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Revista Científica
Multidisciplinar das
DO HOMEM NO CONTEXTO DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Faculdades São José
Ciência Atual | Rio de Janeiro | Volume 11, Nº 1 • 2018 | inseer.ibict.br/cafsj | Pg. 02-12
RESUMO
O objeto da pesquisa são as possibilidades de ação para o enfermeiro na atenção à saúde do homem. Os objetivos
do estudo foram: identificar os fatores que dificultam/facilitam a atuação do enfermeiro(a); descrever ações do
enfermeiro(a) na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) na Atenção Básica de Saúde.
A Política pretende integrar a população masculina entre 20 e 59 anos como sujeitos que necessitam de cuida-
dos de saúde. A importância da prevenção primária está em evitar possíveis agravos futuros à saúde masculina.
Utilizamos a abordagem qualitativa com cunho descritivo. Para a busca do material utilizamos a Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis e completos, publicados no período de cinco
anos, no recorte temporal de 2012 a 2017. Para analisar os dados utilizamos a análise de conteúdo de Bardin.
Obtivemos 8 artigos, subdivididos em duas categorias: “Especificidades do gênero masculino e as dificuldades de
sua inserção na Atenção Primária à Saúde.” e “Percepção dos profissionais de saúde da Atenção Primária quanto
a implementação da PNAISH.”. A sensação de invulnerabilidade e a valorização do trabalho afastam o homem das
ações de prevenção à saúde. A falta de preparo dos enfermeiros(as) para o reconhecimento das especificidades
masculinas dificultam sua inserção na ABS. Preparar o profissional e estimular ações de educação em saúde podem
melhorar a qualidade de vida da população masculina.
Palavras-Chave: “Saúde do Homem”; “Enfermagem em Saúde Pública”; “Atenção Primária à Saúde”.
ABSTRACT
The research object is the possibilities of action for the nurse in the attention to the health of the man. The objec-
tives of the study were: to identify the factors that make it difficult for nurses to act; to describe actions of the
nurse in the National Policy of Integral Attention to Human Health (PNAISH) in Primary Health Care.
The policy aims to integrate the male population between 20 and 59 years as subjects in need of health care. The
importance of primary prevention lies in avoiding possible future health problems for men. We use the qualitative
approach with a descriptive character. For the search of the material we use the Virtual Health Library (VHL). The
inclusion criteria were available and complete articles, published in the five year period, in the temporal cut of
2012 to 2017. To analyze the data we used Bardin’s content analysis. We obtained 8 articles, subdivided into two
categories: “Male gender specificities and the difficulties of their insertion in Primary Health Care.” And “Percep-
tion of Primary Care health professionals regarding the implementation of PNAISH.” The feeling of invulnerability
and the valorization of work distract the man from the actions of prevention to health. The lack of preparation
of the nurses for the recognition of the masculine specificities makes their insertion in ABS difficult. Preparing the
professional and stimulating health education actions can improve the quality of life of the male population.
Key-words: “Human Health”; “Public Health Nursing”; “Primary Health Care”
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INTRODUÇÃO
Em 2009, o Ministério da Saúde(MS) implementou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
(PNAISH) com o objetivo de integrar a população masculina e reconhecer os homens adultos entre 20 e 59 anos
como sujeitos que necessitam de cuidados de saúde. A importância da conscientização da prevenção primária
está em evitar possíveis agravos futuros na saúde masculina. Nesse contexto, é necessário que haja fortalecimento
e qualificação do profissional que atua na atenção básica pois,possibilita que a promoção e a prevenção de agra-
vos à doenças seja reconhecida pelo homem como cuidado de saúde.
Segundo Santos e Miranda (2007) o enfermeiro(a) que integra a equipe de saúde atua mediante a promoção, a
prevenção e a recuperação da saúde da população e gerencia o funcionamento das unidades de saúde na atenção
básica. Por isso, é fundamental que este seja um profissional que promova a saúde do homem na unidade onde
está inserido. Segundo as literaturas consultadas, é mais comum que o homem procure o serviço de saúde já no
ambiente hospitalar, quando a procura do serviço se dá mediante um agravo de doença já instalada.
