TERESA
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Aminoácidos ácidos (aminoácidos que possuem cadeias laterais com carga negativa devido à
presença de grupos carboxila);
Aminoácidos básicos (aminoácidos que possuem o grupo amino nas cadeias laterais)."
"Além dessa classificação, os aminoácidos podem ser classificados em dois grupos: aminoácidos
essenciais e não essenciais. Nesse caso, o critério utilizado é a capacidade do organismo de
sintetizar esses aminoácidos.
Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que não podem ser sintetizados endogenamente e
devem ser obtidos a partir do alimento, já os aminoácidos não essenciais são aqueles que o
organismo é capaz de sintetizar.
Os aminoácidos podem ser encontrados em diversos alimentos, como carnes vermelhas, ovos,
queijo, feijão, lentilha, amêndoas, amendoim e arroz.
Aminoácidos essenciais
Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que devem ser obtidos por meio da alimentação,
devido ao fato de que o organismo não é capaz de sintetizá-los. São considerados aminoácidos
essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Nas
crianças, considera-se ainda mais um aminoácido como essencial: a histidina."
Um dado curioso a respeito dos aminoácidos essenciais é que todos eles podem ser conseguidos por
meio da ingestão de um prato muito famoso entre os brasileiros: o arroz com feijão.
O feijão é um alimento que possui todos os aminoácidos essenciais, porém apresenta uma
quantidade limitada de metionina e cisteína. O arroz, por sua vez, é rico em metionina e cisteína.
Desse modo, a combinação torna-se perfeita."
Os aminoácidos são moléculas importantes que atuam como subunidades na construção das
proteínas. As proteínas são macromoléculas essenciais para os seres vivos, atuando, entre outras
funções, na defesa do organismo, na comunicação celular, no transporte de substância, na
movimentação e contração de certas estruturas, e como catalisadores de reações químicas
(enzimas)."
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Alimentação
Alimentação
Imagem: iStock
Bruna Alves
Do VivaBem, em São Paulo
25/06/2021 04h00
Resumo da notícia
Os aminoácidos são elementos químicos que, a partir de combinações, formam as proteínas
Existem dois grandes grupos de aminoácidos: os essenciais e os não essenciais
Os naturais ou não essenciais são os aminoácidos produzidos pelo nosso próprio organismo
Já os essenciais são os que não são sintetizados pelo organismo e que precisam ser obtidos
por meio da alimentação
Eles podem ser encontrados em carnes, peixes, aves, leite e derivados, ovos e leguminosas,
cereais, entre outros
Muito se fala sobre os aminoácidos quando o assunto é alimentação, mas você sabe o que eles são e
qual a importância para a sua saúde? Eles são feitos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
entre outros elementos químicos, e, a partir de algumas combinações, formam as já conhecidas
proteínas, macromoléculas vitais para nós. Portanto, quando falamos da função dos aminoácidos,
estamos falando, na verdade, da função das proteínas, que apresentam entre 50 e 2000 aminoácidos
combinados.
Entre as principais funções dos aminoácidos estão:
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Fenilalanina
Esse aminoácido atua na formação de neurotransmissores. Por isso, quando está com níveis
adequados contribui para o bom funcionamento cerebral e melhora do humor.
Ele pode ser encontrado em carnes em geral, principalmente em vísceras, ovos, leite e seus
derivados, oleaginosas, além de farinha de trigo e também em seus derivados. A recomendação
diária para adultos é de 14 miligramas por peso corporal por dia (mg/kg/dia).
Mas fique atento: quem tem fenilcetonúria não pode ingerir alimentos que contenham fenilalanina,
por não terem capacidade de metabolizá-la adequadamente.
Você pode investir em castanha-de-caju
Imagem: iStock
Triptofano
Este é um aminoácido popular, precursor da serotonina, um neurotransmissor associado à sensação
de bem-estar e que contribui para a melhora do humor e do sono, estando envolvido em inúmeras
condições psiquiátricas e processos fisiológicos.
O triptofano pode ser obtido em alimentos de origem animal, leguminosas e sementes oleaginosas,
tofu, chocolate amargo, banana. A recomendação diária para adultos é de 3,5 mg/kg/dia.
