Eventos Finais
Eventos Finais
Eventos Finais
Ellen G. White
2004
Copyright © 2013
Ellen G. White Estate, Inc.
Informações sobre este livro
Resumo
Esta publicação eBook é providenciada como um serviço do
Estado de Ellen G. White. É parte integrante de uma vasta colecção
de livros gratuitos online. Por favor visite owebsite do Estado Ellen
G. White.
Sobre a Autora
Ellen G. White (1827-1915) é considerada como a autora Ameri-
cana mais traduzida, tendo sido as suas publicações traduzidas para
mais de 160 línguas. Escreveu mais de 100.000 páginas numa vasta
variedade de tópicos práticos e espirituais. Guiada pelo Espírito
Santo, exaltou Jesus e guiou-se pelas Escrituras como base da fé.
Outras Hiperligações
Uma Breve Biografia de Ellen G. White
Sobre o Estado de Ellen G. White
Mais informações
Para mais informações sobre a autora, os editores ou como po-
derá financiar este serviço, é favor contactar o Estado de Ellen G.
i
White: (endereço de email). Estamos gratos pelo seu interesse e
pelas suas sugestões, e que Deus o abençoe enquanto lê.
ii
iii
Conteúdo
Informações sobre este livro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
Capítulo 1 — A última crise da terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Ampla apreensão pelo futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Tempos turbulentos que ocorrerão em breve . . . . . . . . . . . . . . 14
Deus tem sempre advertido de juízos vindouros . . . . . . . . . . . 15
Deus nos disse o que podemos esperar em nosso tempo . . . . . 15
As profecias referentes aos últimos dias requerem nossa
atenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Estudar especialmente os livros de Daniel e do Apocalipse . . 17
O assunto deve ser mantido perante o povo . . . . . . . . . . . . . . . 17
Mantendo os eventos futuros na perspectiva correta . . . . . . . . 18
Capítulo 2 — Sinais de que Cristo voltará em breve . . . . . . . . . . 19
A grande profecia de nosso Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Sinais nos céus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Sinais na terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Falsos profetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Uma experiência com um falso profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Glutonaria e intemperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Atos de violência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Guerras e desastres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Grandes bolas de fogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Terremotos e inundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Crimes, fomes e epidemias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
O desígnio de Deus nas calamidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Os eventos futuros estão nas mãos do Senhor . . . . . . . . . . . . . 26
A consideração do céu pelas questões da terra . . . . . . . . . . . . . 27
Capítulo 3 — “Quando sucederão estas coisas?” . . . . . . . . . . . . . 29
Os discípulos interrogam a Cristo acerca de sua volta . . . . . . 29
O tempo da volta de Cristo não é conhecido . . . . . . . . . . . . . . 29
Nossa mensagem não é a de marcar tempo . . . . . . . . . . . . . . . 30
Marcar tempo ocasiona descrença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Nenhuma profecia de tempo além de 1844 . . . . . . . . . . . . . . . 31
Ellen White esperava a volta de Cristo em seu tempo . . . . . . . 32
A demora explicada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
iv
Conteúdo v
14
A última crise da terra 15
cumpre rapidamente. Mas, muito mais deve ser dito acerca destes
assuntos tremendamente importantes. Perto está o dia em que será
decidido para sempre o destino de toda alma. ...
Deve-se fazer um grande esforço para manter este assunto pe-
rante o povo. O solene fato de que o dia do Senhor virá repentina
e inesperadamente deve ser mantido não só perante as pessoas do
mundo, mas também diante de nossas próprias igrejas. A terrível
[17] advertência da profecia é dirigida a toda alma. Ninguém julgue estar
isento do perigo de ser apanhado de surpresa. Não permitais que a
interpretação profética de pessoa alguma arrebate a convicção do
conhecimento de ocorrências que revelam que este grande aconte-
cimento está bem próximo. — Fundamentos da Educação Cristã,
335-336.
19
20 Eventos Finais
Sinais na terra
Declara Jesus: “E haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e na
Terra angústia das nações.” Nos Lugares Celestiais, 21.25; Mateus
24:29; Marcos 13:24-26; Apocalipse 6:12-17. Os que contemplam
estes prenúncios de Sua vinda, devem saber que “está próximo, às
portas”. Mateus 24:33. — O Grande Conflito, 37-38.
As nações estão agitadas. Tempos de perplexidade se acham
diante de nós. O coração dos homens está desmaiando de terror das
coisas que sobrevirão ao mundo. Mas os que crêem em Deus ouvirão
Sua voz em meio à tormenta, dizendo: “Sou Eu. Não temais.” — The
[20] Signs of the Times, 9 de Outubro de 1901.
Estranha e momentosa história está sendo registrada nos livros do
Céu — eventos que, segundo foi declarado, precederiam de perto o
grande dia de Deus. Tudo no mundo está em agitação. — Manuscript
Releases 3:313.
Falsos profetas
Como um dos sinais da destruição de Jerusalém, Cristo havia
dito: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.”
Mateus 24:11. Ergueram-se falsos profetas, enganando o povo, e
levando grande número ao deserto. Mágicos e exorcistas, preten-
dendo miraculoso poder, arrastaram o povo após si, às solidões das
montanhas. Mas esta profecia foi dada também para os últimos dias.
Este sinal é o indício do segundo advento. — O Desejado de Todas
as Nações, 631.
Encontraremos falsas pretensões; erguer-se-ão falsos profetas;
haverá falsos sonhos e visões falsas; pregai, porém, a Palavra, não vos
desvieis da voz de Deus em Sua Palavra. — Mensagens Escolhidas
2:49.
