Lição 03 - Adultos

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1. A deterioração moral.

Moral trata-se de um conjunto de valores, normas


e noções sobre o que é certo ou errado, proibido e
permitido, dentro de uma determinada sociedade.
Os “últimos dias” são um período anterior à volta
de Cristo. Um tempo “extremamente difícil” (2 Tm
3.1). (relacione a graça, o pentecostes, e a
contagem regressiva da parousia de Cristo).
1. A deterioração moral.

O apóstolo Paulo alerta que o comportamento humano


estará associado à impiedade (atitudes ímpias),
caracterizada pela profunda degradação moral (2 Tm
3.2-4).
O enfraquecimento da doutrina bíblica está associado
ao relativismo, que não aceita norma moral absoluta.
A Bíblia nos adverte a viver em santidade em qualquer
época da jornada cristã (1 Pe 1.15, 23-25).
2. A erosão da ortodoxia.

Ortodoxia, etimologia.
A palavra ortodoxia tem sua origem no grego,
onde “orthos” significa “reto” e “doxa” significa “fé”
ou “crença”. Ortodoxo significa, portanto, aquele
que segue fielmente um princípio, norma ou
doutrina.
2. A erosão da ortodoxia.
O ensino progressista é um ataque ideológico (ideário associado
a utopia; evangelho da religião social) à ortodoxia bíblica.
Questiona a fé cristã, e a autoridade bíblica é rejeitada e suas
verdades negligenciadas; o conteúdo doutrinário (didático) cede
espaço para a cultura, o entretenimento e ao resultado a
qualquer custo; os cristãos tornam-se “mais amigos dos deleites
do que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).
Não podemos negociar a verdade de que a Bíblia é a única
revelação escrita de Deus, dada pelo Espírito Santo, capaz de
constranger a consciência dos pecadores (2 Tm 3.16,17). (Deus
só é adorado na sua manifestação ou na sua revelação).
3. A corrupção da fé.
Com o caráter humano maculado e a corrosão da
ortodoxia, promovidos pelo progressismo (agente
corruptor) no ensino, o cristianismo e a fé bíblica são
descaracterizados.
Paulo acrescenta as práticas dos falsos cristãos (2 Tm 3.2-
4) à repulsiva conduta da luxúria (excesso) e de várias
concupiscências (2 Tm 3.6).
Hereges são escravos das paixões, acreditando que os
prazeres do corpo não contaminam a alma, tolerando
abusos do corpo, como: prostituição, ideologia de gênero,
drogas, aborto, o relativismo moral e etc .
1. A desconstrução da Bíblia.
“Não somos do mito, mas do logos”.
A principal característica do liberalismo teológico (enfatiza a
importância da razão e da experiência, sobre o ensino
doutrinário) é o repúdio a inspiração e inerrância da Bíblia (2
Tm 3.16).
A Ênfase progressista repousa no antropocentrismo (homem
como centro, e a medida de todas as coisas).
Esse ensino produz pessoas egocêntricas e retira a convicção
do pecado (2 Tm 3.2).
O parâmetro progressista e de reinterpretação das Escrituras
para satisfazer a concupiscência humana (2 Tm 4.3).
2. Teísmo aberto.

Consiste numa prática teológica onde são


retiradas algumas das principais características de
Deus: a onipresença, a onipotência e a
onisciência. Esta corrente é também conhecida
por "teologia da abertura" ou "abertura de Deus".
Essa teologia ataca a soberania de Deus.
3. A teologia da demitologização.
Em 1958, Rudolph Bultmann (1884-1976) propôs um programa
de demitologização do texto bíblico. O mito se destina a
transmitir um conceito de fé. Para esse teólogo alemão havia
mitos na Bíblia e era preciso separá-los da verdade (céu e o
Inferno, a tentação, os demônios e a possessão demoníaca, até
a doutrina da concepção, do nascimento virginal e a promessa
da vinda de Cristo são classificados como mitologia).
A Bíblia só é crível se dela forem extirpados os milagres, os
sinais e outras revelações sobrenaturais. Essa teologia é
influenciada pelo naturalismo darwinista, o cientificismo, e o
existencialismo (a existência precede à essência).
1. Reafirmando a autoridade bíblica.
É indispensável reafirmar a doutrina da inspiração divina,
verbal e plenária da inerrante Palavra de Deus (2 Tm
3.16,17) e validar o princípio de Sola Scriptura da
Reforma, que estabelece a Bíblia como a única regra de
fé e prática cristã.
A autoridade bíblica é ratificada quando se oferece
resistência a presunção das ideologias humanas em
acrescentar ou retirar alguma coisa das Escrituras (Ap
22.18,19).
2. Ensinando as doutrinas bíblicas.
A Grande Comissão confiada a igreja consiste em fazer
e ensinar discípulos (Mt 28.19,20). Uma ordenança e um
mandato educacional. A incumbência é tanto de
formação quanto de transformação de indivíduos.
É responsabilidade da Igreja evangelizar o mundo e
ensinar as doutrinas bíblicas (2 Tm 4.2).
2. Ensinando as doutrinas bíblicas.
Em vista disso, Paulo exorta a necessária dedicação ao
ensino (Rm 12.7). A atividade é essencial para instruir,
expor e corrigir o erro (2 Tm 3.16).
Essa atuação transforma a velha natureza (Ef 4.22-24),
forma o caráter cristão (Ef 4.13), resultando no
crescimento de uma igreja espiritualmente saudável e
doutrinariamente bíblica (Ef 4.16).
3. Enfatizando a santificação.
O fortalecimento da autoridade bíblica e o aprendizado das
doutrinas cristãs precisam estar atrelados a uma vida de
santidade (1 Pe 1.16). O verbo santificar vem do grego hagiazo
que significa “separar, purificar, consagrar”. O adjetivo “santo” é
tradução do vocábulo “hagios”.
Santificação é a operação do Espírito Santo em manter o crente
separado do pecado e consagrado a Deus (Rm 12.1,2). É a
continuação da obra iniciada na regeneração (Ef 1.13), quando
o salvo recebe novidade de vida (2 Co 5.17) e se estende até o
dia da glorificação do crente (Rm 6.22).

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