Agronegócio - Plano de Curso EMTI Profissional - Anual

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PLANO DE CURSO

ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL - PROFISSIONAL

HABILITAÇÃO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Superintendência de Políticas Pedagógicas
Coordenação Geral de Educação Integral e Profissional

Janeiro - 2023
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-governador do Estado de Minas Gerais


Mateus Simões de Almeida

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Izabella Cavalcante Martins

Superintendência de Políticas Pedagógicas


Danielle Fernandes Viana Monken

Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e Educação Profissional


Andréa Botelho de Abreu

Coordenação de Educação Profissional


Amanda Aparecida Barboza da Silva Santos

Coordenação do Ensino Médio em Tempo Integral


Cláudia Maria da Silva Lobo

Equipe Técnica da Educação Profissional Equipe Técnica do Ensino Médio em Tempo


Integral
André Henrique Marques da Silva
Cleuza Maria de Oliveira
Cristina Maria de Queiroz

Cynthia de Lima Rodrigues Dandara Ananda Leal Laia

Denísia Miranda Silvério V. de Oliveira Daniella Silva Ribeiro

Juranice Sebe Albergaria Denise Ingrid Araújo


Keila Amarante de Melo Faria Fabiana de Sousa Araújo
Lucas Lima Brandão
Kátia Regina Bibiano
Michele Silva Pires
Márcia Maria da Silva Guerra
Nelson de Rezende Júnior
Regina Maria Arantes Jerônimo
Silmeire Gonçalves Ferreira

Sônia Soares de Abreu Rodrigo Ferreira Gonçalves

Estagiários: Júlia Cristina de Souza Ferreira Sinara Dias Machado Rocha

Rachel Adriano da Silva Vagner Marcos Neves


Vinícius Cristiano de Azevedo
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 4

CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 5


2.1- Justificativa 5
2.2 - Objetivos 7
2.2.1 - Objetivo Geral 7
2.2.2 - Objetivos Específicos 7

CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 7

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 7

CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 8

CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA 11


6.1 - Matrizes curriculares 12
6.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores 12

CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 12


7.1 - Da avaliação 12
7.2 Avaliação dos Itinerários Formativos 13
7.3 - Da Distribuição de Pontos 13
7.4 – Da Aprovação 13
7.5 – Dos Estudos de Recuperação 14
7.6 – Da Reclassificação 14

CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 14


8.1 – Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório 14
8.2 – Referencial Bibliográfico do Curso 14

CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES 21


9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais: 22

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS 22


CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Aprovação Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais: 301/27-10-2020

CNPJ 18.715.599/0001-05
Razão Social: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Nome de Fantasia
Esfera Administrativa Estadual/Distrital
Endereço (Rua, Nº) Cidade Administrativa Tancredo Neves
Rodovia Papa João Paulo II, 4143 - Edifício Minas 11º Andar
B.: Serra Verde

Belo Horizonte / Minas Gerais /CEP: - 31.630-900


Cidade/UF/CEP
Telefone/Fax 3915-3196
E-mail de contato [email protected]
[email protected]

Eixo Tecnológico Recursos Naturais

Habilitação, qualificações e especializações:


Habilitação: Ensino Médio Integral Técnico em Agronegócio
Carga Horária: 4500:00 horas

O curso Técnico em Agronegócio pertence ao Eixo Tecnológico Recursos Naturais e será ofertado na
forma integrada nas escolas da rede estadual que participam do programa Ensino Médio de Tempo
Integral Profissional, com carga horária total de 4.500 horas, integralizadas em 3 (três) anos.

O curso, autorizado pela Secretaria de Estado de Educação, desenvolver-se-á conforme indicado no


Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e na Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 de janeiro de 2021, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio; na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; na Lei Nº 13.415, de 16
de fevereiro de 2017, que institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio
em Tempo Integral, na Portaria do MEC 727, de 13 de junho de 2017, e no Decreto Estadual Nº 47.227,
de 02 de agosto de 2017, que dispõe sobre a Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do
Estado de Minas Gerais.

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CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1- Justificativa

O Ensino Médio em Tempo Integral na rede estadual de Minas Gerais é hoje realidade em 721 escolas,
nas quais são ofertadas o Ensino Médio Integral Propedêutico e o Ensino Médio Integral Profissional.
Esta caminhada começou em agosto de 2017 com a implantação do tempo integral em 49 escolas com
um Modelo Pedagógico e de Gestão que propunha inovações, e ainda em processo de expansão, que
atende a política de fomento incentivada pelo Ministério da Educação visando atender a diretriz
nacional, inscrita no Plano Nacional de Educação, de forma estratégica para estabelecer ações
conjuntas entre os entes federados, compatíveis com as perspectivas da sociedade contemporânea e
com os anseios dos jovens, em conformidade com a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.

Para 2023, as mudanças propostas para o Novo Ensino Médio refletem pequenas alterações nas
matrizes curriculares do EMTI Profissional, porém continuamos trabalhando com a carga horária de
9h/a diárias, somando 45 h/a semanais, divididas entre a Formação Geral Básica (onde se contempla a
BNCC) e os Itinerários Formativos (parte composta pelos Itinerários Formativos das áreas de
conhecimento e do Mundo do Trabalho, Projeto de Vida, Eletivas, Pesquisa e Intervenção, Atividades
Integradoras) e os Componentes Curriculares dos Cursos Técnicos.

Na Educação Profissional, além dos conteúdos da Base Comum nas diferentes áreas do conhecimento,
há integração com os saberes específicos da área profissional em torno do Projeto de Vida dos
Estudantes. O que desenvolve e aprimora o repertório e a vivência dos estudantes em uma educação
que entende sua integralidade é a articulação entre as aulas dos Itinerários Formativos, das Atividades
Integradoras, do Itinerário técnico, e a formação geral básica, que favorecem a experimentação de
atividades contextualizadas, dinâmicas e significativas relacionadas com práticas sociais e produtivas
reais, possibilitando aos estudantes a investigação e a intervenção na realidade. Ou seja, trata-se de
colocar o conhecimento a serviço da vida dos jovens.

