Es BS 01 Rce Eplru MC 001 B Arh 2022

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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

JANAÚBA

RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO

TOMO I – Memorial Descritivo, Justificativo e de Cálculo

Maio/2022

Arquivo: 03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022
Companhia de Saneamento de Minas Gerais

DIRET RIZES T ÉCNICAS BÁSICAS PARA PROJETOS DE ABAST ECIM ENTO DE


ÁGUA E ESGOTAM ENTO SANIT ÁRIO
Belo Horizonte, 9 de novembro de 2021

Considerando a existência de Viabilidade Técnica para o empreendimento abaixo, indicamos as Diretrizes a serem
seguidas, a saber:
Nova DTB versão
DTB 8908-0/2021 2 não alterou o
ponto de
lançamento de
esgotos
1 - CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO:
Nome Residencial das Palmeiras
Endereço Avenida Gentil Dias - Nº 950 - Bairro Rio Novo - Antigo Clube AABB
Cidade Janaúba
Localidade Janaúba
Proprietário Construtora Pfeiffer Eireli

2 - PARÂMETROS DO PROJETO PARA ÁGUA E ESGOTO:


Tipo de Ocupação Nº de Unidades População Atendida Consumo Percapta Bruta
Loteamento Residencial Unifamiliar 59 236 150 l/h. dia

3 - VAZÃO MÁXIMA HORÁRIA:


Vazão da hora de maior consumo 0,74 l/s
Vazão do dia de maior consumo 0,49 l/s

4 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
O suprimento de água se fará a partir do Ponto de Tomada indicado a seguir:

4.1 - LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE TOMADA:


Ponto de Tomada de Água 1:
Local Avenida Gentil Dias - Bairro Rio Novo - Em frente o Empreendimento
Diâmetro da Rede DN 200
Material Tubo Em Pvc-Defofo DN 200
Cota Piezométrica Estática 553,00 m
Cota Piezométrica Máxima 536,00 m
Cota Piezométrica Mínima 527,00 m
Observações: Coordenadas do Ponto: UTM: 680201.47 m E; 8253951.65 m S.

GRJB - 01/09/2021 - DTB8908/2021 - 09/11/2021 1/3

Rua Mar de Espanha, 525 - Bairro Santo Antônio - Belo Horizonte - MG - CEP 30330-900
www.copasa.com.br
Companhia de Saneamento de Minas Gerais

DIRET RIZES T ÉCNICAS BÁSICAS PARA PROJETOS DE ABAST ECIM ENTO DE


ÁGUA E ESGOTAM ENTO SANIT ÁRIO
4.2 - OBSERVAÇÕES:
Adotar cota piezométrica dinâmica mínima para garantia de abastecimento.
Estas piezométricas são para as condições atuais do macrossistema.
Registramos que, para empreendimentos constituídos de edificações com três ou mais pavimentos, será necessária a
disponibilização de reservação e bombeamento na parte inferior para garantir o abastecimento.
Ressaltamos que o fornecimento de água para o empreendimento está condicionado à conclusão e operação do SES.

5 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO:
O esgotamento sanitário se dará pelo Ponto de Lançamento indicado a seguir:
Ponto de Lançamento de Esgoto 1:
Rua Jose Avelino Da Silva - Bairro Rio Novo - PV Próximo à Rua Dr. João Luiz de
Local
Almeida
Diâmetro da Rede DN 150
Material Tubo Em Pvc-O DN 150
Cota Jusante Fundo Pv 529,32 m
Cota Jusante Topo Pv 528,07 m
ETE ETE JANAÚBA E NOVA PORTEIRINHA_JANAÚBA E NOVA PORTEIRINHA
Ponto de Lançamento de Esgoto será no Pv com 1,25 metros de Profundidade nas
Coordenadas UTM: 680149.00 m E; 8253783.00 m S. Será necessário a Implantação
Observações:
de Estação Elevatória de Esgoto Sanitário na bacia Localizada dentro do
empreendimento.

6 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
1. As características do empreendimento que subsidiaram esta Diretriz Técnica Básica estão consubstanciadas nas
informações fornecidas pelo empreendedor.

Qualquer alteração no tipo de parcelamento, uso ou ocupação do empreendimento, tornará sem validade essa Diretriz e
os respectivos projetos.
2. Para análise e aprovação dos projetos de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário deverá ser apresentado,
pelo empreendedor, previamente, projeto urbanístico e/ou Alvará, aprovado pela prefeitura municipal.
3. Para a elaboração dos projetos deverão ser observadas, na íntegra, as normas COPASA T-104/_ (ÁGUA) e T-194/_
(ESGOTO).
4. Ao apresentar o projeto SAA/SES próximo ao vencimento da DTB e o mesmo for reprovado, o empreendedor deverá
reapresentar o projeto com as correções necessárias no prazo máximo de 30 dias. Caso não cumpra este prazo, deverá
solicitar a revalidação da DTB.
5. Essa Diretriz Técnica Básica têm validade de um ano a partir da data de sua emissão e desde que os projetos
respectivos sejam apresentados até o final deste prazo.
6. Os projetos devem ser encaminhados nos formatos digitais não editáveis: desenhos em DWF* e demais em PDF por e-
mail devendo observar a nomenclatura** para arquivos digitais conforme DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS - VOLUME XII - EMPREENDIMENTOS PARTICULARES - Item 3 e a apresentação de toda
documentação necessária: ART, DTB, urbanístico, etc.

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DIRET RIZES T ÉCNICAS BÁSICAS PARA PROJETOS DE ABAST ECIM ENTO DE


ÁGUA E ESGOTAM ENTO SANIT ÁRIO

*Para converter/exportar DWG para DWF, podem ser utilizados Design Review e TrueView, softwares gratuitos da
Autodesk.

**Para criar, compor e conferir o nome dos arquivos, utilizar os aplicativos NOR-COPASA GNACopasa.exe: Gerador de
Nomes de Arquivos e Programa de Verificação. Para baixar os arquivos, entrar no site: ftp://ftp.copasa.com.br, Usuário:
dirproj, Senha: proj,297.
7. Em caso de loteamentos, incluir projeto de hidrantes conforme IT.29 - Corpo de Bombeiros Militar - MG, mesmo que sua
implantação seja fora da área do loteamento. Qualquer definição contrária, contatar a Diretoria de Atividades Técnicas
dos Bombeiros na Rodovia João Paulo II, 4361-5º Andar-Cidade Administrativa-BH-MG;
[email protected]; 31 3915-7456.
8. Informamos que desde 30/04/2020 todos os processos referentes à empreendimentos particulares estão sendo
conduzidos por meio do INTERLIGA.

Os projetos deverão ser anexados nos campos específicos para cada modalidade: Grupo, Sub-grupo e Sistema de
Água ou Sistema de Esgoto. Os projetos não anexados nos campos específicos (por exemplo projeto de água no campo
projeto esgoto) serão devolvidos para que sejam anexados no campo correto, visto que o INTERLIGA, não permite que a
COPASA MG faça alteração na documentação enviada pelo empreendedor.

O acompanhamento de todas as etapas também será por meio do INTERLIGA, que disponibiliza o status do processo,
desde a DTB até a emissão do TRO, visando um melhor atendimento e maior transparência no trato com o
empreendedor.
9. As obras de implantação de SAA e SES somente poderão ser iniciadas após:

- Emissão do Laudo de Aprovação dos Projetos (LAP);


- Formalização do Plano de Trabalho e do Termo de Acordo;
- Aprovação das inspeções de material;
- Emissão pela Unidade de Serviço de Expansão responsável pela fiscalização da obra da Ordem de Serviço - O.S..
10. As ligações de Água e de Esgoto somente serão liberadas para execução pela COPASA após a apresentação pela
Unidade de Serviço de Expansão respectiva do Termo de Recebimento de Obra - TRO.