Esse é fácil de consumir, não?
Imagem: Getty Images/Tetra images RF
Metionina
Apresenta função antioxidante, ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, prevenindo
infecções e contribui para o aumento da produção de creatina. De acordo com os especialistas, há
estudos indicando que a metionina tem efeito anti-inflamatório.
A metionina também é muito importante para controlar a transcrição de genes, e seu metabolismo
tem sido estudado nesse contexto. "O seu consumo excessivo pode bloquear, por exemplo, genes
que são supressores tumorais, o que pode, quando associado a outros fatores, promover o
aparecimento do câncer", alerta Castro.
Esse aminoácido pode ser ingerido por meio de carnes em geral, ovos, leite e derivados, mas
também é encontrado em cereais como o arroz e que podem ser combinados com as leguminosas,
ou seja, a dupla preferida dos brasileiros: arroz com feijão.
Mas vale destacar que as leguminosas não são ricas em metionina, como os cereais, por isso, esse
aminoácido é limitado em alimentos como feijão e lentilha. A recomendação diária para adultos é de
13 mg/kg/dia.
Cogumelos são uma boa opção para variar no cardápio
Imagem: iStock
Treonina
É necessária para a produção da elastina e colágeno. Portanto, faz bem para a pele, ajuda na
cicatrização e contribui para a recuperação em casos de lesões. Esse aminoácido também melhora o
sistema imunológico e o tecido muscular.
"A suplementação da treonina vem sendo empregada para o tratamento de doenças que envolvem
espasmos musculares involuntários, embora mais estudos sejam necessários para comprovar sua
eficácia", comenta Castro.
O aminoácido pode ser encontrado em alimentos como carnes, leite e derivados, ovos, e ainda em
castanhas em geral, cogumelos, leguminosas e centeio. A recomendação diária para adultos é de 7
mg/kg/dia.
A gema de ovo é rica nesse aminoácido essencial
Imagem: iStock/VivaBem
Lisina
Possui propriedades antivirais e ajuda a aumentar a absorção de cálcio no organismo. Ela também
pode controlar a expressão de genes e alterar a formação das histonas (proteínas que conferem ao
DNA aquele formato característico em espiral).
Podemos obter esse aminoácido por meio dos alimentos de origem animal e das leguminosas. A
recomendação diária para adultos é de 12 mg/kg/dia.
Embora não seja tão popular, o grão de bico vai muito bem em vários tipos de saladas
Imagem: iStock
Histidina
Ajuda no processo inflamatório, como em casos de artrite reumatoide, e pode estar associada à
redução da resistência à insulina.
Além disso, é precursora da histamina, conhecida por ser a principal responsável pela reação
alérgica, mas que tem função imune indispensável, pois participa do sistema de defesa do
organismo.
Para obtê-la basta colocar no prato carnes em geral, ovos, leite e derivados, trigo integral, cevada,
centeio, nozes, castanhas, cacau e leguminosas, como feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha e soja.
Já sua recomendação diária para adultos é de de 8 a 12 mg/kg/dia.
Fontes: Natália Pinheiro de Castro, nutricionista, doutora em ciências pela USP (Universidade
de São Paulo) e membro no NutS - Nutrition Science; Paula Pires, médica endocrinologista pela
USP (Universidade de São Paulo); Gabriela Cilla, nutricionista da Clínica NutriCilla; Marcella
Garcez, médica nutróloga, diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), docente do
curso nacional de nutrologia e coordenadora da Liga Acadêm
Introdução:
Desde a sua descoberta no século XIX, os aminoácidos têm sido o foco de extensa pesquisa, tanto
em sua química quanto em suas implicações biológicas. Compreender a natureza e as propriedades
dessas moléculas é essencial para avançar em áreas como a medicina, a nutrição e a
biotecnologia.
Ao compreendermos melhor os aminoácidos e seu papel crucial na biologia, podemos abrir portas
para novas descobertas e aplicações em uma variedade de campos, desde a medicina
personalizada até o desenvolvimento de alimentos mais nutritivos e sustentáveis. Este trabalho
servirá como uma introdução abrangente a um dos aspectos mais fascinantes e importantes da
bioquímica.
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