Convenções Colectivas (ACT) - SNEBA
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CAPÍTULO I
CLÁUSULA 1.ª
O presente acordo do colectivo de trabalho aplica-se em todo território nacional, é vertical e obriga as instituições Cnanc
por instituições, bem como todos os trabalhadores no activo representado pelo Sindicato Nacional dos Empregados Banc
CLÁUSULA 2.ª
Ressalvando o disposto na cláusula seguinte, este acordo é valido por um período de 24 meses considerando-se automa
das partes tomar a iniciativa de proceder à respectiva denúncia e revisão.
A proposta de revisão, devidamente fundamentada por escrito deverá ser efectuada com 90 dias de antecedência do t
fundamentadamente por escrito, nos 30 dias imediatos, contados da data de recepção da proposta.
As negociações iniciar-se-ão nos 15 dias seguintes à recepção da contraproposta, devendo a revisão estar concluída até
ser solucionado através de recurso à metodologia estabelecida nas alíneas c) a g) da cláusula seguinte, com as necessár
CLÁUSULA 3.ª
(Remuneração)
As partes acordam numa remuneração base mínima, conforme tabela constante do anexo único.
A remuneração base mínima será em princípio, revista anualmente, devendo ser observadas as seguintes formalidades:
a) A parte proponente apresentará à outra parte, por escrito, uma proposta de revisão respeitando uma antecedência n
tabela;
b) A negociação de revisão entre instituições e o sindicato deve Ccar concluída nos 45 dias seguintes a recepção da propo
3. Na admissão de trabalhadores e em igualdade de condições, a Instituição dará preferências aqueles que se encontrem
a) Desempregados das Instituições Bancárias inscritos no Sindicato, devido ao encerramento da Instituição, a redução co
4. Para o preenchimento de lugares, as instituições submeterão os candidatos a prestação de provas de acordo com as va
CLÁUSULA 5.ª
Dentro dos limites da lei e deste acordo, as Instituições deverão elaborar regulamentos internos e qualiCcadores de funçõ
Dos regulamentos internos e qualiCcadores de funções constarão normas de organização e disciplina do trabalho e as c
na cláusula 6ª.
CLÁUSULA 6.ª
Os trabalhadores das Instituições, consoante as funções que desempenhem, são enquadrados em dois núcleos:
a) NÚCLEO I: integra os trabalhadores que exerçam actividades próprias das Instituições (funções comerciais, admin
qualiCcação técnica ou cientíCca;
b) NÚCLEO II: integra os trabalhadores auxiliares que exerçam proCssões ou actividades de natureza não especiCcada
(electricista, serralheiro, mecânico, canalizador, carpinteiro, cozinheiro, cafeteira, copa de mesa, continuo, guarda, telefonis
2. Cada Instituição nos seus regulamentos internos e qualiCcadores deCnirá o enquadramento dos trabalhadores bem
remuneração base mínima indicada na tabela constante do anexo único ao presente acordo.
CLÁUSULA 7.ª
O trabalhador deve em princípio, exercer uma actividade correspondeste à sua categoria proCssional.
Salvo estipulado em contrário, pode a Instituição, quando os seus interesses o exijam, encarregar temporariamente o trab
mudança não implique diminuição da remuneração, nem modiCcação substancial da posição do trabalhado.
CLÁUSULA 8.ª
As promoções por antiguidade deverão ser processadas de acordo com o regulamento interno e qualiCcador de cada Inst
CLÁUSULA 9.ª
As promoções por mérito deverão fazer-se exclusivamente com base no valor proCssional dos trabalhadores, de uma form
Instituição.