A Educação Profissional entende que a educação e trabalho são direitos constitucionais do jovem
brasileiro e bases para seu exercício pleno da cidadania e sua inserção produtiva, os quais lhe
permitem ter dignidade agora e na vida adulta. São princípios do Modelo da Escola EMTI: O
Protagonismo dos estudantes; os Quatro Pilares da Educação (conhecer, fazer, conviver e ser); a
Pedagogia da Presença; e a Educação Interdimensional.

O Ensino Médio de Tempo Integral Técnico em Agroecologia visa o aperfeiçoamento na concepção de


uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios para a
melhoria da qualidade de vida da população e comprometido com a transformação da realidade local. O
curso acompanha uma proposta comprometida com o desenvolvimento de novas práticas agrícolas e de
novos processos produtivos na comunidade regional.

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada), da Esalq/USP, cresceu 1,53% no primeiro semestre de 2019. Em consonância com o
agronegócio nacional, o segmento de insumos mineiro se destacou em crescimento no primeiro
semestre de 2019, com resultados positivos nos dois ramos, de 10,34% para o agrícola e de 3,16% para o
pecuário. O segmento primário teve alta de 2,81% no estado mineiro, devido ao crescimento verificado
para a pecuária, de 6,27%. As atividades que tiveram destaque positivo pelo seu crescimento de
faturamento foram a avicultura e a suinocultura, motivados, em parte, pela peste suína africana que
assola principalmente a China e também outros países asiáticos. A produção de leite também
apresentou resultados positivos em decorrência do aumento do preço – reflexo da redução da oferta e
da maior disputa pela matéria-prima junto à indústria de derivados.

Por apresentar características peculiares em termos fisiográficos, locacionais e infra-estruturais, com


disponibilidade de recursos naturais e de matérias-primas, o território mineiro torna-se alvo natural da
concentração produtiva. Na pecuária, o rebanho bovino responde a 10% do total brasileiro e 1% do
mundial; na agricultura, a cultura do café continua expressiva e bastante significativa; e na indústria
extrativa, o minério de ferro é responsável não só pelo abastecimento interno, mas igualmente
importante para o comércio internacional (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2000).

Paralelamente ao crescimento do setor, existe grande preocupação com os aspectos relacionados à


degradação do meio ambiente, conforme aponta o “GEO América Latina e Caribe: Perspectivas para o
Meio Ambiente 2003” (GEO ALC 2003), apresentado em Brasília (DF), pelo Pnuma - Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente. A deterioração ambiental piorou significativamente nos últimos 30 anos
em áreas críticas. Os principais efeitos são a perda de florestas e de biodiversidade, degradação do solo e
da água, contaminação urbana e aumento do grau de vulnerabilidade humana às mudanças ambientais.

Considerando estas duas realidades do Agronegócio, sua importância para a economia e a possibilidade
de degradação da natureza, os desafios do agronegócio estão voltados para a capacidade de se chegar a
um modelo de sistema, onde seja possível conciliar a produção econômica nas áreas tradicionais da
agricultura e pecuária com adoção de novas tecnologias que minimizam os impactos nos recursos
naturais (florestais, faunísticos, hídricos e edáficos). Um modelo onde possam ser inseridas atividades
sustentáveis e comerciais de aproveitamento dos recursos naturais estando em consonância com a
legislação ambiental vigente promovendo, realmente, a conservação da biodiversidade de sua região.

Além dos problemas socioambientais e econômicos, também é relevante a necessidade da criação de


alternativas que viabilizem condições favoráveis que assegurem o acesso e a permanência dos jovens na
educação básica e proporcione a melhoria dos índices de empregabilidade dos egressos do Ensino
Médio. Neste sentido, a oferta do Ensino Médio Integral Profissional somada à habilitação técnica é uma
solução viável, por acampar a melhoria da qualidade do ensino e o respeito à diversidade, favorecendo
aos estudantes o desenvolvimento de diversos saberes, competências e habilidades, incluindo a
habilitação técnica de nível médio.

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2.2 - Objetivos

2.2.1 - Objetivo Geral

Como objetivo geral, o Ensino Médio Integral Profissional busca oferecer aos estudantes formação
integral que contemple todas as dimensões humanas, a partir de uma formação integral que o apoie na
construção seu Projeto de Vida, incluindo as vinculadas ao mundo do trabalho, compreendendo este
último como princípio educativo capaz de oferecer condições e ferramentas para que os sujeitos possam
compreender e transformar seus tempos e espaços de atuação, sua realidade social e material.

2.2.2 - Objetivos Específicos

Como objetivo específico, a habilitação técnica em Agronegócio busca:


a) Formar competências que permitam ao profissional técnico o monitoramento e controle dos
elementos essenciais à qualidade de vida, determinadas pelo uso dos recursos naturais.
b) Estudar,, avaliar a aptidão e licenciamento dos empreendimentos rurais.

CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Agronegócio, se desenvolverá na forma
integrada, com matrícula única na mesma instituição. Como requisito para matrícula no curso, os
candidatos deverão apresentar documentação comprobatória de conclusão do Ensino Fundamental,
respeitando-se as normas estabelecidas para a matrícula na rede pública de ensino de Minas Gerais para
o Ensino Médio Integral Profissional.

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Agronegócio atuará na gestão do negócio agrícola, coordenação de produção,


armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e derivados. Promove atividades
nos segmentos do agronegócio, em todas suas etapas. Executa ações para a promoção e gerenciamento
de organizações associativas e cooperativistas. Avalia custos de produção e aspectos econômicos para a
comercialização de novos produtos e serviços, inclusive aplicação de linhas de crédito compatíveis com a
produção. Atua em ações de gestão social e ambiental para a promoção da sustentabilidade da
propriedade.

