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Plano Pedagogico Engenharia Civil

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO


EM ENGENHARIA CIVIL

Fortaleza, 2019
REITOR

Prof. Virgílio Augusto Sales Araripe

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Prof. Reuber Saraiva de Santiago

DIRETOR DO CAMPUS DE FORTALEZA

Prof. José Eduardo Souza Bastos

DIRETORA DE ENSINO

Profa. Maria Lucimar Maranhão Lima

COORDENADORA TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Elcy Vales Araújo Carvalho

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE TELEMÁTICA

Prof. Francisco Maurício de Sá Barreto

COORDENADOR DO CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

Prof. Marcos Fábio Porto de Aguiar


RESPONSÁVEIS PELA ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL (2019)

COLEGIADO DO CURSO

Prof. D.Sc. Marcos Fábio Porto de Aguiar - Coordenador do curso


Prof. D.Sc. Mariano da Franca Alencar Neto - Docente da área de estudos
básicos
Prof. D.Sc. Francisco Maurício de Sá Barreto - Docente da área de estudos
específicos
Prof. M.Sc. José Edilson Pinto - Docente de área de estudos específicos
Prof. M.Sc. Gerson Melo de Almeida - Docente da área de estudos
específicos
Jorge Lucas Amaro Nunes - Representante discente
Paulo Bruno Andrade da Silva - Representante discente
Assessoria pedagógica: Deuselina de Lima Santos

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO

Prof. D.Sc. Marcos Fábio Porto de Aguiar - Presidente


Prof. D.Sc. Mariano da Franca Alencar Neto - Membro
Prof. D.Sc. José Sérgio dos Santos - Membro
Prof. M.Sc. José Edilson Pinto - Membro
Prof. D.Sc. Paulo César Cunha Lima - Membro
Prof. M.Sc. Gerson Melo de Almeida - Membro

RESPONSÁVEL PELO PROJETO ORIGINAL DE CRIAÇÃO DO CURSO DE


BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL (2012)

Prof. José Sérgio dos Santos


SUMÁRIO

1 DADOS DO CURSO ................................................................................... 1

2 APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 3

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................ 4

4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 8

5 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL .................................................................... 18

6 OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................... 20

7 FORMAS DE INGRESSO ......................................................................... 21

8 ÁREAS DE ATUAÇÃO ............................................................................. 22

9 PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL .............................. 23

Habilidades e competências .................................................................................... 23

10 METODOLOGIA ..................................................................................... 24

11 ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................. 31

Matriz Curricular ....................................................................................................... 34

Disciplinas optativas ofertadas pela Coordenação do Curso .............................. 39

Distribuição da Carga Horária ................................................................................. 40

12 FLUXOGRAMA CURRICULAR .............................................................. 41

14 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ....................................................... 42

15 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................... 43

16 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ............................................................ 47

17 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................... 47

18 EMISSÃO DE DIPLOMA ........................................................................ 48


19 AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO............................................... 48

20 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PDI NO ÂMBITO DO


CURSO .................................................................................................. 49

21 APOIO AO DISCENTE ........................................................................... 51

22 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................ 52

Corpo Docente Necessário para o Curso ............................................................... 52

Corpo Técnico-Administrativo ................................................................................ 54

23 INFRAESTRUTURA ............................................................................... 56
Biblioteca ................................................................................................................ 56
Infraestrutura Física ................................................................................................ 57
Laboratórios ............................................................................................................ 57
Salas Didáticas Específicas ................................................................................... 58

27 ANEXO I – PROGRAMAS DE UNIDADES DIDÁTICAS ........................ 59

31 SEMESTRE 1 ......................................................................................... 60

51 SEMESTRE 2 ......................................................................................... 77

52 SEMESTRE 3 ......................................................................................... 95

53 SEMESTRE 4 ....................................................................................... 111

54 SEMESTRE 5 ....................................................................................... 132

55 SEMESTRE 6 ....................................................................................... 152

56 SEMESTRE 7 ....................................................................................... 170

57 SEMESTRE 8 ....................................................................................... 191

58 SEMESTRE 9 ....................................................................................... 212

59 SEMESTRE 10 ..................................................................................... 235


1

1DADOS DO CURSO

Identificação da Instituição de Ensino

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus Fortaleza

CNPJ: 10.744.098/0001-45

Endereço: Av. 13 de Maio, 2081 – Benfica – Fortaleza – Ceará

Cidade: Fortaleza UF: CE Fone: (85) 3307-3681

E-mail: [email protected] Site: www.ifce.edu.br

Informações gerais do curso

Denominação Bacharelado em Engenharia Civil

Titulação conferida Engenheiro Civil

Nível Superior

Modalidade Presencial

Duração 5 anos

Periodicidade Semestral (100 dias letivos)

Formas de Ingresso SISU, transferência interna, transferência externa e diplomados

No de vagas semestrais 60

Início de funcionamento 2012.2

Turno de funcionamento Matutino

Carga horária disciplinas 3680 horas


obrigatórias

Carga horária disciplinas 320


da ênfase
2

Carga horária do 40 horas


Trabalho de Conclusão
de Curso

Carga horária do estágio 400 horas

Carga horária total 4440 horas

Sistema de carga horária 01 crédito=20 horas

Duração da hora-aula 01 hora


3

2 APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui a Projeto Pedagógico do Curso (PPC)


de Bacharelado em Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Ceará, tendo como base as Diretrizes Curriculares em vigor e
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 (Lei no
9.394/96).

O curso de Bacharelado em Engenharia Civil concentra estudos nas


áreas de geotecnia, estruturas, construção civil, transportes, recursos hídricos
e saneamento.
A atuação do engenheiro civil é regida pela Resolução N o 218 de
29/06/1973 do sistema CREA/CONFEA e vem suprir deficiência no mercado
frente à necessidade de um profissional de nível superior. A referida Resolução
orienta a prática da engenharia, os métodos e técnicas usados cotidianamente
em sua área de atuação.
4

3CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O IFCE é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação,


gozando, na forma da lei, de autonomia pedagógica, administrativa e financeira
(Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008).
Ele tem como marco referencial de sua história institucional1 um
contínuo processo de evolução, que acompanha o processo de
desenvolvimento do Ceará, da Região Nordeste e do Brasil. A instituição, ao
longo de sua história, centenária, atuando na educação profissional e
tecnológica do Estado, tem se estabelecido como um elemento de
desenvolvimento regional, formando profissionais de reconhecida qualidade
para o setor produtivo e promovendo o crescimento social de seus egressos.
Neste momento em que, na condição de centro universitário, abraçamos
definitivamente as dimensões da pesquisa tecnológica e da extensão, além do
ensino, esperamos continuar a busca do atendimento às demandas da
sociedade e do setor produtivo como foco de nossa missão institucional.
Segundo o Regulamento de Organização Didática (ROD, 2015), a
missão do IFCE é produzir, disseminar e aplicar os conhecimentos científicos e
tecnológicos na busca de participar integralmente da formação do cidadão,
tornando-a mais completa, visando sua total inserção social, política, cultural e
ética.
O Instituto Federal é uma tradicional Instituição Tecnológica que tem
como marco referencial de sua história Institucional a evolução contínua e com
crescentes indicadores de qualidade. A sua trajetória evolutiva corresponde ao
processo histórico de desenvolvimento industrial e tecnológico da região
Nordeste e do Brasil. Nossa história institucional inicia-se no despertar do
século XX, quando o então Presidente Nilo Peçanha, cria, mediante o Decreto
n° 7.566, de 23 de setembro de 1909, as Escolas de Aprendizes Artífices, com
a inspiração, orientada pelas escolas vocacionais, francesas, destinadas a
atender à formação profissional para os pobres e desvalidos da sorte. O

1Fonte: https://ifce.edu.br/fortaleza/o-campus. Acesso em 06/06/2018.


5

incipiente processo de industrialização passa a ganhar maior impulso durante


os anos 40, em decorrência do ambiente gerado pela Segunda guerra mundial,
levando à transformação da Escola de Aprendizes Artífices em Liceu Industrial
de Fortaleza, no ano de 1941 e, no ano seguinte, passa a ser chamada de
Escola Industrial de Fortaleza, oferecendo formação profissional diferenciada
das artes e ofícios orientada para atender às profissões básicas do ambiente
industrial e ao processo de modernização do País.
O crescente processo de industrialização, mantido por meio da
importação de tecnologias orientadas para a substituição de produtos
importados, gerou a necessidade de formar mão-de-obra técnica para operar
estes novos sistemas industriais e para atender às necessidades
governamentais de investimento em infraestrutura. No ambiente
desenvolvimentista da década de 50, a Escola Industrial de Fortaleza,
mediante a Lei Federal n° 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, ganhou a
personalidade jurídica de Autarquia Federal, passando a gozar de autonomia
administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar, incorporando a
missão de formar profissionais técnicos de nível médio.
Em 1965, passa a se chamar Escola Industrial Federal do Ceará e em
1968, recebe então a denominação de Escola Técnica Federal do Ceará,
demarcando o início de uma trajetória de consolidação de sua imagem como
instituição de educação profissional, com elevada qualidade, passando a
ofertar cursos técnicos de nível médio nas áreas de edificações, estradas,
eletrotécnica, mecânica, química industrial, telecomunicações e turismo.
O contínuo avanço do processo de industrialização, com crescente
complexidade tecnológica, orientada para a exportação, originou a demanda de
evolução da rede de Escolas Técnicas Federais, já no final dos anos 70, para a
criação de um novo modelo institucional, surgindo então os Centros Federais
de Educação Tecnológica do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Somente,
em 1994, a Escola Técnica Federal do Ceará é igualmente transformada junto
com as demais Escolas Técnicas da Rede Federal em Centro Federal de
Educação Tecnológica, mediante a publicação da Lei Federal n° 8.948, de 08
6

de dezembro de 1994, a qual estabeleceu uma nova missão institucional com


ampliação das possibilidades de atuação no ensino, na pesquisa e na extensão
tecnológica. A implantação efetiva do CEFETCE somente ocorreu em 1999.
Em 1995, tendo por objetivo a interiorização do ensino técnico, inaugurou duas
Unidades de Ensino Descentralizadas (UnEDs) localizadas nas cidades de
Cedro e Juazeiro do Norte, distantes, respectivamente, 385km e 570km da
sede de Fortaleza. Em 1998 foi protocolizado, junto ao MEC, seu Projeto
Institucional, com vistas à transformação em CEFETCE que foi implantado, por
Decreto de 22 de março de 1999. Em 26 de maio do mesmo ano, o Ministro da
Educação aprova o respectivo Regimento Interno, pela Portaria nº. 845. O
Ministério da Educação, reconhecendo a vocação institucional dos Centros
Federais de Educação Tecnológica para o desenvolvimento do ensino de
graduação e pós-graduação tecnológica, bem como extensão e pesquisa
aplicada, reconheceu, mediante o Decreto n° 5.225, de 14 de setembro de
2004, em seu artigo 4º., inciso V, que, dentre outros objetivos, tem a finalidade
de ministrar ensino superior de graduação e de pós-graduação lato sensu e
stricto sensu, visando à formação de profissionais especialistas na área
tecnológica. A evolução do CEFETCE, aliada ao novo contexto regional,
aponta para um posicionamento estratégico, sua transformação em Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), o que ocorreu em
2008 com a promulgação da Lei 11. 892, de 29 de dezembro de 2008.Hoje o
IFCE conta com 32 campi, distribuídos em todas as regiões do estado.
Este novo status institucional - Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE) é o mobilizador da comunidade para o
comprometimento com a continuidade de seu crescimento institucional
necessário para acompanhar o perfil atual e futuro do desenvolvimento do
Ceará e da Região Nordeste.
Pelo contexto exposto, o histórico do campus Fortaleza se confunde
com a própria história do IFCE. Atualmente, o campus Fortaleza está situado
em uma área de aproximadamente 39.000 m². O campus Fortaleza2dispõe de
54 salas de aulas convencionais, mais de 80 laboratórios nas áreas de Artes,
Turismo, Construção Civil, Indústria, Química, Licenciaturas e Telemática, além

2Fonte: https://ifce.edu.br/fortaleza/o-campus. Acesso em 13/06/2018.


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de sala de videoconferência e audiovisual, unidade gráfica, biblioteca,


incubadora de empresas, espaço de artes, complexo poliesportivo e auditórios.
O campus de Fortaleza3, atualmente, oferta cursos de nível técnico,
tecnológico, licenciaturas, bacharelado e pós-graduação, totalizando cerca de
9.000 alunos, distribuídos em 54 cursos, a saber: Técnicos: Guia de Turismo,
Instrumento Musical, Edificações, Segurança no Trabalho, Informática,
Telecomunicações, Eletrotécnica, Mecânica Industrial, Manutenção
Automotiva, Química e Refrigeração e Climatização; superiores tecnológicos:
Telemática, Mecatrônica Industrial, Processos Químicos, Gestão Ambiental,
Saneamento Ambiental, Estradas, Gestão Desportiva e de Lazer e Hotelaria;
bacharelados: Engenharia da Computação, Engenharia de Telecomunicações,
Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civil e Turismo; licenciaturas em: Física,
Matemática, Artes Visuais e Teatro; mestrados: Artes, Ciência da Computação,
Educação Profissional e Tecnológica, Energias Renováveis, Engenharia de
Telecomunicações, Ensino de Ciências e Matemática; Propriedade Intelectual e
Transferência de Tecnologia para Inovação e Tecnologia e Gestão Ambiental.

3Fonte: https://ifce.edu.br/fortaleza/o-campus. Acesso em 12/06/2018.


8

4JUSTIFICATIVA
Demanda de Mercado

A década de 1980 ficou conhecida, não somente no Brasil, mas também


em toda a América Latina, como a “Década Perdida”. Foi um período
caracterizado pela queda nos investimentos e no crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB), pelo aumento do déficit público, pelo crescimento da dívida
externa e interna e pela ascensão inflacionária. Como conseqüência, as
atividades de engenharia foram reduzidas. Grandes firmas de consultoria e
empreiteiras sem contratos começaram a desativação de suas equipes
técnicas, abdicando da colaboração de engenheiros com 10, 20 até 30 anos de
experiência – muitos com pós-graduação.

Desde então muita coisa mudou no Brasil. Os efeitos positivos da nova


economia começaram com a estabilização da moeda e criação do Real, mas
têm sido sentidos mais fortemente na última década.

Segundo reportagem do Jornal Bom Dia Brasil (Rede Globo), de 10 de


agosto de 2007, o crescimento da economia no Brasil mudou o mercado de
trabalho, em especial para um setor: a construção civil. Faltam engenheiros. Há
empresas importando, treinando e brigando para não perder o profissional. A
profissão, que andava em baixa com o mercado saturado de profissionais, está
sendo impulsionada com a expansão do crédito para a casa própria e
principalmente com o crescimento no número de obras públicas. Segundo a
coordenadora do curso de Engenharia Civil da Univali, Professora Sílvia
Santos, hoje, as empresas começam a assediar o engenheiro antes mesmo
dele sair da faculdade. Sílvia aponta ainda que, a cada R$ 2 milhões investidos
em estradas, um engenheiro é contratado e que, só por conta do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, o país precisaria,
atualmente, de 20 mil engenheiros para tocar as obras: "Há mais de 1,4 mil
faculdades de engenharia no Brasil. Mas, de todos os alunos que entram no
curso, apenas 40% se formam. Se todas as obras previstas pelo PAC saírem
do papel, vai faltar muito profissional. Seriam necessários 20 mil engenheiros
9

em quatro anos". (Revista Gestão Universitária Ago/2007, Univali, SC).

O economista Marcos Formiga, da INOVA Engenharia da Confederação


Nacional da Indústria (CNI) relata: "Formamos poucos engenheiros, são cerca
de 32 mil ao ano. A necessidade atual é o dobro disso". O especialista defende
uma campanha de mobilização de talentos para a engenharia. Segundo ele, há
uma proporção que mostra que, entre 800 alunos de educação fundamental,
apenas um se destinará à engenharia. Um atrativo são os salários que
duplicaram, lembra Formiga. O piso salarial é de cerca de R$ 3 mil. Mas quem
começa a carreira ganha em média R$ 6 mil. "Não conheço desemprego na
engenharia", acrescenta o economista. (04/01/2010 - Correio Braziliense – DF).

Essa percepção do aquecimento do mercado da engenharia foi


registrada pelo Sistema Nacional de Emprego – SINE. Segundo a gerente do
SINE em Uberlândia, Deise Afonso, em 2008, houve um crescimento na
demanda de profissionais para toda a área da construção civil. No ramo da
engenharia, o total das vagas oferecidas, até 30 de novembro deste ano,
representa 36% a mais da demanda de 2007. “Tivemos empresas que
demoraram até seis meses para preencher as vagas anunciadas. Algumas
vagas foram ocupadas por profissionais de outras cidades e até de outros
estados, já que por aqui isso não foi possível.”

Noutra empresa especializada em pavimentação e construção de pontes


há quatro vagas para engenheiros há mais de 60 dias. “Agora apelamos para o
site que pode ser acessado em qualquer lugar do planeta. Há de surgir alguém.
Não podemos é abrir mão da especialização, pois isso significa ficar sem
qualidade, coisa que o mercado não admite”, disse o gerente Afonso Duarte.
(Jornal Correio de Uberlândia - 02/01/2009)

Dados do Ministério da Educação (MEC) sobre curso de engenharia civil


revelam descompasso num momento em que a construção civil vive "apagão"
de mão de obra. Em 2009, o Jornal Folha de São Paulo divulgava um estudo
que apontava que já em 2010 haveria falta de profissionais da área no país. De
10

um lado, falta de profissionais formados no mercado de trabalho. Do outro,


candidatos interessados na formação, mas sem vagas suficientes. Assim está
o panorama da engenharia civil no país.

Dados do MEC mostram que o número de alunos que prestaram


vestibular para a área cresceu 86% em três anos (o número mais recente é de
2008). Já as vagas subiram em ritmo menor: 49,6%.

Com o descompasso, a relação de candidatos por vaga chegou a 3,5 no


sistema como um todo, mas subiu para 8,4 considerando só as universidades
públicas, onde a diferença nos indicadores foi mais acentuada. Na Unicamp,
por exemplo, 27,4 alunos disputam uma vaga. A incapacidade do ensino
superior de absorver interessados na área ocorre num momento em a
construção civil já vive um "apagão" de mão de obra. (Folha de São Paulo,
20/12/2009)

Os grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos


tendem a agravar o problema da falta de engenheiros. Pode faltar mão-de-obra
especializada em engenharia no Brasil para preparar a Copa do Mundo de
2014, conforme o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE),
Murilo Pinheiro, em entrevista à Agência Brasil.

Pinheiro acredita que, se não for feito um trabalho junto aos


estudantes e universidades, a falta de profissionais qualificados pode acabar
provocando uma paralisação no desenvolvimento brasileiro. “Você vai ter que
importar profissional. E nós somos totalmente contra”. O presidente da FNE
afirmou que o Brasil tem muita expertise (profissionais competentes) no setor
de engenharia e, por isso, muitos profissionais acabam sendo contratados no
exterior. “Temos que estar cada vez mais aperfeiçoando o nosso profissional,
para que ele atue aqui dentro do país”, disse.

“Nós estamos fazendo um trabalho para que tenha mais


formandos. Nós entendemos que tem que duplicar o número de formandos nos
próximos cinco anos”. Isso significa elevar para 60 mil o número de formandos
por ano em engenharia no Brasil, até 2014. Segundo Pinheiro, a ampliação do
número de profissionais especializados vai “garantir o acompanhamento do
11

desenvolvimento do país, o crescimento que nós estamos projetando”.

De acordo com estudo setorial de 2007, a consultoria Trevisan analisou


o ambiente futuro para a construção civil, tanto para a construção de
edificações quanto para a construção pesada, tendo por premissas os
seguintes marcos:

 Déficit habitacional brasileiro em torno de 7,9 milhões de unidades

 Plano do governo para investimentos em projetos de infra-


estrutura

 Redução de impostos para alguns segmentos do setor

 Expectativa de aumento da renda

 Aumento de linhas de financiamento

Vale ressaltar que as premissas têm se confirmado e, em 2011,


contamos com planos e programas governamentais de redução do déficit
habitacional e melhoria da infraestrutura do País, a exemplo do PAC I, PAC II,
PAC da Copa e o Minha Casa Minha Vida.

O estudo Trevisan (2007) conclui:

 A região nordeste é a que reúne maior número de atrativos:


segundo maior déficit habitacional e segundo maior volume de
investimentos previstos no PAC; será a sede de uma refinaria em
Pernambuco e uma siderúrgica no Ceará e conta com
investidores internacionais interessados em empreendimentos de
grande porte que usufruam das características de clima e
geografia (litoral).

 Na região nordeste há uma concentração menor de empresas


construtoras locais, se comparado com centros mais
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desenvolvidos como São Paulo e Rio de Janeiro, porém esse


número tende a crescer, uma vez que há a movimentação de
empresas do Sul e Sudeste migrando para esta região, através de
parcerias ou por iniciativa própria.

 Construtoras veem na classe C uma oportunidade de


crescimento, diversificando seu foco voltado até então, para os
imóveis de alto padrão.

 De todas as cidades analisadas, no período de janeiro a agosto


de 2008, Fortaleza já apresentava um bom índice de velocidade
de vendas das unidades habitacionais (4,98%), perdendo apenas
para São Paulo (10,89%), Belo Horizonte (8,17%), Maceió
(6,90%) e Porto Alegre (6,83), segundo dados do IPEA –
Siduscon – CBIC.

Para o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos


Sócio Econômicos), por meio de seu Boletim Trabalho e Construção, nº 4, de
outubro de 2010, “a retomado do crescimento econômico em patamar superior
ao verificado nos últimos anos tem propiciado um melhora, ainda que de forma
e intensidade diferenciadas, dos mercados de trabalho das regiões
pesquisadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)”, atualmente
realizada em 07 grandes regiões metropolitanas do País, incluindo Fortaleza.

Nesse contexto, continua o DIEESE (2010), a Construção Civil tem sido


um dos principais carros-chefe do crescimento econômico que, segundo dados
do IBGE, apontam para um crescimento de 14,9 % no primeiro trimestre de
2010, somente inferior a taxa registrada para indústria de transformação 17,2%
e de Comércio (15,2%). O setor é impulsionado pela recuperação de
investimentos, maior facilidade de crédito e isenção do IPI (imposto para
produtos industrializados) sobre matérias de construção, consolidando as
premissas adotadas por Trevisan, em 2007.

O DIEESE (2010) sustenta que apesar dos passos necessários para o


País alcançar uma taxa de investimento considerada ideal para o crescimento
sustentável da economia sem pressões inflacionárias serem controversos,
13

existe relativo consenso sobre a necessidade de ampliação do nível atual de


investimento. Além disso, espera-se continuidade dos programas de incentivo à
habitação popular, um reforço no processo de recuperação e ampliação da
infraestrutura brasileira, bem como intensificação das obras relacionadas à
Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Tudo isso delineia um cenário
promissor para o setor da Construção Civil, com impactos positivos no
emprego e renda.

Na PED, citada pelo DIEESE (2010), os números apontam para um


destaque considerável da região metropolitana de Fortaleza que apresentou
um índice de crescimento na estimativa de ocupados para a Construção Civil,
entre o 1º semestre de 2009 e 1º semestre de 2010, de 10,3% bastante
superior ao total referente às 07 regiões metropolitanas pesquisadas (Belo
horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São
Paulo) que foi de 1,3 %. Sob o ponto de vista do assalariamento houve uma
expansão considerável entre os trimestres analisados com destaque para
Fortaleza que apresentou a maior expansão no valor de 20,5%.

Tomando por base o 1º semestre de 2010 e os dois de 2009 observa-se


que todas as regiões pesquisadas, em especial Fortaleza, apresentam
significativa tendência de crescimento do número de ocupados na Construção
Civil.

Ao longo dos últimos anos o Governo do Estado do Ceará tem feito


investimentos consideráveis em infraestrutura, fortalecendo importantes
atividades econômicas como o turismo, agricultura e indústria.

No âmbito do saneamento básico, por exemplo, o Governo do Estado


prevê o investimento de cerca de R$ 819 milhões em obras de infraestrutura de
água e esgoto, até o final de 2010. Os recursos estão sendo captados pela
Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) em diversos programas de
financiamento. A CAGECE está investindo (Saneamento para Todos e Pró-
Saneamento IV) na ampliação, construção e reformas de sistemas de água em
14

diversos municípios cearenses.

Recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Sanear


II, do Orçamento Geral da União e da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA)
estão sendo aplicados em sistemas de esgotamento sanitário em Aracati,
Crateús, Quixadá, Porto das Dunas, Pacajús, Horizonte, Chorozinho,
Barroquinha, Poranga, Santana do Cariri, Marco e Massapé, além de melhorias
nos sistemas de Pacatuba, Russas, Juazeiro do Norte e Barbalha. Também
devem ser concluídas melhorias nos sistemas de abastecimento de água e
esgoto da capital Fortaleza.

A infraestrutura hídrica tem recebido atenção especial do Governo do


Estado. Só com garantia de água será possível concretizar os vários projetos
de desenvolvimento para o Ceará. Dentre as obras de integração de bacias
destacamos o Eixão das Águas, que levará água do açude Castanhão para o
pólo industrial do Pecém, para a refinaria Premium (Petrobrás) e garantirá o
abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza; e o Cinturão das Águas –
obra de longa execução, que vai cercar todo o território do Ceará e é um
projeto essencial para o abastecimento de água de todo o Estado.

Novos aeroportos estão em construção: em Aracati; Camocim, e em


Tauá. Estão em andamento estudos para ampliação do aeroporto de Juazeiro
do Norte, e a duplicação do aeroporto de Fortaleza. O setor de transporte de
passageiros será ainda reforçado com a Ferrovia Transnordestina além dos
Metrôs do Cariri e de Fortaleza.

Obras de infraestrutura de transportes estão em pleno andamento na


capital como o Transfor e os túneis previstos para sua implantação. Essas
obras impactarão o sistema de operacionalização dos transportes urbanos que
exigirá uma nova governança, voltada para a otimização e melhorias contínuas
do sistema.

No âmbito da construção de edificações o setor imobiliário tem se


mostrado aquecido e apresenta futuro promissor, fato este realçado pela pouca
turbulência sofrida no setor diante da grave crise econômica mundial de 2008.
O setor tem apresentado expansão substancial de unidades ofertadas ao
15

mercado. Nesse contexto, destaca-se, ainda, o programa do Governo Federal


‘Minha Casa Minha Vida’ que no Ceará ofertará nos próximos anos significativo
número de unidades residenciais.

Outro setor especialmente impactado com os investimentos em


infraestrutura é o setor de Turismo, vocação do Ceará, que conta ainda com a
previsão de investimentos específicos como a ampliação, em andamento, do
Centro de Convenções e implantação do Pavilhão Multiuso. Com arquitetura
arrojada, inspiradas nas dunas e falésias do litoral, o Pavilhão terá capacidade
de abrigar seis eventos ao mesmo tempo, tornando-se o maior centro multiuso
do País; outro investimento significativo no segmento de Turismo é o projeto
Acquarium que estimulará a revitalização de um dos principais cartões postais
de Fortaleza, a Praia de Iracema.

O Governo do Estado tem incentivado a instalação de grandes Resorts


no litoral, o que agregará qualidade ao turismo do Ceará.

Todas essas iniciativas apontarão a curto e médio prazo em uma


consolidação de setores econômicos em todo o Estado, envolvendo atividades
vinculadas à construção civil.

Entretanto, é recorrente a necessidade de profissionais qualificados que


atendam às demandas de crescimento apontadas por todas essas iniciativas.
Nesse contexto, um curso de Engenharia Civil com foco na prática, marca de
nossa instituição, apresenta-se como uma necessidade natural para o
desenvolvimento de nosso Estado.

Outra característica importante do período de crescimento pelo qual o


País e em especial o Ceará está atravessando é o surgimento de diferentes
funções e postos de trabalho que exigem um profissional apto a desempenhar
novas funções técnicas e de gerência. O curso de Engenharia Civil adéqua-se
bem a essa necessidade, uma vez que, historicamente, capacita profissionais
para atuar nas mais diversas ocupações, tais como Administração, Economia,
Ensino de Matemática, Ensino de Física, Fiscalização, Gestão,
16

Geoprocessamento, Construção Pesada, Habitação, Saneamento, Petróleo,


Meio Ambiente e Urbanismo, necessitando para tal de uma curta capacitação
voltada para a área em apreço.

Realidade nos Institutos

Atento ao crescimento econômico e a nova realidade da demanda de


profissinais da área de engenharia pelo qual o Brasil passa, inclusive com
perspecivas consolidadas e sustentáveis, o Ministério da Educação estimula e
endossa a participação dos Institutos Federais de Educação Tecnologica com
papel importante no processo de formação de profissionais de engenharia,
conforme é afirmado no documento PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS
ENGENHARIAS NOS INSTITUTOS FEDERAIS, 2008, emitido pela Secretaria
de Educação Tecnológica (SETEC): “A reorganização da rede de educação
profissional e tecnológica em Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia no momento histórico de crescimento econômico do país, trouxe
para essas instituições a discussão sobre o papel dos profissionais das
engenharias, o que deve ser considerado a partir dos princípios que norteiam a
atuação desses Institutos Federais, considerando-se a perspectiva de tecer o
futuro”.
A reconhecida experiência institucional de educação profissional e
tecnológica, construída ao longo de uma existência centenária, confere ao
IFCE vocação natural para verticalização do ensino superior, reconhecida pelo
MEC:
“Se por um lado, a oferta da educação inicial e continuada
de trabalhadores e a profissionalização no nível médio ainda são
necessárias para a sociedade brasileira, por diferentes agravantes, e
se constituem na maior fração da oferta de formação nos Institutos
Federais, as graduações e os cursos de pós-graduação reforçam o
formato singular dessas instituições. A graduação e a pós-graduação
são canais imprescindíveis para o aprofundamento do diálogo com
os apelos sociais, uma vez que, além de oportunizarem a formação
(cursos superiores de tecnologia, licenciaturas, bacharelados -
dentre esses as engenharias, mestrados e doutorados) [..] Neste
universo amplo e diversificado de formação, ressalta-se que cada
modalidade de graduação deve apresentar perfil e objetivos
próprios, mas com características capazes de traduzir a identidade
dos Institutos Federais, num movimento de firmar uma unidade na
diversidade, a partir do estabelecimento de eixos norteadores na
17

construção dos currículos de seus cursos de graduação”. (MEC-


SETEC, Pricípios Norteadores das Engenharias no Institutos
Federais, 2008, p.13)

Ressalta-se ainda que a formação do Engenheiro Civil proposta está


baseada nas experiências acumuladas pelo Instituto, referentes à integração
teoria - prática (academia e mercado); à interdisciplinaridade; à incorporação
dos conceitos de tecnologia de informação, sistemas inteligentes e automação,
aos métodos e técnicas de construção; à formação ética e profissional que tem
como corolário um profissional com perfil diferenciado, atuante e comprometido
com métodos e técnicas atualizadas, bem como com valores éticos e cidadãos.
5FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A formação do engenheiro civil é norteada por um conjunto de Leis e


Normas que estabelecem os requisitos mínimos necessários para o exercício
profissional da Engenharia. Esta fundamentação legal é a seguinte:

 Resolução CNE/CES no. 11, de 11 de março de 2002: institui


Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em
Engenharia;

 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei


9.394/96): estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;

 DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a


Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.

 Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 - Estabelece as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

 PARECER CNE/CP 3/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das

 Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

 Afro-Brasileira e Africana

 Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 - Estabelece


Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

 Parecer CNE/CES 1.362/2001, aprovado em 12/12/2001: define


Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia;

 Lei no. 5.194, de 24 de dezembro de 1966: regula o exercício das


profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo;

 Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de


Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA): discrimina
atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, da
Arquitetura e da Agronomia;

 Parecer CNE/CES 108/2003, aprovado em 7/5/2003: analisa a duração


de cursos presenciais de Educação Superior;

 Decisão Plenária PL-0087/2004, de 30 de abril de 2004, do Conselho


Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA):oficializa
19

às Instituições de Ensino Superior e aos Conselhos Regionais da carga


mínima estabelecida para os cursos de graduação;

 Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977: dispõe sobre estágio de


estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino
profissionalizante do 2º. Grau e supletivo e dá outras providências;

 Decreto no. 87.497, de 18 de agosto de 1982: regulamenta a Lei no.


6.494, de 7 de dezembro de 1977, nos limites que especifica e dá outras
providências;

 Decreto no. 89.467, de 21 de março de 1984: dá nova redação ao Art.


12 do decreto no. 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a
Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre estágio de
estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino
profissionalizante do 2º. Grau e supletivo;

 Lei no. 8.859, de 23 de março de 1994: modifica dispositivo da Lei no.


6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos de ensino
especial o direito à participação em atividades de estágio;

 Decreto no. 2.080, de 26 de novembro de 1996: dá nova redação ao


Art. 8º. do Decreto no. 87.497, de 18 de agosto de 1982,que
regulamenta a Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe
sobre estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e
de ensino profissionalizante do 2º. Grau e supletivo;

 Medida Provisória no. 1.726, de 03 de novembro de 1998: dá nova


redação ao Art. 1º. da Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977.
13

6OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de graduação em Engenharia Civil do IFCE devem


guardar coerência com a missão da instituição definida no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).

Geral

 Formar profissional para atuar de forma crítica e inovadora frente aos


desafios da sociedade e do mercado de trabalho com criatividade,
compromisso e ética profissional.

Específicos

Os objetivos específicos do curso de Engenharia de Civil proposto neste


projeto podem ser resumidos em:

 Formar o Engenheiro Civil capaz de exercer as atribuições a ele


concedidas pelo Conselho Federal de Engenharia (Resolução no. 218,
de 29 de junho de 1973).
 Atender à demanda social regional por esse profissional.
 Consolidar as estratégias da instituição relatadas no seu PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional)’.
 Contribuir para o desenvolvimento do setor de construção civil no
contexto nacional.
 Capacitar o profissional para intervir criticamente na realidade, como
condição para a prática da cidadania.
 Desenvolver competências técnicas e gerenciais, preservando o
equilíbrio entre aspectos teóricos e práticos, favorecendo a participação
dos alunos em atividades produtivas e significativas do ponto de vista
educacional e ambiental;

Este projeto, aqui apresentado, abordará os aspectos curriculares a


21

serem adotados pelo curso, explicitando os mecanismos através dos quais


serão alcançados os objetivos e metas estabelecidos. As metas para o trabalho
educativo são apresentadas e são explicitadas as intenções, as prioridades, as
atividades e as ações, visando a consecução dos objetivos do curso,
coletivamente definidos, inspirando uma conduta a ser adotada pela
comunidade do IFCE.

7FORMAS DE INGRESSO

O ingresso de alunos ao Curso de Bacharelado em Engenharia Civil do


Departamento de Construção Civil – Campus de Fortaleza - será de acordo
com as políticas e normas de seleção de acesso ao ensino superior do IFCE. O
total de ingresso será de 60 alunos por ano, sendo 30 alunos com entrada no
primeiro semestre e mais 30 alunos no segundo semestre.

A prerrogativa do ingresso em duas etapas semestrais visa reduzir o índice


de retenção e como consequência motivar o corpo discente e reduzir o índice
de evasão, assim como adequar o total de alunos em função da eficácia
pedagógica e da infraestrutura física do campus, em especial, deste
Departamento.
15

8ÁREAS DE ATUAÇÃO

O campo de atuação do engenheiro civil está relacionado com projeto e


a construção de edifícios, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, barragens,
usinas hidrelétricas, redes para serviços de telecomunicação, sistemas de
saneamento básico e demais elementos de infraestrutura territorial e urbana,
assim como a gestão e fiscalização dos referidas projetos em suas respectivas
etapas.
16

9PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL

Engenheiro Civil do IFCE apresenta formação humanista, crítica e


reflexiva, e estará capacitado a identificar e resolver problemas, considerando
os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, bem como,
para absorver e desenvolver novas tecnologias com visão ética em
atendimento às demandas da sociedade.