________________________________________________________________
Maurício Paulo Pereira
USIE - Unidade de Serviços de Implantação de Empreendimentos

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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-MG ART OBRA / SERVIÇO
Nº MG20220946603
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
INICIAL

1. Responsável Técnico
SAMUEL ALVES BOITRAGO
Título profissional: ENGENHEIRO CIVIL RNP: 1415029040
Registro: MG0000199242D MG

Empresa contratada: ARH PROJETOS E CONSULTORIA LTDA - EPP Registro: 0000030614-MG

2. Dados do Contrato
Contratante: CONSTRUTORA PFEIFFER EIRELI CPF/CNPJ: 28.395.759/0001-30
RUA MARCIONILIO SOARES Nº: 125
Complemento: Bairro: ESPLANADA
Cidade: JANAÚBA UF: MG CEP: 39440001

Contrato: Não especificado Celebrado em: 17/11/2021


Valor: R$ 4.800,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA GENTIL DIAS Nº: S/N
Complemento: PRÓXIMO Bairro: RIO NOVO
Cidade: JANAÚBA UF: MG CEP: 39440282
Data de Início: 17/11/2021 Previsão de término: 18/03/2022 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: INFRAESTRUTURA Código: Não Especificado
Proprietário: CONSTRUTORA PFEIFFER EIRELI CPF/CNPJ: 28.395.759/0001-30

4. Atividade Técnica
16 - Execução Quantidade Unidade
80 - Projeto > GEOTECNIA E GEOLOGIA DA ENGENHARIA > OBRAS DE TERRA > DE OBRAS DE 102,98 m³
TERRA > #3.3.1.2 - CORTE
80 - Projeto > GEOTECNIA E GEOLOGIA DA ENGENHARIA > OBRAS DE TERRA > DE OBRAS DE 2,36 m³
TERRA > #3.3.1.3 - ATERRO
80 - Projeto > SANEAMENTO AMBIENTAL > SISTEMA DE ESGOTO/RESÍDUOS > DE SISTEMA 658,00 m
DE ESGOTO/RESÍDUOS LÍQUIDOS > #6.2.1.8 - REDE COLETORA DE ESGOTO OU ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
10 - Coordenação Quantidade Unidade
35 - Elaboração de orçamento > GEOTECNIA E GEOLOGIA DA ENGENHARIA > OBRAS DE 1,00 un
TERRA > DE OBRAS DE TERRA > #3.3.1.2 - CORTE
35 - Elaboração de orçamento > GEOTECNIA E GEOLOGIA DA ENGENHARIA > OBRAS DE 1,00 un
TERRA > DE OBRAS DE TERRA > #3.3.1.3 - ATERRO
35 - Elaboração de orçamento > SANEAMENTO AMBIENTAL > SISTEMA DE ESGOTO/RESÍDUOS 1,00 un
> DE SISTEMA DE ESGOTO/RESÍDUOS LÍQUIDOS > #6.2.1.8 - REDE COLETORA DE ESGOTO
OU ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deve proceder a baixa desta ART

5. Observações
ELABORAÇÃO DE PROJETO E ORÇAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS, NA CIDADE
DE JANAÚBA - MG.

6. Declarações
- A Resolução n° 1.094/17 instituiu o Livro de Ordem de obras e serviços que será obrigatório para a emissão de Certidão de Acervo Técnico - CAT
aos responsáveis pela execução e fiscalização de obras iniciadas a partir de 1º de janeiro de 2018. (Res. 1.094, Confea) .

7. Entidade de Classe
AREA-NM - Associação Regional de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Norte de Minas

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-mg.sitac.com.br/publico/, com a chave: Zy13B
Impresso em: 18/03/2022 às 17:19:30 por: , ip: 189.82.98.37

www.crea-mg.org.br [email protected]
CREA-MG
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 0312732 Fax: e Agronomia de Minas Gerais
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-MG ART OBRA / SERVIÇO
Nº MG20220946603
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
INICIAL

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima SAMUEL ALVES BOITRAGO - CPF: 095.116.856-86

________________, ________ de ___________________ de ________


Local data CONSTRUTORA PFEIFFER EIRELI - CNPJ: 28.395.759/0001-30

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 88,78 Registrada em: 15/03/2022 Valor pago: R$ 88,78 Nosso Número: 8598012587

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-mg.sitac.com.br/publico/, com a chave: Zy13B
Impresso em: 18/03/2022 às 17:19:31 por: , ip: 189.82.98.37

www.crea-mg.org.br [email protected]
CREA-MG
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 0312732 Fax: e Agronomia de Minas Gerais
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS


JANAÚBA
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
REDE COLETORA DE ESGOTO

RESUMO:
Memorial Descritivo, Justificativo e de Cálculo do Sistema de Esgotamento Sanitário do
Residencial das Palmeiras, antigo clube AABB. O empreendimento contemplará 59 lotes.
Empresa contratante: Construtora Pfeiffer Eireli. Endereço: Rua Marcionilio Soares, nº 125,
bairro Jardim Esplanada, CEP: 39440-001, Janaúba – MG. Telefone: (38) 3821-1557, e-mail:
[email protected]

2 13/05/22 B REVISÃO Thamires Samuel Aristeu


1 27/04/22 B REVISÃO Thamires Samuel Aristeu
0 18/03/22 C ORIGINAL Pablo João Aristeu
REV. DATA TIPO DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO
EMISSÕES
TIPOS A – PARA APROVAÇÃO C – ORIGINAL
B – REVISÃO D – CÓPIA
PROJETISTA:

ARH PROJETOS E CONSULTORIA LTDA-EPP.


Rua Guarani, Nº 271 A – Melo.
39401-508 – Montes Claros – MG
Tel.: (38) 3081-0318
[email protected]
www.arhengenharia.com.br
EQUIPE TÉCNICA:
Eng° Aristeu de Melo Franco Filho
Eng° Homero Moreira Mendes
Eng° João Pereira dos Santos Junior
Eng° Samuel Alves Boitrago
Engª Glorimar da Silva Ventura
Técnico Ronaldo Barbosa de Paula
Pablo Mikael Medeiros da Silva
VOLUME:
VOLUME ÚNICO: PROJETO BÁSICO
TOMO I – Memorial Descritivo, Justificativo e de Cálculo

REFERÊNCIA:
Maio/2022
Arquivo: 03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022
VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

SUMÁRIO
O projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário do Residencial das Palmeiras, Janaúba - MG é
composto pelos seguintes volumes:

VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO


- TOMO I – MEMORIAL DESCRITIVO, JUSTIFICATIVO E DE CÁLCULO;
- TOMO I – ORÇAMENTO;
- TOMO I – DESENHO.

______________________________________________________________________
03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022
VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2 PARÂMETROS DE PROJETOS ......................................................................................... 4
2.1 POPULAÇÃO ............................................................................................................... 4
2.2 CONSUMO PER CAPITA ............................................................................................ 4
2.3 COEFICIENTES........................................................................................................... 4
2.4 CÁLCULO DAS VAZÕES............................................................................................. 4
2.4.1 Vazões do projeto ................................................................................................. 4
2.4.2 Demanda industrial ............................................................................................... 6
2.4.3 Vazões totais ........................................................................................................ 6
3 CONCEPÇÃO ..................................................................................................................... 6
4 DIMENSIONAMENTO DAS REDES ................................................................................... 8
4.1 TENSÃO TRATIVA ...................................................................................................... 8
4.2 VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS ....................................................................... 8
4.3 LÂMINAS D’ÁGUA ....................................................................................................... 9
4.4 PROFUNDIDADE ........................................................................................................ 9
4.5 DEGRAUS E TUBOS DE QUEDA ............................................................................... 9
5 DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................... 9
5.1 REDE COLETORA DE ESGOTO DOMÉSTICO .......................................................... 9
6 DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS .............................................................................. 14
7 ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................. 15
7.1 DEMOLIÇÕES ........................................................................................................... 15
7.2 ESCAVAÇÃO ............................................................................................................. 16
7.3 ESGOTAMENTO ....................................................................................................... 18
7.4 ESCORAMENTOS ..................................................................................................... 18
7.5 ASSENTAMENTO E TUBULAÇÃO ............................................................................ 18
7.6 REATERRO DE VALAS ............................................................................................. 18
7.7 ENCHIMENTO DE VALAS ......................................................................................... 19
7.8 ADENSAMENTO ....................................................................................................... 20
7.9 COMPACTAÇÃO ....................................................................................................... 20
7.10 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS........................................................................ 20
7.10.1 OUTROS PAVIMENTOS .................................................................................... 21
7.11 TRANSPORTE DE MATERIAL .................................................................................. 22
7.12 ESPALHAMENTO DE SOLO E/OU ROCHA EM BOTA-FORA .................................. 22
7.13 CONTROLE TECNOLÓGICO .................................................................................... 22
8 COMPROMISSOS DA EMPREENDEDORA COM A COPASA......................................... 22

______________________________________________________________________
03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022
VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

1 INTRODUÇÃO
Este memorial apresenta todos os dados, justificativas e cálculos efetuados na elaboração e
dimensionamento do sistema de esgotamento sanitário a ser implantado no Residencial das
Palmeiras, na cidade de Janaúba - MG.

2 PARÂMETROS DE PROJETOS
Os elementos e parâmetros adotados para o desenvolvimento deste projeto foram definidos a
partir de:
Normas técnicas da COPASA:
• Norma Técnica T-194/4: Projeto de sistema de esgotamento sanitário para
empreendimentos imobiliários residenciais, comerciais e industriais;
• Norma Técnica T-026: Tubos e conexões para esgoto.
Diretrizes definidas pela COPASA-MG;
Normas técnicas ABNT:
• NBR 7362: Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto;
• NBR 9648: Estudos de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
• NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
Bibliografia de autores e instituições consagradas.

2.1 POPULAÇÃO
Foram consideradas 59 unidades, conforme DTB nº 8908-0/2021 DTMC da COPASA do dia
09/11/2021 (ver DTB) e com previsão de 236 habitantes, sendo assim, considerado 4 pessoas
por residência.
2.2 CONSUMO PER CAPITA
O consumo per capita utilizado foi considerado de 150 l/hab.dia conforme DTB.

