Obstetricia 2020 21-22-23!24!2000questões Estrategiamed
Obstetricia 2020 21-22-23!24!2000questões Estrategiamed
Obstetricia 2020 21-22-23!24!2000questões Estrategiamed
Questão 1 Obstetrícia
Primigesta, 22 anos, vem à primeira consulta de pré-natal. Ela está com 8 semanas de gestação. O médico
colhe sua anamnese, faz o exame físico e solicita os exames complementares. Ele classifica a gestante como
de risco habitual, faz todas as orientações necessárias e prescreve:
A Sulfato ferroso, na dose de 200 a 300 mg/ dia, para profilaxia de anemia materna até o puerpério.
B Sulfato ferroso, na dose de 200 a 300 mg/ dia, para profilaxia de anemia materna até 16 semanas
de gestação.
C Ácido fólico, na dose de 0,4 mg/dia, para prevenção de defeitos do fechamento do tubo neural até
12 semanas de gestação.
D Ácido fólico, na dose de 0,4 mg/dia, para prevenção de defeitos do fechamento do tubo neural a
partir de 12 semanas de gestação.
E Ácido fólico na dose de 0,4 mg/dia e sulfato ferroso, na dose de 200 a 300 mg/ dia, para profilaxia
de anemia materna até o parto.
4 000201164
Questão 2 Obstetrícia
Durante o exame obstétrico de uma gestante de 38 semanas, foi observada, na palpação abdominal pelas
manobras obstétricas, a ausência de polo fetal ocupando o fundo uterino e escava vazia.
Questão 3 Obstetrícia
C A posição do parto deve ser escolhida pela gestante, mesmo com analgesia.
Questão 4 Obstetrícia
Com relação aos exames que devem ser solicitados para a investigação de pré-eclâmpsia em gestantes com
aumento dos níveis pressóricos a partir de 20 semanas, assinale a alternativa CORRETA:
A Deve ser solicitado hemograma, creatinina, transaminases, desidrogenase lática, bilirrubinas, relação
proteína/creatinina e Dopplervelocimetria obstétrica.
B Deve ser solicitado hemograma, ureia, creatinina, transaminases, desidrogenase lática, bilirrubinas,
ácido úrico, coagulograma e relação proteína/creatinina urinária.
D Deve ser solicitado hemograma, creatinina, transaminases, desidrogenase lática, albumina, urina 1,
ácido úrico e Dopplervelocimetria obstétrica.
E Deve ser solicitado hemograma, coagulograma, transaminases, bilirrubinas, fosfatase alcalina, lipase,
ureia, relação proteína/creatinina e Dopplervelocimetria obstétrica.
4 000201161
Questão 5 Obstetrícia
O fórcipe e o vácuo extrator devem ser aplicados somente se todas as condições de aplicabilidade
estiverem presentes. Assinale a alternativa que NÃO indica uma condição de aplicabilidade do parto vaginal
operatório.
B Concepto vivo.
E Analgesia de parto.
4 000201160
Questão 6 Obstetrícia
Gestante, primigesta, atraso menstrual de 8 semanas, realizou ultrassom há uma semana que visualizou
gestação tópica com embrião vivo de 6 semanas. Paciente vem ao pronto-socorro referindo sangramento
vaginal intenso há 2 horas. Ao exame, apresenta-se descorada 1+/4, PA de 100 x 60 mmHg, FC de 100 bpm,
abdome sem alterações, especular com sangramento moderado saindo pelo orifício externo do colo e toque
vaginal com colo pérvio, sendo possível sentir material no canal cervical. A partir dos achados clínicos, qual é
o diagnóstico e a conduta?
Questão 7 Obstetrícia
Gestante de 19 anos, primigesta, 33 semanas calculada pela DUM, vem à maternidade trazida pelo SAMU
com sangramento vaginal e dor abdominal há 3 horas. Paciente usuária de crack e moradora de rua. Não fez
pré-natal nem ultrassom nessa gestação. Ao exame, apresenta-se com PA = 150/90 mmHg, pulso = 110
bpm. Altura uterina de 34 cm, dinâmica uterina de difícil avaliação, difícil palpação de partes fetais, dor à
palpação abdominal e tônus uterino aumentado. Batimentos cardíacos fetais = 120 bpm. Ao exame especular,
apresenta sangramento coletado, visualização de colo impérvio e sangramento proveniente do canal cervical
em pequena quantidade; toque vaginal não realizado. Com base nos achados clínicos, qual deve ser a conduta
nesse momento?
Questão 8 Obstetrícia
Gestante de 30 anos, secundigesta com parto normal há 3 anos sem intercorrências, sem comorbidades.
Iniciou o pré-natal com 8 semanas, sendo realizado exames laboratoriais com sorologias negativas, tipagem
sanguínea O+, glicemia de jejum de 84 mg/dl, hemoglobina 12 g/dl, hematócrito 38%, urina 1 sem
alterações, urocultura negativa. Paciente com vacinas em dia. Para essa gestante, quais exames devem ser
solicitados no segundo e terceiro trimestre de gestação?
A Sorologias para hepatite B, sífilis e HIV, glicemia de jejum, hemograma e cultura para estreptococos
do grupo B.
B Sorologias para toxoplasmose, sífilis e HIV, TTOG 75 g, urina 1 e urocultura, cultura para
estreptococos do grupo B.
C Sorologias para sífilis, HIV, TTOG 75 g, hemograma e cultura para estreptococos do grupo B.
D Sorologias para hepatite B, toxoplasmose, sífilis, HIV, glicemia de jejum, hemograma, urina 1 e
urocultura e cultura para estreptococos do grupo B.
4 00019994 8
Questão 9 Obstetrícia
Gestante de 28 anos, primigesta, 39 semanas e 5 dias, com gestação de risco habitual, foi admitida no
centro de parto normal com 6 cm de dilatação, 4 contrações de 40” em 10 minutos, bolsa íntegra,
apresentação cefálica etida, em ODP em plano -1 de De Lee. Feto com boa vitalidade e BCF de 144 bpm.
Quatro horas após a admissão, foi examinada novamente e encontrava-se com 8 cm de dilatação, bolsa
íntegra, apresentação cefálica etida em ODT, plano zero de De Lee, BCF de 140 bpm. Com base na
evolução do trabalho de parto, assinale a alternativa que indica a conduta correta para esse caso.
B Suspender dieta, prescrever ocitocina e reavaliar em 1 hora; caso não ocorra progressão do parto,
indicar cesariana por distocia de rotação.
C Manter ausculta fetal intermitente a cada 1 hora, realizar amniotomia e reavaliar em 2 horas.
D Manter ausculta fetal intermitente a cada 30 minutos e sugerir à parturiente caminhada e posições
verticalizadas; reavaliar em 4 horas.
4 00019994 7
Questão 10 Obstetrícia
Gestante de 27 anos, primigesta, 31 semanas, vem à maternidade com dor em cólica há 2 horas. Ao exame
físico: dinâmica uterina 3/30 seg/10 minutos, tônus uterino normal, 148 batimentos cardíacos fetais por
minuto, colo pérvio para 2 cm, médio, medianizado, pélvico, bolsa íntegra. A conduta mais adequada nesse
momento deve ser:
A Corioamnionite.
AMN. 16 anos, G1P0, idade gestacional de 28 semanas, admitida na emergência com contações regulares
(0 3 em 10 minutos, durando 50 segundos), perda de tampão mucoso, bolsa das águas íntegra e colo
apagado, com 4 cm de dilatação. Podemos afirmar sobre a abordagem desta intercorrência, que:
A estudos recentes têm demonstrado boa eficácia da progesterona como agente tocolítico.
B corticoide para maturação pulmonar deve ser administrado em pacientes em trabalho de parto
entre 21 e 36 semanas de gestação.
C nifedipina deve ser administrada por 48 h, tempo necessário para que ocorra a maturação pulmonar
com corticoides e a transferência da paciente para maternidade de nível terciário.
Paciente em uso de sertralina, há 1 ano, comparece a sua consulta pré-natal no segundo trimestre de
gestação, referindo aumento da sensação de tristeza, adinamia e choro. Quais das alterações siológicas da
gravidez abaixo referidas, podem justificar sua queixa?
Questão 14 Obstetrícia
BSG, 35 anos, tentando gravidez há 2 anos, comparece a consulta com obstetra, no posto de
saúde, queixando-se de amenorreia há 2 meses, mamas doloridas e com descarga mamilar bilateral. Deseja
iniciar pré-natal. Em relação aos sinais diagnósticos de certeza da gestação, assinale a opção correta.
A Rechaço fetal intrauterino e auscuta dos batimentos cardiofetais.
D Amolecimento do istmo uterino e exame de toque apresentando útero globoso e pulso vaginal.
4 000199196
Questão 15 Obstetrícia
Questão 16 Obstetrícia
MTS, 20 anos, G0P0, em atendimento de rotina, traz o laudo de exame citológico do colo uterino recente
que apresenta a seguinte conclusão: Células escamosas atípicas de signi cado indeterminado (ASCUS).
Exame ginecológico sem alterações. De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, qual a conduta
mais adequada neste caso?
Questão 17 Obstetrícia
JD, 35 anos, procura atendimento de emergência com quadro de dor abdominal intensa há dois dias.
A o exame físico, apresenta estado geral regular, febril (38,6 oC), abdome ácido, doloroso à palpação
profunda em hipogástrio e fossas ilíacas bilateralmente. Nega dor à descompressão súbita do abdome.
Observa-se corrimento purulento uindo do canal cervical no exame especular e toque vaginal bimanual
doloroso na mobilização do colo e em palpação de anexos. Qual a melhor conduta?
A Tratar com dose única de azitromicina e ciprofloxacino via oral.
C Solicitar cultura com antibiograma da secreção endocervical para definir tratamento antibiótico.
Questão 18 Obstetrícia
LCA, 35 anos, 2 lhos, obesa (P=95Kg), tem ciclos menstruais regulares e uxo menstrual volumoso por 8
a 10 dias associado a cólicas intensas desde a menarca. Início da vida sexual aos 18 anos com uso irregular
d e camisinha. Em tratamento com antidepressivos, deseja iniciar anticoncepção segura e e caz. Qual o
método contraceptivo mais adequado para essa paciente?
O organismo feminino sofre mudanças anatômicas e funcionais durante a gravidez, adaptando-se à presença
do feto em desenvolvimento. Quais adaptações fazem parte desse período?
A Aumento do volume sanguíneo materno, atingindo valores 30 a 50% maiores do que os níveis
prégestacionais, não guardando qualquer relação com a quantidade de tecido trofoblástico presente
e estimulação direta dos receptores de TSH pela HCG.
D Enrijecimento das articulações de um modo geral, com diminuição de sua elasticidade, predispondo
a gestante a dores crônicas, entorses, luxações e até fraturas e glicogênese hepática.
4 000198 8 21
A prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) vem aumentando na última década, inclusive na
gestação, provavelmente pela redução das atitudes preventivas. Em relação ao tratamento da sí lis materna,
é considerada situação INADEQUADA:
A Tratamento com penicilina for completo e adequado à fase clínica da doença.
Qual fenômeno plástico no polo cefálico NÃO é observado durante o mecanismo de parto normal?
A Bossa serossanguínea
B Cavalgamento ósseo
C Cefalohematoma
A rotura prematura das membranas ovulares é de nida como a rotura espontânea das membranas coriônica
e amniótica antes do início do trabalho de parto. Sobre esta importante condição complicadora da gravidez,
analise as seguintes afirmativas:
I. O período de latência é inversamente relacionado com a idade gestacional em que ocorreu a rotura das
membranas.
III. Como a prematuridade aumenta a morbidade e a mortalidade neonatais, a inibição do trabalho de parto
prematuro nestes casos leva a uma melhor taxa de sobrevida neonatal.
IV. A antibioticoprofilaxia aumenta o período de latência e diminui a morbidade e a letalidade neonatais.
C I, II e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
4 000198 8 17
A placenta prévia é condição clínica que pode ser grave, trazendo possibilidade de sangramento na última
metade da gestação. Quais as características que melhor definem o sangramento nestes casos?
A Vermelho vivo, indolor, associado a trauma local, não afetando a vitalidade fetal.
C Abrupto, intenso, único, doloroso, sem causa aparente, afetando a vitalidade fetal.
D Vermelho vivo, indolor, progressivo, sem causa aparente, não afetando a vitalidade fetal.
4 000198 8 16
Questão 25 Obstetrícia
Primigesta, 12 semanas e 5 dias, assintomática, traz à consulta pré-natal o resultado da sorologia para
toxoplasmose solicitada na primeira consulta: IgG negativa e IgM positiva. Diante desse achado, a conduta
apropriada é:
Questão 26 Obstetrícia
Primigesta, 12 semanas e 5 dias, assintomática, traz à consulta pré-natal o resultado da sorologia para
toxoplasmose solicitada na primeira consulta: IgG negativa e IgM positiva. Paciente retorna com 17 semanas,
e exames solicitados con rmam toxoplasmose aguda. Diante desse achado, qual deve ser a conduta nesse
momento?
A Manter espiramicina.
B Iniciar espiramicina.
Questão 27 Obstetrícia
Gestante 2G1Pn, com idade gestacional de 38 semanas e 5 dias, procura a maternidade com queixas de
perda de líquido vaginal há 5 horas. Exame físico: AU = 35 cm, BCF = 150 bpm, DU ausente. Exame
ginecológico: especular com presença de líquido claro coletado no fundo de saco vaginal. Toque: colo grosso,
posterior, pérvio para 2 cm, cefálico. Cardiotocogra a: feto reativo. Diante do exposto, qual é a conduta
para o caso?
D Cesariana.
4 000198 63 5
Questão 28 Obstetrícia
Gestante 2G1Pn, com idade gestacional de 38 semanas e 5 dias, procura a maternidade com queixas de
perda de líquido vaginal há 5 horas. Exame físico: AU = 35 cm, BCF = 150 bpm, DU ausente. Exame
ginecológico: especular com presença de líquido claro coletado no fundo de saco vaginal. Toque: colo grosso,
posterior, pérvio para 2 cm, cefálico. Cardiotocografia: feto reativo.
Três horas após o nascimento do concepto, paciente apresentou sangramento vaginal intenso, associado à
hipotensão e à taquicardia. Diante do exposto, qual é a principal hipótese diagnóstica?
A Atonia uterina.
D Inversão uterina.
4 000198 63 4
Questão 29 Obstetrícia
Gestante 2G1Pn, com idade gestacional de 38 semanas e 5 dias, procura a maternidade com queixas de
perda de líquido vaginal há 5 horas. Exame físico: AU = 35 cm, BCF = 150 bpm, DU ausente. Exame
ginecológico: especular com presença de líquido claro coletado no fundo de saco vaginal. Toque: colo grosso,
posterior, pérvio para
2 cm, cefálico. Cardiotocografia: feto reativo.
Três horas após o nascimento do concepto, paciente apresentou sangramento vaginal intenso, associado à
hipotensão e à taquicardia. Diante do exposto, qual é a conduta imediata?
A Curetagem uterina.
B Manobra de taxe.
C Sutura de laceração.
D Ocitocina endovenosa.
4 000198 63 3
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Considerando o risco de recidiva de febre reumática, quanto à necessidade de pro laxia secundária, pode-
se dizer que:
A Não está indicada na gestação visto que ela já possui prótese biológica.
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Quanto a ser cardiopata com uso de prótese valvar, pode-se afirmar que essa gestante:
A Possui indicação de anticoagulação com Heparina Não fracionada, SC, a cada 12 horas em toda
a gestação.
B Possui indicação de anticoagulação com Heparina Não fracionada, SC, a cada 12 horas até a
12ª semana e depois com anticoagulante oral até 35ª – 36ª semana de gestação.
C Possui indicação de uso de Varfarina desde o início da gestação, suspendendo somente quando
parto a termo.
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Quanto à profilaxia de febre reumática no parto, caso venha a ser cesárea, pode-se afirmar que
A a paciente só precisa manter uso da Penicilina Benzatina ou Eritromicina, que já fazia durante
a gestação.
D não é necessário uso de antibiótico durante a cesárea, apenas no parto por via vaginal, após rotura
prematura de membranas, Ampicilina é a droga indicada.
4 000198 010
D Predição de pré-eclâmpsia.
Paciente de 22 anos, primigesta, foi admitida em trabalho de parto com feto único em apresentação
cefálica. Na assistência, existiu um questionamento sobre o trauma perineal. A esse respeito, analise as
assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. O trauma perineal está fora do controle obstetra, exceto quando realiza episiotomia de rotina,
determinando aumento de chance de um trauma de terceiro ou quarto grau envolvendo esfíncter anal.
II. Primeiro parto vaginal, feto grande, etnia (caucasiana ou asiática), ganho de peso excessivo na gravidez
aumentam o risco de trauma perineal.
A Apenas I.
B Apenas I e II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 00019793 6
A Dicoriônica-diamniótica.
B Monocoriônica-diamniótica.
C Monocoriônica-monoamniótica.
D Tricoriônica-diamniótica.
E Dicoriônica-triamniótica.
4 000197912
Paciente de 18 anos realizou BETA-HCG quantitativo com resultado 720 ao procurar o Centro de Imagem e
realizar, a pedido, um Ultrassom Pélvico Endovaginal, que revelou útero discretamente aumentado 99 cc com
endométrio denso de 12 mm e ovários multifoliculares aumentados. Nesse caso, é correto afirmar que
A a paciente não está grávida e houve erro laboratorial.
B a paciente não está grávida e deve-se pensar em coriocarcinoma pela presença de beta-HCG
positivo.
C o ultrassom, em uma fase precoce da gravidez, não consegue visualização e deveria ser repetido
após nível discriminatório do beta-HCG quantitativo (acima de 1.000 ui).
Paciente de 21 anos, primigesta, iniciando pré- natal no PSF, trouxe um exame que a deixou preocupada:
VDRL reativo 1-2. Foi solicitado o FTA-ABs, que foi não reativo. A respeito desse caso, assinale a alternativa
correta.
D É um caso de neurosífilis.
Paciente de 31 anos, secundigesta, tendo início do pré-natal com sorologia para toxoplasmose IGG negativo
– IGM positivo. Ultrassom obstétrico na idade gestacional de 18 semanas encontrou pé torto congênito.
Iniciou uso de espiramicina e repetiu o exame, tendo o mesmo resultado: sorologia para toxoplasmose IGG
negativo em 26 semanas de gestação. Quais são o diagnóstico provável e a melhor conduta?
Paciente de 30 anos foi admitida em período expulsivo com feto único em apresentação cefálica. Na
assistência, houve um questionamento sobre a episiotomia, com base nas considerações listadas a seguir:
I. não está claro se a episiotomia é de fato indicada;
II. a OMS, em 1996, indicou-a em situações especiais: sofrimento fetal, progressão inadequada do parto e
risco de lacerações graves;
Está(ão) correta(s):
A apenas I.
B apenas II.
C apenas III.
Paciente de 35 anos, Gesta 2 Para 1–1 cesariana, gestante de 33 semanas, realiza ultrassom com presença de
ILA 27. O que indica essa informação?
A Poli-hidrâmnio.
B Oligoidrâmnio.
C Insuficiência placentária.
D Placenta prévia.
Paciente de 33 anos, Gesta 2 Para 1, tem histórico de pré-eclâmpsia com 28 semanas e está iniciando uma
nova gestação com 7 semanas de gestação. Qual conduta é necessária para a prevenção da pré-eclâmpsia,
tendo histórico pessoal positivo?
A Iniciar Ácido Acetilsalicílico 100 mg com 12 semanas.
D Corticoide.
A pré-eclâmpsia.
B eclâmpsia.
C diabete gestacional.
D endometrite.
E estreptococos beta-hemolíticos.
4 0001978 79
Dentre as condições listadas a seguir, qual(is) é/são fator(es) de risco para o Oligoidrâmnnio?
I. Insuficiência placentária.
A Apenas I.
B Apenas I e II.
C Apenas I, II e III.
Paciente de 35 anos, primigesta, gestante de 35 semanas, apresenta cefaleia occipital, epigastralgia com
náuseas e alteração visual com manchas luminosas na visão. Ao exame físico, encontrou o residente a
pressão arterial em 170 a 110 e edema de membros inferiores 3+/4. Qual é o diagnóstico provável?
A Pré-eclâmpsia leve.
B Pré-eclâmpsia grave.
C Iminência de eclâmpsia.
D Hipertensão gestacional.
E Hipertensão crônica.
4 0001978 75
A Trabalho de parto.
C Sofrimento fetal.
E Descolamento placentário.
4 0001978 73
Qual medida ao ultrassom tem menor variabilidade para cálculo da idade gestacional após 12 semanas de
gestação?
B Diâmetro biparietal.
C Circunferência do crânio.
D Comprimento do fêmur.
E Circunferência abdominal.
4 0001978 68
B Cefálico-pélvico.
C Pélvico-cefálico.
D Pélvico-pélvico.
E Córmica.
4 0001978 66
Paciente de 18 anos, primigesta, gestante de 9 semanas, tem visita de pré-natal com sorologia para
toxoplasmose IGG negativo – IGM reagente baixo título. Realizou ultrassom obstétrico com boa evolução
sem anormalidade. O pré-natalista iniciou espiramicina e solicitou novo exame em 3 meses. Repetindo
exame na época do estudo morfológico normal em 21 semanas, o exame apresentou poli-hidrâmnio,
imagens hiperecoicas em sistema nervoso central associadas a calci cações cerebrais e aumento de
ventrículo lateral (1,5 cm) compatível com ventriculomegalia. Quais são o diagnóstico provável e a conduta?
D Infecção fetal por toxoplasmose / Substituição da medicação após PCR positivo para toxoplasmose
do líquido amniótico.
Paciente de 25 anos, casada, gestante de 12 semanas, teve VDRL positivo 1-64 sem evidência de lesão. Qual
é o tratamento indicado nesse caso?
A De 8 a 10 semanas.
B De 10 a 12 semanas.
C De 11 a 13 semanas.
D De 13 a 15 semanas.
E De 15 a 17 semanas.
4 0001978 59
A De 11 a 13 semanas.
B De 13 a 16 semanas.
C De 16 a 20 semanas.
D De 20 a 24 semanas.
E De 24 a 28 semanas.
4 0001978 58
Gestante, 41 anos de idade, multípara, foi diagnosticada com diabetes gestacional com 26 semanas de
gestação. Na época fez reeducação alimentar e iniciou atividade física, e não teve indicação de inserção de
terapia medicamentosa. Com 28 semanas, ao fazer ultrassonogra a, constatou-se aumento do líquido
amniótico, acima do percentil 90.
Gestante, 41 anos de idade, multípara, foi diagnosticada com diabetes gestacional com 26 semanas de
gestação. Na época fez reeducação alimentar e iniciou atividade física, e não teve indicação de inserção de
terapia medicamentosa. Com 28 semanas, ao fazer ultrassonogra a, constatou-se aumento do líquido
amniótico, acima do percentil 90.
Gestante, 41 anos de idade, multípara, foi diagnosticada com diabetes gestacional com 26 semanas de
gestação. Na época fez reeducação alimentar e iniciou atividade física, e não teve indicação de inserção de
terapia medicamentosa. Com 28 semanas, ao fazer ultrassonogra a, constatou-se aumento do líquido
amniótico, acima do percentil 90.
Com relação aos cuidados na alteração do volume de líquido amniótico, pode-se afirmar:
C A melhor visualização do feto na ultrassonografia morfológica no oligoâmnio pode ser obtida com a
infusão de 200mLde solução salina na cavidade amniótica.
D Em caso de agenesia renal bilateral a conduta deve ser: amnioinfusão, hiper-hidratação materna e
terapia medicamentosa.
4 00019778 0
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Considerando o risco de recidiva de febre reumática, quanto à necessidade de pro laxia secundária, pode-se
dizer que:
A Não está indicada na gestação visto que ela já possui prótese biológica.
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Quanto a ser cardiopata com uso de prótese valvar, pode-se afirmar que essa gestante:
A Possui indicação de anticoagulação com Heparina Não fracionada, SC, a cada 12 horas em toda a
gestação.
B Possui indicação de anticoagulação com Heparina Não fracionada, SC, a cada 12 horas até a 12a
semana e depois com anticoagulante oral até 35a – 36a semana de gestação.
C Possui indicação de uso de Varfarina desde o início da gestação, suspendendo somente quando
parto a termo.
Mulher, 32 anos de idade, vem à primeira consulta de pré-natal preocupada, pois possui cardiopatia
reumática e prótese valvar biológica, e está gestante de 10 semanas. Nega sintomas no momento e outras
comorbidades. Último ecocardiograma, realizado há 3 meses, não evidenciava alterações cardíacas graves ou
na prótese valvar biológica.
Quanto à profilaxia de febre reumática no parto, caso venha a ser cesárea, pode-se afirmar que
A a paciente só precisa manter uso da Penicilina Benzatina ou Eritromicina, que já fazia durante a
gestação.
D não é necessário uso de antibiótico durante a cesárea, apenas no parto por via vaginal, após rotura
prematura de membranas, Ampicilina é a droga indicada.
4 000197707
Gestante, 33 anos de idade, 32 semanas de gestação, primigesta, e pesando 100kg, comparece em Pronto
Atendimento referindo dor intensa associada à edema em membro inferior direito. A paciente refere que
apresenta mutação em homozigose do fator V (Leiden). Nega outras comorbidades. Sem outras queixas.
Nega uso de medicações no momento, exceto o sulfato ferroso. Ao exame: empastamento da panturrilha e
dor à dorsi exão de pé direito. PA: 100x70mmHg, afebril, FC: 80bpm, eupneica. Dinâmica uterina ausente,
BCF: 148bpm. Diante do caso,
A D-dímero.
Gestante, 33 anos de idade, 32 semanas de gestação, primigesta, e pesando 100kg, comparece em Pronto
Atendimento referindo dor intensa associada à edema em membro inferior direito. A paciente refere que
apresenta mutação em homozigose do fator V (Leiden). Nega outras comorbidades. Sem outras queixas.
Nega uso de medicações no momento, exceto o sulfato ferroso. Ao exame: empastamento da panturrilha e
dor à dorsi exão de pé direito. PA: 100x70mmHg, afebril, FC: 80bpm, eupneica. Dinâmica uterina ausente,
BCF: 148bpm. Diante do caso,
B Heparina não fracionada, em bolus IV, 5000UI e a seguir 2000UI/hora visando TTPA: 1,5-2,5 vezes
o padrão.
C Heparina não fracionada, em bolus IV, 10000UI e a seguir 5000UI/hora visando TTPA: 1,5-2,5 vezes
o padrão.
D Heparina não fracionada, em bolus IV, 5000UI e a seguir 2000UI/hora visando TTPA: 2,0-3,5 vezes
o padrão.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000197692
Gestante, 33 anos de idade, 32 semanas de gestação, primigesta, e pesando 100kg, comparece em Pronto
Atendimento referindo dor intensa associada à edema em membro inferior direito. A paciente refere que
apresenta mutação em homozigose do fator V (Leiden). Nega outras comorbidades. Sem outras queixas.
Nega uso de medicações no momento, exceto o sulfato ferroso. Ao exame: empastamento da panturrilha e
dor à dorsi exão de pé direito. PA: 100x70mmHg, afebril, FC: 80bpm, eupneica. Dinâmica uterina ausente,
BCF: 148bpm. Diante do caso,
Questão 62 Obstetrícia
Qual é tipo de bacia materna onde o maior diâmetro do estreito superior é anteroposterior?
A Ginecoide.
B Antropoide.
C Androide.
D Platipeloide.
4 000197291
A circunferência abdominal e a estimativa de peso fetal pela biometria fetal são medidas mais precisas para
o diagnóstico de restrição de crescimento. Em que intervalo essas medidas devem ser feitas?
A 1 semana.
B 2 semana.
C 3 semana.
D 4 semana.
4 00019728 8
Se uma gestante com 35 semanas realiza uma ultrassonogra a, e o laudo consta que a placenta é grau 1, qual
é o significado dessa informação?
E É critério para gestações de risco habitual, não sendo referência para alto risco, só tendo valor para
placentas grau 3 em idade gestacional precoce.
4 00019724 5
Questão 65 Estática f etal Def inição dos principais conceitos Desprendimento cef álico
A correta identi cação das relações útero-fetais durante o trabalho de parto é primordial para acompanhar o
trabalho de parto e o parto; assim, pode-se afirmar corretamente que
A nos fetos em atitude de deflexão, o ponto de referência fetal encontra-se do mesmo lado do dorso.
D para desprender o polo cefálico após o hipomóclio, em um parto com a apresentação cefálica
fletida, ele precisa fletir.
E nos fetos em apresentação cefálica fletida, o foco, isto é, o local de maior audibilidade dos
batimentos cardíacos fetais encontra-se no mesmo lado que o ponto de referência fetal.
4 00019724 3
Mulher G2P2, no oitavo dia de puerpério por cesariana. Há 4 dias, apresentou lóquios fétidos e picos febris
de 38 a 39º C. Ferida cirúrgica limpa e mamas ácidas, sem sinais ogísticos. Iniciado esquema de
antibiótico para endometrite com Clindamicina e Gentamicina. Após 48 horas do início do tratamento,
paciente evoluiu com manutenção dos picos febris e apresentou FC de 100 bpm, sendo acrescentada
Ampic ilina endovenosa. Hoje, ainda persistem picos febris. Realizado ultrassom abdominal que
não evidenciou anormalidades. Diante da evolução do quadro descrito, qual a melhor conduta?
Gestante G2P1A0, 16 semanas de gestação, comparece ao pré-natal com sorologia positiva para
toxoplasmose (IgG e IgM). Os exames foram realizados na 14ª semana de gestação. Diante desse resultado,
qual a conduta mais adequada a ser tomada?
D Prescrever ácido acetilsalicílico em baixa dose, 100-150 mg/dia à noite até o parto.
4 000197197
Questão 69 Obstetrícia
D Prescrever corticoide por 48h, fazer novo Doppler para definir quando e como resolver a gestação.
4 000197196
Gestante de 9 semanas, 35 anos de idade, sem antecedente de disfunção tireoidiana, apresenta TSH de 3,6
mU/L. Qual é a melhor conduta em relação a reposição de hormônio tiroidiano?
A FSH 33,5 mUI/mL; prolactina 45,3 ng/mL; LH 24,5 mUI/mL; cortisol 8,7 mg/mL; testosterona total
22 ng/mL.
B FSH 3,9 mUI/mL; prolactina 15,3 ng/mL; LH 12,5 mUI/mL; cortisol 6,7 mg/mL; testosterona total 72
ng/mL.
C FSH 1,2 mUI/mL; prolactina 11,3 ng/mL; LH 2,5 mUI/mL; cortisol 9,6 mg/mL; testosterona total 12
ng/mL.
D FSH 0,9 mUI/mL; prolactina 3,3 ng/mL; LH 0,5 mUI/mL; cortisol 0,7 mg/mL; testosterona total 68
ng/mL.
4 0001968 4 6
Paciente, 17 anos, refere não ter apresentado menstruação até a presente data. Ao exame clínico, apresenta
IMC 24, desenvolvimento mamário Tanner 3; pili cação Tanner 5; genital externo normal, hímen integro e
perfurado. Mãe refere bom desempenho escolar. Ultrassom pélvico com útero de 23 cm³,
ovários identi cados com 2 cm³; ausência de cistos ou tumorações. Dosagem laboratorial: FSH 5,7 mUI/mL;
LH 0,3 mUI/mL; prolactina 12 ng/dL.
Realizou investigação etiológica com infusão de gonadorrelina e dosagem de LH, após uma hora, com valor
de 6,9 mUI/mL. Qual é a melhor hipótese diagnóstica?
B Puberdade constitucional.
C Pan-hipopituitarismo.
B O seguimento pós-molar pontual e rigoroso é necessário para que se possa garantir que a evolução
clínica da mola hidatiforme foi para remissão espontânea.
I. O diagnóstico é realizado pelo exame ultrassonográ co, podendo ser incidental durante avaliação de rotina
ou na avaliação de um sangramento no primeiro trimestre de gestação.
II. Um diagnóstico diferencial importante é a fusão incompleta das decíduas parietal e capsular.
III. O HSC tem maior associação com efeitos adversos na gestação, como abortamento, descolamento
prematuro de placenta e trabalho de parto pré-termo.
IV. O tratamento dos HSC, mesmo que assintomáticos, inclui repouso absoluto e uso de progesterona
vaginal.
A Apenas I e II.
C Apenas I, II e III.
B Nifedipina.
C Terbutalina.
D Ritodrina.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000196798
II. A via de parto é de indicação obstétrica, estando indicada a cesariana na presença de peso fetal estimado
superior à 4,5 kg;
III. Em pacientes com bom controle glicêmico e tratamento não farmacológico, a interrupção da gestação
deverá ser preferencialmente com 39–40 semanas de gestação;
A Apenas I e III.
B Apenas I, II e IV.
Questão 78 Obstetrícia
A primeira criança de uma paciente secundigesta de 25 anos nasceu com genitália externa ambígüa com
hipertro a de clitóris e fusão labial. Ela e seu marido são portadores da mutação genética relacionada à
deficiência de 21-alfahidroxilase.
O casal gostaria de saber se é possível fazer algo para evitar os efeitos da doença sobre o feto. Você indica
para a gestante o uso de qual medicação e com qual objetivo?
Questão 79 Doenças associadas à gestação Medicina f etal T ipagem sanguínea e coombs indireto
Qual dos seguintes parâmetros Dopplervelocimétricos indica alto risco de anemia fetal em gestantes com
aloimunização anti-D?
B Pico de velocidade sistólica na artéria cerebral média acima de 1,5 múltiplos da mediana.
Questão 80 Obstetrícia
A classi cação de Gratacòs e colaboradores utilizada nos casos de restrição de crescimento seletiva de um
gemelar baseia-se:
B Zigoto.
C Mórula.
D Blastocisto.
4 0001963 04
Questão 82 Obstetrícia
Mulher 58 a, menopausada, IMC 40, G2C2FV2, com queixa de perda urina aos esforços. PODE SER USADO
PARA O T RAT AMENT O, EXCET O:
A Perda de peso.
C Cirurgia de sling.
Questão 84 Obstetrícia
Gestante de 33 semanas e 2 dias, primigesta, dá entrada no hospital com queixa de mal-estar há 1 dia, com
piora progressiva, náuseas e vômitos. Nega outras queixas. Nega comorbidades. Nega intercorrências no
pré-natal. Ao exame: REG, ictérica 2+\4, descorada 2+\4, desidratada 2+/4; afebril, letárgica, PA 120/80
mmHg, pulso 100 bpm, AU: 32, BCF 140 bpm, DU presente 2/30seg/10 min, toque vaginal com colo médio,
medianizado 2 cm, cefálico, bolsa íntegra. Dextro: 52. Realizados exames laboratoriais e cardiotocografia:
hemograma - hb 11,3 ht 34, leuco 17.000, plaquetas 160.000, creatinina 1,6, Tgo 400, tgp 320, bt 4,0, DHL
1.000.
Questão 85 Obstetrícia
Gestante de 35 semanas, primigesta, em acompanhamento no pré-natal de alto risco por feto com
anencefalia. Paciente optou por não interromper a gestação. Nega comorbidades. Nega outras alterações no
pré-natal. Refere que há 1 semana vem apresentando piora progressiva da sensação de falta de ar e inchaço
de membros inferiores.
Ao exame: BEG, corada, acianótica afebril, Pa 120/80, pulso 100 bpm, fr 20, saturação 98%, temp. 36,2, au
42 cm, BCF 140, Tv com colo médio, mediatizado, 3 cm de dilatação, pélvico, bolsa integral e tensa. A
ultrassonografia encontrou o achado a seguir:
Questão 86 Obstetrícia
Gestante, primigesta, 40 anos, vem à consulta de pré-natal trazendo ultrassonogra a morfológica realizada
com 12 semanas de gestação. O ultrassom mostra a seguinte imagem:
A avaliação das imagens apresentadas indica:
B Encaminhar para a maternidade para controle diário da vitalidade fetal e resolução a partir de 23
semanas.
Questão 87 Obstetrícia
Gestante 3G2PC vem à primeira consulta de pré-natal preocupada após realizar ultrassonogra a obstétrica
evidenciando gestação trigemelar. As imagens ultrassonográ cas estão expostas a seguir. Sobre essa
gestação, é possível afirmar:
A A gestação é trizigótica.
Questão 88 Obstetrícia
Gestante 2G1PN por óbito fetal com 30 semanas vem ao ambulatório realizar ultrassonogra a obstétrica
com Doppler com 8 semanas. Na ultrassonogra a, feto apresenta peso de 1.030 g (< percentil 3), ILA 10 cm,
Doppler conforme as imagens a seguir. Cardiotocografia com feto reativo. A conduta deve ser:
A Avaliação semanal da vitalidade fetal e resolução se ducto venoso alterado ou diástole reversa da
artéria umbilical, centralização de fluxo fetal, oligoâmnio ou cardiotocografia alterada.
D Corticoterapia, avaliação diária da vitalidade fetal e resolução se ducto venoso alterado, diástole
reversa da artéria umbilical, cardiotocografia ou perfil biofísico alterado.
4 000195014
Questão 89 Obstetrícia
Uma mulher com 20 anos foi atendida pela equipe de triagem de uma unidade de saúde da família, trazendo
teste de gravidez de farmácia positivo. O médico que a atende, após anamnese completa e exame clínico,
classi ca-a como gestante de baixo risco e solicita testes rápidos para hepatite B e C, sí lis e HIV. Os
resultados de todos os exames, exceto o de sí lis, são negativos. A paciente refere que apresentou o
mesmo teste positivo há 1 ano, quando internou no hospital por conta de um abortamento espontâneo,
recebendo uma injeção ainda no hospital, mas não voltou à USF desde então. Refere que seu parceiro atual
não é o mesmo de 1 ano atrás. Após explicar a situação para a paciente, o médico:
A solicita VDRL, prescreve para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por semana por 3
semanas, testa e trata as parcerias sexuais, notifica a vigilância epidemiológica e realiza VDRL
mensalmente após o tratamento.
B solicita FTA-ABS e VDRL, prescreve para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por
semana por 3 semanas, testa e trata as parcerias sexuais, notifica a vigilância epidemiológica e
realiza VDRL mensalmente após o tratamento.
C solicita VDRL, prescreve para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, dose única, testa e
trata o parceiro atual, notifica a vigilância epidemiológica e realiza VDRL e FTA-ABS mensalmente
após o tratamento.
D solicita FTA-ABS e VDRL, prescreve para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por
semana por 2 semanas, testa e trata as parcerias sexuais, notifica a vigilância epidemiológica e
realiza VDRL mensalmente após o tratamento.
4 000194 63 9
Questão 90 Obstetrícia
Primigesta, com 25 anos, foi encaminhada pela unidade de saúde da família para o ambulatório de alto risco
p o r gest ação gemelar monocoriônica e diamniótica d e 1 2 semanas. A paciente nega queixas e nega
comorbidades. Durante a consulta, apresenta útero à 16 cm da sín se púbica, batimentos cardíacos fetais
audíveis, pressão arterial de 110 x 60 mmHg, peso de 85 kg, altura de 1.60 m. A conduta a ser adotada nessa
consulta, a fim de diminuir os riscos dessa gestação, é a prescrição de:
A progesterona 200 mg, 1x ao dia, via vaginal.
B progesterona 200 mg, 1x ao dia, via vaginal, e ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via oral.
D ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via oral, e enoxaparina 1 mg/kg, duas vezes ao dia, via
subcutânea.
4 000194 63 8
Questão 91 Obstetrícia
Uma primigesta com 26 anos comparece à unidade de saúde da família (USF) apresentando os resultados de
exames solicitados na primeira consulta de pré-natal, realizada há 2 semanas, com 12 semanas de gestação.
Nega queixas, refere estar usando regularmente o ácido fólico e o sulfato ferroso prescritos. O médico
veri ca que a tipagem sanguínea é O negativa, que os testes rápidos para sí lis, HIV e hepatite B e C foram
não reagentes e que todos os outros exames estão dentro da normalidade. Nesse caso, a conduta a ser
adotada é:
A solicitar Coombs indireto, tipagem sanguínea do pai do feto, realizar imunoglobulina anti-Rh com 28
semanas se o Coombs indireto for negativo e em até 72h pós-parto se o recém-nascido for Rh
positivo.
B solicitar Coombs direto, tipagem sanguínea do pai do feto, realizar imunoglobulina anti-Rh com 28
semanas se o Coombs direto for negativo e em até 72h pós-parto se o recém-nascido for Rh
positivo.
C solicitar Coombs indireto, tipagem sanguínea do pai do feto, realizar imunoglobulina anti-Rh em até
72h pós-parto se o Coombs indireto for negativo e o recém-nascido for Rh negativo.
D solicitar Coombs direto, tipagem sanguínea do pai do feto, realizar imunoglobulina anti-Rh em até
72h pós-parto se o Coombs direto for negativo e o recém-nascido for Rh positivo.
4 000194 63 7
Questão 92 Obstetrícia
Uma paciente com 35 anos apresenta sangramento vaginal intenso, 6h após cesariana de urgência por
descolamento prematuro de placenta. Refere ser hipertensa crônica em uso de metildopa durante a
gestação. Ao exame físico, apresenta-se: em regular estado geral; orientada; com frequência cardíaca de 120
batimentos por minuto; pressão arterial de 90 x 60 mmHg; à ausculta cardíaca, com ritmo cardíaco regular
em dois tempos, bulhas hipofonéticas, sem sopros; à ausculta pulmonar, com murmúrios vesiculares sem
ruídos adventícios. O exame do abdome da paciente evidencia útero amolecido e palpável a 8 cm acima da
cicatriz umbilical. Ferida operatória com boa aparência. Realizada ocitocina endovenosa e massagem uterina
bimanual, sem melhora do quadro. A conduta preconizada, nesse momento, é:
A ringer lactato 1.000 mL endovenoso, transfusão de hemoconcentrado de hemácias, ácido
tranexâmico endovenoso 1 g e ergotamina intramuscular 0,2 mg
C ácido tranexâmico endovenoso 1 g, ergotamina intramuscular 0,2 mg e misoprostol via retal 800 μg.
Questão 93 Obstetrícia
Uma mulher com 30 anos de idade, primigesta, na 39ª semana de gestação, deu entrada na maternidade
com queixa de dores em baixo ventre há cerca de duas horas. Ao exame físico, apresentava dinâmica uterina
de três contrações de 30 segundos em 10 minutos, batimentos cardíacos fetais de 140 bpm, colo uterino
pérvio para 4 c m e c o m esvaecimento d e 8 0 % . O result ado d a cardiotocogra a apresent ou padrão
tranquilizador. A imagem a seguir apresenta partograma com a evolução do quadro da parturiente.
Questão 94 Obstetrícia
Paciente G2P1CA0, IG 20s4d, traz resultado de colpocitologia oncótica com “Lesão intraepitelial de alto
grau”. Foi submetida a colposcopia com biópsia com resultado de NIC 3/LIEAG (lesão intraepitelial de alto
grau). Qual a conduta?
Questão 95 Obstetrícia
Paciente gestante de 15 semanas tem diagnóstico de câncer de colo uterino estadiamento 1A1, com desejo
de manutenção da gestação. Qual deve ser a sua conduta?
B Quimioterapia neoadjuvante.
C Conização clássica.
Questão 96 Obstetrícia
Paciente de 24 anos, primigesta, vem à primeira consulta de pré-natal trazendo ultrassonogra a realizada há
1 semanas mostrando gestação tópica, gemelar dicoriônica e diamniótica de 12 semanas. Paciente nega
comorbidades. Nesse caso, é necessário
Questão 97 Obstetrícia
No que se refere à indução do trabalho de parto em pacientes com óbito fetal de 32 semanas, assinale a
alternativa correta.
A Se a paciente apresenta cesariana anterior e colo impérvio, está contraindicada a realização de
indução do parto em decorrência do risco de rotura uterina.
B Para maturação cervical pode ser utilizado o método de Krause (Balão cervical).
C Se o índice de Bishop for maior do que 6, está indicado o uso de misoprostol 25 mcg via vaginal.
Questão 98 Obstetrícia
Gestante, primigesta, 14 semanas, vem a consulta de pré-natal trazendo exames solicitados na primeira
consulta: glicemia de jejum de 140 mg/dl. Nega doenças prévias. Considerando a disponibilidade técnica
adequada, a melhor conduta essa paciente deve ser
B Solicitar teste oral de tolerância à glicose com 75g imediatamente para confirmar o diagnóstico de
diabetes mellitus.
Questão 99 Obstetrícia
Gestante, 34 anos, 4G2PN1A, vem à primeira consulta de pré-natal com 10 semanas. Refere ser portadora do
vírus HIV, mas atualmente não está utilizando terapia antirretroviral. Traz carga viral indetectável realizada há
6 meses. Nesse caso, visando reduzir os riscos de transmissão vertical do HIV, é correto afirmar que
B Deve-se solicitar carga viral, contagem de CD4 e genotipagem para avaliar a necessidade de
terapia antirretroviral.
D Como a carga viral é indetectável, não há necessidade de terapia antirretroviral durante a gestação.
4 000194 604
Gestante, 3G2PN, 32 anos, 39 semanas, chega ao pronto socorro no período expulsivo do trabalho de parto.
O parto vaginal ocorreu ainda na sala de admissão. Após saída da placenta, puérpera apresentou sangramento
vaginal intenso e obstetra inicia massagem uterina bimanual e solicita a aplicação de ocitocina endovenosa,
sem melhora do sangramento vaginal. Após as medidas iniciais, o útero estava contraído e abaixo da cicatriz
umbilical. Neste caso, a próxima conduta deve ser
A Ergotamina intramuscular
D Curetagem uterina
4 000194 603
M.S.C, 35 anos, G2 P1C, vem à maternidade com 41 semanas em fase ativa de trabalho de parto. Foi
observado bradicardia fetal durante o acompanhamento da vitalidade fetal. Realizado cardiotocogra a que
mostrou bradicardia sustentada. Logo em seguida apresentou dor abdominal súbita, lancinante e interrupção
das contrações. Ao exame físico: FC = 125 bpm, PA = 80 x 40mmHg, FR = 30 irpm. Atividade uterina
ausente. Não foi evidenciado sangramento vaginal. No toque vaginal não foi possível sentir a apresentação
fetal. Qual o diagnóstico e conduta adequados?
F.M.D., 24 anos, 41 semanas e um dia de gestação, G2 P1C, encaminhada para a maternidade para resolução
da gestação. Nega intercorrências. Ao exame físico: PA = 110 x 76mmHg, altura uterina de 36 cm, BCF =
154bpm, apresentação cefálica, colo dilatado 4 cm, esvaecido 60%, altura da apresentação no plano zero De
Lee, colo amolecido e medianizado, dinâmica ausente, bolsa íntegra. Qual a conduta para esse caso?
A Preparo de colo uterino com misoprostol via vaginal a cada seis horas.
R.M.S, 32 anos, submetida à cesariana há 5 dias, por desproporção cefalopélvica. Vem a maternidade pois
apresenta febre há 1 dia. Ao exames: T =39 graus, PA = 110x80 mmHg, FC = 93 bpm, útero doloroso a
palpação, acima da cicatriz umbilical. Especular sem loquiação, toque vaginal com útero doloroso à
mobilização. Qual deve ser a conduta para esse caso?
A Internação hospitalar, clindamicina e gentamicina endovenosas.
A.A.C, 22 anos, primigesta, 32 semanas de gestação, vem ao pronto socorro com cefaleia e náuseas. Ao
exame: edema de face e mãos, PA = 170x110 mmHg. AU = 29 cm, BCF = 144 bpm, dinâmica uterina ausente
e boa movimentação fetal. Foi solicitada a transferência da gestante para Maternidade de Referência e
administrado sulfato de magnésio (dose de ataque). Após 20 minutos, a ambulância para a transferência
chegou e a paciente mantinha PA = 160x110 mmHg. A conduta nesse momento é:
L.B.N, Gestante 39 semanas, G2P1N, portadora de HIV há 2 anos, com seguimento adequado em uso de
terapia antirretroviral (TARV) com carga viral indetectável na 34ª semana. Queixa de perda de líquido há 2
horas e contrações. Ao exame: 6 cm de dilatação, esvaecimento de 80%, com saída de líquido claro com
grumos, apresentação cefálica, BCF = 145 bpm. A conduta para esse caso é:
B Aguardar o parto vaginal e administrar AZT endovenoso, pelo menos três horas antes do parto até o
clampeamento do cordão.
C Realizar parto cesariana e administrar AZT endovenoso, pelo menos três horas antes do parto até o
clampeamento do cordão.
Gestante, primigesta, 35 anos, idade gestacional de 30 semanas pela ultrassonogra a de 9 semanas, vem a
consulta de pré-natal de rotina. Ao exame apresenta PA 120/70 mmHg, AU 26 cm, BCF 150 bpm, DU
ausente, MF presente. A conduta adequada para esse caso é
A Retorno em uma semana.
B ultrassonografia obstétrica.
C ultrassonografia morfológica.
D cardiotocografia anteparto.
4 000194 597
Os sinais e sintomas que indicam pré-eclâmpsia grave podem ser alterações clínicas, laboratoriais ou
ultrassonográficas. Dentre os achados a seguir, o que não configura sinal de gravidade na pré-eclâmpsia é
C PA ≥ 160/110 mmHg.
Primigesta, 28 anos, idade gestacional de 20 semanas, realiza ultrassonogra a transvaginal com medida do
colo uterino de 18 mm. Essa gestante deve ser orientada a:
G2P1(Cesariana), com idade gestacional de 41 semanas, vem a maternidade encaminhada do pré-natal. Nega
queixas. Ao exame apresenta BCF 140 bpm, AU 36 cm, DU ausente, TV com colo G\P\1cm, cefálico, bolsa
integra. A conduta para essa gestante é
A Cesariana.
Primigesta, 39 semanas, vem à maternidade com queixa de contrações fortes há 4 horas. Ao ser examinada,
observa-se que a gestante está na fase ativa do trabalho de parto, com 7 cm de dilatação. Paciente evoluiu
rapidamente para o período expulsivo. Qual a conduta recomendada nessa fase do trabalho de parto?
Primigesta, 13 semanas, vem ao retorno da primeira consulta de pré-natal trazendo os exames solicitados na
primeira consulta: Tipagem sanguínea A positivo, glicemia de jejum 85 mg/dl, hemoglobina 12,8 mg/dl,
hematócrito 38%, urocultura negativa, VDRL não reagente, sorologia para toxoplasmose IgG positivo e IgM
negativo, HIV não reagente, HbsAg não reagente, anti-HBs reagente, anti-HCV não reagente. A conduta
para essa gestante deve ser:
Uma mulher com 20 anos, foi atendida pela equipe de triagem de uma unidade de saúde da família, trazendo
teste de gravidez de farmácia positivo. O médico que a atende, após anamnese completa e exame clínico,
classi ca-a como gestante de baixo risco e solicita testes rápidos para hepatite B e C, sí lis e HIV. Os
resultados de todos os exames, exceto o de sí lis, são negativos. A paciente refere que apresentou o
mesmo teste positivo há 1 ano, quando internou no hospital por conta de um abortamento espontâneo,
recebendo uma injeção ainda no hospital, mas não voltou à USF desde então. Refere que seu parceiro atual
não é o mesmo de 1 ano atrás. Após explicar a situação para a paciente, o médico
A Solicita VDRL, prescreve para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por semana por 3
semanas, testa e trata as parcerias sexuais, notifica à vigilância epidemiológica e realizar VDRL
mensalmente após o tratamento.
B Solicitar FTA-ABS e VDRL, prescrever para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por
semana por 3 semanas, testar e tratar as parcerias sexuais, notificar à vigilância epidemiológica e
realizar VDRL mensalmente após o tratamento.
C Solicita VDRL, prescrever para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, dose única, testar e
tratar o parceiro atual, notificar à vigilância epidemiológica e realizar VDRL e FTA-ABS
mensalmente após o tratamento.
D Solicita FTA-ABS e VDRL, prescrever para a paciente penicilina benzatina 2,4 milhões UI, 1x por
semana por 2 semanas, testar e tratar as parcerias sexuais, notificar à vigilância epidemiológica e
realizar VDRL mensalmente após o tratamento.
4 000194 591
Primigesta, com 25 anos, foi encaminhada pela unidade saúde da família para o ambulatório de alto risco por
gestação gemelar monocoriônica e diamniótica de 12 semanas. A paciente nega queixas e nega
comorbidades. Durante a consulta, apresenta útero à 16 cm da sín se púbica, batimentos cardíacos fetais
audíveis, pressão arterial de 110 x 60 mmHg, peso de 85kg, altura de 1.60m. A conduta a ser adotada nessa
consulta, a fim de diminuir os riscos dessa gestação é a prescrição de
B Progesterona 200 mg, 1x vezes ao dia, via vaginal e ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via
oral.
D ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via oral e enoxparina 1 mg/kg, duas vezes ao dia, via
subcutânea.
4 000194 590
Uma paciente com 35 anos apresenta sangramento vaginal intenso, 6h após cesariana de urgência por
descolamento prematuro de placenta. Refere ser hipertensa crônica em uso de metildopa durante a
gestação. Ao exame físico, apresenta-se: em regular estado geral; orientada, com frequência cardíaca de 120
batimentos por minuto; pressão arterial de 90 x 60 mmHg; à ausculta cardíaca, com ritmo cardíaco regular
em dois tempos, bulhas hipofonéticas, sem sopros; à ausculta pulmonar, com murmúrios vesiculares sem
ruídos adventícios. O exame do abdome da paciente evidencia útero amolecido e palpável 8 cm acima da
cicatriz umbilical. Feriada operatória com boa aparência. Realizado ocitocina endovenosa e massagem
uterina bimanual, sem melhora do quadro. A conduta preconizada nesse momento é
A Ringer lactato 1.000 ml endovenoso, transfusão de hemoconcentrado de hemácias, ácido
tranexâmico endovenoso 1g e ergotamina intramuscular 0,2 mg.
C Ácido tranexâmico endovenoso 1g, ergotamina intramuscular 0,2 mg e misoprostol via retal 800
mcg.
Secundigesta, 35 anos, 28 semanas de gestação, relatando aumento dos níveis pressóricos há 1 semana.
Paciente nega queixas ou comorbidades. Ao exame: BEG, edema +2/4, corada, PA 145 x 90 mmHg,
con rmado após 4 horas. Realizado proteinúria de ta reagente +2. Qual deve ser a conduta para essa
gestante?
Mulher de 39 anos de idade, 24 semanas de gestação, IIGIPN, comparece a consulta de pré-natal referindo
nódulo na mama direita. Ao exame físico observa-se nódulo de 1,0 cm, indolor, endurecido, de limites mal
de nidos, localizado no quadrante súperolateral direito. Apresenta linfonodo axilar à direita endurecido. Foi
submetida a biópsia por agulha grossa com resultado de carcinoma ductal invasivo, grau histológico III. Qual é
a conduta indicada para este caso?
Puérpera, com parto há 20 dias, comparece a consulta referindo dor na mama direita. Ao exame físico
observa-se mamas túrgidas, brilhantes e edemaciadas. Qual é a conduta indicada para este caso?
Gestante de 35 semanas, refere saída de “leite” das suas mamas. Este acontecimento se refere à:
A Mamogênese
B Lactogênese I
C Lactogênese II
D Lactogênese III
4 000194 58 5
C A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é uma glicoproteína de suas subunidades (alfa e beta)
produzida pelo citotrofoblasto.
Questão 120 Modif icações f isiológicas da gestação Modif icações sistêmicas Sistema respiratório
Dentre as modi cações siológicas na gestação estão as modi cações do sistema respiratório. Assinale a
alternativa correta.
A Não há alteração do volume-minuto, já que a frequência respiratória não se altera durante a
gestação.
D A capacidade pulmonar total encontra-se diminuída porque a elevação do diafragma reduz o volume
residual na grávida.
4 000194 58 3
Primigesta com 10 semanas de gestação, comparece no pronto atendimento com náuseas e vômitos. Está
em uso de nausedrona diária. Refere que perdeu peso, de 63 kilos para 58 kilos, desde o início da gestação.
De acordo com esse quadro clínico, qual o desequilíbrio hidroeletrolítico mais comum e a conduta.
B Acidose metabólica hiperclorêmica, realizar hidratação e alterar o antiemético para outra classe de
drogas como a meclizina ambulatorial.
Existem vacinas indicadas nas gestantes em situações especiais ou em surtos epidêmicos. Assinale qual a
vacinação considerada indicada nesses casos
A HPV
B Hepatite B
C dTpa
D Raiva humana
4 000194 58 1
A cirurgia bariátrica é considerada segura, mas requer cuidados pré-concepção. Sabendo dos riscos na pré-
concepção, assinale a alternativa incorreta.
A Deve-se evitar engravidar no 1º ano após a cirurgia.
B As mulheres obesas são consideradas como de maior risco para defeitos do tubo neural, já que o
ác ido fólico participa da fase inicial da embriogênese.
C A cirurgia em y de Roux deve ser realizada a suplementação de vitamina B12, ferro, cálcio e tiamina.
Primigesta, com gravidez desejada de 7 semanas, con rmada por beta-hCG sanguíneo, comparece com
queixa de sangramento vaginal e desconforto abdominal.
Foi solicitado ultrassonogra a que diagnosticou uma gestação ectópica tubária à direita, íntegra com
diâmetro de 10mm, BCF ausente. Foi solicitado beta-hCG quantitativo a cada 48 horas que evoluiu com os
valores abaixo:
B Conduta expectante
Gestante, com atraso menstrual para 8 semanas, comparece no pronto-socorro com queixa de náuseas e
vômitos, mal-estar e com sensação de batedeira. Como havia radiologista no local, foi realizado um ultrassom
que demostrou a seguinte imagem:
Diante dessa imagem e do quadro clínico, qual a conduta mais adequada para essa paciente?
B Indicar internação imediata, aspiração do conteúdo com AMIU e fazer o seguimento semanal ou
quinzenal com hCG.
A A conjugata diagonalis é avaliada é o diâmetro verdadeiro que o feto vai passar, e por isso
considerado a conjugata de maior importância.
D A conjugata exitus é a distância aumento do diâmetro da borda superior da sínfise púbica ao cóccix,
através da retropulsão.
4 000194 577
A Ela está indicada nas gestantes com idade gestacional menor que 34 semanas.
B Ela está indicada como primeira conduta no início do trabalho de parto prematuro para assegurar a
neuroproteção fetal.
D Está indicado apenas nas pacientes hipertensas gestacionais que apresentam trabalho de parto
prematuro menores que 32 semanas.
4 000194 576
Puérpera de parto vaginal evoluiu após 30 minutos com sangramento vaginal intenso e profuso visualizado
extravasando pelo forro vaginal. Ao exame: pulso 110bpm, PA: 80x50 mmHg, FR: 20 irpm, Temp: 36ºC. Na
palpação abdominal, observa-se útero contraído na cicatriz umbilical e ausência de lacerações vulvares,
vaginais ou de colo uterino.
A Iniciar massagem uterina, ocitocina e ácido tranexâmico imediatamente; IC: 1,37 e indicar
transfusão maciça de sangue.
B Iniciar misoprostol via retal; IC: 1,2 e avaliar necessidade de transfusão sanguínea.
Questão 129 Sangramento segunda metade da gestação Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica
Obstetrícia
Gestante secundigesta, com 1 parto cesariano anterior, realiza ultrassonogra a de rotina com 24 semanas e
a área placentária descrita como na imagem pelo número 4. Para o planejamento do parto dessa paciente,
oriente a melhor conduta.
A Deve-se manter a via obstétrica, de preferência parto vaginal devido 1 parto cesariana anterior.
Realizar dequitação espontânea da placenta com ocitocina endovenosa 20UI profilática por 24
horas.
B Contraindicar o parto vaginal, realizar planejamento cirúrgico por parto cesariano com 38 semanas
com remoção da placenta e curagem uterina rigorosa e ocitocina 20UI profilática.
C Realizar o parto cesariano com 40 semanas e realizar a dequitação sem curagem uterina.
D Indicar parto cesariano e programado a histerectomia puerperal com a placenta in loco entre 34 e
36 semanas.
4 000194 574
Gestante quartigesta, com 3 partos cesarianos anteriores, com idade gestacional de 38 semanas,
comparece na maternidade com queixa de dor súbita em baixo ventre e diminuição da movimentação fetal.
Ao exame: pulso 108 bpm, PA: 90x50 mmHg, FR:20 irpm, temp: 36ºC. Além disso, apresenta na inspeção
abdominal a imagem a seguir:
B Este é o sinal de Bandl-Frommel, um sinal de iminência de rotura uterina, sendo indicado parto
cesariano imediato.
C Este é um sinal de rotura de vasa prévia, sendo indicado monitorização fetal contínua.
D Este é um sinal de contração uterina por parto taquitócito, sendo indicado suspender a ocitocina
endovenosa e indicar a analgesia de parto.
4 000194 573
Gestante diabética gestacional com controle glicêmico adequado com uso de insulina na gestação evoluiu
para parto vaginal sem intercorrências.
Descreva quais foram as orientações após o parto para essa gestante e dê o diagnóstico atual após o TOTG
de 75g realizado 6 semanas após o parto.
A Foi mantido a insulina NPH até a realização do TOTG de 75g e o diagnóstico foi de diabetes
mellitus.
B Foi mantido a insulina NPH após o parto e suspenso na alta hospitalar, e ao solicitar o TOTG de 75g
foi diagnosticado como intolerância à glicose.
C Foi suspenso a insulina NPH após o parto, mantido o controle com glicemia capilar até a alta, e ao
ser solicitado TOTG de 75g com 6 semanas após o parto, a paciente foi diagnosticada com
diabetes mellitus.
D Foi suspenso a insulina NPH após o parto, mantido o controle com glicemia capilar até a alta, e ao
ser solicitado TOTG de 75g com 6 semanas após o parto, a paciente foi diagnosticada com
intolerância à glicose.
4 000194 572
Secundigesta, 1 aborto anterior, 43 anos de idade, com 10 semanas de gestação, comparece para checar
exames solicitados no seu pré-natal com TSH de 3,8 um/L. foi solicitado o anti-TPO maior que 600,0 UI/mL.
Qual a conduta correta a ser tomada?
Gestante com 17 semanas, comparece na maternidade com convulsão tônico-clônica generalizada que foi
autolimitada e realizado proteção física, manutenção de vias aéreas e oxigenação. Qual a medicação de
escolha no caso de crises convulsivas prolongadas ou repetidas?
A Lamotrigina
B Gabapentina
C Fenitoína
D Valproato de sódio
4 000194 570
Puérpera de parto cesariano, retorna para atendimento 5 dias após parto cesariano com quadro de febre de
39,2ºC. Inicia tratamento com antibioticoterapia endovenosa com clindamicina e gentamicina, mas após 48
horas a febre continua. Foi solicitado tomogra a computadorizada com contraste com visualização de
trombo sépticos em vasos menores e veia ovariana. Qual o diagnóstico e a conduta para essa paciente.
D Infecção puerperal e aguardar por mais 48 horas. De mantido quadro febril deve-se trocar a
antibioticoterapia guiada pela hemocultura.
4 000194 568
A razão de mortalidade materna re ete a qualidade da atenção à saúde e as condições de acesso aos
serviços para a população feminina em idade reprodutiva. Sobre a razão de mortalidade materna assinale a
alternativa correta.
A É uma medida de risco de óbito da mulher, no período transcorrido desde que a se torna grávida até
42 dias após o término da gravidez.
C Considera morte materna qualquer causa de morte relacionada ou agravada pela gravidez, ou por
medidas em relação a ela, incluindo causas acidentais ou incidentais.
D É obtida dividindo-se o número de óbitos por causas ligadas à gestação, parto e puerpério, em uma
certa área e período, pelo número de nascidos vivos no mesmo local e período, multiplicado por
1000.
4 000194 567
Questão 137 Obstetrícia
Gestante, atendente de telemarketing, com 30 semanas e diagnóstico de placenta prévia, inicia quadro de
sangramento vaginal de pequena quantidade. Foi internada para observação clínica e melhora dos sintomas. O
médico indicou repouso relativo e afastamento de suas atividades laborais. Porém, paciente com medo de
perder o emprego e precisando do salário, questiona se será reduzido. De acordo com as leis trabalhista,
assinale a alternativa correta.
A A gestante poderá ser afastada para atendimento em outra atividade temporária, mas seu salário
poderá ser reduzido em até 2/3.
B A gestante não poderá ser afastada ou readaptada temporária de seu cargo, se sua atividade inicial
não for insalubre.
C A paciente não pode readaptada na gestação de forma temporária, ao menos que entre em acordo
de redução transitória do salário.
D A gestante deverá ser afastada readaptada na gestação de forma temporária e deve ser
imediatamente iniciada a licença-maternidade.
4 000194 566
Paciente deseja comparece em consulta para programar sua primeira gestação. Está ansiosa porque
apresenta diagnóstico de hipotireoidismo subclínico em uso de levotiroxina de 50 mcg. Trouxe exames
recentes com TSH de 3,2 mU/L e anti-TPO positivo.
Qual deve ser a conduta para essa paciente quanto a programação de sua gestação?
A Deve-se manter o nível de controle do TSH até 4,0 mU/L sem modificação da dose da levotiroxina.
B Deve-se manter o nível de TSH até 2,5 mU/L com aumento da dose da levotiroxina em 30%.
C Deve-se aumentar a levotiroxina para 100 mcg por dia e manter o TSH até 4,0 mU/L.
D Não se indica alterar a levotiroxina prévio a gestação se o TSH estiver menor que 4,0. Realizar o
ajuste no primeiro trimestre da gestação.
4 000194 565
Paciente 1G, 38 semanas, dá entrada no pronto-socorro com queixa de contrações regulares há 3 horas. A
paciente apresenta estenose mitral moderada por doença reumática e não apresentou intercorrências na
gestação. No exame obstétrico apresenta 3 contrações moderadas em 10 minutos, colo dilatado para 5 cm,
médio e medianizado, apresentação cefálica e bolsa íntegra. Em relação à assistência ao parto dessa
paciente, assinale a alternativa correta.
A Encaminhar a paciente para cesárea devido à contraindicação ao parto vaginal pela cardiopatia,
devendo ser realizada profilaxia para endocardite.
B Manter a assistência ao parto vaginal, devendo iniciar ocitocina para acelerar o parto e realizar
fórcipe de alívio ´para abreviação do período expulsivo.
Segundo a OMS, a sepse materna é uma condição de ameaça à vida, secundária à disfunção dos órgãos
decorrente da infecção durante a gestação, parto, puerpério e pós-aborto. O diagnóstico da sepse materna
pode ser di cultado, pois alguns sinais e sintomas podem ser confundidos com alterações siológicas da
gestação. Em relação a esse tema, assinale a alternativa correta.
A O uso do escore qSOFA (quick sequencial organ failure assessment) pode ser empregado em
gestantes a fim de identificar as pacientes com maior risco de morte.
B Nos casos de choque séptico não é indicado o uso de noradrenalina pelo risco de redução do fluxo
placentário pela vasoconstrição.
C A presença de plaquetas abaixo de 150.000 em gestantes sempre deve ser considerada como um
critério de gravidade importante para na sepse.
D Os principais fatores de risco para sepse materna são: pesquisa positiva para Streptococcus do
grupo B, rotura prematura de membranas ovulares e trabalho de parto prolongado.
4 000194 563
Gestante de 8 semanas vem à sua primeira consulta de pré-natal. Ela está bastante preocupada, pois faz uso
de amitriptilina para tratamento de depressão e leu que isso pode causar problemas para o bebê. A paciente
encontra-se bem compensada de seus sintomas e está em uso dessa dose há 2 anos. Diante desse caso,
qual alternativa apresenta uma conduta adequada.
A A medicação deve ser suspensa imediatamente por se tratar de medicação classe C e somente
deve ser retomada ao final do primeiro trimestre.
B O obstetra deve fazer a substituição da amitriptilina por sertralina por se tratar de medicação mais
segura em gestantes.
C A medicação deve ser mantida, devendo ser modificada caso haja recomendação por parte do
psiquiatra.
D Como a paciente encontra-se assintomática, a medicação deve ser suspensa e deve ser iniciada
psicoterapia. Caso os sintomas retornem, a paciente deve retormar o uso da medicação.
4 000194 562
Questão 142 Obstetrícia
Gestante de 12 semanas de gestação realizou por conta própria uma pesquisa para trombo lias e em seu
resultado apresenta uma mutação heterozigótica para metilenotetraidofolato redutase (MTHFR), com
demais exames normais. Ela está com medo, pois leu que essa alteração aumenta o risco de trombose. Qual
a conduta adequada em relação ao seguimento pré-natal dessa paciente?
A Tranquilizar a paciente e falar que não há aumento do risco de trombose nessas situações, devendo
seguir o pré-natal regularmente.
B Deve ser iniciada anticoagulação profilática em função do aumento de risco de trombose venosa na
gestação.
C Tal mutação, isoladamente, não confere aumento do risco de trombose, entretanto é recomendada
a repetição dos exames de trombofilia durante a gestação.
D Apesar de não haver aumento do risco de trombose na gestação, existe aumento do risco de
resultados gestacionais adversos, tais como pré-eclâmpsia, sendo indicado prescrever aspirina.
4 000194 561
A morte materna é de nida como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o seu
término, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou
agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, exceto causas acidentais ou incidentais. A análise
dos casos de morte materna em associação como os dados de morbidade materna grave e de near miss são
fundamentais para a elaboração de medidas preventivas e corretivas. Em relação a essas avaliações, assinale
a alternativa correta:
A O near miss materno é a situação em que uma mulher com uma complicação obstétrica
extremamente grave acaba sobrevivendo.
B São consideradas situações de near miss materno: perda de consciência por 6 horas ou mais,
frequência respiratória acima de 32 e PAM inferior a 60 mmHg.
C O dado empregado para avaliação da mortalidade materna é a razão de mortalidade materna que
representa o número de óbitos a cada 1000 nascidos vivos.
Paciente de 24 anos, primigesta, vem à primeira consulta de pré-natal trazendo ultrassonogra a realizada há
1 semana, mostrando gestação tópica, gemelar dicoriônica e diamniótica de 12 semanas. Paciente nega
comorbidades. Nesse caso, é necessário:
A Orientar o uso de progesterona vaginal para diminuir o risco de prematuridade.
C Orientar o uso de heparina de baixo peso molecular a fim de reduzir o risco de trombose.
No que se refere à indução do trabalho de parto em pacientes com óbito fetal, assinale a alternativa correta.
B Para maturação cervical, pode ser utilizado o método de Krause (Balão cervical).
C Se o índice de Bishop for maior do que 6, está indicado o uso de misoprostol 25 mcg via vaginal.
E Caso o óbito tenha ocorrido há mais de 4 semanas, está contraindicada a indução do parto pelo
maior risco de coagulopatias.
4 000194 53 3
Gestante, primigesta, 14 semanas, vem à consulta de pré-natal trazendo exames solicitados na primeira
consulta: glicemia de jejum de 140 mg/dl. Nega doenças prévias. Considerando a disponibilidade técnica
adequada, a melhor conduta para essa paciente deve ser:
B Solicitar teste oral de tolerância à glicose com 75g imediatamente, para confirmar o diagnóstico de
diabetes mellitus.
C Solicitar teste oral de tolerância à glicose com 75g entre 24 e 28 semanas de gestação.
Gestante, 34 anos, 4G2PN1A, vem à primeira consulta de pré-natal com 10 semanas. Refere ser portadora do
vírus HIV, mas atualmente não está utilizando terapia antirretroviral. Traz carga viral indetectável realizada há
6 meses. Nesse caso, visando reduzir os riscos de transmissão vertical do HIV, é correto afirmar que:
A Deve-se iniciar imediatamente o uso de tenofovir, lamivudina e dolutegravir.
B Deve-se solicitar carga viral, contagem de CD4 e genotipagem para avaliar a necessidade de
terapia antirretroviral.
D Como a carga viral é indetectável, não há necessidade de terapia antirretroviral durante a gestação.
E Deve-se fazer carga viral a cada 4 semanas para avaliar a necessidade de terapia antirretroviral.
4 000194 53 1
Gestante, 3G2PN, 32 anos, 39 semanas, chega ao pronto-socorro no período expulsivo do trabalho de parto.
O parto vaginal ocorreu ainda na sala de admissão. Após saída da placenta, a puérpera apresentou
sangramento vaginal intenso e o obstetra iniciou massagem uterina bimanual e solicitou a aplicação de
ocitocina endovenosa, sem melhora do sangramento vaginal. Após as medidas iniciais, o útero estava
contraído e abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, a próxima conduta deve ser
A Ergotamina intramuscular
D Curetagem uterina
E Balão de Bakri
4 000194 53 0
A parcerias sexuais dos últimos 2 meses antes do diagnóstico, sintomáticas ou não, devem ser
tratadas empiricamente para infecção por N. gonorrhoeae e C. trachomatis
B em caso de pessoas que utilizam DIU, este deve ser removido imediatamente
Sobre a solicitação de ultrassonografia (USG) obstétrica em gestações de baixo risco, é correto afirmar:
A recomenda-se a realização de USG com 32 semanas para avaliação fetal próxima ao termo
B a USG obstétrica, quando realizada entre 18 e 20 semanas, tem alta sensibilidade para o diagnóstico
de malformações fetais
D recomenda-se solicitar a USG quando há incerteza sobre a DUM, quando a gestante apresenta
ciclos menstruais irregulares ou quando houver discrepância entre a altura uterina e a IG presumida.
4 000194 4 8 3
A a vaginose bacteriana tem sido associada ao nascimento de crianças com baixo peso
C a infecção pelo vírus da rubéola, pode resultar em morte fetal, principalmente durante as últimas 16
semanas de gestação
D devido à baixa taxa de toxoplasmose congénita, atualmente não se recomenda a testagem durante
as consultas de pré-natal de rotina
4 000194 4 8 2
C toda mulher no climatério deve seguir a orientação de realizar mamografia e ultrassonografia vaginal
anualmente
D na maioria das vezes não é necessário solicitar exames complementares, sendo o diagnóstico
predominantemente clínico
4 000194 4 8 1
A conduta correta após um primeiro resultado de um exame citopatológico do colo do útero com resultado
de células escamosas atípicas de signi cado indeterminado, talvez não neoplásica (ASC-US) em uma mulher
com 25 anos de idade é:
A encaminhar para biópsia
A elevação da pressão arterial anterior à gestação ou pressão arterial associada à idade gestacional de até
20 semanas e presente 12 semanas após o parto, é classificada como:
A hipertensão gestacional
B hipertensão crónica
C pré-eclâmpsia
D eclampsia
4 000194 4 79
A sínéquias uterinas
B síndrome de Turner
C síndrome de Cushing
A gestação inviável em que não houve expulsão de nenhum produto da concepção, com ausência da
abertura do colo do útero
C sangramento genital de intensidade moderada com odor fétido, dor abdominal e febre
D expulsão parcial dos produtos da concepção acompanhado de dores intensas e colo do útero aberto
4 000194 4 76
O puerpério é o período que se inicia após o parto e dequitação da placenta e tem seus estágios
correspondentes corretamente descritos por:
Durante a gestação, as alterações sofridas pelo organismo materno são profundas e multissistêmicas. A sua
integração visa proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento fetal em equilíbrio com o
sistema materno. As adaptações ocorrem em resposta a estímulos provenientes do feto.
Sobre as modi cações adaptativas do organismo materno durante a gravidez, assinale a alternativa
INCORRET A:
C Ocorre efeito hipoglicemiante materno pelo aumento sérico do hormônio lactogênio placentário.
D Ocorre aumento dos níveis séricos de colesterol LDL para esteroidogênese placentária.
4 000194 4 4 0
Paciente primigesta, gestação de 40 semanas e pré-natal sem intercorrências. Admitida às 6hs no centro
obstétrico em fase ativa do trabalho de parto, colo 90% apagado, com dilatação de 5cm, DU=2/30”/10’.
Apresentação cefálica, bolsa íntegra, BCF 140bpm, plano de De Lee -3, transverso à direita. Avaliação das 11h
mostrou colo no central, permeável para 6cm, plano De Lee zero, transverso à direita, amniorrexe com
líquido claro traçado cardiotocográ co tranquilizador. Às 13h, dilatação de 7cm, De Lee +1, occipito direito
anterior. Às 15h apresentava 10cm de dilatação, De Lee +2, occipito púbico. Às 19h paciente está
completamente exausta e ainda se encontra com 10cm, De Lee de +2, líquido meconial uido e BCF 100bpm,
4/40”/10”.
Paciente, 25 anos, primigesta, 28 semanas e 4 dias de gravidez, sem queixas, pré-natal em dia e exames
normais. Até o momento ganhou 14kg. No cartão de pré-natal consta glicemia de jejum de 88mg/dl com 12
semanas. Traz o exame do teste de tolerância oral à glicose realizado há uma semana, com os seguintes
resultados:
A O teste de tolerância oral à glicose é desnecessário caso a paciente gestante apresente valores de
glicemia de jejum no primeiro trimestre inferiores a 92mg/dL.
B O fato de a gestante ser obesa e ter familiares com DM tipo 2 na família obriga à realização de
teste de tolerância oral à glicose no primeiro trimestre.
C A melhor conduta nesse caso é realizar um segundo teste confirmatório, que poderá ser glicemia de
jejum ou hemoglobina glicosilada.
Paciente de 36 anos, primigesta, obesa, IG de 26 semanas e 1 dia, apresenta no ultrassom feto com peso no
percentil 2, artéria umbilical com diástole reversa e ducto venoso com onda A positiva.
Paciente 17 anos, primigesta, IG 37 semanas e 2 dias, nega comorbidades. Dá entrada na maternidade com
PA: 170x120mmHg, queixando cefaleia e epigastralgia. Informa movimentação fetal usual, nega perdas
vaginais. Solicitado propedêutica HELLP, com resultado dentro da normalidade, exceto pela proteinúria
positiva.
De acordo com o quadro apresentado, assinale a MELHOR conduta para essa paciente.
A Internação para controle da pressão com prescrição de metildopa, alta com seguimento
ambulatorial após estabilidade dos níveis pressóricos.
D Informação sobre a normalidade do quadro atual, prescrever anti-hipertensivo e dar alta da urgência.
4 000194 4 3 6
Assinale a alternativa que apresenta CORRET AMENT E o diagnóstico mais provável e o tratamento indicado.
A Candidíase e fenticonazol via vaginal por 7 dias.
C Tricomoníase e metronidazol via oral 2g dose única, recomendado ainda o tratamento do parceiro.
D Tricomoníase e metronidazol via oral 2g dose única, não recomendado o tratamento do parceiro.
4 000194 4 3 4
A ligadura da artéria hipogástrica é indicada na abordagem da hemorragia pélvica feminina maciça, quando
outras medidas falham.
D As pacientes submetidas à ligadura bilateral das artérias hipogástricas não tem possibilidade de
futura gestação
4 000194 3 73
Paciente de 26 anos procura o centro de saúde relatando dor pélvica há 45 dias. Nega uso de
contraceptivos orais ou atividade sexual nos últimos 6 meses. Foi realizado exame de ultrassonogra a
endovaginal que revelou massa cística de 4,5cm, anecoica e de limites regulares em ovário direito. Qual a
MELHOR CONDUT A nesse caso?
D Videolaparoscopia diagnóstica
4 000194 3 71
Paciente de 31 anos de idade, G4P3A0, gestação de 25 semanas, comparece a consulta pré-natal sem
queixas. Na anamnese, a paciente relata que em todos os pré-natais tem problemas com o exame de VDRL,
mesmo ela e o parceiro terem realizado tratamento com injeções. Os exames laboratoriais do início da
gravidez encontravam-se normais; os exames de rotina de segundo trimestre mostram VDRL positivo 1:64.
A Iniciar imediatamente tratamento com penicilina benzatina, pois não há possibilidade de se afastar
sífilis.
B Não há nada a fazer, pois o resultado do VDRL é um falso positivo, uma vez que a paciente já fez
tratamento em gestação anterior.
C Solicitar novo VDRL, para confirmar resultado do exame anterior e só depois iniciar o tratamento.
D Solicitar prova treponêmica para definir o diagnóstico e, se FTaBs for negativo, não precisa de
tratamento.
4 000194 3 69
Qual eventos abaixo Não É causa de amenorreia em mulheres com caracteres sexuais secundários presentes
e com anormalidades da anatomia pélvica:
Paciente de 20 anos comparece ao posto de saúde trazendo o seguinte resultado de seu primeiro exame
preventivo: Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL). Qual a MELHOR CONDUTA para essa
paciente?
A Encaminhar para exame colposcópico
B Realizar a ressecção da zona de transformação atípica do colo uterino com cirurgia de alta
frequência (CAF)
A A punção biópsia (core biopsy) pode ser realizada em nódulos mamários palpáveis ou impalpáveis
Paciente de 32 anos de idade, G3P1A1, com 37 semanas de gestação, um parto normal prévio a termo sem
intercorrências, com 39 semanas de gestação, é admitida na maternidade devido à hipertensão arterial
crônica e crise convulsiva há 2 horas. Faz uso de metildopa (1,5g por dia). Ao exame físico apresenta
PA=160x100mmHg, pulso 92bpm, dinâmica uterina sem contrações, batimentos cardiofetais de 130bpm, colo
grosso posterior e dilatado 2,0cm.
A respeito desse quadro clínico, assinale a alternativa que apresenta a MELHOR CONDUTA a ser tomada:
A Prescrever corticoide intramuscular por 48h e recomendar controle materno fetal, após afastar
hipótese de epilepsia .
C Prescrever nifedipina via oral associada à alfametildopa e recomendar controle materno fetal ate
atingir 39 semanas.
Paciente primigesta, gestação a termo, encaminhada pelo posto de saúde em fase inicial de trabalho de
parto e membranas íntegras. Durante o pre-natal foi veri cado os seguintes exames: HbsAg positivo, anti-
HBe positivo, anti-HBc positivo. A conduta ADEQUADA deve ser é:
D Via de parto deverá ser indicada conforme carga viral detectada na gestante
4 000194 3 63
A incontinência urinária de esforço (IUE) é o tipo de perda de urina mais comum em mulheres e podemos
indicar tratamento não cirúrgico ou cirúrgico.
B O tratamento cirúrgico pode ser realizado com os slings por via retropúbica e transbturatória
C Os exercícios da musculatura do assoalho pélvico não devem ser indicados como primeira linha de
tratamento
Questão 177 Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes Sif ilis na gestação Obstetrícia
Uma mulher com 26 anos, foi atendida pela equipe de triagem de uma unidade de saúde da família localizada
na área rural de um município de pequeno porte. Em razão de queixa de atraso de alguns dias da
menstruação, a paciente realizou um teste rápido de gravidez, que se revelou positivo. O médico que a
atende, após anamnese completa e exame clínico, classi ca-a como gestante de baixo risco e solicita testes
rápidos para hepatite B, sí lis (teste treponêmico) e HIV. Os resultados de todos os exames, exceto o de
sí lis, são negativos. A paciente relata que não tem alergia a medicamentos, que nunca teve sí lis nem
realizou tratamento medicamentoso para essa doença. O médico solicita que ela compareça com seu
parceiro à próxima consulta, para que ele também realize os testes rápidos e decide, então, iniciar, para a
paciente, o tratamento para sífilis tardia.
Após solicitar todos os exames laboratoriais para o pré-natal de baixo risco e o exame VDRL con rmar a
doença, o médico prescreve que seja administrado à paciente, na unidade de saúde, benzilpenicilina
benzatina de 1.200.000 Ul (intramuscular), em
A 1 dose por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado mensalmente; o indicador de
cura é que o VDRL reduza pelo menos 1 diluição em relação ao VDRL constatado no momento do
diagnóstico.
B 2 doses por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado mensalmente; o indicador
de cura é que o VDRL reduza pelo menos 2 diluições em relação ao VDRL constatado no momento
do diagnóstico.
C 2 doses por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°, no 9° e no 12° mês
após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 1 diluição em relação ao
VDRL verificado no momento do diagnóstico.
D 1 dose por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°, no 9° e no 12° mês
após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 2 diluições em relação ao
VDRL verificado no momento do diagnóstico.
4 000194 3 4 0
Questão 178 Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes Sif ilis na gestação Obstetrícia
Uma paciente de 20 anos, primigesta, idade gestacional de 12 semanas, comparece à consulta de pré-natal
apresentando lesões em alto relevo e aveludadas na região genital próxima ao clitóris. Relata aparecimento,
há 1 semana, de lesões cutâneas papulosas eritêmato-acastanhadas no abdome e nas regiões palmar e
plantar. Ela apresenta VDRL positivo.
A sífilis recente primária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) em dose única.
B sífilis recente secundária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) em dose única.
C sífilis latente tardia; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) uma vez por semana,
por 3 semanas.
D sífilis latente recente; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) uma vez por semana,
por 3 semanas.
4 000194 3 21
Uma paciente secundigesta, com 27 anos, foi encaminhada pela atenção primária de saúde ao ambulatório
de gestação de alto risco para iniciar pré-natal, devido à história obstétrica anterior de pré-eclâmpsia leve e
descolamento prematuro de placenta intraparto. Durante a consulta, evidenciou-se que a gestante se
encontrava com 16 semanas de gestação, apresentando pressão arterial de 135 × 83 mmHg. Foi realizada a
avaliação de proteinúria com fita, cujo resultado foi negativo.
Uma primigesta com 22 anos, dona de casa, comparece à unidade de saúde da família (USF) apresentando
os resultados de exames solicitados na primeira consulta de pré-natal, realizada há 3 semanas, ao nal do
primeiro trimestre de gestação. Permanece sem queixas, refere estar usando regularmente o ácido fólico e o
sulfato ferroso prescritos, mas diz estar preocupada com o exame de hepatite B. O médico veri ca que a
tipagem sanguínea é O+, que os testes rápidos para sífilis, HIV e hepatite C foram não reagentes e que todos
os outros exames estão dentro da normalidade, apresentando a gestante, no entanto, AgHBs não reagente,
Anti-HBc total não reagente e Anti-HBs reagente.
Nesse caso, a interpretação dos últimos exames da paciente e a conduta a ser adotada são,
respectivamente,
A resultado compatível com hepatite B aguda; solicitar exames bioquímicos e encaminhar a paciente
para acompanhamento no pré-natal de alto risco.
B resultado compatível com hepatite B crônica; solicitar exames mais específicos e encaminhar a
paciente para acompanhamento no pré-natal de alto risco.
Uma paciente primigesta de 16 anos, com 36 semanas de idade gestacional, procura a unidade básica de
saúde apresentando ruptura prematura de membranas ovulares. Encaminhada ao hospital em franco trabalho
de parto, é admitida em período expulsivo. O recém-nascido (RN), acolhido pela equipe de neonatologia, tem
peso adequado para a idade gestacional e sua avaliação na escala Apgar é de 9/9 no primeiro e quinto
minutos. No entanto, após 36 horas do nascimento, o RN apresenta quadro de pneumonia e evolui
rapidamente para sepse.
Nesse caso, para prevenir a ocorrência da sepse, deveria ter sido realizado durante o pré-natal o rastreio e a
quimioprofilaxia de qual agente etiológico?
B Chlamydia trachomatis.
C Staphylococcus aureus.
D Escherichia coli.
4 000194 3 06
A restrição de crescimento fetal intrauterino ocorre quando o feto não atinge o potencial de crescimento e
desenvolvimento em decorrência de uma disfunção placentária. Isso ocorre em 5% a 10% das gestações e é
a segunda causa mais frequente de mortalidade perinatal, responsável por cerca de 30% dos natimortos.
Com relação ao rastreio, diagnóstico e manejo do crescimento fetal restrito, assinale a opção correta.
A O crescimento fetal restrito pode ser classificado como precoce quando ocorre antes de 35
semanas de gestação, e tardio, após esse período.
B A medida do fundo uterino entre a 24ª e a 38ª semanas de gestação tem sensibilidade e
especificidade que permitem a detecção do crescimento intrauterino fetal restrito.
C Na avaliação do crescimento fetal restrito com doppler normal e líquido amniótico dentro do
estimado para a idade gestacional, a resolução da gestação deve ser programada após a 40ª
semana.
D O estágio 2 é quando o doppler das artérias uterinas apresenta diástole zero, havendo risco de
óbito fetal, o que requer avaliação semanal do peso fetal e controle quinzenal da vitalidade até a 36ª
semana.
4 000194 3 01
O nascimento prematuro continua sendo a principal causa de mortalidade e morbidade perinatais, sendo
responsável por até dois terços das mortes neonatais e por dé cits físicos, mentais e do desenvolvimento de
longo prazo. Nos últimos trinta anos, os avanços foram signi cativos nos cuidados neonatais e na redução da
mortalidade infantil na prematuridade, porém as morbidades e as consequências em longo prazo
permanecem.
Acerca dos cuidados gestacionais para evitar a prematuridade, assinale a opção correta.
A As evidências científicas indicam a eficácia de uso de progesterona por toda gestante na
prevenção à prematuridade.
C A infecção urinária é fator de risco para a prematuridade, devendo toda gestante com bacteriúria
assintomática ser submetida à antibioticoterapia.
D Os bloqueadores de canal de cálcio são medicamentos proibidos na inibição dos trabalhos de parto
por causarem hipotensão materna e baixo fluxo placentário.
4 000194 296
Uma paciente com 24 anos apresenta sangramento vaginal volumoso no puerpério imediato de parto vaginal
sem episiotomia. Relata como antecedentes pré-natal e parto vaginal sem intercorrências ou morbidade
associada à gestação. Ao exame físico, apresenta-se: em regular estado geral; confusa; com frequência
cardíaca de 138 batimentos por minuto; pressão arterial de 80 × 50 mmHg; à ausculta cardíaca, com ritmo
cardíaco regular em dois tempos, bulhas hipofonéticas, sem sopros; à ausculta pulmonar, com murmúrios
vesiculares sem ruídos adventícios. O exame do abdome da paciente evidencia útero amolecido e palpável 8
cm acima da cicatriz umbilical. Em análise do partograma, foi constatado uso de ocitocina 05 UI durante as
14 horas de condução do trabalho de parto.
A iniciar imediatamente a infusão de Ringer Lactato 1.000 ml em acesso venoso calibroso, realizar
massagem uterina e usar drogas uterotônicas.
ma paciente com 39 semanas e 2 dias de idade gestacional chega à unidade de pronto atendimento para
avaliação obstétrica e, após anamnese e exame físico geral, foi constatada, no exame de toque vaginal, uma
apresentação fetal como a ilustrada na foto a seguir.
Com relação à foto, é correto afirmar que se trata de uma apresentação cefálica
D fletida, occipital.
4 000194 28 6
Uma paciente com 10 semanas de idade gestacional comparece a consulta para avaliação de resultados dos
exames solicitados na rotina do pré-natal. Apresenta exame de glicemia de jejum 91 mg/dL.
O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com avaliação da glicemia de jejum, após uma hora e após duas
horas, tem os limites para o DMG de 92 mg/dL (jejum), de 180 mg/dL (após uma hora) e de 153 mg/dL (após
duas horas).
Nesse caso, a conduta recomendada para o rastreamento e para a de nição da presença ou não de diabetes
gestacional é realizar o TOTG com
A 100 g, entre 32 e 36 semanas gestacional, já que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor
alterado.
B 75 g, entre 24 e 28 semanas de gestação, visto que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor
alterado.
C 75 g, entre 22 e 28 semanas de gestação, pois o diagnóstico é feito com pelo menos dois valores
alterados.
D 100 g, entre 34 e 36 semanas de gestação, uma vez que o diagnóstico é feito com pelo menos dois
valores alterados.
4 000194 28 1
Considerando-se que essa paciente deseja gestar no futuro, que todos os demais exames laboratoriais estão
normais e que ela tem possibilidade de dar seguimento ao tratamento proposto, é melhor
Uma paciente com 27 anos, primigesta, com 37 semanas, foi admitida no pronto atendimento com quadro
de dor abdominal súbita, sangramento vaginal vermelho vivo de pequena/moderada quantidade. Foi realizado
o diagnóstico de descolamento prematuro de placenta e um dos médicos da equipe propôs a realização de
amniotomia durante o toque vaginal, pois, ao exame físico, constatou-se que o colo é pérvio para 4 cm e é
possível a palpação das membranas com facilidade, e que o bebê está em nível + 1 de plano de apresentação.
B correto, pois a amniotomia se relaciona a um menor tempo de dequitação da placenta após o parto.
Uma mulher de 19 anos comparece a uma unidade de emergência com dor em fossa ilíaca esquerda há 3
dias, mais intensa neste dia. Nega febre e a rma ter relação sexual heterossexual, utilizando-se de condon
como meio de anticoncepção, de forma irregular. Refere que a última menstruação ocorreu há 45 dias. Ao
exame físico, apresenta pressão arterial de 90 × 50 mmHg, frequência cardíaca de 110 batimentos por
minuto, temperatura axilar de 36,7 oC, abdome doloroso em andar inferior, principalmente em fossa ilíaca
esquerda, com descompressão dolorosa. Ao exame especular, nota-se sangramento discreto pelo orifício
externo do colo; toque com dor a palpação de região anexial esquerda, útero intrapélvico, colo fechado.
Em caso de gestação gemelar, onde há discordância no tamanho dos fetos, sem patologias detectadas, o
cálculo da idade gestacional deve ser feito preferencialmente pelo(a):
A Feto maior.
B Feto menor.
Infecções por clamídia podem complicar a gestação e causar prematuridade, baixo peso ao nascer, rotura
prematura de membranas, entre outras. São opções medicamentosas para tratamento de infecção por
Clamídia em gestantes, exceto:
A Azitromicina.
B Eritromicina.
C Doxiciclina.
D Amoxicilina.
4 000194 18 2
A teoria da “metástase benigna” sugere que a presença da patologia X em órgãos distantes como pulmão e
cérebro pode surgir após disseminação linfática e hematogênica. A patologia X seria:
A Miomatose uterina.
B Endometriose.
C Displasia cervical.
Uma gestante de 32 semanas em quadro de pré-eclâmpsia grave deve ser submetida da pro laxia com
Sulfato de Magnésio endovenoso, devendo o Plantonista ter em registro impresso os seguintes parâmetros,
exceto:
A Reflexo patelar.
C Diurese.
D Frequência respiratória.
4 000194 18 0
Uma mulher de 52 anos, em amenorreia há 1 ano, com queixa de fogachos e ressecamento vaginal, solicita ao
Ginecologista terapia hormonal. A situação que não é contraindicação de TH é:
Uma atleta com queixa de dor mamária bilateral não cíclica, não usuária de contraceptivos, realiza ultrassom
mamário que evidencia BI-RADS 1. O diagnóstico mais provável é:
A Nevralgia intercostal.
B Fibroadenoma.
C Mastopatia fibrocística.
D Eczema areolar.
4 000194 178
Na pesquisa de infertilidade em paciente com mais de 38 anos, a dosagem do FSH sérico do 2º ao 4º dia do
ciclo representa rara chance de gravidez quando acima de:
A 5,0 UI/ml.
B 8,0 UI/ml.
C 15,0 UI/ml.
D 25,0 UI/ml.
4 000194 176
Uma paciente de 30 anos refere nunca ter conseguido intercurso sexual por sentir dor intensa nas tentativas
de penetração. O exame ginecológico é prejudicado por contração da musculatura pélvica e espasmo de
intróito vaginal. O tratamento que não está indicado nesse caso é:
A Correção cirúrgica.
B Terapia psíquica.
C Exercícios de Kegel.
C Placenta prévia.
D Amnionite.
4 000194 174
Paciente de 23 anos com quadro de dor pélvica de início há 6 meses, é diagnosticada como Doença
Inflamatória Pélvica (DIP). Assinale a alternativa correta:
Mulher de 35 anos com suspeita de infertilidade deseja realizar pesquisa de permeabilidade tubária. A melhor
época para agendar a histerossalpingografia é:
A Durante a menstruação.
B Antes da ovulação.
C Durante a ovulação.
Paciente comparece a consulta ginecológica com queixa de corrimento vaginal. No exame ginecológico o
Médico ca em dúvida sobre qual seria a origem do corrimento e opta por avaliar no microscópio. A
secreção vaginal na lâmina após adicionado hidróxido de potássio, evidenciou pseudo-hifas. O mais provável
diagnóstico nesse caso é:
B Vaginose bacteriana.
C Candidíase.
D Citólise.
4 000194 171
Mulher de 34 anos com antecedente de hipertensão arterial bem controlada, solicita ao ginecologista o
melhor método contraceptivo do ponto de vista de eficácia. Nesse caso, a melhor alternativa é:
A Implante de etonogestrel.
D Injetável mensal.
4 000194 169
B Didelfo.
C Septado.
D de Rokitansky.
4 000194 168
Uma paciente de 48 anos, com 3 lhos, não usuária de contraceptivos, com queixa de aumento do uxo
menstrual. Realizou ultrassom endovaginal que evidenciou útero pouco aumentado com presença de cistos
miometriais. O diagnóstico mais provável é:
A Adenomiose.
B Miomatose.
C Cisto ovariano.
D Sarcomatose.
4 000194 167
Uma mulher de 30 anos procura o Ginecologista com queixa de dor pélvica há 4 meses. Refere dor nas
relações sexuais e nega corrimento. Ao toque, o Obstetra nota dor importante à mobilização de útero e
anexos. O mais provável agente etiológico nesse caso é:
A Gardnerella vaginalis.
B Trichomonas Vaginalis.
C Treponema pallidum.
D Chlamydia trachomatis.
4 000194 166
Em uma paciente de 45 anos, a mamogra a encontrou microcalci cações pleomór cas agrupadas em um
trajeto de 1,5 cm. Nesse caso o laudo é BI-RADS:
A 2
B 3
C 4
D 5
4 000194 165
Questão 207 Ginecologia Obstetrícia
Uma mulher de 62 anos, histerectomizada por miomatose uterina, procura o ginecologista com resultado de
uma densitometria óssea que evidencia T-score= -2,3 DP de colo de fêmur. Refere que a mãe teve fratura
de fêmur aos 72 anos, evoluindo com óbito por tromboembolismo pulmonar no sétimo dia de internação.
Neste caso o melhor tratamento é:
A Estrogênio.
B Bifosfonato.
C Estrogênio e progesterona.
D Cálcio e vitamina D.
4 000194 164
A O surfactante alveolar, produzido nos pneumócitos do tipo I, aumenta a tensão superficial dos
alvéolos e facilita a respiração neonatal.
C O fluxo de sangue na veia cava inferior do feto tem velocidade diferente, de acordo com a sua
origem.
D O rim fetal é responsável pela formação do líquido amniótico durante toda a gestação, que é
hipertônico em relação ao plasma materno.
Assinale a alternativa CORRETA em relação aos dados abaixo, encontrados no exame físico de primigesta
com 34 semanas.
A A observação de rechaço do polo fetal, identificado no fundo uterino, condiz com apresentação
pélvica.
D O foco de ausculta dos batimentos cardíacos fetais será localizado no lado materno em que se
identificar o tórax fetal.
E Nesta idade gestacional, a escava materna encontra-se ocupada e a situação fetal será transversa.
4 000194 005
Questão 210 Ginecologia Obstetrícia
A O teste de tolerância oral à glicose, realizado antes de 24 semanas, está indicado para as gestantes
que apresentarem glicemia de jejum alterada no primeiro trimestre da gestação.
B O teste de tolerância oral à glicose alterado, em gestante com glicemia de jejum normal e
assintomática, não indica diagnóstico de diabetes.
D A glicemia de jejum e o teste de tolerância oral à glicose normais, no início da gestação, afastam a
necessidade de investigação posterior.
E A glicemia de jejum deverá ser repetida ou substituída pelo teste de tolerância oral à glicose, ao
redor de 24 semanas, quando seus valores forem normais no primeiro trimestre da gestação.
4 000194 004
Vários fatores interferem, sobremaneira, no prognóstico das gestações gemelares. Sobre esse tema,
responda corretamente, escolhendo uma das seguintes alternativas.
C Quanto mais precoce for a divisão do ovo nas gestações monozigóticas, tanto maiores serão as
suas complicações.
D Tanto nos dizigóticos como nos monozigóticos, a corionia é definida pelo momento de divisão do
ovo.
No parto eutócico, como encontraremos o polo cefálico na fase de desprendimento do período expulsivo?
A Em OP e no plano +3 de DeLee.
B Em OS e no plano +3 de DeLee.
D Em pacientes consideradas de risco pelo rastreamento, o uso profilático de AAS 100 a 150 mg à
noite, iniciado antes de 16 semanas, diminui o risco de desenvolvimento das formas graves e
precoces de pré-eclâmpsia.
E A idade gestacional em que o diagnóstico é feito não influencia no prognóstico materno e fetal.
4 000194 001
No dia 08/11/2022, a paciente C.P.L deu entrada no PSGO queixando-se de perda de líquido claro em grande
quantidade, via vaginal, há 2 horas. Contou que esta é a sua quarta gestação e, anteriormente, ela já teve três
abortos. Referia data da última menstruação (DUM) em 01/02/2022, datação coerente com ultrassonogra a
de primeiro trimestre. Ao exame: PA 120x80 mmHg, dinâmica uterina negativa, altura uterina de 37 cm, BCF
150 bpm. Toque vaginal evidenciou colo amolecido, grosso, posterior, pérvio para 2 cm de dilatação,
apresentação cefálica. Especular: saída de líquido claro pelo orifício externo do colo uterino. Cardiotocogra a
com padrão tranquilizador.
Sobre este caso clínico, assinale a alternativa CORRETA em relação à nomenclatura, diagnóstico e conduta:
Paciente L.F.S, 38 anos, gestante, 36 semanas de gestação pela amenorréia. Faz acompanhamento no pré-
natal de alto risco devido à pré-eclâmpsia, em uso de metildopa 1g/dia. Comparece ao PSGO para avaliar a
vitalidade fetal e se diz confusa sobre quanto tempo de gestação está. Mostra o 1º ultrassom, realizado com
8 semanas. Por ele, a idade gestacional é de 35 semanas e 6 dias. Pelo 2º ultrassom, realizado com 20
semanas, hoje a idade gestacional é de 34 semanas. Pelo 3º ultrassom, realizado com 30 semanas, hoje a
idade gestacional é de 32 semanas. Realizou um ultrassom no PSGO hoje e a idade gestacional pela
biometria fetal é de 33 semanas.
Com base no descrito acima, qual a idade gestacional CORRETA e o diagnóstico mais provável:
A 34 semanas. Erro de data.
ALS, 20 anos, deu entrada no hospital com quadro de dor abdominal. Quadro iniciado há 1 semana. DUM: há 8
dias. MAC: pílula. Ao exame físico, corada, apirética, normotensa, abdome doloroso, descompressão brusca
negativa, colo uterino com hiperemia e secreção turva e, ao toque, útero doloroso à mobilização, anexos não
palpáveis. Assinale a alternativa mais adequada ao caso:
NAS, 18 anos, procura o serviço de ginecologia do Hospital Universitário devido quadro de amenorreia
secundária (5 meses). História de ciclos oligomenorreicos. Vida sexual ativa. MAC: condom. Ao exame físico,
caracteres sexuais e somáticos compatíveis, sobrepeso, hirsutismo e exame ginecológico sem alterações.
Assinale a alternativa mais adequada ao caso:
Paciente, 55 anos, com queixa de sangramento pós-menopausa. Exame físico sem alterações. Qual o
primeiro exame a solicitar?
A B-HCG
B Ultrasson transvaginal
C Perfil hormonal
D Histeroscopia
E Biópsia de endométrio
4 000193 996
Paciente, 66 anos, deseja saber se ainda precisa realizar exames de citologia oncológica de colo uterino e
mamografia. Entre as alternativas, qual o esclarecimento mais CORRETO?
B Em relação a citologia, caso ainda tenha atividade sexual, deve continuar a realizar e manter a
mamografia
C Caso a paciente tenha história de tratamento para HSIL, deve manter a citologia e a mamografia
deve ser mantida
Paciente, 40 anos, com diagnóstico de endometriose profunda e infertilidade primária. Deseja engravidar.
Nega dor. Assinale a alternativa mais CORRETA para esse caso:
A Inseminação artificial.
B Videolaparoscopia terapêutica.
E FIV.
4 000193 994
Paciente, 40 anos, comparece à consulta médica com teste rápido reagente para sí lis. Tem história de
tratamento para sí lis, comprovado. Atualmente sem sinais ou sintomas. Assinale a alternativa CORRETA
para esse caso:
A Indicado retratar com penicilina benzatina 7,2 milhões de unidades.
Paciente, 25 anos, queixa de nódulo mamário esquerdo. Ao exame físico, área nodular em QSE da ME,
medindo em torno de 2cm, bem delimitado, móvel e fibro-elástico. Assinale a conduta inicial mais adequada:
A Mamografia.
B US.
C Agendar a nodulectomia.
D PAAF.
E US e mamografia.
4 000193 992
Paciente, 18 anos, com verrugas difusas na região vulvar. MAC: pílula. DUM há 10 dias. Assinale a alternativa
mais adequada:
Paciente de 25 anos, nuligesta, sem uso de anticoncepção comparece ao consultório ginecológico para
exames de rotina, sem queixas. No ultrassom transvaginal foi identi cado em ovário esquerdo a presença de
cisto unilocular, conteúdo líquido, de pequeno volume com maior dimensão 1,2cm. Em relação aos cistos
foliculares, analise as assertivas e assinale a correta.
A O tamoxifeno tem importante papel na prevenção do câncer de mama, mas não reduz a chance de
recidivas.
B O estudo dos linfonodos axilares não tem importância no prognóstico do câncer de mama.
E A pesquisa do linfonodo sentinela apresenta altas taxas de falso-negativos, não devendo ser
utilizada em lugar da dissecção axilar.
4 000193 93 2
Paciente de 28 anos, foi submetida a videolaparoscopia por dor pélvica crônica e infertilidade. Durante a
cirurgia foi visualizado que a paciente era portadora de endometriose profunda. Isto quer dizer que:
C O risco de gestação é extremamente baixo, portanto, em pacientes sem desejo de gestar, não
precisamos preocupar com anticoncepção.
D Pacientes com esse quadro clínico, podem apresentar ondas de calor antes da manifestação de
irregularidade menstrual.
E Se a terapia de reposição hormonal for indicada, ele deve durar no máximo 05 anos, devido à idade
da paciente
4 000193 929
Mulher de 42 anos, com desejo de gestar, procura orientação médica para avaliação da reserva ovariana. A
dosagem de quais exames poderiam ajudar na elucidação?
Paciente de 60 anos, multigesta, comparece para consulta de rotina e relata perda urinária há alguns anos,
não sabe dizer ao certo, se ocorre piora da perda aos esforços. Realizado exame físico onde não foi
detectado perda de urina a manobra de valsava. Optado pela realização do estudo urodinâmico que
evidenciou pressão de perda aos esforços de 40cmH2O. Qual o provável diagnóstico?
A IU metabólica por defeito muscarínico.
Paciente de 18 anos, nuligesta, refere presença de úlceras genitais há 01 semana com piora do quadro. Após
exame clínico, foi constatado o diagnóstico de linfogranuloma venéreo. Indique o agente patogênico
envolvido.
A Haemophilus ducreyi.
B Neisseria gonorrhoeae.
C Chlamydia trachomatis.
D Trichomonas vaginalis.
E Ureoplasma urealyticum.
4 000193 926
Gestante é portadora de herpes genital e comparece na consulta com 39 semanas de gestação, relatando
presença de lesões perineais confirmadas ao exame clínico. Nesse caso:
Secundigesta, com gestação a termo, em trabalho de parto há mais ou menos 10 horas, comunica a equipe
de enfermagem dor intensa e súbita em região de baixo ventre. Associado, equipe percebe queda na
pressão arterial e sangramento vaginal intenso. Ao toque, observa-se dilatação total com polo cefálico acima
do estreito superior. Os batimentos cardíacos fetais não estão audíveis. Qual a melhor conduta?
A Infusão de ocitocina.
B Fórceps de Kielland.
C Fórceps de Simpson.
D Laparotomia.
Gestante de 27 anos, primigesta, IG: 10 semanas, comparece ao pronto atendimento com queixa de
sangramento vaginal há 03 dias associado à dor pélvica, adinamia e febre não termometrada. Realizou
ultrassonogra a há 02 semanas com gestação em curso, sem alterações. Ao exame físico, evidenciado dor à
palpação de baixo ventre, sem sinais de irritação peritoneal, TAX: 38,7º, presença de sangramento vaginal
exteriorizando pelo colo associado a material necrótico com odor desagradável, dor à mobilização de colo
uterino. O diagnóstico é de:
B Mola hidatiforme.
D Abortamento infectado.
Durante o pré-natal de uma gestante, 2G1PN, com 10 semanas, é realizado teste rápido para sí lis que resulta
positivo. A paciente refere tratamento na gestação anterior com três doses de penicilina benzatina, mas o
parceiro não foi tratado. Nega queixas ou alergias.
Com base nesse resultado, nos dados da entrevista clínica e no resultado do teste rápido, assinale a opção
correta.
A Como a paciente já foi tratada na gestação anterior, trata-se de cicatriz sorológica e não há
necessidade de tratamento na gestação atual.
C Deve-se iniciar imediatamente o tratamento com penicilina benzatina para a gestante e o parceiro
e solicitar VDRL para o casal.
D Deve-se iniciar imediatamente o tratamento com penicilina benzatina para a gestante e solicitar
VDRL para o parceiro.
4 000193 8 73
Questão 235 Obstetrícia
Paciente, parda, 22 anos, primigesta, passou pelo acolhimento da unidade básica de saúde um dia após ter
descoberto que estava grávida. O enfermeiro realizou o acolhimento e classi cou a gestante como risco
intermediário. A situação que indicou essa classificação foi:
A IMC de 40 kg/m².
D Doença falciforme.
4 000193 8 72
Secundigesta, 35 anos, 28 semanas de gestação, relatando aumento dos níveis pressóricos há 1 semana.
Paciente nega queixas ou comorbidades. Ao exame: BEG, edema +2/4, corada, PA 145 x 90 mmHg,
con rmado após 4 horas. Realizada proteinúria de ta reagente +2. Qual deve ser a conduta para essa
gestante?
Gestante de 39 anos de idade, 2G0P1A, vem à maternidade com atraso menstrual de 2 semanas,
sangramento vaginal de pequena quantidade e dor abdominal iniciada hoje. Ao exame: BEG, descorada +/4,
PA 110/70 mmHg, FC 90 bpm, abdome com dor leve em hipogástrio, descompressão brusca negativa. Toque
vaginal com colo impérvio e sangramento coletado em pequena quantidade, sem sangramento ativo.
Realizado BHcg quantitativo com resultado no valor de 1750 mUI/dL. Ultrassom transvaginal evidenciou
cavidade uterina vazia e anexos sem alterações.
B Laparoscopia
D Ultrassonografia em 15 dias
4 000193 8 70
Primigesta, 28 anos, 10 semanas de gestação, sem comorbidades prévias, vem ao retorno de pré-natal
trazendo exames de rotina do primeiro trimestre. Os exames apresentam-se normais, exceto pela glicemia
de jejum no valor de 135 mg/dl.
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
A está estabelecido, nesse caso, pois já há 2 critérios maiores importantes: obesidade e feto no
percentil 95.
C será estabelecido, caso haja constatação de glicemia após a primeira hora ≥ 153mg/d, no Teste de
Tolerância Oral a Glicose com 100g.
D será estabelecido, caso haja constatação de glicemia após a primeira hora ≥ 180mg/dL, no Teste de
Tolerância Oral a Glicose com 100g.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000193 68 7
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
Uma vez con rmada a principal suspeita diagnóstica no acompanhamento pós-parto para reclassi cação
diagnóstica, especifique o exame indicado para definição de Diabetes pós-gestacional:
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
Uma das maiores preocupações no parto normal de fetos, em casos como esse, é a distocia de ombros.
Indique a manobra utilizada na tentativa de desprendimento do ovoide córmico.
A McRoberts.
B Leopold.
C Ritgen.
D Jacob Dublin.
4 000193 68 5
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
A Hipertensão gestacional.
B Eclâmpsia.
C Pre-eclâmpsia leve.
D Pre-eclâmpsia grave.
4 000193 68 4
Questão 243 PréEclâmpsia
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
D Solicitar exames laboratoriais e ultrassom obstétrico e pedir retorno com exames em uma semana.
4 000193 68 3
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
Indique a medicação que deverá inicialmente ser prescrita para essa paciente.
A Hidralazina.
B Sulfato de magnésio.
C Nifedipina ou metildopa.
D Metildopa.
4 000193 68 2
G.A.Z, 29 anos, G2P1A0, vem para maternidade com 40 semanas de gestação para indução do trabalho de
parto. O exame cervical mostra um colo com 2 cm de dilatação, anterior, rme, 50% apagado e na altura de
-1 de DeLee. Ela recebe medicação para maturação cervical e é colocada em monitorização fetal com
cardiotocogra a, conforme a imagem seguinte. Após algumas horas de indução do parto, o traçado da
monitorização fetal é
A posição materna sobre o lado esquerdo.
Gestante, 28 anos e com parto normal anterior, é admitida na maternidade em trabalho de parto. A evolução
do parto é representada pelo registro no partograma a seguir: A distocia diagnosticada pelo partograma é
B parto precipitado.
E parto eutócico.
4 000193 593
Secundigesta, 39 semanas de gestação, em trabalho de parto, admitida com 6 cm de dilação cervical à 01:00
hora da madrugada. Ao exame físico obstétrico às 09h da manhã: tônus uterino normal, 2 contrações de 20
segundos em 10 minutos, 145 batimentos cardíacos fetais por minuto, ausência de sangramento vaginal, bolsa
amniótica íntegra, colo esvaecido 70%, pérvio para 7 cm, apresentação cefálica em - 1 de De Lee. Ao exame
físico obstétrico às 11h da manhã: tônus uterino normal, 2 contrações de 18 segundos em 10 minutos, 131
batimentos cardíacos fetais por minuto, ausência de sangramento vaginal, bolsa amniótica íntegra,
amnioscopia revela líquido claro com grumos grossos, colo esvaecido 60%, pérvio para 7 cm, apresentação
cefálica em -1 de De Lee. Em relação à evolução do trabalho de parto, o diagnóstico correto é
E distocia óssea.
4 000193 592
A ameaça de abortamento.
B abortamento inevitável.
C abortamento retido.
D abortamento incompleto.
E abortamento completo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000193 591
Paciente de 15 anos, G2P0A1, atualmente com 39 semanas de gestação, em seguimento em pré-natal de alto
risco devido à síndrome hipertensiva gestacional. Indicada resolução da gestação sendo encaminhada para a
maternidade para indução do parto, após cardiotocogra a para avaliar a vitalidade fetal. O traçado acima é
classificado como
A inconclusivo.
