Saneamento Básico
Saneamento Básico
Saneamento Básico
básico
Dra.
Juliana
mendes
definição Diretrizes
Censo Demográfico mostra que 62,5% da população do Brasil morava em domicílios conectados à rede de
coleta de esgoto em 2022. Esse índice era de 44,4% em 2000 e subiu para 52,8% em 2010.
Considerando quem vivia em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, os valores
foram de 59,2% em 2000, 64,5% em 2010 e 75,7% em 2022.
Entre 2010 e 2022, todas as unidades da federação (UFs) registraram aumento da proporção da
população residindo em domicílios com coleta de esgoto e da proporção dos habitantes morando em
domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica. Mato Grosso do Sul (34,8 pontos
percentuais) foi a UF com maior crescimento nesse último indicador.
Em 2022, 3.505 municípios brasileiros apresentavam menos da metade da população morando em
domicílios com coleta de esgoto, enquanto em 2.386 municípios menos da metade dos habitantes residia
em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica.
Censo 2022
Censo 2022: rede de esgoto alcança 62,5% da população, mas desigualdades regionais e
por cor e raça persistem
Editoria: IBGE | Igor Ferreira | Arte: Helga Szpiz, Licia Rubinstein e Jessica Cândido
23/02/2024 10h00 | Atualizado em 26/04/2024 15h47
estatística
Saneamento no Brasil
Em 2022, 97,8% da população tinham, no mínimo, um banheiro de uso exclusivo. Banheiros compartilhados
por mais de um domicílio foram informados por 0,5% da população. Já 0,6% da população habitava
domicílios sem banheiros, sanitários ou buracos para dejeções.
Coleta direta ou indireta de lixo atendia 90,9% da população em 2022. Os tipos de descarte mais
frequentes foram o “Coletado no domicílio por serviço de limpeza” (82,5%) e o “Depositado em caçamba de
serviço de limpeza” (8,4%).
São Paulo (99,0%) teve o maior percentual de população atendida por coleta de lixo, enquanto Maranhão
(69,8%) registrou a menor. O Maranhão foi a UF que mais expandiu a cobertura da coleta de lixo (16,3
pontos percentuais) entre 2010 e 2022.
Restrições de acesso a saneamento básico, em 2022, eram maiores entre jovens, pretos, pardos e
indígenas. A população de cor ou raça amarela foi a que apresentou maior índice de acesso à
infraestrutura de saneamento, seguida pela de cor ou raça branca.
estatística
A falta de saneamento básico tem implicações diretas sobre a saúde da população, principalmente em
crianças e idosos, uma vez que eleva a incidência de infecções gastrointestinais e doenças respiratórias,
dado que a higiene das mãos é uma forma muito eficaz de reduzir a probabilidade de transmissão dessas
enfermidades.
Informações do DATASUS (2021), presentes no Painel Saneamento Brasil, apontam que o maior
contingente de internações por doenças por falta de saneamento foi entre crianças de 0 a 14 anos e em
adultos e idosos entre 40 a 79 anos.
Tabela 1 – Internações por doenças de veiculação hídrica – de acordo com faixa etária
estatística
Além dos impactos na qualidade de vida das pessoas, a ausência de saneamento básico, ao aumentar a
incidência de internações por doenças associadas a este problema, provoca o afastamento das pessoas
de suas funções laborais, algo que tem consequências no presente e no futuro do país.
qual a hipótese
diagnóstica?
escabiose
Vibrio cholerae, que se manifesta Transmitido pela via fecal-oral, por meio
principalmente como uma da ingestão de água ou alimentos
doença diarreica aguda e aquosa.pode contaminados, sendo mais prevalente
levar à desidratação grave e, se não em áreas com saneamento inadequado
tratada adequadamente, ou durante desastres naturais, como
à morte. enchentes.
Vibrio cholerae, que se manifesta Transmitido pela via fecal-oral, por meio
principalmente como uma da ingestão de água ou alimentos
doença diarreica aguda e aquosa.pode contaminados, sendo mais prevalente
levar à desidratação grave e, se não em áreas com saneamento inadequado
tratada adequadamente, ou durante desastres naturais, como
à morte. enchentes.
@profajulianamendes