02 Aula Proteção - Relés de Sobrecorrente (Impressão)
02 Aula Proteção - Relés de Sobrecorrente (Impressão)
02 Aula Proteção - Relés de Sobrecorrente (Impressão)
Classificação
Prof.: Silvan Antônio Flávio
Relés de proteção
Relés de monitoração
[email protected] Relés de programação
Relés de regulação
Relés auxiliares
• Grandeza física de atuação: tensão, corrente, potência, impedância, temperatura, pressão, 50 - Sobrecorrente instantâneo: opera (alguns ciclos) quando a corrente atinge um certo limite;
fluxo, entre outras; 51 - Sobrecorrente temporizado: opera semelhante ao 51 respeitando o ajuste de tempo;
• Construção: mecânico, eletromecânico, eletrônico, térmico, digital; 67 – Sobrecorrente direcional: opera para sobrecorrentes numa direção (relé de monitoração);
• Importância: principal, secundária, auxiliar, retaguarda; 87 – Diferencial: opera por comparação de níveis de corrente;
• Posição dos contatos: normalmente aberto NA, normalmente fechados NF; 32 – Direcional de potência: opera para um determinado valor de potência ou inversão
• Temporização: instantâneo, tempo definido, tempo inverso; 21 – Distância: opera para valores de impedância de LT abaixo do valor especificado;
• Aplicação: geradores, motores, transformadores, linhas, barramentos; 27 – Subtensão: opera quando a tensão diminui de um certo valor especificado;
• Função: sobrecorrente, direcional, distância, bloqueio, entre outras. 59 – Sobretensão: opera quando a tensão excede um valor especificado;
81 – Frequência: opera quando a frequência atinge valores acima ou abaixo ao especificado;
68 – Bloqueio: opera (canal piloto) para bloquear a atuação de outro relé (relé programação).
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Introdução aos relés de proteção Introdução aos relés de proteção
• Principais inconvenientes:
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Introdução aos relés de proteção Introdução aos relés de proteção
Relés Eletrônicos analógicos ou Estáticos analógicos Relés Eletrônicos analógicos ou Estáticos analógicos
Surgiram meados dos anos 70, suas funções eram obtidas através de circuitos • Principais vantagens:
operacionais, facilitando o ajuste. Manutenção facilitada;
Redução espaço físico;
Menor custo/benefício;
Maior velocidade;
Maior flexibilidade de ajustes (seletividade).
• Desvantagem:
Necessitam de banco de baterias;
Interferência eletromagnética.
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Relés cuja lógica de operação era baseada no funcionamento de portas lógicas digitais e
• 1971 – surge o primeiro protótipo de campo: enormes computadores, grande consumo de
circuitos sequenciais e combinacionais. Tiveram vida útil curta em função do avanço da
energia das baterias, custo 10x maior... Porém, inspirador para os atuais relés numéricos.
tecnologia.
O que chamava a atenção eram os subprodutos (possibilidades):
registro de eventos pós falta;
oscilografia;
captura e armazenagem;
localizador de faltas;
alarme de mal funcionamento;
entre outros.
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Introdução aos relés de proteção Introdução aos relés de proteção
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• Processo:
Amostragem: transforma sinal de tempo contínuo em sinal de tempo discreto
Quantização: transforma sinal de tempo discreto e amplitude contínua em sinal digital
Codificação: complemento de dois, BCD, etc..
• Responsáveis:
• Conversor AD
• Sample/Hold (S/H)
A função do S/H é manter o sinal na sua saída em um valor representativo do sinal de entrada
no instante de amostragem, durante o tempo que o conversor A/D gasta para realizar a
conversão.
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Introdução aos relés de proteção Introdução aos relés de proteção
habilidade de comunicação em alta velocidade; memorização de fatos ocorridos, estampando data, hora, oscilografia e data logger
integração com outros dispositivos via LAN; dos parâmetros das falhas.;
comunicação com outros centros de controle via redes proprietárias (WAN) ou, até determinar com precisão os parâmetros das ocorrências no sistema elétrico;
mesmo, via internet; transmitir (RS232 e RS485) as informações a distância, concentrando estes dados em
um ponto central (COS) para visualização e tomada de decisões pela gerência de
manutenção e controle.