A importância do enfermeiro(a) no acolhimento desse indivíduo está no sentido de intervir antes que haja esse
agravo e ainda não há sequelas instaladas, atuando no tratamento e na reabilitação dos indivíduos acometidos de
problemas de saúde. Essas ações estão em conscientizar a população masculina com educação e reconhecimento
de possíveis riscos à saúde. Para tal se faz necessário que o enfermeiro reconheça a importância do PNAISH e
formule estratégias para sua implementação de forma equânime e integral. Nesse sentido, a questão que norteou
este estudo foi quais são as ações do enfermeiro(a) na atuação no Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde
do Homem na Atenção Básica de Saúde?
Os últimos dados epidemiológicos publicados pelo MS no Saúde Brasil 2014 (2015) identifica que as cinco prin-
cipais causas de morte no ano de 2013 entre homens de 20 a 59 anos de idade está relacionada à violência
(homicídios), acidentes por transporte terrestre, infarto agudo do miocárdio, cirrose e doenças crônicas do fígado
e doenças cerebrovasculares.
A pesquisa demonstra um agravamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e tem se tornado, se-
gundo o MS, o maior problema de saúde pública a ser combatido. Foi também identificado a maior prevalência de
doenças crônicas entre os homensque estão relacionadas com a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), problemas
crônicos da coluna, Diabetes Melitus (DM), depressão e doenças cardiovasculares.Desta forma,o trabalho se jus-
tifica com base na importância do enfermeiro(a) nas ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação da
população masculina, para que haja uma efetiva atuação deste dentro do Programa Nacional de Atenção Integral
à Saúde do Homem na Atenção Básica de Saúde, possibilitando a redução de agravos à saúde desta população.
REVISÃO DE LITERATURA
Como uma forma de reconhecimento que os agravos à saúde do homem estão relacionados com problemas de
saúde pública, o MS instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Conforme os princípios
do SUS de equidade e integralidade descritos na constituição, tal programa está vinculado a Política de Atenção
Básica, a porta de entrada do sistema público de saúde. A política é elaborada com o intuito de humanizar o at-
endimento ao homem, entre 20 e 59 anos, estimulando o autocuidado e apresentando a saúde como um direto
fundamental a todos os homens (BRASIL, 2009).
O Ministério da Saúde, em conjunto com as esferas estaduais e municipais que compõem solidariamente o Siste-
ma Único de Saúde, compreendeu que para acelerar o alcance de melhores indicadores de qualidade de vida e
padrões de vida mais longa é essencial desenvolver cuidados específicos para o homem jovem e adulto. Não se
trata de reduzir a ênfase nos cuidados aos demais grupos populacionais, mas sim de chamar a atenção dos ho-
mens para que se cuidem mais e propiciar serviços de saúde que facilitem o enfrentamento dos agravos que são
específicos do sexo masculino ou que nele encontram maiores taxas de ocorrência (BRASIL, 2009).
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De forma geral, o homem possui culturalmente um pensamento místico de invulnerabilidade. O adoecimento
pode ser considerado como uma fragilidade, rejeitada pelo estereótipo masculino. Essa postura acaba acarretando
maiores riscos à saúde, fazendo os mesmos estarem mais expostos à comportamentos que geraram estes riscos
reais. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, portanto, além de evidenciar os principais fa-
tores de morbimortalidade explicita o reconhecimento de determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade
da população masculina, considerando que representações vigentes sobre a masculinidade podem comprometer
o acesso a cuidados, expondo-a a situações de violência e aumentando sua vulnerabilidade (BRASIL, 2009).
Apesar da expectativa de vida da população brasileira ter aumentado, o homem vive em média seteanos a menos
que as mulheres.Sendo assim, é necessário que haja um desenvolvimento de ações que incluam objetivamente a
saúde do homem. (BRASIL, 2008 apudFIGUEIREDO, W.S;SCHRAIBER L.B., 2011). O homem visualiza o serviço
de saúde como um ação que será algo que irá resolver o problema,ou seja, será curado de forma rápida. Quando
este sofre de um problema, onde o seguimento de orientações dos profissionais de saúde é uma prática mal
vista,o homem se vê confrontado e sente sua masculinidade atingida. Há então a necessidade do profissional de
enfermeiro(a) formar um vínculo com este usuário. Com todos esses preconceitos queos homens tem,o enfer-
meiro deve ter papel relevante e necessita rever sua prática no âmbito das equipes de saúde. É uma responsabi-
lidade da enfermagem esse papel, pois nesse contexto a ajuda desse profissional é preponderante.(SANTANA et
al., 2011 apud ROCHA et al., 2013).