B categoria I.
C categoria II.
D categoria III.
E categoria IV.
4 000193 590
C parto taquitócico.
A O ponto de referência fetal nas apresentações cefálicas fletidas é o bregma ou pequena fontanela.
O per l biofísico fetal é um exame solicitado para avaliar a vitalidade fetal muito utilizado para pacientes
portadoras de diabetes gestacional ou com gestação múltipla. Sobre o per l biofísico fetal, analise as
afirmativas seguintes.
Estão corretas
A I, II e V, somente.
C I, III, IV e V, somente.
D II e IV, somente.
A centralização fetal, que ocorre em determinados casos de gestação de alto risco, pode ser identificada
por meio do exame denominado
A cardiotocografia.
B ecocardiografia fetal.
D dopplervelocimetria fetal.
E ultrassonografia transvaginal.
4 000193 58 2
Questão 254 Pontos de ref erência da apresentação f etal Pontos de ref erência da bacia materna
Avaliação da estática f etal
Durante o trabalho de parto, as linhas de orientação são importantes para delimitar melhor o posicionamento
fetal, em relação ao diâmetro materno de insinuação. Nas apresentações de etidas de bregma, face e
fronte, têm-se como linhas de orientação, respectivamente,
A sutura sagital, linha metópica, linha facial.
As imunizações antes, durante e após a gravidez promovem não apenas a saúde materna, mas também, por
meio de imunidade passiva, gravidez e período pós-natal saudáveis. As vacinas que devem ser oferecias
durante a gestação em nosso estado são
Gestante comparece à unidade básica de saúde para sua consulta pré-natal. Não refere queixas no momento
do atendimento, porém entrega o seguinte exame ao médico de família e comunidade: urocultura > 100.000
UFC. A impressão diagnóstica e o manejo adequados são
Larissa Garcia, 19 anos, retorna à unidade básica de saúde 3 semanas após o parto. Está fazendo aleitamento
materno exclusivo e não teve um período menstrual após o parto. Relata desejo de colocar um DIU. O passo
seguinte mais apropriado no momento dessa consulta é
A planejar inserir o DIU na consulta pós-parto de 6 semanas.
B prescrever minipílula até que ela deixe de amamentar e então inserir o DIU.
E informar que o DIU está contraindicado e abordar outros métodos contraceptivos disponíveis
no SUS.
4 000193 512
Uma mulher de 30 anos vem para a primeira consulta pré-natal na UBS. Com base na data da sua última
menstruação, está com 9 semanas de gestação. Quando indagada por mais tempo, observou-se que não tem
certeza do primeiro dia da data da última menstruação. A estimativa mais e caz para o cálculo da idade
gestacional seria
D continuar usando a data da última menstruação se ela for compatível com a altura uterina.
A 2
B 4
C 4,5
D 7
4 000190715
B Transaminase.
C Contagem de plaquetas.
D Hemoglobina.
4 000190713
Atualmente a medida ultrassonográ ca de comprimento de colo uterino mais aceita como fator de risco
para prematuridade é abaixo de:
A 40 mm.
B 30 mm.
C 10 mm.
D 25 mm.
4 000190711
Gestante de 30 semanas comparece ao ambulatório de pré-natal com queixa de disúria. Sem oportunidade
de realizar uma urocultura, o Ginecologista opta por antibiótico com espectro principalmente para:
A Staphylococcus aureus.
B Klebsiela pneumoniae.
C Echerichia coli.
D Proteus mirabilis.
4 000190709
As gestações gemelares monocoriônicas / monoamnióticas devem ter o parto programado para a idade
gestacional:
A 39 a 40 semanas.
B 37 a 38 semanas.
C 35 a 37 semanas.
D 32 a 34 semanas.
4 000190707
A Aumento do tromboxane.
C Plaquetopenia.
D Lesão endotelial.
4 000190705
Gestante em acompanhamento pré-natal na Unidade Básica realiza ultrassom com 13 semanas que
demonstrou osso nasal ausente e transluscência nucal fetal de 4,0 mm. O exame é considerado como
sugestivo de maior risco para:
B gastrosquise.
C trissomias.
D anencefalia.
4 000190703
Uma gestante de 9 semanas procura o pronto atendimento com queixa de sangramento vaginal em pequena
quantidade e cólicas leves. Ao exame físico, colo uterino fechado com sangramento discreto. O ultrassom
visualizou embrião com batimentos cardíacos presentes e discreta área de descolamento coriônico, com
coágulo que ocupa aproximadamente 20% da superfície placentária. O diagnóstico mais provável é:
B Aborto incompleto.
C Aborto retido.
D Ameaça de aborto.
4 000190701
Uma vez que a determinação da gravidade do estado da gestante pode ser desa adora, recomendamos que
os profissionais de saúde utilizem o Escore de Alerta Precoce. Sobre isso, podemos afirmar que:
A Mulheres com dois ou mais sinais de alerta amarelo ou um ou mais sinais de alerta vermelho, assim
como aquelas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), têm risco reduzido de evolução
desfavorável e, portanto, merecem cuidado diferenciado.
B Mulheres com dois ou mais sinais de alerta amarelo ou um ou mais sinais de alerta vermelho, assim
como aquelas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), têm risco aumentado de evolução
desfavorável e, portanto, não merecem cuidado diferenciado.
C Mulheres com dois ou mais sinais de alerta amarelo ou um ou mais sinais de alerta vermelho, assim
como aquelas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), têm risco aumentado de evolução
desfavorável e, portanto, merecem cuidado diferenciado.
D Mulheres com dois ou menos sinais de alerta amarelo ou um ou menos sinais de alerta vermelho,
assim como aquelas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), têm risco aumentado de
evolução desfavorável e, portanto, merecem cuidado diferenciado.
4 000190698
C As gestantes infectadas por SARS-CoV-2 têm maior chance de hospitalização, mas não
de admissão em unidade de terapia intensiva e ventilação mecânica. É possível que as
alterações gravídicas afetem a resposta imunológica.
A infecção crônica pelo HBV ocorre, primariamente, por transmissão vertical ou pela infecção na infância.
Está correto que:
A A infecção do feto ou do neonato pelo HBV é dependente do estado imune e da carga viral
da mãe. Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto também possibilitam a
infecção.
B A infecção do feto ou do neonato pelo HBV não é dependente do estado imune e da carga viral da
mãe. Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto também possibilitam a infecção.
C A infecção do feto ou do neonato pelo HBV é dependente do estado imune e nunca da carga viral
da mãe. Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto também possibilitam
a infecção.
D A infecção do feto ou do neonato pelo HBV é dependente do estado imune e da carga viral
da mãe. Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto não possibilitam a infecção.
4 000190695
Certo recém-nascido (RN) de 30 semanas, nascido de parto cesariana, com peso de nascimento = 1.000
gramas, foi internado em unidade de terapia intensiva neonatal. Com sete dias de vida, iniciou episódios de
apneia, com bradicardia e cianose. No que tange à apneia do RN, assinale a alternativa correta.
B Os eventos de apneia em RN pré-termo aumentam por volta do final do primeiro mês de vida.
C As pausas respiratórias periódicas ocorrem com importante queda da saturação e duram maior
tempo que a apneia.
D A utilização do CPAP nasal não está indicada por não conseguir proporcionar adequadas pressões e
(ou) volume residual pulmonar.
O uso de algumas medicações durante o ciclo gravídico pode interferir no desenvolvimento fetal de diversas
maneiras. Em relação aos medicamentos e às possíveis malformações fetais associadas, assinale a alternativa
correta.
D Heparina: abortamento; lamotrigina: defeito do tubo neural; talidomida: defeito do tubo neural.
O diagnóstico de diabetes gestacional vem sofrendo alterações ao longo dos anos, porém é um tema
bastante importante no que diz respeito à assistência maternofetal.
A O diagnóstico de diabetes prévio à gravidez, ou overt diabetes, ocorre quando se obtém uma
hemoglobina glicada acima de 5,7% e (ou) uma glicemia de jejum entre 100 e 126.
D O diagnóstico de diabetes gestacional pode ser feito por meio do teste de tolerância à glicose pós
75 g de dextrosol com valores de: jejum, acima de 92; 1 hora após, acima de 180; e 2 horas após,
acima de 153.
E A associação entre a diabetes e a dislipidemia e (ou) a obesidade deve ser considerada e, muitas
vezes, o uso de medicações hipolipemiantes pode se relacionar a uma diminuição dos riscos
cardiovasculares.
4 000190652
As doenças hipertensivas da gestação ainda representam uma importante causa de óbito materno no Brasil.
No que se refere ao diagnóstico e ao manejo dessas condições, assinale a alternativa correta.
C A observação de níveis pressóricos superiores a 140 mmHg x 90 mmHg antes das 20 semanas de
idade gestacional, sem proteinúria associada, permite o diagnóstico de hipertensão gestacional.
D Nos casos de hipertensão arterial sistêmica prévia à gestação, a recomendação atual é que seja
mantido o anti-hipertensivo de uso habitual da paciente, apenas com ajuste de posologia,
independentemente da classe a que pertencer o medicamento.
Os sangramentos que ocorrem na primeira metade da gestação representam uma grande porcentagem dos
atendimentos nas emergências gineco-obstétricas. A respeito desse diagnóstico diferencial e do respectivo
manejo, assinale a alternativa correta.
A Atraso menstrual associado a queixa de dor abdominal ou pélvica, com ou sem sangramento vaginal,
deve suscitar a hipótese diagnóstica de gestação ectópica.
B Exame especular revelando sangramento leve a moderado e colo uterino entreaberto com
eliminação de material sugestivo de restos ovulares permitem o diagnóstico de abortamento em
curso, que deve ser sempre imediatamente abordado com conduta ativa, por meio de aspiração
manual intrauterina (AMIU).
C Uma dosagem sérica de beta hCG no contexto de sangramento no primeiro trimestre gestacional,
com níveis superiores a 100.000 mUI/mL, deve sempre suscitar a hipótese diagnóstica de
abortamento, sem pensar em doença trofoblástica gestacional.
D Nos casos de ameaça de abortamento, evidencia-se colo uterino aberto com saída de restos
ovulares ao exame especular, bem como características de viabilidade gestacional à
ultrassonografia.
E Os casos de abortamento infectado devem ser conduzidos com histerectomia pelo risco de sepse,
com tratamento com antibioticoterapia posterior ao procedimento.
4 000190650
A Parto eutócico
B Parto taquitócico
Em caso de gestação gemelar, onde há discordância no tamanho dos fetos, sem patologias detectadas, o
cálculo da idade gestacional deve ser feito preferencialmente pelo(a):
A Feto maior.
B Feto menor.
Uma gestante de 32 semanas em quadro de pré-eclâmpsia grave deve ser submetida da pro laxia com
Sulfato de Magnésio endovenoso, devendo o Plantonista ter em registro impresso os seguintes parâmetros,
exceto:
A Reflexo patelar.
C Diurese.
D Frequência respiratória.
4 000190595
Não existe boa correlação entre carga de esforço e FC para avaliação de gestantes, sendo:
A O TCPE teste cardiopulmonar de exercício realizado nas cardiopatas grávidas em situações
específicas (exceto doença valvar e cardiopatias congênitas), após exclusão das contraindicações
clínicas e obstétricas absolutas e em nível submáximo.
C O TCPE teste cardiopulmonar de exercício nunca realizado nas cardiopatas grávidas em situações
específicas (doença valvar e cardiopatias congênitas), após exclusão das ontraindicações clínicas e
obstétricas absolutas e em nível submáximo.
RN de 32 semanas de idade gestacional, masculino, com peso de nascimento de 1450g de parto cesárea por
indicação materna (doença hipertensiva especí ca da gestação), fora de trabalho de parto e com bolsa rota
no ato.
Diante do caso descrito, assinale a alternativa que descreve a recomendação da Sociedade Brasileira de
Pediatria.
Secundigesta com um parto normal há 2 anos de 37 anos, com idade gestacional de 8 semanas e 1 dia pela
DUM, vem para primeira consulta de pré-natal. Traz carteira da vacinação com as seguintes anotações: dT
(difteria e tétano) com 3 doses há 2 anos, tríplice viral há 16 anos, influenza há 2 anos.
B Indicar agora a dTpa e aguardar a 20ª semana para administrar esquema vacinal da hepatite B (3
doses) e Influenza.
D Indicar agora o esquema vacinal de hepatite B e Influenza. Aguardar a 20ª semana para realizar
dTpa e reforço da tríplice viral.
4 00019054 3
Primigesta de 36 anos, inicia o pré-natal com 25 semanas na UBS e são solicitados exames de rastreamento
de risco da gestação. Após 3 semanas retorna com o seguinte exame de teste de tolerância oral à glicose
com 75 g: Jejum 91 mg/dL; 1ª hora 179 mg/dL; 2ª hora 159 mg/dL
A Diabetes gestacional. Introdução de atividade física e dieta composta por 30 a 40% de proteínas.
C Diabetes gestacional. Introdução de dieta fracionada de acordo com IMC e introdução de atividade
física.
D Diabetes mellitus pré-gestacional. Introdução de dieta fracionada de acordo com IMC e insulina
com controle de glicemia capilar.
4 00019054 2
Primigesta de 36 anos com idade gestacional de 34 semanas está em consulta pré-natal na UBS. Não relata
antecedentes pessoais mórbidos. Está sem queixas, no entanto, a medida da PA na consulta foi de 140x100
mmHg (duas medidas após repouso sentada) e o peso corporal aumentou 4 Kg em relação à consulta
passada há 20 dias. Traz uma ultrassonogra a que mostra idade gestacional compatível com a DUM, líquido
amniótico normal e placenta posterior, normoimplantada. Na palpação abdominal percebe-se apresentação
cefálica, posição esquerda e escava vazia, altura uterina 33 cm e BCF presente e rítmico. Apresenta edema
depressível e indolor de membros inferiores 1+/4. Fez teste de proteinúria de fita > 1+.
B Avaliar se não existem sinais laboratoriais de gravidade materna e se estiver normal, administrar 750
mg de metildopa/dia e diurético poupador de potássio por via oral. Indicar o parto cesáreo com 40
semanas após a PA diastólica ter reduzido em 30%.
C Avaliar se não existe comprometimento das condições fetais e se estiver normal, administrar
diurético tiazídico para redução do edema materno, sedação com benzodiazepínicos e 750 mg de
metildopa por dia. Induzir o parto vaginal quando a PA diastólica reduzir 20%.
D Avaliar se não existem alterações de exames laboratoriais que indiquem gravidade do quadro
materno ou perda da vitalidade fetal. Prescrever benzodiazepínicos e 750mg de metildopa por dia.
Aguardar a 37a semana se as condições maternas e fetais se mantiverem estáveis e PA reduzir em
20%.
4 00019054 1
Diante do quadro, assinale a alternativa com a conduta a ser tomada nesse momento.
D Internar, solicitar hemograma, tipagem sanguínea e beta HCG quantitativo seriado e aguardar
resolução espontânea do quadro.
4 00019054 0
Primigesta de 20 anos com 36 semanas de gestação chega ao PS com queixa de dor abdominal em cólicas
de forte intensidade e parada de movimentação fetal há 3 horas. Faz pré-natal com diagnóstico de DHEG
grave e está medicada com metildopa 2 g/dia e anlodipino 5 mg/dia. Ao exame: regular estado geral, PA =
110x65 mmHg, FC: 100 bpm, mucosas descoradas 3+/4+, altura uterina 36 cm, útero hipertônico e BCF não
audível. Apresentação cefálica não insinuada pela palpação do abdômen. No exame especular nota-se
sangramento escurecido em pequena quantidade saindo do orifício do colo. Ao toque o colo está dilatado 2
cm, esvaecido < 50%, bolsa íntegra e tensa.
Assinale a alternativa que corresponde ao diagnóstico mais provável e a conduta adequada ao caso.
B Placenta prévia com sangramento ativo; solicitar ultrassonografia para confirmação do diagnóstico
e avaliar o bem-estar fetal para indicar indução do parto via vaginal.
C Placenta prévia com sangramento ativo, realizar reposição volêmica e estabilização hemodinâmica,
romper a bolsa e realizar cesariana.
Primigesta de 35 anos apresentou turvação visual e cefaleia e por isso chamou o transporte do SAMU para
que a levasse ao hospital de referência. Na chegada ao PS, o enfermeiro do transporte informa que a
paciente acabou de convulsionar ainda dentro da viatura. Pela carteira de acompanhamento pré-natal
calcula-se idade gestacional de 36 semanas e con rma-se a prescrição de metildopa 2,0 g e anlodipino 20
mg ao dia. Ao exame físico: mal estado geral, torporosa, edema de membros e abdômen 3+/4+. PA 170x120
mmHg, FR 20 ipm, FC 100 bpm, T axilar 36,7º C. Ausculta cardiopulmonar sem alterações importantes,
exceto pela taquicardia. Abdômen: altura uterina 31 cm, BCF 170 bpm, com desacelerações frequentes.
B Administrar metoprolol 100 mg ao dia por via oral para controle da pressão e sedação com
benzodiazepínicos via oral para indicar a cesariana quando atingir o termo da gestação, já que o feto
ainda não é viável.
Primigesta com 35 anos de idade e 38 semanas de idade gestacional con rmada pela DUM, diabética
gestacional controlada com dieta. É admitida no PS com exame obstétrico: altura uterina 37 cm; dinâmica
uterina = 4 contrações de mais de 40 segundos em 10 minutos; BCF:144 bpm, com aceleração transitória
presente. Ao toque vaginal o colo uterino estava dilatado para 3 cm, esvaecido 80% e anteriorizado;
apresentação cefálica, bolsa rota, líquido claro e grumos presentes. A evolução do trabalho de parto é
apresentada no partograma ilustrado abaixo:
De acordo com o quadro clínico e evolução, assinale a alternativa com a conduta mais adequada, baseada
nos princípios da OMS de 2018.
Primigesta de 25 anos de idade, com 38 semanas de gestação é admitida em trabalho de parto com 6 cm de
dilatação do colo uterino, apresentação cefálica etida, bolsa rota espontânea no momento do exame, com
líquido claro com grumos. Restante do exame físico em bom estado geral, PA 110/70 mmHg; altura uterina de
34 cm. Realizou uma cardiotocografia que está apresentada abaixo:
Assinale a alternativa que representa corretamente a interpretação da cardiotocogra a e a conduta
adequada.
A Categoria III - anormal; resolução da gestação por cesárea devido ao risco de óbito fetal iminente
por suspeita de anóxia fetal.
B Categoria II - indeterminada; oferecer dieta leve e mudança de decúbito para reavaliar mudança
para categoria I – normal.
C Categoria II - indeterminada; resolução da gestação por cesariana pela suspeita de sofrimento fetal
agudo.
D Categoria I - normal; observar a evolução do trabalho de parto e verificar condições materna e fetal
periodicamente.
4 00019053 5
Questão 288 Quarto período primeira hora pós parto período de Greenberg
Parturiente de 39 anos com 39 semanas de gestação, multípara, com 5 partos normais anteriores com as
seguintes informações do pré-natal: 5 consultas, última há 15 dias. Exames realizados no 1º trimestre:
sorologias negativas, hemograma normal e glicemia 98mg/dL. Último exame obstétrico: Bom estado, corada,
hidratada, peso 95kg (ganho ponderal de 15kg), PA: 130x90mmHg, altura uterina 39cm, BCF presente,
movimentação fetal presente, toque: colo amolecido, pérvio para 1,5cm, não esvaecido, apresentação
cefálica, alta e móvel. Entrou em trabalho de parto em casa, e o parto ocorreu por via vaginal sem
episiotomia com dequitação espontânea após 10 minutos. Após o parto, a paciente foi encaminhada ao
hospital para acompanhamento do puerpério imediato e internada.
C Diante dos fatores de risco apresentados, a paciente deve ser monitorada em unidade de terapia
intensiva pois o risco de hemorragia é considerado alto.
Secundigesta de 36 anos com um parto fórcipe anterior há 10 anos chega à 1ª consulta de prénatal no início
da gestação. Refere muita preocupação por ter sofrido laceração e rotura perineal que evoluiu com
incontinência fecal por ter sido submetida ao fórceps no parto anterior.
Assinale a alternativa que descreve a melhor conduta a ser tomada pelo obstetra nesse primeiro momento.
A Tranquiliza-la sobre o risco da rotura durante os partos vaginais e determinar nessa consulta a
indicação de parto cesáreo quando atingir o termo da gestação.
B Tranquiliza-la, realizar o exame perineal para se certificar sobre a rotura relatada e recriminar a
conduta do colega que indicou o parto fórceps, caracterizando-o como violência obstétrica.
C Tranquiliza-la e orientá-la quanto à elaboração de plano de parto. Orientar sobre a segurança das
vias de parto adequadas quando oportunamente entrar em trabalho de parto.
Paciente GII PI 1N (há 3 anos) A0, deu entrada no pronto-socorro obstétrico (PSO) por perda de líquido via
vaginal há cerca de 2 horas. IG por ultrassom precoce de 36 semanas. Nega comorbidades. Pesquisa de EGB
(Streptococcus agalactiae beta hemolítico do grupo B) negativo (< 5 semanas). Nega dor tipo contração
uterina. Ao exame obstétrico: DU (dinâmica uterina) ausente, exa- me especular: saída de líquido claro pelo
orifício externo do colo uterino, BCF (batimentos cardíacos fetais): 140 bpm, MF presentes, toque vaginal
(TV): colo impérvio, grosso e posterior. Cardiotocogra a: normal. PA 100 x 70 mmHg. Assinale a alternativa
que demonstra a conduta adequada para o caso.
A Coleta de hemograma, PCR, Urocultura. Se exames normais, alta, com orientações de retorno no
PSO 3/3 dias.
E Internação, coleta de exames laboratoriais e dilata- ção do colo uterino com sonda de Foley.
4 0001904 4 2
Paciente GII PI 1N (há 3 anos) A0, deu entrada no pronto-socorro obstétrico (PSO) por perda de líquido via
vaginal há cerca de 2 horas. IG por ultrassom precoce de 36 semanas. Nega comorbidades. Pesquisa de EGB
(Streptococcus agalactiae beta hemolítico do grupo B) negativo (< 5 semanas). Nega dor tipo contração
uterina. Ao exame obstétrico: DU (dinâmica uterina) ausente, exa- me especular: saída de líquido claro pelo
orifício externo do colo uterino, BCF (batimentos cardíacos fetais): 140 bpm, MF presentes, toque vaginal
(TV): colo impérvio, grosso e posterior. Cardiotocogra a: normal. PA 100 x 70 mmHg. Em um determinado
momento, a paciente entrou em tra- balho de parto. Nega alergias. Foi reavaliada, sendo o exame
físico/obstétrico: bom estado geral, afebril, eucárdica e eupneica; TV: 4-5 cm, médio, medianizado, bolsa
rota (líquido claro) há 18 horas, sem sinais de sometria, apresentação cefálica. Exames laboratoriais normais.
DU: 3/10’/40”, BCF: 130 bpm. Sobre a continuação da condução do caso, assinale a alternativa correta
A Introdução de Ampicilina dose de ataque e manutenção, por prematuridade fetal.
B Introdução de Ampicilina dose de ataque e manutenção, por ser um caso de RPMO (ruptura
prematura de membranas) há 18 horas.
D Introdução de Penicilina G cristalina dose de ataque e manutenção, por ser um caso de RPMO
(ruptura prematura de membranas) há 18 horas.
E Não há necessidade de antibioticoprofilaxia, por pesquisa EGB ter sido negativa há menos de 5
semanas, no pré-natal.
4 0001904 4 0
Paciente de 38 anos, GII P0 AI, deu entrada no PSO com queixa de sangramento vaginal em pequena
quantida- de e dor em hipogástrio de início súbito. IG cronológica de 7 semanas. Nega ultrassom prévio. PA
90 x 60 mmHg, FC: 105 bpm, exame físico: TV (toque vaginal) bimanual: dor à descompressão brusca
positiva, colo impérvio, grosso e posterior. Dor à mobilização do colo uterino. Fundo uteri- no intra-pélvico.
Especular: vagina com mínima quantidade de sangue. Sem sangramento ativo. Beta HCG quantitativo: 3.000
mIU/mL. Diante do quadro exposto, assinale a alter- nativa que apresenta a suspeita diagnóstica mais
provável.
A Aborto retido.
B Ameaça de aborto.
C Gestação molar.
E Torção de ovário.
4 0001904 3 9
Paciente de 34 anos, GII PI 1C (há 5 anos) A0, IG 34 semanas. Deu entrada do PSO com queixa de dor abdo-
minal de início súbito e sangramento vaginal em moderada quantidade vermelho escuro. Ao exame
físico/obstétrico: PA 150 x 100 mmHg, BCF 120 bpm, DU ausente, tônus uterino aumentado, dor à
descompressão brusca negati- va. Especular: moderada quantidade de sangue vermelho escuro coletado em
conduto vaginal, associado a coágu- los. Frente ao caso, assinale a alternativa que representa o diagnóstico e
a conduta adequados.
A Placenta prévia; ultrassom transvaginal, internação para controle de sangramento.
Outubro é o mês eleito para o combate a sí lis congênita. Em 2021 foram noti cados 355 casos, em 2020
foram 370 e em 2019 foram 330 casos em todo o estado da Paraíba. A diferença do número de casos pode
ter sido decorrente da falta do diagnóstico precoce e tratamento secundários à pandemia pela covid-19.
O controle e redução desses números está diretamente relacionado à aplicação das diretrizes para o
controle da sífilis congênita traduzido pelos exames abaixo:
A FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antibody Absorvent Test), e o VDRL (Veneral Diseases Research
Laboratoy) são respectivamente teste para gestante e para recém-nascido de mãe com sífilis.
B O VDRL (Veneral Diseases Research Laboratoy) é um bom teste para diagnóstico mas não se
presta para seguimento.
C FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antibody Absorvent Test), sendo um teste treponêmico, é usado
para diagnóstico e seguimento da gestante.
D FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antibody Absorvent Test), e o VDRL (Veneral Diseases Research
Laboratoy), são respectivamente testes para rastreamento e seguimento.
E O VDRL (Veneral Diseases Research Laboratoy) e o RPR (Rapid Plasma Reagin) são os testes
utilizados para a triagem sorológica da sífilis em gestantes e da adquirida.
4 0001903 55
C Reposição de cálcio (principalmente em mulheres com baixa ingesta diária) e AAS em baixa dose
(75 a 150 mg) em mulheres selecionadas com fatores de risco.
D Controle hipotensor efetivo de pressão arterial, tendo como meta os níveis de normotensão.
B A contracepção imediata deve ser instituída por métodos naturais até a normalização dos títulos de
beta-hCG.
C Dosagem de beta-hCG sérico semanal até a normalização por três dosagens consecutivas, seguida
de avaliação mensal durante seis meses.
E Cistos tecaluteínicos devem receber radioterapia em mulheres sem prole constituída visando a
redução de riscos de torção e de metástase.
4 0001903 3 1
As hemorragias da segunda metade da gestação respondem por uma parcela signi cativa de
morbimortalidade materna e fetal. Com relação à conduta baseada na sua etiologia podemos afirmar que:
A No acretismo placentária de mulheres sem prole constituída objetivando preservar o útero deve ser
feita a ressecção da porção uterina acometida e sutura posterior.
D A ligadura de artéria ilíaca interna (hipogástrica) deve ser considerada, e pode resolver o quadro
hemorrágico de placenta increta e percreta nas mulheres que pretendem ter filhos.
E A paciente com acretismo placentário deverá receber imediatamente após extração fetal ocitocina
endovenosa, metilergometrina intramuscular e misoprostol para auxiliar na contratilidade uterina.
4 0001903 29
A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina como nascimento normal aquele com início espontâneo
do trabalho de parto (TP), em pacientes com risco habitual e que permanecem assim durante todo o pré-
parto e o parto. São recomendações para a assistência aos quatro estágios do processo de nascimento:
A Nas parturientes de risco habitual não há necessidade de monitorização eletrônica contínua no
primeiro período, e é mandatória no segundo período na assistência ao parto seguro.
B A amniotomia de rotina pode ser realizada nas gestações de alto risco por antecipar
substancialmente a evolução do TP.
D A monitorização contínua deve ser restrita às gestações de alto risco, ou nas situações de
anormalidades diagnosticadas durante o trabalho de parto.
E O contato pele a pele deve ser realizado após a ligadura do cordão nos partos vaginais e após
sutura dos planos nas cesarianas.
4 0001903 27
Questão 299 Conduta na RPM entre 34 a 36 67 semanas Antibioticoprof ilaxia para EGB na RPM
Paciente 27 anos, G2 P1, 1 parto eutócico, idade gestacional 34 semanas, admitida com bolsa rota há 4 horas.
Na admissão:
B Inibir trabalho de parto e administrar: ampicilina 2g IV 6/6 horas por 48 horas + azitromicina 1g VO
dose única. Após 48 horas, substituir a ampicilina por amoxicilina 500 mg VO de 8/8 horas por 5
dias, visando aumentar período de latência entre a perda de líquido e o trabalho de parto.
C Inibir trabalho de parto e administrar: betametasona 12mg via intramuscular de 24/24 horas por 48
horas. Droga alternativa: dexametasona 6mg, IM, de 12/12h por 48h (4 doses – total 24mg) visando
acelerar a maturidade pulmonar fetal.
E Pesquisar a presença de infecção materna e/ou fetal: clínica (febre) + exames laboratoriais; solicitar
pesquisa de streptococcus do grupo B com coleta de Swab vaginal e anal.
4 0001903 24
O descolamento prematuro de placenta normalmente inserida (DPPNI) representa causa signi cativa de
morbimortalidade materna e perinatal. A taxa de mortalidade perinatal é aproximadamente 20 vezes maior
em relação às gestações sem DPP (12% versus 0,6%, respectivamente). A maioria das mortes perinatais (até
77%) ocorre intraútero. É a prematuridade a principal causa de mortalidade pós-natal.
C com aspecto vermelho vivo, em coágulos, indolor, feto vivo, indicar interrupção pela via obstétrica
mais rápida e na dependência da idade gestacional.
D a ruptura uterina seguida de distúrbios de coagulação são as complicações maternas mais comuns
do DPPNI e o sofrimento fetal por anóxia o desfecho mais comum aos fetos quando não
interrompida a gestação em tempo hábil.
E evitar a amniotomia por aumentar hemorragia materna e induzir a passagem de tromboplastina para
a corrente sanguínea da mãe, e elevar riscos de infecção materna e fetal, em especial pelo
estreptococos beta-hemolítico.
4 0001903 20
A Organização Mundial da Saúde (OMS) de niu que a proteção à maternidade tem como objetivo garantir a
saúde das mulheres durante a gestação, o puerpério e o aleitamento, além de ensinar os cuidados
dispensados às crianças.
C a ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre deve ser realizada entre a 14ª e 16ª semanas,
com o objetivo de detectar a síndrome de Down (89%) e a trissomia do 18 (95%) através da medida
da translucência nucal e avaliação do osso nasal eleva o índice de detecção de síndrome de Down
para cerca de 95%.
O trabalho de parto prematuro (TPP) é responsável por 75% dos nascimentos antes da 37ª semana de
gestação. A sua prevenção durante o pré-natal é poucas vezes possível, pois, geralmente, apresenta etiologia
multifatorial ou desconhecida.
B A utilização de 400 mg/d de progesterona natural pela via vaginal em pacientes com TPP anterior,
gemelar, macrossomia, polidrâmnio, incontinência istimo cervical, aumenta o período de latência
para o parto de 12 dias.
C Recomendada entre a 26ª e a 34ª semana de gestação, é utilizada a betametasona sob a dose de
12 mg por via intramuscular ao dia, com intervalo de 24 horas num total de duas aplicações. O efeito
máximo inicia-se após 24 horas e persiste por 7 dias.
E O TPP tardio pode ser conduzido na atenção secundária à saúde, e o TPP precoce em serviço
terciário de atenção à saúde.
4 0001903 08
Mulher de 30 anos de idade, com idade gestacional de 6 semanas, comparece à primeira consulta de pré-
natal. Tem história prévia de três gestações e dois partos, sendo o último ocorrido há 1 ano. No momento
está assintomática, e apresenta carteira de vacinação com duas doses de vacina para hepatite B, uma dose
de DTPa, realizada na última gestação, e uma dose de vacina para In uenza, realizada na campanha do último
ano. Quais as orientações que devem ser feitas neste momento a cerca da vacinação da paciente?
Qual vacina NÃO deve ser indicada para a paciente durante a gestação?
A Triplice viral
B Febre amarela
C Meningoco
D Pneumococo
4 0001903 06
Questão 305 Herpes na gestação Indicações de cesárea
Mulher de 36 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas, é admitida na unidade de
emergência com queixa de saída de secreção vaginal líquida há 3 horas e contrações irregulares. Ao exame
clínico, apresenta dinâmica uterina de 2 contrações de 45 segundos em 10 minutos, líquido claro coletado em
fundo de saco posterior visualizado em exame especular e toque vaginal com 5cm de dilatação cervical. À
inspeção vulvar, são visualizadas lesões vesiculares e ulceradas, intensamente dolorosas, que segundo a
paciente surgiram há 2 dias. Também relatou história de quadro semelhante anteriormente à gestação. A
sorologia para HIV foi negativa e o VDRL foi de 1:8. A paciente nega ter realizado qualquer tratamento
previamente. Qual é a conduta que deve ser adotada neste momento?
Estudos recentes da OMS sugerem que taxas populacionais de cesariana superiores a 10% não contribuem
para a redução da mortalidade materna, perinatal ou neonatal. Considerando as características da nossa
população, que apresenta entre outros distintivos um elevado número de operações cesarianas anteriores, a
taxa de referência ajustada para a população brasileira gerada a partir do instrumento desenvolvido para esse
fim pela OMS estaria ao redor de 25-30%.
B No caso de gestação gemelar não complicada, cujo primeiro feto tenha apresentação cefálica e o
segundo pélvico, a cesariana é recomendada.
Mulher de 36 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas, é admitida na unidade de
emergência com queixa de saída de secreção vaginal líquida há 3 horas e contrações irregulares. Ao exame
clínico, apresenta dinâmica uterina de 2 contrações de 45 segundos em 10 minutos, líquido claro coletado em
fundo de saco posterior visualizado em exame especular e toque vaginal com 5cm de dilatação cervical. À
inspeção vulvar, são visualizadas lesões vesiculares e ulceradas, intensamente dolorosas, que segundo a
paciente surgiram há 2 dias. Também relatou história de quadro semelhante anteriormente à gestação. A
sorologia para HIV foi negativa e o VDRL foi de 1:8. A paciente nega ter realizado qualquer tratamento
previamente. Qual é a conduta que deve ser adotada em relação ao resultado das sorologias?
O crescimento intrauterino restrito (CIUR), apresenta morbidade perinatal cinco vezes maior quando
comparado aos fetos com desenvolvimento adequado.
A uso do doppler da artéria uterina é o principal preditor de CIUR quando feito na fase
préconcepcional.
C tipo II – simétrico ou intrínseco, ou proporcional, ou hipoplásico: ocorre em 20% dos casos, sendo
decorrente de fatores etiológicos que atuam no final da gravidez, na fase de hiperplasia celular,
reduzindo o número de células dos órgãos.
D tipo I – assimétrico ou desproporcional: ocorre em 75% dos casos, sendo geralmente decorrente
de insuficiência placentária.
Mulher, com idade gestacional de 20 semanas, comparece à unidade de emergência com queixa de dor em
baixo ventre, ardência urinar e aumento da frequência de micção há dois dias. Nega febre ou outros
sintomas no momento. Tem história de quatro gestações, com três partos, sendo os dois últimos cesarianas.
Também relatou que teve um episódio semelhante com 13 semanas de gestação, o qual foi tratado com
resolução total dos sintomas, e que na segunda consulta de pré-natal precisou fazer uso de antibiótico para
tratar uma infecção urinária (ITU), mesmo sem ter nenhum sintoma na ocasião. Qual é a conduta que deve
ser adotada neste momento?
M.S.B., 32 anos, GII P0 AI, deu entrada no PSO com sangramento vaginal em pequena quantidade e leve dor
tipo cólica. Refere preocupação, pois já teve um aborto anterior. Beta HCG quantitativo de 450 mUI/mL. IG
cronológica: 5 semanas. Refere ciclos menstruais regulares, antes da gestação. Ao exame físico: corada,
eucárdica. Especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de sangue em fórnice posterior. Toque
vaginal bimanual: colo impérvio, fundo uterino intrapélvico. Anexos não palpáveis. Assinale a alternativa que
apresenta os exames complementares importantes para a confirmação diagnóstica e conduta para o caso.
Mulher, com idade gestacional de 20 semanas, comparece à unidade de emergência com queixa de dor em
baixo ventre, ardência urinar e aumento da frequência de micção há dois dias. Nega febre ou outros
sintomas no momento. Tem história de quatro gestações, com três partos, sendo os dois últimos cesarianas.
Também relatou que teve um episódio semelhante com 13 semanas de gestação, o qual foi tratado com
resolução total dos sintomas, e que na segunda consulta de pré-natal precisou fazer uso de antibiótico para
tratar uma infecção urinária (ITU), mesmo sem ter nenhum sintoma na ocasião. Considerando-se o histórico
da paciente, qual é a orientação que deve ser realizada após a resolução do quadro atual?
A Indicar que a paciente realize profilaxia para ITU sempre após o coito.
D Iniciar a profilaxia antibiótica, caso a paciente tenha novo episódio de infecção urinária.
4 000190295
Questão 312 Fatores de risco da RPM
A vaginose bacteriana.
B vaginite citolítica.
C tricomoníase vaginal.
E candidíase.
4 000190290
S.A., 34 anos, GIV PII (1N 1C) AI, IG usg precoce: 29 semanas e 1 dia, deu entrada no PSO com PA de 150 x
100 mmHg, encaminhada do pré natal, assintomática. Nega aumento prévio de níveis pressóricos. Ao exame
obstétrico: AU 25 cm, DU ausente, BCF 150 bpm. Submetida a ultrassom obstétrico que demonstrou: FUV
(feto único e vivo), apresentação cefálica, placenta anterior, grau II de Grannum, MBV (maior bolsão vertical):
2,5 cm, peso fetal 890 g, percentil 0,3. Exames laboratoriais: relação proteína na urina / creatinina na urina:
0,4. Realizado, também, doppler da artéria umbilical: diástole zero (de acordo com a imagem a seguir) e do
ducto venoso: IP (índice de pulsatilidade) 0,45. Assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta
da imagem a seguir.
C O ducto venoso está, necessariamente alterado, quando há diástole zero na artéria umbilical.
Paciente foi submetida a exame complementar, que demonstrou imagem intrauterina, anecogênica, em
topogra a fúndica, contornos regulares, com diâmetro médio de 4,1 mm. Não identi cados embrião ou
vesícula vitelínica em seu interior. Ovários sem alterações. Útero em anteversão, medindo 7,6 x 4,8 x 5,3 cm,
volume de 103,7 cc. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico final adequado.
A Aborto retido.
B Gestação incipiente.
C Mola completa.
D Pólipo endometrial.
E Mola parcial.
4 00019028 4
S.A., 34 anos, GIV PII (1N 1C) AI, IG usg precoce: 29 semanas e 1 dia, deu entrada no PSO com PA de 150 x
100 mmHg, encaminhada do pré natal, assintomática. Nega aumento prévio de níveis pressóricos. Ao exame
obstétrico: AU 25 cm, DU ausente, BCF 150 bpm. Submetida a ultrassom obstétrico que demonstrou: FUV
(feto único e vivo), apresentação cefálica, placenta anterior, grau II de Grannum, MBV (maior bolsão vertical):
2,5 cm, peso fetal 890 g, percentil 0,3. Exames laboratoriais: relação proteína na urina / creatinina na urina:
0,4. Doppler velocimetria: Artéria umbilical: diástole zero. Ducto venoso: IP: 0,45. Artéria cerebral média: IP:
0,7. Diante desse caso, assinale a alternativa que apresenta conduta correta.
B Internação e controle de doppler diário até IG 34 semanas, se ducto venoso mantiver-se normal.
V.P., 30 anos, GIV PI 1C (há 3 anos) AII, IG usg precoce: 40 semanas. EGB (estreptococo grupo B) negativo.
Comorbidade: hipotireoidismo, em uso de levotiroxina 100 mcg/dia. Veio ao PSO para avaliação da vitalidade
fetal. Carditocografia normal. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.
A Alta com retorno a cada 2-3 dias para controle da vitalidade fetal.
J.R.G., 35 anos, GII PI1C A0, IG cronológica de 18 semanas, deu entrada no PSO referindo dor em hipogástrio.
Não iniciou pré-natal. Sem ultrassom prévio. Submetida a ultrassom “point of care”, para avaliar BCF, ILA e
placenta. Identi cada imagem a seguir. De acordo com a imagem, assinale a alternativa que apresenta o
diagnóstico correto.
A Gestação única.
Paciente primigesta, IG usg: 8 semanas, veio à primeira consulta de pré-natal com resultado de glicemia de
jejum de 93 mg/dL. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e/ou conduta correta frente a esse
caso.
A Deve-se solicitar TOTG (teste oral de tolerância à glicose) com 24 a 28 semanas de idade
gestacional.
M.S.B., 32 anos, GII P0 AI, deu entrada no PSO com sangramento vaginal em pequena quantidade e leve dor
tipo cólica. Refere preocupação, pois já teve um aborto anterior. Beta HCG quantitativo de 450 mUI/mL. IG
cronológica: 5 semanas. Refere ciclos menstruais regulares, antes da gestação. Ao exame físico: corada,
eucárdica. Especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de sangue em fórnice posterior. Toque
vaginal bimanual: colo impérvio, fundo uterino intrapélvico, colo indolor à mobilização. Anexos não palpáveis.
Assinale a alternativa que apresenta a hipótese diagnóstica mais provável para o caso. Assinale a alternativa
que apresenta a hipótese diagnóstica mais provável para o caso.
A Gestação molar.
B Ameaça de aborto.
C Aborto incompleto.
D Gestação ectópica.
E Aborto completo.
4 000190257
S.A., 34 anos, GIV PII (1N 1C) AI, IG usg precoce: 29 semanas e 1 dia, deu entrada no PSO com PA de 150 x
100 mmHg, encaminhada do pré natal, assintomática. Nega aumento prévio de níveis pressóricos. Ao exame
obstétrico: AU 25 cm, DU ausente, BCF 150 bpm. Submetida a ultrassom obstétrico que demonstrou: FUV
(feto único e vivo), apresentação cefálica, placenta anterior, grau II de Grannum, MBV (maior bolsão vertical):
2,5 cm, peso fetal 890 g, percentil 0,3. Exames laboratoriais: relação proteína na urina / creatinina na urina:
0,4. De acordo com o caso, assinale a alternativa que apresenta os diagnósticos corretos. De acordo com o
caso, assinale a alternativa que apresenta os diagnósticos corretos.
A Síndrome hipertensiva gestacional; normoidrâmnio; RCIU tardio.
No Brasil, o número de mortes por prematuridade, as xia e infecção é muito acima do esperado e, em
grande parte, relacionado às causas sensíveis à atenção de qualidade no pré-natal e no nascimento. Nesse
contexto, sobre o Recém-Nascido (RN) de baixo peso, é CORRETO afirmar que:
A O peso ao nascer deve ser inferior a 2.000g para que o recém-nascido possa ser classificado como
RN de baixo peso, independentemente da idade gestacional.
B O RN de baixo peso, pode se subdividir em dois grupos, sendo RN de peso extremamente baixo ao
nascer < 1.500g e baixo peso ao nascer entre 1.500g e 2.499g.
D A variação de peso considerada normal para cada período da gestação está entre os percentis
de 20 e 80 e RN pode ser classificado como Pequeno para Idade Gestacional (PIG), se estiver
abaixo de 20.
4 000190154
I - A utilização da cardiotocogra a como teste de rotina a ser realizado na admissão da paciente mostrou
inquestionáveis benefícios ao prognóstico fetal.
II - Não há evidências de que a utilização rotineira de enemas e de tricotomia perineal durante o trabalho.
III - O número de avaliações das condições do colo do útero não é estabelecido na literatura; porém,
preconiza-se que seja realizada a quantidade mínima necessária para que se tenham informações sobre a
evolução do trabalho de parto, sem que se aumente o risco de infecções.
IV - Antes da analgesia intraparto é recomendado evitar o toque vaginal, com objetivo de evitar estimulação
das contrações uterinas.
A I, II e IV apenas.
C I e IV apenas.
D II e III apenas.
4 00019014 0
Gestante de 31 anos, G5P4, hoje com 35 semanas e 6 dias de gestação (FIV por infertilidade masculina), è
internada na maternidade para avaliação de contrações uterinas. Faz uso de vitaminas, suplemento de ferro e
ácido fólico. Ao exame, a PA: 120X80mmHg. FC: 90bpm e a FR: 17irpm. A altura do fundo do útero é de
35cm. O colo tem 4em de dilatação com apagamento de 90%. Após 2 horas de trabalho de parto, a
paciente atinge 6em de dilatação. Após a ruptura da membrana espontânea da membrana, é observada
quantidade moderada de sangramento vaginal. O traçado da cardiotocogra a era inicialmente 140bpm e
depois aumenta para 170bpm. apresentando aspecto sinusoidal. Assinale a alternativa que apresenta a
condição associada MAIS provavel
A gestação é caracterizada por acréscimo na resistência periférica à insulina e por incremento na produção
de insulina pelas células beta do pâncreas. A resistência à insulina aumenta durante a gestação em virtude da
secreção placentária de alguns hormônios considerados diabetogênicos, como hormônio do crescimento,
cortisol e hormônio lactogênico placentário. Em relação a Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), são
considerados fatores de risco para DMG, EXCETO:
C Hipertensão arterial.
Considerando as diretrizes brasileiras do Ministério da Saúde (INCA, 2016) para o rastreamento do câncer de
colo uterino, é correto afirmar que:
A a coleta do exame colpocitológico em gestantes deve ser evitada, assim como o esfregaço
endocervical
B mulheres com vírus HIV devem realizar o exame colpocitológico anualmente caso os dois primeiros
exames com intervalo de 6 meses estejam normais
C a faixa etária recomendada para rastreamento é de 25 a 60 anos, com exames a cada três anos
caso os dois primeiros exames com intervalo anual estejam normais
D a utilização de estrogênio tópico previamente à realização da coleta deve ser evitada nas mulheres
pósmenopausa, sob o risco de aumentar os resultados falso-positivos
4 000190103
A sí lis afeta um milhão de gestantes por ano em todo o mundo, levando a mais de 300 mil mortes fetais e
neonatais e colocando em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças. Na América Latina e Caribe,
estima-se que entre 166.000 e 344.000 crianças nasçam com sí lis congênita anualmente (Boletim
Epidemiológico da Sífilis, 2019). Sobre a sífilis na gestação, é correto afirmar que:
A as taxas de infecção por sífilis vêm diminuindo no Brasil ao longo dos últimos anos
B a infecção prévia confere imunidade protetora, sendo desaconselhado o teste de VDRL nesses
casos
C a queda da titulação do VDRL em pelo menos duas diluições, após três meses do término do
tratamento, é o controle de cura
D o teste rápido de sífilis, por ser um teste treponêmico, está indicado para o monitoramento da
resposta ao tratamento
4 000190100
Mulher de 54 anos, G1P1A0 (1 parto vaginal), busca sua Unidade de Atenção Primária para atendimento
relatando hipertensão arterial e dislipidemia. A última menstruação ocorreu há cerca de três anos e, no
momento, queixa-se de fogachos, dispareunia e ressecamento vaginal. Está em uso de iso avona de soja
150mg/dia com signi cativa melhora dos sintomas. Há três meses, apresentou sangramento vaginal
observado em duas ocasiões. Nega dor pélvica ou sintomatologia urinária. Nesse atendimento, a médica
deve:
A contraindicar uso de isoflavona de soja pelo risco de piora do sangramento uterino disfuncional
D orientar que o sangramento vaginal apresentado tem caráter autolimitado, não demandando
investigação adicional
4 000190098
Assinale a alternativa que apresenta os antimicrobianos que NÃO devem ser utilizados no tratamento de
infecção urinária na gestação.
A Cefalosporinas.
B Quinolonas.
C Nitrofurantoína.
D Amoxicilina.
4 000190070
A Hemograma Completo.
C Glicemia.
B Salivação excessiva.
Paciente chega ao consultório com data de ultima menstruação (DUM) 13/09/2022. Segundo as diferentes
formas de cálculo a data provável de parto seria (DPP).
A 17/5/2023.
B 20/06/2023.
C 01/7/2023.
D 10/06/2023.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000190002
Caracteriza-se por perda da integridade do ovo, sangramento moderado a acentuado contendo coágulos
e/ou restos ovulares, colo uterino permeável, dor em cólica de forte intensidade e redução do volume uterino
em relação à idade gestacional. São indicativos de:
A Ameaça de abortamento.
B Aborto retido.
C Aborto infectado.
D Aborto inevitável/incompleto.
4 000190001
A Diabetes Mellitus gestacional (DMG) é de nida como uma alteração no metabolismo dos carboidratos,
resultando em hiperglicemia de intensidade variável, que é diagnosticada pela primeira vez ou se inicia
durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. A prevalência estimada de DMG no Brasil é de
7,6% entre as gestantes com mais de 20 anos. Existem fatores de risco que devemos identi car e
acompanhar. Assinale o que não caracterizado como fator de risco.
A Baixa estatura (≤ 1,50m).
B Fator RH Negativo.
A pré-eclâmpsia é classi cada em leve ou grave, de acordo com o grau de comprometimento. Considera-se
grave quando presente os critérios. Exceto:
G.N., 59 anos, negra, casada, queixa de perda urinária há 3 anos ao tossir e ao gargalhar. Nega noctúria ou
urge-incontinência. Nega disúria ou polaciúria. 3G 3P (vaginais).
Exame físico: BEG, perda urinária à manobra de esforço. Especular: colo epitelizado, conteúdo siológico,
procidência da parede vaginal anterior atingindo o intróito vaginal à Valsalva, quando o ponto Ba mede 0.
Realizou urina tipo 1 e urocultura, que estavam normais. Também fez teste urodinâmico que revelou perda
urinária com pressão de 25 cm H2O. Pela história clínica e segundo as medidas de POP-Q, esta paciente
apresenta:
B incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral e prolapso parcial da vagina anterior.
E incontinência urinária de esforço por hiperatividade do detrusor e prolapso total da vagina anterior
4 00018 98 4 3
A tríade clássica por alterações dos neonatos clinicamente alterados pela infecção fetal da toxoplasmose é:
A macrocrania, coriorretinite e retardo mental.
Uma secundigesta de 23 anos é exposta à varicela no último mês de gestação. Ela não tem história anterior
desta virose. Recomenda-se:
O ultrassom obstétrico de 1º trimestre revela feto único, vivo, com comprimento cabeça-nádega de 50mm,
BCF 160bpm e translucência nucal igual a 6,6mm. A placenta apresenta-se com várias áreas císticas em meio
a tecido trofoblástico normal. Qual a mais provável hipótese diagnóstica?
C aloimunização Rh.
D malformação cardíaca.
Paciente feminina com 12 anos de idade com sangramento menstrual intenso desde a sua menarca, que
ocorreu há 6 meses. Sobre a investigação e conduta, se deve:
A solicitar ultrassom pélvico para avaliar a principal hipótese, que é alterações polipóides e/ou
miomatosas, e iniciar AINH (anti-inflamatórios não hormonais)
B solicitar ultrassom pélvico para avaliar possibilidade de endometriose profunda devido à quadro
descrito acima e iniciar contraceptivo combinado.
C solicitar exames de hemograma e coagulograma para avaliação da principal hipótese nessa idade.
E internar a paciente para investigação por ressonância magnética da pelve para afastar
malformações mullerianas.
4 00018 98 3 7
O uso do sulfato de magnésio para controle das convulsões em casos de eclâmpsia apresenta algumas
características para a segurança materna. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA:
Paciente de 18 anos, nuligesta, procura atendimento médico para iniciar uso de método contraceptivo.
Sexualmente ativa há 1 ano, faz uso apenas de coito interrompido. Apresentou quadro de trombose venosa
profunda há menos de 3 meses sem causa aparente. Não faz uso de medicamentos, exceto o
anticoagulante. Sem outras queixas ou dados signi cativos na anamnese. Exame das mamas e ginecológico
normais. Qual dos seguintes métodos deve-se indicar para a paciente?
A adesivo transdérmico.
C anel vaginal.
E injetável mensal.
4 00018 98 3 4
B fazer profilaxia para infecção estreptocócica somente se houver episódio de febre materna
intraparto.
Primigesta, na 37ª semana de gestação, procura o pronto atendimento da Maternidade com sangramento
vaginal de moderada quantidade há 20 minutos. Ao exame: Pressão arterial = 90 x 60 mmHg, pulso = 120
bpm e mucosas descoradas. Frequência Cardíaca Fetal = 165 bpm. Út ero hipertônico, colo com dilatação
cervical de 5,0 cm. Qual a melhor conduta imediata a ser definida pela equipe de plantão?
Gestante, 30 anos, comparece à primeira consulta de pré-natal com 12 semanas de idade gestacional,
apresentando sorologias: anti-HIV negativo, HBsAg negativo, anti-HBsAg positivo, anti-HBc total negativo,
VDRL negativo, toxoplasmose IgM positivo, toxoplasmose IgG negativo. Nega sintomas e não tem contato
com animais domésticos ou em parques e ingere comida com boa higienização. Qual o próximo passo?
A Teste da avidez.
C Dosagem de IgA.
Mulher, 32 anos, G2P1A0, IG: 33 semanas e 4 dias de idade gestacional, apresenta perda de líquido por via
vaginal espontaneamente há 12 horas. Nega febre, dor abdominal, corrimento vaginal, traumas locais e
problemas durante a gestação. Ao exame clínico: bom estado geral, corada, hidratada, afebril. Especular:
saída de líquido cristalino pelo orifício cervical, sem odor fétido. Teste do fenol vermelho: pH 7,0. Teste da
cristalização do líquido amniótico: aspecto de folha de samambaia. Dinâmica uterina ausente, altura uterina:
32cm. Cardiotocogra a tranquilizadora. Sinais vitais maternos estáveis, BCF: 145bpm. Qual a próxima
conduta?
A Cesárea de urgência.
D Sulfato de magnésio.
4 00018 953 3
Paciente, 18 anos, com vida sexual ativa e heterossexual, sem uso de preservativo, apresenta episódio de
sangramento vaginal há 2 horas. Relata sangramento vaginal importante, odor fétido e dor abdominal intensa.
Nega violência com parceiro íntimo. Ao exame físico: regular estado geral, descorada +/4, hidratada,
temperatura axilar: 38,3 C, frequência cardíaca: 108bpm, pressão arterial: 100 x 60 mmHg, frequência
respiratória: 22 irpm. Boa perfusão periférica, discreta dor em baixo ventre à palpação, sem sinais de
peritonite. Especular: colo aberto, com odor fétido local. Ultrassonogra a transvaginal: espessamento
endometrial. Qual a conduta mais apropriada neste momento?
A Clindamicina e ampicilina.
B Ampicilina.
D Clindamicina e gentamicina.
4 00018 953 1
Questão 349 Obstetrícia
A A dieta deverá focar em manter glicemia de jejum, pós prandial após 1 e 2 horas, respectivamente,
abaixo de 95, 150 e 140 mg/dL.
D Caso seja iniciada insulinoterapia durante a gestação, reduções bruscas na sua dose no último
trimestre devem levar à hipótese de insuficiência placentária.
4 00018 9527
Certo recém-nascido (RN) de 30 semanas, nascido de parto cesariana, com peso de nascimento = 1.000
gramas, foi internado em unidade de terapia intensiva neonatal. Com sete dias de vida, iniciou episódios de
apneia, com bradicardia e cianose. No que tange à apneia do RN, assinale a alternativa correta.
A A utilização de sulfato de magnésio na parturiente pode ser causa de apneia em RN prematuros.
B Os eventos de apneia em RN pré-termo aumentam por volta do final do primeiro mês de vida.
C As pausas respiratórias periódicas ocorrem com importante queda da saturação e duram maior
tempo que a apneia.
D A utilização do CPAP nasal não está indicada por não conseguir proporcionar adequadas pressões e
(ou) volume residual pulmonar.
O diagnóstico de diabetes gestacional vem sofrendo alterações ao longo dos anos, porém é um tema
bastante importante no que diz respeito à assistência maternofetal. Acerca desse assunto, assinale a
alternativa correta.
A O diagnóstico de diabetes prévio à gravidez, ou overt diabetes, ocorre quando se obtém uma
hemoglobina glicada acima de 5,7% e (ou) uma glicemia de jejum entre 100 e 126.
D O diagnóstico de diabetes gestacional pode ser feito por meio do teste de tolerância à glicose pós
75 g de dextrosol com valores de: jejum, acima de 92; 1 hora após, acima de 180; e 2 horas após,
acima de 153.
E A associação entre a diabetes e a dislipidemia e (ou) a obesidade deve ser considerada e, muitas
vezes, o uso de medicações hipolipemiantes pode se relacionar a uma diminuição dos riscos
cardiovasculares.
4 00018 94 52
As doenças hipertensivas da gestação ainda representam uma importante causa de óbito materno no Brasil.
No que se refere ao diagnóstico e ao manejo dessas condições, assinale a alternativa correta.
A O diagnóstico de pré-eclâmpsia sempre exige a comprovação de proteinúria > 300 mg / 24 horas.
C A observação de níveis pressóricos superiores a 140 mmHg x 90 mmHg antes das 20 semanas de
idade gestacional, sem proteinúria associada, permite o diagnóstico de hipertensão gestacional.
D Nos casos de hipertensão arterial sistêmica prévia à gestação, a recomendação atual é que seja
mantido o anti-hipertensivo de uso habitual da paciente, apenas com ajuste de posologia,
independentemente da classe a que pertencer o medicamento.
Os sangramentos que ocorrem na primeira metade da gestação representam uma grande porcentagem dos
atendimentos nas emergências gineco-obstétricas. A respeito desse diagnóstico diferencial e do respectivo
manejo, assinale a alternativa correta.
A Atraso menstrual associado a queixa de dor abdominal ou pélvica, com ou sem sangramento vaginal,
deve suscitar a hipótese diagnóstica de gestação ectópica.
B Exame especular revelando sangramento leve a moderado e colo uterino entreaberto com
eliminação de material sugestivo de restos ovulares permitem o diagnóstico de abortamento em
curso, que deve ser sempre imediatamente abordado com conduta ativa, por meio de aspiração
manual intrauterina (AMIU).
C Uma dosagem sérica de beta hCG no contexto de sangramento no primeiro trimestre gestacional,
com níveis superiores a 100.000 mUI/mL, deve sempre suscitar a hipótese diagnóstica de
abortamento, sem pensar em doença trofoblástica gestacional.
D Nos casos de ameaça de abortamento, evidencia-se colo uterino aberto com saída de restos
ovulares ao exame especular, bem como características de viabilidade gestacional à
ultrassonografia
E Os casos de abortamento infectado devem ser conduzidos com histerectomia pelo risco de sepse,
com tratamento com antibioticoterapia posterior ao procedimento.
4 00018 94 50
Com base nos dados do partograma apresentado, assinale a alternativa que indica o diagnóstico correto.
A Parto eutócico
B Parto taquitócico
Uma avaliação do status sorológico das principais infecções que podem afetar o curso da gravidez faz parte
da consulta pré-concepcional. Essa avaliação facilitará a interpretação dos resultados das sorologias durante
o pré-natal, permitirá que a mulher receba as imunizações necessárias e, assim, auxiliará a prevenção de
malformações fetais. Neste caso, além do HIV e sífilis, devem ser solicitadas as seguintes sorologias:
A Hepatite C e herpes.
B Rubéola e glicemia.
C CMV e hemograma.
D Toxoplasmose e hepatite B.
4 00018 93 67
Paciente, 33 anos, nuligesta e na 25° semana de gravidez. Chega ao pronto-socorro obstétrico do hospital
de sua cidade relatando cefaleia de moderada intensidade. Nega hipertensão, diabetes e outras
comorbidades. Ao exame obstétrico: dinâmica uterina, ausente; feto em apresentação córmica; batimentos
fetais de 140 bpm; altura de fundo uterino de 22,5 cm; e pressão arterial 140 x 90 mmHg (con rmada por
duas vezes e após repouso em decúbito lateral esquerdo). Exame de urina com proteinúria 2+/4+.
Considerando as informações, a conduta inicial CORRETA é:
A Orientar dieta com restrição de sal, programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar para
o pré-natal de alto risco e solicitar exames laboratoriais complementares.
B Orientar dieta com restrição de sal, prescrever anti-hipertensivo (metildopa 750 mg/dia), programar
retorno com intervalos frequentes, encaminhar para o pré-natal de alto risco e solicitar exames
laboratoriais complementares.
D Programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar ao pré-natal de alto risco e solicitar
exames laboratoriais complementares.
4 00018 93 55
Gestante, 16 anos, em situação de rua, chega em consulta queixando-se de dor abdominal súbita e
sangramento pela vagina de média intensidade há 2 horas. A idade gestacional é desconhecida. Ao exame
PA: 150/100 mmHg, FC: 110 bpm, altura uterina: 30,5 cm, BCF: 130 bpm. Útero com tônus aumentado, sem
relaxamento. Toque: colo pérvio para 6 cm, bolsa tensa. Relata tabagismo e uso de drogas ilícitas. A conduta
para essa paciente é:
A A via de parto deve ser cesariana devido à instabilidade materna, diminuindo os riscos maternos e
fetais.
B Se paciente multípara, deve-se aguardar o parto vaginal e monitorar atentamente o tônus uterino no
pós-parto.
C Deve ser indicado fórcipe de alívio por exaustão materna e para nascimento mais rápido.
D A via de parto deve ser cesariana, pois assim será possível avaliar melhor os graus de acretismo
placentário.
4 00018 93 4 8
Gestante, 30 semanas de idade gestacional, DHEG grave, internada há 4 dias inibindo trabalho de parto
prematuro, sem outras alterações no pré natal. Evoluiu com piora clínica sendo necessária cesariana de
urgência. RN nasceu bem, transferido a UTIN em CPAP nasal, realizou RX de tórax abaixo. Sobre o
diagnóstico mais provável e a indicação de corticoide ante natal assinale a alternativa correta:
A Síndrome do desconforto respiratório, corticóide ante natal era indicada para mãe.
B Taquipneia transitória do recém-nascido, conticóide ante natal não era indicada para mãe.
C RX normal para o prematuro, corticóide ante natal era indicada para mãe.
O teste pré-natal não invasivo (NIPT: non-invasive prenatal testing) é um exame utilizado para a avaliação de
aneuploidias durante o pré-natal. Sobre esse teste, é correto afirmar que:
D apresenta alto risco para aneuploidias, uma fração de DNA fetal menor que 4%
4 00018 93 00
Paciente, 29 anos, gestante 7 semanas, comparece ao atendimento no centro de saúde para iniciar o pré-
natal de baixo risco. Nega queixas. A quantidade mínima de consultas de pré-natal e os exames necessários
na primeira consulta do pré-natal de baixo risco, preconizado pelo Ministério da Saúde são, respectivamente:
A 5 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-
HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola, Sorologia Citomegalovírus,
colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
D 6 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-
HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no
ano anterior.
4 00018 9295
Questão 366 Medida do colo uterino Medida do colo uterino Progesterona vaginal
Gestante com 20 semanas de idade gestacional, terceira gestação com antecendente de prematuridade
com dois partos vaginais de 34 semanas e 30 semanas, respectivamente, vem para consulta de pré-natal de
rotina sem queixas. USG gestacional solicitado na última consulta com comprimento do colo de 40 mm.
Exame físico normal. Nesse momento, a melhor conduta é:
A Nifedipina
B Carbonato de cálcio.
C Progesterona
D Cerclagem
4 00018 9294
B Trata-se de desacelerações precoce. São observadas em todos os trabalhos de parto nesta fase de
dilatação.
Há uma infecção congênita que ocorre, geralmente, por infecção genital materna. É mais comum sua
transmissão durante o trabalho de parto ou pós-natal e chega a 50% no parto vaginal. Mulheres com primo-
infecção geralmente são assintomáticas, enquanto aquelas com infecção recidivante têm a transmissão
intraparto diminuída para uma taxa de 3% a 5% pela presença de anticorpos preexistentes. A alternativa
correspondente à infecção é:
D Rubéola congênita.
4 00018 9208
Qual das seguintes perguntas seria MAIS PROVÁVEL em auxiliar para descoberta da causa da tireotoxicose
em um paciente com sintomas tireotoxicose com sete meses de duração, níveis de hormônio estimulador da
tireoide suprimidos e com baixa captação de iodo marcado (I123) na cintilografia?
A Você tem prurido ocular, olhos secos e edema nos olhos?
E Você está tomando recentemente algum suplemento que auxilia na perda de peso?
4 00018 9177
Gestante, 16 anos, G1P0, vem para sua primeira consulta pré-Natal referindo estar no quinto mês de gravidez.
Refere coitarca aos 13 anos e nega relacionamento conjugal estável. Na assistência a essa usuária, o
pro ssional de saúde realizou os testes rápidos na unidade básica sendo detectado teste positivo para Sí lis.
Diante do achado, qual a MELHOR CONDUTA a ser adotada:
A Tranquilizar a gestante e pedir que ela repita o teste num segundo momento para confirmação
diagnóstica.
B Solicitar o VDRL quantitativo e pedir que a gestante retorne com 7 dias para mostrar o resultado e
iniciar o tratamento caso se confirme o diagnóstico.
C Solicitar teste treponêmico e iniciar Penicilina benzatina na dose de 1,2 milhões de unidades
internacionais, semanalmente, durante 2 semanas.
D Iniciar o tratamento com Penicilina benzatina mesmo antes de outro teste confirmatório, durante 3
semanas.
A assistência Pré-Natal é uma oportunidade para a promoção à saúde da mulher e nesse período é possível
diagnosticar diversas afecções que podem comprometer a saúde materna e fetal. A Toxoplasmose é uma
infecção com grande importância epidemiológica em razão das repercussões fetais durante a primoinfecção
na gestação e sobre ela é INCORRETO afirmar:
A É uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e apresenta quadro clínico
variado, desde infecção assintomática, autolimitada a manifestações sistêmicas graves.
B É considerado como caso suspeito quando há detecção de DNA do Toxoplasma gondii em amostra
de líquido amniótico, em tecido placentário, fetal ou de órgãos independente do perfil sorológico.
C Diante de um rastreio positivo, o teste de avidez do IgG deve ser solicitado até 16 semanas de
gravidez pois, após esse período, uma alta avidez não descarta a infecção adquirida durante a
gestação.
D Caso o diagnóstico seja feito antes de 16 semanas de gestação, o tratamento deve ser iniciado
com Espiramicina 3g/dia e, caso se confirme a infecção fetal, deve-se trocar o esquema por
Sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico até o parto.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou uma série de medidas e orientações
sobre as Boas práticas na assistência ao Trabalho de Parto e parto, apresentando um modelo global de
atendimento intraparto, que leva em conta a complexidade e a natureza diversi cada dos modelos
predominantes de atendimento e da prática contemporânea. Sobre essas recomendações, é INCORRETO
afirmar:
A Considerar que a duração normal do primeiro estágio é controversa e variável para cada paciente,
geralmente não se prolongando mais de 12 horas em nulíparas e 10 horas em multíparas, não
necessitando intervenções.
C Ocitocina deve ser utilizada sempre que se optar por analgesia de parto devido o elevado risco de
atonia uterina.
D A Episiotomia deve ser evitada de forma rotineira assim como pressão no fundo uterino durante o
segundo estágio do trabalho de parto.
E A posição no parto, mesmo com analgesia, pode ser de escolha da paciente em situações normais.
4 00018 9171
Questão 373 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina T ratamento na HPP
A Mortalidade materna é de nida pela Classi cação Mundial de Doenças (CID 10) da OMS como a morte de
uma mulher na gestação ou em um período de 42 dias após seu término, independente da duração ou da
localização da gravidez e, é quanti cada pela razão de morte materna (RMM). No Brasil, em 2021, a RMM
alcançou 107.53 mortes a cada 100 mil nascidos vivos estando ainda muito longe da meta estabelecida pela
Organização das Nações Unidas (ONU). A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de óbito
materno no mundo, e sobre ela, leia as afirmações abaixo e depois marque a alternativa CORRETA:
I. - A principal causa relacionada a HPP são os distúrbios da coagulação não diagnosticados durante o Pré-
Natal;
III. - A terapia antifibrinolítica com ácido tranexâmico está indicada em todos os casos de HPP independente
da causa subjacente;
IV. - As suturas compressivas tipo B-Lynch podem ser realizadas sempre que a terapia medicamentosa
falhar, antes de se indicar a histerectomia.
A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se xa e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina,
podendo causar grandes complicações. Com relação à gravidez ectópica, é INCORRETO afirmar:
A A gravidez intrauterina e extrauterina combinada é rara, com exceção entre as mulheres que
concebem por meio de fertilização in vitro.
C Pacientes com gravidez ectópica prévia têm quatro vezes mais probabilidades de não terem
sucesso no tratamento com MTX.
O Diabetes gestacional assim como os distúrbios hipertensivos quando surgem na gravidez requerem
cuidados especí cos e maior vigilância do binômio materno-fetal. Sobre essas afecções durante a gestação,
analise as sentenças abaixo e marque a (V) para Verdadeiro e (F) para Falso, e depois assinale a alternativa
CORRETA.
( ) O diagnóstico de diabetes gestacional é feito pela dosagem da glicemia de jejum no primeiro trimestre
quando acima de 91mg/dL e a partir do segundo trimestre através do teste oral de tolerância a glicose que
deverá ser solicitado em todas as gestantes que não tiverem diagnóstico prévio.
( ) O Teste oral de tolerância à glicose deve ser solicitado quando a glicemia de jejum for maior que
126mg/dL para confirmar o diagnóstico de Diabete prégestacional.
( ) O Sulfato de Magnésio está indicado apenas diante de convulsões tônico-clônicas generalizadas, o que
caracteriza a Eclâmpsia, e deve ser mantido por 24 horas após a interrupção da gestação.
( ) A síndrome HELLP é uma quadro grave e se caracteriza, em sua forma completa, por plaquetopenia,
elevação das enzimas hepáticas e hemólise, podendo ocorrer em pacientes sem proteinúria.
A V, F, F, F, V.
B V, V, F, F, F.
C F, V, V, V, F.
D F, F, V, V, V.
E V, F, F, V , F.
4 00018 9168
A placenta é uma estrutura formada durante a gestação que apresenta diversas funções, como a produção
do hormônio hCG. A principal função atribuída a esse hormônio que está diretamente relacionado com a
manutenção da gestação é:
B O diagnóstico pré-natal é feito pela identificação de anticorpos IgM específicos da rubéola nas
amostras sanguíneas fetais obtidas em menos de 22 semanas de gestação.
D A infecção é confirmada pelo teste de solubilidade. Se a paciente for soropositiva para IgG na
primeira titulação, há risco aparente para o feto.
4 00018 9156
Questão 378 T SH
A Durante a gestação, os hormônios são produzidos e secretados por glândulas endócrinas maternas,
por glândulas endócrinas fetais e pela placenta.
O desenvolvimento pulmonar do embrião pode ser dividido em cinco períodos. Os cinco períodos na ordem
CORRETA são:
B A teratogênese de um agente deve ser avaliada em três importantes princípios: período crítico do
desenvolvimento, dose ou magnitude da exposição e genótipo do embrião.
C A caxumba é uma infecção aguda causada por vírus RNA, porém, não aumenta o risco de
abortamento espontâneo e óbito intrauterino.
D De todos os agentes teratogênicos, o uso de álcool não merece grande atenção pois não é um dos
maiores causadores de deficiência mental em crianças.
4 00018 914 9
Os exames laboratoriais têm importante papel na assistência pré-natal, como forma de rastreamento e
prevenção de possíveis doenças. Um exame que deve ser solicitado no terceiro trimestre é:
B Hemograma.
D Urocultura.
4 00018 914 3
Quanto aos benefícios neonatais da vacinação de gestantes contra COVID-19, é CORRETO afirmar:
A A vacinação materna é eficaz na redução do risco de hospitalização por COVID-19 em crianças até
seis meses de vida.
B A vacinação materna é eficaz, contudo crianças com idade abaixo de seis meses apresentam um
risco menor de formas graves da doença com necessidade de hospitalização, comparados com
crianças maiores.
C A vacinação materna não é eficaz, uma vez que ocorreram grande número de reações com
necessidade de atendimento médico em pacientes vacinadas durante a gestação.
D A vacinação materna é eficaz, contudo, a vacinação contra COVID-19 durante a gravidez aumenta o
risco de abortamento em relação à população geral.
4 00018 9109
A indicar fertilização in vitro com útero de substituição, pois se trata de um homem transgênero.
C indicar seguimento em pré-natal de risco habitual e sugerir suplementação de ácido fólico para o
paciente já no período pré- concepcional.
D indicar ovodoação e sugerir utilização do gameta masculino do paciente para implantação no seu
cônjuge
E encaminhar o casal para serviço de adoção, pela inviabilidade de gravidez em homem transgênero
com relacionamento homoafetivo.
4 00018 904 2
Primípara, na primeira hora após parto normal, apresenta hemorragia com instabilidade hemodinâmica e
atonia uterina, não responsiva à terapêutica medicamentosa. Qual o próximo passo do tratamento?
No estudo da vitalidade fetal através da dopplervelocimetria, considere os itens abaixo: A- uxo diastólico
ausente ou reverso na artéria umbilical ocorre quando pelo menos 70% da vasculatura placentária encontra-
se lesionada. B- Alteração no espectro de uxo no ducto venoso é considerado um marcador de acidose ao
nascimento. C- A velocidade máxima do fluxo da artéria cerebral média não é preditiva de anemia fetal.
A Apenas A.
B Apenas A e C.
C Apenas B.
D Apenas C.
E Apenas B e C.
4 00018 903 5
Questão 386 PréEclâmpsia
Paciente de 27 anos de idade, G2P0A1, 35 semanas e 5 dias de gestação, foi trazida por familiares ao pronto
atendimento desacordada, com história de crise convulsiva em casa. Ao exame: pressão arterial de 160 x 110
mmHg, altura uterina de 31 cm, dinâmica uterina ausente e colo impérvio. Os familiares negam história de
epilepsia e na carteira de pré-natal há registro de aumento de níveis pressóricos a partir de 27 semanas de
gravidez, quando foi indicado uso de alfametildopa. A cardiotocogra a 130 batimentos por minuto em linha
de base, ausência de desacelerações, presença de acelerações transitórias e variabilidade moderada. Diante
desse quadro, a conduta correta é:
C cesariana imediata.
Paciente de 26 anos de idade, G2P1A0, sem comorbidades, está hoje com 12 semanas de gestação. Vem a
consulta com exames do primeiro trimestre (realizados com 8 semanas de gestação) solicitados por outro
pro ssional: Toxoplasmose IgM e IgG reagentes. Teste de avidez IgG para toxoplasmose com avidez fraca.
Nas anotações da caderneta de pré-natal da primeira gestação, os exames para toxoplasmose IgM e IgG
eram negativos. A conduta neste caso é:
A prescrever Pirimetamina.
C prescrever espiramicina.
D orientar a paciente que a doença ocorreu antes da gestação e que deve seguir prénatal de risco
habitual.
Uma paciente de 31 anos de idade, G2P0A1, no decorrer de 40 semanas de gestação, encontra- se em fase
ativa do trabalho de parto. O desenvolvimento do trabalho de parto está caracterizado no partograma
abaixo. O diagnóstico do partograma abaixo é:
A parada secundária da descida, que foi diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 1
hora ou mais, após atingir dilatação do colo uterino completa
C parada secundária da dilatação, que foi diagnosticada por dois toques sucessivos após a sétima hora
de trabalho de parto.
D parto taquitócico, que foi diagnosticado após a rápida evolução do trabalho de parto ao atingir a
linha de ação.
Multípara, 35 anos de idade, com 5 partos normais anteriores, 31 semanas de gestação. Relata que
apresentou vários episódios de pequeno sangramento vaginal vermelho vivo desde o sexto mês de gestação.
Exame físico: hipocorada 1+/4, PA= 90/60 mmhg, pulso =71 ppm, tônus uterino normal, dinâmica uterina
ausente, contorno uterino normal, batimentos cardíacos fetais=145 bpm, presença de sangramento uterino
ativo em pequena quantidade, colo grosso, posterior impérvio. Considerando o quadro clínico, a principal
hipótese diagnóstica e sua respectiva conduta mais adequada são:
C trata-se de placenta de inserção baixa (placenta previa), devendo-se solicitar ultrassonografia, fazer
controle de anemia materna e de vitalidade fetal.
D trata-se de trabalho de parto prematuro, devendo-se iniciar tocolítico para retardar o nascimento.
Primípara, 24 anos de idade, quarto dia de pós- parto vaginal, queixando-se de febre e dor pélvica há 24
horas. Ao exame físico: PA= 110/70 mmHg, febril (temperatura axilar= 39 °C); abdome plano, normotenso e
indolor; conteúdo vaginal com odor fétido; útero doloroso a mobilização e colo pérvio para 1 cm.
Considerando o diagnóstico mais provável, a principal complicação e a conduta mais correta dentre as
opções abaixo são:
Primigesta, 21 anos de idade, 28 semanas de gestação, passou a apresentar hipertensão arterial desde a 260
semana de gravidez, em uso de metildopa e nifedipina há 1 semana, comparece a urgência e emergência
obstétrica, referindo cefaléia e visão turva. Nega hipertensão arterial antes da gestação. Exame físico:
pressão arterial= 170/ 110 mmHg. dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, Batimentos cardíacos
fetais= 95 bpm, colo uterino impérvio. Os exames laboratoriais mostram plaquetopenia, transaminases três
vezes maior que o valor normal e elevação de bilirrubinas. A ultrassonogra a obstétrica mostra Indice de
Liquido Amniótico (ILA)= 6 cm. Considerando o caso descrito pode-se obter as seguintes impressões
diagnósticas:
Sobre a maturação (UFPB - do colo uterino, utiliza-se, frequentemente, o índice de Bishop para a sua
avaliação clínica. Fazem parte desta avaliação os itens abaixo, exceto:
A Dilatação cervical.
C Esvaecimento cervical.
E Consistência cervical.
4 00018 9014
A toxoplasmose congênita é uma doença evitável se os cuidados com a gestante, a interpretação dos
exames durante o pré-natal e a indicação do tratamento forem corretos. Nesse contexto, é um erro a rmar
que:
A A transmissão vertical em gestante com infecção crônica é improvável, exceto se ela for
imunodeprimida.
C Se a IgG e a IgM forem positivas para toxoplasmose e o resultado de teste de avidez for baixo
durante a gravidez, isto significa que a gestante tem infecção recente e o tratamento para
toxoplasmose deve ser iniciado imediatamente.
E Se a IgG e a IgM forem negativas para toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação, o feto não
será infectado e não está indicado o tratamento da gestante.
4 00018 9002
Gestante com 39 semanas, apresentou quadro gripal leve há quatro dias e evoluiu com coriza, tosse e dor
torácica. Hoje recebeu o diagnóstico de Covid-19 e logo a seguir passou a apresentar as dores do parto.
Chega em trabalho de parto e dá à luz a recémnascido em bom estado geral, assintomático, pesando 2.700
gramas. Em relação ao RN, a conduta correta é:
D Afastar da mãe por quatro semanas e oferecer leite materno ordenhado no copo, respeitando o
distanciamento social de no mínimo dois metros.
4 00018 8 991
Uma puérpera, no 8º dia pós-cesárea, apresenta temperatura de 39ºC, mialgia, astenia, aumento da
loquiação e dor à mobilização do útero. Está em aleitamento exclusivo. O provável diagnóstico e a conduta
correta para esse caso são, respectivamente:
Durante o trabalho de parto, o preceptor faz um toque vaginal na paciente e diz ao residente que o feto está
em OET. Essa nomenclatura obstétrica permite descrever as relações entre o feto e a gestante e, nesse
caso, a letra T faz referência à:
A Apresentação fetal.
B Posição fetal.
C Situação fetal.
Recém-nascido de parto vaginal a fórceps apresenta re exo de Moro assimétrico no primeiro dia de vida,
com pouco movimento do braço esquerdo, que ca mantido em rotação interna ao lado do corpo com o
antebraço estendido e em pronação. O restante do exame físico é normal, inclusive a preensão palmar da
mãe esquerda. O provável diagnóstico é:
A Fratura de clavícula.
C Paralisia de Erb-Duchenne.
D Paralisia de Klumpke.
4 00018 8 93 8
A Translucência Nucal (TN) deve ser aferida entre 11 e 14 semanas incompletas de gestação como parte do
rastreio de aneuploidias fetais. Sobre esse marcador, assinale a assertiva incorreta:
A a presença do osso nasal e padrão de fluxo no ducto venoso são outros marcadores biofísicos
utilizados no rastreio de aneuploidias fetais
|- O parto é o período que vai do início das contrações uterinas regulares até a expulsão da placenta.
|| - O trabalho de parto é caracterizado por contrações uterinas que geram o apagamento e a dilatação do
colo.
III - O 2º estágio do trabalho de parto começa quando a dilatação cervical está completa.
IV - Na fase ativa do trabalho de parto, a velocidade esperada de dilatação do colo é, em média, de 1 cm/h.
Estão corretas:
A I,II
B I, III
C II, III
D I, II, III, IV
4 00018 8 8 51
Uma primigesta de 18 anos, com 9 semanas de gestação, comparece à Unidade Básica de Saúde da Família
para consulta de pré-natal de rotina. Está assintomática no momento da consulta. Dentre os exames de
rastreamento de 1º trimestre de gestação, observa-se VDRL com titulação de 1:4.
Uma gestante, G3P2, com 38 semanas, é internada com o na maternidade com diagnóstico de trabalho de
parto. Após anamnese, avaliação do cartão de pré-natal e exame físico, foi iniciado ampicilina para pro laxia
de sepse neonatal. O achado que pode ter sido identi cado durante a internação da paciente para justi car
essa conduta é:
A urinocultura positiva para Streptococcus agalactiae na 1a gestação
D realização de raquianestesia
4 00018 8 8 4 8
B placenta prévia; internação, repouso e corticoterapia; cesariana caso não haja controle do
sangramento
Uma primigesta de 16 anos, com idade gestacional de 35 semanas, chega ao prontosocorro apresentando
cefaleia com escotomas e epigastralgia. Apresenta-se com aumento inédito dos níveis pressóricos (PA
=150x100mmhHg), BCF = 140bpm e ausência de edemas. Em reavaliação após 4 horas, mantém queixa de
cefaleia com escotomas e epigastralgia, PA = 150x110mmHg e BCF = 144bpm. Exames laboratoriais
evidenciam relação proteina-creatinina na urina = 0,6mg/dL, hemoglobina = 12g/dL, plaquetas =
110.000/mm3 e transaminases hepáticas e creatinina sérica sem alterações.
Uma gestante de 18 anos, G1PO, IG = 40 semanas, sem comorbidades prévias, foi internada em trabalho de
parto inicial. Durante o 1° período do trabalho de parto, evoluiu sem intercorrências, e 5 horas após a
internação encontrava-se com dilatação total. Durante o período expulsivo, foi realizada amniotomia e
iniciou-se um sangramento vaginal intenso, vermelho vivo, acompanhado de bradicardia fetal.
D placenta prévia
4 00018 8 8 4 5
Paciente G1P0A0, 27 anos, previamente saudável, IMC 28, PA 100/80mmHg, Idade Gestacional de 13
semanas, vem a segunda consulta de pré-natal com todos os exames solicitados e o médico de família e
comunidade reparou que a glicemia de jejum se encontra 92mg/dl.
De acordo com as novas recomendações do Ministério da Saúde, qual seria a conduta mais apropriada?
A Solicitar uma hemoglobina glicada, pois precisamos descartar o diagnóstico de diabetes que é
muito comum em pacientes com IMC acima de 25.
Mulher 38 anos, Gesta IV Para IV A0 - uma Cesaria anterior, comparece a unidade de pronto atendimento
com queixa de febre e dor abdominal. Encontra-se no décimo dia do pós - parto. Ao exame físico: FC=100
bpm, temperatura axilar =38,5 graus centígrados, mamas sem alterações. Útero na cicatriz um umbilical e
colo uterino prévio para uma polpa digital. Ultrassonogra a abdominal evidência útero com 500 cm cúbicos
de volume e endométrio com 15 mm sem espessamentos focais. Com anexos normais.
Mulher gestante com data da última menstruação (DUM), em 01/03/2022 e ultrassonogra a de primeiro
trimestre, compatível com a DUM. Refere ter dois lhos de partos normais e um aborto espontâneo. Chega
na urgência o hospital universitário de sua cidade, referindo perda de líquido vaginal há 1 hora. Nega dor
abdominal. O feto apresenta seu maior eixo concordando com o maior eixo do útero, a cabeça fetal no
estreito superior da bacia materna com o exame físico sem alterações. BCF = 146bpm. Especulo evidência
colo uterino epitelizado, deixando fluir líquido claro por seu orifício externo. Dilatação cervical de 2 cm.
Diante desta condição clínica, em relação ao número de gestações e paridade desta paciente, responda.
Gestante de 19 anos, Gesta I para 0, idade gestacional de 37 semanas, trazida à emergência com quadro de
convulsão tônico-clônica generalizada. A acompanhante relata que era saudável, sem convulsões prévias, ou
complicações no pré-natal. Ao exame: PA = 160x 100mmHg, desorientada, BCF= 120 bpm, ausência de
contração uterina.
A gestação gemelar é considerada uma gravidez de alto risco, pois apresenta altas taxas de
morbimortalidade materna e fetais. Dentre as a rmativas abaixo, em relação as gestações múltiplas, marque
a resposta correta.
B A síndrome de transfusão feto-fetal (STFF), ocorre sempre que houver conexões entre as
placentas.
C O parto normal está contra-indicado quando da apresentação pélvica do segundo gemelar se o peso
estimado for >1.500g.
D O diagnóstico da STFF pela ultrassonografia é feito se o maior bolsão de um dos fetos for >8 cm e
do outro feto, for < 2 cm (monocoriônico - diamniótico).
Durante o trabalho de parto, o médico identi ca a necessidade de realizar anestesia por bloqueio de
pudendo. Para aplicar o anestésico, ele deve palpar
A o ligamento sacroespinhal.
B a eminência ileopectínica.
D a espinha isquiática.
E o ligamento cardinal.
4 00018 8 716
D não existe ainda a sucção mamilar, responsável pela liberação de ocitocina que aumenta a produção
láctea.
Eduarda de 33 anos de idade, com 12 semanas, comparece a sua primeira consulta de pré-natal. Não refere
nenhum antecedente pessoal e não faz uso de nenhuma medicação. Tem PA: 120 x 80 mmHg e IMC: 29
kg/m². O exame obstétrico é compatível com a idade gestacional. Traz resultado de exames solicitados na
UBS e coletados há uma semana, sem ter feito jejum: hemoglobina: 12 mg/dL, plaquetas: 180 mil/mm³,
glicemia: 210 mg/dL, sorologias todas negativas. Nesse caso,
E considera-se normal o resultado da glicemia, já que não foi feita em jejum, devendo ser repetida no
próximo mês.
4 00018 8 708
Bruna, primeira gestação, 39 anos de idade, hipertensa, encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, refere
sensação de desmaio repentino e forte dor abdominal. Exame físico: PA: 140x100 mmHg. Pulso: 110 bpm, DU:
5/10 minutos com contrações com duração de 1 minuto, foco fetal: 100 bpm, toque: 2 cm de dilatação,
centralizado, sangramento vaginal moderado com coágulos. O diagnóstico mais provável é:
D Eclâmpsia intraparto.
Maria, 26 anos, primigesta, com idade gestacional de 40 semanas está em período expulsivo do trabalho de
parto. Neste momento, nota-se distócia de ombro direito. Qual das manobras está indicada para a
assistência ao caso neste momento?
Fatima, 34 anos, com antecedente de pré-eclâmpsia, está no puerpério imediato de parto cesáreo. Durante
o parto, ocorreu hipotonia uterina que foi revertida com misoprostol por via retal. Ainda no centro obstétrico,
apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada, que cessou após a terapêutica adequada. A
paciente foi transferida para recuperação pós-anestésica. No momento, está orientada, sonolenta, em
regular estado geral. Útero contraído, com loquiação siológica. Os controles de sinais vitais e diurese estão
apresentados a seguir. Qual a conduta para o caso neste momento?
A Gluconato de cálcio.
B Hidratação endovenosa.
C Transfusão de hemácias.
D Furosemida endovenosa.
E Conduta expectante.
4 00018 8 690
Diante de soroconversão materna para toxoplasmose entre a 8a e 14a semanas de gestação, a conduta a ser
adotada é
A iniciar espiramicina e alternar com pirimetamina, a cada três semanas.
D realizar ultrassonografia morfológica fetal periodicamente até o final da gestação para avaliar
necessidade de tratamento fetal.
Mulher de 37 anos com gestação dupla na 22ª semana relata que as modi cações corporais ocorridas na
gestação provocam sentimentos ambivalentes com relação à sexualidade.
Puérpera no 40o dia pós-parto deseja orientações para o reinício da prática sexual. O parto vaginal ocorreu
em evento de emergência. Qual das estratégias abaixo contribui para uma função sexual adequada no
puerpério?
A Hidratante vaginal.
B Episiotomia.
C Contraceptivo conjugado.
D Atrofia vulvovaginal.
E Dispositivo intrauterino.
4 00018 8 629
Dentre as implicações obstétricas e fetais a seguir, qual apresenta pior prognóstico neonatal?
A Gastrosquise.
Gestante, 30 anos, G3P2A0, 2 cesarianas prévias, idade gestacional atual de 34 semanas; apresenta
sangramento genital avermelhado, indolor, moderada quantidade; tônus uterino normal. US gestacional revela
placenta oclusiva, centro-total.
E Internação hospitalar; conduta conservadora e ressonância magnética para avaliar pelve materna.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 8 608
Questão 425 Obstétrico USG obst Morf ológico 2o trimestre USG 2o trim
A ecocardiogra a fetal é um método diagnóstico pré-natal que tem crescido em solicitação nos últimos
anos. Podemos afirmar que, dentre as possibilidades diagnósticas, estão as seguintes situações, EXCETO:
D truncus arterioso.
Questão 426 Urina Iurina tipo I sumário de urina EAS e urocultura T SH Exames laboratoriais
Na abordagem das paciente com perdas fetais ou abortamentos recorrentes, o médico obstetra deve
atentar para vários fatores clínicos e laboratoriais.
Assinale a CORRETA.
A A síndrome trombolfílica hereditária é clinicamente definida por tromboses recorrentes, arteriais ou
venosas, perdas fetais de repetição e, laboratorialmente, pela presença de anticorpos
antifosfolipídeos (aPL), a saber: anticardiolipina (aCL), anti-beta2 glicoproteína1 (B2GP1) e o Lúpus
Anticoagulante (LAC).
E As infecções feto-placentárias são causas raras de perdas fetais, tendo o seu custo não justificável
na propedêutica investigativa.
4 00018 8 603
Paciente de 44 anos, com sangramento genital irregular na gestação atual e achados ultrassonográ cos com
conteúdo hiperecogênico e múltiplas vesículas anecóicas de permeio; dosagem de gonadotro na coriônica
humana (HCG) de 182.000 mUI/mL.
Quantos aos aspectos éticos em Obstetrícia e tendo em vista a adequada relação médico-paciente, assinale
a alternativa CORRETA.
A Nas situações de risco iminente de morte materna por causa obstétrica, o médico pode realizar a
interrupção da gestação, tendo o aval do juiz de direito.
B Nos casos de anencefalia fetal, não é punida a interrupção da gestação, porém necessita de
autorização judicial para a sua realização.
E Nos casos de interrupção de gravidez por estupro, faz-se necessário o consentimento da gestante,
um parecer com autorização do comitê de ética do hospital e registro de ocorrência policial.
4 00018 8 599
A assistência clínica ao trabalho de parto consiste no complexo trabalho assistencial da equipe interdisciplinar
no contexto obstétrico. De acordo com as boas práticas no manejo do trabalho de parto, assinale a
afirmativa CORRETA.
A Durante a cervicodilatação, período composto por fase latente e ativa, caracteriza-se por ser o
período mais longo do trabalho de parto; devido ao potencial cirúrgico e das complicações
anestésicas, a parturiente deve ser desencorajada a se alimentar na fase ativa.
B O período expulsivo ou terceiro período do trabalho de parto é considerado normal até um período
de 1 hora.
E Quanto às hemorragias puerperais, a primeira hora após o secundamento deve ser momento de
atenção e rigor para a vigilância materna.
4 00018 8 596
B diabetes gestacional.
C atresia duodenal.
D holoprosencefalia semi-lobar.
Primigesta com 34 semanas, edema de mãos, face e membros inferiores, refere cefaléia intensa e turvação
visual há cerca de 1 hora. Ao exame: feto vivo, único, cefálico, bcf= 150 bpm; tonus uterino normal. PA=
170X120 mmHg.
C Nifedipina e metildopa.
A blastocisto.
B mórula.
C gástrula.
D sinciciotrofoblasto.
E trofoblasto.
4 00018 8 58 9
Em relação a primeira semana embrionária, qual estrutura encontraremos no interior da cavidade uterina?
A Zigoto
B Mórula
C Blastocisto
D Embrioblasto
4 00018 8 4 55
É função da placenta:
I - Nutrição do feto;
II - Trocas gasosas;
IV - Imunológica;
A I e II apenas
B I, II e III apenas
C III e IV apenas
D I, II, III e IV
4 00018 8 4 54
Maria Luiza iniciou pré-natal com 10 semanas de gestação. Nega história prévia de diabetes. Ao retornar
com os exames de rotina no primeiro trimestre, apresentava glicemia de jejum = 95mg/dl. Relata ter feito 10
horas de jejum antes de colher o sangue. Desta forma, qual a melhor conduta?
C Informar que se trata de diabetes gestacional, iniciar orientação dietética e atividade física. Realizar
controle glicêmico ambulatorialmente.
III - Sorologia com 12 semanas IgG - e IgM - e sorologia de 20 semanas de gestação: IgG - e IgM+;
( ) Paciente imune, não há necessidade de realizar nova sorologia para toxoplasmose na gestação;
( ) Infecção recente ou falso positivo do IgM. Repetir nova sorologia IgM e IgG em 2 semanas;
A sequência correta é:
B I, II, III, IV
C III, II, I, IV
B Epilepsia e benzodiazepínico.
C Eclâmpsia e benzodiazepínico.
Qual dos critérios a seguir NÃO é utilizado para definir a síndrome HELLP:
D As pacientes com diagnóstico de pielonefrite aguda devem ser monitorizadas a cada 2 dias para
avaliação do bem estar fetal e tratadas a nível ambulatorial.
4 00018 8 4 4 8
Fabiane iniciou o pré-natal com 12 semanas de gestação. Relata tratamento prévio para sí lis na gestação
anterior. Realizou teste rápido para sífilis. Qual o resultado do exame e a conduta a seguir:
A Teste rápido não reagente. Paciente tratada adequadamente. Realizar novo teste rápido a cada
trimestre.
C Teste rápido reagente. O rastreio de sífilis na gestação será através de um teste não treponêmico.
D Teste rápido não reagente. Paciente imune. Não há necessidade de novos exames.
4 00018 8 4 4 3
Patrícia procurou a emergência da maternidade para atendimento, entretanto, não levou consigo o cartão de
pré-natal. Informa apenas que fez uma ultrassonogra a que identi cava feto único. Não se lembra da DUM.
Ao exame físico, o fundo uterino encontrava-se a meia distância entre a sín se púbica e o umbigo. Desta
forma, podemos crer que se trata de uma gestação por volta da:
A 12ª semana.
B 14ª semana.
C 16ª semana.
D 20ª semana.
4 00018 8 4 4 1
Vânia, gesta 5 para 4 partos normais, dá entrada na emergência da maternidade em período expulsivo, com
dilatação total, apresentação pélvica, exteriorizando membros inferiores até a altura dos joelhos do feto.
Levada ao Centro Obstétrico, é realizada a manobra de Mauriceau, que consiste na liberação de:
A Alça de cordão.
B Quadril fetal.
C Ombro fetal.
A O uso da monitorização intra-parto reduziu a morbi-mortalidade perinatal na maioria das séries que
fizeram tal avaliação.
B É um exame muito pouco específico, e a maior parte dos traçados alterados não corresponde,
isoladamente, a situações de real comprometimento fetal.
L.S, 19 anos, consulta no OS com BHCg positivo, títulos de 1800mUI/mL, apresentando quando de dor
abdominal há 2 dias, que se intensi cou nas últimas horas. Ao exame, visualizada cavidade uterina com
conteúdo anecoico, irregular, e imagem anexial de 3,5cm, anecoica e com conteúdo sólido no interior,
sugestiva de saco gestacional ectópico; não foi visualizada atividade cardíaca embrionária. Sobre esse caso e
sobre o possível tratamento a ser empregado, assinale a alternativa correta.
A O tratamento cirúrgico por via laparoscópica é a melhor opção, tendo em vista que há critérios que
preveem resposta insatisfatória com tratamento clínico com metotrexate.
B Dentre os preditores de sucesso com o tratamento clínico em dose única utilizando metotrexate, o
nível sérico de BHCg é o melhor indicador isolado.
C O monitoramento pós administração de dose inicial de 50mg/m² de metotrexate indica êxito, sem
necessidade de se administrar novas doses, quando o nível BHCg apresenta queda de no mínimo
25% entre os dias 4 e 7 após primeira dose.
D A conduta cirúrgica por via minimamente invasiva (laparoscopia) somente é bem indicada em
gestações ectópicas integras, como no caso em questão, mas é inadequada naquelas em que houve
ruptura.
4 00018 8 4 12
A A causa mais frequente de sangramento puerperal é a discrasia dos fatores de coagulação, levando
à coagulopatia de consumo.
C Uma informação essencial para o manejo pré-natal das gestações gemelares é a informação de
corionicidade; para isso o ideal é o da ultrassonografia precoce, observando-se o chamado 'sinal do
T' nas gestações dicoriônicas e o 'sinal do lambda' nas monocorionicas.
D Nas gestações dicoriônicas há que se manter elevada vigilâncias para sinais de transfusão gemelo-
gemelar, complicação que pode acarretar elevada morbi-mortalidade fetal e perinatal.
4 00018 8 4 10
D O controle dos níveis tensionais nas hipertensas crônicas é benéfico, e deve-se buscar um controle
estritamente rigoroso, não havendo potenciais prejuízos à gestação ao se obter tal controle.
4 00018 8 4 09
Sobre a perda gestacional na primeira metade da gravidez, também denominada abortamento, podemos
afirmar que:
B Fatores infecciosos maternos são considerados como de grande importância dentre as possíveis
causas de abortamento esporádico.
C Pode-se dizer que, dos abortamentos espontâneos, cerca de 50% são identificados como
anembrionados, ou seja, sem desenvolvimento embrionário associado, ao passo que os outros 50%
são embrionários, em que há desenvolvimento do embrião, mas surge alguma anomalia nesse
desenvolvimento.
D Fala-se em ameaça de aborto quando ocorre sangramento vaginal na primeira metade da gestação,
associada a algum grau de dilatação ou modificação cervical.
4 00018 8 4 08
L.S, 28 anos, G1, IG de 10 semanas, comparece à consulta pré-natal preocupada com resultados de exames
sorológicos feitos no dia anterior, que mostraram: sorologia para toxoplasmose IgM reagente, IgG reagente.
Sobre tal quadro, considere as seguintes afirmações e assinale a correta:
A Devemos considerar o diagnóstico de toxoplasmose aguda na gestação e encaminhar para pré-natal
de alto risco, que deverá iniciar o tratamento.
B Podemos considerar o quadro como toxoplasmose adquirida antes da gravidez e pode-se seguir o
acompanhamento no baixo risco, sem necessidade de tratamento.
C A avidez de IgG é o exame recomendado como próximo passo na investigação, sendo que o
achado de baixa avidez permite tranquilizar a gestante quanto à ausência de risco adicional, sendo
desnecessário o tratamento.
D Devemos solicitar o exame de avidez de IgM - se baixa avidez, trata-se de toxoplasmose aguda,
sendo necessário encaminhamento para tratamento; se alta avidez, toxoplasmose antiga, não sendo
necessário tratamento.
4 00018 8 4 07
D Mais de 80% dos casos de abortamento ocorrem nas primeiras 12 semanas, sendo as causas
genéticas responsáveis pela maioria desses casos.
4 00018 8 4 04
G.S, 35 anos, G1, idade gestacional de 30 semanas, procura consulta em pronto socorro referindo queixa de
cefaleia. Nega outras queixas signi cativas. Nega história prévia de doença hipertensiva. Ao exame,
apresenta PA = 160x110; BCF variando entre 130 e 150bpm; estática fetal com feto longitudinal, cefálico,
dorso à direita; movimentos fetais presentes; dinâmica uterina ausente; toque vaginal com colo longo,
grosso, posterior, impérvio. Presença de edema de mãos e de membros inferiores até acima dos joelhos.
Realizado exame com ta urinária no momento da consulta, que evidenciou presença de 3+++ de proteinúria.
Sobre o caso, podemos afirmar:
A A paciente é portadora de pré-eclâmpsia, já que possui hipertensão e mais dois outros critérios
diagnósticos - proteinúria e edema.
C A droga de escolha para a prevenção das convulsões eclâmpticas em quadros como esse é o
sulfato de magnésio, devido a maior segurança para o feto, apesar de sua eficácia ser inferior a
outras drogas, como a fenitoína.
B Os principais fatores de risco para DHEG são SAAF, história prévia de DHEG, diabetes
e gemelaridade.
C A síndrome HELLP é uma forma grave de DHEG, com alta taxa de mortalidade materna, em que
nem sempre as 3 alterações (hemólise, elevação de enzimas hepáticas e trombocitopenia)aparecem
simultaneamente (conceito de HELLP parcial).
D O sulfato de magnésio tem efeito profilático para desenvolvimento de convulsão, devendo ser
iniciado próximo ao termo, com duração até 24h do pós parto, sendo o gluconato de cálcio, um
antídoto para sua intoxicação.
E A presença de proteinúria pode contribuir com o diagnóstico de DHEG, mesmo que a hipertensão
arterial esteja acompanhada de sintomas abdominais, visuais ou por trombocitocitose e aumento de
enzimas cardíacas.
4 00018 8 3 3 2
B Leucocitose.
C Hipertrigliceridemia.
B A apresentação pélvica simples ocorre quando o polo pélvico fetal encontra-se no estreito superior
da bacia com as coxas e pernas fletidas.
C A posição fetal representa a relação entre os grandes eixos longitudinais fetal e uterino.
D Insinuação representa a passagem do maior plano perpendicular à linha de orientação pelo estreito
inferior, ou seja, é a passagem do biparietral nas apresentações cefálicas e do bitrocanteriano nas
apresentações pélvicas.
E A variedade de posição refere-se a relação entre o ponto mais baixo da apresentação e o plano que
passa no diâmetro biespinha ciática, podendo variar de -5 a +5.
4 00018 8 272
Paciente, 21 anos, é atendida na emergência com queixa de dor em FIE de forte intensidade associada a
sangramento vaginal discreto, sudorese e palidez. Refere diagnóstico recente de gestação, após realização
de BHCG. Ao exame: FC 120 bpm, PA: 80x50 mmHg, abdômen doloroso a palpação super cial e profunda,
peristalse débil com sinal de descompressão dolorosa. Toque vaginal: colo posterior, longo, fechado, doloroso
a mobilização, com sangramento discreto em dedo de luva. Realizada culdocentese com saída de sangue. A
principal hipótese diagnóstica é:
A Abortamento infectado
B Abortamento completo
C Abortamento em curso
E Prenhez cervical
4 00018 8 270
B Centralização fetal.
A Inversão uterina
B Atonia uterina
C Laceração de colo
D Laceração vaginal
E Incompetência istmo-cervical
4 00018 8 266
Em relação às condições de aplicabilidade do fórcipe, considere verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes
condições necessárias para a sua aplicação.
( ) Proporcionalidade cefalopélvica.
( ) Feto Vivo.
B F, F, V, V, V
C V, F, V, F, V
D V, V, V, F, F
E V, F, F, F, V
4 00018 8 264
Paciente com 18 anos de idade relata atraso menstrual de sete semanas e queixa-se de dor hipogástrica com
sangramento vaginal discreto, estando hemodinamicamente estável. A dosagem de beta-hCG foi de 700
mUl/ml e o ultrassom pélvico endovaginal não detectou a presença de saco gestacional intrauterino e nem
massas anexiais. Assinale a alternativa que contém a próxima etapa indicada na conduta desta paciente:
E Realizar histerossalpingografia.
4 00018 8 263
Primigesta, 16 anos, 36 semanas e 2 dias com queixa de cefaléia intensa e escotomas cintilantes. PA: 148x92
mmHg, FU: 32 cm, metrossístoles ausentes, bcf: 120 bpm, colo posterior, longo e fechado. Qual a melhor
conduta:
C Metildopa dose máxima, Sulfato de magnésio por 48h e postergar a gestação, se possível, até 37
semanas.
D O gluconato de cálcio deve ser administrado nos casos de intoxicação por magnésio.
E Está indicado para neuroproteção nos casos de interrupção da gestação abaixo de 32 semanas,
independente da via de parto.
4 00018 8 261
A translucência nucal, osso nasal e ducto venoso são marcadores biofísicos para rastreamento de
aneuploidias no primeiro trimestre. São considerados marcadores bioquímicos para o rastreamento de
aneuploidias no primeiro trimestre:
C α-fetoproteína e PAPP-A.
B Raquidiana
C Local
D Geral
Mulher, 25a, G1POCOA0, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto fórcipe de Simpson para
abreviação de período expulsivo. 20 minutos após a dequitação, apresentou sangramento vaginal intenso com
instabilidade hemodinâmica. Exame obstétrico: útero amolecido, 5 cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de
canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma ampola
de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso persiste com sangramento. A
conduta a seguir é:
C Realização de histerectomia.
A correção manual, primeira e imediata medida necessária após o diagnóstico de inversão uterina aguda pós
parto, é feita por meio da manobra:
A De taxe
B De Credé
C De Hamilton
D De Huntington
E De Leopold
4 00018 8 253
Questão 467 Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes Síf ilis congênita
No Brasil, recentemente, ao longo de anos, foi observado um aumento constante no número de casos de
sí lis em gestantes, sí lis congênita e sí lis adquirida. São hipóteses possíveis para este incremento,
EXCETO:
A Aumento na letalidade, devido à redução de tratamento adequado.
Primigesta, 34 semanas e 05 dias de gestação, com ganho excessivo de peso, edema de mãos, de face e
membros inferiores e pressão arterial de 190x120mmhg, associada a cefaléia, escotomas e epigastralgia.
Dentre as condutas indicadas, qual a mais adequada para estabilização clínica da paciente?
C Diazepam e nifedipina
G3P2, 24 anos de idade, com 9 semanas de gestação, chega na consulta de retorno de pré natal, com os
seguintes resultados sorológicos para toxoplasmose: elisa-IGM = 150mui (cut-o =0,5mui), elisa-iGG=230mui
(cut-off= 0,9mui). Qual seria a conduta?
A Solicitar o teste de avidez de IGG para toxoplasmose e iniciar tratamento materno imediato com
clindamicina e sulfa.
C Solicitar o teste de avidez de IGG para toxoplasmose e iniciar o tratamento da infecção fetal com
sulfa e pirimetamina.
C Mulheres RH negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina anti RH dentro de 72h da
primeira dose do misoprostol.
D O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de
ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
E Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
4 00018 8 18 1
Paciente multípara, portadora de diabetes mellitus gestacional, chegou na maternidade apresentando período
expulsivo de trabalho de parto com 40 semanas de amenorréia. Após o desprendimento do polo cefálico,
observa-se que o desprendimento dos ombros não aconteceu, mesmo após terem se passado 30 segundos.
Qual a melhor conduta imediata?
C Solicitar ao auxiliar que realize pressão sob o fundo uterino materno, no mesmo momento em que o
obstetra aumenta a tração sobre a cabeça fetal.
E Fazer hiperflexão e abdução das coxas maternas associado a pressão suprapúbica para facilitar o
desprendimento dos ombros.
4 00018 8 178
Assinale a única afirmativa abaixo que não faz parte do diagnóstico diferencial de dor pélvica aguda:
A Salpingite ístmica nodosa
B Gravidez ectópica
E Apendicite aguda
4 00018 8 166
Uma grande modi cação surgiu na condução do acompanhamento de pré-natal após a introdução do uso do
exame ultrassonográ co para o estudo da gestação, o que permitiu ao longo do tempo se proceder a
avaliação de diversos parâmetros associados à saúde fetal, à siologia placentária, bem como a morfologia
fetal, tornando esse tipo de exame uma ferramenta quase imprescindível nessa condução assistencial. Foi
p r e c i s o também se regulamentar as indicações, os períodos de realização e tabular os
achados, determinando os índices de normalidade dos referidos parâmetros. Assim, sobre a ultrassonografia
realizada durante a gravidez está CORRETO afirmar:
A A vesícula vitelina só pode ser visualizada a partir de 7 semanas e só a partir de 9 semanas, o eco
embrionário com os batimentos cardiofetais são percebidos.
B A presença de uma ou mais circulares cervicais tem o mesmo significado clínico e deve ser
prontamente relatada ao obstetra para as providências em relação aos riscos fetais.
D A estimativa do peso ao nascer costuma ser muito próxima (erro inferior a 10%) e serve como
parâmetro de avaliação do profissional que realiza o exame.
C 1° e 3° dia.
D 4° e 8° dia.
Uma multípara, G5P5(PV)A0 chega à maternidade com 41 semanas e 6 dias de gestação, assintomática,
tendo sido indicada a indução do parto com ocitocina. Após 6 horas de trabalho de parto teve parto via
vaginal com episiotomia e fórceps de alívio, de RN masculino com 3.875 gramas, e 40 minutos após o parto
evoluiu com quadro de sangramento vaginal importante. A paciente se apresenta hipocorada, PA:
70x40mmHg, FC: 140 bpm e com sangramento vaginal vultuoso. Ao exame abdominal o útero encontra-se
acima da cicatriz umbilical e de consistência amolecida. Foram coletados exames e instituído acesso venoso
de grande calibre.
A . A hipótese diagnóstica mais provável é que a causa da hemorragia esteja associada a lacerações de
trajeto, tendo em vista que a paciente foi submetida a parto com fórceps de um feto macrossômico. Assim,
além da ressuscitação volêmica inicial, a primeira linha de manejo é levar a paciente à sala de parto para
identificar as lacerações e promover sutura imediata dos focos sangrantes.
B. Para o tratamento da hipotonia uterina é recomendada massagem uterina, sondagem vesical para
esvaziamento da bexiga e uso de ocitocina endovenosa e ácido tranexâmico. Na ausência de resposta,
outras drogas uterotônicas, como misoprostol e metilergometrina, devem ser utilizadas.
C. Na ausência de resposta ao manejo clínico conservador, o manejo cirúrgico torna-se imperativo, sendo a
histerectomia total a medida cirúrgica inicial de escolha para o pronto controle da hemorragia e diminuição
do risco de mortalidade materna.
A AeB
B A e C.
C B.
D A, B e C.
E B e C.
4 00018 8 14 4
Questão 477 Diagnóstico
A Glicemia de jejum entre 90 mg/dL e 120 mg/dL - macrossomia fetal e hiperglicemia neonatal.
Questão 478 Def inição dos principais conceitos Avaliação da estática f etal
Para descrever e estudar o mecanismo de parto, é necessário conhecer as relações espaciais entre o
organismo materno e o produto conceptual, utilizando-se para isso nomenclatura e de nições
convencionadas. Tal nomenclatura orienta a documentação do parto e a comunicação entre os pro ssionais
para que haja, posteriormente, entendimento dos acontecimentos. Em relação ao mecanismo de parto, na
variedade de posição occípito-ilíaca-esquerda -anterior, os movimentos que o feto executa até
o nascimento são:
A Descida, rotação interna, insinuação, rotação externa, deflexão e desprendimento das espáduas.
B Descida, insinuação, rotação externa, deflexão, rotação interna e desprendimentos das espáduas.
C Insinuação, descida, rotação externa, rotação interna, deflexão e desprendimento das espáduas.
D Insinuação, descida, rotação interna, deflexão, rotação externa e desprendimento das espáduas.
E Descida, insinuação, rotação interna, deflexão, rotação externa e desprendimento das espáduas.
4 00018 8 13 8
B A relação entre o maior eixo fetal (cabeça-nádegas) com o maior eixo uterino (canal cervical-corpo
uterino)
Questão 480 Def inição dos principais conceitos Avaliação da estática f etal
B A cesariana é o principal fator de risco isolado para a infecção puerperal, sendo o risco 4,7 vezes
maior quando a cesárea é realizada após início do trabalho de parto
A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de morbimortalidade materna no mundo. HPP é
responsável por 150 mil mortes por ano em todo o mundo. Marque dentre as principais medidas propostas
para a prevenção da HPP a opção ERRADA:
A Uso universal da ocitocina após o parto. Injetar 10 UI de ocitocina, via IM, logo após o nascimento,
em todos os partos (vaginais e cesarianas)
D Vigilância/massagem uterina após dequitação. Massagem suave, a cada 15 minutos, nas primeiras
duas horas, após a retirada da placenta
4 00018 8 103
B Em gestantes, o estado hipertensivo com pressão arterial (PA) sistólica ≥140 mmHg e/ou PA
diastólica ≥90 mmHg, confirmada por intervalo de 15 minutos, aferida com técnica adequada,
caracteriza um “SINAL DE GRAVIDADE” da Pré- Eclâmpsia
D A definição de hipertensão arterial na gravidez é: Pressão arterial sistólica maior ou igual a 120
mmHg e/ou Pressão arterial diastólica maior ou igual a 80 mmHg
4 00018 8 101
B O controle da glicemia materna, em gestantes diabéticas, tem como meta alcançar e manter níveis
de normoglicemia. Os níveis almejados são: Jejum <92 mg/dL, uma hora pós-prandial <180 mg/dL e
duas horas pós-prandial <153 mg/dL
C A associação de insulina está indicada sempre que as medidas não farmacológicas (adequação
nutricional e exercício) não forem suficientes para atingir as metas do controle glicêmico materno
(30% ou mais dos valores glicêmicos alterados)
D Nas gestações complicadas pelo DMG, merecem especial atenção o crescimento fetal, mais
comumente o restrito
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 8 099
O puerpério dura de 6 a 12 semanas e é o período de adaptação após o nascimento do bebê, o corpo volta
ao seu estado pré concepcional quando as alterações anatômicas e siológicas são revertidas. São
observados os seguintes eventos, EXCETO:
A A secreção puerperal normal começa com lóquios rubros, que contém sangue, restos de tecidos e
decídua, e lóquios serosos, quando se tornam mais claros
B A puérpera que amamenta apresenta atrofia do epitélio vaginal por queda do nível de estrogênio
C As contrações miometriais pós parto favorecem a involução do útero, principalmente nas mães que
amamentam, pela liberação de ocitocina
Uma paciente (quarta gestação, três partos), com 35 semanas de idade gestacional apresentou sangramento
vaginal abundante há 3 horas. Ao exame: sinais vitais maternos normais; tônus uterino normal, sem
contrações; frequência cardíaca fetal regular, em torno de 156 batimentos por minuto; apresentação cefálica;
não há sangramento evidente ou sinais de ruptura de membranas. Qual o diagnóstico mais provável?