2.3 COEFICIENTES
Os coeficientes adotados são os seguintes:
• K1 = 1,20 coeficiente do dia de maior consumo;
• K2 = 1,50 coeficiente da hora de maior consumo;
• K3 = 0,50 coeficiente do dia e hora de menor consumo;
• Cr = 0,80 coeficiente de retorno (água/esgoto).
2.4 CÁLCULO DAS VAZÕES
2.4.1 Vazões do projeto
As vazões média, máxima e mínima de esgoto doméstico foram calculadas pelas seguintes
equações:

____________________________________________________________________________________
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VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

C r  P  q pc
Qd .med =
86400
Qd máx = Qd .med .K1 .K 2
Qd min = K 3  Qd .med
Onde:
Qd.med: Vazão média de esgoto doméstico (L/s);
Qd.max: Vazão máxima de esgoto doméstico (L/s);
Qd.min: Vazão mínima de esgoto doméstico (L/s);
Cr: Coeficiente de retorno de água consumida ao esgoto;
P: População no ano de interesse (hab.);
qpc: Quota “per capita” de consumo de água (l/hab.d).

A vazão de infiltração utilizada será em função da extensão da rede coletora de esgoto


conforme equação a seguir:

Qinf = a  L

Onde:
Qinf: Vazão de infiltração (l/s);
Qd.med: Vazão média de esgoto doméstico (L/s);
a: Coeficiente de infiltração (l/s x km);
L: Extensão de rede (km).
Conforme a NBR 09649/1986 quando não há informações da região sobre o nível d’água (NA)
do lençol freático, natureza do subsolo, qualidade da execução da rede, material da tubulação
e tipo de junta utilizado, o valor adotado para o coeficiente de infiltração deve ser justificado
devendo estar na faixa de 0,05 a 1,0 l/s x km. Segundo a norma T-104/4 da COPASA deve ser
adotado um coeficiente de infiltração de 0,33 l/s.km no projeto ou 25% da Qmed, considerando o
menor valor. Assim foi realizado os cálculos para a verificação de vazão considerando as duas
opções, descritas a seguir.

____________________________________________________________________________________
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VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

Considerando tal empreendimento, foi adotado o valor da vazão de infiltração para a rede
coletora de esgoto da sub-bacia 01 de 0,082 l/s.

2.4.2 Demanda industrial


O Loteamento não possui nenhuma atividade industrial.

2.4.3 Vazões totais


As vazões totais de esgoto serão calculadas, somando-se as contribuições domésticas com a
vazão de infiltração, como mostram as equações a seguir:

Qmed = Qd .med + Qinf


Qmax = Qd . max + Qinf
Qmin = Qd . min + Qinf
Nas quais,
Qmed: vazão média de esgoto sanitário (L/s);
Qmax: vazão máxima de esgoto sanitário (L/s);
Qmin: vazão mínima de esgoto sanitário (L/s).

3 CONCEPÇÃO
O sistema de esgotamento sanitário proposto é do tipo separador absoluto, com redes locadas
predominantemente nos passeios, respeitando o greide do arruamento, atendendo todas as
futuras residências do empreendimento.

O plano de escoamento das redes coletoras foi desenvolvido obedecendo às declividades


naturais do arruamento que tendem a uma bacia drenante, definindo em 1 (uma) sub-bacia de
contribuição de esgoto. Ao final da sub-bacia os efluentes do empreendimento são lançados no
Poço de Visita existente (PVE) com destinação final a ETE Janaúba/Nova Porteirinha.

O dimensionamento da rede foi feito em apenas uma sub-bacia, conforme descrito a seguir.
• A sub-bacia 01 possui um total de 59 lotes, com previsão de 236 habitantes e faz
lançamento no PVE.

Abaixo segue tabela com comprimento, material, DN, e tipo dos tubos da Rede Coletora.

REDE PROJETADA
REDE COLETORA COMPRIMENTO (m) MATERIAL/TIPO DN (mm)
Sub-bacia 1 666,00 TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA 150
TOTAL 666,00

____________________________________________________________________________________
03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022 6
VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

REDE PROJETADA
REDE COLETORA COMPRIMENTO (m) MATERIAL/TIPO DN (mm)
PVQP - PVE 3,00 TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA 150
TOTAL 3,00

RESUMO DE REDE
REDE COLETORA COMPRIMENTO (m) MATERIAL/TIPO DN (mm)
RESIDENCIAL PALMEIRAS 669,00 TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA 150
TOTAL 669,00

SEÇÃO TÍPICA DA REDE NO PASSEIO

Pontos de Lançamento de Esgoto:

Lançamento: Poço de Visita Existente PVE de DN Ø150mm.

____________________________________________________________________________________
03988908-ES-BS-01-RCE-EPLRU-MC-001-B-ARH-2022 7
VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

O Poço de Visita existente para lançamento está localizado em rede interceptora de esgoto
conforme coordenadas: X 680149,00m e Y 8253783,00m, onde fará destinação final para o
efluente na ETE Janaúba/Nova Porteirinha, Janaúba. Informações disponibilizadas pela DTB
(comunicação externa nº 8908-0/2021 DTMC do dia 09/11/2021).
As cotas altimétricas fornecidas pela COPASA, através da DTB, foram adequadas ao
levantamento planialtimétrico do empreendimento, portanto se chegou as cotas de fundo dos
PV’s subtraindo a cota de terreno com as respectivas profundidades.

4 DIMENSIONAMENTO DAS REDES


Em todo o dimensionamento hidráulico, foi utilizado como base a fórmula de Manning, sendo a
condição de arraste dos esgotos verificada pela tensão trativa média, não inferior a 1,0 Pa.
A rede coletora de esgoto foi dimensionada para atender as vazões máximas horárias de final
de plano, sendo verificada a tensão trativa média não inferior a 1,0 Pa para as vazões mínimas
de início de plano.
Segundo a NBR 9.649/1.986 da ABNT, a menor vazão utilizada nos cálculos é de 1,50 l/s,
correspondente ao pico instantâneo de vazão da descarga de um vaso sanitário. Sempre que a
vazão de jusante for inferior a 1,50 l/s, para cálculos hidráulicos, foi adotado o valor de 1,50 l/s.
O diâmetro e material adotados foram DN 150 e PVC com junta elástica, conforme NBR 7362;
Foram seguidos, ainda, os critérios estabelecidos pela NBR - 12.207 da ABNT.

4.1 TENSÃO TRATIVA


A tensão trativa média é verificada nos cálculos das redes, através da aplicação da seguinte
fórmula:

 =   RH  I
Sendo:
 : Tensão Trativa (Pa);
 : Peso específico da água = 104 N/m³;
RH: Raio hidráulico (m);
I : Declividade do trecho (m/m).

4.2 VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS


O objetivo de limitar as velocidades é garantir a integridade das superfícies internas das
canalizações a fim de minimizar os efeitos da erosão causada pelos sólidos presentes nos
esgotos. Conforme preconiza a NBR 09649 a velocidade final (máxima) está limitada a 5 m/s.

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REDE COLETORA DE ESGOTO

A velocidade mínima é aquela que corresponde à declividade mínima, calculada para que se
tenha o valor mínimo da tensão trativa média de 1,0 Pa.

4.3 LÂMINAS D’ÁGUA


As lâminas d’água foram calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e
permanente, sendo o seu valor máximo igual a 75% do diâmetro do coletor, para a vazão
máxima de final de plano. Se a velocidade final for superior à velocidade crítica, a lâmina
d’água máxima será 50% do diâmetro do coletor.

4.4 PROFUNDIDADE
Nas determinações construtivas foi observada a seguinte recomendação da Norma Técnica
COPASA T-194/4: Recobrimento mínimo: 0,90 m acima da geratriz superior das tubulações.

4.5 DEGRAUS E TUBOS DE QUEDA


Os degraus serão usados quando houver um acréscimo na altura da lâmina no trecho de
jusante em relação ao trecho de montante, com a diminuição da declividade. Neste caso os
degraus se prestam a eliminar os efeitos do remanso e serão considerados somente quando a
diferença de lâmina for igual ou superior a 1 cm. Os degraus serão no mínimo de 0,05 m.
Será colocado tubo de queda quando o coletor afluente apresentar degrau com altura maior ou
igual a 0,50 m.
Os poços de visita utilizados são padronizados pela COPASA, P-039 ( > 300 mm e h > 2,50
m) e P-062 ( ≤ 300 mm e h ≤ 2,50 m), e a localização dos mesmos deverá atender aos
seguintes critérios:
• Mudança de direção;
• Mudança de diâmetro;
• Nos pontos onde haja mudança de declividade;
• Nos cruzamentos de tubulações;
• Nos limites de extensão entre os trechos.
• No início dos coletores de esgoto foi adotado o Poço de Visita Seco (PVS).

5 DIMENSIONAMENTO
5.1 REDE COLETORA DE ESGOTO DOMÉSTICO
Segue abaixo tabelas com resumo dos parâmetros utilizados para o dimensionamento com
suas respectivas planilhas de cálculo do dimensionamento da rede coletora de esgoto.