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Introdução aos relés de proteção Introdução aos relés de proteção
• Desvantagens:
Necessita de alimentação externa;
Necessita de climatização;
Vida útil relativamente curta (10 a 15 anos devido ao avanço de tecnologia);
Dificuldade na compatibilidade de protocolos de comunicação;
No caso de defeito perde-se algumas ou todas as funções simultaneamente;
Na manutenção necessita-se substituir o módulo completo;
Requerem aterramentos muito baixos;
Sujeitos a interferência eletromagnética;
Sujeitos a ação de hackers (se forem conectados a internet.
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Funções
Relés de sobrecorrente não direcionais comumente chamado de relé de sobrecorrente
Relés de sobrecorrente direcionais
Relés de sobrecorrente diferenciais Defeito fase e terra: conexão residual de neutro Defeito fase e terra: desequilíbrio entre as fases
• Os relés não direcionais são utilizados para proteção de sistemas radiais ou para sistemas O relé de alavanca, braço ou charneira atraída é, tradicionalmente, o tipo de relé utilizado para
em anel com o auxilio de um relé direcional; operar de forma instantânea.
• Utilizam a característica do tempo de atuação para garantir a seletividade da proteção. Quando a corrente do TC atingir um certo valor (ajuste do relé) essa corrente produzirá um
campo eletromagnético capaz de atrair a alavanca e o relé opera.
• Pick-up: termo utilizado para designar a menor corrente que é capaz de atrair a alavanca, • O relé deve suportar as variações de carga do sistema. Portanto é necessário deixar uma
ou seja, fazer o relé operar. folga de 40% a 50% na corrente de carga para o relé absorver sem operar;
• Drop-out: termo utilizado para a desoperação do relé, ou seja, é a maior corrente que • O relé deve atuar com absoluta garantia para a menor corrente de curto-circuito do trecho
produz a desativação do relé. protegido.
Estes dois termos produzem a segurança de se: Assim, a corrente de ajuste do relé deve seguir a equação:
: o relé, em hipótese alguma, irá operar;
: o relé, em hipótese alguma, irá se desconectar.
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
• Tracionamento da mola de retenção; O ajuste pelo tap é a forma mais segura para garantir a repetitividade de performance da
• Variação do tamanho do entreferro (alavanca móvel); atração do relé, sendo largamente utilizado.
• Ajuste TAP da bobina magnetizante.
• Corrente de ajuste do relé = tap do relé
Ajuste no tap produz mesma força magnetomotriz e portanto mesma atração da Vimos anteriormente que para o relé operar com segurança a corrente no momento do
alavanca, porém modifica a corrente responsável por produzir tal força: defeito deve ser maior que a corrente de ajuste do relé.
• Para o mesmo múltiplo do relé a força de atração magnética na alavanca é a mesma. Os relés de atração eletromagnética podem ser temporizados por:
Portanto para o mesmo tipo de relé, com tap diferente, mas que tenham correntes de defeito • Relé auxiliar de tempo (necessidade de outro relé);
que correspondam ao mesmo múltiplo, os relés terão o mesmo desempenho.
• Temporização por fluido (óleo). Neste caso, trata-se de um processo rústico e não muito
Exemplo: Seja um ajuste que considere o múltiplo M=5 preciso.
Defeito = 5 A tap = 1 A
Defeito = 10 A tap = 2 A
Defeito = 20 A tap = 4 A
Para o mesmo múltiplo os esforços são os mesmos e o consumo pode ser considerado como
carga de potência constante (cálculo de carga TC).
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
Exemplo: Calcular a corrente de ajuste do relé de modo a garantir proteção até a barra B. Relé de sobrecorrente não direcional de tempo inverso (51)
(supor relé eletromecânico)
O relé de indução eletromagnética é, tradicionalmente, o tipo de relé utilizado para operar
com uma característica de tempo inverso.
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Cada corrente de curto-circuito produz um conjugado e como a distância dos contatos é fixa,
Inversa: depende do carregamento do
podemos expressar simbolicamente: sistema
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
Ajuste de tempo do relé de sobrecorrente de tempo inverso Ajuste de corrente do relé de sobrecorrente de tempo inverso
• No ajuste de tempo não se define um tempo, mas uma curva de atuação correspondente; • Utiliza-se o mesmo princípio de taps apresentado para relés de alavanca;
• Neste caso também considera-se um percentual do limiar de operação; • Assim, a corrente de ajuste do relé deve seguir a equação:
• Os múltiplos não apenas garantem a atuação, mas definem um tempo para esta atuação.