Outro ponto que afasta o homem do cuidado com a saúde é que em âmbito geral, a sociedade atual tem um
perfil que, na sua maioria, trabalha para o auto sustento e de sua família. Diferentemente da mulher, o homem se
sente mais responsável em prover o esse sustento. Além disso as unidades básicas de saúde normalmente tem um
horário de funcionamento que conflita com o horário da jornada laboral, dessa forma faz-se necessário uma maior
flexibilidade e também maiores possibilidades de ações em horários e lugares a fim de favorecer uma assistência
de qualidade includente. (SILVA, et. al., 2012).
Segundo Gomeset al 2012 (apud Rocha et. al. 2013), há duas visões sobre o PNAISH a primeira considera que
esta política já deveria ter siso implementada anteriormente. A segunda se baseia nos profissionais. Estes profis-
sionais já atendem uma demanda superior às suas atribuições e se houver a inclusão de ações voltadas a saúde do
homem, acarretará no aumento das más condições de trabalho já existentes, visto que tais profissionais enfrentam
desvalorização profissional. O enfermeiro(a) visualiza o problema e entende a necessidade desta atenção à saúde
do homem, mais a fragilidade de estrutura física e organizacional é um grande obstáculo para ações voltadas ao
público masculino (SILVA et al.,2012).
Identificar as vulnerabilidades do público masculino e procurar formas de atuação que amenizem as resistências
no que se refere a essa população e a procura dos serviços públicos de saúde são pontos que merecem ser abor-
dados para que a implementação do PNAISH seja bem sucedida na ABS. A PNAISH visa organizar, implementar,
qualificar e humanizar a assistência dentro dos princípios do SUS e seu principal objetivo é promover a melhoria
das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da mor-
bidade e mortalidade através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso,
às ações e aos serviços de assistência integral à saúde. (BRASIL, 2009)
A atuação do enfermeiro(a) tem por finalidade promover ações que facilitem a entrada do homem na atenção
básica e para isso torna-se fundamental o reconhecimento dos facilitadores e dos complicadores destas ações. A
atuação do enfermeiro(a) na ABS deve consistir em atender a população de forma equânime e integral, recon-
hecendo as especificidades da população, seja ela em qualquer fase do ciclo da vida e sem distinção. Na atenção
à saúde do homem deve-se reconhecer que estas especificidades relacionadas ao gênero masculino fazem a dife-
rença no atendimento a esta população.Assim as ações do enfermeiro(a) precisam acolher esse usuário e atender
as suas necessidades de saúde de forma resolutiva.
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METODOLOGIA
O método adotado para o estudo foi a abordagem qualitativa de cunho descritivo, sobre as possibilidades de
ação para o Enfermeiro(a) na atenção à saúde do homem na atenção primária. Por não se tratar de estudo com o
envolvimento direto de pessoas, o estudo não precisará ser submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa, conforme
a resolução 466/12. (BRASIL, 2013) Para a busca do material que utilizamos a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis e completos, publicados no período de cinco anos, no recorte
temporal de 2012 a 2017, escritos em língua portuguesa. Temos como descritores: “Saúde do Homem”, “Enfer-
magem em Saúde Pública”, “Atenção Primária à Saúde”. A análise de dados deu-se através do conteúdo de Lau-
rence Bardin que define o método como: A análise de conteúdo aparece como um conjunto de técnicas de análise
das comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens.
[...] A intenção da análise de conteúdo é a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção (ou,
eventualmente, de recepção), inferência esta que recorre a indicadores (quantitativos ou não) (BARDIN, 2009, p.
40).
Em outras palavras, deverá ser “um tratamento da informação contida nas mensagens”. (BARDIN, 2009, p. 37).