A Placenta prévia
B Descolamento de placenta
Clarice trabalha como médica de família e comunidade no centro de saúde do Morro do Pau da Bandeira há
cerca de 20 anos. Em mais um dia de trabalho recebe a paciente Lóri, mulher preta, cisgênero e
heterossexual, de 18 anos, em uma consulta de demanda espontânea. Na consulta, Lóri se queixa de um
sangramento vaginal com coágulos de início há 2 dias, associado as cólicas intensas. Conta que sua
menstruação estava com um atraso de cerca de 3 semanas e sempre teve ciclos regulares. Quando
questionada, a paciente responde que às vezes tem relações sexuais desprotegidas com o namorado e que
frequentemente se esquece de tomar a pílula anticoncepcional. Última relação desprotegida há mais de 72
horas. Clarice percebe que a paciente se encontra muito nervosa e agitada. Ao perguntá-la sobre suas
preocupações, Lóri começa a chorar dizendo que está com muito medo de estar grávida, pois trabalha sem
carteira assinada durante o dia e estuda à noite. Não tem um bom vínculo com sua família e seu parceiro está
desempregado. Teme que ele possa abandoná-la se estiver grávida. Acredita que não teria condições de
criar um lho sozinha. Pede para que Clarice resolva a situação dela por ali mesmo, pois con a muito na
"Doutora" e morre de medo de car internada em um hospital. Clarice tenta acalmar a paciente e pactuam
realização de um teste rápido de gravidez, seguido de avaliação por exame físico. O teste de gravidez vem
positivo. O tipo sanguíneo de Lóri é sabidamente O positivo. Ao exame físico: paciente afebril,
hemodinamicamente estável. Sem alterações no exame abdominal. Especular: sangramento de moderada
intensidade e, paredes vaginais e em colo uterino. Sem corrimento aparente. Colo em fenda. Sangramento
sem odor fétido em espéculo. Toque vaginal: colo aberto, sem dor importante à palpação e mobilização de
anexos. Sobre o caso clínico, além de oferecer sorologias para infecções sexualmente transmissíveis e fazer
uma abordagem de saúde mental, qual a conduta mais apropriada.
A Encaminhar a paciente à maternidade, haja vista a possibilidade de abortamento incompleto, na qual
há necessidade de abordagem cirúrgica com aspiração a vácuo com dilatação.
Maria Isabel, 32 anos, é uma mulher vivendo com HIV que está grávida. Ela acompanha há 2 anos com o
médico de família e comunidade Roberto e na consulta ela pergunta sobre quais são os cuidados para ter um
parto normal e evitar transmitir HIV para o bebê. Assinale a alternativa correta sobre qual a orientação
adequada que o médico Roberto deve informá-la:
A Se sua carga viral estiver menor que 1.000 cópias/mL, com 34 semanas de idade gestacional, o
parto poderá ser normal e a cesariana realizada somente se tiver outras indicações.
B Se sua carga viral estiver indetectável com 24 semanas de idade gestacional, o parto poderá ser
normal e a cesariana realizada somente se tiver outras indicações.
C Se sua carga viral for maior que 500 cópias/mL, com 35 semanas de idade gestacional, o parto
deverá ser por cesariana eletiva.
D Se sua carga viral estiver indetectável com 12 semanas de idade gestacional, o parto poderá ser
normal e a cesariana realizada somente se tiver outras indicações.
4 00018 8 009
Sabendo que 40% das gestações no mundo não são planejadas, você ca muito feliz quando recebe o casal
formado por Jéssica e Rosimeri para uma consulta préconcepcional. Elas são mulheres cisgêneras em um
relacionamento há um ano e estão se planejando para serem mães. Já sabem que querem contratar uma
clínica de fertilização in vitro e que Jéssica quer ser a gestante, mas trazem hoje várias dúvidas. Jéssica é
tabagista, fuma 5 cigarros ao dia, nunca gestou antes, está com o exame de Papanicolau em dia já que tem
relações penetrativas com Rosimeri, faz uso da pro laxia pré-exposição (PREP) diariamente, nega histórico
familiar de doenças cardiovasculares ou diabetes. Rosimeri é portadora do vírus HIV, faz uso da terapia
antirretroviral (TARV) regularmente, tem a carga viral indetectável há anos e gostaria de saber se pode
amamentar, pois ouviu falar que é possível indução da amamentação na mãe não gestante. Além da
prescrição de ácido fólico para prevenir doenças de defeito do tubo neural e de encaminhá-la para sala de
imunizações para veri car se já tem as vacinas da hepatite B, qual alternativa melhor descreve as demais
condutas que você deveria tomar nessa consulta de cuidados pré-concepcionais?
A Não há indicação de solicitação de exames neste momento. Tranquilizar Jéssica quanto ao
tabagismo pela baixa carga tabágica e explicar que pode manter o uso da PREP. Explicar que
Rosimeri não poderá amamentar por ser portadora do HIV.
Karina, 29 anos, comparece para a primeira consulta de pré-natal na equipe, muito assustada. Conta que sua
gravidez não foi planejada e tem receio de complicações devido a seu quadro de epilepsia, com uso de
medicamento controlado. Você investiga que a paciente tem 9 semanas de amenorreia, faz uso diário
regular de ácido valpróico e fenobarbital e teve sua última crise (tônico clônica generalizada) há 3 anos. Nega
outras comorbidades ou medicamentos contínuos. Assinale a alternativa mais correta sobre a avaliação e o
manejo do caso:
B Até o final do primeiro trimestre, Karina tem indicação do uso de dose padrão de ácido fólico (0,4
mg) para prevenção de defeitos de fechamento do tubo neural.
Laura, 28 anos, chega para sua segunda consulta pré-natal no centro de saúde (CS). É a sua primeira gestação
e ela está muito ansiosa para saber sobre o resultado de seus exames do primeiro trimestre. Não possui
comorbidades e está com 11 semanas pela data da última menstruação. Você veri ca o resultado dos exames
trazidos por Laura, que estão dentro do valor de referência, exceto a glicose de jejum, com valor de 102
mg/dL. Foi realizado outro teste em laboratório, apresentando valor de glicemia de jejum de 107 mg/dL.
Assinale a alternativa correta sobre este caso.
A Trata-se de rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo ser orientado dieta e atividade
física e realizar exame de teste oral de tolerância à glicose entre 24 e 28 semanas.
B Laura deve ser encaminhada ao centro de referência em gestação de alto risco para
acompanhamento especializado com brevidade para iniciar tratamento medicamentoso.
C Laura deve ser orientada a realizar dieta, atividade física e realizar o automonitoramento da glicemia
capilar antes e após as principais refeições, retornando para consulta no CS em duas semanas.
D Os critérios de rastreio de diabetes gestacional são bem estabelecidos, sendo que há boas
evidências de que iniciado no primeiro trimestre gestacional há redução da mortalidade materno-
fetal.
4 00018 8 003
Ana Cláudia é uma recém-nascida de 30 dias que é trazida para a consulta de rotina de puericultura por sua
mãe, Cristina, de 32 anos. Cristina descobriu HIV durante o parto. Ela havia realizado o teste de HIV durante
a gestação somente na primeira consulta, no primeiro trimestre. Assinale a alternativa correta sobre qual a
conduta mais adequada que o médico de família e comunidade (MFC) deve tomar em relação ao cuidado de
rotina da criança exposta ao HIV:
A O MFC deve confirmar que o recém-nascido iniciou zidovudina (AZT) e nevirapina (NPV) após o
nascimento e use ambos até completar 60 dias de vida.
B O MFC deve confirmar que o recém-nascido iniciou AZT após o nascimento e tenha feito uso até
completar 28 dias de vida.
C O MFC deve confirmar que o recém-nascido iniciou AZT após o nascimento e use até completar
60 dias de vida.
D O MFC deve confirmar que o recém-nascido iniciou AZT e NPV após o nascimento e tenha feito
uso até completar 28 dias de vida.
4 00018 7992
Durante a gestação o organismo feminino sofre múltiplas adaptações para receber o novo concepto. São
consideradas modificações fisiológicas do organismo materno:
Gestante retorna para a segunda consulta de pré-natal de risco habitual, com resultado da rotina de 1º
trimestre mostrando anti-HBs não reagente. Na primeira consulta, apresentou cartão vacinal comprovando 3
doses da vacina para Hepatite B na infância. Diante do exposto, qual a conduta a ser tomada?
Gestante de 40 anos de idade, sem comorbidades, refere atraso menstrual de 16 semanas, porém ainda não
iniciou pré- natal. Procura atendimento médico de emergência com quadro de vômitos incoercíveis e
sangramento vaginal intermitente de pequena intensidade. Ao exame, apresenta fundo uterino de 20cm,
batimentos cardiofetais inaudíveis ao sonar e pressão arterial = 150/100mmHg. Qual o diagnóstico mais
provável?
A Pré-eclâmpsia.
B Placenta prévia.
C Mola Hidatiforme.
D Êmese gravídica.
4 00018 793 3
Dentre as opções abaixo, assinale a alternativa que representa contraindicação absoluta ao parto vaginal:
Primigesta de 21 anos, com 32 semanas de gestação, procura pronto atendimento com queixa de contrações
e perda líquida vaginal. Ao exame: batimentos cardiofetais regulares, saída de líquido claro pelo orifício
externo do colo, colo uterino dilatado 4cm, apresentação cefálica. Assinale a opção que apresenta a conduta
adequada para o caso:
A Iniciar tocólise oral, corticoide para a maturação pulmonar fetal, antibioticoprofilaxia para GBS.
B Iniciar tocólise venosa, corticoide para maturação pulmonar fetal, antibioticoprofilaxia para GBS.
Primigesta com 36 semanas de gestação chega à maternidade com quadro de cefaleia e dor em hipocôndrio
direito. Ao exame: PA = 150/90mmHg em duas aferições, BCF = 144bpm, atividade uterina ausente, colo
uterino fechado. Diante do quadro, qual a melhor conduta, além de iniciar sulfato de magnésio?
B Indicar cesariana.
A correção manual da inversão uterina aguda pode ser realizada por meio da manobra de:
A Taxe.
B Huntington.
C Woods.
D Mc Roberts.
4 00018 7929
Quando grandes rotações da cabeça fetal são necessárias, qual o fórcipe mais indicado?
A Simpson.
B Piper.
C Tamier.
D Kielland.
4 00018 7928
A Circunferência cefálica.
B Circunferência abdominal.
C Comprimento do fêmur.
D Diâmetro Biparietal.
4 00018 7927
Sobre a Síndrome da Transfusão Feto-fetal que ocorre em algumas gestações gemelares, podemos a rmar
que:
Durante a assistência ao nascimento de um recém-nascido a termo, observa-se que durante o pré-natal, não
foi realizada avaliação do estado imunológico materno em relação à Hepatite B. Qual conduta deve ser
tomada?
A A imunoglobulina humana anti-hepatite B deverá ser realizada em até 7 dias de vida, se o HbsAg
materno for positivo.
C Sendo o HbsAg materno negativo, deverá ser realizada a aplicação da Vacina Hepatite B e
da imunoglobulina humana anti-hepatite B ao recém-nascido.
D Não é necessário a realização de HbsAg materno, desde que seja aplicada imunoglobulina humana
anti-hepatite B ao recém-nascido e a vacina Hepatite B seja contraindicada.
4 00018 7925
Gestante de 20 anos, O+, G1/P1/A0, não realizou pré-natal. Chegou à maternidade em trabalho de parto
ativo, com teste rápido positivo para HIV na admissão. Realizado parto cesáreo com bolsa rota no ato, com
recém-nascido de 38 semanas de idade gestacional, peso de nascimento 2970g, AIG, APGAR 8/9. Foi
administrada zidovudina intravenosa à parturiente até o momento do clampeamento do cordão umbilical que
ocorreu de forma precoce. O pediatra da sala de parto realizou adequadamente os cuidados recomendados
para o recém- nascido. Classi que o risco de transmissão vertical do HIV e identi que a quimiopro laxia oral
adequada para o recém- nascido.
A Paralisia de Erb-Duchenne.
B Pseudoparalisia de Parrot.
C Sinostose radioulnar.
D Fratura de clavícula.
4 00018 7910
Questão 506 Sif ilis na gestação Características gerais Manif estações clínicas
Assinale a alternativa correta: (Aveleira JCR., Bottino G. Sí lis: diagnóstico, tratamento e controle. Educação
Médica Continuada. An. Bras. Dermatol. 81 (2) • Mar 2006.)
B A transmissão desta bactéria para o feto pode ocorrer em qualquer fase da gestação, estando,
entretanto, na dependência do estado da infecção na gestante, ou seja, quanto mais tardia a
infecção, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais gravemente o feto será atingido.
C A infecção recente leva à formação progressiva de anticorpos pela mãe, o que atenuará a infecção
ao concepto, produzindo lesões mais tardias.
A toxoplasmose é uma infecção muito comum, mas a manifestação clínica da doença é rara. Sobre esta
infecção é incorreto a rmar: (Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Noti cação e Investigação:
Toxoplasmose gestacional e congênita. 2018.)
A Uma gestante suspeita é aquela que apresenta resultado para anticorpo IgM anti-T.gondii reagente
ou indeterminado.
B Gestantes que apresentem resultados não reagentes para anticorpos IgM e IgG são suscetíveis.
C A reinfecção pode ser caracterizada, em uma gestante com infecção crônica pelo T. gondii e
conhecida ausência de IgM, pela identificação de IgM reagente/positivo novamente.
D Será descartado como Toxoplasmose o caso suspeito em que IgG reagente mais de três meses
antes da concepção.
E Em gestantes suspeitas, a confirmação deve ser realizada pela pesquisa direta de T. gondii na saliva
4 00018 78 78
A ultrassonogra a tem sido utilizada há mais de quatro décadas em obstetrícia. Seu papel na avaliação da
gestação tem crescido se desenvolvido cada vez mais. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
I. A ultrassonogra a não está associada a risco para a mãe e o feto, por isso deve ser o método de imagem
de escolha na gravidez (ACOG, 2016). Porém é contraindicada ser realizada por via transvaginal quando há
sangramento de 1º trimestre.
II. Na assistência pré-natal moderna a ultrassonogra a mais importante é aquela de primeiro trimestre. Serve
para datação da gravidez, rastreamento de aneuploidias, diagnóstico de algumas anomalias fetais,
diagnóstico de gemelaridade e predição de toxemia gravídica e de parto pré-termo.
III. Com a ultrassonogra a transvaginal, é possível identi car o Saco gestacional com cinco semanas. A
vesícula vitelina pode ser visualizada a partir de 5,5 semanas, e com seis semanas, o eco embrionário com os
batimentos cardiofetais (BCF).
IV. Em torno de 6-7 semanas, aparece espessamento no saco gestacional, que representa a placenta em
desenvolvimento e o seu lugar de implantação no útero. Com 8 semanas, a placenta pode ser facilmente
identificada e com 10 semanas tem estrutura definida.
Paciente, primigesta de 18 anos, com idade gestacional de 37 semanas, da entrada na maternidade com
queixa que há 2 horas iniciou com queixa de pequeno sangramento vaginal vermelho vivo, associado a dor
abdominal. Ao exame físico: hidratada, eupnéica, afebril, hipocorada 2+/4+ pressão arterial de 80x50 mmHg,
frequência cardíaca de 120 bpm, altura uterina de 35 cm, apresentação fetal cefálica, batimento cardíaco
fetal de 110bpm, tônus uterino aumentado, exame especular com saída de pequena quantidade de sangue
vivo coletado em fundo de saco vaginal e ao toque vaginal, colo uterino com 2 cm. Qual sua hipótese
diagnóstica e conduta? (GINECOLOGIA E OBSTETRICIA. FEBRASGO PARA O MÉDICO RESIDENTE,
CAPITULO 110)
A prematuridade permanece, nos dias atuais, como sério problema perinatal, sendo responsável por em torno
de 75% de toda a morbidade e mortalidade neonatais. Nos Estados Unidos da América, tem sido responsável
por 70% de todas as mortes neonatais, um terço das mortes infantis e por 25% a 50% dos casos com
alterações neurológicas tardias (ACOG, 2016). Assinale a alternativa correta:
II. Apesar de o sulfato de magnésio não apresentar atividade tocolítica satisfatória, nos últimos anos tem sido
enfatizado seu papel na neuroproteção ao concepto, diminuindo as chances de paralisia cerebral. Diversos
protocolos propostos por importantes sociedades são favoráveis à sua utilização em gestantes com idade
gestacional inferior a 32 semanas.
IV. O chamado ciclo de corticoide pode ser realizado preferencialmente com betametasona (12 mg
intramuscular por dia, em dois dias consecutivos) ou com dexametasona (6 mg intramuscular a cada 12 horas,
por dois dias). Seu efeito bené co já pode ser notado após as primeiras horas do início da medicação, mas o
efeito ideal ocorre após 24 horas de completado o esquema terapêutico. A ação possui duração de até sete
dias.
(TRATADO DE OBSTETRICIA FEBRASGO, CAPITULO 26, TRABALHO DE PARTO E PARTO PRÉ TERMO:
DO CONCEITO AO CUIDADO)
Pré-eclâmpsia é de nida como uma doença multifatorial e multissistêmica, especí ca da gestação. Assinale
a alternativa INCORRETA: (TRATADO DE OBSTETRICIA FEBRASGO, CAPITULO 28)
A É uma doença endotelial materna, mediada pela placenta e decorrente da insuficiente invasão
trofoblástica das arteríolas espiraladas do útero.
D Uma vez identificada clinicamente, se não ocorrer o término da gestação, tende a evoluir para
situações de gravidade como eclâmpsia, acidente vascular cerebral hemorrágico, síndrome HELLP,
insuficiência renal, edema agudo de pulmão e morte.
E A pré-eclâmpsia pode causar restrição do crescimento e oligodrâmnio, bem como parto prematuro.
4 00018 778 1
Paciente de 41 anos, G2C1, gestante de 12 semanas, com história de pré-eclâmpsia em gestação anterior,
procura atendimento para iniciar o pré-natal, o que você orientaria como prevenção para pré-eclâmpsia?
(TRATADO DE OBSTETRICIA FEBRASGO, CAPITULO 28)
B Iniciar espiramicina imediatamente e repetir a sorologia para toxoplasmose em duas a três semanas.
C Deve-se repetir a sorologia, idealmente, todos os meses ou, no máximo, com intervalo de dois
meses para detectar precocemente uma soroconversão.
D O resultado da avidez não modifica a conduta, ou seja, se a avidez for baixa, intermediária ou alta, a
gestante será conduzida como infecção aguda.
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) 75g, é realizado na gestação entre 24 e 28 semanas e está
indicado em qual situação? Assinale a alternativa correta: (MANUAL DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
2022.CAPITULO 10)
B Gestantes com resultado de glicemia de jejum na primeira rotina de pré-natal abaixo de 92 mg/dl.
C Gestantes com resultado de glicemia de jejum na primeira rotina de pré-natal entre 92 -125 mg/dl.
D Gestantes com resultado de glicemia de jejum na primeira rotina de pré-natal acima de 125 mg/d.
E Gestantes com fator de risco, como obesidade e história familiar de diabetes, independente do
resultado da primeira rotina.
4 00018 7778
Gestante de 12 semanas procura atendimento por queixa de saída de secreção marrom via vaginal. No seu
exame físico você não encontrou BCF, o colo uterino estava impérvio e permanecia com discreto
sangramento em borra de café. Imediatamente a paciente é encaminhada ao ultrassom transvaginal que traz
os seguintes dados: Presença de embrião com 10 mm, porém sem atividade cardíaca. Qual o diagnóstico:
(MANUAL DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO 2022.CAPITULO 4).
A Gestação anembrionada.
B Abortamento incompleto.
C Abortamento completo.
D Abortamento retido.
E Ameaça de abortamento.
4 00018 7777
Utilizando a regra de NAEGELE, calcule a data provável do parto (DPP), de uma gestante em sua segunda
gestação e data da última menstruação em 12 de novembro de 2022.
A 02 de agosto de 2023
B 05 de agosto de 2023
C 12 de agosto de 2023
D 22 de agosto de 2023
E 19 de agosto de 2023
4 00018 7766
A Hidralazina e metildopa
C Parto taquitócico
D Distócia funcional
B Corioamnionite
C Sepse perinatal
D Sofrimento feta
E Colestase gestacional
4 00018 763 4
Gestante com 7 semanas de idade gestacional dá entrada ao PS com sangramento vaginal. Ao exame
especular observado restos ovulares saindo pelo orifício interno de colo uterino, material foi retirado e
encaminhado para análise. TV com colo uterino dilatado 1cm. Realizado ultrassom transvaginal sendo
evidenciado endométrio centrado com espessura de 7 mm. Trata-se de:
A Aborto inevitável
B Aborto completo
C Ameaça de aborto
D Aborto incompleto
E Gestação anembrionada
4 00018 763 2
Gestante G2P0A1 com idade gestacional de 41 semanas, hígida, interna por pós datismo para avaliar via de
parto. Ao exame: BEG, AU 38 cm, dinâmica uterina ausente, feto com boa vitalidade fetal, TV com colo
amolecido de posição intermediária e 70% esvaecido, com 3 cm de dilatação, apresentação cefálica em -1
de DeLee. Sobre este caso, é correto afirmar:
B Ocitocina pode ser utilizada na dose de 1 a 8 mU/min para indução do trabalho de parto
D Uso de Sonda de Foley para amadurecimento cervical não deve ser utilizada por ser considerado
violência obstétrica
A regra dos “4 T” é utilizada para identi car as causas de hemorragia pós parto. Assinale a opção que NÃO
pertence a regra:
A Tecido
B Tônus
C Trombina
D Trauma
E Trajeto
4 00018 763 0
I - Mulheres vacinadas com vírus vivos ou vírus atenuados devem ser aconselhadas a evitar a gravidez por
pelo menos 1 mês;
II - A vacina de gripe não deve ser administrada no primeiro trimestre;
III - A vacina de varicela, contraindicada durante a gestação, pode ser administrada no pós-parto apenas em
mulheres que não estão amamentando; IVA vacina tríplice bacteriana acelular deve ser administrada no 3º
trimestre e repetida a cada gestação.
A I, IV
B III, IV
C I, II
D I, III, IV
E I, II, III, IV
4 00018 7628
A Placenta acreta
D Desproporção céfalo-pélvica
E Placenta prévia
4 00018 7626
Em relação ao líquido amniótico, se houver membranas intactas, rim fetal funcionante e sistema urinário
desobstruído, a sua diminuição pode corresponder a:
A Diabetes gestacional
C Anencefalia
D Atresia de esôfago
B EZT tipo II
C Colpectomia
E Operação de Shirodkar
4 00018 7622
Primigesta, 21 anos, idade gestacional 39 semanas e 1 dia, dá entrada em emergência referindo dor em baixo
ventre há 3 horas com perda de secreção semelhante a catarro por via vaginal. Ao exame físico, corada,
hidratada, pressão arterial 120/70 mmHg, Altura uterina 37 cm, dinâmica de: 3 contrações de 50 segundos
em 10 minutos. Toque vaginal: colo no, 6 cm de dilatação, bolsa íntegra, apresentação cefálica, occipício
esquerdo transverso, plano + 1 De Lee. Internada para condução do trabalho de parto, sendo realizada a
seguinte cardiotocografia. Qual a conduta nesse caso?
A Cardiotocografia categoria II, decúbito lateral esquerdo e oxigenioterapia.
Paciente, 26 anos, 2G, 1PN,0A, com pré-natal normal e gestação gemelar de 39 semanas, da entrada no
pronto socorro obstétrico apresentando bolsa rota há 1 hora e 6 cm de dilatação ao toque uterino. Ecogra a
recente mostra o primeiro feto em apresentação cefálica e o segundo em apresentação pélvica. A conduta
neste caso é:
A Indicar parto normal para primeiro feto e realizar cesariana para o segundo.
B Indicar parto normal para os dois fetos e realizar cesariana somente em casos de intercorrências.
C Indicar parto normal para os dois fetos e realizar cesariana para o segundo se houver líquido
meconial.
Segundigesta, 28 anos, realizou US morfológico de 1º trimestre o qual evidenciou feto único, CCN 78 mm,
TN: 1,5 mm, osso nasal presente e doppler do ducto venoso com onda "a" positiva. Refere ter tido pré-
eclâmpsia em gestação anterior. A gestação atual foi por FIV. Ao exame apresentasse com pressão arterial
140/90 mmHg, IMC: 30 kg/m². Qual a conduta nesse caso?
D Aspirina 150mg/dia.
4 00018 7615
Sabe-se que a rotura prematura de membranas ovulares pré-termo é importante causa de parto prematuro
no mundo. Os atuais estudos mostram benefício do uso de antibioticoterapia na conduta expectante nos
casos de rotura prematura de membranas ovulares pré-termo. Nesse contexto, o uso de antibiótico tem
como principal objetivo:
A Profilaxia de trombose neonatal.
Primigesta, 22 anos, com idade gestacional de 37 semanas, vem em consulta no PS de obstetrícia, relatando
que há dois dias apresenta quadro de perda de líquido por via vaginal em moderada quantidade. O pré-natal
até o momento sem intercorrências, porém não trouxe o cartão de pré-natal. Refere presença de
movimentos fetais. Ao exame: bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica. Sinais vitais: pressão
arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 78 bpm, temperatura axilar 36,7°C. Exame cardíaco e respiratório
sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 32 cm, batimentos cardíacos fetais 136 bpm, dinâmica
uterina ausente, tônus uterino normal. Ao exame ginecológico especular observa-se saída de líquido vaginal
claro pelo orifício externo do colo; toque colo grosso, posterior, pérvio para uma polpa justa, apresentação
cefálica. Frente ao descrito qual a conduta?
Secundigesta, 36 anos, 1 parto cesárea anterior, idade gestacional de 32 semanas, vem em consulta no PS de
obstetrícia, apresentando perda de sangue vermelho vivo via vaginal em pequena quantidade. Não trouxe o
cartão do pré-natal, mas refere idade gestacional de 28 semanas. Refere presença de movimentos fetais. Ao
exame encontra-se em bom estado geral, ativa, contactuante, eupneica, descorada +2/+4. Pressão
arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 98 bpm, temperatura axilar 36,7°C. Exame cardíaco e respiratório
sem alterações. Abdômen: gravídico, altura uterina 30 cm, batimentos cardíacos fetais 136 bpm, dinâmica
uterina ausente, tônus uterino normal. Frente à principal hipótese diagnóstica, qual a conduta inicial?
A Realizar exame especular para avaliar possíveis ginecopatias e toque para avaliar dilatação do colo.
B Realizar exame especular para avaliar ginecopatias e solicitar USG transvaginal para avaliar
localização placentária.
D Solicitar perfil biofísico para avaliar vitalidade fetal e realizar toque vaginal para avaliar dilatação.
4 00018 7612
Questão 533 Medicamentoso
Tercigesta, 38 anos, parto cesárea anterior há três anos. Idade gestacional de 28 semanas, faz pré-natal de
alto risco devido diabetes gestacional até o momento com controle dietético. Refere presença de
movimentos fetais e nega perdas vaginais. Ao exame: pressão arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 88
bpm, temperatura axilar 36,7°C. Abdômen gravídico, altura uterina 29 cm, batimentos cardíacos fetais 136
bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal. Exame ginecológico não realizado. Traz o perfil
glicêmico abaixo, qual a conduta?
C Prescrever insulina.
D Prescrever metformina.
4 00018 7611
Em um acompanhamento pré-natal, havendo dúvidas, o melhor parâmetro para cálculo da idade gestacional é
a medida de:
A Diâmetro Biparietal.
C Comprimento do Fêmur.
No acompanhamento de trabalho de parto com dilatação total, feto em Occípito-Púbica, bolsa rota, altura +
3 de De Lee, período expulsivo prolongado, o fórcipe mais indicado nesse momento é:
A Simpsom-Braum.
B Piper.
C Mauriceau.
D Kielland.
4 00018 7515
Primigesta de 38 semanas, gestação complicada por diabete, encontra-se em trabalho de parto, dilatação de
8 cm, bolsa rota há 6 horas, apresentação cefálica. O obstetra nota o sinal de BandlFrommel, que é
característico de:
B Descolamento de placenta.
C Infecção amniótica.
Em caso de gestação complicada por HIV, o início da terapia antirretroviral deve ser a partir da idade
gestacional de:
A 8 semanas.
B 10 semanas.
C 14 semanas.
D 20 semanas.
4 00018 7511
São consideradas contraindicações para o tratamento clínico da prenhez ectópica com Metotrexato,
exceto:
A Instabilidade hemodinâmica.
C Amamentação.
A semelhança molecular entre hCG e TSH, em algumas situações, pode causar hipertiroidismo clínico
exacerbado. A situação mais propícia a este acontecimento é:
A Gestação Gemelar.
B Mola Hidatiforme.
C Abortamento Tardio.
D Infecção Amniótica.
4 00018 7506
A ameaça de aborto.
O traçado de cardiotocografia que apresenta o padrão sinusoidal geralmente tem relação com:
A Normalidade.
B Infecção fetal.
C Isoimunização.
D Pós-datismo.
4 00018 7503
Mulher de 34 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 32 semanas e história prévia de
hipertensão arterial crônica, comparece a consulta de pré-natal. No momento está
assintomática. Apresentou a monitorização residencial de pressão arterial solicitada na consulta anterior,
que evidenciou pressões sistólicas variando entre 130 e 150mmHg e diastólicas entre 95 e 100mmHg. Está
em uso de ácido acetilsalicílico 100mg (iniciado na 12ª semana de gestação), carbonato de cálcio (iniciado na
20ª semana de gestação) e alfa metildopa 750mg/dia. Previamente à gestação, tinha bom controle
pressórico com uso de hidroclorotiazida 25mg/dia. Ao exame físico, apresenta pressão arterial de
160x100mmHg, sentada, e de 140x95mmHg, em decúbito lateral esquerdo. Tinha altura uterina de 28cm,
dinâmica uterina ausente, batimento cardíaco fetal de 145bpm, com movimentação fetal ativa durante o
exame. Apresentou a última ultrassonogra a, realizada com idade gestacional de 31 semanas e 3 dias, que
mostrou feto único, cefálico, com placenta anterior alta grau II e líquido amniótico normal. O peso fetal
estava no percentil 10 e a doppler uxometria não tinha alterações. Neste momento, foi optado por aumento
de dose da alfa metildopa para 1g/dia. Qual é o diagnóstico da paciente?
A Iminência de eclâmpsia
D Pré-eclâmpsia sobreposta
4 00018 74 3 7
Mulher de 34 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 32 semanas e história prévia de
hipertensão arterial crônica, comparece a consulta de pré-natal. No momento está
assintomática. Apresentou a monitorização residencial de pressão arterial solicitada na consulta anterior,
que evidenciou pressões sistólicas variando entre 130 e 150mmHg e diastólicas entre 95 e 100mmHg. Está
em uso de ácido acetilsalicílico 100mg (iniciado na 12ª semana de gestação), carbonato de cálcio (iniciado na
20ª semana de gestação) e alfa metildopa 750mg/dia. Previamente à gestação, tinha bom controle
pressórico com uso de hidroclorotiazida 25mg/dia. Ao exame físico, apresenta pressão arterial de
160x100mmHg, sentada, e de 140x95mmHg, em decúbito lateral esquerdo. Tinha altura uterina de 28cm,
dinâmica uterina ausente, batimento cardíaco fetal de 145bpm, com movimentação fetal ativa durante o
exame. Apresentou a última ultrassonogra a, realizada com idade gestacional de 31 semanas e 3 dias, que
mostrou feto único, cefálico, com placenta anterior alta grau II e líquido amniótico normal. O peso fetal
estava no percentil 10 e a doppler uxometria não tinha alterações. Neste momento, foi optado por aumento
de dose da alfa metildopa para 1g/dia. Uma semana após a consulta anterior, a paciente retorna com bons
controles pressóricos e exames laboratoriais solicitados dentro da normalidade. Ela o questiona sobre a
programação de parto. Qual é a orientação que deve ser dada à paciente neste momento?
Mulher de 40 anos de idade comparece à emergência por dor intensa em baixo ventre e sangramento
vaginal em pequena quantidade há 3 dias. Sem outras queixas. Tem história prévia de 2 gestações, com um
parto normal sem intercorrência e um aborto. Não sabe relatar quando foi a sua última menstruação, mas
acha que está atrasada. Não compareceu em consultas ginecológicas ou de pré-natal no último ano. Ao
exame físico, apresenta frequência cardíaca de 88bpm e pressão arterial de 110x70mmHg, com abdome
ácido e doloroso à palpação difusamente. O exame especular demonstrou a presença de sangramento em
fundo de saco, em mínima quantidade. Ao toque vaginal, apresentou útero intrapélvico, anexos não palpáveis
e dor à mobilização do colo uterino. Foi solicitada dosagem de beta-hCG, que foi positiva, e ultrassonogra a
transvaginal, que evidenciou massa anexial à esquerda, medindo 5,1cm em seu maior diâmetro, íntegra,
com embrião com batimento cardíaco embrionário. Qual é o diagnóstico?
B Abortamento
C Gestação ectópica
D Mola hidatiforme
4 00018 74 3 5
Mulher de 40 anos de idade comparece à emergência por dor intensa em baixo ventre e sangramento
vaginal em pequena quantidade há 3 dias. Sem outras queixas. Tem história prévia de 2 gestações, com um
parto normal sem intercorrência e um aborto. Não sabe relatar quando foi a sua última menstruação, mas
acha que está atrasada. Não compareceu em consultas ginecológicas ou de pré-natal no último ano. Ao
exame físico, apresenta frequência cardíaca de 88bpm e pressão arterial de 110x70mmHg, com abdome
ácido e doloroso à palpação difusamente. O exame especular demonstrou a presença de sangramento em
fundo de saco, em mínima quantidade. Ao toque vaginal, apresentou útero intrapélvico, anexos não palpáveis
e dor à mobilização do colo uterino. Foi solicitada dosagem de beta-hCG, que foi positiva, e ultrassonogra a
transvaginal, que evidenciou massa anexial à esquerda, medindo 5,1cm em seu maior diâmetro, íntegra,
com embrião com batimento cardíaco embrionário. Qual é a conduta que deve ser adotada neste momento?
Assinale os casos em que seria indicado encaminhamento da paciente ao pré-natal de alto risco, segundo o
Ministério da Saúde:
B Translucência nucal
Marta está na sua segunda gestação. Durante a consulta, trouxe a sua carteirinha vacinal. Refere que soube
que o governo está fazendo uma campanha de vacinação contra o sarampo e contra a gripe e pergunta a sua
opinião sobre as vacinas durante a gestação. Marque a alternativa correta:
A Oriento a paciente a tomar as duas vacinas e prescrevo a dTpa após 20 semanas.
B Oriento Marta a não tomar nenhuma das vacinas, pois ambas são de vírus vivos, podendo fazer mal
ao feto.
C Oriento Marta a não tomar vacinas durante a gestação, porque elas fazem mal ao feto.
D Oriento Marta a não tomar a vacina de sarampo durante a gestação e a tomar a vacina contra a
Influenza.
4 00018 74 10
Quais exames devem ser solicitados no primeiro trimestre de todas as gestantes, segundo o Ministério da
Saúde?
Joyce, paciente de 33 anos, chega em consulta de pronto-socorro para avaliação. Está na primeira gestação,
atualmente com 8 semanas e 3 dias, segundo a data da última menstruação, a qual é compatível com o
primeiro ultrassom. Refere sangramento vaginal identi cado há 3 horas. Ao exame especular, colo
normoepitelizado, com presença de sangramento vaginal coletado em moderada quantidade. Ao toque
vaginal, foi identi cado colo amolecido, impérvio, útero intrapélvico, anexos não palpáveis. Ultrassonogra a
transvaginal identi cou batimentos cardíacos fetais presentes, com hematoma subcoriônico medindo
15x6mm. Considerando o caso, qual o diagnóstico?
A Abortamento inevitável
B Ameaça de abortamento
C Aborto retido
D Abortamento incompleto
4 00018 74 05
Das alternativas apresentadas abaixo, qual não é uma condição em que encontra-se polidrâminio com
frequência?
A Atresia duodenal.
B Doença de Hirschprung.
C Atresia pilórica.
B Tabagismo.
C Infecção pélvica.
B Infecção amniótica.
C Prematuridade.
Em uma consulta pré-natal de rotina, o obstetra nota aumento de 1 cm na altura uterina entre as consultas
mensais. O diagnóstico mais provável nesse caso é:
A Diabete Gestacional.
D Isoimunização Rh.
4 00018 73 3 3
O menor diâmetro anteroposterior da bacia e, portanto, o que representa a conjugata vera obstétrica, vai do
bordo:
A Artéria umbilical.
B Ducto venoso.
C Artéria uterina.
Uma gestante de 32 semanas, apresenta ultrassom sugerindo restrição de crescimento fetal assimétrico,
líquido amniótico de volume normal e perfil hemodinâmico fetal (PHF) <1. Isso significa:
B existe hipoxemia fetal, mas a conduta é expectante, no momento, com repetição do doppler em 30
dias.
D não existe sofrimento fetal e a interrupção pode ser com 37 semanas, sem necessidade de nova
avaliação com doppler.
4 00018 73 27
A Deve conter todas as informações sobre o seu estado de saúde, desenvolvimento do bebê e não
resultados de exames realizados.
B Deve conter todas as informações sobre o seu estado de saúde, desenvolvimento do bebê e
resultados de exames realizados.
C Deve conter todas as informações sobre o seu estado de saúde, desenvolvimento do bebê e
resultados de exames não realizados.
D Deve conter todas as informações sobre o seu estado de saúde, não do desenvolvimento do bebê e
resultados de exames realizados.
4 00018 73 20
A automonitorização da glicemia capilar por meio de tas reagentes é recomendada para todas as grávidas
com diabetes. Sendo correto que:
Existem ainda efeitos genéticos que ocorrem intraútero e que podem persistir por gerações. Sendo correto
que:
A Nenhuma influência sobre a obesidade podem ocorrer no útero ou até mesmo duas gerações
passadas quando os oócitos são formados na avó.
B Algumas influências sobre a obesidade podem ocorrer no útero, mas não de gerações passadas
quando os oócitos são formados na avó.
C Algumas influências sobre a obesidade podem ocorrer no útero ou até mesmo duas gerações
passadas quando os oócitos são formados na avó.
D Algumas influências sobre a obesidade nunca podem ocorrer no útero ou até mesmo duas gerações
passadas quando os oócitos são formados na avó.
4 00018 73 12
Mulher de 22 anos de idade, com idade gestacional de 9 semanas, comparece em consulta pré-natal com
queixa de náuseas e vômitos persistentes há um mês. Neste período, tem sentido náusea por cerca de 4
horas no período da manhã, que ocorrem predominantemente logo após acordar, com ocorrência de 2 a 3
episódios de vômitos, sem sangue ou restos alimentares. Adicionalmente, nega a ocorrência de salivação
intensa ou episódios de esforço de vômito sem êmese durante o período. Sem outras queixas no momento.
Tem história prévia de enxaqueca com sintomas de aura, bem controlada com medidas comportamentais e
uso de anti-in amatórios durante as crises, que ocorrem menos de uma vez no mês. Ao exame físico, está
em bom estado geral, normocorada e hidratada, com frequência cardíaca de 68bpm, pressão arterial de
110x70mmHg (sem variação postural) e tempo de enchimento capilar de 2 segundos. Sem outras alterações.
Além da prescrição de terapia antiemética, que outras orientações devem ser feitas à paciente?
A Recomendar que a paciente priorize a ingestão de alimentos muito doces e ricos em gorduras
e suplementar niacina.
C Recomendar a realização de múltiplas pequenas refeições a cada duas horas e suplementar tiamina.
D Recomendar a ingestão das refeições com líquidos, como sucos de frutas cítricas ou café
e suplementar cobalamina.
4 00018 73 07
Mulher de 22 anos de idade, com idade gestacional de 9 semanas, comparece em consulta pré-natal com
queixa de náuseas e vômitos persistentes há um mês. Neste período, tem sentido náusea por cerca de 4
horas no período da manhã, que ocorrem predominantemente logo após acordar, com ocorrência de 2 a 3
episódios de vômitos, sem sangue ou restos alimentares. Adicionalmente, nega a ocorrência de salivação
intensa ou episódios de esforço de vômito sem êmese durante o período. Sem outras queixas no momento.
Tem história prévia de enxaqueca com sintomas de aura, bem controlada com medidas comportamentais e
uso de anti-in amatórios durante as crises, que ocorrem menos de uma vez no mês. Ao exame físico, está
em bom estado geral, normocorada e hidratada, com frequência cardíaca de 68bpm, pressão arterial de
110x70mmHg (sem variação postural) e tempo de enchimento capilar de 2 segundos. Sem outras alterações.
Quais exames devem ser solicitados para a avaliação inicial da paciente?
Durante visita na Unidade de Alojamento Conjunto, você avalia um recém-nascido de 2 dias de vida, nascido
a termo, de parto vaginal e sem intercorrências. Sabe-se que a mãe é portadora de Lúpus Eritematoso
Sistêmico, em uso de hidroxicloroquina e com atividade de doença controlada no pré-natal. Ao examinar a
criança, você observa palidez cutânea, com extremidades frias e tempo de enchimento capilar de 4
segundos. À ausculta cardíaca, o ritmo é irregular, bulhas normofonéticas, sem sopros. A frequência cardíaca
é de 65bpm. O restante do exame físico está normal. Diante do achado, foi realizado o eletrocardiograma a
seguir e foram solicitadas pesquisas de autoanticorpos no sangue materno e da criança. Assinale a alternativa
que contém o ritmo identi cado no eletrocardiograma e o autoanticorpo mais frequentemente encontrado
no caso em questão:
A Bloqueio atrioventricular de primeiro grau - Anti-La/SSB.
Uma gestante dá entrada na maternidade em trabalho de parto. Ao toque colo dilatado 4 cm, bolsa rota,
apresentação cefálica. Aberto o partograma de Friedmann, o Obstetra deve traçar a linha de ação:
I. Dilatação do colo.
A I e II, somente.
B I, II e III, somente.
C II e IV, somente.
D I, II e IV, somente.
4 00018 723 5
A Gastrosquise.
B Anencefalia.
D Trissomia.
4 00018 7226
Gestante de 11 semanas que realizava pré-natal na Espanha, muda para o Brasil e em sua primeira consulta de
pré-natal apresenta laudo de exame onde consta Antígeno Austrália positivo. Isso significa que ela tem:
A Herpes.
B Hepatite B.
C Sífilis.
D Toxoplasmose.
4 00018 7225
Uma gestante de 12 semanas apresenta sorologia Toxoplasmose IgM negativo e IgG positivo. O melhor
tratamento neste caso é:
A Espiramicina.
Gestante de 35 semanas, com diagnóstico de Isoimunização, retorna à consulta pré-natal com laudo de
Coombs Indireto de 1/128. O ultrassom evidencia hidropsia fetal. A conduta mais adequada neste caso é:
A Interrupção da gestação.
B Cordocentese.
C Amniocentese.
Para avaliação ultrassonográ ca da estimativa de peso fetal ao ultrassom, a medida que normalmente não é
utilizada é:
A Comprimento do fêmur.
B Diâmetro bi-parietal.
C Comprimento tibial.
D Circunferência abdominal
4 00018 7222
Gestante procura obstetra preocupada pois o laudo de ultrassom não evidenciou os batimentos cardíacos
fetais. O ultrassom endovaginal é capaz de visualizar a atividade cardíaca do feto quando o CCN tem pelo
menos:
A 6 mm.
B 12 mm.
C 15 mm.
D 18 mm.
4 00018 7155
Questão 578 Rastreamento na gestação
Em uma paciente com sorologia para toxoplasmose IgM e IgG positivos e teste de avidez em 90%, o
diagnóstico é:
A Infecção recente.
B Infecção ativa.
D Infecção remota.
4 00018 7154
A atonia uterina.
C polidramnia.
A utilização do ultrassom doppler com medida da velocidade sistólica máxima de artéria cerebral fetal tem
como objetivo o acompanhamento de:
A classi cação de medida do líquido amniótico pelo ILA (índice de líquido amniótico), considera como valores
de normalidade entre:
D 18 e 25 mm.
4 00018 714 7
Questão 582 Diagnóstico de toxoplasmose congênita
Gestante de 14 semanas com sorologia para toxoplasmose IgM positivo e IgG negativo. O melhor método
diagnóstico de infecção fetal é:
D Intradermorreação de Frei.
4 00018 714 5
Diversos hormônios podem exercer efeitos teratógenos quando ingeridos no primeiro trimestre da gravidez,
porém somente em quantidades muito superiores ao convencional. O hormônio que tem potencial de
teratogenicidade em genitália, mesmo em doses usuais, é:
A Desogestrel.
B Estradiol.
C Etinilestradiol.
D Danazol.
4 00018 714 3
Uma das grandes di culdades na prática clínica é quando a pessoa infectada com sí lis apresenta teste
treponêmico reagente e titulos baixos de teste nao treponemico, normalmente ≤1:4. Sendo correto que:
A Nesse caso, há de se diferenciar entre sífilis recente, sífilis latente e não resposta imunológica
benigna (cicatriz sorológica).
B Nesse caso, há de se diferenciar entre sífilis recente, sífilis latente e resposta imunológica benigna
(cicatriz sorológica).
C Nesse caso, há de se diferenciar entre sífilis recente, sífilis latente e resposta imunológica maligna
(cicatriz sorológica).
D Nesse caso, há de se diferenciar entre sífilis recente, sífilis latente e resposta imunológica benigna
(cicatriz não sorológica).
4 00018 7129
Diabetes é uma das condições médicas mais comuns durante a gravidez. Sendo correto que:
A Estima-se que um em cada seis nascidos vivos (16,8%) é filho de mulher com alguma forma de
diabetes durante a gestação. A hiperglicemia na gestação está associada ao risco de diversos
desfechos perinatais adversos.
B Estima-se que um em cada seis nascidos vivos (16,8%) é filho de mulher com alguma forma de
diabetes durante a gestação. A hiperglicemia na gestação está dissociada ao risco de diversos
desfechos perinatais adversos.
C Estima-se que um em cada seis nascidos vivos (16,8%) é filho de mulher com alguma forma de
diabetes durante a gestação. A hiperglicemia na gestação não está associada ao risco de diversos
desfechos perinatais adversos.
D Estima-se que cinco em cada seis nascidos vivos é filho de mulher com alguma forma de diabetes
durante a gestação. A hiperglicemia na gestação está associada ao risco de diversos desfechos
perinatais adversos.
4 00018 7128
Questão 586 T rombof ilia na gestação Síndrome do anticorpo antif osf olipídeo SAAF
Uma gestante de 14 semanas com diagnóstico de Síndrome Anti-fosfolípide, tem indicação de:
A Heparina somente.
B Heparina e AAS.
C AAS somente.
D Corticoide e AAS
4 00018 704 8
Paciente com diagnóstico de Mola Hidatiforme é internada e submetida a esvaziamento uterino. Na alta
hospitalar deve ser prescrito um método contraceptivo, exceto:
A combinado oral.
B DIU de cobre.
C Injetável mensal.
Gestante de 30 semanas, apresenta sorologia Toxoplasmose IgM+ e IgG+ (tinha sorologias prévias
negativas). A melhor conduta é:
A solicitar teste de avidez.
D nada a fazer.
4 00018 703 5
A incontinência cervical.
B atonia uterina.
C laqueadura tubária.
Após um parto normal, sem complicações, o pai da criança questiona o obstetra a respeito da bossa que o
bebê apresenta. A resposta mais adequada é que:
Em uma gestação de 34 semanas complicada por pré-eclâmpsia, o ultrassom revela perda do tônus fetal.
Isso significa:
B Hipoxemia moderada, pois o tônus é um parâmetro intermediário nos critérios de gravidade do PBF.
C A perda do tônus fetal não tem relação com o grau de hipoxemia fetal.
C Iminência de eclampsia.
D Estenose mitral.
4 00018 7025
A No sexo feminino o momento de menor risco parece ser a idade reprodutiva, especificamente a
gestação e os dois primeiros anos pós-parto e pós menopausa.
B No sexo feminino o momento de maior risco parece ser a idade não reprodutiva, especificamente a
gestação e os dois primeiros anos pós-parto e pós menopausa.
C No sexo feminino o momento de maior risco parece ser a idade reprodutiva, especificamente a
gestação e os dois primeiros anos antes do parto e pós menopausa.
D No sexo feminino o momento de maior risco parece ser a idade reprodutiva, especificamente a
gestação e os dois primeiros anos pós-parto e pós menopausa.
4 00018 7009
Paciente com idade gestacional de 38s, em trabalho de parto, apresenta ao toque vaginal a sutura sagital da
cabeça fetal próxima ao pube materno. O diagnóstico é de:
A Rotação interna.
B Rotação externa.
C Sinclitismo.
D Assinclitismo de Nagele.
E Assinclitismo de Litzmann.
4 00018 7005
Gestante, com 39s, apresenta ao toque vaginal, feto em apresentação cefálica de etida de 2° grau. Qual o
ponto de referência e a linha de orientação, respectivamente?
A Lambda e sutura sagital.
Primigesta com 17 anos de idade está com 30 semanas de gestação. Durante as duas últimas consultas de
pré-natal apresentou pressão arterial de 160x100mmHg, cefaleia, proteinúria de 24 horas, acima de 300mg.
Pode-se concluir que a paciente apresenta níveis de tromboxano e de prostaciclina, respectivamente:
A Aumentados e diminuídos.
B Aumentados e aumentados.
C Diminuídos e aumentados.
D Diminuídos e diminuídos.
Paciente admitida com 38 semanas de gestação, observa-se altura uterina de 42 cm. Durante o parto vaginal
ocorreu distócia de ombro e o obstetra inseriu os dedos de uma das mãos na vagina atrás do ombro anterior
do feto, empurrando o ombro em direção ao tórax do feto. Esta manobra denomina-se:
A Manobra de McRoberts.
B Manobra de Rubin I.
D Manobra de Woods.
A administração de imunoglobulina anti-D deve ser feita em todas as mulheres Rh negativas com parceiro Rh
positivo nas seguintes situações, EXCETO:
A Gravidez ectópica.
B Gravidez molar.
C Abortamentos.
Gestante, 23 anos, com 12 semanas de gestação, apresenta exame de toxoplasmose com IgM e IgG
positivos. Qual a melhor conduta?
Gestante, 33 anos, apresenta diminuição da motilidade gástrica. Tal fato ocorre devido a níveis aumentados
de:
A Prolactina.
B Estrogênio.
C Progesterona.
D Androstenediona.
E Testosterona.
4 00018 698 9
Na gestação gemelar, com gêmeos acolados, a divisão do ovo ocorre quanto tempo após a fertilização?
A Nas primeiras 24 horas.
C Entre o 4º e 8º dia.
B Feto ausente.
Paciente 28 anos, com histórico de 2 cesarianas anteriores, com idade gestacional de 38 semanas é
internada com presença de dinâmica uterina e dilatação do colo de 6 cm. Observa-se distensão segmentária,
com ligamentos redondos retesados, desviados para a face ventral do útero. O sinal descrito é denominado:
A Sinal de Bandl.
B Sinal de Farabeuf.
C Sinal de Halban.
D Sinal de Frommel.
E Sinal de Piskacek.
4 00018 698 6
Das alternativas apresentadas abaixo, qual não é uma condição em que encontra-se polidrâminio com
frequência?
A Doença de Hirschprung.
B Atresia duodenal.
C Atresia pilórica.
A As mulheres não imunizadas contra a doença devem ser testadas na gravidez e orientadas
para realizar a imunização logo após o parto.
C O estreptococo do grupo B é uma bactéria que pode colonizar o trato intestinal materno e
ser transmitida durante o parto para o recém-nascido, podendo ter como consequência infecção
grave, septicemia precoce e morte neonatal.
Em uma consulta pré-natal de rotina, o obstetra nota aumento de 1 cm na altura uterina entre as consultas
mensais. O diagnóstico mais provável nesse caso é:
A Diabete Gestacional.
D Isoimunização Rh.
4 00018 693 9
O menor diâmetro anteroposterior da bacia e, portanto, o que representa a conjugata vera obstetrícia, vai do
bordo:
A superior da sínfise púbica até o promontório.
A Artéria umbilical.
B Artéria uterina.
C Ducto venoso.
Uma gestante de 32 semanas, apresenta ultrassom sugerindo restrição de crescimento fetal assimétrico,
líquido amniótico de volume normal e perfil hemodinâmico fetal (PHF) <1. Isso significa:
C existe hipoxemia fetal, mas a conduta é expectante, no momento, com repetição do doppler em 30
dias.
D não existe sofrimento fetal e a interrupção pode ser com 37 semanas, sem necessidade de nova
avaliação com doppler.
4 00018 6925
A I e II, apenas.
B II e III, apenas.
C II, apenas.
D III, apenas.
4 00018 68 4 7
Questão 613 Investigação do obito f etal Composição do líquido amniótico Morte f etal Óbito f etal OF
B Óbito fetal.
C Corioamnionite.
D Mecônio.
4 00018 68 4 5
A pré-eclâmpsia.
B multiparidade.
C uso de cocaína.
D tabagismo.
4 00018 68 4 3
Gestante com antecedente de 3 perdas gestacionais entre 10 e 14 semanas, encontra-se atualmente com
idade gestacional de 8 semanas. Além dos exames de rotina, o que mais deve ser investigado no momento
nesse caso é:
B Síndrome Antifosfolípide.
C Placentação Anômala.
D Endometriose.
4 00018 68 4 1
A Monocoriônica / monoamniótica.
B Dicoriônica / diamniótica.
D Monocoriônica / diamniótica.
4 00018 68 3 8
A Acelerações transitórias.
B Desacelerações.
C DIP II.
D Padrão sinusoidal.
4 00018 68 3 6
O Ferro elementar pode aumentar o estresse oxidativo placentário e, portanto, deve ter seu uso limitado na
gravidez:
A no segundo trimestre.
B no primeiro trimestre.
C no terceiro trimestre.
A em média (visto que o término é imprevisto), duas semanas após este, havendo variabilidade na
duração entre as mulheres.
B em média (visto que o término é imprevisto), seis semanas após este, havendo variabilidade na
duração entre as mulheres.
C em média (visto que o término é imprevisto), seis semanas após este, não havendo variabilidade na
duração entre as mulheres.
D em média (visto que o término é previsto), seis semanas após este, nunca havendo variabilidade na
duração entre as mulheres.
4 00018 68 23
Gestante de 30 anos, com idade gestacional de 34 semanas e 2 dias, procura atendimento por sangramento
vaginal moderado com 2 h de evolução associado a cólicas abdominais. Ao exame observa-se PA de 170x
100 mmHg, frequência cardíaca materna de 108 bpm, frequência cardíaca fetal de 100 bpm, hipertonia
uterina, dilatação cervical de 2 cm, feto com apresentação alta e bolsa amniótica íntegra. Qual a melhor
conduta ante o caso exposto?
A Cesariana de emergência.
E Conduta expectante.
4 00018 68 15
Primigesta com 38 semanas de gestação procura atendimento hospitalar com queixa de dor abdominal e
sangramento vaginal há 40 minutos. Ao exame, observa-se PA de 90x50 mmHg, útero hipertônico e
bradicardia fetal à cardiotocogra a. Toque vaginal com colo dilatado para 4 cm, apresentação cefálica em
De Lee -3. Dentre as alternativas abaixo, qual a que descreve a hipótese diagnóstica e a melhor conduta?
Questão 623 Complicações Síndrome da transf usão f etof etal ST FF T ipos de gestações múltiplas
A As taxas de mortalidade fetal são maiores nas gestações dicoriônicas que nas monocoriônicas.
Mulher de 22 anos procura clínica de imagem para avaliação ecográfica de gestação inicial, diagnosticada por
atraso menstrual e exame de b-hcg positivo. No início do exame o médico examinador identi ca gestação
gemelar, com 2 fetos vivos de aproximadamente 14 semanas. Ele também observa um parâmetro que
permite a rmar que a gravidez é monocoriônica e diamniótica. Assinale a alternativa abaixo que corresponde
a este parâmetro.
C Sinal do Y.
D Sinal do T.
E Sinal do Delta.
4 00018 68 11
Sobre gestações gemelares, assinale a alternativa mais correta dentre as proposições a seguir.
Num domingo de manhã, você está de plantão numa cidade pequena, a qual dispõe apenas de um pequeno
hospital para atendimento das emergências que ocorrem na cidade. Chamam-lhe às pressas ao pronto
atendimento pois há uma gestante em trabalho de parto. Não há cartão de pré-natal e a paciente relata não
ter feito nenhuma consulta. Ela diz ter 18 anos e menciona que esta é a sua primeira gestação. Ao exame,
você observa altura uterina de 33 cm. Útero apresentando contrações com frequência de 4 por minuto,
retornando normalmente ao tônus de base entre as contrações. Os batimentos cardíacos fetais estão em
140 bpm, sem desacelerações. Ao toque vaginal, observa-se o polo cefálico em planos positivos de De Lee,
já mobilizando estruturas vulvares durante as contrações e com colo uterino totalmente dilatado. Neste caso,
assinale a alternativa que representa a melhor conduta que você pode tomar:
C Iniciar terbutalina E.V. para inibir as contrações enquanto transfere a paciente para o obstetra
na cidade vizinha.
Sobre o procedimento de episiotomia médio-lateral direita no parto vaginal, qual das alternativas abaixo
corresponde a assertiva correta com base em evidências científicas atuais?
D Sua realização precoce no período expulsivo reduz o tempo de evolução ao parto vaginal.
Gestante de 28 anos, G3 P2, com idade gestacional de 36 semanas e 1 dia, obesidade grau 3 pré-
concepcional e último RN com 2 anos de idade e peso ao nascimento de 4050 gramas. Também é
sedentária e desenvolveu diabetes mellitus gestacional, diagnosticada na primeira glicemia da gravidez. Ao
longo do pré-natal, houve ganho ponderal total de 16 kg e consequentemente houve a necessidade de
introdução de insulina NPH e regular com doses progressivamente maiores ao longo da gestação. Está
internada por cólicas abdominais e queixa de ausência de movimentação fetal. Ao exame, observa-se altura
uterina de 44 cm, contrações de Braxton-Hicks de fraca intensidade e baixa frequência e colo uterino com 1
cm de dilatação. A cardiotocogra a mostrou padrão não-tranquilizador do tipo ondulatório e o per l biofísico
fetal foi de 2/10 (o único parâmetro normal foi o maior bolsão vertical de líquido amniótico). A amnioscopia
mostra líquido amniótico de coloração verde. A biometria fetal realizada via US mostrou peso fetal estimado
de 5800 gramas. Qual a melhor conduta frente a situação descrita?
C Realizar cesariana.
Mulher de 20 anos, tabagista, histórico prévio de cervicite e nuligesta, procura pronto atendimento médico
por dor em abdome inferior, contínua, de início há 3 dias e com piora progressiva. Também relata
sangramento vaginal de moderada quantidade há 1 dia. Menciona atraso menstrual de 2 meses antes deste
sangramento e nega uso de qualquer tipo de contraceptivo apesar de referir vida sexual ativa. Sobre o caso,
assinale a alternativa abaixo mais correta em relação à conduta a ser tomada pelo médico plantonista:
E Dar alta e tranquilizar a paciente de que a dor é apenas dor do meio do ciclo.
4 00018 6798
Após o parto, a produção de leite pela mulher ainda é pequena. A "descida do leite", ou apojadura, quando as
mamas ficam maiores e a lactante passa a produzir mais leite, ocorre geralmente:
C A hemorragia pós-parto é a principal causa de morte materna no puerpério. Sendo definida como
perda de 30% do volume sanguíneo estimado, independente da alteração hemodinâmica
nas primeiras 36 horas.
D Mulheres com depressão pós-parto são menos propensas a aderir às consultas de rotina
do puerpério ou a vacinar em dia seus filhos. Entretanto bebês de mulheres com depressão têm
maior probabilidade de desenvolvimento neuropsicomotor acima do esperado se comparados às
crianças em que as mães não são acometidas pela depressão pós-parto.
E A principal causa de sepse no puerpério é infecção no trato genital, especialmente infecção uterina.
4 00018 6722
Gestante, 36 anos, primigesta, 17 semanas, comparece ao pré-natal querendo orientações, pois em exame
de rastreio de 1º trimestre foi evidenciado feto com translucência nucal medindo 3,1mm. Sobre a
propedêutica que deve ser proposta, assinale a alternativa CORRETA:
Paciente primigesta comparece à maternidade com 41 semanas gestacionais para indução eletiva do
trabalho de parto. Nega histórico de comorbidades ou cirurgias prévias. Ao exame clínico foi constatado colo
com 3 cm de dilatação, 60% apagado, macio, anteriorizado e feto cefálico plano -1 de De Lee. Em relação à
conduta escolhida para essa paciente, assinale a alternativa MAIS apropriada:
B Optar pela indução do trabalho de parto com ocitocina devido a Bishop favorável.
Paciente de 21 anos, secundigesta, com história prévia de uma gestação ectópica, comparece ao pronto
atendimento queixando sangramento vaginal leve e dor mais localizada em fossa ilíaca direita. Ao exame
físico paciente encontrava-se estável hemodinamicamente e sem sinais de defesa abdominal. Em
propedêutica adicional foi evidenciado BHCG de 3.000UI/L, e ultrassom evidenciando massa em anexo
direito medindo 2,8cm. Em relação aos critérios de sucesso para o uso de metotrexato, assinale a alternativa
INCORRETA:
Paciente G3 PV2 é admitida em pronto atendimento obstétrico em trabalho de parto espontâneo com 38
semanas e 6 dias. Ao veri car o partograma, o plantonista constata que essa se encontra em período
expulsivo há 3 horas, sem raquianestesia. Ao examinar veri ca-se colo dilatado 10cm, feto cefálico em OP e
plano +2 de De Lee. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e a conduta MAIS apropriada para
essa paciente:
Gestante, 35 anos, G3PC2, idade gestacional de 36 semanas (datada por ecogra a de 7 semanas), vem à
consulta pré-natal assintomática após longo período sem acompanhamento médico, trazendo ressonância
magnética de abdômen/pelve solicitada devido a sangramento vaginal na 35ª semana de gestação com a
seguinte descrição: útero gravídico, contendo feto único, em situação longitudinal e apresentação cefálica.
Identi cada placenta anterior recobrindo totalmente o orifício cervical interno, com áreas de inde nição
completa de sua interface com o miométrio, causando abaulamento do contorno uterino externo e
acometendo quase a totalidade da parede uterina anterior. A melhor conduta para o caso é planejar a
interrupção da gestação com _______________ semanas por meio de cesariana e/com _______________ .
A 36 - descolamento manual da placenta
Primigesta, 40 anos, vem à consulta trazendo ecogra a obstétrica de 34 semanas com crescimento fetal no
percentil menor que 5. Em relação ao caso, afirma-se:
II. É frequente a associação de restrição de crescimento de início tardio (após 32 semanas) com
préeclâmpsia.
III. O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) está indicado em casos de restrição de crescimento de início tardio
(após 32 semanas) como tratamento adjunto na redução de mortalidade fetal.
A I, apenas.
B II, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 00018 663 4
Mulher, 25 anos, com data de última menstruação incerta, usuária de DIU de cobre, chega à emergência com
queixa de dor de moderada intensidade em fossa ilíaca direita há cerca de 5 dias, associada a pequeno
sangramento vaginal. Os sinais vitais são estáveis. Os exames complementares evidenciaram: - Beta- hCG:
3.000 mUI/mL; - Hemograma, função renal e hepática sem alterações; - Ecogra a transvaginal com
identi cação de massa heterogênea em topogra a de anexo direito com 3,0 cm em seu maior diâmetro e
ausência de gestação intraútero. Sobre o caso clínico, afirma-se:
I. O diagnóstico de gestação ectópica deve ser considerado. Nesse contexto, o principal local acometido
seria a região ístmica da trompa, seguida pela ampola.
II. Quando há falha contraceptiva, a probabilidade de desenvolver gravidez ectópica é maior nas usuárias de
DIU quando comparada a mulheres que não utilizam contracepção.
III. O metotrexato é uma opção terapêutica, uma vez que a paciente apresenta estabilidade hemodinâmica,
massa anexial menor que 4,0 cm no maior diâmetro e Beta-hCG sérico menor que 5.000 mUI/mL.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 00018 663 3
Secundigesta, com 39 semanas de gestação, é internada por ruptura de membranas há 2 horas. Ao exame,
ainda não apresenta sinais de trabalho de parto. Em seu acompanhamento pré-natal, há o registro de
bacteriúria assintomática por Streptococcus agalactiae do grupo B na 24ª semana de gestação, a qual foi
tratada com ampicilina via oral. Posteriormente, realizou urocultura de controle negativa. Referente ao caso,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A paciente deve iniciar pro laxia para Streptococcus agalactiae do grupo B, assim que iniciar o trabalho
de parto.
( ) Não há necessidade de pro laxia para Streptococcus agalactiae do grupo B, uma vez que bacteriúria
assintomática foi tratada durante o pré-natal e a paciente apresenta urocultura negativa após o tratamento.
( ) Caso a paciente opte por cesariana, a profilaxia para Streptococcus agalactiae do grupo B está indicada.
A V-V-F
B V-F-V
C F-V-F
D F-F-V
4 00018 663 2
Gestante, 25 anos, G2P1 (parto normal a termo), tabagista (10 cigarros por dia), gestação única com idade
gestacional de 31 semanas e 4 dias por ecogra a precoce, procura a emergência obstétrica por desconforto
abdominal tipo cólica e aumento da frequência urinária. Relata secreção vaginal mucoide com traços de
sangue. Ao exame físico, apresenta sinais vitais estáveis, AU 28 cm, DU 2/10'/40", BCF 146 bpm, exame
especular com secreção mucoide, sem sangramento ativo: toque vaginal: colo no, centrado, 4 cm, feto em
apresentação cefálica. Em relação ao caso, afirma-se:
I. Após a inibição do trabalho de parto prematuro, está indicado uso de progesterona e nifedipina até as 36
semanas de idade gestacional.
II. O uso de sulfato de magnésio para neuroproteção do concepto está indicado, a m de diminuir a
incidência e a gravidade de danos cerebrais.
III. O uso de corticoide antenatal para amadurecimento pulmonar está indicado, sendo associado à redução
da incidência de membrana hialina, embora não tenha impacto na incidência de hemorragia intracraniana.
A I.
B II.
C I e III.
D II e III.
4 00018 663 1
Primigesta, 18 semanas de gestação, é encaminhada para pré-natal de alto risco, após diagnóstico de
gestação gemelar com um dos fetos acárdico. Sobre essa condição, afirma-se:
II. O gemelar normal pode morrer em decorrência de insu ciência cardíaca congestiva, uma vez que atua
como bomba de perfusão para o feto acárdico.
III. Devido ao oligodrâmnio frequente, a gestação apresenta risco acrescido de compressão de cordão, com
morte do feto normal.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 00018 663 0
Uma mulher de 24 anos de idade, G2P0A1, no decorrer de 41 semanas de gestação, encontrase em fase
ativa do trabalho de parto, está fazendo força, mas sem progresso. O desenvolvimento do trabalho de parto
está caracterizado no partograma abaixo. A análise adequada do caso clínico é:
B A evolução do trabalho de parto é normal, pois a paciente foi submetida à analgesia peridural.
C O partograma evidencia evolução anormal do trabalho de parto. A causa mais frequente desse tipo
de distocia é a desproporção céfalopélvica.
D Houve uma parada secundária da dilatação e deverá ser aplicado um fórcipe de Simpson para
ultimação do parto.
4 00018 653 5
Gestante com Sí lis Primária, 17 semanas de gravidez, com resultado de laboratório, VDRL 1:16. Sabemos que
a transmissão vertical é possível, qual a medida terapêutica de escolha para este caso?
As modificações hormonais no período gravídico – puerperal são determinadas por que fatores?
A Glândulas endócrinas fetais e placentárias.
Grávida de 34 semanas, chega à Triagem da Santa Casa, referindo cefaleia frontal, epigastralgias, escotomas
visuais, edema acentuado de membros inferiores, face e oliguria. AO Exame: PA 190 X 120 mmHg AU: 30 cm
BCF: 152 bpm DU: ausente. Toque vaginal não realizado. Diante do quadro apresentado acima, qual a
hipótese diagnóstica e qual a conduta de imediato?
Paciente GII PI N AI, obesa, deu entrada na UPA do Guamá, referindo dor no baixo ventre, semelhante à
cólica menstrual e sangramento vaginal aumentado, após 4 meses de amenorreia. Refere que engordou 30
kg na sua gravidez e não conseguiu emagrecer desde então, atualmente com IMC de 40. Ao exame:
Abdome globoso, com massa palpável em região hipogástrica. Toque bimanual: Colo congesto, impérvio,
útero aumentado de volume, no limite da sín se púbica, sangramento moderado vermelho vivo. O que fazer
neste caso?
Paciente primigesta admitida em trabalho de parto, período expulsivo, foi submetida à Manobra de Gunn –
Zavanelli-O’Leary para finalmente nascer o seu bebê. Em que consiste essa manobra?
A É o nome dado à manobra de 4 apoios na distocia de ombros.
D É a recolocação da cabeça fetal na pelve materna, dentro do útero após a exteriorização na vulva e
realizar a cesárea.
4 00018 6524
Gestante de 16 anos, primigesta, idade gestacional 39 semanas, sem patologias prévias, pré-natal sem
intercorrências. É admitida na emergência apresentando convulsões tônico-clônicas generalizadas, pressão
arterial 210x130 mmHg e edema generalizado. É imediatamente iniciadoinfusão de sulfato de magnésio e
hidralazina endovenoso. Os exames laboratoriais realizados evidenciam 2+ de proteinúria em ta e 87.000
plaquetas/mm³. Assinale a alternativa correta sobre a patologia que acomete esta paciente:
A as lesões hepáticas podem ser do tipo hemorragias periportais ou necrose hemorrágica periportal.
Embora graves e podendo evoluir para formação de hematoma subcapsular, normalmente não estão
associadas a elevação das transaminases.
B as alterações circulatórias causadas pela doença não afetam o fluxo uteroplacentário, preservando
assim o aporte de nutrientes e oxigênio para o feto.
C o fluxo plasmático renal e a filtração glomerular estão aumentados, resultando no aumento dos níveis
séricos de ácido úrico, ureia e creatinina.
Paciente, 42 anos, é atendida na maternidade devido achado de óbito fetal intraútero de 11 semanas de idade
gestacional, identificado em ultrassonografia de rotina. A equipe de plantão decide por realizar uma aspiração
manual intraútero (AMIU) e enviar o material para anatomia patológica. No retorno ambulatorial após 30 dias,
o laudo do histopatológico dessa AMIU informa achado compatível com mola hidatiforme parcial. Sobre esse
caso clínico, assinale a alternativa correta.
A o cariótipo desse feto apresenta trissomia do cromossomo 21, do cromossomo 18 ou
do cromossomo 13.
B a paciente é considerada curada após a AMIU e pode ser liberada para uma nova gestação
após esta consulta.
C deve ser solicitado nessa consulta uma dosagem de beta-HCG, seguido de dosagens
mensais durante 12 meses, independente do resultado desse primeiro exame.
E esta paciente deve ser encaminhada para quimioterapia após esta consulta.
4 00018 64 8 5
(i) aquelas com diabetes mellitus tipos 1 (DM1) e 2 (DM2), com diagnóstico con rmado antes da gestação,
denominado de DM prévio;
(ii) as mulheres com DM diagnosticado na gestação, mas com níveis glicêmicos que atingem os critérios da
Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelecidos para o diagnóstico do DM fora da gestação (DM
diagnosticado na gestação); e
(i i i ) aquelas com DM gestacional (DMG) com níveis glicêmicos que não atingem os critérios para
o diagnóstico do DM fora da gestação”
- Cuidados obstétricos em diabetes mellitus gestacional no Brasil [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Organização Pan-Americana da Saúde, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia,
Sociedade Brasileira de Diabetes – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
Considere uma paciente de 23 anos, primigesta, com 22 semanas de idade gestacional, sem patologias
prévias à gestação que comparece para consulta de pré-natal na unidade básica de saúde. Ao observar seu
cartão de pré- natal observamos uma glicemia de jejum realizada na 10ª semana de gestação com resultado
de 87 mg/dL. Por tratar-se de paciente com sobrepeso, o médico que a acompanha solicitou um TOTG 75g
que ela realizou na 20ª semana de gestação e apresenta agora para avaliação: jejum = 112 mg/dL; 1hora =
204 mg/dL; 2 horas = 145 mg/dL. A paciente está assintomática.
E trata-se de paciente que deve realizar novamente o TOTG 75g entre 24 e 28 semanas
de gestação.
4 00018 64 8 4
"O parto pré-termo é aquele que ocorre em até 36 semanas e 6 dias de idade gestacional, excluindo o
período considerado como de abortamento. Sua ocorrência é grande em todo mundo; no Brasil, está em
torno de 11%. As complicações da prematuridade são a maior causa de morte neonatal. São três as principais
causas de partos pré-termo: o trabalho de parto prematuro, a rotura prematura pré-termo das membranas
ovulares e a prematuridade terapêutica (quando alguma condição mórbida materna e/ou fetal ocasiona a
antecipação do parto).” - Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2022.
I. O uso de progesterona via vaginal é recomendado para mulheres que tiveram parto prematuro espontâneo
anterior, independentemente da medida de colo uterino com o objetivo de prevenir o parto pré-termo.
II. A administração de corticosteroides tem como resultado acelerar a maturação pulmonar fetal e reduzir
hemorragia periventricular porém aumenta o risco de enterocolite necrosante.
III. A nifedipina, que tem sido recomendada como primeira escolha na tocólise, cujo objetivo é evitar o parto
no período de 48 horas, possivelmente, por até 7 dias. Esse ganho de tempo é considerado bené co para
garantir tempo adequado para administração de corticosteroide e/ou transferência da gestante para uma
instituição com maiores recursos antes que ocorra o parto prematuro.
IV. A antibioticopro laxia para estreptococo do grupo B está indicada apenas nos casos de partos pré-termo
associados a rotura prematura pré-termo das membranas ovulares, sendo dispensada nos casos com
membranas integras.
B I e III apenas.
C I, II e III apenas.
D III apenas.
“Agência da ONU atualizou lista de imunizantes indicados para mulheres que esperam bebês e confirma
e cácia e segurança das vacinas Coronavac, Bharat Biotech e Novavax. Brasil é citado no documento como
exemplo positivo por ter vacinado mais de 1 milhão de grávidas sem que fosse identi cada nenhuma
preocupação de segurança” - 15 Fevereiro 2022, Saúde <https://news.un.org/pt/story/2022/02/1779802>.
A vacinação durante a gestação objetiva não somente a proteção da gestante, mas, também, a proteção do
feto. Não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados, de bactérias
mortas, toxoides e de vacinas constituídas por componentes de agentes acarrete qualquer risco para o feto.
Assinale a alternativa correta quanto à vacinação durante o pré-natal:
B A vacina contra raiva humana é contraindicada durante a gestação e mesmo mulheres em situações
de pós-exposição não podem recebê-la.
C A vacina para sarampo é composta por vírus inativados e, portanto, segura para o uso em gestantes.
D A vacina para rubéola deve ser administrada para as gestantes no primeiro trimestre para prevenir a
síndrome da rubéola congênita.
E A vacina contra a influenza é recomendada apenas para gestantes com idade gestacional superior a
20 semanas.
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A prevenção de doenças infecciosas no neonato pode ser obtida pela transferência de anticorpos maternos
através da vacinação da gestante. Essa estratégia é preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações
(PNI) do Brasil nas seguintes doenças imunopreveníveis:
A Hepatite B, coqueluche e meningite C.
Gestante de 27 anos, g-2 p-1 (01 parto a fórceps), cursando a 24ª semana comparece à maternidade com
queixa de perda de secreção gelatinosa e desconforto no baixo ventre. Ao exame, ausência de contrações
em 10 minutos, colo pérvio para 4,0 centímetros, apresentação cefálica, utuante. Qual o diagnóstico
provável?
A Amniorrexe prematura
B Abortamento evitável
C Insuficiência cervical
D Abortamento incompleto
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A Na puérpera Rh negativa, marido Rh positivo, recém nato Rh negativo, teste de Coombs indireto
negativo
B Na puérpera Rh negativa, marido Rh positivo, recém nato Rh positivo, teste de Coombs indireto
positivo.
C Na puérpera Rh negativa, marido Rh positivo, recém nato Rh positivo, teste de Coombs indireto
negativo.
Paciente de 28 anos, primigesta, cursando a 34° semana de gestação, comparece à maternidade com
queixa de dor no baixo ventre. Ao exame é constatado quatro contrações em 10 minutos de 45 segundos,
colo apagado 80%, dilatado para 4 cm, apresentação cefálica, 1°plano de Hodge, bolsa íntegra, batimentos
cardiofetais de 148 bpm. Realizado cardiotocogra a que apresentou características compatíveis com
desacelerações tardias. Qual a conduta a ser adotada?
A Tocólise venosa e interrupção da gestação após administração de corticoide por 48 horas.
Gestante na 30ª semana, g-4p-2 (02 cesarianas e 01 aborto) procura a maternidade com queixa de
sangramento vermelho vivo moderado e indolor. O exame obstétrico revela altura uterina de 29 cm, tônus
uterino normal com ausência de contrações em 10 minutos, bcf-142 bpm e ao exame especular presença de
sangramento vermelho vivo fluindo através do colo uterino. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
D Placenta prévia.
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Renata, 36 anos, chega para sua primeira consulta de pré-natal após engravidar novamente. Durante a
anamnese obstétrica, o médico responsável pelo atendimento descobre que ela tem 3 lhos vivos, além de
ter tido uma perda gestacional de 1º trimestre, um aborto provocado com medicamentos na adolescência e
um lho que sofreu morte intra-útero, com cerca de 35 semanas de gestação, sendo realizada indução de
um parto vaginal. Dos seus lhos vivos, o primeiro nasceu de parto normal e os dois próximos foram gêmeos,
que nasceram por parto cesárea. Em relação à nomenclatura "gesta, para e aborto", essa paciente é:
A G VI P III A II
B G VI P IV A II
C G VII P III A II
D G VI P IV A II
E G VI P II A III
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 64 09
I - Na hiperemese gravídica, o pico dos sintomas está relacionado ao nadir dos níveis séricos da
gonadotrofina coriônica humana (HCG).
II - O tratamento da gravidez tubária invariavelmente passa por cirurgia, seja em caráter de urgência, em
caso de paciente instável hemodinamicamente, ou com preparo e programação, quando a paciente
encontra-se estável.
III - As de nições de oligohidramnia e polihidramnia pela medicação da maior bolsa vertical (MBV) são,
respectivamente, 2cm e 8cm.
IV - Na ruptura prematura de 34 semanas de idade gestacional, está indicado o parto pela via obstétrica
mais adequada.
V - O tabagismo e o uso de substâncias como cocaína, heroína, álcool, alguns anticonvulsionantes e varfarina
estão associados a crescimento intrauterino restrito.
C influenza.
D hepatite A.
E hepatite B.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 63 4 5
A doença trofoblástica gestacional (DTG) é um evento patológico relacionado com a fertilização aberrante,
representando formas clínicas distintas, geralmente evolutivas, sistematizadas por Ewing (1910) em:
A gravidez ectópica se localiza mais frequentemente na tuba uterina. No entanto, a gestação ectópica pode
ocorrer também na porção intersticial da tuba, no ovário, na cérvix e na cavidade abdominal. Neste contexto,
sabe-se que:
A gravidez heterotópica é quando ocorre uma gestação ectópica tubária combinada com outra
gravidez ectópica na outra tuba uterina.
C a salpingectomia total deve ser aplicada em todos os casos com diagnóstico de gravidez tubária.
D dentre os fatores de risco pode-se citar, gravidez ectópica prévia, cirurgia tubária prévia, doença
inflamatória pélvica e endometriose.
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A placenta prévia e o acretismo placentário podem levar a hemorragia obstétrica e ainda consiste em causa
importante de morte materna. Neste contexto, sabe-se que:
A A placenta prévia pode ser definida como a presença de tecido placentário na cavidade abdominal.
B A placenta prévia geralmente causa sangramento doloroso, hipertonia uterina e sofrimento fetal
agudo.
C A placenta acreta invade o miométrio, a increta ultrapassa o miométrio atingindo a serosa, enquanto
que a percreta adere ao miométrio sem atingir a serosa.
D A associação entre cesárea anterior e placenta acreta é conhecida, sendo a inserção baixa da
placenta ocasionada pela incisão uterina e reparo inadequado das camadas uterinas.
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A maturação pulmonar fetal com corticoides e aguardar 72 horas para indução do parto.
A Síndrome HELLP na pré-eclâmpsia ou eclâmpsia é uma condição grave na gravidez. De acordo com Luis
Weinstein (1982), qual é o significado desta sigla?
O per l biofísico fetal, desenvolvido por Manning em 1980, é um teste de avaliação anteparto da vitalidade
fetal, que observa, além da frequência cardíaca fetal (FCF) pela cardiotocogra a (CTG), outras 4 variáveis
sonográficas durante 30 minutos que são:
A movimento respiratório materno, movimento fetal, diurese e volume do líquido amniótico.
C movimento respiratório fetal, contração uterina e dilatação do colo, tônus e volume urinário.
D movimento respiratório fetal, Doppler da artéria uterina, tônus materno e volume do líquido
amniótico.
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A avaliação anteparto da viabilidade fetal está indicada especialmente nas gestantes que cursam com
insu ciência placentária capaz de determinar sofrimento fetal crônico. Os principais testes de avaliação
anteparto podem ser assim nomeados:
D aumenta progressivamente após 8 semanas até 34 semanas de gestação e existe um leve declínio,
até o termo da gestação, após as 34 semanas.
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Paciente jovem de 19 anos com LES, com plano de engravidar. Quais autoanticorpos podem interferir
diretamente na gravidez?
A Anti SM, anti Beta 2 glicoproteína 1, anticoagulante lúpico.
Paciente chega ao pronto atendimento com idade gestacional de 34 semanas com epigastralgia e cefaleia
intensa. Ao exame físico, apresenta PA de 160 x 100 mmHg, edema de face e hiperre exia. Qual a hipótese
diagnóstica e conduta para o caso, respectivamente?
A proteinúria e ureia.
C proteinúria e creatinina.
Paciente chega ao pronto atendimento com idade gestacional de 34 semanas com perda de líquido em
grande quantidade. Ao exame especular, evidenciada amniorrexe prematura. Dentre as possíveis etiologias a
causa mais frequente é
A vaginose bacteriana.
D incompetência istmocervical.
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Em relação ao diagnóstico diabetes gestacional, considerando uma paciente com glicemia de jejum menor
que 92 mg/dL no primeiro trimestre, quando se deve realizar a curva glicêmica e qual resultado é
considerado normal, respectivamente?
A entre 28-32 semanas e TOTG jejum < 92 mg/dL, Ih <160 mg/dL, 2h <153 mg/dL.
B entre 28-32 semanas e TOTG jejum < 105 mg/dL, Ih <180 mg/dL, 2h <153 mg/dL.
C entre 24-28 semanas e TOTG jejum <92 mg/dL, 1h <195 mg/dL, 2h <153 mg/dL.
D entre 24-28 semanas e TOTG jejum < 92 mg/dL, 1h <180 mg/dL, 2h <153 mg/dL.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 6221
Paciente com diagnóstico de diabetes gestacional em uso de insulina chega ao pré-natal com 35 semanas,
apresentando vários episódios de hipoglicemia. Nega mudança na dieta e refere o uso correto da insulina. A
melhor hipótese para o caso é:
Questão 677 Primeiro periodo dilatação O trabalho de parto e o parto Avaliação inicial da parturiente
Paciente com idade gestacional de 32 semanas chega ao pronto atendimento com duas contrações de 40
segundos e 10 minutos. Ao exame físico, apresenta colo dilatado para 3 cm, bolsa íntegra e BCF de 140 bpm.
O feto apresenta diagnóstico de trissomia do cromossomo 18. A melhor conduta para o caso é:
A acompanhamento ambulatorial.
B internação e corticoterapia.
C internação e tocólise
Clinicamente, o estudo do parto analisa três fases principais. Marque a alternativa que apresenta a
associação correta entre a fase do trabalho de parto e o fenômeno ou conduta descrito.
A Na chamada fase de expulsão, ocorre a formação do canal do parto, pelo apagamento do colo e
dilatação da cérvice.
C A fase de secundamento tem seu início quando a dilatação está completa e se encerra com a saída
do feto.
D Por ocasião da expulsão, a paciente deverá ser colocada na posição de Laborie-Duncan, que
objetiva ampliar o estreito médio da bacia.
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Paciente deu entrada no pronto atendimento de obstetrícia com gestação de 32 semanas e sangramento
vaginal abundante, indolor, sem sinais de hipertonia e com BCF de 132 bpm. Realizado o exame de
ultrassonogra a obstétrica na urgência, foi evidenciada placenta prévia. Com base no caso descrito e no
esquema do Zugaib, marque a afirmativa correta.
A Se a placenta prévia apresentar implantação do tipo 1 da figura acima, a avaliação para possível
presença de acretismo placentário será facultativa, pois a conduta já está definida.
II. Se o VDRL for positivo, a con rmação diagnóstica deve ser realizada com teste treponêmico, que
detecta anticorpos específicos contra o treponema.
III. O exame MHA-TP será útil no seguimento terapêutico por meio do acompanhamento dos níveis
plasmáticos. É considerada resposta adequada ao tratamento a queda dos títulos em quatro vezes.
IV. O VDRL toma-se positivo cinco a seis semanas após a infecção, razão pela qual, habitualmente, não se
encontra positivo na fase de manifestação clínica do cancro. Testes na janela de positivação do VDRL
podem apresentar positividade com os testes treponêmicos.
A II e III
B I e III
C II e IV
D I e IV
4 00018 6214
Questão 682 Periodicidade das consultas
Na atenção primária em Saúde, em Unidades básicas de saúde, são realizadas consultas de prénatal de baixo
risco. Sobre esse tema, assinale a afirmativa correta.
A Durante o primeiro e o segundo trimestres, as consultas podem ser intercaladas entre o médico e a
enfermeira.
C O Ministério da Saúde considera adequado para um pré-natal de baixo risco um número mínimo de
04 consultas.
D A suplementação com ferro para a gestante deve iniciar um mês antes da concepção e encerrar
apenas após o puerpério.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 618 8
Você atende uma primigesta com queixa de sangramento e dor tipo cólica em baixo ventre. A paciente tem
20 anos e está com idade gestacional de 9 semanas. Os exames de pré-natal estão normais. Ao exame físico
você identi ca que a paciente não apresenta alterações hemodinâmicas, observa a presença de
sangramento ativo de moderada quantidade no orifício cervical externo do colo uterino e no toque o colo
encontra-se impérvio. Você solicita ultrassonogrta a, que apresenta saco gestacional, batimentos cardíacos
fetais presentes e descolamento da placenta em 30% do diâmetro do saco gestacional. Qual o diagnóstico e
conduta para o caso?
Questão 684 Deglutição f etal e absorção gastrointestinal Urina f etal Fisiologia do líquido amniótico
O Líquido Amniótico desempenha papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do feto, além de ser
barreira contra infecções. A quantidade de Líquido Amniótico é o resultado de um balanço entre a sua
produção e eliminação. Quanto à medida da quantidade de Líquido Amniótico de uma gestante, é CORRETO
afirmar:
A Dentre as causas fetais do Polidramnio, destacam-se as anomalias nefrourológicas.
D O método para rastreio de alteração do volume de Líquido Amniótico é a medida do maior bolsão
vertical que contenha as partes fetais.
Você atende uma paciente gestante que retorna na consulta de pré-natal para mostrar os resultados dos
exames de pré-natal. Ela está com 8 semanas de gestação e não apresenta queixas. A Urocultura mostra
presença de Escherichia Coli na quantidade de 100 mil UFC. Qual a sua conduta?
Você está acompanhando uma paciente secundigesta, com 1 parto normal prévio, em trabalho de parto.
Após 6 horas de evolução, você identi ca no partograma uma distócia por hipoatividade uterina. Nesta
situação e considerando-se o partograma, qual é a conduta imediata mais indicada?
A Cesárea.
B Expectante.
C Analgesia.
E Ocitocina endovenosa.
4 00018 6105
A hemorragia pós parto é uma das principais causas de morbimortalidade materna no mundo. Segundo a
OMS, ela é a principal causa primária de quase um quarto de todas as mortes maternas. Na assistência ao
parto, é consenso que algumas medidas podem prevenir a hemorragia no pós parto. Você está realizando o
parto de uma paciente que é gesta 5 com 4 partos vaginais. Qual medida preventiva de hemorragia pós-
parto você adota?
A Manejo ativo no terceiro período e clampeamento precoce do cordão umbilical (antes de 1 minuto).
B Clampeamento do cordão umbilical com tempo menor que 1 minuto e ocitocina após a dequitação.
Você começa a trabalhar em uma Unidade de Saúde e sua primeira paciente é uma primigesta com 30 anos,
que vem à consulta de pré-natal. Trata-se de uma paciente com 14 semanas de gestação, exames de pré-
natal normais e com história familiar de pré-eclâmpsia. No seu exame físico, você identi ca um
IMC=30Kg/m² , PA= 110X70 mmHg, e Batimentos Cardíacos fetais presentes. Qual medida você adota para
prevenção de Pré-eclâmpsia, considerando-se os dados da paciente?
Durante o pré-natal de uma paciente de 21 anos, primigesta, baixo risco, que não apresenta nenhuma
alteração clínica e sem doenças prévias, o rastreamento de Diabetes Mellitus Gestacional deve ser feito de
que maneira?
A Dosagem da Glicemia de jejum no primeiro trimestre e se o resultado for menor que 92mg/dl não
há indicação para realizar Teste Oral de Tolerância à Glicose.
B Glicemia de jejum no primeiro trimestre e se o resultado estiver entre 92mg/dl e 125 mg/dl deve-se
realizar Teste Oral de Tolerância à Glicose com 75g entre 20 e 28 semanas, com avaliação da
glicemia no jejum, 1 hora e 2 horas.
C Glicemia de jejum no primeiro trimestre e se o resultado for menor que 92mg/dl deve-se realizar
Teste Oral de Tolerância à Glicose com 75g entre 24 e 28 semanas, com avaliação da glicemia no
jejum, 1 hora e 2 horas.
E Glicemia de jejum no primeiro trimestre e se o resultado for menor que 125 mg/dl deve-se realizar
Teste Oral de Tolerância à Glicose com 125g entre 20 e 24 semanas, com avaliação da glicemia no
jejum, 1 hora e 2 horas.
4 00018 6101
Primigesta, 34 anos, 39 semanas de gestação, esta na sala de PPP (pre parto, parto e puerpério). No seu
plano de parto, a única consideração da paciente é que ela não quer a utilização de ocitocina. A paciente
encontra-se em fase ativa de trabalho de parto, com contrações efetivas e 6 cm de dilatação. Você decide
instalar uma Cardiotocogra a intra parto e no traçado você observa uma Frequência Cardíaca Fetal de
130bpm, com variabilidade moderada. Frente a esse resultado de Cardiotocogra a, qual a sua conduta
imediata?
A Expectante.
B Indica Cesárea.
C Indica Analgesia.
Primigesta de 21 anos, 37 semanas, pré-natal de baixo risco e normal, é atendida no Serviço de emergência
com queixa de febre, mialgia, tosse e coriza. Ela está fora de trabalho de parto, os batimentos cardíacos
fetais estão normais e o colo impérvio. A PA= 110X80mmHg, SatO₂= 96%, FR=17rpm, FC=90bpm e
T=37,8ºC. Você solicita RT-qPCR para Sars-Cov-2 que resulta positivo. Qual sua conduta?
A Internação para Cesárea de urgência.
Paciente com 35 anos, primigesta, gemelar dicoriônico, 29 semanas, diagnóstico de diabetes gestacional na
avaliação de primeiro trimestre controlado com dieta, procura pronto atendimento com queixa de cólicas
frequentes. Após avaliação foi diagnosticado trabalho de parto prematuro inibível. Fetos com vitalidade
normal, optou-se pela inibição de trabalho de parto. Como medida inicial foi administrado levomepromazina e
hidratação endovenosa, sem sucesso, seguindo-se inibição com terbutalina endovenosa. Realizada
administração de corticoterapia para maturação pulmonar e sulfato de magnésio para neuroproteção.
Urocultura negativa. Durante o terceiro dia de internação paciente apresenta queixa importante de dispneia
ao repouso necessitando de suporte respiratório. Teste de antígeno para COVID-19 negativo. A ausculta
pulmonar apresentava murmúrios vesiculares presentes com estertores crepitantes bilateralmente poupando
somente os ápices pulmonares. A ausculta cardíaca apresentava bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro
sistólico ejetivo principalmente em bordo esternal esquerdo. Quais são a etiologia mais provável, a
investigação e o tratamento propostos para o caso?
Questão 693 Artéria cerebral média ACM Vasos estudados Dopplervelocimetria Doppler
Primigesta, 42 anos, idade gestacional de 36 semanas e 1 dia, sem comorbidades prévias, assintomática,
exame clínico sem alterações. Realizou ultrassonogra a obstétrica com doppler uxometria por queda no
crescimento da altura uterina nas últimas semanas. Feto único, vivo, apresentação cefálica, sem mal
formações visíveis, peso estimado fetal de 2.100g, percentil 3, índice de líquido amniótico = 2,7cm;
movimento respiratório presente, doppler demonstrado abaixo: Valores referência para idade gestacional:
Umbilical PI: 0,69 a 1,09 – Umbilical A/B: 1,40 a 3,75 ACM PI: 1,42 a 2,04 ; Quando devemos considerar a
realização do parto?
A Durante o termo tardio visto a ausência de comorbidades da paciente.
Paciente interna em trabalho de parto em fase ativa. Apresenta muita dor durante a contração e pergunta se
pode receber analgesia pois não está aguentando. Qual é a a rmativa correta relacionada a analgesia de
parto?
A A analgesia pode ser realizada durante a fase ativa do trabalho de parto após solicitação da
paciente e, no mínimo, após 5 cm de dilatação.
B A analgesia pode ser realizada durante a fase ativa do trabalho de parto mas deve-se advertir a
paciente que realizá-la precocemente pode aumentar a frequência de cesáreas.
C A analgesia pode ser realizada durante a fase ativa do trabalho de parto após solicitação da
paciente e falha de métodos não farmacológicos de alívio da dor.
D A analgesia não deve ser realizada durante a fase ativa do trabalho de parto sendo seu uso exclusivo
para o momento da fase expulsiva.
E A analgesia pode ser realizada desde que seja realizada exclusivamente no espaço peridural com o
uso de anestésico local não sendo associados opiáceos.
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Paciente com histórico de algumas perdas fetais praticamente indolores com evolução rápida para trabalho
de parto avançado, inicialmente na transição do segundo para o terceiro trimestre mas, recentemente, tem
apresentado perdas mais precoces, logo no início do segundo trimestre de gestação. Nesses episódios os
fetos encontravam-se vivos durante o processo e com peso compatível com a idade gestacional. Paciente
encontra-se atualmente com 6 semanas de gestação. Qual é a conduta mais adequada para esta paciente?
Questão 696 Rotura de vasa prévia Diagnóstico dif erencial sangramento da segunda metade da gestação
Durante a assistência ao trabalho de parto de parturiente de termo, com antecedente de hipertensão arterial
crônica e uma cesárea prévia, foi constatado sangramento genital importante sem repercussões
cardiovasculares maternas. No momento do sangramento a paciente reclamava somente da dor durante as
contrações uterinas do trabalho de parto. Após a avaliação de vitalidade fetal, abaixo demonstrada, foi
indicado o parto cesarea. Após o nascimento foi observada a placenta. Qual é a a rmativa correta
considerando as informações apresentadas?
A Sangramento de origem materna, provocado por provável lesão de canal de parto devido a período
expulsivo prolongado e sofrimento fetal.
E Sangramento de origem materno fetal, devido a provável rotura uterina em local de cicatriz previa
de cesárea.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5954
Questão 697 Conduta inicial na RPM Antibioticoprof ilaxia para EGB na RPM
Conduta na RPM entre 24 a 33 67 semanas
Primigesta com 30 semanas e 2 dias chega ao pronto-socorro com queixa de perda de líquido pela vagina
em grande quantidade há 30 minutos. O exame clínico con rma o diagnóstico de rotura prematura das
membranas ovulares no pré-termo. Não há sinal de infecção, e o feto encontra-se com boa vitalidade fetal.
Em relação à pro laxia da sepse neonatal pelo Streptococcus agalactiae, de acordo com o Colégio
Americano de Obstetras e Ginecologistas, assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.
A Colher a cultura de secreção vaginal e anal, iniciar antibiótico e suspender 48 horas após, se
gestante não evoluir para trabalho de parto.
B Iniciar antibiótico. Se gestante não evoluir para trabalho de parto, suspender 48 horas após e colher
cultura de secreção vaginal e anal.
C Por se tratar de feto pré-termo, iniciar antibiótico e manter por sete dias ou até o período
expulsivo, se o parto ocorrer antes de sete dias.
C a presença de mais de 100 000 UFC de Streptococcus agalactiae em urocultura durante a gestação
não requer tratamento.
D na gestação, Urina 1 com mais de 100 000 leucócitos indica tratamento, independentemente da
urocultura.
Primigesta, com 40 anos, preta, casada, com gestação de 33 semanas e 2 dias, procura o pronto-socorro
com queixa de escotomas há 40 minutos. Nega episódio anterior. Refere aumento de peso de 5 kg em uma
semana, com edema de membros inferiores, mãos e face. Nega cefaleia, epigastralgia e perdas vaginais.
Nega comorbidades prévias. Ao exame clínico, PA 150 x 100 mmHg, AU 27 cm, Bcf 144, DU ausente, edema
de mmii 3+/4+. Em relação ao uso de sulfato de magnésio para essa paciente, é correto afirmar que
A não há indicação para seu uso porque, para ser iminência de eclâmpsia, precisa ter também cefaleia
e epigastralgia.
A macrossomia.
B oligoâmnio.
C cardiopatia fetal.
D hiperglicemia neonatal.
E gestação prolongada.
4 00018 58 63
Questão 701 Ética médica no contexto da gestação O trabalho de parto e o parto Assistência ao parto normal
Em relação à humanização da assistência ao parto, qual das práticas a seguir está fora do contexto?
A Manter deambulação da gestante.
B Realização de cesárea.
A prematuridade acomete mais de 10% de todas as gestações no mundo todo e se associa aos piores
desfechos neonatais, elevando sobremaneira o custo assistencial dos recém-nascidos. Em relação à
prematuridade, está correto afirmar que
C a progesterona natural micronizada deve ser usada preferencialmente por via oral, em mulheres
com antecedente de prematuridade.
D o índice de Bishop está indicado para se rastrear mulheres com maior risco de prematuridade.
E em mulheres com antecedente de prematuridade, a medida do colo uterino por via vaginal deve ser
antecipada para 16 semanas.
4 00018 58 61
Na atualidade, existe grande preocupação com o aumento na realização de cesáreas a pedido materno, que
não apresentam indicação médica ou obstétrica para sua realização. Diante da preocupação com a realização
de cesáreas de repetição, encontra-se:
Paciente chega ao pronto-socorro com quadro de dor em baixo ventre tipo cólica, acompanhada de
sangramento genital há duas horas. Refere Beta HCG positivo há duas semanas. Paciente em bom estado
geral, corada e afebril. P 92 ppm e PA 100 x 60 mmHg. Exame especular com sangramento moderado
vermelho vivo e presença de membranas em orifício externo do colo uterino. Toque revela útero aumentado
para 8 semanas de gestação com colo uterino amolecido e pérvio para uma polpa, tocando-se material
amorfo nessa região. Esse quadro provavelmente se refere a
A abortamento retido.
B abortamento evitável.
C insuficiência istmocervical.
D abortamento completo.
E abortamento em curso.
4 00018 58 57
A se glicemia de jejum da primeira consulta for maior que 92 e menor que 126, um teste de tolerância
à glicose deverá ser realizado entre 24 e 28 semanas de gestação.
B se a glicemia de jejum da primeira consulta for maior que 125, faz-se o diagnóstico de diabetes pré-
gestacional.
C um teste de tolerância à glicose deve ser oferecido a todas as gestantes obesas na primeira
consulta de pré-natal.
D gestantes com cirurgia bariátrica prévia devem fazer o teste de tolerância à glicose com
sobrecarga de 50 g de dextrosol.
E gestantes que apresentam glicosúria devem ser submetidas a um teste de tolerância à glicose,
independentemente da idade gestacional.
4 00018 58 56
Paciente de 27 anos, parda, solteira, chega ao pronto-socorro com queixa de dor em região pélvica há 7 dias,
com piora há 1 dia, acompanhada de febre não medida e corrimento amarelado com odor fétido. Apresenta
atraso menstrual de 10 dias com sangramento irregular após. Refere que, há 2 meses, vem apresentando
dispareunia de profundidade. Tem ciclos menstruais regulares e usa como método contraceptivo abstinência
periódica. Refere disúria inicial e nega queixas intestinais. Ao exame físico se apresenta em bom estado
geral, corada, afebril, eupneica. P 92 ppm e PA 100 X 75 mmHg. Exame especular com conteúdo amarelado
espesso e colo com ectrópio friável. Toque vaginal revela dor à mobilização do útero e região anexial
dolorosa à direita. Urina 1 normal e leucograma com 12500 leucócitos sem desvio à esquerda.
Ultrassonogra a sem coleções, mostra massa heterogênea de 1,5 cm em região anexial à D, útero sem
anormalidades. Nega episódio semelhante anterior. A conduta adequada, nesse momento, é pensar em
A MIPA e tratar com doxiciclina e metronidazol.
Paciente grávida de 23 anos (G0P0) com transtorno por uso de substância ativa (heroína) se apresenta para
sua primeira consulta pré-natal com 18 semanas de gestação. O exame físico inicial é normal, o bebê tem
batimentos cardíacos fetais normais e a mãe está bem, apesar de sintomas leves de abstinência. Ela tomou a
primeira dose da vacina contra hepatite B há 13 meses. Em relação à testagem e vacinação para hepatite B, a
ação mais adequada é
A aconselhar a paciente quanto à necessidade de completar essa série de vacinas e recomendar que
ela as receba somente após o parto.
B administrar a segunda dose da vacina contra hepatite B agora e não há necessidade de realizar
teste sorológico.
C administrar a segunda dose da vacina contra hepatite imediatamente após a obtenção do teste
sorológico para hepatite.
D reiniciar o esquema vacinal e aplicar novamente a primeira dose da vacina contra hepatite B agora,
sem teste sorológico, pois o cronograma foi interrompido.
E solicitar carga viral sérica para o vírus da hepatite B e administrar a vacina somente se o resultado
for negativo.
4 00018 58 20
Mulher saudável de 26 anos de idade é atendida em consulta de rotina. Ela não tem lho e menciona que ela
e seu marido estão pensando em começar uma família em breve. Constitui uma intervenção recomendada
antes da gravidez, que demonstrou ter um claro resultado benéfico para a mulher e seu filho em potencial:
Quando a infecção por toxoplasmose é adquirida pela primeira vez durante a gravidez, os parasitas podem
ser transmitidos da mãe para o feto, resultando em toxoplasmose congênita. Uma gestante de 14 semanas
comparece à consulta trazendo resultados da primeira rotina laboratorial. Possui sorologia para toxoplasmose
IgG não reagente e IgM não reagente. Qual a conduta mais correta a ser seguida?
B Solicitar teste de avidez para determinar quando houve a infecção e avaliar se há necessidade de
tratamento.
D Considerar a paciente não imunizada e repetir a sorologia no segundo e no terceiro trimestres, além
de orientar sobre a alimentação e os riscos da infecção.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 578 2
A pré-eclâmpsia aumenta os riscos de morte materna e perinatal, sendo responsável pelo aumento na
incidência da prematuridade. Com relação a pré-eclâmpsia, assinale a alternativa incorreta.
D A síndrome HELLP (hemólise, elevação das enzimas hepáticas, plaquetas baixas), provavelmente
representa um tipo de pré-eclâmpsia com características graves.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 578 1
De acordo com o caderno de atenção básica do Ministério da Saúde do Brasil, dentre as situações abaixo,
qual a alternativa que não indica encaminhamento imediato da gestante para o serviço de urgência
obstétrica?
D Sangramento vaginal ativo com dor abdominal, colo uterino aberto e saída de material sugestivo de
restos ovulares ao exame especular.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5779
A A penicilina benzatina é a única opção segura e eficaz para o tratamento de sífilis na gestante.
C O tratamento deve ser iniciado com apenas um teste reagente, treponêmico ou não, sem aguardar
o resultado do segundo teste.
A realização do teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose é considerada um teste de triagem de
diabetes gestacional em mulheres no pré-natal. Assinale a alternativa que apresenta o tempo ideal
preconizado para a realização desse teste.
Sobre o diagnóstico de gravidez e gestação inicial, analise as assertivas abaixo considerando V para
verdadeiro e F para falso e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A detecção da hCG no sangue ou na urina maternos é a base dos testes endócrinos para o diagnóstico de
gravidez.
( ) Através do sonar, os batimentos cardíacos do concepto são audíveis a partir da 7ª semana de gestação
na consulta de rotina de prénatal.
A VVF
B FVF
C FFF
D VVV
E VFV
4 00018 5677
Na anamnese, gestante com idade gestacional estimada em 8 semanas refere sangramento genital vermelho
vivo com cólicas que cessou após eliminação de "bola de carne" pela vagina. Ao exame: colo impérvio ao
toque, com discreto sangramento em "borra de café" em dedo de luva. Nesse caso, a principal hipótese
diagnóstica é:
A Abortamento retido.
B Abortamento completo.
C Ameaça de abortamento.
D Abortamento inevitável.
E Abortamento incompleto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5676
Assinale a alternativa que não representa um fator de risco para parto prematuro.
A Candidíase vaginal
B Gestação múltipla
C Infecção intra-amniótica
E Polidrâmnio
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5674
B O término do primeiro estágio do trabalho de parto é anunciado pelo início da distensão do períneo
e visualização do couro cabeludo do feto no canal vaginal.
E O terceiro estágio inicia-se logo após o nascimento do feto e termina com a expulsão da placenta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5673
Gestante no curso da nona semana de gestação, com hipertensão crônica leve, chega na primeira consulta
de pré-natal utilizando 50 mg de captopril ao dia. A pressão arterial foi aferida duas vezes estando 100 x 50
mmHg. Diante do exposto, qual a conduta ideal?
Paciente do sexo feminino, 34 anos de idade, primigesta, sem comorbidades, IG: 28 semanas, durante a
consulta de pré-natal relata episódios de lipotimia e sensação de palpitação. Com relação ao quadro clínico
descrito acima, quanto às adaptações do sistema cardiovascular materno à gravidez normal, assinale a
alternativa CORRETA.
A Indicar vacinação para Hepatite B; solicitar teste FTA-ABS, para avaliar a necessidade de
tratamento para Sífilis; e teste de avidez de IgG para toxoplasmose.
B Indicar vacinação; convocar parceiro e iniciar tratamento com penicilina benzatina para Sífilis; e
solicitar teste de avidez de IgG para toxoplasmose.
C Considerar status vacinal como adequado; convocar parceiro, iniciar tratamento com penicilina
benzatina para Sífilis e espiramicina para toxoplasmose; e realizar notificação.
D Considerar status vacinal como adequado; solicitar FTA-ABS; iniciar espiramicina imediatamente,
solicitar amniocentese com realização de PCR para toxoplasmose em líquido amniótico. Realizar a
notificação imediatamente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5565
O parto vaginal operatório torna-se necessário em algumas situações e suas indicações podem se distribuir
em causas maternas, fetais e pro láticas. Assinale a alternativa que apresenta quando há contraindicação a
aplicabilidade do fórceps ou vácuo extrator.
A Sofrimento fetal.
B Exaustão materna.
D Desproporção cefalopélvica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5564
O grande fator de risco para parto pré-termo é a história de prematuridade na gravidez anterior. Assinale a
alternativa que apresenta quais os três grandes marcadores de parto prétermo, que existem atualmente.
Paciente do sexo feminino, 17 anos de idade, primigesta, IG: 39 semanas + 3 dias, sem comorbidades prévias,
deu entrada na emergência da maternidade, referindo cefaleia persistente, associada a epigastralgia e
escotomas. Ao exame: tônus uterino normal, BCF=138 bpm, PA=150/110 mmhg, índice de Bishop 5,
cardiotocogra a categoria 1 e ultrassom obstétrico com Doppler dentro da normalidade. Com relação ao
quadro clínico descrito acima, assinale a alternativa que apresenta qual a conduta a ser adotada.
A Trata-se de alterações esperadas na gestação. A paciente deve ser medicada com hidralazina e
liberada para manter acompanhamento pré-natal, sem necessidade de antecipação do parto.
B Trata-se de uma pré-eclâmpsia leve. Deve-se iniciar metildopa na dose de 1 g/dia. Orientar a
paciente a seguir acompanhamento pré-natal, sem necessidade de antecipação do parto.
C Trata-se de uma pré-eclâmpsia grave. A paciente deve ser hospitalizada, encaminhada para cesárea
de urgência, sem necessidade de medidas prévias.
D Trata-se de uma pré-eclâmpsia grave. A paciente deve ser hospitalizada, iniciado sulfato de
magnésio e hidralazina. Mediante estabilização do quadro, iniciar indução de parto com misoprostol.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5561
Paciente do sexo feminino, primigesta, gestação a termo, de risco habitual, encontra-se em trabalho de
parto espontâneo, sem uso de ocitocina. Ao exame: tu normal, ms 4/10/45, bcf: 144 bpm, toque: colo central,
100% apagado, 9 cm dilatado, bolsa rota, apresentação cefálica, no plano 0. A residente que acompanhava o
trabalho de parto observou alteração do batimento cardiofetal, optando por realizar uma cardiotocogra a
intraparto. Observe o traçado abaixo. Com relação ao quadro clínico descrito acima, diante do resultado da
cardiotocografia apresentada, assinale a alternativa que apresenta qual a conduta obstétrica mais adequada.
A Parto vaginal operatório com abreviação do período expulsivo.
Você foi solicitado a comparecer ao alojamento conjunto para avaliar um sangramento em puérpera 6 horas
após parto normal induzido. É o primeiro parto de mulher de 20 anos, sem comorbidades, que foi induzido
porque a gestação alcançou 41 semanas de gravidez e não havia sinais de parto. A puérpera estava orientada
no tempo e espaço, pálida e sudorética, pulso no, com frequência cardíaca de 125bpm, pressão arterial de
100x60mmHg, útero hipotônico e com sangramento vermelho vivo vazando o absorvente e molhando o
lençol. Considerando os dados obtidos, a tabela de grau de choque fornecida abaixo e o cálculo do índice de
choque, assinale a alternativa CORRETA.
A Trata-se de choque grave, considerando a frequência cardíaca e índice de choque maior que 1
C Trata-se de choque compensado, considerando a pressão arterial sistólica e índice de choque igual
a 0,8
D Trata-se de choque moderado, considerando o nível de consciência e índice de choque igual a 0,8
4 00018 5527
Questão 727 Modif icações f isiológicas da gestação Obstetrícia
Sobre as modificações adaptativas do organismo materno durante a gravidez, assinale a opção ERRADA:
A Ocorre aumento dos níveis séricos de colesterol LDL para esteroidogênese placentária
B Ocorre efeito hipoglicemiante materno pelo aumento sérico do hormônio lactogênio placentário
Paciente de 26 anos, primigesta, previamente hígida, acompanhada em Centro de Saúde, com 32 semanas
de gestação evolui com aumento pressórico. Refere que nas últimas semanas compareceu à unidade de
saúde onde foram aferidas várias medidas pressóricas acima de 140x90mmHg. Foi solicitada Proteinúria de
24 horas com resultado de 395mg/24h. A relação proteinúria/creatininúria (mg/dL) da última semana resultou
em 0,25. Acerca da CONDUÇÃO ADEQUADA para essa paciente, assinale a alternativa CORRETA:
A A restrição de sal deve ser indicada imediatamente, não só para controle pressórico, mas para a
redução do volume intravascular. Repouso também é indicado pelo mesmo motivo
B Devido a ser um quadro de pré-eclâmpsia com sinais de gravidade devido aos valores pressóricos, a
gestante deve ser internada para se aprofundar a avaliação e ter certeza de que não existem
sinais/sintomas que indiquem a interrupção da gestação
C Pode ser acompanhada no Centro de Saúde, desde que não evolua com alterações laboratoriais
D Se a gestante mantiver a pressão arterial controlada, a resolução da gestação deve ocorrer com 37
semanas. A indução do parto pode ser proposta
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5523
Paciente procura a Maternidade, insegura com a orientação recebida na Unidade Básica de Saúde (UBS)
onde realiza o pré-natal de risco habitual. Apresentou VDRL reativo até 1/16 e teste rápido para treponema
positivo, sem histórico de tratamento prévio; foi solicitado o VDRL para o parceiro que veio negativo e a
recomendação foi de que só ela deveria tratar já que o parceiro não apresentava sí lis. Considerando o
diagnóstico de sí lis para a paciente e iniciando logo seu tratamento, assinale a conduta CORRETA em
relação a seu parceiro sexual.