CLÁUSULA 10.ª
(Situação de Interinidade)
O exercício, por período superior a 30 dias consecutivos, de funções de direcção ou de cheCa, de cuja categoria o grupo
direito de receber a remuneração mínima mensal daquele grupo durante o período de tempo que durar o referido exercício
O exercício de funções, nos termos do número anterior, dá ao trabalhador o direito, por cada ano completo do mesm
desempenhadas, a ser promovido ao grupo imediatamente superior àquele em que estava enquadrado no início do períod
Para efeitos do disposto no número anterior, contar-se-á como um ano completo qualquer período de 12 meses seguidos
de 24 meses, desde que, em qualquer desses períodos, o trabalhador tenha desempenhado a totalidade das funções inere
A designação para o exercício de funções de direcção ou de cheCa deve ser homologada pelo órgão de gestão da Ins
exceder o prazo de 3 meses
CLÁUSULA 11.ª
(Quadro de Pessoal)
As Instituições deverão enviar ao Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social até 31 de Março de
ano transacto, com a indicação do pessoal abrangido pelo presente Acordo, donde conste os seguintes elementos:
c) Data de admissão
2. Uma das vias Da relação referida no número anterior, depois de autenticada pelo Ministério da Administração Pública
para o sindicato.
CLÁUSULA 12.ª
(Determinação da Antiguidade)
Para todos os efeitos previstos no presente Acordo, a antiguidade do trabalhador será determinada pela contagem do tem
nacional, se não houver acordo escrito em contrário entre as partes
CAPÍTULO III
DIREITOS, DEVERES E GARANTIAS DAS PARTES
CLÁUSULA 13ª
a) Proporcionar aos trabalhadores boas condições de salubridade e higiene, especialmente no que diz respeito à ventilaçã
b) Tratar todos os trabalhadores cm correcção e exigir deles igual tratamento em relação aos seus colegas;
c) Prestar ao sindicato, quando pedidas, informações da natureza proCssional sobre os trabalhadores que estejam ou tenh
e) Facilitar aos trabalhadores o exercício de cargos e funções sindicais, sem prejuízo para a operacionalidade das Instituiç
2. É vedado ás instituições:
a) Operem-se por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe outras
b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentido de inguir desfavoravelmente nas condições de trabalho
d) Despedir e readmitir o trabalhador mesmo com o seu acordo, no propósito de o prejudicar em direitos ou garantias dec
CLÁUSULA 14ª
(Deveres do Trabalhador)
a) Exercer de forma idónea, diligente, assídua, pontual e conscienciosas as suas funções, segundo as normas e inst
deontologia da proCssão e das relações de trabalho;
b) Tratar os clientes de forma cortês e guardar correcta compostura em todos os actos, que directa ou indirectamente se
f) Não praticar qualquer acto susceptível de prejudicas a Instituição em que exerça a sua actividade;
g) Contribuir com todo o esforço para que na ausência acidental de outros trabalhadores, o serviço não deixe de ser efect
h) Cumprir todas as obrigações decorrentes da Lei, deste Acordo e dos Regulamentos da Instituição;
2. É vedado ao trabalhador:
a) Exercer quaisquer actividades remuneradas noutra empresa, sem prévia autorização da Instituição onde trabalha;
b) Levar para fora do estabelecimento onde presta serviço correspondência ou quaisquer documentos ou utensílios, p
clientes sem autorização dos seus superiores hierárquicos.
CLÁUSULA 15ª
O trabalhador pode requerer por escrito, para salvaguardar da sua responsabilidade, que as instruções sejam conCrmadas
c) Quando veriCque ou presuma que as instruções foram dadas em virtude de qualquer procedimento doloso ou errada in
CAPÍTULO IV
PRESTAÇAO DE TRABALHO
CLÁUSULA 16ª
(Duração do Trabalho)
Salvo o disposto na Cláusula seguinte, o período normal de trabalho semanal é de 35 horas para pessoal integrado no Núc
CLÁUSULA 17ª
(Horário de Trabalho)
Respeitando o estabelecimento na cláusula 16.ª e exceptuando o estabelecido na cláusula seguinte, o horário de traba
hora,
Os trabalhadores deverão entrar nos estabelecimentos bancários com a antecedência necessária para o trabalho efectiv
para a sua execução.
