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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

CURSO DE PSICOLOGIA

PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS EM UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE

DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

ISABELA DIAS FERREIRA

LORENA DO ROSÁRIO LIRA

BELÉM – PA

2022
2

ISABELA DIAS FERREIRA

LORENA DO ROSÁRIO LIRA

PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS EM UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE

DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial para conclusão de curso em Psicologia do
Centro Universitário do Estado do Pará.

Orientação: Profa. Dra. Ana Emília Vita Carvalho.

BELÉM - PA
2022
3

SUMÁRIO

Resumo

1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………5

2 OBJETIVOS…………………………………………………………………………...…………….8

2.1 Objetivo geral…………………………………………………………..………..……….8

2.2 Objetivos específicos……………………………………………………..………..……8

3 JUSTIFICATIVA……………………………………………………………...……...………..……9

4 MÉTODO…………………………………………………………………………………………...10

4.1 Tipo de estudo…………………………………………………………………...……..10

4.2 Local……………………………………………………………………………………..10

4.3 Participantes do estudo……………………………………………………….……….10

4.3.1 Critérios de inclusão…………………………………………………………10

4.3.2 Critérios de exclusão……………………………………………………......10

4.4 Instrumentos e materiais……………………………………………………...……….10

4.5 Coleta de dados……………………………………………………………………...…11

4.6 Aspectos éticos…………………………………………………………………………11

4.7 Hipóteses………………………………………………………………………..………12

4.8 Análise de dados……………………………………………………………………….12

5 RISCOS E BENEFÍCIOS…………………………………………………………………………13

5.1 Riscos……………………………………………………………………………………13

5.2 Benefícios……………………………………………………………………………….13

6 RESULTADOS ESPERADOS………………...…………………………………………………13

7 CRONOGRAMA……………………...…………………………………………………………...14

8 ORÇAMENTO……………………………………………………………………………………..14

Referências……………………………………………...…………………………………………..15

Apêndices………………..………………………………………………………………………….17
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Resumo

Em 2020 foi declarada a pandemia de COVID-19, uma doença infecto contagiosa que causa
sintomas predominantemente respiratórios. Devido ao alto índice de contaminação foram
decretadas medidas de quarentena e isolamento social. Essas medidas podem ter colaborado
para aumento do medo, do estresse, da ansiedade e da depressão na população. Estresse,
ansiedade e depressão, são transtornos mentais que impactam de forma negativa a vida dos
indivíduos, produzidos por variados fatores que podem intensificar os sintomas. Alguns grupos
possuem maior vulnerabilidade a esses transtornos, dentre os quais os estudantes
universitários, cuja mudança significativa na rotina durante a pandemia pode ter contribuído
para o aumento desses transtornos. Considerando que os estudantes da área da saúde
exercem profissões de cuidado com vidas humanas, discutir o tema de saúde mental de
estudantes universitários é uma questão de saúde pública. Para tanto, o presente estudo tem
o objetivo de analisar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse em universitários da
área da saúde. Será realizado um estudo transversal, descritivo e exploratório com análise de
dados quantitativos, com amostra de universitários da área da saúde de uma IES. Para coleta
de dados serão utilizados um questionário sociodemográfico e econômico e a Escala de
Ansiedade, Depressão e Estresse (EADS-21), que ocorrerá de forma online por meio do
Google Forms. Os resultados esperados são a confirmação da hipótese de que universitários
da área da saúde que estudaram durante a pandemia de COVID-19 possuem alta prevalência
de sintomas de estresse, ansiedade e depressão.

Palavras-chave: ansiedade, depressão, estresse, pandemia, COVID-19, universitários.


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1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença do coronavírus


