Blocos Economicos - UE - MERCOSUL

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 26

COMUNIDADES

INTERNACIONAIS
BLOCOS ECONÔMICOS

• Um bloco econômico tem por


finalidade ser um conglomerado de
países com a troca de benefícios
mútuos onde seus membros tenham
maior interação entre si, trazendo um
poder político e econômico maior do
que estes países teriam
individualmente, onde se relacionam
como um todo através da união de
impostos, moedas e até decisões
governamentais.
• 1º: Zona de preferência Tarifária:

• Nessa primeira etapa, cada país ainda possui sua


FASES DE própria moeda, cada qual com sua força econômica e
INTEGRAÇÃO taxa de câmbio. Desse modo a importação e exportação
de produtos são tarifados normalmente, sem que haja
benefícios entre os países.
FASES DE INTEGRAÇÃO
• 2º: Livre comércio:

• Na segunda etapa institui-se uma


zona de livre comércio entre os países
membros do bloco, onde produtos são
agora negociados com redução
gradativa de tributos até o momento
em que ocorre a isenção intra-bloco,
com mercadorias produzidas por países
membros circulando livremente sem a
cobrança de impostos.

• Em contrapartida, cada país ainda


possui autonomia em sua política
comercial e taxa de câmbio, o que pode
tornar um produto mais caro no país X
do que no país Y
FASES DE INTEGRAÇÃO
• 3º: União aduaneira:

• No terceiro passo os impostos


internamente são extintos, havendo a
livre circulação de mercadorias e bens
dentro do bloco sem qualquer tipo de
imposto. Há também a instauração de
uma tarifa externa comum (TEC), onde
TODOS os países do bloco instauram
um único imposto para a importação
de produtos de países que não façam
parte do grupo.
• 4º: Mercado comum:

• No mercado comum, a quarta
fase, há a liberalização da
transição de mercadorias,
pessoas, serviços e capital.
Portanto, qualquer pessoa ou
FASES DE empresa pode circular ou se
INTEGRAÇÃO instalar em qualquer território
dentro dos países membros do
bloco econômico, havendo
também a padronização de
impostos pagos pelas empresas
e pela população, bem como a
consolidação de leis trabalhistas
e sociais.
FASES DE INTEGRAÇÃO

• 5º: União Econômica (monetária):

• Essa é a fase mais delicada e trabalhosa dentro da


integração de blocos econômicos, uma vez que
diferentes países, cada qual com suas unidades
monetárias passam a compartilhar o uso de apenas
uma moeda.

• A união econômica também compreende a
padronização de políticas econômicas (macro e micro)
com a criação de um Banco Central que será
responsável por administrar os mais diversos assuntos
do bloco, bem como ser um comunicador econômico
com os bancos centrais de outros países.

• 6: Integração total:

• A última etapa de um bloco econômico
é a integração total, seja ela econômica,
política e social. Isso inclui alterar toda a
legislação individual dos membros
FASES DE tornando-a única com uma autoridade
INTEGRAÇÃO supranacional com poderes para
elaborar leis, constituição e políticas,
estando os demais países sob sua
autoridade.

• A sexta etapa de integração não foi


alcançada por nenhum bloco econômico
até então.


Mercosul: 2º Fase – Livre Comércio. (há economistas que afirmam que o país ainda está na 3º
Fase).
União Europeia: 5º Fase – União Econômica (Monetária)

Nafta: 2º Fase – Zona de Livre Comércio.


UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre
circulação de bens, pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única:
o euro. A origem data, oficialmente, o dia 07 de Fevereiro de 1992, através do
Tratado de Maastricht, que consiste na reunião das três comunidades anteriores
como ( Comunidade Europeia de carvão e aço, Comunidade econômica Europeia
e a Euratom) e acresceu os projetos de cooperação comum em política externa,
defesa coletiva, polícia e justiça.
UNIÃO EUROPEIA: COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS

União aduaneira;

Regras de concorrência necessárias ao


funcionamento do mercado interno;

Política monetária para os Estados-membros


cuja moeda seja o euro;

Conservação dos recursos biológicos do mar,


no âmbito da política comum da pesca e

Política comercial comum.


UNIÃO EUROPEIA: COMPETÊNCIAS COMPARTILHADAS COM OS ESTADOS

• Mercado interno; • Defesa dos consumidores;


• Política social; • Transportes;
• Coesão econômica, social e • Energia;
territorial; • Liberdade, segurança e justiça;
• Agricultura e pesca (com exceção da • Problemas comuns de segurança
conservação dos recursos biológicos em matéria de saúde pública.
do mar),
• Meio ambiente;
UNIÃO EUROPEIA: CIDADÃO EUROPEU

Com a criação da União Europeia, nasceu o


conceito de cidadania europeia.