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RESUMO – SUB 01
QUANTIDADE DE LOTES 59 un
QUANTIDADE DE HABITANTES 236 hab
REDE EM PVC COM JUNTA ELÁSTICA DN 150mm 666,00 m
QUANTIDADE DE POÇOS DE VISITA 9 un
QUANTIDADE DE POÇOS DE VISITA SECO 4 un
VAZÃO – MÍNIMA 0,16 l/s
VAZÃO – MÉDIA 0,33 l/s
VAZÃO – MÁXIMA 0,59 l/s
TAXA DE INFILTRAÇÃO 0,123 l/s.km
VAZÃO DE INFILTRAÇÃO 0,08 l/s
VAZÃO – TOTAL (MÁX + INF) 0,67 l/s

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PLANILHA DE CÁLCULO
CONSTRUTORA PFEIFFER EIRELI 25/04/2022
SES-RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS
TRECHOS ÓRGÃOS ACESSÓRIOS MONTANTE
COTA VAZÃO LAM VELOC. TENSÃO COTAS
COMPR. DECLIVIDA QUEDA VELOC.
TRECHO DIAM. (m) COLETOR CONC. D'ÁGUA CRÍTICA TRATIVA TIPO TERRENO FUNDO PROF. (m)
(m) DE (%) JUS. (m) JUS. (l/s) (m³/s)
(m) (l/s) (%) (m³/s) (Pa) (m) (m)
PVS01 PV02 52,00 3,058 150 Mont 517,106 Inic 0,02 16 0,82 - 4,62 PV 518,156 517,106 1,050
Jus 515,516 Final 0,05 16 0,82 - 4,62
PV02 PV03 66,00 4,576 150 Mont 515,516 Inic 0,04 14 1,00 - 6,83 PV 518,016 515,516 2,500
Jus 512,496 Final 0,12 14 1,00 - 6,83
PV03 PV06 66,00 7,464 150 Mont 512,496 Inic 0,07 12 1,25 - 10,81 PV 515,996 512,496 3,500
Jus 507,570 0,05 Final 0,19 12 1,25 - 10,81
PVS04 PV05 58,00 1,674 150 Mont 509,502 Inic 0,02 18 0,69 - 3,08 PV 511,002 509,502 1,500
Jus 508,531 Final 0,06 18 0,69 - 3,08
PV05 PV06 60,00 1,602 150 Mont 508,531 Inic 0,04 18 0,69 - 3,05 PV 511,231 508,531 2,700
Jus 507,570 0,05 Final 0,12 18 0,69 - 3,05
PV06 PV10 57,00 0,458 150 Mont 507,520 Inic 0,13 25 0,43 - 1,10 PV 510,370 507,520 2,850
Jus 507,259 Final 0,36 25 0,43 - 1,10
PVS07 PV08 51,00 0,608 150 Mont 508,911 Inic 0,02 24 0,46 - 1,29 PV 511,011 508,911 2,100
Jus 508,601 Final 0,05 24 0,46 - 1,29
PV08 PV09 57,00 0,667 150 Mont 508,601 Inic 0,04 23 0,49 - 1,45 PV 510,001 508,601 1,400
Jus 508,221 Final 0,11 23 0,49 - 1,45
PV09 PV10 60,00 0,458 150 Mont 508,221 Inic 0,06 25 0,43 - 1,10 PV 510,121 508,221 1,900
Jus 507,946 0,69 Final 0,17 25 0,43 - 1,10
PV10 PV13 16,00 0,458 150 Mont 507,259 Inic 0,20 25 0,43 - 1,10 PV 510,201 507,259 2,942
Jus 507,186 Final 0,55 25 0,43 - 1,10
PVS11 PV12 54,00 2,691 150 Mont 516,949 Inic 0,02 16 0,82 - 4,47 PV 517,999 516,949 1,050
Jus 515,496 Final 0,05 16 0,82 - 4,47
PV12 PV13 54,00 12,122 150 Mont 515,496 Inic 0,04 11 1,42 - 14,78 PV 518,996 515,496 3,500
Jus 508,950 1,76 Final 0,11 11 1,42 - 14,78
PV13 EEE 14,32 0,430 150 Mont 507,186 Inic 0,24 26 0,41 - 1,00 PV 510,000 507,186 2,814
Jus 507,124 Final 0,67 26 0,41 - 1,00
EEE (Lançamento) Inic. 0,24 - PV 510,100 507,124 2,976
Final 0,67 -
Comp Total de Rede 666,00
Obs: Trechos com vazão inferior a 1,5 l/s são calculados com vazão = 1,5 l/s

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PVQP - PVE
QUANTIDADE DE LOTES 59 un
QUANTIDADE DE HABITANTES 236 hab
REDE EM PVC COM JUNTA ELÁSTICA DN 150mm 3,00 m
QUANTIDADE DE POÇOS DE VISITA 1 un
QUANTIDADE DE POÇOS DE VISITA SECO 0 un
TAXA DE INFILTRAÇÃO 0,33 l/s.km
VAZÃO DE INFILTRAÇÃO 0,08 l/s
VAZÃO CONCENTRADA 2,00 l/s

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PLANILHA DE CÁLCULO
CONSTRUTORA PFEIFFER EIRELI 25/04/2022
SES-RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS
TRECHOS ÓRGÃOS ACESSÓRIOS MONTANTE
COTA VAZÃO LAM VELOC. TENSÃO COTAS
COMPR. DECLIVIDA QUEDA VELOC.
TRECHO DIAM. (m) COLETOR CONC. D'ÁGUA CRÍTICA TRATIVA TIPO TERRENO FUNDO PROF. (m)
(m) DE (%) JUS. (m) JUS. (l/s) (m³/s)
(m) (l/s) (%) (m³/s) (Pa) (m) (m)
PVQP PVE 2,78 0,452 150 Mont 517,071 Inic 2,00 2,00 26 0,55 - 1,05 PV 518,321 517,071 1,250
Jus 517,058 Final 2,00 2,00 26 0,55 - 1,05
PVE (Lançamento) Inic. 2,00 - PV 518,311 517,058 1,253
Final 2,00 -
Comp Total de Rede 3,00
Obs: Trechos com vazão inferior a 1,5 l/s são calculados com vazão = 1,5 l/s

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6 DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS
Os aspectos construtivos a seguir serão submetidos à avaliação e aprovação da unidade de
fiscalização de obras da COPASA e deverão estar em conformidade plena com as normas da
ABNT e COPASA pertinentes. Salienta-se que as obras só poderão ser iniciadas após
homologação e assinatura do Termo de Acordo entre a COPASA e Empreendedor. Deste
modo, apresenta-se as seguintes normas:
• T.232/0 Projeto de redes coletoras, interceptor e emissários de esgotos sanitários.
• T.001/1 - Execução de cadastro de redes de esgoto;
• T.014/2 - Escoramento de valas.
• T.021/3 - Tubos, conexões, peças e aparelhos de ferro fundido e PVC rígido.
• T.022/1 - Tubos de PVC, aço carbono, polietileno, ferro maleável e polipropileno.
• T.026/2 - Tubos e conexões para esgoto.
• T.176/0 - Demolição e recomposição de pavimentos, escavação e reaterro de valas.
Algumas determinações são as seguintes:
• Abertura de valas: as valas deverão ser abertas até a profundidade determinada em
projeto com largura mínima de modo a permitir o trabalho de assentamento dos tubos
sem ocasionar danos nos mesmos;
• Fundo de vala: as valas deverão ter o fundo nivelado e apiloado e estar isentos de
pedras e torrões que possam danificar os tubos;
• Recobrimento: o recobrimento mínimo deverá ser de 0,65 para passeio e 0,90 para
arruamento acima da geratriz superior do tubo, para recobrimento inferior está previsto
proteção da tubulação;
• Profundidade máxima de assentamento: 5,00 m, exceto para atendimento a normais
críticas, quando deverá ser adotada profundidade máxima de 3,50m. Para
profundidades maiores que 5,00m só serão permitidas com ampla justificativa técnica e
econômica, com detalhamento do método executivo (incluindo escavação e
escoramento) neste caso, deverão ser projetados coletores auxiliares mais rasos, de
modo a reduzir os custos das ligações prediais;
• Distância máxima entre PV’ s: deverá ser observada a distância máxima entre PV’s de
80,00 m para redes com DN ≤ 350 mm;
• Para diferenças de lâmina superiores a 1,2 cm, ou nas mudanças de diâmetro, o degrau
mínimo a ser adotado nos PV’s é de 5 cm;
• A rede coletora será instalada conforme o projeto;

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• Assentamento: os tubos serão assentados com as bolsas voltadas para montante. As


bolsas deverão estar perfeitamente limpas, de modo a permitir a estanqueidade do
coletor;
• Os poços de visita adotados são padronizados pela COPASA, P-039 ( > 300 mm e h
> 2,50 m) e P-062 ( ≤ 300 mm e h ≤ 2,50 m, em anéis pré-moldados de concreto);
• Teste hidrostático: será efetuado teste hidrostático das tubulações para verificar a
estanqueidade das mesmas.
• Faixa de Servidão: O empreendedor deverá regularizar todas as faixas de servidão
previstas para passagem da rede coletora em terrenos de terceiros e apresentar
durante a execução das obras do SES a descrição topográfica das faixas de servidão
previstas para passagem da rede coletora e o respectivo documento de disponibilização
à COPASA MG;
Os lotes com desníveis que impossibilitem o atendimento por gravidade através da rede
coletora projetada na rua em que se situam, deverão ter permitida a passagem do ramal
domiciliar de esgotos pelos lotes de cota inferior da mesma quadra, conforme cláusula a
ser incluída pelo Incorporador em todos os instrumentos de compra e venda e
escrituras, devidamente registradosem cartório;
• Aspectos Construtivos da tubulação Toda a rede coletora será assentada no terço
médio inferior das vias, exceto os trechos que devido a topografia forem assentados em
terreno natural. Neste caso o pescoço do poço de visita será alteado em 50cm.