(COVID-19) é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus SARS-CoV-2. Em dezembro
de 2019 foi reportado o primeiro caso de sintomas causados pela COVID-19 em Wuhan, na
China e, em março de 2020, a OMS declarou a pandemia. Sobre os sintomas e efeitos, a
maioria das pessoas infectadas terá sintomas respiratórios leves a moderados e se
recuperará sem precisar de tratamento mais especializado. Entretanto, algumas ficarão
gravemente doentes e necessitarão de cuidados médicos. Pessoas idosas e/ou com
comorbidades, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas
ou câncer são mais suscetíveis a desenvolver a forma mais grave da doença (OMS, 2022).
Em janeiro de 2020, a COVID-19 foi declarada pela OMS enquanto uma Emergência
de Saúde Pública de Preocupação Internacional (PHEIC), considerado o índice de alerta mais
alto da organização e em março do mesmo ano, a doença foi caracterizada como uma
pandemia, quando estava presente em 114 países. Medidas de quarentena e isolamento
social foram recomendadas para diminuir o avanço das contaminações pelo vírus, o que pode
ter colaborado para o aumento do estresse, do medo e ansiedade na população (Barbosa et
al., 2021).
A OMS define os transtornos mentais enquanto condições clinicamente significativas,
caracterizadas por alterações no humor, nas emoções, no pensamento e no comportamento,
as quais surgem associadas à angústia pessoal e/ou funcionamento deficiente. Estas
condições podem caracterizar prejuízos psicossociais, pelo fato de causarem impacto no
indivíduo, e na sociedade. Os transtornos mentais são a causa principal do que a OMS chama
de “anos vividos com incapacidade” (Years Lived With Disability, YLDs), contabilizando um
em cada seis indivíduos globalmente. Segundo a Classificação Internacional das Doenças em
sua 11ª Revisão (CID-11), um transtorno mental é caracterizado por perturbação clinicamente
significativa na cognição, regulação emocional, ou comportamento de um indivíduo, que
reflete em uma disfunção no psicológico, biológico, ou ainda nos processos de
desenvolvimento que estão na base de funcionamento mental e comportamental. Tais
transtornos estão geralmente associados a uma angústia ou deficiência significativa nas áreas
pessoal, familiar, social, educacional, ocupacional ou outras áreas importantes de
funcionamento (OMS, 2021).
O Estudo de Carga Global de Doença (GBD), em 2020, estimou que houve um
aumento substancial de transtornos de ansiedade e depressão como resultado da pandemia
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da COVID-19. Anteriormente, em 2020, estimava-se que um número de 193 milhões de