A Análise de conteúdo consiste em uma técnica que proporciona uma avaliação organizada de determinado texto,
identificando os temas e as palavras consideradas de maior relevância para a investigação e posterior comparação
dos dados colhidos, a fim de obter uma conclusão. Ao utilizarmos o descritor “Saúde do Homem” na BVS encon-
tramos 2.108.327.trabalhos publicados. Aplicando os filtros: disponíveis; escritos emportuguês; no recorte tem-
poral de 2012 a 2017; em forma de artigo, encontramos 16.740 artigos. Ao associarmos os descritores:“Saúde
do Homem”, “Enfermagem em Saúde Pública”e “Atenção Primária à Saúde”,encontramos96 artigos, dos quais
12 deles são relevantes ao tema, no entanto 4 destes artigos encontram-se em duplicidade, restando 8 artigos
para a análise.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados oito artigos e destes, quatro artigos (50%) foram publicados pela Revista Escola Anna Nery,
um artigo (12,5%) da publicação Acta Paul de Enfermagem, um artigo (12,5%) da Revista de Enfermagem UFPE
ON LINE, um artigo (12,5%) da Revista Enfermagem UERJ e um artigo (12,5%) da Revista Baiana de Enferma-
gem. O recorte temporal das publicações encontramos quatro artigos publicados em 2014 (50%), dois artigos
publicados em 2013 (25%),um artigo publicado em 2012 (12,5%) e um artigo publicado em 2017(12,5%).
Quando a classificação Qualis, cinco dos artigos da amostra são B1 (62,5%), dois artigos classificados como B2
(25%) e um artigo classificado com o Qualis A1(12,5%).
Categoria 1: Especificidades do gênero masculino e as dificuldades de sua inserção na Atenção Primária à Saúde.
Os artigos pesquisados identificam alguns fatores que dificultam a inserçãodo homem no atendimento da atenção
básica à saúde. Em consonância com o PNAISH, os artigos indicam que o homem tende a procurar o serviço de
saúde já quando há um agravo à saúde, na atenção especializada, aumentando a morbimortalidade. É importante
reconhecer essa limitação que gera maior risco a saúde da população masculina como um comportamento que
necessita ser modificado. Embora os homens reconheçam que têm necessidades em saúde, eles hesitam em pro-
curar cuidado devido ao próprio comportamento ou ao perfil dos serviços e profissionais de saúde (SCHRAIBER,et
al., 2010apud ARRUDA, CORRÊA, MARCON, 2014).
Conforme concluiu PAZ et al. (2014), fatores como o conceito de invulnerabilidade e a dificuldade de adesão a
tratamentos que envolvam mudança de hábitos de vida, principalmente os que envolvem a interação social, são
barreiras que prejudicam o auto cuidado e propiciam o adoecimento e o desenvolvimento de comorbidades. Seus
estudos apontaram que há uma queda entre os anos de 1996 e 2011 nas estatísticas de mortalidade por doenças
infectoparasitárias, neoplásicas, doenças metabólicas, doenças do aparelho circulatório e doenças do aparelho
respiratório.
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Esta estatística porem não acompanha necessariamente as incidências e prevalências de doenças e de seus agra-
vos. Estes resultados apontam para um agravamento das DNCT entre a população masculina devido à pouca
preocupação com a prevenção da saúde, e a propensão a hábitos de vida pouco saudáveis. Entretanto, a litera-
tura não aponta a mesma situação para a incidência das doenças, o que faz supor que mais adultos masculinos
estão adoecendo e sobrevivendo mais tempo, entretanto, doentes. Esta realidade exige dos serviços de saúde, em
particular da atenção básica, uma postura diferenciada com relação ao acolhimento e do vínculo destes sujeitos,
com vistas a potencializar o cuidado a este grupo populacional, que, historicamente, possui adesão mais difícil a
qualquer intervenção em saúde (PAZ E.P.A.; et al., 2014).
Os autores possuem uma concordância em dizer que a baixa adesão a prevenção a saúde eleva os riscos de
adoecimento e cronicidade. CZORNY et al. (2017) apontam que segundo o MS os fatores de risco intermediários
para o desenvolvimento de DCNT são a HAS, a dislipidemia, o sobrepeso, a obesidade e a intolerância à glicose.
Os fatores de risco considerados modificáveis são o tabagismo, a alimentação não saudável, o uso de álcool e o
sedentarismo. Ações educativas podem ser realizadas pelo(a) profissional enfermeiro(a), juntamente com a equipe
de saúde com vistas a reduzir os riscos intermediários e modificáveis de saúde. Ao entender o aumento da incidên-
cia de DCNT entre os homens, é fundamental que os enfermeiros(as) compreendam a importância de ações que
propiciem a inserção desta população na atenção básica de saúde e de ações que facilitem o seu atendimento.
