WITTGENSTEIN
WITTGENSTEIN
WITTGENSTEIN
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
MATRÍCULA: 08/40751
CURSO: FILOSOFIA
dos signos com os objetos a que se referem, isto é, a relação de designação”, estudando e
analisando “os nexos entre os sinais lingüísticos (palavras, frases, etc.) e seus significados.”
reduzi-la a esta dimensão referencial e externalista uma vez que a linguagem é composta
pela totalidade das proposições (TLP, 4.001). A proposição por sua vez liga-se à realidade,
referencialmente, figurando-a (TLP, 4.01), mantém com o mundo uma relação projetiva
(TLP, 3.12), assumindo assim o sentido da proposição um caráter pictórico, pois este é
dado pela figuração (TLP, 2.221), que pressupõe uma forma (construção) lógica comum
(elo) entre proposição e mundo (TLP, 4.014). Sendo o mundo por sua vez a realidade total
(TLP, 2.063) e a totalidade dos fatos (TLP, 1.1), que são existências de estados de coisas
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(TLP, 2), a proposição assume um caráter bipolar de verdade ou falsidade (TLP, 2.21, 4.06)
(b) Desta forma a significação das expressões lingüísticas é gerada pelo sentido da
proposição elementar, que, interligando os nomes (TLP, 3.144), aponta para um estado de
coisas no mundo (TLP, 4.2) caso esta seja verdadeira, como na metáfora da flecha que
acerta o alvo. Tal sentido é mostrado (expresso) na proposição em si (TLP, 4.022) na sua
forma geral, não importando as intenções, valores e contingências dos interlocutores. Cabe
ressaltar a tese composicionalista de que são proposições elementares que figuram as coisas
sua forma (TLP, 2.172) o que conduz ao contra-senso das proposições do Tractatus
(paradoxo) expresso, pela metáfora da escada, em 6.54. Mas a linguagem limita-se também
aos limites do mundo (TLP, 5.6) que também são os limites da lógica (TLP, 5.61). Nada
que esteja fora das necessidades lógicas pode ser pensado e tampouco dito (TLP, 5.61),
incluindo-se a maioria dos problemas filosóficos (TLP, 4.003). Como o sujeito é colocado
fora do mundo (TLP, 5.632, 5.633), Wittgenstein rejeita todos enunciados de valor, os
quais não são estados de coisas, portanto não podem ser figurados, carecendo de sentido,
significar das expressões é dado unicamente pelo uso (IF, 1, 9 e 10). Wittgenstein ilustra o
conduziria ao erro apontado no aforismo 47, quando é discutida (e negada) a essência dos
linguagem, em uma visão pragmática, não possuem sentido em si, mas tão somente nos
jogos de linguagem (IF, 57, 58 e 59). Assim uma abordagem pragmática que mantivesse
conceitos essenciais só seria possível em um bizarro jogo de linguagem que ligasse a práxis
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.