pessoas tinham depressão maior; e 298 milhões de pessoas sofriam de transtorno de
ansiedade. Com o avanço da pandemia, os transtornos depressivos deram um salto para um
número em torno de 246 milhões de pessoas e 374 milhões para transtornos de ansiedade,
representando um aumento de 28% e 26% para tais transtornos, respectivamente, em apenas
um ano (OMS, 2022).
Segundo o estudo de GBD, destaca-se a prevalência maior de transtornos de
ansiedade e depressão em mulheres do que em homens, provavelmente, pois eram mais
afetadas pelos aspectos econômicos e sociais resultantes da pandemia da COVID-19. De
acordo com a GBD (2020), houve uma grande mudança na prevalência entre grupos etários
mais jovens do que os mais velhos, possivelmente um reflexo de um grande impacto do
fechamento de escolas e restrições sociais ao acesso à saúde mental dos jovens, que têm
corrido maior risco de comportamentos suicidas e automutilação.
A OMS define depressão como uma doença mental que se caracteriza por tristeza
mais ou menos prolongada, desesperança, perda de interesse, ausência de prazer pela vida,
perda de energia e/ou cansaço fácil, sentimentos de culpa ou baixa autoestima, sono e apetite
alterados, cansaço e falta de concentração (OMS,2022). Muitos indivíduos, entretanto, podem
ter múltiplas queixas físicas sem nenhuma causa aparente. Pode também ser manifestada
apenas com sintomas ansiosos. A depressão no que concerne à duração, pode ser longa ou
recorrente, prejudicando significativamente a capacidade dos indivíduos, laboral e
academicamente, contando com prejuízos também em lidar com a vida diária. É uma das
principais causas de mortalidade precoce (Pinheiro, 2018).
No que se refere à ansiedade, segundo Frota, Fé, Paula, Moura e Campos (2022), é
tanto uma manifestação normal de um estado afetivo, quanto um sintoma encontrado em
vários transtornos. Enquanto manifestação natural, possibilita ao indivíduo estar preparado e
atento aos perigos e que possa agir de maneira a sobreviver a ameaças ou ainda, se adaptar
a circunstâncias que lhe são desconhecidas. A ansiedade e medo são fenômenos
intimamente relacionados, conforme a CID 11 (2021). O medo representa uma reação à
percepção de ameaça iminente no presente, enquanto a ansiedade é mais orientada para o
futuro, referindo-se à percepção de ameaça antecipada. A ansiedade é considerada
patológica, quando causa sofrimento e afeta áreas funcionais na vida do indivíduo (OMS,
2022).
Outra variável que também pode concorrer para o adoecimento é o estresse, que é a
resposta física do organismo, eliciada por acontecimentos traumáticos e estressores. De
forma prática, tudo que entra em contato com o corpo é um potencial estressor, permeado por
uma série de processos psicológicos, sociais e biológicos que envolvem a interação pessoa-
ambiente e a forma como a pessoa avalia o evento estressor (Hirschle & Gondim, 2020).
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Ainda que nem todos os indivíduos expostos ao mesmo estressor desenvolverão uma
desordem, as desordens neste grupo não teriam ocorrido se o estressor não tivesse ocorrido
(OMS, 2022).
A ansiedade, depressão e estresse são influenciados pela interação do indivíduo com
o ambiente. A pandemia de COVID-19 trouxe diversos fatores que contribuíram para a
intensificação dos sintomas desses transtornos. A saúde mental de alguns grupos foi afetada
de forma mais incisiva. No caso dos estudantes universitários da área da saúde, enquanto
alguns necessitaram se adaptar ao ensino remoto, outros foram mantidos em atividades
acadêmicas que mantiveram contato com público durante os momentos de pico da doença.
Em ambos os casos houve mudanças significativas na rotina dos estudantes universitários,
que já são um grupo que tem uma prevalência maior de sintomas de ansiedade, depressão e
estresse (Souza, Laureano & Cavalcanti, 2021).
Existem diversos fatores que podem influenciar uma maior prevalência de sintomas
de ansiedade, depressão e estresse em estudantes universitários em geral. Estudos com
estudantes de diversos cursos têm mostrado que gênero, idade, autoestima, consumo de
álcool e cigarro, uso problemático da internet, qualidade de sono, relacionamentos, fatores
socioeconômicos, familiares e sociais entre outros estão relacionados com sintomas desses
transtornos (Ramon-Arbués et al., 2020 e Othman, Ahmad, Morr & Rivto, 2019).
Os estudantes de cursos da área da saúde possuem algumas especificidades que
podem agravar esses quadros. Kumar et al. (2019) aponta que, no caso dos estudantes de
medicina de último ano, a pressão de cumprir as expectativas familiares e o medo de adentrar
como médicos no mundo real foram fatores que influenciaram nos resultados encontrados.
Ressaltando-se que é uma profissão com altas demandas, responsabilidades e que requer
foco e conhecimento.
Jardim, Castro e Ferreira-Rodrigues (2020) observaram que apesar de seus
resultados não apontarem que o ambiente acadêmico é, por si só, adoecedor, a associação
com outros fatores pode servir de gatilho para sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
Guimarães, Moraes, Barboza e Mesquita (2020) demonstra uma diferença entre as
preocupações de estudantes de psicologia do início para o final do curso, sendo que no início
as preocupações giram em torno de questões acadêmicas, enquanto ao final há
predominância de cansaço e preocupação com o mercado de trabalho. Essas preocupações
refletem em sintomas de transtornos psicológicos, que impactam a vida desses estudantes.
Cabendo observar que vários estudos demonstraram comorbidade de sintomas de mais de
um transtorno psicológico nessa população (Guimarães et al. 2020, Ramon-Arbués et al.,
2020 e Brandtner & Bardagi, 2009).
Portanto, tendo em vista que a literatura aponta a necessidade de mais estudos sobre
a saúde mental de estudantes universitários, o presente projeto de pesquisa mostra-se
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necessário para corroborar com outros estudos existentes e para verificar a prevalência de
transtornos psicológicos na população específica que se propõe a pesquisar, levando em
consideração o momento da pandemia de COVID-19.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Analisar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse em universitários da área


da saúde que estudaram durante a pandemia de COVID-19.

2.2 Específicos

a) Caracterizar sócio, demográfica e economicamente a amostra do estudo.


b) Identificar os indicadores de depressão, ansiedade e estresse nos participantes, na amostra
total e por curso de graduação.
c) Relacionar as variáveis sociodemográfica e econômica com os resultados do EADS-21 na
amostra total e por curso de graduação.
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3 JUSTIFICATIVA
A observação da realidade dos estudantes da área da saúde e sua suscetibilidade
para transtornos mentais é essencial para a sensibilização dos mesmos sobre a necessidade
de buscar auxílio e para servir de subsídio para que a instituição de ensino planeje ações de
promoção de saúde direcionadas para esse público. Considerando que os estudantes da área
da saúde exercem profissões de cuidado com vidas humanas, discutir o tema de saúde mental
de estudantes universitários é uma questão de saúde pública (Jardim et al., 2020).
Através da presente pesquisa, em contexto pandêmico, especificamente no Centro
Universitário do Estado do Pará (CESUPA), será possível contribuir para mais informações
acerca da depressão, ansiedade e estresse em estudantes de cursos da área da saúde.
Estudos apontaram que a pandemia pode causar efeitos deletérios para saúde mental
de universitários, que podem prolongar-se no tempo, é importante a investigação do tema
para prevenir esses transtornos ou promover acesso a ações de promoção de saúde mental
(Maia & Dias, 2020).
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4 MÉTODO