Paciente de 28 anos, G2PC1A0, IG 31 semanas, encaminhada ao Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) devido a
quadro de crescimento intrauterino restrito (CIUR). Na história clínica: tabagismo 10 cigarros/dia desde a
adolescência e lho anterior nasceu com 34 semanas devido a quadro de CIUR. Não apresentava doenças
sistêmicas. Ao exame clínico apresentava UF de 28cm e BCF de 132bpm. O último US era de 27 semanas
com peso fetal estimado entre os percentis 3 e 10, sem Doppler. Solicitado ultrassonogra a com Doppler na
urgência que con rmou o CIUR. Assinale a opção com a avaliação pela Dopplervelocimetria que, se estiver
alterada, define a necessidade da interromper a gestação:
A Estudo da artéria cerebral média (ACM) que é marcador do mecanismo de compensação fetal
A estrati cação de risco obstétrico durante a assistência pré-natal é um dos fatores determinantes para a
redução da mortalidade materno-fetal. De acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da
Saúde, qual das opções abaixo NÃO É característica individual e/ou condição sociodemográ ca que deve ser
considerada como critério de encaminhamento de gestante/puérpera à unidade de maior nível hierárquico de
pré-natal:
C Sobrepeso
Mulher, 36 anos, tem antecedentes de hipertensão arterial e troca valvar mitral por prótese metálica há 9
anos. Está em uso regular de enalapril 10 mg 12/12h e varfarina 5 mg/dia, com bom controle dos níveis
pressóricos e do tempo de protrombina. Após atraso menstrual, procurou ginecologista e foi con rmada
gravidez. Encontra-se na 6a semana de gestação, confirmada por ultrassonografia transvaginal.
B Substituir enalapril por metildopa e varfarina por heparina de baixo peso molecular.
C Substituir enalapril por hidralazina. Manter o uso de varfarina até a 12ª semana e, após, substituir por
heparina de baixo peso molecular.
D Substituir enalapril por nifedipina. Manter o uso de varfarina até a 36ª semana e, após, substituir por
enoxaparina.
D aleitamento misto.
E fórmula infantil.
4 00018 54 13
M.F.B., 23 anos, primigesta, deu entrada no PSO com queixa de sangramento vaginal em pequena
quantidade. Dor tipo cólica, leve. Ao exame especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de
sangue vermelho vivo coletado em fórnice posterior. Ao toque vaginal bimanual: fundo uterino na altura da
sínfise púbica, colo uterino impérvio, grosso e posterior.
Submetida a ultrassom que identi cou: feto único, gestação tópica, CCN 52,5 mm, TN 1,1 mm; BCF inaudível,
biometria compatível com 12 semanas de idade gestacional.
B Aborto completo.
C Aborto incompleto.
E Gestação heterotópica.
4 00018 53 93
M.F.B., 23 anos, primigesta, deu entrada no PSO com queixa de sangramento vaginal em pequena
quantidade. Dor tipo cólica, leve. Ao exame especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de
sangue vermelho vivo coletado em fórnice posterior. Ao toque vaginal bimanual: fundo uterino na altura da
sínfise púbica, colo uterino impérvio, grosso e posterior.
Submetida a ultrassom que identi cou: feto único, gestação tópica, CCN 52,5 mm, TN 1,1 mm; BCF inaudível,
biometria compatível com 12 semanas de idade gestacional.
3. N.T.B., 32 anos, GII P0 AI, IG, pelo ultrassom (usg) precoce, de 34 semanas e 4 dias, deu entrada no PSO
com queixa de dor tipo contração uterina. Nega comorbidades ou outros sintomas. Ao toque vaginal: colo 3
cm, fino, anterior, bolsa íntegra, apresentação cefálica. BCF 148 bpm, DU 2/10’/30”.
O ultrassom morfológico de primeiro trimestre proporciona o cáculo do risco de trissomias, de acordo com a
idade materna e a avaliação de outros marcadores durante o exame.
E.S.S, 29 anos, primigesta, IG por usg precoce de 28 semanas e 3 dias. Hipertensa crônica, em uso de
metildopa 2 g/dia, deu entrada no PSO com ultrassom demonstrando diástole zero em artéria umbilical, peso
fetal no percentil 6, ducto venoso IP: 0,50, maior bolsão vertical de 3 cm. Assintomática, PA de 130 x 80
mmHg.
C Corticoide, sulfato de magnésio por iminência de eclâmpsia e indução do trabalho de parto com
Misoprostol.
E.S.S, 29 anos, primigesta, IG por usg precoce de 28 semanas e 3 dias. Hipertensa crônica, em uso de
metildopa 2 g/dia, deu entrada no PSO com ultrassom demonstrando diástole zero em artéria umbilical, peso
fetal no percentil 6, ducto venoso IP: 0,50, maior bolsão vertical de 3 cm. Assintomática, PA de 130 x 80
mmHg.
Diante do caso, assinale a interpretação correta, em relação a diástole zero em artéria umbilical, ilustrada a
seguir.
G.J.N., 36 anos, GII PI 1C (há 3 anos) A0, deu entrada no PSO com queixa de dor em hipogástrio. IG de 20
semanas por usg prévio. Gestação gemelar, porém, de corionicidade desconhecida. Submetida à
ultrassonografia após o primeiro atendimento. Imagem da placenta identificada, conforme ilustração a seguir.
De acordo com a imagem, assinale a classificação correta da gestação gemelar e o sinal identificado.
K.G.B., 32 anos, GII PI(1N) A0, IG 37 semanas, sem comorbidades, veio à consulta de pré-natal de rotina com
resultado de ultrassom obstétrico demonstrando ILA (índice de líquido amniótico) de 4,5 cm e MBV (maior
bolsão vertical) de 1,8 cm. Peso fetal no percentil 63, placenta posterior, grau II, feto em apresentação
cefálica. Paciente sem queixas obstétricas. EF obstétrico sem alterações. Feto com boa vitalidade.
C.S.A., 24 anos, primigesta, IG 31 semanas, encaminhada do pré-natal por elevação de PA, assintomática.
Nega hipertensão prévia. Sem uso de medicação anti-hipertensiva. Ao exame físico: PA 150 x 100 mmHg,
AU: 25 cm, DU ausente, colo uterino impérvio, BCF 158 bpm. Ultrassom pela medicina fetal do mesmo dia
demonstrando feto em apresentação cefálica, peso fetal no percentil 3, diástole zero em artéria umbilical,
ducto venoso IP: 0,60.
Assinale a primeira abordagem que deve ser feita diante do caso a seguir.
C.S.A., 24 anos, primigesta, IG 31 semanas, encaminhada do pré-natal por elevação de PA, assintomática.
Nega hipertensão prévia. Sem uso de medicação anti-hipertensiva. Ao exame físico: PA 150 x 100 mmHg,
AU: 25 cm, DU ausente, colo uterino impérvio, BCF 158 bpm. Ultrassom pela medicina fetal do mesmo dia
demonstrando feto em apresentação cefálica, peso fetal no percentil 3, diástole zero em artéria umbilical,
ducto venoso IP: 0,60.
Após resultados de exames, identi cados: plaquetas: 82000; TGO 140; TGP 100; DHL 900; ácido úrico 7,
assinale o diagnóstico correto.
A Pré-eclâmpsia leve.
B Pré-eclâmpsia super-ajuntada.
C Síndrome HELLP.
D Eclâmpsia.
E Hipertensão gestacional.
4 00018 53 8 4
C.S.A., 24 anos, primigesta, IG 31 semanas, encaminhada do pré-natal por elevação de PA, assintomática.
Nega hipertensão prévia. Sem uso de medicação anti-hipertensiva. Ao exame físico: PA 150 x 100 mmHg,
AU: 25 cm, DU ausente, colo uterino impérvio, BCF 158 bpm. Ultrassom pela medicina fetal do mesmo dia
demonstrando feto em apresentação cefálica, peso fetal no percentil 3, diástole zero em artéria umbilical,
ducto venoso IP: 0,60.
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
A está estabelecido, nesse caso, pois já há 2 critérios maiores importantes: obesidade e feto no
percentil 95.
C erá estabelecido, caso haja constatação de glicemia após a primeira hora ≥ 153mg/d, no Teste de
Tolerância Oral a Glicose com 100g.
D será estabelecido, caso haja constatação de glicemia após a primeira hora ≥ 180mg/dL, no Teste de
Tolerância Oral a Glicose com 100g.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 53 26
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
Uma vez con rmada a principal suspeita diagnóstica no acompanhamento pós-parto para reclassi cação
diagnóstica, especifique o exame indicado para definição de Diabetes pós-gestacional:
A Dosagem de hemoglobina glicada 6 semanas após o parto.
Gestante, 26 semanas, com obesidade grau 2, nega comorbidades. Tercigesta e primípara, vem para
consulta de pré-natal com ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, evidenciando feto único vivo,
cefálico, placenta grau 0, peso estimado no percentil 95, ILA sem alterações. Ausência de alterações na
morfologia fetal.
Uma das maiores preocupações no parto normal de fetos, em casos como esse, é a distocia de ombros.
Indique a manobra utilizada na tentativa de desprendimento do ovoide córmico.
A McRoberts.
B Leopold.
C Ritgen.
D Jacob Dublin.
4 00018 53 24
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
A Hipertensão gestacional.
B Eclâmpsia.
C Pre-eclâmpsia leve.
D Pre-eclâmpsia grave.
4 00018 53 23
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
D Solicitar exames laboratoriais e ultrassom obstétrico e pedir retorno com exames em uma semana.
4 00018 53 22
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,a rma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação
visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de
membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo.
Indique a medicação que deverá inicialmente ser prescrita para essa paciente.
A Hidralazina.
B Sulfato de magnésio.
C Nifedipina ou metildopa.
D Metildopa.
4 00018 53 21
Uma gestante de 18 anos de idade, com antecedentes de G2 P0 A1, idade gestacional de 37 semanas e 1 dia,
gestação gemelar dicoriônica e diamniótica, deu entrada no pronto atendimento obstétrico com quadro de
amniorrexe prematura. Foi realizada ultrassonogra a, que mostrou primeiro feto transverso e segundo feto
pélvico.
Considerando-se esse caso hipotético, é correto a rmar que, de acordo com a Classi cação de Robson,
trata-se de um caso classificado como Robson
A 6.
B 7.
C 8.
D 9.
E 10.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 524 3
Gestante com idade gestacional de 39 semanas e 4 dias internou-se para a indução do trabalho de parto. Foi
avaliada na admissão, e o exame de toque vaginal apresentava colo impérvio, longo (aproximadamente 3 cm),
apresentação em plano 0 de De Lee, consistência intermediária e posição intermediária do colo.
A 2.
B 3.
C 4.
D 5.
E 6.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 524 2
A respeito dos procedimentos invasivos realizados em medicina fetal, assinale a alternativa correta.
B Após procedimentos invasivos, é necessário realizar profilaxia anti-D nas gestantes RH negativo.
E A biópsia de vilo corial tem baixa taxa de perda gestacional (0,2%), contudo a taxa de moisacismo é
de 10%.
4 00018 524 1
Primípara a termo, com gestação de risco habitual, foi admitida no centro de parto normal com 5 cm de
dilatação, 4 contrações de 50” em 10 minutos, bolsa íntegra, apresentação cefálica etida, em OEA em plano
-1 de De Lee. Feto com boa vitalidade e BCF de 144 bpm. Uma hora após a admissão, apresentava-se com
toque vaginal sem modificações comparado ao momento da admissão; feto com boa vitalidade.
B realizar amniotomia e instalação de soro com ocitocina, para acelerar a dilatação que, no
partograma, aproxima-se da linha de alerta
C manter ausculta fetal intermitente a cada 30 minutos e sugerir à parturiente caminhada e posições
verticalizadas
D instalar soro com ocitocina e reavaliar em 1 hora; se não houver progressão da dilatação, indicar
cesariana por distocia funcional
E manter ausculta fetal intermitente a cada 1 hora e realizar amniotomia para evitar que a dilatação
alcance a linha de ação no partograma
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 524 0
Considerando a imagem acima, assinale a alternativa que apresenta uma alteração ultrassonográ ca que
pode se associar aos teratomas cervicais.
A É rara a associação com polidrâmnio.
A pré-eclâmpsia é uma grave doença multissistêmica caracterizada por hipertensão e proteinúria, ocorrendo,
geralmente, na segunda metade da gestação. Acerca dessa entidade clínica, assinale a alternativa correta.
B A dieta pobre em sal é uma das formas de se evitar o surgimento da pré-eclâmpsia em gestantes
de alto risco.
C Em áreas de baixa ingesta de cálcio, indica-se suplementação com 1,5 g a 2 g de cálcio, a fim de
reduzir a incidência de pré-eclâmpsia.
D Gestantes com pré-eclâmpsia em uso de metildopa em dose mínima e níveis de pressão bem
controlados podem aguardar o parto até 40 semanas.
C É necessário uso de clorexidina, preparação com campos estéreis e luvas estéreis para assistência
ao período expulsivo.
E A avaliação da frequência cardíaca fetal deve ser realizada a cada 10 minutos, e presença de
desacelerações precoces (DIP I) é indicativa de sofrimento fetal.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 523 6
Questão 759 Puerpério f isiológico Obstetrícia
O puerpério é o período que sucede o parto e, do ponto de vista siológico, compreende os processos
involutivos das modi cações gravídicas locais e gerais ocorridas na gestação. Em relação a esse período,
assinale a alternativa correta.
A A lochia alba aparece ao redor do 10.° dia de puerpério e contém significativa quantidade de
leucócitos.
C No 15.° dia pós-parto vaginal, o colo uterino permanece pérvio a um ou dois dedos.
D Deve ser postergada a contracepção com anticoncepcionais orais de progestógenos isolados nos
primeiros 60 dias pós-parto.
E A inserção de DIU de cobre imediatamente após a dequitação apresenta taxa de expulsão de 75%
nos primeiros seis meses pós-parto.
4 00018 523 4
Pode-se a rmar que o hPL, também denominado somatomamotropina coriônica humana (hCS), tem
atividade lactogênica e é produzido pelo:
A cório capsular
B sincíciotrofoblasto
C corpo lúteo
D âmnio fetal
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 8 03
Pode-se a rmar que para a indução do parto, utilizando-se o índice de Bishop, o colo é considerado
desfavorável se o escore for:
A ≤4
B ≤5
C ≤6
D ≤3
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 799
Pode-se a rmar que no sistema de interpretação da frequência cardíaca fetal (FCF) na cardiotocogra a em
três categorias, representa melhor a categoria 3:
A aceleração presente.
Pode-se a rmar que durante a gestação de uma mulher com lúpus eritematoso sistêmico (LES)
está contraindicado o uso de:
A hidrocloroquina
B azatioprina
C leflunomida
D sulfassalazina
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 797
C a fase latente dura em média 20 horas nas primíparas e 14 horas nas multíparas.
Um caso de descolamento prematuro de placenta é caracterizado por: sangramento vaginal; dor abdominal
intensa; hipertonia uterina; feto em sofrimento, mas vivo. Pode-se a rmar que o mesmo classi ca-se como
grau:
A 1
B 2
C 3
D 0
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C Repetir glicemia de jejum e, se manter o valor, iniciar hipoglicemiante por via oral, pois é um
diagnóstico de diabetes gestacional.
D Manter rotina normal de consultas e solicitar nova glicemia de jejum na 24ª - 26ª e 34ª semana de
gestação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 716
Primigesta na 14° semana de gestação com VDRL 1:8, assintomática, sem tratamento anterior para sí lis,
comparece para a sua segunda consulta de pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde. Ao receber a
receita, refere que é alérgica à penicilina. Nesses casos, a conduta adequada a ser realizada é:
A Realizar dessensibilização e tratar com Penicilina G Benzatina 2,4 milhões de UI/ IM por semana,
durante 3 semanas, com controle quantitativo com teste não treponêmico mensal até o
nascimento.
B Considerar paciente portadora de sífilis primária. Realizar dessensibilização e tratar com Penicilina G
Benzatina, 2,4 milhões de UI/IM, com controle quantitativo com teste treponêmico trimestral até o
final da gravidez.
C O tratamento diante nessas situações é eficaz para não ocorrer transmissão vertical com o uso de
Ceftriaxona IV, uma vez ao dia, durante 14 dias.
D No momento não tratar, solicitar testes treponêmicos e não treponêmicos para afastar a
possibilidade de cicatriz sorológica.
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Gestante de risco habitual, na 31ª semana, comparece para atendimento de emergência relatando perda de
líquido por via vaginal há 4 horas. Exame físico geral sem alterações. Ao exame obstétrico, apresenta altura
uterina de 29 cm, batimento cardíaco fetal: 148 bpm, dinâmica uterina ausente e exame especular: colo
entreaberto, com saída de líquido pelo canal cervical. De acordo com esses dados, é correto realizar a
seguinte conduta:
A Internação, repouso absoluto, inibição profilática do trabalho de parto prematuro e neuroproteção
fetal.
B Aguardar resultado do exame ultrassonográfico para confirmar a hipótese de bolsa rota, depois
iniciar as condutas.
C Internação, preparo do colo e indução imediata do parto por via vaginal devido a possibilidade de
corioamnionite e hipoplasia pulmonar.
Uma gestante, em sua consulta de pré-natal em Unidade Básica de Saúde, está preocupada porque seu lho
ainda não nasceu. De acordo com a data da última menstruação, está no momento da consulta com 42
semanas de gestação, que coincide com exame ultrassonográ co realizado na 8ª semana de gestação. Ao
exame físico e obstétrico, apresenta: pressão arterial = 100x60 mmHg, altura uterina = 38 cm, frequência
cardíaca fetal = 140 bpm, sem desacelerações, colo apagado 50%, fechado, feto único, cefálico e insinuado.
De acordo com esses dados, qual é a conduta adequada:
A Orientar a gestante e encaminhar para a maternidade para avaliação da vitalidade fetal, preparo do
colo e indução do parto.
C Encaminhar a gestante para a maternidade de alto risco para realizar cesariana devido desproporção
cefalopélvica e índice de Bishop desfavorável para indução de parto via vaginal.
D Tranquilizar a gestante e orientar para procurar a maternidade caso apresente perda de líquido e se
constatar quantidade inferior a 6 movimentos fetais em duas horas de observação.
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Durante a condução de um trabalho de parto em uma gestante hipertensa, ao ser realizado exame
cardiotocográ co, foram observadas desacelerações intraparto (DIP) do tipo II ou tardios. Esta alteração
está relacionada a:
A A situação fetal é transversa com apresentação córmica, cujo ponto de referência fetal é o acrômio
e a conduta é operação cesariana.
B Trata-se de um caso de distócia do trajeto duro no estreito superior da bacia, com diâmetro
diminuído da conjugata diagonalis e a conduta é posição verticalizada materna.
D Trata-se de um caso de distócia da posição fetal, com localização topográfica no estreito inferior
da bacia e a conduta é a rotação para occipito púbica.
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Primigesta, gestação de risco usual, com a evolução do trabalho de parto demonstrada no partograma
abaixo.
Adolescente de 15 anos, encaminhada ao pronto atendimento após quadro de desmaio, sangramento genital
discreto e dor pélvica intensa. Paciente relata atraso menstrual há 3 meses. Nega uso de métodos
anticoncepcionais. Ao exame: muito ansiosa, descorada ++/ 4+. PA: 80x40mmHg e FC: 134bpm. Abdome
distendido e doloroso. Não foi auscultado batimentos cardíacos fetais. Ao toque colo amolecido, pérvio,
sangramento discreto. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta o PROVÁVEL diagnóstico dessa
paciente.
C Planceta prévia.
Paciente 17 anos, primigesta, idade gestacional 32 semanas, com diagnóstico ultrassonográ co de vasa
prévia ao ultrassom. Para esse caso, assinale a alternativa que apresenta a MELHOR conduta a ser realizada.
B Realizar o parto cesárea com gestação de 35 semanas devido ao risco de morte fetal por rotura
dos vasos placentários.
C Conduzir o parto por via vaginal, uma vez que se trata de uma adolescente e não se
pode comprometer seu futuro obstétrico.
Paciente primigesta, gestação de 40 semanas e pré-natal sem intercorrências. Admitida às 6hs no centro
obstétrico em fase ativa do trabalho de parto, colo 90% apagado, com dilatação de 5cm, DU-2/30"/10".
Apresentação cefálica, bolsa íntegra, BCF 140bpm. plano de De Lee -3, transverso à direita. Avaliação das 11h
mostrou colo no central, permeável para 6cm, plano De Lee zero, transverso à direita, amniorrexe com
líquido claro traçado cardiotocográ co tranquilizador. Às 13h, dilatação de 7cm, De Lee +1, occipito
direito anterior. Às 15h apresentava 10cm de dilatação, De Lee +2, occipito púbico. Às 19h paciente está
completamente exausta e ainda se encontra com 10cm, De Lee de +2, líquido meconial uido e BCF 100bpm,
4/40"/10". Considerando o caso descrito, a conduta MAIS apropriada nesse momento é o:
A Administrar antibiótico venoso para o feto, solicitar vaga em UTI neonatal e preparar para cesárea
de urgência.
B Avaliar a vitalidade fetal, propedeutica HELLP, indução para parto normal, com administração de
hidralazina e sulfato para a paciente.
C Induzir o parto normal, com administração de antibiótio venoso para o feto, hidralazina e sulfato de
magnésio para a paciente.
Paciente 38 anos, solteira, do lar, gravidez não planejada, comparece ao pré-natal informando gestação de
24 semanas. Está assintomática e apresenta exames realizados há 1 semana: GS AB negativo, teste de
Coombs indireto negativo, glicemia de jejum 85mg/dL, hemoglobina 11,6g/dL, sorologia para toxoplasmose
IgG positivo e IgM negativo, teste HIV 1 e 2 negativo, HbsAg não reator, anti Hbs positivo, VDRL não reator,
urocultura positiva, acima de 100.000 unidades formadoras de E.Coli. A respeito dessa consulta, é
CORRETO afirmar que:
B A prescrição de sulfametoxazol + trimetoprima deve ser realizada para as infecções urinárias não
complicadas na gravidez, evitando risco de prematuridade.
C O teste de Coombs indireto indica que a paciente precisa receber imunoglobulina anti-D o mais
rápido possível.
D A dose de sulfato ferroso para essa paciente deve ser de 30 a 60mg de ferro elementar por dia.
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Paciente 39 anos, G3P2A0, nenhum lho vivo, gestação de 32 semanas, hipertensa crônica de difícil
controle, em uso de metildopa 2 gramas por dia e amlodipina 5mg por dia. Ultrassonogra a mostra restrição
de crescimento intraútero, circunferência abdominal percentil <10. Sobre a dopplervelocimetria fetal para
esse caso, é CORRETO afirmar que:
A O último estágio do aumento da resistência na artéria umbilical identificado pelo doppler é a
inversão do fluxo sanguíneo durante a diástole.
D O estado de centralização pode ser mensurado através do estudo da artéria cerebral média, que
demonstrará diminuição do fluxo diastólico e da resistência em sua circulação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 615
Paciente, 25 anos, primigesta, 28 semanas e 4 dias de gravidez, sem queixas, pré-natal em dia e exames
normais. Até o momento ganhou 14kg. No cartão de pré-natal consta glicemia de jejum de 88mg/dl com 12
semanas. Traz o exame do teste de tolerância oral à glicose realizado há uma semana, com os seguintes
resultados:
A O fato de a gestante ser obesa e ter familiares com DM tipo 2 na família obriga à realização de
teste de tolerância oral à glicose no primeiro trimestre.
C O teste de tolerância oral à glicose é desnecessário caso a paciente gestante apresente valores de
glicemia de jejum no primeiro trimestre inferiores a 92mg/dL.
D A melhor conduta nesse caso é realizar um segundo teste confirmatório, que poderá ser glicemia de
jejum ou hemoglobina glicosilada.
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Em relação às complicações fetais e perinatais nas gestações de mães cardiopatas, assinale com V
as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A morbimortalidade perinatal é maior em recém-nascidos de mães cardiopatas, quando comparada à da
população em geral.
( ) Múltiplos fatores maternos associam-se a maior incidência de perdas fetais, malformações, crescimento
intrauterino restrito e prematuridade.
( ) A varfarina sódica, quando usada no primeiro trimestre, causa em 5% a 10% das gestantes a síndrome da
varfarina fetal, que ocorre entre a sexta e a nona semana de gestação.
( ) Dentre os fatores maternos que comprometem o crescimento e desenvolvimento fetais, pode-se citar
baixo débito cardíaco, cardiopatias cianogênicas e uso de medicamentos (anticoagulantes,
betabloqueadores, diuréticos, antiarrítmicos).
A FVFF
B VFVF
C VVVV
D FFFV
4 00018 4 578
II. Tanto mulheres grávidas quanto aquelas com síndrome de pré-eclâmpsia podem ter ventrículos normais ou
levemente hiperdinâmicos.
III. Tanto mulheres grávidas quanto aquelas com síndrome de pré-eclâmpsia têm um débito cardíaco
apropriado para as pressões de enchimento do lado esquerdo do coração.
IV. As pressões de enchimento dependem do volume de uidos intravenosos. Dessa forma, hidratação
agressiva resulta em função ventricular abertamente hiperdinâmica.
B II e III, apenas.
A infecção do trato urinário (ITU) na gravidez é uma intercorrência muito comum, acometendo cerca de
10% a 12% das gestantes. Tem o potencial de promover complicações graves, tanto para a mãe quanto para
o concepto, relacionando-se, principalmente, com aumento de anemia, prematuridade e baixo peso ao
nascer.
II. Os organismos que causam a ITU são aqueles da flora vulvoperineal normal.
III. O agente etiológico mais comumente envolvido é a Escherichia coli, embora outros agentes possam estar
envolvidos (como estreptococos, estafilococos, Klebsielas, Proteus, Psedomonas, Enterococos).
IV. Clinicamente, as ITUs podem ser classi cadas como bacteriúria assintomática, cistite (infecção urinária
baixa ou do trato urinário inferior) e a pielonefrite (do trato urinário superior).
A I e II, apenas.
B A vacinação da gripe (influenza) está recomendada nos meses da sazonalidade do vírus, mas apenas
no terceiro trimestre de gestação.
C As pacientes não imunizadas devem ser orientadas a tomar a vacina da rubéola, da caxumba e do
sarampo (tríplice viral) no segundo ou terceiro trimestre da gestação.
D A vacina contra febre amarela normalmente é indicada na gestação ou no puerpério, em dose única.
4 00018 4 570
Gestante, 21 anos de idade, com idade gestacional de 19 semanas, comparece à consulta de pré-natal. Nega
queixas, vícios ou morbidades. História de gestação anterior complicada por quadro de sí lis, mas sem
sequelas para o concepto. Relata, como única intercorrência na gestação atual, um quadro de manchas na
pele, coceira e febre por dois dias, no início da gestação. Entre os resultados de exames
solicitados, apresenta teste treponêmico positivo.
B Trata-se de um teste bioquímico que avalia se o feto apresenta alto risco para aneuploidias
nos cromossomos sexuais, como síndrome de Klinefelter (45,X) e de Turner (47,XXY).
C Trata-se de um exame com base na análise de DNA fetal livre no sangue materno que, em sua
versão simples, pode avaliar se o feto apresenta alto risco de aneuploidias como a síndrome de
Edwards (trissomia do 13) e síndrome de Patau (trissomia do 16).
D Trata-se de um exame com base na análise de DNA fetal livre no sangue materno, portanto não
pode ser realizado em gestações gemelares.
E Trata-se de um exame genético que, pela análise do vilo corial, possibilita a cariotipagem
por bandeamento G.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 4 73
A Nos casos de infecção aguda no terceiro trimestre (acima de 32 semanas), não é preconizada a
administração de sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico sem a confirmação pré-natal da
infecção fetal.
D Nos casos em que for confirmada a infecção fetal no primeiro trimestre, deve-se instituir
imediatamente o tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.
E O uso de espiramicina em idade gestacional abaixo de 18 semanas deve ser evitado, devido
à teratogenicidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 4 72
Paciente secundigesta, com antecedente de parto normal prematuro, idade gestacional de 22 semanas,
p o r ocasião do exame ultrassonográ co transvaginal realizado na mesma oportunidade da avaliação
morfológica do segundo trimestre, apresentou colo medindo 18 mm de comprimento. Ao exame de toque
vaginal, o colo apresentava 1,5 cm de dilatação e estava 80% esvaecido.
Assinale a alternativa que apresenta a conduta apropriada nesse caso clínico hipotético.
A iniciar tocólise com betamiméticos.
B prescrever corticoide intramuscular, progesterona natural via oral, em altas doses e orientar
repouso.
Uma gestante com 8 semanas de gravidez viajou para visitar sua família na primeira semana de outubro. Ao
retornar, foi avisada de que seu sobrinho, com quem teve contato muito próximo durante a estadia, teve
febre e erupção facial de início súbito e con rmou diagnóstico de eritema infeccioso ou “quinta doença”. No
momento, a paciente queixa-se de dor articular nos joelhos e tornozelos, que atribui à viagem longa.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e a conduta a ser
adotada nesse caso hipotético.
A infecção por vírus Zika — solicitar pesquisa de anticorpos maternos IgG e IgM específicos para
esse arbovírus, prescrever analgésicos e tranquilizar a paciente.
B infecção por parvovírus B19 — solicitar pesquisa de anticorpos maternos IgM e IgG específicos,
prescrever analgésicos e pedir que a paciente fique atenta ao aparecimento de outros sintomas
C infecção por coronavírus — solicitar teste rápido materno IgM e IgG para SARS-Cov-2,
prescrever analgésicos e orientar a realização imediata da quarta dose da vacina.
D infecção por vírus Zika — solicitar reação em cadeia de polimerase com transcriptase reversa (RT-
PCR), específico para esse arbovírus, no sangue materno, prescrever analgésicos e informar sobre o
alto risco de infecção congênita.
E infecção por parvovírus B19 — solicitar pesquisa de anticorpos maternos e fetais IgM e IgG
específicos, prescrever valaciclovir e informar sobre o alto risco de infecção congênita.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 4 69
Uma puérpera, no décimo dia pós-operatório de parto por cesariana compareceu ao pronto atendimento
da obstetrícia. Ao exame físico, apresentava a clássica tríade de Bumm.
C trombose de veia ovariana, pois o útero era desviado lateralmente, de consistência lenhosa e
doloroso à mobilização.
Uma paciente secundigesta, com antecedente de parto por cesariana, com 40 semanas de
gestação, encontrava-se em período expulsivo há uma hora. O trabalho de parto foi taquitócico, tendo
evoluído em menos de 4 horas. Ao toque, revelou-se o seguinte: dilatação total; bolsa rota; OP em plano +2
de De Lee. Decidiu-se pela aplicação de vácuo-extrator para alívio materno-fetal, mas à locação observou-se
subida da apresentação e sangramento uterino moderado. Também cessaram as contrações uterinas.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o provável diagnóstico e a conduta a ser adotada
nesse caso hipotético.
B A prescrição de ácido acetilsalicílico (AAS), 150 mg, via oral, diariamente, a partir da 20ª semana de
gestação é uma medida preventiva de pré-eclâmpsia.
C Uma gestante que apresente proteinúria de 600 mg/24 horas em total de 1.500 mL de urina
excreta uma concentração proteica aproximada de 100 mg/dL, que poderá não ser detectada nos
testes com fitas reagentes
Mulher, 38a, G3P2C2A0, idade gestacional de 28 semanas e 5 dias (E₈), refere sangramento vaginal vermelho
vivo em pequena quantidade há dois dias. Nega contrações, relação sexual ou esforço físico. Refere boa
movimentação fetal. Nega perda de líquido por via vaginal. Exame físico: altura=1,71m; peso=85,5Kg;
PA=122x72mmHg; FC=88bpm; altura uterina=27cm; batimentos cardíacos fetais=148bpm; dinâmica
uterina=ausente; movimentos fetais=presentes. Especular=presença de pequena quantidade de sangue
coletada em fundo de saco vaginal, sem sangramento ativo, colo aparentemente impérvio e sem lesões.
Toque vaginal=não realizado. Solicitada ultrassonografia obstétrica, que apresenta a seguinte imagem.
Mulher, 38a, primípara, comparece à Unidade Básica de Saúde no oitavo dia de puerpério, referindo febre e
dor abdominal há dois dias. Está em amamentação exclusiva, sem queixas mamárias. Refere hábito intestinal
e urinário sem alterações. Antecedentes: diabetes gestacional, tratada com dieta e atividade física; o parto
foi cesárea por desproporção cefalopélvica. Exame físico: bom estado geral; descorada 2+/4+; hidratada;
eupneica; T=38ºC; PA=124x82mmHg; FC=124bpm; FR=18irpm. Mamas=lactantes, sem alterações;
cardiopulmonar: sem alterações; abdome: ácido, ruídos hidroaéreos presentes, descompressão brusca
negativa, ausência de massas palpáveis; presença de útero amolecido, palpável 1cm abaixo da cicatriz
umbilical, dolorido à palpação. Cicatriz de cesárea seca, sem sinais ogísticos. Especular: presença de lóquio
rubro em moderada quantidade. Toque vaginal: colo uterino pérvio para 1 polpa digital, com dor à mobilização.
A HIPÓT ESE DIAGNÓST ICA É:
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Mulher, 30a, G4P3C0A0, sem comorbidades e com último parto há três anos, apresenta trabalho de parto
espontâneo às 39 semanas e 4 dias de gestação, representado pelo seguinte partograma:
Primigesta, 21a, idade gestacional de 41 semanas (E₁₀), comparece ao Pronto Atendimento referindo perda de
tampão mucoso, sem perda de líquidos, associada a endurecimento da barriga e dor moderada em baixo
ventre, com piora há um dia. Antecedentes: nega comorbidades, gestação planejada e desejada. Exame
físico: altura=1,67m; peso=67Kg; PA=116x75mmHg; altura uterina=37cm; feto cefálico; batimentos cardíacos
fetais=137bpm; dinâmica uterina=ausente; movimentos fetais= presentes; toque vaginal= colo grosso,
posterior, 1 polpa digital, feto cefálico em plano -3 de De Lee, bolsa íntegra. Amnioscopia=líquido
opalescente, grumos grossos. Cardiotocografia=normal/classe I. A CONDUT A OBST ÉT RICA É:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 4 04
Mulher, 29a, gestante de nove semanas procura o Pronto Atendimento com dor em baixo ventre e pequeno
sangramento via vaginal há um dia. Exame físico: bom estado geral; corada; PA=122x74mmHg; FC=88bpm.
Abdome indolor à palpação, sem visceromegalias. Ginecológico: especular= presença de pequena quantidade
de sangue escuro em saco vaginal, sem saída ativa de colo uterino; toque= útero em anteroverso exão,
consistência amolecida, aumentado para oito semanas, colo impérveo, anexos palpáveis e indolores. Beta
HCG=5.000UI/mL. Ultrassonogra a transvaginal: útero em anteverso exão, medindo 79x48x60mm
(volume=118,31cm³); miométrio de textura homogênea; endométrio heterogêneo medindo 10mm; ovário
direito medindo 23x22x11mm (volume=2,9cm³) e ovário esquerdo medindo 21x14x19mm (volume=2,9cm³). A
HIPÓT ESE DIAGNÓST ICA É:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 97
Mulher, 32a, gestante de 29 semanas, assintomática, foi encaminhada ao Pré-natal Especializado por
apresentar os seguintes exames laboratoriais, coletados há sete dias: hemoglobina=12,1g/dL;
hematócrito=36,4%; plaquetas=210.000/mm³; AST=15U/L; ALT=17U/L; HBsAg=positivo; anti-HBs=negativo;
HBeAg=positivo; anti-HBe=negativo; anti-HBc=positivo. A CONDUT A É:
A Solicitar carga viral do vírus da hepatite B, para definir tratamento materno; indicar vacina e
imunoglobulina contra hepatite B para o recém-nascido.
B Iniciar tratamento materno apenas no puerpério; indicar vacina e imunoglobulina contra hepatite B
para o recém-nascido.
C Realizar tratamento materno com tenofovir; indicar vacina e imunoglobulina contra hepatite B para
o recém-nascido.
D Realizar controle periódico de enzimas hepáticas maternas; indicar vacina contra hepatite B para o
recém-nascido.
4 00018 4 3 3 5
Mulher, 30a, G1P0A0, idade gestacional de 26 semanas, é encaminhada com a seguinte curva glicêmica
gestacional (CGG): Jejum=89mg/dL; 1h=182mg/dL; 2h=154mg/dL. Antecedentes: obesidade grau II, pai e
avô diabéticos. O DIAGNÓST ICO E O T RAT AMENT O SÃO:
D Intolerância à glicose; orientar dieta e atividade física, não sendo necessário repetir o exame.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 3 4
Mulher, 22a, G2P1A0, idade gestacional de 30 semanas, sem comorbidades, comparece ao Pronto
Atendimento referindo dor em baixo ventre e sangramento vaginal discreto. Boa movimentação fetal. Exame
físico: PA=102x62mmHg; FC=96bpm; altura uterina=28cm; BCF=152bpm; dinâmica uterina=ausente;
especular=ausência de líquido ou sangue em vagina ou colo uterino; toque vaginal=colo dilatado 2cm,
grosso, posterior. Após 30 minutos do exame, apresentou perda de líquido amniótico por via vaginal em
grande quantidade. ALÉM DA INT ERNAÇÃO HOSPIT ALAR, AS MEDIDAS INDICADAS NEST E MOMENT O
SÃO:
A Cardiotocografia, antibiótico de largo espectro para corioamnionite, sulfato de magnésio e indução
do parto.
Mulher, 18a, G2P0A1, idade gestacional de 21 semanas, sem queixas ou alterações ao exame físico. Exames
laboratoriais de rotina pré-natal: hemoglobina=11,4g/dL; hematócrito=36%; glicemia de jejum=82 mg/dL;
exame de urina: normal; urocultura=negativa. Sorologias: sí lis=negativa; toxoplasmose=IgG positivo e
I g M negativo; HIV=negativa; hepatite C=negativa; Hepatite B=AntiHBs positivo, HBsAg e antiHBc
negativos. Refere que desde a menarca apresenta uxo menstrual intenso e com duração de sete dias. É
CORRET O AFIRMAR QUE:
B Os exames estão normais; orientar dieta e prescrever 40mg de ferro elementar ao dia, em uso
contínuo.
C Trata-se de anemia ferropriva; prescrever 200mg de ferro elementar ao dia, por três meses.
D Trata-se de traço talassêmico; prescrever 40mg de ferro elementar e 5mg de ácido fólico ao dia,
por três meses.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 3 0
Mulher, 35a, G3P2A0, idade gestacional de 37 semanas, refere que há dois dias vem apresentando edema
de membros inferiores, dor de estômago e alguns episódios de cefaleia, principalmente nucal. Antecedentes:
hipertensão arterial há 10 anos, em uso regular de metildopa 750mg/dia. Exame físico: PA=152x92mmHg;
FC=103bpm; altura uterina=32cm; dinâmica uterina=ausente; movimentos fetais=presentes; BCF=148bpm;
edema em membros inferiores= 2+/4+. A HIPÓT ESE DIAGNÓST ICA E A CONDUT A SÃO:
Mulher, 37a, G4P3C0, sem comorbidades, com idade gestacional de 40 semanas e 4 dias, internada em
Centro Obstétrico, em fase ativa de trabalho de parto (colo no, 9cm, cefálico em plano -1 de De Lee, bolsa
rota com líquido com mecônio fluido), apresenta a seguinte cardiotocografia:
A INT ERPRET AÇÃO DA CARDIOT OCOGRAFIA E A CONDUT A OBST ÉT RICA NEST E MOMENT O SÃO:
Mulher, 29a, G1P0A0, 36 semanas de gestação, vem à consulta pré-natal e deseja parto normal. Exame físico
e obstétrico normais para a idade gestacional, feto cefálico, com boa vitalidade. Antecedentes pessoais: HIV
diagnosticado na décima semana de gestação, em uso regular de TARV potente. Carga viral realizada na 18ª
e 35ª semanas de gestação: indetectável. Demais exames laboratoriais e ultrassonográ cos normais. DE
ACORDO COM O MINIST ÉRIO DA SAÚDE, ASSINALE A ALT ERNAT IVA CORRETA SOBRE EST E PLANO
DE PART O:
A Via de parto obstétrica, preferencialmente vaginal; rotura artificial de membranas; evitar
episiotomia; indicado AZT intravenoso durante todo o trabalho de parto.
D Cesárea eletiva às 38 semanas; extração de feto empelicado; indicado AZT intravenoso três horas
antes do parto.
4 00018 4 3 22
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 23 2
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 23 1
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 23 0
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 229
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 228
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de
rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstra os seguintes valores: 95 mg/dl em
jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os
valores de exames apresentados, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 227
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
sem sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 226
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
sem sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 225
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
sem sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 224
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
sem sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O quadro se trata de uma ameaça de aborto, sendo necessário solicitar ultrassom ambulatorialmente
e indicar progesterona.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 223
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
sem sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 222
Uma gestante de 9 semanas e 5 dias, datada pela última menstruação, procura atendimento por apresentar
sangramento vaginal em pequena quantidade, há dois dias, associado à dor em região hipogástrica de
intensidade moderada. Ao exame físico, sangue, em pequena quantidade, coletado em fundo de saco vaginal,
s e m sangramento ativo, dor intensa no toque vaginal, com colo impérvio. Abdome plano, ácido, dor
à palpação de fossa ilíaca direita. Os sinais vitais são: PA: 100x60 mmHg, FC 80 bpm, stO₂ 98%. Tendo em
vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 221
Após 1 hora, refere dor abdominal de forte intensidade. Ao exame obstétrico, útero hipertônico e BCF 98
bpm.
Foi encaminhada para o parto cesáreo com feto vivo, masculino, peso de 1.748 g e placenta com aspecto
de descolamento de 20% de sua área total.
Após histerorra a, útero mostrava-se bastante amolecido, pastoso, hipoinvoluído. Foi realizada massagem
uterina, seguida de infusão de ocitocina.
A Ergotamina.
B Balão de Bakri.
C Misoprostol.
D Sutura de B-Lynch.
4 00018 4 13 4
Paciente, 35 anos, encaminhada para aconselhamento pré-concepcional por ser portadora de prótese
metálica em posição mitral, operada há 9 anos.
Atualmente usa somente Varfarina sódica 5 mg ao dia. Paciente deseja engravidar e quer saber como irá
ficar a anticoagulação durante a gestação.
A Varfarina sódica (1º trimestre); Varfarina sódica (2º trimestre); Enoxaparina (após 36 semanas).
B Enoxaparina (1º trimestre); Enoxaparina (2º trimestre); Varfarina sódica (após 36 semanas).
C Varfarina sódica (1º trimestre); Enoxaparina (2º trimestre); Varfarina sódica (após 36 semanas).
D Enoxaparina (1º trimestre); Varfarina sódica (2º trimestre); Enoxaparina (após 36 semanas).
4 00018 4 13 3
Gestante de 28 anos, 2G:1PN:0A, encontra-se internada na enfermaria de alto risco por gestação
gemelar dicoriônica-diamniótica e perda de líquido amniótico há 4 dias.
Hoje, 33 semanas e 4 dias de gestação, o primeiro gemelar está em apresentação pélvica e pesa 1.405 g, o
segundo gemelar está em apresentação cefálica e pesa 1.712 g. A paciente queixa-se de dor em baixo
ventre. Ao exame clínico PA 110x74 mmHg, FC 82 bpm, BCF de ambos presentes e rítmicos, dinâmica
uterina de 2 contrações fracas em 10 minutos. Ao toque colo fino, pérvio para 3 cm.
Paciente de 41 anos retorna em consulta de pré-natal trazendo o exame realizado com 12 semanas de
gestação: translucência nucal: 2,5 mm e imagens apresentadas.
Quando comparado à população dessa mesma idade, qual é o significado desse resultado?
A paciente foi então encaminhada para exame de ultrassonogra a transvaginal, cuja imagem é apresentada.
Endométrio: 23 mm.
A Expectante.
B AMIU expectante.
C Curetagem puerperal.
D Histeroscopia cirúrgica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 13 0
Paciente de 24 semanas de gestação, em consulta de pré-natal refere problema na gengiva com presença
de uma bola vermelha e dolorida. Relata frequente sangramento gengival ao escovar os dentes. Ao exame
clínico, observa-se a seguinte imagem:
Qual é a melhor conduta?
B Solicitar biópsia.
D Realizar cauterização.
4 00018 4 129
Gestante de 25 anos, 3G:2PN, chega ao pronto-socorro referindo dor em hipogástrio há 3 horas. Hoje
com 33 semanas e 2 dias de gestação. Ao exame clínico: PA 113x76 mmHg, FC 74 bpm, presença de
duas contrações uterinas por 10 minutos de fraca intensidade. Toque vaginal com colo grosso, posterior,
pérvio para 3 cm, apresentação cefálica alta e móvel.
Após analgesia, refere melhora das dores. Foi feita uma reavaliação do exame obstétrico que não
demonstrou evolução do colo uterino, permanecendo com a mesma dilatação. Realiza a cardiotocogra a
apresentada.
D Bem-estar fetal.
4 00018 4 128
Gestante de 25 anos, 3G:2PN, chega ao pronto-socorro referindo dor em hipogástrio há 3 horas. Hoje
c om 33 semanas e 2 dias de gestação. Ao exame clínico: PA 113x76 mmHg, FC 74 bpm, presença de
duas contrações uterinas por 10 minutos de fraca intensidade. Toque vaginal com colo grosso, posterior,
pérvio para 3 cm, apresentação cefálica alta e móvel.
Após analgesia, refere melhora das dores. Foi feita uma reavaliação do exame obstétrico que não
demonstrou evolução do colo uterino, permanecendo com a mesma dilatação. Realiza a cardiotocogra a
apresentada.
Com relação ao caso apresentado acima, qual é a conduta clínica nesse momento?
Gestante de 29 anos, 4G:3PN:0A, chega ao Pronto-Socorro Obstétrico trazida pelo SAMU em franco
trabalho de parto. Não trouxe a carteira de pré-natal, refere data da última menstruação de 18/02/2022. Ao
exame clínico, PA 123x82 mmHg, FC 84 bpm, altura uterina de 35 cm, batimento cardíaco fetal presente e
rítmico. Ao toque vaginal, dilatação total, apresentação cefálica e alta, sendo percebida a variedade de
posição representada na figura.
A Raiz do nariz.
B Occipício.
C Bregma.
D Mento.
4 00018 4 126
Recém-nascido a termo, adequado para idade gestacional, lho de mãe hígida com pré-natal
adequado, ultrassom morfológico normal. Sorologia de toxoplasmose com 7 semanas de gestação: IgM
(método elisa) positivo, IgG positivo, com alta avidez. Exame clínico normal ao nascimento.
A conduta recomendada é:
C iniciar tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico por um ano, independentemente
do resultado de exames.
Caso 4
A paciente está ansiosa e preocupada com o parto. Apresenta seu plano de parto com os seguintes desejos:
II. aguardar o tempo do bebê, com o trabalho de parto espontâneo até 42 semanas;
Todos os pontos apresentados foram discutidos com a paciente e com seu companheiro.
C Clampeamento do cordão.
Caso 4
A paciente está ansiosa e preocupada com o parto. Apresenta seu plano de parto com os seguintes desejos:
Todos os pontos apresentados foram discutidos com a paciente e com seu companheiro.
B Amniotomia.
D Cesárea.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 057
Caso 5
Carla é gestante e, com 13 semanas de gestação, iniciou pré-natal com enfermeira da Equipe de Saúde da
Família. Na primeira consulta, apresentou resultado positivo para sí lis em teste rápido. Nega exames ou
tratamento prévios. Exame clínico sem alterações. No momento da abertura do pré-natal, o caso de sí lis foi
noti cado à Vigilância e a enfermeira prescreveu penicilina benzatina, 2,4 milhões UI por semana, durante 3
semanas.
A paciente refere que teve duas parcerias sexuais no último ano: Mateus, de quem está grávida e com quem
não mantém mais relações sexuais há 8 semanas; e Sandro, o atual namorado, com quem iniciou relações há 3
semanas. O teste rápido de sí lis de Mateus foi positivo e o de Sandro foi negativo. Ambos sem exames ou
história de tratamento prévios.
Após a abordagem da médica, Carla passou a comparecer mais frequentemente às consultas. Com idade
gestacional de 35 semanas, apresentava os seguintes resultados para o exame de VDRL:
I. 13 semanas: 1:64.
II. 26 semanas: 1:8.
A Tratar Carla com 2 doses de penicilina benzatina, com intervalo de uma semana; tratar Sandro com
dose única de penicilina benzatina.
B Tratar Carla com 3 doses de penicilina benzatina, com intervalo de 1 semana; tratar Sandro com
dose única de penicilina benzatina.
C Tratar Carla com 3 doses de penicilina benzatina, com intervalo de 1 semana; tratar Sandro com 3
doses de penicilina benzatina, com intervalo de 1 semana.
D Tratar Carla com dose única de penicilina benzatina; tratar Sandro com dose única de penicilina
benzatina.
4 00018 4 055
Todos têm conhecimento de que a mamogra a é um exame importante para as mulheres. Qual a idade
e m que se deve iniciar a fazer esse exame, qual a periodicidade e a vantagem desse método, segundo a
Febrasgo e a Sociedade Brasileira de Mastologia?
Parturiente III, gesta com 2 partos anteriores vaginais, se encontra com colo medianizado, esvaecido, pérvio
para 6 cm, BRLCl., OET +1. Frente a essa condição descrita, pode-se afirmar que
A a apresentação está insinuada, pois o ponto mais baixo do polo cefálico está abaixo das
espinhas isquiáticas.
B a apresentação ainda não insinuou, pois o biparietal não chegou ao plano das espinhas isquiáticas.
C o polo está insinuado, pois se encontra em transverso, que é o diâmetro correto do estreito superior
para a insinuação.
D para se avaliar a insinuação, é necessário um toque profundo para sentir se o biparietal passou o
estreito superior da bacia.
4 00018 3 993
Para terminação do parto vaginal têm-se dois procedimentos instrumentais, isto é, o fórcipe e o vácuo-
extrator. Em relação a esses procedimentos, pode-se afirmar que
D o fórcipe de Kjelland é o ideal para rotações, pois é um fórcipe reto, sem curvatura perineal.
4 00018 3 992
Gestante com 88 kg, III gesta e II para, teve 1 natimorto com 4250 g e 1 RN com 3200 g. Iniciou pré-natal
com 8 semanas. Nos exames de rotina, a glicemia veio com valor de 101 mg/dL. Frente a esse quadro
descrito, é correto
A pedir TTGO ainda no primeiro trimestre diante do alto risco de diabetes gestacional pelo sobrepeso
e história obstétrica.
D repetir a glicemia de jejum para se fazer diagnóstico, pois um valor somente não fecha critério
diagnóstico na gestação.
4 00018 3 991
Questão 834 Criterios diagnósticos da préeclampsia Classif icação Préeclâmpsia com sinais de gravidade
Gestante com 34 semanas de gravidez, sempre normotensa durante as consultas do pré-natal, apresenta
PA de 150 x 110 mmHg. Frente a essa informação, é correto
Questão 835 Diagnóstico laboratorial na RPM Diagnóstico clínico na RPM T ocólise na RPM prétermo
Mulher com 32 semanas de idade gestacional procura pronto-socorro com história de ter perdido água pela
vagina. Frente a essa queixa é correto
B confirmar a perda de água pela história, exame especular, avaliar a presença de dinâmica uterina
e vitalidade fetal para discutir a conduta.
Uma gestante I gesta com tipagem O Rh negativo e marido A positivo comparece no pré-natal. Baseando-
se nesses exames, assinale a alternativa correta.
A Não há com o que se preocupar, pois se o marido é A e o feto for A, não irá sensibilizar pois a
gestante tem anti A como anticorpo natural que impede a sensibilização.
C Na 28ª semana, se a pesquisa de anticorpos irregulares (Coombs indireto) for de até 1 para 32,
deverá receber imunoglobulina.
Paciente, III gesta, II para, fez exame de ultrassonogra a no pré-natal que revelou o diagnóstico de placenta
de inserção baixa. Os casos de placenta prévia, em geral, têm características e justi cam algumas condutas.
Assinale a alternativa correta.
A O diagnóstico pode ser feito desde o período da nidação, baseando-se no local da implantação.
B O quadro clínico se deve ao sangramento, mas em 20% dos casos o sangramento é oculto,
migrando para a cavidade amniótica.
C Quando a placenta é lateral ou marginal e, no trabalho de parto, o colo já está com dilatação, é
possível romper a bolsa e, assim, diminuir o sangramento.
D No trabalho de parto, se apresentar algum sangramento, não se justifica fazer ultrassonografia, pois
o diagnóstico do quadro iminentemente é clínico.
4 00018 3 98 7
D se o feto estiver vivo, só deve fazer parto vaginal se estiver quase nascendo.
4 00018 3 98 6
No Brasil, a primeira causa de morte materna se deve à hipertensão e à doença hipertensiva especí ca da
gravidez (DHEG), nas suas diversas formas, é responsável pela maior parte desses casos. Assinale a
alternativa correta em relação a esse quadro.
A Se a gestante chegar com quadro de cefaleia intensa, epigastralgia e escotomas com PA de 160 x
110 mmHg, a primeira conduta medicamentosa deve ser a administração de hidralazina.
B Os casos de síndrome de HELLP devem ser resolvidos na viabilidade fetal e deve-se administrar
sulfato de magnésio nos casos de gestação abaixo de 32 semanas para neuroproteção fetal e
também como profilaxia de convulsões.
C Se a gestação for abaixo de 34 semanas, num caso de eclâmpsia, deverá ser tratada, receber
corticoide e operar após término do esquema de 48 horas.
D Se a gestante chegar com quadro de eclâmpsia e feto viável, deverá ir diretamente para o centro
cirúrgico para fazer cesárea, evitando-se perda de tempo antes de interromper a gravidez.
4 00018 3 98 5
Jeane, 33 anos, casada, comparece à UBS para realizar a segunda consulta de pré-natal. Refere que a data
de sua última menstruação foi dia 15/08/22. Relata estar sem queixas e diz ter trazido o resultado dos
exames solicitados na primeira consulta. Ao avaliar os exames, o médico veri ca os seguintes resultados:
ABO-RH: A+; hematócrito: 39%; toxoplasmose: IgG positivo e IgM negativo; glicemia: 93 mg/dl; EAS: sem
alterações. Diante desse quadro, o médico deve
A informar que a glicemia está normal, e a paciente deve retornar para consulta com 1 mês.
B direcionar a paciente para consulta com o endocrinologista e orientar dieta com restrição de
açúcares.
C encaminhar a paciente para o pré-natal de alto risco e orientar intervenções no estilo de vida.
D solicitar à paciente o teste oral de tolerância à glicose, pois pode se tratar de diabetes gestacional.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 928
A III e IV.
B I e II.
C I e III.
D II e IV.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 8 70
No ciclo gravídico-puerperal, o uso de drogas preocupa muitos pro ssionais de saúde, e sua indicação,
muitas vezes, é de difícil escolha. Sobre a utilização de drogas durante a gravidez e a lactação, considere as
afirmações abaixo.
B I e II.
C II e III.
D I e IV.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 8 62
Mulher de 25 anos, G1P0A0, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para um parto a fórceps para
abreviação do período expulsivo. Após 20 minutos da dequitação, apresentou sangramento vaginal intenso
com instabilidade hemodinâmica. Ao exame obstétrico, constatou-se o seguinte: útero amolecido com 5 cm
acima da cicatriz umbilical, revisão do canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de
ocitocina EV, uma ampola de ergotamina IM e uma ampola de ácido tranexâmico EV, persiste com
sangramento. Nesse caso, a conduta mais adequada consiste em
B realizar histerectomia.
No Brasil, a mortalidade materna ainda é uma realidade frequente, e o tromboembolismo venoso é uma
doença potencialmente fatal e está relacionada também com as causas de óbito materno. Sobre essa
situação, avalie as afirmações abaixo.
A apenas I e III.
B apenas II e IV.
D I, II e IV.
4 00018 3 8 60
Questão 845 Obstetrícia
Mulher, 25 anos, com atraso menstrual de 10 dias, comparece à emergência referindo cólicas moderadas.
Nega disúria, febre ou sangramento vaginal. Na consulta, foram solicitados exames, cujos resultados são os
seguintes: ß-hCG sérico de 1.100 mUI/ml e ultrassonogra a transvaginal com endométrio ecogênico medindo
17 mm; ausência de saco gestacional visível e imagem compatível com corpo lúteo em anexo direito;
hemograma e exame qualitativo de urina normais. Considerando o quadro descrito, o provável diagnóstico e
a conduta adequada são, respectivamente,
A gravidez gera uma série de mudanças siológicas no organismo da mulher. O elemento básico que provoca
tais mudanças é a implantação da placenta e sua ação de sustentação da vida do feto. Durante a gestação,
A há uma tendência para a pressão arterial cair no primeiro trimestre, elevando-se fisiologicamente no
final. Isso se deve ao fenômeno de vasoconstrição na gestação relacionada ao termo.
D a presença de sopro cardíaco pode ser um achado fisiológico na gestante, porém o mais frequente
é a presença de sopro diastólico.
4 00018 3 8 54
Dentre os anti-hipertensivos, propranolol não deverá ser empregado por gestantes que apresentem
B malformações renais.
C malformações cardíacas.
D oligodrâmnio.
4 00018 3 8 52
Com o objetivo de reduzir a taxa de transmissão vertical, vários esforços são realizados durante o pré-natal,
o intraparto e a amamentação. A importância do estudo do HIV (vírus da imunode ciência adquirida), na
gravidez, reside no esforço de reduzir as taxas de transmissão vertical, a qual pode ocorrer via
transplacentária, intraparto ou amamentação. Sabe-se que a carga viral elevada é importante fator de risco
para a transmissão vertical. Assim, gestantes com HIV
C não necessitam realizar profilaxia para transmissão vertical intraparto, se a carga viral for baixa.
D não devem amamentar, sendo a realização da compressão mamária a alternativa mais indicada para
diminuir a lactação.
4 00018 3 8 50
Durante consulta pré-natal de uma gestante, observa-se a seguinte tipagem materna: A, RH negativo, DU
negativo; e a seguinte paterna: O, Rh positivo. Foi realizado o teste de Coombs indireto, cujo resultado deu
negativo. Nesse caso, o médico deve
A prescrever imunoglobulina anti-D para a mãe apenas após o parto, se o recém-nascido for RH
positivo.
B realizar teste de Coombs no recém-nascido e, se negativo, prescrever vacina anti-RH para a mãe.
C realizar amniocentese na 28ª semana de gestação para verificar a presença de isoimunização RH.
D prescrever imunoglobulina anti-D para a mãe na 28ª semana e após o parto, se o recém-nascido for
RH positivo.
4 00018 3 8 4 8
A hipertensão na gestação é uma das maiores causas de morte materna e perinatal, mostrando a importância
do conhecimento dessa patologia gestacional tanto para obstetras como neonatologistas. Entre as síndromes
hipertensivas gestacionais, especial atenção deve ser dada à pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva
especí ca da gravidez que ocorre como forma isolada ou associada à hipertensão arterial crônica, pois estão
ligadas aos piores resultados maternos e perinatais. O adequado controle pré-natal com seguimento rigoroso
da gestante é a única forma de reduzir a mortalidade materna e perinatal. O uso de recurso de imagem,
como a dopplervelocimetria, permite ao examinador diagnosticar insu ciência placentária e avaliar as
condições circulatórias materno-fetal de forma segura e não invasiva. Em relação à hipertensão durante a
gestação,
C a síndrome HELLP é caracterizada pela plaquetopenia, elevação das enzimas hepáticas e diminuição
da desidrogenase láctica.
D a crônica é diagnosticada antes da 20ª semana e não desaparece 12 semanas após o parto.
4 00018 3 8 4 7
A Nos primeiros dias após o parto temos lochia rubra, depois de 3 a 4 dias lochia alba.
Gestante de 25 semanas é atendida em uma Unidade de Saúde de Curitiba em sua consulta de rotina do
pré-natal. Sem queixas, tem sua pressão arterial (PA) aferida com técnica correta e o médico encontra a PA
em 160/110 mmHg, sendo repetida a aferição e con rmada a PA. Assinale a alternativa correta de acordo
com as recomendações do Fluxo de Atendimento Clínico da APS (v.3 – 05/08/2022) da Secretaria Municipal
da Saúde:
A Deve ser acionado o SAMU para transferência para a maternidade e administrar nifedipino 10 mg,
via oral.
B Deve-se referenciar a gestante para o alto risco e mudar a vinculação para maternidade de alto
risco.
Entre os exames laboratoriais solicitados no pré-natal temos o TSH. De acordo o Protocolo de Pré Natal e
puerpério na Atenção Primária – 2022 Rede Mãe Curitibana Vale a Vida é correto afirmar:
B Nas pacientes com hipotireoidismo recomenda-se que a levotiroxina seja ingerida em jejum, com
água, pelo menos de 30 a 60 minutos do café da manhã e com quatro horas de intervalo com os
medicamentos interfiram na sua absorção.
D Todas as pacientes com TSH abaixo da normalidade devem iniciar o uso de metimazol ou
propiltiouracil, além de ser encaminhadas para pré-natal de alto risco e vinculadas a uma
maternidade de alta complexidade.
4 00018 3 8 13
A infecção do trato urinário está entre as principais complicações na gestação, podendo trazer maior risco
de prematuridade e risco à vida materna. Assinale a alternativa correta referente ao Fluxo de Atendimento
Clínico na APS (v.3 – 22/06/2022) sobre Infeção do Trato Urinário (ITU) em Gestantes:
B Para quimioprofilaxia da ITU está recomendada como primeira opção a Amoxicilina 500 mg de 12
em 12 horas.
C As pacientes com pielonefrite e bom estado geral podem ser tratadas ambulatorialmente pela
equipe da Unidade de Saúde.
Puérpera apresenta-se com febre e dor abdominal, com útero doloroso à palpação, de consistência pastosa
e hipoinvoluído. Lóquios escassos e sem odor fétido. Assinale a alternativa correta:
A O esquema de tratamento mais usado é a associação de clindamicina com gentamicina, podendo
associar ampicilina.
D A presença de leucocitose nessa paciente é indicativa de infecção puerperal, sem relação com o
puerpério fisiológico.
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D Acelerações transitórias antes de 32 semanas têm pico maior que 15 bpm e duração de no máximo
10 segundos.
4 00018 3 8 09
Gestante vem para consulta de pré-natal. Não sabe a data da última menstruação e traz a sua primeira
ultrassonogra a, que mostrava saco gestacional sem visualização do embrião, a sua segunda ultrassonogra a
que mostrava a medida do embrião de 8 semanas e a terceira ultrassonogra a que mostrava gestação de
14 semanas e morfologia normal. Assinale a alternativa correta:
A A primeira ultrassonografia é a mais adequada para datação para essa paciente, pela medida do
diâmetro médio do saco gestacional.
B A terceira ultrassonografia tem margem de erro de 2-3 dias para datação da gestação, sendo a
mais adequada para tal.
C Mesmo não sendo o primeiro exame, a ultrassonografia que mostra o embrião de 8 semanas é mais
precisa para datação da gestação.
O diabetes mellitus gestacional é a forma mais prevalente de hiperglicemia na gestação e por isso é
fundamental ao pré-natalista seu conhecimento. Assinale a alternativa correta de acordo com as Diretrizes
da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022):
A A metformina é a medicação de primeira escolha para o controle do diabetes gestacional, não
havendo contraindicação devido a sua segurança.
C Todas as pacientes com diabetes gestacional têm indicação de uso de medicamento para melhorar
o desfecho materno e fetal, sendo indicado o uso de insulina.
D A meta do controle glicêmico com glicemia capilar é de glicemia em jejum entre >65 e < 95 mg/dL,
1 hora após refeição <140 mg/dL e 2horas pós refeição <120 mg/dL.
4 00018 3 8 07
A Os medicamentos, junto com outros agentes químicos, radiação e hipertermia são responsáveis por
menos de 1% das malformações congênitas.
B Segundo a classificação das drogas na gestação, a categoria D do FDA, indica fármacos com risco
não descartado, englobando cerca de 7% das mediações.
C O álcool etílico não traz riscos fetais, por isso a gestante está autorizada a ingerir doses de vinho ou
cerveja.
Com relação à Vigilância das Anomalias Congênitas ao Nascimento, avalie as a rmativas abaixo e assinale a
alternativa correta:
I) As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina e
que podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Trata-se de um grupo complexo de
alterações que podem afetar diversos órgãos e sistemas do corpo humano.
II) Entre as anomalias funcionais, as que representam consequências médicas, cirúrgicas, cosméticas ou de
estilo de vida signi cativa são classi cadas como anomalias congênitas maiores, em contraponto às
menores, que geralmente não exigem intervenção clínica.
IV) As anomalias congênitas são consideradas estruturais, ou morfológicas, quando estão relacionadas a
problemas em estruturas anatômicas, como, por exemplo, fenda labial ou palatina, defeitos cardíacos,
defeitos de membros, defeitos de tubo neural etc. Já as anomalias funcionais estão relacionadas às
alterações na função de determinada parte do corpo e levam a de ciências no desenvolvimento, que
pode m incluir distúrbios metabólicos ou de comprometimento intelectual, comportamental, sensorial,
degenerativo ou imunológico, por exemplo.
A A gestante com glicemia capilar em jejum maior ou igual a 126 mg/dL pode ser diagnosticada com
diabetes mellitus gestacional.
B A hemoglobina glicada (HbA1C) pode ser usada para o diagnóstico da diabetes gestacional e, por
esse motivo, consta entre os protocolos de rastreamento de várias sociedades.
D A diabetes mellitus prévia poderá ser diagnosticada na gestação com qualquer medida de glicemia
plasmática acima de 200 mg/dL no TTG 75 g.
B Gestantes assintomáticas e com medida do colo uterino realizada com 24 semanas de gestação
menor ou igual a 25 mm possuem maior risco de parto prematuro. Essas pacientes se beneficiam da
progesterona micronizada na dose de 200 mg via vaginal, à noite.
D O uso de corticoide é indicado para pacientes entre 24 e 34 semanas de gestação, com alta
probabilidade de parto prematuro dentro de 7 dias, e a droga de primeira escolha é a dexametasona
6 mg intramuscular de 12 em 12 horas por 48 horas (4 doses).
E Os antibióticos devem ser utilizados em gestantes em trabalho de parto prematuro com risco
iminente de parto apenas nos casos em que houver diagnóstico de corioamnionite.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 723
Com relação às medidas de prevenção e ao tratamento da hemorragia pós-parto (HPP), assinale a alternativa
correta.
A O uso de ocitocina endovenosa como medida terapêutica na HPP apresenta início de ação em 5
minutos e meia-vida de 15 a 60 minutos.
B O uso de ocitocina profilática após todos os partos é a medida mais eficaz na prevenção da HPP,
devendo ser inserida como procedimento de rotina. O esquema mais utilizado após partos vaginais
é a injeção de 20 Ui de ocitocina, em bolus, por via endovenosa.
C O clampeamento oportuno do cordão umbilical, associado à sua tração controlada, bem como a
vigilância/massagem uterina após dequitação placentária podem substituir o uso universal de
ocitocina profilática, pois apresentam taxas de eficácia semelhantes.
E O uso de ácido tranexâmico no tratamento da HPP fica restrito aos casos de sangramentos
decorrentes de causas específicas, como coagulopatias e uso de medicações anticoagulantes, uma
vez que o ácido tranexâmico é uma medicação antifibrinolítica.
4 00018 3 722
A avaliação da vitalidade fetal permite identi car situações de risco para eventos adversos ou para óbito do
feto, e também atua, de forma preventiva, a m de evitar o insucesso da gestação. Com relação a esse
assunto, assinale a alternativa correta.
A O perfil biofísico fetal é um método de avaliação ultrassonográfico do bem-estar fetal em tempo
real, por meio do qual são observados quatro parâmetros: a cardiotocografia, na ausência de
contrações; os movimentos respiratórios fetais; os movimentos fetais; e o tônus fetal.
B A presença de padrão sinusoidal (oscilações regulares em formato de sino, suaves, com variabilidade
entre 5 bpm e 15 bpm, em frequência de 2 a 5 por minuto e duração de 30 minutos) na
cardiotocografia anteparto indica bem-estar fetal preservado, classificando o exame como
categoria 1.
No que se refere à interrupção terapêutica da gestação de feto anencéfalo, assinale a alternativa correta.
E De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina, para seu diagnóstico, é suficiente
uma ecografia gestacional assinada por apenas um médico.
4 00018 3 716
E cesárea.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 619
Primigesta, 41 semanas de gestação, pré-natal sem intercorrências, chega ao pronto-socorro com queixa de
dor e saída de sangue pela vagina. Ao exame, apresenta PA: 130 × 70 mmHg, altura uterina de 34 cm, BCF:
144 bpm, 4 contrações em 10 minutos. Ao exame vaginal, observa-se apresentação cefálica, bolsa íntegra,
colo esvaecido 60%, dilatação cervical de 5 cm, presença de grande quantidade de muco sanguinolento.
B orientar a paciente que há alto risco de indicação de cesárea pelo sangramento vaginal.
Secundigesta em trabalho de parto, com 7 cm de dilatação e bolsa rota. Na palpação abdominal, o obstetra
encontra o polo cefálico na escavação, apresentação etida e conclui que se trata de ODT. Considerando a
pelve como um relógio, no toque vaginal espera-se observar o lambda às
A 9h.
B 12h.
C 8h.
D 3h.
E 6h.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 616
Primigesta de 32 anos de idade, comparece à primeira consulta de pré-natal com 15 semanas. Nega
comorbidades. Referia apenas cefaleia e que se sentia bastante edemaciada desde o início da gravidez.
Segundo sua informação, já havia ganhado 6 kg desde que descobriu a gravidez, há 2 meses. Durante o
exame físico, observa-se PA: 150 × 100 mmHg, exame obstétrico compatível com 15 semanas, feto com
batimentos cardíacos presentes. Edema +/4+ de membros inferiores. O médico realiza pesquisa de
proteinúria de 24 horas, com resultado de 200 mg. É correto afirmar que se trata de
A pré-eclâmpsia leve.
B pré-eclâmpsia sobreposta.
C feocromocitoma.
E hipertensão gestacional.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 614
D A fase latente do parto é representada pela dilatação cervical de 1,2 cm/hora a 1,5 cm/hora.
E A posição fetal representa a parte fetal que ocupa o estreito superior da pelve materna.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 605
Primigesta, 29 anos, apresentou pielonefrite no primeiro trimestre ocasionada por E. coli. A conduta mais
adequada no acompanhamento pré-natal é
Primigesta, 38 anos de idade, encontra-se no primeiro trimestre de gestação e cou assustada com os
exames laboratoriais: Anti HVA positivo, Anti-HbS positivo, HBsAg negativo, Anti-HbcIgM negativo, anti-
HBc total positivo. O diagnóstico, nesse caso, é
A infecção por hepatite B pregressa e resolvida.
Nessa imagem ultrassonográfica do final do primeiro trimestre de gestação observa-se feto com
Tercigesta, 2 partos normais anteriores, encontra-se na 33ª semana de gestação, quando iniciou sintomas
gripais (tosse, dor de garganta e coriza) acompanhada de febre há 1 dia. Está realizando pré-natal
adequadamente e tem diagnóstico de diabetes gestacional controlada com dieta e exercício. Procurou o
serviço de saúde onde se diagnosticou Covid-19. Nesse caso, é correto afirmar:
A A diabetes é fator de risco para complicações devendo-se ultimar o parto até a 34ª semana.
C O quadro é considerado leve pois não há queixas de dispneia e a orientação é tratamento domiciliar.
E Se a frequência respiratória for maior que 24 rpm será considerado síndrome respiratória aguda
grave.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 597
Gestante de 26 anos, idade gestacional 14 semanas, assintomática, realiza teste rápido para sí lis em sua
primeira consulta de pré-natal e o teste é positivo. Entre as opções abaixo, a melhor conduta para este caso
é tratamento com Penicilina benzatina
A São fatores de risco para pré-eclâmpsia (PE) nuliparidade, história familiar de PE, distopias
placentárias e magreza (Índice de Massa Corpórea < 20);
C O uso de ácido acetilsalicílico (60 a 150 mg/ dia) e cálcio (1,5 a 2 g/dia) são intervenções benéficas
em grupos de risco para evitar o desenvolvimento da PE;
D O ganho de peso > 1 kg/semana, edema em mãos e face ou outros sintomas, como cefaleia
persistente, juntamente com proteinúria são suficientes para o diagnóstico de PE.
4 00018 3 574
Questão 881 Def inição Fatores de risco
Parturiente, multípara (IIIG IIP 0A), 38 semanas, feto único, vivo e cefálico, com antecedente obstétrico de 2
cesáreas e de não ter frequentado assistência pré-natal adequada, se apresenta no plantão com dinâmica
uterina inicial e, enquanto aguarda a de nição do qual seria a conduta a ser tomada, apresenta bradicardia
fetal sustentada (abaixo de 110 bpm), precedida de desacelerações tardias. Há distensão do segmento
uterino inferior, com palpação do ligamento redondo retesado, desviado para a face ventral do órgão. A
paciente estava ansiosa e agitada. Então, houve piora da dor e ao toque vaginal, não se percebe mais a
apresentação fetal. A paciente se queixou de dor escapular e passou a apresentar hipotensão. Com relação a
essa situação clínica, assinale a alternativa CORRET A entre as abaixo relacionadas:
C Provavelmente estamos frente a um quadro clássico de prenhez ectópica rota e a dor referida na
escápula é o denominado Sinal de Laffont que é provocado pela presença de sangue livre na
cavidade abdominal;
D A evolução do processo sugere que seja uma ruptura uterina, emergência obstétrica pouco usual,
mais comum em portadoras de cicatrizes uterinas. A conduta será a imediata laparotomia para
retirada do concepto.
4 00018 3 573
Com relação ao impacto de condições clínicas na gravidez, todas as alternativas a seguir estão corretas,
EXCETO:
A O hemograma completo serve para o rastreio da anemia e, se a hemoglobina for inferior a 11 g/dL e
> 8 mg/dL, deve-se proceder ao e[ame parasitológico de fezes prescrevendo suplementação de
ferro com sulfato ferroso terapêutico (120 a 240 mg de ferro elementar/dia);
B O rastreio universal do diabetes gestacional deve ser realizado com o e[ame de glicemia de jejum
na primeira consulta de pré-natal e o teste oral de tolerância à glicose, com 75 gramas de de[trosol,
entre 24 e 28 semanas;
A Somente se caracterizará como hemorragia pós-parto se o volume de perda de sangue for superior
a 1.000 ml, pois até então é considerado habitual para as perdas durante um parto por cesárea;
B O índice de choque (IC), que se obtém com a divisão da frequência cardíaca pela pressão arterial
sistólica, permite identificar os casos de hemorragia pós-parto graves, se o IC > 1;
Entre as vacinas abaixo relacionadas, qual NÃO deve ser indicada para uso na gravidez:
São situações clínicas que se associam a quadros hemorrágicos, diagnosticadas no primeiro trimestre da
gravidez todas as alternativas descritas a seguir, EXCETO:
A Doença trofoblástica;
B Abortamento;
C Gravidez ectópica;
D Placenta prévia.
4 00018 3 569
Questão 886 Monitorização pós tratamento T ratamento da síf ilis na gestação Diagnóstico da síf ilis
Gestante inicia seu pré-natal com 18 semanas e, na primeira consulta da UBS, realiza os testes rápidos para
HIV e para sífilis. Este último mostrou resultado positivo. Como proceder?
A Tratar o casal imediatamente e solicitar e[ames confirmatórios mensalmente;
Gestante G1P0A0 (8 semanas) com histórico vacinal desconhecido, chega à Unidade Básica de Saúde para
acompanhamento.
De acordo com o calendário nacional de vacinação da gestante, assinale a alternativa INCORRETA para o
caso.
A Deve receber três doses da vacina hepatite B com intervalos entre doses recomendados (0, 1 e 6
meses), independentemente da idade gestacional.
B Caso perdesse a oportunidade de se vacinar durante o período gestacional, administrar uma dose da
vacina dupla adulto (dT) no puerpério (até 45 dias).
C A 3ª dose da vacina hepatite B pode ser administrada com intervalo de 4 meses após a 1ª dose.
D Se fosse multípara, deveria ser aplicada uma dose reforço da vacina (dTpa) a cada gestação a partir
da 20ª semana.
E Deve receber duas doses da vacina dupla adulto (dT) respeitando o intervalo entre as doses, e uma
dose da (dTpa) a partir da 20ª semana de gestação.
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Mulher de 25 anos chega à emergência obstétrica, com sangramento genital aumentado, sem cólica, há três
dias. Traz consigo dosagem sérica da fração beta do HCG com valor de 1500UI. Pela data da sua
menstruação, acha que está com 11 semanas de gravidez. O exame físico con rmou sangramento uterino
com fundo uterino ultrapassando a sín se púbica em quatro centímetros. O exame ultrassonográ co revela
massa intrauterina ecogênica completa contendo vários espaços císticos pequenos. Tecidos fetais e saco
amniótico ausentes.
A A fase ativa do trabalho de parto é caracterizada por contrações uterinas dolorosas regulares, um
grau substancial de apagamento cervical e dilatação cervical de 5 cm até a dilatação completa.
B A fase ativa do trabalho de parto usualmente não se estende, além de 12 horas no primeiro parto, e
de 10 horas nos partos subsequentes.
C A taxa de dilatação cervical média de 1 cm/hora durante o primeiro estágio ativo, no primeiro parto
(conforme linha de alerta do partograma), é bom preditor para identificar mulheres em risco de
desfechos adversos no parto.
E A duração da segunda fase do trabalho de parto é variável, porém geralmente, no primeiro parto, o
nascimento ocorre em 3 horas, enquanto nos partos subsequentes, o nascimento ocorre em 2
horas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 4 4 9
Paciente 22 anos de idade, primigesta e na 41ª semana de gravidez. Veio para emergência obstétrica com
queixa de dor em baixo ventre há 12h tipo cólica. Ao exame, dinâmica uterina de 4 contrações/10 minutos/55
segundos. Batimentos cardiofetais de 156 bpm. Altura de fundo uterino de 34cm. Toque vaginal com 6 cm
de dilatação, bolsa das íntegras, cefálico e 80% de esvaecimento cervical. O trabalho de parto evoluiu de
forma lenta e, durante o período expulsivo, ocorreu o sinal da tartaruga.
Assinale a alternativa que NÃO é fator de risco para o diagnóstico do período expulsivo.
A Obesidade
B Termo tardio
C Macrossomia
Paciente 18 anos de idade, na 11ª semana de gestação, veio para sua 1ª consulta de pré-natal. Na anamnese,
referiu uma ferida ulcerada única, indolor e sem ardor ou secreções purulentas em lábio vaginal direito há
aproximadamente 8 meses, a qual regrediu espontaneamente sem tratamento. Nessa consulta trouxe
exames préconcepcionais, que chamaram a atenção pelo VDRL de 1/16.
E Não administrar penicilina pelo risco de teratogenicidade. Adiar o tratamento para o 2º trimestre.
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Em qual das alternativas abaixo está indicado iniciar medida medicamentosas para prevenção do trabalho de
parto prematuro e a medicação recomendada?
Em qual das alternativas abaixo NÃO se encontra indicado iniciar medidas medicamentosas para prevenção
da pré-eclâmpsia/eclâmpsia?
A Diabetes Mellitus clínico.
Gestante tercigesta na 12ª semana de gravidez, procurou o pré-natal trazendo resultado dos exames de
rotina. No momento, refere cefaleia, tonturas, náuseas e vômitos. A glicemia de jejum foi de 92mg/dL.
Assinale a alternativa CORRETA quanto à interpretação e conduta mais adequada.
A Exame normal. Prosseguir a investigação, realizando o teste de tolerância oral à glicose a 75g entre
24 e 28 semanas.
B Exame alterado. Repetir a glicemia de jejum para confirmar o resultado. São necessários dois
valores alterados, para iniciar o tratamento.
D Exame normal. Repetir o exame, solicitar hemoglobina glicada e fazer o teste de tolerância oral à
glicose a 75g entre 24 e 28 semanas.
Paciente primípara na 8ª semana de gestação procurou a emergência obstétrica com queixa de sangramento
e dor em baixo ventre tipo cólica. Ao exame, no toque vaginal, percebeu-se o colo uterino pérvio e presença
de sangramento.
Baseando-se em evidências atuais, qual das opções terapêuticas abaixo é a menos recomendada?
A Curetagem uterina
C Misoprostol
D Mifepristone
E Expectante
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 4 4 3
A Hipertensão gestacional
C Pré-eclâmpsia grave
D Hipertensão transitória
E Hipertensão crônica
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No dia 14 de dezembro de 2022, paciente, primigesta, chegou à emergência obstétrica com queixa de
sangramento discreto. Referia dia da última menstruação (DUM) em 15 de setembro de 2022 e que foi
submetida a uma ultrassonogra a em 07 de novembro de 2022, a qual constatou idade gestacional pelo
comprimento céfalo-nádegas de 8 semanas. Assinale a alternativa CORRETA que representa a idade
gestacional mais adequada para acompanhamento da gravidez no dia da consulta da emergência.
A 12s6d
B 12s3d
C 13s2d
D 13s6d
E 13s0d
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I. Ocorre dilatação indolor e recorrente do colo uterino, levando a perdas no primeiro trimestre.
A Apenas I e II.
B Apenas I e III.
C Apenas II e III.
D I, II e III.
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I. β2-agonistas.
A Apenas I e II.
B Apenas I e III.
C Apenas II e III.
D I, II e III.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 3 4 6
I. Deve-se manter o sulfato de magnésio durante 24 horas após a resolução da gestação, ou após a última
crise convulsiva.
II. A concentração do íon magnésio plasmático de 12 mEq/L referencia um re exo patelar abolido e não
parada respiratória.
III. Deve-se interromper a infusão do sulfato de magnésio se a creatinina sérica for maior que 1 mg/dL.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e III.
D I, II e III.
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D Idiopática.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 3 4 4
O índice de líquido amniótico é considerado como “oligoâminio” quando o seu valor está:
A Menor que 5.
B Entre 5 e 8.
C Entre 9 e 10.
D Entre 11 e 12.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 3 4 3
O aumento do pico sistólico da artéria cerebral média, na avaliação da anemia fetal, se deve por:
A Vasoconstrição periférica.
Para um feto entre o 3º e o 10º percentil de crescimento, que não apresenta comprometimento da
vitalidade, o momento ideal da interrupção da gestação será:
Em relação ao HCG (human chorionic gonadotropin), ou hormônio gonadotro na coriônica humana, assinale
a alternativa correta.
C A principal função desse hormônio é dar suporte ao corpo lúteo na gravidez inicial.
D O HCG atinge seu pico máximo (50.000 a 150.000 mUI/mL) entre a 13ª e a 14ª semana de
gestação, permanecendo inalterado até a 24ª semana de gestação.
O líquido amniótico (LA) é necessário para o adequado crescimento e desenvolvimento fetal. A análise de
seus componentes permite a obtenção de dados sobre a maturidade e a vitalidade fetal, assim como de
doenças genéticas e cromossômicas. Acerca do LA, assinale a alternativa correta.
B completar o esquema vacinal, recebendo duas doses de dT e uma dose de dTpa, respeitando o
intervalo mínimo de um mês entre as doses.
C completar o esquema vacinal com uma dose de dT e uma dose de dTpa, devendo esta última ser
aplicada a partir da 28ª semana de gestação, respeitando o intervalo mínimo de um mês entre elas.
D receber duas doses de dT a partir da 28ª semana de gestação, respeitando o intervalo mínimo de
um mês entre elas.
E receber uma dose de dT e uma dose de dTpa dentro do intervalo mínimo de um mês entre elas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 227
A A placenta prévia é definida como a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido
no segmento inferior do útero após a 28ª semana de gestação.
B O diagnóstico clínico da placenta prévia inclui sangramento único, indolor, imotivado, com
tônus uterino aumentado.
C O toque vaginal e a ultrassonografia transvaginal não são recomendados à paciente com placenta
prévia, pelo risco de hemorragia.
D O parto cesáreo está sempre indicado nos casos de placenta de inserção baixa.
E A invasão da placenta no miométrio é denominada acretismo placentário, que pode ser total ou
parcial.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 226
Tendo como referência a gura acima, que mostra a avaliação da bacia pela pelvimetria interna, assinale a
alternativa que apresenta o estreito e o diâmetro da bacia que estão sendo avaliados na situação ilustrada.
A o estreito inferior e, de forma indireta, a conjugata diagonalis ou oblíqua.
Uma primigesta, com 33 semanas de gestação, sem comorbidades prévias, apresenta cefaleia occipital,
turvação visual e epigastralgia. Encontra-se agitada e com pressão arterial de 170 mmHg × 120 mmHg,
conforme exame físico. Os dados do exame obstétrico são os seguintes: útero globoso; AU = 32 cm; tônus
uterino normal; batimentos cardíacos fetais = 140 bpm.
Com relação ao caso clínico acima, assinale a alternativa que apresenta corretamente o diagnóstico e a
opção terapêutica adequada, respectivamente.
B hipertensão arterial superajuntada — nifedipino na dose inicial de 10 mg, via oral, repetindo-se,
se necessário, a dose de 10 mg a cada vinte a trinta minutos.
C síndrome HELLP — hidralazina na dose inicial de 5 mg, via intravenosa, repetindo-se a dose de 10
mg a cada vinte minutos, se necessário.
D pré-eclâmpsia grave — sulfato de magnésio e alfa metildopa na dose de 750 mg a 2.000 mg por
dia.
B Nas gestações dicoriônicas, sempre existe algum grau de anastomose entre as circulações dos
fetos.
Uma primigesta com 36 anos de idade, obesa (IMC = 32 kg/m² ), apresentou, na 8ª semana de gestação,
glicemia de jejum de 88 mg/dL.
A partir desse caso clínico, assinale a alternativa correta quanto à hiperglicemia na gestação.
A Toda gestante com glicemia de jejum de 1º trimestre < 92 mg/dL deve realizar, entre 24 e 28
semanas de gestação, teste oral de tolerância à glicose com 75 g (TOTG-75 g).
B Para o diagnóstico de diabetes mellitus gestacional pelo TOTG-75 g, deve-se considerar, pelo
menos, um valor alterado dos limites de 95 mg/dL, 180 mg/dL e 155 mg/dL, respectivamente, para
glicemia de jejum, uma hora e duas horas após a sobrecarga.
C A adequação da dieta é o primeiro passo do tratamento clínico. Com essa medida, cerca de 40%
das mulheres com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional conseguem controlar os seus níveis
glicêmicos.
E O controle da glicemia materna tem como meta alcançar e manter os níveis de normoglicemia: < 92
mg/dL em jejum; e < 120 mg/dL uma hora pós-prandial.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 3 221
D A estimativa do peso fetal pode ser realizada pela obtenção do diâmetro biparietal.
Ana Paula, de dezoito anos de idade, procurou a UBS para solicitar a troca de método contraceptivo. A
paciente, em relacionamento aberto, tem um lho vivo e passou por um aborto espontâneo. Refere que está
em uso de anticoncepcional oral combinado, mas tem muita di culdade em lembrar de utilizá-lo todos os
dias e é muito resistente a métodos de barreira.
Na situação hipotética acima, além de reforçar a importância do uso de preservativos na prevenção de ISTs,
o médico de família e comunidade pode, corretamente,
A oferecer inserção de DIU na UBS, caso esteja treinado para tanto, ou contraceptivos injetáveis.
B dizer que não há problema em se esquecer de tomar a pílula um dia, desde que a paciente tome
duas pílulas no dia seguinte, além de ofertar pílula apenas de progestágeno, pois esta ser mais
efetiva.
E orientar estratégias para que a paciente não se esqueça de tomar a pílula, mas, se a paciente
não aderir, encaminhá-la à ginecologia, para tentar outros métodos.
4 00018 3 209
Talita está fazendo o acompanhamento de seu pré-natal com a equipe de referência na UBS. Considerado
de baixo risco, seu pré-natal, até o momento, não apresentou nenhuma intercorrência. Ela está com trinta
semanas de gestação.
Na situação hipotética acima, caso, nesse momento, o médico decida pedir exames a Talita, nã o deverá
constar na lista de exames
A VDRL.
B hemograma.
D urocultura.
E glicemia de jejum.
4 00018 3 208
Paciente com 33 semanas de gestação, quartigesta com 3 cesáreas anteriores, previamente assintomática,
procura o pronto socorro queixando-se de sangramento vaginal moderado. Sabidamente, possui placenta de
inserção baixa centro-total com sinais de acretismo em região ístmica uterina. Não apresenta dinâmica
uterina, feto ativo. Ao exame especular, conteúdo sanguinolento residual, sem sangramento ativo. Qual é a
conduta mais adequada?
B Corticoterapia, internação para controle clínico, cesárea eletiva após 36ª semana.
Questão 919 T rabalho de parto prematuro T PP Distúrbios hipertensivos na gestação DHEG Obstetrícia
Gestante de 24 semanas esteve internada por 3 dias, com quadro de mal-estar, náusea, cefaleia, dor lombar
a direita e febre de 39°C. A rma ter recebido antibióticos por via endovenosa durante a internação. Retorna
ao hospital, 7 dias após a alta, referindo febre há 48 horas, fraqueza intensa e dor lombar. Exame físico: REG,
descorada +, desidrata 2+, pulso 110 bpm, PA 90 x 55 mmHg; murmúrio vesícular diminuído base direita.
Abdome: AU = 24cm, DU ausente, BCF = 168 BPM, doloroso anco direito, sem sinais de irritação peritoneal.
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?
A Pneumonia hospitalar.
B Pielonefrite complicada.
D Meningite aguda.
4 00018 3 14 6
Paciente com atraso menstrual de 7 semanas, assintomática, realiza ultrassom obstétrico inicial, visibilizado
saco gestacional tópico e regular, embrião vivo compatível com a idade gestacional, vesícula vitelínica
presente, ausência de áreas de descolamento ovular. Em região anexial, visibilizada formação cística
anecoica de aproximadamente 6 cm de diâmetro, com reforço acústico posterior, sem septos ou áreas
sólidas, vascularização periférica exuberante ao estudo Doppler. Frente a esses achados, qual é a conduta
recomendada?
Secundigesta, 38 anos de idade, com idade gestacional de 10 semanas, apresenta glicemia de jejum de 94
mg/dL, colhida há 2 dias. A gestação anterior, há 5 anos, transcorreu sem complicações e com parto normal
a termo de recém-nascido com peso adequado (3300g). Qual deve ser a orientação, baseado no resultado
laboratorial apresentado?
Gestante de 10 semanas procura o pronto socorro queixando-se de dor abdominal há 2 dias, periumbilical
com irradiação para região lombar e fossa ilíaca direita, associada à inapetência. Há 4 horas, iniciou quadro
de febre (38oC), vômitos e parada de eliminação de gases e fezes. Nega alteração do hábito urinário, disúria
ou polaciúria. Ao ultrassom, gestação tópica, feto vivo, sem sinais de descolamento ovular, presença de
discreta quantidade de líquido livre em região anexial direita. Hemograma com 18.800 leucócitos, desvio
até metamielócitos. O Hospital não dispõe de ressonância nuclear magnética e não é possível transferência
hospitalar neste momento. Qual é a conduta recomendada?
Questão 924 T rabalho de parto prematuro T PP Rotura prematura de membranas ovulares RPM Obstetrícia
Primigesta de 27 semanas é internada com o diagnóstico de rotura das membranas. Na internação recebeu
ciclo de corticoide (betametasona) e foi pesquisada a presença de Estreptococo beta hemolítico. Exames
laboratoriais: Hb 11,3; Ht 34%; leucograma 8700 sem desvio; PCR 4,3. Ultrassonogra a: feto único em
apresentação pélvica, placenta corporal anterior grau 0, ILA 5,6 cm (normal de 8 a 18 cm), peso estimado
950g (entre o percentil 10 e 50). No 3° dia de internação, paciente evolui com contrações uterinas ritmadas
(3 em 10 minutos) e dolorosas. Qual é a melhor conduta?
B Prescrever ampicilina e sulfato de magnésio até o parto, preferencialmente por via vaginal.
Paciente 30 anos, foi ao ambulatório de ginecologia com dor mamária referindo nódulo em mama esquerda.
Levou ultrassonogra a com achado de imagem anecóica, de paredes lisas, com reforço acústico posterior,
medindo 40 mm. Qual a melhor conduta para este caso?
B Core biopsy
C Mamografia
D Ressonancia Magnética
4 00018 3 058
Gestante 40 semanas, em fase ativa de trabalho de parto, apresentou dor abdominal súbita, lancinante com
interrupção das contrações. Ao exame: PA: 70 x 40mmHg, FC:130 bpm, FR: 33 irpm, atividade uterina
ausente, sem sangramento vaginal. Qual diagnóstico?
A Rotura uterina
B Descolamento de placenta
Paciente 36 anos, 12 semanas, trouxe exame morfológico de primeiro trimestre com medida da translucência
nucal: 3,7 mm. Qual a conduta adequada?
A Realizar Cariótipo
B Tranquilizar a paciente
C Solicitar NIPT
D Solicitar PAPP-A
4 00018 3 04 8
Gestante 12 semanas foi ao pré-natal com sorologia para toxoplasmose: IgG positivo, IgM reagente, avidez
para toxoplasmose 80% (avidez alta). Qual a conduta adequada?
O padrão ouro no diagnostico de infecção fetal por rubéola é dado por qual exame:
A Avidez IgG
B IgM positivo
C Ultrassonografia
B Diametro Bi parietal
C Comprimento do Femur
D Avaliacao multiparamétrica
4 00018 3 04 4
Gestante, primigesta, realizou exame morfológico cuja cervicometria foi 18mm. Qual conduta deve
ser adotada conforme evidências cientificas?
A Acompanhamento pré-natal
B Colocação de Pesário
C Progesterona vaginal
Gestante 26 semanas, trouxe à consulta de pré-natal exame de ultrassonogra a que evidenciou oligodrâmnia
acentuada. Qual das alternativas podem representar esse achado?
A Atresia de esôfago
B Síndrome de Potter
D Síndrome de Turner
4 00018 3 04 1
Questão 934 Ginecologia Obstetrícia
O exame obstétrico de uma gestante de 20 semanas evidenciou altura uterina no apêndice xifóide. Qual das
alternativas podem ser responsáveis por esse achado?
A Diabetes gestacional
B Insuficiência placentária
Questão 935 Diagnósticos dif erenciais Quadro clínico e classif icação de Narakas
Você neonatologista diarista, responsável pelo alojamento conjunto, ao avaliar e examinar um recém-nascido
de 4.300 Kg, notou ausência de movimentos ativos do membro superior esquerdo (MSE), do ombro até a
mão, re exo de Moro ausente, ptose palpebral, enoftalmia e miose à esquerda. O diagnóstico mais provável
para esse caso é:
Pedro é recém-nascido a termo, com peso de nascimento de 3 Kg, lho de mãe que descobriu HIV na 20ª
semana de gestação. Iniciou uso de TARV, assim que teve o diagnóstico. No momento do Parto, não havia
registro da Carga Viral, após o início da TARV. Qual a conduta mais adequada com Pedro na maternidade e
seguimento:
A Coletar CV na sala de parto, aguardar resultado para iniciar TARV profilática por via oral
e encaminhar para seguimento, com coleta de nova CV com: 14 dias, na 6ª e 12ª semana de vida.
B Coletar CV na sala de parto, iniciar AZT, 3TC e RAL por via oral e encaminhar para seguimento com
coleta de nova CV com: 14 dias, na 6ª e 12ª semana de vida.
C Coletar CV na sala de parto, iniciar AZT por via oral e encaminhar para seguimento com coleta de
nova CV com: 14 dias, na 6ª e 12ª semana de vida.
D Coletar CV na sala de parto, iniciar AZT, NVP por via oral e encaminhar para seguimento
com coleta de nova CV com: 14 dias, na 6ª e 12ª semana de vida.
4 00018 3 03 4
Tercigesta de 36 anos inicia acompanhamento pré-natal com 8 semanas. AP: G3P2C0, macrossomia fetal
(4.068g) na segunda gestação. Exame físico: IMC 30,2 Kg/m² . Glicemia de jejum (primeiro trimestre): 88
mg/dL. Nesse momento, o resultado do rastreamento do diabetes mellitus gestacional e a conduta são
Puérpera de 28 anos apresenta sangramento uterino em grande quantidade, quarenta minutos pós-parto
vaginal sem intercorrências. AP: diabetes gestacional, polidrâmnio e feto GIG. Exame físico: FC 110 bpm, PA
100x60 mmHg, útero com tônus diminuído. O índice de choque, o principal fator de risco para hemorragia
pós-parto e o tratamento inicial recomendado são, respectivamente:
Primigesta na 35ª semana de gestação refere há dois dias dor de cabeça que não melhora com analgésico,
há um dia enxerga pontinhos brilhantes e apresenta dor de estômago acompanhada de enjoo. Exame físico:
BEG, hidratada, corada, PA 150x110 mmHg e edema de membros inferiores (2/4+). Feto em apresentação
cefálica e vivo (FCF 140 bpm). A melhor conduta imediata é
A fenitoína e metildopa.
Durante a assistência pré-natal de baixo risco de gestante com 20 semanas, o resultado do AgHBs (antígeno
de superfície do vírus da hepatite B) foi não reagente e em sua carteira de vacinação não há registro de
vacina contra hepatite B. A conduta em relação a essa imunização é
A iniciar esquema de vacinação.
Secundigesta com 8 semanas de gestação comparece para consulta pré-natal em unidade básica de saúde,
referindo há um dia dor tipo cólica em baixo ventre, acompanhada de sangramento vivo em pouca
quantidade. A conduta correta é
B encaminhar a paciente para uma unidade de atendimento terciário, pois trata-se de abortamento.
C solicitar ultrassom, pois é a única forma de estabelecer a hipótese diagnóstica nesse momento.
D realizar exame ginecológico, pois pode ser suficiente para estabelecer a hipótese diagnóstica e
orientar a paciente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2969
Gestante de 33 anos com 36 semanas refere dor em baixo ventre há duas horas. AP: G3P1A1. Exame físico:
PA 140x100mmHg, FC 96bpm, dinâmica uterina com 5 contrações de 40 segundos em 10 minutos, BCF 164
bpm. Toque vaginal: colo médio, medianizado, dilatado 3cm, bolsa íntegra. Durante a avaliação a paciente
apresenta aumento súbito da dor, seguido de sangramento vaginal escuro, em moderada quantidade e
dificuldade para ausculta dos batimentos fetais. A hipótese diagnóstica e a conduta são:
A descolamento prematuro de placenta; rotura imediata da bolsa para reduzir a formação do coágulo
retroplacentário e parto cesáreo de emergência.
B trabalho de parto taquitócico; analgesia de trabalho de parto para reduzir a dinâmica uterina.
C trabalho de parto taquitócico; rotura da bolsa para reduzir a dinâmica uterina e melhorar o fluxo
útero-placentário.
D placenta prévia sem diagnóstico com sangramento decorrente do exame de toque vaginal;
ultrassonografia de urgência para confirmação diagnóstica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2967
Durante consulta de pré-natal na atenção primária, gestante apresenta os seguintes resultados de sorologia
para toxoplasmose:
As condutas corretas são:
B sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico; encaminhar para a referência para realizar amniocentese.
Primigesta de 19 anos, com idade gestacional de 32 semanas e 4 dias, apresenta dor em baixo ventre. Exame
obstétrico: três contrações a cada 10 minutos, feto longitudinal e cefálico, BCF 148 bpm, colo uterino
medianizado, esvaecido 50%, com dilatação de 4 cm e bolsa amniótica íntegra. A conduta correta é
prescrever:
Parturiente, com idade gestacional de 38 semanas, encontra-se no período expulsivo há 30 minutos, bolsa
rota espontânea no início do trabalho de parto. AP: dois partos vaginais. Exame obstétrico: altura uterina
35cm, BCF 155bpm, dinâmica uterina 4 contrações (30”/30”/45”/45”), variedade da posição em occipício
esquerda anterior, altura da apresentação +2 do plano De Lee. A conduta é
B administrar ocitocina.
C indicar cesareana.
Primigesta na 35ª semana de gravidez, apresenta curva de altura uterina estacionada. Ultrassonogra a com
Doppler: feto com peso no percentil 8, líquido amniótico normal, índice de pulsatibilidade menor que o
percentil 95 na artéria umbilical e acima do percentil 5 na artéria cerebral média. O diagnóstico mais provável
é
Primípara, com história de parto vaginal sem intercorrências há 2 dias, apresentou, no puerpério, lóquios
sanguinolentos. Ao exame, encontrava-se hidratada e hipocorada 1+/4+, com pressão arterial de 110/70
mmHg. As mamas estavam ácidas com saída de colostro, e o útero, contraído, 2 cm abaixo da cicatriz
umbilical. Que conduta, dentre as abaixo, está indicada?
D Realizar revisão do colo uterino, para afastar a suspeita de laceração no trajeto do parto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 28 08
B Deve ser evitada em partos instrumentados, pois aumenta o risco de laceração do esfíncter anal.
D Está indicada se houver necessidade de abreviar o 2º período do parto em casos de condição fetal
não tranquilizadora.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 28 07
Paciente com 37 semanas de gestação procurou a Emergência Obstétrica por sangramento vaginal.
Informou realizar pré-natal (risco habitual), sem intercorrências. Ao exame, apresentava pressão arterial de
140/90 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, altura uterina de 32 cm, 5 contrações dolorosas em 10
minutos, útero hipertônico e batimentos cardiofetais de 100 bpm. O exame especular revelou sangramento
pelo orifício cervical externo, sem dilatação. Qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta a ser seguida?
C diazepam intramuscular.
D fenitoína intravenosa.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 28 04
Paciente de 26 anos, G3P2, veio à consulta na 18a semana de gestação. Em seu histórico, constavam partos
com nascimentos nas idades gestacionais de 34 semanas e 30 semanas, nos quais apresentara contrações e
ruptura de membranas. Negou uso de medicamentos. A urocultura realizada evidenciou Streptococcus do
grupo βeta (30.000 colônias/ml). Ao exame físico, o colo era grosso, fechado e posterior, e os batimentos
cardiofetais, de 132 bpm. Qual a conduta mais adequada?
A Observar clinicamente a paciente e repetir a urocultura em 7 dias.
Que fármaco, dentre os abaixo, pode ser utilizado durante a gestação em pacientes com epilepsia?
A Lamotrigina
B Hidantoína
C Fenobarbital
D Ácido valproico
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 28 01
A No exame físico da gestante, a ausculta dos batimentos cardiofetais pode ser feita a partir da 6a
semana de gestação com sonar Doppler.
B No 3º trimestre de gestação, o decúbito dorsal materno pode levar ao efeito Poseiro, que se
caracteriza por bradicardia materna e taquicardia fetal.
C Toda gestante deve receber pelo menos 1 dose da vacina dTpa, mesmo que tenha recebido dTpa
na gestação anterior e dT na gestação atual.
D A presença de anticorpos IgG para toxoplasmose com baixa avidez no 1o trimestre de gestação
indica infecção antiga e exclui infecção aguda nos últimos 3 meses.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 28 00
Questão 956 Obstetrícia Diagnóstico e datação da gestação
A regra de Nägele pode ser utilizada para o cálculo da data provável do parto. Considerando que uma
gestante informou ter sido 01 de junho de 2022 a data da última menstruação, a data provável do parto será
A 26 de fevereiro de 2023.
B 01 de março de 2023.
C 04 de março de 2023.
D 08 de março de 2023.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2799
Durante a gestação, ocorrem importantes modi cações do tecido mamário para que a amamentação ocorra.
Entre os estágios do processo de lactação, a lactogênese da metade da gravidez ao segundo dia pós-parto
caracteriza-se por:
I. Aumento do peso mamário devido à proliferação dos ductos e do sistema glandular sob ação hormonal.
III. Início da síntese do leite e diferenciação das células alveolares em células secretoras.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
Estão CORRETOS:
A Somente os itens I e II.
D Todos os itens.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 273 7
Sobre a doença trofoblástica gestacional, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A 1 - 1 - 2 - 2 - 1.
B 1 - 2 - 1 - 2 - 2.
C 2 - 1 - 1 - 2 - 1.
D 2 - 2 - 2 - 1 - 2.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 273 6
B 2 - 1 - 2 - 1.
C 1 - 1 - 1 - 2.
D 2 - 2 - 2 - 1.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 273 5
O diagnóstico correto de gestação baseia-se na avaliação clínica de sinais e sintomas que fornecem dados
iniciais a respeito do grau de probabilidade de tratar-se realmente de uma gravidez; esses sinais e sintomas
podem ser classi cados como sintomas e sinais de presunção, sinais de probabilidade e sinais de certeza.
Estão entre os sinais de probabilidade de gestação, EXCET O:
De acordo com a OMS e com o manual técnico para o acompanhamento do pré-natal do Ministério da
Saúde, analisar os itens abaixo:
I. A primeira consulta de pré-natal deve ocorrer o mais cedo possível, preferivelmente antes da 16ª semana
de gestação.
II. Recomenda-se um mínimo de 6 consultas pré-natais: uma no 1º trimestre, duas no 2º e três no 3º.
III. O acompanhamento pode ser feito com consulta médica e/ou de enfermagem.
Estão CORRETOS:
D Todos os itens.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 273 3
RKC, 32 anos, primigesta, consulta com 16 semanas de gestação em uso de Espiramicina 3g/dia desde as 10
semanas, quando apresentou IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Com 12 semanas, o exame de avidez
de IgG foi de 10% (avidez baixa). Assinalar a alternativa que apresenta o manejo adequado dessa gestante:
JSS, 36 anos, casada, primigesta, com 18 semanas de gravidez e HIV positiva, refere fazer uso de
antirretrovirais há 5 anos. A carga viral feita há 2 anos era indetectável. Repetiu há 6 meses com resultado de
3.300 cópias/ml e a última, que foi coletada 2 semanas antes da consulta, foi de 6.500 cópias/ml. Assinalar a
alternativa que apresenta o manejo inicial mais adequado dessa gestante:
B Diabetes mellitus.
C Gestação molar.
D Gestação gemelar.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2729
Gestante com 33 semanas procura a maternidade com queixa de perda de líquido pela vagina há 2 horas,
sem referir dores. Frente a esse quadro, é correto
A proceder ao exame clinico para confirmar o diagnóstico de perda de liquido, com toque protegido
por luva estéril.
B trata-se de rotura prematura de membranas ovulares, pois está a gestação é pré-têrmo, com 33
semanas.
C pesquisar infecção clínica e laboratorial e introduzir corticóide e resolver o parto após 48 horas.
E fazer pesquisa de estreptococos do grupo B e se for positivo, entrar com antibiótico e resolver até
37 semanas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 263 8
Uma parturiente II gesta I para está em trabalho de parto há 8 horas, tendo tido parto normal com RN
pesando 3890 g na primeira gestação. Suas últimas evoluções estão referidas na tabela a seguir.
Está em evolução natural, sem ocitocina e sem analgesia. Pelos dados apresentados, pode-se concluir que se
trata de
O Ministério da Saúde do Brasil recomenda que se preencha o partograma em todos acompanhamentos dos
trabalhos de parto. Sobre esse instrumento, é correto a rmar que ele é um registro grá co da evolução do
trabalho de parto, sendo preenchido
A no seguimento do trabalho de parto somente pelo médico e anotando os parâmetros de dinâmica
uterina, dilatação, apresentação com variedade de posição e batimentos cardíacos fetais, de hora
em hora.
B no seguimento do trabalho de parto, podendo ser preenchido pela equipe, sejam médicos(as) ou
enfermeiros(as) obstétricas(as) e os toque devem ser realizados e registrados no mínimo a cada
hora.
C desde que a gestante esteja em trabalho de parto, sendo que somente se deve traçar a linha de
alerta e a de ação quando estiver na fase ativa.
D a cada exame clínico, e caso a linha de alerta seja ultrapassada, a parturiente deverá ser submetida
a cesárea.
E somente nos dados da dinâmica uterina, dilatação, apresentação e batimentos cardio-fetais, sendo
que o uso de ocitocina e analgesia devem ser anotados na folha de evolução da gestante, com
horário e assinatura.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 263 6
O conhecimento do mecanismo de parto é importante para o bem acompanhar a parturiente, de forma que
o examinador tem condições de, por meio de seu exame, saber como o feto está evoluindo no trajeto
pélvico. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
B O examinador sabe que o feto está insinuado quando o ponto mais baixo da apresentação está no
plano do estreito superior
C É fundamental para insinuação que o biparietal esteja no nível das espinhas isquiáticas.
E Se o examinador, ao fazer o exame vaginal, atingir o promontório, não poderá ocorrer a insinuação,
pois existe vício pélvico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 263 5
C Oxigenioterapia materna contínua, cateterização venosa com soro glicosado, raquianalgesia para
período expulsivo e parto normal com episiotomia.
D Conduta expectante, chamar o cardiologista, soro fisiológico para manter acesso venoso, anestesia
e esquema antibiótico.
Todos os médicos devem ter conhecimento da associação diabetes e gravidez, pois essa associação é de
alta prevalência e alguns cuidados devem estar ao alcance de todos, mesmo não sendo obstetras. É
importante saber que
A as taxas de malformações fetais em diabéticas pré -gestacionais com hemoglobina glicada alta é
muito elevada e, por isso, se uma mulher diabética no menacme, consultar um médico, ele deve
abordar a situação de gestação e contracepção, além da compensação do estado diabético.
B os valores para se considerar que uma gestante tenha diabetes melitus na gravidez é glicemia de
jejum maior do que 105 mg%.
C calcula-se que 18% das gestantes sejam portadoras de diabetes gestacional, que seria glicemia de
jejum de 126 mg% ou mais, ou TTGO acima de 180 mg na primeira hora ou 153 mg na segunda hora.
D o TTGO deve ser realizado com 75 g de glicose no primeiro trimestre caso a gestante seja de alto
risco para diabetes gestacional.
E caso a glicemia de jejum esteja entre 92 e 125 mg, deverá realizar TTGO entre 24 e 28 semanas de
gestação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 263 3
B Se a hipertensão aparece na segunda metade da gestação com proteinúria de 300 mg ou mais por
dia, trata-se de hipertensão gestacional.
D Existe um grupo de hipertensas que apresentam níveis elevados somente na consulta médica e, nos
demais momentos, não; essas são as hipertensas gestacionais.
Gestante com 35 semanas de idade gestacional chega no pronto-socorro da maternidade com queixa de
cefaleia intensa há 8 horas e alterações visuais. Na classi cação de risco, a enfermeira mediu a PA, que
estava 170 x 120 mmHg. Imediatamente chamou o médico. Frente a esse quadro, é correto
C administrar hidralazina como primeira medida, pois os níveis pressóricos estão muito elevados.
O seguimento pré-natal numa gestante de risco habitual é fundamental para que o médico pré-natalista
tenha a habilidade e a possibilidade de identi car eventuais situações e atuar, para avaliar o risco e talvez
evitar um desfecho desfavorável. Assim, é correto
A solicitar para todas, já na primeira consulta, o teste de pesquisa de anticorpos irregulares (Coombs
indireto) para avaliar o risco de isoimunização.
B solicitar nas UBS o exame de dopplervelocimetria para todas gestantes a fim de identificar as de
risco para pré-eclâmpsia.
C realizar no mínimo 6 consultas de pré-natal com solicitação de sorologia para lues, toxoplasmose,
rubéola, hepatite A-B-C, HIV, tipagem sanguínea, hemograma, eletroforese de hemoglobina, ácido
úrico,T4 total, T3 total e TSH.
E administrar as vacina tríplice bacteriana acelular e a tríplice viral até a 28a semana para proteger o
RN, principalmente da coqueluxe.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 263 0
No acompanhamento da gestação, em especial nos casos de alto risco, muitas vezes é necessário se indicar
antecipação do parto e, para isso, o conhecimento da idade gestacional correta é fundamental. Assim, é
acertado se afirmar que a idade gestacional
B não deve ser calculada pela data da última menstruação caso a gestante tenha usado
anticoncepcional oral até três meses antes da falha menstrual.
C pode ser confirmada por uma ultrassonografia precoce, prevalecendo a idade pela ultrassonografia
se neste exame a diferença for maior de 7 dias.
D deve ser aquela calculada pela ultrassonografia obstétrica quando a diferença for maior de 7 dias
até a 32 semana de gravidez.
E deve ser confirmada com a percepção dos movimentos fetais que ocorre na 24a semana.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2629
B A vacina tríplice bacteriana pode ser aplicada após as 20 semanas de idade gestacional.
D A vacina tríplice viral pode ser aplicada após o primeiro trimestre da gestação.
B Solicitar TOTG (teste oral de tolerância à glicose) com 24-28 semanas de idade gestacional.
C MgSO₄dose de ataque e manutenção, rotina pré- -eclâmpsia, hidralazina, controle de PA, avaliação
da vitalidade fetal.
E MgSO₄ dose de ataque e manutenção para neuro- -proteção fetal, cesárea de urgência.
4 00018 2516
G.M.D., 21 anos, primigesta, IG 33 semanas, deu entrada no PSO com queixa de cefaleia fronto-ocipital,
escotomas e náuseas. PA 170 x 110 mmHg. Nega aumento de PA prévio. Ao exame obstétrico: DU ausente,
BCF 150 bpm, AU: 29 cm, TV: colo impérvio, bolsa íntegra. Assinale o diagnóstico correto.
A Iminência de eclâmpsia.
B Eclâmpsia.
C Hipertensão gestacional.
D Pré-eclâmpsia superajuntada.
R.B.G., 35 anos, GIV PIII 3C A0, IG 35 semanas, deu entrada no PSO com queixa de sangramento vaginal
vermelho vivo em moderada quantidade. Nega dor. Nega perda de líquido via vaginal. Ao exame obstétrico:
BCF: 140 bpm, DU ausente. AU: 34 cm. Tônus uterino normal. Especular: grande quantidade de sangue
vermelho vivo coletado em fórnice posterior. Não realizado toque vaginal. Sem história de coito recente.
B Placenta prévia.
E Pólipo endocervical.
4 00018 2514
Questão 982 Rotura prematura de membranas ovulares RPM Ginecologia Conduta na RPM
R.F.G., 30 anos, GII PI 1N A0, IG 33 semanas, sem comorbidades, deu entrada no PSO referindo perda de
líquido via vaginal em grande quantidade, con rmado pelo exame especular. Nega dor tipo contrações
uterinas. Ao toque vaginal: colo 1 polpa, grosso e posterior. Cardiotocogra a normal. Ao ultrassom: ILA
normal.
D Internação para exames, corticoterapia, controle de vitalidade e indução do trabalho de parto com
34 semanas de idade gestacional.