Têm-me sido mostrados muitos que pretenderão ser especial-
mente ensinados por Deus, e tentarão levar outros, e por erradas
idéias de dever empreenderão uma obra que Deus nunca pôs sobre
eles. O resultado será confusão. Busque cada um a Deus com mais
fervor por si mesmo, para que possa compreender individualmente
[21] Sua vontade. — Mensagens Escolhidas 2:72.
Sinais de que Cristo voltará em breve 21
Glutonaria e intemperança
A glutonaria e a intemperança constituem o fundamento da
grande depravação moral em nosso mundo. Satanás está ciente disso,
e tenta constantemente a homens e mulheres para que condescendam
com a gula à custa da saúde e mesmo da própria vida. Comer, beber
e vestir-se tornam-se o alvo da vida para o mundo. Tal estado de
coisas existia antes do dilúvio. E este estado de dissipação é uma
das marcantes evidências da breve terminação da história terrestre.
— Carta 34, 1875.
O quadro que a Inspiração nos deu do mundo antediluviano
representa mui verdadeiramente a condição a que rapidamente a
[23] sociedade moderna caminha. — Patriarcas e Profetas, 102.
Sabemos que o Senhor virá muito em breve. O mundo está
rapidamente se tornando como era nos dias de Noé. Ele se acha
entregue à condescendência egoísta. O comer e o beber são levados
a excessos. Os homens estão tomando as nocivas bebidas alcoólicas
que os deixam transtornados. — Carta 308, 1907.
Atos de violência
Nos dias de Noé a esmagadora maioria se opunha à verdade, e
se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia
de violência. A guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia.
Assim será também antes da segunda vinda de Cristo. — The S.D.A.
Bible Commentary 1:1090.
As uniões trabalhistas rapidamente se agitam e apelam à vio-
lência se suas reivindicações não são atendidas. Mais e mais claro
está se tornando que os habitantes do mundo não estão em harmonia
com Deus. Nenhuma teoria científica pode explicar a firme marcha
de obreiros iníquos sob o comando de Satanás. Em toda multidão,
anjos ímpios estão em operação, instando homens a cometer atos de
violência. ...
Sinais de que Cristo voltará em breve 23
Guerras e desastres
Aproxima-se a tempestade, e precisamos aprontar-nos para sua
fúria mediante arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor
Jesus Cristo. O Senhor Se levantará para sacudir terrivelmente a
Terra. Veremos aflições por todos os lados. Milhares de navios serão
arremessados para as profundezas do mar. Esquadras se submer-
girão, sendo sacrificados milhões de vidas humanas. Irromperão
inesperadamente incêndios que nenhum esforço humano será capaz
de extinguir. Os palácios da Terra serão varridos pela fúria das cha-
mas. Tornar-se-ão mais e mais freqüentes os desastres de estrada
de ferro; confusão, colisões e morte sem um momento de advertên-
cia ocorrerão nas grandes vias de comunicação. O fim está perto,
a graça está a terminar. Oh! busquemos a Deus enquanto Se pode
achar, invoquemo-Lo enquanto está perto! — Mensagens aos Jovens,
89-90.
Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Ha-
verá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão
seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por
inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que
Cristo foi preparar para os que O amam. — Maranata, 172.
Terremotos e inundações
O inimigo atuou no passado e ainda está atuando. Ele desceu
com grande poder, e o Espírito de Deus está-Se retirando da Terra.
Deus tem retirado Sua mão. Só temos de olhar para Johnstown [Pen-
silvânia]. Ele não impediu que o diabo acabasse com a existência
de toda essa cidade. E essas mesmas coisas aumentarão até o fim da
história terrestre. — Sermons and Talks, 109.
A crosta terrestre será dilacerada pelas explosões dos elementos
ocultos nas entranhas da Terra. Estes elementos, uma vez desprendi-
[26] dos, arrebatarão os tesouros dos que durante anos têm aumentado sua
fortuna pela aquisição de grandes posses a preços de fome dos que
estão ao seu serviço. E o mundo religioso também será terrivelmente
abalado, pois o fim de todas as coisas está às portas. — Manuscript
Releases 3:208.
Chegou agora o tempo em que num momento podemos estar
em terra sólida, e no outro momento pode ela estar fugindo de
debaixo de nossos pés. Haverá terremotos onde menos se espera.
— Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 421.
Em incêndios, em inundações, em terremotos, na fúria das gran-
des profundezas, nas calamidades por mar e terra, é transmitida a
advertência de que o Espírito de Deus não agirá para sempre com os
homens. — Manuscript Releases 3:315.
Antes que o Filho do homem apareça nas nuvens do céu, tudo
na Natureza estará em convulsão. Raios do céu unindo-se ao fogo
na Terra farão com que as montanhas queimem como uma fornalha
e lancem suas torrentes de lava sobre aldeias e cidades. Massas
Sinais de que Cristo voltará em breve 25
Não sereis capazes de dizer que Ele virá dentro de um, dois ou
cinco anos, nem deveis protelar Sua vinda declarando que talvez não
ocorra dentro de dez ou vinte anos. — The Review and Herald, 22
de Março de 1892.
Aproximamo-nos do grande dia de Deus. Os sinais estão-se
cumprindo. E, no entanto, não temos uma mensagem que nos diga
o dia e a hora do aparecimento de Cristo. O Senhor ocultou isso
prudentemente de nós, para que sempre estejamos num estado de
expectativa e de preparação para o segundo aparecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo nas nuvens do céu. — Carta 28, 1897.