Habilidades e competências

O profissional deverá possuir as seguintes competências e habilidades


para o exercício pleno da profissão:

 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e


instrumentais à engenharia.
 Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados.
 Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.
 Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia.
 Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.
 Desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas.
 Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas.
 Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas.
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
 Atuar em equipes multidisciplinares.
 Vivenciar a ética e a responsabilidade profissional.
 Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental.
 Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia.
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
24

10METODOLOGIA

A estrutura curricular do curso, definida neste projeto, considera que o


profissional egresso do curso é prioritariamente um Engenheiro Civil. No
entanto, cabe ao curso associar uma base científica e tecnológica, capaz de
desenvolver novas vocações para os estudos avançados, inclusive,
proporcionar a identificação e o aprimoramento científico dos potenciais
pesquisadores entre seus alunos, integrando-os em atividades de iniciação
cientifica ou em projetos orientados.
Para se alcançar este objetivo o papel dos educadores é fundamental
para consolidar um processo participativo em que o aluno possa desempenhar
papel ativo de construtor do seu próprio conhecimento, com a mediação do
professor. O que pode ocorrer através do desenvolvimento de atividades
integradoras como: debates, reflexões, seminários, momentos de convivência,
palestras e trabalhos coletivos.
Em um curso dessa especificidade, as aulas práticas e de laboratório
são essenciais para que o aluno possa experimentar diferentes metodologias
pedagógicas adequadas ao ensino técnico. O contato do aluno com a prática
deve ser planejado, considerando os diferentes níveis de profundidade e
complexidade dos conteúdos envolvidos, tipo de atividade, competências e
objetivos específicos. Inicialmente, o aluno deve ter contato com os
procedimentos a serem utilizados na aula prática. No decorrer do curso, o
contato do aluno com a teoria e a prática deve ser aprofundado por meio de
atividades que envolvem a criação, o projeto, a construção e análise, e os
modelos a serem utilizados.
Para formar profissionais com autonomia intelectual e moral tornando-
os aptos para participar e criar, exercendo sua cidadania e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável, cabe ao professor do curso de Engenharia de
Civil organizar situações didáticas para que o aluno busque, através de estudo
individual e em equipe, soluções para os problemas que retratem a realidade
profissional do técnico. Desta forma, a metodologia deverá propiciar condições
para que o educando possa vivenciar e desenvolver suas competências:
cognitiva (aprender a aprender), produtiva (aprender a fazer), relacional
25

(aprender a conviver) e pessoal (aprender a ser).

Integração entre teoria e prática


Pela própria natureza do curso, a integração eficiente entre a teoria e a
prática profissional no processo de ensino-aprendizagem é da maior
importância na boa formação do profissional de Engenharia Civil. Além disso,
as atividades experimentais são um elemento motivador para os estudantes de
graduação.
As atividades de caráter prático podem ser entendidas no âmbito
interno ou externo ao IFCE. No âmbito interno, estas atividades serão ofertadas
através de aulas práticas incluídas em cada disciplina específica para a
implementação de experiências em laboratório; atividades em computador;
atividades de iniciação científica, como bolsista ou voluntário; atividades como
monitor de disciplinas; ou de participações em projetos de pesquisa como
bolsista ou voluntário. No âmbito externo ao IFCE, o estágio supervisionado é
uma atividade que pode integrar o aluno ao ambiente da prática profissional.
Outras atividades, tais como visitas técnicas, estudo de casos reais in loco,
participação em congressos técnicos e científicos, seminários de sociedades
de profissionais da Engenharia podem amadurecer o aluno em relação ao seu
futuro campo de atuação profissional.
O trabalho experimental possibilita o contato e a familiarização com
equipamentos e processos típicos da vida profissional. Propicia a vivência, no
laboratório ou no campo, de conhecimentos vistos anteriormente apenas em
teoria na sala de aula, ou por outros meios. A percepção das limitações e
especificidades dos modelos teóricos, em ambiente não controlado, é uma
vivência significativa na formação do profissional. A atividade experimental em
laboratório pode também despertar o interesse pela investigação cientifica e
motivar novas vocações para a pesquisa e para a docência na Engenharia.
A facilitação do acesso dos alunos aos laboratórios de ensino, através
de um programa de monitoria, mantida pelos próprios alunos, pode ser uma
estratégia capaz de aumentar o contato do aluno com atividades
26

experimentais, como alternativas ao reduzido número de servidores técnico-


administrativos disponíveis na unidade.
Não obstante, a importância da prática profissional, deve ser
incentivada também como forma de desenvolver o senso critico do profissional.
Na prática profissional, muitas vezes, estão também incorporados vícios de
conduta que devem ser questionados pelo aluno, através de uma supervisão
adequada.
A aplicação do método científico em variadas situações e contextos, a
análise dos problemas com visão crítica e a proposição de soluções com
criatividade, são atitudes que devem ser desenvolvidas nos alunos de
Engenharia, quaisquer que sejam os setores em que irão atuar. A cultura de
investigação e da descoberta deve estar presente no universo das atividades
levadas a efeito ao longo da graduação: nas aulas, nos projetos, nas visitas,
nos estágios, na preparação de seminários, no contato interpessoal e nas mais
variadas circunstâncias.

Interdisciplinaridade
O Art. 4º da Resolução CNE/CES nº 11, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em Engenharia, determina
que “A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais: (...); IV – atuar em equipes multidisciplinares; (...)”.
A presença de disciplinas como Metodologia Científica, Trabalho de
Conclusão de Curso, Tópicos especiais em engenharia, bem como a
participação sistemática em atividades complementares (palestras,
conferências, seminários, cursos de curta duração) que despertem o interesse
para uma formação sócio-cultural mais abrangente, podem contribuir de forma
determinante na formação interdisciplinar do profissional.
Acredita-se que não se deve adotar uma área temática prévia
para explorar a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade no currículo de
engenharia, de forma a evitar especializações precoces através de trabalhos
em uma mesma área. Uma estratégia a ser adotada seria envolver o maior
número possível de professores do departamento na orientação de projetos,
em atividades de extensão e em atividades extracurriculares, com a função de
27

destacar para os alunos os princípios científicos, as aplicações e as interações


com a sociedade, nos temas abordados.
A elaboração de projetos multidisciplinares para cada um dos
semestres de formação será estudada e constituirá um dos eixos principais de
interdisciplinaridade. A escolha de uma disciplina em cada semestre que
servirá de eixo principal dos projetos será realizada tomando como critério as
peculiaridades das diferentes áreas da Engenharia Civil, envolvendo os
conhecimentos do semestre em questão e os demais cursados até então,
culminando no Semestre de Formatura onde será abordado o Trabalho de
Conclusão de Curso focado na área foco em que o aluno se insere.

Formação ética e função social do engenheiro civil


O Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em Engenharia, determina
que “O curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro (...), com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade”. No Art. 4º, inciso X, da mesma
Resolução fica instituído que o engenheiro deve – “compreender e aplicar a
ética e a responsabilidade profissionais; (...)”.
Entre as estratégias adotadas para permitir a formação do
engenheiro com os conhecimentos de ética necessários ao desempenho de
seu papel social, destaca-se a inserção da disciplina Projeto Social como
disciplina obrigatória, onde o aluno terá oportunidade de trabalhar como
voluntário em alguma entidade reconhecida como sendo de utilidade pública
municipal, estadual ou federal, sem fins lucrativos.
Outra disciplina que também oferece oportunidades para discutir a
ética e a função social do profissional é Fundamentos de Engenharia Civil,
ofertada no primeiro semestre.
28

Atividades Complementares

Entende-se que a vivência no IFCE, por si só, já é uma oportunidade


de amadurecimento do aluno no processo de formação profissional. O
ambiente tecnológico/universitário oferece uma gama de eventos e de
oportunidades de relações interpessoais, que ultrapassam a fronteira formal de
uma disciplina específica, permitindo a discussão de questões políticas,
humanísticas, filosóficas e sociais significativas para a vivência do futuro
profissional. As atividades complementares, tais como a participação em
palestras, seminários, visitas técnicas, congressos e outras, servem a este
propósito e devem ser incentivadas ao longo do curso embora não integralizem
créditos para a conclusão.

Ensino, Pesquisa e Extensão


A indissociabilidade entre as atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão é um pressuposto instituído para a formação de profissionais no
Instituto Federal do Ceará.
Os estágios supervisionados, as viagens de estudo, os programas de
iniciação cientifica, a participação como voluntário em atividades de pesquisa,
de monitoria, a participação em cursos de extensão e a divulgação de trabalhos
em eventos científicos são formas de alcançar a integração entre o ensino, a
pesquisa e a extensão. Essas atividades devem ser fomentadas e fortalecidas,
através da valorização como atividades complementares ou em disciplinas.
A integração entre ensino, pesquisa e extensão não ocorre de forma
estanque. Esta integração deve ocorrer a partir de uma postura didática capaz
de harmonizar estes três aspectos nos diversos conteúdos e atividades do
curso. A investigação e a descoberta devem estar presentes no universo das
atividades realizadas ao longo do curso, nas aulas, nos projetos e na
preparação de seminários.
Destaca-se novamente a presença de disciplinas com caráter
humanístico e multidisciplinar, tais como Metodologia Científica e Tecnológica,
Fundamentos de Engenharia Civil, Projeto Social e Trabalho de Conclusão de
Curso. Associadas a estas disciplinas, o incentivo aos alunos por parte dos
docentes na participação em atividades voluntárias, palestras, conferências,
29

seminários, cursos de curta duração, etc., é percebida como uma estratégia


capaz de despertar o interesse do futuro profissional em aprender e pesquisar
mais sobre os problemas da sociedade.
O curso de Engenharia Civil proporcionará aos estudantes
oportunidades de engajamento em programas de iniciação científica, que é um
programa institucional. Um dos instrumentos que pode propiciar, com muito
sucesso, o desenvolvimento da iniciação cientifica no curso de Engenharia Civil
é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Através
desse Programa, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) e a FUNCAP (Fundação de Amparo ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico) concedem bolsas a estudantes de graduação,
integrados em projetos de pesquisa coordenados por um professor.
Segundo a conceituação formal do CNPq, “o PIBIC é um programa
centrado na iniciação científica de novos talentos em todas as áreas do
conhecimento, administrado diretamente pelas instituições. Voltado para o
aluno de graduação e servindo de incentivo à formação, privilegia a
participação ativa de bons alunos em projetos de pesquisa com qualidade
acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.
Os projetos culminam com um trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo
retorno imediato ao bolsista, com vistas à continuidade de sua formação, de
modo particular na pós-graduação”.
Os objetivos básicos do PIBIC, conforme definido pelo CNPq, são:
contribuir de forma decisiva para reduzir o tempo médio de titulação de nossos
mestres e doutores; e contribuir para que diminuam as disparidades regionais
na distribuição da competência científica no território nacional.
O PIBIC pode ser um dos mais eficientes instrumentos de articulação
entre a graduação e a pós-graduação, ou seja, entre ensino e pesquisa. Entre
os seus efeitos estão o estímulo ao incremento da produção científica dos
professores orientadores e o envolvimento de novos pesquisadores nas
atividades de formação.
Para os alunos bolsistas, o PIBIC tem possibilitado àqueles que optam
30

pelo mestrado ou doutorado a diminuição do tempo de permanência na pós-


graduação. Efetivamente, o Programa proporciona ao bolsista, quando
orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos
científicos, bem como o estímulo ao desenvolvimento do pensar cientificamente
e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com
os problemas da pesquisa.
Outro programa relevante na integração entre ensino, pesquisa e
extensão é o Programa Especial de Treinamento (PET), mantido pela CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), o qual
possibilita condições para que alunos de graduação, com elevado desempenho
acadêmico, desenvolvam pesquisas e trabalhos de enriquecimento curricular,
sob a orientação de um professor tutor. Este programa apresenta uma filosofia
diferenciada em relação ao PIBIC.
O Programa PET é implantado com a formação de um grupo de alunos
com desempenho acima da média, que são mantidos como bolsistas até o fim
do curso, desde que satisfaçam o nível de desempenho requerido pelo
programa.
Segundo a filosofia do Programa PET, os trabalhos do grupo são
desenvolvidos com o objetivo de proporcionar aos seus participantes a
oportunidade de participar de forma sistemática de atividades extracurriculares
que contribuam para o seu enriquecimento acadêmico, despertando o interesse
para a pesquisa e para atividades de extensão universitária, buscando ainda
proporcionar uma formação sócio-cultural mais abrangente. De uma forma
geral, as atividades do grupo são concebidas buscando-se explorar a
multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade da Engenharia de Civil,
principalmente com relação aos seus princípios científicos, suas aplicações e
sua interação com a sociedade.
Os alunos bolsistas do PET realizam atividades coletivas (sob a
responsabilidade direta do tutor) e atividades individuais (sob orientação de um
professor orientador de projetos de pesquisa e extensão). O tutor promove e
coordena reuniões para acompanhamento e avaliação das atividades dos
bolsistas, além de serem realizadas discussões temáticas, visitas,
participações em eventos e outras atividades. Todas as atividades são
descritas em relatórios pelos bolsistas.
31

A implantação de um grupo PET no Departamento de Construção Civil


do IFCE deve ser adotada como uma meta proposta neste projeto, com a
finalidade de atender alunos com potencial para o desenvolvimento
multidisciplinar e interdisciplinar, através de atividades de ensino, de pesquisa
e de extensão.
Os trabalhos de extensão, como fonte de identificação de problemas,
podem contribuir para a concepção de projetos de pesquisa inseridos no
contexto social, suscitar temas para projetos de final de curso, bem como trazer
inovações no ensino de graduação e pós-graduação.
A comunidade do IFCE entende a importância da integração entre o
ensino, a pesquisa e a extensão na formação de profissionais de qualidade e
não poupará esforços no sentido de adotar posturas que favoreçam esta
integração.

11ESTRUTURA CURRICULAR

A proposta deste projeto entende que cinco anos é o período


adequado para que o aluno possa integralizar seu currículo, amadurecer e ter
contato com a prática profissional na sua formação de Engenheiro Civil.
Portanto, pela nossa matriz curricular, o aluno concluirá sua graduação em 10
semestres (5 anos), com carga horária de 4440 horas. O período máximo
permitido para integralização curricular será fixado em 15 semestres (7,5 anos),
período após o qual o aluno será desligado da Instituição. A forma de ingresso
dos alunos no curso ocorrerá através de seleção semestral, de acordo com as
normas do IFCE. Deste modo, todas as disciplinas obrigatórias serão ofertadas
semestralmente. O estágio obrigatório será de 400 horas de atividades
comprovadas e o Trabalho de Conclusão de Curso ou a publicação de artigo
científico em periódico científico qualis A ou B são requisitos para conclusão do
curso.
A organização curricular do Curso de Engenharia Civil, do ponto de
vista pedagógico, está assim estruturada:
32

 Base Científica
 Base Humanística e Multidisciplinar
 Construção de Edifícios e Estruturas
 Geotecnia e Transportes
 Saneamento e Recursos Hídricos
 Estágio
A Base Científica será composta pelas seguintes disciplinas:
 Álgebra Linear
 Cálculo I
 Cálculo II
 Cálculo III
 Física I
 Física II
 Física III
 Química Aplicada
 Geometria Analítica
 Matemática Aplicada
 Métodos Numéricos
 Estatística
 Algoritmo e Programação
 Desenho Técnico I
 Desenho Técnico II
 Desenho de Construção Civil
A Base Humanística e Multidisciplinar será composta pelas seguintes
disciplinas:
 Fundamentos de Engenharia Civil
 Trabalho de Conclusão de Curso
 Metodologia da Pesquisa Científica
 Economia Aplicada à Engenharia
 Legislação Urbanística
 Administração e Empreendedorismo
 Higiene e Segurança do Trabalho
 Projeto Social
A base de Construção de Edifícios e Estruturas será composta pelas
33

seguintes disciplinas:
 Materiais de Construção I
 Materiais de Construção II
 Projeto e Construção de Edifícios I
 Projeto e Construção de Edifícios II
 Projeto Instalações Elétricas e Hidro-Sanitárias
 Mecânica Geral I
 Mecânica Geral II
 Resistência dos Materiais I
 Resistência dos Materiais II
 Análise Estrutural I
 Análise Estrutural II
 Projeto de Estruturas de Concreto I
 Projeto de Estruturas de Concreto II
 Estruturas de Madeira e Aço
A base de Geotecnia e Transportes será composta pelas seguintes
disciplinas:
 Topografia
 Geologia Aplicada a Engenharia Civil
 Geotecnia I
 Geotecnia II
 Infraestrutura de Transportes I
 Infraestrutura de Transportes II
 Pavimentação e Drenagem
 Planejamento e Operações de Transportes
A base Saneamento e Recursos Hídricos será composta pelas
seguintes disciplinas:
 Mecânica dos Fluidos
 Hidráulica
 Hidrologia
 Saneamento I
34

 Saneamento II
 Licenciamento Ambiental
 Resíduos Sólidos
A unidade curricular Estágio será composta pela seguinte disciplina:
 Estágio supervisionado
O curso ainda reserva o último semestre para aprofundamento de uma
das três grandes áreas que possuem maior apelo no mercado de trabalho,
intensificando os conceitos referentes. Assim possuem ênfase de formação a
ser cursada no ultimo semestre (10º) as áreas:
 Construção de Edifícios e Estruturas;
 Geotecnia e Transportes;
 Saneamento e Recursos Hídricos .
Ao completar as disciplinas obrigatórias até o oitavo semestre
(inclusive) o aluno deverá optar por uma das ênfases ofertadas, podendo a
partir de então cursar tais disciplinas conforme a conveniência de horários e
pré-requisitos atendidos. Ressalta-se que é aconselhado pelo plano
pedagógico do curso que as disciplinas de ênfase sejam cursadas
conjuntamente.
As disciplinas das demais ênfases, que não foi escolhida pelo aluno em
questão, poderão também ser cursadas, a partir da conclusão do oitavo
semestre (inclusive), em caráter de disciplina optativa, respeitados os pré-
requisitos e disponibilidade de horários.

Matriz Curricular

Semestre 1

Código Disciplina Créditos Horas Pré-


requisitos
01.505.01 Física I 4 80 -
01.505.02 Química Aplicada 4 80 -
01.505.03 Cálculo I 4 80 -
Algoritmos e
01.505.04 Programação de 3 60 -
Computadores
01.505.05 Desenho Técnico I 3 60 -
35

Fundamentos de
01.505.06 2 40 -
Engenharia Civil
TOTAL 400

Semestre 2

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


01.505.07 Física II 4 80 01.505.01
01.505.08 Cálculo II 4 80 01.505.03
01.505.09 Álgebra Linear 3 60 -
01.505.10 Estatística 3 60 -
Desenho Técnico
01.505.11 3 60 01.505.05
II
Geometria
01.505.12 3 60 -
Analítica
TOTAL 400

Semestre 3

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


01.505.13 Física III 4 80 -
01.505.01 +
01.505.14 Mecânica Geral I 4 80
01.505.03
01.505.15 Cálculo III 4 80 01.505.08
Materiais de
01.505.16 4 80 -
Construção I
Desenho de
01.505.17 4 80 01.505.11
Construção Civil
TOTAL 400

Semestre 4

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


01.505.18 HST 2 40 -
36

Métodos
01.505.19 4 80 01.505.08
Numéricos
Matemática
01.505.20 2 40 01.505.15
Aplicada
01.505.21 Mecânica Geral II 4 80 01.505.16
Geologia de
01.505.22 4 80 -
Engenharia
Materiais de
01.505.23 4 80 01.505.16
Construção II
TOTAL 400

Semestre 5

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


01.505.24 Topografia 4 80 -
Resistência dos
01.505.25 4 80 01.505.21
Materiais I
Mecânica dos
01.505.26 4 80 01.505.07
Fluidos
Projeto e
01.505.27 Construção de 4 80 -
Edifícios I
01.505.28 Geotecnia I 4 80 -
TOTAL 400

Semestre 6

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


01.505.40 Geotecnia II 4 80 01.505.28
Resistência dos
01.505.31 4 80 01.505.25
Materiais II
01.505.32 Hidráulica 4 80 01.505.26
Infraestrutura de
01.505.33 4 80 01.505.28
Transportes I
Projeto e
01.505.34 Construção de 4 80 01.505.27
Edifícios II
TOTAL 400
37

Semestre 7

Horas Pré-
Código Disciplina Créditos
Semestrais requisitos
Economia Aplicada
01.505.29 2 40 -
à Engenharia
Legislação
01.505.30 2 40 -
Urbanística
Administração e
01.505.35 2 40 -
Empreendedorismo
01.505.36 Análise Estrutural I 4 80 01.505.31
Projeto de
01.505.37 2 40 01.505.31
Estruturas de
01.505.38 Concreto
HidrologiaI 4 80 -
Infraestrutura de
01.505.39 4 80 01.505.33
Transportes II
TOTAL 400

Semestre 8

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


Análise Estrutural
01.505.41 2 40 01.505.36
II
Projeto de
01.505.42 Estruturas de 4 80 01.505.37
Concreto II
01.505.43 Saneamento I 4 80 -
Pavimentação e
01.505.44 4 80 -
Drenagem
Instalações Hidro-
01.505.45 4 80 -
Sanitárias
Metodologia da
01.505.52 Pesquisa 2 40 -
Científica
TOTAL 400

Semestre 9

Código Disciplina Créditos Horas Pré-requisitos


38

Estruturas de
01.505.46 4 80 01.505.31
Madeira e Aço
Licenciamento
01.505.47 2 40 -
Ambiental
01.505.48 Resíduos Sólidos 2 40 -
01.505.49 Saneamento II 4 80 01.505.43
Planejamento e
01.505.50 Operação de 4 80 01.505.39
Transportes
Instalações
01.505.51 4 80 -
Elétricas
TOTAL 400

Semestre 10

Código Disciplina Créditos Horas Pré-


Trabalho de requisitos
01.505.53 Conclusão de 2 40 -
Curso
01.505.54 Projeto Social 2 40 -
Ética e Legislação
01.505.56 2 40
Profissional
01.505.55 Libras (opcional) 2 40 -
Disciplinas de
- 16 320 -
Ênfase
TOTAL 480

Semestre 10 (ênfases)

Grupo 1 – Construção de Edifícios e Estruturas


Código Disciplina Crédito Horas Pré-requisitos
01.505. Estruturas de Fundações, Ponte s
8 160
61 e Concreto Protendido
01.505.
Construção de Edifícios 8 160
62
Grupo 2 – Geotecnia e Transportes
Código Disciplina Crédito Horas Pré-requisitos
s
01.505.5 Fundações e Soluções de 8 160
9 Contenção
39

01.505.6
Portos, Aeroportos e Ferrovias 8 160
0
Grupo 3 – Saneamento e Recursos Hídricos
Código Disciplina Crédito Horas Pré-requisitos
s
01.505.5
7 Saneamento Básico 8 160
01.505.5
8 Recursos Hídricos 8 160

Disciplinas optativas ofertadas pela Coordenação do Curso

O Curso ofertará componentes curriculares optativos, com carga


horária de 160h ou 40h por cada disciplina. As disciplinas das ênfases (carga
horária de 160h), que não forem escolhidas pelo aluno em questão, poderão
ser cursadas, a partir da conclusão do oitavo semestre (inclusive), em caráter
de disciplina optativa, respeitados os pré-requisitos e disponibilidade de
horários. Esses componentes curriculares serão ofertados dentro da área de
conhecimento profissional específico com o objetivo de flexibilizar e atualizar a
matriz frente às inovações tecnológicas na área de atuação. Conforme
requisitado no Decreto 5.626/2005, o domínio do componente curricular
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais se faz necessário para instrumentalizar o
aluno no sentido de um relacionamento mais eficiente no mundo do trabalho
com pessoas com deficiência. A disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de
Sinais poderá ser cursada em outros cursos do IFCE.

As disciplinas optativas disponíveis para o curso são:


 Estruturas de Fundações, Ponte e Concreto Protendido;
 Construção de Edifícios;
 Fundações e Soluções de Contenção;
 Portos, Aeroportos e Ferrovias;
 Saneamento Básico;
 Recursos Hídricos;
 Libras.
40

Distribuição da Carga Horária

A tabela, a seguir, apresenta a distribuição da carga horária de


disciplinas, segundo a proposta do projeto para o curso de Graduação em
Engenharia Civil.

Distribuição de Carga Horária


Disciplinas Obrigatórias (1º ao 10º
3680
semestre)
Disciplinas de Ênfase Obrigatória (10º
320
semestre)
Trabalho de Conclusão de Curso 40
Total das Disciplinas Obrigatórias 4040
Estágio Supervisionado 400
Total mínimo para obtenção do grau 4440
41

12FLUXOGRAMA CURRICULAR
13
14AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação da aprendizagem predominante no curso de


Engenharia Civil é a aplicação de provas individuais, escritas, presenciais e
sem consulta, como exercícios escolares de verificação. Alguns docentes
adotam também testes e séries de exercícios como estratégia de motivação ao
estudo continuado e de verificação parcial da aprendizagem, relativas a etapas
do conteúdo ministrado.

Outros docentes, principalmente nas disciplinas finais do curso, utilizam a


elaboração de monografias, a apresentação de seminários, a apresentação de
artigos técnicos ou científicos, estudos dirigidos, a elaboração de projetos e a
apresentação de relatórios técnicos, como forma de avaliação.

Este projeto político-pedagógico entende que a avaliação deve ser


elaborada com o objetivo de identificar no aluno as competências, as
habilidades e as atitudes que definem o perfil desejado para o profissional de
Engenharia Civil.

Propõe-se que a verificação de aprendizagem deve ser realizada de forma


que no mínimo 15% (quinze por cento) da nota nas disciplinas do curso seja
determinada através de elaboração de monografias, participação em
seminários, apresentação oral de artigos técnicos ou científicos, estudos
dirigidos, elaboração de projetos, apresentação de relatórios técnicos,
proposição de problemas desafio ou outra forma que não sejam provas ou
exercícios individuais, escritos, presenciais e sem consulta. É desejável que
este tipo de avaliação motive o aluno para utilizar a metodologia cientifica
normatizada para expressar conhecimentos na forma escrita, gráfica e oral.

O projeto político-pedagógico do curso de engenharia civil requer que os


planos de ensino das disciplinas sejam apresentados pelos professores, aos
alunos e à coordenação do curso, no início de cada período letivo, a fim de que
sua execução possa ser acompanhada.
43

Entre os processos de avaliação atualmente realizados pode-se citar a


iniciativa da Coordenação Técnico Pedagógica (CTP) do IFCE que aplica
questionários de avaliação do trabalho docente pelos alunos. Esta medida deve
ser apoiada institucionalmente e generalizada, como mecanismo de
aprimoramento da atividade de ensino. Iniciativas como esta denotam
compromisso e preocupação com o curso e devem ser incentivadas e apoiadas
pela instituição.

O entendimento da comunidade do IFCE é de que um processo de


avaliação deve procurar avaliar o ensino, bem como a aprendizagem, uma vez
que estes dois processos nunca estão dissociados.Tanto a aprendizagem
quanto o ensino devem estar em constante processo de avaliação, permitindo
a identificação de problemas, a análise da formação dos alunos e o
aprimoramento contínuo do ensino por parte dos docentes e dos dirigentes do
IFCE.

No processo avaliativo o foco das atenções deve estar baseado nos


princípios científicos e na compreensão da estrutura do conhecimento que o
aluno tenha desenvolvido. Para todos os efeitos a avaliação da aprendizagem
deverá seguir as diretrizes constantes no Regulamento da Organização
Didática vigente.

Cabe ainda à administração superior do IFCE viabilizar iniciativas e


mecanismos pedagógicos e estruturais que contribuam para o aprimoramento
do ensino de engenharia civil; e ao Departemento de Construção Civil cabe
buscar, propor e executar tais iniciativas e mecanismos, como forma de
acompanhamento da qualidade do ensino, bem como da eficiência dos
currículos propostos.

15ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A realização de estágios é fundamental para a integração do aluno com a
prática profissional. Desenvolvidos nas modalidades tempo parcial ou tempo
44

integral, os estágios devem ser supervisionados no local onde é ofertado,


podendo ser realizados em períodos de férias ou durante os dias letivos, desde
que não prejudiquem o desempenho do aluno nas disciplinas em que está
matriculado.

O parágrafo 2º do Art. 1º da Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que


dispõe sobre estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior
determina que “O estágio somente poderá verificar-se em unidades que
tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do
estagiário, devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio, segundo
o disposto na regulamentação da presente Lei”.

O estágio supervisionado deve, então, ser realizado quando o aluno tiver a


base teórica capaz de permitir um aproveitamento satisfatório. O estágio
supervisionado é uma disciplina constituída de atividades de caráter
eminentemente pedagógico, desenvolvidas no campo de Engenharia Civil. Seu
objetivo é proporcionar ao aluno contato com a prática profissional, permitindo
o exercício de técnicas e de procedimentos da Engenharia Civil. O estágio
supervisionado só poderá ser realizado quando o aluno já tiver cursado, pelo
menos, 1900 horas, a fim de garantir a maturidade necessária para o seu bom
aproveitamento.

O estágio supervisionado poderá ser realizado em empresas de


engenharia, escritórios de projetos e consultoria, construtoras, empresas
comerciais de pequeno e grande porte, desde que ofereçam ambiente para a
prática profissional da Engenharia Civil.

Os estágios devem constituir oportunidade de aproximação do Instituto


Federal com a empresa, podendo resultar em parcerias, acordos de
cooperação, convênios, consultorias e outras formas de parceria. O estágio
supervisionado poderá ainda ser realizado em Institutos de Pesquisa públicos
ou privados.

O Art. 6º do Decreto nº. 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta


a Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estabelece:
45

“Art. 6º. A realização do estágio curricular, por parte de estudante, não


acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza.

§ 1º. O Termo de Compromisso será celebrado entre o estudante e a parte


concedente da oportunidade do estágio curricular, com interveniência da
instituição de ensino, constituirá comprovante exigível pela autoridade
competente, da inexistência de vínculo empregatício.

§ 2º. O Termo de Compromisso de que trata o parágrafo anterior deverá


mencionar necessariamente o instrumento jurídico a que se vincula, nos termos
do art. 5º.

§ 3º. Quando o estágio curricular não se verificar em qualquer entidade


pública e privada, inclusive como prevê o § 2º do Art. 3º da Lei no. 6.494/77,
não ocorrerá a celebração do Termo de Compromisso.”.

O Art. 4º da Lei no. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, institui “Art. 4º. O


estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário
poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o
estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.”.

Assim sendo, antes do início do estágio supervisionado, a entidade


concedente deverá firmar um termo de compromisso com o IFCE e com o
estagiário e fazer um seguro de acidentes pessoais em benefício do estagiário,
com ônus para a concedente.

As atividades de estágio supervisionado serão desenvolvidas em entidades


que tenham condições de proporcionar experiência prática no exercício da
Engenharia Civil. As atividades no local do estágio deverão totalizar no mínimo
400 horas-aula, devendo ser acompanhadas por um supervisor vinculado à
entidade concedente e que tenha formação superior em área tecnológica.

O estágio curricular será orientado por professor da unidade, através de


46

atividades correspondentes a uma carga horária didática semanal de 15 horas-


aula. O professor orientador do estágio supervisionado poderá orientar seus
alunos individualmente, ou em grupo, através da realização de reuniões
periódicas.

O início do estágio supervisionado deve ser precedido pela designação de


um professor orientador no IFCE e pela elaboração de um plano de estágio,
cujo acompanhamento será efetuado pelo orientador através de relatórios
parciais, contatos com o supervisor de estágio na empresa, correio eletrônico,
telefone, correspondência e, caso necessário, visitas ao local do estágio.

Ao final do estágio, o aluno deverá elaborar um relatório final de estágio


supervisionado, onde são detalhadas as atividades desenvolvidas. Este
relatório será apresentado seguindo as normas brasileiras referentes à
elaboração de monografias e de relatórios técnicos. A avaliação do relatório
final de estágio supervisionado será realizada pelo orientador de estágio, que
emitirá seu parecer e nota e por um segundo professor relator, que também
emitirá seu parecer e nota.

O estágio supervisionado poderá ser realizado durante o período de férias,


ou ter início durante o andamento do período letivo. Nestes casos, a matrícula
na disciplina Estágio Supervisionado deve ser feita no semestre imediatamente
posterior ao início do estágio, para efeito de registros da disciplina.

A realização do estágio nas férias não dispensa a designação prévia de um


professor orientador, a elaboração do plano de estágio, a assinatura do termo
de compromisso e a contratação de um seguro de acidentes pessoais em favor
do estagiário.

As atividades de estágio do curso de engenharia em Civil do IFCE deverão


ser geridas pelo órgão do IFCE responsável pelo estágio (CIEE – Coordenação
de Integração Escola Estágio), a qual atua harmonicamente com a
Coordenação do Curso e a Diretoria da Unidade. Caberá ainda à Coordenação
de estágios verificar se as entidades concedentes de estágios reúnem as
condições necessárias para proporcionar a experiência prática em Engenharia
Civil.
47

A Coordenação de Estágios e o corpo docente do Departamento de


Construção Civil devem incentivar e participar das atividades de estágio, em
suas diversas modalidades, em empresas e organizações diversas. É papel do
corpo docente discutir e avaliar continuamente a política de estágios do curso
de Engenharia Civil, promovendo aperfeiçoamentos necessários à sua
execução, acompanhando e avaliando a sua operação.

16CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

O ROD (2015) prevê o aproveitamento de componentes curriculares


cursados em outros cursos de graduação reconhecidos pelo MEC ou a
validação de conhecimento como forma de aproveitamento de conhecimentos
e experiências. Seguindo as regras estabelecidas no ROD (2015), o aluno
proveniente de outros cursos superiores, seja graduado ou não, pode
aproveitar disciplinas nas quais foi aprovado.
A validação de disciplina, por outro lado, permite que aluno se submeta
a uma avaliação de conhecimento e obtenha os créditos referentes a disciplina
validada. Este processo está também regido por regras estabelecidas no ROD
(2015), tal como comprovar que o conhecimento foi adquirido por meio de
atividades exercidas profissionalmente, por exemplo.

17TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, com um total de 40 horas, será


oferecido como disciplina, com horário previamente planejado na matriz
curricular do curso.

O TCC trata da elaboração de um trabalho científico escrito mediante um


projeto de pesquisa anteriormente elaborado na disciplina Metodologia do
48

Trabalho Científico. Propiciará ao futuro profissional a oportunidade de


apropriar-se dos elementos teórico-práticos vivenciados ao longo do curso. O
número de alunos a ser orientado por um professor orientador será de, no
máximo, cinco. Caso seja necessária a presença de um co-orientador, poderá
ser convidado um profissional de outra instituição.

Para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso será criada uma


banca de avaliação composta de pelo menos três membros sendo que o
professor orientador presidirá os trabalhos. Todo o processo de avaliação e os
prazos para correção deverão seguir as normas vigentes do Departamento de
Construção Civil.

18EMISSÃO DE DIPLOMA

O IFCE outorgará o diploma de Engenheiro Civil aos alunos que


concluírem o curso. A diplomação é condicionada à conclusão de todas as
disciplinas pertinentes a matriz curricular do Curso, à apresentação do
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e à participação no ENADE - Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes. O Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE) é componente curricular obrigatório dos cursos de
graduação, conforme Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, sendo o registro de
participação condição indispensável para a emissão do diploma, bem como o
previsto no ART. 167 do Regulamento da Organização Didática – ROD.

19AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO

A comunidade envolvida na execução do projeto político-pedagógico do


curso de graduação em engenharia civil, apoiada pela coordenação do curso,
deverá adotar iniciativas e ações avaliativas de forma organizada e sistemática,
destacando-se as seguintes:
 Reunião semestral entre professores das disciplinas do curso.
49

 Apresentação pelos professores dos planos de ensino das disciplinas


aos alunos e à coordenação do curso, no inicio de cada período
letivo.
 Avaliação global do trabalho docente, feita pelo discente ao final do
período letivo.
 Implementação de um banco de dados, de forma a obter dados
estatísticos e indicadores relativos à evasão, aprovação, retenção,
número de formandos, dados de avaliação discente e correlação
entre dados.
 Avaliação anual da execução do projeto político-pedagógico, a partir
da sua implantação.
 A Avaliação Institucional será utilizada como subsídio para o alcance
da qualidade/excelência e integrada a partir das seguintes
dimensões: (1) recursos financeiros, materiais (espaço físico e
materiais) e de pessoal qualificado, especialmente dos docentes; (2)
processos e procedimentos que envolvem situações ligadas ao
ensino e a integração didática com outras áreas do Instituto, e, por
fim, (3) os produtos do processo educativo que se referem à
formação discente e aos serviços prestados pelo IFCE.

20POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PDI NO


ÂMBITO DO CURSO

O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFCE de 2018 estabelece


diretrizes que devem ser seguidas nos mais diversos âmbitos da atividade
acadêmica, dentro do IFCE. No âmbito do curso de Bacharelado em
Engenharia Civil deve-se buscar o fomento de ações que permitam o
atendimento ao discente e a formação de um perfil egresso que atenda não
somente ao mercado, mas que objetive a formação multidisciplinar, crítica e
com responsabilidade social.
No âmbito das áreas de atuação do aluno e do professor do curso de
50

Bacharelado em Engenharia Civil, é necessário destacar a relação direta entre


as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Os estágios supervisionados, os programas de iniciação científica no
IFCE, a participação como voluntário em atividades de pesquisa, a participação
de cursos de extensão e a divulgação de trabalhos em eventos científicos são
formas de alcançar a integração entre o ensino, a pesquisa, a extensão,
abrangendo de forma sólida as políticas de desenvolvimento institucional.
Estas atividades devem ser fomentadas e fortalecidas, através da valorização
como atividades complementares ou em disciplinas.
Esta integração não deve ocorrer de forma estanque. Ela deve ocorrer
a partir de uma postura didática capaz de harmonizar vários aspectos nos
diversos conteúdos e atividades do curso. A investigação e a descoberta
devem estar presentes no universo das atividades realizadas ao longo do
curso, nas aulas, nos projetos e na preparação de seminários.
Destaca-se novamente a presença de disciplinas com caráter
humanístico e multidisciplinar, tais como Metodologia da Pesquisa Científica,
Fundamentos de Engenharia Civil e Projeto Social. Associadas a estas
disciplinas, o incentivo aos alunos por parte dos docentes na participação em
atividades voluntárias, palestras, conferências, seminários, cursos de curta
duração, etc., é percebida como uma estratégia capaz de despertar o interesse
do futuro profissional em aprender e pesquisar mais sobre os problemas da
sociedade.
O curso de Bacharelado em Engenharia Civil proporciona aos
estudantes oportunidades de engajamento em programas de iniciação
científica com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico), que concede bolsas a estudantes de graduação. Esta
iniciação cientifica faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC). O objetivo principal da iniciação de estudantes na ciência é a
redução do tempo médio de titulação de mestres e doutores e, também,
contribuir para que diminuam as disparidades regionais na distribuição da
competência científica no território nacional.
Ainda, o PIBIC é um instrumento eficiente de articulação entre a
graduação e a pós-graduação, ou seja, entre ensino e pesquisa. Entre os seus
efeitos estão o estímulo ao incremento da produção científica dos professores
51

orientadores e o envolvimento de novos pesquisadores nas atividades de


formação.
Como consequências do programa de iniciação científica, além do
aprendizado para o aluno, tem-se a origem dos temas de TCC, inovações para
o ensino e pós-graduação, além de também poderem surgir trabalhos de
extensão inseridos no contexto social local.

21APOIO AO DISCENTE

O IFCE em sua história sempre esteve presente com ações na


assistência estudantil, nos mais variados aspectos da formação do jovem, seja
no âmbito pedagógico, médico, nutricional e também por meio de bolsas de
auxílio, monitoria e pesquisa.
Atualmente, o IFCE conta em sua estrutura organizacional com a
Diretoria de Assuntos Estudantis. A qual tem a atribuição de dirigir ações no
âmbito institucional sobre todos os aspectos que influenciam sobre a
permanência satisfatória dos alunos. Sobre este desafio recaem problemas de
ordem social, psicopedagógica, familiares, econômicos, e institucionais.
Várias ações são implementadas neste sentido e a assistência
estudantil destaca-se por buscar o diálogo com o corpo discente, a solução de
problemas e a oferta de programas e incentivos a permanência. Pode-se
destacar os auxílios de bolsa permanência e monitoria; campanhas de
inclusão; pesquisas de satisfação; serviços social, odontológico, médico e
psicológico, entre outros.
Soma-se a estas iniciativas os esforços do Departamento de
Construção Civil em orientar e acompanhar a formação dos alunos, buscando
atender as suas demandas, aprimorando a prática de ensino e estimulando a
participação discente dentro das decisões do departamento.
22CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Corpo Docente Necessário para o Curso

Atualmente corpo docente do curso de engenharia civil possui 31


professores. Destes, 70% possuem o título de Doutor e 30% o título de Mestre. O
quadro abaixo lista os nomes dos docentes com suas respectivas titulações,
regime de trabalho e disciplinas:

Tabela II – Corpo Docente Existente.


Nome Qualificação Titulação Vínculo Disciplina(s)
Profissional
Regime

Bacharelado e
Adeildo Cabral Efetivo
1 Licenciatura Em Doutorado Projeto Social
da Silva D.E.
Geografia

Andrea Pereira Graduação em Resistência dos


2 Doutorado Efetivo 40h
Cysne Engenharia Civil Materiais II

Claúdio Turene Graduação em


Efetivo Trabalho de
3 Almeida Arquitetura e Doutorado
D.E. Conclusão de Curso
Dornelles Urbanismo

Graduação em
Engenharia Civil
Davi Teixeira Efetivo Administração e
4 e Engenharia de Mestrado
Pinheiro D.E. Empreendedorismo
Produção
Mecânica

Graduação em
Eduardo Bosco Efetivo
5 Ciências Doutorado Saneamento II
Mattos Cattony D.E.
Biológicas

Concreto I; Concreto
Enson de Lima Graduação em Efetivo II; Estruturas de
6 Doutorado
Portela Engenharia Civil D.E. Fundações, Ponte e
Concreto Protendido

Francisco
Graduação em Efetivo
7 Maurício de Sá Doutorado Saneamento I
Geologia D.E.
Barreto

Graduação em
George Émerson engenharia civil e Efetivo
8
Graduação em Mestrado Mecânica Geral I
Pereira Farias D.E.
Tecnologia em
Saneamento
53

Ambiental

Resistência dos
Materiais I; Análise
Gerson Melo de Graduação em Efetivo Estrutural I; Análise
9 Mestrado
Almeida Engenharia Civil D.E. Estrutural II,
Estruturas de
Madeira e Aço

Hélio Henrique Planejamento e


Graduação em
10 Holanda de Doutorado Efetivo 20h Operações de
Engenharia Civil
Souza Transportes

Construção de
Ingryd
Graduação em Efetivo Edifícios; Trabalho
11 Capistrano Pinto Mestrado
Engenharia Civil D.E. de Conclusão de
Tavares
Curso

Portos, Aeroportos e
Irla Vanessa
Graduação em Ferrovias; Trabalho
12 Andrade de Doutorado Efetivo 40h
Engenharia Civil de Conclusão de
Sousa Ribeiro
Curso.

Pavimentação e
João Paulo Leite Graduação em Efetivo Drenagem; Trabalho
13 Mestrado
Félix Engenharia Civil D.E. de Conclusão de
Curso

Instalações
José Edilson Graduação em Efetivo
14 Mestrado Hidrosanitárias;
Pinto Engenharia Civil D.E.
Instalações Elétricas

Projeto de Estruturas
José Sérgio dos Graduação em Efetivo de Concreto I e
15 Doutorado
Santos Engenharia Civil D.E. Projeto de Estruturas
de Concreto II

Materiais de
José Ramalho Graduação em Efetivo Construção I;
16 Mestrado
Torres Engenharia Civil D.E. Materiais de
Construção II

Infraestrutura de
Juceline Batista Graduação em
Efetivo Transportes II;
17 dos Santos Tecnologia em Doutorado
D.E. Pavimentação e
Bastos Estradas
Drenagem

Projeto e Construção
Luis Ronaldo Graduação em Efetivo de Edifícios I; Projeto
18 Doutorado
Lisboa de Melo Engenharia Civil D.E. e Construção de
Edifícios II

Luiz Alcides
Graduação em Efetivo
19 Picanço de Doutorado Topografia
Geologia D.E.
Andrade
54

Graduação em
Luiz Cristiano Engenharia Civil
Efetivo Ética e Legislação
20 Campos e em Mestrado
D.E. Profissional
Monteiro Administração
Pública

Magnólia
Graduação em Efetivo Geologia de
21 Barbosa do Doutorado
Geologia D.E. Engenharia
Nascimento

Marcelo Antônio Graduação em Infraestrutura de


22 Mestrado Efetivo 40h
Furtado Pinto Engenharia Civil Transportes I

Marcos Erick Saneamento Básico;


Graduação em Efetivo
23 Rodrigues da Doutorado Mecânica dos
Engenharia Civil D.E.
Silva Fluidos e Hidráulica

Fundamentos de
Engenharia Civil;
Marcos Fábio Graduação em Geotecnia II;
24 Doutorado Efetivo 40h
Porto de Aguiar Engenharia Civil Fundações e
Soluções de
Contenção

Mariano da
Graduação em Efetivo Métodos Numéricos;
25 Franca Alencar Doutorado
Engenharia Civil D.E. Matemática Aplicada
Neto

Legislação
Nájila Rejane Graduação em
Pós- Efetivo Urbanística;
26 Alencar Julião Arquitetura e
Doutorado D.E. Licenciamento
Cabral Urbanismo
Ambiental

Desenho Técnico I;
Graduação em
Paulo César Efetivo Desenho Técnico II;
27 Arquitetura e Doutorado
Cunha Lima D.E. Desenho de
Urbanismo
Construção Civil

Materiais de
Perboyre
Graduação em Efetivo Construção I;
28 Barbosa Doutorado
Engenharia Civil D.E. Materiais de
Alcântara
Construção II

Teresa Raquel Graduação em Efetivo


29 Doutorado Geotecnia I
Lima Farias Engenharia Civil D.E.

Waleska Martins Graduação em Efetivo


30 Doutorado Hidráulica; Hidrologia
Eloi Agronomia D.E.

Wandemberg Graduação em Projeto e Construção


31 Mestrado Efetivo 40h
Tavares Junior Engenharia Civil de Edifícios II

Corpo Técnico-Administrativo
Nome Cargo Titulação Atividade

David Mota de Assistente em


Secretaria
Especialista
Aquino Paz administração
55

Ingrid Marinho de Aux. em


Mestre Secretaria
Amorim administração
João Sabóia de Assistente de
Graduado Laboratório
Souza laboratório
Leandro Farias Aux. em
Graduado Secretaria
Ferreira Gomes administração
56

23INFRAESTRUTURA

Biblioteca

A biblioteca Engenheiro Waldyr Diogo de Siqueira, fundada em 8 de


dezembro de 1968, é assim denominada em reconhecimento aos relevantes
serviços prestados pelo Professor Waldyr Diogo, diretor do Instituto Federal do
Ceará no período de 1939 a 1951.
Localizada próximo ao pátio central, a biblioteca ocupa uma área de
470m², onde estão localizadas 42 duas cabines de estudos individuais e
espaço para estudo em grupo. Seu acervo, de aproximadamente 50.361
volumes (dados de setembro de 2016), compreende livros, periódicos,
dicionários, enciclopédias gerais e especializadas, teses, dissertações,
monografias e CD-ROMs, nas áreas de ciências humanas, ciências puras,
artes, esporte, literatura e tecnologia, com ênfase em livros técnicos e
didáticos.
A biblioteca dispõe de profissionais habilitados a proceder à
catalogação, classificação e indexação das novas aquisições e ainda à
manutenção das informações bibliográficas no Sistema de Bibliotecas e no
SoPHia. Principais serviços (IFCE, 2018):

● Acesso à Base de Dados SoPHia nos terminais locais e via Internet;

● Empréstimo domiciliar e renovação das obras e outros materiais;

● Consulta local ao acervo;

● Elaboração de catalogação na fonte;

● Orientação técnica para elaboração e apresentação de trabalhos


acadêmicos, com base nas Normas Técnicas de Documentação da
ABNT;

● Acesso ao Portal de Periódicos da Capes;

● Acesso à Internet;

● Levantamento bibliográfico.
57

Além das pesquisas relacionadas, outras estão sendo executadas


dentro da instituição, que apesar de não estarem sendo desenvolvidas junto ao
setor produtivo, podem gerar protótipos aplicáveis a inúmeros problemas
encontrados nas empresas. Estas pesquisas são apoiadas pelo CNPq através
de bolsas de iniciação científica.
A política do IFCE é de incentivar seu corpo docente na realização de
pós-graduação strictu senso, principalmente doutorado, bem como incentivar a
realização de pós-doutorado e a participação em seminários, encontros,
conferências e congressos técnicos e científicos.
A política de recursos humanos do IFCE envolve não apenas a
qualificação de pessoal, mas busca também estabelecer critérios de
contratação que privilegie a captação de docentes com o título de Doutor.

Infraestrutura Física

O Departamento da Construção Civil conta sala de professores, sala de


reuniões, salas reservadas de atendimento do Chefe de Departamento e dos
Coordenadores de Curso e secretaria.

O Departamento conta, ainda, com 11 laboratórios e 4 salas didáticas


específicas.

Laboratórios

 Laboratório de Hidráulica;

 Laboratório de Topografia;

 Laboratório de Cartografia;

 Laboratório de Geologia;
58

 Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação;

 Laboratório de Materiais de Construção Civil, Sistemas


Construtivos e Patologia das Construções;

 Laboratório de Saneamento;

 Laboratório de Hidráulica Computacional;

 Laboratório de Informática aplicada à engenharia I;

 Laboratório de Informática aplicada à engenharia II;

 Laboratório de Informática aplicada à engenharia III;

 Laboratório de Energias Renováveis e Conforto Ambiental;

- Estação Climatológica.

Salas Didáticas Específicas

 Sala de Tecnologia das Construções e Instalações Prediais;

 Sala de Desenho e Projeto de Arquitetura;

 Sala Multimídia;

 Sala do Grupo de Pesquisa em Geotecnia e Infraestrutura;

 Sala de apoio a informática aplicada a engenharia.


24
25
26
27ANEXO I – PROGRAMAS DE UNIDADES DIDÁTICAS
28
29
30
31SEMESTRE 1
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: FÍSICA I

Código: 01.505.01
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino: 00

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

Medidas e sistemas de unidades; movimento em uma, duas e três dimensões; leis de


Newton; trabalho e energia; conservação de energia; sistemas de partículas e conservação
de momento; colisões; cinemática e dinâmica das rotações.

OBJETIVO

Conhecer os fundamentos da física e suas aplicações na engenharia civil.

PROGRAMA

Padrões de medida. Sistemas de Unidades Físicas. Movimento retilíneo uniforme.


Movimento retilíneo uniformemente variado. Queda livre. Movimento no plano: lançamento
de projétil, movimento circular uniforme. Leis de Newton. Forças da natureza: força peso,
força normal, força de atrito e tensões. Aplicações das leis de Newton em problemas
bidimensionais. Trabalho Energia cinética, Teorema trabalho-energia. Energia Potencial.
Conservação de energia. Centro de massa. Momento linear. Colisões. Conservação do
momento linear. Cinemática de rotação. Momento de uma força. Momento angular.
Conservação do momento angular.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades práticas no


Laboratório de Física Aplicada. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o
projetor de slides, equipamentos e instrumentos do laboratório.
RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento atividades práticas no laboratório e elaboração de


relatórios, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do
domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;
Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,
organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALLIDAY, D, RESNICK, R. Fundamentos de Física, Volume 1, 9ª edição, ED. LTC, Rio de


Janeiro, 2012.
HALLIDAY, D, RESNICK, R. Fundamentos de Física, Volume 2, 9ª edição, ED. LTC, Rio de
Janeiro, 2012.
SEARS e Zemansky Física / H. D. Yong, R. A Freedman, Física I, 12ª edição, Ed. Addison
Wesley, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ISAACS, Dictionary of Physics, 5ª edição, Oxford, New York, 2005.


P. A. TIPLER, Física para Cientista e Engenheiros - Volume 2, Volume 2, Ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2009.
TAVARES, Armando Dias. Mecânica Física: Abordagem Experimental e Teórica. LTC, Rio
de Janeiro, 2014.
P. A. TIPLER, Física para Cientistas e Engenheiros - Volume 1, 6ª edição, Ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2009.
SEARS e Zemansky Física / H. D. Yong, R. A Freedman, Física II, 12ª edição, Ed. Addison
Wesley, 2008.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA

Código: 01.505.02
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino: 00

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

1. Teoria Atômica 2. Tabela periódica e Ligação química 3. Funções Inorgânicas 4.


Estequiometria 5. Estado gasoso 6. Eletroquímica 7. Soluções 8. Cinética Química 9.
Equilíbrio Químico 10. Equilíbrio Iônico 11. Ácidos e Bases em solução Aquosa.

OBJETIVO

Conhecer os princípios básicos de Teoria Atômica; Tabela periódica, reações químicas,


soluções, eletroquímica.

PROGRAMA

1. Teoria Atômica: Átomo de Bohr; Níveis, Subníveis e números Quânticos; Preenchimento


de Orbitais. 2. Tabela Periódica e Ligação Química: Apresentação da Tabela; Potencial de
Ionização; Afinidade Eletrônica; Eletronegatividade; Ligação Iônica, Covalente, Metálica;
Polaridade da Ligação; Representação, Orbital de Ligação; Hibridização; Propriedades e
Posição na tabela; Fórmulas. 3. Funções Inorgânicas: Óxidos, ácidos, bases, peróxidos,
sais, hidretos; Reações de obtenção de cada função; Reações características de cada
função; Balanceamento de reações por tentativa. 4. Estequiometria: Relações de massa e
moles; Fórmula mínima; Princípio de equivalência; Cálculos com milimoles e
miliequivalentes. 5. Estado Gasoso: Teoria cinética; Lei dos gases; Equação de estado;
Estequiometria com relação a volume pressão e temperatura. 6. Eletroquímica: Carga,
número de oxidação e valência; Equação iônica; Balanceamento de equações; Método de
íon-eléctron; Potencial em eletrodo; espontaneidade das reações. 7. Soluções: Solubilidade;
unidades de concentração; Estequiometria de soluções; Propriedades coligativas. 8.
Cinética Química: Velocidade de reações e mecanismo; Lei da velocidade; Energia de
ativação; Fatores que influenciam na velocidade. 9. Equilíbrio Químico: Equilíbrio
homogêneo e heterogêneo; Estudo qualitativo; Expressão de constantes de equilíbrio; Lei da
ação das massas; Deslocamento do ponto de equilíbrio; Cálculos de equilíbrio; Relação Kc e
Kp. 10. Equilíbrio Iônico: Equilíbrio de solubilidade; Cálculo de solubilidade a partir de
constantes de equilíbrio; cálculo de concentração de íons para produzir precipitação. 11.
Ácidos e Bases em Solução Aquosa: Conceito de bronsted; Ionização de água; pH;
Tampões e hidrólise.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades no Laboratório de


Química Aplicada. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o projetor de
slides, equipamentos e instrumentos do laboratório.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento atividades práticas no laboratório e elaboração de


relatórios, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do
domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;
Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,
organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M. Química & reações químicas - v.1. 3.ed. Rio
de Janeiro, RJ: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1998. v. 1. 730 p.
FELTRE, Ricardo. Química - v.1. São Paulo (SP): Moderna, 1982. v.1.
SCHAUM, Daniel; ROSENBERG, Jerome L. Química geral. São Paulo (SP): McGraw-Hill do
Brasil, 1979. 372 p. (Coleção Schaum).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RUSSELL, John B. Química geral. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1981. 897 p.

LEMBO, Antonio; SARDELLA, Antônio. Química - v.1. 6.ed. São Paulo (SP): Ática, 1979. 3v.

ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo (SP): Edgard Blücher, 2002. 676 p. ISBN 85-
212-0304-7.
REIS, Martha. Química geral. São Paulo (SP): FTD, 2001. 624 p. (Completamente Química:
Ciências, Tecnologia & Sociedade). ISBN 85-322-4593-5.

ROSENBERG, Jerome L. Química geral. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1982. 351
p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: CÁLCULO I

Código: 01.505.03
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00
Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

Limite e continuidade de funções reais. Derivadas. Regras de diferenciação e suas


aplicações. Integrais: indefinida e definida. Aplicações de Integração.

OBJETIVO

Familiarizar o aluno com a linguagem matemática básica dos problemas de limite, derivada,
continuidade e diferenciação. Derivadas e aplicações. Máximos e mínimos. Integrais e
Aplicações. Que são conceitos imprescindíveis no estudo das ciências em geral. Apresentar
ao aluno as primeiras aplicações do cálculo diferencial nas ciências aplicadas.

PROGRAMA

UNIDADE I - Limites e derivadas:


O problema da reta tangente e da velocidade instantânea. O limite de uma função. Cálculo
dos limites e suas propriedades. A definição precisa de limite. Continuidade. Assíntotas e
limites no infinito. Taxas de variação. A derivada como função.
UNIDADE II – Regra de diferenciação e suas aplicações:
As regras do produto e do quociente. Derivadas de funções polinomiais, exponenciais e
trigonométricas. Regra da Cadeia. Diferenciação implícita e derivadas superiores. Derivadas
de funções logarítmicas. Funções hiperbólicas. Taxas relacionadas. Valores máximos e
mínimos. Gráficos de funções reais. Problemas de otimização.
UNIDADE III – Integrais:
A integral indefinida e definida. Áreas e distâncias. O Teorema Fundamental do Cálculo.
Regras da substituição. Área entre curvas. Volumes. Cálculo dos Volumes por cascas
cilíndricas. Valor médio de uma função.
METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco e o projetor
de slides.

RECURSOS

Quadro branco, data show;

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará através de provas individuais escritas; Relatório de atividades;


Seminários; Trabalhos dirigidos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEITHOLD, L., O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1 e 2, Harbra, 1994.

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.2. São Paulo, SP: Makron
Books, 1987/88. v. 2. ISBN 0-07-450411-8.

STEWART, J. Cálculo, Vol 1 e 2. 7.ed. Cengage Learning, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H., Calculo, Vol 1 e 2, 8.ed. Bookman, 2007.

APOSTOL, T.M., Calculo. Vol 1 e 2. Reverte Brasil, 2004

ANG, Serge. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1971. v.2.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c1982. v. 2.
ISBN 85-216-1093-9.

THOMAS, B. T., Cálculo, Vol 1 e 2. 12. Ed. Pearson, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ALGORÍTMOS E PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES

Código: 01.505.04
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do ensino:
00
Número de Créditos: 03
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

Código de Computação. Algoritmos e fluxogramas. Estudo completo de linguagem C++.


Aplicações: Noções elementares de sistemas. Simulações e otimização.

OBJETIVO

Conhecer os fundamentos básicos de informática, algoritmos e programação estruturada.

PROGRAMA

1. Conceitos Básicos de informática.


1.1. Sistemas Numéricos.
1.2. Bit, Byte e Múltiplos.
1.3. Estrutura Básica do Computador.
1.4. Equipamentos (Hardware).
1.5. Sistemas Operacionais.
1.6. Aplicativos.
1.7. Linguagens de Programação.
2. Programação.
2.1. Introdução aos compiladores C++.
2.2. Noções de Algoritmos (Pseudocódigo)
2.3. Noções de Fluxogramas
2.4. Atribuições e Operadores Aritméticos.
2.5. Comandos de Entrada e Saída.
2.6. Funções Pré-Programadas.
2.7. Estruturas Condicionais.
2.7.1. Lógica Booleana.
2.7.2. Operadores Relacionais e Lógicos.
2.7.3. Estrutura condicional if ... else.
2.7.4. Blocos de Comandos.
2.7.5. Estruturas condicionais aninhadas.
2.7.6. Estrutura condicional switch ... case.
2.8. Funções de usuário
2.9. Estruturas de Repetição.
2.9.1. Estrutura de repetição for
2.9.2. Seqüências, Séries e Somatórios.
2.9.3. Estrutura de repetição while
2.9.4. Estrutura de repetição do ... while
2.7. Análise e Simulação de Algoritmos.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidos projetos de práticos em


laboratório. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o projetor de slides,
computadores e softwares específicos

RECURSOS

Quadro branco;

Data show;
Laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de algoritmos computacionais, levando em


consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do domínio dos
conhecimentos científicos adquiridos;
- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,
organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos. 7.ed. São Paulo
(SP): Érica, 2002. 220 p. (Estudo Dirigido. Coleção P D). ISBN 85-7194-413-X.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro (RJ): Prentice-Hall do
Brasil, 1986. 254 p. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ISBN 85-7054-033-7.
GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algorítmos e
estruturas de dados. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1985. 216 p. (Ciência da Computação). ISBN
85-216-0378-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUZA, Marco Antônio Furlan de et al. Algoritmos e lógica de programação. São Paulo
(SP): Thomson, 2005. ISBN 85-221-0464-6.

FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 2.ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan, 1989. 252 p. (Programação Estruturada de Computadores). 3.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1999. 284p. ISBN 85-226-0331-6.

CORMEN, Thomas H. et al. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2002.
916 p. ISBN 85-352-0926-3.

TERADA, Routo. Desenvolvimento de algoritmos e estruturas de dados. São Paulo (SP):


Makron Books do Brasil. 255 p.

LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de
Janeiro (RJ): Elsevier, 2002. 469 p. ISBN 978-85-352-1019-4.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I

Código: 01.505.05
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00
Número de Créditos: 03
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

Instrumentos e equipamentos de desenho; Normas de desenho técnico; Linhas


convencionais; Concordância de linhas; Formato do papel; Letras e algarismos
padronizados; Escalas gráficas; Dimensionamento; Formas planas e sólidos geometricos;
Polígonos inscritos e circunscritos.

OBJETIVO

Desenvolver no aluno as técnicas básicas e fundamentais para a aprendizagem do


desenho a mão livre e do desenho com instrumentos, de acordo com as normas da ABNT,
visando a execução de projetos aplicados à área de construção civil.

PROGRAMA

Unidade I - INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE DESENHO

 Uso e conservação dos esquadros, régua paralela, transferidor, compasso,


escalímetro, lápis, lapiseira, grafite, pranchetas, gabaritos etc.

Unidade I I - NORMAS DE DESENHO TÉCNICO


Unidade III - LINHAS CONVENCIONAIS

 Classificação e emprego;

 Convenções.

Unidade IV - CONCORDÂNCIA DE LINHAS


Unidade V - FORMATO DO PAPEL
 Tamanhos;

 Técnicas de dobragem.

Unidade VI - LETRAS E ALGARISMOS PADRONIZADOS

 Caligrafia técnica (letras e números);

 Espaçamento;

 Linhas guia.

Unidade VII - ESCALAS GRÁFICAS


Unidade VIII - DIMENSIONAMENTO

 Regras de Cotagem;

 Classificação e emprego;

Unidade IX - FORMAS PLANAS E SÓLIDOS GEOMETRICOS


Unidade X - POLÍGONOS INSCRITOS E CIRCUNSCRITOS

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas dos conteúdos teóricos e das normas correspondentes


Estudo dirigido - Aulas práticas com o desenvolvimento de exercícios de aplicação

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação e acompanhamento dos exercícios propostos desenvolvidos em painéis;


Avaliação escrita

BIBLIOGRAFIA

RIBEIRO, Arlindo Silva; DIAS, Carlos Tavares. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro,
LTC, 2006.
SILVA, A.; TAVARES, C.; SOUZA; LUIZ, J. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC,
2006.
STRAUHS, Faimara do Rocio, DESENHO técnico. Curitiba, PR: Base Editorial, 2010. 112 p.
ISBN 978-85-7905-539-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. Coletânea de normas de desenho Técnico.


FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São
Paulo: Globo, 2008.
MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico. São Paulo (SP): Hemus, 1982. 257 p.
ISBN 0-340-24790-8.
PINTAUDI, Giovannino; PINTAUDI, Salvador João; SILVA, Jason Ribeiro da. Desenho
técnico. 4. ed. São Paulo (SP): LEP, 1969. 188 p.
NEIZEL, Ernst. Desenho técnico para construção civil - v.1. São Paulo (SP): EPU : EDUSP,
1974. v.1

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA CIVIL

Código: 01.505.06
Carga Horária: 40 CH Teórica: 40 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 01
Nível: Graduação

EMENTA

Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade e Meio Ambiente. Origem e


Evolução da Engenharia. Atribuições do Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os
Cursos de Engenharia no IFCE. O Conceito de Projeto de Engenharia. Apresentação das
Grandes Áreas de Atuação Profissional: Construção de Edifícios, Estruturas, Geotecnia,
Transportes, Saneamento e Recursos Hídricos . Estudos Preliminares. Viabilidade. Projeto
Básico. Projeto Executivo. Execução. Qualidade, Prazos e Custos.

OBJETIVO

Conhecer a estrutura do Curso de Engenharia Civil do IFCE.

Conhecer os principais aspectos da formação, da atuação e da legislação, relativos ao


Engenheiro Civil.

Conhecer as áreas de atuação profissional:

a. Construção de Edifícios;

b. Estruturas;

c. Geotecnia;

d. Transportes.

e. Saneamento;

f. Recursos Hídricos;
PROGRAMA

ENGENHARIA E FUNÇÕES DO ENGENHEIRO CIVIL

Conceituação

Requisitos para a formação

Habilidades

Funções e áreas de atuação

Características e exigências do mercado de trabalho

LEGISLAÇÃO

Sistema CONFEA/CREA

Responsabilidade técnica

Código de ética profissional científicos

Lei da política nacional de educação ambiental

PALESTRAS

Áreas de atuação do engenheiro civil: Transportes; Recursos Hídricos e


Saneamento; Estruturas; Materiais e Técnicas de Construção Civil; Geotecnia

PROJETOS DE ENGENHARIA CIVIL

Etapas de um projeto de engenharia

Tipos de projetos de engenharia civil

Temas de atualidade e de interesse na formação do engenheiro

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas, seminários, palestras e visitas técnicas;

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;
AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico;

Pesquisa sobre temas do conteúdo programático;

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia:


conceitos, ferramentas e comportamentos. 3.ed.rev. Florianópolis, SC: UFSC, 2013. 251
p. (Didática). ISBN 9788532805898.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros do engenheiro e do


arquiteto / 2.ed.rev.ampl.2009.

FABRÍCIO, Heitor. Manual do engenheiro civil. São Paulo (SP): Hemus, 1982. 501 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção


do conhecimento científico. São Paulo, SP: Atlas, 2007. 300 p. ISBN 978-85-224-3905-8.

MANUAL do engenheiro globo. Porto Alegre (RS): Globo, 1977. 7v.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo, SP: Atlas,
2002. 175 p. ISBN 85-224-3169-8.

LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, LEI Nº 9795/99.

RIPPER, Ernesto. Tarefas do engenheiro na obra / 2.ed. 1987.

VESILIND, P. Aarne; MORGAN, Susan M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo,


SP: Cengage Learning, 2011. 438 p. ISBN 978-85-221-0718-6.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


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51SEMESTRE 2
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: FÍSICA II

Código: 01.505.07
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.01
Semestre: 02
Nível: Graduação

EMENTA

Equilíbrio dos corpos rígidos. Oscilações mecânicas. Leis da gravitação. Estática e dinâmica
dos fluídos. Ondas Mecânicas. Termologia. Sistemas Termodinâmicos. Introdução à teoria
cinética dos gases. Leis da termodinâmica e equação de estado de um gás.

OBJETIVO

Entender os princípios básicos de estática, gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações e


ondas mecânicas e termodinâmicas.

Compreender os conceitos e fenômenos da mecânica e termodinâmica da matéria.

PROGRAMA

UNIDADE I - Mecânica dos fluidos: Propriedades dos fluidos; Pressão; Equilíbrio num
campo de forças; Princípio de Arquimedes; Equação de continuidade; Equação de Bernoulli;
Viscosidade.

UNIDADE II – Oscilações Harmônicas: Movimento harmônico simples; Superposição de


movimentos harmônicos simples; Oscilações amortecidas; Oscilações forçadas.
Ressonância; Oscilações forçadas e amortecidas; Oscilações acopladas.

UNIDADE III – Temperatura e Calor: Temperatura e equilíbrio térmico; Termômetros e


escalas de temperatura; Expansão térmica; Calorimetria e mudanças de fase; Mecanismos
de transferência de calor; Propriedades térmicas da matéria.

UNIDADE IV – Ondas: O conceito de onda; Ondas em uma dimensão; A equação das


cordas vibrantes; Intensidade de uma onda; Interferência de ondas; Reflexão de ondas;
Modos normais de vibração; Movimento geral da corda e análise de Fourier.

UNIDADE V – Som: Natureza do som; Ondas sonoras harmônicas; Sons musicais. Altura e
timbre, Fontes sonoras; Efeito Doppler. Cone de Mach.

UNIDADE VI – Temperatura: Equilíbrio térmico e lei zero da termodinâmica; Temperatura; O


termômetro a gás a volume constante; Dilatação térmica.

UNIDADE VII – Calor e primeira lei da termodinâmica: A natureza do calor; Quantidade de


calor; Condução de calor; O equivalentre mecânico da caloria; A primeira lei da
termodinâmica; Processos reversíveis; Exemplos de processos.

UNIDADE VIII – Propriedades dos gases: Equação de estado dos gases ideais; Energia
interna de um gás ideal; Capacidades térmicas molares de um gás ideal; Processos
adiabáticos num gás ideal.

UNIDADE IX – A segunda lei da termodinâmica: Enunciados de Clausius e Kelvin; Motor


térmico; Refrigerador; Equivalência dos enunciados; O ciclo de Carnot; O teorema de
Clausius;

Entropia. Processos reversíveis; Variação de entropia em processos irreversíveis; O


princípio do aumento da entropia.

UNIDADE X – Teoria cinética dos gases: A teoria atômica da matéria; A teoria cinética dos
gases; A lei dos gases perfeitos; Calores específicos e equipartição de energia; Livre
percurso médio; Gases reais. A equação de van der Waals.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades práticas no


Laboratório de Física Aplicada. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o
projetor de slides, equipamentos e instrumentos do laboratório.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento atividades práticas no laboratório e elaboração de


relatórios, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do
domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física. Volume 2, 9ª edição, ED. LTC, Rio
de Janeiro, 2012.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física. Volume 3, 9ª edição, ED. LTC, Rio
de Janeiro, 2012.
SEARS e Zemansky Física / H. D. Yong, R. A Freedman, Física II, 12ª edição, Ed. Addison
Wesley, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA (GREF). Física 2: física térmica,


óptica. 5.ed. São Paulo (SP): EDUSP, 2007. 366 p. ISBN 978-85-314-0025-4.

PENTEADO, Paulo César Martins. Física: conceitos e aplicações - v.2. São Paulo (SP):
Moderna, 1998. v.2. ISBN 85-16-0278-9.

GONÇALVES, Dalton. Física: mecânica, termologia, ondas, ótica, eletricidade (volume zero).
Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Técnico, 1974. 302 p.

YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luís Felipe; SHIGEKIYO, Carlos Tadashi. Os Alicerces da


física - v.2. São Paulo (SP): Saraiva, 1993. v.2. ISBN 85-02-01229-0.

VILLAS BÔAS, Newton; DOCA, Ricardo Helou; BISCUOLA, Gualter José. Tópicos de física -
v.2. São Paulo (SP): Saraiva, 1992. v. 2. Até 1986 editado com o título " Os tópicos da
física".

