeia
(CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM), em 25 de
março de 1957.
O mundo bipolarizado desapareceu em 1991 e a Europa continuou a crescer em termos
económicos e políticos. Entre 1981 e 2014 vários países europeus aderiram à
Comunidade Economia Europeia/ União Europeia, que passou de 6 países em 1957 para
28, em 2014. Portugal entrou neste mercado em 1 de janeiro de 1986.
Exercícios:
1. Qual foi o tratado fundador da CEE?
2. Diz um dos objetivos da fundação da comunidade económica europeia?
O caso da Indonésia
• A 17 de agosto de 1945, os líderes nacionalistas Sukarno e Hatta proclamaram a
independência da Indonésia da Holanda com base no princípio da autodeterminação
das nações.
• Sob pressão das Nações Unidas, a Holanda entregou a soberania de seus territórios
à República dos Estados Unidos da Indonésia a 22 de dezembro de 1949.
• Em março de 1966, Sukarno foi forçado a transferir o poder aos comandantes
militares, liderados pelo general Suharto, que governou o país por 32 anos,
até maio de 1998.
O Estado de Israel
• O Estado de Israel foi criado na Palestina em 14 de maio de 1948, numa resolução
aprovada um ano antes na ONU, com o reconhecimento imediato dos Estados
Unidos e da União Soviética), apesar da oposição armada feita pelos países
islâmicos vizinhos.
• As relações entre os israelitas e os países árabes foi marcado por vários conflitos: a
crise do Suez, em 1956, a Guerra dos Seis Dias, em 1967 e a Guerra do Yom
Kippur, em 1973.
Exercícios
• Em 1945, deu-se o armistício com a rendição das forças japonesas que abandonam
o território de Timor Português e a Administração Portuguesa foi restaurada no
Timor Português. Enquanto a Indonésia seguia o caminho da independência da
Holanda.
• Com a revisão da Constituição de 1951, Portugal alterava o estatuto jurídico dos
territórios ultramarinos, que deixavam de ser designados de colónias para
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passarem a ser consideradas Províncias Ultramarinas.
• 8
Com esta alteração Portugal considerava não se aplicar o princípio da
autodeterminação das colónias como o exigia a comunidade internacional,
sobretudo a partir de 1955, quando Portugal integrou a ONU.
• Em 15 de dezembro de 1960, pela resolução 1542 a ONU reafirmava o estatuto de
colónia de Timor, incluído nos territórios não autónomos sob administração
portuguesa.
• Vários fatores explicam a falta de resistência timorense: a inexistência de uma
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elite intelectual timorense, a falta de quadros e de um verdadeiro sentimento
nacionalista e as relações autoridades portuguesas e os liurais
sobretudo a partir de 1955, quando Portugal integrou a ONU.
• Em 15 de dezembro de 1960, pela resolução 1542 a ONU reafirmava o estatuto de
colónia de Timor, incluído nos territórios não autónomos sob administração
portuguesa.
• Vários fatores explicam a falta de resistência timorense: a inexistência de uma
elite intelectual timorense, a falta de quadros e de um verdadeiro sentimento
nacionalista e as relações autoridades portuguesas e os liurais
10
Exercícios 10
1. Diz o significado de “Timor-português”.
2. O que aconteceu em Viqueque no ano de 1959.
5. Política de Integração 12
12
• No dia 17 de dezembro, a Indonésia dava posse ao Governo Provisório de Timor
Leste (Pemerintah Sementara Timor Timur, PSTT), cujo presidente era Arnaldo
dos Reis Araújo, presidente da Apodeti, e vice-presidente Francisco Lopes da
Cruz, presidente da UDT.
• Além de execuções arbitrárias de- 14 civis,
- durante os primeiros dias da invasão
ocorreram vários assassínios em massa de civis, comunidade chinesa e familiares a
Fretilin e o jornalista australiano Roger East.
• No dia 31 de maio de 1976, a Indonésia procurou legitimar a sua ocupação de
• No dia 17 de dezembro, a Indonésia dava posse ao Governo Provisório de Timor
Leste (Pemerintah Sementara Timor Timur, PSTT), cujo presidente era Arnaldo
dos Reis Araújo, presidente da Apodeti, e vice-presidente Francisco Lopes da
Cruz, presidente da UDT.
• Além de execuções arbitrárias de civis, durante os primeiros dias da invasão
ocorreram vários assassínios em massa de civis, comunidade chinesa e familiares a
Fretilin e o jornalista australiano Roger East.
• No dia 31 de maio de 1976, a Indonésia procurou legitimar a sua ocupação de
TimorLeste numa curta cerimónia em Díli, a que chamou “Ato de Integração.”
• Para dar à ocupação um carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de
descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do
português e islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no
plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27ª província).
• As instituições do Estado, como o governo provincial, o parlamento regional e os
departamentos de serviço público, foram criados com um quadro de funcionários
que conferiu à Indonésia capacidade para pôr em prática os seus programas
nacionaisde desenvolvimento com a construção de estradas e edifícios da
administração e escolas.
• O Governo pró-indonésio, instalado realizou uma violenta censura à imprensa e
restringiu o acesso de observadores internacionais ao território até a queda de
Suharto em 1998.
8.Reação internacional
• A nível internacional foi crescendo a solidariedade com a luta do povo timorense.
Os momentos mais significativos deste apoio forma a posição da ONU, a pressão de
Portugal, a mudança de orientação da política externa australiana e os movimentos
de solidariedade internacional
• A ONU teve um papel preponderante em todo o processo de luta pela intendência
de Timor-Leste com a aprovação da Resolução 3485, no dia 12 de dezembro de
1975, a condenar da invasão de território pela Indonésia, e a exigir a retirada das
tropas indonésias do Timor Português. Em 1994, a ONU proibiu a venda de armas
ligeiras à Indonésia. 14
• Portugal manteve a sua responsabilidade
14 moral, acompanhou e lutou ao lado dos
timorenses até a independência de Timor-Leste, incluindo na Constituição
Portuguesa a obrigação de garantir o direito à autodeterminação de Timor-Leste.
(artº386);o momento mais visível, foi a missão “Paz em Timor”, levada a cabo pelo
navio Lusitânia Expresso; em 1992, conseguiu convencer os seus aliados entre os
estados-membro da União Europeia a apoiar independência de Timor-Leste e
aprovar um voto de condenação da violação dos Direitos Humanos em Timor-Leste.
• A Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) concertou políticas e
esforços na luta para a libertação de Timor-Leste e a afirmação da Independência
do País: em 1996, os Chefes de Estado e de Governo da CPLP receberam uma
delegação da Comissão Coordenadora da Frente Diplomática da Resistência
Timorense e em 1998, Timor-Leste foi formalmente admitido com o estatuto de
observador convidado.
• A Austrália teve um posição que variou em função do contexto político: condenou a
invasão indonésia de Timor-Leste, mas aceitou a anexação em 1978.
• Movimentos de Solidariedade Internacional como a ação no Hotel Marriott,
Inglaterra, durante uma manifestação contra a venda de aviões de caça-
bombardeiros (Hawks) à Indonésia e o genocídio em Timor-Leste; a solidarização
dos estudantes indonésios à causa timorense.
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• Governo indonésio reconhece autodeterminação do povo timorense, mas setores
radicais (defensores da integração) organizam-se em milícias armadas. Com
apoio marginal de algumas autoridades indonésias espalham o terror,
procurando evitar a vitória dos independentistas – setembro negro.
• A 19 de outubro de 1999, o Parlamento da Indonésia anulou o decreto da
anexação de Timor-Leste como 27 província da Indonésia.
Exercício
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