A Cm de permitir a execução eCciente e ordenada do trabalho, entre a hora de encerramento ao público e a do Cnal do horá
Poderão ser estabelecidos horários diferenciados, após parecer do Sindicato, desde que não excedam o limite previsto na
CLÁUSULA 18ª
Os trabalhadores de tesouraria e os que tenham a seu cargo a abertura das casas fortes onde se guarda o numerário
expediente e prolongar o trabalho, após a hora normal de saída, quando tal se mostre necessário para acerto de contas, se
CLÁUSULA 19ª
(Férias do Agregado Familiar)
Os trabalhadores pertencestes ao mesmo agregado familiar, que se encontrem ao serviço da mesma Instituição, têm dire
demais trabalhadores e da Instituição.
Na medida do possível, aos trabalhadores pertencentes ao mesmo agregado familiar, que se encontrem ao serviço de dife
gozo simultâneo das férias.
CLÁUSULA 20ª
O trabalhador transferido de uma localidade para outra, por determinação da Instituição, tem direito a passagens para si
e, bem assim, ao reembolso das restantes despesas da sua deslocação, designadamente de transporte dos seus haveres
de verbas destinadas à aquisição de vestuário adequado às condições climatéricas da localidade para onde foi transferid
O trabalhador transferido a seu pedido não tem direito ao pagamento das passagens e despesas a que se refere o número
CLÁUSULA 21ª
No caso do trabalhador ser transferido para uma localidade onde haja carência absoluta de habitação, as Instituições d
pessoas que constituem o seu agregado familiar.
CLÁUSULA 22ª
As Instituições, quando não suportarem directamente as despesas dos trabalhadores que se desloquem ao seu serviço p
deverão abonar ajudas de custo correspondentes ao montante necessário para cobrir as despesas com alojamento
deslocações e tratamento de roupa
Quando a deslocação se veriCcar por tempo inferior a um dia de calendário, mas que exceda o período de trabalho da ma
almoço.
Nas deslocações ao estrangeiro, as Instituições poderão ainda, para além de suportarem as despesas referidas no nº.1, a
CAPÍTULO V
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
CLÁUSULA 23ª
(Remuneração)
A remuneração compreende, nos termos deste Acordo e das normas que regem o salário base e todas as demais presta
ou em espécie, seja qual for a sua denominação ou forma de cálculo.
Para efeitos deste acordo entende-se por:
a) A remuneração base;
b) As remunerações complementares
4. Nao se considera, para efeitos do número anterior, as remunerações devidas a título de:
a) Trabalho extraordinário;
b) Subsídio de almoço;
c) Abono de família e prestações de carácter social;
d) Ajudas de custo e outros abonos, nomeadamente os devidos por viagens, deslocações, transportes, subsídio de residê
CLÁUSULA 24ª
(Diuturnidades)
Todos os trabalhadores tem o direito a uma diuturnidade, de valor igual a 6%, tratando-se dos trabalhadores do núcleo
base mínima geral respectivo núcleo, por cada 5 anos completos de serviço efectivo, contactos deste a data da sua admis
O regime previsto no número anterior é limitado a 6 diuturnidades.
CLÁUSULA 25ª
Os trabalhadores que, nos termos Lei, sejam isentos do horário de trabalho, terão direito a um adicional ao salário, cal
entre uma hora e duas horas de trabalho extra por dia.
CLÁUSULA 26ª
(Subsídios e GratiVcações)
Os montantes dos subsídios e gratiCcações que vêm indicados nas cláusulas seguintes serão Cxados pelas Instituições, e
CLÁUSULA 27ª
CLÁUSULA 28ª
Para efeitos do disposto na Lei, as Instituições pagarão anualmente, a todos os trabalhadores, uma gratiCcação de férias e
O trabalhador que, no momento do pagamento da gratiCcação de férias e de Natal, não tenha prestado um ano de s
suspensão da relação jurídico-laboral, tem direito a receber um valor proporcional aos meses completos trabalhados acre
A gratiCcação de natal será paga conjuntamente com a remuneração de Novembro e a gratiCcação de férias conjuntam
Instituição, durante o primeiro semestre de cada ano.
CLÁUSULA 29ª
(Subsídios de Almoço)
A todos os trabalhadores é atribuído, por cada dia de trabalho efectivo, um subsídio de almoço.
