It-E-Sms-345-021 - Trabalho A Quente

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PROGRAMA 240 MTPA

CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA


N1031-01
Nº VALE PÁGINA
PROJETO DETALHADO - 1/23
GERAL-MINA USINA Nº (CONTRATADA) REV.
IT – INSTRUÇÃO DE TRABALHO
OPERAÇÃO EM TRABALHO A QUENTE IT-E-SMS-345-021 0

REVISÕES1
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
0 EMISSÃO INICIAL CSC RLR FHM CMF 02/09/2024

CMF – CASSIO GERALDO MACEDO FERREIRA – GERENTE DE CONTRATO


FHM – FERNANDO HIDEKI MOMOSE - COORDENADOR DE SMS
RLR – ROBSON LEAL ROSA – SUPERVISOR DE SEGURANÇA
CSC – CLAYDSON SILVA DA CONCEIÇÃO – TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA S.A ou lhe é disponível sob condição expressa
de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio consentimento, por
escrito, da MIP ENGENHARIA S.A, devendo ser devolvido quando solicitado.

Essa. mensagem é Confidencia da MIP Engenharia. Sua interceptação, reprodução ou uso não autorizado de tais informações, no todo ou em parte, é proibido e está sujeito às
penalidades cabíveis.
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Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................................................................... 3

2. ÁREA DE APLICAÇÃO ........................................................................................................... 3

3. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 3

4. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................... 3

5. PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 5

5.1. CAPACITAÇÃO ......................................................................................................................................... 5


5.2. RESPONSABILIDADES .............................................................................................................................. 5
5.3. REQUISITOS GERIAS ................................................................................................................................ 6
5.4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA............................................................................................................... 8
➢ Áreas controladas para o trabalho a quente: ......................................................................................... 8
• Check list diário de máquinas e equipamento de trabalho a quente. .................................................... 8
• Emissão de permissão de trabalho – PTS................................................................................................ 8
➢ Áreas não controladas para trabalho a quente: ..................................................................................... 8
• Check list diário de máquinas e equipamento de trabalho a quente. .................................................... 8
• Anexo 03 - autorização para realização de trabalho a quente ............................................................... 8
• Emissão de permissão de trabalho – PTS................................................................................................ 8
5.4.1 Anexo 01 – Modelo de checklist diário de máquinas e equipamentos para Trabalhos a Quente ............ 8
Deve ser preenchido pelo executante de Trabalho a Quente em uma única via a ser mantida na frente de serviço e
deve ser emitido a cada turno de trabalho. A área poderá utilizar o modelo de checklist de máquinas e
equipamentos deste procedimento, ou outro formulário de checklist, sendo avaliado qual é o mais completo. 8
5.4.2 Anexo 03 – Autorização para realização de Trabalho a Quente ................................................................ 8
5.5 Classificação das áreas ....................................................................................................... 8

5.6 MONITORAMENTO ............................................................................................................. 10

5.7 TRABALHO A QUENTE: ...................................................................................................... 10

5.8. MEDIDAS DE CONTROLE ...................................................................................................................... 11


6. CUIDADOS ............................................................................................................................ 12

7. ANEXOS ................................................................................................................................ 13

8. REGISTROS .......................................................................................................................... 13
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1. OBJETIVO

Definir conceitos, competências e critérios básicos para atividades de trabalho a quente nas unidades da
MIP Engenharia.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

Áreas de execução de obras da MIP Engenharia.


Obs.: O escopo deste contrato (5500104936) não contempla atividades em mineração subterrânea,
escavações e desmonte.

3. REFERÊNCIAS

• PNR-000069 – Requisitos de Atividades Críticas


• Normas Regulamentadoras – da portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
• PRO - 025676 – Segurança em Trabalhos a quente

4. DEFINIÇÕES

Análise de Risco da Tarefa (ART): Método de análise de riscos que consiste em identificar, em cada
passo dessa tarefa, as causas, situações de riscos ou perigos e medidas de controles que devem ser
aplicadas para que um evento não ocorra ou para que as consequências desses eventos sejam mitigadas.

Área Classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou na qual é provável sua
ocorrência. Ex.: Fornos de Pelotização, plantas de reagentes, galpões/silos de grãos, áreas de
armazenagem de líquidos ou gases inflamáveis etc.

Áreas controladas para o trabalho a quente: São locais destinados especificamente para o trabalho a
quente, tais como setores de: caldeiraria, usinagem, solda Pipe shop e box nas oficinas de manutenção,
cujas medidas de controle para essa atividade são previamente aplicadas e atendidas. Área deverá ser
projetada/planejada para receber atividade a quente, dispor de barreiras/biombos, sistema de combate a
incêndio e ausência de material inflamável/combustível.

