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AP. JOEL PEREIRA | MENTORIA PASTORES QUE GOVERNAM: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

VOLUNTARIADO
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A fundamentação bíblica é o que trará êxito para qualquer coisa que


se realize na igreja. Em nossa comunidade sempre partimos das es-
crituras para construir e realizar qualquer coisa:

“Naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve reclamação


dos judeus de cultura grega contra os demais judeus, pois as viúvas da-
queles estavam sendo deixadas de lado na distribuição diária de manti-
mentos. Em razão disso, os Doze convocaram a multidão dos discípulos
e disseram: Não faz sentido que deixemos a palavra de Deus e sirvamos
às mesas. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa re-
putação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregue-
mos deste serviço. Mas nós nos devotaremos à oração e ao ministério
da palavra.” Atos 6.1-4 - A21

Muitas vezes lidamos com o voluntariado com um pensamento hie-


rárquico. Lidamos com as pessoas que servem como se fossem su-
balternos, como se realizassem tarefas menores. Mas, se olharmos
para as escrituras, veremos que o voluntariado não é inferior, pelo
contrário, as tarefas são tão importantes que são necessárias pesso-
as extremamente qualificadas.

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O trabalho voluntário não deve estar disponível somente para pesso-


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as de classe social mais baixa, com menos instrução, mas precisa-
mos envolver todos os perfis de pessoas. Todos precisamos cultivar
um coração humilde e pronto para o serviço à comunidade.

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Principais
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DIFICULDADES
Quando uma comunidade começa a crescer, surge a necessidade de
voluntários que aliviem os ombros dos líderes para que eles se dedi-
quem ao Ministério da Palavra. Porém, muitas vezes, a quantidade de
pessoas que se levantam para servir não supre todas as demandas.
São sempre as mesmas pessoas que se voluntariam e isso acaba
sobrecarregando esses voluntários. Uma das principais dificuldades
que surgem é justamente esta:

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COMO LEVANTAR NOVOS VOLUNTÁRIOS


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Nunca convide ninguém para fazer parte de sua equipe. É importante que o desejo
de servir parta de cada um, fazer esse convite vai desvalorizar esse serviço que é tão
importante.

Não podemos olhar somente para as necessidades e demandas, não é só a comuni-


dade que precisa do serviço, cada crente também precisa servir. A pessoa que serve
ela se torna mais madura e fiel, o serviço contribui muito para o crescimento espiritual.
Precisamos gerar nessas pessoas essa consciência.

Os líderes precisam valorizar o trabalho voluntário, assim como os 12 apóstolos valori-


zavam. O melhor “convite” são voluntários bem treinados, trabalhando satisfeitos e se
sentindo parte dessa importante obra.

Não permita que o voluntário inicie o trabalho sem antes ser treinado. Não abra mão
do treinamento, pois isso vai evitar muitas dificuldades maiores e desgastes na equipe.

Não aceite na equipe pessoas que “querem só ajudar”. Pessoas que veem o próprio
serviço como uma “ajuda” ou um “favor” não estão prontas para serem voluntárias.
Voluntariado é um chamado a ser correspondido.

Defina bem claramente esse treinamento. É importante ter isso bem organizado e sis-
tematizado para que as pessoas entendam como o trabalho deve ser feito e o compro-
misso que está sendo assumido.

Procure promover com certa frequência turmas/classes de capacitação. Desta forma


aqueles que estão interessados não ficarão muito tempo esperando para começar a
trabalhar. Demorar demais para receber o treinamento pode desmotivar a pessoa.

Os voluntários são os anfitriões da casa do Senhor. Quando as pessoas chegam e en-


contram um ambiente limpo, organizado e preparado elas saem impactadas. A equipe
precisa ter essa consciência de que eles não são “porteiros”, “zeladores”, “flanelinhas”,
mas anfitriões da casa do Pai.

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Um exemplo dessa consciência é a mesa da ceia. Os irmãos que pre-


param a ceia devem ter a consciência de que estão representando
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Jesus. Era Jesus que partia o pão e servia a mesa, nessa hora, essa
tarefa não é só um ato de serviço aos irmãos, mas é algo profético,
sacerdotal, que aponta para a cruz.

