Centro Universitário Internacional - UNINTER Curso de Licenciatura em Pedagogia Língua Portuguesa Ana Gabrielle Gonçalves Gomes RU: 2588465
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Língua Portuguesa
RU: 2588465
Figuras de linguagem
Analogia: é uma espécie de comparação, mas, nesse caso, feita por meio de
uma correspondência entre duas entidades distintas, pode ocorrer quando o autor
quer estabelecer uma aproximação equivalente entre elementos por meio do sentido
figurado e dos conectivos de comparação.
Ex.: “Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro
maravilhoso acenava e cintilava. Um desses figos era um lar feliz com marido e
filhos, outro era uma poeta famosa, outro, uma professora brilhante, outro era Ê Gê,
a fantástica editora, outro era feito de viagens à Europa, África e América do Sul,
outro era Constantin e Sócrates e Átila e um monte de amantes com nomes
estranhos e profissões excêntricas, outro era uma campeã olímpica de remo, e
acima desses figos havia muitos outros que eu não conseguia enxergar. Me vi
sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia
decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava
perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma
decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no
chão aos meus pés.”
A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)
Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas
características ou atributos.
Ex.: “Um primo contou ao outro que sua mãe estava doente.”
Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito
ou fato que a tornou notória.
Ex.: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam
pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano
e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos
comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente…”
(Dom Casmurro — Machado de Assis)
Ex.: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. (omissão do termo entendemos)
Ex.: “Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles)
“Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as
mãos.” (Camilo Castelo Branco)
Ex.: Porque gado a gente marca,/ tange, ferra, engorda e mata,/ mas com
gente é diferente.
Ex.: “Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro
Alves)
Exemplo de como ele é usado no dia a dia: “Ele quase não sai. Vai de casa
para o trabalho, do trabalho para casa.”
Ex.: “Alma minha gentil, que te partiste / Tão cedo desta vida descontente, /
Repousa lá no Céu eternamente, / E viva eu cá na terra sempre triste” (Luís de
Camões)
Ex.:“Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de
duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)
Ex.: “O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”.
(Fernando Pessoa)