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Cálculo do curto-circuito bifásico Exemplo: Qual a curva a ser escolhida no relé IAC-53, com RTC 500/5 e tap=3 A para uma
corrente de curto-circuito de 3,6 kA e tempo de atuação desejado de 0.9 s?
• O cálculo do curto bifásico pode ser efetuado de duas formas:
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
Relé de sobrecorrente temporizado com elemento instantâneo Relé de sobrecorrente temporizado com elemento instantâneo
• Este relé é conhecido pelo código 50/51; • O ajuste da unidade instantânea não considera seletividade cronométrica, logo deve-se
tomar o cuidado de garantir que o defeito esteja dentro da zona de proteção principal;
• O ajuste da unidade temporizada é realizado exatamente como no caso anterior;
• Usualmente, ajusta-se a corrente do instantâneo para um curto-circuito trifásico a 85% da
• O ajuste da unidade instantânea é feito para uma corrente maior. linha de transmissão;
• O critério estabelecido para a unidade instantânea atende adequadamente a filosofia da
proteção: quanto maior o perigo, mais rápido é a sua eliminação.
• No relé eletromecânico o curto bifásico fica restrito a 57% da linha de transmissão, no relé
digital o problema pode ser resolvido considerando dois ajustes.
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• Conhecido como relé de sobrecorrente de sequência zero; • Defeitos que geram componentes de sequência zero:
• Neste relé só circulam correntes de sequência zero, logo o relé deve ser ajustado para se
Curto-circuito monofásico à terra;
sensibilizar por tais correntes;
Curto-circuito bifásico à terra;
• Este relé é extremamente importante para capturar defeitos monofásicos de pequena
Cargas desequilibradas aterradas;
intensidade.
Abertura de fase de sistemas aterrados.
Curtos-circuitos trifásicos;
Curtos-circuitos bifásicos;
Cargas desequilibradas não aterradas;
Abertura de fase em circuitos não aterrados.
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
• Trata-se de uma estratégia de proteção, onde se estabelece uma ordem de seletividade garantir a coordenação da proteção;
para o desligamento da área afetada pelo defeito; • Garantia de coordenação significa a atuação somente da proteção mais próxima do defeito,
• A proteção de retaguarda se encontra na subestação a montante da área protegida; sem a atuação da proteção de retaguarda, a montante do defeito:
Amperimétrica;
Cronológica (tempo definido, inverso e relé instantâneo); Procura-se definir os ajustes dos relés de tal forma que a diferença dos tempos dos
relés seja o mais próximo possível da igualdade da inequação.
Lógica (teleproteção, canal piloto);
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
Coordenação dos relés de sobrecorrente de tempo definido Coordenação dos relés de sobrecorrente de tempo definido
com elemento instantâneo
• O relé mais a jusante deve ter o menor ajuste de tempo possível;
• Ajustar o elemento instantâneo considerando 85% a jusante do relé;
• Os relés a montante são ajustados de acordo com o tempo de coordenação;
• Coordenar os elementos temporizados de acordo com o tempo definido de coordenação;
• Nota-se, porém que defeitos próximos dos relés a montante possuem altos tempos de
• Esse esquema de proteção é melhor que o anterior, pois os curtos-circuitos próximos às
atuação e contrariam a filosofia da proteção.
barras são eliminados pelo relé de sobrecorrente instantâneo (50).
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Relés de sobrecorrente – não direcionais Relés de sobrecorrente – não direcionais
Coordenação dos relés de sobrecorrente de tempo inverso Coordenação dos relés de sobrecorrente de tempo inverso
com elemento instantâneo
• Para o relé mais a jusante escolhe-se a menor curva de tempo possível, ou admite-se uma
• Ajustar o elemento instantâneo considerando 85% a jusante do relé;
curva já determinada em função da coordenação a jusante;
• Coordenar os elementos temporizados ajustando a curva de acordo com o tempo de
• Os relés a montante são coordenados ajustando-se uma curva de tempo superior, de
coordenação:
acordo com o tempo de coordenação:
Nova curva
Nova curva
• O ajuste das curvas (tempo desejado), tanto para o relé a jusante quanto para o relé a
• O ajuste das curvas (tempo desejado), tanto para o relé a jusante quanto para o relé a
montante, é realizado considerando um curto circuito trifásico (cálculo do múltiplo) no
montante, é realizado considerando um curto circuito trifásico (cálculo do múltiplo) no
ponto extremo da atuação do relé instantâneo (85% da LT) .
ponto de instalação do relé a jusante.