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: CÁLCULO II

Código: 01.505.08
Carga Horária: 80 CH Teórica:80 CH Prática:00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.03
Semestre: 02
Nível: Graduação

EMENTA

Técnicas de integração. Aplicações de Integração. Equações paramétricas e coordenadas


polares. Vetores e Geometria do Espaço: Superfícies Cilíndricas e Quádricas. Funções
Vetoriais.

OBJETIVO

Desenvolver os conceitos e técnicas ligadas ao cálculo integral de funções de uma variável.


Apresentar as primeiras aplicações do cálculo integral na física e outras ciências.
Familiarizar o discente com o conceito de espaço tridimensional: curvas espaciais e
superfícies.

PROGRAMA

UNIDADE I - Técnicas de Integração e aplicações.


Integrais por partes e integrais trigonométricas. Substituição trigonométrica. Integração de
Funções Racionais por Frações Parciais. Integrais impróprias. Comprimento de Arco. Área
de uma superfície de revolução. Aplicações à Física e à Engenharia.
UNIDADE II – Equações Paramétricas e Coordenadas Polares:
Curvas definidas por equações paramétricas. Cálculo com curvas paramétricas.
Coordenadas polares. Áreas e comprimentos em coordenadas polares. Seções cônicas.
Seções cônicas em coordenadas polares.
UNIDADE III – Geometria espacial e aplicações:
Sistema de coordenadas tridimensionais. Produto vetorial e escalar. Equações de retas e
planos. Superfícies cilíndricas e quádricas. Funções vetoriais e curvas espaciais. Derivadas
e Integrais de funções vetoriais. Comprimento de arco e curvatura.
METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco e o projetor
de slides.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará através de provas individuais escritas;

Relatório de atividades; Seminários; Trabalhos dirigidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEITHOLD, L., O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1 e 2, Harbra, 1994.

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.2. São Paulo, SP: Makron
Books, 1987/88. v. 2. ISBN 0-07-450411-8.

STEWART, J. Cálculo, Vol 1 e 2. 7.ed. Cengage Learning, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H., Calculo, Vol 1 e 2, 8.ed. Bookman, 2007.

APOSTOL, T.M., Calculo. Vol 1 e 2. Reverte Brasil, 2004

ANG, Serge. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1971. v.2.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c1982. v. 2.
ISBN 85-216-1093-9.

THOMAS, B. T., Cálculo, Vol 1 e 2. 12. Ed. Pearson, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR

Código: 01.505.09
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 03
Código pré-requisito:
Semestre: 02
Nível: Graduação

EMENTA

Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Espaços Vetoriais.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos de cálculo matrizes, determinantes, sistemas lineares e espaços


vetoriais.

PROGRAMA

Espaços vetoriais, transformações lineares, diagonalização de operadores, espaço com


produto interno. Álgebra matricial; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;
Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharia.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco e o projetor
de slides.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO
A avaliação se dará através de provas individuais escritas.

Relatório de atividades

Seminários

Trabalhos dirigidos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra linear. São Paulo (SP): Harbra, 1986. 411 p.
POOLE, David. Álgebra linear. São Paulo (SP): Pioneira Thomson Learning, 2004. 690 p.
ISBN 85-221-0359-3.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. São Paulo (SP): Makron Books,
1987. 583 p. ISBN 978-00-745-0412-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, Howard; BUSBY, Robert C. Álgebra linear contemporânea. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2006. 610 p. ISBN 85-363-0615-7.

COELHO, Flávio Ulhoa; LOURENÇO, Mary Lilian. Um Curso de álgebra linear. 2.ed. São
Paulo (SP): EDUSP, 2007. 261 p. (Acadêmica; v. 34). ISBN 978-85-314-0594-5.

KOLMAN, Bernard. Álgebra linear. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara, 1980. 228 p.

LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2007. 504 p.
ISBN 978-85-216-1156-1.

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1972. 413 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA

Código: 01.505.10
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática:00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 03
Código pré-requisito:
Semestre: 02
Nível: Graduação

EMENTA

Conceitos fundamentais. Distribuição de frequência. Tabelas e gráficos. Medidas de


posição. Medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis e unidimensionais.
Esperança matemática. Distribuição discreta. Distribuição contínua. Noções elementares de
amostragem. Estimativa estatística. Decisão estatística. Regressão e correlação.

OBJETIVO

Compreender os conceitos mais importantes da teoria estatística, com ênfase nas principais
aplicações em engenharia.

PROGRAMA

1 – ESTATÍSTICA DESCRITIVA
1.1 - Distribuição de Freqüências e Histograma
1.2 - Principais Medidas de Posição: Média, Mediana e Moda
1.3 - Principais Medidas de Dispersão: Variância e Desvio Padrão
1.4 - Medidas Envolvendo Duas Variáveis: Covariância e Correlação
2 – PROBABILIDADE
2.1 - Experimento Aleatório, Espaço Amostral e Evento
2.2 - Probabilidade: Definição, Propriedades e Atribuição
2.3 - Lei da Adição e Eventos Mutuamente Exclusivos
2.4 - Probabilidade Condicional e Eventos Independentes
2.5 - Leis da Multiplicação e da Probabilidade Total
2.6 - Teorema de Bayes
3 - VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
3.1 - Variável Aleatória (V.A.): Definição e Exemplos
3.2 - Distribuição de Probabilidade de uma V.A.
3.3 - Valor Esperado, Variância e Desvio Padrão de uma V.A.
3.4 - Aplicação em Economia/Finanças: Análise de Decisão
3.5 - Outras Medidas: Assimetria, Curtose, Percentis e Quartis
3.6 - Distribuições Conjuntas; Independência de V.A.`s
3.7 - Somas, Médias e Combinações Lineares de V.A.`s
3.8 - Aplicação em Finanças: Avaliação de uma Carteira
4 - DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE
4.1 – Distribuições Discretas
4.1.1 - O Experimento de Bernoulli e a Distribuição Binomial
4.1.2 - Distribuição Hipergeométrica e Relação com a Binomial
4.1.3 - Distribuições Geométrica e Binomial Negativa
4.1.4 - Distribuição de Poisson e sua Relação com a Binomial
4.2 – Distribuições Contínuas
4.2.1 - Distribuição Normal e Cálculo de Probabilidades Normais
4.2.2 - Aplicação em Finanças: Cálculo do VaR. (Value at Risk)
4.2.3 - Somas e Médias de Normais; Teorema Central do Limite
4.2.4 - Distribuições Exponencial, t de Student, Qui-Quadrado e F
5 - ESTIMAÇÃO PONTUAL DE PARÂMETROS
5.1 - Conceitos Básicos: População, Amostra, Parâmetro e Estimador
5.2 - Distribuição Amostral e Propriedades Desejáveis de um Estimador
5.3 - Métodos de Estimação
5.3.1 - Método dos Momentos
5.3.2 - Método da Máxima Verossimilhança
6 - INTERVALOS DE CONFIANÇA
6.1 - Definição e Construção de um Intervalo de Confiança (IC)
6.2 - Interpretação de um IC; Grau de Confiança x Probabilidade
6.3 - Exemplos de Aplicação (Populações Normais)
7 - TESTES DE HIPÓTESES
7.1 - Hipóteses Estatísticas; Possíveis Decisões ao Testar Hipóteses
7.2 - O Método da Região Crítíca para Testar Hipóteses
7.3 - Erros em Testes de Hipóteses; Nível de Significância
7.4 - Outros Métodos: Valor-P e Intervalo de Confiança
7.5 - Testes Unilaterais
8 - NOÇÕES DE ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR
8.1 - Modelo de Regressão Simples: Especificação e Interpretação
8.2 - Estimação dos Coeficientes: Método dos Mínimos Quadrados
8.3 - Inferências no Modelo de Regressão; Testes de Significância
8.4 - O R2 e a Qualidade de Ajuste de um Modelo de Regressão
8.5 - Modelo de Regressão pela Origem e sua Aplicação ao CAPM
8.6 - Análise dos Resíduos/Diagnóstico de um Modelo (noções)
8.7 - Modelo de Regressão Múltipla e o Teste F (noções)

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.


Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São Paulo
(SP): Atlas, 1996. 320 p. ISBN 85-224-1471-8.
RODRIGUES, Milton da Silva. Elementos de estatística geral. 4.ed.rev. São Paulo (SP):
Nacional, 1945. 426 p. (Iniciação Científica; v. 6).
MUCELIN, Carlos Alberto. Estatística. Curitiba (PR): Editora do Livro Técnico, 2010. 120 p.
ISBN 978-85-63687-08-1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARA, Amilton Braio; MUSETTI, Ana Villares; SCHNEIDERMAN, Boris. Introdução à


estatística. São Paulo (SP): Edgard Blücher, 2003. 152 p. ISBN 85-212-0320-9.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 2.e.d. São Paulo (SP): Atlas,
2002. 417 p. ISBN 85-224-3203-1.

SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e estatística. São Paulo (SP): Makron Books, 1977. 518
p. (Coleção Schaum).

MURTEIRA, Bento José Ferreira. Probabilidade e estatística - v.1. Lisboa (Portugal):


McGraw-Hill de Portugal, 1979. v. 1 e v.2, il.

MIRSHAWKA, Victor. Probabilidade e estatística para engenharia. São Paulo (SP): Nobel,
1980. 483 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II

Código: 01.505.11
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 03
Código pré-requisito: 01.505.05
Semestre: 02
Nível: Superior

EMENTA

Desenho Assistido por Computador utilizando o software AutoCAD: A interface do usuário;


visualizações do desenho; criação e modificação dos objetos do desenho; teclas de atalho;
hachuras; dimensionamentos; escalas de plotagem; layout de impressão. Interpretação e
execução de desenhos técnicos e arquitetônicos: normas, convenções e representações do
desenho técnico. O desenho arquitetônico em duas dimensões como linguagem técnica:
plantas baixas, cortes e vistas. Noções de SketchUp ou similar.

OBJETIVOS

Desenvolver desenhos técnicos e arquitetônicos utilizando o software AutoCAD;

Conhecer as normas, as convenções e as representações do desenho arquitetônico.

Desenvolver projetos arquitetônicos de edificações residenciais unifamiliares com um


pavimento: planta baixa, cortes, fachadas.

Desenvolver projetos arquitetônicos em três dimensões utilizando o software SketchUp.

PROGRAMA

Parte 1 - Desenho Assistido por Computador - AutoCAD

A interface do usuário;

Comandos de visualizações;
Comandos de criação dos objetos do desenho;

Comandos de modificação dos objetos do desenho;

Teclas de atalho de comandos;

Hachuras;

Dimensionamentos;

Escalas de plotagem;

Layout de impressão.

Parte 2 - Interpretação e execução de desenhos técnicos e arquitetônicos:

Normas, convenções e representações do desenho técnico.

O desenho arquitetônico em duas dimensões como linguagem técnica: plantas baixas,


cortes e vistas.

Parte 3 - Projeto Arquitetônico de Residências Unifamiliares com um pavimento

Planta Baixa

Cobertura

Cortes

Fachadas

Parte 4 - Projeto Arquitetônico em 3 Dimensões

Noções de Desenho arquitetônico 3D utilizando o SketchUp ou similar.

METODOLOGIA DE ENSINO

Exposição oral de conteúdos e exercícios e trabalhos práticos orientados pelo professor.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina será realizada por meio de exercícios práticos (individuais e em


duplas) e avaliações individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Artmed – Bookman, 2000.

SILVA, A.; RIBEIRO, C.T.; DIAS, J.; SOUSA, L. Desenho técnico moderno.8ª. ed. Rio
de Janeiro: Editora LTC, 2010. 496 p.

FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2001.

FREENCH, T.; VIERCK, C. J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 7 ed.. São Paulo:
Globo, 2002.

MANDARINO, D. et al. Expressão Gráfica: Normas e Exercícios. São Paulo: Plêiade,


2007.

XAVIER, S. Desenho Arquitetônico (Apostila de Desenho Arquitetônico). Universidade


Federal do Rio Grande. FURG. Rio Grande do Sul: Núcleo de Expressão Gráfica, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. Livraria Martins Fontes Editora


Ltda, 1999.

MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e


faculdades de arquitetura. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.

MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 4 ed. 2001.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. 31 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.

PROVENZA, F. Desenho de arquitetura. v. 3 e 4. São Paulo: Pro-tec, 1980.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA

Código: 01.505.12
Carga Horária: 60 CH Teórica: 60 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 03
Código pré-requisito:
Semestre: 02
Nível: Graduação

EMENTA

Matrizes, vetores, retas e planos, cônicas e quádricas.

OBJETIVO

Operar com vetores, distâncias, cônicas e quádricas, volumes, equações de retas, planos,
áreas.

PROGRAMA

UNIDADE 1 – VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO


1.1 Conceito, operações e propriedades
1.2 Noções de combinação linear, dependência e independência linear e base de um vetor
1.3 Produto interno canônico ou usual
1.4 Conceito de norma e versor de um vetor
1.5 Base ortogonal e base ortonormal
1.6 Produto vetorial
1.7 Produto misto
1.8 Ângulo de dois vetores
UNIDADE 2 – RETAS NO PLANO E NO ESPAÇO
2.1 Conceito e direção
2.2 Equações: paramétricas, normal, cartesiana e segmentária da reta
2.3 Reta dada por dois pontos, condição de alinhamento de pontos e ponto que divide um
segmento na razão dada
2.4 Condição de paralelismo e perpendicularismo
2.5 Equação reduzida
2.6 Ângulo entre duas retas
2.7 Condição de alinhamento de três pontos e posição relativa de duas retas
UNIDADE 3 – ESTUDO DO PLANO
3.1 Conceito, direção e equação do plano
3.2 Plano definido por um ponto e um vetor normal
3.3 Paralelismo e perpendicularismo entre planos e entre reta e plano
3.4 Ângulos entre reta e plano e entre dois planos
3.5 Posições relativas de dois planos, de duas retas e de uma reta e um plano
3.6 Feixe linear de planos
UNIDADE 4 – DISTÂNCIA, ÁREAS E VOLUMES
4.1 Distância de um ponto a um plano
4.2 Distância de um ponto a uma reta
4.3 Distância entre duas retas
4.4 Área do paralelogramo e do triângulo
4.5 Volume do paralelepípedo, prisma triangular e do tetraedro
UNIDADE 5 – CÔNICAS, QUÁDRICAS E SUPERFÍCIES DE REVOLUÇÃO
5.1 Conceituações
5.2 Equações reduzidas

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.


Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
STEINBRUCH, Alfredo; BASSO, Delmar. Geometria analítica plana. Rio de Janeiro (RJ):
Makron Books, 1991. 193 p.

BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São
Paulo (SP): MacGraw-Hill, 1987. 385 p.

HEY, Amauri Ubiratan Borges et al. Geometria analítica. Belo Horizonte, MG: CEFET-MG,
1990. 151 p. (Matemática para Escolas Técnicas Industriais e Centros de Educação
Tecnológica).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica - v.1. São Paulo (SP): Harbra, 1981. v.
1.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica - v.2. 3.ed. São Paulo (SP): Harbra,
1994. v.2.

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.1. São Paulo (SP): Makron Books,
1987/88. v. 1. ISBN 0-07-450411-8.

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.2. São Paulo (SP): Makron Books,
1987/88. v. 2. ISBN 0-07-450411-8.

SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com geometria analítica - v.1. 2,ed,. São Paulo, SP: Makron
Books, 1994. v.1. ISBN 85-346-0308-1.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


52SEMESTRE 3
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: FÍSICA III

Código: 01.505.13
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.07
Semestre: 03
Nível: Graduação

EMENTA

Carga elétrica. O campo elétrico. A lei de Gauss. O potencial elétrico e o armazenamento de


energia elétrica. Corrente elétrica contínua e circuitos. Magnetostática e a lei do Ámpere. Lei
da Indução de Faraday. Indutância.

OBJETIVO

Entender os conceitos básicos de eletricidade e magnetismo, numa formulação baseada em


cálculo.

PROGRAMA

UNIDADE I - Introdução; Carga Elétrica; A Lei de Coulomb

UNIDADE II – O Campo Elétrico

O conceito de campo; O Campo Elétrico; Linhas de Força; Cálculo do Campo; Um Dipolo


num Campo Elétrico

UNIDADE III - O conceito de fluxo; O fluxo do Campo; A Lei de Gauss; Um Condutor


Isolado

UNIDADE IV – O Potencial Elétrico

Definição de Potencial Elétrico; Potencial em termos do Campo; O Potencial de uma carga


puntiforme; O Potencial de uma distribuição de cargas; O Potencial de um Dipolo; Energia
Potencial Elétrica; Cálculo do Campo a partir do Potencial; Um Condutor Isolado; O Gerador
Eletrostático
UNIDADE V – Capacitores e Dielétricos

Capacitância; Cálculo de Capacitância; Acúmulo de energia no campo elétrico; Capacitor


com Dielétrico; Uma visão microscópica dos Dielétricos; Dielétricos e a Lei de Gauss

UNIDADE VI – Corrente e Resistência

Corrente e Movimento de cargas; Resistência e a Lei de Ohm; Modelo Clássico


Microscópico da Condução Elétrica

UNIDADE VII – Força Eletromotriz e Circuitos DC

Efeito Joule e f.e.m.; Resistores em série e em paralelo; Circuito RC

UNIDADE VIII – O Campo Magnético

Definição do Campo Magnético; Força magnética sobre uma corrente; Torque sobre uma
espira de corrente; Dipolo Magnético; O Efeito Hall; A trajetória de uma carga num campo
uniforme; Aplicações

UNIDADE IX – Cálculo do Campo Magnético

A Lei de Ampere e a Lei de Biot-Savart; Linhas de campo; Interação entre dois condutores
paralelos; O campo de um solenóide e de um toroíde; A lei de Faraday; A lei de Lenz ;
F.e.m. induzida; Campo dependente do tempo; O Bétatron; A Corrente de Deslocamento de
Maxwell

UNIDADE X – Campos magnéticos induzidos e corrente de deslocamento; Equações de


Maxwell

UNIDADE XI – Indutância

Definição; Cálculo da Indutância; Circuito LR; Energia do campo magnético; Indutância


Mútua

UNIDADE XII – Magnetismo em Meios Materiais

Imãs; A Lei de Gauss do Magnetismo; Magnetismo e elétrons; Paramagnetismo,


diamagnetismo e ferromagnetismo

UNIDADE XIII – Corrente Alternada; Importância da corrente alternada; Circuito simples AC;
Potência em circuito AC; Transformador

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades práticas no


Laboratório de Física Aplicada. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o
projetor de slides, equipamentos e instrumentos do laboratório.
RECURSOS

Quadro branco; data show;

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento atividades práticas no laboratório e elaboração de


relatórios, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do
domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BONJORNO, Regina F. S. Azenha et al. Física - v.3. São Paulo (SP): FTD, 1985. v.3.
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física (4 volumes) - v.3. 4.ed. Rio
de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v.3. ISBN 85-216-0298-7.
SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark W. Física (3 volumes) - v.3. Rio de Janeiro
(RJ): Ao Livro Técnico, 1971. v.3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONÇALVES, Dalton. Física: eletricidade, eletromagnetismo, corrente alternada. 3.ed. Rio


de Janeiro (RJ): Ao Livro Técnico, 1993. 416 p.
PENTEADO, Paulo César Martins. Física: conceitos e aplicações - v.3. São Paulo (SP):
Moderna, 1998. v.3. ISBN 85-16-02080-0.
VILLAS BÔAS, Newton; DOCA, Ricardo Helou; BISCUOLA, Gualter José. Tópicos de física -
v.3. São Paulo (SP): Saraiva, 1992. v.3. Até 1986 editado com o título " Os tópicos da física"
YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luís Felipe; SHIGEKIYO, Carlos Tadashi. Os Alicerces da
física - v.3. São Paulo (SP): Saraiva, 1993. v.3. ISBN 85-02-01229-0.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky física - v.3. São Paulo (SP):
Pearson Addison Wesley, 2005. v.3. ISBN 85-88639-04-1.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL I

Código: 01.505.14
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.01 + 01.505.03
Semestre: 03
Nível: Graduação

EMENTA

Estática dos Pontos Materiais. Estática dos Corpos Rígidos. Forças Distribuídas e
Propriedades Geométricas. Trabalho Virtual e Energia Potencial. Sistemas de forças. Ações
e solicitações nas estruturas isostáticas.

OBJETIVO

Entender os conceitos básicos relativos à estática dos corpos rígidos e deformáveis das
estruturas e sistemas mecânicos utilizados na engenharia.

PROGRAMA

1. Introdução: conceitos básicos, princípios fundamentais, sistema de unidades.

2. Estática dos Pontos Materiais: Forças, escalares e vetores. Equilíbrio e Diagrama de


Corpo Livre.

3. Estática dos Corpos Rígidos: Sistemas de forças, momento, conjugado, resultante do


sistema de forças. Apoios e vínculos. Equilíbrio no plano e no espaço.

4. Forças Distribuídas e Propriedades Geométricas: Centro de gravidade, centro de massa e


centróide de linhas, áreas e volumes. Momento estático. Momentos de inércia, produtos de
inércia, rotação de eixos, eixos principais de inércia, raio de giração.

5. Trabalho e Energia: conceitos básicos, Princípio dos Trabalhos Virtuais: corpos rígidos e
sistemas elásticos. Energia potencial: equilíbrio e estabilidade.
METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas, acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também desenvolvido um trabalho, com aplicação
dos conceitos estudados.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento atividades práticas no laboratório e elaboração de


relatórios, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do
domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell, Jr. Mecânica vetorial para engenheiros - v.1.
3.ed. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1980. v.1.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2012. 512 p. ISBN 9788576058151.
GORFIN, Bernardo; OLIVEIRA, Myrian Marques de. Estruturas isostáticas. 3.ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 1982. 289 p. ISBN 85-216-0211-1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREITAS NETO, José de Almendra; SPERANDIO JÚNIOR, Ernesto. Exercícios de estática


e resistência dos materiais. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1979. 473 p.

HIGDON, Archie et al. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Dois, 1981.
549 p.

SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.1. São Paulo (SP): Globo, 1994.
v.1. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.

TIMOSHENKO, S.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.1. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro
Técnico, 1970. 2v.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: CÁLCULO III

Código: 01.505.15
Carga Horária: 80 CH Teórica: 80 CH Prática: 00
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:00

Número de Créditos: 03
Código pré-requisito: 01.505.08
Semestre: 03
Nível: Graduação

EMENTA

Cálculo diferencial de funções de várias variáveis. Derivadas parciais e direcionais, planos


tangentes, gradientes e aplicações das derivadas parciais. Integrais múltiplas: iteradas,
duplas e triplas. Mudança de variável para integrais múltiplas. Séries. Cálculo vetorial:
Teorema de Green, Teorema da Divergência da Gauss e Teorema de Stokes.

OBJETIVO

Tratar o cálculo integral para funções de várias variáveis e cálculos em campos vetoriais.

PROGRAMA

UNIDADE I - Funções de várias variáveis:

Limites e continuidade em dimensões superiores. Derivadas parciais e direcionais. Regra da


cadeia e vetores gradientes. Valores máximos, mínimos e pontos de sela. Multiplicadores de
Lagrange.

UNIDADE II – Integrais múltiplas:

Definição de integral dupla; Integral dupla e integral iterada para um domínio limitado e
fechado. Aplicações da integral dupla. Integrais duplas em coordenadas polares. Definição
da integral tripla. Integrais triplas e integrais iteradas. Integrais triplas em coordenadas
cilíndricas e esféricas. Aplicações da integral tripla. Mudança de variáveis em integrais
múltiplas.

UNIDADE III – Séries:

Sucessões; Séries infinitas; Teste de convergência; Séries de potências; Série de


MacLaurin; Série de Taylor.

UNIDADE IV – Cálculo vetorial:

Campos vetoriais. Integrais de linha. Teorema Fundamental para as integrais de linha.


Teorema de Green. Integrais de Superfícies. Teorema da Divergência de Gauss e Teorema
de Stokes.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEITHOLD, L., O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1 e 2, Harbra, 1994.


SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.2. São Paulo, SP: Makron Books,
1987/88. v. 2. ISBN 0-07-450411-8.
STEWART, J. Cálculo, Vol 1 e 2. 7.ed. Cengage Learning, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H., Calculo, Vol 1 e 2, 8.ed. Bookman, 2007.

APOSTOL, T.M., Calculo. Vol 1 e 2. Reverte Brasil, 2004

ANG, Serge. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1971. v.2.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo - v.2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c1982. v. 2.
ISBN 85-216-1093-9.
THOMAS, B. T., Cálculo, Vol 1 e 2. 12. Ed. Pearson, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Código: 01.505.16
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 03
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução ao Estudo dos Materiais de Construção. Aglomerantes: conceitos, gesso,


materiais betuminosos. Materiais cerâmicos. Pedras de construção. Vidros. Plásticos.
Adesivos. Tintas e Vernizes. Aço.

OBJETIVO

Entender as propriedades mecânicas, o processo de fabricação e o uso dos principais


materiais utilizados na engenharia civil, baseado nas normas vigentes.

PROGRAMA

1 - Introdução ao estudo dos materiais – Ensaios e Normatização, propriedades gerais.

2 - Aglomerantes, cal aérea, cal hidráulica, gesso, materiais betuminosos, aços;

3 - Argamassas: Aplicação, classificação, propriedades, traço

4 - Cimento Portland – Propriedades, especificações, fabricação e utilização.

5 - Fabricação e concretagem.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão explanados conceitos de introdução à ciência


dos materiais, aglomerados, cimento e concreto em sala de aula. Serão desenvolvidas
práticas laboratoriais relativas aos conceitos ministrados, orientadas pelo docente e pelo
laboratorista no Laboratório de Materiais de Construção. Como recursos, poderão ser
utilizados o quadro branco, o projetor de slides, equipamentos do Laboratório de Materiais
de Construção para os ensaios laboratoriais.

RECURSOS

Quadro branco e pinceis.

Data show.

Ensaios diversos no laboratório de materiais de construção civil.

AVALIAÇÃO

Ensaios laboratoriais – Realização de ensaios laboratoriais para agregados, cimento e


concreto, de acordo com a normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas;

Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção - v.1. Rio de Janeiro (RJ): Livros
Técnicos e Científicos, 1992. 2v. ISBN 85-216-0560-9.
PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de construção. 12.ed. Porto Alegre (RS): Globo, 1979.
435 p.
VERÇOSA, Ênio José. Materiais de construção - v.1. Porto Alegre (RS): Sagra, 1987. 2v.
ISBN 85-241-0162-8.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, José Dafico. Materiais de construção. Goiânia (GO): UFGO, 1987. 363 p. (Didática).

GIOVANNETTI, Edio. Princípios básicos sobre concreto fluido. São Paulo (SP): Ibracon :
PINI, 1989. 83 p.

KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. Curitiba (PR): CEFET-PR, 1991. 157 p.
ISBN 85-7014-002-9.

PATTON, William John. Materiais de construção para engenharia civil. São Paulo (SP): EPU
: USP, 1978. 358 p.

PETRUCCI, Eladio G. R. Concreto de cimento Portland. 9.ed. Porto Alegre (RS): Globo,
1998. 307 p. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0225-9.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Código: 01.505.17
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.11
Semestre: 03
Nível: Graduação

EMENTA

Desenhos de Esboços Manuais: Levantamento arquitetônico (Croquis). Circulação Vertical:


Escadas, Elevadores e Rampas. Coberturas. Esquadrias. Programa de necessidades em
Edifícios. representação gráfica, simbologia e convenções do desenho arquitetônico:
plantas, cortes, fachadas, coberturas, plantas de Situação e Locação e detalhamentos
construtivos. Dimensões mínimas dos ambientes. Localização, zonas auxiliares, de serviços
e principais da habitação. Recuos. Insolação, ventilação e iluminação natural da edificação.
Projeto de edificações residenciais unifamiliares com dois pavimentos. Utilização de
ferramentas computacionais na representação técnica de projetos de construção civil em 3D
(SketchUp ou similar).

OBJETIVO

Desenvolver levantamentos arquitetônicos;

Desenvolver desenhos técnicos e arquitetônicos de edificações residenciais unifamiliares


com dois pavimentos utilizando o software AutoCAD 2011;

Identificar os tipos, finalidades e soluções de cobertas;

Desenvolver coberturas utilizando o método das bissetrizes;

Identificar os tipos, elementos e usos das escadas;

Dimensionar e detalhar escadas;

Conhecer as rampas e suas inclinações;

Conhecer, identificar elementos de construção civil;


Desenvolver projetos arquitetônicos em três dimensões utilizando o software SketchUp.

PROGRAMA

Parte 1 – Levantamento arquitetônico

Desenvolvimento do levantamento arquitetônico de uma edificação residencial utilizando


trena. Esboço a mão livre em papel (croquis);

Desenvolvimento do projeto arquitetônico no AutoCAD em escala.

Parte 2 – Coberturas

Definições, tipos, finalidades, classificação e estrutura.

Método das bissetrizes

Parte 3 – Circulação Vertical: Escadas, Rampas e Elevadores

Definições, tipos, finalidades e elementos constituintes.

Dimensionamentos de escadas

Parte 4 – Elementos de Construção Civil

Definições, tipos, finalidades e elementos constituintes.

Parte 5 – Projeto Arquitetônico de uma Residência Unifamiliar com

dois Pavimentos

Programa de necessidades

Planta de Pavimento Térreo

Planta de Pavimento Superior

Cobertura

Cortes AA

Corte BB

Fachada Principal

Planta de Situação e Locação

Detalhes

Parte 6 – Projeto 3D utilizando o SketchUp ou similar


Desenho arquitetônico 3D utilizando o SketchUp ou similar.

METODOLOGIA DE ENSINO

Exposição oral de conteúdos e exercícios e trabalhos práticos orientados pelo professor com
a utilização de quadro branco e pincel; Computador; Projetor multimídia.

RECURSOS

Quadro branco e pinceis, data show, laboratório de informática e pranchetas de desenho.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina será realizada por meio de exercícios práticos (individuais e em


duplas) e avaliações individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Artmed – Bookman, 2000.


FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2001.
GURGEL, M. Projetando Espaços. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2007.
LEGGITT, Jim. Desenho de Arquitetura. Artmed – Bookman, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURDEN, Ernest. Dicionário Ilustrado de Arquitetura. Artmed – Bookman, 2006.


CABRAL, J. E. Desenho e projetos de arquitetura: telhado e escada. CEFETCE, 1998.
CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. Livraria Martins Fontes Editora Ltda,
1999.
GOES, Ronald de. Manual Prático de Arquitetura. Edgard Blucher, 2004.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. 31 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.
MANDARINO, D. et al. Expressão Gráfica: Normas e Exercícios. São Paulo: Plêiade, 2007.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


53SEMESTRE 4
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Código: 01.505.18
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Aspectos humanos, sociais e econômicos de Segurança do Trabalho. Incidentes, Acidentes


e doenças profissionais. Avaliação e controle de risco. Estatística e custo dos acidentes. EPI
(Equipamento e proteção individual) e EPC (equipamento de proteção coletiva).
Normalização e legislação de Segurança do Trabalho. Arranjo físico. Ferramentas.
Toxicologia Industrial. Proteção contra incêndio. Higiene e segurança do trabalho.
Segurança nas Industrias. Visita a uma fábrica que exista sistema de qualidade e meio
ambiente. CIPA. Programa de gestão de Segurança.

OBJETIVO

Conhecer a área de Engenharia de Segurança do Trabalho, habilidade indispensável para a


atuação profissional.

PROGRAMA

Aspectos humanos, sociais e econômicos de Segurança do Trabalho.

Incidentes, Acidentes e doenças profissionais.

Avaliação e controle de risco.

Estatística e custo dos acidentes.

EPI (Equipamento e proteção individual) e EPC (equipamento de proteção coletiva).

Normalização e legislação de Segurança do Trabalho.


Arranjo físico; Ferramentas.

Toxicologia Industrial.

Proteção contra incêndio.

Higiene e segurança do trabalho.

Segurança nas Indústrias.

Visita a uma fábrica que exista sistema de qualidade e meio ambiente.

CIPA.

Programa de gestão de Segurança.

METODOLOGIA DE ENSINO

Visando a concretização dos objetivos propostos e conteúdos previstos para o curso em


questão, os encontros presenciais desenvolver-se-ão, com aulas expositivas dialogadas,
privilegiando os pressupostos e concepções teóricas sobre a Higiene e Segurança do
Trabalho, com ferramenta básica a docência no ensino superior e planejamento didático.
Optaremos ainda, por metodologias didáticas que possibilitem momentos de interação,
participação dos cursistas, por meio de discussões, vivência de técnicas de ensino e
problematização de temáticas vinculadas à docência no ensino superior, tais como: Aulas
Práticas em Laboratórios, Aulas de Campo e Visitas técnicas.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Benjamin de A. Higiene das construções: teoria e projetos. Rio de Janeiro (RJ):
Ao Livro Técnico, 1956. 483 p.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 3.ed. São Paulo
(SP): LTr, 2006. 1456 p. ISBN 85-361-0813-4.
PEPPLOW, Luiz Amilton. Segurança do trabalho. Curitiba, PR: Base Editorial, 2010. 256 p.
ISBN 978-85-7905-543-0.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo,
SP: Atlas, 2007. 158 p. ISBN 978-85-224-2925-7.

BISSO, Ely Moraes. O Que é segurança do trabalho. São Paulo, SP: Brasiliense, 1990. 78 p.
(Primeiros Passos). ISBN 85-11-01242-7.

MICHEL, Oswaldo. Guia de primeiros socorros: para cipeiros e serviços especializados em


medicina, engenharia, e segurança do trabalho. São Paulo, SP: LTr, 2003. 272 p. ISBN 85-
361-0293-4.

SALIBA, Sofia C. Reis; SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente do


trabalho e saúde do trabalhador. 2.ed. São Paulo, SP: LTr, 2003. 468 p. ISBN 85-361-0278-
0.

YEE, Zung Che. Perícias de engenharia de segurança do trabalho: aspectos processuais e


casos práticos. 3. ed. , rev.atual. Curitiba, PR: Juruá, 2012. 230 p. ISBN 9788536239521.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MÉTODOS NUMÉRICOS

Código: 01.505.19
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.08
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução aos métodos numéricos; Métodos das diferenças finitas; Estabilidade e


convergência; Problemas bidimensionais; Mínimos quadrados; Método dos elementos
finitos.

OBJETIVO

Conhecer os métodos numéricos para solução de problemas reais, com suas vantagens e
desvantagens.

Escolher os métodos numéricos conforme o tipo de problema a ser analisado.

PROGRAMA

Capítulo 1 - Introdução

Capítulo 2 - Fundamentos matemáticos

Capítulo 3 - Resolvendo equações não-lineares

Capítulo 4 - Resolvendo um sistema de equações lineares

Capítulo 5 - Ajuste de curvas e interpolação

Capítulo 6 - Diferenciação numérica

Capítulo 7 - Integração numérica


Capítulo 8 - Equações diferenciais ordinárias: problemas de valor inicial

Capítulo 9 - Equações diferenciais ordinárias: problemas de valor de contorno

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também feito o uso de programas computacionais
para auxiliar nas soluções de problemas.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de informática;

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de algoritmos e implementação destes em uma


linguagem computacional, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos
em função do domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAPRA, Steven; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia. 5.ed. São
Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008. 809 p. ISBN 978-85-86804-87-8.
GILAT, Amos; SUBRAMANIAM, Vish. Métodos numéricos para engenheiros e cientistas:
uma introdução com aplicações usando o MATLAB. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. 479
p. ISBN 978-85-7780-205-0.
PRESS, William H. et al. Métodos numéricos aplicados: rotinas em C++. 3. ed. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2011. 1261 p. ISBN 9788577808861.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES FILHO, Avelino. Elementos finitos: a base da tecnologia CAE: análise dinâmica. São
Paulo, SP: Érica, 2005. 301 p. ISBN 85-365-0050-6.
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2013.
505 p. ISBN 9788576050872.