4.1 Tipo de estudo


Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo e exploratório, com análise de
dados quantitativos.
4.2 Local
O estudo será desenvolvido nos cursos de graduação na área da saúde do Centro
Universitário do Estado do Pará.
4.3 Participantes do Estudo
Participarão da pesquisa estudantes universitários da área da saúde, de ambos os
sexos, dos cursos de graduação em Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição,
Odontologia e Psicologia; sendo uma amostragem probabilística por conveniência de 50
alunos por curso.
4.3.1 Critérios de inclusão
O critério de inclusão adotado será alunos maiores de 18 anos que aceitem o convite
e assinem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE - APÊNDICE 1),
regularmente matriculados nos seus respectivos cursos.
4.3.2 Critérios de exclusão
Serão excluídos do estudo participantes cujos protocolos estejam preenchidos de
forma incorreta e/ou com mais de 10% das questões em branco e participantes que
ingressaram nos cursos a partir de 2020.
4.4 Instrumentos e Materiais
Serão utilizados os seguintes instrumentos para a realização do estudo: Questionário
sociodemográfico e econômico e EADS-21.
a) Questionário sociodemográfico e econômico (APÊNDICE B)
O questionário que será aplicado foi criado pelas pesquisadoras com base nos itens
estudados em Othman et al. (2019), que investigou determinantes contextuais como possíveis
influências no bem-estar percebido de estudantes universitários.
Serão aplicadas 20 perguntas quantitativas, tendo em vista que a aplicação será online
por meio de Google Forms. As perguntas versam sobre a área de estudo, gênero, idade, com
quem o estudante mora, renda familiar, curso em que está matriculado, semestre que está
cursando, se já teve sintomas de COVID-19, se teve perdas na família em razão da COVID-
19, se teve alterações de rotina em razão do isolamento social, se tem parceiro amoroso fixo,
consumo de álcool, cigarro e outras drogas, prática de exercícios físicos, prática de atividades
de lazer e, por fim, uma pergunta de múltipla escolha acerca de quais itens o estudante
considera que impactam negativamente em seu bem estar. Essa última pergunta envolve
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fatores interpessoais, familiares, sociais, socioeconômicos e políticos. Há ao final uma


pergunta opcional para que o estudante forneça e-mail caso deseje receber devolutiva sobre
os resultados da pesquisa.
b) Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (EADS-21) (APÊNDICE C)
A EADS-21 (Martins, Silva, Maroco, Campos, 2019) trata-se da versão reduzida da
EADS, que objetiva mensurar sintomas de depressão, ansiedade e estresse. A escala é
composta de 21 itens, que se dividem em três fatores (depressão: 3, 5, 10, 13, 16, 17, 21;
ansiedade: 2, 4, 7, 9, 15, 19, 20 e estresse: 1, 6, 8, 11, 12, 14, 18). A escala de respostas é
do tipo Likert, que possui 4 pontos, sendo estas variáveis de 0 (não se aplicou de maneira
alguma) a 3 (se aplicou muito ou na maioria do tempo). A versão escolhida para aplicação é
a conciliada por especialistas da psicometria e da saúde com adaptações culturais, para
melhor compreensão dos participantes (Martins et al., 2019).
4.5 Coleta de dados
Inicialmente, haverá contato com a Coordenação de Graduação (COGRAD) para
aprovação do contato com alunos e coordenadores e, posteriormente, os coordenadores dos
cursos serão contactados para envio do formulário online de pesquisa aos alunos por meio
do e-mail institucional.
A coleta de dados será virtual, por meio da ferramenta Google Forms. O formulário
online conterá o TCLE, o questionário sociodemográfico e econômico e a Escala de
Ansiedade, Depressão e Estresse (EADS-21).
O acesso ao formulário se dará de três formas: por meio do e-mail institucional, via QR
Code apresentado presencialmente nas salas de aula e áreas comuns da instituição e/ou por
WhatsApp.
Após a coleta, em momento posterior, será ofertada uma devolutiva via e-mail aos
participantes, acerca dos resultados individuais do participante, com a possibilidade de
encaminhamento ao Serviço de atendimento ao estudante (SAE) de acordo com o interesse
do participante e caso seja necessário.
4.6 Aspectos éticos
O presente trabalho será desenvolvido somente após aprovação pelo Comitê de Ética
em Pesquisa (CEP) e estará em consonância com as Resoluções 466/12 e 510/16 do
Conselho Nacional de Saúde-BR.
4.7 Hipóteses
H0: Alta prevalência de indicadores de ansiedade, depressão e estresse em estudantes da
área da saúde que estudaram durante a pandemia de COVID-19.
H1: Baixa prevalência de indicadores de ansiedade, depressão e estresse em estudantes da
área da saúde que estudaram durante a pandemia de COVID-19.
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4.8 Análise de dados


