Texto 01 It 19 Estudo

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 2

5.

2 Para comprovar os TRRF constantes desta IT são aceitas as


seguintes metodologias: a. execução de ensaios específicos de
resistência ao fogo em laboratórios; b. atendimento a tabelas
elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência
ao fogo; c. modelos matemáticos (analíticos) devidamente
normatizados ou internacionalmente reconhecidos. 5.2.1 Para os
elementos de compartimentação admitem-se as metodologias “a” e
“b” e, para os elementos estruturais, todas as metodologias acima
podem ser aceitas. Nota: As lajes, os painéis pré-moldados que
apresentam função estrutural e os painéis alveolares utilizados para
compartimentação são considerados como elementos estruturais.
5.2.2 A metodologia prescrita no item 5.2, letra “c” desta IT, somente
será aceita após análise em Comissão Técnica. 5.2.3 Quando o
Serviço de Segurança Contra Incêndio exigir a comprovação da
metodologia utilizada para atender o TRRF, deverá ser apresentado o
memorial de segurança contra incêndio das estruturas e documento
comprobatório de responsabilidade técnica. 5.2.3.1 Quando aplicado
algum material de revestimento contra fogo, em complementação ao
Anexo I da IT 01, deverá também, ser apresentada tabela de proteção
da estrutura conforme o Anexo F desta Instrução Técnica, com a carta
de cobertura do material. 5.3 Procedimento para a redução do TRRF
Admite-se o procedimento para a redução do TRRF (vide Anexo E),
excetuando-se as edificações do Grupo L (explosivos) e das Divisões
M-1 (túneis), M-2 (parques de tanques), M-3 (centrais de
comunicação) e K-1 (subestação elétrica), contudo fica limitada a
redução de 30 minutos dos valores dos TRRF constantes no Anexo B,
desta IT. 5.4 Ensaios Os ensaios devem ser realizados em laboratórios
reconhecidos de acordo com as normas técnicas nacionais ou, na
ausência destas, de acordo com normas ou especificações
estrangeiras internacionalmente reconhecidas. 5.5 Dimensionamento
de elementos estruturais em situação de incêndio 5.5.1 Aço: adota-se
NBR 14323 – Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em
situação de incêndio. Recomenda-se que a temperatura crítica do aço
seja tomada como um valor máximo de 550 °C para os aços
convencionais utilizados em perfis cujo estado limite último à
temperatura ambiente não seja o de instabilidade local elástica ou
calculada para cada elemento estrutural de acordo com a norma
supracitada. Aceita-se também o dimensionamento através de
ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628. 5.5.2
Concreto: adota-se a NBR 15200 – Projeto de estruturas de concreto
em situação de incêndio. Aceita-se também o dimensionamento por
meio de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628.
5.5.3 Outros materiais estruturais: na ausência de normas nacionais,
adota-se o Eurocode em sua última edição ou norma similar
reconhecida internacionalmente. No momento da publicação de
norma nacional sobre o assunto, esta passará a ser adotada nos
termos desta IT. Aceita-se também o dimensionamento através de
ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628. 5.6
Cobertura As estruturas das coberturas, que não atendam aos
requisitos de isenção do Anexo A desta IT, devem ter no mínimo o
mesmo TRRF das estruturas principais da edificação. 5.7 Pisos
metálicos vazados Consideram-se pisos metálicos vazados aqueles
que possuam percentual mínimo de abertura de 50%. 5.8 Mezaninos
metálicos 5.8.1 Os mezaninos que não atendam aos requisitos de
isenção do Anexo A, devem ter os TRRF estabelecidos conforme esta
IT, de acordo com a respectiva ocupação. 5.9 Passarelas metálicas
5.9.1 As passarelas metálicas para acesso às prateleiras, constituídas
por pisos vazados, estão isentas da exigência de TRRF e suas áreas
não serão computadas, desde que atendam aos seguintes requisitos:
a. não possuir permanência humana; b. possuir acesso externo por
janelas ou portas em todos os níveis para combate a incêndio e/ou
resgate de pessoas; c. possuir percentual mínimo de abertura de
50%; d. estar desvinculado da estrutura principal da edificação; e.
não ser destinadas ao armazenamento de mercadorias; e f. os níveis
de passarelas metálicas devem possuir todas as medidas de
segurança contra incêndio exigidas para a edificação. 5.9.2 Os níveis
de passarelas metálicas devem ser considerados para fins de
definição das rotas de fuga, conforme parâmetros da IT 11 – Saída de
emergência. 5.9.3 As escadas protegidas e à prova de fumaça devem
ser construídas em estrutura independente das prateleiras e das
passarelas metálicas. 5.10 Pavimentos metálicos Nos pavimentos
constituídos por pisos metálicos não se aplicam os itens acima e estes
devem ser considerados para a definição das medidas de segurança
contra incêndio. 5.11 Materiais de revestimento contra fogo 5.11.1 A
escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de
revestimento contra fogo são de responsabilidade dos responsáveis
técnicos. 5.11.2 As propriedades térmicas e o desempenho dos
materiais de revestimento contra fogo quanto à aderência,
combustibilidade, fissuras, toxidade, erosão, corrosão,

Você também pode gostar