E Antibioticoterapia via oral, controle de vitalidade e alta para programação de parto após 37 semanas
de idade gestacional.
4 00018 2513
A Ameaça de aborto.
B Aborto retido.
C Aborto incompleto.
D Aborto completo.
M.B.V., GII P0 AI, IG cronólogica de 7 semanas e 5 dias, deu entrada no PSO com dor abdominal de início
súbito e história de sangramento vaginal em pequena quantidade. Sem exame de imagem prévio. Ao exame
físico: BEG, hipocorada +/4+, PA 100 x 60 mmHg. Abdome: dor à descompressão brusca positiva. Murphy
negativo. Giordano negativo. Especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de sangue em conduto
vaginal. Sem sangramento ativo. Toque vaginal: colo impérvio, grosso e posterior, fundo uterino intrapélvico.
Dor à mobilização do colo.
B.M.B., 32 anos, primigesta, IG 32 semanas e 3 dias, deu entrada no PSO, encaminhada por USG obstétrico
com alteração de doppler. Hipertensa crônica, em uso de Metildopa 1 g por dia. Assintomática. Apresentando
controles pressóricos normais. Reavaliada com exame de imagem que demonstrou: feto único e vivo.
Apresentação cefálica, placenta anterior, grau II/III de Grannum. Peso fetal no percentil < 3. Doppler: artéria
umbilical com diástole reversa. Ducto venoso com IP de 1.5.
P.S., 23 anos, foi a consulta de pré-natal em que foi solicitado exame morfológico de 1o trimestre. No dia do
exame, o CCN (comprimento cabeça-nádega) mediu 48.3 mm, com biometria compatível para 11 semanas e
4 dias. O osso nasal foi identificado.
Com base nesse caso, e sabendo-se da importância e metodologia de avaliação do exame morfológico de 1º
trimestre, assinale a alternativa correta.
A Não é possível avaliar o risco de trissomias, neste caso, por CCN estar abaixo de 50 mm.
C No exame morfológico de 1o trimestre, o doppler de artérias uterinas ainda não tem importância.
Mulher, 34 anos de idade, gestante de 23 semanas, realizou exames laboratoriais de rotina pré-natal e vem
para consulta médica após ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, sem nenhuma alteração. Fez
exames laboratoriais: Hb: 10,0g/dL e Hematócrito: 30%; VCM: 76 (VR: 80 – 100 ) e HCM < 25pg (VR: 28 –
34pg). Eletroforese de hemoglobina evidencia traço falciforme e a paciente refere que seu parceiro também
possui traço falciforme.
Indique o tratamento para essa gestante (droga e via de administração) considerando a principal suspeita
diagnóstica.
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Mulher, 34 anos de idade, gestante de 23 semanas, realizou exames laboratoriais de rotina pré-natal e vem
para consulta médica após ultrassonogra a morfológica de 2º trimestre, sem nenhuma alteração. Fez
exames laboratoriais: Hb: 10,0g/dL e Hematócrito: 30%; VCM: 76 (VR: 80 – 100 ) e HCM < 25pg (VR: 28 –
34pg). Eletroforese de hemoglobina evidencia traço falciforme e a paciente refere que seu parceiro também
possui traço falciforme.
Indique o nível de hemoglobina normal esperado para o diagnóstico de anemia em uma gestação de 2º
trimestre.
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Mulher admitida em maternidade com gestação de 34 semanas e 2 dias, referindo cefaleia. Ao exame físico:
PA: 170x110mmHg. Dinâmica uterina ausente, vitalidade fetal preservada; colo uterino fechado. Solicitados
exames laboratoriais que evidenciaram: AST: 80UI, Hb: 10,5 mg/dL, Plaquetas: 92.000, LDH: 650U/L,
bilirrubinas: 1,3mg/dL e proteinúria ++.
Mulher admitida em maternidade com gestação de 34 semanas e 2 dias, referindo cefaleia. Ao exame físico:
PA: 170x110mmHg. Dinâmica uterina ausente, vitalidade fetal preservada; colo uterino fechado. Solicitados
exames laboratoriais que evidenciaram: AST: 80UI, Hb: 10,5 mg/dL, Plaquetas: 92.000, LDH: 650U/L,
bilirrubinas: 1,3mg/dL e proteinúria ++.
B Sulfato de magnésio, hidralazina e avaliar perfil biofísico fetal para decidir sobre interrupção da
gestação.
Mulher admitida em maternidade com gestação de 34 semanas e 2 dias, referindo cefaleia. Ao exame físico:
PA: 170x110mmHg. Dinâmica uterina ausente, vitalidade fetal preservada; colo uterino fechado. Solicitados
exames laboratoriais que evidenciaram: AST: 80UI, Hb: 10,5 mg/dL, Plaquetas: 92.000, LDH: 650U/L,
bilirrubinas: 1,3mg/dL e proteinúria ++.
A Eclampsia.
B Pré-eclampsia.
C Síndrome HELLP.
Mulher de 31 anos de idade, está na sua segunda gestação (um parto normal prévio, sem complicações), com
idade gestacional de 41 semanas e pré-natal sem intercorrências até o momento. É admitida no centro
obstétrico em condução de trabalho de parto normal. No momento, apresenta 4 contrações em 10 minutos,
colo uterino médio, anteriorizado e com 5cm de dilatação. O feto se encontra cefálico, no plano -2 de
DeLee, com bolsa rota. Realizou a seguinte cardiotocografia fetal:
Mulher de 17 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 37 semanas e pré-natal sem
intercorrências até o momento. Comparece à emergência obstétrica com queixa de cefaleia, epigastralgia e
turvação visual. Ao exame físico, apresenta pressão arterial de 170x110mmHg, frequência cardíaca de
103bpm, altura uterina de 34cm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal e batimento cardíaco fetal
de 138bpm. Qual é o diagnóstico e qual a conduta que deve ser adotada no momento?
Mulher de 32 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas e 5 dias, comparece à
emergência obstétrica com quadro de dor abdominal e sangramento vaginal. Ao exame físico, apresenta
fácies de dor, taquipneia e pressão arterial de 150x110mmHg. Está afebril no momento. O abdome está muito
doloroso, com altura uterina de 35cm, tônus uterino aumentado e batimento cardíaco fetal de 110bpm. O
exame especular evidenciou sangue escuro coletado em moderada quantidade. Ao toque vaginal, o colo
uterino está grosso, posterior e impérvio. Qual é o diagnóstico e qual conduta deve ser adotada no
momento?
A Rotura prematura de membranas ovulares. Deve-se proceder com realização de uma cesariana de
urgência.
B Rotura prematura de membranas ovulares. Internar a paciente e iniciar misoprostol para indução de
parto normal.
C Rotura de vasa prévia. Deve-se proceder com realização de uma cesariana de urgência.
Mulher de 28 anos de idade comparece a consulta ambulatorial de pré-natal. Esta é sua segunda gestação,
estando atualmente na 12ª semana, tendo história prévia de um abortamento. Apresentou o resultado de
exame de glicemia de jejum de 92mg/dL (valor de referência para adultos < 99mg/dL). Qual é o diagnóstico
e a conduta que deve ser adotada neste momento, considerando o resultado do exame apresentado?
A O resultado da glicemia capilar está dentro dos valores da normalidade. Não é necessário solicitar
teste de tolerância oral à glicose entre 24 e 28 semanas.
B O resultado da glicemia capilar está dentro dos valores de normalidade. Continuar seguimento pré-
natal de rotina para pacientes de baixo risco.
E Diabetes gestacional. Deve-se solicitar o teste de tolerância oral à glicose entre 24 e 28 semanas
de gestação, para confirmação diagnóstica.
4 00018 23 74
A hiperglicemia materna está associada ao aumento de complicações fetais e neonatais, como macrossomia
fetal, prematuridade, morte intrauterina, entre outros. O rastreio do diabetes na gestação deve ser realizado
na primeira consulta de pré-natal. Os critérios para o diagnóstico do diabetes gestacional incluem a glicemia
de jejum:
A menor que 92mg/dL em jejum ou no TOTG antes de 20 semanas de gestação ou entre 24-28
semanas, respectivamente
B maior ou igual a 126mg/dL antes de 20 semanas de gestação ou entre 24-28 semanas de gestação
e ao menos um valor alterado no TOTG
C maior ou igual a 126mg/dL antes de 20 semanas de gestação ou entre 24-28 semanas de gestação
e glicemia de 2 horas igual ou maior que 200mg/dL no TOTG
D em pacientes com eclâmpsia, o controle da crise convulsiva deve ser realizado com
benzodiazepínico, como droga de primeira escolha, seguida da administração de sulfato de
magnésio para profilaxia de convulsões recorrentes
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A hemorragia puerperal é a segunda causa de morte materna no Brasil, estando atrás apenas dos distúrbios
hipertensivos. Entre as causas para hemorragia pós-parto, a principal é:
A atonia uterina
B restos placentários
C distúrbios da coagulação
Paciente GIIIPIIAI, com 37 semanas e 5 dias de gravidez, é admitida na emergência com queixa de perda
líquida há duas horas. Refere hipertensão arterial crônica em uso de 750mg/dia de metildopa. Ao exame de
admissão, apresenta metrossístoles 1/10’/35”, BCF de 144bpm, movimentação fetal ativa. Ao toque vaginal,
observa-se colo posterior, 50% apagado, 2cm dilatado, cefálico, líquido tinto de mecônio. A imagem a seguir
refere-se à cardiotocografia realizada na admissão:
O adequado seguimento pré-natal da gestante que convive com HIV é uma estratégia importante não só
para diminuição do risco de transmissão vertical como também para redução de complicações na gestação.
Com relação ao acompanhamento da gestante que convive com o HIV, é correto afirmar que:
A a vacinação para Influenza e Hepatite B deve ser evitada em pacientes com CD4 abaixo de 200
células/mm³
B em pacientes em uso prévio de terapia antirretroviral e com carga viral indetectável, a medicação
deve ser suspensa no primeiro trimestre em função do risco de teratogenicidade
C pacientes com amniorrexe prematura antes de 34 semanas podem ter a conduta expectante com
antibioticoterapia de latência e corticoterapia oferecida independente da carga viral
A endocardite infecciosa é uma doença com mortalidade em torno de 25%, sendo importante a
administração de antibioticopro laxia nos casos indicados. Entre as indicações de pro laxia para endocardite
infecciosa durante o parto, é correto citar:
A tetralogia de Fallot
B coarctação da aorta
C cardiomiopatia dilatada
Gestante foi admitida na 29ª semana de gravidez com queixa de dor em baixo ventre e perda de líquido. Ao
exame obstétrico, apresentava metrossístoles 2/10’/20”, AFU = 27cm, BCF = 144bpm. Toque vaginal com
colo em centralização, 70% apagado, 2cm dilatado, apresentação cefálica, líquido claro sem grumos. Iniciada
ampicilina, azitromicina, betametasona e sulfato de magnésio, a paciente permaneceu internada em
vigilância clínica materna e fetal. Com 34 semanas de gestação, foi encaminhada para indução do parto. A
medicação que deve ser repetida, nesse caso, é:
A ampicilina
B azitromicina
C betametasona
D sulfato de magnésio
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C diagnóstico de corionicidade
Mulher de 32 anos, GIIIP0AII, procura emergência ao apresentar sangramento vaginal, tipo “borra de café”,
em pequena quantidade. Refere Beta HCG, há três dias, no valor de 145mUI/mL. Ao exame especular,
observa-se sangramento escurecido em fundo de saco vaginal sem saída ativa pelo orifício externo do colo.
Ao toque vaginal, veri cam-se útero intrapélvico e colo uterino fechado. Na emergência, é realizada
ultrassonogra a transvaginal que demonstra útero em AVF, com endométrio medindo 28mm, sem imagem
compatível com saco gestacional; corpo lúteo à esquerda e anexos sem alterações; e novo Beta HCG no
valor de 554mUI/mL. Diante desse quadro clínico, o diagnóstico é:
A mola hidatiforme
B gestação ectópica
C gestação em curso
D abortamento incompleto
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Mulher, 28 anos, procura atendimento ginecológico com queixa de dor pélvica à direita há 2 dias de fraca
intensidade, mas que impede de desenvolver suas atividades laborais. Ao exame físico: PA: 120 x 70 mmHg,
FC:84 bpm, abdome plano, normotenso com discreta dor em fossa ilíaca direita à palpação profunda,
descompressão brusca negativa. Exames complementares solicitados: Hb: 12,3 g/dl; Ht:33%, B HCG: 1720,0
mUl/ml, progesterona: 5,2 ng/ml (VR: 11 a 90 ng/ml). Ultrassonogra a pélvica: útero AVF, centrado, vol: 110
cm³, ovário esquerdo: 5 cm³, ovário direito: 6,5 cm³, em região anexial direita presença de lesão ovalada,
amorga com 2,2 x 1,9 x 1,7 cm com vascularização aumentada ao redor da lesão, sem líquido livre na cavidade
abdominal. Considerando se a possibilidade diagnóstica mais provável, qual a conduta mais apropriada neste
momento após internação da paciente?
A Laparotomia exploradora.
C Observação clínica.
D Metotrexate IM 50 mg/m²
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2128
Primigesta, 24 anos, com 29 semanas de idade gestacional, sem comorbidades prévias à gestação. Retorna à
consulta de pré-natal sem queixas. Recebeu diagnóstico de Diabetes Mellitus gestacional há 10 dias, com
adequada adesão ao plano nutricional, programa de atividade física e automonitorização glicêmica, porém
mantendo se acima das metas glicêmicas em aproximadamente 50% dos valores aferidos. Exame físico geral
e obstétrico dentro dos padrões de normalidade. Ganho de peso de 300 gramas em uma semana. Foi
indicada insulinoterapia, porém paciente é moradora de área rural di culdade de acesso, transporte e
armazenamento adequados da insulina. Considerando as recomendações brasileiras de 2019 (Organização
Pan Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes), qual a alternativa terapêutica farmacológica mais adequada
para essa paciente?
A Gilbenclamida.
B Acarbose.
C Liraglutida.
D Metformina.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2122
Gestação, 25 anos, G2P1, idade gestacional de 39 semanas + dias, portadora do vírus da imunode ciência
humana e uso regular de tenofovir+lamivudina+dolutegravir. A carga viral com 35 semanas e 3 dias era: 165
cópias/mL e T CD4: 648 cél/mL. Demais exames sem alterações. Feto cefálico com vitalidade preservada.
Qual alternativa contempla a condução mais adequada este caso, de acordo com o Ministério da Saúde do
Brasil?
Primigesta, 32 anis, 41 semanas de gestação de risco habitual. Interna na fase ativa da dilatação para
assistência ao parto. Na admissão apresentava sinais vitais e exame físico geral normal, altura uterina=38 cm,
vitalidade fetal normal. A evolução grá ca de seu trabalho de parto está representada abaixo (Figura). Qual é
a conduta para após a avaliação das 20h?
Secundisgesta com 1 parto normal anterior a termo, 26 anos, 15 semanas de gestação, com comorbidades
prévias. Comparece à consulta para iniciar pré-natal, sem queixas clínicas ou obstétricas. Exame física: bom
estado geral, PA: 105 x 72 mmHg Peso: 92 kg estatura: 160 cm. Altura uterina: 18 cm ausculta de batimentos
cardíacos fetais 142 bpm. Além da suplementação de ferro, qual a conduta mais adequado para essa
paciente?
Primigesta, 34 anos, com 16 semanas de gestação, comparece ao ambulatório de gestação de alto risco para
iniciar seguimento de pré-natal. Sem queixas clínicas e obstétricas. Antecedentes pessoais: cardiopatia
reumática com válvula metálica, classe funcional I, em uso de warfarin 5 mg uma vez ao dia. O resultado do
RNI (Razão Normalizada Internacional) colhido há 1 semana apresenta valor de 1,8 vezes o controle. Qual é a
melhor conduta com relação à anticoagulação dessa paciente?
Questão 1015 T écnicas de Anestesia do Neuroeixo Distúrbios hipertensivos na gestação DHEG Cirurgia
Secundisgesta com 1 parto cesárea anterior, 24 anos, 31 semanas de gestação, é trazida ao centro obstétrico
pela família devido quadro de crise convulsiva há 30 minutos. Ao exame: regular estado geral, pressão arterial:
160 x 120 mmHg, frequência respiratória: 24 irpm. Abdome: altura uterina: 32 cm, atividade uterina ausente,
ausculta fetal de 150 bpm, sem desacelerações. Toque vaginal: colo posterior, longo, amolecido, impérvio.
Equipe inicia administração de sulfato de magnésio e decide pela interrupção da gestação por cesárea.
Considerando a maior segurança materna, qual(is) exame(s) é(são) mandatório(s) para orientar o
procedimento anestésico cirúrgico?
A Ureia e creatina.
B Fibrinogênio.
C Hemograma.
D TP e TTPA
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2114
B elevador da escápula.
C supra e infra-escapular.
D subescapular.
E romboide.
4 00018 194 2
Questão 1017 Parto vaginal operatório Distocia f uncional de objeto de trajeto Obstetrícia
Uma primigesta, cardiopata por doença reumática, classe funcional NYHA I, com boa evolução do trabalho
de parto, apresenta parada na progressão. A apresentação é occipito direita transversa e com assinclitismo
anterior, plano +2 de DeLee. Os batimentos cardíacos fetais estão em 128bpm. Considerando o quadro
clínico apresentado, a melhor conduta no momento seria:
A Cesariana de emergência.
B Fórcipe de Simpson.
C Fórcipe de Kielland.
D Fórcipe de Piper.
E Corioamnionite.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 8 3
Uma gestante de 25 anos de idade, com 11 semanas de gestação, traz à consulta do pré-natal uma sorologia
positiva para Toxoplasmose (IgM e IgG positivas). O próximo passo investigativo seria:
D durante a amamentação
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 4 2
D monocoriônicas monoamnióticas com fetos unidos apresentam duas placentas e uma cavidade
amniótica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 4 1
A esteatose hepática aguda da gravidez (EHAG), caracterizada por insu ciência hepática aguda associada à
falência de múltiplos órgãos, é uma emergência obstétrica potencialmente fatal para a mãe e para o bebê. O
principal diagnóstico diferencial com a EHAG é
A a Síndrome hepatorrenal.
B a Síndrome HELLP.
C as Hepatites virais.
D a Eclampsia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 4 0
A a hidralazina.
B a nifedipina.
C o sulfato de magnésio.
D o nitroprussiato de sódio.
4 00018 18 3 9
Primigesta inicia o pré-natal tardiamente, quando, com 28 semanas de gestação, apresenta PA=>140/90
mmHG, sem referências a respeito da PA pré-gestacional. No rastreio laboratorial, encontram - se
plaquetas=95.000/mm³, TGO=80 U/L e TGP=90 UL, sem proteinúria.
A pré-gestacional.
B gestacional transitória.
C pré-eclâmpsia.
D síndrome HELLP.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 3 8
Gestante com 34 semanas e 4 dias, isoimunizada, apresenta doppler uxometria com PVS-ACM (Velocidade
do Pico Sistólico da Artéria Cerebral Média) > que 1,5 múltiplo de mediana.
Gestante de 36 semanas dá entrada em pronto-atendimento obstétrico, com PA: 160/110 mmHG, crises
convulsivas e feto vivo. Nessa situação, o controle das crises convulsivas deverá ser realizado, inicialmente,
com
A a hidralazina.
B o midazolan.
C o sulfato de magnésio.
O metotrexato é um medicamento utilizado para tratar gestação ectópica. Constitui contraindicação para
esse tratamento:
A massa anexial <= 3,5 cm.
B estabilidade hemodinâmica.
C embrião morto.
D trombocitopenia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 18 3 4
Foi feita a opção de conduta expectante em um quadro de aborto espontâneo, com 6 semanas, retido e
sem sinais de infecção. Após quatro semanas, não havendo resolução espontânea do quadro, a conduta
indicada para esse caso será
Primigesta de 20 semanas de idade gestacional apresenta quadro de tosse e leve dor de garganta. Teste
para Covid-19 positivo. Nesse caso, a melhor conduta entre as seguintes é:
Gestante 7 semanas vai à primeira consulta de pré-natal. É hígida e refere ser doadora de sangue frequente.
A última doação foi há 2 meses, sem intercorrências. Os exames de sorologia que devem ser solicitados são:
Em uma maternidade de São Paulo, durante a passagem de plantão, dois colegas começam a discutir sobre
uma paciente em trabalho de parto: primigesta, 40 semanas e 1 dia, na fase ativa, no segundo período do
parto há 2 horas e 45 minutos, em imersão na banheira desde o último toque, com frequência cardíaca fetal:
144 bpm veri cada a 25 minutos atrás juntamente com o início de oxitocina em bomba 24 mL/h. A
argumentação correta do colega que está pegando o plantão é:
B a avaliação da frequência cardíaca fetal deveria ter sido verificada a cada 15 minutos.
Primigesta, 31 anos de idade, gestante no 3º trimestre (36 semanas), realizando consultas de pré-natal a cada
3 meses, apresenta-se assintomática na consulta atual. Observou-se, na primeira consulta, PA: 120 × 80
mmHg. Na consulta do 2º trimestre a medida foi de 120 × 70 mmHg e na consulta atual 120 × 90 mmHg.
Refere ter buscado pronto-socorro há 1 semana por cefaleia e a pressão aferida foi de 140 × 90 mmHg
quando realizou exames com resultados normais e a pressão normalizou com repouso.
Primigesta, 25 anos de idade, 33 semanas de gestação, refere perda de líquido em grande quantidade há 2
horas. Nega dores abdominais, nega comorbidades. Realizou pré-natal adequado. Entre as seguintes
condutas, a mais adequada é:
Primigesta, 24 semanas, procura maternidade com disúria e polaciúria há 3 dias. Nega outras queixas.
Médico que a atende veri ca o cartão de pré-natal e identi ca uma glicemia de jejum realizada com 10
semanas de 91 mg/dL e um teste de tolerância oral a glicose (TTOG) 75 g realizado com 21 semanas de 94
mg/dL (jejum)/140 mg/dL (pós 1 hora)/104 mg/dL (pós 2 horas). Nesse caso,
A a paciente realizou corretamente a glicemia de jejum na primeira consulta de pré-natal, pois deve-
se avaliar gestantes sem diagnóstico prévio com objetivo de detectar overt diabetes versus
diabetes mellitus gestacional.
B a paciente não realizou hemoglobina glicada, apesar de ser o principal exame laboratorial para
diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e pode ser realizado em qualquer momento da
gestação.
D a paciente não tem diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, pois o diagnóstico, feito por
glicemia de jejum tem como valor positivo acima de 126 mg/dL, sendo que pode ser feito em
qualquer idade gestacional.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 173 1
Gestante, 34 anos de idade, 37 semanas e 4 dias, 4G2Pc1A, chega no PS com polo cefálico coroando. O
parto é ultimado, sem intercorrências. O recém-nascido nasce vigoroso e vai ao colo da mãe. Após 2
minutos do nascimento, a paciente apresenta sangramento vaginal abundante e queda do estado geral, com
índice de choque de 0,9. Nota-se que houve dequitação parcial espontânea placentária. O útero está
fortemente contraído na cicatriz umbilical e não existem lacerações de trajeto. Ao tentar terminar a
dequitação da placenta, percebe-se que não há desprendimento placentário e solicita-se transferência à sala
cirúrgica. Entre as opções abaixo, a conduta ideal para esta paciente deverá ser laparotomia exploradora de
emergência e
A histerectomia puerperal.
Mulher, 26 anos de idade, pro ssional do sexo, dá entrada em pronto-socorro com dor tipo cólica
suprapúbica de moderada intensidade e sangramento genital discreto. DUM: há 6 semanas. Uso irregular de
preservativo. 2G1P normal 1A provocado. Refere ISTs prévias com tratamentos adequados. Faz uso de PREP
devido a exposição de risco.
Ao exame: bom estado geral, hidratada, FR: 20 irpm, FC: 98 bpm, PA: 90 × 50 mmHg. Abdome doloroso à
palpação, sinal de La ont positivo. Especular: pequena quantidade de sangramento acastanhado coletado em
fundo vaginal. Toque vaginal: colo grosso, posterior, impérvio amolecido, doloroso.
A abortamento em curso.
D ameaça de aborto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1729
Mulher de 24 anos refere atraso menstrual há 8 semanas e, nos últimos dias, vem apresentando sangramento
intermitente. Ao exame ginecológico, apresenta pequena quantidade de sangue coletada em região de fundo
de saco vaginal, ausência de sangramento ativo e colo uterino fechado. Dosagem de beta-Hcg evidenciou
40000 UI. O ultrassom demonstrou múltiplas vesículas, e o laudo veio como gestação molar completa. Nesse
caso, é necessário
Paciente de 39 anos, com antecedente de dois partos cesáreas pré-termo devido à préeclâmpsia, deseja
programar nova gravidez. É hipertensa crônica com bom controle pressórico. Nesse caso, é necessário
A orientar que ela deve evitar uma nova gravidez por ser hipertensa.
B orientar que, considerando a idade avançada, uma nova gestação está contraindicada.
C orientar que ela deve iniciar heparina de baixo peso molecular no primeiro trimestre a fim de reduzir
o risco de trombose.
D orientar que existe risco de pré-eclâmpsia na futura gestação e que, caso engravide, ela tem
recomendação de profilaxia de pré-eclâmpsia.
Referente à indução do trabalho de parto em pacientes que possuem cesárea anterior e feto com boa
vitalidade, assinale a alternativa correta.
B Se o índice de Bishop for maior que 6, poderá ser usada ocitocina em bomba de infusão.
Gestante de 22 semanas comparece ao consultório referindo disúria e polaciúria há 3 dias. Nega outras
queixas. Trouxe exame de urocultura realizado há 3 dias que evidenciou E. Coli. O antibiograma mostrou que
a bactéria em questão era sensível aos seguintes fármacos: nitrofurantoína, ampicilina, cipro oxacino e
nor oxacino. Refere que já é o terceiro quadro de infecção do trato urinário durante essa gestação. Nesse
caso, a conduta mais adequada é prescrever
D ampicilina 500 mg de 6/6 horas por 7 dias seguido de nitrofurantoína profilática uma vez ao dia.
Para bloqueio imediato da produção de leite em puérpera que tem contraindicação à amamentação, qual é a
medicação e a dose de escolha?
C Indicar cesárea.
Gestante, 23 semanas, refere que não fez nenhum dos exames solicitados na rotina de primeiro trimestre.
Nega doenças prévias; o peso pré-gestacional era 80 kg e, atualmente, está com 90 kg, sendo que a altura é
de 1,60 m. Considerando a disponibilidade técnica adequada, a melhor conduta para o diagnóstico de
diabetes gestacional é solicitar
B teste oral de tolerância à glicose com 100g em jejum e duas horas após sobrecarga.
E teste oral de tolerância à glicose com 75 g em jejum, uma e duas horas após sobrecarga, entre 24 e
28 semanas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1652
E Pacientes com passado obstétrico de síndrome HELLP devem ser alertadas quanto ao maior risco
de apresentar o mesmo quadro em gestação futura.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1650
Questão 1047 HIV na gestação Obstetrícia
Uma gestante de 18 anos, G1, que não realizou pré-natal, com aproximadamente 38 semanas de idade
gestacional, calculada pela data da última menstruação, chega à maternidade em trabalho de parto, com 3
contrações em 10 minutos e toque vaginal colo esvaecido com 6 cm de dilatação. Nesse caso, visando
reduzir os riscos de transmissão vertical do HIV, é correto afirmar que
A deve ser realizado teste rápido de HIV na admissão e, caso o resultado seja positivo, iniciar infusão
de AZT.
B deve ser realizado teste rápido de HIV na admissão e, caso o resultado seja positivo, será uma
indicação absoluta de cesárea.
C deve ser realizado teste rápido de HIV na admissão e, caso o resultado seja positivo, a amniotomia
precoce será indicada.
D deve ser realizado teste rápido de HIV na admissão e, caso o resultado seja positivo, o parto
instrumentalizado e a episiotomia estão indicados para acelerar o nascimento.
E deve ser realizado teste rápido de HIV na admissão e, caso o resultado seja negativo, exclui-se
completamente a possibilidade de essa paciente possuir o vírus do HIV.
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I - O parto vaginal após cesárea é possível, embora sua aceitação esteja em decréscimo
II - A cesárea por demanda, por opção ou a pedido jamais deve ser aceita pelo obstetra , sobretudo após
ampla explanação à parturiente sobre os riscos e a morbidade materna e fetal.
III - As morbidades mais importantes provocadas diretamente pela cesárea são aumento dos riscos de
ruptura uterina intraparto em gestação futura, placenta prévia e acretismo placentário.
A gravidez tubária representa 95% das gestações ectópicas. O ovo fertilizado pode se locar em qualquer
posição da trompa, dando origem às gestações tubárias. Qual é o local da trompa mais frequente onde o ovo
pode se implantar?
A Istmo.
B Ampola.
C Interstício.
D Extremidade fimbrial.
E Cavidade abdominal
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A doença hipertensiva especí ca da gestação (DHEG) é uma das complicações frequentes da gravidez.
Embora de prognóstico favorável nos casos leves, suas formas mais graves, como a eclâmpsia e a síndrome
HELLP, constituem as principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal. Em relação ao
assunto analise as alternativas.
I - A DHEG caracteriza-se pela presença de hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria a partir de 12
semanas de gestação, em pacientes previamente normotensas.
II - A gestante de risco para DHEG pode ser identi cada pela presença de fatores epidemiológicos e
clínicos. A maioria dos casos (75%) ocorre em mulheres nulíparas.
III - A obesidade constitui fator de risco para a DHEG. Quanto maior o índice de massa corpórea (IMC) pré-
gestacional, maior o risco de DHEG.
Doenças trofoblásticas gestacionais (DTGs) compreendem um grupo heterogêneo de doenças raras que se
originam da proliferação atípica do epitélio trofoblástico placentário. A patogênese da DTG é peculiar uma
vez que as lesões maternas são originárias dos tecidos resultantes da fertilização, e não de tecidos maternos.
Sobre esta situação analise as alternativas abaixo.
I - Pertencem aos grupos das DTGs as lesões trofoblásticas benignas, a mola hidatiforme – 80% (completa,
parcial e invasiva) e as neoplasias trofoblásticas gestacionais (NTGs) – 20% (coriocarcinoma, neoplasia de
sítio placentário e tumor trofo blástico epitelioide).
II - As molas hidatiformes são normalmente benignas, mas podem adquirir potencial maligno em algumas
circunstâncias, como nas molas invasivas.
III - Pacientes com gestação molar apresentam- -se com sangramento logo no primeiro trimestre da
gravidez e a ultrassonografia (US) falha muitas vezes em detectá-la.
Distocia é por de nição a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto, sendo apontada nos Estados
Unidos como a indicação mais comum de cesárea em primigestas. Em relação à distocia analise as
alternativas abaixo.
II - De ne-se distocia funcional como a presença de anormalidade do fator contrátil durante o trabalho de
parto, o que infuencia diretamente a progressão da dilatação cervical.
III - A distocia por hiperatividade sem obstrução é comum em primiparas e caracteriza-se pela evolução
rápida (menos que 3 horas) do trabalho de parto. É conhecida como parto taquitócico.
M.S.S.S., 37 anos, G4P3A0, 3 partos vaginais prévios à termo, idade gestacional de 37 semanas (calculada
por ultrassom de 10 semanas), altura de fundo uterino de 31 cm, feto em apresentação cefálica. USG
Obstétrica revela peso fetal no percentil 3 para a idade gestacional, e maior bolsão de líquido amniótico
21mm. Doppler das artérias uterinas, cerebral média e umbilical normal.
A Oxigênio sob cateter nasal, contenção da paciente no leito, proteção da língua, avaliação laboratorial
(hemoglobina, plaqueta, creatinina).
C.F.N, 17 anos, G2P1A0, parto prematuro vaginal em gestação anterior com 30 semanas, sem ocorrência de
RAMO (Rotura Anteparto das Membranas Ovulares). Comparece pela primeira vez ao ambulatório de pré-
natal para acompanhamento, com idade gestacional de 10 semanas. Indique a melhor orientação a ser dada.
A Está indicada a cerclagem uterina no fim do primeiro trimestre (12-14s) e o uso de nifedipina 20 mg,
oral, a cada 8h, diariamente, da 16ª a 36ª semana de gravidez, uma vez que existe como fator de
risco história de trabalho de parto prematuro em gestação anterior.
B Está indicada a medição do colo por via transvaginal entre 16 e 24 semanas e o uso de nifedipina 20
mg, oral, a cada 8h, diariamente, da 16ª a 36ª semana de gravidez, uma vez que existe como fator
de risco história de trabalho de parto prematuro em gestação anterior.
C Está indicada a cerclagem uterina no fim do primeiro trimestre (12-14s) e o uso de progesterona
natural micronizada, de 100 a 200 mg intravaginal, diariamente, da 16ª a 36ª semana de gravidez,
uma vez que existe como fator de risco história de trabalho de parto prematuro em gestação
anterior.
D Está indicada a medição do colo por via transvaginal entre 16 e 24 semanas de gestação e o uso de
progesterona natural micronizada, de 100 a 200 mg intravaginal, diariamente, da 16ª a 36ª semana
de gravidez, uma vez que existe como fator de risco história de trabalho de parto prematuro em
gestação anterior.
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VSF, 32 anos, primigesta, idade gestacional de 40 semanas, procurou maternidade por dor tipo contração.
Na admissão, apresentava altura de fundo uterino de 38 cm, 3 contrações em 10 minutos de 45 segundos de
duração, toque vaginal evidenciando colo centralizado e apagado com 4 cm de dilatação, apresentação
cefálica etida em occipito esquerda anterior, no plano zero de DeLee e bolsa das águas íntegras. Três horas
após esta avaliação, o exame de toque vaginal encontrava-se sem alterações. Mãe e concepto
apresentavam boa vitalidade. A conduta mais adequada é:
A Indicar cesárea.
S.P.M.S, 29 anos, G2P1(vaginal)A0, idade gestacional 37 semanas, procura a emergência com quadro de
rotura anteparto das membranas ovulares (RAMO). Ao exame, observa-se líquido amniótico claro escoando
pelo orifício cervical externo. Toque vaginal apresenta colo posterior, longo, amolecido, dilatado 2 cm,
apresentação cefálica -1 de Lee. Identifique a melhor conduta a ser tomada.
A Após comprovar bem-estar fetal por meio de cardiotocografia e estimar que o peso fetal
encontre-se dentro do esperado para a idade gestacional, deve-se iniciar indução farmacológica do
trabalho de parto com uso de ocitocina, uma vez que o índice de Bishop é menor que 7.
B Após comprovar bem-estar fetal por meio de cardiotocografia e estimar que o peso fetal
encontre-se dentro do esperado para a idade gestacional, deve-se iniciar indução farrmacológica do
trabalho de parto com uso de ocitocina, uma vez que o índice de Bishop é maior que 7.
C Após comprovar bem-estar fetal por meio de cardiotocografia e estimar que o peso fetal
encontre-se dentro do esperado para a idade gestacional, deve-se iniciar indução farmacológica do
trabalho de parto com uso de misoprostol, uma vez que o índice de Bishop é maior que 7.
D Após comprovar bem-estar fetal por meio de cardiotocografia e estimar que o peso fetal
encontre-se dentro do esperado para a idade gestacional, deve-se iniciar indução farmacológica do
trabalho de parto com uso de misoprostol, uma vez que o índice de Bishop é menor que 7.
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Lúcia, 41 anos, G2P0A1, idade gestacional de 37 semanas, apresentando Diabetes Mellitus Gestacional
(DMG) compensada com dieta, diagnosticada em teste de sobrecarga oral com 75 g de glicose na 24ª
semana de gestação. Comparece à consulta pré-natal referindo discreta diminuição da movimentação fetal
nas últimas 24h. Em relação à cardiotocogra a (CTG) anteparto, na avaliação da vitalidade deste feto,
podemos afirmar:
C A CTG anteparto pode ser reativa ou não reativa, a depender da presença ou não de duas ou mais
desacelerações transitórias, em 20 minutos de exame.
D Durante uma avaliação de vitalidade fetal com CTG anteparto, a partir de 37 semanas de gestação,
a frequência cardíaca fetal normal encontrada deve ser de 120bpm a 160bpm.
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Primigesta de 26 anos, idade gestacional de 38 semanas e 2 dias, pressão arterial 120 x 80 mmHg, peso 85
kg, pré-natal sem intercorrências, solicita a seu obstetra a resolução da gestação via abdominal.
Considerando o enunciado acima, qual a afirmativa correta em relação a cesárea a pedido?
A Instituir o contato pele a pele e o estímulo à amamentação na sala cirúrgica e iniciar dieta líquida 10
h após a cesárea
P.G.V., 27 anos, GII PI 1N 0, IG 23 semanas, veio para ultrassom morfológico de segundo trimestre. Realizado
ultrassom transvaginal para medida do colo uterino que demonstrou comprimento de 22 mm. Ausência de
sinal de dedo de luva. Sludge ausente. Ecoglandular endocervical presente. Paciente sem antecedente de
trabalho de parto prematuro anterior. Com relação ao caso acima, assinale a conduta correta.
S.T.B., 36 anos, GII PI 1C A0, IG usg: 34 semanas, deu entrada no PSO com queixa de escotomas, dor em
hipocôndrio direito e náuseas. PA de 150 x 100 mmHg. Nega aumento de PA prévio. Ausência de edema de
membros inferiores. Rotina de pré-eclâmpsia: relação proteína na urina/creatinina na urina de 0,4, TGO 20,
TGP 25, hb 11, htco: 33, plaquetas: 160.000, DHL 400, Bb totais de 0,8; Cr 0,9.
D Sulfato de magnésio EV dose de ataque e manutenção e preparo do colo uterino com sonda de
Foley.
S.T.B., 36 anos, GII PI 1C A0, IG usg: 34 semanas, deu entrada no PSO com queixa de escotomas, dor em
hipocôndrio direito e náuseas. PA de 150 x 100 mmHg. Nega aumento de PA prévio. Ausência de edema de
membros inferiores. Rotina de pré-eclâmpsia: relação proteína na urina/creatinina na urina de 0,4, TGO 20,
TGP 25, hb 11, htco: 33, plaquetas: 160.000, DHL 400, Bb totais de 0,8; Cr 0,9.
Paciente submetida a ultrassom obstétrico com doppler que identi cou: peso fetal no percentil 4, ILA
normal, placenta anterior, GIII, feto em apresentação cefálica. Doppler de artéria umbilical, conforme
imagem a seguir.
S.T.B., 36 anos, GII PI 1C A0, IG usg: 34 semanas, deu entrada no PSO com queixa de escotomas, dor em
hipocôndrio direito e náuseas. PA de 150 x 100 mmHg. Nega aumento de PA prévio. Ausência de edema de
membros inferiores. Rotina de pré-eclâmpsia: relação proteína na urina/creatinina na urina de 0,4, TGO 20,
TGP 25, hb 11, htco: 33, plaquetas: 160.000, DHL 400, Bb totais de 0,8; Cr 0,9.
De acordo com o caso acima, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico correto.
A Iminência de eclâmpsia.
B Síndrome HELLP.
E Eclâmpsia.
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R.S.F, 27 anos, primigesta, IG usg: 10 semanas, veio em primeira consulta de pré natal já com exames
laboratoriais realizados há 1 semana. Glicemia de jejum de 90mg/dL. Nega comorbidades. De acordo com o
caso acima, assinale a alternativa correta.
A Deve-se realizar TOTG (teste oral de tolerância à glicose) com 24-28 semanas de idade
gestacional.
F.B.A., 25 anos, GII P0 AI, veio ao serviço de Medicina Fetal para a realização de seu primeiro exame de
ultrassom obstétrico nesta gestação. Paciente sem comorbidades. Ao medir CCN (comprimento cabeça
nádega), identificada medida de 48,3 mm, conforme figura a seguir.
B A paciente deve retornar em cerca de 1 semana para haver medida de CCN suficiente para a
medida da translucência nucal.
P.L.S., 37 anos, primigesta, IG cronológica de 7 semanas e 6 dias, veio para o primeiro exame de ultrassom
nesta gestação. Identificada imagem uterina, conforme figura a seguir.
A Gestação única.
A.M.N., 32 anos, GIII PII (1N 1C) A0, IG de 38 semanas e 1 dia, sem comorbidades, veio à consulta de pré
natal de rotina, com ultrassom obstétrico com doppler realizado no mesmo dia: feto único e vivo (FUV),
apresentação cefálica, peso fetal de 2660g, no percentil 10 (manteve-se na curva de crescimento fetal), de
acordo com a curva de Hadlock. Placenta anterior grau III de Grannum, doppler normal. Morfologia fetal
normal.
Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.
C Internação para acompanhamento do doppler a cada 3 dias, já que o peso fetal encontra-se no
limite inferior do normal.
Embrião intrauterino, CCN (comprimento cabeça nádega) medindo 29,8 mm, VV 4,2 mm; batimentos
cardíacos ausentes. DMSG de 48,4 mm.
Após exame de imagem, assinale a alternativa que apresenta a conduta mais correta.
D Conversa com a paciente sobre a possibilidade de conduta expectante e explicação sobre os prós
e os contras de uma conduta ativa imediata.
M.G.B., 36 anos, primigesta, IG cronológica de 9 semanas e 1 dia, deu entrada no PSO com queixa de
sangramento vaginal em pequena quantidade há 1 dia, além de dor tipo cólica de fraca intensidade. Beta
HCG qualitativo positivo. Ao exame especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de sangue
coletado em fórnice posterior. Ao toque vaginal bimanual: colo uterino indolor à mobilização, impérvio, fundo
uterino intra-pélvico. Abdome: dor à descompressão brusca negativa. Paciente sem ultrassom prévio. Diante
do caso, assinale o dignóstico provável.
A Gestação molar.
B Aborto incompleto.
C Ameaça de aborto.
D Aborto em curso.
Multípara, 37 anos de idade, está em uso de heparina de baixo peso molecular (HBPM), em dose terapêutica,
desde 34 semanas de gestação, devido a um quadro agudo de tromboembolismo pulmonar (TEP) con rmado
por exames de imagem. Ela teve um parto normal espontâneo, sem complicações, com 39 semanas de
gestação.
Em relação ao manejo pós-parto mais adequado nesse caso, assinale a alternativa correta.
B Mudar para HBPM em dose profilática e continuar por 6 semanas após o nascimento.
C Mudar para HBPM em dose profilática e continuar por um total de 3 meses a partir do início do
tratamento.
E Continuar com HBPM em dose terapêutica por um total de 3 meses a partir do momento do início
do tratamento.
4 00018 114 9
Uma tercigesta, 33 anos de idade, com índice de massa corporal (IMC) de 35 kg/m² acabou de dar à luz,
gestação a termo, através de cesárea. Ela é heterozigota para mutação do gene 20210A da protrombina.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, por quanto tempo pós-parto ela deve realizar
tromboprofilaxia.
B 3 dias.
C 07 dias.
D 10 dias.
E 6 semanas.
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Questão 1072 T rombose na gestação Obstetrícia
A 1 - 3 semanas.
B 4 - 6 semanas.
C 6 - 12 semanas.
D 3 - 6 meses.
E 6 - 12 meses.
4 00018 114 7
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, outros efeitos colaterais frequentemente encontrados
com esse medicamento no período pós-parto.
E Rubor e sedação.
4 00018 114 6
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o patógeno que pode aumentar o risco de parto
prematuro pela secreção de hialuronidase.
A Escherichia coli.
B Estreptococo do grupo B.
C Proteus mirabilis.
D Peptoestreptococo.
E Gardnerella vaginalis.
4 00018 114 5
Quanto aos benefícios do clampeamento tardio do cordão umbilical após o parto, considere as a rmativas a
seguir.
II. Redução de 10% na mortalidade em bebês a termo saudáveis nascidos por via vaginal.
IV. Melhores habilidades motoras aos 4 anos de idade em fetos saudáveis nascidos a termo de parto normal.
Em relação à profilaxia de hemorragia pós-parto (HPP) durante a cesariana, considere as afirmativas a seguir.
III. Infusão intravenosa rápida em bolo da ocitocina pode ocasionar hipertensão materna.
B A pressão fúndica uterina manual provou ser eficaz somente se a mãe for incapaz de coordenar os
puxos.
C A posição supina pode ser usada desde que a pressão arterial da mãe permaneça normal.
D O fórceps é mais propenso a causar lesões fetais que o vácuo-extrator, mesmo se aplicado por um
especialista.
E Uma vez que o colo uterino esteja totalmente dilatado, a mãe deve ser encorajada a fazer força
para baixo.
4 00018 114 1
Paciente feminina, 29 anos de idade, grávida de 38 semanas, chega ao pronto-socorro, deitada em uma
maca, trazida por familiares por mal-estar geral e crise convulsiva há cerca de 5 minutos. O médico
prontamente chama a paciente e, como não tem resposta, avalia a respiração e checa o pulso de forma
simultânea. Percebe, então, que a paciente está em parada cardiorrespiratória. Imediatamente, o médico
começa as manobras de ressuscitação, com compressão e ventilação de forma adequada.
Seguindo os algoritmos específicos, assinale a alternativa correta.
A Estudos de metanálise mostraram que, nesses casos, a cesariana de emergencia não aumentou a
sobrevida materna e do feto.
C A cesariana de emergência está indicada e deverá ser realizada em menos de 5 minutos do início
do atendimento, em centro cirúrgico, preferencialmente.
D A cesariana de emergência só deverá ser indicada após o primeiro ciclo de 5 minutos, priorizando a
massagem cardíaca e a ventilação de qualidade.
E A progesterona comumente causa edema de mucosas e cordas vocais, o que pode dificultar a
entubação orotraqueal.
4 00018 113 8
B Influenza
C Varicela (Catapora)
D HPV
E Dengue
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1005
B Iniciar betametazona IM; manter monitorização materna e fetal; resolução da gravidez por via
obstétrica mais adequada.
C Repetir avaliação laboratorial e avaliação fetal diariamente. Indicar cesárea em caso de detecção de
comprometimento materno ou fetal.
Sobre o tratamento correto de sífilis secundária ou latente recente, assinale a alternativa CORRETA.
A Ampicilina 2 gr IM.
B Cefazolina 2 gr EV.
E Penicilina G Benzatina — 2.400.000 UI/IM, repetindo a mesma dose uma semana depois.
4 000198 058
B placenta acreta.
C cistos tecaluteínicos.
D calcificações intracranianas.
E polidrâmnio.
4 000198 057
Paciente G2C1, 28s, após exame de TOTG de 75 gr, apresentou valores 96, 145 e 120 mg/dl. Qual é o
diagnóstico nesse caso?
A Diabetes compensada.
C Normoglicemia.
D Diabetes mellitus.
E Diabetes gestacional.
4 000198 056
Gestante G1, 28 semanas, fez exame de ultrassom, apresentando peso fetal no percentil 3. Qual é o
diagnóstico mais provável?
A Diabetes gestacional.
C Toxoplasmose gestacional.
D Cardiopatia.
E Sífilis terciária.
4 000198 054
Questão 1087 Sangramento segunda metade da gestação Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica
Diagnóstico
G1, 40 anos, 39 semanas, apresenta rotura de membranas fora do trabalho de parto. Logo em seguida, inicia
quadro de sangramento vaginal intenso, hipertonia uterina contínua e dor. Ao se avaliar o Bcf, observa-se
queda progressiva e rápida. Após ser realizada cesária de emergência, tem-se o diagnóstico. Qual seria o
diagnóstico mais provável?
A Placenta acreta.
C Ruptura uterina.
D Distócia de progressão.
E Vasa prévia.
4 000198 029
G5PC4, 40 anos, 39 semanas, com placenta de inserção baixa, apresenta rotura de membranas fora do
trabalho de parto e é encaminhada para cesária. Durante a cirurgia, observa-se placenta aderida à bexiga.
Qual é o diagnóstico provável?
B Placenta percreta.
C Placenta acreta.
D Placenta increta.
E Ruptura uterina.
4 000198 025
Gestante G1, com gravidez gemelar de 30 semanas e com carteira de vacinação toda incompleta, questiona
o ginecologista sobre quais vacinas pode tomar.
A É recomendado uso de AAS 50 mg/dia para pacientes que apresentaram préeclâmpsia na gestação
anterior.
C Repouso e restrição de sal na dieta são importantes recomendações para pacientes com fatores de
risco.
D O uso de AAS 100 mg/dia e cálcio 1 a 2 g por dia é recomendado para pacientes que apresentam
diabete melito preexistente.
Paciente, secundigesta, com uma cesárea há 5 anos, apresenta-se na 10ª semana gestacional calculada pelo
1º ultrassom. Retorna na consulta do pré-natal com os exames de rotina do primeiro trimestre. Apresenta
sorologia para toxoplasmose IgG positivo e IgM positivo.
Questão 1093 Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica Obstetrícia Sangramento primeira metade
B ß-hCG de 1.500 com ausência de embrião na cavidade uterina confirma gravidez ectópica.
C Entre os fatores de risco, estão: gravidez ectópica prévia, cirurgia tubária e tabagismo.
D O uso de metotrexato está indicado em embriões com ausência de batimentos cardíacos fetais e
diâmetro da massa anexial maior ou igual a 6 cm.
E Nos casos de ruptura tubária com instabilidade hemodinâmica, a via laparoscópica é a preferencial.
4 00019798 4
Durante a gestação, o líquido amniótico exerce importantes funções. Em relação a essas funções, analise as
assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
A Apenas I e III.
B Apenas I e IV.
C Apenas I, II e III.
E Apenas II e IV.
4 000197956
Questão 1095 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Puerpério Etiologia
B Lacerações.
C Hematoma.
D Coagulopatia.
E Atonia uterina.
4 00019794 9
Uma paciente de 21 anos, usuária de DIU de cobre há 3 meses, chega ao pronto atendimento ginecológico
com sangramento genital, dor pélvica intensa, sinais de descompressão brusca positivo e pressão arterial =
70 x 40 mmHg. A principal hipótese diagnóstica é:
A Abortamento.
B Apendicite aguda.
Uma paciente com 37 semanas de gestação, feto vivo, G3C1A1, apresenta indicação de indução de parto. As
condições do colo apresentaram índice de Bishop < 6. Nesse caso, o método de escolha para
amadurecimento cervical é o/a
A amniotomia.
B laminaria cervical.
C misoprostol.
D ocitocina.
E sonda de Foley.
4 00019794 5
Após um óbito fetal a termo, um paciente apresentou a necessidade de inibição da lactação. Assinale a
alternativa que corresponde a uma medida adequada para a supressão.
A Não permite a expressão mamilar.
Questão 1099 Inf ecção Urinária e Bacteriúria Assintomática na gestação IT U Inf ecção do trato urinário IT U
Uma gestante com 23 semanas procura a UBS com quadro de ITU não complicada, sem tratamentos
prévios. Dentre as medicações apresentadas, assinale aquela que é a escolha empírica mais ADEQUADA:
A Ceftriaxona.
B Ciprofloxacino.
C Nitrofurantoína.
D Norfloxacina.
E Sulfametoxazol + trimetoprima.
4 00019794 3
Uma gestante com 34 semanas + 4 dias foi levada ao pronto atendimento obstétrico com queixa de mal-
estar, náuseas e dor epigástrica com irradiação para hipocôndrio direito. O exame físico não mostrava
hipertensão arterial, entretanto a paciente estava ictérica. Foram realizados exames laboratoriais com os
resultados: Bilirrubinas totais = 1,6 mg/dL; TGO = 92 UI; DHL = 620 U/L; Contagem de plaquetas =
110.000/mm³.
A Administrar hidralazina.
D Solicitar colangioressonância.
B Pós-datismo.
C Óbito fetal.
D Feto anencéfalo.
E Insuficiência uteroplacentária.
4 00019793 3
Uma paciente é encaminhada para o ambulatório de gestação de alto risco para avaliação. Paciente é
primigesta, 22 anos, idade gestacional de 11 semanas, hígida, sem comorbidades, em uso de ácido fólico.
Nega histórico familiar de comorbidades importantes. Segundo ela, devido ao aumento dos casos de
trombo lia, solicitou ao médico da UBS rastreamento laboratorial. Dentre os exames, a anticardiolipina IgM
apresentou alteração.
A Alta do ambulatório de alto risco, pois a paciente não apresenta diagnóstico de síndrome de
antifosfolípide.
B Alta do ambulatório de alto risco e prescrição de AAS e cálcio para prevenção de evento
tromboembólico.
C Alta do ambulatório de alto risco com solicitação para repetição de novo exame de IgG e IgM,
dentro de 12 semanas.
No ultrassom obstétrico morfológico, o ultrassonogra sta, em sua hipótese diagnóstica, descreve o exame
do feto com presença de: rins policísticos, polidactilia e encefalocele. O quadro sugere qual síndrome?
A Síndrome de Edwards.
B Síndrome de Marfan.
C Síndrome de Möebius.
D Síndrome de Meckel-Gruber.
E Síndrome de DiGeorge.
4 000197919
A Ondansetrona.
B Sulfato de Magnésio.
C Gluconato de cálcio.
D Clonazepam.
E Diazepam.
4 000197916
I. Gestante em uso de dose pro lática de Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) deve ter
essa medicação suspensa 12 horas antes do parto, possibilitando a anestesia locorregional.
II. Paciente que faz uso de trombopro laxia com HBPM durante a gestação deve mantê-la no puerpério, por
pelo menos 30 dias, com reintrodução dessa medicação após 12 horas do parto.
III. Gestante com diagnóstico de síndrome antifosfolípide e morbidade obstétrica em gestação anterior deve
fazer uso profilático de HBPM e ácido acetilsalicílico em baixa dose.
A Apenas I e II.
B Apenas I e III.
C Apenas II e III.
D I, II e III.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001973 25
II. A imunização está indicada em qualquer trimestre da gestação quando o HBsAg for negativo e o anti-HBs
for não reagente ou ausência de histórico vacinal.
III. Em gestantes com hepatite B, deve-se solicitar HBeAg e carga viral para determinar a necessidade de
tratamento da grávida no terceiro trimestre da gestação, como parte da pro laxia da transmissão materno-
fetal.
A Apenas I e II.
B Apenas I e III.
C Apenas II e III.
D I, II e III.
4 0001973 21
Uma primigesta, com feto único e cefálico, encontra-se em franco trabalho de parto, com colo uterino
totalmente esvaecido, anteriorizado e dilatado para 9 cm, e bolsa íntegra. A variedade de posição constatada
na apresentação foi occipital esquerda posterior. Com base nesse caso hipotético, é correto a rmar que,
costumeiramente, a apresentação nessa condição, para desprendimento em occípito púbico, roda
A 45°.
B 90°.
C 135°.
D 180°.
E 360°.
4 000197095
Questão 1108 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Puerpério T onus atonia uterina
Uma primigesta de dezessete anos de idade foi submetida a parto normal e apresentou sangramento vaginal
intenso, imediatamente após a dequitação da placenta. Ao exame, notou-se útero amolecido e hipoinvoluído
(acima da cicatriz umbilical), obtendo o diagnóstico de atonia uterina. O quadro não foi revertido com a
massagem uterina e a administração de ocitocina 20 UI, metilergometrina 0,2 mg e misoprostol 800 mcg.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o próximo passo na conduta.
B histerectomia total
C histerectomia subtotal
A 86 - 167 - 134
B 87 - 176 - 151
C 90 - 153 - 146
D 90 - 178 - 152
E 91 - 175 - 155
4 000197091
Uma gestante com dez semanas refere três partos anteriores e prematuros, com óbito dos recém-nascidos.
O primeiro nasceu com 24 semanas de gestação, o segundo, com vinte e duas semanas e o terceiro, com
vinte semanas. Refere, também, que, todas as vezes, no momento em que sentiu dor, procurou o hospital,
mas os nascimentos ocorreram em seguida. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa
que apresenta a conduta mais indicada para a paciente.
Questão 1111 Abortamento habitual Abortamento de repetição e insuf iciência istmocervical Abortamento
Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica
Mulher de 31 anos, G3P0A3, realiza investigação para abortamento de repetição. Exames de trombo lia
normais; cariótipo dela 46XX, cariótipo do parceiro 46XY; histeroscopia evidencia septo uterino estendendo-
se à região ístmica. Ressonância magnética sem sinais de endometriose ou adenomiose. Com base nesse
caso, defina a conduta adequada e justifique.
4 000197059
A divisão do termo gestacional de nida pelo American College of Obstetrics and Gynecologist considera o
termo tardio o período compreendido:
C a partir de 40 semanas.
D a partir de 42 semanas.
4 0001968 8 2
No manejo da gestante com COVID-19, em qual das situações a seguir está indicada internação em UTI?
Mulher, 28 anos de idade, apresenta teste de gravidez positivo em amostra de urina e idade gestacional de 6
semanas, baseada na DUM. Relata ciclos menstruais com intervalo variável, de 28 a 35 dias. Queixa-se de
dor abdominal em cólica no baixo ventre, nega sangramento vaginal. Exame físico: abdome ácido, sem sinais
de irritação peritoneal. Realiza ultrassonogra a endovaginal que não evidencia saco gestacional na
cavidade uterina, endométrio com espessura de 11 mm e a presença de imagem anexial anecoica, com halo
vascular periférico, medindo 26 x 20 mm. Diante dos achados, qual é o provável diagnóstico?
A Gestação incipiente.
B Aborto completo.
No acompanhamento pré-natal de gestante com antecedente de cirurgia bariátrica, qual deve ser a dose de
suplementação de ferro e ácido fólico, respectivamente?
A 60 mg/dia e 5 mg/dia.
Gestante ASD, 20 anos, primigesta, realiza as sorologias de rotina da primeira consulta do pré-natal e traz os
seguintes resultados. Entre as alternativas abaixo, qual está correta?
A Sorologia para toxoplasmose com IGG + e IGM +, com alta avidez de IGG na 10ª semana, a
paciente é liberada e não realizará mais exames para toxoplasmose.
B Sorologia com anti-HBsAg IGG positivo é encaminhada para serviço de infectologia para avalição
hepática.
C Sorologia para sífilis com teste treponêmico + e VDRL negativo, tratada com penicilina benzatínica
2.400.000 unidades, repetidas semanalmente por três semanas.
D Sorologia para sífilis com teste treponêmico negativo e VDRL positivo, tratada com penicilina
benzatínica 2.400.000 unidades, repetidas semanalmente por três semanas.
4 0001968 3 7
Gestante FBV, 29 anos, primigesta, em trabalho de parto, com dilatação total há 2 horas, com polo cefálico
no plano + 3 de De Lee. Polo cefálico em variedade transversa esquerda persistente. Ao optar pela locação
de fórcipe de Kielland, a colher anterior será introduzida inicialmente, antes da migração, em qual posição da
pelve materna? Após a locação, a colher será migrada em qual sentido?
A Posterior, anti-horário.
B Anterior, horário.
C Direita, horário.
D Esquerda, anti-horário.
4 0001968 3 6
A avaliação do líquido amniótico faz parte do perfil biofísico fetal. Sobre ele o que está correto afirmar?
A É um marcador agudo de sofrimento fetal.
B Nas pacientes com nefropatia e que realizam diálise, o líquido amniótico tende a estar aumentado.
Paciente ANN, 28 anos, secundigesta, com lúpus eritematoso sistêmico, inicia seu pré-natal na 8ª semana de
gestação. Quais os principais aspectos que devem ser considerados no momento da orientação sobre os
riscos durante a gravidez?
D O intervalo de tempo entre a última crise e a concepção, o uso de micofenolato de mofetila e parto
prematuro na gestação anterior.
4 0001968 3 4
PAP, 32 anos, tercigesta, com IG de 31 semanas, hipertensa crônica em uso de metildopa 2 gramas/dia,
obesa (IMC de 32) chega ao PSO com queixa de tosse, dor no corpo, mal estar e cansaço há três dias. Na
família, seu pai e irmão tiveram COVID-19 há 10 dias. Na triagem do PS – exame clínico: PA: 100/70 mmHg –
oximetria: saturação de O₂: 92% - FC: 100 bpm - FR: 28 ipm - temperatura: 37,8 graus. No PSO: exame
obstétrico: AU: 32 cm, BCF presente e rítmico: 158bpm. DU ausente. Qual conduta para este caso?
Primigesta de 24 anos, idade gestacional de 12 semanas, comparece à primeira consulta de pré-natal. Refere
trombose da veia bular esquerda há 2 anos, após imobilização prolongada do membro inferior por fratura do
maléolo lateral. Na ocasião estava em uso de DIU hormonal. Nega antecedente familiar de tromboembolismo
venoso. Sem outras intercorrências clínicas. US morfológico de primeiro trimestre normal. Exame
obst ét rico normal, peso 60 kg, estatura 1,63 m. Qual a conduta quanto à prevenção de TEV no
ciclo gravídico-puerperal?
Primigesta de 19 anos, procedente de Passo Fundo/RS, comparece à consulta de pré-natal com idade
gestacional menstrual de 8 semanas. Nega doenças associadas, refere náuseas e vômitos ao longo de todo o
dia, sem outras queixas clínicas. Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, hidratada, peso 55 kg,
estatura 1,60 m, pressão arterial de 100x70 mmHg, exame obstétrico normal. Traz ultrassonogra a
obstétrica de 2 dias antes mostrando gestação evolutiva, compatível com a idade gestacional menstrual.
Exames de rotina pré-natal: Hb=10,2 g/dL; Ht=29,3%; protoparasitológico de fezes mostrando ovos de
Taenia ssp; demais exames normais. Qual a alternativa correta em relação à conduta?
A A nitazoxanida é uma alternativa segura e com boa cobertura para o tratamento da parasitose
intestinal nessa idade gestacional.
C A gestante deve ser internada para correção dos distúrbios hematológicos e compensação do
quadro de hiperêmese gravídica.
D Nesse caso o diagnóstico de hiperêmese gravídica só pode ser descartado pela demonstração da
normalidade dos eletrólitos no sangue.
4 0001968 3 1
Gestante de 25 anos, hígida, G2P1, idade gestacional de 10 semanas, com antecedente de lho acometido
por trissomia do cromossomo 21 (T21). Qual a alternativa correta em relação ao rastreamento pré-natal da
síndrome de Down nesse caso?
A Caso o exame morfológico de primeiro trimestre aponte risco elevado para T21, o diagnóstico pode
ser confirmado pelo teste não invasivo em sangue materno (NIPT).
B A medida da translucência nucal para cálculo do risco de T21 pode ser realizada com idade
gestacional entre 11 semanas e 14 semanas e 6 dias.
C Na hipótese de rastreamento da T21 pelo NIPT o casal deve ser aconselhado previamente devido à
alta taxa de resultados falso-positivos do teste.
D A taxa de detecção de T21 do exame de translucência nucal pode ser melhorada com a dosagem
de marcadores bioquímicos no sangue materno.
4 0001968 3 0
Gestante de 34 anos, G4P1A2, idade gestacional de 12 semanas, obesa (IMC=35,2 kg/m²), hipertensa crônica
em uso de metildopa 500 mg/dia, comparece à primeira consulta de pré-natal. Refere parto vaginal com 6
meses (sic) na primeira gestação, há 4 anos, recém-nascido pesando 620g, sem malformações, neomorto
precoce. Há 2 anos teve gestação anembrionada, com eliminação completa sem necessidade de curetagem
uterina e, em seguida, novo aborto com 17 semanas, perda rápida com feto normal, com curetagem.
Sem queixas no momento, ao exame físico pressão arterial 140 x 100 mmHg em repouso, edema de 1+/4+
em membros inferiores, exame obstétrico normal. Ultrassom morfológico de primeiro trimestre normal. Qual
alternativa correta em relação à conduta para esse caso?
A Solicitar exames de ureia, creatinina, ALT, AST, DHL, bilirrubinas, proteinúria, aumentar a dose de
metildopa para 750 mg/dia e programação de cerclagem eletiva.
B Solicitar exames de ureia, creatinina, ALT, AST, DHL, bilirrubinas, proteinúria, orientar dieta
hipossódica e programação de cerclagem eletiva.
C Solicitar exames de ureia, creatinina, proteinúria, aumentar a dose de metildopa para 750 mg/dia e
programação de cerclagem eletiva.
D Solicitar exames de ureia, creatinina, proteinúria, aumentar a dose de metildopa para 750 mg/dia,
medida do colo uterino e cerclagem se menor que 25 mm.
4 0001968 29
Como integrante da equipe de plantão noturno, você foi chamado às 3:15 h da manhã para avaliar uma
gestante na ala de internação de obstetrícia de alto risco. Trata-se de uma primigesta, 18 anos, 59 kg, idade
gestacional de 32 semanas e 5 dias, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 desde a infância, sem outras
doenças, internada há 2 dias por descontrole glicêmico, no momento em uso de insulina NPH 20U-12U-8U
(café da manhã-almoço-22 h) e insulina de ação ultrarrápida 8U-6U-4U (café da manhã-almoço-jantar).
A paciente apresentou episódio de vômito durante a checagem de rotina dos sinais vitais (temperatura
36oC, frequência cardíaca 89 bpm, pressão arterial 100x60 mmHg e medida da glicemia capilar 234 mg/dL).
Ao exame, apresentava-se em bom estado geral e referia cansaço, sede e dor em baixo ventre. Qual a
alternativa correta em relação à conduta inicial neste caso?
A Hidratação por via oral, aplicação de 2U de insulina ultrarrápida e controle da glicemia capilar a cada
hora.
B Hidratação por via oral, aplicação de 2U de insulina ultrarrápida e adiantar a dose de insulina NPH da
manhã.
C Verificar cetonúria de fita, se negativa iniciar hidratação oral e correção da glicemia com insulina
rápida.
D Gasometria arterial, se pH < 7,30 iniciar hidratação venosa e infusão de insulina (0,1 U/kg/h) até
normalização da glicemia.
4 0001968 28
Paciente de 9 anos apresenta sangramento genital há 4 dias, além de constipação intestinal, queda no
rendimento escolar e redução do crescimento. Ao exame clínico apresenta desenvolvimento mamário T3
com saída de secreção esbranquiçada mamilar e bilateral; presença de pelos pubianos e axilares (P3); genital
externo com hímen integro e sangramento em pequena quantidade; palpação abdominal normal. Palpação
loja tireoidiana normal. Exames laboratoriais: FSH - 2,3 mUI/ml (VR: 8 - 22), LH - 1,5 mUI/ml (VR: 18,4 - 61,2),
estradiol - 140 pg/ml (VR-criança- fase ovulatória= 120 - 375), prolactina - 49,5 ng/ml (VR: 4 - 26),
testosterona total - 160 pg/ml (VR: 40 – 120), TSH 83,9 mcUI/ml (VR: 0,3 - 5,0), e T4 livre < 0,1 ng/dl (VR:
0,75 - 1,80). Considerando a hipótese de puberdade precoce por hipotireoidismo, qual é o exame que auxilia
na confirmação deste diagnóstico?
Paciente de 18 anos, nuligesta, refere ciclos menstruais irregulares com intervalos entre 36 e 46 dias desde a
menarca aos 14 anos. Queixa-se de acne e aumento de pelos, com di culdade para emagrecer.
Considerando as possibilidades diagnósticas associadas a este quadro clínico, qual é o exame que estaria
associado a uma destas hipóteses?
A TSH Elevado.
B FSH baixo.
C 17 hidroxiprogesterona elevada.
D Antimulleriano baixo.
4 0001968 20
Questão 1129 Desenvolvimento dos ductos genitais Ginecologia Malf ormações Mullerianas
Qual é o exame mais indicado para a avaliação das malformações mullerianas?
B DIU de cobre.
Em relação ao tratamento conservador da gestação ectópica com metotrexato por via intramuscular:
C Pode haver elevação dos níveis séricos de beta-hCG nos primeiros quatro dias pós-tratamento.
• Feto A: peso estimado 550 g (percentil 87); líquido amniótico normal; Dopplervelocimetria: índice de
pulsatilidade normal e uxo diastólico nal presente nas artérias umbilicais, índice de pulsatilidade e pico de
velocidade sistólica normais nas artérias cerebrais médias; morfologia fetal não detectou alterações.
• Feto B: peso estimado 405 g (percentil 12); líquido amniótico normal; Dopplervelocimetria: índice de
pulsatilidade acima do percentil 95 e uxo diastólico nal positivo nas artérias umbilicais, índice de
pulsatilidade e pico de velocidade sistólica normais nas artérias cerebrais médias; morfologia fetal não
detectou alterações.
Escolha a alternativa que se aplica ao caso clínico exposto acima.
• Feto A: peso estimado 370 g (percentil 81); polidrâmnio; Dopplervelocimetria: índice de pulsatilidade normal
e uxo diastólico nal presente nas artérias umbilicais, índice de pulsatilidade e pico de velocidade sistólica
normais nas artérias cerebrais médias, índice de pulsatilidade acima do percentil 95 e onda "a" positiva no
ducto venoso; bexiga fetal permanentemente distendida durante o exame; morfologia fetal não detectou
alterações.
• Feto B: peso estimado 300 g (percentil 24); anidrâmnio; Dopplervelocimetria: índice de pulsatilidade acima
do percentil 95 e uxo diastólico nal positivo nas artérias umbilicais, índice de pulsatilidade e pico de
velocidade sistólica normais nas artérias cerebrais médias; bexiga fetal vazia durante o exame; morfologia
fetal não detectou alterações.
Escolha a alternativa com a hipótese diagnóstica e conduta que se aplicam ao caso clínico exposto acima.
D Trata-se de transfusão feto-fetal estágio III de Quintero; fetoscopia com ablação de anastomoses
placentárias.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001964 51
Questão 1134 Obstetrícia
C Aumento no pico de velocidade sistólica (PVS) na ACM de um dos fetos associado à diminuição do
PVS na ACM do outro feto é o critério mais aceito para o diagnóstico.
D Sinais de anemia seguidos por sinais de policitemia em um ou ambos fetos devem estar presentes
para o diagnóstico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001964 50
A Imperfeita.
B Monoamniótica.
C Monocoriônica diamniótica.
D Dicoriônica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001964 4 9
Foi realizado um estudo sobre a capacidade da ultrassonogra a diagnosticar câncer em nódulos mamários
em 200 pacientes atendidas no ambulatório de mama de um hospital terciário. As impressões das
ultrassonogra as foram comparadas aos resultados dos exames anatomopatológicos das biópsias dos
nódulos. A ecogra a classi cou como malignos 40 dos 50 nódulos com biópsias positivas para malignidade e
como benignos 140 dos 150 nódulos com biópsias negativas para malignidade.
Qual foi a sensibilidade da ecografia para diagnóstico do câncer de mama nesse estudo?
A 7%.
B 25%.
C 80%.
D 93%.
4 0001964 4 8
Foi realizado um estudo sobre a capacidade da ultrassonogra a diagnosticar câncer em nódulos mamários
em 200 pacientes atendidas no ambulatório de mama de um hospital terciário. As impressões das
ultrassonogra as foram comparadas aos resultados dos exames anatomopatológicos das biópsias dos
nódulos. A ecogra a classi cou como malignos 40 dos 50 nódulos com biópsias positivas para malignidade e
como benignos 140 dos 150 nódulos com biópsias negativas para malignidade.
Qual foi o valor preditivo positivo da ecografia no diagnóstico do câncer de mama nesse estudo?
A 7%.
B 25%.
C 80%.
D 93%.
4 0001964 4 7
Um estudo descreveu que 70% dos fetos com trissomia do cromossomo 21 e 2% dos fetos euplóides
apresentavam osso nasal hipoplásico no exame morfológico realizado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias.
Qual foi a razão de verossimilhança positiva do marcador osso nasal hipoplásico para o diagnóstico de
trissomia do cromossomo 21 nesse estudo?
A 1,4.
B 3,3.
C 15,0.
D 35,0.
4 0001964 4 6
Um estudo descreveu que 70% dos fetos com trissomia do cromossomo 21 e 2% dos fetos euplóides
apresentavam osso nasal hipoplásico no exame morfológico realizado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias.
Qual foi a razão de verossimilhança negativa do marcador osso nasal hipoplásico para o diagnóstico de
trissomia do cromossomo 21 nesse estudo?
A 0,3.
B 0,4.
C 0,7.
D 0,9.
4 0001964 4 5
Primigesta, feto único, sem doenças, assintomática, colo impérvio ao toque, apresenta medida de colo de 20
mm com 20 semanas, sem outras alterações. Qual a recomendação?
A Acompanhamento de rotina.
Secundigesta, feto único, sem doenças, assintomática, antecedente de parto prematuro espontâneo com 30
semanas, em uso de progesterona vaginal na atual gestação, colo impérvio ao toque, apresenta a seguinte
imagem na avaliação de colo realizada com 18 semanas:
Qual a recomendação?
A Manter progesterona vaginal e repetir a medida em 1 semana.
C Cerclagem imediata.
Gestante aloimunizada (anticorpos anti-D, titulação 1/256), sem outras doenças, assintomática, apresenta
medida do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média fetal de 63 cm/s, equivalente a 1,88
múltiplos da mediana (MoM), com 26 semanas. Sem sinais de hidropisia fetal ou outras alterações na
avaliação ecográfica obstétrica. Qual a recomendação?
Questão 1143 Datação da gestação Cálculo da idade gestacional pela ultrassonograf ia IG USG
Cálculo idade gestacional pela data da última menstruação IG DUM
Uma paciente dá entrada no pronto atendimento (PA) em início de trabalho de parto. Revendo a datação da
gestação você encontra as seguintes informações no cartão de pré-natal:
Com estas informações você define que a paciente encontra-se hoje com qual IG?
A 35 semanas.
B 36 semanas.
C 38 semanas.
D 41 semanas.
4 0001964 4 1
C Oligoâmnio.
O líquido amniótico passa a ser produzido principalmente pelo feto a partir de qual idade gestacional?
A 10 semanas.
B 16 semanas.
C 22 semanas.
D 28 semanas.
4 0001964 3 9
Na avaliação Dopplervelocimétrica das artérias umbilicais de um feto de 24 semanas, pequeno para a idade
gestacional, sem alterações detectadas na avaliação morfológica e com líquido amniótico normal, observou-
se o seguinte padrão:
A Embora haja aumento da resistência nas artérias umbilicais, mais provavelmente trata-se de feto
constitucionalmente pequeno para a idade gestacional.
B Trata-se de feto pequeno para a idade gestacional por insuficiência placentária, mas ainda com
pequeno (< 10%) comprometimento da perfusão placentária.
C Trata-se de feto pequeno para a idade gestacional por insuficiência placentária, já com grande
(cerca de 50%) comprometimento da perfusão placentária.
D Trata-se de um feto pequeno para a idade gestacional por insuficiência placentária, já em acidose
por hipóxia grave.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001964 3 8
A Sífilis recente.
B Sífilis tardia.
D Neurossífilis.
4 000193 757
Primigesta de 41 semanas e 1/7, com boa vitalidade fetal, encontra-se com o seguinte exame obstétrico:
colo amolecido, impérvio, medianizado, esvaecido 60%, apresentação cefálica em plano zero deDeLe.
Para inibição de trabalho de parto podem ser usados agentes tocolíticos. Qual dos medicamentos listados
abaixo NÃO é utilizado nessa situação?
A Nifedipina
B Hidralazina.
C Indometacina.
D Terbutalina.
4 000193 752
Gestante traz os seguintes exames: glicemia de jejum na 12ª semana = 90mg/dL. Teste oral de tolerância a
glicose (com 75g) na 24ª semana: jejum=90mg/dL; após 1 hora= 140mg/dL e após 2horas 120mg/dL. Trata-
se de:
A diabetes gestacional
D resistência insulínica.
4 000193 751
Para quais gestantes é necessário fornecer orientações sobre prevenção de infecção congênita pelo
citomegalovírus?
A Oligoâmnio.
B Polidrâmnio.
C Multiparidade.
A realizar a amniotomia.
B ministrar ocitocina.
C indicar cesárea.
D aplicar vácuo-extrator.
4 000193 74 8
C Rotação externa: momento em que a cabeça fetal roda para iniciar o desprendimento cefálico.
A Preconiza-se o rastreio da colonização pelo EGB em gestantes entre a 35ª e 37ª semanas de
gravidez.
D Nas cesáreas eletivas com bolsa íntegra, não há necessidade de fazer antibiótico profilaxia
intraparto, mesmo nas colonizadas.
E Nas cesáreas eletivas, com cultura positiva para EGB, fazer antibiótico profilaxia intraparto.
4 000193 4 8 4
B Influenza e HPV.
D Varicela e covid-19.
A Histerectomia puerperal.
B Tamponamento intrauterino.
D Infusão de ocitocina.
E Sutura de B-Lynch.
4 000193 4 8 1
B Fibronectina fetal.
C Interleucinas.
E Progestogênios.
4 000193 4 8 0
São fatores que propiciam o uso de metotrexate para o tratamento clínico da gravidez ectópica, EXCETO:
E Estabilidade hemodinâmica.
4 000193 4 79
E Occípito sacra.
4 000193 4 78
GMR, 19 anos, gestante com 36 semanas, apresentando ganho acentuado de peso há cerca de 10 dias atrás.
Hoje, chega ao pronto atendimento com cefaléia intensa, escotomas e epigastralgia contínua.
A Eclâmpsia.
B DHEG.
C Síndrome HELLP.
D Iminência de eclampsia.
E Esofagite de refluxo.
4 000193 4 77
DAG, 27 anos, chega no pronto socorro com queixa de dor contínua e discreta em fossa ilíaca direita, atraso
menstrual de 7 semanas, e pequeno sangramento vaginal escuro e intermitente. Trouxe dosagem de B-hCG
recente com 2500 mUI/ml.
A Abortamento completo.
B Prenhez ectópica.
C Menstruação fisiológica.
D Hemorragia disfuncional.
E Mola hidatiforme.
4 000193 4 76
Questão 1163 T ratamento da toxoplasmose na gestação
Paciente procura o pré-natal com exames de toxoplasmose: IgM e IgG positivos por ELISA. Encontra-se na
12ª semana de gestação. A pesquisa de avidez revela taxas altas.
D Indicar amniocentese.
A Síndrome HELLP foi descrita pela 1ª vez em 1982, por Weinstein. O primeiro caso de ruptura hepática
espontânea na gravidez foi descrito em 1844, por Abercrombie. Trata-se de uma forma severa de
manifestação de pré-eclâmpsia. A análise laboratorial revela hemólise, aumento de enzimas hepáticas > 3-5
vezes o valor normal e uma queda de plaquetas abaixo de 100.000. Em aproximadamente 2% dos casos
desta síndrome, ocorre severo sangramento e ruptura de cápsula hepática, sendo a principal causa de morte
materna, o sangramento sem controle e complicações decorrentes do choque hemorrágico e anemia aguda.
As taxas de morte materna variam de 60-86%.
D Jamais deve-se interromper a gestação sem prévia autorização da mãe ou parentes próximos.
Proceder com arteriografia seletiva e embolização do vaso sangrante.
4 000193 253
Gestante de 36 semanas procura serviço de emergência com queixa de sangramento vaginal de grande
monta. Ao examinar, observa-se altura uterina de 34cm, tônus normal, atividade uterina ausente, batimentos
cardiofetais de 140bpm, exame especular com sangramento vermelho vivo em fundo de saco e colo
fechado.
Qual o diagnóstico mais provável para essa situação?
A Placenta prévia.
C Hermoâmnio.
Em um pronto socorro de obstetrícia, o médico está avaliando uma primigesta de 28 semanas, com feto vivo
e sem dinâmica uterina. No momento do exame, a paciente tem uma convulsão.
Gestante (G1 P0) de 37 semanas, em trabalho de parto na pré-parto, com contrações rítmicas, BCF de
140bpm, colo dilatado para 7,0cm, zero de DeLee. No ápice de uma contração, a paciente sentiu uma dor
lancinante, intensa e que após esse episódio para a dinâmica uterina, a pressão arterial cai para 90 x
60mmHg.
Gestante de 33 semanas procura o serviço de obstetrícia com queixa de dor em baixo ventre e perda de
líquido pela vagina há 6 horas. Ao examinar, percebe-se a dinâmica uterina de uma contração de trinta
segundos em dez minutos, batimentos cardíacos fetal de 150bpm, pressão arterial de 120/80mmHG. Exame
especular revela saída de líquido amniótico pelo colo uterino, que está dilatado para dois centímetros.
O médico é chamado na enfermaria da puerpério, com urgência, para examinar uma paciente que teve um
parto vaginal há 40 minutos. No exame, percebem-se útero aumentado de volume e acima da cicatriz
umbilical, sangramento vaginal intenso, pressão arterial de 90/60mmHG. A paciente já está com dois
acessos venosos.
Questão 1170 Segundo periodo expulsivo Cardiotocograf ia intraparto O trabalho de parto e o parto
O médico está acompanhando uma primigesta no período expulsivo do trabalho de parto já há quarenta
minutos. Exame obstétrico: dinâmica uterina de quatro contrações em dez minutos, apresentação cefálica
etida (OP) em +2 de DeLee. Ao realizar uma cardiotocogra a, ele se depara com esse resultado abaixo.
Qual a melhor condução dessa situação?
A Continuar acompanhando o trabalho de parto.
Para o uso de fármacos na gravidez deve-se ter conhecimento sobre a ação desses no organismo materno e
suas repercussões no feto. Embora vários projetos de classi cação do uso dos fármacos na gravidez estejam
em curso, ainda é adotada a classificação do FDA (Food and Drugs Administration).
B O grupo X compreende o grupo de medicamentos que ainda não foi testado o uso na gravidez.
B a cordocentese pode ser indicada para avaliação da anemia fetal e ser indicada com 11 semanas de
gestação.
C a amniocentese pode ser utilizada apenas para fins diagnósticos, não tendo indicação para fins
terapêuticos.
D a biopsia de vilo corial é realizada preferencialmente após a 12ª semana de gestação a fim de ter
maior especificidade.
4 000193 158
Paciente GILPNLA0, idade gestacional de 25 semanas, retorna com exames solicitados ao pré-natal. O
exame de TOT 75g apresentou os seguintes valores: Jejum = 89mg/dl, 1 hora após = 160mg/dl, 2 horas após
= 170mg/dl. No primeiro trimestre apresentou glicemia de jejum de 91mg/dl.
A o exame de TOT 75g apresentou um valor alterado, portanto, a paciente pode ser diagnosticada
como diabética gestacional.
B a paciente já poderia ser considerada diabética gestacional devido ao exame do primeiro trimestre.
C a paciente apresentou alteração no TOT 75g em 2 valores, devendo repetir o exame para
diagnóstico de diabetes gestacional.
A apresentação pélvica está presente em 4% das gestantes no termo. Constitui condição de maior risco,
tanto pelas di culdades intrínsecas do parto pélvico quanto pelas circunstâncias desfavoráveis. Sobre o parto
pélvico podemos afirmar que:
A a manobra de Mauriceau tem como objetivo flexionar o polo cefálico do feto, na cabeça derradeira,
utilizando um dedo introduzido na boca do feto para facilitar a flexão.
C a apresentação pélvica simples é quando o feto apresenta as coxas e pernas fletidas, com os pés
junto às nádegas.
D a manobra de Rojas, constitui uma manobra rotacional do feto com objetivo de desprender a
cabeça derradeira.
4 000193 155
Mariana, 30 anos, relata atraso menstrual e diz que o teste de urina comprado na farmácia se mostrou
positivo para gestação. Está surpresa, pois não havia planejado, mas conta que sua família recebeu bem a
notícia e a está apoiando. Mariana não tem lhos, vive com seu companheiro há 3 anos. Nega problemas de
saúde ou uso de medicamentos regulares. Diz ser alérgica a nitrofurantoína. Na primeira consulta, a médica
de família e comunidade deixou- a falar sobre seus sentimentos e expectativas em relação à gravidez, além
de questioná-la sobre possíveis fatores de risco gestacional. No exame físico, a pressão arterial estava
110/70 mmHg e o índice de massa corporal (IMC) 24,0Kg/m². A médica de família e comunidade solicitou
exames laboratoriais previstos para o primeiro trimestre de gestação, prescreveu ácido fólico e combinaram
uma nova consulta em 4 semanas. No retorno, com 12 semanas de amenorreia, Mariana está mais tranquila,
sem sintomas. O exame físico não possui alterações e os exames complementares solicitados mostram
hemoglobina (Hb) 12,0; tipo sanguíneo O+; glicemia de jejum 88 mg/dL; exame analítico de urina sem
proteinúria, nitrito negativo, glicosúria negativa, hemoglobinúria negativa; urocultura com > 100.000 unidades
formadoras de colônias (UFC) por mL de E. coli, sensível a nitrofurantoína, amoxicilina e sulfametoxazol com
trimetoprima; IgM não reagente e IgG reagente para toxoplasmose; veneral disease research laboratory
(VDRL) não reagente; anti- HIV não reagente, antígeno de superfície para hepatite B (HbsAg) não reagente.
A Bacteriúria assintomática; solicitar novo exame de urina com urocultura para confirmação
B Bacteriúria assintomática; prescrever amoxicilina sem necessidade de repetir urocultura após 7 dias
de término de tratamento
B Deve-se indicar profilaxia antibiótica para mulheres que apresentaram dois ou mais episódios de
infecção do trato urinário na gestação, independente da presença ou não de fatores
predisponentes.
C As gestantes suscetíveis à rubéola (IgG não reagente) e a hepatite B (HBsAg não reagente e
esquema vacinal desconhecido ou incompleto) devem ser orientadas a se vacinarem no puerpério
imediato.
D Gestante com exame positivo para sífilis deve realizar tratamento com penicilina e monitoramento
subsequente com teste não treponêmico a cada trimestre e no momento do parto.
4 000193 061
Ana, de 37 anos, faz acompanhamento pré-natal com a sua equipe de saúde da família. Iniciou pré-natal com
8 semanas e tem uma boa adesão ao acompanhamento. Na primeira consulta, fora solicitada glicemia de
jejum pela enfermeira da equipe com resultado de 91 mg/dL e a avaliação do estado nutricional de Ana foi
peso: 58,2kg, altura: 1,73m, IMC 19,4 kg/m². Agora, ela retorna em consulta com idade gestacional de 28
semanas e traz laboratoriais para você avaliar, coletados com 25 semanas. Dentre eles, o teste de tolerância
oral à glicose com sobrecarga de 75g apresenta o seguinte resultado: jejum: 92 mg/dL; após 1h: 170 mg/dL;
após 2h: 156 mg/dL.
Assinale a alternativa que contenha, respectivamente, sua avaliação e o plano diante desse caso:
C Não há diagnóstico de diabetes, sendo que os valores de glicemia são apenas próximos dos valores
de referência.
D Diabetes gestacional, controle de glicemia capilar em jejum, atividade física e controle alimentar.
4 000193 051
Manuela, 26 anos, trabalha como contadora, vem à consulta relatando que está tentando engravidar. Possui
um parceiro xo, que se relaciona há um ano e atualmente estão indo morar juntos. Refere que a relação foi
con ituosa no início devido à descoberta de in delidade por parte dele. Fazia uso de método contraceptivo
hormonal injetável mensal até quatro meses atrás, quando realizou a última aplicação. Nega uso de outros
medicamentos contínuos. Realizou a coleta de exame citopatológico do colo uterino há um ano. Ao avaliar
seus antecedentes familiares, a mãe possui diabetes mellitus tipo 2 e o pai hipertensão arterial sistêmica. Em
relação aos seus hábitos de vida, diz que se alimenta com frequência com alimentos fritos e doces e ingere
cerca de 1,5 L de água por dia. Possui di culdade em realizar atividade física devido à falta de tempo.
Questionada sobre o uso de substâncias, relata beber álcool quase todos os nais de semana, mas não fuma
e nunca fez uso de outras drogas. Ao exame físico, a pressão arterial é de 140/90 mmHg e o índice de massa
corporal 27. A medida da sua cintura é de 87 cm.
Acerca do caso clínico apresentado, assinale a alternativa mais correta no que diz respeito aos cuidados pré-
concepcionais:
A Solicitar sorologia para rubéola, exame de urina, hemoglobina, hematócrito, antígeno de superfície
para hepatite B e anti-HIV.
B O uso de álcool pode ser mantido até que se confirme o diagnóstico de gravidez.
C Não é indicado perda de peso para a paciente, visto que ela deve manter sua dieta habitual.
D Deve-se indicar ácido fólico pelo menos 30 dias antes da concepção e mantê-lo até o final da
gestação.
4 000193 04 9
Magda foi diagnosticada com HIV aos 19 anos e desde então faz acompanhamento regular com sua equipe
de atenção primária, tendo se mantido desde o início da terapia antirretroviral (TARV) sempre indetectável.
Com o apoio e supervisão da equipe engravidou pela primeira vez agora, aos 34 anos, e vem realizando pré-
natal sem qualquer intercorrência, mantendo uso regular da TARV e carga viral (CV) sempre indetectável.
Considerando o nal da gestação, Magda tem algumas dúvidas sobre o acompanhamento nal, parto e
primeiros cuidados com o bebê em relação à possibilidade de exposição ao HIV.
A Será possível que Magda amamente o bebê, considerando seu histórico de carga viral indetectável.
B Existe a indicação de cesárea eletiva a partir da 38 semana para reduzir/evitar risco de transmissão
vertical.
C Como a carga viral está indetectável não será indicado a zidovudina (AZT) intraparto independente
da via de parto.
D O recém-nascido não precisará fazer uso do AZT solução oral, já que sua mãe está indetectável,
caso a via de parto seja cesariana
4 000193 03 0
Em relação às disfunções orgânicas relacionadas à Pré-eclâmpsia com agravamento, é correto afirmar que
A ocorrem leucopenia e anisocitose.
B ocorrem aumento de PLGF (placental growth factor) e diminuição do sFlt-1 (soluble fms-like tyrosine
kinase 1).
C ocorre aumento de transaminases hepáticas pelo menos 2 vezes maior que o normal.
A Primeiro gemelar em apresentação não cefálica permite tentativa de parto vaginal, na dependência
do peso estimado fetal.
A distócia de biacromial.
B apresentações anômalas.
C hipertonia uterina.
D distócia de trajeto.
Nos últimos anos, tem-se observado aumento signi cativo do número de casos de Sí lis na gestação. Em
relação a esse fato, é correto afirmar que
A o diagnóstico deve ser confirmado por um teste treponêmico – VDRL (Venereal Disease Research
Laboratory).
C é bem infrequente uma gestante apresentar doença clínica, já que as lesões de fase primária, o
cancro, ocorrem em canal vaginal ou colo de útero e passam despercebidas.
D a transmissão vertical será menor quanto mais avançada for a idade gestacional.
E teste rápido positivo não autoriza o início do tratamento, pois se trata de um teste não
treponêmico.
4 0001928 3 0
Questão 1185 Antibioticoprof ilaxia para EGB na RPM Conduta na RPM entre 24 a 33 67 semanas
Primigesta de 33 semanas apresenta o diagnóstico de rotura prematura das membranas ovulares. Está
correto, segundo a abordagem terapêutica,
G2 P0 A1, com gestação de 9 semanas e 3 dias, chega ao pronto-socorro com queixa de sangramento
genital com cólicas em baixo ventre de forte intensidade há 4 horas. Apresenta-se em bom estado geral,
corada e afebril. Frequência cardíaca de 88 bpm e pressão arterial de 100 x 70 mmHg. O exame especular
revela sangramento em pequena quantidade saindo pelo orifício externo do colo uterino. O toque mostra
colo pérvio para uma polpa digital. A ultrassonogra a endovaginal apresenta cavidade uterina vazia e regiões
anexiais sem anormalidades. Trata-se de abortamento
A completo.
B em curso.
C incompleto.
D evitável.
E retido.
4 0001928 19
A inversão uterina.
B rotura uterina.
C placenta prévia.
D distócia de trajeto.
E perfuração uterina.
4 0001928 16
O uso de corticoide antenatal, para amadurecimento pulmonar fetal, relaciona-se à diminuição temporária
A dos leucócitos.
B da movimentação fetal.
C do líquido amniótico.
D da oxigenação fetal.
E da glicemia materna.
4 0001928 14
Com relação à ocorrência do descolamento prematuro de placenta normalmente inserida, é correto a rmar
que
A a diabetes melitus é a complicação clínica mais comumente associada.
Mulher de 30 anos, G2POA1 (ectópica anterior, com tratamento conservador utilizando metotrexate),
comparece em consulta na maternidade com queixa de sangramento há 4 dias, com discreta dor tipo cólica
em região hipogástrica. Realizou dosagem de beta HCG há 2 dias: 1200 mUl/mL, e ultrassonogra a sem
evidência de gestação. Foi admitida para observação e realização de novos exames, que mostraram beta
HCG: 1600 mUl/mL e ultrassonografia com imagem paraovariana à direita, heterogênea, com fluxo ao estudo
Doppler e cavidade endometrial vazia, sem líquido livre em pelve. A videolaparoscopia foi realizada,
confirmando (gravidez ectópica íntegra, que foi resolvida com salpingectomia unilateral.
A A tríade clássica de sintomas de gravidez ectópica é dor, amenorreia e hemorragia vaginal, porém
esse grupo de sintomas está presente em apenas 30% das pacientes.
B A gravidez tubária representa em torno de 75% de todas as gravidezes ectópicas, sendo que a
gravidez ampular corresponde a 45% dessas.
C A gravidez ectópica ovariana representa 2,7 - 5,2% de todas as gravidezes ectópicas e é o tipo
mais comum de gestação ectópica não tubária.
Mulher de 33 anos, G3P2C0A0, com idade gestacional de 33 semanas e 2 dias, comparece à emergência
obstétrica com queixa de dor abdominal de moderada intensidade, leucorreia fétida e febre aferida hoje com
temperatura axilar de 38ºC. Ao exame: altura uterina: 30cm; dinâmica uterina: 2 contrações fortes em 10
minutos, com duração de 70 segundos; pressão arterial: 130 x 80 mmHg; batimentos cardíacos fetais: 140
batimentos/minutos. Ao exame especular é observada saída de secreção purulenta pelo orifício do colo.
Toque vaginal: dilatação de 5 cm, com colo no, anterior. Cardiotocogra a realizada mostrou padrão reativo,
categoria 1.
Qual deve ser a conduta?
O trabalho de parto se caracteriza por uma síndrome, que após seu diagnóstico deve ser acompanhado por
equipe multipro ssional a m de evitar desfechos desfavoráveis e, caso surjam intercorrências, uma pronta
atuação da equipe deve ser iniciada para proteção do binômio mãe-feto. Uma das complicações mais
temidas durante o segundo período do trabalho de parto é a distócia de ombros, que é uma complicação
dramática em obstetrícia.
B Manobra de Rubin I.
E Vácuo-extrator.
4 000192766
Em relação aos exames de imagem ultrassonográ ca podemos a rmar que a avaliação de Transluscência
nucal:
A Deve ser realizada entre 11 e 13 semanas e 6 dias de idade gestacional e o valor desta avaliação
corresponde à medida em centímetros da prega cervical.
Mulher, 25 anos, secundigesta (1 parto vaginal prévio),com 39 semanas de gestação, chega para atendimento
na admissão da maternidade do Hospital Público de Macaé (HPM) em trabalho de parto na sua fase ativa. Ao
exame está lúcida, orientada no tempo e no espaço, hidratada, normocorada, levemente dispneica, PA: 100 x
80 mmHg, TAx: 36,5º C. O útero tem o tônus aumentado e apresenta contrações de 50 segundos de
duração a cada 4 minutos, os batimentos cardíacos fetais estão na faixa de 140 bpm. O toque vaginal revela
colo centrado, curto, dilatado 7 cm, feto em ODP (occipito direita posterior), em plano - 1 de De Lee, bolsa
íntegra.
Escolha a alternativa que contém os tempos do mecanismo de parto mais provável, nesse caso.
A Rotação interna de 225 graus no sentido anti-horário, hipomóclio por deflexão e rotação externa-
horária.
B Rotação interna de 135 graus no sentido horário, hipomóclio por deflexão e rotação externa anti-
horária.
C Insinuação por deflexão, rotação interna de 45 graus no sentido anti-horário e hipomóclio por
deflexão.
D Insinuação por assinclitismo, rotação interna de 135 graus no sentido-horário e hipomóclio em flexão.
E Rotação interna de 45 graus no sentido anti-horário, hipomóclio por flexão e rotação externa anti-
horária.
4 000192763
A.L.L.M., 30 anos, G1P0A0, com idade gestacional de 39 semanas e 3 dias está sendo acompanhada na
maternidade do Hospital Público de Macaé (HPM) após ter sido admitida com diagnóstico de trabalho de
parto em seu 1º período, por apresentar contrações uterinas com frequência de uma contração a cada 5
minutos com duração de 50 segundos, colo 70% apagado e dilatado em 3 cm, apresentação cefálica alta e
bolsa amniótica íntegra. Durante a internação apresenta evolução do trabalho de parto segundo o partograma
abaixo.
Das opções abaixo, escolha a que representa o diagnóstico na nona hora e a melhor conduta a ser adotada.
A Parada secundária da descida por distocia de colo; indicar cesariana imediatamente, pois já
ultrapassou a linha de alerta.
B Parada secundária da dilatação por distocia funcional; colocar a paciente em posição de quatro
apoios.
C Fase ativa prolongada por contratilidade uterina insuficiente; usar misoprostol para acelerar o
trabalho de parto.
D Parto taquitócico por distocia funcional; colocar oxigênio em cateter nasal com fluxode 5 L/min.
E Parada secundária da descida por desproporção céfalo-pélvica; indicar cesariana quando atingir a
linha de ação.
4 000192758
Uma mulher de 19 anos, G2P1C1A0 com 37 semanas de gestação, chega à maternidade com queixa de
cefaleia importante, dor em terço superior do abdome e percepção de escotomas cintilantes, sendo
diagnosticada como pré-eclâmpsia grave e/ou eclâmpsia iminente com base na sua medida de pressão
arterial, que é de 180 x 100 mmHg e proteinúria de 3+ medida por tira reagente. A paciente recebe sulfato
de magnésio, e desenvolve rubor e fadiga. Ela pergunta sobre a necessidade do sulfato de magnésio e o
médico explica que é para prevenir convulsões que podem complicar a pré-eclâmpsia e até causar morte. A
paciente pergunta como as convulsões associadas à pré-eclâmpsia podem causar a morte.
A Infarto do miocárdio.
B Anormalidades hidroeletrolíticas.
C Hemorragia intracerebral.
Uma mulher de 23 anos, tercigesta, com história prévia de um parto cesáreo há 2 anos e um aborto retido há
1 ano, com 40 semanas de gestação, chega à maternidade com queixa de dispneia signi cativa. Ao exame, a
frequência cardíaca é de 120 bpm e a frequência respiratória é de 36 ipm e forçada. A saturação de O² em ar
ambiente é de 85%. Foi realizada uma tomogra a computadorizada de tórax, que revelou in ltrados
pulmonares bilaterais e aumento da silhueta cardíaca.
A Ampular.
B Cervical.
C Intersticial.
Paciente comparece ao pré-natal com idade gestacional mal de nida, de aproximadamente 8 semanas. É
solicitado exame de ultrassom. Avalie as assertivas em relação a esse exame.
I – O exame nesta fase permite datar a gestação com maior precisão que os exames subsequentes.
II – O principal parâmetro para cálculo de idade gestacional nessa fase é o diâmetro do saco gestacional.
III – Nessa fase já é viável o cálculo da idade gestacional pelas medidas de comprimento do fêmur e
diâmetro biparietal.
B I e II, apenas.
C II e III, apenas.
D I, apenas.
4 00019268 0
Primigesta de 23 anos com idade gestacional de 8 semanas procura o pronto atendimento com queixa de
sangramento vaginal em pequena quantidade e cólicas leves. Ao exame físico, o colo uterino impérvio ao
toque e pouco sangue escuro dedo de luva. A ultrassonogra a visualizou embrião intrauterino com
batimentos cardíacos presentes. O diagnóstico mais provável é:
B gravidez ectópica.
C ameaça de abortamento.
D mola parcial.
4 000192675
No caso de existir discrepância no cálculo da idade gestacional pelos diversos métodos, a preferência se
dará por:
Sobre o uso da ultrassonogra a no estudo de malformações durante o período gestacional, está INCORRETA
a afirmativa:
D O diabetes materno mal controlado pode evoluir com hipertrofia cardíaca no primeiro trimestre.
4 0001924 8 3
A A altura está alta e móvel quando a apresentação não toma contato com o estreito superior.
C A altura da apresentação está insinuada quando o lambda transpõe a área do estreito superior.
A Sarampo;
B Sabin;
C Febre Amarela;
D Antirrábica.
4 0001924 8 0
A Aumenta a intensidade e diminui a frequência das contrações quando diluída em soro fisiológico.
B Seu uso deve ser limitado a parada de progressão associada a hipoatividade da matriz uterina
Uma mulher gravida e portadora do vírus B da hepatite (HbsAg positivo), com 33 semanas de idade
gestacional, pré-natal sem intercorrências procura orientação médica para não contaminar seu bebê. A
conduta para a prevenção da transmissão vertical da doença é aplicar:
Neonato, 39 semanas, peso de nascimento 3620 g, nascido de parto cesáreo, foi exposto ao HIV. A mãe
não realizou pré-natal, fez uso irregular de terapia antirretroviral e não tinha carga viral conhecida. As
medicações indicadas para esse recém-nascido até 28 dias de vida, conforme o Ministério da Saúde do
Brasil (2021), são
A Paciente encontra-se em fase ativa do trabalho de parto. Está indicada a internação hospitalar com
início imediato de penicilina.
B Deve-se realizar cesárea pelo risco de sepse neonatal precoce, já que não há urocultura após
tratamento de infecção urinária.
D Paciente encontra-se em fase ativa do trabalho de parto. Está indicada a internação hospitalar com
cardiotocografia contínua pela suspeita de restrição de crescimento fetal e risco de corioamnionite.
4 0001924 09
Primigesta, 23 anos, com idade gestacional de 31 semanas, chega ao centro obstétrico apresentando
temperatura axilar de 38°C, FC 115 bpm e com perda de líquido via vaginal. Nega queixas de disúria ou dor
lombar. Ao exame abdominal, feto único com BCF 170 bpm, altura uterina de 28 cm, dorso à esquerda,
apresentação cefálica, aumento da sensibilidade uterina e dinâmica de uma contração a cada 10 minutos. Ao
exame especular, ui líquido pelo colo, que está aparentemente fechado. Não foi realizado exame de toque.
Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda. Diante do quadro clínico, além da internação hospitalar e
do uso de antibiótico, qual é a melhor conduta?
C Cesariana imediata
D Indução do parto
4 0001924 08
Primigesta, 18 anos, com história de ciclos oligomenorreicos, consultou por atraso menstrual de 15 semanas.
Na ocasião, realizou ultrassonogra a que constatou embrião único com comprimento crâniocaudal
compatível com gestação de 9 semanas. Com 37 semanas de atraso menstrual, essa paciente chega à
emergência obstétrica com contrações regulares a cada 5 minutos, colo com 2 cm de dilatação e altura
uterina de 33 cm. Em relação ao caso, a melhor conduta é considerar a idade gestacional
D de 33 semanas, baseada na altura uterina atual, e tomar medidas para inibir o trabalho de parto.
4 0001924 06
Gestante, 24 anos, G1PO, IG: 18 semanas, é encaminhada ao ambulatório de Medicina Fetal após diagnóstico
de soroconversão de anticorpos IgM para citomegalovírus na gestação. Em relação ao caso, afirma-se:
II. A investigação de infecção fetal pode ser realizada por meio de demonstração direta do citomegalovírus
ou de pesquisa com técnica de reação em cadeia da polimerase em amostra de líquido amniótico.
III. Restrição de crescimento, microcefalia, hepatoesplenomegalia são achados ultrassonográ cos possíveis
no caso de infecção fetal.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0001924 05
Gestante, 23 anos, G2Pn1AO, IG:20+2 por ultrassonogra a realizada com 10 semanas, comparece à segunda
consulta de pré-natal, assintomática, para mostrar resultados de exames laboratoriais realizados no primeiro
trimestre. Hemograma completo normal; tipagem saunguínea O; Rh positivo; eletroforese de Hb AA; glicose
de jejum 90 mg/dL; EQU normal; urocultura negativa; sorologias negativas. Conforme a carteira de
vacinação, realizou as três doses de DT com 19 anos e reforço com DTPa há 1 ano; realizou três doses da
vacina para hepatite B em 2018. Nessa consulta, foram solicitados hemograma, EQU e urocultura com teste.
Em relação ao caso, deve-se solicitar ainda:
I. Ecogra a obstétrica com avaliação da morfologia fetal e medida da transluscência nucal, entre 20 e 24
semanas.
II. Teste de tolerância oral de glicose, entre 18 e 22 semanas, período de pico do hormônio lactogênio
placentário, que aumenta a resistência à insulina.
III. A realização da vacina da DTPa nesta gestação, mesmo a paciente tendo realizado um reforço há 1 ano.
A I.
B III.
C I e II.
D II e II.
4 0001924 03
Primigesta, 37 anos, com idade gestacional de 36 semanas, chega ao centro obstétrico, com carta médica
do posto de saúde solicitando avaliação materna e fetal devido à PA 142/92 mmHg na consulta de pré-natal.
Ao exame físico no centro obstétrico, PA 146/94 mmHg, altura uterina de 35 cm, batimentos cardiofetais de
146 bpm, sem contrações uterinas e toque vaginal com BISHOP de 1. Qual é a conduta a ser realizada para
essa paciente?
A Mais uma aferição da pressão arterial em 60 minutos e, se normal, liberar a paciente com controle
pressórico.
B Rastreio para pré-eclâmpsia e, se positivo, internar a paciente, monitorar mãe e feto e planejar
parto com 37 semanas.
C Nova aferição da pressão arterial e, se alterada, internar a paciente e encaminhar para cesariana,
devido à hipertensão gestacional.
Mulher de 35 anos, sem histórico de doença cardiovascular, apresenta edema agudo de pulmão 18 horas após
o parto de uma gravidez gemelar. A pressão arterial era de 100 x 60 mmHg, a frequência cardíaca de 110bpm,
regular. Na ausculta cardíaca, ritmo de galope, com terceira bulha presente, sopro protossistólico suave em
área mitral e tricúspide. Ao eletrocardiograma, ritmo de taquicardia sinusal; ao ecocardiograma, valvas
normais e fração de ejeção de ventrículo esquerdo de 35%. Qual o diagnóstico mais provável?
A Embolia amniótica.
B Estenose Mitral.
C Cardiomiopatia periparto.
D Cardiomiopatia hipertrófica.
4 0001923 62
De acordo com o Ministério da Saúde, os seguintes princípios devem ser adotados para melhorar os efeitos
da terapia com o surfactante:
II- Implementar recursos su cientes de pessoal, equipamentos e laboratório para o cuidado de RN com
insu ciência de múltiplos órgãos. Além disso, manter vigilância constante da qualidade do atendimento a
esses pacientes;
III- Preferir os preparados contendo surfactante endógeno de animais, exceto nas situações em que a lesão
in amatória é extensa, como na síndrome do desconforto respiratório - SDR grave, pneumonias, síndrome de
aspiração meconial - SAM e na síndrome do desconforto respiratório agudo – SDRA;
IV- Iniciar com dose de 10 mg/kg de fosfolípides. Caso o paciente apresente melhora da função pulmonar,
manter essa dose se houver necessidade de novo tratamento. Nas situações em que há lesão in amatória
extensa (SDR grave, pneumonias, SAM e SDRA), considerar o uso de doses maiores, próximas a 15 mg/kg de
fosfolípides.
A necessidade de doses adicionais deve ser individualizada. Dos itens acima:
Nos casos de aborto séptico, o ginecologista deve solicitar dosagem de bilirrubinas, em casos de:
II- Suspeita de corpo estranho intrauterino e em situações onde há suspeita de perfuração uterina ou
intestinal;
Questão 1218 Pielonef rite Inf ecção Urinária e Bacteriúria Assintomática na gestação IT U
A pielonefrite aguda (PNA), é de nida como "infecção do trato urinário alto", que afeta, principalmente, o
Sistema Coletor Renal, de forma aguda. É antibiótico indicado para tratamento da PNA durante a Gravidez:
A Cloranfenicol.
B Tetraciclina.
C Cefalexina.
D Ciprofloxacino.
E Eritromicina (estolato).
4 000192210
Questão 1219 Conduta na corioamnionite
A corioamnionite ou infecção ovular caracteriza-se como um processo in amatório agudo e, às vezes, difuso
das membranas extraplacentárias, placa coriônica da placenta e cordão umbilical.
C Os achados clínicos associados à corioamnionite aguda que se desenvolve na gravidez a termo são,
frequentemente, malignos.
E Se for indicada uma cesariana, proteger a cavidade com compressas, para reduzir a contaminação
bacteriana intraperitoneal. Lavar cavidade, fazer suturas com pontos separados, inclusive no útero
infectado.
4 000192209
MMGT, 25 anos, deu entrada no hospital, 39 semanas de gestação, com relatos de contrações uterinas a
cada 5 minutos, de acordo com seu controle e do marido. O Ginecologista de plantão decide mantê-la em
observação, e veri ca a presença de 4 cm de dilatação ao toque. Durante o exame, o médico decide utilizar
o sonar Doppler. Sobre esse recurso, temos que:
I-Deve-se realizar a ausculta antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos 1 minuto e
a cada 30 minutos, registrando como uma taxa única;
II- O médico deve palpar o pulso materno se alguma anormalidade for suspeitada para diferenciar os
batimentos fetais e da mãe;
A Retorno em uma semana para reavaliação de vitalidade fetal e curva pressórica domiciliar.
Gestante, com idade gestacional de 36 semanas de gestação, procura a emergência referindo cefaleia
occipital intensa náuseas e turvação visual. Ao exame clínico: PA=140x90mmHg, pulso=95bpm, ACP sem
alterações, dinâmica uterina ausente e BCF=148pm. Apresenta traços de proteína na avaliação da urina por
fita.
C Glicemia no teste oral de tolerância à glicose (de 75 g) com 1 hora > 190mg/dL.
D Glicemia no teste oral de tolerância à glicose (de 75 g) com 2 horas > 153mg/dL.
4 000192204
Quando observamos disparidade na idade gestacional calculada a partir do polo cefálico em comparação
com o restante da biometria composta, podemos considerar estar diante de um caso de:
B Síndrome de Potter.
C CIUR simétrico.
D CIUR assimétrico.
4 000192203
A Polidrâmnio.
B Oligoidrâmnio.
D Taquicardia fetal.
4 000192202
A Oligoidrâmnio.
C Anemia.
D Polidrâmnio.
4 000192201
Questão 1228 Altura uterina AU
A Apêndice xifoide.
B Sínfise pública.
C Cicatriz umbilical.
Sobre as modificações fisiológicas do organismo materno durante a gestação normal, é correto afirmar:
A Há um estado de hipercoagulabilidade.
A Na fase puerperal.
D No período expulsivo.
4 000192198
Em apresentações cefálicas de etidas de 1º, 2º, 3º graus, os pontos de referência fetais são
respectivamente:
O nosso país atualmente apresenta quedas nas taxas de transmissão vertical do HIV. Este fato é decorrente
de medidas pro láticas, envolvendo cuidados com o binômio mãe recém-nascido. Medidas como o aumento
do número de diagnósticos realizados durante o pré-natal, utilização da terapia antirretroviral e medidas
pro láticas para o recémnascido contribuíram para esse cenário (Pascom et al.,2020). Gestante, portadora
do vírus HIV há cerca de 3 anos, não faz uso de terapia antirretroviral, deu entrada no Hospital e
Maternidade Dona Íris, em trabalho de parto. Recém nascido com peso ao nascimento de 3150 gramas,
Capurro de 39 semanas e 2 dias.
Paciente com queixa de atraso menstrual e BHCG positivo, deseja saber a data provável do parto.
Considerando a data da última menstruação 04/07/2021 e utilizando a regra de Naegele, a data provável
será:
A 13/03/2022.
B 11/04/2022.
C 11/03/2022.
D 13/04/2022.
4 000192107
M.T.B., 22 anos, G1P0, Idade Gestacional:18 semanas, compareceu à primeira consulta de pré-natal sem o
cartão vacinal. Refere que o mesmo foi extraviado durante mudança recente. Seguindo as orientações do
Ministério da Saúde, quais vacinas deverão ser realizadas nesta primeira consulta?
B Hepatite B, dTpa.
C Influenza, dTpa.
D Hepatite B, Influenza.
4 000192106
A.M.C., 32 anos, G3P2A0, Idade Gestacional:12 semanas pela 1ª ultrassonogra a, assintomática. Realizou
ultrassonogra a morfológica de 1º trimestre não sendo visualizados os batimentos cardíacos fetais, sendo
encaminhada à maternidade. Qual a melhor conduta a ser adotada?
Durante o seguimento pós-molar após esvaziamento uterino, o principal exame a ser realizado é?
A Ultrassonografia transvaginal.
B Raio X de tórax.
C BHCG quantitativo.
D BHCG qualitativo.
4 000192103
C.S.A., 17 anos, G1P0, Idade Gestacional: 30 semanas e 6 dias, deu entrada na maternidade com quadro de
dor em baixo ventre. Ao exame, apresentava: FU = 29cm, BCF = 136bpm, tônus uterino normal, Atividade
Uterina: 3/10’/40’’, colo 70% apagado, dilatado 3 cm, feto cefálico, bolsa íntegra. Diante do quadro descrito,
quais medicações deverão ser utilizadas para a maturação pulmonar e neuroproteção fetais,
respectivamente?
A Betametasona, Sulfato de magnésio.
C Betametasona, Nifedipina.
D Dexametasona, Salbutamol
4 000192102
O início do uso do ácido acetilsalicílico de baixa dose para prevenção de PréEclâmpsia é recomendado:
A Circunferência cefálica.
B Circunferência abdominal.
C Comprimento do fêmur.
D Diâmetro biparietal.
4 000192098
J.S., 36 anos, G3PN2A0, Idade Gestacional :14 semanas, retorna para a segunda consulta de pré-natal.
Trouxe resultados dos exames da rotina de 1º trimestre sem alterações, com exceção de glicemia de jejum =
130mg/dL. A gestante referida deverá ser referenciada ao pré-natal de alto risco devido ao diagnóstico de:
A Diabetes Gestacional.
B Diabetes Pré-gestacional.
C Pré-Diabetes.
A contratilidade uterina indolor que tem início em torno de 30 semanas de gestação leva o nome de:
A Bandeamento.
B Braxton-Hicks.
C Puxos vaginais.
D Hipercinesia.
4 000192016
O sinal ultrassonográ co de agregado espesso de partículas no liquido amniótico próximo ao orifício interno
do colo uterino, que pode ser usado como preditivo de prematuridade, tem o nome de:
A Sludge.
B Mecônio.
C Corpo lamelar.
D Vérnix.
4 000192014
A Beta estradiol.