Ao final do curso, cumpridos todos os componentes curriculares propostos para o EMTI Profissional, o
Técnico em Agronegócio será capaz de:

● Promover a gestão de negócios e coordenar a cadeia produtiva nas operações de produção,


armazenamento, processamento, distribuição e comercialização de produtos e derivados.
● Elaborar, projetar e executar a gestão da cadeia produtiva rural (agrícola, pecuária e
agroindustrial).
● Prestar assistência técnica e assessoria ao estudo e ao desenvolvimento de projetos e pesquisas
tecnológicas, ou aos trabalhos de vistoria, perícia, arbitramento e consultoria.

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● Implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção rural.
● Prestar assistência técnica às áreas de crédito rural e agroindustrial.
● Captar e aplicar linhas de crédito compatíveis com a produção rural.
● Elaborar orçamentos, laudos, pareceres, relatórios e projetos, inclusive de incorporação de
novas tecnologias.
● Idealizar ações de marketing aplicadas ao agronegócio.
● Executar ações para a promoção e gerenciamento de organizações associativas e cooperativistas
rurais.
● Programar ações de gestão social e ambiental para a promoção da sustentabilidade da
propriedade rural.
● Avaliar custos de produção e aspectos econômicos para a comercialização de novos produtos e
serviços.
● Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos
agrícolas.
● Executar a gestão econômica e financeira na produção rural.
● Administrar e gerenciar propriedades rurais e agroindustriais.

Para a atuação como Técnico em Agronegócio, são fundamentais:


● Conhecimentos e saberes relacionados à produção agropecuária, ao empreendedorismo, à
gestão de negócios.
● Atualização em relação às inovações tecnológicas.
● Cooperação de forma construtiva e colaborativa nos trabalhos em equipe e na tomada de
decisões.
● Adoção de senso investigativo, visão sistêmica das atividades e processos, capacidade de
comunicação e argumentação, autonomia, proatividade, liderança, respeito às diversidades nos
grupos de trabalho, resiliência frente aos problemas, organização, responsabilidade, visão crítica,
humanística, ética e consciência em relação ao resultado do trabalho.

CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Ensino Médio Integral Profissional prevê habilitação técnica de nível médio e deve ser considerado
como um curso único desde a sua concepção. As escolas da rede estadual com oferta do Ensino Médio
Integral Profissional não terão duas ofertas, mas um único curso, com matrícula única, proposta
pedagógica e matriz curricular integradas.

O Decreto nº 5.154/04 em seu artigo 4º, § 2º, define que, na hipótese de adoção da forma integrada, é
preciso “ampliar a carga horária total do curso, a fim de assegurar, simultaneamente, o cumprimento das
finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de preparação para o exercício das
profissões técnicas”. Assim, na composição da matriz curricular, os componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) atendem aos objetivos de consolidação da Educação Básica, em
termos de formação geral do educando, da preparação básica para o trabalho e do exercício da
cidadania. Os componentes técnicos habilitam de forma específica para as atividades profissionais
inerentes ao Técnico em Agronegócio.

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Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não será possível
concluir o Ensino Médio de forma independente da conclusão do ensino técnico de nível médio e, muito
menos, o inverso. Não são dois cursos em um, com certificações independentes. Trata-se, portanto, de
um único curso, cumprindo duas finalidades complementares, de forma simultânea e integrada. Assim
sendo, não cabe a concessão de certificado de conclusão do Ensino Médio de forma independente para
aqueles que não concluírem a habilitação profissional de técnico de nível médio prevista, com validade
nacional.

O Ensino Médio Integral Profissional terá duração de 03 (três) anos, com carga horária total de 4.500
horas. Os tempos escolares apresentados na Matriz Curricular, estão assim distribuídos:

FORMAÇÃO GERAL BÁSICA

Componentes curriculares das áreas do conhecimento, organizados de modo a somar uma carga horária
total de 1800h, oferecendo ao percurso escolar espaço para novos saberes, essenciais a formação
humana e desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à atuação em um mundo em
constante transformação. Está subdividida nas seguintes áreas do conhecimento: Linguagens e suas
Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Os Itinerários Formativos compõem a parte flexível do currículo escolar e dialogam indissociavelmente


com a Formação Geral Básica. Traz estratégias importantes para a formação do estudante,dando luz ao
protagonismo juvenil. Sua organização permite várias possibilidades de trabalhos coletivos, interativos e
conectados com a realidade local, que são premissas do Novo Ensino Médio.

● Projeto de vida: O Projeto de Vida (PV) é a centralidade do Projeto Escolar. Uma Metodologia de
Êxito que objetiva despertar nos jovens os seus sonhos e ambições, o que desejam para as suas vidas e
que pessoas pretendem ser, mobilizando-os a pensar nos mecanismos necessários para essa realização.
É mais que reflexão sobre sonhos e planos. É sobre descobertas de potencialidades, de limites, de
desejos. Não é um processo simples e nem rápido, mas uma grande tarefa a ser realizada, é o primeiro
projeto para uma vida toda.

● Eletivas: As Eletivas são componentes curriculares temáticos que contribuem para que o
estudante desenvolva seu repertório e contribua para a construção de seu próprio currículo. As Eletivas
têm abordagem interdisciplinar como forma de assegurar a formação da parte diversificada do currículo.
Estão subdivididas em: Eletiva 1 e Eletiva 2. A Eletiva da Formação Geral Básica será escolhida no
Catálogo de Eletivas. Para a Eletiva do Itinerário Formativo Técnico, não há Catálogo de escolha, o tema
será definido a partir de discussões da equipe escolar e deverá contemplar os conteúdos específicos de
cada curso técnico. Obs: Deve-se elaborar uma ementa com a proposta de plano de aula e culminância.