O tempo exato da segunda vinda do Filho do homem é mistério
[34] de Deus. — O Desejado de Todas as Nações, 633.
A demora explicada
A longa noite de trevas é probante, mas em misericórdia é adiada
a manhã, porque se o Mestre viesse, quantos se achariam desaperce-
bidos! — Testemunhos para a Igreja 2:194.
“Quando sucederão estas coisas?” 33
A brevidade do tempo
Que o Senhor, de dia e de noite, não dê descanso aos que são
agora descuidados e na causa e obra de Deus! O fim está próximo.
Isto é o que Jesus quer que sempre mantenhamos diante de nós — a
brevidade do tempo. — Carta 97, 1886.
Quando, com os remidos, estivermos em pé sobre o mar de
vidro, com harpas de ouro e coroas de glória, tendo à nossa frente a
imensurável eternidade, então veremos como foi curto o período de
[43] provação e espera. — Manuscript Releases 10:266.
Capítulo 4 — A igreja de Deus nos últimos dias
que nesta obra não há isso de cada qual ser independente. — Teste-
munhos Seletos 3:405-406.
À medida que nos aproximamos da crise final, em vez de achar
que há menos necessidade de ordem e harmonia de ação, devemos
ser mais sistemáticos do que temos sido até agora. — Mensagens
Escolhidas 3:26.
vocação, o Senhor não pode mais cooperar com eles. Outras pessoas
são então escolhidas para assumir importantes responsabilidades.
No entanto, se estes, por sua vez, não purificarem a vida de toda má
ação, se não estabelecerem puros e santos princípios em todos os
aspectos de sua vida, o Senhor os afligirá e humilhará dolorosamente,
e, a não ser que se arrependam, os removerá da posição que ocupam,
tornando-os um opróbrio. — Manuscript Releases 14:102.
que Deus dá cairão nos mesmos perigos que o antigo Israel, e não
poderão entrar no descanso por causa da incredulidade. O antigo
Israel sofreu calamidades devido aos seus corações não santifica- [61]
dos e vontades insubmissas. Sua rejeição final como nação foi o
resultado de sua própria incredulidade, confiança em si mesmo, im-
penitência, cegueira mental e dureza de coração. Em sua história
nos é apresentado um sinal de perigo.
“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer
de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus
vivo. ... Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se de
fato guardarmos firme até ao fim a confiança que desde o princípio
tivemos.” Hebreus 3:12-14. — Carta 30, 1895.
Vida dupla
Nesta época, pouco antes da segunda vinda de Cristo nas nuvens
do céu, deve ser efetuada uma obra como a de João [Batista]. Deus
chama homens que preparem um povo para permanecer em pé no
grande dia do Senhor. ... Para transmitir tal mensagem como a de
João precisamos ter uma experiência espiritual como a sua. A mesma
obra precisa ser efetuada em nós. Temos de contemplar a Deus, e,
contemplando-O, perder de vista o próprio eu. — Testemunhos para
a Igreja 8:332-333.
A comunhão com Deus refletir-se-á no caráter e na vida. Os
homens conhecerão em nós, como nos primeiros discípulos, que
estivemos com Jesus. Eis o que dá ao obreiro um poder que nada
mais será capaz de lhe comunicar. Jamais devemos permitir ser
privados de tal poder. Carecemos de viver uma vida dupla — vida
de pensamento e de ação, de silenciosa prece e infatigável trabalho.
— A Ciência do Bom Viver, 512.
Oração e esforço, esforço e oração, serão a ocupação de vossa
vida. Deveis orar como se a eficiência e o louvor fossem todos
atribuíveis a Deus, e labutar como se o dever fosse todo vosso. —
Testemunhos para a Igreja 4:538. [64]
Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um
dia ou uma hora que seja. — O Grande Conflito, 530.
Aquele que nada faz senão orar, em breve deixará de o fazer.
— Caminho a Cristo, 101.
51
52 Eventos Finais
O exemplo de Enoque
Enoque andou trezentos anos com Deus antes de sua trasladação
ao Céu, e a situação do mundo não era então mais favorável ao
aprimoramento do caráter cristão do que hoje. E como Enoque
andava com Deus? Habituou a mente e o coração a sempre sentirem
que ele se achava na presença de Deus, e quando estava perplexo,
suas orações ascendiam a Deus, para que o guardasse.
Ele recusava tomar alguma decisão que ofendesse a seu Deus.
Mantinha o Senhor continuamente diante de si. Orava: “Ensina-
me o Teu caminho, para que eu não erre. Qual é o Teu desejo a
meu respeito? Que farei para honrar-Te, meu Deus?” Assim ele
A vida devocional do remanescente 57
60
O estilo de vida e as atividades do remanescente 61
Obra médico-missionária
À medida que a agressão religiosa destruir as liberdades de
nossa nação, os que quiserem permanecer ao lado da liberdade de
consciência serão colocados em situações desfavoráveis. Em seu
próprio interesse, devem eles, enquanto têm oportunidade, tornar-
se entendidos com respeito às doenças, suas causas, maneira de
evitá-las e a cura. E os que isto fazem encontrarão um campo de
trabalho em qualquer parte. Haverá sofredores, quantidade deles,
que necessitarão de auxílio, não só entre os de nossa própria fé,
mas principalmente entre aqueles que não conhecem a verdade.
— Conselhos sobre Saúde, 506.
64 Eventos Finais
O culto familiar
À noitinha e pela manhã uni-vos aos vossos filhos no culto de
[84] Deus, lendo Sua palavra e cantando Seu louvor. Ensinai-os a repetir
a lei de Deus. — Evangelismo, 499.
Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não
deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os tema,
devido à monotonia ou falta de interesse. Quando um capítulo com-
prido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso
culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa. ...
Escolha o pai um trecho das Escrituras que seja interessante e
facilmente compreendido; alguns versos serão suficientes para dar
uma lição que possa ser estudada e praticada durante todo o dia.
Podem-se fazer perguntas. Podem-se fazer declarações interessantes.
Ou pode ser apresentado, à guisa de ilustração, algum incidente curto
e ao ponto. Podem ser cantadas, pelo menos algumas estrofes de
cânticos animados; e a oração feita deve ser curta e ao ponto. O que
dirige a oração não deve orar a respeito de todas as coisas, antes
deve exprimir suas necessidades com palavras simples e louvar a
Deus com ações de graças. — Orientação da Criança, 521-522.
Televisão e teatro
Entre as casas de diversões, a mais perigosa é o teatro. Em
lugar de ser uma escola de moralidade e virtude, como costuma
ser chamada, é ele justamente o viveiro da imoralidade. Os hábitos
viciosos e as tendências pecaminosas são fortalecidos e confirmados
por esses entretenimentos. As cantigas baixas, os gestos, expressões
e atitudes indecentes corrompem a imaginação e aviltam a moral.
O estilo de vida e as atividades do remanescente 69
Vestuário e adornos
Não há necessidade de fazer do assunto do vestuário o ponto
principal de vossa religião. Algo mais valioso há de que falar. Falai
de Cristo, e quando o coração estiver convertido, tudo que não está
em harmonia com a Palavra de Deus cairá. — Evangelismo, 272.
Se somos cristãos, seguiremos a Cristo ainda mesmo que o ca-
minho em que tenhamos de andar contrarie as nossas inclinações
naturais. Não há necessidade de vos dizer que não deveis usar isto
ou aquilo, pois se o amor dessas coisas vãs estiver em vosso coração,
pôr de parte os vossos adornos apenas se assemelhará ao cortar a
folhagem de uma árvore. As inclinações do coração natural de novo
surgiriam. Deveis ter consciência própria. — Orientação da Criança,
429-430.
Rogo ao nosso povo que ande cuidadosa e circunspectamente
diante de Deus. Segui os costumes no vestir até onde eles se confor-
mem com os princípios da saúde. Vistam-se as nossas irmãs com
simplicidade, como muitas fazem, tendo as vestes de material bom
e durável, apropriado para esta época, e não permitam que a questão [89]
do vestuário lhes encha a mente. Nossas irmãs devem vestir-se com
simplicidade. Devem trajar-se com roupas modestas, com modéstia
70 Eventos Finais
A necessidade de publicações
Devem ser editadas publicações, escritas na linguagem mais
clara e simples, explicando os assuntos de vital interesse, e tornando
conhecidas as coisas que sobrevirão ao mundo. — The Home Missi-
onary, 1 de Fevereiro de 1890.
A primeira e a segunda mensagens foram transmitidas em 1843
e 1844, e estamos agora sob a proclamação da terceira, mas todas as
três mensagens ainda devem ser proclamadas. ... Devemos transmitir
estas mensagens ao mundo em publicações, em palestras, mostrando
na seqüência da história profética o que passou-o que está para vir.
— Counsels to Writers and Editors, 26-27.
A verdade deve ser dita sem rebuços, em folhas soltas e bro-
churas, e estas, espalhadas como folhas de outono. — Testemunhos
Seletos 3:394.
Patriarcas e Profetas, Daniel e O Conflito dos Séculos são agora
mais necessários do que nunca dantes. Deveriam circular ampla-
mente, porque as verdades a que dão ênfase, abrirão muitos olhos
[90] cegos. — O Colportor-Evangelista, 122.
Enquanto durar o tempo da graça, haverá oportunidade de o
colportor trabalhar. — Testemunhos Seletos 2:535.
O ideal divino
Embora tudo o que Deus criou fosse perfeito e belo, e nada
parecesse estar faltando sobre a Terra que Deus criara para tornar
Adão e Eva felizes, Ele manifestou-lhes o Seu grande amor plan-
tando um jardim especialmente para eles. Uma parte de seu tempo
devia ser passada na ditosa ocupação de cultivar o jardim, e outra
parte em receber as visitas de anjos, ouvindo suas instruções e em
ditosa meditação. Seu trabalho não era cansativo, mas agradável
e revigorante. Esse belo jardim devia ser o seu lar, sua residência
especial. — Spiritual Gifts 3:34.
Quais foram as condições escolhidas pelo Pai infinito para Seu
Filho? Uma habitação isolada nas colinas da Galiléia; um lar mantido
pelo trabalho honesto e respeitável; vida de simplicidade; luta diária
com as dificuldades e provações; abnegação, economia e serviço
paciente, feito com contentamento; a hora de estudo junto da mãe,
com o rolo aberto das Escrituras; a serenidade da alvorada ou do
crepúsculo no verdor do vale; o sagrado ministério da Natureza; o
[95] estudo da criação e da providência; a comunhão da alma com Deus:
tais foram as condições e oportunidades dos primeiros anos de vida
de Jesus. — A Ciência do Bom Viver, 365-366.
Este é o tempo para que nosso povo leve suas famílias das cida-
des para localidades mais retiradas, do contrário muitos dos jovens
e também muitos dos mais avançados em anos serão enlaçados e
capturados pelo inimigo. — Testemunhos para a Igreja 8:101.