B Prolactina.
D Noretisterona.
4 000192013
A Arteriovenoso.
B Venovenoso.
C Linfovenoso.
D Arterioarterial.
4 000192012
A situação que não condiz com aumento do risco de inserção baixa de placenta é:
A Multiparidade.
B Desnutrição materna.
C Lesões endometriais.
A suplementação periconcepcional com ácido fólico reduz o risco de ocorrência de DFTN. O não
fechamento do neuróporo cefálico pode levar à:
C Anencefalia.
D Holoprosencefalia.
4 000192009
Primigesta de 12 semanas de gestação, traz seus exames de pré-natal e entre os resultados observa-se
sorologia para Toxoplasmose IgM+ em título baixo, IgG+ com alta avidez (85%). Indique a interpretação
correta sobre os resultados laboratoriais:
D Com rotura.
4 000191994
A Diabete.
B Prematuridade.
C Abortamentos.
Josefa tem 36 anos e teve seu lho saudável há quatro anos. Vem à Unidade de Saúde referindo
sangramento por via vaginal há duas horas e refere teste de gravidez positivo há uma semana. Última
menstruação há sete semanas. Ao exame físico: afebril, corada, hidratada. Abdome ácido, indolor. Especular:
moderada quantidade de sangramento em vagina, sem restos ovulares. Toque vaginal: colo amolecido e
pérvio 1 polpa digital. Útero aumentado de volume, compatível para gestação de sete semanas. Sobre esse
caso clínico, é correto afirmar que
D como Josefa já tem um filho saudável, a chance do abortamento ser por aneuploidia é pequena.
E se trata de ameaça de abortamento e a paciente deve retornar para casa, com orientação de
repouso e abstinência sexual.
4 000191960
Luiza de 18 anos é primigesta, nulípara e fez ultrassom transvaginal que evidenciou saco gestacional para
cinco semanas ainda sem embrião no seu interior. A alternativa que contém a melhor conduta é
A encaminhar para internamento e colocar misoprostol.
Sônia está gestante com 33 semanas e já teve 4 cesáreas prévias. Em ultrassonogra a, a placenta encontra-
se anterior na região do segmento inferior. Nesse caso, a alternativa que contém a complicação que mais
preocupa é
A acretismo placentário.
Para avaliar o bem estar fetal em gestações de alto-risco, o Per l Biofísico Fetal utiliza parâmetros que tem
uma sequência lógica de progressão, baseado no seu surgimento ao longo da gravidez. Então é sabido que o
primeiro parâmetro que se altera na hipoxemia fetal é:
A Tônus fetal.
B Movimentos fetais.
Uma gestante com data da última menstruação em 27 de março de 2021 tem como data provável do parto:
A 03 de dezembro de 2021.
B 10 de janeiro de 2022.
C 10 de dezembro de 2021.
D 03 de janeiro de 2022.
4 000191922
Em gestante HIV positivo, adequadamente tratada durante o pré-natal, com carga viral indetectável no
momento do parto e contagem de linfócitos CD4 elevado, realizando cesárea programada, a chance de
contaminação do feto gira em torno de:
A 4 a 5%.
B 6 a 8%.
C em torno de 10%.
D 1 a 2%.
4 000191920
Um dos fatores que propicia o tríplice gradiente descendente é o fato de o marcapasso uterino se
encontrar:
B no colo uterino.
C no fundo uterino.
D no endométrio.
4 000191919
Gestante necessitando antibioticoterapia por quadro infeccioso, das opções listadas, aquele que é
contraindicado por potencial ototoxicidade fetal é:
A Cefalosporina.
B Gentamicina.
C Azitromicina.
D Metronidazol.
4 000191918
Questão 1260 Sinais de probabilidade de gestação
C presença de lanugem.
Gestante procura seu obstetra relatando surgimento de pápulas planas em mãos e todo o abdome. Ao
veri car os exames laboratoriais, o médico percebe que o VDRL é de 1:64, o que signi ca que
provavelmente a gestante tem sífilis:
A primária.
B secundária.
C latente.
D terciária.
4 000191914
Primigesta, 28 anos, procura início de pré-natal com idade gestacional de 9 semanas. Nos exames de rotina
solicitados foi constatada tipagem sanguínea ABO/Rh: A negativo. Nos exames infecciosos foi constatada
sorologia IgM e IgG positivos para citomegalovírus (CMV). Realizada avidez para IgG com resultado: 90%
(valor de referência: baixa avidez até 40%).
B Caso ele seja O Rh negativo: acompanhar velocidade de artéria cerebral média mensalmente.
D Caso ele seja O Rh positivo: acompanhar velocidade de artéria cerebral média mensalmente.
E Caso ele seja AB Rh negativo: acompanhar índice de pulsatilidade de artéria cerebral média
mensalmente.
4 000191913
B Uma vez que a paciente apresenta avidez alta, ainda no primeiro trimestre, considerar como
infecção pré-concepcional.
C Sugerir amniocentese com 17 semanas para PCR para CMV e se positivo iniciar tratamento com
galvanciclovir.
D Colher PCR sérico materno para CMV. Se positivo iniciar tratamento com valaciclovir até
confirmação por amniocentese com 17 semanas.
E Colher PCR urinário materno para CMV. Se positivo e se feto apresentar sinais ultrassonográficos,
iniciar tratamento com valaciclovir.
4 000191912
Secundigesta, um parto normal há 1 ano, vem para início de um novo pré-natal. Durante a consulta realizada
ultrassonografia com a imagem abaixo.
A Gestação dicoriônica – Orientar sobre risco de prematuridade pelo intervalo interpartal curto.
B Gestação dicoriônica – Orientar sobre risco de placentação anômala pela gestação múltipla.
D Gestação monocoriônica diamniótica - Orientar sobre risco de Síndrome tranfusor transfundido pelo
intervalo interpartal curto.
Quartigesta, tercípara com uma cesárea anterior, 32 anos, em ultrassonogra a com 16 semanas foi
visualizada placenta anterior e distando 4 mm do orifício interno do colo uterino.
B Solicitar ressonância magnética para investigar acretismo placentário devido à placenta prévia e
histórico de cesárea anterior.
D Repetir o exame de ultrassom com 28 semanas para definição diagnostica — baixa probabilidade
de placenta prévia.
E Acalmar a paciente, pois casos graves de acretimos placentário são mais frequentes em placentas
posteriores. Orientar sobre necessidade de cesárea.
4 000191910
Primigesta, hoje com idade gestacional de 8 semanas e 4 dias por ultrassonogra a realizada há cinco dias
com resultado normal. Procura pronto atendimento com queixa de sangramento via vaginal de grande volume
hoje. Associa-se ao quadro cólicas intensas. Exame físico: regular estado geral, descorada 3+/4+, FC= 140
bpm, PA= 70 x 45 mmHg, afebril. Abdome: plano, ácido, bastante doloroso à palpação profunda de
hipogastro, descompressão brusca negativa. Exame especular: sangramento ativo em moderada quantidade
pelo colo uterino, sem odor. Toque vaginal: útero aumentado para 8 semanas, colo pérvio um centimetro,
palpação anexial indolor.
Qual a conduta
A Prescrever misoprostol via vaginal 400 mcg agora e realizar aspiração intrauterina em 4 horas.
B Prescrever misoprostol via vaginal 200 mcg a cada 4 horas. Repetir ultrassonografia em 24 horas.
C Expansão volêmica, reserva de sangue, ultrassonografia e curetagem se eco endometrial menor que
15 mm.
Durante a gestação, no exame da mama considerado normal são esperadas as seguintes modificações:
A Crostas em aréola e edema de pele.
Paciente chega à UBS com desejo de realização de laqueadura tubária. Para orientá-la adequadamente é
importante que a equipe conheça a lei federal brasileira que rege a esterilização voluntária. Sobre a lei 9.263
de 1996 que orienta os processos de esterilização, está CORRETO afirmar:
A somente é permitida em maiores de 25 anos e com pelo menos dois filhos vivos.
C é permitida em mulher durante períodos de parto, aborto ou até 42º dia do pós-parto ou aborto.
D é permitida em caso de risco à vida ou à saúde da mulher, desde que atestada por dois médicos.
4 000191793
Mulher 32 anos, G1, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto com vácuo extrator para
abreviação de período expulsivo. Recebeu 10U de ocitocina intramuscular no pós-parto imediato. Após 10
minutos da dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica (PA de
80/56 mmHg e FC de 120 bpm). Exame obstétrico: útero amolecido, 6 cm acima da cicatriz umbilical.
Revisão de canal de parto e curagem sem alterações. Além das condutas de estabilização da paciente, qual o
sequenciamento MAIS PRECONIZADO para correção no sítio específico da hemorragia?
C Injeção de ocitocina cornual, traje anti choque não pneumático, inserção de Balão de Bakri,
misoprostol via oral, suturas hemostáticas ou vasculares e histerectomia.
D Colocação de peso abdominal, misoprostol via retal, suturas hemostáticas ou vasculares, inserção de
Balão de Bakri e histerectomia.
4 000191792
Na quarta consulta de pré natal com a médica de família e comunidade, a paciente, que está na 18ª semana
de gestação, apenas agora apresenta elevação da PA (135 x 88 mmHg). Sabidamente não era hipertensa
antes da gestação e no momento permanece assintomática. Qual a melhor conduta, entre as alternativas, a
ser adotada pela médica de família e comunidade ?
Questão 1271 Cesárea a pedido Cesárea a pedido da gestante Resolução CFM n 21442016
J.M.C, possui 47 anos e está em sua primeira gestação, após o processo de fertilização in vitro. No
momento está na 36° semanas de gestação, sem intercorrências e desenvolvimento fetal dentro da
normalidade. Apresentou ao seu obstetra o desejo de realização da cesariana eletiva com 37 semanas.
A Aguardar 37 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, respeitando o
direito à autonomia, mesmo que o médico não concorde com o procedimento.
B Aguardar 38 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, desde que o
médico concorde com o procedimento.
C Aguardar completar 39 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, caso
o médico assistente concorde com o procedimento.
D Não realizar a cesariana sem indicação médica devido aos riscos inerentes à cirurgia. Deve-se
orientar que a paciente aguarde o trabalho de parto até 40 semanas.
4 00019178 2
J.M.L possui 35 anos, Gesta 3 Para 2 (dois partos normais com 33 e 31 semanas). Em sua gestação atual
encontra-se na 14° semana, sem intercorrências e procurou médico para consulta pré-natal.
G.F.N., 23 anos, primigesta, IG por ultrassonogra a precoce: 40 semanas, DM gestacional, com peso fetal
estimado pelo ultrassom de 3850 g. Paciente escontra-se no segundo período do parto. Feto está no plano
+3 De Lee, TV: 10 cm, bolsa rota arti cial há 2 horas, líquido claro. BCF: 150 bpm. Cardiotocogra a com DIP I,
com boa variabilidade dos batimentos cardíacos. Relizado fórceps de alívio para desprendimento da cabeça
fetal, porém, após o desprendimento, a cabeça retorna um pouco e o ombro anterior não sai.
P.M.N., 30 anos, GIII PII 2N A0, IG 39 semanas, deu entrada no PSGO em trabalho de parto franco, com TV:
6 cm, médio, medianizado, bolsa íntegra. Submetida à cardiotocogra a, cujo resultado encontra-se ilustrado
a seguir.
T.E.B., 37 anos, hipertensa crônica, GIV PII (2N) AI, IG 28 semanas e 3 dias, internada há cerca de 2 semanas
por doppler de artéria umbilical apresentar diástole zero intermitente em inserção abdominal do cordão, em
alça de cordão e em inserção placentária do cordão. Peso fetal no percentil 2, de acordo com a curva de
Hadlock. ILA normal, placenta anterior GII/III, feto em apresentação cefálica. Repetiu ultrassom que
demonstrou diástole zero nos 3 segmentos do cordão umbilical e ducto venoso com IP (índice de
pulsatilidade) de 1,12. A conduta adequada é
B corticoide, 1 dose, sulfato de magnésio por 36 horas e interrupção da gestação por via alta.
C corticoide, 2 doses, sulfato de magnésio por, no máximo, 24 horas e interrupção da gestação por
via alta.
Das alternativas abaixo todas são condições que apresentam polihidrâmnio com frequência, EXCETO:
B Atresia pilórica.
C Doença de Hirschprung.
D Atresia duodenal.
4 000191626
Em relação à parada secundária de descida em um trabalho de parto com dilatação total do colo uterino,
identi cada por meio do toque vaginal e interpretação do partograma, assinale a alternativa contendo o
diagnóstico correto.
F.N.B., 23 anos, primigesta, IG 40 semanas e 3 dias, internada há 4 horas por diagnóstico de trabalho de
parto. Ao exame físico, TV: colo 5 cm, no, medianizado, bolsa íntegra, apresentação cefálica, DU: 3/10’/40’’.
O partograma demonstra ausência de dilatação cervical há 3 horas.
O provável diagnóstico e conduta que pode ser adotada são, respectivamente:
Um parto pré-termo é aquele que ocorre após a 20a semana e antes de completar 37 semanas de
amenorreia (259 dias), independentemente do peso ao nascer. O parto prematuro pode ser espontâneo ou
indicado.
A A medida do colo uterino é indicada de forma universal entre 18-22 semanas de IG.
C A medida do colo uterino é melhor avaliada pelo ultrassom transabdominal e com a bexiga cheia.
D A presença de eco glandular endocervical está associado à diminuição das taxas de trabalho de
parto prematuro.
4 000191615
Questão 1280 Relação entre a idade gestacional e achados ultrassonográf icos Ameaça de abortamento
Paciente primigesta, demonstrando-se extremamente ansiosa, deu entrada no PSGO com queixa de
sangramento vaginal em borra de café em mínima quantidade. IG dum: 6 semanas. Sem ultrassonogra a
prévia. Solicitada ultrassonogra a que demonstrou saco gestacional intraútero com diâmetro médio de 15
mm, sem sinais de descolamento retroovular. Identi cada vesícula vitelínica, mas não identi cados embrião
ou batimentos cardíacos embrionários.
A conduta adequada é
B orientar a paciente com relação ao provável diagnóstico de aborto retido, já que não houve
evolução da gestação, e aguardar expulsão espontânea.
D internação e realização de AMIU (aspiração manual intrauterina), pois acarreta menor risco de
perfuração uterina.
4 000191609
Questão 1281 Cirúrgico
A. L. R., 27 anos, GIII PII (2N) A0; IG dum: 7 semanas e 3 dias, deu entrada no PSGO com queixas de
sangramento vaginal em pequena quantidade. Nega ultrassonogra a anterior. Submetida à ultrassonogra a
transvaginal que demonstrou útero em anteverso exão, com eco endometrial de 13 mm, ovário D com
volume 9,4 cc; ovário E com volume de 3 cc. Identi cada imagem em região anexial D medindo 3,3 x 3,4 x
3,2 cm, com hale ecogênico e centro anecogênico, com embrião medindo 12 mm, vesícula vitelínica com 5
mm e batimentos cardíacos presentes. Biometria compatível com IG 7 semanas e 3 dias. Ausência de líquido
livre em cavidade pélvica.
Questão 1282 Métodos de indução do parto Indicações e contraindicações Métodos para maturação cervical
M.B.V., 34 anos, GII PI 1C (há 4 anos) A0, IG por ultrassonogra a precoce: 38 semanas e 5 dias, veio à
medicina fetal para ultrassonogra a obstétrica de terceiro trimestre da gestação. Ao exame, feto em
apresentação cefálica, placenta anterior, grau II de Grannum, MBV (maior bolsão vertical): 1,9 cm, ILA 4,5 cm,
peso fetal no percentil 30, de acordo com a curva de Hadlock; doppler normal. Paciente nega perdas
vaginais, o que condisse com o exame especular. A conduta mais adequada é
D internação e dilatação mecânica do colo uterino com balão Krause e, após, indução do trabalho de
parto com ocitocina.
4 000191601
P.D.H., 26 anos, primigesta, IG por ultrassonogra a precoce: 37 semanas e 1 dia, hipertensa crônica desde os
18 anos, em uso de metildopa 2 g/dia, veio à medicina fetal para ultrassonogra a obstétrica, solicitada pelo
pré-natal de alto risco. PA 130 x 80 mmHg. Ao ultrassom, feto em apresentação cefálica, placenta posterior
grau III de Grannum, ILA 8 cm, doppler normal. Peso fetal no percentil 5, de acordo com a curva de Hadlock.
Em ultrassonogra a de 3 semanas anteriores, o peso fetal encontrava-se no percentil 30. Cardiotocogra a
normal. Paciente sem queixas obstétricas.
A conduta adequada é
A repetir ultrassonografia em 15 dias para avaliação da curva de crescimento fetal.
Gestante de 10 semanas, gesta 3 para 2, apresentando Coombs indireto 1⁄2. A MELHOR conduta nesse caso
é:
B Cordocentese.
D Amniocentese.
4 00019153 8
Gestante de 42 anos, primigesta, 28 semanas, com sobrepeso, apresenta glicemia de jejum 102 mg/dL. O
principal hormônio contra- insulínico na gravidez é:
A FSH.
B Estradiol.
C Prolactina.
D HPL.
4 00019153 6
B escotomas e epigastralgia.
D história de infertilidade.
4 00019153 1
A diabetes gestacional.
C insuficiência placentária.
D hipoplasia renal.
4 000191527
Paciente de 27 anos em acompanhamento no pré-natal de alto risco por histórico de 4 perdas gestacionais
consecutivas em torno de 10 -11 semanas de gestação. A causa MAIS provável das perdas nesse caso é:
B malformação fetal.
D síndrome anti-fosfolípide.
4 000191524
A massagem uterina.
B ocitócicos.
C histerectomia.
D curetagem.
4 000191521
MIS, 20 anos, Gesta I, Para 0. Fez pré-natal regularmente no alto risco. Foi admitida na Maternidade
queixando-se de dor em baixo ventre e perda de tampão mucoso. Sua idade gestacional era de 37 semanas
e 2 dias. Referia febre reumática na infância e fora submetida à comissurotomia mitral aos 17 anos. Realizou
recentemente ecocardiograma que demonstrou prolapso discreto da válvula mitral, cavidades normais e
função ventricular preservada. No segundo trimestre passou a apresentar dispnéia ocasional, sem relação
com o esforço e edema MMII+/4. Na admissão: lúcida, corada, eupnéica, FC = 84 bpm, PA: 100/60 mmHg;
AC: sopro sistólico no foco mitral +/4++. Pulmões limpos. FU = 34 cm. BCF: 140 bpm sem desaceleração.
Atividade uterina=160 UA. Toque: colo apagado 90%, dilatado para 7cm. Apresentação cefálica no plano +
2DeLee. Bolsa íntegra. A família esboçou o desejo pelo parto cesariana. O plantonista:
A Acatou o desejo da família e indicou o parto cesariana.
E Indicou o parto transpélvico sob uso de ocitocina para diminuir a duração do parto.
4 000191517
AMS tem 34 anos. Apresentou glicemia de jejum = 77 mg/dl na 16º semana de gravidez. Gesta III/II PN com
fetos pesando 3240g e 3420g.Passou a ganhar peso exagerado após a 32 semana, época em que o teste de
tolerância à glicose se alterou. Foi tratada com dieta e insulina NPH. Teve parto cesariana e o feto nasceu
com lábio leporino, sopro cardíaco e pesando 3999g. O médico concluiu que as mal formações foram
consequência do Diabete:
A Tipo I.
Como e quando a ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada para risco de pré-
eclâmpsia?
FRP, 34 anos, Gesta 3 Para 2, admitida na maternidade proveniente da UPA. No momento, paciente com
dor epigástrica, torporosa, ictérica e edema facial, das mãos, membros inferiores e abdômen.
PA=210/120mmHg. Fígado doloroso e palpável a 2 dedos transversos da borda costal direita. Exame
obstétrico - feto único, situação longitudinal, apresentação cefálica, FU=32cm, BCF=140. EAS=hematúria. Foi
indicada interrupção da gravidez. Qual o diagnóstico provável?
A Colecistite aguda.
C Pré-eclâmpsia grave.
D Síndrome ""HELLP"".
E Hepatite B.
4 000191502
FRP, 34 anos, Gesta 3 Para 2, admitida na maternidade proveniente da UPA. No momento, paciente com
dor epigástrica, torporosa, ictérica e edema facial, das mãos, membros inferiores e abdômen.
PA=210/120mmHg. Fígado doloroso e palpável a 2 dedos transversos da borda costal direita. Exame
obstétrico - feto único, situação longitudinal, apresentação cefálica, FU=32cm, BCF=140. EAS=hematúria. Foi
indicada interrupção da gravidez. Como fazer a neuroproteção fetal?
A Amplictil.
B Sulfato de magnésio.
C Meperidina.
D Difenil-hidantoina.
E Benzodiazepínico
4 000191501
FRP, 34 anos, Gesta 3 Para 2, admitida na maternidade proveniente da UPA. No momento, paciente com
dor epigástrica, torporosa, ictérica e edema facial, das mãos, membros inferiores e abdômen.
PA=210/120mmHg. Fígado doloroso e palpável a 2 dedos transversos da borda costal direita. Exame
obstétrico - feto único, situação longitudinal, apresentação cefálica, FU=32cm, BCF=140. EAS=hematúria. Foi
indicada interrupção da gravidez. Como tratar a hipertensão?
A Alfa-metildopa oral.
B Captopril sublingual.
C Hidralazina venosa.
D Nitroprussiato de Sódio.
E Nifedipina sublingual.
4 000191500
A Hipertrofia trofoblástica.
B Distrofia do citotroflobasto.
C Necrose do estroma.
Primigesta estava com 34 semanas e procurou a Maternidade porque percebeu perda de líquido claro pela
vagina, que molhou sua roupa, há 5 horas. Ao ser examinada foi constatado: PA=90x60 mmHg, pulso=110
bpm, temperatura axilar=38ºC, altura uterina=32 cm, apresentação cefálica, batimentos cardíacos
fetais=160bpm. Atividade uterina de 3 contrações com duração de 50 segundos/10 minutos. Ao exame
especular: o colo dava saída a secreção leuco-amarelada e fétida. Ao toque: colo apagado 80%, dilatado para
6 cm, apresentação em 0 De Lee. Diante deste quadro impõe-se à seguinte conduta:
Na gravidez, ocorre hiperventilação pulmonar resultando em redução na pCO2 materna, isso facilita o:
A Aumento da gliconeogênese.
C Glicólise anaeróbica.
Diversas modi cações ocorrem nos órgãos e sistemas maternos para possibilitar o adequado
desenvolvimento da gestação. Por vezes, podem di cultar diagnósticos de patologias que podem
comprometer a saúde da mãe. Em relação as modi cações do organismo materno, assinale a alternativa
correta:
C O rim materno tem um aumento da sua função, refletindo em níveis aumentados de creatinina
durante a gestação.
D A cardiopatia e a gestação normal possuem achados em comum, como sopro sistólico, dispnéia,
edema de membros inferiores.
A presença simultânea de dois fetos no útero materno de ne gestação gemelar. Podemos classi car a
gemelaridade de acordo com a corionicidade e o número de cavidades amnióticas. Considerando as
complicações da gravidez gemelar, aquela que ocorre, exclusivamente, na gemelaridade monocoriônica é:
A Hiperemese gravídica.
B Parto Prematuro.
D Óbito fetal.
B O rastreio do diabetes deve ser realizado de forma universal, através do TOTG 75g em todas as
gestantes na primeira consulta de pré-natal.
C Nas situações de inviabilidade financeira para realizar TOTG 75g, a hemoglobina glicada é o exame
recomendado pela OPAS, Ministério da Saúde e FEBRASGO para substituir o TOTG 75
D Pacientes submetidas a cirurgia bariátrica devem realizar o TOTG 100g, devido a disabsorção
provocada pela cirurgia.
E Considera-se diabetes gestacional, nas situações em que a glicemia após 8 horas de jejum esteja
maior ou igual a 126 mg/dL.
4 0001914 8 3
Primigesta de 20 anos de idade, com idade gestacional de 25 semanas, é admitida no serviço de urgência
obstétrica com diagnóstico de rotura prematura de membranas ovulares. O uso de corticóide nestes casos,
tem sido:
Apesar de não ser rotina em todos os países, no Brasil, justi ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose
na gestação devido à alta prevalência e pela possibilidade de adoção de medidas pro láticas e terapêuticas
para a redução da transmissão vertical. Em relação a toxoplasmose na gestação, assinale a alternativa
correta:
A O rastreio clínico da toxoplasmose, pela avaliação dos sintomas é mais viável por ser
economicamente mais barato que o rastreio laboratorial através de sorologias.
E O exame IgG de avidez deve ser solicitado em todos os casos de IgG e IgM reagentes.
4 0001914 79
Primigesta, 20 anos, procura a Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-natal. Em sua primeira consulta,
são realizados exames de rastreamento de rotina. O teste rápido para sífilis se apresenta reagente. Assinale a
alternativa correta:
B Por estar assintomática, provavelmente, trata-se de um teste rápido falso positivo, sem
necessidade de exames adicionais.
C Devemos tratar imediatamente com Penicilina Cristalina, pois é a única droga que trata o feto.
D O teste rápido para sífilis é um teste treponêmico, por isso, se mantém reagente após o
tratamento. Há necessidade de realizar VDRL para saber se estamos diante de uma cicatriz
sorológica ou infecção atual.
E A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum, que pode
atravessar a placenta e causar infecção fetal. O fato de seu agente etiológico ser sensível à
Penicilina e os métodos diagnósticos serem de fácil acesso, atualmente é uma doença em franca
regressão.
4 0001914 77
A Doença reumática.
B Cardiopatia congênita.
C Miocardiopatia periparto.
D Doença hipertensiva.
E Cardiopatia isquêmica.
4 0001914 76
Questão 1311 Modif icações f isiologicas do puerpério
UGV tem 22 anos, reside em Guarús, não fez pré-natal regularmente devido ao isolamento social decorrente
da pandemia da covid-19. Chegou à Maternidade em período expulsivo e amniótico claro com grumos, sem
complicação. Seu marido assistiu ao parto, conforme legislação do Direito ao Acompanhante. Passado 6h do
parto, a paciente apresentou temperatura axilar de 37,7 graus C. O plantonista foi chamado e após constatar
não haver evidência clínica de outras alterações solicitou hemograma completo que revelou leucocitose de
12.000 sem desvio. O plantonista concluiu que:
A gura a seguir representa a insinuação do pólo cefálico na pelve durante a fase ativa de trabalho de parto.
Qual é a situação, variedade de posição representada e também a variedade de posição esperada no
momento do desprendimento do polo fetal?
Parturiente de baixo risco obstétrico e sem comorbidades, chegou na maternidade com 8cm de dilatação
cervical e foi prontamente foi submetida a amniotomia para corrigir a dinâmica uterina, quando o obstetra
notou aparecimento imediato de sangue vermelho vivo escorrendo pelo canal vaginal. Este quadro
hemorrágico é consequente a que tipo de complicação?
A Placenta prévia.
B Placenta circunvalada.
Gestante de 32 semanas dá entrada na emergência com pressão arterial de 180 x 120 mmHg. As drogas que
são consideradas boas opções para o tratamento da crise hipertensiva na gestante são:
A Nifedipina e hidralazina.
B Metildopa e hidralazina.
C Furosemida e metildopa.
D Captopril e metildopa.
4 0001914 04
C Rotura uterina.
B Fenobarbital e Topiramato.
C Lamotrigina e Topiramato.
D Carbamazepina e Lamotrigina.
4 0001914 00
A precisão da ultrassonografia no cálculo da idade gestacional é mais fidedigna quando se utiliza a medida:
C CF (comprimento do fêmur).
D CA (circunferência abdominal).
4 0001913 98
A vilosidade que entra em contato com a decídua X forma o cório Y. As letras X e Y correspondem
respectivamente a:
A capsular / frondoso.
B parietal / capsular.
C basal / frondoso.
D parietal / liso.
4 0001913 8 9
D A pressão venosa nos membros inferiores tende a aumentar em virtude da compressão do útero
gravídico.
4 00019128 0
Paciente em trabalho de parto é avaliada pelo Obstetra, que ao realizar o toque, observa que a conjugata
diagonalis é de 13 cm. Baseado neste achado, a conjugata vera deve ser de:
A 9,0 cm
B 11,5 cm
C 10,5 cm
D 13,5 cm
4 000191275
Em gestação complicada com DHEG, a síndrome HELLP demonstra extrema gravidade. O achado que não é
característico de síndrome HELLP é:
B Transaminases elevadas.
C Aumento do DHL.
D Plaquetose.
4 000191273
Gestações complicadas por diabete são mais propensas a desenvolver uma gama de outras complicações
em relação às não diabéticas, exceto:
A Polidramnia.
B Distocia de bisacromial.
D Hemorragia pós-parto.
4 000191269
Dos marcadores do Per l Biofísico Fetal na avaliação da vitalidade fetal, o tônus fetal tem início em torno de:
B 11 - 13 semanas.
D 17 – 19 semanas.
4 000191265
A Gestação gemelar.
B Polidrâmnio.
D Mola hidatiforme.
4 000191256
Em uma gestante com data da última menstruação em 27 de novembro de 2021, a data provável do parto é:
A 4 de agosto de 2022.
B 4 de setembro de 2022.
C 27 de agosto de 2022.
D 14 de setembro de 2022.
4 00019123 3
A Transporte ativo.
B Difusão facilitada.
C Bombas P.
D Difusão simples.
4 000191208
B Diabete Melito
C Atresia de esôfago
A Androide.
B Antropoide.
C Ginecoide.
D Platipeloide.
4 000191195
O movimento de exão que o feto realiza no momento do parto diminui diâmetro Occípito-mentoniano para
o Suboccípito-bregmático, o que equivale a diminuir o diâmetro antero-posterior em aproximadamente:
A 2 cm.
B 4 cm.
C 6 cm.
D 8 cm.
4 000191191
Durante o acompanhamento do trabalho de parto, o obstetra opta por condução com ocitocina. Sabe que
deve iniciar com 1,0mU de ocitocina por minuto. Ao diluir uma ampola de ocitocina em 500 ml de soro
glicosado, o gotejamento inicial deverá ser de:
O teste da bronectina fetal se fundamenta na característica de que, após fusão completa de corio e amnio,
a mesma está ausente na secreção vaginal após:
A 16 - 18 semanas.
B 22 - 24 semanas.
C 28 - 30 semanas.
D 32 - 34 semanas.
4 00019118 9
A Ondansetrona.
B Metilprednisolona.
C Piridoxina.
D Clorpromazina.
4 00019118 7
Questão 1334 Relação entre a idade gestacional e achados ultrassonográf icos Formas clínicas
É considerado sinal de gravidez inviável quando há ausência de BCF no ultrassom e o Comprimento Cabeça
Nádega (CCN) é a partir de:
A 4 mm
B 7 mm
C 12 mm
D 15 mm
4 00019118 5
Em caso de gestante com diagnóstico de Incontinência Cervical, caso a opção seja a cirurgia, a técnica mais
utilizada é:
A Shirodkar.
B Lash.
C Mac Donald
D Salles.
4 00019118 3
Gestante com 23 semanas, sem queixa, apresentando herniação de saco gestacional observado ao exame
especular durante coleta de exame de papanicolaou. O diagnóstico mais provável é:
A Incontinência cervical.
B Ameaça de aborto.
C Malformação uterina.
Em caso de primigesta com prenhez ectópica cervical, não rota, hemodinamicamente estável e sem BCF
presente, o melhor tratamento é:
A Curetagem.
B AMIU.
C Histerectomia vaginal.
D Metotrexate.
4 00019118 1
A Púrpura trombocitopênica.
Questão 1340 Síf ilis congênita Sinais e sintomas Manif estações congênitas
Tíbia em "lâmina de sabre", articulações de Clutton e nariz "em sela", são manifestações de qual infecção
congênita?
A Citomegalovirose.
B Toxoplasmose.
C Sífilis.
D Rubéola.
E Varicela.
4 000191125
B BHCG seriado.
C Videolaparoscopia
D Ressonância Magnética.
4 000191108
B Desaceleração tipo I.
C Taquicardia fetal.
D Padrão sinusoidal.
4 000191106
Gestante obesa chega na consulta de pré-natal com 12 semanas. Teve 1 lho anterior com 4 200 g. Fez os
exames de rotina, e a glicemia foi de 88 mg/dL. Nesse caso, qual é a melhor conduta a ser tomada?
A Pelo fato de ser obesa e seu filho ter sido macrossômico, pertence ao grupo de alto risco para
diabetes gestacional e, portanto, deve realizar TTGO agora no primeiro trimestre.
B Como a glicemia está dento do normal, o TTGO deverá ser realizado entre 24 a 28 semanas,
seguindo o protocolo de todas as gestantes.
C Pelo fato de ser obesa e ter tido filho macrossômico, pertence ao grupo de alto risco para diabetes
gestacional e, portanto, deve realizar TTGO entre 18 a 23 semanas.
E A glicemia de jejum está normal e, portanto, não se justifica fazer nenhuma avaliação
complementar, e sim, segundo protocolo vigente, repetir a glicemia no terceiro trimestre após as
refeições (glicemia pós-prandial).
4 00019103 3
Mulher III gesta II para chega ao pronto-socorro com hemorragia vaginal, referindo gestação de 7 meses e
quadro de dor forte há 6 horas, com sangramento escuro e intenso. Ao exame, PA 80 x 50 mmHg, pulso de
115 bpm. O útero apresentava-se hipertônico e DU de trabalho de parto ausente. A FCF não foi audível ao
sonar. Colo grosso, pérvio para 1,5 cm, apresentação cefálica.
Gestante Rh negativo cujo marido é Rh positivo. Considerando essa informação, assinale a alternativa
correta.
A os níveis pressóricos para serem considerados como hipertensão na gestação devem ser iguais ou
superiores a 140 x 100 mmHg.
B a pré-eclâmpsia é quando a hipertensão aparece na segunda metade da gestação e pode ou não ser
acompanhada de proteinúria.
D a hipertensão crônica é quando a hipertensão surge depois da 20ª semana ou já era conhecida
antes da gestação.
A A gemelidade dizigótica ocorre ao acaso e tem uma frequência de 1 para 200 casos.
D Nos casos de síndrome de transfusão feto-fetal, uma observação que corrobora no diagnóstico é o
encontro de bexiga vazia em um dos fetos e de bexiga cheia no outro.
Gestante está na 39ª semana, com feto em situação longitudinal e apresentação cefálica e o dorso está à
esquerda. Se a apresentação for cefálica etida e a sutura sagital estiver no 1º oblíquo (isto é da eminência
íleo-pectinea esquerda à sinostose sacro-ilíaca direita), a variedade é
A ODA.
B OEA.
C ODP.
D OEP.
E OP.
4 000191028
Questão 1349 Classif icação Def inição Placenta prévia PP
A placenta prévia ou inserção baixa de placenta é uma das causas de hemorragia da segunda metade da
gestação. Em relação a essa intercorrência, é correto afirmar:
D quando a localização é marginal (inserção não recobre o orifício interno do colo), está indicada a
rotura das membranas, pois assim pode permitir o parto vaginal com menor sangramento.
A quando o resultado vem positivo, o pre-natalista deve prescrever penicilina cristalina ou ampicilina.
B parturientes que não fizeram pesquisa de EGB devem fazer profilaxia da infecção neonatal.
C a pesquisa do EGB deve ser solicitada no terceiro trimestre junto com a repetição das sorologias
suscetíveis.
E além das parturientes que têm pesquisa de EGB positivo, as que apresentam trabalho de parto
prematuro, ou que apresentam febre no trabalho de parto e não fizeram pesquisa, devem fazer
profilaxia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000191026
Questão 1351 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Def inição Fatores de risco
B não se deve fazer ocitocina de rotina após os partos se a parturiente não for de risco para HPP.
C em casos de parto vaginal, a perda de sangue avaliada em até 1 000 mL é considera normal.
A distócia funcional.
C desproporção cefalopélvica.
E DPP.
4 000191024
B Hemorragia pós-parto.
C Hipoplasia pulmonar.
D Hipertonia uterina.
A passagem da maior circunferência da apresentação fetal através do anel do estreito superior da bacia
denomina-se:
A Posição.
C Insinuação.
D Situação.
E Apresentação.
4 00019098 3
A Anomalias cromossômicas.
B Doenças maternas.
C Causas infecciosas.
D Todas as anteriores.
Questão 1357 Rotura prematura de membranas ovulares RPM Epidemiologia e etiologia da RPM
A Corioamnionite.
B Gestação gemelar.
C Apresentações anômalas.
D Incompetência istmocervical.
E Todas as anteriores.
4 000190976
A Ocitócitos.
B Curetagem.
C Histerectomia.
E Expectante.
4 000190975
A colecistite aguda.
B pelviperitonite primária.
C diverticulite aguda.
D ruptura de aneurisma.
E apendicite aguda.
4 000190926
Paciente primigesta, 36 anos, deu entrada no PSGO com queixa de sangramento vaginal em pequena
quantidade. Rh positivo. Ao exame especular: pequeno sangramento coletado em fundo de saco posterior,
sem sangramento ativo, colo uterino sem lesões. Ao toque vaginal bimanual: fundo uterino intrapélvico,
anexos não palpáveis. Colo impérvio, grosso e posterior. Ao ultrassom transvaginal, evidenciado embrião
único, CCN 68 mm, BCE: 163 bpm, biometria pelo CCN compatível com 13 semanas e 1 dia. De acordo com o
caso relatado, assinale a alternativa correta.
C Trata-se de ameaça de aborto; deve-se realizar USG morfológico de primeiro trimestre pelo pré-
natal e realizar repouso relativo.
E Trata-se de sangramento de nidação; aguardar CCN > 84 mm para realizar ultrassom morfológico
de 1º trimestre.
4 000190923
Questão 1362 Conduta na RPM termo a partir de 37 semanas
G.C.G., 26 anos, GII PI 1C (há 4 anos) A0, IG (usg precoce): 37 semanas, deu entrada no PSGO com perda de
líquido, há 2 horas, via vaginal, con rmada pelo exame especular. Ao toque vaginal: colo 2 cm, amolecido,
medianizado, esvaecido 80%. Altura da apresentação: -3 de De Lee. Dinâmica uterina ausente. Pesquisa
Estreptococo grupo B negativo. Assinale a conduta adequada diante do caso dado.
C.S.S., 23 anos, GI PI 1N A0, deu entrada no PSGO com história de dor abdominal intensa de início súbito.
Estava em acompanhamento com curva de beta HCG. Há 7 dias, beta HCG 1547,0, sem evidência de
gestação intrauterina, ovários identi cados e sem alterações, porém não identi cadas massas em regiões
anexiais. Solicitado novo beta HCG há 5 dias de 1297,0. Ao exame físico: FC: 108 bpm, PA 100 × 50 mmHg,
hipocorada +/4+. Abdome: dor à descompressão brusca positiva; ao toque vaginal bimanual: dor à palpação
de fundo de saco vaginal posterior. Assinale o diagnóstico mais provável para o caso dado.
A Abortamento retido.
B Gestação molar.
C Torção de ovário.
C.S.S., 23 anos, GI PI 1N A0, deu entrada no PSGO com história de dor abdominal intensa de início súbito.
Estava em acompanhamento com curva de beta HCG. Há 7 dias, beta HCG 1547,0, sem evidência de
gestação intrauterina, ovários identi cados e sem alterações, porém não identi cadas massas em regiões
anexiais. Solicitado novo beta HCG há 5 dias de 1297,0. Ao exame físico: FC: 108 bpm, PA 100 × 50 mmHg,
hipocorada +/4+. Abdome: dor à descompressão brusca positiva; ao toque vaginal bimanual: dor à palpação
de fundo de saco vaginal posterior. O que se deve encontrar na USG de urgência e qual a conduta?
A Líquido livre em cavidade pélvica; avaliação de Hb, hidratação vigorosa e laparotomia de urgência.
A.S.D., 32 anos, GIII PII 2N A0, IG (usg precoce) 32 semanas e 6 dias, hipertensa crônica, deu entrada no
PSGO com PA 150 × 100 mmHg; em uso de metildopa 750 mg/dia. Assintomática. Relação proteína na urina
/ creatinina na urina de 0,4. Ao USG obstétrico com doppler: peso fetal no percentil 5, ILA normal, doppler
de artéria umbilical com diástole zero e ducto venoso normal. Assinale o diagnóstico e a conduta correta.
C Hipertensão arterial crônica, sem pré-eclâmpsia; internação para controle de doppler fetal e de PA.
D Sofrimento fetal crônico; internação para controle de PA, corticoide e indução do trabalho de parto
após 48 horas da primeira dose do corticoide.
Questão 1366 Síndrome da transf usão f etof etal ST FF Restrição de crescimento f etal seletiva
Quando em um ultrassom obstétrico de gestação gemelar observa-se o feto A com peso no percentil 50 e o
feto B com peso no percentil 5, temos
A síndrome de transfusão gêmeo a gêmeo (ou feto-fetal) é patologia ominosa que tem taxa de mortalidade
perinatal de aproximadamente:
A 5%
B 20%
C 35%
D 70%
4 0001908 08
Primigesta com fator Rh negativo, acompanhada pelo companheiro com fator Rh positivo, comparece à
segunda consulta de acompanhamento pré-natal, com teste de Coombs indireto com resultado negativo.
Qual é a conduta neste caso?
B Prescrever antibioticoterapia.
rimigesta no terceiro trimestre da gestação caiu da escada e sofreu um trauma abdominal. Após o evento,
apresentou sangramento genital escuro, associado a dor abdominal de forte intensidade. Ao exame
obstétrico, foi evidenciada hipertonia uterina e bradicardia fetal. Qual é a hipótese diagnóstica?
A Abortamento tardio
B Placenta prévia
Gestante, com idade gestacional de 35 semanas, apresentou perda de líquido amniótico, comprovado no
exame especular. Não há sinais de infecção e a avaliação da vitalidade fetal está normal. Qual é a conduta
nesta situação?
D Prescrever tocólise.
4 000190791
Questão 1374 T ratamento da síf ilis na gestação T estes imunológicos Diagnóstico da síf ilis
Gestante, com idade gestacional de 25 semanas, comparece em consulta por poliúria, polidipsia, polifagia e
perda involuntária de peso. Qual é o diagnóstico e a conduta?
Em acompanhamento pré-natal, uma gestante com idade gestacional de 10 semanas apresenta pressão
arterial de 150x100mmHg em 2 mensurações. Os exames complementares estão normais. Dentre as
síndromes hipertensivas da gestação, qual é a hipótese diagnóstica?
A Pré-eclâmpsia
C Eclâmpsia
E A transmissão do Treponema pallidum da mãe para o concepto pode ocorrer em qualquer fase da
gestação.
4 000190026
Parturiente com gestação de termo apresenta pesquisa de streptococo grupo B positiva em cultura de
secreção vaginal e relata antecedente de reação alérgica à penicilina. Considerando pro laxia infecciosa do
recém-nascido, quais antibióticos são indicados pela ordem de escolha?
A Clindamicina – vancomicina.
B Cefazolina – vancomicina.
C Ampicilina – cefazolina.
D Eritromicina – ampicilina.
E Ampicilina – clindamicina.
4 00018 9976
A toxoplasmose congênita cursa com riscos de incidência de infecção e gravidade de lesões ao concepto.
Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre incidência de infecção e lesões.
C Há menor risco de infecção e maior risco de lesão do concepto no início da gestação (1 trimestre).
D Há menor risco de infecção e maior risco de lesão do concepto no final da gestação (3 trimestres).
Assinale a alternativa que indica os 5 parâmetros que são avaliados nesse índice, que podem variar de 0 a 15
pontos.
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do
trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação essencial de
parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop.
Assinale a alternativa que indica o método de maturação e indução de trabalho de parto e sua respectiva
indicação, considerando o índice de Bishop.
D Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical, em gestante com bolsa íntegra e índice menor
ou igual a 1.
E Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical em paciente com rotura de membranas
ovulares e cesárea prévia com índice menor ou igual a 1.
4 00018 9970
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do
trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação essencial de
parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Para as gestantes com
apenas uma cesárea prévia por indicação fetal, assinale a alternativa que apresenta a conduta ou os
procedimentos adequados de maturação do colo e indução de trabalho de parto.
A Farmacológica com misoprostol via vaginal.
A ocitocina, medicamento amplamente utilizado em obs- tetrícia, pode ocasionar efeito adverso grave, que
depen- de de dose e sensibilidade da parturiente, resultando em convulsões, coma e ate óbito.
A Reação alérgica.
B Intoxicação hídrica.
C Hipertonia uterina.
D Taquissistolia.
E Distúrbio de coagulação.
4 00018 9968
Durante a gestação, as alterações sofridas pelo organismo materno são profundas e multissistêmicas. A sua
integração visa proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento fetal em equilíbrio com o
sistema materno. As adaptações ocorrem em resposta a estímulos provenientes do feto.
Sobre as modi cações adaptativas do organismo materno durante a gravidez, assinale a alternativa
INCORRETA:
B Ocorre efeito hipoglicemiante materno pelo aumento sérico do hormônio lactogênio placentário.
D Ocorre aumento dos níveis séricos de colesterol LDL para esteroidogênese placentária.
4 00018 98 25
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE intervenção pré-natal com impacto
positivo no prognóstico fetal:
A Suplementação dietética com sulfato ferroso desde o início do primeiro trimestre gestacional.
D Suplementação dietética com ácido fólico no período pré-concepcional e durante todo o período
de embriogênese.
4 00018 98 24
Alterações siológicas ocorrem na gravidez para que haja desenvolvimento do feto, preparo da mulher para o
parto e amamentação. São achados comuns no exame de urina simples durante a gravidez, EXCETO:
A Corpos cetônicos.
B Urubilinogênio.
C Albuminas.
D Cilindros.
4 00018 98 23
A Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), anteriormente chamada de Eritroblastose Fetal, caracteriza-se como
afecção generalizada, acompanhada de destruição das hemácias, anemia e presença de suas formas jovens
ou imaturas na circulação periférica fetal (eritroblastos). Em relação a doença hemolítica perinatal, assinale V
para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A resposta imune a exposição ao antígeno D costuma ser rápida, sendo detectável antes de 5 semanas
B V F F V F.
C V V F V F.
D V V F V V.
4 00018 98 21
É CORRETO afirmar que a pré-eclâmpsia é definida por hipertensão arterial, pela primeira vez, após a:
A 12ª semana.
B 20ª semana.
C 15ª semana.
D 18ª semana.
4 00018 98 07
B Na gravidez normal, há redução da razão das células T CD4+/CD8+, que permanece diminuída, até
ao 6º mês do período pós-parto.
B A anormalidades no formato, no tamanho ou nas angulações da pelve, o que torna difícil ou até
impede o parto por via vaginal.
D A elementos da contração que estão acima do normal, porém não geram necessariamente um parto
rápido.
4 00018 98 00
De acordo com a FEBRASCO, o tamanho do feto pode prejudicar uma boa evolução do trabalho de parto
quando este for estimado em mais de 4000g ou quando, mesmo não tendo um peso aumentado, a bacia
materna não apresenta diâmetros que permitam a sua passagem, ao que se denomina desproporção
cefalopélvica. Deve-se tentar identi car uma distocia pelo tamanho fetal preferencialmente antes do
trabalho de parto efetivamente, o que pode ser evidenciado de diversas maneiras como:
II- Presença de edema suprapúbico e membros inferiores com insinuação do polo cefálico no estreito
superior da bacia.
IV- Prova de trabalho de parto: caracteriza-se a parada secundária de dilatação pelo partograma.
A I e II apenas.
B II e III apenas.
C I e IV apenas.
D III e IV apenas.
4 00018 9799
A antibioticoterapia nos casos de abortamento infectado sem peritonite DEVE seguir a seguinte terapêutica:
A Cefazolina 2g EV de 8/8 horas e metronidazol 500mg EV de 8/8 horas.
C Imipenen 200mg EV de 8/8 horas e penicilina cristalina 10.000.000UI EV, 12/12 horas.
D Clindamicina 900mg IV a cada 8 horas e gentamicina 3-5mg/kg IV (máx 240mg), uma vez ao dia.
4 00018 9796
A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) pode ser de nida como uma anomalia proliferativa que acomete
as células que compõem o tecido trofoblástico placentário, cito e sinciciotrofoblasto, ainda que seus
diferentes estágios histológicos difiram na propensão para regressão, invasão, metástase e recorrência.
A Os dois principais fatores de risco para DTG são, principalmente, a idade materna superior a 35
anos e a história prévia de DTG.
C O útero aumentado de volume para a idade gestacional está presente em cerca de 20% a 50% dos
casos, quer devido à presença do tecido molar, quer pela retenção de coágulos.
Questão 1395 Obstétrico USG obst Relação pesoidade gestacional Crescimento f etal
O peso fetal estimado, na ultrassonogra a, é geralmente realizado tendo como base a utilização de quatro
medidas, sendo que à medida que se liga MAIS diretamente à nutrição fetal, é a do(a):
A Diâmetro biparietal.
B Circunferência cefálica.
C Circunferência abdominal.
Paciente de 34 anos, puérpera recente, com história de hipertensão arterial durante cirurgia de cesariana há
10 dias, evoluindo no pós-operatório imediato com persistência de níveis pressóricos elevados, obtendo alta
hospitalar com três classes de anti-hipertensivos para controle pressórico. Durante a internação, foi repetido
exames de investigação de gestose hipertensiva, com transaminases normais e proteinúria de 24 h menor 10
mg, similar aos níveis da vigésima semana de gestação. Nega hipertensão arterial durante toda a gestação
atual ou antes de engravidar. Procura ambulatório de clínica médica para orientação e tratamento. Ao exame
físico, apresentava PA = 138 x 85 mmHg, FC = 78 bpm e ausculta cardíaca normal. Realizou um
eletrocardiograma de repouso que demostrou ritmo sinusal e alterações inespecí cas difusas da
repolarização ventricular.
Assinale a alternativa que apresenta a estratégia terapêutica anti-hipertensiva segura para o lactente,
segundo as diretrizes brasileiras atuais.
A Telmisartana.
B Sacubitril + valsartana.
C Prazosina.
D Hidralazina.
E Finerinona.
4 00018 9659
A Diplóide.
B Concepto malformado.
A vasoespasmo.
B hiperpotassemia.
D hiperalbuminemia.
4 00018 963 1
B placenta acreta.
Durante a passagem de plantão, o colega obstetra a rma que acaba de dar entrada uma gestante em
trabalho de parto, com feto em apresentação Agripina. Isso significa que o feto está em:
Gestante de 32 semanas desenvolve insu ciência respiratória grave por infecção por COVID-19. O
intensivista informa o obstetra que a paciente deverá ser entubada e que estaria indicada a resolução da
gestação. Uma das indicações da interrupção seria o fato de que o aumento do débito cardíaco na gravidez
aumenta geralmente até:
A 10%
B 20 a 30%
C 30 a 50%
D 60 a 80%
4 00018 9627
Em uma situação hipotética, a gestante que apresenta maior probabilidade de apresentar trabalho de parto
prematuro seria:
S.M.B, 40 anos, GII PIN A0, IG cronológica: 6 semanas, deu entrada no PSGO com queixa de sangramento
vaginal em pequena quantidade, vermelho vivo. Ao exame ginecológico, especular: pequena quantidade de
sangue coletado em fórnice posterior, sem sangramento ativo, colo uterino sem lesões. TV (toque vaginal)
bimanual: colo uterino impérvio, FU (fundo uterino) intrapélvico. DB negativo, anexos não palpáveis. TS Rh
positivo. Submetida à USG (ultrassonogra a) transvaginal, que demonstrou: SG intrauterino, com diâmetro
médio de 9 mm, não identificados embrião ou vesícula vitelínica.
B Trata-se de aborto em curso, devendo-se internar a paciente para conduta ativa como AMIU.
R.N.B., 36 anos, GII PI 1C (há 5 anos) A0, IG usg: 40 semanas, com hipotireoidismo, IMC: 46 kg/m2 e DMG
(diabetes mellitus gestacional). Avaliação da vitalidade fetal: cardiotocogra a: normal. Internada para indução
do parto com balão de Krause. Balão é eliminado 2 horas após inserção. TV: 5 cm, M, posterior, apresentação
cefálica, -2 De Lee. Tônus uterino de difícil avaliação por tecido adiposo espesso. Introduzida ocitocina em
BIC para continuação da indução do trabalho de parto até 72 mL/h. Plantonista é solicitada no pré-parto, pois
paciente refere bastante dor. Reavaliação: TV – não se identi ca apresentação fetal. Evidenciado
sangramento vaginal. Não identificados BCF ao sonar.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a conduta imediata e a provável hipótese diagnóstica.
A Solicitar ultrassonografia obstétrica para avaliar foco cardíaco fetal e placenta; placenta prévia.
L.G.B., 32 anos, GII PI 1N A0, IG usg: 32 semanas e 3 dias, internada por descontrole pressórico ambulatorial.
Em uso de metildopa 1,5 g por dia. PA (pressão arterial): 150 x 90 mmHg, assintomática. Realizada rotina pré-
-eclâmpsia: normal, exceto por relação proteína na urina (mg dL)/creatinina na urina (mg/dL): 0,4. Submetida
à Ultrassonogra a Obstétrica com doppler que evidenciou peso fetal no percentil 1,5, de acordo com a curva
de Hadlock, apresentação cefálica, placenta posterior grau II de Grannum, MBV: 3,2 cm; doppler de artéria
umbilical com diástole zero e ducto venoso com IP 1,15.
C Corticoterapia para maturação pulmonar fetal, sulfato de magnésio para prevenção de eclâmpsia,
controle da PA e indução do parto.
D Corticoterapia para maturação pulmonar fetal, controle da PA e controle da vitalidade fetal com IP
do ducto venoso a cada 3 dias.
E Corticoterapia para maturação pulmonar fetal, controle de PA e interrupção da gestação por via
alta.
4 00018 953 8
A hemorragia pós-parto (HPP) é tradicionalmente de nida como a perda acima de 500 mL de sangue após o
parto vaginal ou acima de 1000 mL após o parto cesáreo, e a HPP é considerada grave quando a perda de
sangue excede 1000 ml após o parto vaginal ou resulta em sinais e sintomas de instabilidade hemodinâmica.
Com relação às várias medidas preventivas da atonia uterina, que é a principal causa de HPP, assinale a
alternativa correta.
P.G.B., 28 anos, GIV PII 2N AI; IG usg: 38 semanas, deu entrada no PSGO com carta da UBS (unidade básica
de saúde) solicitando avaliação em razão de a ultrassonogra a obstétrica apresentar MBV (maior bolsão
vertical): 1,9 cm. Peso fetal normal; doppler de artérias umbilicais: normal, placenta fúndica GII. Paciente nega
perdas vaginais. Sem outras queixas. Nega comorbidades. Cardiotocografia: normal.
De acordo com o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta diagnóstico e conduta corretos.
B Oligoâmnio; usg a cada 3 dias para acompanhar ILA (índice de líquido amniótico) e vitalidade fetal e
interrupção da gestação com IG 39 semanas.
C Oligoâmnio; usg semanal para acompanhar ILA e vitalidade fetal e interrupção da gestação com IG
40 semanas.
D Não se consegue avaliar normalidade do líquido amniótico apenas pelo MBV; realizar novo usg para
medir o ILA.
E O ILA provavelmente está normal; alta com retorno 3/3 dias para avaliação da vitalidade fetal por
cardiotocografia.
4 00018 953 2
O fígado gorduroso agudo da gravidez (FGAG) é a principal causa de insu ciência hepática aguda e
encefalopatia durante a gestação. Sobre essa doença, assinale a alternativa correta.
A Ocorre tipicamente no primeiro trimestre da gestação.
G.M.D., 30 anos GIV PIII (2N 1C) A0, IG usg: 21 semanas, veio ao serviço de medicina fetal para ultrassom
(usg) morfológico de 2o trimestre. Identi cada morfologia do feto normal. Ao usg transvaginal: medida do
colo uterino 15 mm, presença do sinal do afunilamento, presença de sludge, ausência do eco glandular
endocervical (EGE). Nega perdas vaginais, nega dor tipo contração uterina, nega febre ou disúria ou
leucorreia. Paciente com antecedente de 2 trabalhos de partos prematuros, com 32 e 33 semanas,
respectivamente.
B Conduta expectante, uma vez que ela não possui histórico de perdas no segundo trimestre da
gestação.
C Tratar o sludge com antibioticoterapia, realizar culturas de secreção vaginal e programar cerclagem
uterina.
E Repetir usg com ig 30 semanas e, se colo uterino < 20 mm, avaliar uso de pessário.
4 00018 9528
R.L.T., 36 anos, GIII PI 1N AI, IG 31 semanas, internada na patologia obstétrica para controle pressórico.
Diagnóstico de pré-eclâmpsia. Em uso de metildopa 2g/dia e anlodipino 10 mg/dia. USG obstétrico recente:
peso fetal no percentil 4, BCF presente, ILA normal. No plantão noturno, identi cada PA 150 x 100 mmHg,
sem sinais de iminência de eclâmpsia e tônus uterino aumentado. Paciente queixando-se de dor abdominal
persistente. Batimentos cardíacos não identificados ao sonar. Não há usg à noite no serviço.
B Trabalho de parto prematuro (TPP); nifedipino para inibir TPP, já que paciente é hipertensa.
As gestações gemelares requerem atenção especial, pois contribuem de forma signi cativa para o aumento
das complicações perinatais; parte dessas complicações são atribuídas a distúrbios do crescimento de um ou
de ambos os fetos.
A Nas gestações gemelares dicoriônicas com óbito de um feto, a principal complicação para o feto
vivo é o risco de morte ou de sequela neurológica.
B Nas gestações gemelares monocoriônicas com óbito de um feto, a principal complicação para o
feto vivo é o parto prematuro.
C STFF (síndrome da transfusão feto fetal), sequência de perfusão arterial reversa com feto acárdico
e gemelaridade imperfeita são complicações da gestação gemelar dicoriônica.
E O sinal do lâmbda indica gestação gemelar com mais de 1 âmnio, e o sinal do T indica gestação
gemelar com mais de 1 córion.
4 00018 9524
Multípara, 38 anos, com 29 semanas de gestação, relata 3 episódios de perda de líquido por via vaginal
nas últimas 24 horas. Nega contrações ou queixas urinárias e relata boa movimentação fetal. PA 120x70
mmHg, FC 78 bpm, Tax 36,6 ºC, AU 25 cm, BCF 128 bpm, dinâmica uterina ausente. Ao exame especular,
colo com orifício em fenda, sem evidência de sangramento ou saída de líquido pelo orifício externo do
c o lo mesmo após manobra de Valsalva. Toque não realizado. O teste de cristalização do muco
cervical evidenciou aspecto em “folha de samambaia” e o teste com ta reagente evidenciou pH vaginal
alcalino, acima de 6,5. Perante as evidências descritas, qual a recomendação para o caso?
A Internar, solicitar exames laboratoriais e de avaliação da vitalidade fetal; na ausência de sinais
de infecção e/ou sofrimento fetal, indicar conduta expectante.
Paciente, G2 PN1 A0, 23 anos, IG 40 semanas e 4 dias, sem comorbidades e sem queixas, apresenta-se
para avaliação de vitalidade fetal. PA 120 x 80 mmHg, FC 71 bpm e altura uterina 38 cm. Ao toque vaginal:
colo posterior, médio, 40% apagado, dilatado 1 cm, apresentação cefálica no plano - 2 de De Lee. A gestante
é direcionada para realização de per l biofísico fetal que revela índice de líquido amniótico de 4,3 cm,
com tônus preservado, movimentos fetais e respiratórios presentes. A cardiotocogra a está representada
abaixo.
Questão 1415 Conduta obstétrica Préeclâmpsia com sinais de gravidade T ratamento f armacológico
Primigesta, 17 anos, sem pré-natal, com 33 semanas e 2 dias de gestação, procura maternidade,
apresentando cefaleia intensa, náusea e edema de membros inferiores há 3 dias. Hoje, queixa-se de cefaleia
occipital, vômitos, turvação visual e epigastralgia. Ao exame físico: PA 180 x 110 mmHg, dinâmica uterina
ausente, tônus uterino normal, BCF 124 bpm. Ao toque vaginal, colo grosso, posterior, impérvio, sem perdas
por via vaginal. A conduta correta para essa situação é:
A Solicitar exames laboratoriais, iniciar corticoterapia e prescrever sulfato de magnésio
endovenoso. Indicar indução do parto vaginal com misoprostol.
D Internar para estabilização materna, solicitar exames laboratoriais e avaliar a vitalidade fetal.
Prescrever hidralazina endovenosa e sulfato de magnésio.
4 00018 6293
Mulher, 21 anos, G2 PN1 A0, IG: 29 semanas, sem comorbidades referidas, IMC 27 Kg/m² , retorna
para consulta com o resultado de curva glicêmica (TOTG 75 gramas) jejum 93 mg/dL; 1ª hora 164 mg/dL;
2 ª hora 151 mg/dL. De acordo com os critérios recomendados pelo Ministério da Saúde (2016) para
o diagnóstico de diabetes mellitus na gestação, qual a conclusão a respeito desse caso?
A A paciente apresenta exame compatível com diabetes mellitus gestacional. Recomenda-se mudança
de hábitos de vida com dieta e exercícios físicos.
B Os dados apresentados são compatíveis com diabetes mellitus prévio à gestação. Deve-se iniciar
dieta, exercícios físicos e insulina NPH.
D A curva glicêmica descrita apresenta valores normais. O médico deve tranquilizar a paciente e
orientar seguimento pré-natal habitual.
4 00018 6292
Rita, 26 anos, GII PI A0, idade gestacional de 8 semanas e 3 dias por DUM, veio em consulta pré-natal
na UBS trazendo o seguinte exame: Sorologia para Toxoplasmose IgM Reagente e IgG Reagente. O médico
da UBS iniciou pro laxia com Espiramicina 1g de 8/8h e solicitou Teste de Avidez de IgG. Hoje, Rita vem
à consulta trazendo o exame que mostra alta avidez. Qual conduta adequada a ser tomada pelo médico?
D Encaminhar ao pré-natal de alto risco para realização de cordocentese pelo risco de infecção fetal.
4 00018 6279
Mulher, 32 anos, procura atendimento com atraso menstrual de 7 semanas, sangramento vaginal e dor
em hipogástrio de moderada intensidade há 4 dias. Ao exame clínico, hipocorada ++/4+, PA 90 x 54 mmHg,
F C 124 bpm, FR 22 rpm. Apresenta dor à palpação profunda de abdome, com descompressão brusca
present e em fossa ilíaca direita. Ao toque vaginal, colo posterior, amolecido, impérvio e doloroso à
mobilização. Exames laboratoriais: hemoglobina 8,7 g/dL, hematócrito 26,1%, leucócitos 13.480 mm³ ,
plaquetas 166 mil/mm³ e beta hCG: 3.837 mUI/mL, sem evidência de saco gestacional intrauterino ao
ultrassom transvaginal. Qual o diagnóstico diante do quadro descrito?
4 00018 6267
D As membranas placentárias são altamente permeáveis ao O₂, tendo uma afinidade menor com
o CO₂.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5073
D O forame oval, pois desvia o sangue do átrio direito para o átrio esquerdo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5072
A Vitamina B12.
B Magnésio.
C Vitamina C.
D Selênio.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5070
Primigesta com 21 semanas, assintomática, apresenta, na consulta de rotina pré-natal, toque vaginal com colo
80% apagado com 3 cm de dilatação.
B Progesterona vaginal.
D Pessário cervical.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5068
Qual exame apresenta evidência cientí ca que justi que uma solicitação na investigação da causa
de abortamento habitual?
A Cariotipagem do casal.
Paciente foi submetida a videolaparoscopia por gestação ectópica tubária. Durante o procedimento, foi
possível retirar o material e manter a tuba afetada. No sétimo dia de pós-operatório, o nível de hCG era
semelhante ao pré-operatório.
Nesse caso, qual é a conduta inicial para o melhor cuidado dessa paciente?
Primigesta, oito semanas de gestação, com queixa de dor abdominal aguda, dor no ombro direito ao deitar e
mal-estar ao car de pé. Ao exame físico, encontra-se pálida, PA = 80x60 mmHg, FC = 130 bpm, abdome
doloroso à palpação e pequena quantidade de sangue ao exame especular; colo fechado, útero doloroso ao
toque; anexos não palpáveis. Ultrassonografia indisponível no momento.
Considerando esse quadro clínico, qual conduta deve ser adotada para o melhor cuidado da paciente?
A Aguardar ultrassom e solicitar b-hCG quantitativo para definir tratamento.
Mulher, 23 anos de idade, relata sangramento vaginal intermitente há sete dias e atraso menstrual de oito
semanas. Ao exame pélvico, presença de sangue em fundo de saco, ausência de sangramento ativo e colo
uterino fechado. Dosagem de Beta-hCG 36500 UI e ultrassonografia demonstrada na imagem a seguir.
Nesse caso, qual conduta deve ser adotada para o melhor cuidado da paciente?
Primigesta, 28 semanas, apresenta náuseas, vômitos, perda ponderal (6%) e episódios frequentes de diarreia
líquida há duas semanas. Traz resultado de exame parasitológico de fezes que evidenciou Giardia lamblia.
Nega tratamento prévio.
Sobre o uso da vacina meningocócica em gestantes não imunizadas, assinale a alternativa correta.
C A vacina conjugada deve ser utilizada nas pacientes que não foram previamente imunizadas.
Primigesta de 32 anos com gestação inicial pede orientação sobre atividade física: treina 4-5 vezes/semana
– corrida de 9 km a 10 km/h. Não há achados signi cativos na história médica e no exame físico. Paciente
nega queixas atuais.
B Deve reduzir a intensidade do treino, monitorando-a pela frequência cardíaca (máxima de 120 bpm).
D Manter a frequência da atividade física, evitando treino em ambiente quente e úmido durante
o primeiro trimestre, e monitorar a intensidade do treino pela frequência cardíaca (máxima de
150 bpm).
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5061
Primigesta, nove semanas de gestação, queixa-se de náuseas e vômitos há 20 dias e salivação excessiva
diária. Relata episódios de vômitos nas últimas 24 horas. Está em uso de antiemético oral, sem melhora.
Desde o início da gravidez, relata ter emagrecido 5 kg. Exames laboratoriais do pré-natal de rotina
apresentam-se normais e não tem doenças prévias. Exame físico: regular estado geral, corada, desidratada
++, afebril, peso atual 55 kg, PA = 110 x 60 mmHg, FC = 105 bpm.
Nesse caso, qual é o diagnóstico e conduta inicial para o melhor cuidado da gestante, respectivamente?
C Êmese gravídica, hidratação venosa com soro glicosado, antiemético venoso no pronto atendimento
e antiemético oral ambulatorialmente.
Sobre o uso do fórcipe na variedade de posição occipito-púbica, assinale a alternativa com a descrição da
melhor técnica na utilização desse instrumento.
A O primeiro ramo a ser aplicado é o esquerdo, empunhado pela mão esquerda, com a
colher localizada no diâmetro parietomalomentoniano.
B O primeiro ramo a ser aplicado é o direito, guiado pela mão direita, com a colher localizada
no diâmetro parieto mento mandibular.
Primigesta, 39 semanas, com óbito fetal, está recebendo, por via intravenosa, ocitocina diluída em solução
glicosada, 40 mUI/min, para indução do trabalho de parto. Apresenta cefaleia importante, náuseas, vômitos e
convulsão tipo grande mal.
A Hiponatremia.
B Hipoglicemia.
C Rotura uterina.
Primigesta, 38 semanas, é trazida ao pronto atendimento no período expulsivo do parto pélvico. Houve
desprendimento do polo pélvico e dos ombros, mas não houve desprendimento da cabeça.
Nesse caso, assinale a alternativa que apresenta a melhor sequência de manobras para solução desse
problema.
B Manobra de Zavanelli, com restituição do tronco fetal para a cavidade uterina e realização do parto
operatório.
C Posição de quatro apoios para promover a rotação do feto, posicionando a face fetal voltada para a
pube materna.
D Manobra de Bracht, com elevação do tronco fetal e encurvamento em direção do abdome materno.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 5056
O grá co apresentado na imagem a seguir representa as curvas médias da duração do trabalho de parto, de
acordo com a paridade, em gestações únicas de termo com trabalho de parto espontâneo, que evoluíram
para parto vaginal com resultados neonatais normais (estudo de Zhang et al. 2010).
A As nulíparas (curva B) e multíparas (curva A) parecem progredir em ritmo semelhante até a dilatação
cervical de 6 cm.
B As multíparas (curva B) apresentam ponto de inflexão para aceleração da dilatação cervical com 6
cm de dilatação.
C Não é verificado ponto de inflexão claro na curva das mulheres nulíparas (curva A) ou
multíparas (curva B).
Na revisão de canal de parto, após parto precipitado, foi observado aumento do sangramento vaginal e
verificada laceração perineal conforme apresentado na figura a seguir.
Nessa condição, qual é o tipo de laceração apresentada?
GII, PI (PC), 38 anos de idade, 41 semanas em fase ativa de trabalho de parto. A cardiotocogra a mostrou
bradicardia sustentada com desacelerações tardias. Apresentou dor abdominal súbita, lancinante e
interrupção das contrações. Ao exame físico: FC = 122 bpm, PA = 80 x 40mmHg, FR = 32 irpm. Atividade
uterina ausente. Não foi evidenciado sangramento vaginal.
Parturiente, primigesta, 40 semanas, feto único e vivo. No início da fase ativa, apresenta a cardiotocografia
conforme imagem a seguir. Ao exame de toque, o colo é médio, pérvio para 5 cm, apresentação cefálica,
plano -2 e bolsa íntegra.
Primigesta, 37 anos de idade, gestação de 40 semanas e dois dias , compareceu para exame de perfil
biofísico fetal (PBF), que revelou os seguintes achados: cardiotocogra a conforme imagem a seguir, nenhum
episódio de movimento respiratório fetal, um movimento de extensão e exão de membros superiores do
feto, e maior bolsão de líquido amniótico conforme imagens a seguir.
Parturiente, primigesta de 37 semanas, não fez acompanhamento pré-natal, é internada no início do trabalho
de parto. Ao exame físico: sinais vitais normais, altura uterina de 33 cm, BCF presentes, dinâmica uterina de
2 a 3 contrações fracas, toque colo esvaecido em 70%, dilatado para 4 cm, bolsa íntegra, cefálico. A
cardiotocografia realizada está apresentada na imagem a seguir, mantendo o padrão por 40 minutos.
Gestante de 41 semanas e um dia, G2 P1 (cesárea), procura a maternidade para resolução da gestação. Nega
complicações na gestação. Ao exame físico: PA = 120 x 88mmHg, altura uterina de 35 cm, BCF = 144bpm,
apresentação cefálica, colo dilatado 1 a 2 cm, esvaecido 30%, altura da apresentação – 2 do plano De Lee,
colo amolecido e posterior, dinâmica ausente, bolsa íntegra.
Nesse caso, qual é a conduta inicial para o melhor cuidado dessa gestante?
No que se refere à indução de parto em pacientes com cesariana anterior e feto vivo com colo favorável
(índice de Bishop > 6), é correto afirmar:
O bloqueio da produção de leite imediato em puérpera que não iniciou o aleitamento, e com contraindicação
para amamentação, mais adequado é:
B Bromocriptina 2,5 mg, um comprimido por dia, por dois dias seguidos.
Lactante, no 14º dia após o parto, solicita orientação, pois apresenta baixa produção de leite.
Nesse caso, a fase da lactação envolvida e a conduta a ser adotada são, respectivamente:
Puérpera, 48 horas pós-cesárea, com febre de 39º C, PA = 100x80 mmHg, FC = 90 bpm, rash macular
eritematoso com descamação, creatinina = 0,9 mg/dL.
B Metronidazol e ampicilina.
C Cefalexina e clindamicina.
D Ampicilina e sulbactam.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 504 5
Durante a assistência a um parto gemelar, após o nascimento do primeiro feto, o segundo se apresenta em
situação transversa e bolsa rota.
Nessa situação, qual é a próxima conduta a ser adotada para melhor assistência ao parto do segundo
gemelar?
A Realizar a cesariana de emergência, pois é a conduta com menor risco materno e fetal.
B Proceder com a versão interna e extração pélvica, independentemente do peso fetal estimado, sob
anestesia inalatória.
C Proceder com a versão interna e extração pélvica, se o segundo feto apresentar peso
estimado inferior a 1.500 g.
Gestante 27 anos, G3 P2 A0 (2 cesáreas), grupo sanguíneo A negativo é admitida em trabalho de parto com
37 semanas. Na admissão, o teste de Coombs indireto da paciente foi positivo com titulação de 1:4.
Tipagem do recém-nascido A positivo. Paciente recebeu imunoglobulina anti-D com 28 semanas.
B Está contraindicado imunoglobulina anti-D, uma vez que o coombs indireto encontra-se positivo.
D Está indicada a realização de imunoglobulina anti-D, desde que o coombs direto do recémnascido
seja positivo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 504 2
Gestante de 27 semanas interna por sangramento vaginal abundante e morte fetal. Paciente consciente e
responsiva. PA = 94x50, FC = 110 bpm, SpO₂ = 97%, FR = 13 mrpm, dinâmica uterina 4/10 min e colo dilatado
5 cm, médio, 100% apagado, apresentação pélvica completa, membranas íntegras. Iniciada infusão rápida de
1.500 mL ringer lactato. Hb = 10,4g/Dl, Ht = 33% Leucócitos = 13.000/mm³(5% formas jovens), plaquetas =
100.000, fibrinogênio 150mg/dL, creatinina = 0,9 mg/dL TP/RNI 1,2.
Secundigesta, 30 semanas, parto normal anterior complicado por retenção placentária. Refere sangramento
vaginal enquanto dormia. Ao exame: descorada 1+/4+, PA = 110x70 mmHg FC = 92 bpm. AU = 29 cm, FCF =
148 bpm, dinâmica uterina ausente. Especular: discreto sangramento coletado em fundo de saco.
Ultrassonografia transvaginal demonstrada na imagem a seguir.
A Acretismo placentário; parto cesariana com 36 semanas com cateterização das artérias
ilíacas internas.
B Placenta de inserção baixa; via de parto obstétrica no termo se sangramento vaginal controlado
e persistência da imagem ultrassonográfica.
Primigesta, 33 semanas, chega à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dor abdominal e náusea. Ao
exame, edema de face e mãos, PA = 180x110 mmHg. AU = 29 cm, BCF = 144 bpm, dinâmica uterina ausente
e boa movimentação fetal. Foi solicitada a transferência da gestante para Maternidade de Referência e
administrado sulfato de magnésio (dose de ataque). Após 20 minutos, a ambulância para a transferência
chegou e a paciente mantinha PA = 180x110 mmHg.
Puérpera, 3 horas pós-cesárea, com diagnóstico de eclâmpsia, recebendo 1g/hora de sulfato de magnésio a
50%, apresentou nova crise convulsiva. Ao exame, paciente confusa, desconexa, pressão arterial de 150 x 110
mmHg.
A Administrar 4 g de sulfato de magnésio a 50%, intravenoso (bolus) seguido de 1 g/h por 24 horas.
B Administrar 2 g de sulfato de magnésio a 50%, intravenoso (bolus) seguido de 2 g/h por 24 horas.
C Administrar 2 g/h de sulfato de magnésio a 50%, intravenoso, em bomba de infusão por 24 horas.
Mulher com 38 anos de idade, com antecedente de dois partos pré-termo por pré-eclâmpsia sem sinais de
gravidade. É hipertensa crônica há cinco anos, em uso de anti-hipertensivo, com bom controle clínico. Refere
hábitos saudáveis, com perda de 15 kg no último ano, atividade física regular 3 vezes por semana e dieta
hipossódica. Deseja programar nova gestação.
A há risco significativo de recorrência em gestação futura, sendo necessária a profilaxia para pré-
eclâmpsia na gestação.
D considerando mudança de hábitos da paciente, aguardar Doppler das artérias uterinas no primeiro
trimestre para indicar profilaxia na gestação.
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Questão 1457 Obstetrícia
Primigesta com 37 semanas, bem datada e com pré-natal sem intercorrências, apresenta ao
e x a m e ultrassonográ co feto com peso estimado em 2.205 gramas (abaixo do percentil 3), em
apresentação cefálica. Líquido amniótico com maior bolsão vertical de 3 cm e cardiotocogra a normal. O
exame de Dopplervelocimetria está apresentado a seguir.
Gestante, 21 semanas, vem à consulta pré-natal. Não fez nenhum dos exames anteriormente solicitados.
Queixa de dor lombar difusa a leves esforços. Nega doenças prévias. Refere peso pré-gestacional de 82 kg,
Altura de 158 cm, Peso atual: 96 kg.
C Teste oral de tolerância à glicose com 75 g, jejum, uma e duas horas imediatamente.
D Teste oral de tolerância à glicose com 75 g, jejum, uma e duas horas entre 24 e 28 semanas.
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Gestante em uso de insulina para tratamento de hiperglicemia na gestação – diagnóstico por teste oral de
tolerância à glicose (TOTG) com valores de 105 / 180 / 140, evoluiu para parto vaginal sem intercorrências.
B Suspensão da insulina e acompanhar com glicemia capilar de jejum até alta. Retorno em
seis semanas para novo TOTG 75 g.
D Suspensão da insulina e introdução de metformina. Retorno ambulatorial em seis semanas para novo
TOTG 75 g.
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Gestante 39 semanas, portadora de HIV há três anos, com seguimento adequado em uso de
terapia antirretroviral (TARV) com carga viral <50 cópias/mL na 34ª semana. Queixa de perda de líquido
há três horas e contrações. Ao exame: 6 cm de dilatação, esvaecimento de 60%, com saída de líquido claro
com grumos, apresentação cefálica, BCF = 155 bpm.
A Via de parto vaginal, manter a TARV em uso, não administrar AZT injetável.
B Via de parto vaginal e administrar AZT injetável, pelo menos três horas antes do parto até
o clampeamento do cordão.
C Realizar parto cesariana e administrar AZT injetável, pelo menos três horas antes do parto até
o clampeamento do cordão.
Gestante 15 semanas, com quadro de exantema maculopapular em tronco e membros, envolvendo mãos e
plantas pés, icterícia, febre, faringite, hepatite, alopecia e lesões em mucosas apresentadas na imagem a
seguir.
Esse quadro clínico descrito é compatível com:
A Sífilis.
B Chikungunya.
C Dengue.
D Citomegalovírus.
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Gestante, 12 semanas, foi ao pré-natal com resultados de exames demonstrados na imagem a seguir.
Gestante de 22 semanas procura atendimento por febre há três dias, prostração, coriza e tosse. Nega
dispneia ou queixas obstétricas. Está consciente, bom estado geral. Esquema vacinal Covid-19 com duas
doses. Sinais vitais: PA = 90x50 mmHg, FR = 25 mrpm, SpO₂ = 96%, Tax = 38,0 c, ausculta pulmonar: sem
ruídos adventícios BCF = 150 bpm, dinâmica uterina: ausente.
A Rt-PCR para Covid-19; isolamento domiciliar e contato diário com unidade de saúde.
B Teste rápido para Covid-19; isolamento domiciliar e contato diário com unidade de saúde.
Gestante com 31 semanas, com quadro gripal há oito dias e teste para Covid-19 positivo. Nega vacinação
para Covid-19. Ao exame físico, paciente dispneica, PA = 130x80 mmHg, FC = 108 bpm, Tax = 38.8º C, FR =
25 irpm, Saturação de oxigênio = 94%, ausculta respiratória aparentemente normal. Altura uterina = 30 cm,
BCF = 144 bpm, DU ausente. Colo fechado.
C Deve-se realizar cardiotocografia e Doppler materno-fetal diário para avaliar a vitalidade fetal.
Gestante, 27 semanas, comparece à consulta com queixa de disúria, polaciúria e traz resultado de urocultura
da última semana evidenciando infecção por E. coli, sensível a ampicilina, ceftriaxona, nitrofurantoína e
nor oxacino. Nega morbidades, mas relata já ter tido dois episódios de infecção do trato urinário (ITU) nesta
gravidez. Exame sem alterações.
A Ceftriaxona endovenosa por pelo menos 24 horas, seguido de antibiótico oral por 14 dias.
Gestante portadora de anemia falciforme relata que na gestação anterior teve múltiplas internações por
crises álgicas, piora da anemia e síndrome torácica aguda com 33 semanas e necessidade
d e eritrocitaférese. Atualmente está com oito semanas de gestação não programada, faz uso
de hidroxiureia, com bom controle clínico.
Gestante, 30 semanas, relata adinamia e fraqueza. Em uso de 40 mg de ferro elementar ao dia. Exames
laboratoriais: Hb = 9,0 g/dL, Htc = 29,0 %; HCM = 28 g/dL, VCM = 70 fL, ferritina = 15 ng/mL, ferro sérico
= 35 mcg/dL.
Nesse caso, qual é o provável diagnóstico e conduta a ser adotada, respectivamente, frente aos exames
apresentados?
A Anemia ferropriva; ferro elementar 120 a 180 mg por dia via oral.
C Salbutamol por via inalatória, repetir até três doses na primeira hora.
Nesse caso, o diagnóstico provável e o tratamento inicial para a melhora da gestante são, respectivamente:
Primigesta, de 10 semanas de gestação, engravidou por técnica de reprodução assistida, vem à consulta com
resultados de exames. Refere muita náusea e vômitos frequentes, palpitações e sudorese. Faz uso de
progesterona vaginal e ácido fólico, nega outras medicações ou suplementos. Exame obstétrico compatível
com a idade gestacional. PA = 110x76 mmHg, FC = 100 bpm, T = 36,4º C, FR = 16 ipm, SpO₂: 99% em ar
ambiente. Exames laboratoriais disponíveis: TSH = 0,05 mU/L e T4 livre = 1,9 mg/dL.
Nesse caso, qual é a conduta a ser adotada diante os resultados dos exames tireoidianos?
Nesse caso, qual é a melhor conduta a ser adotada para essa gestante?
Primigesta, 33 semanas de gestação gemelar, queixa-se de prurido corporal, principalmente em mãos e pés,
com aumento progressivo nas últimas semanas e piora à noite. Nega dor abdominal, diarreia, vômitos ou
febre. Exames físico geral e obstétrico dentro dos padrões normais. Exames laboratoriais revelam: Hb =
11,4g/dL, leucócitos = 8.300/mm³, TGO (AST) = 65 U/L, TGP (ALT) = 50 U/L, Gama GlutamilTranspeptidase
(GGT) = 7 U/L, Bilirrubinas totais = 0, 4 mg/dL, INR = 1,0, Creatinina = 0,6mg/dL, Ácidos biliares = 17 µmol/L
(normal até 10 µmol/L), sorologias de rotina negativas.
Nesse caso, qual é o diagnóstico provável e a conduta mais adequada nesse momento?
A Atresia duodenal.
B Coarctação da aorta.
C Hérnia diafragmática.
Nesse momento, sabendo que a paciente deseja esclarecer o problema o mais rápido possível, qual é o
próximo passo para a investigação da condição fetal?
Nessa situação, qual deve ser o próximo exame a ser solicitado na propedêutica pré-natal?
B Cariótipo fetal.
C Ecocardiografia fetal.
D Microarray.
4 00018 5017
Mulher, 35 anos de idade, com antecedente de uma cesárea, com um lho vivo com 18 meses de idade, está
na 38ª semana de gestação e evolui com trabalho de parto complicado por rotura uterina e óbito fetal.
Durante a laparotomia sob anestesia geral, o feto morto foi encontrado na cavidade abdominal e o corpo
uterino foi reconstruído com sutura ampla na parede anterior. Devido ao risco materno em gravidez futura,
foi realizada a laqueadura tubária bilateral. A paciente recuperou-se bem da cirurgia realizada.
Sobre essa cirurgia de esterilização realizada, é correto afirmar:
D O procedimento não foi ético, pois não havia o consentimento expresso da mulher.
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O símbolo da Colaboração Cochrane apresentado na gura a seguir representa, em sua parte central, um
grá co de metanálise de sete ensaios clínicos randomizados. A metanálise utilizada para a criação desse
logotipo foi relativa a um estudo sobre gravidez e cuidados perinatais. Cada linha horizontal simboliza o
resultado de um desses trabalhos, e o objetivo foi responder à pergunta: o uso de corticosteroides no
período próximo ao nascimento de prematuros diminui a mortalidade neonatal?
A A resposta para a questão é afirmativa e isso está representado pelo losango na parte
inferior esquerda do gráfico.
B A resposta para a questão é afirmativa e isso está representado pelo retângulo na parte
superior esquerda do gráfico.
Questão 1478
Razão de Near Miss Materno RNMM ou Razão de quase perda e Condições Potencialmente Ameaçadoras à Vida CPAV
Obstetrícia
Considerando os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) de morbidade materna grave, 2004,
assinale a alternativa que apresenta uma ocorrência que deva ser notificada como near miss materno.
A se trata de resultado esperado no seguimento da paciente, não devendo ser objeto de preocupação
por hora.
B é um provável caso de falha terapêutica, sendo necessário reiniciar o quanto antes um esquema
penicilínico.
D é alta a chance de estarmos diante de uma falha terapêutica e, dessa forma, deve-se solicitar um
teste treponêmico para confirmá-la. Em caso de positividade desse teste, estaremos liberados para
iniciar o esquema penicilínico.
4 00018 1964
B Informa que ela deverá iniciar a TARV apenas após a décima segunda semana de gestação, período
considerado mais seguro para dar partida ao tratamento.
D Inicia o quanto antes esquema com lamivudina, tenofovir e dolutegravir, e acompanha a adesão da
gestante ao tratamento.
4 00018 1963
G3P2 descobriu a gestação há 1 semana. Vem à maternidade com queixa de sangramento vaginal em
pequena quantidade e dor abdominal moderada. Realizada ultrassonogra a transvaginal que mostra cavidade
uterina vazia, corpo lúteo em ovário direito e pequena quantidade de sangue livre coletado em fundo de saco
posterior.
Primigesta, 13 semanas, vem ao retorno da primeira consulta de pré-natal trazendo os exames solicitados na
primeira consulta: tipagem sanguínea A positivo, glicemia de jejum 85 mg/dl, hemoglobina 12,8 mg/dl,
hematócrito 38%, urocultura negativa, VDRL não reagente, sorologia para toxoplasmose IgG positivo e IgM
negativo, HIV não reagente, HbsAg não reagente, anti-HBs reagente, anti-HCV não reagente. A conduta
para essa gestante deve ser:
A Solicitar teste de avidez para IgG de toxoplasmose.
Primigesta, 39 semanas, vem à maternidade com queixa de contrações fortes há 4 horas. Ao ser examinada,
observa-se que a gestante está na fase ativa do trabalho de parto, com 7 cm de dilatação. Paciente evoluiu
rapidamente para o período expulsivo. Qual é a conduta recomendada nessa fase do trabalho de parto?
G2P1N, inicia o pré-natal na unidade básica de saúde e, ao realizar os testes rápidos, apresenta exame
positivo para HIV. Qual exame será fundamental no acompanhamento dessa gestante para avaliar a melhor
via de parto?
A Genotipagem
B Carga viral
C Contagem de CD4
D Western blot
Primigesta, 25 anos, vem à consulta de pré-natal. Ela não sabe a data da última menstruação e tem anotado,
na carteira de pré-natal, três ultrassonogra as realizadas nesta gestação: ultrassonogra a transvaginal com 9
semanas, ultrassonografia obstétrica com 16 semanas e ultrassonografia morfológica com 22 semanas. Qual é
o método mais fidedigno para calcular a idade gestacional dessa gestante?
A Ultrassonografia transvaginal
B Ultrassonografia obstétrica
C Ultrassonografia morfológica
D Altura uterina
A sí lis é uma infecção sistêmica causada por Treponema pallidum. Em relação a essa infecção na gestação,
assinale a alternativa correta.
A O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes sejam testadas no terceiro trimestre da
gestação e que nenhuma puérpera tenha alta hospitalar sem que saiba o resultado do exame de
rastreamento para sífilis.
B Em mulheres tratadas, adequadamente durante a gestação, 30% das crianças nascem com infecção
congênitas.
C Gestante que ultrapassarem 7 dias entre as doses de penicilina benzatina devem reiniciar o
tratamento.
D Durante a gestação, apenas titulação de VDRL acima de 1:8 é considerada infecção atual e precisa
de tratamento imediato com penicilina benzatina.
E O risco de transmissão congênita esta´ diretamente relacionado com o estágio da doença, sendo
muito alto nos primeiros 4 anos após a aquisição da infecção pela mãe
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1116
Diabet es mellitus (DM) na gestação e o diabetes mellitus gestacional são condições com prevalência
crescente que aumentam o risco de desfechos maternos, fetais e neonatais graves. Quanto a esse tema,
assinale a alternativa correta.
A Se o início do pré-natal for tardio (após a vigésima semana de idade gestacional), é necessário
realizar o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) somente após 38 semanas de gestação.
B São alguns dos fatores de risco para Diabetes gestacional (DMG): obesidade, hipertensão arterial
(HA) e asma.
D O TOTG 75g é preconizado para todas as gestantes que não apresentaram critérios para o
diagnóstico de DMG ou DM no início da gravidez.
E Mulheres com diagnóstico de DMG devem iniciar o tratamento com metformina de liberação
prolongada.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 1108
L.B.N, Gestante 39 semanas, G2P1N, portadora de HIV há 2 anos, com seguimento adequado em uso de
terapia antirretroviral (TARV) com carga viral indetectável na 34ª semana. Queixa de perda de líquido há 2
horas e contrações. Ao exame: 5 cm de dilatação, esvaecimento de 80%, com saída de líquido claro com
grumos, apresentação cefálica, BCF = 145 bpm. A conduta para esse caso é:
B aguardar o parto vaginal e administrar AZT endovenoso, pelo menos três horas antes do parto até o
clampeamento do cordão.
C realizar parto cesariana e administrar AZT endovenoso, pelo menos três horas antes do parto até o
clampeamento do cordão.
A.A.C, 22 anos, primigesta, 32 semanas de gestação, vem ao prontosocorro com cefaleia e náuseas. Ao
exame: edema de face e mãos, PA = 170 x 110 mmHg. AU = 29 cm, BCF = 144 bpm, dinâmica uterina
ausente e boa movimentação fetal. Foi solicitada a transferência da gestante para Maternidade de
Referência e administrado sulfato de magnésio (dose de ataque). Após 20 minutos, a ambulância para a
transferência chegou e a paciente mantinha PA = 160 x 110 mmHg.
R.M.S, 32 anos, submetida à cesariana há 5 dias, por desproporção cefalopélvica. Vem à maternidade pois
apresenta febre há 1 dia. Ao exame: T = 39 graus, PA = 110 x 80 mmHg, FC = 93 bpm, útero doloroso à
palpação, acima da cicatriz umbilical. Especular sem loquiação, toque vaginal com útero doloroso à
mobilização. Qual deve ser a conduta para esse caso?
A Internação hospitalar, clindamicina e gentamicina endovenosas.
F.M.D., 24 anos, 41 semanas e um dia de gestação, G2 P1C, encaminhada para a maternidade para resolução
da gestação. Nega intercorrências. Ao exame físico: PA = 110 x 76 mmHg, altura uterina de 36 cm, BCF = 154
bpm, apresentação cefálica, colo dilatado 4 cm, esvaecido 60%, altura da apresentação no plano zero De
Lee, colo amolecido e medianizado, dinâmica ausente, bolsa íntegra. Qual é a conduta para esse caso?
A Preparo de colo uterino com misoprostol via vaginal a cada seis horas.
M.S.C, 35 anos, G2 P1C, vem à maternidade com 41 semanas em fase ativa de trabalho de parto. Foi
observado bradicardia fetal durante o acompanhamento da vitalidade fetal. Realizado cardiotocogra a que
mostrou bradicardia sustentada. Logo em seguida apresentou dor abdominal súbita, lancinante e interrupção
das contrações. Ao exame físico: FC = 125 bpm, PA = 80 x 40 mmHg, FR = 30 irpm. Atividade uterina
ausente. Não foi evidenciado sangramento vaginal. No toque vaginal, não foi possível sentir a apresentação
fetal. Qual é o diagnóstico e conduta adequados?
G2P1 (cesariana), com idade gestacional de 41 semanas, vem à maternidade encaminhada do pré-natal. Nega
queixas. Ao exame, apresenta BCF 140 bpm, AUF 36 cm, DU ausente, TV com colo G\P\1 cm, cefálico, bolsa
íntegra. A conduta para essa gestante é
A cesariana.
Primigesta, 28 anos, idade gestacional de 20 semanas, realiza ultrassonogra a transvaginal com medida do
colo uterino de 18 mm. Essa gestante deve ser orientada a:
D Usar inibina.
Os sinais e sintomas que indicam pré-eclâmpsia grave podem ser alterações clínicas, laboratoriais ou
ultrassonográficas. Entre os achados a seguir, o que não configura sinal de gravidade na préeclâmpsia é
C proteinúria > 5 g em 24 h.
D PA ≥ 160/110 mmHg.
Gestante, primigesta, 35 anos, idade gestacional de 30 semanas pela ultrassonogra a de 9 semanas, vem à
consulta de pré-natal de rotina. Ao exame, apresenta PA 120/70 mmHg, AU 26 cm, BCF 150 bpm, DU
ausente, MF presente. A conduta adequada para esse caso é
A retorno em uma semana.
B ultrassonografia obstétrica.
C ultrassonografia morfológica.
D cardiotocografia anteparto.
Primigesta, 22 anos, vem à primeira consulta de pré-natal com idade gestacional de 8 semanas calculada pela
data da última menstruação. A paciente queixa-se de náuseas e cansaço diariamente há 1 semana. Sobre as
queixas da paciente, é correto afirmar:
D A paciente deve ser orientada a permanecer em repouso absoluto até melhora dos sintomas.
Questão 1498 Medidas gerais T ecido retenção de tecido placentário Diagnóstico de HPP
Adolescente de 14 anos de idade, primípara, em puerpério imediato de parto vaginal, apresenta sangramento
vaginal abundante, sem morbidades associadas à gestação. No exame, ela apresentou: regular estado geral,
frequência respiratória de 23 incursões por minuto; tempo de enchimento capilar de 6 segundos; frequência
cardíaca de 128 batimentos por minuto; pressão arterial de 80 x 30 mmHg; abdome globoso, normotenso;
útero contraído abaixo da cicatriz umbilical, sem lesões no canal de parto.
Diante do quadro apresentado, assinale a opção que estabelece a conduta apropriada a ser adotada em
conjunto com a reanimação.
Paciente de 36 anos, G1P0, idade gestacional de 24 semanas, gravidez não planejada, mas bem aceita,
compareceu ao pré-natal de alto risco, para consulta. Tem história de gastroplastia para tratamento de
obesidade há 10 meses, técnica de bypass gástrico em Y de Roux (RYGB) — na época, pesava 104 kg e
media 1,62 m (IMC = 39). Agora, está com 88 kg (IMC = 33). Segundo ela, às vezes, após o almoço, sente
mal-estar e tontura.
A O intervalo mais curto entre a cirurgia e a concepção está associado a maior risco de
prematuridade e de parto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
B O teste oral de tolerância à glicose deverá ser realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação,
pelo risco aumentado de diabetes mellitus gestacional.
C A reposição de ferro deverá ser feita por via intravenosa, pelo risco aumentado de anemia
ferropriva e megaloblástica.
D Para as gestantes com suspeita de dumping, deve-se estimular a ingestão de carboidratos de rápida
absorção, pelo risco aumentado de desencadear a síndrome.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 606
Durante o pré-natal de uma primigesta com 18 semanas, o médico da unidade básica de saúde teve acesso
ao resultado do VDRL, com titulação de 1:4. A paciente não recordava ter sido diagnosticada com sí lis nem
ter feito tratamento contra essa doença.
Com base nesse resultado de exame VDRL durante o pré-natal e nos dados da entrevista clínica, assinale a
opção correta.
A Considerando o título baixo de VDRL, o médico pode esperar para fazer exames seriados mensais
de VDRL antes de instituir tratamento.
B Caso a paciente tenha alergia à penicilina, deve-se seguir com a gestação sem tratamento até o
momento do parto, quando se deve instituir tratamento com eritromicina.
C Após o tratamento com penicilina, a paciente deve repetir o VDRL no último trimestre, realizando
novo tratamento caso o resultado seja positivo, independentemente da titulação.
D O tratamento de escolha deve ser feito com penicilina G benzatina, 2,4 milhões de unidades, IM,
semanalmente, durante 3 semanas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 600
Secundigesta de 25 anos de idade foi encaminhada para o pré- natal de alto risco, por história de pré-
eclâmpsia grave com 32 semanas de gestação, o que havia motivado uma cesariana de urgência na primeira
gestação. Durante a anamnese, ela revelou história de trombose venosa profunda em membro inferior
esquerdo aos 19 anos de idade, quando descobriu ter deficiência de antitrombina (homozigótica).
Haja vista a história apresentada, qual deverá ser a estratégia farmacológica para essa gestação?
A Enoxaparina 40 mg/dia.
Secundigesta de 25 anos de idade procurou a clínica da família para iniciar seu pré-natal na 16ª semana de
gestação. Referiu ter tido um parto pré-termo anterior, na 21ª semana de gestação. Trouxe consigo uma
ultrassonografia transvaginal, que mostrou colo do útero de 43 mm de comprimento.
Qual é a conduta mais efetiva a ser proposta nesse momento, a m de reduzir a ocorrência de uma nova
perda gestacional nessa paciente?
Joana, branca, 36 anos, G2P1A0, passou pelo acolhimento da unidade básica de saúde um dia após ter
descoberto que estava grávida. Logo depois do acolhimento, o enfermeiro realizou os devidos testes rápidos
para diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis. Todos tiveram o resultado não reagente. Apesar
disso, Joana possui critérios que podem indicar o seu encaminhamento para o pré-natal de alto risco.
A A Cirurgia uterina anterior e IMC de 33 kg/m², além de sua idade corresponder a um critério de alto
risco.
B IMC de 19 kg/m² e não aceitação da gravidez atual, apesar de sua idade corresponder a um critério
de baixo risco.
C Cirurgia uterina anterior e situação conjugal insegura, além de sua idade corresponder a um critério
de alto risco.
D Dependência de drogas lícitas e índice de massa corporal (IMC) de 33 kg/m², apesar de sua idade
corresponder a um critério de baixo risco.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 565
Assinale a opção que indica, respectivamente, o que o exame sugere e a conduta a ser tomada.
D Suscetibilidade à toxoplasmose; orientar a paciente sobre medidas de prevenção e indicar que ela
continue o acompanhamento no pré-natal na USF.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 560
Primigesta de 17 anos de idade, na 32ª semana de gestação, com quadro de pré-eclâmpsia leve, foi
encaminhada do ambulatório de pré-natal de alto risco diretamente para a maternidade.
A Proteinúria de 5 g.
Questão 1506 Obstetrícia Pesquisa Streptococcus do grupo B Strepto B EGB swab para pequisa Strepto B
Gestante de 39 anos de idade, com histórico de três cesarianas prévias, irá realizar uma cesariana eletiva por
iteratividade, com 39 semanas de gestação. Ao ser internada na maternidade para realizar o procedimento,
ela apresentou cultura positiva para Streptococcus beta-hemolítico oriundo de swab vaginal e retal colhido
com 36 semanas de gestação. Durante a anamnese, a paciente relatou ser alérgica a penicilina benzatina.
Tercigesta, com ambas as gravidezes anteriores acometidas por pré-eclâmpsia, apresenta restrição de
crescimento fetal intrauterino por insu ciência placentária. Encontra-se na 35ª semana de gestação, com
dopplervelocimetria da artéria umbilical com diástole zero, mas com duto venoso normal.
A Cesariana eletiva.
B Neuroproteção fetal.
Mulher com 20 semanas de gestação foi diagnosticada com sí lis, sendo ela e o parceiro adequadamente
tratados com penicilina benzatina.
Depois de terminado o tratamento inicial, o controle mensal de cura dessa paciente, na Atenção Primária à
Saúde, exige seguimento com
A VDRL.
B TPHA.
C FTA-ABS.
D penicilina procaína.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 526
Secundigesta, com parto normal anterior há 2 anos, sem comorbidades e com 38 semanas de gestação,
encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, conforme registrado no partograma a seguir.
Analisando a evolução clínica desse parto, faça o que se pede nos itens a seguir.
Descreva 4 medidas terapêuticas adequadas que podem ser oferecidas à paciente nesse cenário.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000178 523
Vanessa, 17 anos, em união estável, comparece à UBS para realizar a primeira consulta de pré-natal com o
enfermeiro. Relata que a gravidez não foi planejada; por isso, a escondeu de sua família, e só agora decidiu ir
à UBS para iniciar o pré-natal tardiamente. Relata ainda que a data de sua última menstruação foi dia
20/03/21. O enfermeiro faz as primeiras orientações, solicita todos os exames e já realiza os testes rápidos
para sí lis, HIV, hepatite B e hepatite C. Ao veri car o resultado dos testes, encaminha para a médica para
que ela avalie, pois o teste rápido para sífilis resultou positivo. Diante desse caso, a médica deve
A iniciar o tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI por semana, durante 3 semanas, solicitar
o VDRL após 1 mês do tratamento e convocar o companheiro para uma consulta.
B solicitar o FTA-ABS e aguardar o resultado para realizar o tratamento, uma vez que pode ter sido
uma infecção antiga, já tratada anteriormente.
C solicitar o VDRL e aguardar o resultado para realizar o tratamento, uma vez que pode ter sido uma
infecção antiga, já tratada anteriormente.
D iniciar o tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI por semana, durante 3 semanas, solicitar
o VDRL e convocar o parceiro para uma consulta.
4 000177605
Gestante, 39 semanas por DUM, que não realizou pré-natal, procurou atendimento médico em uma
maternidade de baixo risco. Encontrava-se em período expulsivo e deu à luz a um recém-nascido por parto
vaginal. Durante a admissão, realizou dois testes rápidos para HIV que foram positivos. A melhor conduta
quanto à pro laxia desse recém-nascido, segundo a nota informativa nº 6/2021 do Ministério da Saúde, é
realizar os cuidados imediatos na sala de parto e
A permitir aleitamento materno, coletar teste rápido para HIV do recém-nascido e iniciar esquema
profilático, preferencialmente, nas primeiras doze horas de vida com Lamivudina + Nevirapina +
Raltegravir.
B iniciar alimentação com fórmula láctea, coletar carga viral do HIV (CV-HIV) em amostra de sangue
periférico do recém-nascido e iniciar esquema profilático,
preferencialmente, nas primeiras quatro horas de vida com Zidovudina + Lamivudina + Raltegravir.
C permitir aleitamento materno, coletar carga viral do HIV (CV-HIV) em amostra de sangue periférico
do recém-nascido e iniciar esquema profilático, preferencialmente, nas primeiras dezoito horas de
vida com Zidovudina + Lamivudina + Tenofovir.
D iniciar alimentação com fórmula láctea, coletar teste rápido para HIV do recémnascido e iniciar
esquema profilático, preferencialmente, nas primeiras quatro horas de vida com Zidovudina +
Nevirapina + Raltegravir.
4 000177563
A os derivados imidazólicos, como também as nistatinas, não devem ser prescritos para o tratamento
da candidíase.
B o tratamento da sífilis é realizado com penicilina benzatina. As pacientes alérgicas deverão ser
encaminhadas para dessensibilização em centro de referência terciária. Existem outras opções
terapêuticas caso não seja possível o encaminhamento para o centro de referência.
C as gestantes com infecção ativa por herpes genital, na ocasião do parto, não têm indicação de
resolução por cesariana.
Partos prematuros são nascimentos antes da 37ª semana de gestação. A sua prevenção, durante o pré-natal,
é, poucas vezes, possível, pois, geralmente, apresenta etiologia multifatorial ou desconhecida. Em relação ao
trabalho de parto prematuro,
A a cerclagem profilática mostra bons resultados, a ponto de ser recomendada para o tratamento da
prematuridade.
B a associação com amniorrexe tem frequência relativamente alta, sendo uma importante indicação
de tocólise.
C os uterolíticos devem ser prescritos apenas diante da avaliação e garantia de boa vitalidade fetal.
D o corticoide deverá ser prescrito para pacientes com idade gestacional abaixo de 37 semanas.
4 00017754 2
Partograma é um grá co no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e as
do feto. Quando bem utilizado, ele permite diminuição de intervenções desnecessárias e contribui para
melhores desfechos obstétricos. Dessa forma, pode-se avaliar, com o auxílio dessa ferramenta, que
A o parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical bem como a descida e expulsão
fetal ocorrem num período de até 4 horas.
B a dilatação do colo, na fase ativa prolongada, ocorre numa velocidade menor que 1 cm/hora e é
indicativo de cesárea quando ultrapassa a linha de alerta.
C o registro do uso da ocitocina não é necessário, porém se deve anotar a intensidade das contrações
uterinas.
D a parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo de 1 hora
no trabalho de parto ativo.
4 00017754 1
A distocia do parto é, por de nição, a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto, sendo apontada, nos
Estados Unidos da América, como a indicação mais comum de cesárea em primigestas, e, no Brasil, não é
muito diferente. Sobre a distocia, é
INCORRET O afirmar:
A a distocia por hiperatividade sem obstrução é comum em primíparas e se caracteriza pela evolução
rápida (menos que 3 horas) do trabalho de parto, sendo conhecida como parto taquitócico.
B a distocia tem como causa alterações em um ou mais dos três fatores determinantes para o
sucesso do parto, a saber, a força, o trajeto e o objeto.
Paciente com 32 semanas de gestação informa perda líquida há 3 dias. Ao exame físico, apresentou o
seguinte: pulso = 98 bpm e temperatura = 38,5 °C. Os resultados dos exames laboratoriais foram:
leucograma = 18.330 leucócitos com 70% de segmentados e 20% de bastonetes. Diante do quadro
apresentado, o ginecologista deve prescrever
Paciente primigesta, 8 semanas de gestação, vem para primeira consulta de pré-natal e apresenta glicemia
de jejum de 96 m/dL. De acordo com o consenso Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus
gestacional no Brasil, de 2017 (Organização PanAmericana da Saúde e Ministério da Saúde), a paciente
A tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar o teste oral de tolerância à glicose
entre 24 a 28 semanas. Em caso de teste oral positivo, o
seguimento dessa patologia deve ser realizado por meio de glicemia capilar.
B já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa patologia, o
perfil glicêmico por meio de glicemia capilar.
C tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar imediatamente o teste oral de
tolerância à glicose. Em caso de teste oral positivo, o seguimento dessa patologia deve ser
realizado por meio de glicemia capilar.
D já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa patologia, o
perfil glicêmico por meio de hemoglobina glicosilada.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001774 55
A infecção urinária na gestação é uma patologia frequente que deve ser diagnosticada e tratada
precocemente, com intuito de prevenir suas complicações, em especial o parto prematuro. No
acompanhamento da gestante, a bacteriúria assintomática deve ser tratada
Primigesta de 16 anos que realizou pré-natal na Unidade Básica de Saúde apresentou quadro de convulsão
tônico-clônica na sala de espera do Centro Obstétrico. Na carteira de pré-natal, havia registro de gestação
de 35 semanas, sem intercorrências, e de pressão arterial de 140x90 mmHg na última consulta realizada, há 7
dias. A acompanhante informou que a paciente estava se queixando de cefaleia e visão turva. Ao exame
físico, encontrava-se inconsciente, com pressão arterial de 170x120 mmHg, frequência respiratória de 16
mpm, SaO₂ de 95% e temperatura corporal de 37,2 °C. A dinâmica contrátil do útero estava ausente, e os
batimentos cardiofetais eram de 120 bpm, sem desacelerações ou acelerações transitórias. Foi administrado
sulfato de magnésio com objetivo de controle do quadro. Nesse caso, se a paciente estiver fazendo uso de
sulfato de magnésio para prevenção de convulsões com quadro de pré-eclâmpsia grave, deve-se administrar
gluconato de cálcio 10 ml a 10% quando ela apresentar
A diurese de 25 ml/h.
D depressão respiratória.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001774 52
Questão 1521 Obstetrícia Variáveis
O objetivo primordial da avaliação fetal antenatal é identi car fetos de risco para eventos adversos ou para o
óbito e, assim, atuar preventivamente para evitar o insucesso. O per l biofísico fetal atinge sua máxima
eficiência quando aplicado dentro do contexto clínico de cada caso. O perfil biofísico fetal avalia
B movimentos respiratórios fetais, artéria cerebral média, tônus fetal, ILA e movimentação fetal.
D movimentos respiratórios fetais, ILA, ducto venoso, maturidade placentária e tônus fetal.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001774 50
Primigesta de 30 anos, com 34 semanas de gestação, apresentou sangramento vaginal abundante, de cor
vermelho viva, sem queixa de cólica. O colo uterino está fechado e normal, não havendo evidência de perda
de líquido amniótico e de sangramento no momento. Os dados vitais encontram-se normais bem como os
exames laboratoriais. O feto está reativo, com frequência cardíaca de 150 bpm, e seu peso estimado é de 2
kg.
Nesse caso, o diagnóstico é
A vasa prévia.
C placenta prévia.
D gravidez ectópica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001774 4 5
Durante pesquisa de toxoplasmose em uma primigesta, com 13 semanas de idade gestacional, a dosagem do
IgG e a do IgM vieram positivas. Gestante nega contato atual com gatos ou histórico prévio
de toxoplasmose.
Baseando-se na situação apresentada, é correto afirmar que
A tal combinação sorológica relata uma infecção aguda inicial. Para se evitar o risco de falsos-
positivos, pode-se repetir a sorologia após duas semanas ou solicitar a dosagem de anticorpos IgA.
Em casos falso-positivos, a IgG e a IgA se tornarão positivos.
B tal combinação sorológica relata uma infecção subaguda ou recente, devendo ser realizado o
teste de avidez. Valores inferiores a 30% no referido teste são indicativos de infecção prévia (há
mais de 4 meses), ao passo que valores superiores a 60% indicam infecção aguda (há menos de 4
meses).
C caso se confirme a infecção aguda materna, dever-se-á iniciar o uso de espiramicina, além de
pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico para tratamento do feto.
D após o diagnóstico de uma infecção aguda, deve-se rastrear o feto quanto à possibilidade de
infecção, com base na análise do líquido amniótico por amniocentese (a partir da 18ª semana de
gestação), com a realização de PCR (reação em cadeia de polimerase) para pesquisa do
Toxoplasma gondii.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000177206
C Como não há passagem de PTH materno pela placenta, o ambiente fetal se caracteriza por
um estado fisiológico favorável à formação do esqueleto, com hipercalcemia, calcitonina elevada e
PTH suprimido.
D Na gravidez normal, apesar de o cálcio sérico estar menor do que fora da gestação, a forma
ionizada encontra-se normal. Esse equilíbrio é mantido em razão do aumento da secreção da
calcitonina que ocorre na gestante.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000177204
Primípara de 24 anos, com idade gestacional calculada de 11 semanas e 1 dia, retorna à consulta de
prénatal. Previamente hígida e sem quaisquer queixas, realizou, entre outros exames, uma glicemia de jejum
com valor de 91 mg/dL.
A respeito do caso, é correto afirmar que
A a gravidez é uma condição caracterizada por resistência à insulina, com aumento compensatório na
resposta das células betapancreáticas e hiperinsulinismo. A resistência usualmente começa no
segundo trimestre e progride durante toda a gestação.
C um teste de tolerância oral à glicose deverá ser realizado entre a 24ª e a 28ª semanas de
gestação. Pelo menos um valor superior ou igual a 92, 183 ou 150 mg/dL, respectivamente no
momento zero, uma e duas horas após a administração da glicose, determinam o diagnóstico de
diabetes mellitus gestacional.
D para grávidas com diabetes mellitus gestacional, deve-se manter a glicemia pré-prandial, 1 hora
pósprandial e 2 horas pós-prandial, respectivamente, até 90, 140 e 100 mg/dL.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000177203
Questão 1527 Doenças associadas à gestação Inf ecção Urinária e Bacteriúria Assintomática na gestação IT U
Obstetrícia
Uma paciente de 32 anos de idade está grávida de seu segundo lho e faz pré-natal no centro de saúde.
Solicitou um atendimento de urgência no dia de hoje, por queixa de dor lombar e mal-estar. No momento
está com 29 semanas de idade gestacional. Tratou uma cistite há 2 semanas com cefalexina e, após isso,
não fez nenhum exame de controle. O restante do pré-natal está normal. Refere, durante a consulta, que a
dor lombar iniciou há 2 dias, que teve febre (não medida) e queda do estado geral. Nega sintomas gripais e
refere boa movimentação fetal. Ao exame, apresenta-se e m regular estado geral, corada, hidratada, febril
(temperatura = 38 °C), com pulso de 100 batimentos por minuto (bpm) e pressão arterial de 100 x 60 mmHg.
Apresenta, ainda, exame cardio-pulmonar sem anormalidade. Abdome sem sinais de irritação peritoneal, com
altura uterina de 28 cm. Batimentos cardíacos fetais de 148 bpm, sem dinâmica uterina. Punho percussão de
região lombar dolorosa à direita . Toque vaginal com colo grosso, medianizado e impérvio.
Considerando o quadro clínico apresentado, faça o que se pede nos itens a seguir.
Uma primigesta com 24 anos de idade comparece à consulta médica de rotina de pré-natal com 38
semanas. Relata dores em cólica associadas à s contrações uterinas. No exame obstétrico, apresentou
dinâmica uterina positiva e, após as manobras de Leopold, notou-se o dorso à direita, com polo cefálico na
pelve, conforme figura a seguir.
MONTENEGRO, B; REZENDE FILHO, C. Obstetrícia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Uma paciente com 37 anos de idade, primigesta, em atendimento pré-natal em unidade ambulatorial
secundária, apresenta amenorreia de 12 semanas. Tem história de hipertensão arterial crônica e refere uso
irregular de captopril. Na consulta médica, apresenta-se sem queixas, com pressão arterial de 150 x 100
mmHg, mantida após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo; a proteinúria de ta é negativa. O exame
obstétrico está compatível com 12 semanas de gestação.
Uma paciente secundigesta, com 25 anos de idade, 28 semanas de amenorreia, vem à Unidade Básica de
Saúde para receber as vacinas que viu em uma campanha na televisão. Em seu cartão de vacinas consta
vacinação contra influenza e administração da dTpa há 2 anos, durante sua primeira gestação.
A realizar a vacinação contra influenza em dose única imediata e administrar nova dose de dTpa.
B administrar nova dose de dTpa, não havendo necessidade de nova vacinação contra influenza.
C realizar vacinação contra influenza em 2 doses (imediata e após 30 dias) e administrar nova dose de
dTpa.