Precisa conferir a
coordenação
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Exemplo Definição
Para o sistema abaixo, deseja-se: especificar os TC’s, ajustar os relés IAC51 (50/51), • O relé de sobrecorrente direcional (67) tem sensibilidade para perceber o sentido do fluxo
coordenar os relés das barras a e b. de energia que trafega pelo sistema;
Curva do relé B = curva 2 muito inversa • Geralmente, este relé funciona como uma “característica” dos relés de sobrecorrente, ou
seja, é uma unidade, incorporada no relé de sobrecorrente, utilizada apenas para
monitoração do sentido do fluxo e permitir ou não a atuação das funções 50/51;
Direcional de potência.
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Relé de sobrecorrente – direcional Relé de sobrecorrente – direcional
r
θ !" #$%
β Vpolarização = Vbc
α
Ipolarização
Φpolarização
• No limiar de operação: !" # $ % $ 0 • Nos relés eletromecânicos existe basicamente três tipos de polarização por tensão:
• Se considerarmos que Vbc permanece constante para um curto na fase a, teremos: Conexão 30º
Van
!" # $ %
normal
!" # $ %
r
Im
Vpolarização = Vbc
Limiar de operação
- Esboce a tensão de polarização para as demais fases
: corrente de pick-up, isto é, menor corrente que deixa o relé no seu limiar de operação. 59 60
Relé de sobrecorrente – direcional Relé de sobrecorrente – direcional
- Esboce a tensão de polarização para as demais fases - Esboce a tensão de polarização para as demais fases
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Relé de sobrecorrente – direcional Relé de sobrecorrente – direcional
Aplicação Aplicação
• Seja a linha paralela abaixo, em condição normal de operação. • Seja a linha paralela abaixo, em condição normal de operação.
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67 68
Relé de sobrecorrente – direcional Relé de sobrecorrente – direcional
69 70
Polaridade da tensão invertida Condição normal Curto 1& – fase a Polarização relé r=-60º
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Relé de sobrecorrente – direcional Relé de sobrecorrente – diferencial
• Atuação
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Princípio de funcionamento do relé diferencial percentual Princípio de funcionamento do relé diferencial percentual
Torque de operação: ) $
ଶ ூభ ାூమ ଶ
No limiar de operação: ଵ ଵ ଶ ଶ
ଶ
Defeito fora da área de proteção: Torque de restrição: ) భ మ
Com a diferença das correntes somando
zero, o torque de operação é zero. Enquanto ூభ ାூమ మ
o torque de restrição é máximo. Fazendo: y $ ; x ; , temos + ,
ଶ భ
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Curvas de declividade do relé diferencial percentual Exemplo de ligação trifilar da proteção diferencial de um transformador
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Relé de sobrecorrente – diferencial Relé de sobrecorrente – diferencial
Ajuste de tapes do relé diferencial Uso de TC’s auxiliares para ajustar o balanço de corrente
• As RTC’s do início e fim de uma área protegida podem ser diferentes, devido as diferenças Quando houver uma diferença de 10% a 15% entre as correntes do secundário dos TC’s em
de correntes nominal e curto-circuito (fator de sobrecorrente) nesses pontos. condições normais de operação, é necessário o uso de TC’s auxiliares para fazer o ajuste de
• Ao se ajustar os tapes do início e fim de uma área protegida deve se tomar o cuidado de balanço de corrente.
fazer o balanço de corrente para compensar o erro em função das RTC’s.
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• Os relés diferenciais são sensíveis às correntes de carregamento do sistema; Determinar os parâmetros principais dos TC’s e os ajustes necessários do relé diferencial para a
proteção de um transformador de potência de 56 MVA, na tensão de 138/13.8 kV, ligado em
• Por exemplo, quando um transformador de potência é energizado, sua corrente de
triângulo no primário e estrela no secundário.
magnetização pode provocar a atuação indevida do relé;
Curto-circuito primário do transformador: 2,8 )
• Contudo, a elevada percentagem de correntes harmônicas contidas nas correntes de
Curto-circuito no secundário do transformador: 3,7 ) 17 )
magnetização são meios eficientes para evitar a atuação indevida dos relés.
• Restrição:
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