7 ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS


7.1 DEMOLIÇÕES
Antes de qualquer obra, em ruas ou passeios pavimentados, o responsável pelo serviço deverá
tomar conhecimento prévio da natureza das obras a executar, de modo a providenciar o
necessário para a recomposição dos mesmos;
A demolição do pavimento será efetuada por processos mecânicos (martelete pneumático ou
serra circular), quando asfalto ou concreto, e manual para os demais casos.
O material proveniente da demolição será imediatamente removido para local aprovado pela
fiscalização e pela Prefeitura, se não puder ser reaproveitado, ou, devidamente armazenado,
se ainda útil na recomposição do pavimento.
A largura mínima de demolição do pavimento será a maior dimensão obtida nas relações
abaixo:

Asfalto = 60 cm ou (L +10) cm
Poliédrico/Paralelepípedo = 75 cm ou (L + 15)cm

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Passeio cimentado = 50 cm ou (L) cm


Pré-moldado = 80 cm ou (L + 30) cm, sendo L a largura da vala.

7.2 ESCAVAÇÃO
• As valas serão escavadas alinhadas, paralelas ao alinhamento da rua. O fundo da vala será
nivelado e acertado de modo a receber as tubulações sem esforços pontuais, ou apoios
localizados.
• A largura da vala deverá ser mantida constante, em toda sua extensão, de modo a obter-se
uma superfície uniforme em projeção horizontal, e deve ser compatível com a largura do
compactador a ser utilizado.
• A largura máxima da vala será conforme tabela seguinte:

Tabela 2 - Largura Máxima da Vala

Largura da Vala
Diâmetro
Profundidade Com escoramento
Nominal Sem
(m) Contínuo
(mm) escoramento Pontaleteamento
Descontínuo
< 1,25 0,65 (*) (*)
100 e 150 1,25 – 4,0 -------- 0,80 0,80
4,0 – 6,0 -------- 0,85 1,05
< 1,25 0,70 (*) (*)
200 1,25 – 4,0 -------- 0,80 0,80
4,0 – 6,0 -------- 0,90 1,10
< 1,25 0,80 (*) (*)
250 e 300 1,25 – 4,0 -------- 0,80 0,80
4,0 – 6,0 -------- 1,00 1,20

(*) Quando as características do terreno se apresentar instáveis em profundidades inferiores a


1,25 m, a critério do Engenheiro Fiscal da obra, será necessário realizar o escoramento da
vala.
A escavação poderá ser feita manualmente, ou com equipamento mecânico apropriado. Neste
caso, a escavação mecânica deve se aproximar do greide da geratriz inferior da tubulação,
sendo o nivelamento e acerto do fundo da vala feito manualmente.
O material resultante da escavação, que não puder ser reaproveitado, será imediatamente
removido para local aprovado pela fiscalização e pela Prefeitura. O material passível de
reaproveitamento será depositado, provisoriamente, de um só lado da vala, a uma distância, no

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mínimo, igual à profundidade, de modo a não perturbar os serviços, não comprometer a


estabilidade dos taludes e não permitir a invasão da vala pelas águas das chuvas. No período
chuvoso o material armazenado deverá ser coberto com lonas plásticas, de modo a conservar
a sua umidade natural.

• Materiais oriundos das escavações das valas, serão removidos nos seguintes casos:
• Quando se tratar de entulhos provenientes de vegetais e de animais;
• Quando os elementos grosseiros (minerais ou não), terão dimensões superiores a 3 cm;
• Quando se tratar de solos turfosos (grande porcentagem de partículas fibrosas);
• Quando os solos forem excessivamente orgânicos;
• Quando forem argilas muito gordas (untosas ao tato);
• Quando forem siltes muito expansivos.
Para evitar o acúmulo de material e facilitar o tráfego de veículos e pedestres, as atividades de
escavação, assentamento da tubulação e reaterro, deverão ser subsequentes.
Em casos especiais, o material escavado deverá ser totalmente confinado em caçambas,
caixotes ou sacos plásticos, independentemente de seu reaproveitamento ou não. O
escoramento, caso necessário, será executado logo após a abertura da vala, conforme a
norma NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto.
A execução das escavações implicará na responsabilidade integral da EMPREITEIRA, pela
resistência e estabilidade das mesmas.
O material proveniente das escavações, segundo sua natureza, será classificado nas seguintes
categorias:

• Material de primeira categoria


Terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição, seixos rolados
ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade que
possuam, suscetíveis de serem escavados com equipamentos de terraplanagem dotados de
lâmina.

• Material de segunda categoria


Material com resistência a penetração mecânica inferior ao granito, blocos de rocha de volume
inferior a 0,50 m3, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, rochas compactas
em decomposição, suscetíveis de serem extraídas com o emprego de equipamentos de
terraplanagem apropriados, com uso combinado de rompedores pneumáticos.

• Rocha
Materiais com resistência a penetração mecânica igual ou superior ao granito, contínua ou em
blocos de volume superior a 0,50 m3, suscetíveis de serem extraídos somente com emprego

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Materiais para reaterro de valas:


Os materiais para o reaterro devem apresentar as seguintes características:
• Ausência de pedras, de vegetação e de corpos com diâmetro superior a 3 cm;
• Baixa compressibilidade (pequena diminuição de volume dos solos sob a ação de cargas);
• Baixa sensibilidade à ação da água;
• Boa capacidade de suporte.
Na execução do reaterro, será utilizado, preferencialmente, o próprio material da escavação.
Excepcionalmente, serão aceitos materiais granulares (não coesivos), a critério da COPASA
MG e após a proteção inicial da tubulação, tais como:
• Pedregulho natural arenoso;
• Areia, cascalho rolado;
• Brita de boa qualidade;
• Escórias siderúrgicas de alto forno de granulação adequada;
• Finos de minério de ferro, etc.

7.7 ENCHIMENTO DE VALAS


Devem ser observados os seguintes procedimentos de enchimento de valas, para tubos em
geral:
• Iniciar o aterro logo que possível, com o cuidado necessário para não haver deslocamento
lateral da tubulação e esforços adicionais na tubulação.
• Homogeneização do material com separação e retirada de pedras, torrões e outros
materiais estranhos, determinação expedita da umidade do solo para verificação da
necessidade de aerá-Io ou umedecê-Io, afim de obter-se a umidade ótima de compactação.
• Colocar o material, alternadamente, nos lados da tubulação, em camadas que podem variar
de 5 cm até o máximo de 10 cm.
• Até 20 cm acima da geratriz superior da tubulação, deve ser usado equipamento manual,
em camadas sucessivas de até 10 cm de altura.
• Usar um pequeno soquete para a compactação do aterro, de modo a não atingir a
tubulação. Não permitir o tráfego de pessoas sobre a tubulação antes de completar-se uma
altura de 20 cm de aterro acima da geratriz superior do tubo.
• Tomar todas as precauções para não danificar as juntas e as tubulações.
• O reaterro será executado em camadas sucessivas, de altura máxima igual àquela que o
equipamento utilizado possa compactar, não podendo exceder a 20 cm.
• A reconstituição do corpo do reaterro atingirá a cota da base do pavimento a reconstruir.

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7.8 ADENSAMENTO
Permite-se o uso da água para a consolidação de reaterros somente no caso de material
granulado (areia e cascalho rolado).
A quantidade de água será a suficiente para preencher os vazios do solo, evitando-se que a
água em excesso venha a escorrer, a fim de impedir a alteração das condições de suporte do
solo subjacente aos tubos.
Opcionalmente, poderão ser utilizados equipamentos vibratórios, complementarmente ao
procedimento de reaterro.

7.9 COMPACTAÇÃO
A compactação do aterro pode ser feita por:
• Equipamentos manuais;
• Equipamentos mecânicos.
A compactação manual é realizada com o soquete manual somente para a primeira camada.
No aterro, a partir da segunda camada, é obrigatória a compactação mecânica, que pode ser
feita por pressão ou por impacto.
A compactação mecânica deve ser iniciada no centro da vala e em direção às laterais, a fim de
que o material seja comprimido contra o talude da vala (local de mais difícil compactação).
A aparelhagem para a compactação mecânica do aterro será constituída por equipamentos
vibratórios ou por equipamentos de ação dinâmica.
Os equipamentos vibratórios são recomendados para solos granulares pouco coesivos, tais
como: areia, pedra britada, escória, minério pouco plástico, cascalho arenoso, saibro áspero,
etc.
Os equipamentos de ação dinâmica são recomendados para solos finos mais coesivos (silte),
ou para solos granulares com matriz coesiva (cascalhos siltoargilosos, minérios plásticos, etc).
O grau de compactação será, no mínimo, de 97% do Proctor Normal para pistas e 95% do
Proctor Normal para os demais casos.