MAIA, Miriam Lourenço et al. Cálculo numérico: com aplicações. 2.ed. São Paulo, SP:
Harbra, c1987. 367 p. ISBN 85-294-0089-5.

RUGGIERO, Márcia A. Gomes; LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos
teóricos e computacionais. 2.ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2005. 406 p. ISBN
85-346-0204-2.

SANTOS, Vitoriano Ruas de Barrus. Curso de cálculo numérico. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1972. 256 p. (Ciência da Computação).

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA

Código: 01.505.20
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito: 01.505.15
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Equações diferenciais de 1a ordem. Propriedades gerais das equações. Equações


diferenciais lineares de 2ª ordem com coeficientes constantes. Equações diferenciais
lineares de 2ª ordem com coeficientes variáveis. Transformada de Laplace. Matemática
física e classificação de EDPs.

OBJETIVO

Modelar, resolver e interpretar as soluções de fenômenos regidos por EDOs (equações


diferenciais ordinárias).

PROGRAMA

UNIDADE I - Equações diferenciais de 1ª ordem

Modelos Simples; Equações separáveis; Equações lineares de primeira ordem; Equações


exatas; aplicações.

UNIDADE II – Propriedades gerais das equações

Aspectos geométricos, teoremas de existência de soluções, unicidade e dependência


contínua.

UNIDADE III – Equações diferenciais lineares de 2a ordem com coeficientes constantes

Soluções explícitas das equações homogêneas; método de variação de parâmetros e


método de coeficientes a determinar; aplicações.
UNIDADE IV- Equações diferenciais lineares de 2a ordem com coeficientes variáveis

Resolução de equações utilizando séries de potências; método de Frobenius; aplicações.

UNIDADE V- Transformada de Laplace

Condições de Existência, Propriedades, Resolução de equações diferenciais lineares e de


sistemas de equações diferenciais lineares; aplicações.

UNIDADE VI – Física-matemática e classificação de EDPs.

Aplicações.

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também feito o uso de programas computacionais
para auxiliar nas soluções de problemas.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de informática;

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de algoritmos e implementação destes em uma


linguagem computacional, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos
em função do domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R. Equações diferenciais - v.1. 3. ed. São Paulo, SP:
Pearson Makron Books, 2013. v.1. ISBN 9788534612913.
BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e problemas
de valores de contorno. 7.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 416 p. ISBN 85-216-1312-1.
NAGLE, R. Kent; SAFF, Edward B.; SNIDER, Arthur David. Equações diferenciais. 8. ed.
São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2012. 570 p. ISBN 9788581430836.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Celso Antônio Silva. Cálculo diferencial e integral - v.2. Fortaleza, CE: Livro
Técnico, 2004. v.2. ISBN 858921438-9.

BRAGA, Carmen Lys Ribeiro. Notas de física-matemática: equações diferenciais, funções de


Green e distribuições. São Paulo, SP: Livraria da Física, 2006. 185 p. ISBN 85-88325-60-8.

BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São
Paulo, SP: MacGraw-Hill, 1987. 385 p.

BRONSON, Richard; COSTA, Gabriel B. Equações diferenciais. 3.ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2008. 400 p. (Coleção Schaum). ISBN 978-85-7780-183-1.

ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R. Equações diferenciais - v.2. 3. ed. São Paulo, SP:
Pearson Makron Books, 2012. v.2. ISBN 9788534611411.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL II

Código: 01.505.21
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.14
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Vigas. Pórticos Planos. Treliças Planas. Arcos. Cabos. Estruturas Espaciais. Linhas de
Influência.

OBJETIVO

Entender o comportamento de estruturas isostáticas, bem como determinar os esforços a


que estarão submetidas quando solicitadas por agentes externos.

PROGRAMA

1. Apresentação da disciplina;

2. Estruturas Isostáticas: conceitos, tipos mais comuns, classificação das estruturas –


isostáticas e hiperestáticas, cargas, esforços internos;

3. Vigas: equações básicas, cálculo dos esforços internos, diagramas de esforços internos
vigas biapoiadas, vigas engastadas, vigas com balanço, vigas Gerber, vigas inclinadas;

4. Pórticos Planos.

5. Arcos Triarticulados: Cálculo dos Esforços. Determinação da Linha de Pressões;

6. Cabos: Cargas Concentradas. Cargas Distribuídas – Parabólicas, Catenária;

7. Treliças Planas - Métodos dos Nós, Métodos das Seções;


8. Estruturas Espaciais: Grelhas;

9. Cargas móveis: trem-tipo, linhas de influência, superposição.

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também feito o uso de programas computacionais
para auxiliar nas soluções de problemas.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show;

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de algoritmos e implementação destes em uma


linguagem computacional, levando em consideração a clareza na elaboração de trabalhos
em função do domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell, Jr. Mecânica vetorial para engenheiros - v.1.
3.ed. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1980. v.1.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2012. 512 p. ISBN 9788576058151.
GORFIN, Bernardo; OLIVEIRA, Myrian Marques de. Estruturas isostáticas. 3.ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 1982. 289 p. ISBN 85-216-0211-1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREITAS NETO, José de Almendra; SPERANDIO JÚNIOR, Ernesto. Exercícios de estática


e resistência dos materiais. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1979. 473 p.

HIGDON, Archie et al. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Dois, 1981.
549 p.
SCHREYER. Estática das construções - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Globo, 1960. v.1.

SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.1. São Paulo (SP): Globo, 1994.
v.1. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.

TIMOSHENKO, S.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.1. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro
Técnico, 1970. 2v.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: GEOLOGIA DE ENGENHARIA

Código: 01.505.22
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução.

Histórico da Geologia Aplicada.

A Terra: origem e evolução geológica, estrutura interna, composição química.

Minerais.

Rochas.

Intemperismo e Solos.

Geologia Aplicada: métodos de investigação do subsolo.

Água subterrânea.

Aplicação das rochas e solos em obras de engenharia.

OBJETIVO

Conhecer os processos geológicos e os seus produtos (minerais, rochas e solos) e a sua


aplicação no campo da engenharia.

Caracterizar a geologia de engenharia como a ciência dos materiais naturais com os quais a
engenharia civil interage em suas obras e com os quais é preciso compatibilizar as soluções.

Compreender os conceitos básicos de Geologia de Engenharia, sua importância e suas


aplicações na Engenharia Civil, principalmente em obras de engenharia de grande porte
como estradas, barragens e túneis.
Entender a importância do conhecimento dos materiais naturais, suas aplicações e cuidados
necessários para estas aplicações.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRICO DA GEOLOGIA APLICADA

2.1. Definições;

2.2. Histórico;

2.3. Áreas de atuação da Geologia Aplicada;

2.4. Relações interdisciplinares.

3. A TERRA: ORIGEM E EVOLUÇÃO GEOLÓGICA, ESTRUTURA INTERNA,


COMPOSIÇÃO QUÍMICA.

3.1. Estrutura interna da terra;

3.2. Tectônica de placas;

3.3. Geodinâmica da crosta terrestre;

3.4. Geocronologia

4. MINERAIS

4.1. Definições;

4.2. Principais minerais;

4.3. Propriedades físicas, químicas e óticas dos minerais;

4.4. Minerais que apresentam importância para engenharia.

5. ROCHAS

5.1. Conceitos;

5.2. Classificação das rochas;

5.2. Rochas ígneas (Definição, Modos de ocorrência, Principais rochas ígneas);

5.3. Rochas sedimentares (Definição, Condições de formação, Principais rochas


sedimentares);

5.4. Rochas metamórficas (Definição, Causas e tipos de metamorfismo; Principais rochas


metamórficas).

6. INTEMPERISMO E SOLOS

6.1. Definição;

6.2. Fatores que influem no intemperismo das rochas;

6.3. Principais tipos de intemperismo;

6.4. Decomposição das rochas;

6.5. Ciclo das rochas na natureza;

6.6. Conceituação de solo;

6.7. Classificação dos solos quanto a granulometria (Pedregulhos, areias e siltes);

6.8. Argilas e suas características (Definição, formação, efeitos do calor, classificação


quanto a estrutura e principais propriedades).

7. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

7.1. Principais métodos de investigação do subsolo;

7.2. Métodos indiretos e diretos manuais;

7.3. Sondagem à percussão e rotativa;

7.4. Relatório de sondagem;

7.5. Número e profundidade das sondagens;

7.6. Importância da sondagem nos projetos de engenharia.

8. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

8.1. Água subterrânea;

8.2. Formas de ocorrência e movimento das águas subterrâneas;

8.3. Porosidade e permeabilidade de aquíferos;

8.4. Captação das águas subterrâneas;

8.5. Fontes e poços;

8.6. Construção de um poço profundo;

8.7. Ação das águas subterrâneas;

8.8. Deslocamentos de massas e fatores que influem na instabilidade de encostas.


9. APLICAÇÃO DAS ROCHAS E SOLOS EM OBRAS DE ENGENHARIA

9.1. Definições (Pedreira e Jazida de solo);

9.2. Aplicação das rochas e solos como materiais naturais na construção civil, em estradas e
em barragens.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e práticas.

Visitas técnicas.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de geologia;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Trabalhos práticos em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MINETTE, Enivaldo. Geologia de engenharia: glossário de termos técnicos. Viçosa (MG):


Universidade Federal de Viçosa, 1985. 43 p.
LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau. Geologia geral. 4.ed. São Paulo (SP): Nacional,
2001. 397 p. -- 8 ed.rev.atual, 1980.
SLATER, A. Cownley. Geologia para engenheiros - v.1. São Paulo (SP): LEP, 1961. v. 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MINETTE, Enivaldo. Mapas e cortes geológicos. Viçosa (MG): Universidade Federal de


Viçosa, 1988. 78 p.

MINETTE, Enivaldo. Projeção estereográfica: introdução às técnicas para aplicações em


geotécnica. Viçosa (MG): Universidade Federal de Viçosa, 1985. 29 p.
SLATER, A. Cownley. Geologia para engenheiros - v.2. São Paulo (SP): LEP, 1961. v. 2.

PLACE, Marian T. Nossa terra: geologia e geólogos. Rio de Janeiro (RJ): Fundo de Cultura,
1964. 152 p. (O Mundo e Nós).

POPP, José Henrique. Geologia geral. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1988. 299 p. ISBN 85-216-
0510-2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONTRUÇÃO II

Código: 01.505.23
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.16
Semestre: 04
Nível: Graduação

EMENTA

Propriedades e características dos materiais. Normas técnicas. Materiais de construção:


madeiras, cerâmicos, metálicos, betuminosos, plásticos, tintas e vernizes, vidros, borrachas,
elastômeros, gabiões. Concretos especiais: leves, com fibras, de alto desempenho e com
polimentos. Propriedades, produção e aplicação de concretos especiais. Materiais
betuminosos. Uso de fibras naturais e sintéticas em engenharia. Ensaios em laboratório.

OBJETIVO

Conhecer as propriedades mecânicas, a manufatura e o emprego de novos materiais não-


convencionais em Engenharia Civil.

PROGRAMA

1 - Materiais de uso corrente em Engenharia Civil;

2 – Materiais não-convencionais em Construção Civil

3 - Principais propriedades mecânicas;

4 - Características tecnológicas;

5 - Métodos de ensaio;

6 - Especificações e normas;
METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão explanados conceitos sobre materiais para
pavimentação rodoviária, dosagem de concretos e argamassas, madeiras, aços, cerâmicas,
metais e materiais poliméricos empregadas na construção civil em sala de aula. Serão
desenvolvidas práticas laboratoriais relativas aos conceitos ministrados, orientadas pelo
docente e pelo laboratorista no Laboratório de Materiais de Construção. Como recursos,
poderão ser utilizados o quadro branco, o projetor de slides, equipamentos do Laboratório
de Materiais de Construção para os ensaios laboratoriais.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de materiais de construção civil;

AVALIAÇÃO

- Ensaios laboratoriais – Realização de ensaios laboratoriais para agregados, cimento e


concreto, de acordo com a normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção - v.2. Rio de Janeiro (RJ): Livros
Técnicos e Científicos, 1992. 2v. ISBN 85-216-0560-9.
PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de construção. 12.ed. Porto Alegre (RS): Globo, 1979.
435 p.
VERÇOSA, Ênio José. Materiais de construção - v.2. Porto Alegre (RS): Sagra, 1987. 2v.
ISBN 85-241-0162-8.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, José Dafico. Materiais de construção. Goiânia (GO): UFGO, 1987. 363 p. (Didática).

GIOVANNETTI, Edio. Princípios básicos sobre concreto fluido. São Paulo (SP): Ibracon :
PINI, 1989. 83 p.
KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. Curitiba (PR): CEFET-PR, 1991. 157 p.
ISBN 85-7014-002-9.

PATTON, William John. Materiais de construção para engenharia civil. São Paulo (SP): EPU
: USP, 1978. 358 p.

PETRUCCI, Eladio G. R. Concreto de cimento Portland. 9.ed. Porto Alegre (RS): Globo,
1998. 307 p. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0225-9.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


54SEMESTRE 5
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

Código: 01.505.24
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 05
Nível: Graduação

EMENTA

Generalidades. Distâncias e ângulos. Levantamentos e locações (planimetria e altimetria).


Processos de nivelamento. Topologia e representação. Erros e compensação. Fotogrametria
e fotointerpretação. Posicionamento por satélite.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos básicos de topografia e suas aplicações.

Aplicar métodos planimétricos e altimétricos para levantamento topográfico. Medidas de


ângulos, distância e azimutes (verdadeiro e magnético).

Utilizar dos equipamentos de topografia.

PROGRAMA

1. FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA

1.1 Definição.

1.2 Topografia e Geodésia.

1.3 Histórico.

1.4 Aplicações.

2. MEDIDAS DE ÂNGULOS E DISTÂNCIAS


2.1 Unidades de Medidas.

2.2 Planos de Projeção.

2.3 Medidas de Ângulos.

2.4 Medidas de Distância

3. INSTRUMENTOS TOPOGRÁFICOS

3.1 Constituição dos teodolitos.

3.2 Precisão dos teodolitos.

3.3 Estacionamento do instrumento.

3.4 Nivelamento do instrumento.

3.5 Equipamentos auxiliares da topografia.

3.6 Nível topográfico. Miras.

3.7 Balizas.

3.8 Trenas.

3.9 Bússolas.

3.10 Evolução dos Equipamentos Topográficos.

4. PLANIMETRIA

4.1 Métodos do caminhamento e de Irradiação.

4.2 Objetivo dos métodos.

4.3 Poligonais topográficas.

4.4 Fechamento angular do polígono topográfico.

4.5 Tolerância. Compensação.

4.6 Azimutes dos lados do polígono topográfico.

4.7 Coordenadas parciais. Tolerância.

4.8 Compensação.

4.9 Coordenadas absolutas.

4.10 Avaliação de Áreas.

5. ALTIMETRIA
5.1 Nivelamento Trigonométrico.

5.2 Nivelamento Geométrico.

5.3 Perfis Longitudinais.

5.4 Curvas de Nível.

6. EVOLUÇÃO NA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS

6.1 Fotogrametria.

6.2 Medidores Eletrônicos de Distância.

6.3 Teodolitos Digitais.

6.4 Estações Totais.

6.5 Registro Eletrônico de Dados no Campo.

6.6 Automação de Cálculos e Desenhos.

6.7 Programas de Topografia.

6.8 Sistemas para Mapeamento Automatizado em Campo.

6.9 Sistema de Posicionamento Global (GPS).

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades de levantamentos


topográficos em campo, desenho técnico aplicado à topografia, orientadas pelo docente no
Laboratório de Desenho Assistido por Computador.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Instrumentos de topografia tradicional e contemporânea.

AVALIAÇÃO

Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de Projetos de Topografia, levando em consideração


a clareza na elaboração de trabalhos em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Aluízio Alves da. Topografia. Curitiba, PR: Livro Técnico, 2011. 144 p. ISBN 978-
85-63687-22-7.
ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. Porto Alegre, RS: Globo, s.d. 655 p.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil - v.1. 2.ed.rev.ampl.
São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2004. v. 1. ISBN 85-212-0022-6.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de levantamento


topográfico - NBR 13133. Rio de Janeiro, RJ: [s.n.], 1994. 35 p.

BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil - v.2. São Paulo, SP:
Edgard Blücher, 2002. v. 2. ISBN 85-212-0131-1.

COMASTRI, José Anibal; FERRAZ, Antônio Santana. Erros nas medições topográficas.
Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1995. 18 p.

PINTO, Luiz Edmundo Kruschewsky. Curso de topografia. 2. ed. Salvador, BA: UFBA, 1988.
339 p.

SILVEIRA, Luiz Carlos da. Cálculos geodésicos no sistema UTM aplicados à topografia.
[S.l.]: Luana, 1990. 166 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I

Código: 01.505.25
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.21
Semestre: 05
Nível: Graduação

EMENTA

Tensões, Deformações. Análise de tensões e deformações. Tensões e deformações devido


a solicitações simples: tração, compressão, cisalhamento, flexão e torção;

OBJETIVO

Estabelecer conceitos e formulações básicas para o conhecimento do comportamento


mecânico de materiais, os quais estão associados à análise e ao projeto dos mais variados
sistemas estruturais, para atender satisfatoriamente às solicitações de trabalho e às
condições de uso a que são submetidos.

PROGRAMA

1. Apresentação da disciplina: objetivos, conceitos e hipóteses simplificadoras da resistência


dos materiais. Revisão dos princípios básicos da mecânica;

2. Tensão: tensão normal média, tensão de cisalhamento média, tensões admissíveis,


projeto de ligações simples;

3. Conceitos de deformação específica.

4. Propriedades mecânicas dos materiais: ensaio de tração e compressão, diagrama tensão-


deformação, materiais dúcteis e frágeis, Lei de Hooke, energia de deformação, coeficiente
de Poisson, diagrama tensão-deformação por cisalhamento, creep e fadiga;

5. Carga axial: princípio de Saint-Venant, deformação elástica, princípio da superposição de


efeitos, elementos estaticamente indeterminados, método da força, tensões térmicas,
concentração de tensões, deformação inelástica, tensões residuais;

6. Flexão: conceitos, relações entre carregamento, força cortante e momento fletor,


diagramas de esforços internos, tensão e deformação em elementos de eixo reto (flexão
pura), flexão não simétrica (flexão oblíqua), vigas compostas, tensão de cisalhamento na
flexão (flexão simples). Fluxo de cisalhamento. Carregamento combinado: reservatórios de
paredes finas, flexão composta e flexão com torção;

7. Torção: deformação em eixo circular, fórmula da torção, ângulo de torção, elementos


estaticamente indeterminados, tubos de paredes finas;

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas, acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também desenvolvido um trabalho, com aplicação
dos conceitos estudados.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Máquina de ensaio universal do Laboratório de Construção Civil e de Materiais.

AVALIAÇÃO

Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2006. 670 p. ISBN 85-87918-67-2.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 2.ed. São
Paulo, SP: Makron Books do Brasil, 1982. 654 p. ISBN 85-346-0344-8.
NASH, William A. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: McGraw-Hill do Brasil,
1971. 384 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRIVABENE, Wladimir. Resistência dos materiais. São Paulo, SP: Makron Books, 1994.
400 p.

CARVALHO, Miguel Scherpl de. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: EXPED,
1979. 385 p. ISBN 85-208-0001-7.

FREITAS NETO, José de Almendra; SPERANDIO JÚNIOR, Ernesto. Exercícios de estática


e resistência dos materiais. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1979. 473 p.

ROCHA, Aderson Moreira da. Resistência dos materiais - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Científica,
1969. v. 1. 431 p.

TIMOSHENKO, Stephen P. Resistência dos materiais - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1966. v.1. ISBN 85-216-0201-4.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS FLUIDOS

Código: 01.505.26
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.07
Semestre: 05
Nível: Graduação

EMENTA

Definição de Fluidos. Estática dos Fluidos. Definição de sistema e volume de controle.


Cinemática dos Fluidos. Dinâmica dos fluidos perfeitos. Escoamento de fluidos
incompressíveis. Escoamento laminar e turbulento. Análise dimensional. Perdas de carga.
Dimensionamento de tubulações. Escoamento de Fluidos compressíveis.

OBJETIVO

Compreender conceitos da estática e cinemática dos fluidos e análise dimensional.

PROGRAMA

1. Conceitos Fundamentais

2. Estática dos Fluidos

3. Equações Básicas na Forma Integral

4. Equações na Forma Integral Conservação de Massa

5. Equações na Forma Integral Quantidade de Movimento

6. Equações na Forma Integral Conservação de Energia

7. Análise Diferencial dos Movimentos dos Fluidos

8. Escoamento Invíscido e Incompressível


9. Análise Dimensional e Semelhança

10. Escoamento Viscoso e Incompressível

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas, seminários e experimentos práticos.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de Hidráulica.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2.ed.rev. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2009. 431 p. ISBN 978-85-7605-182-4.
MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H. Uma Introdução concisa à
mecânica dos fluidos. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2005. 372 p. ISBN 85-212-0360-8.
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J. Introdução à mecânica dos
fluidos. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. 798 p. ISBN 85-216-1468-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENNETT, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte: quantidade de movimento, calor


e massa. São Paulo, SP: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 812 p.

CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2014. 536 p.
ISBN 9788521617556.

ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações.
São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2011. ISBN 978-85-86804-58-8.
PETROBRÁS. Mecânica dos fluidos - física aplicada. Rio de Janeiro, RJ: [s.n.], 2005. 88 p.
(Formação de Operadores de Produção e Refino de Petróleo e Gás; v. 7).

STREETER, Victor L. Mecânica dos fluidos. São Paulo, SP: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
736 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PROJETO E CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I

Código: 01.505.27
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 05
Nível: Graduação

EMENTA

Exigências legais. Canteiros de obra, equipamentos e ferramentas. Solos e sondagem.


Movimento de terra e drenagem. Locação. Infraestrutura. Superestrutura. Alvenarias.
Cobertas. Impermeabilizações. Revestimentos. Pavimentações. Esquadrias. Pinturas.

OBJETIVO

Utilizar meios informáticos adequados para elaborar relatórios de trabalhos de construção


civil;

Conhecer as várias fases e técnicas usadas na Preparação de Obras;

Conhecer materiais de construção, equipamentos e as técnicas construtivas mais correntes;

Utilizar materiais, equipamentos e técnicas construtivas adequadas na realização de


trabalhos de construção;

PROGRAMA

01 - Exigências legais

Identificar e preparar a documentação legal, para implantação de um canteiro de obras.

02 - Canteiros de obra, equipamentos e ferramentas

Layout de canteiro de obras; Organização de canteiro de obras; Equipamentos de


construção; Ferramentas básicas.
03 - Solos e sondagem

Sondagens manual e mecânica; Resistência do terreno.

04 - Movimento de terra e drenagem

Escavação; Aterro; Corte; Drenagem céu aberto; Rebaixamento de lençol.

05- Locação

Métodos de locação de edifícios; Instrumentos de trabalho.

06 - Infraestrutura

Fundações diretas; Fundações indiretas.

07 - Superestrutura

Fabricação e execução de forma; Fabricação e execução de ferragem; Concreto (fabricação,


transporte, lançamento, adensamento e cura);

08 - Alvenarias

Conceituação; Classificação segundo o material usado e suas espessuras; Processo de


execução.

09 - Cobertas

Estruturas de madeira e metal; Coberturas com telhas de barro, amianto, plástico, vidro e
madeira; Sistema de captação de águas pluviais.

10 - Impermeabilizações

Noções de impermeabilizações rígidas; Noções de impermeabilizações elásticas;

Impermeabilização da caixa d'água, cisterna e terraços.

11 - Revestimentos

Chapiscos; Emboços; Rebocos; Argamassas prontas; Azulejos, cerâmicas, mármores,


granitos, etc.

12 - Pavimentações

Contrapiso; Cimentado rústico e liso; Ladrilhos cerâmicos e hidráulicos; Pedras diversas;

Madeira; Borracha e vinílicos.

13 - Esquadrias

Esquadrias de madeiras, metálicos e de vidro; Elementos que compõe a esquadria;


Ferragens de esquadrias.
14 - Pinturas

Pinturas e repintura em paredes; Pinturas em madeira; Pintura em metais.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e visitas técnicas em obras de construção.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de Construção Civil e Materiais.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Relatórios técnicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício até sua cobertura. São Paulo, SP: Edgard Blücher,
1977. 182 p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício e seu acabamento. São Paulo, SP: Edgard Blücher,
1987. 178 p.
YAZIGI, Walid. A Técnica de edificar. 6.ed.rev.atual. São Paulo, SP: PINI, 2004. 722 p. ISBN
85-7266-154-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHTOL, T. M; EVSTRATOV, G. J. Construção de edifícios e obras públicas em climas


quentes. Moscovo: Mir Moscovo, 1987. 429 p.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A - IPT.


Tecnologia de edificações. São Paulo, SP: PINI, 1988. 708 p. ISBN 85-09-00044-1.

RAMALHO, Marcio A.; CORRÊA, Márcio R. S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural.


São Paulo, SP: PINI, 2008. 174 p. ISBN 85-7266-147-6.
SÃO PAULO. SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO URBANO. São
Paulo: edificações - interpretação gráfica, código de edificações.2.ed.rev. São Paulo, SP:
PINI, 1989. 181 p.

TCPO 14: tabelas de composição de preços para orçamentos. São Paulo, SP: PINI, 2012.
659 p. ISBN 978-85-7266-251-2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: GEOTECNIA I

Código: 01.505.28
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 05
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução a Geotecnia. Origem e Formação dos Solos. Propriedades das Partículas Sólidas
dos Solos. Ensaios de Caracterização Física dos Solos. Índices Físicos dos Solos.
Plasticidade e Consistência dos Solos. Principais Sistemas de Classificação dos Solos.
Compactação de Solos. Fenômenos de Capilaridade e Permeabilidade dos Solos.

OBJETIVO

Compreender os conceitos fundamentais relativos à Geotecnia com ênfase em Mecânica


dos Solos, considerando a origem, formação e características dos solos e comportamento
devido as solicitações das diversas obras de engenharia.

Entender os procedimentos dos principais ensaios de laboratório para identificação dos


solos.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO A GEOTECNIA

1.1 Definições.

1.2 Mecânica dos Solos.

1.3 Constituição do Solo.

1.4 O solo e o Globo Terrestre.


1.5 Tipos de Rocha.

1.6 Problemas de Engenharia que Envolvem a Mecânica dos Solos.

2 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS

2.1 Solos Residuais, Sedimentares e de Formação Orgânica.

2.2 Nomenclatura dos Solos Conforme ABNT.

2.3 Composição Química e Mineralógica dos Solos.

2.3.1 Solos Grossos (Características, Principais Minerais).

2.3.2 Solos Finos (Minerais Argílicos, Conceituação de Superfícies Específica).

2.4 Estruturas do Solo.

2.5 Alterações no Solo.

2.5.1 Amolgamento.

2.5.2 Tixotropia.

2.5.3 Obtenção de Amostras Deformadas e Indeformadas.

3. PROPRIEDADES E ÍNDICES FÍSICOS DAS PARTÍCULAS

3.1 Natureza das Partículas.

3.2 Forma das Partículas.

3.3 Determinação da Massa Específica das Partículas.

3.4 Determinação da Densidade Relativa das Partículas.

3.5 Método do Picnômetro.

3.6 Ensaios de Granulometria do Solo.

3.7 Elementos Constituintes do Solo.

3.8 Determinação do Teor de Umidade.

3.9 Determinação da Massa Específica Aparente do Solo Úmido.

3.10 Determinação da Massa Específica do Solo Seco.

3.11 Índice de Vazios.

3.12 Porosidade.

3.13 Grau de Saturação.


3.14 Grau de Aeração.

3.15 Massa específica de um solo saturado.

3.16 Massa específica de um solo submerso.

3.17 Relações Diversas.

4. ESTADOS E LIMITES DE CONSISTÊNCIA DOS SOLOS

4.1 Plasticidade.

4.2 Limites de Consistência.

4.3 Limite de Liquidez.

4.4 Limite de Plasticidade.

4.5 Índice de Plasticidade .

4.6 Limite de Contração.

4.7 Determinação do LL, LP, IP, LC

5. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

5.1 Principais Classificações Utilizadas.

5.2 Classificação Textural.

5.3 Sistema Unificado de Classificação de Solos.

5.4 Sistema Classificação TRB (Transportation Research Board).

5.5 Sistema Classificação MCT (Miniatura Compactado Tropical).

6. COMPACTAÇÃO DE SOLOS

6.1 Considerações Iniciais.

6.2 A experiência de Proctor.

6.3 Ensaio laboratorial de Compactação.

6.4 Técnicas de Execução de Aterros.

6.5 Equipamentos de Compactação.

6.6 Empolamento de Solos.

7. CAPILARIDADE DOS SOLOS


7.1 Tensão Superficial.

7.2 Forças de Coesão e Adesão.

7.3 Formação e Evidência de Meniscos.

7.4 Ascensão Capilar.

7.5 Lei de Jurin.

7.6 Demonstração da Ascensão Capilar.

8. PERMEABILIDADE DOS SOLOS

8.1 Lei de Darcy.

8.2 Permeametros de Nível Constante e Variável.

8.3 Determinação do Coeficiente de Permeabilidade em Laboratório e em Campo.

8.4 Variação do Coeficiente de Permeabilidade.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e práticas no laboratório.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de Mecânica dos Solos.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações - v.1. 6.ed. Rio de Janeiro,
RJ: LTC, 1988. v. 1. ISBN 85-216-0270-7.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2. ed. São
Paulo, SP: Oficina de Textos, 2002. 355 p. ISBN 85-86238-18-X.
VARGAS, Milton. Introdução a mecânica dos solos. São Paulo, SP: McGraw-Hill : USP,
1977. 509 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Benedito de Souza; VILAR, Orêncio Monje. Mecânica dos solos. Viçosa, MG:
Universidade Federal de Viçosa, 1980. 131 p.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações - v.2. Rio de Janeiro, RJ:
LTC. v. 2. ISBN 85-216-0270-7.

CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São
Paulo, SP: Oficina de Textos, 2013. 96 p. ISBN 9788579750045.

MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotécnica. 2.ed. São Paulo, SP: Oficina
de Textos, 2010. 216 p. (Curso Básico de Geotécnica). ISBN 978-85-86238-97-0.

NOGUEIRA, Cyro. Pavimentação: projeto e construção: noções de mecânica dos solos,


pavimentos flexíveis, pavimentos rígidos. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1961. 485 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


55SEMESTRE 6
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II

Código: 01.505.31
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.25
Semestre: 06
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução à teoria da elasticidade. Critérios de resistência. Solicitações compostas.


Flambagem de colunas. Teoremas de energia. Deslocamento em estruturas isostáticas.

OBJETIVO

Estabelecer conceitos e formulações básicas para o conhecimento do comportamento


mecânico de materiais, os quais estão associados à análise e ao projeto dos mais variados
sistemas estruturais, para atender satisfatoriamente às solicitações de trabalho e às
condições de uso a que são submetidos.

PROGRAMA

1. Apresentação da disciplina. Objetivos;

2. Análise de Tensões: Estado plano de tensões. Tensões principais e tensão de


cisalhamento máxima. Círculo de Mohr. Estado de tensão biaxial e triaxial;

3. Análise de Deformações: Estado plano de deformações, equações gerais, círculo de


Mohr. Lei de Hooke Generalizada. Critérios de ruptura: materiais dúcteis - Teoria da máxima
tensão de cisalhamento, Teoria da máxima energia de distorção; materiais frágeis - Teoria
da máxima tensão normal;

4. Projetos de vigas;

5. Deflexões de Vigas: Equação diferencial da linha elástica - Método da integração direta.


Método da Superposição. Vigas estaticamente indeterminadas;
6. Flambagem de Colunas: Estabilidade do equilíbrio. Carga crítica. Equação diferencial da
viga-coluna. Flambagem inelástica. Fórmula de Euler. Colunas com diversas condições de
apoio. Projeto de colunas com carga centrada e excêntrica;

7. Métodos de Energia: Trabalho externo e energia de deformação. Energia de deformação


elástica para vários tipos de carregamento. Conservação da energia. Princípio das forças
virtuais. Teorema de Castigliano;

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas, acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também desenvolvido um trabalho, com aplicação
dos conceitos estudados.

RECURSOS

Quadro branco,

Data show,

Laboratório de Informática.

AVALIAÇÃO

Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2006. 670 p. ISBN 85-87918-67-2.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 2.ed. São
Paulo, SP: Makron Books do Brasil, 1982. 654 p. ISBN 85-346-0344-8.
NASH, William A. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: McGraw-Hill do Brasil,
1971. 384 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRIVABENE, Wladimir. Resistência dos materiais. São Paulo, SP: Makron Books, 1994.
400 p.

CARVALHO, Miguel Scherpl de. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro, RJ: EXPED,
1979. 385 p. ISBN 85-208-0001-7.

FREITAS NETO, José de Almendra; SPERANDIO JÚNIOR, Ernesto. Exercícios de estática


e resistência dos materiais. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1979. 473 p.

ROCHA, Aderson Moreira da. Resistência dos materiais - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Científica,
1969. v. 1. 431 p.

TIMOSHENKO, Stephen P. Resistência dos materiais - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1966. v.1. ISBN 85-216-0201-4.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: HIDRÁULICA

Código: 01.505.32
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.26
Semestre: 06
Nível: Graduação

EMENTA

Condutos forçados. Perda de carga. Conceitos de Instalações de recalque. Escoamento de


superfície livre. Orifícios, bocais e vertedores. Golpe de Aríete. Canais.

OBJETIVO

Compreender os conceitos teóricos e práticos do escoamento de água em canais, condutos


forcados, hidráulica de orifícios e bocais.

PROGRAMA

1. Revisão dos princípios fundamentais de hidrostática: Regime permanente. Teorema de


Bernoulli e sua extensão ao movimento das correntes líquidas - perda de carga.

2. Condutos sob pressão: Generalidades. Perda de carga. Linha pilzométrica. Fórmulas


fundamentais da perda de carga. Distribuição das velocidades dos filetes líquidos. O número
de Reynolds e seu significado como indicador do grau de turbulência do movimento. Perda
de carga no regime laminar. Fundamento racional das fórmulas da perda de carga.
Condutos lisos e rugosos. Fórmulas racionais da perda de carga. Diagrama de Stanton,
segundo Moody. Fórmulas práticas para o cálculo da perda de carga. Tipos gerais das
fórmulas. Fórmula de Darcy. Fórmula de Flamant. Fórmula de Hazen - Willians. Perdas de
carga acidentais ou localizadas. Influência do tempo de serviço na rugosidade dos condutos.

3. Cálculo dos condutores sob pressão: Condutos simples. Problemas fundamentais.


Velocidades empregadas nas canalizações. Relações entre as grandezas Q, J, D e V.
Traçado da linha piezométrica. Pressão absoluta e efetiva. Diferentes posições do conduto
em relação à linha piezométrica. Condutos em sifão. Sifões invertidos. Condutos
equivalentes. Condutos mistos ou em série. Condutos em paralelo. Distribuição em
percurso. Potência de uma instalação em recalque. Diâmetro econômico da canalização.
Condutos alimentados por ambas as extremidades. Reservatórios de compensação.
Problemas de Belanger ou dos três reservatórios.

4. Movimento uniforme em canais: Generalidades. Condições do movimento uniforme.


Fórmula de Chezy. Fórmula de Bazin. Fórmula de Ganguillet e kütter. Fórmula de Manning.
Velocidades e declividades admissíveis. Distribuição das velocidades na seção transversal.
Problemas gerais do cálculo de canais. Seções trapezoidais e retangulares. Seções da
mínima resistência ou de vazão máxima. Trapézio de vazão máxima. Canais de vazão
máxima. Canais de perímetro fechado. Canais de seção circular. Cálculo das seções
fechadas. Diagramas.