Segundo PAZ et al. (2014) o enfermeiro(a) tem grande importância nas ações de enfermagem nos diversos tipos
de prevenção, aplicando estratégias para a redução do consumo de tabaco, drogas e álcool, educação em saúde
para modificar hábitos de vida como o sedentarismo e a nutrição desequilibrada e sistematiza condutas de ações
paliativas. ARRUDA, CORRÊA e MARCON (2014), apontam a necessidade dos profissionais de saúde em con-
hecer as particularidades e quanto ao reconhecimento das morbidades de acordo com o sexo a fim de facilitar o
acesso ao serviço de saúde.
No estudo realizado por CZORNY et al. (2017), há uma maior procura pelo serviço de saúde de homens adultos
idosos, o que aponta a necessidade de novas estratégias que incentivem a procura dos homens mais jovens ao
serviço de saúde. Essa estratégias podem minimizar futuros agravos à saúde pela consciência da prevenção e re-
duzir a incidência das DCNT. “Entre os homens adultos foi possível identificar que aqueles com mais de 40 anos,
quando comparados aos mais jovens, relataram com mais frequência possuir doenças.” (ARRUDA, CORRÊA e
MARCON 2014).
Outra dificuldade apontada por PAZ et al. (2017), que pode também explicar a baixa procura dos homens mais
jovens a atenção básica é o seu horário de funcionamento que acaba coincidindo com o horário de trabalho.
Segundo ARRUDA, CORRÊA e MARCON (2014), os homens atribuem grande valor sociocultural ao trabalho.
Desta forma, medidas que possam expandir o horário de atendimento nas UBS e nos postos do PSF e facilitem o
acesso dos trabalhadores ao serviço público de saúde. As falas dos pesquisadores tem consonância com o PNAISH,
que aponta ser esta uma grande preocupação dos homens que necessitam do atendimento no serviço público de
saúde.
Uma questão apontada pelos homens para a não procura pelos serviços de saúde está ligada a sua posição de
provedor. Alegam que o horário do funcionamento dos serviços coincide com a carga horária do trabalho. Não se
pode negar que na preocupação masculina a atividade laboral tem um lugar destacado, sobretudo em pessoas de
baixa condição social, o que reforça o papel historicamente atribuído ao homem de ser responsável pelo sustento
da família. Ainda que isso possa se constituir, em muitos casos, uma barreira importante, há de se destacar que
grande parte das mulheres, de todas as categorias socioeconômicas, faz hoje parte da força produtiva, inseridas
no mercado de trabalho, e nem por isso deixam de procurar os serviços de saúde (BRASIL, 2009).
Reconhecer as características inerentes ao homem pode facilitar a abordagem da criação de estratégias que visem
sua integração ao serviço público de saúde por meio da atenção básica. É imperativo reconhecer as limitações das
abordagens centradas especificamente em doenças, estimular busca ativa destes homens, favorecendo práticas
de promoção à saúde, romper as barreiras de acesso, e com criatividade e sensibilidade que este grupo requer, pôr
em prática os princípios de equidade e integralidade do Sistema de Saúde (PAZ et al. 2014).
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Pensar estratégias que considerem as especificidades do homem, quanto ao seu pensamento mítico de invul-
nerabilidade, seus riscos de agravos à saúde inerentes ao gênero, seu comportamento sociocultural, são fatores
importantes para a inserção do homem na Atenção Básica de Saúde epara garantir um atendimento integral
e equânime e o(a) enfermeiro(a) tem papel fundamental neste processo de acolhimento e inserção eficaz do
homem no serviço público de saúde.
Categoria 2: Percepção dos profissionais de saúde da Atenção Primária quanto a implementação do PNAISH.
Os artigos pesquisados identificam fatores que comprovam as dificuldades de implementação do PNAISH, pelos
profissionais de enfermagem, na atenção básica à saúde do homem. Os profissionais de enfermagem,observam
que a socialização masculina não favorece o estreitamento de vínculos entre o homem e o serviço de saúde.Há um
reconhecimento de barreiras capazes de dificultar a inserção de programas de saúde voltadas para o atendimento
da população masculina.