Não há uma família em cem que se tenha beneficiado física,
mental ou espiritualmente por residir na cidade. Fé, amor, esperança,
felicidade podem ser muito melhor alcançados em lugares afastados,
onde haja campos, montes e árvores. Tirai vossos filhos do cenário e
sons da cidade, para longe do ruído e estrépito de bondes e carroças,
e terão a mente mais sadia. Será mais fácil levar-lhes ao coração a
verdade da Palavra de Deus. — O Lar Adventista, 137.
Huntsville, Alabama
Os que têm a seu cargo o trabalho das escolas em Graysville
e Huntsville deviam ver o que pode ser feito por estas instituições
para estabelecer tais indústrias, de modo que nosso povo, desejoso
de abandonar as cidades, possa obter casas modestas sem grande
dispêndio de recursos, e também encontrar emprego. — Carta 25. [102]
Estava nos planos de Deus que fosse adquirida a fazenda do
Colégio de Huntsville. Ela está numa boa localidade. Perto dela
há grandes viveiros em que alguns dos estudantes têm trabalhado
durante o verão, a fim de ganhar dinheiro para pagar suas despesas
no Colégio de Huntsville. — Special Testimonies, Series B, 12:11.
A fazenda do Colégio de Huntsville é um lugar muito bonito, e
com os seus mais de trezentos acres de terreno deve realizar muita
coisa no âmbito do preparo industrial e da produção de colheitas.
— Special Testimonies, Series B, 12:13.
Recentemente me foi perguntado: “Não seria bom vender o
terreno em Huntsville e comprar uma propriedade menor?” Recebi
a informação de que essa fazenda não deve ser vendida e de que o
local possui muitas vantagens para o desenvolvimento de um colégio
misto. — Spalding-Magan Collection, 359.
Stoneham, Massachusetts
O Senhor, em Sua providência, abriu o caminho para os Seus
obreiros darem um passo à frente na Nova Inglaterra — um campo
em que deve ser realizada uma obra muito especial. Os irmãos
conseguiram fazer com que o sanatório fosse transferido de South
Lancaster para Melrose, um lugar mais perto de Boston, mas sufici-
entemente afastado dessa movimentada cidade para que os pacientes
possam ter as condições mais favoráveis ao restabelecimento da
saúde. A transferência do Sanatório da Nova Inglaterra para um
lugar tão próximo à cidade de Boston está na providência de Deus.
Quando o Senhor Se dispõe a preparar o caminho diante de nós,
que ninguém recue, pondo em dúvida a sensatez de prosseguir ou
[104] recusando dar encorajamento e ajuda. A mudança do Sanatório da
Nova Inglaterra de Lancaster do Sul para Melrose foi-me apresentada
como sendo dirigida pelo Senhor. — Special Testimonies, Series B,
13:3.
Vida campestre 81
Madison, Tennessee
Fiquei surpresa quando, ao falar do trabalho que desejavam fazer
no Sul, eles disseram que iriam estabelecer um escola nalgum lugar
a grande distância de Nashville. De acordo com a luz que me foi
dada, eu sabia que isso não seria o mais adequado, e informei-
os a esse respeito. A obra que esses irmãos [E. A. Sutherland e
82 Eventos Finais
Angwin, Califórnia
Depois de haver examinado esta propriedade, declaro que ela é
superior em muitos aspectos. O colégio não poderia estar mais bem [108]
situado. Fica a treze quilômetros de Santa Helena, e está livre das
tentações das cidades. ...
Com o tempo, terão de ser construídos mais chalés para os es-
tudantes, e eles mesmos poderão construí-los sob a direção de pro-
fessores competentes. A madeira poderá ser preparada no próprio
local desta obra, e os estudantes poderão aprender como construir
de maneira correta e eficiente.
84 Eventos Finais
Não precisamos ter receio de beber água impura, pois aqui ela
nos é suprida em abundância do reservatório do Senhor. Não sei
como ser suficientemente agradecida por estas numerosas vanta-
gens...
Percebemos que o Senhor sabia o que precisávamos e que foi Sua
providência que nos trouxe até aqui. ... Deus queria que estivéssemos
aqui e nos colocou neste lugar. Eu tinha certeza disto quando vim
para esta localidade. ... Creio que ao andardes por estas plagas
chegareis à mesma conclusão — isto é, que o Senhor designou este
[109] lugar para nós. — Manuscript Releases 1:340, 341-343.
Capítulo 8 — As cidades
Este conselho deve ser de real valor para todos aqueles que forem
levados a situações difíceis. Não se deve manifestar coisa alguma
que denote provocação ou possa ser interpretado como maldade.
— Manuscript Releases 2:193-194.
Perante os tribunais
Os que viverem durante os últimos dias da história terrestre
saberão o que significa ser perseguidos por causa da verdade. Nos
tribunais prevalecerá a injustiça. Os juízes recusarão ouvir as razões
dos que são leais aos mandamentos de Deus porque sabem que os
[146] argumentos em favor do quarto mandamento são irrefutáveis. Eles
dirão: “Temos uma lei e, de conformidade com a nossa lei, ele deve
morrer.” A lei de Deus não é nada para eles. “Nossa lei” lhes é
suprema. Os que respeitam essa lei humana serão favorecidos, mas
não serão concedidos favores aos que não se submeterem ao falso
sábado. — The Signs of the Times, 26 de Maio de 1898.
O pequeno tempo de angústia 111
e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso, sua in-
fluência ativa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm os
professos defensores verdade demonstrado o maior entrave ao seu
progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas
expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos
maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás.
— Mensagens Escolhidas 1:122.
Falsos reavivamentos
Vi que Deus tem filhos honestos entre os adventistas nominais e
as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, ministros
e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão
a verdade. Satanás sabe disto, e antes que o alto clamor da terceira
mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento
nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a
verdade pensem que Deus está com eles. — Primeiros Escritos, 261.
Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá,
entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como
não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. ... O inimigo
das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para
tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma con-
trafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará
parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-
se-á o que será considerado como grande interesse religioso. ...
Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso,
muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser
enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natu-
reza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o
testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras
que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo
e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a
bênção de Deus. — O Grande Conflito, 464-465. [159]
Fogo do céu
Precisamos não confiar nas pretensões dos homens. Eles po-
dem, como Cristo descreve, professar que operam milagres curando
doentes. É isso maravilhoso, quando está por trás deles o grande
enganador, o operador de milagres que até fogo fará descer do céu à
vista dos homens? — Mensagens Escolhidas 2:49.
São os prodígios de mentira do diabo que levarão o mundo
cativo, e ele fará descer fogo do céu à vista dos homens. Ele operará
milagres; esse maravilhoso poder enganador de milagres abrangerá
todo o mundo. — Mensagens Escolhidas 2:51.
Satanás virá para enganar, se possível, os próprios escolhidos.
Ele alega ser Cristo, e se apresenta, pretendendo ser o grande médico-
missionário. Ele fará com que desça fogo à vista dos homens, para
provar que é Deus. — Medicina e Salvação, 87-88.
É declarado na Palavra que o inimigo operará por meio de seus
agentes que se apartaram da fé, e estes semelhantemente hão de [168]
operar milagres, até fazendo fogo cair do céu à vista dos homens.
— Mensagens Escolhidas 2:54.
126 Eventos Finais
“Faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à
Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com
sinais que foi permitido que fizesse.” Apocalipse 13:13-14. Não se
acham aqui preditas meras imposturas. Os homens são enganados
por sinais que os agentes de Satanás têm poder para fazer, e não pelo
que pretendem realizar. — O Grande Conflito, 553.
por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”.
Zacarias 4:6. — Mensagens Escolhidas 1:124.
A chuva serôdia virá, e a bênção de Deus encherá toda alma que
estiver purificada de toda contaminação. É nossa obra hoje entregar
nossa alma a Cristo, para estarmos preparados para o tempo de
refrigério pela presença do Senhor — preparados para o batismo do
Espírito Santo. — Mensagens Escolhidas 1:191.
chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos corações
ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos.
— Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 507.
Aqueles que não fazem esforços decididos, mas esperam sim-
plesmente que o Espírito Santo os force à ação, perecerão em trevas.
Não vos deveis deixar estar tranqüilamente, sem nada fazer na obra
de Deus. — Serviço Cristão, 228.
[197]
Capítulo 14 — O alto clamor
Só duas classes
Só poderá haver duas classes. Cada participante é assinalado
distintamente, ou com o selo do Deus vivo, ou com o sinal da besta
ou de sua imagem. — The Review and Herald, 30 de Janeiro de
1900.
No grande conflito entre a fé e a descrença todo o mundo cristão
estará envolvido. Todos tomarão partido. Aparentemente, alguns
talvez não se engajem de um lado ou outro do conflito. Talvez
não pareçam tomar partido contra a verdade, mas não se porão
audazmente em campo a favor de Cristo, com receio de perder
propriedades ou sofrer opróbrio. Todos esses são incluídos entre os
inimigos de Cristo. — The Review and Herald, 7 de Fevereiro de
1893.
Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a distinção entre os filhos
da luz e os filhos das trevas será cada vez mais clara. Eles estarão
[216] cada vez mais em desacordo. Essa diferença é expressa nas palavras
de Cristo: “nascer de novo” — criados novamente em Cristo, mortos
para o mundo e vivos para Deus. São estas as paredes de separação
que dividem o celestial do terreno e descrevem a diferença entre os
que pertencem ao mundo e os que são escolhidos do meio dele, os
quais são eleitos e preciosos à vista de Deus. — Special Testimony
to the Battle Creek Church, 3.
168
O fim do tempo da graça 169
Fome da palavra
Os que não apreciam, estudam e prezam ternamente a Palavra
de Deus proferida por Seus servos terão por que lamentar-se amar-
gamente no futuro. Vi que o Senhor, em juízo, andará no fim do
tempo pela Terra; as terríveis pragas começarão a cair. Então os que
desprezaram a Palavra de Deus, os que a tiveram em pouca conta,
“andarão de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda [235]
parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão”. Amós 8:12.
Há na Terra uma fome de ouvir a Palavra. — Manuscrito 1, 1857.
As nações em conflito
Quatro poderosos anjos detêm os poderes da Terra até que os
servos de Deus sejam selados na fronte. As nações do mundo estão
[239] ansiosas por conflitos, mas são refreadas pelos anjos. Quando for
removido esse poder moderador, virá um tempo de aflição e angústia.
Serão inventados mortíferos artefatos de guerra. Navios com seu
carregamento de seres humanos serão sepultados no grande abismo.
Todos os que não têm o espírito da verdade se unirão sob a liderança
de instrumentalidades satânicas, mas deverão ser mantidos sob con-
trole até que chegue o tempo para a grande batalha do Armagedom.
— The S.D.A. Bible Commentary 7:967.
rem fazer sua própria vontade, Ele não encarregará Seus anjos de
impedirem os decididos ataques de Satanás contra eles.
É o poder de Satanás que está em atividade no mar e na terra, cau-
sando calamidades e aflições, e arrebatando multidões para manter
o domínio sobre sua presa.
Deus usará Seus inimigos como instrumentos para punir os que
seguiram seus próprios e perniciosos caminhos, pelos quais a ver-
dade de Deus tem sido deturpada, desfigurada e desonrada. — The
Paulson Collection, 136.