Inicialmente os dados serão tabulados para fins de análise. Será utilizada análise
estatística descritiva (frequência, porcentagem, média, desvio padrão) e, de acordo com a
natureza do dado, a análise estatística inferencial (teste Qui-quadrado, correlação de
Spearman ou Pearson). Para a realização de todos os testes estatísticos será utilizado o nível
de significância menor ou igual a 0,05.
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5 RISCOS E BENEFÍCIOS
5.1 Riscos
Mesmo preservando-se os princípios éticos na execução da pesquisa, corre-se o risco
de que as informações sejam acessadas e divulgadas. O risco em questão consiste no fato
de que a identidade dos participantes da pesquisa possa ser revelada. Entretanto, esse risco
será controlado por meio de numeração dos participantes, preservando assim a identidade
desses. Os questionários usados na coleta de dados serão armazenados pelos
pesquisadores e deletados após cinco anos de concluída a pesquisa. Os participantes podem
entrar em contato com aspectos psicológicos que causem algum desconforto e/ou
constrangimento. Mas, nesse caso, serão disponibilizados os contatos das pesquisadoras
caso os participantes necessitem.
5.2 Benefícios
Este estudo pretende promover benefícios para os participantes da pesquisa no
sentido de detectar sinais precoces de ansiedade, depressão e estresse, possibilitando auxílio
aos participantes o mais breve possível. E mediante a necessidade e interesse dos
participantes estes serão encaminhados ao serviço de apoio ao estudante (SAE-CESUPA).
Assim como, contribuir para o rastreamento de indicadores de depressão, ansiedade
e estresse nos estudantes da área da saúde, possibilitando a IES, refletir e traçar medidas de
prevenção.
Para a ciência, no que diz respeito a realização do screening de indicadores de
depressão, ansiedade e estresse em graduandos de cursos da área da saúde que estudaram
durante a pandemia da COVID-19 na região norte do Brasil e possibilitando a comparação
com outros estudos já realizados.

6 RESULTADOS ESPERADOS
Os resultados esperados são a confirmação da hipótese de que universitários da área
da saúde que estudaram durante a pandemia de COVID-19 possuem alta prevalência de
sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Bem como, sistematizar os dados obtidos com
intuito de aumentar o conhecimento científico sobre as consequências da pandemia de
COVID-19 nos estudantes universitários da área da saúde.
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7 CRONOGRAMA

2022

Atividade Ago Set Out Nov Dez

Pesquisa Bibliográfica X X X X X

Submissão ao CEP X

2023

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Submissão ao CEP X X

Pesquisa Bibliográfica X X X X X

Coleta de dados X X

Análise Estatística X X

Defesa do TC X

8 ORÇAMENTO

Material de Consumo Valor unitário (R$) Quantidade Valor total (R$)

1. Resma de papel A4 R$ 12,00 2 R$ 24,00

2. Fotocópias R$ 0,10 1000 R$ 100,00

3. Encadernação R$ 10,00 3 R$ 30,00

SUBTOTAL R$ 154,00
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Referências

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E. F. F. (2021). Brazilian´s frequency of anxiety depression and stress symtoms in
the COVID-19 pandemic. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil [online].
Vol.21. (suppl 2), p.413-419.

Brandtner M. e Bardagi, M. (2009). Sintomatologia da depressão e ansiedade em estudantes


de uma universidade privada do Rio Grande do Sul. Revista Interinstitucional de
Psicologia, v.2, n.2, p. 81 – 91.

Frota, I.J., Fé, A. A.C. M., Paula, F.T.M. de, Moura, V.E.G.S.de & Campos, E. de M. (2022).
Transtornos de ansiedade: histórico, aspectos clínicos e classificações atuais.
Revista de Saúde e Ciências Biológicas. 10(1). 1-8 doi: 10.12662/2317-
3206jhbs.v10i1. 3971.p1-8.2022

Guimarães, C. C., Moraes, H. A. B., Barboza, M. E. S. e Mesquita, R. R. (2020). Saúde mental


do estudante de psicologia: Possíveis implicações para sua atuação profissional.
Revista Trabalho (En)cena, v. 5, n. 1, p. 269-284.