5. Orifícios: Generalidades. Características do escoamento nos orifícios em parede fina.


Coeficientes de velocidade, contração e vazão. Orifícios de grande altura em relação à
carga. Orifícios afogados ou submersos. Contração incompleta. Escoamento sob pressões
diferentes. Influência da velocidade de aproximação. Perda de carga em orifícios.
Diagramas. Descarga de comportas e adufas.

6. Bocais ou tubos adicionais: Generalidades. Bocal ajustado. Bocal cilíndrico externo. Bocal
cilíndrico reentrante. Bocal cônico convergente. Bocal cônico divergente. Bueiros.
Descarregadores em sifão.

7. Vertedores: Generalidades. Vertedores retangulares. Contração da lâmina vertente.


Principais fórmulas. Emprego dos vertedores na determinação das vazões. Diversas formas
da lâmina vertente. Vertedores afogados ou incompletos. Vertedores inclinados. Vertedores
oblíquos ou curvos. Vertedores de soleira espessa. Vertedores triangulares. Vertedores
trapezoidais. Vertedores proporcionais. Vertedores tubulares. Vertedores de crista de
barragens.

8. Escoamento sob carga variável: Esvaziamento e enchimento de reservatórios -


Generalidades. Equações fundamentais. Reservatório de seção horizontal constante, sem
contribuição, descarregando por um orifício ou bocal. Reservatório de seção horizontal
variável, sem contribuição, descarregando por orifício de fundo. Reservatórios com
contribuição, descarregando por orifício ou bocal. Reservatórios descarregando por vertedor.

9. Movimento variado em canais: Energia cinética, quantidade de movimento e energia


específica. Variação da energia específica com a profundidade. Regimes recíprocos de
escoamento. Salto hidráulico. Movimento gradualmente variado em regime permanente.
Determinação qualitativa do perfil da superfície da água. Interpretação das equações.
Condições normais e condições críticas. Método geral para discussão da equação. Formas
do perfil da água em canais de fraca declividade e forte declividade. Fórmula de Bresse.
Integração da equação diferencial do movimento variado. Integração gráfica da equação
diferencial do movimento variado. Método da perda de carga média.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e práticas laboratoriais.


RECURSOS

Quadro branco, data show e laboratório de hidráulica.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e relatórios técnicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEVEDO NETTO, José Martiniano de et al. Manual de hidráulica (volume único).


8.ed.atual. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2003. 669 p. ISBN 85-212-0277-6.
HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, Ned H. C.; AKAN, A. Osman. Engenharia hidráulica. 4. ed.
São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2012. 315 p. ISBN 9788581430881.
PIMENTA, Carlito Flávio. Curso de hidráulica geral - v.1. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Dois, 1981. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GARCEZ, Lucas Nogueira. Construções hidráulicas - v.1. São Paulo, SP: Edgard Blücher,
1962. v.1.

GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2.ed. São Paulo,
SP: Edgard Blücher, 2006. 356 p. ISBN 85-212-0185-0.

GRIBBIN, John B. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São Paulo,
SP: Cengage Learning, 2009. 494 p. ISBN 978-85-221-0635-6.

NEVES, Eurico Trindade. Curso de hidráulica. 2. ed. Porto Alegre, RS: Globo, 1968. 577 p.

SILVESTRE, Paschoal. Hidráulica geral. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos,
1979. ISBN 85-216-0199-9.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES I

Código: 01.505.33
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.28
Semestre: 06
Nível: Graduação

EMENTA

Fundamentos de Engenharia de Transportes. Estudo das Diretrizes do Traçado de


Rodovias. Classificação das Rodovias. Elementos Longitudinais em Planta e Perfil e
Transversais para Projeto de Rodovias.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos básicos de engenharia de transportes e de classificação de rodovias.

Compreender o processo de escolha do traçado e dos elementos para elaboração do projeto


geométrico de rodovias.

PROGRAMA

1. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

1.1 Quanto à Posição Geográfica.

1.2 Quanto à Função.

1.3 Quanto à Jurisdição.

1.4 Quanto às Condições Técnicas.

1.5 Níveis de Serviço.

2. ESCOLHA DO TRAÇADO DE RODOVIAS


2.1 Estudos para a Construção de uma Estrada.

2.2 Etapa de Reconhecimento.

2.3 Etapa de exploração Etapa de projeto.

2.4 Aplicação de Programas Compacionais.

3. ELEMENTOS DO PROJETO GEOMÉTRICO

3.1 Azimutes e Ângulos de Deflexão.

3.2 Curvas de Concordância Horizontal.

3.3 Greides.

3.4 Aplicação de Programas Computacionais.

3.5 Características Técnicas para o Projeto de Rodovias.

4. CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES

4.1 Geometria da Curva Circular.

4.2 Relações entre os Principais Elementos de uma Curva Circular Horizontal.

4.2 Locação de Curvas Circulares Horizontais.

4.3 Visibilidade nas Curvas Horizontais.

4.4 Aplicação de Programas Computacionais.

5. CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO

5.1 Tipos Usuais de Curva de Transição.

5.2 Cálculo dos Elementos da Espiral de Cornu.

5.3 Comprimento Máximo e Mínimo de Transição.

5.4 Locação de Curvas de Transição.

6. SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA

6.1 Superelevação.

6.2 Estabilidade dos Veículos em Curvas Horizontais Superelevadas.

6.3 Raio Mínimo das Curvas Circulares Considerando a Superelevação.

6.4 Superlargura.

6.4 Cálculo da Superlargura;


6.5 Distribuição da Superlargura.

7. PERFIL LONGITUDINAL

7.1 Fatores que Influenciam a Escolha do Perfil Longitudinal.

7.2 Comportamento dos Veículos em Rampa.

7.3 Inclinações Máximas e Mínimas das Rampas.

7.4 Curvas de Concordância Vertical

7.5 Estudo das Curvas Verticais Parabólicas.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades de leitura e


interpretação de plantas cartográficas, dando subsídio para elaboração de Projetos
Geométricos Rodoviários, orientadas pelo docente no Laboratório de Informática Aplicada.
Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o projetor de slides, plantas
topográficas, instrumentos de cartografia e softwares específicos.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de Projetos Geométricos de Rodovias, levando em


consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do domínio dos
conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de estradas - v.1. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: Científica,
s.d. v.1.
LEE, Shu Han. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 3.ed.rev.ampl. Florianópolis,
SC: UFSC, 2008. 434 p. (Didática). ISBN 978-85-328-0436-5.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de projetos rodoviários. São Paulo, SP: PINI,
2008. 759 p. ISBN 978-85-7266-197-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARY, César Aziz. A Drenagem nas estradas. Fortaleza, CE: Universidade Federal do Ceará,
1990. 41 p.

COMASTRE, José Anibal; CARVALHO, Carlos Alexandre Braz de. Estradas (traçado
geométrico). Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1981. 71 p.

FRAENKEL, Benjamin B. Estradas de rodagem: moderno compêndio de engenharia


rodoviária. Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 1971. 196 p.

FRAENKEL, Benjamin B. Especificações gerais para construção de estradas e pontes. Rio


de Janeiro, RJ: Record, 1969. 570 p.

LIMA, Dário Cardoso; RÖHM, Sérgio Antonio; BUENO, Benedito de Souza. Pavimentação
rodoviária (caderno de projeto). Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1985. 48 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PROJETO E CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS II

Código: 01.505.34
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.27
Semestre: 06
Nível: Graduação

EMENTA

Cadernos de encargos; orçamentos e custos; licitações; propostas; regimes de execução de


obras; contratos e distratos; controle de estoque; avaliação de imóveis.

OBJETIVO

Utilizar metodologia de trabalho de projeto na preparação de trabalhos de construção;

Conhecer os vários tipos de instalações técnicas;

Conhecer materiais de isolamento e suas técnicas de aplicação;

PROGRAMA

01 - Planejamento de caderno de encargos para a construção civil.

Conceito; Constituição; Generalidades; Especificações de materiais; Normas de execução


de serviços; Especificações orientadas.

02 - Elaboração de orçamentos de obras e serviços na construção civil.

Conceito; Tipos de orçamentos: sumário, detalhado; Constituição do orçamento detalhado:


quantidades métricas; composição de preços unitários; operações aritméticas finais.

03 - Análise e caracterização das licitações.

Conceito; Características das licitações: carta convite; tomada de preços; concorrência


pública.

04 - Análise e composição de propostas para fins licitatórios.

Composição de uma proposta; Carta proposta; Planilha orçamentária; Cronograma físico-


financeiro; Tabela de preços unitários; Atestados; Documentação;

05- Descrição dos regimes de execução de obras;

Descrever os regimes de execução de obras;,Tipos de regimes de execução de obras;


Empreitada global; Empreitada por preço unitário; Administração direta.

06 - Formulação de contratos para execução de obras.

Modalidade de contratos; Contrato para constituição de empresa; Contrato para execução


de obras e/ou serviços;

Distratos.

07 - Execução de serviços de controle de estoques.

Procedimentos para operação de estoque;

Pedidos de materiais; Recepção de materiais; Armazenamento; Controle; Expedição.

08 - Avaliação de imóveis.

Conceituação de um móvel: terreno e edificação; Aplicação prática.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e visitas técnicas

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico;

Relatórios técnicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício e seu acabamento. São Paulo, SP: Edgard Blücher,
1987. 178 p.
BAETA, André Pachioni. Orçamento e controle de preços de obras públicas. São Paulo, SP:
PINI, 2012. 456 p. ISBN 9788572662754.
YAZIGI, Walid. A Técnica de edificar. 6.ed.rev.atual. São Paulo, SP: PINI, 2004. 722 p. ISBN
85-7266-154-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. LEIS, DECRETOS, ETC. Legislação sobre licitações e contratos administrativos:


atualizada em 25/10/2011. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2011. 104 p. ISBN 978-85-
736-5890-3.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A - IPT.


Tecnologia de edificações. São Paulo, SP: PINI, 1988. 708 p. ISBN 85-09-00044-1.

MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas,
estudo de caso, exemplos. São Paulo, SP: PINI, 2011. 281 p. ISBN 85-7266-176-X.

RAMALHO, Marcio A.; CORRÊA, Márcio R. S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural.


São Paulo, SP: PINI, 2008. 174 p. ISBN 85-7266-147-6.

TCPO 14: tabelas de composição de preços para orçamentos. São Paulo, SP: PINI, 2012.
659 p. ISBN 978-85-7266-251-2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: GEOTECNIA II

Código: 01.505.40
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.28
Semestre: 06
Nível: Graduação

EMENTA

Estudo das Tensões no Subsolo, Compressibilidade e Adensamento, Resistência ao


Cisalhamento dos Solos, Empuxo de Terra e Estruturas de Arrimo, Estabilidade de Taludes,
Prospecção do Subsolo e Introdução ao Projeto de Fundações.

OBJETIVO

Determinar as tensões no subsolo devido ao peso próprio, presença de água e cargas


externas.

Conhecer as características de compressibilidade e resistência ao cisalhamento dos solos.

Compreender a aplicação, em obras geotécnicas, dos conceitos de Mecânica dos Solos.

PROGRAMA

1. TENSÕES NOS SOLOS

1.1 Conceito de Tensões em um Meio Particulado.

1.2 Tensões Devidas ao Peso Próprio do Solo.

1.3 Princípio das Tensões Efetivas de Terzaghi.

1.4 Tensões Verticais Devidas a Cargas Aplicadas na Superfície do Terreno.

2. COMPRESSIBILIDADE DE SOLOS
2.1 Compressibilidade.

2.2 Relação Carga-Deformação.

2.3 Teoria do Adensamento.

2.4 Ensaio de Adensamento.

3. RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE SOLOS

3.1 Estado de Tensões e Critérios de Ruptura.

3.2 Comportamento das Areias e Argilas.

3.3 Coesão e Ângulo de Atrito Interno.

3.4 Ensaios de Cisalhamento Direto e Triaxial com Drenagem e sem Drenagem.

3.5 Influência da pressão neutra.

4. EMPUXO DE TERRA E ESTRUTURAS DE ARRIMO

4.1 Empuxos Ativos, Passivos e no Repouso.

4.2 Estados de Rankine.

4.3 A Cunha Crítica de Coulomb.

4.4 Distribuição de tensões sobre escoramentos.

5. ESTABILIDADE DE TALUDES

5.1 Movimentos em Taludes.

5.2 Estabilidade de Taludes.

5.3 Métodos de Análise de Estabilidade.

5.4 Medidas para Solução de Problemas de Estabilidade.

6. PROSPECÇÃO DO SUBSOLO

6.1 Investigação do SubSolo.

6.2 Amostras para Ensaios em Laboratório de Geotecnia.

6.3 Métodos Diretos de Investigação (Solos e Rochas).

6.4 Métodos Semi-Diretos de Investigação.

6.5 Métodos Indiretos de Investigação (Geofísica).


7. FUNDAÇÕES

7.1 Conceitos Básicos de Fundações.

7.2 Fundações Diretas.

7.3 Fundações Profundas.

7.4 Fundações Especiais.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e práticas no laboratório

RECURSOS

Quadro branco;

Data show;

Laboratório de Mecânica dos Solos.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações - v.2. Rio de Janeiro, RJ:
LTC. v. 2. ISBN 85-216-0270-7.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2. ed. São
Paulo, SP: Oficina de Textos, 2002. 355 p. ISBN 85-86238-18-X.
VARGAS, Milton. Introdução a mecânica dos solos. São Paulo, SP: McGraw-Hill : USP,
1977. 509 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Benedito de Souza; VILAR, Orêncio Monje. Mecânica dos solos. Viçosa, MG:
Universidade Federal de Viçosa, 1980. 131 p.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações - v.1. 6.ed. Rio de Janeiro,
RJ: LTC, 1988. v. 1. ISBN 85-216-0270-7.

CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São
Paulo, SP: Oficina de Textos, 2013. 96 p. ISBN 9788579750045.

MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotécnica. 2.ed. São Paulo, SP: Oficina
de Textos, 2010. 216 p. (Curso Básico de Geotécnica). ISBN 978-85-86238-97-0.

NOGUEIRA, Cyro. Pavimentação: projeto e construção: noções de mecânica dos solos,


pavimentos flexíveis, pavimentos rígidos. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1961. 485 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


56SEMESTRE 7
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ECONOMIA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL

Código: 01.505.29
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Natureza e método das Ciências Econômicas. Microeconomia. Macroeconomia.

OBJETIVO

Interpretar a natureza e o método das Ciências Econômicas, bem como os conceitos de


micro e Macroeconomia.
Conscientizar-se da problemática, dos resultados e repercussões econômicas de suas
atividades como engenheiro.

PROGRAMA

1 O CONSUMIDOR

1.1 Conceito de racionalidade e utilidade

1.2 Lei da procura

1.3 Escala e curva da procura

1.4 Deslocamento da curva de procura

1.5 Elasticidade

2 A FIRMA E SEUS OBJETIVOS

2.1 Fatores de produção


2.2 Função e processo de produção

2.3 Produção e produtividade

2.4 Conceitos básicos sobre custos

2.5 Formas de representação e análise de custos

2.6 Formação do preço

2.7 Equilíbrio da firma

3 FORMAS DE MERCADO

3.1 Equilíbrio da indústria

3.2 Estrutura de mercado

4 FLUXO ECONÔMICO

4.1 Produto e renda

4.2 Produto monetário e produto real

4.3 Produção e circulação no sistema econômico

5 FUNÇÕES DO GOVERNO

5.1 Despesas governamentais

5.1.1 Finanças públicas

5.1.2 Tributação

5.1.3 Empréstimo público

5.1.4 Emissão de moeda

6 MOEDA E BANCOS

6.1 Conceito

6.2 Evolução

6.3 Funções, tipos de moedas

6.4 Tipos e funções dos bancos

7 CONTABILIDADE

7.1 Contabilidade em termos de fluxo

7.2 Principais agregados da contabilidade nacional


7.3 Contas nacionais

8 RELAÇÕES COM O EXTERIOR

8.1 Modalidades

8.2 Taxa de câmbio

8.3 Balanço de pagamentos

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de


Janeiro, RJ: Campus, 1984. 266 p. ISBN 85-7001-304-3.
MANUAL de economia. Marco Antônio S. de Vasconcellos. São Paulo, SP: Saraiva, 2004.
606 p. ISBN 85-02-04662-4.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas
para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores.
7.ed.rev.atual. São Paulo, SP: Atlas, 2000. 519 p. ISBN 85-224-2662-7.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIANI, Ronaldo. Teoria dos jogos: com aplicações em Economia, Administração e Ciências
Sociais. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 394 p. ISBN 9788535235395.

HADDAD, Jamil. Análise econômica de investimento. Rio de Janeiro, RJ: Eletrobrás / Procel,
S. d. não paginado.

HOLANDA, Nilson. Introdução à economia. 2.ed. Fortaleza, CE: Banco do Nordeste do


Brasil - BNB, 1978. 327 p.

PHELPS, Orme W. Introdução à economia do trabalho - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Fundo de
Cultura, 1965. 2v. (Biblioteca Fundo Universal de Cultura. Estante de Economia).

RICHARDSON, G. B. Introdução à teoria econômica. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1966. 231
p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA

Código: 01.505.30
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Direito Municipal e Urbanístico na Constituição Federal e no Código Civil. Legislações:


Municipal e Urbanística. Instrumentos Urbanísticos da Lei Orgânica Municipal. Estatuto das
Cidades. Plano Diretor do Município. Instrumentos de gestão urbana. Lei Federal de
Parcelamento do Solo Urbano. Principais aplicações das normas federais na regulação do
meio ambiente.

OBJETIVO

Propiciar ao aluno o conhecimento da legislação urbanística brasileira, por meio de alguns


diplomas legais que interferem no exercício da profissão de engenheiro civil.

PROGRAMA

INTRODUÇÃO

• Cidades e sua relação com o Direito Urbanístico;

• Direito Urbanístico: Objeto, Princípios e Instrumentos;

• Histórico do Direito Urbanístico no Brasil.

NO CAMPO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL:

• Instrumentos legais da Constituição Federal e do Código Civil a respeito de Direito


Urbanístico;
▪ Acessibilidade. Barreiras arquitetônicas. Acesso a prédios públicos e privados.

• Estatuto da Cidade: Objetivo, Instrumentos e Ferramentas;

•Plano Diretor Participativo Municipal: Qual a sua importância? Como elaborar e quais os
seus principais instrumentos? Mecanismos de implantação do Plano Diretor.

• Estatuto da Cidade: Macro objetivo, Diretrizes gerais e Disposições gerais da lei;

• Lei Municipal de Parcelamento e uso do Solo Urbano: Função, instrumentos, e finalidade.

. Política Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA

NO CAMPO DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL:

• Instrumentos da Lei Orgânica Municipal, relacionados ao Direito Urbanístico,

• Lei Municipal de Parcelamento e uso do Solo Urbano do município: Função, instrumentos,


e finalidade;

• Instrumentos Urbanísticos do Código de Obras e de Posturas do Município;

• Lei de Perímetro Urbano

• Regulação ambiental no município.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico. Relatórios individuais e Avaliação por prova.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEDAUAR, Odete (org.). Coletânea de legislação ambiental, constituição federal. 8a. ed.
São Paulo, SP: Revista dos Tribunais, 2009.
BENJAMIN, Daniel Arruda. A aplicação dos atos de organizações internacionais no
ordenamento jurídico brasileiro. Brasília, DF: FUNAG, 2014.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente. Brasília: DOU, 1981.

BRASIL. Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre Crimes Ambientais.


Brasília: DOU, 1998.

BRASIL. Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios


básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.

BRASIL. Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001. Estabelece diretrizes gerais da política


urbana. Brasília: DOU, 2001.

BRASIL. Lei no 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o


saneamento básico. Brasília: DOU, 2007.

BRASIL. Decreto no 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Política Nacional


de Resíduos Sólidos. Brasília: DOU, 2010.

BRASIL. Lei no 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole. Brasília:


DOU, 2015.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: Administração e Empreendedorismo

Código: 01.505.35
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Administração para o empreendedorismo. Administração estratégica. O empreendedor.


Criatividade e inovação. Inovação para a sustentabilidade e meio ambiente. Etapas para a
criação de um empreendimento. O plano de negócio.

OBJETIVO

Interpretar os fundamentos da administração empreendedora e distinguir as funções de uma


empresa;

Compreender os conceitos da administração estratégica;

Conhecer o perfil do empreendedor, os aspectos motivacionais e as habilidades


empreendedoras;

Aprender as etapas de criação de um empreendimento;

Desenvolver um plano de negócio pautado em uma administração empreendedora,


estratégica, criativa, inovadora e sustentável.

PROGRAMA

01 - Administração para o empreendedorismo

Fundamentos da administração empreendedora;

Dimensões da capacidade empreendedora: orientação estratégica, comprometimento com a


oportunidade e recursos, controle sobre os recursos, estrutura administrativa, filosofia de
recompensas;
O ciclo de vida da empresa;

Organizando a empresa;

Órgãos de apoio;

Aspectos legais e jurídicos;

Negócio e mercado;

Propriedade Intelectual e registro de patentes.

02 - Administração estratégica

Fundamentos da administração estratégica;

Processos da administração estratégica;

Marketing na administração estratégica;

Operações na administração estratégica;

Decisão estratégia;

Responsabilidade social.

03 - O empreendedor

Tipos de empreendedores;

Mitos e realidade;

Perfil empreendedor;

Motivação e liderança;

Habilidades: gerenciais, comportamentais, críticas, morais e intelectuais;

Empreender como opção de carreira.

04 - Etapas para a criação de um empreendimento

Necessidades e oportunidades de negócio;

Potencial de negócio e pesquisa de mercado;

Plano de negócio;

Obtenção de recursos e financiamento;

Gestão do empreendimento.
05 - O plano de negócio

Objetivos do negócio;

Plano de organização: aspectos operacionais, administrativos e jurídicos;

Plano de marketing;

Plano econômico-financeiro.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GAUTHIER, Fernando Álvaro Ostuni; MACÊDO, Marcelo; LABIAK JÚNIOR, Silvestre.


Empreendedorismo. Curitiba, PR: Livro Técnico, 2010. 120 p. ISBN 978-85-63687-17-3.
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 7. ed.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. 662 p. ISBN 9788577803460.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo,
SP: Prentice Hall, 2013. 240 p. ISBN 9788576058762.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor,


inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 166 p.
ISBN 9788535225761.

EMPREENDEDORISMO além do plano de negócio. Eda Castro Lucas de SOUZA, Tomás


de Aquino GUIMARÃES. São Paulo, SP: Atlas, 2005. ISBN 85-224-4175-8.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. São Paulo, SP: Atlas, 2006. 337
p. ISBN 85-224-3513-8.

SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. São Paulo, SP:


Saraiva, 2010. 210 p. ISBN 978-85-02-08347-9.

ZUGMAN, Fábio. Administração para profissionais liberais. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier,
2005. 211 p. ISBN 85-352-1633-2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTRUTURAL I

Código: 01.505.36
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.31
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Estrutura hiperestática. Método das forças; métodos dos deslocamentos; linhas de


influência.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos básicos relativos à análise de estruturas de modo a entender o


comportamento das estruturas utilizadas na Engenharia Civil.

PROGRAMA

Introdução à Análise de Estruturas: objetivos e importância. Elementos estruturais.


Introdução à Teoria da Elasticidade: hipóteses básicas, objetivos, aplicações.

Elasticidade linear: equações de equilíbrio, relações deformação-deslocamento, equações


constitutivas, exemplos e aplicações.

Placas: introdução, hipóteses da teoria clássica, tensões e esforços, equação de equilíbrio,


soluções exatas e métodos aproximados, aplicações.

Trabalho Virtual: introdução, Princípio dos Deslocamentos Virtuais. Princípio das Forças
Virtuais, aplicações.

Deslocamentos em estruturas isostáticas: método da carga unitária, aplicações.

Método das forças: introdução, indeterminação estática, filosofia do método, equações de


compatibilidade, matriz de flexibilidade, efeitos de recalques de apoio, variação de
temperatura e deformações impostas, aplicações.
METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades relativas aos


conhecimentos verificados durante a disciplina, orientadas pelo docente em sala de aula e
no Laboratório de Informática Aplicada, além de visitas técnicas em campo. Como recursos,
poderão ser utilizados o quadro branco, o projetor de slides, softwares específicos.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico;

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8. ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil,
2013. 522 p. ISBN 9788581431277.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.1. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.1. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.2. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.2. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ENGEL, Heino. Sistemas de estruturas. São Paulo, SP: Hemus, 1981. 273 p.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2012. 512 p. ISBN 9788576058151.

SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.3. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.3. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.

TIMOSHENKO, Stephen P.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1970. 2v.

TIMOSHENKO, Stephen P.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1970. 2v.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO I

Código: 01.505.37
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito: 01.505.31
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Carregamentos verticais em edifícios. Lajes maciças de concreto armado. Lajes nervuradas


de concreto armado. Vigas de concreto armado.

OBJETIVO

Analisar as condições de segurança nas estruturas usuais da construção civil.

Identificar, definir, calcular e detalhar vigas e lajes maciças ou nervuradas, sob flexão normal
simples, em estado limite último.

PROGRAMA

1. SEGURANÇA E ELEMENTOS BÁSICOS DO CÁLCULO ESTRUTURAL

1.1. Constituição, comportamento e características do concreto; concreto simples,


armado e protendido; armaduras ativas e passivas; características das armaduras passivas;
aderência; retração; encurtamento elástico do concreto; deformação lenta;

1.2. Tipos, posição relativa e vinculação dos elementos estruturais

1.3. Ações nas estruturas: tipos e classificação

1.4. Segurança nas estruturas: estados limites; verificação da segurança; valores


característicos e de cálculo das ações e solicitações e das resistências; valores das ações
nos estados limites último e de serviço; combinações das ações
2. SOLICITAÇÕES NORMAIS NO ESTADO LIMITE ÚLTIMO

2.1. Hipóteses de cálculo; diagrama geral das deformações

2.2. Flexão normal simples: domínios; imposições normativas sobre ductilidade e linha
neutra; capacidade resistente de seções retangulares com armadura simples;
dimensionamento e cálculo das armaduras; dimensionamento com armadura dupla; estádios
elásticos e armadura mínima; armadura máxima

2.3. Seções em T sob flexão simples; determinação da largura colaborante na mesa;


equilíbrio, capacidade resistente e dimensionamento com linha neutra na mesa;
dimensionamento com linha neutra na nervura; dimensionamento com armadura dupla

2.4. Fundamentos da verificação da estabilidade na flexão simples

3. DETALHAMENTO DE VIGAS DE EDIFÍCIOS

3.1. Aderência, ancoragem, emendas e decalagem do diagrama de fletor

3.2. Detalhamento das armaduras

4. LAJES DE EDIFÍCIOS

4.1. Tipos de lajes; formas de apoio; comportamento estrutural; restrições normativas

4.2. Carregamento de lajes armadas em duas direções; carregamento de lajes armadas


numa direção

4.3. Análise de lajes contínuas através da divisão em lajes isoladas; solicitações nas lajes
isoladas armadas em cruz; carregamento das vigas de apoio das lajes

4.4. Determinação e detalhamento das armaduras das lajes

4.5. Lajes nervuradas: prescrições, cargas, dimensionamento;

4.6. Verificação de deformações em lajes não fissuradas.

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada por meio de aulas teóricas e de exercícios, sempre procurando
ligar a teoria e os problemas discutidos com estruturas encontradas na prática. Os exemplos
resolvidos em sala servirão, não somente para ensinar técnicas de solução de problemas,
mas também para mostrar características das estruturas em estudo incluindo suas
vantagens e desvantagens em relação às alternativas existentes. Como atividade
complementar às desenvolvidas em sala de aula os alunos farão um trabalho envolvendo o
projeto de uma estrutura de um edifício.

RECURSOS
Quadro branco e data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de


estruturas usuais de concreto armado. São Paulo, SP: EdUFSCar, 2013. v. 1. ISBN 978-85-
7600-086-0.
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de
estruturas usuais de concreto armado - v.2. São Paulo (SP): PINI, 2010. v. 2. ISBN 978-85-
7266-188-1.
CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado: fundamentos de
projeto, dimensionamento e verificação. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2013. 2. ed. ,
rev. ISBN 978-85-2301-223-6.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado, eu te amo - volume único. São
Paulo (SP): Edgard Blücher, 1983. 489 p. A partir de 1986 publicado em 2 volumes.

FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de concreto - v.2. São Paulo (SP): McGraw-Hill :
USP, 1976. v.2.

ROCHA, Aderson Moreira da. Curso prático de concreto armado - v.1. São Paulo, SP:
Nobel, 1985. v.1.

ROCHA, Aderson Moreira da. Curso prático de concreto armado - v.2. São Paulo, SP:
Nobel, 1985. v.2.

SANTOS, Edevaldo Gomes dos. Estrutura: desenho de concreto armado - v.1. 7.ed. São
Paulo (SP): Nobel, 1985. v. 1. ISBN 85-213-0323-8.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: HIDROLOGIA

Código: 01.505.38
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 07
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução: o ciclo hidrológico, a importância da água e balanço hídrico / Bacia hidrográfica /


Aspectos Climáticos do Nordeste Brasileiro / Precipitações atmosféricas / Evapotranspiração
/ Infiltração / Escoamento superficial / Previsão e Controle de enchentes / Regularização de
vazões.

OBJETIVO

Entender os fundamentos teóricos básicos dos fenômenos hidrometeorológicos e de suas


aplicações à Engenharia e conhecer aspectos do aproveitamento de recursos hídricos.

Desenvolver estudos hidrológicos específicos referentes a bacias hidrográficas, com visão


geral das interferências entre sua fisiomorfologia, chuvas, infiltração, escoamento superficial
e ação antrópica.

Compreender os mecanismos de variações hidrológicas sazonais e transientes, bem como


suas implicações práticas para a Engenharia de Recursos Hídricos.

Analisar séries históricas hidrológicas para estudos sobre estiagens, evaporação, infiltração
e cheias e desenvolver técnicas hidrológicas para dimensionamento de reservatórios e
vertedouros.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO.

Objetivos e definição de Hidrologia. O ciclo hidrológico: identificação e fases. Hidrologias


determinística, estatística e estocástica. Função da Hidrologia na Engenharia.
2. BACIA HIDROGRÁFICA.

Definição, determinação e características. Utilização prática dos vários fatores de forma da


bacia. Perfil longitudinal e utilidades na hidráulica, hidrologia e obras hidráulicas.

3. ASPECTOS CLIMÁTICOS DO NORDESTE BRASILEIRO.

Aspectos da grande escala da circulação atmosférica relacionados ao clima do nordeste


brasileiro. Variações sazonais da precipitação. Variações interanuais.

4. PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS.

Física, formação e tipos de precipitações. Fatores fisiográficos e climáticos. Grandezas


características e pluviometria. Análise de dados: consistência e análise estatística. Cálculo
de precipitações médias sobre área

(aritmética, métodos das isoietas e de Thiessen)

5. EVAPOTRANSPIRAÇÃO.

Conceitos e medição. Fatores intervenientes. Fórmulas empíricas para estimativa. Aplicação


no balanço hídrico.

6. INFILTRAÇÃO.

Conceitos. Fatores intervenientes. Fórmulas empíricas e exemplo de cálculo.

7. ESCOAMENTO SUPERFICIAL E ENCHENTES.

Definição. Variáveis e sua medição. Curva cota x vazão. Limnigramas e hidrogramas. Inter-
relação com outras fases do escoamento. Fatores que influenciam o balanço com as outras
fases. Sazonalidade. Estudo de cheias.

8. CONTROLE DE CHEIAS.

Análise de hidrogramas de vazão para cálculo do volume da enchente. Determinação do


volume útil necessário num reservatório para controle de enchentes.

9. REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES.

Variabilidade sazonal de vazões fluviais. Método de Rippl e variações. Análise de série de


vazões médias mensais pelo método de Rippl (volumes acumulados). Determinação de
volume útil máximo necessário num reservatório de regularização de vazões.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas expositivas, visitas e palestras técnicas.


RECURSOS

Quadro branco, data show e laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

O desempenho do aluno será avaliado por provas, seminários, desenvolvimento de projetos


hidrológicos e exercícios de fixação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCEZ, Lucas Nogueira; ALVAREZ, Guillermo Acosta. Hidrologia. 2.ed.rev. São Paulo
(SP): Edgard Blücher, 2002. 291 p. ISBN 85-212-0169-9.
GRIBBIN, John B. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São Paulo
(SP): Cengage Learning, 2009. 494 p. ISBN 978-85-221-0635-6.
TUCCI, Carlos E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 3.ed. Porto Alegre (RS): UFRGS/ABRH,
2004. 943 p. (ABRH de Recursos Hídricos; v. 4). ISBN 85-7025-663-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. A Segurança de barragens e a


gestão de recursos hídricos no Brasil. Rogério de Abreu MENESCAL. Brasília, DF: Proágua,
2004. 312 p.

FELICIDADE, Norma (Org.); MARTINS, Rodrigo Constante (Org.); LEME, Alessandro André
(Org.). Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil. 2.ed. São Carlos, SP: RiMa, 2004. 238
p. ISBN 85-7656-006-2.

HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, Ned H. C.; AKAN, A. Osman. Engenharia hidráulica. 4. ed.
São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2012. 315 p. ISBN 9788581430881.

SELEÇÃO ambiental de barragens: análise de favorabilidades ambientais em escala de


bacia hidrográfica. Geraldo Lopes da SILVEIRA. Santa Maria, RS: UFSM: Associação
Brasileira de Recursos Hídricos, 2005. 388 p. ISBN 85-7391-055-0.

TUCCI, Carlos E. M. (Organizador); BRAGA, Benedito (Org.). Clima e recursos hídricos no


Brasil. Porto Alegre, RS: Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 2003. 348 p. (ABRH;
v. 9). ISBN 85-88686-11-2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


57SEMESTRE 8
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTRUTURAL II

Código: 01.505.41
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito: 01.505.36
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução à análise matricial de estruturas; método dos deslocamentos; ação do vento em


estruturas de concreto; Aplicações a barras, vigas, pórticos planos, grelhas e treliças
estruturas de contraventamento; parâmetros de estabilidade global de edificações.

OBJETIVO

Conhecer os fundamentos básicos relativos à análise de estruturas que permitam entender o


comportamento das estruturas utilizadas na Engenharia Civil.

PROGRAMA

1. Introdução ao Método dos Deslocamentos: conceitos básicos, comparação com o


Método das Forças. Aplicação a barras carregadas axialmente.

2. Análise de vigas: equações de equilíbrio, rigidez e esforços de engastamento


perfeito, simetria, pórticos planos indeslocáveis, molas rotacionais, efeito da temperatura e
recalque de apoio. Vigas com 2 graus de liberdade por nó: variação de inércia e apoio
elástico.

3. Análise de pórticos planos e grelhas: hipóteses básicas, graus de liberdade


equações de equilíbrio. Exemplos.

4. Método da Rigidez Direta: introdução, equações de equilíbrio, treliças planas:


sistema local e global, montagem da matriz global, cálculo dos deslocamentos, esforços
interno e reações de apoio. Apoios elásticos.

5. Análise de vigas pelo Método da Rigidez Direta: matriz de rigidez e esforços de


engastamento perfeito. Pórticos indeslocáveis e apoios elásticos. Variação de temperatura.

6. Análise de pórticos planos e grelhas pelo Método da Rigidez Direta: sistema local e
sistema global, matriz de rigidez da barra.

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada por meio de aulas teóricas e de exercícios, sempre procurando
ligar a teoria e os problemas discutidos com estruturas encontradas na prática. Os exemplos
resolvidos em sala servirão, não somente para ensinar técnicas de solução de problemas,
mas também para mostrar características das estruturas em estudo incluindo suas
vantagens e desvantagens em relação às alternativas existentes. Como atividade
complementar às desenvolvidas em sala de aula os alunos farão um trabalho envolvendo a
análise da estrutura de um edifício.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show;

Laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos sobre os conteúdos ministrados, levando em consideração a clareza na


elaboração de trabalhos em função do domínio dos conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8. ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil,
2013. 522 p. ISBN 9788581431277.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.1. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.1. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.2. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.2. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ENGEL, Heino. Sistemas de estruturas. São Paulo, SP: Hemus, 1981. 273 p.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2012. 512 p. ISBN 9788576058151.

SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural - v.3. São Paulo, SP: Globo, 1994.
v.3. Porto Alegre: Globo, 1980. (Enciclopédia Técnica Universal Globo). ISBN 85-250-0226-
2.

TIMOSHENKO, Stephen P.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.1. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1970. 2v.

TIMOSHENKO, Stephen P.; YOUNG, D. H. Mecânica técnica - v.2. Rio de Janeiro, RJ: Livro
Técnico, 1970. 2v.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO II

Código: 01.505.42
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.37
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Pilares. Punção. Fundações rasas. Fundações profundas.

OBJETIVO

Analisar e verificar as estruturas usuais de concreto armado em estado limite de serviço.

Dimensionar peças de concreto armado sob flexão normal composta, em estado limite
último. Identificar efeitos de punção em elementos estruturais.

Dimensionar, calcular e detalhar as armaduras de pilares, blocos sobre estacas, sapatas e


escadas.

PROGRAMA

1. SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS

1.1. Tensões principais

1.2. Métodos de cálculo segundo a NBR 6118

1.3. Torção

2. PILARES CONTRAVENTADOS DE EDIFÍCIOS

2.1. Hipóteses de cálculo

2.2. Cálculo à compressão simples


2.3. Cálculo à flexão normal

2.4. Dimensionamento e detalhamento das armaduras

3. ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFICIOS

4. PUNÇÃO

4.1. Considerações gerais

4.2. Hipóteses de cálculo para elementos estruturais sem efeito de flexão

4.3. Dimensionamento e detalhamento

5. SAPATAS

5.1. Tipos de sapatas

5.2. Determinação das dimensões

5.3. Cálculo de sapatas isoladas

5.4. Detalhamento

6. BLOCOS SOBRE ESTACAS

6.1. Hipóteses de cálculo

6.2. Dimensionamento e detalhamento das armaduras

7. ESCADAS DE EDIFÍCIOS

7.1. Tipos; concepção estrutural

7.2. Cargas, dimensionamento e detalhamento das armaduras.

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada por meio de aulas teóricas e de exercícios, sempre procurando
ligar a teoria e os problemas discutidos com estruturas encontradas na prática. Os exemplos
resolvidos em sala servirão, não somente para ensinar técnicas de solução de problemas,
mas também para mostrar características das estruturas em estudo incluindo suas
vantagens e desvantagens em relação às alternativas existentes. Como atividade
complementar às desenvolvidas em sala de aula os alunos farão um trabalho envolvendo o
projeto de uma estrutura de um edifício.

RECURSOS
Quadro branco, data show, laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e desenvolvimento de projetos em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de


estruturas usuais de concreto armado. São Paulo, SP: EdUFSCar, 2013. v. 1. ISBN 978-85-
7600-086-0.
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de
estruturas usuais de concreto armado - v.2. São Paulo (SP): PINI, 2010. v. 2. ISBN 978-85-
7266-188-1.
CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado: fundamentos de
projeto, dimensionamento e verificação. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2013. 2. ed. ,
rev. ISBN 978-85-2301-223-6.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado, eu te amo - volume único. São
Paulo (SP): Edgard Blücher, 1983. 489 p. A partir de 1986 publicado em 2 volumes.

FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de concreto - v.2. São Paulo (SP): McGraw-Hill :
USP, 1976. v.2.

KIMURA, Alio. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: cálculo de edifícios


com o uso de sistemas computacionais. São Paulo, SP: PINI, 2008. 624 p. ISBN 978-85-
7266-182-9.

ROCHA, Aderson Moreira da. Curso prático de concreto armado - v.1. São Paulo, SP:
Nobel, 1985. v.1.

ROCHA, Aderson Moreira da. Curso prático de concreto armado - v.2. São Paulo, SP:
Nobel, 1985. v.2.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: SANEAMENTO I

Código: 01.505.43
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Sistema de Abastecimento de Água - SAA. Usos da água. Consumo de Água. Captação de


Águas Superficiais e Subterrâneas. Adutoras. Sistema de Tratamento de Água: Ciclo
Completo (Convencional). Tecnologias Alternativas de Tratamento de Água. Reservatórios
de Distribuição de Água. Redes de Distribuição de Água Potável.

OBJETIVO

Proporcionar ao estudante os conhecimentos das unidades componentes dos sistemas de


abastecimento de água e das tecnologias de tratamento de água para consumo humano.

PROGRAMA

1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

1.1. Introdução;

1.2. Componentes do SAA;

1.2. Importância do SAA: aspectos sanitário, social e econômico.

2. USOS DA ÁGUA

2.1. Introdução;

2.2. Disponibilidade hídrica;

2.3. Usos múltiplos;


2.4. Padrões de qualidade da água para abastecimento público;

2.5. Classes de água – CONAMA 357/2005;

3. CONSUMO DE ÁGUA

3.1. Previsão de consumo;

3.2. Classificação dos consumidores;

3.3. Consumo per capta de água;

3.4. Fatores que afetam o consumo de água;

3.5. Variações de consumo;

3.6. Estudo de população;

3.7. Vazões de dimensionamento das principais unidades de um SAA.

4. CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS

4.1. Definição e finalidade;

4.2. Manancial Superficial: definição; fatores degradantes; medidas de controle; padrão de


potabilidade - Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde; seleção do manancial; captação em
cursos de água; partes constituintes da captação superficial; captação em lagos e represas;

4.3. Manancial Subterrâneo: definições; tipos e componentes da captação.

5. ADUTORAS

5.1. Considerações;

5.2. Classificação das adutoras;

5.3. Vazão de dimensionamento;

5.4. Dimensionamento hidráulico;

5.5. Materiais das adutoras;

5.6. Peças especiais e órgãos acessórios.

6. SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA: CICLO COMPLETO (CONVENCIONAL)

6.1. Coagulação (Mistura Rápida): definição; tipos de coagulantes; dispositivos de mistura


rápida; reações de sulfato de alumino na água; mecanismos e aplicação de coagulação;
fatores interferentes; diagramas de coagulação utilizando sais de alumínio e de ferro, ensaio
(Teste de Jarros); dados de projeto.

6.2. Floculação (Mistura Lenta): processo (fundamento); parâmetros intervenientes no


processo; unidades de floculação; ensaio (Teste de Jarros); dados de projeto.

6.3. Decantação: fundamentação; decantação convencional e de alta taxa; parâmetros de


projeto; dispositivos de entrada e saída, sistema de remoção de lodo;

6.4. Filtração: mecanismos da filtração, materiais filtrantes e fundos de filtros, hidráulica da


filtração, fluidificação e expansão de meio granulares, métodos de lavagem de filtros, dados
de unidades de filtração descendentes;

6.5. Desinfecção: considerações; principais desinfetantes, subprodutos de desinfecção;


principais desinfetantes alternativos, cloração; cloro-amoniação.

7. TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

7.1. Filtração direta descendente: descrição e fundamentação; características da


coagulação; vantagens e desvantagens.

7.2. Filtração direta ascendente: descrição da tecnologia; características da coagulação,


variantes da tecnologia, métodos de operação; vantagens e desvantagens.

7.3. Dupla filtração: fundamentação; características da instalação, variantes da tecnologia e


métodos de operação.

8. RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

8.1. Definição, finalidade e inconvenientes;

8.2. Classificação, localização e forma dos reservatórios;

8.3 Materiais de construção;

8.4. Tubulações;

8.5. Determinação de volume útil.

9. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL

9.1. Definições;

9.2. Tipos de redes;

9.3. Alternativas de fornecimento de água às redes.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; atividades práticas no laboratório; aula de campo: Visita a uma Estação
de Tratamento de Água.

RECURSOS
Quadro branco, data show, laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e desenvolvimento de projetos em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DACACH, Nelson Gandur. Saneamento básico. São Paulo, SP: Livros Técnicos e
Científicos, 1979. 314 p.
DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo. Métodos e técnicas de tratamento de
água - v.1. 2.ed. São Carlos, SP: RiMa, 2005. v.1. ISBN 85-7656-266-6.
LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2.ed. Campinas, SP:
Átomo, 2008. 444 p. ISBN 978-85-7670-083-8.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAMMER, Mark, J. Sistema de abastecimento de água e esgotos. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
1979. 563 p.

MOTA, Suetônio. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro, RJ: Associação


Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, 1997. 280 p. ISBN 85-7022-124-X.

RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo, SP: Blucher,
2009. 340 p. ISBN 978-85-212-0498-5.

VIANA, Guarany Marques. Sistemas públicos de abastecimento de água. João Pessoa, PB:
[s.n.], 1997. 260 p.

VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.


Belo Horizonte, MG: UFMG/DESA, 1998. 243 p. (Princípios do Tratamento Biológico de
Águas Residuárias; v. 1). ISBN 85-7041-114-6.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM

Código: 01.505.44
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução ao Estudo de Pavimentação e Drenagem. Materiais Empregados em


Pavimentação. Dimensionamento de Pavimentos. Drenagem Urbana. Conceitos de
Gerência de Pavimentos.

OBJETIVO

Proporcionar aos estudantes conhecimentos sobre o comportamento dos pavimentos


quando solicitados por cargas e quando sujeitos a variações do meio ambiente.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM

1.1. Histórico dos Transportes.

1.2. Princípios Básicos da Pavimentação.

1.3. Evolução da Pavimentação Rodoviária.

1.4. Abordagens Referentes ao Estudo da Pavimentação.

2. MATERIAIS INCORPORADOS AS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO

2.1. Solos

2.2. Agregados
2.3. Asfalto

2.4. Cimento Portland.

3. ESTUDO TRÁFEGO

3.1. Configuração da Frota no Brasil.

3.2. Regulamentos de Tráfego no Brasil.

3.3. Classificação do Tráfego.

3.4. Determinação do Número N.

4. DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

4.1. Critério Geral de Dimensionamento.

4.2. Mecânica dos Pavimentos.

4.3. Pavimentos Flexíveis

4.3.1. Método do Índice de Grupo

4.3.2. Método do H.R.B.

4.3.3. Método do DNER.

4.3.4. Método de Resiliência.

4.4. Pavimentos Rígidos

4.4.1. Métodos da “Portland Ciment Association”

5. DRENAGEM RODOVIÁRIA.

5.1. Fundamentos da Drenagem Rodoviária.

5.2. Conceitos Hidrológicos.

5.3. Transposição de Talvegue.

5.4. Drenagem Superficial.

5.5. Drenagem Profunda.

6. GERÊNCIA DE PAVIMENTOS

6.1. Fundamentos.

6.2. Defeitos no Pavimento.


6.3. Avaliação Funcional e Estrural do Pavimento.

6.4. Consevação e Restauração de Rodoviária.

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica, onde serão desenvolvidas atividades sobre


dimensionamento de pavimentação rodoviária (Pavimentos Rígidos e Flexíveis), orientadas
pelo docente em sala de aula e no Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentos, além
de visitas técnicas em campo. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco, o
projetor de slides, equipamentos e instrumentos do laboratório.

RECURSOS

Quadro branco, data show, laboratório de mecânica dos solos.

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de Projetos de Pavimentação de Rodovias, levando


em consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do domínio dos
conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERNUCCI, L. B., MOTTA, L. M. G., CERATTI, J. A. P. e SOARES, J. B., Pavimentação


Asfáltica – Formação Básica Para Engenheiros, Petrobrás, ABEDA, Rio de Janeiro, 2007.
BALBO, J. T., Pavimentação Asfáltica – Materiais, Projeto e Restauração, 1. Ed., Oficina de
Textos, São Paulo, 2007.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997. v.1 e
v2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAPTISTA, Ciro de Freitas Nogueira. Pavimentação - v.2. Porto Alegre, RS: Globo, 1979.
v.2.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES (Brasil) -


DNIT. Manual de pavimentação: IPR - 719. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: DNIT, 2006. 274 p.
(IPR. Publicação; v. 719).

LIMA, Dario Cardoso de; BUENO, Benedito de Souza. Pavimentação betuminosa (os
materiais betuminosos). Viçosa, MG: UFV / Imprensa Universitária, 1981. 57 p.

LIMA, Dário Cardoso; RÖHM, Sérgio Antonio; BUENO, Benedito de Souza. Pavimentação
rodoviária (caderno de projeto). Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1985. 48 p.

NOGUEIRA, Cyro. Pavimentação: projeto e construção: noções de mecânica dos solos,


pavimentos flexíveis, pavimentos rígidos. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1961. 485 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Código: 01.505.45
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito:
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Instalações prediais de água fria. Instalações de água quente. Instalações de combate a


incêndio. Instalações prediais de esgotos sanitários. Águas pluviais. Instalação de gás

OBJETIVO

Elaborar projetos de instalações hidro-sanitárias prediais integrados aos demais


subsistemas da edificação, visando também a prevenção de incêndios.

PROGRAMA

Sistema predial de água fria

1.1 Norma Técnica Brasileira

1.2 Sistemas de abastecimento

1.3 Dimensionamento do hidrômetro e do ramal de alimentação

1.4 Dimensionamento dos reservatórios considerando as recomendações da


concessionária, da NBR 5626 e do Corpo de Bombeiros

1.5 Dimensionamento do sistema de recalque

1.6 Dimensionamento do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais

1.7 Detalhes de apresentação de projeto


1.8 Memoriais

2. Sistema predial de água quente

2.1 Sistemas de aquecimento

2.2 Estimativa de consumo

2.3 Elaboração do projeto da instalação predial de água quente

3. Sistema predial de combate ao incêndio

3.1 Classificação da edificação

3.2 Agentes extintores

3.3 Determinação do volume do reservatório e do mínimo a ser armazenado

3.4 Código de prevenção de incêndios

3.5 Elaboração do projeto de prevenção de incêndio

4. Sistema predial de esgoto sanitário

4.1 Sistemas de coleta de esgotos sanitários

4.2 Aparelhos sanitários

4.3 Partes constituintes do sistema de esgotos sanitários

4.4 Dimensionamento do ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, ramal de

ventilação e coluna de ventilação, coletores e sub-coletores

4.5 Elaboração do projeto do sistema predial de esgoto sanitário.

5. Sistema predial de coleta de águas pluviais

5.1 Definição das áreas permeáveis

5.2 Determinação da Intensidade pluviométrica (mm) para a situação estudada.

5.3 Definição das áreas de contribuição.

5.4 Determinação das vazões

5.5 Dimensionamento dos coletores horizontais e verticais

5.6 Elaboração do projeto do sistema predial de coleta de águas pluviais

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e visitas técnicas.

RECURSOS

Quadro branco, data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e desenvolvimento de projeto de instalações hidro-sanitárias


em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura.


3.ed.rev.ampl.atual. São Paulo, SP: Blucher, 2010. 267 p. ISBN 978-85-212-0517-3.
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1981. 439 p.
ISBN 85-216-0717-2.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2008. 324 p. ISBN 978-85-216-1113-4.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, José Queiroz de. Instalações de hidráulica e de gás. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
1980. 101 p. ISBN 85-216-0065-8.

BACELLAR, Ruy Honório. Instalações hidráulicas e sanitárias - domiciliares e industriais.


São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1977. 258 p.

BORGES, Ruth Silveira; BORGES, Wellington Luiz. Manual de instalações prediais


hidráulico-sanitárias e de gás. Belo Horizonte, MG: [s.n.], 1987. 557 p.

MANUAL técnico Tigre: orientações sobre instalações hidráulicas. São Paulo, SP: PINI,
1987. 96 p.

TANAKA, Takudy. Instalações prediais hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
1986. 207 p. ISBN 85-216-0461-0.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Código: 01.505.52
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 08
Nível: Graduação

EMENTA

Elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa científica, com ênfase na aplicação


metodológica direcionada à Engenharia Civil.

OBJETIVO

Iniciar o graduando no processo de investigação científica, preparando-o para elaborar


textos acadêmicos, além de melhor instrumentá-lo para a realização de seu trabalho de
conclusão de curso.

PROGRAMA

O conhecimento científico e o conhecimento tradicional

A comunicação e a linguagem científica

Normas para textos científicos e a ABNT

Pesquisa bibliográfica e a internet

Tipos de pesquisa científica: descritiva, experimental, pesquisa-ação

Metodologias quantitativas e qualitativas

Análise de discurso

Elaboração de questionários, roteiros e técnicas de entrevistas


Etapas da pesquisa científica

Projetos de pesquisa e projetos de intervenção

Elaboração de projetos em gestão ambiental: problematização, pesquisa bibliográfica,


levantamento de dados preliminares, estrutura do projeto, definição de metodologias,
orçamento e cronograma.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco, data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos
estudantes universitários. São Paulo, SP: Makron Books do Brasil, 1983. 249 p.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, SP:
Atlas, 1982. 170 p. ISBN 85-224-4482-X.
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da
produção científica. São Paulo, SP: EPU, 2001. 288 p. ISBN 85-12-32160-1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à


pesquisa. 26.ed. Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 2009. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia


científica. São Paulo, SP: Atlas, 2005. 315 p. ISBN 85-224-4015-8.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. São Paulo, SP: Saraiva,
2008. 308 p. ISBN 978-85-02-06447-8.

RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia científica. São Paulo, SP: Avercamp, 2006. 222
p. ISBN 85-89311-30-9.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento.


5.ed.rev. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2002. 164 p. ISBN 85-7490-126-1.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


58SEMESTRE 9
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE MADEIRA E AÇO

Código: 01.505.46
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.31
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

Aços estruturais; Critérios de dimensionamento. Elementos tracionados. Elementos


comprimidos. Elementos flexionados. Elementos sob flexão composta. Ligações. Ações do
vento. Elaboração de projeto estrutural. Principais madeiras brasileiras. Secagem e
tratamentos imunizantes das madeiras. Propriedades físicas e mecânicas das madeiras.
Elementos estruturais. Elementos comprimidos. Elementos flexionados. Elementos sob
solicitações compostas. Ligações. Projeto aos estado limite últimos de estruturas de coberta.
Estados limites de utilização a serem considerados nas estruturas de madeira. Ações do
vento. Projeto de estruturas de madeira.

OBJETIVO

Fornecer ao aluno conceitos básicos para o projeto e dimensionamento de elementos e


ligações em aço e madeira.

PROGRAMA

1. Propriedade físicas e mecânicas de aços estruturais e de madeiras:

1.1. Propriedades mecânicas e diagrama tensão/deformação;

1.2. Perfis estruturais;

1.3. Critérios de plastificação e ruptura para o aço.

2. Propriedades físicas e mecânicas de madeiras:


2.1. Propriedades mecânicas e diagrama tensão deformação;

2.2. Tipos de madeiras de construção;

2.3. Propriedades fisicas das madeiras;

2.4. Defeitos das madeiras.

3. Projeto nos estados limites:

3.1. Estados limites últimos;

3.2. Estados limites de utilização;

3.3. Hipóteses básicas de segurança;

3.4. Cálculo das ações externas.

4. Ligações de peças estruturais:

4.1. Ligações de estruturas de aço;

4.2. Conectores: rebites, parafusos, pinos para articulações;

4.3. Cálculo da área líquida e de área líquida efetiva da seção;

4.4. Ligações por parafusos comuns;

4.5. Ligações por parafusos de alta resistência;

4.6. Conectores solicitados à tração e à tensões combinadas;

4.7. Ligações excêntricas com conectores trabalhando a corte;

4.8. Ligações a momento fletor e esforço cortante –conectores trabalhando ao corte


e à tração.

5. Ligações de estruturas de madeira:

5.1. Ligações por encaixe;

5.2. Ligações por cavilhas;

5.3. Ligações parafusadas;

5.4. Ligações pregadas.

6. Dimensionamento de membros tracionados:

6.1. Introdução;

6.2. Tipos de peças tracionadas;


6.3. Tensões devidas a cargas axiais;

6.4. Esforços combinados - tração axial e momento;

6.5. Elementos de perfis simples;

6.6. Elementos de seções compostas.

7, Dimensionamento de membros comprimidos:

7.1. Introdução;

7.2. Estruturas de aço;

7.3. Flambagem elástica de hastes retas;

7.4. Influência das tensões residuais;

7.5. Comprimento efetivo de flambagem;

7.6. Colunas simples sujeitas à carga axial;

7.7. Flambagem na flexão composta;

7.8. Colunas sujeitas à flexão composta;

7.9. Flambagem local;

7.10. Detalhes construtivos;

7.11. Estruturas de madeira;

7.12. Peças comprimidas com compressão paralela às fibras;

7.13. Peças à compressão inclinada em relação às fibras;

7.14. Peças à compressão normal às fibras.

8. Dimensionamento de membros flexionados:

8.1. Flexão simples;

8.2. Flexão composta;

8.3. Flexão obliqua.

9. Projeto estrutural:

9.1. Projeto de uma estrutura simples em aço;

9.2. Projeto de uma estrutura simples em madeira.


METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada através de aulas teóricas expositivas acompanhadas da


resolução de exercícios práticos. Será também feito o uso de programas computacionais
para obtenção dos esforços e efetuar o dimensionamento dos elementos estruturais. Para
ilustração, serão ainda programadas visitas técnicas a obras executadas ou em construção.

RECURSOS

Quadro branco, data show e laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

- Trabalhos dirigidos – Desenvolvimento de Projetos de Estruturas em Aço, levando em


consideração a clareza na elaboração de trabalhos em função do domínio dos
conhecimentos científicos adquiridos;

- Avaliação escrita sobre os conteúdos ministrados, tendo como premissas o planejamento,


organização e coerência de ideias em função do domínio dos conhecimentos científicos
adquiridos;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São


Paulo, SP: Edgard Blücher, 1981. 419 p. 4.ed.rev. São Paulo: Blücher, 2010. 268p. ISBN
978-85-212-0554-8.
PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas metálicas: cálculos, detalhes,
exercícios e projetos. 2. ed. , rev.e ampl. São Paulo, SP: Blucher, 2013. 301 p. ISBN
9788521203698.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento
da expectativa dimensional. 4.ed. São Paulo, SP: Zigurate, 2010. 373 p. ISBN 85-85570-09-
1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AÇOMINAS. Edifícios de andares múltiplos - v.1. 3.ed. Belo Horizonte, MG: [s.n.], c.1979.
v.1.

CARNOS, Bernardo. Madeira aglomerada: conceito e utilização. Porto Alegre, RS: Sagra,
1988. 118 p. ISBN 85-241-0200-4.

MONTEIRO, Jonathas da Costa Rego. Tesouras de telhado: tesouras de madeira.


4.ed.rev.ampl. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1976.

PFEIL, Walter. Estruturas de aço: dimensionamento prático segundo as normas brasileiras.


2.ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1980. 282 p.

PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de madeira. 4.ed.rev.atual. Rio de Janeiro, RJ:
Livros Técnicos e Científicos, 1985. 295 p. ISBN 85-216-0244-8.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Código: 01.505.47
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE / POLÍTICA NACIONAL DE MEIO


AMBIENTE/ LICENCIAMENTO AMBIENTAL – FASES E PROCEDIMENTOS.
COMPETÊNCIAS LEGAIS. RESOLUÇÕES CONAMA CORRELATAS AO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL.

OBJETIVO

Permitir a compreensão do Licenciamento Ambiental, enquanto instrumento de gestão


ambiental, dentro do âmbito municipal.

Específicos: - Conhecer as competências e as obrigações dos diferentes atores no processo


do licenciamento ambiental.

- Possibilitar o conhecimento com relação aos procedimentos e as etapas do Licenciamento


Ambiental

- Reconhecer a legislação específica sobre licenciamento ambiental, inclusive sua


regulamentação por meio das resoluções CONAMA.

PROGRAMA

1. Histórico da implementação do Licenciamento Ambiental no Brasil

2. Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA

3. Competências dos entes federativos com relação ao Licenciamento Ambiental

4. Procedimentos do processo de Licenciamento Ambiental: fases e etapas. Licença


Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação.

5. Licenciamento Ambiental e documentos obrigatórios exigidos por legislação, com


ênfase nos Estudos Ambientais (EIA/RIMA e outras modalidades de Avaliação de Impacto
Ambiental).

6. Legislação ambiental correlata ao Licenciamento Ambiental, incluindo a Política


Nacional de Meio Ambiente e Lei Complementar n. 140/2011

7. Resoluções CONAMA correlacionada ao Licenciamento Ambiental, com ênfase em:


Saneamento e Recursos Hídricos; Infraestrutura viária, de portos e aeroportos.

8. Interface com instrumentos de gestão ambiental, de gestão urbana e de gestão de


recursos hídricos.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas

- Estudos de casos reais

RECURSOS

Quadro branco, data show.

AVALIAÇÃO

- Provas objetivas e/ou subjetivas

- Trabalhos individuais e/ou coletivos com resoluções de situações problemas

- Relatórios técnicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei Complementar nº 140, de 28 de dezembro de 2011, que regulamenta o Art. 23


da Constituição Federal. Brasília: DOU, 2011.
BRASIL. Resolução CONAMA no 237, de 19 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a
revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento
ambiental. Brasília: DOU, 1997.
CARVALHO Júnior, Francisco Humberto; TEIXEIRA, Marcos Stênio; FRANCO, Roberto
Messias (org.). Guia de Licenciamento Ambiental. Fortaleza: Superintendência Estadual de
Meio Ambiente do Ceará – SEMACE, 2001.
FARIAS, Tálden. Licenciamento ambiental: aspectos teóricos e práticos. 3ª. Ed. Belo
Horizonte: Editora Fórum, 2011.
SANCHEZ, Luis Henrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. 2ª. Ed.
São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Lei 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente. Brasília: DOU, 1981.

BRASIL. Resolução CONAMA no 001, de 23/01/1986, que dispõe sobre critérios básicos e
diretrizes gerais da avaliação de impactos ambientais. Brasília: DOU, 1986.

BRASIL. Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988. Brasília: DOU, 1988.

BRASIL. Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Dispõe sobre a Política Nacional de


Recursos Hídricos. Brasília: DOU, 1997.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 377, de 09 de outubro de 2006, que dispõe sobre o


licenciamento ambiental para sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: DOU, 2006.

CASTELLANO, Elisabete Gabriela; ROSSI, Alexandre; CRESTANA, Sílvio (Orgs.). Direito


Ambiental – princípios gerais do Direito Ambiental. Volume 1. Brasília: Embrapa, 2014.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 10ª. edição –
revisada, atualizada e ampliada. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.

FREITAS, Vladimir Passos (Coord.). Direito Ambiental em Evolução. Curitiba: Editora Juriá,
2007.

LEUZINGER, Márcia Dieguez; CUREAU, Sandra (Orgs.). Direito Ambiental. Rio de Janeiro:
Editora Campos/Elsevier, 2008.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: RESÍDUOS SÓLIDOS

Código: 01.505.48
Carga Horária: 40 CH Teórica: 30 CH Prática: 10
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:10

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

Responsabilidade pelo gerenciamento dos diferentes tipos de resíduos. Coleta seletiva.


Usinas de triagem. Reciclagem de materiais. Implementação de programas de prevenção da
poluição em indústrias. Resíduos da construção e demolição.

OBJETIVO

Possibilitar ao aluno o conhecimento de gestão de resíduos sólidos, com ênfase na


prevenção da poluição, notadamente na minimização da geração de resíduos sólidos.
Permitir ao aluno conhecer a operacionalização dos 3rs (reduzir, reutilizar e reciclar), por
meio de reciclagem de materiais, bem como no processo de reintrodução de resíduos nos
processos produtivos com ênfase em resíduos da construção e demolição com aplicação na
construção civil.

PROGRAMA

1. RESPONSABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DOS DIFERENTES TIPOS DE


RESÍDUOS

1.1. Introdução;

1.2. Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos;

1.3. Modelos de gestão de resíduos sólidos;

1.4. Gestão de resíduos urbanos.


2. COLETA SELETIVA

2.1. Definições;

2.2. Enfoque econômico-financeiro da coleta seletiva;

2.3. Medição do benefício da coleta seletiva;

2.4. Redução dos custos da coleta seletiva;

2.5. Monitoramento da coleta;

2.6. Comercialização dos recicláveis;

2.7. Catadores no lixão e cooperativas de catadores.

3. USINAS DE TRIAGEM

3.1. Definições;

3.2. Medição do benefício da usina de triagem;

3.3. Município como incentivador à reciclagem;

3.4. Prefeitura com agente incentivador e implementador na reciclagem do lixo.

4. RECICLAGEM DE MATERIAIS

4.1. Considerações;

4.2. Reciclagem de papel: composição do papel; tipos de papel; fatores favoráveis e


desfavoráveis na reciclagem do papel;

4.3. Reciclagem de plástico: tipos de plástico; plásticos de maior consumo; processo de


fabricação; geração de resíduos nas indústrias de plástico; reciclagem de plástico;
benefícios da reciclagem de plástico e comercialização.

4.4. Reciclagem de vidro: estrutura e propriedades do vidro; matérias-primas e composição


do vidro; processos de produção; reutilização do vidro; reciclagem do vidro.

4.5. Reciclagem de metal: processos de fabricação; metais no lixo domiciliar; reciclagem de


metais e latas.

4.6. Reciclagem de entulho: problemas com o entulho; Situação do Brasil e do mundo


(geração e tratamento); condições básicas para a reciclagem; materiais recicláveis no
entulho (composição); Instalação de reciclagem municipal; produto de reciclagem municipal.

5. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO EM


INDÚSTRIAS

5.1. Benefícios;
5.2. Prevenções da poluição;

5.2. Educação e treinamento de funcionários.

6. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

6.1. Considerações;

6.2. Legislação correlata;

6.3. Perdas e desperdícios na construção civil;

6.4. Caracterização e composição dos resíduos da construção e demolição;

6.5. Gestão adequada dos resíduos da construção e demolição;

6.6. Reciclagem dos resíduos da construção e demolição;

6.7. Principais aplicações de resíduos da construção e demolição reciclados;

6.8. Utilização como agregado para concreto e para argamassas.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; atividades práticas no laboratório; aula de campo: visita a instalações de


reciclagem de resíduos sólidos domésticos e da construção e demolição.

RECURSOS

Quadro branco, data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico. Listas de exercícios. Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSUMO e resíduo: fundamentos para o trabalho educativo. Heloisa Chalmers Sisla


CINQUETTI, Amadeu LOGAREZZI. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2007. 212 p. ISBN 978-85-
7600-078-5.
INTRODUÇÃO ao gerenciamento ambiental. Cristiano Poleto. Rio de Janeiro, RJ:
Interciência, 2010. 336 p. ISBN 9788571932227.
LIMA, Luiz Mario Queiroz. Lixo: tratamento e biorremediação. 3.ed.rev.ampl. São Paulo, SP:
Hemus, 2004. 265 p. ISBN 85-289-0149-1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Maria de Fátima. Do lixo à cidadania: estratégias para a ação. Brasília, DF: Caixa
Econômica Federal - CEF, 2001. 94 p.

BAIRD, Colin. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2004. 622 p. ISBN 85-
363-0002-7.

GESTÃO compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil: inovação com inclusão social. Pedro
JACOBI. São Paulo, SP: Annablume, 2006. 163 p. (Cidadania e Meio Ambiente). ISBN 85-
7419-612-6.

PEREIRA NETO, João Tinôco. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e


operacionais. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2007. 129 p. ISBN 978-85-7269-
318-9.

YAZIGI, Walid. A Técnica de edificar. 6.ed.rev.atual. São Paulo, SP: PINI, 2004. 722 p. ISBN
85-7266-154-9.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: SANEAMENTO II

Código: 01.505.49
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.43
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

Caracterização do esgoto / o esgoto e o meio ambiente / tratamento de esgoto doméstico /


soluções individuais de tratamento de esgotos / processos aeróbios / processos anaeróbios /
pós-tratamento de efluentes / estudos de população e demanda / conceitos de reuso /
histórico, objetivos e legislação pertinente.

OBJETIVO

Transmitir ao aluno conhecimentos básicos sobre unidades, processos, dimensionamento e


projeto de sistemas de tratamento de esgotos; capacitar o aluno a reutilizar de forma correta
e segura o efluente final oriundos de sistemas de tratamento de esgoto sanitário, com vista a
otimização dos recursos naturais, evitando desperdícios com consequente minimização dos
impactos do lançamento de águas residuárias no meio ambiente.

PROGRAMA

1. Introdução ao Saneamento Ambiental

2. Caracterização do esgoto e do meio ambiente

3. Aspectos microbiológicos do tratamento de esgotos

4. Soluções individuais de tratamento de esgotos

5. Concepção de estações de tratamento de esgotos (processos unitários e níveis de


tratamento)
6. Tratamento e disposição final de lodos de ETEs

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DACACH, Nelson Gandur. Tratamento primário de esgoto. Rio de Janeiro, RJ: Didática e
Científica, 1991. 106 p. ISBN 85-7190-032-9.
NUVOLARI, Ariovaldo et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola.
São Paulo, SP: Edgard Blücher : FATEC-SP, 2007. 520 p. ISBN 85-212-0314-4.
VON SPERLING, Marcos. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte, MG:
UFMG/DASE, 1997. 211 p. (Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias; v. 2).
ISBN 85-58266-05-8.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAMMER, Mark, J. Sistema de abastecimento de água e esgotos. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
1979. 563 p.

MICROBIOLOGIA. Luiz Rachid Trabulsi, Flavio Alterthum. 5. ed. São Paulo, SP: Atheneu,
2008. 760 p. ISBN 9788573799811.

Nunes, J. A. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais, 3º edição. Aracaju:


Gráfica e editora triunfo LTDA, 2001.

SANEAMENTO, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável.


Arlindo Philippe Júnior. Barueri, SP: Manole, 2005. 842 p. (Ambiental). ISBN 85-204-2188-1.

VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.


Belo Horizonte, MG: UFMG/DESA, 1998. 243 p. (Princípios do Tratamento Biológico de
Águas Residuárias; v. 1). ISBN 85-7041-114-6.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO DE TRANSPORTES

Código: 01.505.50
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.39
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

Sistemas de transportes: características e componentes. Modos de transporte. Aspectos


sociais, econômicos, políticos e ambientais dos sistemas de transportes. Problema e
princípios da análise de sistemas de transportes. Planejamento de sistemas de transportes:
definições, horizontes e níveis espaciais. Metodologia de planejamento de sistemas de
transportes. Modelagem da demanda por transportes. Equilíbrio em redes de transportes.
Economia dos transportes: custos, receitas, política tarifária e financiamento.
Dimensionamento de sistemas. Níveis de serviço. Introdução a Engenharia de Tráfego.
Classificação e Organização do Espaço Viário. Características dos Usuários, Veículos e
Vias. Princípios Fundamentais da Teoria do Fluxo de Tráfego. Modelos Macroscópicos e
Microscópicos do Fluxo de Tráfego. Levantamentos de Dados do Tráfego Rodoviário.
Pesquisas de campo.

OBJETIVO

Compreensão dos conceitos fundamentais relativos aos sistemas de transportes.


