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Direito/UFCG – Dir. Proc.

Penal I – Introdução ao Processo


Penal e Princípios – Prof. Dr. Tiago Leite

AÇÃO PENAL: CONCEITO DE AÇÃO PENAL. PRETENSÃO DA AÇÃO PENAL. CONDIÇÕES E


PRESSUPOSTOS DA AÇÃO PENAL. CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL. CARACTERÍSTICAS
DA AÇÃO PENAL PÚBLICA E PRIVADA. EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE NA QUEIXA.
SÚMULAS.

AÇÃO PENAL – CONCEITO:

• É a peça processual que provoca a inércia do poder judiciário, buscando usufruir


o direito à acusação de uma infração penal;
• “Direito de ação penal é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a
aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Funciona, portanto, como o
direito que a parte acusadora – Ministério Público ou o ofendido (querelante) – tem
de, mediante o devido processo legal, provocar o Estado a dizer o direito objetivo no
caso concreto” (Renato Brasileiro);
• Princípio jurisdicionais: a) Inércia do Poder Judiciário; b) indeclinabilidade do
Poder Jurisdicional; c) universalidade do direito de ação.

PRETENSÃO DA AÇÂO PENAL:

• Pretensão acusatória: a finalidade da ação é provocar a maquina processual


jurisdicional, diante de uma acusação de possível infração penal;
• Negação da pretensão punitiva: a ação penal não busca simplesmente punir,
mas acusar;
• Jus Puniendi do estado jurisdicional.

CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL:

• Pressupostos e condições da ação penal:


CPP, Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:

I - for manifestamente inepta;


II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou

III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.


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OBS: Condições da ação: construção teórica – CORRENTE TRADICIONAL-CIVILISTA E


CORRENTE CRÍTICA.

Corrente Tradicional-civilista: fundamento das condições da ação civil:

a) Legitimidae da parte
b) Interesse de agir;
c) Possibilidade jurídica do pedido (não mais reconhecida pelo CPC).

Corrente Crítica: defende as condições próprias do Processo Penal (Complexo de


Cinderela - Francesco Carnelutti):

a) Fumus Commissi Delicti (Fumaça da ação delitiva);


b) Punibilidade concreta;
c) Legitimidade da parte;
d) Justa causa.

Fumus Commissi Delicti (Fumaça da ação delitiva) – O fato narrado se enquadra em


possível infração penal?

Punibilidade concreta: possibilidade de punição?

Legitimidade da parte: Legitimidade ativa: MP e vítima; Legitimidade passiva:


acusado. Legitimidade extraordinária: representação processual: C.A.D.I. (CPP, Art. 31:
No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão).

Justa Causa: acusação com elementos probatórios que indicam autoria e


materialidade da infração penal.
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CPP, Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

...

CP, Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

I - pela morte do agente;

II - pela anistia, graça ou indulto;

III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL:

• AÇÃO PENAL PÚBLICA: também chamada de DENÚNCIA – titularidade restrita


ao Ministério Público (CRFB, Art. 129, I e CPP, Art. 24);
• AÇÃO PENAL PRIVADA: também chamada de queixa ou queixa-crime –
titularidade do ofendido (vítima) da infração penal (CPP, Art. 30).

INCONDICIONADA
PÚBLICA À REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA
(DENÚNCIA) CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA
AÇÃO PENAL MP JUSTIÇA
PRIVADA PROPRIAMENTE DITA
(QUEIXA-CRIME) PERSONALÍSSIMA
VÍTIMA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
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OBS: Ação Penal Privada Subsidiária da Pública:

CRFB, Art. 5º, LIX: LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal;

CPP, Art. 29: Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal.

CARACTERÍSTICAS DA AÇÃO PENAL:

• PÚBLICA:
A) Oficialidade;
B) Obrigatoriedade;
C) Indisponibilidade;
D) Intranscendência;
E) Prazo: previsão punitiva.

OBS: Prazo exclusivo do MP para apresentação da ação penal pública:

CPP, Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5
dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se
houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da
data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

CPP, Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal
(indisponibilidade da ação penal pública).

• PRIVADA:
A) Oportunidade e conveniência;
B) Disponibilidade;
C) Individualidade;
D) Prazo: decadencial – 6 meses.
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OBS:

CPP, Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

CPP, Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal,
decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de
seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso
do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação,


dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.

FORMAS DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE NA AÇÃO PENAL PRIVADA:

A) RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA;


B) PERDÃO NA QUEIXA;
C) PEREMPÇÃO.

• Renúncia do Direito de Queixa é anterior à apresentação da ação penal;


• Perdão e Perempção na queixa ocorrem durante o trâmite procedimental da ação
penal até antes de transitar em julgado.
• A Renúncia poderá ser expressa ou tácita:

CPP, Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a
todos se estenderá.

CPP, Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu
representante legal ou procurador com poderes especiais.

Parágrafo único. A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito)
anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro.

CPP, Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.

• O Perdão poderá ser expresso ou tácito. Sendo tácito, deverá contar nos autos. Para
efetivar o Perdão na queixa, deverá o acusado aceitar:
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CPP, Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia,
efeito em relação ao que o recusar.

CPP, Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser
exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição
do outro, não produzirá efeito.

CPP, Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante
legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador
que o juiz Ihe nomear.

CPP, Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à aceitação do perdão, o
disposto no art. 52.

CPP, Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

CPP, Art. 56. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 50.

CPP, Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado
a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu
silêncio importará aceitação.

Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

CPP, Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado,
por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

• Perempção: forma de extinção de punibilidade por falta de zelo ou negligência do


autor da ação no cumprimento dos procedimentos processuais:
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação
penal:

I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias
seguidos;

II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para
prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber
fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a
que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
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Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo
de ofício.

Parágrafo único. No caso de requerimento do Ministério Público, do querelante ou do réu, o juiz


mandará autuá-lo em apartado, ouvirá a parte contrária e, se o julgar conveniente, concederá o prazo
de cinco dias para a prova, proferindo a decisão dentro de cinco dias ou reservando-se para apreciar a
matéria na sentença final.

Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido
o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL

• Forma alternativa de punição (Ex. Sursis, transação penal, Suspensão Condicional do


Processo, Colaboração Premiada etc.);
• CPP, Art. 28-A, incluído pela Lei nº 13964/2019.

Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de
não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção
do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como


instrumentos, produto ou proveito do crime;

III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à


pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado
pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 (Código Penal);

IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº


2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse
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social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como
função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo
delito; ou

V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público,
desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste
artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso
concreto.

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da lei;

II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem


conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as
infrações penais pretéritas;

III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da
infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão
condicional do processo; e

IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.

§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência


na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na
presença do seu defensor, e sua legalidade.

§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas


no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que
seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu
defensor.
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§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os


autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução
penal.

§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos
legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo.

§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a


análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da
denúncia.

§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de


seu descumprimento.

§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução


penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e
posterior oferecimento de denúncia.

§ 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também


poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não
oferecimento de suspensão condicional do processo.

§ 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão


de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º
deste artigo.

§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente


decretará a extinção de punibilidade.

§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não
persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior,
na forma do art. 28 deste Código.
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SÚMULAS RELACIONADAS:

STF - Súmula vinculante 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 76


da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas,
retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade
da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito
policial.

STF - Súmula 594 – Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos,


independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal.

STF - Súmula 609 – É pública incondicionada a ação penal por crime de sonegação
fiscal.

STF - Súmula 714 – É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do


Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

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