A sociedade impõe ao homem uma postura de potência e invulnerabilidade, não lhe dando o direito de transpa-
recer suas fragilidades,sendo assim, a grande maioria da população masculina só procura o atendimento quando
existe o agravo no estado da sua saúde. Os artigos pesquisados demonstram vários entraves para implementação
de programas assistências voltados para o público masculino. A ideia de que o homem não necessita de cuida-
dos com a saúde, mais uma vez aparece na fala de profissionais da atenção básica entrevistados: [...] o homem
se acha mais forte, ele acha que não vaiadoecer, porque quem adoece é a mulher.Porque ela engravida, pari,
menstrua,tem cólicas menstruais[pausa]Ele não tem nada ! (M2) Eles tem aquela ideia de que são muito fortes,
que não precisam estar em médico. A mulher é frágil e precisa mais [...] o homem é forte e não adoece (E6)
(BRITO, SANTOS 2013).
Um outro fator mencionado na pesquisa que acaba impedindo o grupo masculino na procura por UBS envolve
o trabalho e a relevância atribuída pelos homens a atividade laboral. Tal atividade laboral, na maioria das vezes
é realizada no mesmo horário de atendimento das UBS, o que foi observado pelos profissionais de saúde como
uma dificuldade de atendimento aos homens, sendo necessário a elaboração de horários alternativos para o at-
endimento desse público. É complicado trabalhar o homem, principalmente aquele que trabalha em empresa. [...]
eles tem receio de que se disser que vão ao médico, vão pensar logo que estão doentes e incapazes de realizar o
serviço. É aí vem o medo de perder aquele emprego (E1) (BRITO,SANTOS 2013).
A falta de ações preventivas em relação a saúde do homem, também dificulta o atendimento. A atenção primária
ou básica é porta de entrada do SUS e este deve ser um relevante espaço de promoção da saúde e prevenção de
doença. (CAMPANUCCI; LANZA,2011 apud NUNES; BARRADA; LANDIM, 2013). O medo do homem descobrir
uma doença grave e/ou crônica é outro fator que afasta o homem das UBS, principalmente em regiões intimas,
como ânus, no caso de câncer de próstata, por causa da cultura de agressão à sua masculinidade (GOMES, NAN-
SCIMENTO, ARAUJO, 2007 apud CORDEIRO et al, 2014).
Foi observado também que os profissionais de saúde, na sua maioria tem o público masculino distante da sua ro-
tina de trabalho, pois historicamente os serviços de saúde valorizam a assistência materno-infantil, o que propicia
uma distinção entre homens e mulheres. Este fato pode ser relacionado a baixa qualificação dos profissionais de
saúde e a necessidade de uma maior preparação profissional com foco na saúde do homem, conforme declaração
de um profissional de enfermagem da atenção básica a seguir: Na nossa formação inteira só se falava em gestan-
tes, em criança [pausa] não se falava em homem. Agora, depois de 18 anos formada é que está se falando [...] A
gente não tem essa cultura de oferecer informação para eles e isso é um problema de gestão, de serviço e de nós
profissionais também. (E4) (BRITO,SANTOS, 2013).
A ausência de estratégias, ou adoção de estratégias pouco eficientes, dificultam o acesso dos homens aos serviços
de saúde. É oportuno destacar que materiais educativos impressos como folhetos, panfletos e cartilhas são valio-
sos instrumentos no campo da educação em saúde. Tais práticas são realizadas como estratégias de educação em
saúde, como vemos a seguir: [...] sim, a gente faz acolhimento,tem panfletagem [...] (E3,E5). [...] tem a educação
em saúde [...] palestras, campanhas, folhetos [...] (E4). [...] É mais no boca a boca mesmo [...] a gente também
faz palestras antes de começar o atendimento [...] (E6) (CORDEIRO,et al., 2014).
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Apesar de várias ações serem propostas e realizadas para que haja a inserção do homem nos UBS de forma efici-
ente, há um longo caminho a ser percorrido para que o homem tenha uma ação em sua saúde de forma preven-
tiva melhorando sua vida no aspecto saúde. A atuação do profissional enfermeiro(a) na atenção básica de saúde
tem como objetivo o desenvolvimento de ações educativas de promoção e prevenção à saúde dos indivíduos e da
coletividade do território no qual esteja inserido, dentro e fora das unidades de saúde, com a finalidade de alcançar
todos os indivíduos, sendo prestada a assistência a todas as fases do desenvolvimento humano, conforme está
descrito no PNAB (2012).