Conhecimento dos diversos modos de transportes. Entendimento de problemas e análise
critica das situações atuais considerando sistemas de transportes e seus componentes.
Elaboração e análise de projetos de transportes.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO

1.1 Definições.

1.2 O Processo de Planejamento de Transportes.


1.3 Novas Abordagens.

2. COLETA DE DADOS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES

2.1 Definições.

2.2 Zonas de Tráfego.

2.3 Dados de Viagem.

2.4 Métodos de Obtenção de Dados.

2.5 Dados Sócio-Econômicos.

2.6 Análise dos Dados.

3. GERAÇÃO DE VIAGENS

3.1 Introdução.

3.2 Fatores que Infuenciam na Geração de Viagens.

3.3 Métodos de Previsão de Taxas de Geração de Viagens.

3.4 Geração de Viagens em Cardiff e Harlow.

3.5 Análise dos Métodos.

4. PLANEJAMENTO DE REDES E ATRIBUIÇÃO DE TRÁFEGO

4.1 Introdução.

4.2 Planejamento da Rede.

4.3 Atribuição de Tráfego.

4.4 Curvas de Desvio na Atribuição de Tráfego.

4.5 Atribuição Tudo ou Nada.

4.6 Atribuição por Restrição de Capacidade.

4.7 Atribuição a Sistema de Transportes Público.

5. DIVISÃO MODAL

5.1 Introdução.

5.2 Foatores que Influenciam na Escolha Modal.

5.3 A Divisão Modal.


5.4 Análise Discriminante.

6. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS DE TRANSPORTES

6.1 Introdução.

6.2 Análise Custo-Benefício.

6.3 Aplicações de Análise Econômicas em Projetos de Transportes.

7. OPERAÇÃO DE TRANSPORTES

7.1 Características da Operação Viária

7.2 Dimensionamento Viário.

7.3 Segurança de Trânsito.

8. PROGRAMAS DE COMPUTADORES APLICADOS AO PLANEJAMENTO DE


TRANSPORTES

8.1 Introdução.

8.2 Evolução da Técnicas de Planejamento.

8.3 Programas Aplicados.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

VALENTE, Amir Mattar; PASSAGLIA, Eunice; NOVAES, Antonio Galvão. Gerenciamento de


transporte e frotas. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2003. 215 p. ISBN 85-221-
0051-9.
FERRAZ, Antônia Clóvis Pinto; TORRES, Isaac Guilhermo Espinoza. Transporte público
urbano. São Carlos, SP: RiMa, 2001. 367 p. ISBN 85-86552-21-6.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES (Brasil) -
DNIT. Manual de estudos de tráfego: IPR - 723. Rio de Janeiro, RJ: DNIT, 2006. 384 p. (IPR.
Publicação; v. 723).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. LEIS, Decretos, etc. Código de trânsito brasileiro: lei 9.503, de 23/09/97. Rio de
Janeiro, RJ: ETJ, s.d. 161 p.

PEIXOTO, João Baptista. Os Transportes no atual desenvolvimento do Brasil. Rio de


Janeiro, RJ: Biblioteca do Exército, 1977. 332 p. (General Benício).

FRAENKEL, Benjamin B. Estradas de rodagem: moderno compêndio de engenharia


rodoviária. Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 1971. 196 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Código: 01.505.51
Carga Horária: 80 CH Teórica: 60 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 04
Código pré-requisito: 01.505.13
Semestre: 09
Nível: Graduação

EMENTA

Parâmetros do circuito elétrico. Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente


alternada monofásicos e trifásicos. Circuitos magnéticos. Transformadores. Aplicações
práticas. Noções sobre geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Instalações
elétricas de luz e força. Projetos elétricos prediais e luminotécnica.

OBJETIVO

Conhecer os sistemas elétricos urbanos de distribuição de energia elétrica. Aprender a


dimensionar a luminosidade mínima e máxima permitida por norma. Entender os principais
aspectos dos projetos elétricos de uma edificação.

PROGRAMA

Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Definições, conceitos e arranjos físicos


convencionais. Materiais e equipamentos principais Condutores e cabos elétricos.

Perfil de tensão ao longo de uma instalação elétrica.

Cálculo de correntes de curto-circuito.

Dimensionamento de condutores elétricos.

Comando, controle e proteção de circuitos elétricos. Especificação e instalação de motores


elétricos. Especificação e instalação de outras cargas.

Projeto de um centro de controle de motores. Projeto de um quadro de distribuição.


Compensação de reativos.
Luminotécnica. Instalação elétrica de uma residência térrea Instalação elétrica de um prédio
de apartamentos.

Instalações Elétricas de Alta Tensão: Definições e conceitos. Especificação de tensões em


instalações elétricas. Aterramento de instalações elétricas.

Transformadores para instrumentos Introdução ao estudo de subestações.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco;

Data show.

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Desenvolvimento de projeto elétrico em equipes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COTRIM, Ademaro A. M. Bittencourt. Instalações elétricas. São Paulo, SP: McGraw-Hill do


Brasil, 1978. 277 p. 3.ed. São paulo; Makron Books, 1992. 5.ed. revista e atualizada
conforme a NBR - 5410:2004.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1966. 220 p. ISBN
85-216-0153-0.
NISKIER, Júlio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 1985. 556 p. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 455p. ISBN 85-7030-067-
0.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais. 3.ed. São Paulo,
SP: Érica, 2000. 434 p. 19ª edição conforme norma NBR 5410:2004. ISBN 85-7194-541-1.

MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais: exemplo de aplicação - projeto.


7.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007. sem paginação.

MARTIGNONI, Alfonso. Instalações elétricas prediais. Porto Alegre, RS: Globo, 1976. 197 p.

NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa


tensão. 3.ed.rev. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1987. 178 p. ISBN 978-85-212-0155-7.

SCHEID, H. Manual do instalador eletricista. Rio de Janeiro, RJ: Livro Técnico, 1979. 155 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


59SEMESTRE 10
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PROJETO SOCIAL

Código: 01.505.54
Carga Horária: 40 CH Teórica: 20 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

Análise do contexto sócio-político-econômico da sociedade brasileira. Movimentos Sociais e


o papel das ONG’S como instâncias ligadas ao terceiro setor. Formas de organização e
participação em trabalhos sociais. Métodos e Técnicas de elaboração de projetos sociais
voltados para educação ambiental, relações étnico-raciais e direitos humanos, seguindo
orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
(Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012). Pressupostos teóricos e práticos a serem
considerados na construção de projetos sociais. Formação de valores éticos em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução
CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004) e de autonomia pré-requisitos necessários de
participação social. Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena em concordância com as Leis 10.639/03 e 11.645/2008.

OBJETIVO

Inserir o profissional no contexto sócio-político-econômico para a formação de uma


consciência de valores éticos e com participação social.

PROGRAMA

Unidade 1: Análise do contexto sócio-político-econômico da sociedade brasileira.

Unidade 2: Movimentos Sociais e o papel das ONG’S como instâncias ligadas ao terceiro
setor.

Unidade 3: Formas de organização e participação em trabalhos sociais.


Unidade 4: Métodos e Técnicas de elaboração de projetos sociais.

Unidade 5: Pressupostos teóricos de valores éticos e práticos a serem considerados na


construção de projetos sociais.

Unidade 6: Formação de valores éticos e de autonomia pré-requisitos necessários de


participação social.

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira


e Africana: e Cultura Indígena.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas, atividades extra-classe.

RECURSOS

Quadro banco com pinceis.

Recursos audiovisuais: Data show.

Palestras e conversas na comunidade.

Visitas técnicas.

AVALIAÇÃO

Apresentação de trabalhos, organização de atividades de inclusão social e seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Simone de Castro Tavares (coord.). METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE


PROJETOS SOCIAIS. São Paulo: Cortez, 2017.
CONTADOR, Cláudio R. PROJETOS SOCIAIS: AVALIAÇÃO E PRÁTICA. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 375 p. ISBN 978-85-224-2562-4.
TACHIZAWA, Takeshy. ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E TERCEIRO
SETOR: CRIAÇÃO DE ONGS E ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO. São Paulo: Atlas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MIRANDA, Shirley Aparecida de. DIVERSIDADE E AÇÕES AFIRMATIVAS: COMBATENDO


AS DESIGUALDADES SOCIAIS, 1º Edição. Autêntica. E-book. (46 p.). ISBN
9788582178157. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582178157>. Acesso em: 27 out.
2019.

ABETA, Daniela; GOMES, Flávio. MEMÓRIA, CIDADANIA E DIREITOS DE


COMUNIDADES REMANESCENTES: (EM TORNO DE UM DOCUMENTO DA HISTÓRIA
DOS QUILOMBOLAS DA MARAMBAIA). Afro-Ásia, Salvador, n. 47, p. 79-117., 2013.
Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21279>. Acesso
em: 27 out. 2019.

ENJAMIN, Roberto. A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-


BRASILEIRA. João Pessoa: Grafset, 2003.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Código: 01.505.55
Carga Horária: 40 CH Teórica: 20 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

História da Educação de Surdos. Elementos Inerentes a LIBRAS. Reflexão sobre a


importância da LIBRAS para a construção da subjetividade do Surdo, sua inclusão
pedagógica e social.

OBJETIVO

Classificar a LIBRAS como uma língua completa, com alto grau de complexidade como
qualquer outra língua oral; Reconhecer a LIBRAS e a Língua Portuguesa como duas línguas
independentes e de modalidades diferentes, a primeira viso-espacial e a segunda oral-
auditiva; Utilizar a LIBRAS em situações práticas e conversacionais respeitando alguns de
seus elementos intrínsecos; Valorizar o papel da LIBRAS para a constituição da pessoa
Surda, principalmente em relação a organização de pensamento, cultura, identidade como
determinante para sua inclusão social e pedagógica.

PROGRAMA

Introdução: Estratégias para o aprendizado da Língua de Sinais: Datilologia e os processos


de formação de sinais na libras: expressão facial/corporal, alternância do Movimento,
configuração de mãos e sinais em contextos, ponto de articulação. Orientação da(s) mão(s);
alfabeto manual e números; saudações e cumprimentos; substantivos, animais, material
escolar; profissões, cargos, funções e ambiente de trabalho; localidades públicas, estados e
capitais do Brasil; Pronomes: Pessoais, possessivos, interrogativos, indefinidos; verbos;
expressões interrogativas, formas de tratamento; adjetivos; valores monetários, transações
comerciais e bancários.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do Estudante. Tanya A. Felipe
de Souza – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação, 2004. 4ª Edição /
88p.:il.
Gesser, Audrei. LIBRAS: Que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da Língua de
Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
Quadros, Ronice Muller de (org.) “Estudos surdos I”. Petrópolis: Arara Azul, 2006.
Wilcox, S., e Wilcox, P.P. Aprender a ver. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Capovilla, Fernando César e RAFHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado


Trílingue da Língua de Sinais Brasileira. Vol. I e II São Paulo: EDUSP, 2001.

Quadros, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes médicas,1997.

Sacks, Oliver. Tradução: MOTTA, Laura Teixeira. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos
surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

Código: 01.505.56
Carga Horária: 40 CH Teórica: 20 CH Prática: 20
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:20

Número de Créditos: 02
Código pré-requisito:
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

A disciplina de Ética e Cidadania pressupõe discussões e reflexões de temáticas


relacionadas à educação e valores, à resolução de conflitos e problemas éticos de natureza
pessoal, social, política e profissional. Abordará temas como: Ética, Valores Humanos,
Direitos Humanos, Deveres, Democracia e Cidadania e Ética Profissional. Cientificismo,
positivismo, idealismo e capital. Trabalho e Alienação.

OBJETIVO

Dar ao estudante de engenharia informações, conhecimentos e experiências sobre os


valores morais e éticos inerentes ao seu desempenho profissional e, também, sobre o
impacto do seu trabalho junto à Sociedade.

PROGRAMA

História da Ética.

A evolução do conceito de progresso.

A Engenharia e a Ética.

A história da Engenharia mundial e brasileira.

A evolução do Engenheiro para o administrador.

A Ética Profissional e a Responsabilidade Social do Engenheiro


METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Avaliação das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRELL, O. C.; FRAEDRICH, John; FERRELL, Linda. Ética empresarial: dilemas, tomadas
de decisões e casos. 4.ed. Rio de Janeiro (RJ): Reichmann & Affonso, 2001. 420 p 174
F383e
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 12.ed. Rio de Janeiro (RJ): Bertrand Brasil, 2008.
501 M858c
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. 2.ed.rev.atual. Rio de
Janeiro (RJ): Campus, 2003. 411p. 174.4 S774e

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 6.ed.rev.ampl. São Paulo (SP): Atlas, 2005. 174
S111e

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAC) . Ética e trabalho. Rio


de Janeiro (RJ): SENAC, 2005. 174 S474e

SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre ética e sociedade. 4.ed.
Petrópolis (RJ): Vozes, 1998. 177.1 S958c

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: SANEAMENTO BÁSICO

Código: 01.505.57
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.48 + 01.505.49
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

Estação de Tratamento de Água (ETA). Aspectos Físico-Químicos: Esquemas de


tratamento. Grades e Peneiras. Sedimentação. Calha Parshall. Dosadores. Floculação.
Agitadores. Filtros de areia. Estações Compactas. Dimensionamento de redes de
distribuição de água.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Aspectos Físcico-Químicos: Bombas parafuso.


Grades. Peneiras diversas. Trituradores. Desareinadores. Decantadores Primários.
Aeradores. Ar difuso. Coagulação e flotação. Valo de oxidação. Adensador por flotação de
lodo. Lagoa de lodo. Filtros Biológicos. Lagoas de estabilização. Sistemas de coleta e
transporte de esgoto.

Aterro Sanitário: Conceitos preliminares, projeto de aterro, estações de triagem, captação de


chorume e metano, estações de tratamento e reaproveitamento, compostagem.

OBJETIVO

Fornecer fundamentos teóricos e construtivos para projeto de estação de tratamento de


água; de esgoto e aterros sanitários de acordo com as normas brasileiras vigentes.

PROGRAMA

1. ETA: Dados de projeto. Crescimento populacional e calculo de demanda;Medidores


de vazão; Coaguladores e floculadores; Decantadores; Filtros;Tanques de desinfecção;
Sistemas de distribuição e redes de água.

2. ETE: Dados de projeto; Sistemas individuais de tratamento: Tanque séptico, Filtro


anaeróbio, Sumidouro, Valas de infiltração. Tratamento Preliminar: Grades de Barras,
Desarenadores, Calha Parshall; Lagoas de Estabilização: Anaeróbias, Facultativas e de
Maturação. Sistemas de coleta e transporte de esgoto (canais, condutos forcados,
tubulações enterradas).

3. ATERRO SANITÁRIO: Conceitos preliminares; Cálculo de demanda e vida útil;


Estudo Topográfico e de solo e a escolha do local para receber o aterro; Impermeabilização;
Captação e tratamento de gases; Captação e tratamento de chorume; Estações de triagem
e compostagem; Estações de reaproveitamento – deposição de resíduos especiais.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e seminários.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Desenvolvimento de projeto de uma ETA em equipe

Desenvolvimento de projeto de uma ETE em equipe

Desenvolvimento do projeto de um Aterro Sanitário em equipe

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NUVOLARI, Ariovaldo et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola.
São Paulo, SP: Edgard Blücher : FATEC-SP, 2007. 520 p. ISBN 85-212-0314-4.
PEREIRA NETO, João Tinôco. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e
operacionais. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2007. 129 p. ISBN 978-85-7269-
318-9.
RICHTER, Carlos A.; AZEVEDO NETO, José M. de. Tratamento de água: tecnologia
atualizada. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 1998. 332 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DACACH, Nelson Gandur. Tratamento primário de esgoto. Rio de Janeiro, RJ: Didática e
Científica, 1991. 106 p. ISBN 85-7190-032-9.

DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo. Métodos e técnicas de tratamento de


água - v.1. 2.ed. São Carlos, SP: RiMa, 2005. v.1. ISBN 85-7656-266-6.

LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2.ed. Campinas, SP:


Átomo, 2008. 444 p. ISBN 978-85-7670-083-8.

PEREIRA NETO, João Tinôco. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e


operacionais. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2007. 129 p. ISBN 978-85-7269-
318-9.

VON SPERLING, Marcos. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte, MG:
UFMG/DASE, 1997. 211 p. (Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias; v. 2).
ISBN 85-58266-05-8.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: RECURSOS HÍDRICOS

Código: 01.505.58
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.32 + 01.505.38 + 01.505.40
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

BARRAGENS: Tipos de Barragens. Seqüência de estudos necessários de projeto.


Reconhecimento e investigações preliminares. Estudos Hidrológicos. Projeto e execução de
Barragens de Terra.

DRENAGEM URBANA: Inundações urbanas. Concepção e planejamento do sistema de


drenagem urbana. Estudos pluviométricos. Estudos de vazões em bacias urbanas. Método
do hidrograma unitário. Microdrenagem. Macrodrenagem. Especificação de construção dos
sistemas pluviais.

HIDROGEOLOGIA: Geologia aplicada à água subterrânea. Comportamento hidrogeológico


das rochas. A água subterrânea e o ciclo hidrológico. Propriedades fundamentais dos
aquíferos. Hidrostática e hidrodinâmica dos meios porosos. A lei de Darcy. Equações do
Fluxo da água subterrânea. Redes de fluxo. Teoria de Dupuit-Forchheimer. As equações de
Thiem, Dupuit, Theis e outras. Avaliação de parâmetros hidrodinâmicos: testes de aquíferos
e medidas de poços. Capacidade de produção de poços. Relações água subterrânea/água
superficial. Princípios e propriedades químicas de água subterrânea. Hidrogeologia dos
meios fraturados.

OBJETIVO

Fornecer fundamentos teóricos e construtivos e de projetos de barragens, sistemas de


drenagem urbana e construção de poços.

PROGRAMA

1. BARRAGENS:

CONCEITOS BASICOS. Definição. Histórico. Evolução e aplicação. Classificação das


Barragens. Esforços Atuantes sobre Baragens. Fator de Segurança.

ESTUDOS BASICOS. Estudos Socio-Economicos. Estudos Ambientais. Estudos


Hidrológicos. Estudos Cartograficos s Topograficos. Estudos Geologicos. Estudos
Geitecnicos.

PERCOLAÇÃO. Conceitos Basicos de Permeabilidade. Determinação da Permeabilidade.


Ensaios de Campo. Ensaios de Laboratorio. Quantificação do Fluxo Percolado.

ESTABILIDADE DOS TALUDES. Conceitos Basicos. Metodos Existentes. Metodo das


Fatias. Tabelas Empiricas.

PROJETO. Principios Basicos do Projeto. Escolha do Tipo. Determinação da Cota de


Sangria. Dimensionamento do Sangradouro. Determinação da Folga. Coroamento.
Proteção dos Taludes e Coroamento. Fundações. Orçamento.

CONSTRUÇÃO. Limpeza das Fundações. Acompanhamento da Compactação do Maciço.


Cortes no Sangradouro. Acompanhamento dos Cronogramas.

2. DRENAGEM URBANA

Enchentes urbanas: causas e formas de intervenção: ações técnicas, tecnológicas, legais e


educativas. Aplicabilidade.

Sistemas de microdrenagem. Uso do método racional em estimativas de descargas em


áreas urbanas, escoamento em sarjetas e galerias, cálculo de redes de microdrenagem.

Sistemas de macrodrenagem. O hidrograma de projeto. Chuva de projeto, cálculo da


precipitação efetiva. Princípios do hidrograma unitário, hidrograma triangular e adimensional
do SCS. Obtenção de um hidrograma de projeto.

Sistemas de macrodrenagem. Canais urbanos de drenagem.

Reservatórios de detenção.

3. HIDROGEOLOGIA

A importância da água subterrânea

Ocorrência das águas subterrâneas

Movimento das águas subterrâneas

Equação de Darcy

Hipóteses simplificadoras

Redes de Fluxo

Projeto e construção de poços em meio sedimentar (hidráulica de pocos, Equacoes de


Theim, Dupuit, Thies e outras)
Projeto e construção de poços em meio fraturado

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas, trabalhos em grupos, seminários e visitas de campo.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação escrita e individual do conteúdo teórico.

Trabalhos individuais e em grupo.

Participação em sala de aula e nas atividades desenvolvidas em grupo.

Desenvolvimento de projeto de barragem em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIMA, Dario Cardoso de; RÖHM, Sérgio Antônio. Uma Introdução ao cálculo dinâmico de
barragens de terra. Viçosa, MG: UFU, 1985. 30 p.
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo, SP: Oficina
de Textos, 2009. 302 p. ISBN 978-85-86238-43-7.
HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, Ned H. C.; AKAN, A. Osman. Engenharia hidráulica. 4. ed.
São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2012. 315 p. ISBN 9788581430881.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SELEÇÃO ambiental de barragens: análise de favorabilidades ambientais em escala de


bacia hidrográfica. Geraldo Lopes da SILVEIRA. Santa Maria, RS: UFSM: Associação
Brasileira de Recursos Hídricos, 2005. 388 p. ISBN 85-7391-055-0.

TUCCI, Carlos E. M. (Organizador); MARQUES, David M.L. da Matta (Org.). Avaliação e


controle da drenagem urbana - v.1. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2000. v.1. ISBN 85-7025-
544-6.

TUCCI, Carlos E. M. (Organizador); MARQUES, David M.L. da Matta (Org.). Avaliação e


controle da drenagem urbana - v.2. Porto Alegre, RS: Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental - ABES, 2001. v.2. ISBN 85-88686-04-X.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; FILARDO JÚNIOR, Angelo S. (Colab.). Águas de


chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. 3.ed.rev.ampl. São Paulo, SP: Blucher,
2011. 293 p. ISBN 978-85-212-0596-8.

BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. A Segurança de barragens e a


gestão de recursos hídricos no Brasil. Rogério de Abreu MENESCAL. Brasília, DF: Proágua,
2004. 312 p.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: FUNDAÇÕES E SOLUÇÕES DE CONTENÇÃO

Código: 01.505.59
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.40
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

Introdução ao estudo de fundações e contenções, investigações do subsolo, fundações


superficiais, fundações profundas, controle de qualidade em fundações, projeto de
fundações, dinâmica dos taludes, análise de estabilidade de taludes, estruturas de
contenção.

OBJETIVO

Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de interpretar relatórios de investigação


geotécnica do subsolo e realizar projetos de fundações superficiais e profundas e de
contenções, assim como compreender o comportamento e execução dessas estruturas.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

1.1. Problemas Geotécnicos em Engenharia Civil.

1.2. Propriedades Geotécnicas dos Solos.

1.3. Tipos de Fundações.

1.4. Tipos de Contenções.

2. INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO

2.1. Importância das investigações do subsolo.


2.2. Métodos de investigação do subsolo.

2.3. Amostras.

2.4. Métodos diretos.

2.5. Métodos semi-diretos

2.6. Métodos indiretos.

3. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS.

3.1. Capacidade de Carga em Fundações Superficiais.

3.2. Cálculo de Recalques.

3.3. Análise da Interação Solo-Fundação.

3.4. Blocos e Sapatas.

3.5. Vigas e Grelhas.

3.6. Radiers.

4. FUNDAÇÕES PROFUNDAS.

4.1. Capacidade de Carga Axial.

4.2. Estimativa de Recalques sob Carga Axial.

4.3. Estacas e Tubulões sob Esforços Transversais.

4.4. Grupos de Estacas e Tubulões.

4.5. Problemas Especiais em Fundações Profundas.

5. CONTROLE DE QUALIDADE EM FUNDAÇÕES

5.1. Comportamento tensão x deformação em fundações.

5.2. Ensaios de prova de carga estática.

5.3. Ensaios de prova de carga dinâmica.

5.4. Ensaios de controle de integridade de estacas.

5.5. Instrumentação de monitoramento geotécnico em fundações.

6. PROJETO DE FUNDAÇÕES

6.1. Dimensionamento de fundações superficiais.


6.2. Dimensionamento de fundações profundas.

6.3. Apresentação do projeto de fundações.

7. DINÂMICA DOS TALUDES

7.1. Transporte de massa.

7.2. Movimento gravitacional.

7.3. Causas e medidas mitigadoras.

8. ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

8.1. Métodos de análise de estabilidade de taludes.

8.2. Métodos de análise de tenssões.

8.3. Métodos de equilíbrio limite.

9. ESTRUTURAS DE CONTENÇÂO

9.1. Interação Solo-Contenção.

9.2. Verificação da Estabilidade.

9.3. Tipos de Estruturas de contenção.

9.4. Tirantes.

9.5. Contenções Especiais.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e visitas técnicas.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e prático a partir de provas e trabalhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALONSO, U. R., Exercícios de Fundações, São Paulo-SP, 14ª Edição, Editora Edgard
Blücher, 2007;
ALONSO, U. R., Dimensionamento de Fundações Profundas, São Paulo-SP, 4ª Edição,
Editora Edgard Blücher, 2006;
CINTRA, J.C.A.; AOKI, Fundações por Estacas: Projeto Geotécnico. N. Editora Oficina de
Textos, São Paulo, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, Volume 02, Rio de
Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1996;

CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, Volume 03, Rio de
Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998.

HACHICH, W., FALCONI, F. F., SAES, J. L., FROTA, R. G. O., CARVALHO, C. S. e


NIYAMA, S., Fundações - Teoria e Prática , São Paulo-SP, editora Pini-ABMS / ABEF, 1996.

JOPPERT JR., I, Fundações e Contenções de Edifícios: Qualidade Total na Gestão do


Projeto e Execução, Editora PINI, São Paulo-SP, 2007.

MILITITSKY, J., CONSOLI, N. C., SCHNAID, F., Patologia das Fundações, São Paulo-SP,
Oficina de Textos, 2008.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: PORTOS, AEROPORTOS E FERROVIAS

Código: 01.505.60
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.39
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

Fundamentos de infraestrutura de transportes, portos, elementos de projeto de aeroportos,


infraestrutura ferroviária.

OBJETIVO

Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de compreender e aplicar conceitos de projeto e
execução de portos, aeroportos e ferrovias.

PROGRAMA

1. FUNDAMENTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

1.1. Conceitos básicos de engenharia de transportes.

1.2. Modos de trasnportes.

1.3. Elementos de infraestrutura em projetos de portos, aeroportos e ferrovias.

2. PORTOS

2.1. Aspectos do projeto de portos.

2.2. Obras portuárias.

2.3. Gestão de portos.

2.4. Operação portuária.


2.5. Aspectos físicos e ambientais.

3. AEROPORTOS.

3.1. Planejamento de aeroportos.

3.2. Projeto de aerovias.

3.3. Operação de aeroportos.

3.4. Manutenção de aerovias.

4. FERROVIÁS.

4.1. Infraestrutura ferroviária.

4.2. Superestrutura ferroviária.

4.3. Dimensionamento de ferrovias.

4.4. Projeto geométrico.

4.5. Conservação ferroviária.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e visitas técnicas.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e prático a partir de provas e trabalhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALFREDINI, P., Obras e Gestão de Portos e Costas. São Paulo, Edgard Blücher, 2005.
SÓRIA, M. H. A. Orientação de pistas. São Carlos-SP: Ed. USP, 1994.
SÓRIA, M. H. A. Introdução à mecânica de locomoção do avião. São Carlos-SP: Ed. USP,
2000.
BRINA, Helvécio Lapertosa. Estradas de Ferro – 1 Via Permanente; Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos; 1979.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia Prática. Rio de Janeiro, CPRM, 1994.

CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, Volume 02, Rio de
Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1996;

CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, Volume 03, Rio de
Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998.

BREBBIA AND SCIUTTO. Maritime Engineering and Ports III. London, WIT Press, 2000.

PER BRUUN. Port Engineering. Houston, Gulf Publishing, 1973.

RATTON FILHO, Hostilio Xavier. Elementos para Projeto de Ferrovias. Instituto Militar de
Engenharia, 1979.

SCHRAMM, Gerhard. Técnica e Economia da Via Permanente; Porto Alegre; Editora


Meridional. 1977.

BRASÍLIA - MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA. IMA 100-12: regras do ar e serviços de


tráfego aéreo. 1999.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES, PONTE E CONCRETO PROTENDIDO

Código: 01.505.61
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.42
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

PONTES: Conceitos Básicos, Evolução Histórica das Pontes, Principais Sistemas


Estruturais e Construtivos. Elementos para Elaboração de Projeto de Pontes. Projeto da
Superestrutura de Pontes de Concreto Armado com Vigas Retas. Projeto de Pontes com
Laje Maçiça e de Galerias. Esforços na Meso e Infraestrutura, Aparelhos de Apoio.

FUNDAÇÕES: Dimensionamento de Fundações Rasas: Blocos e Sapatas; Fundações


Profundas: Blocos e Tubulões; Estruturas de Contenção.

CONCRETO PROTENDIDO: Introdução. Sistemas de protensão. Equipamentos de


protensão. Materiais constituintes do concreto protendido. Considerações sobre a segurança
das estruturas. Flexão no concreto protendido. Perdas de protensão. Esforço cortante no
concreto protendido. Projeto de peças isostáticas de concreto protendido.

OBJETIVO

Transmitir os conceitos fundamentais do projeto de pontes, fundações e concreto


protendido.

PROGRAMA

PONTES:

1. Definições, Classificação das Pontes, Evolução Histórica das Pontes.

2. Principais Sistemas Estruturais de Pontes em CA: Laje Maciça, Viga Reta, Arco, Seção
Caixão ou Celular, Pontes Penseis, Pontes Estaiadas. Sistemas Construtivos: Cimbramento
Fixo , Cimbramento Móvel: Balanço Sucessivo, Ponte Empurrada, Pré-Moldado. Critérios
para escolha e estimativa de custos. Estética das Pontes

3. Elementos para Elaboração de Projeto de Pontes: Estudo Topográfico, Projeto


Geométrico da Via, Estudo Hidrológico, Estudo Geotécnico, Cargas a serem consideradas
no Projeto de Pontes Rodoviárias e Ferroviárias.

4. Projeto de Superestrutura de Pontes com Viga Reta: Formação do Trem Tipo da


Longarina, Envoltória de Esforços na Longarina, Dimensionamento e Detalhamento da
Longarina. Dimensionamento da Laje do tabuleiro e das vigas transversais.

5. Projeto de Pontes em Laje Maçiça e Projeto de Galerias.

6. Esforços na Meso e Infraestrutura de Pontes: Conceito de Laje Diafragma, Aparelhos de


Apoio, Distribuição das Ações Horizontais: Empuxos de Terra, Frenagem, Temperatura,
Vento, Água. Noções de Interação Solo-Estrutura. Dimensionamento dos pilares.

7. Fundações: Sapatas, Tubulões e Estacas

FUNDAÇÕES:

1. Blocos de Concreto Simples.

2. Sapatas com Carga Centrada

3. Sapatas com Carga Excêntrica

4. Sapata Associada

5. Viga de Equilíbrio

6. Modelo de Winkler – Interação Solo Estrutura

7. Blocos sobre Estacas

8. Tubulão Curto e Tubulão Longo

CONCRETO PROTENDIDO

1. Introdução ao Concreto Protendido.

2. Conceito de Protensão

3. Tipos de Protensão

4. Carga Equivalente de Protensão

5. Perdas de Protensão
6. Estados Limites nas Peças Protendidas

7. Projeto de Vigas Protendidas de Edifício

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico.

Desenvolvimento de projeto de pontilhão;

Desenvolvimento do projeto de fundações;

Desenvolvimento de projeto de concreto protendido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. 2. ed. São Paulo,


SP: Blucher, 2013. 157 p. ISBN 9788521206613.
CARVALHO, Roberto Chust. Estruturas em concreto protendido: pré-tração, pós-tração,
cálculo e detalhamento. São Paulo, SP: PINI, 2013. 431 p. ISBN 9788572662567.
MILITITSKY, Jarbas; CONSOLI, Nilo César; SCHNAID, Fernando. Patologia das fundações.
São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2008. 207 p. ISBN 978-85-86238-81-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PFEIL, Walter. Pontes: projeto, construção e manutenção. Rio de Janeiro, RJ: Campus,
1983. 280 p.

FRAENKEL, Benjamin B. Especificações gerais para construção de estradas e pontes. Rio


de Janeiro, RJ: Record, 1969. 570 p.

MORAES, Marcello da Cunha. Estruturas de fundações. São Paulo, SP: McGraw-Hill do


Brasil, 1976. 264 p.

OLIVEIRA FILHO, Ubirajara Marques de. Fundações profundas. 3.ed.atual. Porto Alegre,
RS: D.C. Luzzatto, 1988. 283 p. ISBN 85-85038-71-3.

PFEIL, Walter. Concreto protendido: processos construtivos, perdas de protensão, sistemas


estruturais. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1980. 411 p. ISBN 85-216-
0103-4.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico


PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

Código: 01.505.62
Carga Horária: 160 CH Teórica: 120 CH Prática: 40
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino:40

Número de Créditos: 08
Código pré-requisito: 01.505.34
Semestre: 10
Nível: Graduação

EMENTA

GESTÃO DE OBRAS: Planejamento dos Custos. Planejamento do Tempo. Controle e


Análise de Desempenho. Contratação de Obras e Serviço.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES: Introdução. Trincas e fissuras em edifícios. Principais


tipos de trincas. Patologias decorrentes da umidade. Alterações químicas dos materiais de
construção. Patologias em revestimentos cerâmicos de paredes e pisos. Patologias em
madeiras. Consequências dos problemas patológicos. Recuperação de estruturas e
construções com patologias.

OBJETIVO

Fornecer aos alunos as ferramentas mínimas a nível teórico e prático para o


desenvolvimento de projetos de edificações, bem como saber identificar e corrigir patologias.

PROGRAMA

GESTÃO DE OBRAS: Gestão de Projetos: Metodologia Aplicada a Canteiro de Obras;

Engenharia de Requisitos e Modelagem de Projetos Aplicada a Canteiro de Obras;

Planejamento e Execução das Contratações;

Logística Aplicada no Canteiro de Obras;

Planejamento e Gestão de Almoxarifado em Canteiros de Obras;


Gestão da Mão de Obra Própria e Terceirizada, Máquinas e Equipamentos;

Gestão dos Custos e Orçamentos;

Gestão da Terraplanagem, Pavimentação e Fundações;

Gestão das Estruturas de Aços, Madeira e Concreto;

Gestão dos Padrões e Sistemas Edificações;

Gestão de Projetos: Simulação Aplicada a Canteiro de Obras;

Técnicas de Medição e Avanço Físico de Obras;

Gestão de Equipes de Obras;

Sistemas para Gerenciamento de Obras.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES:

Conceitos Fundamentais

Responsabilidade Legal

Patologias de Estruturas de Concreto Armado e Protendido

Patologia em estruturas de concreto armado em ambiente marítimo

Patologias em Alvenarias

Patologias em Revestimentos

Patologia em instalações prediais hidro-sanitárias e elétricas

Patologia em componentes arquitetônico

Considerações gerais da qualidade no projeto e execução de edificações

Considerações gerais sobre normas de projeto, execução e manutenção de edificações

Ações preventivas

Manutenção Predial

Principais técnicas e materiais utilizados nos projetos de recuperação.

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será ministrado através de aulas teóricas expositivas acompanhadas da resolução


de exercícios práticos. Será feita a utilização de programas computacionais e planilhas
eletrônicas.

RECURSOS

Quadro branco e data show;

AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo teórico e das atividades desenvolvidas em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SOUZA, Ubiraci Espinelli de. Como reduzir perdas nos canteiros: manual de gestão do
consumo de materiais na construção civil. São Paulo, SP: PINI, 2008. 128 p. ISBN
8572661581.
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Ernesto. Patologia, recuperação e reforço
de estruturas de concreto. São Paulo, SP: PINI, 1998. 255 p. ISBN 85-7266-096-8.
FERNÁNDEZ CÁNOVAS, Manuel. Patologia e terapia do concreto armando. São Paulo, SP:
PINI, 1988. 522 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACIDENTES estruturais na construção civil - v.1. Coordenação de Albino Joaquim Pimenta


da CUNHA, Vicente Custódio Moreira de Souza, Nelson Araújo LIMA. São Paulo, SP: PINI,
2004. v.1. ISBN 85-7266-061-5.

CHOMA, André Augusto. Como gerenciar contrato com empreiteiras: manual de gestão de
empreiteiras na construção civil. 2.ed. São Paulo, SP: PINI, 2010. 107 p. ISBN 978-85-7266-
180-5.

GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil.


São Paulo, SP: PINI, 1986. 125 p.

MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas,
estudo de caso, exmplos. São Paulo, SP: PINI, 2011. 281 p. ISBN 85-7266-176-X.

FORTES, Roberto Borges. Planejamento de obras: orientação básica para apresentação de


propostas. São Paulo, SP: Nobel, 1988. 184 p. ISBN 85-213-0549-3.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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