Áreas não controladas para o trabalho a quente: São aquelas que possuem maior potencial de risco de
incêndio/explosão e requerem vigilância contínua durante toda execução do trabalho. São consideradas
áreas não controladas: transportadores de correias, subestações elétricas próximos a materiais
combustíveis, áreas verdes e matas, postos de combustíveis, armazenamento de insumos/líquidos
inflamáveis, armazenamento de gases, tancagem, dentre outros.

Contaminante: Produtos que possam existir sobre as superfícies onde o trabalho a quente será realizado
e que, em contato com gases ou calor, podem gerar incêndio, explosão ou gerar atmosfera perigosa com
liberação de gases tóxicos nocivos à saúde.

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Construção não-combustível: Qualquer material como alvenaria, chapa metálica, estrutura metálica, que
não tenha em sua constituição material combustível ou inflamável.

Dono da Área: Líder formal da Vale responsável por área física e/ou ativos. A mesma área não pode ter
mais do que 1 dono. Nos casos em que haja dúvida de quem é o dono, a gerência executiva deve definir o
dono da área e/ou ativo.

Emitente Designado: Profissional indicado pelo Dono de Área para emissão da Autorização de Trabalhos
a Quente.

Equipe Multidisciplinar: Equipe de colaboradores qualificados que atuam como representantes da


segurança do trabalho, manutenção, dono de área, engenharia local dentre outros.

Espaço oculto: Entreforros, entrepisos, paredes com um vão interno, como as paredes sanduíches,
sótãos etc.

Executante de trabalho a quente: Executante/operador que realiza atividades envolvendo chamas


abertas, aquecimentos ou centelhas, incluindo esmerilhamento, corte, solda, afiação, solda alumino
térmica, tochas aplicadas para calefação ou soldagem, entre outros.

Inventário: Mapeamento, utilizando o anexo 2, de todos os locais onde é possível executar atividades a
quente em áreas não controladas. Deve-se considerar a proximidade com outros equipamentos que
possam ser atingidos na atividade. Aplicável ao PCM para determinar formas de executar as atividades e
alertar quanto à existência de atividades próximas.

Líder responsável pela tarefa: Empregado (Vale/Contratado) que assume a liderança formal ou informal
da equipe.

Monitoramento: É o acompanhamento necessário após o período de vigilância, com o objetivo de


detectar princípios de incêndio.

Trabalho a Quente: Atividade que pode produzir calor suficiente a partir de chamas, faíscas, atrito ou
outros meios, gerando energia suficiente para iniciar incêndios em materiais combustíveis e inflamáveis. O
trabalho a quente inclui solda com arco elétrico e a gás, solda aluminotérmica, goivagem, esmerilhamento,
corte, queima e desbaste. Em áreas classificadas, todas as atividades que gerem chamas, fagulhas,
faíscas, atrito, enfim que gerem calor, são enquadradas como trabalho a quente.

Vigilância: É o acompanhamento contínuo durante a realização da atividade de trabalho a quente, sendo


incluso período de refeição ou descanso.

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5. PROCEDIMENTO

5.1. CAPACITAÇÃO

Os treinamentos necessários no escopo deste procedimento estão definidos de acordo com a função
desempenhada.

➢ EXECUTANTES DE TRABALHOS A QUENTE

• Treinamento na IT-E-SMS-345-021
• Treinamento específico na atividade a quente executada, exemplos: Trabalhos com
Máquinas Portáteis rotativas, trabalhos com uso de máquina de solda elétrica, trabalhos com
uso de conjunto oxicorte, trabalhos com solda aluminotérmica, entre outros;

➢ VIGIA – LÍDER - EMITENTE DESIGNADO

• Treinamento NA IT-E-SMS-345-021

A capacitação deve considerar, além dos tópicos aqui descritos, noções de prevenção e combate
princípios de incêndio, considerando, no mínimo, o seguinte conteúdo: Classes do fogo; Métodos
de extinção; Tipos de equipamentos de combate a incêndio; técnicas de prevenção e combate a
incêndio.