● Atividades Integradoras: Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de


habilidades e competências relacionadas ao percurso escolar e nas suas interlocuções com o projeto de
vida de cada estudante, são eles:

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1. Nivelamento: Componentes curriculares direcionados à retomada e ao fortalecimento
de habilidades e competências estruturantes, organizadas nos componentes curriculares
Língua Portuguesa e Matemática, de forma a possibilitar a conclusão do percurso
escolar, incluindo a formação técnica profissional, com proficiência.

2. Práticas experimentais: Componentes curriculares desenvolvidos com o objetivo de


aproximar a teoria e a prática, em aulas realizadas nos mais diversos espaços da escola,
inclusive laboratórios, pois os diferentes espaços de aprendizagem proporcionam
oportunidades de suma importância para que o estudante seja construtor do próprio
conhecimento, descobrindo que a Ciência é mais do que a aprendizagem dos fatos.

3. Estudos orientados I e II: Nesses componentes, os estudantes aprendem a estudar


por meio de técnicas de estudo e do reconhecimento da importância de criar uma rotina
na escola que contribua para a melhoria da aprendizagem. O professor de Estudos
Orientados atua como mediador do processo de aprendizagem, desenvolvendo o
autodidatismo.

4. Tutoria: Tutoria é um método para realizar uma interação pedagógica em que o


Professor/Tutor acompanha e se comunica com os estudantes de forma sistemática. O
Professor/Tutor avalia a eficiência de suas orientações de modo a resolver problemas
que possam ocorrer durante o processo educativo, tendo em vista o desenvolvimento do
Projeto de Vida de seus tutorandos.

● Formação Técnica Profissional - Preparação para o mundo do Trabalho e Empreendedorismo:


Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de habilidades e competências gerais,
necessárias para atuação em um mundo/mundo do trabalho em constante transformação. Este eixo
formativo é transversal e extrapola os saberes específicos de cada eixo tecnológico e seus respectivos
cursos técnicos. A prática profissional empreendedora se refere ao tempo pedagógico direcionado a
práticas vivenciais articuladas ao mundo do trabalho, capazes de fortalecer os vínculos entre a educação
escolar e o contexto social e manter relação com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante
o curso. Será estruturada por meio de atividades como estudos de caso, visitas técnicas, conhecimento
de mercado e das empresas, pesquisas, trabalhos em grupo, assim como participação em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural, sendo inclusive, recomendáveis a
programação de visitas e outros contatos com empresas locais, buscando estabelecer aproximação com
o mundo do trabalho, além de prestação de serviços voluntários, assumindo a forma de atividade de
extensão, de caráter social. Seguem no documento em anexo, as Ementas de Preparação Básica para o
Trabalho e Empreendedorismo com os componentes:

● Informática Básica (Pensamento Computacional).


● Inovação Social e Científica e Empreendedorismo.
● Intervenção Comunitária e Empreendedorismo.
● Empresa Pedagógica e Empreendedorismo.
● Prática Profissional Empreendedora.

● Formação Técnica Específica: Componentes curriculares voltados ao desenvolvimento de


saberes, habilidades e competências específicas do eixo tecnológico e do curso técnico em questão.

Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Agronegócio estão organizados


na Matriz Curricular, disponibilizada via link no item 6.1.

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CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, normatizadas
pela Resolução CNE/CEB 1/2021, estabelece que a proposta pedagógica deve primar pela relação e
articulação entre a formação geral e a preparação para o exercício da profissão técnica, visando à
formação integral do estudante.

Posteriormente, a Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio, traz a possibilidade de oferta da formação técnica profissional como um
itinerário formativo integrado à formação básica comum. Este deve ser organizado considerando:

o desenvolvimento de programas educacionais inovadores e atualizados que promovam


efetivamente a qualificação profissional dos estudantes para o mundo do trabalho,
objetivando sua habilitação profissional tanto para o desenvolvimento de vida e carreira,
quanto para adaptar-se às novas condições ocupacionais e às exigências do mundo do
trabalho contemporâneo e suas contínuas transformações, em condições de
competitividade, produtividade e inovação, considerando o contexto local e as
possibilidades de oferta pelos sistemas de ensino. (Resolução CNE nº 3/2018, art 12,
inciso V).

Dessa forma, o Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Agronegócio, apoia-se em
fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos como norteadores das práticas
educativas para o cumprimento de seus objetivos, buscando a inovação pedagógica, a valorização das
aprendizagens experienciais e a superação da dicotomia entre a teoria e a prática.

O impacto das novas tecnologias e das novas formas de produção e transmissão das informações e dos
conhecimentos requerer um novo comportamento dos professores que devem deixar de ser apenas
transmissores para serem mediadores, facilitadores dos processos de construção e estruturação de
conhecimento significativos, estimulando os estudantes a realizarem pesquisas e agir de forma
inovadora e protagonista em todos os espaços sociais. Deste modo serão formados sujeitos capazes de
identificar demandas e problemas individuais, locais e globais, e de mobilizar saberes, habilidades e
competências para a estruturação de soluções.

As metodologias estarão comprometidas com o desenvolvimento do espírito científico, com a integração


dos conhecimentos e com a formação do sujeito-cidadão conectado com a realidade do mundo do
trabalho. Nesse sentido, devem ser realizadas atividades contextualizadas e experiências relacionadas à
prática profissional intrínseca à formação técnica. Para além do conhecimento e da utilização de
equipamentos e materiais, as atividades buscarão propiciar aos estudantes condições para que, ao longo
da vida, saibam interpretar, analisar, criticar, refletir, buscar soluções e propor alternativas
potencializadas pela investigação.

