Tratamento de Efluente de Laticínio em Reator de Leito Estruturado Aeróbio
Tratamento de Efluente de Laticínio em Reator de Leito Estruturado Aeróbio
Tratamento de Efluente de Laticínio em Reator de Leito Estruturado Aeróbio
CÂMPUS LONDRINA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
LONDRINA
2017
BIANCA ZAMBERLAN GONÇALVES
LONDRINA
2017
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Londrina
Coordenação de Engenharia Ambiental
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
TERMO DE APROVAÇÃO
Título da Monografia
por
____________________________________
Prof. Dr. Ajadir Fazolo
(UTFPR)
____________________________________
Prof.Dra. Tatiane Cristina Dal Bosco
(UTFPR)
____________________________________
Profa. Dra. Kátia Valéria Marques Cardoso Prates
(UTFPR)
Orientador
__________________________________
Profa. Dra. Edilaine Regina Pereira
Responsável pelo TCC do Curso de Eng. Ambiental
AGRADECIMENTOS
The release of effluents generated in the dairy industry in water bodies without proper
treatment can result in environmental problems and human health, due to the nitrogen
compounds and organic matter present in them. The main objective of this work was to
evaluate the performance of a continuous flow structured bed reactor operated under
aeration, in the removal of nitrogen compounds and organic matter when subjected to
variations in organic volumetric load applied (COVa). The reactor used had a total
volume of 2.650L and as support material was used four cylindrical structures of
polyurethane foams, 48 cm high and 1.5 cm in diameter. The system was operated
under continuous aeration and 24h Hydraulic Detention Time (TDH). The reactor was
fed dairy effluent from a dairy industry located in the north of Paraná. The results of the
study were: pH, alkalinity, N-ammoniacal (N-NH4+), nitrite (NO2-), nitrate (NO3-), total
solids, Total Kjeldahl (NKT), total chemical oxygen demand (DQO T) and filtered (DQOF).
In the system two Phases were worked, being these with different COVa: Phase I (0.3
KgDQO.m-3.d-1) and Phase II (0.6 KgDQO.m-3.d-1). In Phase I, for pH, the mean values
obtained were 7.2 tributary (Af) and 8.7 effluent (Ef), e7,0Af and 8.2Ef in Phase II. For
the alkalinity in Phase I an average value of 517 mg CaCO3.L-1 Af and 494 mg
CaCO3.L-1 Ef, and in Phase II 625.6 mg CaCO3.L-1 Af and 632.5 mg CaCO3.L-1. The
percentages of NKT removal were around 64.9% in Phase I and 72.6% in Phase II. In
Phase I the percentage of removal of DQOT was 90% and in Phase II of 94%, indicating
little variability in relation to the removal of organic matter. The removal efficiencies for
ST were not satisfactory, being 20% in Phase I and 15% in Phase II. From the results it
was concluded that the system was efficient in terms of removal of organic matter and
although the percentages obtained for nitrogen removal were not high, it met the launch
parameters required by the legislation. The t-Student hypothesis test applied to the
percentages of NKT removal, total nitrogen NT, DQOT and ST obtained in the two
phases worked showed that there was no significant difference between them at the 5%
level, indicating that the COVa variation did not Influenced the removal of these
constituents, which indicates little variation in the behavior of the system.
Figura 5 - Gráfico com os resultados de alcalinidade afluente (af) e efluente (ef). ........ 32
Figura 9 - Gráfico da concentração de ST, afluente (Af) e efluente (ef), juntamente com
seu respectivo percentual de remoção no sistema de tratamento. ................................ 41
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 9
2.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 11
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................... 11
3. REFERENCIALTEÓRICO.......................................................................................... 12
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS NO BRASIL E NO PARANÁ 12
3.2 PROCESSOS PRODUTIVOS DAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS.......................... 13
3.3 OS EFLUENTES DE LATICÍNIOS ............................................................................ 14
3.3.1 Tratamentos aplicados aos efluentes gerados na indústria de laticínios ............... 16
3.4NITROGÊNIO............................................................................................................ 18
3.4.1 Processo biológico de remoção de nitrogênio: Nitrificação e desnitrificação ........ 18
3.4.1.1 Remoção biológica de nitrogênio em sistemas de tratamento ........................... 20
3.5 REATOR VERTICAL DE FLUXO CONTÍNUO DE LEITO ESTRUTURADO ............. 22
4. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................... 24
4.1 EFLUENTE ............................................................................................................... 24
4.2 INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL .............................................................................. 24
4.3 INÓCULO E FASE DE ADAPTAÇÃO DO SISTEMA ................................................. 25
4.4 FASES EXPERIMENTAIS ........................................................................................ 26
4.5 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS ................................................................................ 26
4.6 ANÁLISE ESTÁTISTICA........................................................................................... 28
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................... 29
5.1 CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE ....................................................................... 29
5.2 FASE DE ADAPTAÇÃO DO SISTEMA ..................................................................... 30
5.3 FASES DE OPERAÇÃO: PH E ALCALINIDADE ...................................................... 31
5.4 REMOÇÃO DE NITROGÊNIO .................................................................................. 34
5.5 REMOÇÃO DE DQO E SÓLIDOS TOTAIS (ST) ....................................................... 38
6.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 43
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 44
9
1. INTRODUÇÃO
pode ser apontada como uma tecnologia a ser estudada como uma alternativa ao
tratamento de efluentes gerados na indústria de laticínios.
Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho de um
reator de leito estruturado de fluxo contínuo, operado com aeração contínua no
tratamento de efluentes de laticínios.
11
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIALTEÓRICO
3.4 NITROGÊNIO
enxofre, fenóis e cianetos (SHARMA; AHLERT, 1977; SHAMMAS, 1986; HENZE et al.,
2001;VON SPERLING, 2002).
Após o processo de nitrificação, na ausência de oxigênio dissolvido no meio,
pode ocorrer o processo de desnitrificação convencional. A desnitrificação convencional
é um processo em que as bactérias convertem NO2- e NO3- para nitrogênio na forma de
gás (N2). Esse processo normalmente é realizado por bactérias facultativas
heterotróficas, caracterizando um processo em meio anóxico já que utilizam NO2- e NO3-
como aceptores de elétrons, na ausência de oxigênio (O’LEARY et al., 1994;
SCHIERHOLT NETO, 2007).
Condições ambientais como temperatura e pH também interferem no processo
de desnitrificação, sendo a faixa de pH ótimo para este processo entre 6,5 e 8,0, e
temperatura de 20ºC e 35ºC. Para valores fora dessa faixa, a velocidade de
desnitrificação diminui consideravelmente (VAN HAANDEL e MARAIS, 1999).
nos ensaios cinéticos foram similares para as duas fontes de carbono e para as
relações C/N estudadas, reforçando a ideia de que a configuração de reator utilizada,
aliada às adequadas condições operacionais, permitiu a remoção concomitante de
matéria carbonácea e nitrogenada.
Moura (2014) estudou o desempenho de um reator de leito estruturado
submetido à aeração intermitente (LEAI) na remoção de matéria orgânica e nitrogênio
de esgoto sanitário, em diferentes TDH(s): 12h, 10h e 8h. Como resultado obteve valor
médio de remoção de 80% de N-total e DQO superior a 90%. Já os resultados da
atividade nitrificante e desnitrificante foram condizentes com valores encontrados na
literatura para sistemas que operam com remoção simultânea de matéria orgânica e
nitrogênio, considerando o reator LEAI uma alternativa viável.
Moretto (2014) trabalhando com um sistema de reatores um anaeróbio de leito
estruturado e outro aeróbio de leito móvel, para a remoção de matéria orgânica e
nitrogênio de efluente da indústria de produção de ração animal, operado com TDH de
4,85, 3,0, 1,5, e 1,0, obteve percentuais de remoção de DQO acima de 60% em todas
as fases e de nitrogênio total acima de 50%.
Wosiack et al. (2015) também avaliaram a remoção de DQO e nitrogênio de
águas residuárias de uma fábrica de rações, seu sistema composto por reator
anaeróbio de leito estruturado sob aeração intermitente mostrou-se eficiente. Para a
remoção de DQO atingiu 85% de eficiência quando operado com 150 min de aeração,
com ciclo total de 180 min.
Correa et al. (2016) utilizando um reator de leito estruturado operado com
aeração intermitente (4h aerando/ 2h não aerando), com TDH de 16 h, tratando esgoto
sanitário advindo de uma estação de tratamento de esgoto, com DQOT média de
367±152 mg.L-1 e NKT médio de 86±5mg.L-1, computou percentuais médio de remoção
de DQO 88±4% e NKT 72±6%, indicando potencial para utilização deste tipo de sistema
para o tratamento de outros tipos de efluentes.
Do exposto observa-se que o reator de leito estruturado apresenta potencial
elevado para o tratamento biológico de efluentes, porém ainda existem muitos estudos
que podem ser feitos em relação a este tipo de sistema, principalmente em relação à
aplicação de elevadas cargas orgânicas a este reator.
24
4.MATERIAL E MÉTODOS
4.1 EFLUENTE
horas. Após este período foi ligada a bomba de alimentação ao sistema e este começou
a ser operado em fluxo contínuo.
pH 5 4500-H+ B
Sendo:
NKTaf: Nitrogênio Kjeldhl Total afluente (mg.L-1)
NKTef: Nitrogênio Kjeldhl Total efluente (mg.L-1)
NO2ef: Nitrito efluente (mg.N.L-1)
NO3ef: Nitrato efluente (mg.N.L-1)
Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva com o cálculo da
média e desvio padrão. Para avaliar se houve diferença significativa entre os
percentuais de remoção de matéria orgânica (DQOT) e nitrogênio (N-NH4+, NKT e NT)
nas diferentes fases trabalhadas, foi utilizado o teste de hipótese Teste t-Student, com
um nível de significância α = 0,05 (p-valor<0,05), para amostras dependentes.O
software livre utilizado para realizar as referidas análises foi o Bioestat 5.0.