Trata-se de um direito à cidadania que não


substitui a cidadania dos Estados-
membros.

O Tratado de Maastricht estipula que a


cidadania europeia é atribuída àqueles
que têm a cidadania de qualquer um dos
Estados-membros.
UNIÃO EUROPEIA: CIDADÃO EUROPEU E SEUS DIREITOS
• A livre circulação por toda a União Europeia;
• O direito de voto para os deputados europeus;
• A proteção diplomática pelas autoridades de qualquer um dos Estados-
membros, nas mesmas condições que os nacionais destes; e
• O direito de peticionar em qualquer um dos idiomas da União Europeia e de
receber uma resposta neste mesmo idioma.
UNIÃO EUROPEIA ( 27 ESTADOS MEMBROS):
•Bélgica
•Letônia
•Bulgária
•Lituânia
•Chipre
•Luxemburgo
•Dinamarca
•Malta
•Alemanha
•Países Baixos
•Estónia
•Áustria
•Finlândia
•Polônia
•França
•Portugal
•Grécia
•Romênia
•Hungria
•Eslovênia
•Irlanda
•Eslováquia
•Itália
•Espanha
•Croácia
•República Tcheca
•Suécia
UNIÃO EUROPEIA: o espaço Schengen consiste de 22 dos 27 países da UE e
•Bélgica SUÍÇA, NORUEGA, ISLÂNDIA e LIECHTENSTEIN
•Dinamarca
•Países Baixos
•Alemanha
•Áustria
•Estónia
•Polônia
•Finlândia
•Portugal
•França
•Eslovênia
•Grécia
•Eslováquia
•Hungria
•Espanha
•Itália
•República Tcheca
•Letônia
•Suécia
•Lituânia
•Luxemburgo
•Malta
•Países Baixos
O MERCOSUL, ou Mercado Comum do Sul, representa a materialização do objetivo
colocado no parágrafo único do art. 4.º da Constituição de 1988 conforme vimos
acima, ou seja, buscar a integração econômica, política, social e cultural com os
povos da América Latina, com a finalidade de formar uma comunidade latino-
americana de nações.

O MERCOSUL foi criado formalmente em 1991 pelo Tratado de Assunção (Decreto


350, de 21.11.1991) por Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. Bolívia, Chile,
Colômbia, Peru, Equador, Guiana e Suriname participam na condição de Estados
associados, que podem participar se convidados das reuniões, mas não podem
votar. A Vanezuela foi suspensa.

OBS: Mercosul é somente uma união aduaneira.


O Tratado de Assunção estabelece, em seu art. 1º, que o objetivo do MERCOSUL é
constituir, até 31 de dezembro de 1994, um mercado comum. Enumeramos abaixo as
características de um Mercado Comum:
1. Livre circulação de bens e serviços;
2. Política comercial comum em relação a terceiros países e;
3. Livre circulação dos fatores de produção
4. Livre Circulação de Capitais.

OBS: Em um mercado comum, assume-se a existência das “quatro liberdades” do


mercado: livre circulação de bens, serviços, pessoas e capitais.
A estrutura institucional do MERCOSUL foi estabelecida pelo Protocolo de Ouro
Preto, que, além disso, conferiu (explicitamente) personalidade jurídica de direito
internacional a esse bloco regional.

Todos os órgãos do MERCOSUL possuem natureza intergovernamental. Isso significa


que suas decisões não têm eficácia imediata, mas precisam ser internalizadas no
ordenamento jurídico de todos os membros do bloco para entrar em vigor. Todas as
decisões emanadas dos órgãos decisórios do MERCOSUL são adotadas mediante
consenso.
PROTOCOLO DE OLIVOS
O Protocolo de Olivos, responsável pela Solução de Controvérias no âmbito do
Mercosul, foi assinado em 2002 e entrou em vigor em 2004, e representou um
avanço importante no processo de aperfeiçoamento da estrutura institucional do
MERCOSUL, conferindo maior estabilidade normativa e segurança jurídica ao bloco.
Dentre as modificações que ele promoveu no sistema de solução de controvérsias
do MERCOSUL, a principal delas foi o estabelecimento de uma instância recursal
das decisões do tribunal “ad hoc”.
PROTOCOLO DE LAS LEÑAS
O Protocolo de Las Leñas é o Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em
Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre os Estados Partes do
Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile.

Cooperação e Assistência Jurisdicional;


Igualdade do Tratamento Processual;
Cooperação em Atividade de Simples Trâmite e Probatórias;
Dos Instrumentos Públicos e outros Documentos;

Você também pode gostar