Para o desenvolvimento das atividades de aprendizagem previstas em cada componente curricular é


necessário estimular a participação ativa dos estudantes na busca de soluções para os desafios do
mundo do trabalho. No planejamento dos professores, elaborado juntamente com a equipe pedagógica
da escola, além das pesquisas em diferentes fontes, podem compor o repertório de atividades o trabalho
por projeto, o estudo de casos, a proposição de problemas que estimulem o uso do raciocínio lógico e da
11
criatividade, simulações de contextos e vivências em laboratório, o contato com empresas e especialistas
da área, trabalho de campo, visitas técnicas, atividades comunitárias, etc.

No desenvolvimento dos planejamentos os docentes buscarão direcionar atenção especial para que as
ações pedagógicas específicas de cada componente curricular corroborem para uma formação integral
que garanta a excelência acadêmica alinhada ao desenvolvimento de habilidades para vida em todas as
suas dimensões, em especial as vinculadas ao mundo do trabalho.

6.1 - Matrizes curriculares

As matrizes curriculares estão organizadas conforme as singularidades de cada uma das ofertas, seus
respectivos componentes, unidades curriculares e cargas horárias. Clique no link abaixo para
acessá-las.

https://docs.google.com/document/d/1dLbREwj-iflhlHrQPjO-st_kDOSTmr3y/edit

6.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

A educação profissional técnica integrada ao ensino médio, conforme definida no inciso I, do art. 36-B,
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a educação desenvolvida na forma articulada ao
ensino médio. Será ofertada a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na
mesma unidade de ensino, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível
médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica.

Para aproveitamento de Estudos orientamos consultar as legislações e orientações vigentes


encaminhadas pela SEE/MG. Devendo ser consideradas as especificidades dos Itinerários Formativos e
da Formação Geral Básica.

Quanto à habilitação técnica, não haverá aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

7.1 - Da avaliação

A avaliação é parte integrante do Currículo e do processo educativo. Possui caráter processual, formativo
e participativo, e deve permitir estratégias de intervenção pedagógica para atendimento aos estudantes
que não consolidaram competências e habilidades, utilizando todos os recursos disponíveis para que se
garanta a continuidade dos estudos com qualidade social. Nesse sentido, a avaliação deve ser realizada
pelos professores e toda a equipe pedagógica da escola, numa perspectiva redimensionadora da ação
pedagógica, fazendo prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado sobre os quantitativos,
assegurando tempos e espaços diversos para que todos tenham garantida a aprendizagem.

Serão considerados como critérios de avaliação a assiduidade, o interesse, a participação cooperativa, o


envolvimento nos temas e conteúdos propostos, na elaboração e discussões de trabalhos em grupo,
relatórios de atividades, autoavaliação, roteiros, pesquisas, portfólios, avaliações escritas e outros.
12
A avaliação constitui-se, portanto, num processo contínuo e permanente com a utilização de
instrumentos diversificados.

Sendo assim, o processo de avaliação da aprendizagem deve estar expresso no Projeto Político
Pedagógico da escola e deve ser discutido com a comunidade escolar, principalmente nas reuniões de
Conselho de Classe. Todos os conteúdos de aulas, frequências e atividades avaliativas (assim como a
recuperação) devem ser registradas no Diário Eletrônico Digital.

A avaliação é concebida como um instrumento de gestão do ensino e da aprendizagem e


deve demonstrar até que ponto as intenções educativas e os objetivos dos professores,
em todos os níveis, foram alcançados. Ela possibilita o ajuste do apoio pedagógico
adequado às características e necessidades de cada um dos estudantes e se
compromete com a melhoria contínua dos processos de aprendizagem e dos resultados.
Requer a elaboração cuidadosa do seu planejamento e implementação para apoiar o
controle e a revisão do Plano de Ação da escola e respectivos Programas de Ação da
Equipe Escolar. (Caderno 10. ICE).

7.2 Avaliação dos Itinerários Formativos

Tanto o Componente Pesquisa e Intervenção quanto os Componentes dos Itinerários Formativos não
possuem caráter de classificação e promoção, a avaliação desses componentes deve ser formativa,
processual e contínua. Os professores devem observar o crescimento qualitativo dos estudantes frente
aos objetivos das atividades integradoras.

Para efeito de registros no sistema, os professores deverão lançar notas, porém, observando a
necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais.

7.3 - Da Distribuição de Pontos

A distribuição de pontos deverá seguir os critérios estabelecidos no regimento escolar. Vale ressaltar
que para cursos semestrais anuais, as escolas estaduais organizarão o ano letivo em quatro bimestres,
sendo distribuídos 50 pontos por componente curricular em cada bimestre, conforme a Resolução
4.692.

7.4 – Da Aprovação

Será considerado aprovado o estudante que obtiver:


I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual;
II – Aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, por componente curricular.
Conforme prevê a Resolução SEE Nº 4.692, de 29 de dezembro de 2021, em seu Art. 98:
A promoção dos estudantes do ensino fundamental e do ensino médio deve ser
decidida, coletivamente, pelos professores no conselho de classe, levando-se em conta o
desempenho global do estudante, seu envolvimento no processo de aprender e não
apenas a avaliação de cada professor em seu componente curricular, de forma isolada,
considerando-se os princípios da continuidade da aprendizagem do estudante e da
interdisciplinaridade. (Resolução SEE Nº 4.692/2021).

13
7.5 – Dos Estudos de Recuperação

A escola deve oferecer aos estudantes diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu
Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo e no período de férias, a saber:

I. Estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino e aprendizagem;


II. Estudos periódicos de recuperação, aplicados ao final de cada bimestre, antes da realização do
Conselho de Classe;
III. Estudos independentes de recuperação, realizados após o último conselho de classe, com
atividades avaliativas a serem aplicadas antes do encerramento do ano escolar.

Em relação aos estudos independentes de recuperação, deverá ser elaborado pelo professor responsável
pelo componente curricular, um plano de estudos, com orientação e atividades que contemplem os
objetos do conhecimento e as habilidades (CRMG - Currículo Referência de Minas Gerais) que não foram
consolidadas pelo estudante.