7.10 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS


Os materiais destinados aos pavimentos deverão ser idênticos aos existentes sempre que
possível, aproveitando os materiais resultantes das demolições.
A recomposição da base será, sempre que possível, idêntica à base original.
Para se evitar o acréscimo incremental na largura das recomposições, o tráfego de veículos
não poderá ser liberado antes da execução das mesmas, a não ser que sejam utilizadas
chapas metálicas para proteção das valas.

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Após a execução da base do pavimento, será feita a recomposição do revestimento, em um


dos seguintes tipos:
• Concreto asfáltico;
• Passeios diversos (cimentado, ladrilho hidráulico, pedras, cerâmicas, etc).
• Pavimento Asfáltico
Considera-se como imprimação, a película betuminosa destinada a preparar e proteger a base
do revestimento, além de garantir a solidariedade do concreto asfáltico.
A imprimação será executada com os seguintes cuidados:
• Verificar se a superfície de aplicação está bem acabada;
• Verificar se existem as condições necessárias para a execução de uma junta bem feita
entre o novo e o antigo pavimento;
• Varrer, previamente, a superfície de aplicação;
• Espalhar o líquido betuminoso com regadores de crivos largos e furos limpos;
• Somente executar a imprimação quando a temperatura ambiente for igual ou superior a
10°C, não estiver chovendo (ou não houver ameaça de chuva iminente) e quando o terreno
não estiver molhado.
O concreto betuminoso pré-misturado a frio (PMF) ou a quente (CBUQ) será lançado sobre a
imprimação e atenderá aos seguintes requisitos:
• Ter espessura conforme aquela do pavimento original, porém, nunca inferior a 3,5 cm ou
superior a 10 cm;
• Quando a espessura do concreto asfáltico for superior a 6 cm, o pavimento deve ser
executado em duas camadas idênticas;
• Para o caso de utilização do CBUQ, a temperatura mínima da massa será de 70°C. Se
houver queda excessiva de temperatura, durante o transporte, a massa será reaquecida, de
modo que a temperatura, de reaquecimento não ultrapasse 140°C.
• Após a aplicação, a massa receberá uma compactação inicial, por meio de placas
vibratórias ou rolos lisos.
• Para a completa cura do concreto betuminoso, a abertura da via pública ao tráfego somente
se verificará 2 (duas) horas, no mínimo, após a conclusão da compressão do revestimento
de cimento asfáltico.

7.10.1 OUTROS PAVIMENTOS


O revestimento em pré-moldado de concreto deverá ser constituído de lajotas articuladas, em
concreto vibrado, idêntico ao material existente. A recomposição obedecerá às instruções
técnicas dos fabricantes.

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VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

A calçada portuguesa (mosaico de pedra) é o tipo de revestimento de passeio executado com


fragmentos de pedra, de formato irregular, porém com uma face lisa. Sobre uma base de
concreto, será colocada uma camada de argamassa seca de cimento, areia grossa e saibro
(traço 1:2:4), com espessura de 3 a 5 cm.
Após esta argamassa, serão assentadas as pedras, obedecendo ao desenho existente. Após a
colocação das pedras, o revestimento será comprimido, manual ou mecanicamente, de tal
forma que a superfície final se apresente desempenada e livre de saliências entre as pedras.
Para aumentar a aderência, é recomendável uma aspersão de água sobre o revestimento.

7.11 TRANSPORTE DE MATERIAL


Transporte de material em geral, a granel:
Compreende o transporte em caminhões de materiais em geral, a granel.

7.12 ESPALHAMENTO DE SOLO E/OU ROCHA EM BOTA-FORA


Compreende o espalhamento de material de escavação em bota-fora com trator de lâmina,
incluindo adensamento e rampas de acesso à medida que se tornarem necessários.

7.13 CONTROLE TECNOLÓGICO


A recomposição das valas deverá obter índice de compactação igual ou superior a 97% do
Proctor Normal, mediante o uso de equipamentos adequados para a obtenção do grau de
compactação esperado sem, contudo, causar danos a tubulação. A confirmação da obtenção
do grau de compactação especificado será feita mediante apresentação de relatório de ensaio.
Também deverão ser levadas em conta as orientações dos fabricantes dos materiais
especificados pelo projeto para as diferentes tubulações, quanto ao tipo de solo recomendado
para a camada da envoltória da mesma. Em qualquer situação, o material a ser utilizado na
recomposição das valas deverá ser sempre isento de pedras e outros materiais que possam
comprometer a obtenção do grau de compactação especificado e/ou causar danos a estrutura
da tubulação;
A recomposição do asfalto deverá ser feita em PMF, espessura 3,5 cm, exclusive base, tão
logo se conclua o reaterro das valas. A base deverá ser de bica corrida compactada, com
espessura de camada compatível com a existente no local.

8 COMPROMISSOS DA EMPREENDEDORA COM A COPASA


Quando do início dos serviços, a Empreendedora deve formalizar o Termo de Acordo para e
execução da Obra, assumindo os seguintes compromissos com a COPASA:
• Comunicar, com pelo menos 01 (um) mês de antecedência, a data do início das obras
para fins de acompanhamento e fiscalização;

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VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

• Solicitar inspeção dos materiais e equipamentos que serão utilizados na obra para
aprovação prévia da área de controle de qualidade da COPASA.
• Apresentação das notas de serviços das redes coletoras, interceptor, linhas de recalque
e demais canalizações para análise e aprovação da Fiscalização;
• Fazer consultas e realizar os trâmites necessários junto aos órgãos públicos (DER-MG,
DNIT, Prefeituras Municipais e outros) e concessionários públicos/privados (CEMIG,
FCA, OI e outros) para aprovar a utilização de áreas de domínio dessas instituições;
Entrega do cadastro das redes conforme norma T.0012/1, após a execução da obra;
• Legalizar em cartório faixas de servidão e de pleno domínio de lançamento,
extravasores, travessias e unidades do sistema (captações, reservatórios e elevatórias)
que estiverem em áreas de terceiros. E em caso estejam em área de APA providenciar
o respectivo licenciamento ambiental (Fazer consulta a SUPRAM-NM);
• Apresentar os projetos executivos complementares e adequações de projetos padrão
COPASA (terraplenagem, drenagem, fundações, estruturas, instalações elétricas e
automatização) e as respectivas ART(s). E submeter esses projetos à avaliação prévia
da fiscalização e/ou setor eletromecânico do distrito operacional da COPASA.

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VOLUME ÚNICO – PROJETO BÁSICO
REDE COLETORA DE ESGOTO

contínuo de explosivos ou outros processos especiais de desmonte. A utilização de explosivos


necessita de prévia autorização das autoridades competentes.

7.3 ESGOTAMENTO
Quando a escavação atingir o lençol d’água, fato que poderá criar obstáculos à perfeita
realização da obra, deverá ser executado dreno de brita, ou de manilha envolvida por brita,
conforme a vazão a ser drenada, de modo a manter o terreno drenado durante a execução dos
serviços subsequentes.

7.4 ESCORAMENTOS
As valas com profundidades médias iguais ou inferiores a 1,25 m não serão, necessariamente,
escoradas. A partir de 1,25 m de profundidade, toda a vala deverá ser escorada nas duas
laterais utilizando-se um dos tipos já previamente estabelecidos pela Copasa.
O tipo de escoramento a empregar dependerá da qualidade do terreno, da profundidade da
vala e das condições locais, devendo atender ao disposto na Norma Técnica T.014/_, da
Copasa. Esta definição deverá ser baseada em resultados das sondagens geotécnicas
lançadas sobre os desenhos de perfis das unidades em questão.
Sempre que possível poderá ser utilizada como referência a tabela a seguir.

Tabela 1 - Profundidade x Tipo de Escoramento (Fonte: Diretrizes COPASA Volume VIII)

7.5 ASSENTAMENTO E TUBULAÇÃO


Os materiais a serem utilizados na montagem das tubulações deverão ser em PVC. As
montagens em linha das tubulações deverão ser executadas com junta elástica.
Os tubos serão assentados de forma que o eixo da tubulação fique retilíneo, tanto no plano
horizontal quanto no vertical, evitando-se as sinuosidades e criação de pontos altos e baixos,
salvo onde seja necessário para interligação às redes existentes.
O assentamento das diversas tubulações seguirá as recomendações dos respectivos
fabricantes e em conformidade com o projeto.

7.6 REATERRO DE VALAS


Na execução do reaterro, deverá ser considerada a proteção inicial da tubulação.