Hirschle, A. L. T. & Gondim, S. M.G. (2020) Estresse e bem-estar no trabalho: uma revisão de
literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 7, pp. 2721-2736.

Jardim, M. G. L., Castro, T. S. e Ferreira-Rodrigues, C. F. (2020). Sintomatologia depressiva,


estresse e ansiedade em universitários. Psico USF. v. 25, n. 4, p. 645-657.

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stress-among-final-year-medical-students

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universitários: o impacto da COVID-19. Revista Estudos de Psicologia. Campinas.
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Martins, B. G, Silva, W. R., Maroco, J. e Campos, J. A. D. B. (2019) Escala de Depressão,


Ansiedade e Estresse: propriedades psicométricas e prevalência das afetividades.
Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v.1, n. 68, p. 32-41.

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Genebra. Recuperado de: https://icd.who.int/en

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García, B., e Antón-Solanas, I. (2020). The Prevalence of Depression, Anxiety and
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APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ – CESUPA


ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Título da pesquisa: “Prevalência de transtornos mentais em universitários da saúde


durante a pandemia de COVID-19”
Pesquisadora responsável: Profa. Dra. Ana Emília Vita Carvalho CRP: 00778/10
Alunas pesquisadoras: Isabela Dias Ferreira (Curso de Psicologia – CESUPA)

Lorena do Rosário Lira (Curso de Psicologia - CESUPA)

Informações sobre o projeto dadas aos participantes:


Você está sendo convidado(a) a participar de um estudo denominado: “Prevalência de
transtornos mentais em universitários da saúde durante a pandemia de COVID-19”, cujo
objetivo é analisar a prevalência de indicadores ansiedade, depressão e estresse em
estudantes que tenham estudado durante o período de 2020 dos cursos da área da saúde do
Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA). A sua participação no referido estudo será
no sentido de responder a dois questionários: Sociodemográfico e econômico (coleta
informações sobre aspectos sociais, demográficos e econômicos) e EADS-21 - Escala de
Ansiedade, Depressão e Estresse-21 (avalia sintomas de ansiedade, depressão e estresse).
Os questionários são auto aplicados, mas você terá acesso aos contatos das pesquisadoras
caso necessite de orientação de como preenchê-lo, como forma de minimizar possíveis
desconfortos e constrangimento para responder os tópicos do questionário. As informações
obtidas serão utilizadas somente para fins de pesquisa e em eventos científicos, não sendo
divulgada qualquer informação que possa levar a sua identificação. A possibilidade de risco
para a sua participação está relacionada à quebra do sigilo das informações. Sua privacidade
será respeitada, ou seja, seu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de
qualquer forma, lhe identificar, será mantido em sigilo. Como prevenção, os dados do
questionário não serão identificados por nome e sim por número. Nesse sentido, a aplicação
do questionário se dará em formato online. Os questionários usados na coleta de dados serão
armazenados pelos pesquisadores e deletados após cinco anos de concluída a pesquisa. Em
caso de danos a sua pessoa, os pesquisadores serão responsáveis por eventuais reparos ou
correções de danos. Você pode contar com alguns benefícios, tais como: detecção precoce
de sinais característicos de ansiedade, depressão e/ou estresse e possibilidade de buscar
acesso ao atendimento clínico, bem como a possibilidade de contribuir para a obtenção de
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dados pela instituição de ensino, que podem ser utilizados para traçar estratégias de
prevenção no futuro, além de contribuir com a ciência ao participar dessa pesquisa que tem a
intenção de ser publicada posteriormente. Você pode se recusar a participar do estudo, ou
retirar seu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e, se desejar sair da
pesquisa, não sofrerá qualquer prejuízo a sua pessoa. O questionário encontra-se em anexo
ao TCLE, bem como, é assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como lhe é
garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo
e os resultados.
Em caso de dúvida e da necessidade de esclarecimento procurar as pesquisadoras
responsáveis: Isabela Dias Ferreira e Lorena do Rosário Lira, alunas do curso de Psicologia
do Centro Universitário do Estado do Pará, sendo este situado na Av. Gov. José Malcher
n.1963, CEP 66060-232, telefone (91) 4009-9100 pelos e-mails
[email protected] ou [email protected] e telefones (91) 9
9385-4444 ou (91) 9 9628-7130; Profa. Dra. Ana Emília Vita Carvalho, CRP 00778/10, que
pode ser encontrada na Av. Almirante Barroso, 3775 – Centro Universitário do Pará, telefone
(91) 3205-9044, e-mail [email protected].