7.6 – Da Reclassificação

Excepcionalmente, para o estudante que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento), no final do ano letivo, a escola deve usar o recurso da reclassificação para
posicioná-lo no ano seguinte de seu percurso escolar. Os documentos que fundamentam e comprovam
a reclassificação deverão ser arquivados na pasta individual do estudante, observada a legislação
vigente.

CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

8.1 – Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório

● Biblioteca contendo bibliografia específica e complementar atualizadas sobre o eixo tecnológico


e sobre curso técnico específico, direcionada para professores e estudantes;
● Laboratório de informática com conexão a internet e programas específicos (desenho técnico,
topografia e geotecnologias, e outros).
● Unidades didáticas de irrigação, mecanização, armazenamento e beneficiamento agroindustrial;
● Unidades didáticas de produção agroecológica animal e vegetal.

8.2 – Referencial Bibliográfico do Curso

Os livros, normativas e demais textos apresentados abaixo configuram o referencial teórico que deve
subsidiar o planejamento e a prática docente.

BRASIL. Ministério da Educação. LDB n° 9.394/96 – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília: 2012.

14
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução 03/2018 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília: MEC/CNE, 2012.

______. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos


Humanos – PNDH -3 e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2009/Decreto/D7037.htm

______. Parecer CNE/CEB 39/2004 - Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional


Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/rede/legisla_rede_parecer392004.pdf. Acesso
em: 05 de abril de 2018.

AGUIAR, A. de P. A.; RESENDE, J. R. Pecuária de leite: custos de produção e análise econômica. Viçosa,
MG: Aprenda Fácil. 2010.

AMARAL, A. A. do. Fundamentos de agroecologia. Curitiba: Livro Técnico, 2011.


AMARAL, A. A. do. Fundamentos de agroecologia. Curitiba: Livro Técnico, 2011.
ANDRIOLO, J. L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria, RS: Ed. UFSM, [1999].

ANDRIOLO, J. L. Olericultura Geral: princípios e técnicas. 2. ed. Santa Maria: UFSM, 2013.

AQUINO, A. M. de; ASSIS, R. L.de (Ed.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica
sustentável. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2005.

AQUINO, A. M.; ASSIS, R. L. Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica
sustentável. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2005.

ARAÚJO, Massilon. Fundamentos de agronegócios. 4. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2013.

ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BACHA, C. J. C. Economia e política agrícola no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BARCELOS, V. H. de L. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. Rio de Janeiro:


Vozes, 2008.

BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão do agronegócio: textos selecionados. São Carlos: EduFSCar, 2005.

BATALHA, M. O. (Coord.). GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS AGROINDUSTRIAIS. Gestão agroindustrial.


3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. Vol. 1. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. Vol. 2. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BEGON, M.; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007.

BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal: FUNEP, 2006.

15
BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de Irrigação. 8. ed. Viçosa: UFV, 2006.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 8ª ed. São Paulo: Ícone, c2012. CORINGA, .de A.
O. Solos. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

BOHLANDER, G. W.; SNELL, S. Administração de recursos humanos. 14. ed. São Paulo: Cengage, 2010.

BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Campus,
2004.

CALLADO, Antônio André Cunha (Org.). Agronegócio. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

CAMPANHOLA, C.; SILVA, J. G. da (Ed.). O novo rural brasileiro: novas atividades rurais. Brasília: Embrapa
Informação Tecnológica, 2004.

CARNEIRO, M. J. (Org.). Para além da produção: multifuncionalidade a agricultura familiar. Rio de


Janeiro: Mauad, 2003.
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Livro Técnico, 2012.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2007.

CHAIM, A. Manual de tecnologia de aplicação de agrotóxicos. Brasília: Embrapa, 2009.

CHIAVENATO, I. Dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. - total. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.

CHOPRA, S. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

CLEMENTE, A. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 2008.

COMETTI, N. N. Mecanização agrícola. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/
ERP conceitos, uso e implantação base para sap, Oracle Applications e outros software integrados de
gestão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

COSTA, E. C. da. Secagem industrial. São Paulo: Blücher, 2007.

CREPALDI, S. A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

CRUZIO, H. de O. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o desemprego.
4. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
CUNNINGHAM, James G.; KLEIN, Bradley G. Tratado de fisiologia veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.

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DAÍ PRÁ, M. A, et al. Compostagem como alternativa para gestão ambiental na produção de suínos.
Porto Alegre: Evangraf, 2009.

DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. rev. e atual. São Paulo:
Atlas, 2011. FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. rev. e atual. São Paulo:
Atlas, 2011.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro,


Elsevier, 2012.

DUTRA, J.S. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. 2. ed. SP: Atlas, 2016.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

FELICIDADE, N.; MARTINS, R. C.; LEME, A. A. (Org.). Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil: velhos
e novos desafios para a cidadania. 2. ed. São Carlos: Rima, 2006.
FELLOWS, P.; OLIVEIRA, F. C. (Trad.). Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FERREIRA, Rony Antônio. Suinocultura: manual prático de criação. 2.ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2017.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e


comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2008.

FONSECA, E. M. S.; ARAÚJO, R. C. Fitossanidade: princípios básicos e métodos de controle de doenças e


pragas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.

FRANDSON, R. D.; WILKE, W. L.; FAILS, A. D. Anatomia e fisiologia dos animais da fazenda. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

FROEHLICH, J.M.; DIESEL, V. (Org.). Desenvolvimento rural: tendências e debates contemporâneos. 2. ed.
Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2009.

GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

GAVA, A. J.; SILVA, C. A. B. da; FRIAS, J. R. G. Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo:
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GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1990.

GOTTSCHALL, C. S. Produção de novilhos precoces: nutrição, manejo e custos de produção. 2. ed.


Guaíba: Agrolivros, 2005.

GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S. de; TONETO JR., R. Economia brasileira contemporânea. 8. ed.
São Paulo: Atlas, 2017.

IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar: Matemática comercial, matemática


financeira, estatística descritiva. São Carlos: Atual, 2004.
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JUNIOR, D.F. Da S. Legislação federal de agrotóxicos e afins. Piracicaba: Fealq, 2008.

KAGEYAMA, A. A. Desenvolvimento rural: conceitos e aplicação ao caso brasileiro. Porto Alegre: Ed.
UFRGS, 2008.

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 32.ed.


Petrópolis: Vozes, 2013.

KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 12 ed. São


Paulo: Editora Atlas, 2006.

KUBITZA, F.; ONO, E. A. Projetos aquícolas planejamento e análise econômica. Jundiaí, SP: Acqua Supre
Com. Suprim. Aqüicultura Ltda. 2004.

LEONE, G. S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

LOPERA-BARRERO, N. M. Produção de organismos aquáticos: uma visão geral no Brasil e no mundo.


Guaíba, RS: Agrolivros. 2011.

LÜCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 9. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003.

MACARI, M.; MENDES, A.A.; MENTEN, J. F. Produção de frangos de corte. 2 ed. São Paulo: Facta, 2014.

MAHER, M. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.

MARION, J. C. Contabilidade básica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.


MARION, J. C. Contabilidade rural: Contabilidade agrícola: Contabilidade da pecuária: imposto de renda -
pessoa jurídica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARQUES, B. F. Direito agrário brasileiro. 10. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2012.

MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 27.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.


Matemática básica: regra de três e porcentagem. Tópicos de geometria espacial: áreas e volumes.
Sistemas lineares. Funções: noções gerais (domínio, imagem, contradomínio); função polinomial; função
exponencial; função logarítmica; funções trigonométricas (seno, cosseno, tangente). Limites: noções de
limite; limite e continuidade.

MATHIAS, W.; GOMES, J. M. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.

MAZOYER, M. E ROUDART, L. História das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea.


São Paulo: Ed. UNESP, Brasília: NEAD, c2008.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed. São
Paulo: Atlas, 2014. 331 p.

18
MEIRELLES, F. de S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2004.

MENDES, J. T.G.; JUNIOR, J. B. P. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.

MENDONÇA, F.A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. 1. ed. São
Paulo, SP: Oficina do Texto, 2007.

MINGUELA, J.V.; CUNHA, J.A.R. da. Manual de aplicação de produtos fitossanitários. Viçosa: Aprenda
Fácil, 2010.

MIRANDA, Evaristo Eduardo de. Agricultura no Brasil do século XXI. São Paulo: Metalivros, 2013.

MORAN, Emilio F.; OSTROM, Elinor (Org.). Ecossistemas florestais: interação homem-ambiente. São
Paulo: SENAC São Paulo, São Paulo: EDUSP, 2009.

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo:
Parábola, 2010. 167 p.
MUCELIN, C. A. Estatística. Curitiba: Livro Técnico, 2010.
NEVES, L. C. (Org.). Manual pós-colheita da fruticultura brasileira. Londrina, PR: Eduel, 2009.
NEVES, M. F.; CASTRO, L. T. Marketing e estratégia em agronegócios e alimentos. I Ed. São Paulo: Atlas,
2007.

NEVES, Marcos Fava; ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Evaristo M. Agronegócio do Brasil. São Paulo:
Saraiva, 2005.

NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Pearson, 2009.

OETTERER, M. Fundamentos de Ciências e tecnologias de alimentos. São Paulo: Manole, 2006.

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Manual de Gestão das Cooperativas: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.

OLIVEIRA, U. M. de. Princípios de Direito Agrário na Constituição Vigente. Curitiba: Juruá, 2004.

ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. (Colab.). Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos.
Porto Alegre: Artmed, 2005.

PENIDO, E. Matemática financeira para concurso público. São Paulo: Atlas, 2007.
PICCHI, V. História, ciência e tecnologia da carne bovina. 1. ed. Jundiaí: Paco Editorial, 2015.

PIMENTEL GOMES, F.; GARCIA, C. H. Estatística aplicada a experimentos agronômicos e florestais.


Piracicaba: FEALQ, 2002.

PLOEG, J. D. V. D. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da


globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2008.
PORTELLA, J.A.; VIEIRA, E. De A. (Coord.). Colheita de grãos mecanizada: implementos, manutenção e
regulagem. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000.

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PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.

PUZZI, D. Abastecimento e armazenagem de grãos. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola,


2000
REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. 2. ed. Barueri:
Manole, 2012.

ROBLES JR., A.; BONELLI, V. V. Gestão da Qualidade e do Meio Ambiente. São Paulo: Atlas, 2006.

RODRIGUES, P. O.; et al. Piscicultura de água doce: multiplicando conhecimentos. Brasília, DF: EMBRAPA.
2013.

ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ROSSI, Ricardo Messias; NEVES, Marcos Fava (Coord.). Estratégias para o trigo no Brasil. São Paulo: Atlas,
2004.

RUIZ, J. Á. Metodologia Científica: guia para eficiência dos estudos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SANTOS, H. G. dos (Ed.). Sistema brasileiro de classificação de solos. 3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Embrapa Solos, 2013.
SCHUMACHER, Mauro Valdir; VIERA, Márcio (Org.). Silvicultura do eucalipto no Brasil. Santa Maria, RS:
Ed. UFSM, 2015.

SILVA SOBRINHO, A. G.da. Criação de ovinos.3. ed. rev. e atual. Jaboticabal, SP: Funep, 2006.

SILVA, A. A.; SILVA, J. F., Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa. ed. UFV, 2007.

SILVA, J. C. M. da, et al. Manejo e administração na bovinocultura leiteira. 2. ed. [S. l.]: Produção
independente, 2014.

SILVA, T. T. da. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas. 13. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. Máquinas para a Pecuária. São Paulo: Nobel, 1997

SIMÃO, S. Tratado de Fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 1998.

