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Bandeira Tibetana, qual seu significado?
Já passou por um lugar e viu pendurada umas
bandeirinhas coloridas com símbolos impressos? E então se perguntou qual o significado delas? Pois então, vamos comentar um pouquinho sobre essas bandeiras tibetanas ou também conhecidas como bandeirinhas de oração. Essas bandeiras de orações é costume tibetano, que veio através de um discípulo de Buda, no qual o mestre ensinou aos seus seguidores a imprimir as orações e mantras em pedaços de tecido, também se conta que quando dois povos estavam em guerra Buda recitou uma oração, na qual, foi gravada em tecido e colocada ao vento nas bandeiras de batalha entre os dois povos, assim, imediatamente a paz foi estabelecida. Dessa forma, muitos pensam que atar as bandeirinhas é um tipo de ritual, superstição ou uma forma de oração, mas na verdade o ato de pendurá-las é uma intenção pura que quando o vento bate nelas e entra em contato com os símbolos sagrados produzem uma fonte de boas energias, espelhando por todo lado os nossos votos com o resto do mundo e gerando uma onda de positividade. Os mantras, símbolos sagrados e orações budistas tem uma vibração espiritual que é ativada pelo contato do vento e transmitida através do espaço. Onde posso colocar as bandeirinhas? Segundo a tradição elas são colocadas ao ar livre com o intuito de que nossas preces sejam levadas pelos ventos através da distância. São muito usadas em sítios sagrados, mosteiros e a habitações por todo o Tibete. Por que pendurar as bandeirinhas? As bandeirinhas são penduradas para o bem-estar e felicidade de todos os seres consciente, criando um grande campo de energia positiva. Quais são as cinco cores das bandeirinhas? Azul: Representa o Espaço, o Céu Branco: Representa o Ar, as Nuvens Vermelho: Representa o Fogo Verde: Representa Água, a Natureza Amarelo: Representa a Terra. Quando não quiser mais as bandeirinhas, o que fazer? Como os símbolos impresso no tecido da bandeira é sagrado é importante cuidar delas com muito amor e respeito, como por exemplo: não as colocar no chão e nem jogar no lixo. Quando não quiser mais as bandeiras por estarem gastas, vai uma dica que os tibetanos fazem: Queime suas bandeirinhas, assim, seu fomo ainda vai levar as suas benções aos céus. Enfim, é importante lembrar que as bandeiras de orações é um convite silencioso para vermos o ser maravilhoso que habita dentro de cada um de nós e também um pedido para que observamos a presença sonora do vento em contato com nossas orações, assim, se tornando um momento cheio de luz e positividade. Sabedoria do Espelho – Buda Akshobia – Cor Azul – Acolhimento Esta sabedoria está ligada a capacidade de entender os outros no mundo deles e não a partir do nosso. Nós deveríamos pensar que o outro geralmente está certo dentro do mundo dele. Se nós tivermos a capacidade de falar dentro do mundo das pessoas, nós podemos ajudá-las a caminhar melhor. Quando nossa linguagem não funciona, é porque nós não conseguimos falar dentro do mundo dos outros. Purifica raiva e a aversão.
Sabedoria da Igualdade – Buda Ratnasambhava – Cor Amarela –
Generosidade Quando fazemos algo de bom para os outros, não só eles, mas nós também nos alegramos. Um professor se alegra quando ensina um aluno, um trabalhador fica feliz por produzir algo útil para outras pessoas. Ficamos felizes quando ajudamos alguém. O que eu faço para o outro é igual para mim. É inseparável. Se ele está feliz eu estarei feliz. Purifica o orgulho.
Não há nada que hoje nos traz felicidade, que amanhã não poderá trazer sofrimento. O que ganhamos hoje, podemos eventualmente perder amanhã. É também a compreensão da impermanência, tudo tem um ciclo de início e fim, tudo é mutável e nada permanece como está. Purifica desejo e apego. Sabedoria da Causalidade – Buda Amogasiddhi – Cor Verde – Causa e Efeito Para cada ação, existe uma reação. Se agirmos de modo positivo, de modo geral, receberemos coisas boas de volta. Se agirmos de modo negativo, de modo geral, receberemos coisas negativas. Ao agirmos de maneira negativa, podemos criar problemas para nós de três maneiras com o corpo, fala e mente. Esta também pode ser entendida como a sabedoria da transmutação. O que vier de negativo para nós, podemos transformar e devolver a ação de modo positivo. Purifica a inveja. 4 formas de ação: Ação de poder – Não se abalar, não se perturbar, energia constante. Ação pacificadora – Entender a bolha de realidade do outro, apoiar, pacificar a si mesmo entendendo melhor o outro. Ação incrementadora – Mostrar as qualidades do outro e sempre há. Ação irada – A partir da confiança gerada, cortar as negatividades do outro. Ser enérgico, mas sem raiva ou algo contra o outro. A motivação deve ser sempre compassiva, de ajudar, de “tirar o espinho do outro”.
Sabedoria de de Darmata – Buda Vairocana – Cor Branca –
Transformação Esta sabedoria significa a nossa capacidade de compreensão da natureza livre da mente. Estamos além de vida e morte. Não somos as identidades que criamos todos os dias, mas sim a liberdade que gera essas identidades. Purifica a ignorância, base de todos engano, emoções perturbadoras e sofrimentos.