DECLARAÇÃO:
Eu, ________________________________________________, brasileiro (a), _________
anos de idade, ___________ (estado civil), RG nº__________________________________,
residente a _________________________________________________________________

Tendo sido orientado quanto ao teor do aqui mencionado e compreendido a natureza e


objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando
totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha
participação.

Belém, _____ de _______________ de 20_______.

Assinatura do participante

Pesquisador responsável Aluno pesquisador


19

Testemunha 1:
________________________________________________________________
Testemunha 2:
________________________________________________________________

Em caso de dúvida quanto aos seus direitos, escreva para o Comitê de Ética em Pesquisa
do CESUPA. Endereço: Av. Gov. José Malcher n.1963, CEP 66060-232– Belém/PA;
Telefone: (91) 4009-9100; e-mail: [email protected]
20

APÊNDICE B - Questionário sociodemográfico e econômico

1- Você estudou durante o período de 2020?


● Sim
● Não
2- Qual o seu gênero?
● Feminino
● Masculino
● Outro ____________________________
3- Qual a sua idade? ________________________
4- Com quem você mora?
● Moro sozinho
● Pai e/ou mãe
● Esposo(a)/companheiro(a)
● Filhos
● Irmãos
● Outros parentes
● Amigos ou colegas
5- Qual a sua renda familiar?
● 1 a 3 salários-mínimos
● 3 a 6 salários-mínimos
● 6 a 8 salários-mínimos
● 8 salários-mínimos ou mais
6- Está matriculado em qual curso da área da saúde?
● Enfermagem
● Farmácia
● Fisioterapia
● Medicina
● Nutrição
● Odontologia
● Psicologia
7- Qual semestre você está cursando?
● 4° semestre
● 5° semestre
● 6° semestre
● 7° semestre
● 8° semestre
21

● 9° semestre
● 10° semestre
● 11° semestre
● 12° semestre
8- Você possui relacionamento amoroso fixo?
● Sim
● Não
9- Você consome álcool?
● Frequentemente
● Às vezes.
● Quase nunca.
● Nunca.
10- Você consome cigarro ou outro produto com nicotina?
● Frequentemente.
● Às vezes.
● Quase nunca.
● Nunca.
11- Você consome outros tipos de drogas ilícitas ou medicamentos psicotrópicos?
● Frequentemente
● Às vezes.
● Quase nunca.
● Nunca.
12- Em caso de resposta afirmativa, qual tipo de droga ou medicamentos psicotrópicos?
________________________________
13- Você pratica exercícios físicos?
● Frequentemente
● Às vezes.
● Quase nunca.
● Nunca.
14- Você pratica atividades relacionadas a lazer?
● Frequentemente
● Às vezes.
● Quase nunca.
● Nunca.
15- Você já teve sintomas ou testou positivo para COVID-19?
● Sim
● Não
22

16- Você teve perda na família ou amigos em razão da COVID-19?


● Sim
● Não
17- Indique quais dos seguintes aspectos de sua rotina você percebeu alteração durante o
período crítico da pandemia de COVID-19, ou seja, no ano de 2020. (Marque quantas
alternativas forem necessárias).
● Sono
● Alimentação
● Saúde física
● Rotina de estudos
● Relações sociais
● Relações familiares
● Desempenho acadêmico
● Humor (tristeza, ansiedade, estresse, entre outros)
● Consumo de álcool
● Consumo de nicotina
● Consumo de drogas ou medicamentos psicotrópicos
● Lazer
● Exercícios físicos
● Não notei alterações
18- Indique quais dos seguintes aspectos de sua rotina mantém-se alterados no momento
atual. (Marque quantas alternativas forem necessárias).
● Sono
● Alimentação
● Saúde física
● Rotina de estudos
● Relações sociais
● Relações familiares
● Desempenho acadêmico
● Humor (tristeza, ansiedade, estresse, entre outros)
● Consumo de álcool
● Consumo de nicotina
● Consumo de drogas ou medicamentos psicotrópicos
● Lazer
● Exercícios físicos
● Não notei alterações
23

19- Quais dos itens abaixo você considera que impactam negativamente no seu bem-estar?
(Marque quantas alternativas forem necessárias).
Fatores interpessoais
● Abuso físico
● Bullying
● Sentir-se julgado(a)
Fatores familiares
● Expectativas de familiares
● Conflitos familiares
● Cumprir obrigações familiares
Fatores sociais
● Exclusão social
● Discriminação (gênero, étnica, racial)
● Identidade de gênero
● Orientação Sexual
Fatores socioeconômicos
● Pagamento de mensalidades
● Acesso limitado a moradia e comida
● Acesso limitado a serviços de saúde
● Trajeto em transportes para faculdade e/ou trabalho
● Condições de trabalho
● Receio sobre encontrar o emprego desejado
Fatores políticos
● Notícias e eventos locais
● Notícias e eventos nacionais ou globais
Fatores acadêmicos
● Alcance da média de notas da faculdade
● Excesso de atividades acadêmicas