5.2. RESPONSABILIDADES

➢ ENCARREGADOS E SUPERVISORES:

• Considerar o inventário da área onde as atividades com trabalhos a quente serão executadas no
planejamento de execução delas;
• Garantir que todos os envolvidos na execução da atividade possuam as capacitações previstas no item 4
deste PRO;
• Garantir que haja vigilância em quantidade suficiente no local onde a atividade será realizada, conforme
previsto neste procedimento, com os treinamentos requeridos neste PRO;
• Assegurar o cumprimento do tempo de monitoramento após o período de vigilância;
• Conhecer a Análise de Riscos da Tarefa;
• Emitir a Autorização de trabalho a quente (Anexo 03);
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➢ EXECUTANTE DE TRABALHO A QUENTE


• Conhecer a Análise de Riscos da Tarefa antes da execução dela;
• Executar o preenchimento dos checklists dos equipamentos e ferramentas que forem utilizados na atividade;
• Somente executar a atividade após todos os controles previstos na ART estarem implementados;
• Parar a atividade e solicitar o apoio o líder da tarefa, caso encontre desvios em relação aos requisitos para
realização das tarefas listadas na Análise de Riscos e Autorização de Trabalho a Quente.
• Realizar os treinamentos previstos no item 4 deste PRO;
• Deixar o local em condições seguras, após a realização da atividade.

➢ VIGIA

• Conhecer a Análise de Riscos da Tarefa antes da execução dela;


• Ter dedicação exclusiva na vigilância da atividade com trabalho a quente que será realizada;
• Paralisar o trabalho, caso uma situação de risco se desenvolva;
• Realizar os treinamentos previstos no item 4 deste PRO;

• Acionar a Emergência em casos de incêndio, conforme Plano de Atendimento a Emergência local

NOTA: O treinamento neste procedimento deve ter carga horária mínima de 2 horas em formato a ser definido pela área
de Segurança do Trabalho local (presencial / semipresencial / online). Os empregados devem passar por reciclagem a
cada 2 anos, ou conforme necessidade de treinamento.

5.3. REQUISITOS GERIAS

Sempre que possível, devem-se buscar alternativas ao trabalho a quente, que não gerem calor ou faísca
(ex. serra manual, parafusos, rebites etc.), sendo previamente discutidos no planejamento das atividades.

Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar
que:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis,
inflamáveis, tóxicos e contaminantes;

b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o
trabalho a quente;

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c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.

As áreas não controladas para trabalhos a quente que contenham equipamentos com materiais inflamáveis
no revestimento externo ou interno devem ser identificadas com placas de sinalização. O dono de área deve
definir a melhor forma de aplicação das placas, de forma que estejam visíveis e permita a fácil identificação
quanto ao risco de incêndio.

Para as atividades a quente realizadas em áreas não controladas e que não constam no inventário,
obrigatoriamente, deve ser acionada uma comissão multidisciplinar para avaliação e consequente liberação
ou não da atividade.

Toda e qualquer avaliação pela comissão multidisciplinar deve ser feita no local e antes de iniciar a atividade,
sendo esta premissa prevista na fase de planejamento.

Quando houver necessidade de abandono de área em função de ocorrência de eventos relacionados às


atividades com trabalho a quente, a equipe de emergência do atendimento será responsável por todas as
ações de controle e mitigação, devendo os envolvidos na tarefa (líder, executantes e vigias) ficarem de
prontidão para prestar as informações necessárias, sempre que estiverem aptos para tal.

➢ Requisitos gerias para procedimentos:


a) Antes do início do trabalho a quente, toda a área de trabalho deve ser inspecionada34 a fim de se
verificar a presença de materiais combustíveis;
b) As ferramentas de trabalho a quente devem passar por inspeção pré-uso e periódicas;
c) Deve-se realizar inventário de trabalho a quente de áreas não destinadas, determinando o tipo de
construção e presença de materiais combustíveis ou explosivos;
d) Os cilindros de gás devem ser instalados a, no mínimo, 3 m (três metros) do equipamento de
aquecimento
e) Durante o uso e transporte, os cilindros devem permanecer travados no dispositivo de transporte
por correntes ou outro acessório que previna sua queda;
f) É proibido enrolar a mangueira de gases inflamáveis no corpo ou em partes do corpo durante a
atividade.

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5.4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Antes de iniciar a atividade de Trabalho a Quente, deve-se avaliar a necessidade de preenchimento das seguintes
documentações, conforme a classificação das áreas:

➢ Áreas controladas para o trabalho a quente:

• Check list diário de máquinas e equipamento de trabalho a quente.


• Emissão de permissão de trabalho – PTS

➢ Áreas não controladas para trabalho a quente:

• Check list diário de máquinas e equipamento de trabalho a quente.


• Anexo 03 - autorização para realização de trabalho a quente
• Emissão de permissão de trabalho – PTS

5.4.1 Anexo 01 – Modelo de checklist diário de máquinas e equipamentos para Trabalhos a


Quente
Deve ser preenchido pelo executante de Trabalho a Quente em uma única via a ser mantida na frente de
serviço e deve ser emitido a cada turno de trabalho. A área poderá utilizar o modelo de checklist de
máquinas e equipamentos deste procedimento, ou outro formulário de checklist, sendo avaliado qual é
o mais completo.