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ORÇAMENTO
RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS
JANAÚBA - MG

ORÇAMENTO
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

BDI Serviços: 27,60% |---| BDI Fornecimento: 15,30% |---| Base Copasa 04/2022 |---| Data: 05/2022

Unit. (sem Unit. (com Total (com


Item Código Descrição Un Quant.
BDI) BDI) BDI)

TOTAL ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO 272.753,43

1 INTENS DE RATEIO 52.900,07

1.1 CPU001 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO GB 1,00 5.173,38 6.601,23 6.601,23


1.2 CPU002 ADMINISTRAÇÃO LOCAL GB 1,00 30.100,48 38.408,21 38.408,21
CANTEIRO DE OBRAS - LOCACAO DE CONTAINER
1.3 65003890 MÊS 2,00 575,00 733,70 1.467,40
ESCRITORIO
CANTEIRO DE OBRAS - LOCACAO DE CONTAINER
1.4 65003892 MÊS 2,00 450,00 574,20 1.148,40
ALMOXARIFADO
BANHEIRO QUIMICO - CABINE EM FIBRA DE VIDRO,
TETO TRANSLUCIDO BRANCO, CAPACIDADE MAXIMA
1.5 65002504 OPERACIONAL 180 LITROS, PORTA PAPEL HIGIENICO, MÊS 2,00 934,86 1.192,88 2.385,76
PLACA DE IDENTIFICACAO "MASCULINO" OU "FEMININO"
E GRADES DE VENTILACAO.
PLACA DE IDENTIFICACAO DE OBRA PADRAO COPASA
1.6 65000007 M² 6,00 377,36 481,51 2.889,07
FORNECIMENTO E INSTALACAO

2 REDE COLETORA DE ESGOTO 219.853,36

2.1 INSTALAÇÕES PRELIMINARES 723,23


SINALIZACAO - CONE CONFORME PADRAO COPASA
2.2 65000010 UN 100,00 0,94 1,20 119,94
P.065 FORNECIMENTO E MOVIMENTACAO
SINALIZACAO - TELA TAPUME FABRICADA EM
2.3 65002346 M 100,00 3,18 4,06 405,77
POLIETILENO COR LARANJA H=1,20M
TRAVESSIA PARA VEICULOS EM CHAPA DE ACO
2.4 65000014 M2 8,00 12,55 16,01 128,11
FORNECIMENTO E POSICIONAMENTO
TRAVESSIA PARA PEDESTRES EM MADEIRA INCLUSIVE
2.5 65000015 M2 16,00 3,40 4,34 69,41
GUARDA-CORPO FORNECIMENTO E POSICIONAMENTO

2.6 MOVIMENTO DE TERRA 92.062,15


ESCAVACAO MANUAL DE VALAS (SOLO SECO),
2.7 65000153 M3 54,05 61,12 77,99 4.215,31
PROFUNDIDADE MAIOR QUE 1,50 M ATE 3,00 M
ESCAVACAO MANUAL DE VALAS (SOLO COM AGUA),
2.8 65000157 M3 1,10 76,40 97,49 107,24
PROFUNDIDADE MAIOR QUE 1,50 M ATE 3,00 M
ESCAVACAO MANUAL DE VALAS (SOLO SECO),
2.9 65000154 M3 5,85 84,04 107,24 627,32
PROFUNDIDADE MAIOR QUE 3 ,00 M ATE 4,50 M
ESCAVACAO MECANICA DE VALAS (SOLO SECO),
2.10 65000161 M3 1.145,70 15,07 19,23 22.031,03
PROFUNDIDADE MAIOR QUE 1,50 M ATE 4,00 M
ESCAVACAO MECANICA DE VALAS (SOLO COM AGUA),
2.11 65000164 M3 24,15 18,09 23,08 557,45
PROFUNDIDADE MAIOR QUE 1,50 M ATE 4,00 M
ESCAVACAO E CARGA MECANICA DE VALAS, EM ROCHA
2.12 65000168 M3 38,70 277,78 354,45 13.717,11
BRANDA, A FRIO
ATERRO DE VALAS E CAVAS DE FUNDACAO, C/
2.13 65000174 CONTROLE DO GRAU DE COMPACTACAO DE NO MINIMO M3 1.269,55 26,38 33,66 42.734,17
97% DO PROCTOR NORMAL
ACERTO E VERIFICACAO DO NIVELAMENTO DE FUNDO
2.14 65000172 M2 533,00 7,39 9,43 5.026,00
DE VALAS
ESCAVACAO MECANICA DE MATERIAL DE PRIMEIRA
2.15 65000196 M3 63,90 5,06 6,46 412,57
CATEGORIA
2.16 65000176 ESPALHAMENTO DE SOLO EM BOTA FORA M3 32,80 2,46 3,14 102,96
2.17 65000177 ESPALHAMENTO DE ROCHA EM BOTA FORA M3 58,00 3,32 4,24 245,71
CARGA MECANICA (MATERIAL EM GERAL), SEM
2.18 65000181 M3 173,90 2,22 2,83 492,61
MANUSEIO E ARRUMACAO DO MATERIAL
2.19 65002545 TRANSPORTE EM PERIMETRO URBANO A GRANEL M3 347,75 4,04 5,16 1.792,67
2.20 CONT/ESC/ESGOT/DREN. 24.642,30

2.21 65000206 ESCORAMENTO TIPO PONTALETEAMENTO M2 307,00 22,75 29,03 8.911,90

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RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS
JANAÚBA - MG

ORÇAMENTO
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

BDI Serviços: 27,60% |---| BDI Fornecimento: 15,30% |---| Base Copasa 04/2022 |---| Data: 05/2022

Unit. (sem Unit. (com Total (com


Item Código Descrição Un Quant.
BDI) BDI) BDI)

2.22 65000207 ESCORAMENTO DESCONTINUO M2 327,00 37,70 48,11 15.730,40

2.23 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 29.764,97


POCO DE VISITA (ALTURA = 1,00 M E BALAO: DIAMETRO
2.24 65000316 = 0,60 M), P COPASA 062/-, EM ANEIS PRE-MOLDADOS UN 8,00 642,49 819,82 6.558,54
DE CONCRETO P COPASA 104/-
ADICIONAL DE PRECO P/ ACRESCIMO NA ALTURA DE
2.25 65000317 POCO DE VISITA EM ANEIS PRE-MOLDADOS DE M 4,75 377,86 482,15 2.290,21
CONCRETO (BALAO: DIAMETRO = 0,60 M)
POCO DE VISITA ALTURA = 1.50 M (BALAO: DIAMETRO =
2.26 65000313 1.00 M, ALTURA =1.00 M) P COPASA 039/-, EM ANEIS PRE- UN 6,00 1.651,20 2.106,93 12.641,59
MOLDADOS DE CONCRETO
ADICIONAL DE PRECO P/ ACRESCIMO NA ALTURA DE
2.27 65000314 POCO DE VISITA EM ANEIS PRE-MOLDADOS DE M 9,15 687,46 877,20 8.026,37
CONCRETO (BALAO: DIAMETRO = 1.00 M)
TUBO DE QUEDA EM PVC, DIAMETRO = 150 MM -
2.28 65000323 ALTURA = 1,00 M, COM ENVELOPAMENTO DE SOLO UN 2,00 72,06 91,95 183,90
CIMENTO TRACO 1:10 EM VOLUME
ADICIONAL DE PRECO PARA ACRESCIMO NA ALTURA DE
2.29 65000324 M 0,70 72,06 91,95 64,36
TUBO DE QUEDA EM PVC, DIAMETRO = 150 MM
2.30 ASSENTAMENTOS 4.515,78
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXOES PVC JE DN
2.31 65000377 M 669,00 5,29 6,75 4.515,78
150
2.32 TOPOGRAFIA 5.053,57
LOCACAO DE REDE E ELABORACAO DE NOTA DE
2.33 65001171 SERVICO, INCLUSIVE LEVANTAMENTO DE NORMAIS - M 669,00 5,92 7,55 5.053,57
OBRAS
2.34 MATERIAIS 63.091,36
Sinapi 03-22
2.35 TUBO COLETOR DE ESGOTO, PVC, JE, DN 150 MM M 669,00 74,22 85,58 57.250,12
41936
2.36 25030029 TAMPAO FOFO ESGOTO DN600 ARTICULADO UN 14,00 299,08 344,84 4.827,75
Sinapi 03-22 CURVA LONGA PVC, PB, JE, 90 GRAUS, DN 150 MM,
2.37 UN 2,00 204,50 235,79 471,58
1865 PARA REDE COLETORA ESGOTO
2.38 Cotação TIL PARA TUBO DE QUEDA PVC BBB DN 150X150 UN 2,00 235,00 270,96 541,91

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RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS
JANAÚBA - MG