O Espírito de Deus, insultado, rejeitado, injuriado, já está Se
retirando da Terra. À medida que o Espírito de Deus Se for afastando,
a cruel obra de Satanás se efetuará em terra e mar. — Manuscrito
134.
Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito
de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabri-
gados da graça divina, não têm proteção contra o maligno. — O
Grande Conflito, 614. [243]
[244] pecado foi punido. O mesmo poder destruidor exercido pelos santos
anjos quando Deus ordena, será exercido pelos maus quando Ele
o permitir. Há agora forças preparadas, e que aguardam apenas o
consentimento divino para espalharem a desolação por toda parte.
— O Grande Conflito, 614.
A terceira praga
Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a
obra de Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete
últimas pragas. Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos,
pois pensavam que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre
eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as pragas cessariam.
Saiu um decreto para se matarem os santos, o que fez com que estes
clamassem dia e noite por livramento. Este foi o tempo de angústia
As sete últimas pragas e os ímpios 181
A quarta praga
Na praga que se segue, é dado poder ao Sol para que “abrasasse
os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes ca-
lores”. Apocalipse 16:8-9. Os profetas assim descrevem a condição
da Terra naquele tempo terrível: “E a Terra [está] triste; ... porque a
colheita do campo pereceu.” “Todas as árvores do campo se seca-
ram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.” “A semente [246]
apodreceu debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados.”
“Como geme o gado! as manadas de vacas estão confusas, porque
não têm pasto: ... os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do
deserto.” Joel 1:10-12, 17-20. “Os cânticos do templo serão gritos
de dor naquele dia, diz o Senhor Jeová; muitos serão os cadáveres;
em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.” Amós 8:3.
Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da
Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os mais
terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. — O Grande
Conflito, 628-629.
A quinta praga
Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de
homens maus estão prestes a cair sobre a presa, quando, eis, um
denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a
Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de
182 Eventos Finais
A sexta praga
Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo
inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás
em sua última luta contra o governo do Céu. — O Grande Conflito,
624. [249]
O Espírito de Deus está gradualmente Se retirando do mundo.
Satanás também está concentrando as forças do mal, dirigindo-se
“aos reis do mundo inteiro”, para reuni-los sob o seu estandarte e
prepará-los “para a peleja do grande dia do Deus Todo-poderoso”.
Apocalipse 16:14. — The S.D.A. Bible Commentary 7:983.
Após a descrição que João, em Apocalipse 16, faz desse poder
operador de milagres, que ajuntará o mundo para o último grande
conflito, os símbolos são deixados para trás e a voz da trombeta dá
mais uma vez o sonido certo: “Eis que venho como vem o ladrão.
Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para não
andar nu, e não se veja a sua vergonha.” Apocalipse 16:15. Depois
de sua transgressão, Adão e Eva estavam nus, pois a vestimenta de
luz e proteção se apartara deles.
184 Eventos Finais
A sétima praga
Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Apocalipse
16:17-21. Os poderes do mal não capitularão no conflito sem uma
luta. Mas a Providência Divina tem uma parte a desempenhar na
batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória
do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus,
despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em
campo. — The S.D.A. Bible Commentary 7:983.
Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja
vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores,
conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos
de linho fino, branco e puro. Apocalipse 19:11-16. — The S.D.A.
Bible Commentary 7:982.
A terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar.
Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece
ceder. Cadeias de montanha estão a soçobrar. Desaparecem ilhas [252]
habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram
como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. ... As mais
orgulhosas cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos palácios
em que os grandes homens do mundo dissiparam suas riquezas
com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos. As
paredes das prisões fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido
em cativeiro por causa de sua fé, é libertado. — O Grande Conflito,
637. [253]
Capítulo 18 — As sete últimas pragas e os justos
186
As sete últimas pragas e os justos 187
Deus proverá
O Senhor tem-me mostrado repetidamente que é contrário à
Bíblia fazer qualquer provisão para o tempo de angústia. Vi que se
os santos tivessem alimento acumulado por eles no campo no tempo
de angústia, quando a espada, a fome e pestilência estão na Terra,
seria tomado deles por mãos violentas e estranhos ceifariam os seus
campos.
Será para nós então tempo de confiar inteiramente em Deus, e
Ele nos sustentará. Vi que nosso pão e nossa água serão certos nesse
tempo, e que não teremos falta nem padeceremos fome, pois Deus
é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário
[265] Ele enviaria corvos para alimentar-nos, como fez com Elias, ou
faria chover maná do céu, como fez para os israelitas. — Primeiros
Escritos, 56.
Vi que havia um tempo de angústia diante de nós, em que pre-
mente necessidade compelirá o povo de Deus a viver de pão e água.
... No tempo de angústia ninguém se afadigará com as mãos. Seus
sofrimentos serão mentais, e Deus proverá alimento para eles. —
Manuscrito 2, 1858.
O tempo de angústia está precisamente diante de nós, e então
premente necessidade requererá que o povo de Deus negue o próprio
eu e coma meramente o suficiente para manter a vida, mas Deus nos
preparará para esse tempo. Nessa terrível ocasião, nossa necessidade
será a oportunidade de Deus para comunicar Seu poder fortalecedor
e amparar Seu povo. — Testemunhos para a Igreja 1:206.
Pão e água é tudo o que foi prometido aos remanescentes no
tempo de angústia. — História da Redenção, 129.
No tempo de angústia, precisamente antes da vinda de Cristo,
os justos serão preservados pelo ministério de anjos celestiais. —
Patriarcas e Profetas, 256.