20 -E-mail para contato (opcional):


______________________________________________________
Caso deseje informar o seu e-mail, será realizado o envio posterior do seu resultado da Escala
de Ansiedade, Depressão e Estresse (EADS-21) e, caso necessário, haverá sugestão de
encaminhamento para o Serviço de Apoio ao Estudante e informações acerca desse serviço.
24

APÊNDICE C - Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse-21 (EADS-21)1

Por favor, leia cada uma das afirmações abaixo e assinale 0, 1, 2 ou 3 para indicar o quanto
cada afirmação se aplicou a você na última semana. Não há respostas certas ou erradas.
Não leve muito tempo a indicar a sua resposta em cada afirmação. A classificação é a
seguinte:

0- não se aplicou nada a mim

1-aplicou-se a mim algumas vezes

2- aplicou-se a mim de muitas vezes

3- aplicou-se a mim a maior parte das vezes

1 Tive dificuldade em acalmar-me. ( )


2 Estava consciente de que minha boca estava seca. ( )
3 Parecia não conseguir ter nenhum sentimento positivo. ( )
4 Senti dificuldade em respirar (ex. respiração excessivamente rápida, falta de ar, na
ausência de esforço físico). ( )
5 Tive dificuldade em tomar iniciativa para fazer as coisas. ( )
6 Tive a tendência de reagir de forma exagerada a situações. ( )
7 Senti tremores (ex.: nas mãos). ( )
8 Senti que estava geralmente muito nervoso. ( )
9 Preocupei-me com situações em que eu pudesse entrar em pânico e parecesse
ridículo(a). ( )
10 Senti que não tinha nada a esperar do futuro. ( )
11 Senti que estava agitado. ( )
12 Tive dificuldade em relaxar. ( )
13 Senti-me desanimado e deprimido. ( )
14 Fui intolerante com as coisas que me impediam de continuar o que eu estava fazendo.( )
15 Senti que ia entrar em pânico. ( )
16 Não consegui me entusiasmar com nada. ( )
17 Senti que não tinha muito valor como pessoa. ( )
18 Senti que estava sensível. ( )

1
Martins, Silva, Maroco, Campos (2019)
25

19 Eu estava consciente do funcionamento/batimento do meu coração na ausência de


esforço físico (ex: sensação de aumento da frequência cardíaca, disritmia cardíaca). ( )
20 Senti-me assustado sem ter uma boa razão. ( )
21 Senti que a vida estava sem sentido. ( )
26

APÊNDICE D - Aceite do orientador

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ


ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE.
CURSO DE PSICOLOGIA

ACEITE DO ORIENTADOR

Eu, Ana Emília Vita Carvalho, aceito orientar o trabalho intitulado: “Prevalência de
transtornos mentais em universitários da saúde durante a pandemia de COVID-19”, de
autoria das alunas Isabela Dias Ferreira e Lorena do Rosário Lira, declarando ter total
conhecimento das normas de realização de trabalhos científicos vigentes, segundo o manual
de orientação de trabalhos científicos do curso de psicologia do CESUPA para 2022, estando
inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por ocasião da
defesa do trabalho. Declaro ainda ter conhecimento do conteúdo do projeto de pesquisa ora
entregue para o qual dou meu aceite pela rubrica das páginas.

Belém (Pará), ________ de _____________ de 2022.

____________________________________________________

Profa. Dra. Ana Emília Vita Carvalho


27

APÊNDICE E - Aceite da Coordenação de Graduação

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ

ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE.

CURSO DE PSICOLOGIA

DECLARAÇÃO

Declaro ter conhecimento do projeto de Pesquisa do trabalho intitulado: “Prevalência de


transtornos mentais em universitários da saúde durante a pandemia de COVID-19”, de
autoria das alunas Isabela Dias Ferreira e Lorena do Rosário Lira, regularmente matriculadas
no curso de graduação em Psicologia, do Centro Universitário do Estado do Pará, sob
orientação da professora Dra. Ana Emília Vita Carvalho, docente regular do citado curso.

Estamos também cientes e concordamos com a publicação dos resultados


encontrados em eventos e periódicos científicos.

Belém (Pará), _________ de________________ de 2022.

____________________________________________________________________

Profª Drª. Gisele Seabra Abrahim

Coordenação Adjunta de Graduação e Extensão

CESUPA

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