COMPOSIÇÕES DE PREÇO UNITÁRIO

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO CPU001


DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DATA BASE: abr/22
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO UNIDADE: GB
EQUIPAMENTO
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT. P.UN. PROD P.UN. IMPR P.TOTAL
CAMINHAO BASCULANTE, CAPACIDADE PARA 5,0 M3 (INCLUSIVE
H 6,00 162,64 975,84
MOTORISTA) - H. PRODUTIVA
CAMINHAO COM CARROCERIA FIXA E GUINDAUTO PARA ICAMENTO DE
H 6,00 190,16 1.140,96
CARGA DE ATE 5,5 TM (INCLUSIVE MOTORISTA) - H. PRODUTIVA
CAMINHAO EQUIPADO COM TANQUE PARA 10.000 L, BOMBA E
ACESSORIOS (INCLUSIVE MOTORISTA) - H. PRODUTIVA
H 6,00 182,18 1.093,08
COMPACTADOR AUTO PROPULSOR VIBRATORIO LISO, PESO
H 6,00 185,62 1.113,72
OPERACIONAL DE 10 T, MOTOR DIESEL 127 HP - H. PRODUTIVA
RETROESCAVADEIRA, MOTOR DIESEL 85HP, CAPACIDADE DA CACAMBA
0,22 M3, COM BRACO EXTENDIDO - H. PRODUTIVA
H 6,00 141,63 849,78
SUB-TOTAL 5.173,38
PRODUÇÃO DA EQUIPE 1,00 CUSTO 5.173,38
TOTAL - R$ 5.173,38
BDI % 1,00
TOTAL DO SERVIÇO - R$ 5.173,38

COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO CPU002


DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DATA BASE: abr/22
ADMINISTRAÇÃO LOCAL UNIDADE: GB
MÃO DE OBRA
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT. P.UNIT. P.TOTAL
ENGENHEIRO MÊS 2,00 8.109,00 16.218,00
ENCARREGADO DE OBRAS MÊS 2,00 3.587,84 7.175,68
TÉCNICO DE SEGURANÇA DE TRABALHO H 84,00 25,66 2.155,44
VIGIA H 352,00 12,93 4.551,36
SUB-TOTAL 30.100,48
PRODUÇÃO DA EQUIPE 1,00 CUSTO 30.100,48
TOTAL - R$ 30.100,48
BDI % 1,00
TOTAL DO SERVIÇO - R$ 30.100,48

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LOCALIDADE: OBRA/SERVIÇO: DATA:
JANAÚBA - MG RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS mai/22

DETALHAMENTO DO BDI - SERVIÇOS

Item Descrição dos Serviços %

1 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 4,93 a= Administração Central

2 IMPOSTOS E TAXAS 8,65 i= Impostos


2.1 ISS 5,00
2.2 PIS 0,65
2.3 Cofins 3,00

3 SEGUROS, RISCOS E GARANTIAS 1,88 r= Seguros, Riscos e Garantias

4 DESPESAS FINANCEIRAS 1,00 df = Despesas financeiras

5 LUCRO 8,04 l= Lucro

BDI = (((1+a+r)*(1+df)*(1+l))/(1-i))-1
BDI = 27,59 calculado
BDI = 27,60 adotado

*Fórmula BDI conforme Acórdão 2622/2013


LOCALIDADE: OBRA/SERVIÇO: DATA:
JANAÚBA - MG RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS mai/22

DETALHAMENTO DO BDI - MATERIAIS

Item Descrição dos Serviços %

1 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 3,45 a= Administração Central

2 IMPOSTOS E TAXAS 3,65 i= Impostos


2.1 ISS 0,00
2.2 PIS 0,65
2.3 Cofins 3,00

3 SEGUROS, RISCOS E GARANTIAS 1,33 r= Seguros, Riscos e Garantias

4 DESPESAS FINANCEIRAS 0,85 df = Despesas financeiras

5 LUCRO 5,11 l= Lucro

BDI = (((1+a+r)*(1+df)*(1+l))/(1-i))-1
BDI = 15,28 calculado
BDI = 15,30 adotado

*Fórmula BDI conforme Acórdão 2622/2013


QUANTITATIVO
DADOS DO DIMENSIONAMENTO mai-22 ESCAVAÇÃO - RCE - RESIDENCIAL DAS PALMEIRAS - JANAÚBA-MG
POÇO VISITA PROF. REDE PROF. PV PROF. QTD. PV ACR(M) QTD. ACR(M) TQ 150 ACR(M) DN DN 150 LARGU. PAVIME ESC. ESCAVAÇÃO MANUAL ESCAVAÇÃO MECANICA ACERTO ATERRO ESCOR. ESCOR.
COL. COMP. DEG. MÉDIA 062 PV 062 PV 039 PV 039 TQ 150 OCRE DA NTO TOTAL SOLO ATÉ ÀGUA ATÉ SOLO ATÉ ÀGUA ATÉ SOLO ATÉ ROCHA SOLO ATÉ ÀGUA ATÉ SOLO 1,50 ÀGUA 1,50 ROCHA FUNDO DE VALA PONTA DESC
MONT. JUS. MONT. JUS. MONT. JUS.
VALA 1,50 1,50 3,00 3,00 4,50 ATÉ 4,50 1,50 1,50 a 4,0 a 4,00 VALA
1 PS1 PV2 52,00 1,05 2,50 1,05 2,50 1,78 1,00 0,05 150 52,00 0,80 T 73,84 0,00 0,00 3,62 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 66,64 1,40 2,10 41,60 73,84 184,60 0,00
1 PV2 PV3 66,00 2,50 3,50 2,50 3,50 3,00 1,00 1,50 150 66,00 0,80 T 158,40 0,00 0,00 7,76 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 142,96 3,01 4,51 52,80 158,40 0,00 396,00
1 PV3 PV6 66,00 3,50 2,80 0,05 3,50 2,85 3,15 1,00 2,00 150 66,00 0,80 T 166,32 0,00 0,00 0,00 0,00 5,82 2,49 0,00 0,00 150,10 3,16 4,74 52,80 166,32 0,00 415,80
1 PS4 PV5 58,00 1,50 2,70 1,50 2,70 2,10 1,00 0,50 150 58,00 0,80 T 97,44 0,00 0,00 4,77 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 87,94 1,85 2,78 46,40 97,44 243,60 0,00
1 PV5 PV6 60,00 2,70 2,80 0,05 2,70 2,85 2,75 1,00 1,20 150 60,00 0,80 T 132,00 0,00 0,00 6,47 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 119,13 2,51 3,76 48,00 132,00 0,00 330,00
1 PV6 PV10 57,00 2,85 2,94 2,85 2,94 2,90 1,00 1,35 150 57,00 0,80 T 132,01 0,00 0,00 6,47 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 119,14 2,51 3,76 45,60 132,01 0,00 330,03
1 PS7 PV8 51,00 2,10 1,40 2,10 1,40 1,75 1,00 1,10 150 51,00 0,80 T 71,40 0,00 0,00 3,50 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 64,44 1,36 2,03 40,80 71,40 178,50 0,00
1 PV8 PV9 57,00 1,40 1,90 1,40 1,90 1,65 1,00 0,40 150 57,00 0,80 T 75,24 0,00 0,00 3,69 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 67,90 1,43 2,14 45,60 75,24 188,10 0,00
1 PV9 PV10 60,00 1,90 2,26 0,68 1,90 2,94 2,08 1,00 0,90 1,00 150 60,00 0,80 T 99,84 0,00 0,00 4,89 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 90,11 1,90 2,85 48,00 99,84 249,60 0,00
1 PV10 PV13 16,00 2,94 2,81 2,94 2,81 2,88 1,00 1,44 150 16,00 0,80 T 36,80 0,00 0,00 1,80 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 33,21 0,70 1,05 12,80 36,80 0,00 92,00
1 PS11 PV12 54,00 1,05 3,50 1,05 3,50 2,28 1,00 0,05 150 54,00 0,80 T 98,28 0,00 0,00 4,82 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 88,70 1,87 2,80 43,20 98,28 245,70 0,00
1 PV12 PV13 54,00 3,50 1,10 1,71 3,50 2,81 2,30 1,00 2,00 1,00 0,71 150 54,00 0,80 T 99,36 0,00 0,00 4,87 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 89,67 1,89 2,83 43,20 99,36 248,40 0,00
1 PV13 EEE 14,32 2,81 2,92 2,81 2,92 2,87 1,00 1,31 150 14,32 0,80 T 32,82 0,00 0,00 1,61 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 29,62 0,62 0,94 11,46 32,82 0,00 82,05
2 PVQP PVE 2,78 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,00 0,25 150 2,78 0,80 T 2,78 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,60 0,01 0,00 0,00 0,03 2,22 2,78 6,95 0,00
TOTAIS 668,10 8,00 4,75 6,00 9,30 2,00 0,71 668,10 1.276,53 0,14 0,00 54,26 1,11 5,82 2,49 2,60 0,01 1.149,56 24,20 36,33 534,48 1.276,53 309,09 329,18

TUBO PVC DN 150 (M): 668,10


ESPALHAMENTO DE SOLO
32,92
ESPALHAMENTO DE ROCHA
58,23
CARGA MECÂNICA
174,54
TRANSPORTE (M³)
349,09
MATERIAL 1ª CATEGORIA
64,15

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ANEXOS

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