29
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES
Valores
5,3 – 9,4 320 - 970 15 – 180 500 – 4500 ND 2705 – 3715
Típicos
Fonte – Environment Agency of Englandand Wales, 2000 –European Commission – IPPC (2006)
sendo este após o flotador, que segundo dados fornecidos pela empresa remove cerca
de 60% dos ST presentes no efluente.
Tabela 3- Valores médios afluentes (Af), efluentes (Ef) e percentual de remoção dos
parâmetros físico-químicos analisados na Fase de adaptação do sistema de tratamento.
Parâmetros Af Ef
pH 7,5 ± 0,3 8,9 ± 0,3
Alcalinidade (mg CaCO3.L-1) 442±270,22 443±203,22
NKT (mg/L) 17,74±5,0 5,7±1,35
DQOT (mg/L) 319±90,44 22±24,39
DQOF (mg/L) 228±89,27 13±17,67
Remoção NKT 67,1±5%
Remoção DQOT 95±5%
Remoção DQOF 97±4%
Fonte: Autoria própria (2017).
Figura4- Gráfico com os valores de pH afluente (af) e efluente (ef) ao sistema de tratamento.
Adaptação I II
10.0
9.0
8.0
7.0
6.0
pH
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Dias de operação
Afluente Efluente
Adaptação I II
1200
1100
1000
Alcalinidade (mg CaCO3.L-1)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Dias de operação
Afluente Efluente
Figura 6 - Gráfico da concentração de NKT (af) e efluente (ef) ao sistema tratamento, junto com
eficiência de remoção.
Adaptação I II
50 100.0
45 90.0
40 80.0
35 70.0
Remoção (%)
NKT (mg.L-1)
30 60.0
25 50.0
20 40.0
15 30.0
10 20.0
5 10.0
0 0.0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Dias de operação
Eficiência Afluente Efluente
apresentados na Tabela 5 que mesmo o TDH no reator ter sido de 24 horas e o sistema
operado com aeração contínua, ainda houve matéria orgânica nitrogenada
remanescente.
Contaminantes presentes nos efluentes de laticínios, como as proteínas e
produtos de lavagem (detergente e desinfetantes), são alguns dos constituintes
biológicos e químicos que contribuem para a fração nitrogenada do efluente (DEMIREL
et al., 2005).
Observa-se da Figura 6 que os valores de NKT afluente variaram entre 25mg.L-
1 e 40 mg.L-1, e que o percentual de remoção deste constituinte permaneceu
praticamente constante ao longo de toda operação do sistema.
Da análise estatística (Teste t-Student) aplicado aos percentuais de remoção de
NKT nas duas Fases trabalhadas, obteve-se que não houve diferença significativa entre
estes dados, ao nível de 5% (p-valor > 0,05), indicando que as variações de COVanão
influenciaram na remoção de NKT.
Na Tabela 6são apresentadas as concentrações médias de N-NH4+, N-NO2- e
N-NO3-, eficiência de desnitrificação e remoção de nitrogênio total (NT) obtidas no
sistema.
Não foi detectado N-NH4+ no afluente e efluente, o que indica que todo o NKT
que entrou no sistema foi convertido a N-NH4+,ou seja,foi utilizado pelas BOA, dando
início ao processo de nitrificação.Deste resultado averígua-se que as alterações de
carga trabalhadas não vieram a interferir na ação das BOA.
A falta de N-NH4+ no afluente é explicada pela característica do efluente de
laticínios trabalhado, visto que a maior parcela da fração de matéria orgânica
nitrogenada, vem das proteínas, e como no sistema de produção do efluente, não
36
Tabela 7 – Valores médios afluentes (Af), efluentes (Ef) e percentual de remoção de DQO T,
DQOF e ST, juntamente com as concentrações efluentes de DQOT, DQOF e ST obtidos nas
Fases trabalhadas.
DQOT DQOF ST
-1 -1 -1 % Remoção
Fase (mg.L ) (mg.L ) (mg.L )
Af Ef Af Ef Af Ef DQOT DQOF ST
Adaptação I II
900 100
850
800 90
750
700 80
650 70
600
DQO (mg.L-1 )
550 60
Remoção (%)
500
450 50
400
350 40
300
250 30
200 20
150
100 10
50
0 0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71
Dias de operação
Eficiência Afluente Efluente
Figura 8- Gráfico da concentração de DQOf afluente (Af) e efluente (ef), juntamente com
seu respectivo percentual de remoção no sistema de tratamento.
Adaptação I II
550 100
500 90
450 80
400
70
DQOF ( mg.L-1 )
350
60
Remoção (%)
300
50
250
40
200
30
150
100 20
50 10
0 0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71
Dias de operação
Eficiência Afluente Efluente
Figura 9 - Gráfico da concentração de ST, afluente (Af) e efluente (ef), juntamente com seu
respectivo percentual de remoção no sistema de tratamento.
Adaptação I II
2600 100
2400 90
2200
80
2000
1800 70
Remoção (%)
1600 60
ST (mg.L-1)
1400
50
1200
1000 40
800 30
600
20
400
200 10
0 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Dias de operação
Eficiência Afluente Efluente
6.CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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