D realizar vacinação contra influenza em dose única imediata, não havendo indicação de nova dose da
dTpa.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000176654
Uma gestante com 35 anos de idade, gesta: 4, para: 3, aborto: 0 (três partos vaginais anteriores), iniciou pré-
natal com 11 semanas, ocasião em que realizou todos os exames recomendados e nenhuma anormalidade foi
detectada. Com 35 semanas, realizou novos exames, sendo diagnosticado HIV, com carga virai de 2.000
cópias/mL. Nessa mesma idade gestacional, iniciou terapia antirretroviral.
B programar parto cesariana para a 38ª semana de gestação e iniciar zidovudina endovenosa pelo
menos 3 horas antes do procedimento.
C realizar parto cesariana na 40ª semana e prescrever zidovudina injetável para ser administrada 1
hora antes do procedimento.
D aguardar início espontâneo do parto vaginal até 40 semanas e usar zidovudina endovenosa durante
todo o período do trabalho de parto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00017664 9
Na Unidade Básica de Saúde, uma paciente com 28 anos de idade relata novo relacionamento e desejo de
uma nova gravidez. Nega intercorrências nas três gestações passadas, informando ter realizado laqueadura
tubária no último parto, há 3 anos. Relata também que seus ciclos são regulares e que o exame ginecológico
não apresentou alterações significativas. Acrescenta que o atual companheiro também tem um lho de união
anterior, o qual tem 8 anos de idade.
Uma médica é chamada para dar assistência ao recém-nascido d e uma gestante c o m 3 5 anos e idade
gestacional de 33 semanas, com rotura de membrana, superior há 18 horas.
B Caso o recém-nascido comece a respirar ou chorar e esteja ativo, deve-se secá-lo rapidamente e
envolver a região das fontanelas e do corpo em campo estéril aquecido para evitar a hipotermia; o
neonato deve ser posicionado no abdome ou tórax materno.
D Caso o recém-nascido apresente boa vitalidade, após posicionar o pescoço, deve-se aspirar
delicadamente a boca e depois as narinas com sonda traqueal número 6-8 conectada ao aspirador a
vácuo, sob pressão máxima de 100 mmHg.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00017663 8
Uma paciente com 19 anos de idade, solteira, busca orientação médica em Unidade Básica de Saúde. Relata
que teve duas gestações anteriores, sendo um parto a termo e um aborto, e que tem um lho vivo e
saudável de 3 anos de idade. Informa que contraiu infecção pelo HIV há 2 anos e utiliza terapia antirretroviral
há 6 meses. Está assintomática e sem sinais clínicos de patologias. Os exames de rotina mostram contagens
de LT-CD4+ acima de 500 células/mm³ e carga virai indetectável. Ela refere início de um relacionamento
com parceiro soropositivo de 35 anos de idade há 1 mês. Refere, ainda, que o parceiro tem dois lhos vivos
saudáveis e que o casal não deseja ter filhos.
D realização de vasectomia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00017663 4
De acordo com o Caderno de Atenção Básica n. 32, publicado pelo Ministério da Saúde, durante a consulta
de pré-natal de risco habitual na Unidade Básica de Saúde, quais exames complementares devem ser
solicitados no primeiro trimestre da gestação, independente da condição clínica ou social da paciente?
A Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis,
HIV e citomegalovírus; exame de urina e urocultura.
B Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; teste de tolerância oral à glicose; testes de
rastreamento para sífilis, HIV e hepatite B; exame de urina e urocultura.
C Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis,
HIV toxoplasmose e hepatite B; exame de urina e urocultura.
D Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis,
HIV, citomegalovírus e hepatite B e C; exame de urina e urocultura.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000176620
O médico de uma Equipe de Saúde da Família foi demandado para atendimento a uma gestante no nal do
primeiro trimestre de gestação. Na consulta, a gestante informou que havia mudado de cidade e trouxe os
resultados de exames que havia feito após consulta de abertura de pré-natal na cidade em que morava. O
exame clínico e os resultados de exames complementares estavam dentro da normalidade.
Nesse caso, o médico deve recomendar a essa paciente que volte para nova consulta
Uma gestante primigesta com 25 anos de idade e com idade gestacional de 20 semanas comparece à
consulta no Centro de Saúde referindo uma lesão em vulva. Relata que, inicialmente, sentiu dor e coceira no
local e que, pouco depois, apareceu a lesão, que ainda dói e arde. Nega episódios semelhantes anteriores. Ao
exame ginecológico, apresenta lesão em fúrcula vaginal, hiperemiada, c o m vesículas agrupadas, algumas
exulceradas.
Considerando esse quadro clínico, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a principal hipótese
diagnóstica e a conduta correta a ser adotada.
A Sífilis (lesão secundária); deve ser solicitado VDRL e teste treponêmico com urgência para definir
conduta.
B Sífilis (lesão primária); indicação de tratamento com penicilina benzatina para a mulher e o(s)
parceiro(s).
C Herpes Genital; deve ser solicitada sorologia (IGG e IGM) e cultura de secreção da lesão e, após
coleta, iniciar tratamento com aciclovir.
D Herpes Genital; indicação de tratamento com aciclovir e com 36 semanas de gestação deve ser
prescrito aciclovir profilático, para diminuir o risco de lesões ativas no momento do parto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000176614
Uma mulher com 38 anos de idade comparece ao pronto atendimento com dor em baixo ventre de forte
intensidade há algumas horas. A paciente refere que vinha sentindo um leve incômodo em baixo ventre, mas
há algumas horas sente dor de forte intensidade em abdome, mais localizada em baixo ventre. Não tem
f at ores de melhora e piora ao caminhar. Refere náuseas e um episódio de vômito. Nega febre. Como
antecedentes já teve uma doença in amatória pélvica há alguns anos, tratada com antibióticos. Está casada
há 10 anos, não utiliza método anticoncepcional hormonal e não usa preservativo em todas as relações. Tem
dois lhos que nasceram de parto normal. Nega patologias clínicas. A data da última menstruação foi há
aproximadamente 7 semanas. Ao exame, apresenta regular estado geral, lúcida e contactuante, afebril,
descorada (++/++++), com pressão arterial de 100 x 55 mmHg e pulso de 110 batimentos por minuto. Exame
cardiopulmonar sem anormalidades. Abdome distendido, doloroso, descompressão brusca presente em fossa
ilíaca direita. Ruídos hidro aéreos presentes, mas diminuídos. Exame especular sem sangramento, presença de
discreta leucorreia uida sem sinais de vulvovaginite. Toque vaginal com muita dor, di cultando o exame,
mas o útero está de tamanho, forma e consistência normal; sente muita dor à palpação de fundo de saco.
Considerando o quadro clínico apresentado, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a principal
hipótese diagnóstica e a conduta correta a ser realizada.
Primigesta com 36 anos de idade e com 26 semanas de gestação comparece à consulta de rotina de pré-
natal na Unidade de Saúde da Família (USF). A paciente nega queixas, apresenta situação vacinai atualizada,
sorologias de segundo trimestre negativas e procura checagem do resultado do teste oral de tolerância à
glicose, realizado há 1 semana. O resultado da glicemia de jejum de primeiro trimestre foi de 90 mg/dL. O
médico de Família e Comunidade identi ca, no teste oral de tolerância à glicose, glicemia de jejum de 85
mg/dL e encontra o valor de 192 mg/dL na dosagem após 1 hora de sobrecarga e o de 180 mg/dL na
dosagem após 2 horas.
Com relação a esse caso, quais são, respectivamente, o diagnóstico e a conduta corretos?
A Diabetes mellitus gestacional não detectado; manter seguimento na rotina de pré-natal de risco
habitual na USF.
B Diabetes mellitus gestacional; solicitar início, na USF, da insulinoterapia (2,5 UI/Kg/dia) e avaliar
glicemia capilar em 15 dias.
Questão 1540 Doenças associadas à gestação Distúrbios hipertensivos na gestação DHEG Obstetrícia
Uma paciente chega à unidade de emergência com idade gestacional de 37 semanas e 6 dias, gesta: 2, para:
1, aborto: 0 (um parto cesariana anterior), com contrações uterinas presentes, colo não pérvio, pressão
arterial de 160x110 mmHg, já com duas aferições intervaladas por 10 minutos.
A acesso venoso e decúbito lateral esquerdo, além de encaminhar a paciente para cesariana de
urgência.
B decúbito lateral esquerdo e exames laboratoriais, além de reavaliar a pressão arterial da paciente e
proceder a resolução da gestação.
C acesso venoso e exames laboratoriais, além de iniciar sulfato de magnésio e proceder a resolução
da gestação.
D acesso venoso e exames laboratoriais, além de encaminhar a paciente para cirurgia devido a
cesariana anterior.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000176599
Uma paciente com 30 anos de idade, gestante pela 3ª vez, comparece ao centro de saúde para
acompanhamento pré-natal. Relata que os outros dois partos foram normais, há 10 e 8 anos, que não houve
nenhuma intercorrência nas outras gestações e que não tem nenhuma doença diagnosticada. Refere
sintomas típicos de início de gestação: enjoo matinal e sonolência. Está com 13 semanas de gestação e
apresenta os resultados do s exames de pré-natal anteriormente solicitados. Entre eles, o resultado da
glicemia de jejum mostra 132 mg/dL.
B Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus prévio
diagnosticado na gestação
C Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75 g imediatamente para elucidar o diagnóstico e
avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado.
D Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75 g com 26 semanas para elucidar o diagnóstico
e avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000176594
Gestante 37 semanas foi levada pelo SAMU à maternidade com sangramento vaginal abundante. Ao exame:
fundo uterino 35 cm, feto cefálico, BCF 144 bpm, tônus normal, atividade uterina ausente. Sangramento
vaginal abundante vermelho rutilante. Qual o diagnóstico?
A Placenta prévia
B Descolamento de placenta
D Ruptura uterina
4 000176056
Gestante de 10 semanas foi à maternidade com sangramento vaginal, vômitos e cefaléia intensa. Refere que
o sangramento é esquisito e que saem bolinhas transparentes pela vagina junto com o sangramento. Ao
exame: PA 150 x 110 mmHg, fundo de útero 16 cm. Toque: colo uterino entreaberto com saída de sangre tipo
água de carne. Qual o diagnóstico?
A Abortamento incompleto
B Abortamento evitável
C Abortamento retido
D Mola hidatiforme
4 000176055
Gestante 33 semanas foi internada pois estava com PA 160 x 120 mmHg, plaquetas 90.000, transaminases
elevadas e creatinina 2,1 mg/dL. Qual a conduta deve ser adotada?
A Internação, hipotensor e interrupção da gestação após estabilização do quadro
Gestante com última menstruação dia 18/10/2020 perguntou ao obstetra qual a data provável do parto.
Assinale a alternativa CORRETA:
A 20/06/2021
B 25/07/2021
C 25/06/2021
D 20/07/2021
4 000176053
Gestante no interior do Amazonas foi à primeira consulta do pré-natal. Não sabia a data da última
menstruação nem tinha nenhum exame. Sabendo que se tratava de uma gestação única e siológica, e que
ao exame físico, o fundo do útero estava ao nível da cicatriz umbilical, em qual idade gestacional essa
gestante deve estar?
A 20 semanas
B 24 semanas
C 16 semanas
D 18 semanas
4 000176052
Observa-se a curva de altura uterina durante acompanhamento pré-natal de primigesta de 30 anos de idade.
Esse quadro é compatível com:
A Hipertensão arterial
B Diabetes gestacional
Gestante de 12 semanas apresenta sorologia para hepatite B com HBsAg e HBeAg positivos. Trata-se:
A Hipertensão
B Hipotireoidismo
C Cistos teca-luteínicos
D Lembrar sempre da importância da segunda dose e também, para as mulheres que completaram
seu esquema vacinal há mais de 6 meses e que agora se encontram gestantes, recomendar a dose
de reforço ou terceira dose com esquema homólogo, se a vacinação anterior utilizou as
vacinas recomendadas na gestação, ou heterólogo com a vacina da Pfizer.
4 00017598 6
O fator de risco identificável mais importante para o trabalho de parto prematuro recorrente é:
A Amniorrexe prematura.
B Corioamnionite.
D Colo curto.
4 00017598 4
Questão 1554 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Medidas gerais T onus atonia uterina
Em relação à hemorragia pós-parto (HPP), NÃO PODEMOS AFIRMAR:
A O manejo ativo do quarto período do parto deve ser utilizado para reduzir o risco de HPP.
Os sinais e sintomas abaixo representam critérios diagnósticos de pré-eclampsia com fatores de gravidade,
EXCETO:
A Insuficiência renal progressiva (creatinina sérica maior que 1,1 ou o dobro da linha de base).
D PA sistólica maior ou igual a 140mmHg ou diastólica maior ou igual a 90mmHg no mínimo 2 vezes,
no período de 4 horas, paciente em repouso no leito.
4 00017598 2
A Gluconato de cálcio.
B Hidralazina.
C Nifedipina.
D Nitruprussiato de sódio.
4 00017598 1
C As vacinas com vírus inativado podem ser realizadas de acordo com o calendário do. PNI.
D A maioria das infecções ocorre no periparto e, nesses casos, a detecção do vírus é possível
logo após o parto.
4 000175973
Questão 1558 Manif estações congênitas Manif estações clínicas e congênitas
Um menino de 2 anos foi levado ao pronto-atendimento por quadro de febre baixa (temperatura axilar 38,3)
há 3 dias, tosse produtiva, rinorreia, odinofagia e diminuição da ingesta oral. A criança nega cefaleia e dor
facial. Exame clínico sem alterações. A conduta a ser tomada deve ser:
B orientação aos pais e medicamentos sintomáticos por se tratar de provável resfriado comum;
Gestante com teste HBsAg reagente durante o pré-natal deverá ser orientada e referenciada para unidades
obstétricas que assegurem a administração de vacina contra a hepatite B e de imunoglobulina humana anti-
hepatite B. Sobre esta profilaxia é INCORRETO afirmar que:
A gestantes que não realizaram pré-natal devem realizar a pesquisa de HBsAg no momento da
admissão hospitalar;
B o esquema vacinal para a hepatite B com três doses está recomendado durante a gestação, desde
o primeiro trimestre para todas as gestantes sem histórico de vacinação ou esquema vacinal
incompleto;
D a vacinação contra a hepatite B deve ser realizada ainda na sala de parto ou no máximo até 12 horas
do nascimento na dose de 0,5 ml no vasto lateral;
A prevenção de infecção respiratória em bebês inclui imunização ativa das grávidas ou puérperas, segundo o
Programa Nacional de Imunizações contra quais patógenos?
O seguimento clínico laboratorial da criança exposta à sí lis é recomendado para os lhos de mães que
apresentaram infecção pelo Treponema pallidum durante o período gestacional. Qual situação pode
comprovar falência de tratamento?
A Persistência da titulação reagente de teste não treponêmico aos 6 meses de idade e/ou aumento
nos títulos não treponêmicoS em 2 diluições ao longo do seguimento.
D Persistência da titulação reagente de teste não treponêmicoS com 1 mês de idade e/ou aumento
nos títulos não treponêmico em 2 diluições ao longo do seguimento.
Flávia, 29 anos, GIP0, gestante com 37 semanas, assintomática. Comparece na consulta no pré-natal de
baixo risco. Ao exame PA 150x90mmHg e edema de membros inferiores até raiz da coxa 2+/4. Restante do
exame normal. Pesquisa de proteinúria em ta com 3+/4. Qual medida abaixo é capaz de interferir
positivamente no curso dessa doença?
D Drenagem linfática.
E Parto.
4 0001758 8 2
Julia, 34 anos, está com 28 semanas de idade gestacional e comparece na emergência com queixa de saída
d e secreção mucoide pela vagina. Pré natal de baixo risco sem nenhuma intercorrência. Ao exame: PA
120x70 mmHg, atividade uterina ausente, tônus uterino normal, fundo de útero com 26 cm. Toque vaginal
com colo 6 cm dilatado, bolsa íntegra herniada, apresentação pélvica utuando. São fatores de risco para
essa situação clínica, EXCETO:
A antecedente de conização;
C malformação uterina;
Questão 1565 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Rotura uterina
Claudia, G2Pc1, está em trabalho de parto há 12 horas, queixando de piora das contrações, desconforto em
ba i x o ventre e tontura. Partograma preenchido corretamente, com última avaliação há 20 minutos,
compatível com feto insinuado, atividade uterina na frequência de 4 contrações em 10 minutos, durando 60
segundos, batimentos cardíacos fetais presentes, colo apagado e com 9 cm de dilatação. O exame físico de
agora com útero amolecido, acima da cicatriz umbilical, palpado massa abdominal volumosa, batimentos
fetais inaudíveis. Sangramento importante via vaginal e apresentação fetal impalpável pelo toque vaginal.
Marque a opção CORRETA:
B ruptura uterina deve ser suspeitada e está indicado uma laparotomia imediata;
O sofrimento fetal agudo (SFA) é o que ocorre durante o parto. A as xia resulta do comprometimento da
troca de gases materno – fetal, levando à hipoxemia progressiva, hipercapnia e acidose metabólica. Sobre
esse tema, marque a opção CORRETA:
A a asfixia pode ocorrer por hipersistolia uterina, taquissistolia uterina, hipertonia uterina ou por
hipotensão materna;
C amniotomia precoce, uso racional de ocitocina e indução eletiva do parto são medidas profiláticas
do sofrimento fetal agudo;
Paciente 32 anos, no quarto dia pós cesariana, com queixa de prostração e febre. Cesariana eletiva por
apresentação pélvica. Ao exame: PA 100x60 mmHg, FC 110 bpm, temperatura axilar 38OC. Mamas lactantes,
simétricas, sem hiperemia ou ingurgitamento. Abdome com útero 3 cm acima da cicatriz umbilical,
discretamente doloroso a palpação profunda do hipogastro, peristalse presente. Exame especular com
secreção amarelada, turva. Toque com útero amolecido, doloroso e com colo entreaberto. Pensando no
diagnóstico mais provável para o caso, marque a opção CORRETA:
A deve ser administrado ocitocina intravenosa em bolus para evitar sangramento e tratamento da
hipotonia;
B tromboflebite pélvica deve ser diagnosticada e administrado enoxaparina 1mg/kg duas vezes ao
dia imediatamente;
E infecção por Clostridium perfringens deve ser pensada e está indicado desbridamento em centro
cirúrgico.
4 0001758 78
Identifique a associação correta entre o antimicrobiano e seu possível efeito adverso no feto:
A Tetraciclina- ototoxicidade
A Peridural
B Raquidiana
C Geral
D Local
A São fatores de risco: uso de cocaína e mutação dos genes para fator V de Leiden
B Os casos com hemorragia oculta têm maior risco de apresentar Útero de Couvelaire
C A via de parto indicada é sempre a cesariana, para evitar coagulopatia, que se instala em menos de
2 horas
A colisão fetal é mais comum quando os fetos se encontram na seguinte combinação de apresentação:
A Primeiro pélvico e segundo pélvico
A Internação com suspensão imediata da gestação por via alta devido à idade gestacional
B Internação e preparo do colo com misoprostol 25 microgramas via vaginal a cada 6 horas e
posterior indução com ocitocina
Questão 1573 Etiologia do abortamento habitual T ratamento da síndrome do anticorpo antif osf olipídeo SAAF
T rombof ilias adquiridas
Casal jovem, procura o ambulatório com relato de três perdas gestacionais desde que interromperam os
métodos contraceptivos há 4 anos, a primeira com 10 semanas, a segunda com 18 semanas e a terceira com
15 semanas. Negam comorbidades e história familiar. Exames: cariótipo do casal normal, ultrassonogra a
endovaginal normal, anticardiolipina IgG e IgM positivos, anticoagulante lúpico negativo, beta2 glicoproteína 1
reagente, TSH = 2,8 mUI/L (normal045 a 4,5 UI/L). A conduta na próxima gestação é prescrever:
A Progesterona.
B Enoxaparina.
C Levotiroxina.
D Varfarina.
A O método correto de evitar a intoxicação é dosagem sérica seriada de magnésio a cada 2 horas,
durante a infusão
B Seu uso só indicado nos casos de eclampsia, ou seja, quando a paciente já apresentou convulsão
Gestante de 37 semanas (calculada pela data da última menstruação), primigesta, 36 anos, apesar de
assintomática, foi internada na enfermaria de gestação de alto risco por apresentar pressão arterial de
170/120 mmHg. Não fez pré-natal, mas refere que, antes da gestação, teve diagnóstico de hipertensão
arterial, quando foi prescrita medicação hipotensora, que tomou irregularmente. Parou de usar a medicação
na gestação, por receio de prejudicar o feto. Ao exame clínico na internação, a altura uterina era de 31cm, o
colo impérvio, contrações uterinas ausentes, sem demais alterações. A avaliação laboratorial mostrou
hemoglobina de 14,5 g/dL, contagem de leucócitos e plaquetas normais, pequena elevação das
transaminases. As dosagens de bilirrubinas, ureia e creatinina eram normais; a análise de urina de 24 horas
mostrou excreção de 2,4g de proteínas no período. A cardiotocogra a era normal e a ultrassonogra a
mostrou o feto com peso no percentil 9 para 37 semanas, com líquido amniótico diminuído e estudo
de dopplerfluxometria normal. Sobre esta gestante, podemos dizer que:
A Tem apenas hipertensão arterial crônica, pois não apresenta a tríade clássica obrigatória para o
diagnóstico de pré-eclâmpsia no momento da internação (hipertensão, edema e proteinúria e nem
alteração laboratorial obrigatória, que é a plaquetopenia).
B Não tem pré-eclâmpsia, pois já tinha diagnóstico prévio de hipertensão crônica, e a excreção
aumentada de proteínas pode ocorrer fisiologicamente na gestação.
C Podemos afastar a pré-eclâmpsia, pois não apresenta os sintomas típicos da doença, que são:
epigastralgia, cefaleia, escotomas e turvamento de visão.
No que se refere bacteriúria assintomática na gravidez, analise os itens a seguir e, ao nal, assinale a
alternativa CORRETA:
I. O seguimento das gestantes deve ser realizado com uroculturas semanais até o fim da gestação.
II. A escolha do antibiótico deve ser orientada sempre que possível pelo antibiograma, com tratamento por 3
dias.
III. Devido alta resistência a ampicilina, o tratamento mais recomendado é com sulfametoxazol e trimetropim
como 1ª opção.
Questão 1577 T rauma Laceração hematoma inversão e rotura uterina T onus atonia uterina
T ecido retenção de tecido placentário
I. Atonia uterina.
II. Inversão uterina.
III. Retenção placentária.
A. Manobra de Hamilton.
B. Curagem.
C. Manobra de Taxe.
Gestante de 27 semanas realizou teste oral de tolerância à glicose em seus exames de rotina do pré-natal. O
resultado foi: 92 – 198 – 124 (jejum, primeira hora e segunda hora após sobrecarga de glicose,
respectivamente). Sobre o caso, assinale a conduta CORRETA:
Em relação aos exames complementares realizados no terceiro trimestre da gestação, assinale a alternativa
CORRETA:
B O teste de tolerância oral à glicose deve ser realizado idealmente até às 34 semanas de gestação.
C A cultura para GBS (bactéria estreptococo do grupo B) não deve ser feita entre 35 e 37 semanas
se já houver sido identificada essa bactéria em urocultura prévia.
D Teste não treponêmico para sífilis pode não ser solicitado em caso de gestante de risco habitual.
4 000175797
Primigesta com 21 anos de idade, 33 semanas de gestação, com hipertensão arterial desde a 26º semana de
gravidez, em uso de metildopa 2 gramas ao dia, comparece a urgência e emergência obstétrica referindo
cefaléia, epigastralgia, visão turva, sangramento vaginal e dor em baixo ventre. Nega outras queixas. Nega
outros episódios de sangramento na gravidez. Exame físico: pressão arterial= 160/ 110 mmHg; dinâmica
uterina presente; tônus uterino aumentado, pequeno sangramento via canal cervical, colo impérvio. Com base
no caso acima descrito as impressões diagnósticas são:
Secundigesta com 37 anos de idade e com 34 semanas de gestação busca atendimento no serviço de
urgência e emergência devido cefaleia, escotomas e epigastralgia. A pressão arterial de admissão é de
190/120 mmHg. Durante a consulta a paciente evolui com convulsões tônico-clônicas seguidas de
p a r a d a cardiorrespiratória. O monitor mostra assistolia. Durante os procedimentos de
reanimação cardiopulmonar, a conduta mais adequada é:
A administrar 1 mg de epinefrina o mais rápido possível.
C a cesária deve ser realizada se não houver reversão do quadro após 10 minutos de reanimação.
Paciente de 32 anos de idade, GI P0 AI, no decorrer de 35 semanas e 5 dias de gestação, foi admitida no
pronto atendimento com queixa
de perda de líquido via vaginal em grande quantidade, há uma hora e meia. Apresenta-se em bom estado
geral, pressão arterial de 110/70mmHg, afebril, altura uterina de 33cm, feto em apresentação cefálica e dorso
à direita, dinâmica uterina ausente, exame especular evidencia líquido amniótico saindo pelo orifício externo
do colo uterino. Toque vaginal: colo impérvio, grosso e posterior. A cardiotocogra a está abaixo. Diante do
caso apresentado, a melhor conduta é:
A internação, antibioticoterapia profilática e corticoterapia.
B cesariana imediata.
C solicitar ultrassonografia obstétrica para estudo da vitalidade, pois a cardiotocografia é categoria II.
Questão 1584 Hemorragias pós parto HPP e rotura uterina Fatores de risco
Gestante de 40 anos, parda, hipertensa, G7 P6 (partos vaginais), após 2 horas em período expulsivo, a
paciente se queixou de dor na escápula e evoluiu com hipotensão, desaceleração dos batimentos cardíacos
fetais e ao toque vaginal foi observada subida da apresentação, que antes estava no plano zero de DeLee.
Diante do exposto, a principal hipótese diagnóstica é:
B rotura uterina.
D placenta prévia.
Gestante 41 anos de idade, G2 P0 A1, deu entrada no pronto atendimento obstétrico com níveis elevados de
pressão arterial e apresentando quadro convulsivo. Foi prescrito hidralazina e sulfato de magnésio no
esquema de Zuspan (dose de ataque e manutenção). Após 07 horas de evolução foi observada diminuição
signi cativa dos re exos patelares, frequência respiratória de 12 irpm, diurese de 10 mL/hora e dosagem
sérica de magnésio de 13 mEq/L. Para o referido caso a melhor conduta é:
A suspender o sulfato de magnésio e associar difenil-hidantoína.
Paciente G6 P5 A0, 41 semanas de gestação, 28 anos de idade, com história prévia de 05 partos vaginais,
diagnóstico obstétrico patológico atual de diabetes gestacional (feto no percentil 56 e líquido amniótico
normal), evoluiu para parto via vaginal após indução com misoprostol em menos de 03 horas de trabalho de
parto. Após a dequitação apresentou hemorragia profusa, com atonia uterina e puérpera com instabilidade
hemodinâmica. Os fatores de risco associados a hemorragia no referido caso são:
Paciente GI P0, 28 semanas de gestação, soropositiva para o vírus da imunode ciência humana (HIV),
chegou ao pronto atendimento da maternidade apresentando um abscesso de glândula de Bartholin. Ao
exame obstétrico foi observada altura uterina de 28cm, batimentos cardiofetais em 144 bpm, colo uterino
impérvio, sem perda de líquido e dinâmica uterina ausente. Diante do caso a melhor conduta é:
B fistulização.
D conduta expectante.
Paciente de 24 anos, gestante com 9 semanas, comparece a Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-
natal de baixo risco, relata um pouco de enjoo matinal, negam demais queixas. Os exames necessários na
primeira consulta do pré natal de baixo risco, preconizado pelo Ministério da Saúde são:
A Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-HIV 1 e 2,
HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola, Sorologia Citomegalovírus, colpocitologia
oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
C Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, ultrassonografia morfológica, urina rotina e
urocultura, Anti-HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola,
Sorologia Citomegalovírus, colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
D Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, ultrassonografia morfológica, urina rotina e
urocultura, Anti-HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola,
Sorologia Citomegalovírus.
E Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-HIV 1 e 2,
HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
4 000175656
C Diante da síndrome HELLP, a melhor conduta é otimizar a dose de hipotensor e adiar a interrupção
da gestação até melhora dos níveis laboratoriais e pressóricos.
D A Relação proteína/creatinina em amostra isolada de urina não deve ser usada para classificar
a síndrome hipertensiva gestacional.
E O sulfato de magnésio pode ser utilizado para controle pressórico e suspenso horas antes
do procedimento cirúrgico para evitar hemorragia intra-parto.
4 00017564 7
A Cardiotocogra a (CTG) consiste no registro simultâneo da frequência cardíaca fetal, dos movimentos
fetais espontâneos e das contrações uterinas. Depende da integração do sistema nervoso central, autônomo
e do sistema cardiovascular. De acordo com o exposto, analise as seguintes afirmativas:
I - A CTG apresenta alta sensibilidade, baixa especificidade e alta taxa de falso-positivo para acidose fetal.
II - Para sua realização, é necessário um período prévio de jejum prolongado e pode ser realizada manipulação
fetal para obtenção de melhores resultados.
III - Os parâmetros avaliados na CTG convencional são: linha de base, variabilidade, acelerações transitórias,
desacelerações, contrações e micro-oscilações.
IV - Em relação à frequência cardíaca fetal, os fetos prematuros tendem a ter valores na extremidade
superior e fetos pós-termos na extremidade inferior da normalidade.
V - O padrão de CTG caracterizado por onda em forma de sino, com variabilidade de 5-15 bpm, com
frequência de 3 a 5 ciclos/min e ausência de desacelerações é denominado não reativo.
A I, II e III.
B I e IV.
C I, II, III, IV e V.
D IV e V.
E II, IV e V.
4 00017564 6
Toda gestante deve ser orientada sobre a importância da testagem da infecção pelo vírus
da imunode ciência humana (HIV) no pré-natal e quanto aos benefícios do diagnóstico precoce, tanto para o
controle da infecção materna quanto para a prevenção da transmissão vertical (TV). Partindo desse
pressuposto, assinale a alternativa condizente com o manejo obstétrico CORRETO na gestante portadora de
HIV.
A Em gestantes com Carga Viral (CV) indetectável na 34ª semana, a via de parto vaginal é indicada.
Sabendo-se que o tempo de trabalho de parto está associado à maior transmissão vertical do HIV,
nas situações de colo desfavorável e ausência de atividade uterina, deve-se considerar a realização
de amniotomia e utilização de vácuo-extrator.
B A Terapia anti-retroviral (TARV) pode ser suspensa após o parto, independente da contagem
de LT–CD4+ e dos sinais e sintomas clínicos.
C A cesárea eletiva deve ser realizada a partir da 38ª semana de gestação. O obstetra deve iniciar
a infusão intravenosa do AZT no momento da incisão cirúrgica. Não é indicada a utilização
de antibiótico profilático.
E Em caso de exposição a materiais biológicos, o profissional exposto não precisa ser avaliado.
A profilaxia ao HIV confere segurança absoluta, sendo a gestante não transmissível.
4 00017564 5
Gestante, 21 anos, primípara, vai para a primeira consulta de pré-natal com 14 semanas. Foram solicitados os
exames laboratoriais de 1º trimestre. Após 4 semanas a gestante retorna com resultado e se diz preocupada
com o valor da Glicemia de Jejum. Ao olhar o exame, você se depara com um resultado de 102mg/dL. A
MELHOR conduta é:
A Tranquilizar a gestante e orientar que ela deve realizar exame de TOTG 75g na 24ª
semana gestacional.
B Informar à gestante que ela já tem diagnóstico de Diabetes Mellitus gestacional, orientar mudanças
de estilo de vida (dieta hipoglicêmica e exercícios físicos regulares) com retorno após 15 dias com
perfil glicêmico para nova reavaliação.
C Informar à gestante que ela já tem diagnóstico de Diabetes Mellitus gestacional e iniciar
insulina NPH.
D Informar à gestante que ela tem diagnóstico de Diabetes na gestação, iniciar Metformina e solicitar
TOTG 75g na 24ª semana gestacional.
E Solicitar nova Glicemia de Jejum, pois são necessários dois exames alterados para
confirmar Diabetes Mellitus gestacional.
4 00017564 4
Diante do quadro da pandemia de COVID19, uma atenção maior foi dada ao cuidado às gestantes e
puérperas, com o objetivo de prevenir o aumento da morte materna. Nesse sentido, o Ministério da Saúde
elencou recomendações para o cuidado às gestantes e puérperas. Com base no “Manual de Recomendações
para assistência à gestante e puérpera frente à pandemia de COVID19 (Ministério da Saúde, 2ª edição,
2021)”, assinale as assertivas CORRETAS:
I - O diagnóstico de COVID19 constitui indicação para cesariana, a qual deverá ocorrer com todos os
profissionais utilizando máscara, faceshield, touca, luvas estéreis e capotes.
II - Em todos os níveis de atenção, gestantes ou puérperas com síndrome gripal cujos sintomas iniciaram há
menos de 48h devem ser medicadas com oseltamivir, mantendo a medicação por 5 dias ou até que a
infecção por influenza vírus tenha sido excluída.
IV - Toda gestante e puérpera deve ser orientada a receber a vacina disponível e liberada para ela, porém,
apenas a partir do 2º trimestre de gestação.
V - Para diminuir o risco de exposição, para gestantes de risco habitual está indicado o espaçamento de
consultas, substituindo alguns encontros presenciais por atendimento remoto.
A I, II, III, IV e V.
B I, III e IV.
C II, III e V.
D II, IV e V.
E II e III apenas.
4 00017564 3
Francisca G2P1, 18 anos, agricultora, chega para a primeira consulta de pré-natal com 21 semanas de gravidez,
refere que não ia fazer acompanhamento, pois do primeiro não fez e deu tudo certo, mas que cou com
medo, pois uma prima que estava grávida morreu de pressão alta e no velório sua pressão estava muito
elevada, mas não sabe o valor. No momento está sem queixas. Exame Físico sem alterações, exceto PA:
150x90 mmHg. Qual o conceito de hipertensão arterial na gestação:
A PAS ≥140 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg confirmada por outra medida realizada com intervalo de 24
horas entre as medidas.
B PAS ≥130 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg antes da 20ª semana, associada a proteinúria significativa.
C PAS ≥140 mmHg e/ou PAD ≥90 mmHg confirmada por outra medida realizada com intervalo de 4
horas entre as medidas.
D PAS ≥110 mmHg e/ou PAD ≥80 mmHg associada a oligúria (≥ 25 ml/h), cefaleia ou distúrbios visuais
persistentes.
E PAS ≥140 mmHg e/ou PAD ≥90 mmHg associada a oligúria (≥ 25 ml/h), cefaleia ou
distúrbios visuais persistentes.
4 000175604
C ao tabagismo materno.
A O polidrâmnio.
B A transfusão feto-fetal.
C A prematuridade.
D Os fetos acolados.
4 000175595
Uma gestante de 31 anos, G3P2, foi encaminhada ao pré-natal de alto risco com 19 semanas. Antecedente
pessoal: 2 partos pré-termo com 24 e 27 semanas de gestação. Ultrassonogra a obstétrica: colo uterino de
15mm. O diagnóstico e a conduta são:
Uma parturiente se encontra com 6cm de dilatação. A apresentação está em OEA em -1 de DeLee. Diante
dessas informações, assinale a alternativa correta:
Uma gestante que não realizou pré-natal foi submetida a parto vaginal de gêmeos, sendo o 1º cefálico, do
sexo masculino, com peso de 3.025g, e o 2º pélvico, do sexo feminino, com peso de 2.670g. Considerando-
se esse caso, é correto afirmar que:
D os fetos foram gerados por ovo único clivado antes do 4º dia pós-fecundação
4 000175523
Uma paciente de 27 anos, na 3' gestação, com 2 partos vaginais anteriores, inicia o pré-natal em uma
unidade de saúde de Curitiba. Faltou 2 vezes à coleta de exames laboratoriais de 1° trimestre e vem com
resultados de exames de rotina. A coleta dos exames foi realizada, há 1 semana, com 18 semanas de idade
gestacional. Apresentou sorologia para toxoplasmose reagente (IgM e IgG) e avidez forte para IgG. Para
essa paciente, a melhor conduta, segundo o protocolo Mãe Curitibana, é:
A iniciar espiramicina
Um paciente em trabalho de parto, G2P1, está com 5 contrações em 10 minutos, dilatação completa, no
plano +4 de DeLee, com bolsa rota e variedade de posição occipitoesquerda anterior. Foi detectada
bradicardia fetal (<100bpm), mesmo após cessada a contração, associada à eliminação de mecônio espesso.
A conduta mais adequada é:
Uma adolescente de 16 anos, com idade gestacional de 20 semanas, inicia pré-natal. Refere ter perdido a
carteira de vacinação e não sabe referir imunizações prévias. A orientação de vacinas na gestação é:
B pela idade materna, não há necessidade de realizar qualquer imunização além da vacina de influenza
C nessa idade gestacional, não deve ser realizada qualquer imunização, pelo risco de embriopatia
A o padrão de resposta imunológica no início da gestação se caracteriza pela redução da resposta Th1
Questão 1605 Primeiro período f ase de dilatação Segundo período período expulsivo
Quarto período primeira hora pós parto período de Greenberg
A o 2° período começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto
A icterícia neonatal
C fenilcetonúria
D sepse neonatal
4 0001754 8 8
Questão 1607 Hiperêmese gravídica
A Quadro depressivo prévio à gestação e gravidez não planejada configuram fatores de risco para
a ocorrência de hiperêmese gravídica.
B A hiperêmese gravídica pode estar associada a níveis muito elevados de hCG, tal como ocorre
em doença trofoblástica gestacional e gestação múltipla.
C Sua ocorrência, mais comum no primeiro trimestre, não se associa à elevada morbidade materna
com ocorrência de distúrbios hidroeletrolítico e ácidobásico.
E Pode ser vista como uma doença psicossomática em que a gestante exterioriza através da êmese
um conflito psíquico por rejeição à gravidez, por exemplo.
4 0001754 3 7
D A placenta prévia centro-total possui sua margem tangenciando o orifício cervical e não
configura indicação de cesariana.
Primigesta com 12 semanas de gestação vem para segunda consulta de pré-natal apresentar primeiros
exames de rotina. Entre os exames, colhidos há 1 mês atrás, apresenta glicemia de jejum de 158 mg/dl. Sobre
o caso relatado, assinale a alternativa CORRETA.
A A paciente possui diabetes mellitus gestacional.
B Deve ser solicitado TOTG 75 g a partir das 24 semanas de gestação para conclusão diagnóstica.
D Esse feto não possui risco de macrossomia, tendo em vista tratar-se de um quadro de diabetes
mellitus prévio, o que confere maior risco de crescimento intrauterino restrito.
A avaliação da vitalidade fetal é classicamente realizada em gestantes com comorbidades, mas também
podendo ser investigada em gestações de risco habitual. Assinale a alternativa INCORRETA.
A Dentre as indicações para avaliação da vitalidade fetal podem ser citadas gestantes com
hipertensão arterial crônica, gestantes com diabetes, gestantes tabagistas e gestantes com
doenças reumatológicas como lúpus eritematoso sistêmico.
B A avaliação da vitalidade fetal se traduz em reconhecer seu bem-estar, o que inclui identificação de
sua condição circulatória, sua reserva de oxigênio, avaliação de seu crescimento adequado ou
restrito e avaliação do líquido amniótico.
D O perfil biofísico fetal inclui apenas os seguintes parâmetros: tônus, líquido amniótico,
movimentos respiratórios fetais, movimentos espontâneos do feto e frequência cardíaca fetal,
através da ultrassonografia, não incluindo a cardiotografia.
Questão 1611 Rotura prematura de membranas ovulares RPM Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica
Obstetrícia
Mulher, 34 anos, G4P1C1A2, com idade gestacional de 34 semanas e 5 dias, comparece à consulta de pré-
natal com queixa de perda de grande quantidade de líquido por via vaginal há duas horas. Nega febre,
sintomas gripais, alterações urinárias e gastrointestinais. Ao exame especular, nota-se saída de
líquido cristalino pelo orifício externo do colo. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, afebril,
sem alterações nas auscultas cardiopulmonares. Dinâmica uterina ausente, altura uterina 33 cm, BCF 140
bpm, boa movimentação fetal. Útero indolor, sem odor desagradável. Sinais vitais sem alterações.
B Paciente apresenta diagnóstico de rotura prematura de membranas ovulares, uma vez que ainda
não está com a gestação a termo. Não é necessário utilizar sulfato de magnésio ou corticoterapia,
visto que paciente já se encontra com idade gestacional superior a 34 semanas.
Mulher, 23 anos, relata violência sexual com homem desconhecido há dois meses, e atualmente gestante. A
últ ima relação sexual consensual fora há seis meses, com preservativo. Nega métodos contraceptivos
atualmente. Demorou para buscar apoio da equipe de saúde por medo e vergonha. Deseja interromper a
gestação e busca apoio na UBS, pois gostaria de se informar a respeito do processo.
B Deve-se realizar as profilaxias adequadas, além de explicar que a paciente tem direito a esse aborto
mediante o seu próprio relato. Não será necessário registrar boletim de ocorrência, nem
autorização judicial para consumar tal ato.
C Paciente não poderá realizar o procedimento, uma vez que a legalidade se dá caso a paciente
apresente risco de morte ou se for comprovada anencefalia fetal.
D Deve-se realizar as profilaxias adequadas, além de explicar que a paciente tem direito a esse aborto
mediante o seu próprio relato. É necessário registrar um boletim de ocorrência apenas para
formalizar o crime e solicitar autorização via judicial.
4 0001753 54
B Caso a gestante nunca tenha se vacinado na vida, ou seu histórico seja desconhecido, recomenda-
se aplicar três doses da vacina dTpa com intervalo de um e seis meses entre cada dose.
C Independentemente de a paciente já ter se vacinado com dTpa em uma gestação anterior, ela
deverá ser novamente vacinada com nova dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
D Caso a paciente não tenha se vacinado na gestação, ela deverá esperar cerca de um mês para
poder ser vacinada.
4 0001753 53
Paciente primigesta, de 20 anos, em sua primeira consulta de pré-natal, relata disúria e dor em baixo ventre.
Nega febre, dor lombar e história de nefrolitíase. Está com pré-natal adequado, em sua 27ª semana de
gestação.
A A uretra mais curta, a proximidade com o ânus e a vagina, além da facilidade de trocas de
microrganismos pelas relações sexuais, são fatores anatômicos contribuintes para infecção do trato
urinário.
B Caso a paciente apresente urocultura positiva, mas esteja assintomática, não será necessário
tratamento com antibiótico.
B Caso a paciente apresente uma glicemia de jejum no primeiro trimestre inferior a 92 mg/dL, a
paciente deverá realizar um teste oral de tolerância à glicose entre a 24ª e a 28ª semana. Valores
iguais ou superiores a 126 mg/dL ainda não confirmam o diabetes gestacional.
A pré-eclâmpsia é uma das complicações maternas da gestação e sua ocorrência, em formas graves, leva a
altos riscos de morbimortalidade materna e fetal. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia
recomenda o rastreamento universal de gestantes quanto ao risco de desenvolverem pré-eclampsia na
gestação. Assinale a alternativa que contém o período da gestação que se deve fazer esse rastreamento e
qual a medicação que pode ser indicada, caso esse rastreamento mostre aumento de risco de
desenvolvimento de pré-eclâmpsia.
WLA, 26 anos, primigesta, deu entrada no Pronto Atendimento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital
Universitário no dia 25 de novembro de 2021, com queixa de perda de líquido claro vaginal, há 3 horas. Nega
outras queixas. Ao exame físico: corada, hidratada, acianótica, afebril, PA 100 mmHg x 60 mmHg, pulso de
78 BPM, frequência cardíaca fetal de 144 BPM, palpação do abdômen mostra pouco líquido amniótico.
Dinâmica uterina: sem contrações em 10 minutos.Especular: vagina rósea, rugosa, colo com orifício externo
puntiforme. Observa-se pequena quantidade de líquido transparente coletado no fundo de saco posterior e
que se exteriorizava pelo orifício externo do colo à manobra de Valsalva. Toque colo grosso,
amolecido, posteriorizado e impérvio.
Sabendo-se que a DUM foi 06/05/2021 e que realizou ultrassonogra a no primeiro trimestre, que mostrava
gestação única compatível com amenorreia referida, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, a
idade gestacional no dia do atendimento (25/11/2021), a hipótese diagnóstica e a conduta respectiva.
C 29 semanas, amniorrexe prematura, liberação com orientação para retornar quando começarem as
contrações.
Uma das principais complicações da gestação é o trabalho de parto prematuro. Hoje dispomos de um
método de rastreamento dessa ocorrência, recomendado pela Federação Internacional de Ginecologia e
Obstetrícia. Assinale a alternativa que contém o método e a idade gestacional para a sua realização com
esse objetivo.
Questão 1619 Malf ormações f etais Síndrome da transf usão f etof etal ST FF
Determinação da corionicidade e amnionicidade
Paciente FLLA, 31 anos, chega em consulta pré-natal com idade gestacional de 10 semanas, pela data da
última menstruação, sem queixas. Refere gestação espontânea. Exame ultrassonográ co realizado há dois
dias a esta consulta, mostra gestação gemelar de 10 semanas pela medida do comprimento cabeça nádega
(CCN), com dois embriões em um mesmo saco gestacional e estando, cada um deles, em uma cavidade
amniótica independente. Com base exclusivamente nas informações fornecidas, assinale a alternativa que
classi que corretamente o tipo de gestação gemelar e que contenha duas complicações exclusivas desse
tipo de gestação.
A Gestação monocoriônica-dizigótica, síndrome transfusor-transfundido e sequência anemia-
policitemia.
Primigesta de 36 semanas apresentou, nas últimas 3 semanas, aumento súbito de peso, surgimento de
hipertensão arterial e proteinúria. Qual o diagnóstico correto nesta situação clínica?
A Pré-eclâmpsia.
B Eclâmpsia.
C Iminência de Eclâmpsia.
D Síndrome HELLP.
A estará indicado somente nas gestantes com a presença de antecedentes familiares da doença.
C realizar-se-á no primeiro trimestre da gestação por meio do Teste de Tolerância Oral à Glicose
(TTOG).
B Não ocorre aumento do volume globular materno, mas somente do volume plasmático.
C O volume plasmático e o globular, durante a gravidez, alteram-se de maneira oposta, o que ocasiona
hemodiluição.
Na variedade de posição O.E.A. podemos a rmar, corretamente, que durante o mecanismo de parto
fisiológico
Paciente sexo feminino, 35 anos, casada, secretaria . Grávida G1P0A0. Realizou os exames de rotina
do primeiro trimestre com sorologia antiHiv 1 e 2: reagente. Assintomatica. Nega alergia medicamentosa.
Como conduzir:
A Paciente deve fazer coleta imediata, carga viral e Contagem de linfócitos de T CD4/CD8 e
aguardar os exames para iniciar tratamento antiretroviral.
B A via de parto mais indicada vai depender da carga viral da mãe e de uma série de fatores, além do
HIV.
D Acompanhamento do pré-natal de alto risco será diferenciado deve ser a cada 30 dias até a 28ª
semana. Intervalo semanal entre 28 semanas até o parto.
E Transmissão horizontal é a que ocorre entre a mulher e o bebê durante a gestação, parto ou
aleitamento materno.
4 000175176
Questão 1625 Inf ecção Urinária e Bacteriúria Assintomática na gestação IT U Bacteriuria assintomática
Na gestação, define-se abacteriúria assintomática como:
Na gestação normal, ocorre um aumento da ltraçãoglomerular, que pode elevar a proteinúria de 24 horas.
Considera-se como limite superior da normalidade um valor de:
A 50 mg/ dia
E 500mg/ dia
4 000175174
A Manobra de Crede
B Manobra de Jacob-Dublin
C Manobra de Taxe
D Manobra de Pinard
E Manobra de Mc Roberts
4 000175173
D Possibilidade de seguimento
Questão 1630 Pontos de ref erência da apresentação f etal Variedade de posição Avaliação da estática f etal
No início do parto, com o feto em apresentação cefálica etida, o diâmetro da cabeça fetal que se
apresenta ao estreito superior da bacia é:
A Occipitofrontal
B Suboccipitobregmático
C Suboccipitofrontal
D Occipitobregmático
E Biparietal
4 000175170
B 46, XX
E 69 XXY
4 000175168
A 02/11/2021
B 04/11/2021
C 01/12/2021
D 02/12/2021
E 04/12/2021
4 000175167
Questão 1634 Urina Iurina tipo I sumário de urina EAS e urocultura Exames laboratoriais Assistência prénatal
Uma mulher de 22 anos de idade recorre a uma consulta de ginecologia pela primeira vez. Trata-se de uma
mulher com vida sexualmente ativa (monogâmica com relação estável) que utiliza como
método contraceptivo o método da temperatura basal. Menarca aos 14 anos, data da última menstruação
(DUM) há 34 dias, com períodos regulares de 28 dias. Nega hábitos toxicofílicos e não há história familiar
relevante. Refere ter cumprido todo o programa vacinal recomendado, à exceção da vacina contra o HPV.
No início deste ano, teve uma infecção por Clamídia. Para além da amenorreia, apresenta-se na consulta com
alguns enjoos e sintomas urinários. Atualmente não toma nenhuma medicação. Ao exame físico e ecográ co,
o seu médico diagnostica uma gravidez de início recente (1º trimestre). Qual destas abordagens não
estaria recomendada?
A Testar rubéola
B Testar HIV
De acordo com CAMPOS, BURNS e LOPEZ, a gravidez na adolescência tem sido considerada um problema
de saúde pública pelas repercussões clínicas, emocionais e sociais que acarreta para essa faixa etária,
particularmente quando ocorre abaixo de 15 anos. Em relação à gestação de adolescentes, analisar a
sentença abaixo:
A negação da atividade sexual e a irregularidade menstrual não devem excluir o diagnóstico, pois a gravidez
ainda é o diagnóstico mais comum em adolescentes com amenorreia secundária (1ª parte). Durante a
gestação, a adolescente ainda está se adaptando emocionalmente às suas próprias características
e formatos, e o corpo, que ainda está em transformação, sofre novas mudanças de tamanho e forma (2ª
parte). A gravidez na adolescência pode cursar com sintomas tradicionais de gravidez: enjoo matinal,
vômitos, mamas dolorosas, ganho de peso, estrias e amenorreia (3ª parte).
A sentença está:
A Totalmente correta.
E Totalmente incorreta.
4 000174 8 64
I. A idade Gestacional referida corresponde ao número de semanas desde o primeiro dia da data da última
menstruação (DUM) de um ciclo regular e ovulatório até a data estimada.
II. As idades gestacionais estimadas pela DUM são as mais corretas e con áveis, não havendo
necessidade de confirmação por outros exames.
III. A data provável do parto (DPP) pode ser calculada pela regra de Näegele, somando-se 7 dias ao primeiro
dia da DUM e subtraindo-se 3 ao mês em que ocorreu a DUM.
Está(ão) CORRETO(S):
Indução do trabalho de parto, ou simplesmente indução do parto, é a estimulação arti cial da dinâmica
uterina antes do inicio espontâneo do trabalho de parto com objetivo de atingir parto vaginal. A indução do
parto é indicada quando os riscos maternos e/ou fetais de manter a gestação são superiores aos benefícios,
na ausência de contraindicação ao parto vaginal. Todas as contraindicações ao parto por via vaginal são
contraindicações à indução do parto. São contraindicações à indução do trabalho de parto:
Está(ão) CORRETO(S):
A Todos os itens.
Segundo o Caderno de Atenção Básica n 32 - Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco, analisar os itens abaixo:
II. As consultas deverão ser semanais até a 28º semana, quinzenais entre 28 e 36 semanas e mensais no
termo.
III. Não existe alta do pré-natal.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
E Todos os itens.
4 000174 8 57
Considerando-se os cuidados pós-parto, sobre as causas de hemorragia pós-parto, analisar os itens abaixo:
I. Inversão uterina.
II. Coagulopatias.
III. Hipertonia uterina.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
E Todos os itens.
4 000174 8 52
I. O terceiro estágio do trabalho de parto vai da dilatação cervical completa até a expulsão do feto.
III. O quarto estágio do trabalho de parto tem inicio após a expulsão do bebê e termina com a expulsão da
placenta e das membranas.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
E Todos os itens.
4 000174 8 50
A A glândula pituitária aumenta devido à hipertrofia e hiperplasia dos lactotrofos, em resposta aos
níveis elevados de estrogênio sérico.
C Após o parto, a maioria das mulheres retorna aos ciclos regulares com níveis normais ou levemente
aumentados de prolactina sérica.
D A monitorização da paciente é realizada por dosagens seriadas dos níveis de prolactina, da medida
de campos visuais e do mapeamento da hipófise.
E Os distúrbios visuais devem ser avaliados precocemente, pois surgem, principalmente, no início da
gestação e geralmente se antecipam à cefaleia.
4 000173 562
Com relação ao SARS-CoV-2 durante a gravidez, quanto às evidências atuais, assinale a alternativa
CORRETA.
B Mesmo quando indicada, a tomografia do tórax não deve ser realizada durante a gravidez devido
aos riscos fetais, não trazendo benefícios para a mãe.
E As mulheres durante o período de pandemia foram mais suscetíveis à violência sexual e doméstica,
enquanto os homens, ao estresse e/ou ansiedade e/ou depressão.
4 000173 560
Questão 1643 Métodos de indução do parto Obstetrícia
Gestante na 41ª semana de gravidez, secundigesta, com uma cesariana anterior a Fuchs Marshall e
assintomática. Veio à emergência por estar passando do tempo. Ao exame obstétrico, dinâmica uterina
ausente, batimentos cardiofetais de 144 bpm. Realizado toque vaginal com o colo uterino fechado, longo
(5cm), posterior, de consistência rme e feto alto e móvel (- 3 de De Lee). Qual o escore de Bishop
modificado e a conduta CORRETA mais adequada?
Gestante com 40 anos, primípara, na 36ª semana de gestação, a qual começou o pré-natal no 1° trimestre
que revelou tratar-se de uma gestação gemelar e mostrava placenta única e ausência de membrana divisória
entre os fetos. Foi orientada a marcar o pré-natal de alto risco, porém não conseguiu agendar. Realizou mais
duas consultas na unidade básica de saúde (UBS) com exames pré-natais todos normais. Chega à
maternidade referindo dores em baixo ventre e perda de muco pela vagina. Ao toque vaginal, o colo uterino
dilatado de 5cm, apagamento 90%, feto cefálico, xo em OEA e, durante o exame, a bolsa rompeu com
líquido claro e grumos. Dinâmica uterina: 3 contrações/10 minutos/40 segundos. Batimentos cardiofetais de
F1 em QIE 144bpm e de F2 ao nível da cicatriz umbilical à direita 152bpm.
E Trata-se de uma gestação monocoriônica diamniótica em trabalho de parto prematuro, devendo ser
aguardado o trabalho de parto vaginal.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000173 558
Gestante na 29ª semana de gravidez, primípara e assintomática. Chega à emergência obstétrica trazendo
a ultrassonogra a abaixo. Ao exame clínico, nada digno de nota. Ao exame obstétrico, o feto estava em
apresentação cefálica, à direita, longitudinal, alto e móvel e com altura de fundo uterino de 22,0 cm. Pressão
arterial de 160 x 120 mmHg. Proteinúria de ta negativa. Batimentos fetais de 120bpm. Maior bolsão de 2,0
cm. Índice de massa corpórea de 28,4 kg/m² . Analise o quadro clínico e a foto abaixo e assinale a alternativa
que representa a conduta CORRETA mais adequada baseada em evidências.
Paciente 26 anos, na 30ª semana, secundigesta e um aborto anterior, chega à emergência obstétrica,
referindo perda de líquido há 19 horas. Após anamnese detalhada do médico assistente, paciente refere que a
perda foi súbita de um líquido transparente, cheirando à água sanitária, pouco aquecido, escorrendo pelas
pernas e se acumulando do chão. Negava outras queixas. Ao exame clínico, temperatura axilar de 38,5oC e
frequência cardíaca materna de 114 bpm. Ao exame obstétrico: dinâmica uterina ausente, porém útero
reativo, toque vaginal não realizado e ausente líquido amniótico pelo exame especular e manobra de Valsava.
Realizada ultrassonogra a a qual foi normal (líquido amniótico e vitalidade fetal). Sobre esse quadro, assinale a
alternativa CORRETA.
A O relato não se trata de uma rotura prematura das membranas, sendo a hipótese diagnóstica
afastada.
B Realizar propedêutica complementar (com teste de Kittrich e/ou Iannetta) para confirmar rotura
prematura das membranas, fazer o toque vaginal e programar a interrupção da gestação.
C Realizar propedêutica complementar (com teste da cristalização e/ou de Nitrazina) para confirmar
rotura prematura das membranas e programar a conduta conservadora.
A Não há contraindicação para a realização das vacinas contra febre amarela, raiva humana,
poliomielite, meningococo, pneumococo, SARS-CoV-2, gripe A e hepatite B durante a gravidez.
B Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, a testagem para sífilis está preconizada na gestação
na 1ª consulta de pré-natal, idealmente no 1º trimestre e no início do 3º trimestre, não sendo
necessária no momento do parto, caso já tenha sido realizada anteriormente.
C Devido ao aumento no número de casos de sífilis congênita no país, nos últimos dez anos, o
tratamento de escolha para a sífilis primária, conforme recomendação do Ministério da Saúde, deve
ser realizado com penicilina G Benzatina 7.200.000 UI intramuscular em três semanas consecutivas
(2,4 milhões UI/semana).
D No caso de pacientes de riscos para pré-eclâmpsia identificadas, deve ser iniciado ácido acetil
salicílico (AAS) 100 mg/dia e cálcio 500 mg/dia o mais precoce possível.
E O teste de tolerância oral à glicose (TTOG) com 75g é realizado entre 24 e 28 semanas de
gravidez, com valores de referência > 92mg/dL no jejum, > 180 mg/dL com 1 hora e > 152 mg/dL
com 2 horas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000173 554
Paciente, 15 anos, primípara e na 26ª semana de gravidez. Foi para a 4ª consulta pré-natal de rotina,
assintomática, na Unidade Básica de Saúde (UBS). Nega hipertensão, diabetes, cardiopatias e outras
doenças. Ao exame geral, nada digno de nota. Ao exame obstétrico: dinâmica uterina, ausente; feto em
situação transversa, apresentação córmica e alto e móvel; batimentos fetais de 136 bpm; altura de fundo
uterino de 23 cm; e pressão arterial 130 x 90 mmHg (con rmada por duas vezes e após repouso em
decúbito lateral esquerdo). Índice de massa corpórea 26,4 kg/m². Proteinúria de fita +++/4+.
A Orientar dieta com restrição de sal, programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar para
o pré-natal de alto risco e solicitar exames laboratoriais complementares.
B Orientar dieta com restrição de sal, prescrever anti-hipertensivo (metildopa 750 mg/dia), programar
retorno com intervalos frequentes, encaminhar para o pré-natal de alto risco e solicitar exames
laboratoriais complementares.
C Programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar ao pré-natal de alto risco e solicitar
exames laboratoriais complementares.
I. Sinal de Puzos
II. Sinal de Kluge
III. Sinal de Jacquemier
IV. Sinal de Osiander
V. Sinal de Hunter
Sobre as modi cações siológicas que ocorrem na mulher durante o período gravídico puerperal, assinale
a alternativa CORRETA.
B As células brancas diminuem durante a gravidez, alcançando seu valor máximo no parto e puerpério.
C A capacidade respiratória total encontra-se reduzida, pois ocorre aumento da capacidade residual
funcional, e, devido à hiperventilação causada pelo volume corrente, ocorre o aumento da pressão
parcial de dióxido de carbono (pCO₂).
D A ação da progesterona sobre a vesícula biliar pode justificar a proteção de colelitíase na gravidez.
A tríade clássica por alterações dos neonatos clinicamente alterados pela infecção fetal da toxoplasmose é
O fórcipe obstétrico é o instrumento destinado a auxiliar a extração fetal por meio da preensão do polo
cefálico, diminuindo a duração do segundo período do parto. Entre as indicações do uso do fórcipe, podemos
citar:
A doença cardíaca materna, exaustão materna, sofrimento fetal agudo no expulsivo, bolsa das
águas rota.
C colo completamente dilatado, exaustão materna, distócia de rotação fetal, cabeça fetal insinuada.
D cabeça derradeira, concepto vivo, doença cardíaca materna, período expulsivo prolongado.
E comprometimento pulmonar materno, doença neurológica materna com déficit motor, cabeça
fetal insinuada e volume cefálico fetal normal.
4 000171092
M.K.T., 32 anos, G6 P5 C0 A0, com gestação de 40 semanas e 2 dias foi admitida em trabalho de parto
conforme o partograma apresentado a seguir.
Após 20 minutos da última avaliação (hora de registro 3), a paciente evoluiu para um parto vaginal sem
lacerações e com recém-nascido em boas condições. A dequitação placentária ocorreu após 8 minutos do
nascimento, sem intercorrências. Com relação à evolução desse trabalho de parto, assinale a opção correta.
Primigesta, 28 anos de idade, 30 semanas de gestação, refere diminuição da movimentação fetal. Foi
submetida a exame de cardiotocografia com estimulo conforme apresentado na imagem.
Nesse caso, a denominação do padrão da cardiotocogra a anteparto e o próximo passo na conduta a ser
adotada para o melhor cuidado da gestante, respectivamente, são
A hiporreativo; interromper a gestação por cesárea.
Você está de plantão em uma maternidade pelo segundo dia consecutivo e passa visita em A.S.S., 19 anos,
primigesta, com gestação tópica única de 9 semanas e 6 dias, no 5o dia de internação hospitalar por
hiperêmese gravídica (na internação, perda ponderal de mais de 5% do peso corporal e desidratação). A
gestante encontra-se em jejum desde a internação por vômitos frequentes, sendo mantida em hidratação
endovenosa com 3.000ml de solução glicosada e antieméticos. No quarto, você a encontra com nistagmo
horizontal e confusão mental leve, não presenciados no dia anterior. Com base no quadro clínico, assinale a
opção que descreve o diagnóstico e a causa.
A infecção é a complicação urinária mais comum durante a gestação e está associada a parto prematuro,
amniorrexe prematura, entre outros. Nos casos de infecção urinária recorrente, está indicada a pro laxia
com:
A fosfomicina
B ciprofloxacina
C nitrofurantoína
D sulfametoxazol-trimetoprim
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000171012
Paciente de 28 anos, primigesta, é internada na maternidade com 30 semanas de gestação, devido à rotura
prematura de membranas ovulares. É iniciado esquema de antibioticoterapia de latência com ampicilina,
azitromicina e corticoterapia. No oitavo dia de internação, inicia dor em baixo ventre e temperatura axilar de
39ºC. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, normocorada e hidratada; veri ca-se PA = 110 x
70mmHg, FC = 103bpm e FR = 18irpm; metrossístoles 2/10'/50", BCF = 152bpm, colo uterino em
centralização, 70% apagado, 5cm de dilatação e líquido claro sem grumos.
A prescrição de espiramicina
A doppler uxometria permite avaliar de forma mais apurada os territórios arterial e venoso e intervir mais
oportunamente nas gestações de alto risco, em especial aquelas com crescimento intrauterino restrito. Em
condições siológicas, com feto saudável, as resistências nas artérias umbilical e cerebral média,
respectivamente, estão:
A diminuída / diminuída
B diminuída / aumentada
C aumentada / diminuída
D aumentada / aumentada
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000171008
Questão 1663 Primeiro período f ase de dilatação Fases clínicas do parto Fase ativa
A Durante o 1.° período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada duas horas no trabalho de
parto que evolui fisiologicamente.
B Durante o 1.° período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 4 horas no trabalho de
parto que evolui fisiologicamente.
C Durante o 1.° período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada hora no trabalho de parto
que evolui fisiologicamente.
D Durante o 2.° período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 15 minutos no trabalho
de parto que evolui fisiologicamente.
E Durante o 2.° período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 30 minutos no trabalho
de parto que evolui fisiologicamente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170628
D Nas apresentações cefálicas fletidas, em variedade de posição posterior direita, a rotação interna é
de 90°.
B A medida deve ser realizada com o comprimento cabeça-nádegas do feto entre 40 mm e 82 mm.
Algumas malformações fetais detectadas no exame morfológico de segundo trimestre são indicativas
d e anomalia cromossômica. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre a
malformação e a respectiva afecção.
A holoprosencefalia e trissomia do 18
B gastrosquise e trissomia do 21
D onfalocele e monossomia do X
A violência obstétrica é um tema que precisa ser discutido de maneira mais ampla na sociedade. De acordo
com o estudo Nascer no Brasil, cerca de 25% das mulheres sofrem violência obstétrica no País. Acerca da
violência obstétrica, assinale a alternativa correta.
A A violência obstétrica está relacionada não apenas ao trabalho de profissionais de saúde, mas
também a falhas estruturais de clínicas, hospitais e do sistema de saúde como um todo.
B Violência obstétrica é o termo utilizado para caracterizar os abusos que mulheres sofreram de
seus obstetras, quando procuraram serviços de saúde durante a gestação, na hora do parto, na hora
do nascimento ou pós-parto.
D Foi baixa a proporção de gestantes vinculadas a uma maternidade para a internação para o parto.
Menos de 60% das mulheres disseram ter sido orientadas sobre a maternidade de referência.
Contudo, a peregrinação para a admissão durante o trabalho de parto não aumenta os riscos de
complicação para a mulher e para o bebê.
O descolamento prematuro de placenta (DPP) con gura uma situação obstétrica de risco materno e fetal.
Ocorre no terceiro trimestre e caracteriza-se pela separação da placenta, normalmente inserida antes da
expulsão do feto, em gestação de vinte semanas ou mais completas. Quanto ao DPP, assinale a alternativa
correta.
D O tabagismo está associado a risco 2,5 vezes maior de descolamento prematuro de placenta e
óbito fetal.
E A maconha é a droga ilícita de uso recreativo que mais aumenta o risco de descolamento
prematuro de placenta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170623
E Apresenta sucesso em dois terços dos casos e reduz em 50% o risco de parto cesáreo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170622
Uma parturiente encontra-se em período expulsivo, com feto em apresentação pélvica. Com base nesse
caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o fórceps adequado para a instrumentalização do parto.
A fórceps de Kielland
B fórceps de Piper
C fórceps de Simpson-Braun
D fórceps de Marelli
E fórceps de Sellheim
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170621
A multíparas sem cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, cujo parto é induzido ou
que são submetidas à cesárea antes do início do trabalho de parto
B multíparas sem cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, em trabalho de
parto espontâneo
C todas as multíparas com pelo menos uma cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas
D todas as multíparas com feto único em apresentação pélvica, incluindo aquelas com cesárea(s)
anterior(es)
E nulíparas com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, cujo parto seja induzido ou que sejam submetidas
à cesárea antes do início do trabalho de parto
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170620
B A presença de IgM positivo e IgG positivo com 26 semanas de gestação indica a realização de
teste de avidez da IgG.
E A infecção fetal pelo Toxoplasma gondii pode ser diagnosticada por ultrassonografia, pois 70% dos
fetos apresentam alterações ultrassonográficas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170619
Uma mulher de 25 anos de idade foi ao ginecologista, relatando dor no baixo ventre desde ontem. Tem
atraso menstrual e sua idade gestacional é de seis semanas. Ao exame físico, ela se mostra em bom
estado geral, consciente, orientada, eupneica, hidratada e descorada 2+/4+. Seu abdome é doloroso no terço
inferior, onde há defesa à palpação. Foi realizada uma ultrassonogra a, que mostrou moderada quantidade de
líquido livre na cavidade e uma imagem sugestiva de saco gestacional no anexo do lado direito. Os exames
laboratoriais apontaram anemia e beta-hCG positivo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável.
A abortamento em curso
C ameaça de abortamento
C Nifedipino sublingual
Marque a incorreta:
B Durante a gestação, a contratilidade uterina possui quatro fases: quiescência, ativação, estimulação
e involução
C A expulsão tem início com a dilatação completa e se encerra com a saída do concepto.
B Na maioria das vezes, as bactérias envolvidas são aquelas que habitam a pele
C Anormalidades na cardiotocografia
Uma gestante de 26 semanas, 18 anos de idade, primigesta, pré-natal de baixo risco até a presente data,
com exames do primeiro trimestre normais, realizou exames laboratoriais de pré-natal com teste oral
de tolerância à glicose após 75 g dextrosol, com os seguintes resultados glicemia de jejum = 80 mg/dL,
glicemia após 1 h = 187 mg/dL e após duas horas = 157 mg/dL.
A O diagnóstico de diabetes gestacional inclui alteração nas três medidas do teste oral de tolerância à
glicose ou à glicemia de jejum alterada.
B O teste foi indicado de forma equivocada, pois a paciente não apresentou alteração dos exames de
glicemia no primeiro trimestre.
C O teste deve ser realizado após as 24 semanas pelo início da produção de hormônios lactogênio
placentário e hormônio liberador de corticotrofina.
D O diagnóstico dessa paciente foi determinado somente pela glicemia de 2 h superior a 155 mg/dL.
E O pré-natal da paciente pode continuar a ser realizado no pré-natal de risco habitual, uma vez que
não há alteração no exame (glicemias inferiores a 200 mg/dL).
4 0001704 8 7
Uma gestante de 17 anos de idade, primigesta, obesa, em seguimento de pré-natal de baixo risco,
atualmente com 32 semanas, dá entrada no pronto-socorro da maternidade com queixa de cefaleia
frontal, associada à pirose e à sensação de mal-estar. Ao exame físico, apresenta PA = 150 x 100 mmHg, FC
= 80 bpm, FR = 16 irpm, SatO2 = 96% em ar ambiente, com boa movimentação fetal e sem
perdas transvaginais. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa correta.
A Esta paciente necessita de controle pressórico adequado imediato, em pronto-socorro, com
metildopa pelo risco de crises convulsivas.
C O uso do nitroprussiato deve ser imediato em razão do risco de infarto e de acidente vascular
encefálico na paciente gestante com pressão alterada.
D O sulfato demagnésio deve ser utilizado somente nas crises pressóricas superiores a PA =
160mmHg x 110mmHg pelo risco de intoxicação.
E Não se pode afirmar que a paciente possui pré-eclâmpsia, pois não se dispõe de proteinúria de 24 h
superior a 300 mg.
4 0001704 8 5
Questão 1681 T empos da apresentação cef álica Períodos do trabalho de parto Avaliação da estática f etal
B O terceiro período ou 1 hora pós-parto é a fase mais importante para avaliação de hemorragia
puerperal.
E Os tempos do parto incluem, nesta ordem, descida, insinuação, rotação interna, despreendimento
cefálico, rotação externa e despreendimento do tronco.
4 0001704 8 4
Com relação ao diagnóstico de manejo clínico da toxoplasmose congênita na gravidez, assinale a alternativa
correta.
A Caso a paciente apresente sorologia de toxoplasmose IgM negativo e IgG negativo no primeiro
trimestre não será necessário nenhum cuidado adicional no decorrer da gestação.
B O contágio da toxoplasmose inclui cuidados de higiene das mãos, limpeza e cozimento adequado
dos alimentos.
D O tratamento do feto deve ser iniciado com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico, para evitar
transmissão vertical, em casos de sorologia IgM positivo e IgG positivo, independentemente da
idade gestacional.
E O teste de avidez de IgG está indicado em todas as pacientes com mais de 16 semanas e IgG
positivo para determinar o tratamento fetal.
4 0001704 8 2
Uma gestante de 24 anos de idade, com idade gestacional de 13 semanas e um dia, calculada pela data da
última menstruação (DUM), comparece ao pronto atendimento com queixa de sangramento vaginal discreto,
associado a cólicas em baixo-ventre. Ainda não realizou ultrassonogra a nesta gestação nem iniciou pré-
natal. Nega comorbidades e apresenta sinais vitais normais no momento da triagem. Acerca desse caso
clínico, assinale a alternativa correta.
A O exame especular é dispensável na avaliação da paciente, devendo ser evitado para não promover
desconforto na vigência de sangramento.
B Caso seja diagnosticado abortamento retido, a aspiração manual intrauterina (Amiu) consiste na
técnica de escolha para o esvaziamento uterino.
C Gestação ectópica não deve ser considerada para diagnóstico diferencial no caso em questão, uma
vez que a idade gestacional é superior a 12 semanas e a paciente se encontra, hemodinamicamente,
estável.
Gestante de 12 semanas traz ao pré-natal resultado de sorologia de toxoplasmose com positividade para IgM
e IgG. Em relação a essa situação, é possível afirmar que:
A Houve infecção aguda por toxoplasmose na gestação e está indicado o início do tratamento.
C O uso da avidez de IgG permite diferenciar, nesta fase, infecção aguda na gestação, de infecção
recente, antes da gestação, e a presença de alta avidez é indicativa de se iniciar tratamento.
D O tratamento só seria indicado caso a avidez de IgG fosse baixa nesta fase, e consistiria na
administração inicial de espiramicina.
4 0001703 96
Uma gestante a rma, em sua primeira consulta de pré-natal, que perdeu seu cartão de vacinação e não sabe
quais vacinas já tomou. Estarão indicadas durante a gestação as vacinas a seguir, EXCETO:
A Influenza
B Tríplice Viral
C Hepatite B
D dTPa
4 0001703 95
Em relação à infecção por toxoplasmose que ocorre durante a gestação, considere as seguintes afirmações e
assinale a correta:
A O risco de transmissão vertical aumenta com o aumento da idade gestacional em que ocorre a
infecção.
B O risco de transmissão vertical diminui com o aumento da idade gestacional em que ocorre a
infecção.
D O uso da episiotomia seletiva se relaciona a mais trauma de esfíncter anal quando comparado
à episiotomia rotineira.
4 0001703 93
Ao realizar um bloqueio do nervo pudendo para analgesia da região perineal e de introito vaginal, utiliza-se
como referência palpatória a espinha isquiática. Na realização desse bloqueio, qual dos seguintes ligamentos
é comumente transfixado ou se encontra em maior proximidade com o nervo?
A Ligamento pudendo
B Ligamento sacroilíaco
C Ligamento sacroespinhoso
D Ligamento sacrotuberoso
4 0001703 92
Uma gestante em trabalho de parto espontâneo se encontra com dilatação cervical de 6cm, feto
e m apresentação cefálica e dinâmica uterina de 6 contrações em um intervalo de 10 minutos. Qual dos
termos a seguir adequadamente descreve essa situação?
A Contratilidade normal
B Hipersistolia
C Taquissistolia
D Hiperestímulo uterino
4 0001703 91
Considerando os movimentos cardinais determinantes do parto vaginal, a rotação interna atinge qual objetivo
no posicionamento do feto:
A respeito da mola hidatiforme incompleta, também chamada de mola parcial, podemos a rmar
que apresenta as seguintes características, EXCETO:
B Presença de embrião.
D Confusão mais frequente com aborto retido, em comparação com mola completa.
4 0001703 8 9
Mulher de 23 anos procura o pronto-socorro com quadro de dor pélvica intensa, mais localizada à esquerda;
traz consigo um exame de bHCg com resultado de 5200mUI/mL; é realizada uma ultrassonogra a, que
demonstra cavidade uterina vazia e uma imagem anecoica com conteúdo hiperecogênico em região anexial
esquerda; a hipótese de gestação ectópica íntegra é sugerida. Sobre a provável implantação dessa gravidez
ectópica, marque a alternativa que indica a localização mais provável:
Questão 1693 Diagnóstico ultrassonográf ico Cálculo da idade gestacional pela ultrassonograf ia IG USG
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que indica a medida ultrassonográ ca de biometria fetal mais
precisa para a determinação da idade gestacional:
A Circunferência cefálica
B Comprimento do fêmur.
C Comprimento cabeça-nádega
D Circunferência abdominal
4 0001703 8 7
B Se a parturiente for sintomática ou teve contato domiciliar com pessoa com síndrome gripal ou
infecção respiratória comprovada por SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias, orienta-se a manutenção
do clampeamento em tempo oportuno do cordão umbilical ao nascimento, bem como o contato
pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de vida.
D A doação de leite humano não é contraindicada por mulheres com sintomas compatíveis com
síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação de caso de SARS-Cov-2.
4 0001703 52
B inclui o desenvolvimento de malformações fetais envolvendo sistema nervoso central entre o maior
deles.
D inclui descolamento precoce de placenta em cerca de 20% das gestantes com a doença, devido à
grande carga viral placentária.
4 00017004 2
Mulher de 22 anos apresenta aumento progressivo do volume abdominal associado à dor em peso no baixo
ventre e irregularidade nmenstrual há 04 meses. AP: G0P0. Exame físico: IMC 28 Kg/m² , massa endurecida
palpável em baixo ventre 2 cm acima da cicatriz umbilical com mobilidade reduzida. US pélvica: massa
expansiva heterogênea solidocística em região anexial direita, com uxo anárquico ao color doppler
e moderada quantidade de líquido livre na cavidade.
Primigesta de 19 anos com idade gestacional de 31 semanas apresenta altura uterina abaixo do percentil 10.
US: morfologia fetal normal, peso estimado no percentil 3 para a idade gestacional e resistência aumentada
ao doppler das artérias umbilicais. O provável diagnóstico é:
D datação incorreta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170029
Primigesta de 34 semanas refere inchaço nas pernas e mãos há uma semana. Hoje apresenta dor de cabeça
que não melhora com o uso de analgésico, dor em região epigástrica e visão embaçada. PA 140/90 mmHg,
confirmada após 30 minutos. Urina I ausência de proteinúria. A hipótese diagnóstica e a conduta são:
Secundigesta, na 20ª semana, está em uso de progesterona natural (200 mcg/dia, via vaginal) desde a
16ª semana de gestação. AP: parto prematuro espontâneo com 30 semanas na primeira gestação. US colo
uterino de 35 mm. As condutas são:
A manter a progesterona e fazer ultrassom seriado.
Gestante de 27 semanas, com 3 cesáreas anteriores, apresenta sangramento vaginal discreto e indolor.
Exame físico: BEG, eupneica, hidratada, PA: 115/75 mmHg, FC materna 80 bpm, AU no percentil 50, ausência
de dinâmica uterina em 10 minutos, tônus uterino normal, BCF 146 bpm. Exame especular: discreta
quantidade de sangue vermelho vivo coletado em fundo de saco, colo puntiforme, ausência de lesões
vaginais e cervicais. A hipótese diagnóstica é:
C insuficiência istmocervical.
D placenta prévia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000170026
Tercigesta de 36 anos, com 34 semanas de gestação, tem diagnóstico de diabetes gestacional (GTT 75 g
alterado) e está sendo tratada com dieta para diabéticos (1800 Kcal/dia) e caminhada (150 minutos/semana).
Exame físico: IMC: 37 kg/m², PA: 130/80 mmHg, altura uterina > percentil 90. Ultrassom obstétrico: peso
fetal no percentil 80, índice de líquido amniótico > percentil 90. Controle glicêmico (HGT): jejum (92 mg/dL),
2 horas pós-café (121 mg/dL), 2 horas pós-almoço (144 mg/dL) e 2 horas pós-jantar (132 mg/dL).
As condutas são:
A manter controle glicêmico com dieta e programar resolução da gestação a partir da 38ª semana.
Tercigesta de 36 anos, com 34 semanas de gestação, tem diagnóstico de diabetes gestacional (GTT 75 g
alterado) e está sendo tratada com dieta para diabéticos (1800 Kcal/dia) e caminhada (150 minutos/semana).
Exame físico: IMC: 37 kg/m² , PA: 130/80 mmHg, altura uterina > percentil 90. Ultrassom obstétrico: peso
fetal no percentil 80, índice de líquido amniótico > percentil 90. Controle glicêmico (HGT): jejum (92 mg/dL),
2 horas pós-café (121 mg/dL), 2 horas pós-almoço (144 mg/dL) e 2 horas pós-jantar (132 mg/dL).
Puérpera de 24 anos, no 6º dia após parto cesáreo, apresenta dois episódios de febre. Exame físico: BEG, T:
38,4 ºC, PA: 120/80 mmHg, FC 105 bpm, abdome semigloboso, depressível, útero palpável na cicatriz
umbilical, doloroso à mobilização, colo uterino pérvio 3 cm, indolor à mobilização, fundo de saco livre. O
diagnóstico e a conduta são:
A deverá ser por infusão endovenosa em casos de necessidade de transporte da gestante para
referência.
B para se diagnosticar a intoxicação, os parâmetros a serem avaliados são PA, temperatura, pulso e
diurese.
C em caso de creatinina elevada, recomenda-se aumentar a dose do sulfato para obter o resultado
esperado.
D nos casos em que não houve convulsão, mantém-se até 24 horas após a resolução do caso.
E nos casos de neuroproteção fetal, deve ser mantido por 24 horas antes da resolução do caso.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016998 2
B pode ultrapassar até as 42 semanas, desde que o seguimento seja feito com ultrassonografias.
Dentre as hemorragias no pós-parto (HPP), está uma das grandes causas de morte materna que tem
justi cado uma campanha para que se atinja ZERO mortes maternas. Assinale a alternativa na qual constam
fatores determinantes de hemorragia no pós-parto.
Se no trabalho de parto o feto se encontra há 15 minutos em OET no plano +2 para +3 de De Lee com colo
totalmente dilatado, podemos afirmar que
B está no período expulsivo, porém com uma distócia de rotação, pois o feto está em OET.
C poderia ser realizado um fórcipe para se abreviar esse período, e o adequado a ser aplicado é o
fórcipe de Simpson Braun.
D se for aplicar um fórcipe para se promover a rotação, essa deverá ser de 90 graus.
Se uma gestante com 29 semanas chega no PS com queixa de perda de líquido, sem outros sintomas, é
correto que
A se a dinâmica uterina for negativa, deve-se avaliar o colo e, se for impérvio, a conduta é
expectante.
B se a dinâmica uterina for negativa e a avaliação de infecção for negativa, tanto clínica quanto
laboratorial, deve-se introduzir antibiótico para prevenção de infecção neonatal pelo estreptococos
beta-hemolítico.
C se usa antibiótico para aumentar o período de latência e se prescreve corticoide para melhora a
maturidade pulmonar se ocorrer o parto.
D se entrar em trabalho de parto, se deve inibi-lo com uterolítico, entrar com antibiótico e prescrever
corticoide.
E que o parto deve ser programado para alguns dias, evitando-se permanecer com rotura por muito
tempo, o que pode determinar infecção fetal e materna.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169977
Paciente II gesta I para interna em trabalho de parto. Na internação da maternidade, fez o exame de
tipagem sanguínea que revelou que a gestante é AB negativo e o teste de Coombs Indireto foi positivo,
embora no início do pré-natal fosse negativo. Frente a esse resultado, é correto que:
B se a gestante recebeu imunoglobulina anti Rh na gestação, saber em que idade gestacional foi feito,
pois pode ser devido a isso que o resultado está positivo.
C mesmo que a gestante tivesse recebido Imunoglobulina anti-Rh, o Coombs indireto não poderia
ser positivo, e sim o Coombs direto.
D essa gestante não poderia receber imunoglobulina anti-Rh, pois ela era Rh negativo.
E sendo AB negativo, se o marido fosse O positivo, não haveria necessidade de imunoglobulina, pois
existe incompatibilidade ABO.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169976
Gestante na UBS faz teste rápido para HIV e Sí lis. O teste de HIV veio negativo e o de sí lis deu
positivo. Frente a esse resultado, é correto
A pedir VDRL e FTA-Abs e aguardar os resultados.
Uma gestante primigesta, no pré-natal de risco habitual, ao completar 33 semanas (compatível com USG
precoce), procura o hospital e interna com queixas de cefaleia e escotomas, PA de 160 x 120 mmHg, AU de
29 cm. Frente a esses dados, é correto
Entre as intercorrências clínicas na gestação, o diabetes tem um papel importante, seja pela incidência ou
pelas possíveis repercussões. Em relação a essa doença, é correto afirmar que
B a gestante com glicemia de 94 na primeira consulta deve fazer teste de sobrecarga à glicose
na 24ª semana.
C se fizer teste de tolerância à glicose e tiver somente um valor alterado deverá repeti-lo.
D se a glicemia de jejum for de 126 mg ou mais na gestação será considerada como portadora de
diabetes mellitus e não diabética gestacional.
E o rastreamento do diabetes gestacional deverá ser feito nas gestantes que possuam fatores de
risco.
4 000169973
B O foco corresponde ao local de maior audibilidade dos batimentos cardíacos fetais, assim, num feto
em OEA, o foco deverá estar do lado direito, onde está o dorso.
C A ausculta dos batimentos cardíacos fetais no consultório com sonar doppler é possível a partir
de 6,2 semanas.
D A percepção dos movimentos fetais é um sinal de vitalidade fetal e é perceptível pelas gestantes a
partir de 10 semanas.
E A frequência cardíaca fetal que auscultamos no pré-natal tem uma variação de 110 a 160 batimentos
por minuto, podendo, em caso de muita movimentação fetal, ultrapassar esse limite.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169972
Uma mulher de 23 anos refere que o primeiro dia de sua última menstruação normal foi dia 25/11/2021.
Seus ciclos menstruais eram normais com duração de 3 dias e intervalo de 28 dias. Não fazia uso de
métodos contraceptivos. Fez exame de sangue que con rmou gestação. Hoje, sendo dia 10/01/2022, é
correto afirmar que
B está com atraso menstrual de 17 dias, e não é possível ainda visibilizar o embrião pela
ultrassonografia transvaginal.
D o teste de gravidez só poderia ser positivo após 25/12/2021, quando teria 1 mês da última
menstruação, portanto, deve ter engravidado antes.
E o teste de gravidez só poderia ser positivo após 10/01/2022, quando teria 15 dias do atraso.
4 000169971
Tercigesta (02 partos cesarianas), 32 semanas de gestação, foi encaminhada ao Hospital Universitário
Júlio Muller por apresentar um feto com hidropisia. Abandonou o pré-natal, pois cou com medo de se
infectar com COVID-19. Cartão de pré-natal: tipagem sanguínea: A negativo, HIV – não reagente, HCV –
nã o reagente, HbsAg – não reagente, VDRL – não reagente, Coombs Indireto 1:1024, hemoglobina: 11
g/dL, hematócrito: 29,0 %. Glicemia de jejum 88 mg/dL. Imune para toxoplasmose e rubéola. USG obstétrica
c o m Doppler: Feto único, com biometria fetal estimada em 31 semanas (+/- 10 dias), peso fetal 1.705 g
(percentil 11). Doppler das artérias umbilicais e cerebrais representados nos gráficos abaixo.
Com base no caso e nas tabelas, assinale a afirmativa correta.
A A hidropisia fetal foi ocasionada pela sífilis, e o tratamento de escolha é com penicilina benzatina.
B Trata-se de um feto grave, com centralização hemodinâmica fetal, e a interrupção deve ser
imediata, com suporte de UTI neonatal.
C Deve-se aplicar a imunoglobulina anti-D para a mãe nas primeiras 24 horas pós parto, com intuito
de diminuir a sensibilização Rh.
D Deve-se realizar transfusão intrauterina com acompanhamento rigoroso dos sinais de anemia fetal
e interrupção da gestação entre 35 e 37 semanas.
4 0001698 02
Primigesta, 41 anos, 40 semanas e 5 dias, em trabalho de parto, evoluindo de acordo com o partograma
a seguir.
Considerando as recomendações atuais para uma assistência adequada ao parto, marque a a rmativa
correta.
A A verticalização da posição materna de parto, o uso do vácuo extrator ou fórcipes pode auxiliar
na abreviação do período expulsivo.
C A manobra de Kristeller (pressão sobre o fundo uterino) deve ser aplicada. Não havendo sucesso,
fica caracterizada a desproporção cefalopélvica e a cesariana deve ser a via de parto escolhida.
Paciente, 30 anos, primigesta, com 14 semanas de gestação, foi diagnosticada como portadora do vírus
HIV. Iniciou a terapia antirretroviral logo após o diagnóstico. Pré-natal sem demais intercorrências. Realizou
a carga viral com 35 semanas, cujo resultado foi de 3.800 cópias/mL. Em relação ao parto, é correto a rmar:
A Caso a paciente entre em trabalho de parto, deve-se realizar cesariana no início do trabalho de
parto (com dilatação cervical inferior a 3 a 4 cm) e membranas íntegras. São recomendadas pelo
menos 03 horas de infusão do antirretroviral profilático antes do clampeamento do cordão umbilical.
B Deve-se realizar cesariana eletiva a partir da trigésima oitava semana e, pelo baixo número de
cópias, não há necessidade de terapia antirretroviral, caso as membranas amnióticas estejam
íntegras.
C O parto pode ser via vaginal, de maneira empelicada, sem episiotomia, se a terapia
antirretroviral profilática for iniciada pelo menos 3 horas antes do parto.
D Realizada a terapia antirretroviral profilática, o parto pode ser via vaginal, com a recomendação
de abreviar o período expulsivo com fórcipes ou vácuo extrator, para diminuir a chance de
contaminação do recém-nascido no canal de parto.
4 000169799
B Para que se processe a insinuação, é necessário haver redução dos diâmetros da cabeça fetal, o
que será obtido pela orientação de diâmetros e por flexão.
C Na apresentação cefálica, a rotação interna da cabeça fetal durante a descida leva à sutura sagital a
se orientar no sentido látero-lateral da saída do canal.
Paciente, 31 anos, G5P4NA0, IG: 37 semanas, hipertensa crônica em uso de metildopa 2 g/dia,
soropositiva para o vírus HIV, fez uso do esquema tríplice no pré-natal, carga viral de 1500 cópias/mL
realizada com 30 semanas. Admitida em maternidade em expulsivo e, após a dequitação espontânea da
placenta, evoluiu com atonia uterina. Evolui com FC: 146 bpm e PA: 90 X 50 mmHg. O manejo adequado
dessa paciente está corretamente descrito em:
A Acesso venoso periférico calibroso, hidratação com dois litros de solução fisiólogica, coleta de
exames laboratorias, massagem uterina, ocitocina 20 UI endovenosa, metilergometrina 0,2 mg
intramuscular e ácido tranexâmico 1 g endovenoso e misoprostol 800 mcg via retal. O índice de
choque está normal, portanto, não é necessário preocupação com reserva de hemoderivados.
C Acesso venoso periférico, coleta exames laboratoriais, hidratação vigorosa, massagem uterina,
ocitocina 20 UI endovenoso, metilergometrina 0,2 mg intramuscular e ácido tranexamico 1 g
endovenoso. O misoprostol é contraindicado em paciente hipertensa. O índice de choque está
elevado, solicitar hemoderivados.
D Acesso venoso periférico, coleta exames laboratoriais, hidratação vigorosa, massagem uterina,
ocitocina 20 UI endovenosa e misoprostol 200 mcg via retal. O ácido tranexâmico é contraindicado
em paciente hipertensa e soropositiva. O índice de choque está normal, não é necessário solicitar
hemoderivados.
4 000169796
L.S.F., 37 anos, G2P1CA0, IG: 15 semanas, sem comorbidades referidas, retorna para consulta de pré-
natal, sem queixas clínicas ou obstétricas, com PA: 150 X 90 mmHg, FC: 85 bpm, peso: 120 kg, IMC: 35
kg/m². Traz os exames laboratoriais: hemoglobina: 9,8 g/dL; hematócrito: 27,3 %, VCM: 65 fL, CHCM: 25
p g , RDW: 16%, plaquetas: 180.000/mm³, ferritina 09 µg/L, glicemias de jejum: 94 mg/dL e 96
mg/dL. Sorologias: toxoplasmose IGG reagente e IGM não reagente. Anti-HIV, Anti-HCV e HBsAg não
reagentes. Urocultura positiva para E.Coli com contagem superior a 100.000 UFC/mL. De acordo com o
enunciado acima, analise as afirmativas.
II- O rastreio inicial de diabetes gestacional é normal, portanto deve-se realizar o teste de tolerância
oral com 75 g de glicose (TOTG 75 G) entre 24 e 28 semanas.
III- Os exames laboratoriais sugerem anemia ferropriva, portanto devem-se orientar modi cações na dieta e
reposição de sais de ferro com ferro elementar em dose terapêutica.
IV- A paciente não tem sintomas de infecção de trato urinário, portanto não é necessário antibioticoterapia.
A III, apenas.
B I, II e IV, apenas.
D I e III, apenas.
4 000169795
Uma puérpera, no 8º dia pós-cesárea, apresenta temperatura de 39ºC, mialgia, astenia, aumento da
loquiação e dor à mobilização do útero. Está em aleitamento exclusivo. O provável diagnóstico e a conduta
correta para esse caso são, respectivamente:
M.A.S., 18 anos, G2P1NA0, IG: 39 semanas e 6 dias, admitida em pronto atendimento com queixa
de contrações frequentes. Nega comorbidades, mas refere aparecimento de lesões dolorosas na vulva há
uma semana. Ao exame: dinâmica uterina 3 contrações de 40 segundos em 10 minutos, BCF: 138 bpm, colo
70% apagado, centralizado, 08 cm de dilatação, bolsa íntegra, cefálico, plano 0 De Lee. Inspeção da vulva
com lesões bolhosas e dolorosas de acordo com imagem abaixo.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre o agente etiológico e a via de parto que
deve ser orientada.
A Herpes simples (HSV-1/HSV-2), encaminhar imediatamente para cesárea, para reduzir os riscos
de transmissão vertical.
B Papilomavírus humano (HPV), realizar a assistência ao parto vaginal, pois não há riscos de
transmissão vertical.
C Papilomavírus humano (HPV), encaminhar imediatamente para cesárea, para reduzir os riscos
de transmissão vertical.
D Herpes simples (HSV-1/HSV-2), realizar a assistência ao parto vaginal, pois não há risco de
transmissão vertical.
4 000169793
Ao chegar à maternidade, gestante testa reagente para sí lis e pela história teve um quadro de
sífilis inadequadamente tratado durante a gestação.
b) Qual (ais) exames você pediria para serem realizados no recém-nascido após o parto?
c) Realizando teste não treponêmico no recém-nascido não reagente e todos exames normais. Qual é a
conduta?
Com relação à situação de infecção pelo SARS-CoV-2 no período gravídico puerperal, podemos afirmar que:
A Em 2020/21 a COVID-19 foi a causa mais comum de morte materna no Brasil pelo crescente
número de casos que está ocorrendo, superando as causas hemorrágicas e infecciosas.
C Por conta de que nenhuma vacina anti-COVID-19 está isenta de riscos, a vacinação anti-COVID-19
está indicada em gestantes com comorbidades depois de superado o primeiro trimestre
gestacional.
D Nos casos em que a puérpera encontra-se com o COVID-19, o uso de máscara pela nutriz está
dispensado durante os cuidados com o recém-nascido, bem como na amamentação, pois o vírus
SARS-Cov-2 está presente no leite materno.
4 00016974 3
Paciente de 23 anos, primigesta, 30 semanas de gestação, sem intercorrência no pré-natal até o momento, é
admitida na maternidade com cefaleia há 3 dias, que se intensi cou nas últimas horas e agora é
acompanhada de turvação visual. Refere ganho de peso de 3 Kg na última semana e inchaço nos pés, mãos e
face. Ao exame a PA está 160 x 110 mmHg em DLE, edema de face e MMII 3+/4+, re exo tendinoso
exaltado. Altura de útero de 26 cm, escava ocupada pelo polo cefálico e dorso a esquerda, BCF = 142 bpm,
tônus uterino normal, DU ausente, movimentação fetal presente e toque vaginal colo grosso, fechado e
impérvio. Assinale a única alternativa abaixo que NÃO se constitui em fator de risco para esta situação
clínica:
Gestante de 32 anos, na 33ª semana de gestação, com 2 cesáreas anteriores, feto único, pélvico e vivo. Ela
é tabagista, e seu concepto teve o diagnóstico de restrição de crescimento intrauterino. Apresenta
sangramento uterino que surge ao se esforçar para evacuar associado a sinusiorragia. Não tem cólicas e
percebe a movimentação fetal inalterada durante os sangramentos. O volume da perda começou há algumas
semanas em pequena quantidade e agora está moderado. Assinale a causa mais provável deste quadro
clínico:
A Ameaça de abortamento.
D Placenta prévia.
4 00016974 0
Durante a assistência ao parto vaginal à paciente multípara, no momento da dequitação, a obstetriz que
acompanhava a parturiente convoca o obstetra para ajudar a controlar sangramento exagerado. Na sala de
parto, o obstetra encontra a paciente com queda importante de pressão arterial e taquicardia, palidez e
sangramento vaginal abundante. A sequência que o obstetra deverá seguir será:
A Providenciar 2 acessos venosos calibrosos, oxigenioterapia, chamar ajuda, alertar a paciente e seu
acompanhante, identificar foco hemorrágico e excluir outras etiologias de pré-choque, iniciar a
manobra de Hamilton, aquecer a paciente, elevar os membros inferiores, quantificar a perda
sanguínea, monitorização de sinais vitais e diurese.
B Como a atonia uterina é responsável por 80% das causas de hemorragias no quarto período, e a
paciente é multípara, indica-se imediatamente a conduta conservadora que é a cirurgia hemostática
de B-Lynch.
D Se o Índice de Choque (IC = FC/PA sistólica) for menor do que 0,7, sugerindo choque grave, a
paciente deverá receber metilergonovina e hemotransfusão antes de se indicar a histerectomia.
4 00016973 9
Assinale a alternativa INCORRETA entre as frases que de nem o protocolo de recomendações para a
assistência aos quatro estágios do processo de nascimento, em situações eutócicas e sem complicações.
A Na admissão da parturiente, a pelvimetria, seja clínica ou por métodos de imagem, não deve ser
realizada rotineiramente e precisa ser substituída pela prova do trabalho de parto.
D O parto vaginal não é uma indicação para a profilaxia antibiótica de rotina, mesmo em mulheres com
lesões cardíacas e/ou realização de episiotomia.
4 00016973 8
Questão 1730 Pielonef rite Inf ecção Urinária e Bacteriúria Assintomática na gestação IT U
Gestante, secundigesta, idade gestacional de 26 semanas, feto único, vivo e apresentação pélvica; busca
atendimento em maternidade porque tem quadro de polaciúria, disúria, incontinência urinária, urina ‘escura’ e
malcheirosa. Juntamente, apresenta febre de 38,1º C e Giordano positivo à esquerda. Ao exame obstétrico
não se observa nenhuma alteração relevante, sendo altura uterina compatível com idade gestacional,
batimentos cardíacos fetais rítmicos e ausência de dinâmica uterina. O colo uterino está fechado. Assinale a
alternativa CORRETA entre as abaixo relacionadas:
A O tratamento com nitrofurantoína 100mg de 12/12 horas por via oral está indicado, ainda que
empírico, sendo dispensada a realização da urocultura.
C Uma opção moderna corresponde à prescrição de fosfomicina 3g em dose única por via oral, pois
sua aceitação, tolerabilidade e penetração renal são excelentes.
D O risco de a cistite evoluir para pielonefrite indica internação nas situações de bacteriúria
assintomática (mais de 100 mil unidades formadoras de colônia por mL).
4 00016973 7
A alternativa que descreve as complicações mais frequentes nos recém-nascidos de mães diabéticas é:
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 30 anos de idade, primigesta, com idade
gestacional de 38 semanas e 3 dias, que está internada em trabalho de parto e evoluiu para parto vaginal. Foi
realizada a revisão do canal de parto, com evidência de laceração mediana de 2cm, grau I, não sangrante.
Duas horas após o parto, a paciente iniciou com quadro de sangramento abundante por via vaginal. Ao exame
físico, apresentava-se descorada (2+/4+), com útero amolecido e palpável 1cm acima da cicatriz umbilical.
Foi visto também sangramento vaginal com coágulos, em grande quantidade.
Após a realização de medidas clínicas, a paciente manteve o quadro de sangramento importante e hipotonia
uterina. Qual conduta deve ser adotada neste momento?
A Transfusão de aférese de plaquetas para a paciente.
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 30 anos de idade, primigesta, com idade
gestacional de 38 semanas e 3 dias, que está internada em trabalho de parto e evoluiu para parto vaginal. Foi
realizada a revisão do canal de parto, com evidência de laceração mediana de 2cm, grau I, não sangrante.
Duas horas após o parto, a paciente iniciou com quadro de sangramento abundante por via vaginal. Ao exame
físico, apresentava-se descorada (2+/4+), com útero amolecido e palpável 1cm acima da cicatriz umbilical.
Foi visto também sangramento vaginal com coágulos, em grande quantidade.
Qual é a principal medida que poderia ter prevenido um quadro de hemorragia pós- parto para esta paciente?
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional
de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência com queixa de perda líquida há 2 horas, sem
outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar
de 36°C, altura uterina de 31 cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame
especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque vaginal não realizado.
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional
de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência com queixa de perda líquida há 2 horas, sem
outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar
de 36°C, altura uterina de 31 cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame
especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque vaginal não realizado.
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional
de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência com queixa de perda líquida há 2 horas, sem
outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar
de 36°C, altura uterina de 31 cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame
especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque vaginal não realizado.
F., 19 anos, primigesta, pré-natal de baixo risco, 39 semanas de gestação, interna em fase ativa de trabalho
de parto. Após 2 horas, paciente apresenta-se com dinâmica uterina regular de 3 contrações em 10 minutos,
6cm de dilatação e apresentação fetal em -1 de De Lee. Todas as propostas de ação seguintes
são recomendadas para o acompanhamento de rotina desse trabalho de parto, EXCETO:
C Orientar paciente a permanecer na posição mais confortável para ela, de acordo com seu próprio
julgamento.
D Exame de toque vaginal a cada 2-4 horas para avaliação da progressão do trabalho de parto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169565
M.B.S., 22 anos, G3P2, IG 34+2, tabagista, dois episódios de infecção do trato urinário (ITU) na gestação,
vem à consulta com queixa de perda líquida vaginal há 3 horas. Ao exame especular, presença de líquido
amniótico claro fluindo pelo colo do útero. Sobre o caso clínico referido, é CORRETO afirmar que:
C Está indicada a realização de sulfato de magnésio para neuroproteção, por se tratar de feto
prematuro.
D Tabagismo, infecções na gestação e crescimento intraútero restrito são fatores de risco para
ruptura prematura de membrana (rupreme).
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169564
P.M.S., G2P1, 11 semanas pela data da última menstruação (DUM), vem trazer ecogra a em consulta na
Unidade Básica de Saúde com o seguinte laudo: ""útero gravídico contendo saco gestacional regular em seu
interior. Visualizado embrião com CCN de 9mm, sem evidência de atividade cardíaca."" De acordo com o
caso acima, assinalar a alternativa CORRETA:
I. O útero apresenta um crescimento assimétrico durante a gestação, sendo mais pronunciado em sua região
fúndica.
III. Durante a gestação, o trânsito intestinal encontra-se mais lento devido à ação do estrógeno.
IV. O cloasma ocorre na face por estimulação dos melanócitos gerando hiperpigmentação e ocorre somente
na gestação.
Estão CORRETOS:
D Todos os itens.
4 000169562
L., primigesta, 33 semanas e 5 dias, é admitida no centro obstétrico com três contrações/10min, colo com
4,0cm de dilatação, MAP categoria 1. Assinalar a alternativa que apresenta a conduta imediata:
A Nifedipina e celestone.
J.S.S., 36 anos, branca, casada, primípara, portadora de HIV. Apresentou carga viral indetectável com 34
semanas de gestação. Tem CD4 de 580ceis/mm³ e possui boa adesão aos antirretrovirais, os quais segue
uso regular no período puerperal. Considerando-se isso, qual seria a melhor orientação em relação à
amamentação de seu bebê?
A Poderá amamentar seu bebê enquanto a carga viral estiver indetectável.
B Poderá amamentar seu bebê nos primeiros 6 meses de vida, sendo indicado o uso de fórmula láctea
após esse período.
D O bebê poderá ser amamentado por sua cunhada, que teve bebê recentemente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169560
Puérpera, G1P1, pós-parto imediato sem episotomia, com RN pesando 3.560g, APGAR 9/10, após indução de
parto por pós-datismo. Na primeira hora pós-parto, apresentou: taquicardia (FC: 150bpm), hipotensão (PA:
80/40mmHg) e sangramento vaginal aumentado, com útero contraído (globo de segurança de pinard) na
altura da cicatriz umbilical. Qual a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta a ser tomada?
Gestante portadora de hipertensão arterial crônica prévia à gestação. Considerando-se as condições clínicas
abaixo, assinalar a alternativa que tem indicação de uso de medicamento anti-hipertensivo:
D Lesão de órgão-alvo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169558
Segundo os critérios da American Diabettes Association (ADA), Organização Mundial da Saúde (OMS),
Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), sobre o diagnóstico de diabetes melito e
gestação, analisar os itens abaixo:
II. Glicemia de jejum, no primeiro trimestre, de 96mg/dl é indicação para a realização de teste oral de
tolerância à glicose (TOTG) entre 24 e 28 semanas de gestação.
III. Glicemia de jejum de 130mg/dl faz o diagnóstico de diabetes melito, e o tratamento deve ser instituído.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
D Todos os itens.
4 000169557
L.M.S., 12 anos, reside com os pais, cursa o sétimo ano no colégio, nega patologias, e vem ao consultório
acompanhada de uma amiga de 18 anos. Refere que teve um namorado de 20 anos, por alguns meses, o qual
conheceu por aplicativo, com quem iniciou vida sexual ativa. Mas acabou o relacionamento. Traz BHCG
positivo e ultrassonogra a demonstrando gestação de 19 semanas. Está bem abalada, pois refere que a
gestação é indesejada. Solicita orientação. Entre as recomendações a respeito desse caso, qual a conduta
imediata?
Uma primigesta, com idade gestacional de quarenta semanas, desejosa de parto vaginal, decide,
conjuntamente com a equipe médica, pela indução do parto. Com essa nalidade, as características do colo
uterino foram avaliadas, conforme o índice de Bishop (1964), que atribui uma pontuação de valor prognóstico
para o êxito da indução. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A As prostaglandinas E1 (misoprostol) ou E2 (dinoprostona) podem ser utilizadas concomitantemente
com a ocitocina e apresentam excelente efeito sinérgico.
C A amniotomia, sempre que possível, deve ser realizada antes da administração das
prostaglandinas E1 (misoprostol) ou E2 (dinoprostona), via vaginal.
D A prostaglandina E2 (dinoprostona) deve ser inserida, via vaginal, após o uso da prostaglandina E1
(misoprostol) quando o colo apresentar índice de Bishop maior que 6.
E A ocitocina deve ser utilizada quando o processo de maturação cervical tiver ocorrido de forma
efetiva, ou seja, quando o índice de Bishop for menor ou igual a 3.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001694 3 7
Uma gestante de 26 anos de idade compareceu à consulta pré-natal na seção de obstetrícia do Hospital
do Servidor Público Estadual (HSPE), levando consigo exame ultrassonográ co, que revelava a presença de
dois fetos, com comprimento cabeça-nádegas (CCNs) sugestivo de gestação gemelar de onze semanas, e
evidenciava o sinal de lambda. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que
D a clivagem do zigoto, caso a gestação gemelar seja monozigótica, provavelmente ocorreu entre o
8º e o 10º dia após a fecundação.
E a clivagem do zigoto, caso a gestação gemelar seja monozigótica, provavelmente ocorreu entre o
1º e o 3º dia após a fecundação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001694 3 6
Uma paciente de 37 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 29 semanas e diabetes
mellitus gestacional diagnosticada por alterações no teste oral de tolerância à glicose (TOTG 75 g), retorna à
consulta pré-natal com os seguintes valores diários de glicemia capilar (dextro) domiciliar.
Realiza dieta orientada por nutricionista e faz exercícios regularmente há quinze dias.
Com base nas diretrizes do artigo T ratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil, da Organização
Pan-americana da Saúde, do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia e da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), é correto a rmar que a conduta adequada nesse
caso hipotético é
Segundo os princípios básicos da aplicação do fórcipe, a dupla pega de Scanzoni poderá ser necessária nas
apresentações
B cefálicas, variedades anteriores oblíquas, para as rotações de 45⁰ com fórcipe de Simpson.
C pélvicas, modo de nádegas (agripina), para as rotações de 45⁰ com fórcipe de Piper.
D cefálicas, variedades posteriores oblíquas, para as rotações de 135⁰ com fórcipe de Simpson.
E cefálicas, variedades anteriores oblíquas, para as rotações de 135⁰ com fórcipe de Piper.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001694 3 4
Trata-se de um caso de
Nos últimos anos, a ocorrência de sí lis na gestação vem preocupando os pro ssionais da área da saúde.
Quanto a essa doença em gestantes, é correto afirmar que
B a sífilis secundária se caracteriza pela presença do cancro duro e da úlcera dolorosa acompanhada
de linfonodomegalia, associada a alto risco de infecção fetal.
C a sífilis primária se caracteriza pela presença de múltiplas úlceras dolorosas, de bordas irregulares
e exsudato necrótico, associadas a alto risco de transmissão vertical.
D o rash cutâneo extenso no tronco e nas raízes de membros que poupam plantas dos pés e palmas
das mãos caracteriza a sífilis terciária, frequentemente associada à sífilis congênita.
Paciente na 28ª semana de gestação com rotura prematura pré-termo de membranas. Optou-se pelo uso de
corticoide para acelerar a maturidade pulmonar fetal. Antes do início dessa terapia, deve ser afastado o
diagnóstico de:
A Oligodramnia.
B Corioamnionite.
C Insuficiência placentária.
Paciente na primeira consulta de pré-natal, sem comorbidades, que não sabe informar a data da última
menstruação e que também não fez exame ultrassonográ co até o momento. Ao exame obstétrico, é
constatado medida da altura uterina de 26 centímetros. Nesses casos, para diferenciar
fetos constitucionalmente pequenos de fetos com restrição intra-útero, deverá ser realizado (a):
O partograma esquematizado mostra a evolução de um parto por via vaginal, no qual ocorreu uma distócia da
dilatação (fase ativa prolongada). Uma das causas envolvidas para essa ocorrência é: Imagens anexas:
A Contrações uterinas ineficazes
A Teste de Coombs indireto negativo em pacientes com gestação molar completa anterior.
B Teste de Coombs indireto positivo a partir da 12ª semana de gestação e repetir em torno da 32ª
semana de gestação.
C Teste de Coombs indireto negativo após a ocorrência de sangramento por via vaginal em qualquer
fase da gestação.
D Teste de Coombs indireto positivo mesmo se a paciente for submetida a laqueadura tubária,
permitida nas leis brasileiras.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000169294
Primigesta, 38 semanas de gestação, durante o trabalho de parto por via vaginal, na posição de litotomia,
após o desprendimento do polo cefálico, constatou-se a ocorrência de distocia de ombros. Assinale a
alternativa que contém a conduta imediata a ser realizada:
Durante a evolução de trabalho de parto em primípara, foi constatada a ocorrência de falha de progresso no
1º estágio, constatada aos 7 centímetros de dilatação. Foi realizado amniotomia e, após duas horas não
houve progressão da dilatação cervical. Foi oferecido para a parturiente o uso de ocitocina endovenosa. De
acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (Ministério da Saúde Do Brasil, 2017), a
paciente deverá ser informada:
A O uso de ocitocina, associado ou não com a amniotomia, poderá diminuir o tempo da ocorrência do
parto, mas NÃO irá determinar o tipo de parto.
B A parturiente deve ser encorajada a adotar posições verticalizadas, realização de enema e NÃO
oferecimento de medidas farmacológicas paraalívio da dor.
Durante a condução de um parto por via vaginal, aos 6 centímetros de dilatação, foi realizado exame
cardiotocográ co que mostrou a ocorrência de desacelerações periódicas da frequência cardíaca fetal, após
as contrações uterinas (DIP II ou tardio). Este quadro é observado nos casos de:
Tercigesta, admitida na maternidade em trabalho de parto. Durante o 3º período clínico do parto apresentou
dor súbita e hemorragia intensa que evoluiu para choque hipovolêmico. Ao exame físico, na palpação
abdominal, observou-se ""fuga da matriz"". Foram realizados tratamento do choque, manobra da Taxe e
procedimento de Huntington. De acordo com esses dados, o quadro clínico dessa paciente é compatível
com:
A Rotura uterina.
C Encarceramento placentário.
Gestante com VDRL positivo não fez tratamento adequado durante a gestação. Foi iniciado tratamento no
recém-nascido, porém mãe descontinuou o seguimento, assim como o tratamento. Sobre a falha
no tratamento da sífilis no seguimento da criança, assinale a alternativa correta.
A As crianças deverão ser submetidas à punção lombar completa, com análise do VDRL, e tratadas
durante 10 dias com penicilina parenteral, mesmo com histórico de tratamento prévio.
B É indicada por persistência da titulação reagente do teste treponêmico após 3 meses de idade
e/ou aumento nos títulos do teste não treponêmico em três diluições ao longo do seguimento.
C É evidenciada por persistência da titulação reagente do teste não treponêmico após 12 meses de
idade e/ou aumento nos títulos do teste não treponêmico em quatro diluições ao longo do
seguimento.
D As crianças deverão realizar punção lombar completa, com análise do VDRL, e serem tratadas
durante 15 dias com agente não penicilínico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016928 1
Uma mulher de 30 anos está em trabalho de parto ativo com 40 semanas de gestação. O desprendimento
da cabeça fetal ocorre, mas os ombros fetais não se desprendem com tração normal. A cabeça fetal está
retraída em direção ao introito vaginal materno. Qual das alternativas a seguir é uma manobra útil nessa
situação?
C Pressão fúndica.
E Pressão suprapúbica.
4 000169197
Uma mulher de 24 anos, G1P0, com 27 semanas de gestação, tem bebê com tamanho fetal maior do que o
previsto pela data. Uma ultrassonogra a fetal realizada revela hidropisia fetal. Os batimentos cardíacos fetais
estão na faixa de 140 bpm. Os estudos Dopller da artéria cerebral média indicam uxo aumentado. Qual das
alternativas a seguir é a etiologia mais provável?
C Isoimunização Rh.
D RCIU
E Diabetes gestacional.
4 000169195
A A PA se normaliza.
Uma mulher de 20 anos, G1 P0, com 12 semanas de gestação, apresenta suspeita de gravidez ectópica rota.
Na ultrassonogra a, há quantidade moderada de liquido livre na cavidade abdominal. O estudante de
medicina designado para avaliar a paciente está surpreso pela aparente estabilidade da mulher. Qual das
alternativas seguintes é o indicador fisiológico mais precoce de hipovolemia?
B Hipotensão.
D Letargia.
E Taquicardia.