Os enfermeiros(as) tem na atenção básica a autonomia para desenvolverem as atividades de enfermagem descri-
tas por lei, normas técnicas ou protocolos, das quais estão descritas as consultas de enfermagem, procedimentos,
atividades de educação em saúde, solicitação exames complementares, prescrição de medicações pactuadas por
normas técnicas nas esferas federais, estaduais e municipais, e encaminhar, quando necessário, o usuário a outro
serviço da rede (RAS), bem como o acolhimento da demanda espontânea. (PNAB, 2012) Todas estas atividades
descritas acima são inerentes ao profissional enfermeiro(a), porém, quando relacionadas ao atendimento da popu-
lação masculina o profissional acaba encontrando certa dificuldade para desenvolve-las devido o PNAISH não
descreve-las em seu programa.
Se formos comparar o PNAISH com outros programas do MS como os de referência ao atendimento da criança e
da mulher, estes tem a definição clara da atuação do profissional de enfermagem no acolhimento e atendimento
destes. Estratégias, ações de acolhimento, panfletagens, palestras, campanhas educativas realizadas pelo MS
juntos aos profissionais de saúde, melhor capacitação dos profissionais de saúde no âmbito da saúde masculina,
novos turnos para atendimento desta população, são ações que podem e devem ser adotadas para que haja uma
contribuição na melhoria do atendimento e cuidados na saúde do homem.
CONCLUSÃO
A PNAISH foi elaborado após vinte anos de implementação do SUS com a finalidade de propiciar atendimento
adequado e específico a população masculina. O intuito é de chamar a atenção dos homens entre 20 e 59 anos
para ações que os estimulem a buscar o autocuidado, facilitando o seu acesso a ações de promoção da saúde e
prevenção de doenças, incentivando a procura pela atenção básica, acolhendo-os para que se reduza os riscos
de agravos à saúde. Com o crescimento da população atingida por DCNT como a HAS, dislipidemia, DM e o
sobrepeso e a obesidade, doenças que podem desencadear outras comorbidades, faz-se necessário intervenções
em saúde que amenizem o adoecimento.
Os homens tornam-se mais vulneráveis, pois acabam sendo diagnosticados mais tardiamente que as mulheres
de tais doenças. Devido ao comportamento sociocultural masculino, é mais comum que os homens procurem o
serviço de saúde na atenção especializada, quando já há sequelas e agravos que comprometem a saúde, seu bem
estar e sua condição socioeconômica.
Sendo assim ,várias questões afastam o homem das UBS . O pensamento de que o homem é invulnerável e o
medo da descoberta de doenças, bem como a importância de que o homem da ao seu trabalho e ao sustento de
sua família. Essas questões requerem ações de maior informação e campanhas que levem a população masculina
a mudar seus pensamentos sobre quando devem procurar por ajuda, mas junto com issodeve-se haver um em-
penho para que se tenha novos horários de atendimento nas UBS, como por exemplo o noturno, a fim de que não
tenha interferência na jornada de trabalho do homem.
Outra questão que foi observada, foi a falta de preparo dos profissionais de enfermagem no atendimento da
população masculina. Deve-se ter o mesmo nível de atenção e comprometimento da área acadêmica em ações
voltadas para o melhor preparo dos profissionais de enfermagem em comparação ao preparo dado a eles, em
relação a saúde da mulher e da criança. Há também poucas estratégias, ou pouco eficientes para que haja o maior
acesso da população masculina nas UBS. Ações de panfletagens, palestras, folhetos e cartilhas são valiosos e pode
ajudar no campo da educação em saúde.
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Os enfermeiros tem na atenção básica autonomia para desenvolver atividades de enfermagem descritas por
lei, porém falta maior clareza na atuação do enfermeiro no acolhimento do homem, contudo toda e qualquer
oportunidade pode e deve ser usada pelo profissional de enfermagem para se obter uma melhora significativa no
acolhimento, na mudança da visão do homem em relação a sua saúde e na melhoria do atendimento da popu-
lação masculina, visando o atendimento preventivo, o que tende a melhora na qualidade da saúde da população
masculina.
REFERÊNCIAS
BARDIN, Laurence. ANÁLISE DE CONTEÚDO. Edição Revista e Atualizada: Lisboa, Portugal: Edições 70 LDA,
2009.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Disponível em: <http://brasil.bvs.br/> Acesso em: 24 ago. 2017
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