5.4.2 Anexo 03 – Autorização para realização de Trabalho a Quente

Deve ser preenchida pelo Encarregado ou Supervisor responsável pela tarefa junto com Dono da Área, ou
seu designado (emitentes de PTS) onde a atividade será realizada, em conformidade com a PNR-000031,
indicando as medidas de controle a serem adotadas. Deve ser emitida a cada turno de trabalho e preenchida
em duas vias, sendo uma mantida com o Dono da Área/designado (emitente de PTS) e a outra com o
Encarregado ou supervisor Responsável pela Tarefa.

5.5 Classificação das áreas

A tabela abaixo as classificações de categorias mapeadas onde o trabalho a quente será realizado. A vigilância e
monitoramento devem ser realizadas de acordo com a tabela abaixo:

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5.6 MONITORAMENTO
Os monitoramentos devem ser realizados de acordo com a categoria mapeada onde o trabalho a quente será
realizado, devendo seguir o tempo da tabela abaixo para cada categoria:

Nota: Em caso de dúvida para classificação da categoria, esta deverá ser definida em conjunto pela equipe
multidisciplinar.
O monitoramento deve ser realizado:
• A cada 30 minutos quando houver sistema de videomonitoramento, ou sistema de detecção de fumaça ou
calor;
• A cada 15 minutos quando não houver nenhum sistema de segurança, ou estiverem inoperantes.

Deve-se designar uma segunda pessoa para a vigilância contra incêndio, se houver qualquer uma das condições a
seguir:

a) Quando o vigia não conseguir visualizar ao mesmo tempo a área de trabalho a quente e a pessoa que realiza
o trabalho;
b) Quando o vigia tiver que se ausentar da frente de trabalho ou quando for necessário à sua participação do
trabalho a quente;
c) Quando a área de trabalho apresentar uma extensão acima de 15m de raio;
d) Quando a área apresentar níveis diferentes (piso inferior em qualquer distância) e/ou acima (piso superior em
distância inferior a 5 metros);
e) Quando a área de trabalho se estender até o outro lado da estrutura por causa de uma abertura, ou passagem
que permita a transferência do calor.

5.7 TRABALHO A QUENTE:

Para todas as atividades envolvendo trabalhos a quente, é obrigatória a implementação de medidas de controle para
prevenção e mitigação do risco de incêndio, como, por exemplo:

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• Extintor de incêndio;
• Mantas e biombos antichama;
• Exaustores;
• Porta corta-fogo;
• Equipamentos para combate a princípio de incêndio etc.;
• Eliminação e monitoramento de atmosfera explosiva, quando aplicável (exemplo: áreas classificadas, áreas de
gases; áreas de líquidos igníferos); e
• Remoção, isolamento ou proteção de materiais ou estruturas com alto potencial de inflamabilidade, como torres
de resfriamento, chutes e outros que venham a ser identificados no local.
Todas estas medidas de controle de riscos devem ser identificadas previamente na ART e checadas no ato da emissão
da Autorização – Anexo 3 e PTS – Permissão de Trabalho Seguro, se aplicável.

É obrigatório o preenchimento do Anexo 03 - Autorização para realização de Trabalho a Quente em áreas não
controladas.

Materiais combustíveis, explosivos e inflamáveis devem ser removidos e/ou protegidos em um raio de
aproximadamente 15m ao redor da área do trabalho a quente.

5.8. MEDIDAS DE CONTROLE

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6. CUIDADOS

• Controle de fumos e contaminantes


Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes
medidas:

a) limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer
operação;
b) providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante
os trabalhos a quente.

• Utilização de gases
Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;


b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.
É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão.

No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações
da mangueira e do maçarico.

Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas:

a) a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito
estado de funcionamento;
b) manutenção com a periodicidade estabelecida em procedimento específico, conforme especificações
técnicas do fabricante/fornecedor.
Os cilindros de gás devem ser:

a) mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de


produtos inflamáveis;

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b) instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente;
c) transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos
apropriados, devidamente fixados, evitando-se colisões;
d) quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas
(capacete rosqueado).

É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados.

• Equipamentos elétricos
Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados
de acordo com as instruções do fabricante.

Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado.

Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada,
principalmente aquele ligado à peça a ser soldada.

Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.

7. ANEXOS

Anexo 01 –Checklist Mensal de Máquinas e Equipamentos para Trabalhos a Quente

Anexo 02 – Modelo Inventário de Localidades de Trabalho a Quente

Anexo 03 – Autorização para realização de Trabalho a Quente

8. REGISTROS

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