As sete últimas pragas e os justos 195
Os 144.000
Cantavam um “cântico novo” diante do trono — cântico que
ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o
hino de Moisés e do Cordeiro — hino de livramento. Ninguém, a
não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto,
pois é o de sua experiência — e nunca ninguém teve experiência
semelhante. “Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer
que vai.” Apocalipse 14:1-5. “Estes, tendo sido trasladados da Terra,
dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o
Cordeiro.” Apocalipse 15:3. “Estes são os que vieram de grande
tribulação” (Apocalipse 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal [269]
como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do
tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante
o derramamento final dos juízos de Deus. — O Grande Conflito,
648-649.
Não é Sua vontade que eles se metam em discussões acerca
de questões que os não ajudam espiritualmente, tais como: Que
pessoas vão constituir os cento e quarenta e quatro mil? Isto, aqueles
que forem os eleitos de Deus hão de sem dúvida, saber em breve.
— Mensagens Escolhidas 1:174.
Rumo ao lar!
Os justos vivos são transformados “num momento, num abrir
e fechar de olhos”. À voz de Deus foram eles glorificados; agora
tornam-se imortais, e os santos ressuscitados, são arrebatados para
encontrar com seu Senhor nos ares. Os anjos “ajuntarão os Seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos
céus”. Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas
mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca
mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente
para a cidade de Deus. — O Grande Conflito, 645.
Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo
para o mar de vidro. — Primeiros Escritos, 16.
E ao avançar o carro, as rodas clamavam: “Santo”, e as asas,
ao se moverem, clamavam, “Santo”, e o séquito e santos anjos ao
redor da nuvem clamavam: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus o
Todo-poderoso!” E os santos na nuvem clamavam: “Glória, aleluia!”
— Primeiros Escritos, 35.
Oh! quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como
remidos Seus! Por muito tempo temos esperado; mas nossa espe-
206 Eventos Finais
Os motivos do cristão
Motivos mais fortes e instrumentos mais poderosos não poderiam
jamais ser postos em operação; as maravilhosas recompensas de
fazer o bem, o gozo do Céu, a sociedade dos anjos, a comunhão e o
amor de Deus e Seu Filho, o enobrecimento e dilatação de todas as
nossas faculdades através dos séculos da eternidade — acaso não
são, estes, poderosos incentivos e encorajamentos para nos impelir a
consagrar ao nosso Criador e Redentor os mais amantes serviços do
coração? — Caminho a Cristo, 21.
Se pudermos encontrar-nos com Jesus em paz e ser salvos, salvos
para sempre, seremos os seres mais felizes. Oh! estar finalmente no
lar em que os ímpios deixam de perturbar e os cansados estão em
paz! — Carta 113, 1886.
Gosto de ver tudo que é belo na Natureza, neste mundo. Penso
que estaria plenamente satisfeita com a Terra, cercada das boas
coisas de Deus, se ela não estivesse desfigurada pela maldição do
pecado. Mas teremos novos céus e nova Terra. João viu isso em santa
visão e disse: “Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o
tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles
serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles.” Apocalipse
21:3. Oh, bendita esperança, gloriosa perspectiva! — Carta 62, 1886.
Glória indescritível
Vi a extraordinária amabilidade e glória de Jesus. Seu semblante
era mais brilhante do que o Sol ao meio-dia. Seu manto era mais
[287] alvo do que o branco mais claro. Como posso ... descrever-vos as
glórias do Céu e os belos anjos cantando e tocando suas harpas de
dez cordas? — Carta 3, 1851.
As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh!
se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um
pouco das glórias do mundo melhor. — Primeiros Escritos, 19.
A linguagem é demasiadamente fraca para tentar uma descrição
do Céu. Apresentando-se diante de mim aquela cena, fico intei-
ramente absorta. Enlevada pelo insuperável esplendor e excelente
glória, deponho a pena e exclamo: “Oh, que amor! que amor ma-
ravilhoso!” A linguagem mais exaltada não consegue descrever a
glória do Céu, ou as profundidades incomparáveis do amor de um
Salvador. — Primeiros Escritos, 289.
A linguagem humana não é adequada para descrever a recom-
pensa dos justos. Será conhecida apenas dos que a contemplarem.
Nenhum espírito finito pode compreender a glória do Paraíso de
Deus. — O Grande Conflito, 675.
A herança dos santos 211
Felicidade assegurada
Jesus ergueu o véu da vida futura. “Na ressurreição”, disse Ele,
“nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos
de Deus no Céu.” Mateus 22:30. — O Desejado de Todas as Nações,
605.
Homens há, hoje em dia, que exprimem sua crença em que
haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; aqueles, porém,
que acreditam nas Escrituras, não podem aceitar tais doutrinas. A
doutrina de que nasçam crianças na Nova Terra não é parte da “firme
palavra da profecia”. ...
É presunção condescender com suposições e teorias quanto a
temas que Deus não nos deu a conhecer em Sua Palavra. Não neces-
sitamos entrar em especulação relativamente ao nosso estado futuro.
— Mensagens Escolhidas 1:172-173.
Os obreiros de Deus não devem gastar tempo especulando quanto
às condições que hão de reinar na Nova Terra. É presunção ocupar-se
com suposições e teorias relativamente a assuntos que o Senhor não
revelou. Ele tem tomado todas as providências para nossa felicidade
na vida futura, e não nos compete especular quanto a Seus planos a
nosso respeito. Nem devemos calcular as condições da vida futura [291]
pelas desta vida. — Obreiros Evangélicos, 314.