SOBESTIANSKY, J. et al. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Brasília:


EMBRAPA, 1998

STOCK, L. A. Competitividade do agronegócio do leite brasileiro. Brasília, DF: EMBRAPA, 2011.

SZABÓ JÚNIOR, A. M. Qualidade Total. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2013.

TADEU, C. Frangos de Corte - Criação, Abate e Comercialização. 2ª ed. Aprenda Fácil Editora. 2012.

TADEU, C. Manejo da produção de ovos férteis e de consumo. Aprenda Fácil Editora. 2004.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
20
TOURAINE, A. Crítica da modernidade. 10. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

TRONCO, Vania M. Manual para inspeção da qualidade do leite. 4. ed. Santa Maria, RS: Ed. UFSM, 2010.

URDAN, A. T.; URDAN, F. T. Gestão do composto de marketing: visão integrada de produto, preço,
distribuição e comunicação, táticas para empresas brasileiras, casos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
VASCONCELLOS, M. A. S. de; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

VELOSO, F. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


VIANELLO, Rubens Leite; ALVES, Adil Rainier. Meteorologia básica e aplicações. 2. ed. rev. ampl. Viçosa,
MG: Ed. UFV, 2012.

VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Minas Gerais:
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2005.

YNOUE, R. Y.; REBOITA, M. S.; AMBRIZZI, T. Meteorologia noções básicas. 1. ed. São Paulo, SP: Ed. Oficina
de Textos, 2017.

ZANON, Alencar Junior et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. Santa Maria, RS: Pallotti,
2018.

CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES

Espera-se que os professores dos componentes curriculares dos cursos do EMTI profissional,
compreendam o modelo pedagógico e de gestão implementado nas escolas de EMTI (Ensino Médio de
Tempo Integral), que efetivem ações e práticas educativas conforme premissas apresentadas no modelo.

Para a boa condução da prática docente é necessário que os professores dos componentes curriculares
específicos dos cursos técnicos participem ativamente de reuniões de fluxo, planejamento de práticas e
ações pedagógicas e alinhamento de currículos com professores da FGB (Formação Geral Básica) e
atividades integradoras a fim de tornar a aprendizagem dos estudantes mais significativa.
A Resolução CNE/CP nº 01 de 05 de Janeiro de 2021 em seu Art. 57, define que:

A formação do docente da Educação Profissional e Tecnológica, além do bom domínio dos saberes
pedagógicos necessários para conduzir o processo de aprendizagem dos estudantes, requer o
desenvolvimento de saberes e competências profissionais, associados ao adequado domínio dos
diferentes saberes disciplinares referentes ao campo específico de sua área. (BRASIL, 2021).

A convocação dos docentes e técnicos que irão atuar no curso de Técnico em Agronegócio será feita de
acordo com a legislação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG que estabelece
diretrizes e normas para a convocação e para organização do quadro de pessoal das escolas. Estas
deverão indicar o número de profissionais necessários, observando a habilitação específica e técnica e a
resolução de convocação para o exercício de função pública na rede estadual de ensino.

21
9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais:

1. Organizar e gerenciar programas de ensino, planos de aula e situações de aprendizagem,


considerando o perfil profissional a ser formado.

2. Gerenciar a progressão das aprendizagens dos alunos, concebendo e administrando


situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos e à natureza da formação
profissional, sabendo correlacionar as atividades com as teorias que lhes dão suporte.

3. Selecionar e utilizar metodologias, considerando a interdisciplinaridade e a contextualização dos


conteúdos.

4. Envolver os alunos nos processos de construção do conhecimento, suscitando o desejo de aprender e


favorecendo a estruturação de um projeto de vida.

5. Avaliar a aprendizagem dos alunos segundo uma perspectiva diagnóstica, formativa, contínua e
participativa.

6. Utilizar tecnologias de informação e comunicação para facilitar e potencializar os processos de


aprendizagem.

7. Compreender os objetos do conhecimento e informações atualizadas referentes ao curso Técnico em


Agronegócio, sabendo aplicar metodologias de modo a construir e administrar situações de
aprendizagem coerentes com o perfil de egresso desejado.

8. Refletir sobre a realidade, com foco em identificar descobertas e construções, conduzindo os alunos a
atitudes criativas e inovadoras e à inventividade no campo profissional e social.

9. Identificar as demandas requeridas pela sociedade contemporânea relativas ao mundo do trabalho


quanto a conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e conduzir os programas de ensino para seu
atendimento.

10. Compreender a formação do trabalhador sob uma ótica de integralidade - unindo a técnica à ciência,
o saber fazer ao saber por que, a preocupação com resultados individuais ao fomento do
desenvolvimento social.

Deve apresentar também formação acadêmica que contemple saberes de uma ou mais áreas
relacionadas com o curso, de acordo com critérios apresentados nas normativas publicadas
periodicamente pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS

Ao estudante que concluir, com proveito, o Ensino Médio Integral Profissional com habilitação técnica
em Agronegócio será conferido certificado de conclusão do Ensino Médio e de técnico, acompanhado de
Histórico Escolar, que deverá explicitar as competências definidas no perfil profissional de conclusão. O
diploma atestará tanto a conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos no nível da
Educação Superior, quanto a correspondente habilitação profissional de técnico de nível médio, e,
quando registrado, terá validade nacional.

22
Os modelos do histórico escolar e diplomas estão disponibilizados nos links a seguir:

Diploma e Histórico

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SS59gMmUxrV_HD2NPC9QqpwN2zhcTmfu/edit?usp=sharing
&ouid=111819870585575524641&rtpof=true&sd=true

Orientação ASIE/VIDA ESCOLAR nº 06/2022

https://drive.google.com/file/d/1jRfO35igi0jKES7zHLJFblIqCvOct4wA/view?usp=share_link

23

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