Quando, por motivo de deslocação, o trabalhador receba ajuda de custo, não terá direito ao subsídio de almoço.
CLÁUSULA 30ª
Os trabalhadores que, á data da entrada em vigor do presente ACT, auCram subsídio de renda de casa, continuarão a ter di
CLÁUSULA 31ª
(Subsídios de Função)
Aos trabalhadores que exerçam, de forma efectiva, funções direcção, cheCa ou técnicas, poderão ser atribuídos, a nív
proCssional e nível de exigência do respectivo posto de trabalho.
O subsídio de função será atribuído de acordo com regulamento de cada Instituição e entendido como um prémio pelo b
cláusula, podendo, por isso, variar em função do grau de desempenho demonstrado.
CLÁUSULA 32ª
(Prémio de Antiguidade)
De acordo com o regulamento de cada Instituição, serão atribuídos prémios de antiguidade aos trabalhadores no ano em
CAPÍTULO VI
SEGURANÇA SOCIAL
CLÁUSULA 33ª
Os empregados no activo têm direito a uma comparticipação, por parte das Instituições nas despesas por doença, in
próprio de cada instituição.
CLÁUSULA 34ª
a) Prestar ao trabalhador sinistrado ou doente os primeiros socorros e fornecer-lhe transporte adequado até ao centro mé
b) Participar à seguradora o acidente ou doença, desde que provoque impossibilidade para o trabalho, no prazo e segundo
c) Providenciar a investigação das causas do acidente ou da doença para adoptar as medidas preventivas apropriadas.
CLÁUSULA 35ª
(Seguro de Viagem)
Os trabalhadores que, ao serviço das Instituições, se desloquem para fora da localidade onde normalmente prestam serv
instituição e a pessoa segura o trabalhador que se desloca.
CAPÍTULO VII
(Princípios Gerais)
MEMBROS DO CONSELHO DE
Rua Cerveira Pereira, 31 - 1º Dtº ADMINISTRAÇÃO DO BNA VISITAM OBRA
A frequência de cursos de formação técnica de base
DO será
SAMBAobrigatória, para todos os trabalhadores sem funções de dire
Luanda - Angola
bancárias. Fevereiro 28, 2023
Email: [email protected]
Telefone: +244 222 372 387
Fax: +244 222 372 334
CLÁUSULA 38ª
(Aperfeiçoamento e Reconversão proVssional)
Tendo em vista o aperfeiçoamento humano e proCssional dos trabalhadores ou a sua reconversão, ser-lhes-á proporciona
o tipo de actividade que desempenhem.
CLÁUSULA 39ª
(Casos Omissos)
Em tudo que não estiver regulado no presente Acordo, aplicar-se-á a legislação em vigor e os regulamentos e instruções in
CLÁUSULA 40ª
(Privatizações)
As Instituições públicas que sejam privatizadas deverão dialogar previamente com o sindicato sobre os aspectos inerente
CLÁUSULA 41ª
As partes acordam em assinar uma adenda ao presente Acordo, sobre matérias relacionadas com a criação de um re
sistema de segurança social obrigatório.
CLÁUSULA 42ª
(Norma Revogatória)
CLÁUSULA 43ª
(Entrada em Vigor)
O presente Acordo Colectivo de Trabalho entra em vigor 15 dias após a sua entrega no Ministério da Administração Públic
ANEXO ÚNICO
DIRECTOR…………………………………………………..………….144.000,00
SUB-DIRECTOR…………………………………………….…….……96.000,00
INSPECTOR………………………………………………………………74.400,00
CHEFE DE DEPARTAMENTO……………………………………74.400,00
GERENTE DE AGÊNCIA……………………………………………74.400,00
GERENTE DE DEPENDÊNCIA………………..…………………62.440.00
SUBGERENTE DE AGÊNCIA……………………………………..62.440.00
CHEFE DE SECTOR……………………………………………………51.840,00
SUBGERENTE DE DEPENDÊNCIA…………………………….51.840.00
CHEFE DE SECÇÃO……………………………………………….….43.200,00