4 000169192
Uma mulher de 35 anos apresenta sangramento vaginal vermelho-vivo com 30 semanas de gestação. O
rastreamento da urina é positivo para drogas. Qual das alternativas seguintes provavelmente está presente
no rastreamento para drogas?
A Cocaína.
B Álcool.
C Barbitúricos.
D Maconha.
E Benzodiazepínicos.
4 000169191
B Agendar amniocentese para 34 semanas e parto cesáreo se os pulmões fetais estiverem maduros.
Uma mulher de 32 anos, G1 P0, é submetida a um ciclo de FIV e engravida de triplos. Ela foi acompanhada
em uma clínica obstétrica especializada em situações de alto risco com um curso de gravidez não
complicada. Ela chega à unidade obstétrica do hospital com 30 semanas de gestação e PA 150/100 mm Hg,
proteinúria de 2+. Além disso, ela se queixa de dispneia. A saturação de oxigênio e de 82% em ar ambiente.
Ela apresenta contrações a cada 4 minutos. A paciente recebe o diagnóstico o disgnóstico de pré-eclâmpsia.
Qual das seguintes afirmativas é a mais acurada?
Uma mulher de 18 anos, grávida, apresenta sangramento vaginal. Ela está sangrando a partir de locais de
punção venosa e das gengivas. Qual das alternativas a seguir é o diagnóstico subjacente mais provável?
A Placenta prévia
B Descolamento de placenta
C Diabetes gestacional
D Gestação multifetal
Uma mulher de 33 anos com DIU desenvolve sintomas de salpingite aguda . Na laparoscopia, aparecem
grânulos sulfúricos na fímbra das trompas. Qual das alternativas a seguir é o organismo mais provável?
A Espécies de Nocardia.
B Actinomyces sp
C N. gonorrhoeae.
D T. pallidum
E C. trachomatis.
4 000169179
Uma jovem de 20 anos é levada à emergência após um episódio de síncope. Ela se queixa de dor abdominal
baixa e sangramento vaginal de início há 2 dias. Apresenta PA=85 x 40 mmHg, FC=130bpm, FR=18mpm e
satO₂ 95% em ar ambiente. Sente-se tonta, mas responde adequadamente aos questionamentos e não
apresenta déficits neurológicos focais. Qual a conduta mais apropriada neste caso?
D Ultrassonografia abdominal.
Primípara, 39 anos de idade, hipertensa, encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, refere sensação de
desmaio repentino e forte dor abdominal. Exame físico: PA: 140 × 100 mmHg, Pulso: 110 bpm, DU: 5/10
minutos com contrações com duração de 1 minuto, foco fetal: 100 bpm, toque: 2 cm de dilatação,
centralizado, sangramento vaginal moderado com coágulos. O diagnóstico mais provável é:
C Eclâmpsia intraparto.
Primigesta de 32 anos, 30 semanas de gestação, refere ardência ao urinar há 1 dia além de sangramento na
urina. Nega febre ou dor lombar. Sem queixas obstétricas. A conduta mais adequada é:
Gestante de 32 anos de idade, com 12 semanas, comparece a sua primeira consulta de pré-natal. Não refere
nenhum antecedente pessoal e não faz uso de nenhuma medicação. Tem PA: 120 × 80 mmHg e IMC: 29
kg/m². O exame obstétrico é compatível com a idade gestacional. Traz resultado de exames solicitados na
UBS e coletados há uma semana, sem ter feito jejum: hemoglobina: 12 mg/dL, plaquetas: 180 mil/mm³,
glicemia: 210 mg/dL, sorologias todas negativas. Nesse caso,
E considera-se normal o resultado da glicemia, já que não foi feita em jejum, devendo ser repetida no
próximo mês.
4 00016908 6
A não existe ainda a sucção mamilar, responsável pela liberação de ocitocina que aumenta a produção
láctea.
D os níveis altos de estrogênios mantêm a prolactina em baixas concentrações até próximo ao parto.
Durante o trabalho de parto, o médico identi ca a necessidade de realizar anestesia por bloqueio de
pudendo. Para aplicar o anestésico, ele deve palpar
B a espinha isquiática.
C o ligamento cardinal.
D o ligamento sacroespinhal.
E a eminência ileopectínica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016908 1
I. monocoriônica e monoamniótica.
II. monocoriônica e diamniótica.
III. dicoriônica e diamniótica.
A I, II ou III.
B I, somente.
Primigesta de 28 anos de idade, 40 semanas de gestação, em trabalho de parto há 2 horas. Pré-natal sem
intercorrências. Peso estimado do feto ao ultrassom de 3.500 g. Encontra-se com altura uterina de 34 cm,
dilatação de 2 cm, colo esvaecido (45%), consistência amolecida, anteriorizado e apresentação fetal em −1
de DeLee. Com essas informações, o índice de Bishop é
Joana, primigesta, comparece na consulta de seguimento de seu lho de 2 meses de idade, que está em
aleitamento exclusivo. Refere dor e ardor no mamilo esquerdo, prurido e “ sgadas” que se irradiam para o
interior da mama durante a amamentação. O exame das mamas revela hiperemia dos mamilos e aréolas, que
se mostram brilhantes, com aspecto friável. Exame físico do lactente sem alterações. Dentre as seguintes
propostas terapêuticas, a melhor para este caso é
Uma paciente gesta 4 e para 3 chegou à maternidade com gestação a termo, pré-natal normal e em franco
trabalho de parto. Ao exame de toque, o obstetra de plantão percebeu dilatação de 5 cm, colo médio e bolsa
íntegra, mas não evidencia partes fetais. Ao solicitar ecogra a obstétrica de urgência foi informado pelo
médico ecogra sta que o bebê está em apresentação pélvica. Acerca da melhor conduta para essa
paciente, assinale a alternativa correta.
A Prosseguir com o parto vaginal, já que a paciente tem 3 partos prévios.
B Liberar a paciente para casa e pedir que retome no outro dia em jejum.
Uma paciente de 28 anos de idade foi levada à maternidade por quadro de bolsa rota há 24 horas e sem
evolução com trabalho de parto. Trata-se de gestante com pré-natal incompleto e idade gestacional de 33
semanas (de gestação) por ecogra a precoce, além dos antecedentes de gesta 2 e um aborto. Nesse caso,
a melhor conduta para o tratamento dessa paciente é
D avaliar sinais vitais maternos e bem-estar fetal, prescrever corticoide para amadurecimento
pulmonar e adotar conduta expectante.
Uma paciente em sua primeira consulta de pré-natal, com 12 semanas de idade gestacional, apresenta níveis
de glicemia de jejum de 92 pelos parâmetros atuais. Com relação a esse caso clínico, assinale a alternativa
correta.
C Deve-se iniciar tratamento com metformina e glibenclamida, já que está confirmada a alteração e
gestante sempre necessita de tratamento visando proteção do feto.
D Como dieta e atividade física melhoram muito pouco o quadro glicêmico na gestação, o obstetra
está autorizado a não recomendar esse procedimento e partir direto para medicação e
encaminhamento para endocrinologista.
Questão 1784 Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes Obstetrícia
A sí lis congênita é de noti cação compulsória no Brasil. Considerando-se o aumento na detecção de sí lis
em gestantes, assinale a alternativa correta.
A A triagem de sífilis deve ser feita apenas na primeira consulta de pré-natal e no início do segundo
trimestre.
B Eletroforese de proteínas.
D Eletroforese de hemoglobinas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000168 912
Na gravidez o organismo feminino sofre diversas modificações fisiológicas para adaptação. São consideradas
manifestações fisiológicas da gravidez:
C Discreto aumento, de 5 a 10 mmHg, na pressão sanguínea arterial sistólica, por volta da 20 semana
com concomitante elevação do débito cardíaco.
A doença trofoblástica gestacional (DTG) pode ser de nida como uma anomalia proliferativa que acomete
as células que compõem o tecido trofoblástico placentário. No Brasil estima-se que ocorra 1 caso a cada 200
a 400 gestações. São manifestações clínicas da DTG, exceto:
A Presença de cistos teca-luteínicos pela hiperestimulação ovariana.
C Náuseas e vômitos.
Bebê, sexo masculino, é levado, duas semanas após o parto, na maternidade de nascimento, com febre e
eritema maculopapular em tronco, palmas e plantas de pés, com secreção nasal serosanguinolenta e
hipocromia de mucosas. A mãe não fez pré-natal completo. Um exame da mãe revela VDRL positivo com
titulo de 1:32.
O principal motivo para o tratamento de uma gestante, com sorologia para sí lis, com penicilina benzatina, é
que
A sendo uma penicilina de depósito, pode ser feita com intervalo maior de tempo.
Bebê, sexo masculino, é levado, duas semanas após o parto, na maternidade de nascimento, com febre e
eritema maculopapular em tronco, palmas e plantas de pés, com secreção nasal serosanguinolenta e
hipocromia de mucosas. A mãe não f ez pré-natal completo. U m exame da mãe revela VDRL positivo com
titulo de 1:32.
Segundo as normas do Ministério da Saúde, especi que em que consultas seria o melhor momento para a
mãe dessa criança ter realizado o teste para o diagnóstico de sífilis:
Jovem, primípara, acaba de evoluir com parto normal e recebe notícia, durante internação, que está com
sorologia positiva para HIV, motivo pelo qual não poderá amamentar. A paciente ainda não começou a
produzir colostro.
A Agonista da dopamina.
B Antagonista da dopamina.
C Antagonista de GnRH.
Jovem, primípara, acaba de evoluir com parto normal e recebe notícia, durante internação, que está com
sorologia positiva para HIV, motivo pelo qual não poderá amamentar. A paciente ainda não começou a
produzir colostro.
Em mães que já estão produzindo leite, e necessitam cessar a produção, a posologia utilizada da cabergolina
é:
Jovem, primípara, acaba de evoluir com parto normal e recebe notícia, durante internação, que está com
sorologia positiva para HIV, motivo pelo qual não poderá amamentar. A paciente ainda não começou a
produzir colostro.
C Afastar o recém-nascido da mãe para que não ocorra a amamentação, e realizar conduta
expectante.
Jovem, 25 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao pronto-
atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3 minutos. Nega febre ou perda de líquido
por via vaginal. Ao exame: abdome com tónus uterino preservado, dinâmica uterina presente, rítmica e de
moderada intensidade a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada contração. Altura uterina: 32cm.
Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior esquerdo. Toque vaginal: 4cm de dilatação, bolsa
íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente encaminhada para realização de cardiotocogra a, tendo, no meio
do exame, evoluído com ruptura de bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração
importante dos batimentos cardiofetais.
Confirmada, em toque vaginal, a principal suspeita diagnóstica, indique a conduta nesse momento:
B Manter a mão no toque vaginal e encaminhar a paciente com urgência para interrupção da gestação
por cesárea.
Jovem, 25 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao pronto-
atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3 minutos. Nega febre ou perda de líquido
por via vaginal. Ao exame: abdome com tónus uterino preservado, dinâmica uterina presente, rítmica e de
moderada intensidade a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada contração. Altura uterina: 32cm.
Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior esquerdo. Toque vaginal: 4cm de dilatação, bolsa
íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente encaminhada para realização de cardiotocogra a, tendo, no meio
do exame, evoluído com ruptura de bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração
importante dos batimentos cardiofetais.
Jovem, 2 5 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao pronto-
atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3 minutos. Nega febre ou perda de líquido
por via vaginal. Ao exame: abdome com tónus uterino preservado, dinâmica uterina presente, rítmica e de
moderada intensidade a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada contração. Altura uterina: 32cm.
Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior esquerdo. Toque vaginal: 4cm de dilatação, bolsa
íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente encaminhada para realização de cardiotocogra a, tendo, no meio
d o exame, evoluído com ruptura de bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração
importante dos batimentos cardiofetais.
I. Diante de um teste rápido positivo para sí lis, na gestação é necessário solicitar o VDRL para confirmação
diagnóstica antes de iniciar o tratamento com penicilina.
II. A suplementação periconcepcional de ácido fólico em mulheres que planejam engravidar deve ser iniciada,
pelo menos, 30 dias antes da provável concepção, de forma a prevenir malformações do tubo neural.
III. A indução do parto nas pacientes com gestações de 41 semanas e preferível a avaliação seriada do bem-
estar fetal, sendo associada a menor taxa de morbimortalidade perinatal.
A I e II
B I e III
C II e III
D I; II e II
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000168 750
As gestantes e puérperas são consideradas pacientes de risco para complicações de COVID-19. Assim,
o manejo adequado dos casos evita a morbimortalidade materna e o comprometimento fetal Em relação ao
manejo de gestantes com COVID-19, assinale a alternativa ERRADA:
A Antibioticoterapia deve ser iniciada na presença de critérios clínicos e radiológicos de
pneumonia bacteriana
C O decúbito ventral (pronação) não se mostrou seguro para a gestante e foi associado a risco para
os fetos
Gestante, G2PC1, 23 semanas de gestação, comparece ao pronto atendimento com queixa de dor na perna
esquerda, de inicio há três dias. Ao exame: perna edemaciada hiperemiada, com a circunferência de
panturrilha esquerda apresentando-se 3 cm maior que a da direita. Assinale a alternativa ERRADA:
B Diante da suspeita clinica anticoagulação deve ser iniciada antes mesmo da confirmação
diagnóstica
C O duplex scan de baixo custo e de fácil repetição, com sensibilidade a especificidade altas para
esse diagnóstico
A asma é caracterizada por in amação crônica das vias aéreas e seu comportamento durante a
gest ação apresenta grande variação, havendo pacientes que melhoram e aquelas que têm seus
sintomas agravados. Em relação à asma na gravidez assinale a alternativa CORRETA:
B Na maioria das mulheres, o metabolismo de carboidratos não. retoma as funções normais após a
parto
C Seu tratamento tem como pilares: a dieta, o exercício físico e o uso de hipoglicemiantes orais
D Se o controle glicêmico for insatisfatório, a resolução da gravidez pode ser considerada entre 30 o
40 semanas
4 000168 74 0
A Placentação anormal, com invasão deficiente do interstício materno, mediada pela baixa produção
de receptores de fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e um mecanismo aceito
B A placentação deficiente, que leva à lesão endotelial dos vasos placentários, mediada pelo aumento
de produção de substâncias antiangiogênicas, explica a fisiopatologia da pré-eclâmpsia
A Etnia caucasiana;
B Adenomiose;
D Sexarca tardia;
Uma paciente de 30 anos, GlllP2A0, está com 12 semanas de gestação e vem para a realização do exame
morfológico do primeiro trimestre. Na ultrassonogra a, observa-se os seguintes parâmetros: comprimento
cabeça nádega = 50mm, 140BPM, translucência nucal = Smm, osso nasal ausente, ducto venoso com onda A
negativa, placenta anterior grau 0. A conduta para o caso é:
E Explicar que a translucência nucal é específica para síndrome de Down, o que praticamente exclui a
síndrome de Edwards ou Patau como diagnósticos.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000168 664
A O eritema palmar predomina nas eminências tentares e hipotenares e tende a piorar com
a evolução da gravidez;
B Com o intuito de corrigir seu eixo corporal, ocorre um aumento da lordose lombar, aumento da base
de sustentação e consequentemente, espasmos da musculatura intervertebral;
C Do ponto de vista respiratório, nota-se um aumento da capacidade residual funcional, assim como
da pCO2 arterial;
D A frequência cardíaca materna aumenta cerca de 10 a 15bpm, com o pico do débito cardíaco
ocorrendo em torno de 24 semanas;
Uma gestante de 26 semanas apresenta um segundo episódio de herpes genital. Visando evitar a
transmissão vertical, a conduta correta, segundo o Ministério da Saúde, seria:
Paciente, GV PNIII PCI, IG:40 semanas, apresenta, durante a fase ativa do trabalho de parto com ocitocina,
sinais de agitação e dor suprapúbica intensa. Ao exame físico, nota-se a presença dos sinais de Bandl e
Frommel. Trata-se de:
D período expulsivo.
E rotura uterina.
4 000168 4 52
B a episiotomia reduz a probabilidade de lacerações perineais graves, por isso deve ser realizada de
rotina em todos os partos.
C o partograma é a representação gráfica do trabalho de parto e deve ser aberto assim que a
paciente é internada na emergência obstétrica.
E não há diferença nos resultados perinatais nem redução da incidência de asfixia nos partos com
episiotomia seletiva versus episiotomia de rotina.
4 000168 4 3 1
Questão 1808 Relação entre a idade gestacional e achados ultrassonográf icos Gestação anembrionada
Paciente portadora de Síndrome dos Ovários Policísticos, com atraso menstrual de 9 semanas, realiza
ultrassonogra a transvaginal que evidencia saco gestacional único, tópico, com contornos regulares medindo
40 mm de diâmetro médio e embrião ausente. A conduta nesse caso é:
A tranquilizar a paciente, pois trata-se de uma gestação inicial em curso e recomendar o início
imediato do pré-natal de baixo risco.
D orientar paciente que seu quadro clínico corresponde a uma gestação inviável.
A doppler.
B cardiotocografia (CTG).
B O critério adotado para o diagnóstico é a discordância entre o líquido amniótico existente nas duas
cavidades: bolsão > 8 cm na cavidade do receptor e bolsas < 2 cm na cavidade do doador.
B No pré-natal, exame de VDRL deve ser realizado no último mês de gestação para prevenção do
contágio no momento do parto.
C FTA-Abs é uma prova de altas sensibilidade e especificidade, porém sua positivação é muito tardia.
Paciente de 27 anos, G3P2 (último parto há 3 anos e todas as gestações do mesmo companheiro), com 30
semanas de gestação, portadora de lúpus eritematoso sistêmico, assintomática, trouxe à consulta os
resultados dos seguintes exames: VDRL 1:8 e FTA-Abs reagente. O exame físico não revelou alterações. Não
tinha história de tratamento para sífilis. Qual a conduta correta?
C Não é necessário tratar, pois, devido ao lúpus, os exames se mostram falsamente positivos.
Primigesta com 10 semanas de gestação trouxe à consulta resultados de exames sorológicos para
toxoplasmose realizados há 1 semana, evidenciando IgG não reagente e IgM reagente. Com base nesses
resultados, assinale a alternativa que contempla a conduta correta:
A Iniciar espiramicina imediatamente, solicitar teste de avidez para IgG e repetir as dosagens de IgG
e IgM em 3-4 semanas para datação da fase aguda.
B Iniciar sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico imediatamente e repetir as dosagens de IgG e IgM
em 3-4 semanas.
C Solicitar coleta imediata de material para dosagens de IgG, IgM, IgA e IgE e teste de avidez para
IgG e programar cordocentese em 2-3 semanas para pesquisa de IgM específica.
D Solicitar teste de avidez para IgG e oferecer a possibilidade de realização imediata de punção de
líquido amniótico para PCR para investigação da infecção fetal.
4 000168 295
Paciente de 38 anos, com 11 semanas de gestação, moradora da Capital, trouxe à consulta pré-natal o
resultado da glicemia de jejum de 90 mg/dl. Em seu histórico, constavam registros de IMC pré-gestacional
de 42 kg/m² e de hipertensão arterial. A conduta mais adequada no momento é solicitar.
A medição de hemoglobina glicada.
Primigesta de 16 anos foi trazida à Emergência pelo SAMU desacordada, com história de ter sido encontrada
caída em casa, realizando movimentos descoordenados compatíveis com convulsões tônico-clônicas. Na
carteira de pré-natal, havia registro da consulta realizada na 34ª semana de gestação e da condição de
normotensa há até 2 semanas quando a pressão arterial (PA) indicou 140/90 mmHg. Durante a avaliação
inicial, novamente ocorreram convulsões. Apresentava mucosas coradas, PA de 170/120 mmHg, frequência
cardíaca de 100 bpm, frequência respiratória de 20 mpm e temperatura axilar de 36,8°C. Os batimentos
cardiofetais estavam em 110 bpm (logo após a convulsão), e o tônus uterino, normal, sem atividade contrátil
percebida à palpação. Ao toque vaginal, o colo uterino encontrava-se fechado e o feto, em apresentação
cefálica. Imediatamente, foi cateterizada uma veia periférica e instalado um frasco de 1.000 ml de solução
siológica, tendo sido coletadas amostras de sangue e de urina para exames. O teste de ta em amostra
urinária revelou proteinúria de 4+. Diante do quadro clínico, a conduta mais adequada é administrar:
A diazepam (10 mg) + hidralazina (5 mg) por via intravenosa (IV), solicitar tomografia computadorizada
de cérebro e indicar cesariana.
B hidantal (10 mg/kg) por IV + nifedipina (5 mg) por via oral (VO), solicitar tomografia computadorizada
de cérebro e indicar cesariana.
C midazolan (1g) por IV + nifedipina (5 mg) por VO + betametasona (12 mg) por via intramuscular, fazer
perfil biofísico fetal e, se possível, aguardar até a 36ª semana para a resolução da gestação.
D sulfato de magnésio (dose de ataque de 4 g) por IV, infundindo 1 g/h em bomba, + hidralazina (5 mg)
por IV, aguardar a recuperação do sensório e iniciar a indução do trabalho de parto.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000168 293
Primigesta de 16 anos foi trazida à Emergência pelo SAMU desacordada, com história de ter sido encontrada
caída em casa, realizando movimentos descoordenados compatíveis com convulsões tônico-clônicas. Na
carteira de pré-natal, havia registro da consulta realizada na 34ª semana de gestação e da condição de
normotensa há até 2 semanas quando a pressão arterial (PA) indicou 140/90 mmHg. Durante a avaliação
inicial, novamente ocorreram convulsões. Apresentava mucosas coradas, PA de 170/120 mmHg, frequência
cardíaca de 100 bpm, frequência respiratória de 20 mpm e temperatura axilar de 36,8°C. Os batimentos
cardiofetais estavam em 110 bpm (logo após a convulsão), e o tônus uterino, normal, sem atividade contrátil
percebida à palpação. Ao toque vaginal, o colo uterino encontrava-se fechado e o feto, em apresentação
cefálica. Imediatamente, foi cateterizada uma veia periférica e instalado um frasco de 1.000 ml de solução
siológica, tendo sido coletadas amostras de sangue e de urina para exames. O teste de ta em amostra
urinária revelou proteinúria de 4+. Qual o diagnóstico mais provável?
A Epilepsia gestacional.
B Eclâmpsia.
C Síndrome hellp.
B Paciente com 28 semanas de gestação, com diabetes gestacional, com peso fetal no percentil 80,
deve realizar eco-Doppler das artérias umbilicais frequentemente, para prevenir acidose metabólica
e óbito fetal inesperado.
D Paciente com 34 semanas de gestação, em avaliação após acidente de carro, com sinais de
contusão abdominal, inicialmente sem sangramento e sem contrações, com feto vivo, deve ser
monitorizada por 24 horas.
4 000168 291
Em casos de sangramento por descolamento prematuro de placenta, em uma gestação com feto com
viabilidade e vitalidade, o nascimento deve se dar preferencialmente.
D por cesariana.
4 000168 290
Assinale a assertiva correta sobre ruptura prematura de membranas (RUPREME) em gestantes atendidas em
hospital terciário.
A Na RUPREME pré-termo com conduta conservadora, deve-se utilizar nifedipina até a 34ª semana
para impedir o trabalho de parto prematuro.
B Para gestantes em qualquer idade gestacional, se houver diagnóstico de infecção intrauterina, estão
indicadas internação e interrupção da gestação.
C Se a idade gestacional for > 34 semanas, deve-se utilizar sulfato de magnésio para neuroproteção
por 12 horas antes de interromper a gestação.
D Caso a interrupção da gestação ocorra após a 34ª semana, não há necessidade de profilaxia para
Streptococcus do grupo B se o estado da colonização for desconhecido.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000168 28 9
Assinale a alternativa que contém a sequência correta do que ocorre no segundo período do parto
(mecanismo de parto).
Primigesta de 28 anos, com gestação de 39 semanas de feto único (risco habitual), procurou o Centro
Obstétrico por terem iniciado as contrações há 4 horas. À admissão, negou perda líquida ou sangramento e
referiu boa movimentação fetal. Ao exame, foram constatados sinais vitais estáveis. O exame obstétrico
revelou altura uterina de 35 cm, 2 contrações irregulares a cada 10 minutos com duração de 20 segundos,
batimentos cardiofetais de 140 bpm com acelerações transitórias e colo uterino de espessura média, 80%
apagado e com dilatação de 2 cm. Diante desse quadro, pode-se afirmar que a paciente.
Paciente grávida de 3 meses (gestação prévia e atual sem intercorrências) demonstrou interesse em
continuar amamentando o lho de 2 anos após o nascimento do bebê, mas tinha dúvida de que seu desejo
pudesse ser prejudicial para a gestação ou para alguma das crianças. Qual a recomendação mais adequada
nessa situação?
A Desmamar o filho mais velho imediatamente.
Paciente com HIV positivo, com 39 semanas de gestação, chegou ao Centro Obstétrico em trabalho de
parto. Em situações como essa, inúmeros fatores devem ser observados quanto ao risco de transmissão
vertical do vírus. Qual a principal modi cação proposta pelo Ministério da Saúde, através da Nota Técnica
emitida em março de 2021, acerca do manejo de recém-nascidos expostos ao HIV?
A Clampeamento tardio do cordão umbilical para mães com carga viral recentemente indetectável.
B Uso do esquema tríplice de antirretrovirais (zidovudina + lamivudina + raltegravir) por 28 dias para os
recém-nascidos a termo com alto risco de transmissão vertical do HIV.
C Possibilidade de amamentação ao seio materno se a carga viral materna tiver sido indetectável no
terceiro trimestre.
Qual é a alteração uterina, quando presente, mais associada a abortamento habitual precoce?
A Útero septado.
B Útero bicorno.
C Útero didelfo
D Mioma uterino.
E Incompetência istmocervical.
4 000168 228
B Pélvico-Podálica.
C Modo de pés.
D Modo de joelhos.
E Modo de nádega.
4 000168 227
Faz-se diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional quando, após esvaziamento uterino por mola
hidatiforme, ocorre:
A Elevação aguda do bhCG no 10° mês, após es tar negativo desde o 6º mês.
Gestante de 11 semanas, tem resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando IgM positiva, lgG positiva
com baixa avidez. Indica-se:
A Sulfadiazina + azitromicina.
B Sulfadiazina + pirimetamina.
C Espiramicina.
Gestante de 40 semanas, 37 anos de idade, submeteu-se a cesárea iterativa eletiva. O pré-natal transcorreu
sem intercorrências e a paciente não apresentava comorbidades. Após a dequitação, iniciou quadro de
cianose, seguido de dispneia, hipóxia, hipotensão e parada cardiorrespiratória. A hipótese diagnóstica é de
que tenha ocorrido:
A Sangramento intracraniano.
D Embolia amniocaseosa.
E Eclâmpsia pós-parto.
4 000168 224
Considere que uma paciente de 38 anos de idade, secundigesta, está com sete semanas de gestação e é
portadora de hipertensão arterial crônica desde os 28 anos de idade. Comparece à Unidade Básica de Saúde
para iniciar acompanhamento pré-natal. Trouxe
resultado de exame de proteinúria de 24 horas realizado na última semana: excreção de 550 mg de proteína
em 24 horas. Está em uso de Captopril 50 mg / dia. A medida da PA hoje é 120 x 80 mmHg. Com relação a
esse caso clínico, assinale a alternativa correta.
B A dose de Captopril está adequada e deverá ser mantida, já que se obteve um controle
satisfatório dos níveis pressóricos.
C Paciente poderá se beneficiar do uso de AAS 200 mg, a partir de 30 semanas de gestação, com o
objetivo de evitar pré-eclâmpsia.
A prática de exercícios físicos promove inúmeros benefícios para a saúde. Durante a gravidez, os exercícios
devem ser estimulados e encorajados, pois propiciam inúmeros benefícios para a mulher, inclusive após a
gestação. Sobre os exercícios físicos na gravidez, assinale com V as a rmativas verdadeiras e com F as
falsas.
( ) O exercício físico na gravidez tem riscos mínimos, mas benefícios para a maioria das mulheres, embora
algumas alterações na programação sejam necessárias em virtude das transformações anatômicas e
fisiológicas do estado gestacional.
( ) Uma avaliação clínica completa deve ser conduzida antes de se recomendar o programa de exercícios
para assegurar que a paciente não tenha razões para evitá-lo.
( ) O médico deve avaliar cuidadosamente as mulheres com complicações médicas e obstétricas antes de
recomendar atividade física
na gravidez.
( ) O exercício regular durante a gravidez melhora ou mantém o condicionamento físico, ajuda no controle
do peso, reduz o risco de diabetes gestacional em mulheres obesas e aumenta o bem-estar psicológico.
A FVFF
B VFVF
C VVVV
D FFFV
4 000168 173
No Brasil, a doença reumática é a causa mais frequente de cardiopatia durante a gravidez, com
incidência estimada em 50% em relação a outras cardiopatias. A respeito das doenças cardíacas na gravidez,
assinale a alternativa correta.
A O aumento do débito cardíaco influencia diretamente o fluxo por meio das valvas cardíacas, com
melhora funcional nas lesões
estenóticas.
C Aevolução das lesões estenóticas geralmente se correlaciona ao grau anatômico da lesão valvar.
D A evolução das lesões valvares regurgitantes se relaciona à condição da função atrial direita.
4 000168 172
Considere que uma paciente de 28 anos de idade, G1 PV0 A0, com 40 semanas e seis dias de
gest ação, chega à maternidade relatando contrações uterinas dolorosas. Nega perda de líquido ou
sangramento genital. Ao ser examinada, sua PA é de 120 x 80 mmHg e a FC é de 86 bpm. As contrações
uterinas estão ocorrendo a cada cinco minutos e o BCF é 140 bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm
de dilatação e 50% apagado, a bolsa está íntegra e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia durante o
acompanhamento do trabalho de parto. Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo
cefálico a seguir e assinale a alternativa correta.
A Trata-se de um caso de parada secundária da descida.
B Essa distócia é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas ou mais,
estando a paciente em trabalho de parto ativo.
Considere que uma paciente de 17 anos de idade, primigesta, com DUM em 21/08/2021, comparece à
Unidade Básica de Saúde levando resultado de ultrassom (US) obstétrico realizado no dia 20/10/2021: idade
gestacional de 8 semanas.
A Pela cronologia, porque o US foi realizado tardiamente, já no fim do primeiro trimestre da gestação.
B Pelo US, porque estima a IG com grande precisão em qualquer momento da gestação.
C Pelo US, porque há grande probabilidade de erro da DUM, já que se trata de uma adolescente.
D Pela cronologia, porque a diferença encontrada está dentro da margem de erro esperada do
US, nessa IG.
4 000168 169
Primigesta, 32 anos, sem comorbidades, admitida na maternidade da Santa Casa com 28 semanas de
gestação, referindo perda franca de líquido amniótico via vaginal há 8h, sem queixas dolorosas. Qual a
conduta mais adequada para essa paciente?
A Exame especular e antibiótico profilaxia.
Paciente de 30 anos vem à consulta com queixa de corrimento e sangramento associado à relação sexual.
Sem outras queixas. Nega doenças prévias. 2 gestações anteriores sem intercorrências no pré-natal ou parto.
Fez laqueadura tubárea. Ao exame, apresenta colo uterino hiperemiado e sangrante ao toque da espátula
com secreção mucoide turva. Ao toque bimanual, não apresenta dor à mobilização do colo ou à palpação dos
anexos. Assinale a alternativa CORRETA, segundo os novos uxogramas do Ministério da Saúde para ISTs,
2021. No retorno, ela traz o exame treponêmico reagente e VDRL 1:32.
B O tratamento prescrito deve ser de Penicilina benzatina 2.400.000 UI por semana por 3 semanas,
mas se o intervalo entre as doses for maior que 7 dias o tratamento deve ser reiniciado.
C Ceftriaxona 2g, IV ao dia por 10 a 14 dias é o indicado para o tratamento da paciente caso ela tenha
alergia a penicilina benzatina, sendo recomendado tratamento intra hospitalar.
D O tratamento recomendado é de Penicilina Benzatina 1,2 milhão de UI em cada glúteo por semana
por 3 semanas, sendo que o intervalo entre as doses de até 14 dias.
E O tratamento deve ser com Azitromicina 1g por semana por 2 semanas, associado a ceftriaxona,
dose única de 500 mg, e metronidazol 500 mg de 12 em 12 horas por 14 dias.
4 000168 08 8
Questão 1837 Monitorização pós tratamento T ratamento da síf ilis na gestação T ratamento
Paciente traz seu resultado de exames de primeira rotina do primeiro e mostra Teste treponêmico reagente
e não treponêmico reagente 1:4. Ela não tem histórico de tratamento de sí lis e não tem contato com o pai
do bebê. Foi realizada a administração de Penicilina Benzatina 1.200.000 U em cada glúteo nos dias 2/8, 9/8
e 19/8. De acordo com os Fluxogramas para Manejo Clínico das Infecções Sexualmente Transmissíveis do
Ministério da Saúde, 2021, o
tratamento
A está completo.
B foi excessivo.
Questão 1838 Edema Agudo Pulmonar T ratamento geral da crise hipertensiva Hipertensão gestacional
Sobre a hipertensão arterial na gestação, é CORRETO a rmar, de acordo com as Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial, 2020 que
D nitroprussiato de sódio pode ser usado no edema agudo de pulmão e hipertensão grave refratária,
por no máximo 4 horas.
Gestante de 16 anos, primigesta com 18 semanas de gestação, traz resultado de exames realizados na
semana anterior. Apresenta anticorpos IgM e IgG antitoxoplasmose reagentes e teste da avidez para IgG
alta. Nega exames anteriores para toxoplasmose. Assinale a alternativa correta de acordo com o Protocolo
Mãe Curitibana, 2021.
A A gestante deve iniciar o tratamento com espiramicina 3 g ao dia e ser encaminhada para o Pré-
Natal de alto risco.
B Deve ser interpretado como infecção prévia à gestação e não há necessidade de solicitar
sorologias para toxoplasmose no segundo e terceiro trimestres.
C Trata-se de infecção recente e deve ser iniciado tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e
ácido folínico e encaminhada para Alto Risco
D Deve ser solicitado teste de avidez para IgM para esclarecer o diagnóstico de infecção recente ou
prévia à gestação.
Avaliando o registro dos exames de pré-natal de uma gestante foi encontrado que a glicemia de jejum no
primeiro trimestre foi 94. No segundo trimestre foi realizado o TOTG que teve 3 dosagens: Jejum: 92 mg/dl,
1 hora após sobrecarga: 179mg/dl e 2 horas após sobrecarga: 136 mg/dl.
A controlar a dieta e atividade física como toda gestante e manter a rotina de pré-natal até o final da
gestação.
B manter a rotina de pré-natal até o TOTG que, sendo alterado, indicou uso de insulina.
C no primeiro trimestre, fazer controle glicêmico por 2 semanas e, se alterado, indicar uso de
metformina.
D indicar uso de insulina se 1 hora pós prandial, a glicemia capilar fosse de 120mg/dL ou mais.
E iniciar insulina caso após 2 semanas das mudanças da alimentação e atividade física a glicemia de
jejum não fosse <95 mg/dL.
4 000168 08 0
Avaliando o registro dos exames de pré-natal de uma gestante foi encontrado que a glicemia de jejum no
primeiro trimestre foi 94. No segundo trimestre foi realizado o TOTG que teve 3 dosagens: Jejum: 92 mg/dl,
1 hora após sobrecarga: 179mg/dl e 2 horas após sobrecarga: 136 mg/dl.
B A paciente já tinha critério para diagnóstico de diabetes gestacional no primeiro trimestre e não
precisaria fazer o TOTG.
C A gestante tinha glicemia do primeiro trimestre alterada, mas o TOTG do segundo trimestre estava
dentro da normalidade.
D A glicemia de jejum estava alterada no primeiro trimestre, mas normal no segundo trimestre.
E A glicemia de jejum no primeiro trimestre estava normal, assim como no segundo trimestre.
4 000168 079
Frente à pandemia de COVID-19, o Ministério da Saúde faz recomendações sobre o atendimento das
gestantes. Sobre as recomendações do Manual de recomendações para a assistência à gestante e puérpera
frente à pandemia de Covid-19 do Ministério da Saúde, 2021:
A está indicado o espaçamento as consultas para gestantes de risco habitual, substituindo alguns
encontros presenciais por atendimento remoto.
B não há necessidade de triagem para sintomas gripais ou contatos com pacientes positivos nas
consultas eletivas, pois a consulta deverá ser realizada de qualquer forma.
C pacientes, mesmo com sintomas e sem sinais de gravidade, devem ser internadas para
acompanhamento e detecção precoce de piora clínica.
D as pacientes com COVID-19 devem ter o parto por cesariana realizado imediatamente visando
reduzir o esforço respiratório.
E o aleitamento deve ser interrompido na vigência de COVID-19 por pelo menos 10 dias após o
término dos sintomas.
4 000168 078
As gestantes vêm sendo consideradas um grupo de alto risco para complicações pela COIVD-19. O Brasil
tem observado elevado número de óbitos maternos por Covid-19, principalmente em 2021. Nesse contexto,
assinale a alternativa CORRETA sobre o Vacinação de gestantes segundo o Manual de recomendações para
a assistência à gestante e puérpera frente à pandemia de Covid-19 do Ministério da Saúde, 2021.
B A vacina deve ser reservada para somente o segundo e o terceiro trimestres de gestação.
C O Ministério da Saúde recomenda a vacinação para gestantes com vacinas que não utilizem vetor
viral.
D Todas as vacinas disponíveis no Brasil são consideradas seguras e estão indicadas para utilização na
gestação.
E Estudos com a vacina de RNAm mostraram maiores riscos gestacionais e maternos comparados ao
placebo,
4 000168 077
Questão 1844 Relação entre a idade gestacional e achados ultrassonográf icos Desenvolvimento embriológico
Gestante de 28 anos vem para consulta de rotina de pré-natal e traz ultrassonogra a que mostra embrião
com CCN: 5mm, sem batimento cardíaco fetal (BCF) detectável ao método. Assinale a alternativa
CORRETA.
A Trata-se de gestação inicial e o BCF pode ainda não ser detectado. A conduta a ser tomada deve
ser de repetir o ultrassom dentro de 7 a 10 dias.
C Trata-se de ameaça de abortamento, sendo indicado repouso absoluto com abstinência sexual.
D Trata-se de abortamento em curso, sendo indicado fazer novo beta HCG dentro das próximas 48
horas.
Gestante de 22 anos, que mora na rua, chega para consulta com idade gestacional desconhecida, não fez
pré-natal e relata dor em baixo ventre. Ao exame PA: 150/100 mmHg, FC: 100 bpm, AU: 33 cm, BCF:
160/min. Útero com tônus aumentado, sem relaxamento. Toque: colo pérvio para 8 cm, bolsa tensa.
A A via de parto deve ser cesariana devido aos riscos da própria doença em curso, diminuindo os
riscos maternos e fetais.
B Deve ser indicado fórcipe de alívio por exaustão materna e para nascimento mais rápido.
C Se paciente multípara, deve-se aguardar o parto vaginal e monitorar atentamente o tônus uterino no
pós-parto.
D A via de parto deve ser cesariana, pois assim será possível avaliar melhor os graus de acretismo
placentário.
E A via de parto via vaginal estaria indicada somente se o feto estivesse em óbito.
4 000168 075
Gestante de 22 anos, que mora na rua, chega para consulta com idade gestacional desconhecida, não fez
pré-natal e relata dor em baixo ventre. Ao exame PA: 150/100 mmHg, FC: 100 bpm, AU: 33 cm, BCF:
160/min. Útero com tônus aumentado, sem relaxamento. Toque: colo pérvio para 8 cm, bolsa tensa.
Gestante de 22 anos, que mora na rua, chega para consulta com idade gestacional desconhecida, não fez
pré-natal e relata dor em baixo ventre. Ao exame PA: 150/100 mmHg, FC: 100 bpm, AU: 33 cm, BCF:
160/min. Útero com tônus aumentado, sem relaxamento. Toque: colo pérvio para 8 cm, bolsa tensa.
A Placenta prévia.
B Rotura de vasa-prévia.
D Amniorrexe prematura.
Recém-nascido de 38 semanas de gestação, assintomático e eutró co, porém a mãe tem diagnóstico
confirmado de infecção pelo HIV por meio do teste rápido (ela apresentava 2 testes anti-HIV não reagentes
no 1º e 2º trimestres de gestação). Como proceder no atendimento a esse recém-nascido, conforme as
orientações atualizadas do Ministério da Saúde do Brasil?
E Iniciar zidovudina, lamivudina e nevirapina nas primeiras 12 horas de vida e manter até o resultado da
primeira carga viral do recém-nascido colhida já ao nascimento.
4 000168 04 3
Recém-nascido a termo, com peso de nascimento = 4.100g, apresentou fratura de clavícula à direita, que foi
acompanhada de diminuição da mobilidade do membro superior direito, com limitação da exão e extensão
do antebraço e manutenção da força da mão. Esse quadro é sugestivo de uma paralisia do:
Utilizando a regra de NAEGELE, calcule a data provável do parto (DPP), de uma paciente em sua terceira
gestação e data da última menstruação em 25/04/21.
A 15/01/22
B 18/01/22
C 02/02/22
D 05/02/22
A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de morbimortalidade materna no mundo. Sobre
este tema, assinale a alternativa correta:
I. HPP primária é aquela que ocorre dentro da primeira hora pós-parto e a HPP secundária é a hemorragia
que ocorre até 24 horas pós-parto.
II. O uso de ocitocina pro lática após todos os partos é a medida mais e caz na pro laxia da HPP, e deve
ser inserida como procedimento de rotina em todas as maternidades.
III. A prevenção medicamentosa universal com ocitocina proposto pela go, é o mais utilizado atualmente e
consiste na utilização de 20ui intramuscular de ocitocina.
IV. São medidas de prevenção da HPP: uso racional da ocitocina no trabalho de parto; episiotomia seletiva;
evitar manobra de Kristeller; contato pele a pele com a mãe na 1a hora de vida.
Estão corretas:
Questão 1853 T ratamento da insuf iciência istmocervical Fatores de risco Fatores de risco para prematuridade
I. Aumento no risco de abortamento de 1º trimestre, mais evidente em pacientes com útero septado ou
bicorno, ao passo que mulheres com útero arqueado, didelfo ou unicorno possuem risco relativo menor.
III. O risco aumentado de apresentações anômalas, assim como a possibilidade de associação com más-
formações vaginais, aumenta a possibilidade de parto cesariano nestas pacientes.
IV. A cerclagem cervical é um procedimento que deve ser realizado em todas as gestantes com diagnóstico
de anomalias Müllerianas, visto que todas evoluem com incompetência istmo-cervical.
Estão corretas:
A Todas as alternativas são verdadeiras.
A O diagnóstico de PE pode ser baseado na presença de cefaleia, turvação visual, dor abdominal
ou exames laboratoriais alterados como plaquetopenia, elevação de enzimas hepáticas
e comprometimento renal.
C A PE é definida por hipertensão arterial, presença de pressão arterial sistólica maior ou igual a
140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, identificada pela primeira vez
no primeiro trimestre da gestação.
D Para a prevenção de PE, são considerados efetivos e recomendáveis, na prática clínica, o uso
de cálcio e aspirina.
Questão 1855 Def inição de RPM Rotura prematura de membranas ovulares RPM
A rotura prematura das membranas ovulares (RPMO), entidade reconhecida no cid-10 como O42, é definida
como: Assinale a correta:
A Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de
parto, independentemente da idade gestacional.
B Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto,
antes das 34 semanas.
C Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto,
antes das 37semanas.
D Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica durante o trabalho de parto, antes das
34 semanas.
E Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica durante o trabalho de parto, antes das
37 semanas.
4 000167996
Questão 1856 Diagnóstico na gestação T ratamento da toxoplasmose na gestação Manif estações clínicas
I. As gestantes não apresentam quadro clínico, geralmente, ou, se apresentarem, é muito sútil e não
é percebido.
II. A ausência de anticorpos (imunoglobulina G e imunoglobulina M) especí cos para T. gondi identi ca as
pacientes como suscetíveis.
III. A presença de IGM no soro materno não é diagnóstico definitivo de infecção aguda.
IV. Nos casos suspeitos de doença não se deve iniciar o uso da espiramicina até que se tenha o resultado da
avidez de IgG.
Estão corretas:
Questão 1857 Monitorização pós tratamento Diagnóstico T ratamento da síf ilis na gestação
Sí lis é uma infecção sistêmica acusada pelo Treponema pallidum e os casos de sí lis congênita evidenciam
falhas na atenção durante o pré-natal. Sobre essa patologia, assinale a alternativa correta:
I. A infecção congênita está associada com óbito fetal, parto prematuro e baixo peso ao nascimento.
II. A passagem do treponema pallidum pela placenta pode ocorrer em qualquer momento da gravidez, mas o
acometimento fetal é mais grave no início da gestação.
IV. Para as gestantes com história de alergia a penicilina, deve-se, inicialmente, dessensibilizá-las e utilizar o
tratamento com penicilina.
V. O controle do tratamento é feito mensalmente com o VDRL. Se o título não cair, recomenda-se
tratar novamente o casal.
Estão corretas:
A infecção do trato urinário (itu) é altamente prevalente nas mulheres e essa alta prevalência também ocorre
durante a gestação, sendo assim assinale a alternativa correta:
II. A bacteriuria por streptococcus agalactiae na gestação é um marcador de colonização do trato genital e
tem sido associada a aumento do risco de infecção precoce no neonato.
III. O diagnóstico de cistite leva em conta os sinais clínicos e há necessidade de iniciar o tratamento antes
mesmo do resultado da urocultura.
IV. Gestantes com bacteriuria na urocultura, sem sintomas, devem repetir o exame antes de iniciar algum
tratamento.
Estão corretas:
A Todas as alternativas são verdadeiras.
A hipertensão arterial complica em cerca de 7 a 10% de todas as gestações, incidência que pode variar com
a população estudada e os critérios utilizados para diagnóstico. É a complicação médica mais comum da
gravidez e a principal causa de morbimortalidades materna e perinatal. Na iminência de eclâmpsia, é utilizado
o sulfato de magnésio, qual a dosagem adequada e qual é o nível terapêutico?
C MgSO4 a 50% 14g sendo 04g EV e 10g IM, nível terapêutico de 4 a 8 mEq/L.
J.M.B, 18 anos, com vida sexual ativa, familiar informa que ela estava em casa, fazendo tarefas domésticas
leves, quando sentiu uma dor súbita na região da fossa ilíaca esquerda. Relata ainda atraso menstrual de 07
semanas pela DU M. O plantonista da triagem da UPA da Marambaia, solicita ajuda. Ao exame: Paciente
hemodinamicamente instável, pulso liforme, palidez cutâneo mucosa acentuada, +++/4+, PA 80 x 60
mmHg. Toque vaginal: colo impérvio, sangramento discreto via vaginal, abaulamento de fundo de saco
posterior. Qual o diagnóstico provável?
A sinal de Mittelschmerz.
D abortamento retido.
4 0001678 96
Paciente G1P0A0, com 40 semanas e 6 dias de gravidez, deu entrada na Maternidade da Santa Casa em
trabalho de parto. AO EXAME: AU:36cm; BCF:142 BPM e DU:5/10’/57’’. TOQUE: Colo apagado, pérvio para
05 cm, bolsa íntegra, cefálico, defletida de segundo grau,-1 de De Lee. Qual a conduta obstétrica?
A fazer versão externa.
B indicar cesárea.
C fórceps de alívio.
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se a paciente for submetida a curetagem uterina, o produto da concepção não precisa ser encaminhado
para estudo anatomopatológico.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001678 4 5
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001678 4 4
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Caso não seja visualizado embrião ou o embrião não tenha atividade cardíaca, um novo exame
somente deverá ser realizado após 30 dias.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001678 4 3
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A ultrassonografía transvaginal faz o diagnóstico diferencial do quadro clínico: se o saco gestacional estiver
com diâmetro médio maior que 20-25 mm, deverá ser visualizado embrião maior de 7-10 mm e detectada
atividade cardíaca.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001678 4 2
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001678 4 1
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se, no exame físico, o colo do útero estiver pérvio, mas não for tocado material nele, entende-se que esse é
um caso de abortamento inevitável.
A Certo.
B Errado.
4 0001678 4 0
Questão 1868 Sangramento primeira metade
Uma paciente de 38 anos de idade, tercigesta com duas cesáreas anteriores, com seis semanas de
gestação, procurou o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade, de início
há um dia, com cólicas leves. Ainda não iniciou o pré-natal. A respeito desse caso clínico e com base nos
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Cerca de 80% dos abortos espontâneos ocorrem nas primeiras seis semanas de gestação.
A Certo.
B Errado.
4 0001678 3 9
Uma paciente de 21 anos de idade procura atendimento na emergência em razão de dor em abdome inferior
e dois episódios de febre não aferida nas duas últimas semanas. Apresentou agravamento signi cativo do
quadro há um dia, com piora do estado geral. Antecedentes: união estável, G0P0, faz uso de
método contraceptivo hormonal oral e não recorda a DUM. Relata hábitos siológicos inalterados. Ao exame
f ísico, destacam-se temperatura axilar = 39,1 oC, PA = 112 mmHg X 59 mmHg, FC = 109 bpm e
abdome doloroso à palpação, sem dor à descompressão brusca. O exame especular evidencia secreção
vaginal abundante, com aspecto purulento e odor fétido. Ao toque vaginal, nota-se dor à mobilização do colo
uterino e anexos. Na ecogra a transvaginal, há presença de pequena quantidade de líquido livre e espesso no
fundo de saco de Douglas, sem outras alterações. Acerca desse caso clínico, julgue o item.
A dosagem de beta-hCG está dispensada, uma vez que a paciente é usuária de método contraceptivo.
A Certo.
B Errado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000167698
Uma parturiente com idade gestacional de 40 semanas e 4 dias, primigesta, pré-natal de baixo risco sem
intercorrências, AFU = 42 cm, encontra-se com colo pérvio para 8 cm ao toque vaginal, bolsa rota com
líquido amniótico claro, polo cefálico há quatro horas mantendo-se no plano +1 de De Lee com bossa ++/4+ e
assinclitismo de Litzmann. Veri ca-se cardiotocogra a basal com padrão tranquilizador. Tendo em vista o
caso clínico apresentado, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 9
A Certo.
B Errado.
4 00016768 8
Uma paciente encontra-se em franco trabalho de parto há duas horas; é tercigesta e possui dois partos
vaginais anteriores. Apresenta gestação atual a termo e antecedente de miomectomia. Ao exame físico,
observam-se colo posterior, grosso e com 3 cm de dilatação ao toque vaginal, batimentos cardíacos fetais
de 148 bpm e deformação do abdome gravídico à palpação, lembrando aspecto de “ampulheta”. Com base
no caso clínico e nos conceitos médicos a ele associados, julgue o item.
Não há risco de rotura uterina, uma vez que a paciente não possui partos cirúrgicos anteriores.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 7
Uma paciente encontra-se em franco trabalho de parto há duas horas; é tercigesta e possui dois partos
vaginais anteriores. Apresenta gestação atual a termo e antecedente de miomectomia. Ao exame físico,
observam-se colo posterior, grosso e com 3 cm de dilatação ao toque vaginal, batimentos cardíacos fetais
de 148 bpm e deformação do abdome gravídico à palpação, lembrando aspecto de “ampulheta”. Com base
no caso clínico e nos conceitos médicos a ele associados, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 6
Uma paciente encontra-se em franco trabalho de parto há duas horas; é tercigesta e possui dois
partos vaginais anteriores. Apresenta gestação atual a termo e antecedente de miomectomia. Ao exame
físico, observam-se colo posterior, grosso e com 3 cm de dilatação ao toque vaginal, batimentos cardíacos
fetais de 148 bpm e deformação do abdome gravídico à palpação, lembrando aspecto de “ampulheta”. Com
base no caso clínico e nos conceitos médicos a ele associados, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 5
Uma paciente de 22 anos de idade, com antecedente de ciclos menstruais regulares, está gestante com
idade gestacional de 8 semanas e 5 dias. É primigesta e apresentou quadro de sangramento vaginal de curta
duração, associado a cólica moderada há uma semana. Os
sintomas cessaram em 24 horas, a ecogra a transvaginal atual não evidenciou gestação, os anexos uterinos
estão livres e, ao toque vaginal, observou-se colo fechado.Acerca desse caso clínico, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 4
Uma paciente de 22 anos de idade, com antecedente de ciclos menstruais regulares, está gestante com
idade gestacional de 8 semanas e 5 dias. É primigesta e apresentou quadro de sangramento vaginal de
curta duração, associado a cólica moderada há uma semana. Os
sintomas cessaram em 24 horas, a ecogra a transvaginal atual não evidenciou gestação, os anexos uterinos
estão livres e, ao toque vaginal, observou-se colo fechado.Acerca desse caso clínico, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 00016768 3
Considere um recém-nascido (RN) do sexo masculino, com peso = 2.220 g, 46 cm, perímetro cefálico = 31
cm, Apgar 8/09 e exame físico normal. A mãe dele realizou pré-natal adequado. No teste de triagem
materna, a sorologia mostrou-se negativa para toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação. Com 23
semanas, a mãe apresentou quadro de adenomegalia, com IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii positivas e
avidez de IgG < 20%. Assim sendo, iniciou-se o tratamento com espiramicina e efetuou-se o exame PCR
para toxoplasmose no líquido amniótico, cujo resultado foi positivo. Teve início, então, o tratamento dela com
sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico. A ultrassonogra a obstétrica apresentou-se normal, o tratamento
foi modi cado para espiramicina com 37 semanas de gestação e fez-se parto cesariano com 39 semanas.
Com base nesse caso clínico, julgue o item.
A Certo.
B Errado.
4 000167664
Considere um recém-nascido (RN) do sexo masculino, com peso = 2.220 g, 46 cm, perímetro cefálico = 31
cm, Apgar 8/09 e exame físico normal. A mãe dele realizou pré-natal adequado. No teste de
triagem materna, a sorologia mostrou-se negativa para toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação.
Com 23 semanas, a mãe apresentou quadro de adenomegalia, com IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii
positivas e avidez de IgG < 20%. Assim sendo, iniciou-se o tratamento com espiramicina e efetuou-se o
exame PCR para toxoplasmose no líquido amniótico, cujo resultado foi positivo. Teve início, então, o
tratamento dela com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico. A ultrassonogra a obstétrica apresentou-se
normal, o tratamento foi modi cado para espiramicina com 37 semanas de gestação e fez-se parto
cesariano com 39 semanas. Com base nesse caso clínico, julgue o item.
A infecção aguda materna foi comprovada pela soroconversão associada a uma avidez baixa de IgG. Houve
também clínica sugestiva na mãe, facilitando a determinação de que a infecção tenha acontecido
n o segundo trimestre, com risco de ocorrer transmissão congênita. A infecção fetal foi con rmada pela
P CR positiva para toxoplasmose no líquido amniótico e iniciou-se tratamento materno para minimizar o
risco de doença clinicamente aparente na criança.
A Certo.
B Errado.
4 000167663
D atresia de esôfago.
Gestante, secundigesta, inicia o pré-natal em UBS na oitava semana gestacional, sem queixas ou sintomas
genitais. Tem parto anterior normal, há 3 anos. Na consulta de retorno com exames solicitados, o pré-
natalista é questionado pela paciente, que notou dois exames “diferentes”, segundo relato. VDRL: 1/32 e
colpocitologia oncótica com presença de HSIL (lesão intraepitelial de alto grau). Considerando
esses exames, a orientação do obstetra deve ser
B repetir colpocitologia oncótica com três meses; prescrever penicilina benzatina 2.400.000
UI intramuscular, em três aplicações semanais (totalizando 7.200.000 UI).
C repetir colpocitologia oncótica com seis meses; prescrever penicilina benzatina 2.400.000
UI intramuscular, em duas aplicações semanais (totalizando 4.800.000 UI).
A gestação gemelar é classi cada como gestação de alto risco. A complicação mais comum nessa patologia
é
A prematuridade.
B rotura uterina.
D pré-eclâmpsia.
E placenta prévia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016754 7
II. A mola hidatiforme incompleta é aquela que possui embrião/feto associado à anomalia placentária.
III.A mola hidatiforme incompleta é a que possui maior risco de malignização.
V. Deve-se rastrear sítios metastáticos através de função hepática e renal, associada à radiografia de tórax.
VI.O controle de tratamento após esvaziamento uterino é feito através de dosagem de beta-
hCG qualitativo, devendo-se manter negativo por 6 meses para definição de cura.
Estão corretas
B I, V e VI, somente.
D II, IV e V, somente.
E I e VI, somente.
4 00016754 4
Paciente, 28 anos, com idade gestacional de 30 semanas pelo US precoce, dá entrada na emergência com
queixa de contrações, lombalgia e sangramento vaginal discreto. Ao exame físico: sinais vitais estáveis,
contrações uterinas efetivas, BCF:136bpm, altura uterina: 30cm, especular: sangramento coletado em fundo
de saco discreto, toque vaginal: colo 80% apagado, pérvio para 2cm, cefálico, bolsa íntegra. A melhor
conduta é
Paciente, 23 anos, G3P1nA1, DUM: 20/03/21, dá entrada na emergência referindo febre há cerca de dois
dias, associada à dor pélvica e saída de líquido via vaginal. Ao exame físico: BEG, consciente e orientada,
eupneica, temperatura de 39 graus, FC: 110bpm, PA:110x80mmhg, BCF 160bpm. Exame obstétrico: Altura
uterina: 34cm, BCF 160, dinâmica uterina ausente, especular: com saída de líquido amarelado pelo orifício
externo do colo e com odor fétido, ao toque vaginal com elevação da temperatura vaginal, colo impérvio. O
diagnóstico é
B corioamnionite.
D pielonefrite.
E trabalho de parto.
4 00016754 2
Observe o partograma.
A parto taquitócito.
D parto eutócico.
B resposta siológica fetal à redução do uxo nas artérias umbilicais que ocorre após a contração
uterina.
D que está relacionada à hipóxia fetal por insuficiência placentária, e ocorre após a contração uterina.
M.C.S., 25 anos, idade gestacional de 7 semanas pelo US e DUM, dá entrada na emergência com queixa de
sangramento vaginal há 3 dias, com piora progressiva, chegando a eliminar coágulos, associados a febre e
queda do estado geral. Ao exame físico: hipotensa, taquicárdica, febril, abdome doloroso à palpação,
especular: saída de secreção purulenta e fétida pelo orifício externo do colo uterino, toque vaginal: colo
uterino doloroso à mobilização, pérvio para 1cm, útero intrapélvico. A principal hipótese diagnóstica é
A abortamento infectado.
B gestação ectópica.
C ameaça de abortamento.
D abortamento completo.
E aborto incompleto.
4 00016753 7
A amniorrexe prematura consiste na rotura das bolsas amnióticas e está relacionada com
complicações materno-fetal. A principal causa dessa patologia é
A trauma.
D infecção urinária.
Primigesta, 22 anos, idade gestacional de 36 semanas pelo US precoce, vem à consulta de pré-natal de baixo
risco. No exame físico, foi realizada a segunda Manobra de Leopold com o objetivo de
A determinar o fundo uterino e facilitar a condução.
B determinar a situação e posição fetal e com isso facilitar a avaliação do dorso fetal e a localização
do batimento cardíaco fetal.
E avaliar a insinuação.
4 00016753 5
Mulher, 27a, com gestação de 39 semanas, interna em trabalho de parto espontâneo. Antecedentes
obstétricos: primigesta, com pré-natal realizado em Unidade Básica de Saúde e sem intercorrências
gestacionais, em uso de sulfato ferroso em dose pro lática. Antecedentes pessoais: sem comorbidades,
alergias ou cirurgias prévias, nega tabagismo ou uso de outras substâncias. Partograma:
Mulher, 37a, G4PV3A0, em puerpério imediato de parto vaginal, sem episiotomia e sem lacerações. Após
uma hora de dequitação apresentou sangramento vaginal intenso. Exame físico: PA= 102x58mmHg, FC=
120bpm, FR= 22ipm, oximetria de pulso (ar ambiente)= 98%; exame obstétrico: útero de consistência
amolecida, palpável a 3cm acima da cicatriz umbilical. Após monitorização, suporte hemodinâmico e
administração de uterotônicos e de ácido tranexâmico, mantém sangramento aumentado. A PRÓXIMA
CONDUTA É:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001674 55
Questão 1892 Restrição de crescimento f etal RCF Obstetrícia
Primigesta com 31 semanas vem encaminhada da Unidade Básica de Saúde a um centro de referência por
diminuição de movimentos fetais, sem contrações e sem perdas vaginais. Exame físico: PA= 106X67mmHg,
FC= 86bpm, altura uterina= 26 cm, apresentação cefálica, sem rechaço à palpação uterina, BCF= 144bpm;
membros sem edema. Ultrassonogra a realizada há 7 dias observou feto cefálico, com peso no percentil 1 e
índice de líquido amniótico 54mm. Realizada cardiotocogra a hoje= normal. A CONDUTA SUBSEQUENTE É:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001674 54
Mulher, 24a, G1P0A0, idade gestacional de 11 semanas e 6 dias, vem para avaliação de exames de rotina pré-
natal. Hb= 11,6g/dL, Ht= 33%, glicemia de jejum= 91mg/dL; Exame sumário de urina= normal, Urocultura=
negativa, VDRL= não reagente, HIV= não reagente, Toxoplasmose: lgG= reagente e lgM= reagente. PARA
ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA DEVE-SE SOLICITAR:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001674 53
Questão 1894 Abortamento habitual Abortamento de repetição e insuf iciência istmocervical Obstetrícia
Mulher, 25a, G2P1A0, Idade Gestacional= 22 semanas, com parto espontâneo às 28 semanas em gestação
anterior, deu entrada na maternidade com queixa de dor em baixo ventre e secreção vaginal. Exame
obstétrico: altura uterina 21 cm, dinâmica uterina ausente, batimentos cardíacos fetais: 140 bpm; especular:
ausência de sangramento, presença de muco siológico em colo uterino e ausência de leucorreia; toque
vaginal: colo medianizado, amolecido, 50% esvaecido, orifício externo entreaberto. Ultrassonogra a: colo
uterino medindo 20mm, com abertura de orifício interno e herniação de membrana amniótica pelo canal
cervical, com aspecto de funil. A CONDUTA É:
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Gestante, 35a, G5P3A1, procura maternidade com queixa de cefaleia de forte intensidade há um dia. Nega
sintomas respiratórios. Refere boa movimentação fetal. Exame físico: PA= 153x102mmHg, altura uterina=
34cm, BCF= 134bpm. Edema em membros inferiores e superiores 3+/4+ e em abdome. Saturação O₂= 98%
(ar ambiente). Fita urinária: 2+/4+ de proteína. Cartão pré-natal:
Mulher, 31a, procura o serviço por estar gestante e deseja interrupção da gravidez. Refere ter companheiro e
fazer uso de preservativo em suas relações sexuais. Refere que a gestação é fruto de um estupro ocorrido
há 9 semanas. Na época, cou muito traumatizada e não fez boletim de ocorrência, não contou para
ninguém sobre o ocorrido e nem procurou atendimento médico. ALÉM DAS PROFILAXIAS INDICADAS, A
ORIENTAÇÃO PARA A MULHER NESSE CASO É:
A Seguir a gestação com apoio psicológico, pois não tem direito ao aborto legal.
B Registrar queixa na Delegacia de Defesa da Mulher para ter direito ao aborto legal.
D Explicar que tem direito ao aborto legal mediante seu próprio relato.
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Mulher, 22a, G1P0, idade gestacional d e 1 0 semanas procurou o Pronto Atendimento com dor em baixo
ventre e sangramento. Exame físico: hidratada, FR=14 irpm, PA= 88x56 mmHg, FC= 112 bpm, descorada
+/4+, T=36,4°C. Exame especular: sangramento ativo com coágulos; toque vaginal: colo pérvio para 1 polpa
digital com útero aumentado para 8 semanas. A CONDUTA É:
A Progesterona.
B Ultrassonografia.
C Misoprostol.
D Curetagem.
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Puérpera, 20a, G1P1, amamentando recém-nascido de 20 dias de vida, comparece à Unidade Básica de
Saúde com queixa de dor mamária e febre há dois dias. Exame físico: bom estado geral, FC= 100 bpm, FR=
18 irpm, PA= 125x88 mmHg, T= 38° C. Exame das mamas: ingurgitamento bilateral; mama direita
avermelhada e dolorosa à palpação, com edema de pele, sem sinais de abscesso, com ssura mamilar. ALÉM
DA ORDENHA DAS MAMAS, A CONDUTA É:
Mulher, 32a, G2P1A0, idade gestacional de 30 semanas e 2 dias, queixa-se de cefaleia, coriza, dor de
garganta e tosse há 3 dias. Nega náuseas, vômitos, febre e contato com pessoas com covid-19.
Antecedentes Pessoais: hipertensão arterial crônica, diabetes gestacional controlado com dieta e covid-19
há 5 meses. Medicamentos em uso: sulfato ferroso, carbonato de cálcio 1g/dia, AAS 100mg/dia, metildopa
1g/dia. Recebeu vacina contra covid-19 P zer® há 2 meses. Exame físico: IMC= 38Kg/m²; PA= 109x76
mmHg; T= 37,8°C; FR= 26 ipm; FC= 109 bpm, oximetria de pulso (ar ambiente)= 97%. Realizou per l
glicêmico há 6 dias: jejum= 134 mg/dL, pós café= 163mg/dL, pós-almoço= 220 mg/dL e pós-
jantar=188mg/dL. A CONDUTA É:
Mulher, 19a, G1P0, idade gestacional de 39 semanas e 6 dias, comparece ao pronto atendimento com queixa
de perda de líquido via vaginal há 12 horas e contrações a cada 5 minutos (há 6 horas). Refere boa
movimentação fetal. Não realizou pré-natal. Exame físico; FC= 88 bpm, PA = 109 x 75 mmHg, T= 36,2°C.
Exame obstétrico: altura uterina =35 cm, BCF=150 bpm, dinâmica uterina= 3 contrações moderadas de 40
segundos em 10 minutos. Exame especular: saída de moderada quantidade de líquido claro com grumos
grossos pelo orifício externo do colo. Toque vaginal: colo dilatado 5 cm, medianizado, 80% esvaecido, feto
cefálico, plano - 2 de DeLee. EM RELAÇÃO AO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B, A CONDUTA É:
A Coletar cultura e, se positiva, iniciar profilaxia.
Mulher, 36a, G3P0A2 com idade gestacional de 30 semanas, chega ao Pronto Atendimento de uma
Maternidade referindo muita dor abdominal e parada da movimentação fetal há 1 dia. Exame físico: Regular
estado geral, descorada 3+/4+, sudoreica, FC= 135bpm, PA= 81x52 mmHg; exame obstétrico: altura uterina
35 cm, útero hipertônico e doloroso à palpação, ausência de batimentos cardíacos fetais, toque vaginal: colo
impérvio. A CONDUTA É:
Mulher, 34a, G4P1C1A2, idade gestacional de 38 semanas e 6 dias, procura atendimento por início de
contrações ontem e piora da dor hoje. Nega perdas vaginais e sangramento. Refere boa movimentação fetal.
Sem comorbidades. Exame obstétrico: dinâmica uterina=2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos,
altura uterina= 38 cm, BCF= 146 bpm, cefálico. Toque vaginal= colo dilatado 1 polpa, grosso, posterior.
Cardiotocografia:
A CONDUTA É:
A Internar para indução de parto.
Primigesta, 27a, idade gestacional de 33 semanas, procura atendimento médico com queixa de cansaço, dor
torácica e febre há quatro dias. Refere tosse seca e prostração há oito dias. Antecedentes pessoais:
diabetes mellitus tipo 1 e traço falciforme. Exame físico geral: Regular estado geral, descorada+/4+, T=
38,5°C, PA=134x61 mmHg, FC=110 bpm, FR=50 irpm, oximetria de pulso (ar ambiente)= 89%,
IMC=23,4Kg/m2. Exame obstétrico: Altura uterina= 30 cm, BCF=158 bpm, dinâmica uterina= 2 contrações
fracas de 30 segundos em 10 minutos, sem hipertonia uterina, boa movimentação fetal. Toque vaginal: colo
100% esvaecido, dilatado 3 cm. RT-PCR para covid-19= positivo. Além de internação e dos cuidados de
suporte com oxigênio, A CONDUTA É:
Primigesta, 25 anos, entra em trabalho de parto, dando seguimento por via vaginal. Após a dequitação da
placenta, o médico constatou uma laceração perineal, com acometimento da camada muscular,
m a s preservando o esfíncter anal. Não foi constatada ruptura cervical. Essa laceração trata-se de uma
laceração fisiológica.
A de 1º grau.
B de 2º grau.
C de 3º grau.
D de 4º grau.
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Gestante, 28 anos, obesa, vem para a consulta de pré-natal de sua segunda gestação preocupada com o
resultado do seu teste oral de tolerância à glicose com 75mg de glicose (TOTG-75), visto que teve
diabetes gestacional em sua última gravidez. No dia da consulta, a paciente se encontra com 26 semanas e 3
dias de gestação e traz o resultado de sua glicemia de jejum realizada na primeira consulta pré-natal, com
o seguinte resultado: 89mg/dl. Traz também TOTG-75, com os resultados: glicemia de jejum 91mg/dl, após
1h da ingesta: 176mg/dl, e, após 2h: 140mg/dl. Sendo assim, o médico deve informar a paciente que
A ela possui diabetes gestacional e o tratamento deve ser com dieta e exercícios físicos.
C ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e deve iniciar dieta e exercícios físicos.
D ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e o tratamento deve ser instituído com
metformina.
E ela não possui diabetes gestacional, mas, por ter histórico e outros fatores de risco, deve ficar
atenta e seguir rotina com alimentação saudável e exercícios para prevenção.
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Paciente, 31 anos, está na 29ª semana de sua terceira gestação, com duas cesáreas anteriores, e vem ao
pront o-socorro queixando-se de sangramento vermelho vivo, sem esforço desencadeante, em
pequena quantidade, não associado à dor. Ao exame físico, apresenta útero com tônus preservado, altura
uterina de 28 cm; Cardiotocogra a Categoria II. Exame especular: visualizado o sangramento uterino ativo
em pequena a moderada quantidade. Com base na história clínica da paciente, é sugerido um caso de
C placenta prévia.
D abortamento.
E sangramento fisiológico.
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O diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional é feito quando, após esvaziamento uterino por mola
hidatiforme, ocorre
A elevação aguda do bhCG no 10º mês, após estar negativo desde o 6º mês.
A No primeiro tempo, delimita-se o fundo uterino, diagnosticando a situação fetal. Na maioria dos
casos, sentimos no fundo uterino o polo pélvico, sendo mais volumoso, irregular, resistente, mas
redutível. Se encontrado o polo cefálico, este será de superfície mais regular, resistente
e irredutível. O feto pode estar em situação posterior, anterior, à esquerda e à direita.
B No segundo tempo, objetiva-se determinar a posição fetal, podendo ser longitudinal (vertical),
transversal ou córmica, ou oblíqua,
em relação ao eixo materno. As mãos são deslizadas para a lateral, em direção ao polo inferior do
órgão, tentando sentir o dorso
fetal e as pequenas partes ou membros, de um lado ou outro lado do útero.
C O terceiro tempo é conhecido, mais particularmente, por manobra de Leopold ou Pawlick. Tem
como objetivo avaliar a mobilidade do polo fetal inferior em relação ao estreito superior da pelve
materna, determinando, assim, a apresentação fetal. Quando o polo fetal estiver mais
insinuado, mais móvel estará, havendo demonstração da dilatação cervical. A apresentação pode ser
pélvica, cefálica e córmica.
D No quarto tempo, objetiva-se a determinação da insinuação fetal. É a única manobra feita com as
costas do examinador voltada para os pés das pacientes, colocando-se as mãos sobre as
fossas ilíacas, em direção ao hipogástrio, com movimento de escavação.
E Durante a palpação, foi vista posição fetal à esquerda. Assim, fica perceptível que o dorso está à
esquerda e os membros fetais
orientados à direita em relação ao eixo materno.
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O fórcipe pode ser classi cado, quanto à aplicação, de acordo com o nível de descida e à variedade de
posição da apresentação fetal. Durante o período expulsivo prolongado do trabalho de parto, constata-se
feto em variedade de posição OET e apresentação no plano +3 de DeLee. O fórcipe idealmente empregado
para resolução desse parto é
A Kielland.
B Simpson.
C Piper.
D Barton.
E Elliot.
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A dilatação.
B apagamento.
C consistência.
D coloração.
E posição.
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Questão 1912 Criterios diagnósticos da préeclampsia Préeclâmpsia com sinais de gravidade Obstetrícia
B eclâmpsia e benzodiazepínico.
A cardiotocogra a (CTG) anteparto é um exame de vitalidade fetal. Consiste no registro, por cerca de 20
minutos, da frequência cardíaca fetal, das contrações uterinas e da movimentação fetal. Sobre esse exame,
informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se a rma a seguir e assinale a alternativa com a sequência
correta.
( ) A FCF (Frequência Cardíaca Fetal) média é de 110 a 160 bpm. Classi ca-se como taquicardia quando a
frequência é maior que 160 bpm.
( ) A CTG é classi cada em 3 categorias: categoria I como normal, categoria II como anormal e categoria
III como indeterminada/atípica.
B F – V – V – V.
C V – V – F – V.
D F – V – F – V.
E V – V – V – V.
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G1P0A1, idade gestacional de 9 semanas, volta à consulta de pré-natal trazendo os seguintes exames para
toxoplasmose: IgG reagente e IgM reagente. Foi solicitado o teste de avidez IgG especí co, que apresentou
como resultado alta avidez. Nesse caso, devemos considerar
A infecção aguda.
C paciente suscetível.
Primigesta de 36 semanas refere sangramento vaginal em moderada quantidade, com alguns coágulos,
associado à dor em cólica contínua e hiperidrose, há 30 minutos. Ao exame físico, a pressão arterial é de 132
× 84 mmHg, taquicardia, altura uterina de 30 cm, com sinais de tetania uterina, BCF = 118 bpm. Ao toque
vaginal, o colo é pérvio para 2 cm e observa-se sangue escurecido com coágulos no canal vaginal. Nesse
caso, está indicado(a)
O partograma é um grá co no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições materno-
fetais. Analise o seguinte partograma e assinale a alternativa correspondente com o padrão encontrado.
A Fase ativa prolongada.
C Desproporção cefálo-pélvica.
D Distócia funcional.
Paciente jovem, gestação de 12 semanas. Em primeira visita pré-natal é constatada PA = 110/60 mmHg e a
glicose na glico ta 2+. Batimentos cardíacos fetais a 150 bpm. Considerando o contexto do enunciado, é
CORRETO afirmar:
A A glicose na urina é um achado comum devido ao aumento de 50% na Taxa de Filtração Glomerular
e ao aumento da glicose nos túbulos renais, que é menor do que a capacidade de reabsorção.
D O próximo passo nessa paciente é uma dosagem de glicose digital por glicosímetro ou teste de
rastreamento para diabetes, considerando que é provável que a paciente tenha diabetes pré-
gestacional.
4 00016698 7
Paciente jovem, diagnosticada com abortamento séptico após abortamento incompleto, febre e
sensibilidade uterina. Ela é tratada com esquema tríplice de antibióticos IVs, dilatação e curetagem uterina.
Após 48 horas de terapia antibiótica, ela ainda tem febre de 38,88°C, PA = 80/40 mmHg e FC = 105 bpm.
Uma TC de abdome e pelve é realizada, revelando bolsas de ar dentro do músculo do útero. Considerando o
enunciado, avalie as proposições abaixo em verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa
que as classificam de forma respectivamente CORRETA:
2. Essa paciente tem abortamento séptico que não foi tratado de maneira convencional com antibióticos
IVs, dilatação e curetagem para remover o foco da infecção.
3. Devido às bolsas de gás observadas na TC, ela provavelmente tem metrite necrosante, com bactérias
formadoras de gás como as espécies de Clostridium.
4. A histerectomia deve ser realizada com urgência, já que pode haver morbidade grave ou mortalidade se o
procedimento for adiado.
A rubéola é uma infecção viral que, nas últimas décadas, teve a incidência e a prevalência diminuídas
drasticamente no Brasil. Considerando o rastreio da rubéola no pré-natal, é INCORRETO afirmar:
A O rastreio para a rubéola no pré-natal, atualmente, deve, em todos os casos, ser realizado com os
exames de primeiro trimestre, que incluam hemograma completo; tipagem sanguínea; glicemia de
jejum; urina I; urocultura; sorologias para toxoplasmose, sífilis, hepatite B, hepatite C e HIV; TSH;
protoparasitológico de fezes; ultrassom de primeiro trimestre.
C A grande quantidade de exames sorológicos com pesquisa de IgM para rubéola resulta em um
número alto de falsos positivos, acumulando casos suspeitos de rubéola que não correspondem à
definição de caso da doença.
D Caso exista a necessidade de saber se a gestante tem títulos protetores para o vírus da rubéola, é
recomendado solicitar apenas o IgG. Mesmo que a mulher seja negativa, não poderá utilizar a vacina
dupla (sarampo-rubéola) ou a tríplice viral (sarampo-rubéola-caxumba) durante a gestação.
4 00016698 0
Paciente jovem, com 7 semanas de gestação, tem perda sanguínea vaginal. História de infecção pélvica
prévia. PA = 100/60 mmHg, FC = 90 bpm, o abdome está indolor. O exame pélvico mostra colo uterino
fechado, indolor, útero com tamanho de 4 semanas e ausência de dor anexial. A HCG quantitativa é 2.300
mUI/mL. Uma ultrassonogra atransvaginal revela útero vazio e nenhuma massa anexial. A partir das
informações do enunciado, o provável diagnóstico é:
C Gravidez ectópica.
C A Azitromicina é um antibiótico do grupo dos macrolídeos que detém altos níveis no leite materno
de uso não seguro em lactentes, podendo ocasionar alguns efeitos gastrointestinais, como diarreia
e candidíase, mas é considerada segura durante a amamentação.
D O antiviral Favipiravir pode ocasionar a elevação de enzimas hepáticas e de ácido úrico. Então,
quando utilizado, é necessário dosar esses exames nos lactentes.
4 000166978
A hemorragia pós-parto é uma das principais causas de mortalidade materna e pode ser de nida como a
perda sanguínea maior que 500 ml no pós-parto vaginal ou maior que 1000 ml na cesariana. Os sintomas
incluem sangramento vaginal que não diminui nem para. Devido a isso, pode levar a paciente a uma queda de
sua pressão arterial. Considerando o contexto, é CORRETO afirmar:
B A atonia uterina é a causa mais comum de HPP, tendo como fator de risco o trabalho de parto
prolongado.
C A transfusão de sangue na HPP deve ser considerada após uma perda sanguínea de 500 ml.
D É necessário que se proceda à cirurgia mediante uma incisão horizontal na linha média.
4 000166970
O fórceps é um instrumento utilizado no parto vaginal, semelhante às pinças cirúrgicas. Nesse contexto, o
requisito necessário à sua utilização é:
Os problemas de saúde que exigem intervenção cirúrgica em uma paciente gestante representam um
grande desa o terapêutico, tendo em vista a potencial demora no diagnóstico e as adequações técnicas
exigidas no tratamento. A sedação e o procedimento cirúrgico devem considerar variantes siológicas
próprias da gestação e também as modi cações da própria patologia em questão. Nesse contexto,
considerando a necessidade de conhecimento das alterações siológicas na gravidez e o planejamento
cirúrgico, a alternativa que apresenta CORRETAMENTE uma alteração gastrointestinal ocorrida na gravidez
é:
D Hiperêmese gravídica.
4 000166961
Com o surgimento do vírus SARS-CoV-2 e o início da proliferação da doença conhecida como Covid-19,
muitos assuntos foram abordados. Um deles, de suma importância para o enfrentamento da pandemia, é a
possibilidade de que os recém-nascidos possam adquirir alguma proteção graças aos anticorpos presentes no
leite materno. Com relação ao tema, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa
CORRETA:
II. Uma pesquisa realizada em Israel, com um grupo relativamente baixo de mulheres vacinadas com a P zer,
encontrou no leite materno, após o processo imunológico da vacina, altos níveis de anticorpos,
principalmente da Imunoglobulina G (IgG), responsável por uma resposta mais tardia, porém sendo mais
específica no combate ao patógeno.
III. Não há possibilidade de que recém-nascidos expostos a altos níveis de IgG tendam a desenvolver uma
resposta imune a uma infecção pelo vírus do SARS-CoV-2, mesmo sem entrar em contato com o patógeno.
Uma mulher de 35 anos de idade, primigesta, está no sétimo mês de uma gravidez sem intercorrências
quando surgem dores de cabeça que vão piorando, acompanhado de ganho de 3 kg em uma semana. Nessa
manhã, ela teve uma crise convulsiva generalizada. No exame físico, ela está afebril, mas sua pressão arterial
é de 190/110 mmHg (era de 120/80 mmHg na consulta de pré-natal, um mês antes). Ela apresenta edema
envolvendo a cabeça e todas as extremidades. Os batimentos cardíacos fetais são de 140/min e há presença
de movimentos fetais. As análises laboratoriais indicam hemoglobina de 12,5 g/ dL; hematócrito de 37,6%;
VCM de 92 mm³; contagem de
plaquetas de 199.000/mm³; creatinina sérica de 1 mg/dL; potássio de 4,2 mmol/L; e glicemia de 101 mg/dL. A
análise da urina aponta 21 de proteinúria, mas sem hematúria, leucócitos ou cilindros.
Nesse caso, qual dos seguintes fatores subjacentes mais provavelmente foi o causador da doença da
paciente?
C Isquemia da placenta.
A doppler uxometria obstétrica avalia a vitalidade fetal no 3º trimestre, através do estudo dos seguintes
vasos:
A dicoriônica e monoamiótica.
B dicoriônica e diamniótica.
C monocoriônica e diamniótica.
D monocoriônica e monoamniótica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001668 8 4
Segundo orientações do Ministério da Saúde, para o pré-natal nas unidades básicas, uma gestante de 13
semanas que se apresenta para início do pré-natal com peso de 60 kg e 1,60 m de altura, deverá ganhar,
semanalmente, no 2º e 3º, trimestres cerca de
A 200 gramas.
B 300 gramas.
C 400 gramas.
D 500 gramas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001668 8 3
É comum a queixa de pirose durante a gestação. Este sintoma decorre da ação do aumento da pressão
abdominal pelo útero gravídico, mas também pela ação do hormônio
A progesterona.
B estrogênio.
C ativina.
D B-hCG.
4 0001668 8 2
B difusão facilitada.
C endocitose.
D ultrafiltração.
4 0001668 8 1
A placenta é um órgão que produz vários hormônios que facultam um ambiente favorável para o
desenvolvimento fetal intrauterino. No entanto, na produção dos esteroides sexuais, ela necessita da
transformação da pregnenolona em sulfato de deidroepiandrosterona na glândula suprarrenal fetal, porque
não possui a enzima
A desmolase.
B 21-hidroxilase.
C 17- α hidroxilase.
D 17- α hidroxiprogesterona.
4 0001668 8 0
De acordo com o Ministério da Saúde, uma mulher no pós-parto, que esteja amamentando, deve ser
suplementada, diariamente, com
D 40 mg de ferro elementar.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001668 79
A da carência de ferro.
D de hemoglobinopatia genética.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001668 78
Questão 1935 Obstetrícia Eclâmpsia
A a decídua capsular.
A endoteliose glomerular.
B proliferação mesangial.
C fibrose intersticial.
A gravidez ectópica é considerada hoje uma questão de saúde pública, devido à sua crescente incidência e
signi cativa morbidade e mortalidade. O aumento da incidência pode ser explicado pelo aumento da
frequência dos fatores de risco e a melhora dos métodos diagnósticos. O diagnóstico precoce e a conduta
apropriada podem prevenir resultados adversos graves e potencialmente melhorar a fertilidade subsequente.
Analise as seguintes afirmativas sobre a gravidez ectópica e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Cirurgias para uma gravidez tubária prévia, para restauração da fertilidade ou para esterilização, são
fatores de risco para gravidez ectópica.
( ) Cerca de 95% das gravidezes ectópicas são implantadas nos vários segmentos da tuba uterina.
( ) Uma gravidez ectópica deve ser suspeitada quando a ultrassonogra a transvaginal não mostrar uma
gestação, no sítio habitual de
implantação, com um nível sérico de beta-hCG de 1500 UI/L ou superior.
( ) A tríade dor abdominal, atraso menstrual e sangramento genital é indispensável para o diagnóstico.
B FVVF
C FFFV
D VVVF
4 000166616
D Observar a PA, manter paciente em repouso no leito e solicitar propedêutica para síndrome HELLP.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000166613
Paciente de 22 anos de idade, G1 P0 A0, está com 40 semanas e cinco dias de gestação e chega à
maternidade relatando contrações uterinas dolorosas. Nega perda de líquido ou sangramento genital. Ao ser
examinada, sua PA é de 110/70 mmHg e FC 90 bpm. As contrações uterinas estão ocorrendo a cada quatro
minutos e o BCF é 148 bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm de dilatação
e 90% apagado, a bolsa está íntegra, e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia durante o
acompanhamento do trabalho de parto.
Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo cefálico a seguir e assinale a alternativa
incorreta.
A Trata-se de um caso de parada secundária da dilatação.
B O diagnóstico é feito por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas ou mais.
O diabetes tem aumentado sua incidência na população, inclusive nas mulheres na fase de gestação,
tornando-se um desa o para o cuidado do binômio mãe e bebê na vigência dessa patologia. Sobre a
ocorrência da gestação e diabetes, assinale a alternativa correta.
A O mau controle glicêmico da paciente com diabetes melittus prévio à gravidez pode aumentar o
risco de gravidez ectópica, embora não aumente de abortamento espontâneo.
B O diagnóstico é um consenso mundial, realizado somente por meio do teste de tolerância oral à
glicose.
C Além do controle glicêmico, a vasculopatia, inclusive com alterações da função renal, pode piorar o
prognóstico da evolução da gestação.
Os distúrbios hipertensivos na gravidez são uma importante causa de morbidade e mortalidade materna.
Sobre essas patologias, assinale a alternativa correta.
A A hipertensão gestacional é caracterizada por aumento da pressão arterial até 140 x 90 mmHg
após 26 semanas e, em torno de 10% desenvolvem pré-eclâmpsia subsequente.
C Diabetes e gemelaridade, apesar de causarem morbidade na gestação, não são fatores de risco de
desenvolvimento para hipertensão na gestação.
D O fluxo renal e a taxa de filtração glomerular são maiores na paciente com pré-eclâmpsia em
relação às demais gestantes.
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A implantação do blastocisto em qualquer outro lugar além do endométrio é considerada gravidez ectópica.
Sobre essa ocorrência, assinale a alternativa correta.
A O avanço do tratamento conservador da gravidez tubária paradoxalmente aumenta o risco de uma
nova gravidez na tuba que foi mantida.
C O nível discriminatório de β hCG de 500 associado à imagem de massa anexial tem se mostrado a
melhor forma de realizar o diagnóstico precoce.
D O uso de metotrexato no tratamento clínico é muito eficaz na dosagem de uma ampola de 50 mg,
devendo ser feito o acompanhamento apenas bimestral após a alta hospitalar.
4 000166605
Uma das principais intercorrências clínicas em gestantes acompanhadas pelo médico de família e
comunidade é a infecção urinária. Sobre o manejo de ITU em gestantes no âmbito da APS podemos a rmar
que:
A Dois ou mais episódios de ITU durante a gravidez caracterizam quadro de ITU repetição.
C Bacteriúria assintomática diagnosticada após a 36ª. Semana de gravidez deve ser tratada com
nitrofurantoína.
D Cultura de urina com contagem de colônias acima de 10.000 (dez mil) UFC/ml é suficiente para
diagnosticar bacteriúria assintomática em gestantes sem queixas urinárias.
4 00016653 5
Gestante de 21 anos, primigesta, teve a primeira consulta de pré-Natal no primeiro trimestre de gestação e
apresentou teste rápido para HIV positivo. Foi encaminhada para acompanhamento no SAE e manteve o pré-
natal na UBS. Apresentou a primeira carga viral HIV 25.000 cópias, CD4 520 células. Iniciou tratamento com
TDF + 3TC + DTG após 20 semanas de gestação. Não tinha outras ISTs ou comorbidades. Com 35 semanas
de idade gestacional realizou nova Carga viral que estava em 1000 cópias.
O Bebê nasceu com 39 semanas de gestação, parto cesárea, peso de nascimento 3500g Estatura 49cm PC
35 cm, apgar 9/10. Com relação a classi cação materna e as medidas a serem tomadas com relação ao
recém-nascido na maternidade, assinale a alternativa CORRETA:
A Gestante de alto risco. Coletar Carga viral do RN, iniciar profilaxia com AZT + 3TC + Raltegravir e
não amamentar.
B Gestante de baixo risco. Coletar Carga viral do RN, iniciar profilaxia com AZT e não amamentar.
C Gestante de alto risco. Coletar Carga viral do RN, iniciar profilaxia com AZT + Nevirapina e não
amamentar.
D Gestante de baixo risco. Coletar Carga viral do RN, iniciar profilaxia com AZT e liberar
amamentação.
4 000166512
Recém-nascido de parto vaginal a fórceps apresenta re exo de Moro assimétrico no primeiro dia de vida,
com pouco movimento do braço esquerdo, que ca mantido em rotação interna ao lado do corpo com o
antebraço estendido e em pronação. O restante do exame físico é normal, inclusive a preensão palmar da
mão esquerda. O provável diagnóstico é:
A Fratura de clavícula
C Paralisia de Erb-Duchenne
D Paralisia de Klumpke
4 000166509
Paciente foi realizar ultrassonogra a de rotina que evidenciou saco gestacional com 28 mm, embrião com 9
mm. Não foi identi cado batimento cardíaco embrionário. Não sabia a data da última menstruação. Assinale
a alternativa CORRETA quanto ao diagnóstico e conduta.
Puérpera chama o plantonista com sangramento pós-parto. Além da atonia uterina, qual outra condição pode
estar associada à hemorragia?
A Obesidade
B Tireoideopatias
C Hipertensão
D Nuliparidade
4 000166505
C Colo completamente dilatado, bolsa das águas rota e estreitos médio e inferior compatíveis com o
volume cefálico.
D A involução (fase 4) contratilidade uterina é marcada pela diminuição da contratilidade uterina, com
intuito de facilitar a dequitação.
4 000166503
Paciente 42 semanas foi a maternidade para a avaliação. Ao exame: colo dilatado para 1 cm, 50% apagado,
medianizado, firme. Altura da apresentação -2 de Delee. Qual o índice de Bishop e a conduta?
A Bishop 8. A maturação cervical não foi completa, considerar a utilização de métodos artificiais para
se atingir essa maturação.
C Bishop 4. A maturação cervical não foi completa, considerar a utilização de métodos artificiais para
se atingir essa maturação.
Gestante 32 semanas foi a maternidade por sangramento. Refere que o sangue que sai é vermelho rutilante
em moderada quantidade. Nega quaisquer outros sintomas. Qual diagnostico?
A Descolamento de placenta
B Placenta prévia
C Rotura uterina
D Hematoma retrocoriônico
4 000166501
A Atresia de esôfago
C Síndrome antifosfolipide
D Hipertensão
4 000166500
A medida do fundo uterino de gestante 32 semanas foi 28 cm. Assinale a alternativa CORRETA sobre o
tamanho uterino e a causa desse tamanho:
Questão 1955 Colagenoses na gestação Lupus eritematoso Sistêmico LES Lúpus Eritematoso Sistêmico LES
Em pacientes com diagnóstico de doença reumática autoimune como o lupus eritematoso sistêmico, com
desejo de engravidar, quais os
autoanticorpos que podem interferir diretamente na gravidez? Assinale a alternativa com as opções
CORRETAS:
Uma gestante apresentou no teste da mamãe, realizado com dez semanas de gestação, IgM e IgG para
toxoplasmose positivos. Após este resultado, ainda com doze semanas de gestação, foi realizada a avidez
para IgG que resultou em 80%. No segundo trimestre de gestação, a gestante realizou a amniocentese para
a realização de reação de cadeia de polimerase (PCR) para detecção do
Toxoplasma gondii, que resultou negativo. Ao nascimento, com 38 semanas de idade gestacional, o recém-
nascido apresentava IgM negativo, IgG em níveis semelhantes ao materno e a mãe apresentava, nesta
ocasião, IgM e IgG positivos.
C não tratar o recém-nascido porque é improvável que a gestante tenha tido toxoplasmose durante
gestação.
D não tratar o recém-nascido porque a gestante não teve toxoplasmose durante gestação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001664 4 2
Joana, de 28 anos, gestante, procurou em agosto a maternidade pública, com relato de “dores na barriga”.
Tratava-se de G2P1A0, com 39 semanas e seis dias de gestação pela data da última menstruação. No
decorrer da triagem, ao inferir sobre sintomas gerais, Joana relatou febre, dores de cabeça, cansaço e tosse
seca há três dias e informou que o marido estava com os mesmos sintomas. O médico obstetra avaliou e
solicitou internação devido a paciente estar em franco trabalho de parto. Entre outros exames, solicitou
teste rápido para detecção de coronavírus considerando o momento pandêmico. O teste veio reagente e
detectou Coronavírus.
De acordo com o documento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): “O Aleitamento Materno nos
Tempos de Covid-19 – recomendações na maternidade e após a alta (maio/2020)” e tendo em vista a
Covid-19 apresentada por Joana, orienta-se:
B o clampeamento imediato do cordão umbilical ao nascimento, sendo que o contato pele a pele
deve ser suspenso.
D manter a rotina habitual, uma vez que o leite materno possui anticorpos protetores.
4 0001664 3 4
A pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg, proteinúria maior ou igual a 2 g em 24 horas,
cefaleia persistente e/ou dor epigástrica e/ou distúrbios visuais.
B pressão arterial maior ou igual a 160 x 110 mmHg, proteinúria acima de 300 mg em 24 horas e
aparecimento de convulsões.
C pressão arterial maior ou igual a 160 x 110 mmHg, proteinúria acima de 300 mg em 24 horas, cefaleia
persistente e/ou dor epigástrica e/ou distúrbios visuais.
D pressão arterial maior ou igual a 160 x 110 mmHg, proteinúria maior ou igual a 2 g em 24 horas,
cefaleia persistente, dor epigástrica e distúrbios visuais.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001664 24
Paciente atendida em serviço com situação de viabilidade nanceira e/ou disponibilidade técnica parcial.
Idade gestacional de 15 semanas com glicemia de jejum = 130 mg/dl.
Pelos critérios da OPAS, Ministério da Saúde, FEBRASGO e Sociedade Brasileira de Diabetes de 2016, a
conduta deve ser a seguinte:
A instituir dieta, exercícios físicos e monitorização glicêmica, pois se trata de diabetes mellitus
gestacional.
B aguardar até que seja feito o teste oral de tolerância à glicose com 100 g de glicose.
C instituir dieta, exercícios físicos e monitorização glicêmica, pois se trata de diabetes mellitus.
D aguardar até que seja feito o teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose.
4 0001664 23
Paciente com BHCG positivo, apresentando sangramento vaginal e dor em baixo-ventre. Ao toque, o canal
endocervical está fechado. Com base nesses dados, o diagnóstico deve ser:
A ameaça de abortamento.
B abortamento inevitável.
C abortamento infectado.
D gestação anembrionada.
4 0001664 22
Gestante comparece ao consultório e apresenta teste não treponêmico com titulação de 1:8 em exame de
pré-natal de rotina, sem registro de tratamento prévio para Sífilis.
A tratar com penicilina benzatina ou Doxiciclina e controlar com teste não treponêmico trimes
C aguardar até que se tenha resultado de teste treponêmico positivo, já que a titulação se encontra
abaixo de 1:16.
D tratar com penicilina benzatina e controlar com teste não treponêmico trimestral.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001664 21
B oligoâmnio, podendo ser causado por rotura prematura de membranas e doenças hipertensivas
materna
C oligoâmnio, podendo ser causado por malformações do sistema digestivo fetal e rotura prematura
de membranas.
Na cardiotocografia, os parâmetros avaliados com relação aos batimentos cardíacos fetais são:
Na presença de hipoxia fetal ocorre redistribuição central do uxo sanguíneo, aumentando para os órgãos
que precisam ser priorizados, como
Primigesta, 10 semanas de gestação, refere sangramento vaginal. Relata náuseas e mamas aumentadas e
doloridas há 5 semanas. Exame físico: bom estado geral, normotensa, útero amolecido e aumentado 2 vezes,
colo impérvio, com sangramento em pequena quantidade. Ultrassonogra a: concepto com comprimento
cabeça-nádegas (CCN) compatível com a idade gestacional menstrual, vitalidade preservada, BCF 114 bpm,
área de descolamento ovular com 2 cm. Qual é a conduta mais adequada?
Gestante, de 28 semanas, apresenta TTOG com sobrecarga de 75 g de glicose realizada com 26 semanas:
92-182-152 mg/dL. Recebe orientação quanto à dieta, atividade física e controle glicêmico. Retorna 7 dias
depois dessa consulta, relatando ter seguido todas as orientações, perdeu 2 kg de peso.
A deve-se prescrever insulina regular às 22h para melhorar o nível glicêmico da manhã.
B deve-se reforçar dieta e atividade física por mais 15 dias, antes de propor medicação.
Gestante, 39 anos de idade, 2G 1P normal anterior (nativivo de termo, 3950 gr), veio para consulta pré-natal
de rotina. Os dados de seguimento estão a seguir.
DUM: 03/01/2021
Peso inicial: 70 kg
Est: 1,61 m
IMC inicial: 27 kg/m²
Exames: 08/03/2021
Hb = 10,1, Ht = 31, Leucograma = 10200, Plaquetas: 221100, Glicemia de jejum: 94 mg/dL, Sorologias: VDRL
não reagente/ Teste rápido não reagente, HIV: não reagente, HBsAg: não reagente, Hepatite C: não
reagente, Toxoplasmose: IgG reagente; IgM não reagente, Rubéola: IgG reagente; IgM não reagente. A
alternativa que descreve os exames que devem ser solicitados na consulta de 20 de julho é:
C teste oral de tolerância à glicose, hemograma, sorologias para HIV, sífilis e toxoplasmose.
Gestante, 42 anos de idade, 2G 1 parto normal há 20 anos, em seguimento pré-natal, traz a seguinte
sorologia para sífilis:
Nega diagnóstico e tratamento prévios para sí lis. Está assintomática. A hipótese diagnóstica e a conduta
são, respectivamente:
A sífilis latente precoce; tratar com penicilina benzatina 2400000 UI via intramuscular.
B sífilis latente tardia; tratar com penicilina benzatina 7200000 UI via intramuscular.
C cicatriz sorológica por tratamento prévio não documentado; não tratar e solicitar controle com
VDRL em 30 dias
Primigesta de 32 semanas procura a maternidade com queixa de dor no baixo ventre há 8 horas, sem queixas
urinárias. Exame físico: AU = 30 cm, apresentação cefálica, foco 144 bpm, DU de 1 contração de 20” em 20
minutos; toque: colo uterino grosso, posterior e impérvio, com apresentação alta e móvel. Qual é a mais
adequada conduta?
Primigesta de termo encontra-se no período expulsivo há uma hora, a variedade de posição é OEA, no plano
+3 de DeLee, quando é detectado líquido meconial +++/4. Cardiotocogra a: desacelerações tardias em mais
de 50% das contrações. Qual é a melhor conduta?
C Cesárea imediata.
Primigesta de 36 semanas, 37 anos de idade, diabética gestacional, controlada com dieta e atividade física
até a 26ª semana, quando necessitou de insulina regular nas doses de 20 UI no café da manhã, 18 UI no
almoço, 18 UI no jantar e 14 UI de insulina NPH às 21 horas. Teve bom controle glicêmico até a 35ª semana,
quando apresentou vários episódios de hipoglicemia. Qual é o diagnóstico mais provável?
A Insuficiência placentária.
B Hipoinsulinismo fetal.
Primigesta de 41 semanas, 28 anos de idade, relata diminuição da movimentação fetal. Pré-natal sem
complicações, feto com crescimento e desenvolvimento normais. Exame físico: bom estado geral, sinais
vitais normais, altura uterina 34 cm, BCF 140 bpm, dinâmica uterina ausente. Toque: apresentação cefálica,
plano –2, colo pérvio para 2 cm, 40% de esvaecimento e bolsa íntegra. Per l biofísico fetal de 8 com a
seguinte cardiotocografia:
Qual é a interpretação da cardiotocografia e a conduta?
Primípara, 34 anos de idade, pós-parto vaginal imediato, induzido com 38 semanas por pré-eclâmpsia,
apresenta sangramento vaginal em moderada intensidade. Exame físico: corada, PA 100 x 60 mmHg, FC 110
bpm, sangramento vaginal moderado, útero amolecido na altura da cicatriz umbilical. Foi iniciada a
administração de volume por via intravenosa em acesso calibroso, administrada ocitocina e realizada
massagem uterina. As próximas medidas, para o melhor cuidado da paciente, incluem:
C misoprostol e histerectomia.
Magda, de trinta anos de idade, foi a uma unidade básica de saúde para consulta com o médico. Está no
sétimo dia do puerpério e, como teve sí lis no último trimestre da gestação, trouxe o resultado do VDRL do
terceiro mês pós-tratamento com penicilina benzatina, mostrado a seguir.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta para a consulta.
A solicitar novo VDRL, notificar como reinfecção e prescrever penicilina benzatina
B solicitar novo VDRL, não notificar e considerar que o seguimento está adequado
D solicitar novo VDRL, notificar como falha terapêutica e prescrever penicilina benzatina
Uma gestante de quarenta semanas, quartigesta, com três partos normais anteriores, foi internada para
indução do trabalho de parto. Ao ser admitida no centro obstétrico, apresentava vitalidade fetal preservada,
comprovada por cardiotocogra a. O exame obstétrico mostrou altura uterina de 34 cm, dinâmica uterina
ausente, BCF de 136 bpm, toque vaginal com colo amolecido, posteriorizado, esvaecido 20%, dilatação de 4
cm, apresentação cefálica alta e móvel, em plano –2 de De Lee e bolsa das águas íntegra.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o
diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada.
A índice de Bishop 1, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
B índice de Bishop 2, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
C índice de Bishop 3, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
D índice de Bishop 4, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
Uma gestante de quarenta e uma semanas e três dias compareceu ao pronto-atendimento obstétrico com
queixa de redução da movimentação fetal. Realizou nove consultas de pré-natal e todo o acompanhamento
ocorreu sem intercorrências clínicas. Todas as sorologias negativas. Ao exame físico obstétrico, apresentava
altura uterina de 33 cm, dinâmica uterina ausente e BCF presente (149 bpm). Toque vaginal com colo
posterior, grosso e impérvio. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A A vigilância da vitalidade fetal deve começar com quarenta semanas, com avaliação do perfil
biofísico fetal, duas vezes por semana.
B A vigilância da vitalidade fetal deve começar com quarenta e uma semanas, com avaliação do perfil
biofísico fetal, duas vezes por semana.
C A vigilância da vitalidade fetal deve começar com quarenta semanas, com avaliação de
Dopplerfluxometria obstétrica, duas vezes por semana.
D A vigilância da vitalidade fetal deve começar com quarenta e uma semanas, com avaliação de
Dopplerfluxometria obstétrica, duas vezes por semana.
E A vigilância da vitalidade fetal deve começar com quarenta semanas, com avaliação do perfil
biofísico fetal, uma vez por semana.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016618 0
Uma tercigesta com doze semanas, um parto normal e um abortamento anterior apresenta glicemia de jejum
de 112 mg/dL. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
B Deve ser realizada a curva glicêmica com 75 g para confirmação do diagnóstico de diabetes
gestacional.
D Trata-se de overt diabetes, sendo indicado o início do tratamento comportamental, com dieta e
atividade física.
Uma gestante com início tardio de pré-natal e 26 semanas, no retorno em consulta, entre os exames
solicitados, tinha sorologia de toxoplasmose com IgM positivo e IgG positivo. Considerando o resultado da
sorologia e a idade gestacional, nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A É necessária a realização de teste de avidez da IgG para, assim, determinar se a infecção por
toxoplasmose é aguda.
B Deve-se iniciar espiramicina e realizar amniocentese com pesquisa de PCR para Toxoplasma
gondii.
C Deve-se iniciar espiramicina, não havendo necessidade de amniocentese ou pesquisa de PCR para
Toxoplasma gondii.
D Não se deve iniciar espiramicina, mas é necessário realizar amniocentese com pesquisa de PCR
para Toxoplasma gondii, só iniciando a terapia após o resultado de PCR.
Uma puérpera no décimo quarto dia pós-parto encontra-se com febre de 39 graus; seu exame físico é
ilustrado na imagem abaixo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o
diagnóstico, o agente etiológico mais comum e a conduta a ser adotada.
Uma primigesta com nove semanas de gestação iniciou acompanhamento em pré-natal de alto risco por
apresentar antecedente de lúpus eritematoso sistêmico. No retorno, com exames, seu VDRL era de 1/64.
Refere apenas um parceiro sexual nos últimos dois anos. Nega antecedentes de IST. Com base nesse caso
hipotético, assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada.
A solicitar teste treponêmico específico para a gestante, realizar teste do parceiro e iniciar penicilina
benzatina se o teste treponêmico for positivo
B considerar o quadro como sífilis primária e tratar a gestante com penicilina benzatina
C solicitar teste treponêmico específico para a gestante e iniciar penicilina cristalina se o teste
treponêmico for negativo
D considerar o quadro como lúpus e, portanto, o VDRL como falso-positivo, devido à reação cruzada
pelos autoanticorpos maternos
Uma secundigesta, com um parto normal anterior e idade gestacional de 36 semanas e dois dias, deu entrada
no pronto-atendimento obstétrico com queixa de sangramento vaginal em grande quantidade há quarenta
minutos. Refere que a hemorragia ocorreu “do nada”, tendo início após um “acesso de tosse”. Nega dor
abdominal. Realizou seis consultas de pré-natal, com todos os exames dentro do limite da normalidade. Nega
antecedentes pessoais de comorbidades. Ao exame de entrada, descorada +/4+, PA de 90 x 50 mmHg, FC
de 101 bpm, altura uterina de 33 cm, ausência de dinâmica uterina, tônus uterino normal e BCF de 101 bpm.
Especular mostrando grande quantidade de coágulos na vagina e sangramento ativo por orifício externo do
colo. Foi encaminhada para cesariana de emergência. A foto abaixo corresponde à placenta, após dequitada.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico do sangramento da
segunda metade da gestação.
A placenta prévia
C rotura uterina
Uma primípara de 39 semanas e seis dias encontra-se no segundo período do trabalho de parto há três horas
e meia. Ao exame físico, dinâmica uterina presente, cinco contrações de 50 segundos em 10 minutos e BCF
de 72 batimentos por minuto sustentado. Toque vaginal com dilatação cervical de 10 cm, bolsa rota,
apresentação cefálica em plano +2 de De Lee e variedade de posição OET. Com base nesse caso hipotético,
assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada.
A fórceps de Simpson
B fórceps de Piper
C fórceps de Kielland
D manobra de Zavanelli
Uma mulher, com atraso menstrual de oito semanas, deu entrada no pronto-socorro com dor abdominal de
forte intensidade há duas horas. Ao exame, dor à palpação profunda em fossa ilíaca direita, com
descompressão brusca positiva. Sua frequência cardíaca era de 132 bpm e sua pressão arterial era de 80 x
40 mmHg, com pulso liforme. O BHCG na urina era positivo. O ultrassom endovaginal mostrou cavidade
uterina com eco endometrial de 14 mm, massa anexial heterogênea de 5,4 cm e grande quantidade de líquido
livre na cavidade abdominal. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a conduta
adequada.
A curetagem uterina
B laparoscopia
C laparotomia exploradora
Uma parturiente, quartigesta de 38 semanas e quatro dias, com um parto normal, uma cesariana e um
abortamento prévios, deu entrada no pronto-atendimento obstétrico na fase ativa do trabalho de parto. Com
base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
Primigesta de 25 anos de idade, 39 semanas de gestação, está em trabalho de parto há 10 horas. A analgesia
peridural foi instalada há 6 horas. No momento 8 cm de dilatação do colo uterino, inalterado há 2 horas.
Dinâmica uterina com 5 contrações fortes em 10 minutos. Cardiotocogra a com BCF de 140 bpm,
variabilidade diminuída, sem acelerações transitórias, nem desacelerações. Na inspeção, observa-se a gura a
seguir. Qual é a conduta obstétrica?
A Sondagem vesical.
B Ocitocina endovenosa.
C Complementar analgesia.
D Cesárea imediata.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016564 8
Gestante de 17 anos de idade, com 40 semanas e 3 dias de gestação comparece assintomática para
controle de vitalidade. Ao exame clínico: PA 110x75 mmHg, FC 78 bpm, altura uterina 36 cm, toque com colo
amolecido, grosso, posterior, pérvio para 2 cm, apresentação cefálica no plano -2 de DeLee. Na avaliação
ultrassonográ ca, feto com tônus preservado, índice de líquido amniótico de 4.6 cm, movimentos fetais e
respiratórios presentes. Cardiotocografia apresentada.
Mulher de 22 anos de idade, secundigesta com um parto cesáreo anterior com recém-nascido de 2632g há
4 anos. Chega ao pronto atendimento com dor em hipogástrio. Hoje está com 38 semanas e 2 dias de
gestação e o pré-natal transcorreu sem intercorrências.
Ao exame: PA 110x72 mmHg, FC 88 bpm, dinâmica uterina presente de 3 contrações em 10 minutos, BCF
144 bpm, altura uterina de 35 cm, toque com colo no pérvio para 6 cm, apresentação cefálica, alta e xa,
bolsa integra, amnioscopia líquido claro com grumos grossos.
Após análise do partograma, qual o diâmetro que estaria impedindo a descida da apresentação?
A A.
B B.
C C.
D D.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016564 6
Gestante de 25 anos de idade, 31 semanas e 2 dias de gestação, chega ao pronto atendimento com queixa
de coriza, tosse e febre
há 5 dias. Hoje amanheceu com falta de ar. Nega doenças prévias. Ao exame clínico, REG, descorada+/4,
hidratada, FC= 122 bpm;
T= 37,9°C, Saturação 89%, bulhas rítmicas em dois tempos sem sopros, murmúrios vesiculares presentes e
diminuídos em hemitórax direito roncos e sibilos bilaterais, altura uterina de 30cm, BCF presente e rítmico,
dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal.
Parturiente de 38 anos de idade, secundigesta com um parto normal há 10 anos, 39 semanas e 2 dias de
gestação encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, com analgesia de parto há uma hora. Refere pré-natal
sem intercorrências, última ultrassonogra a obstétrica foi com 35 semanas de gestação, com feto único em
apresentação cefálica, dorso à esquerda, peso fetal estimado de 3180g (percentil 95 de Hadlock), placenta
fúndica, e índice de líquido amniótico de 18. No momento do parto observa-se a seguinte situação:
Qual é a primeira manobra obstétrica que deve ser realizada nesse momento?
Mulher de 28 anos de idade, chega ao Pronto-Socorro com queixa de dor de forte intensidade em
hipogástrio acompanhada de sangramento vaginal de pequena quantidade. Na anamnese relata um
abortamento espontâneo há 18 meses. Refere data da última menstruação em 08/10/2021. Refere ser
diabética tipo I há 15 anos. Ao exame clínico: descorada ++/4, PA 90 x 51 mmHg, FC 110 bpm, FR 23 rpm. Dor
à palpação profunda com sinal de descompressão brusca presente em fossa ilíaca direita. No toque vaginal o
colo do útero é posterior, levemente amolecido, impérvio e com dor à mobilização. Foram recebidos os
seguintes resultados de exames: Hb 9,1g/dl, Ht 28,2%, leucócitos 12.83mil/mm³, plaquetas 175 mil/mm3 e
betaHCG 1820 mUI/ml. A imagem do ultrassom é apresentada.
A Abortamento tubário.
C Gravidez ectópica.
D Gravidez incipiente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016564 1
A Histerectomia total.
B Sutura compressiva.
D Observação.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016563 9
A Analgesia de parto.
C Amniotomia imediata.
Mulher de 31 anos de idade, secundigesta, nulípara, chega ao pronto atendimento referindo náuseas e
vômitos intensos (3 a 4 episódios por dia). Refere data da última menstruação em 23/09/2021. Portadora de
distúrbio de ansiedade em uso de Sertralina 100 mg por dia, chegou bastante agitada. Ao exame clínico,
paciente em regular estado geral, desidratada 2+/ 4+, PA 90x62 mmHg, FC 124 bpm, rítmico,
Saturação 98%. Exame ginecológico mostrou conteúdo vaginal siológico, colo impérvio e útero compatível
com a idade gestacional.
Foram colhidos os seguintes exames: Hb 11,4 g/dl; Ht 34,2%, Leucócitos 10,66mil/mm³; Plaquetas 268
mil/mm³; TSH 0,02 UI/ml, T4 total 8,2 mcg/dl; TGO 19U/L; TGP 28U/L; Cr 0,51 mg/dl; U 15 mg/dl; Na 136
mEq/L; K 3,0 mEq/L; PCR 0,06 mg/L; gasometria venosa (pH 7,47; pO₂ 80,1 mmHg; pCO₂ 29,2 mmHg;
HCO₃ 29,1 mmol/L; BE +10). Eletrocardiograma:
Além da prescrição de antiemético e hidratação, qual é a prescrição mais adequada no pronto atendimento?
Durante exame oftalmológico foi evidenciado coriorretinite, nistagmo, estrabismo e atro a ótica. A infecção
congênita mais provável como causa do quadro é:
A toxoplasmose
B citomegalovirose
C sífilis
D herpesvírus
4 0001653 95
Alterações siológicas são induzidas pela gravidez no sistema respiratório. Quanto a esse aspecto, é correto
afirmar que:
A Piper
B Barton
C Kielland
D Simpson
4 0001653 78
A via de parto
B prematuridade
C indução de parto
D nível socioeconômico
4 0001653 77
Para estimar a idade gestacional, o índice biométrico ultrassonográfico isolado mais preciso é:
A diâmetro biparietal
B comprimento do fêmur
C circunferência abdominal
D comprimento cabeça-nádega
4 0001653 76
Respostas:
1 C 2 A 3 B 4 A 5 E 6 A 7 C 8 B 9 D 10 B 11 D
12 C 13 B 14 A 15 A 16 B 17 D 18 C 19 B 20 D 21 C 22 B
23 C 24 D 25 B 26 C 27 C 28 A 29 D 30 B 31 D 32 C 33 D
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