Há também dificuldades que surgem pois são criadas por nós mes-
mos. Muitas vezes criamos obstáculos e empecilhos para o serviço
das pessoas. Mesmo que as pessoas não sejam qualificadas ou se-
jam imaturas precisamos ter cuidado para não fecharmos as portas
para voluntários que Deus está levantando.

OPORTUNIZE, NÃO CRIE DIFICULDADES

De oportunidade para que todos os interessados passem pelo treinamento, indepen-


dente do perfil.

Pregue a palavra de Deus para as pessoas no treinamento, conscientize-as do perfil e


das qualificações necessárias para aquele tipo de trabalho. Muitas vezes o treinamento
resulta em mudança de vida e santificação.

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LIDERANÇA E
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FORMAÇÃO DE
Líderes
Para sermos líderes precisamos amar pessoas. Precisamos dar aten-
ção aos voluntários que estão em nossas equipes, precisamos cuidar,
nos importar e participar da vida delas.

As pessoas que vamos designar como líderes precisam ter esse perfil.
É importante que sempre tenhamos atenção às pessoas que já apre-
sentam esse perfil, pois na verdade, é Deus que levanta esses líderes
e nós nos movemos a partir desse movimento do Espírito Santo.

Também é muito necessário que esses líderes tenham momentos de


descanso, escalas leves para que possam participar do culto sem a
responsabilidade de servir a todo o momento.

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COMO ESCOLHER A PESSOA


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QUE VAI LIDERAR O VOLUNTARIADO

Nunca escolha alguém por amizade, proximidade, gratidão, ou até mesmo porque essa
pessoa já é um membro muito antigo na comunidade.

Pessoas novas na fé, por mais qualificadas que sejam ou por mais maduras que pare-
çam, também precisam ser poupadas até que alcancem certa profundidade na jornada
com Cristo.

Não escolha pessoas que não estão alinhadas com a visão da igreja. Geralmente, essas
pessoas têm um perfil crítico que vai causar mais mal do que bem.

Pessoas saudosistas, que estão paradas no tempo, apegadas a tradições também não
são boas escolhas. Geralmente essas pessoas têm mágoas e ressentimentos, ou mes-
mo não tendo, terão dificuldades de caminhar para o futuro.

Pessoas que “sabem tudo” terão muita dificuldade em receber instrução e se submeter.

Não escolha pessoas inseguras, pois terão dificuldade de levantar novos líderes.

Escolha pessoas envolvidas com as atividades da igreja e que tenham bom testemu-
nho, que sejam acessíveis, que se comuniquem bem com qualquer perfil de pessoas e
que tenham vontade de aprender coisas novas.

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O pastor sênior precisa dar bastante atenção a esse líder, precisa ter
tempo de mesa com ele. Também é necessário dar espaço para esse
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líder, não se sinta tentado a sempre ser você a trazer as boas idéias,
lembre-se que este líder foi levantado para que você possa se dedi-
car ao Ministério da Palavra. Deixe que ele cuide de quem serve as
mesas. Delegue e confie!

SUGESTÕES DO QUE ENSINAR NO TREINAMENTO

Fundamente todo o treinamento nas escrituras, os textos de Atos 6 e 1 Timóteo 3 são


bons textos para isso

Como abordar pessoas na igreja (pessoas alteradas, crianças indisciplinadas, pessoas


alcoolizadas ou drogadas)

Como recepcionar visitantes

Tenha um método pronto para aplicar coletivamente, pois isso irá evitar conversas
constrangedoras individualmente

Como se vestir adequadamente (roupas, cabelo, higiene)

Imagem (como falar, sorrir, postura bom humor)

Autoavaliação (a partir de todo o conteúdo que foi apresentado no treinamento, o quan-


to esta pessoa se sente apta para a tarefa, o quanto ela pode melhorar e se aperfeiçoar
por amor a Cristo e sua obra)

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Quando temos uma visão clara, muito bem compartilhada, escrita e


transmitida, não tem como as pessoas não entenderem e se compro-
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meterem conosco. Até mesmo aquelas pessoas que têm pendências
em sua vida, ao receberem a instrução, poderão ser alcançados e
santificados nas mais diversas áreas de suas vidas.

“Então o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão em tábuas,


de forma bem legível, para que até quem passe correndo possa lê-la.” -
Habacuque 2.2 - A21

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