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Engenharia Civil

Universidade Paulista – UNIP


Curso de Engenharia Civil
SGAS Quadra 913, s/nº - Conjunto B - Asa Sul - Brasília - DF CEP
70390-130 Tel.: (61) 2192-7080
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Engenharia Civil

Aluno: Ramon Tharles Teixeira Lopes


RA: B463030
Disciplina Base: Estrutura de Concreto Armado
Turma: 10/TT0P30
APS do 7º Semestre

Edifício de Concreto Armado

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Sumário
1 Introdução.................................................................................................................................4
2 Concreto Usinado......................................................................................................................5
3 Concreto armado.......................................................................................................................6
4 Armadura..................................................................................................................................7
5 Formas.......................................................................................................................................9
6 Fotos das visitas.......................................................................................................................12
7 Descrição das técnicas de construção.....................................................................................22
8 Descrição das técnicas de construção.................................................................22

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1 Introdução
Esse relatório e de uma visita a um edifício em construção, de concreto
armado, foi feito uma observação no ato da execução dos pilares, lajes e vigas,
assim podendo descrever a técnica construtiva de cada um, depois foi apresentado
o memória de calculo de uma viga e contendo as fotos da visita.

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2 Concreto Usinado
Usar concreto usinado na construção de casas residenciais tornou-se comum e as
vantagens são muitas, especialmente em algumas etapas da construção onde seu uso parece
fazer mais sentido. Um desses locais é sem dúvida nenhuma a concretagem da laje da casa,
alicerce, baldrame, colunas, entre outros.

A concretagem da laje de uma casa precisa ser feita de uma única vez e com isto
não é preciso dizer que qualquer método que torne o processo mais rápido é muito bem-
vindo. Concreto usinado é muito usado para concretar laje exatamente pelo fato dele vir pronto
no caminhão, bastando a aplicação dele. Com isso ganha-se tempo e permite que em apenas
algumas horas, toda a laje de uma casa fique pronta.

Outra razão é o fato de que ele é de melhor qualidade e mais consistente do que o
concreto feito na betoneira. O concreto usinado recebe aditivos e tem controle de produção que
ajusta a umidade certa e outros processos.

Financeiramente pode ate ser verdadeiro, isto porque, muitos podem usar um
cimento mais barato ou ter areia e pedra a custos muito baixo, contudo e como já citado acima,
penso que não á apenas o custo financeiro imediato que deve ser analisado. Considere ainda o
seguinte:

 Custos dos materiais como cimento, pedra, areia, água e outros;

 Custo da mão de obra não só para fazer o concreto, mas para levar este concreto
até a laje;

 Custo operacional para compra, pesquisa de preços dos materiais e outros;

 Tempo que se perde para fazer o concreto e a respectiva concretagem na mão;

 Qualidade final deste concreto, uma vez que dificilmente você vai conseguir deixá-
lo uniforme. Quando você tiver terminando de concretar a laje, a primeira parte que
fez já estará quase seca.

Enfim, há muitas razões para o uso do concreto usinado, visando a qualidade da


concretagem da laje e na melhoria do processo de construção da casa.

3 Concreto armado
Chamamos de concreto armado à estrutura de concreto que possui em seu interior,
armações feitas com barras de aço. Estas armações são necessárias para atender à
deficiência do concreto em resistir a esforços de tração (seu forte é a resistência à
compressão) e são indispensáveis na execução de peças como vigas e lajes, por exemplo.
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Estas armações são necessárias para atender à deficiência do concreto em resistir


a esforços de tração (seu forte é a resistência à compressão) e são indispensáveis na
execução de peças como vigas e lajes, por exemplo.

Para obtenção de um bom concreto de acordo com sua finalidade, devem ser
efetuadas com perfeição as operações básicas de produção do material, que influem nas
propriedades do concreto endurecido.

As operações básicas de produção do concreto são:

 Dosagem: Estudo empírico ou não que indica as proporções e quantificações dos


materiais componentes da mistura, a fim de obter um concreto com determinadas
características previamente estabelecidas.

 Mistura: Dar homogeneidade ao concreto, isto é, fazer com que ele apresente o
mesmo proporcionamento em qualquer ponto de sua massa sem segregação dos
constituíntes.

 Transporte: Levar o concreto do ponto onde foi preparado ao local onde será
aplicado, podendo ser dentro da obra ou para ela, quando misturado em usina.

Concretagem, ou lançamento, da massa nas vigas de aço armadas

 Lançamento: Colocação do concreto no local de aplicação, em geral, nas formas.


Começa-se após 2 a 4 horas a "pega",(perda do abatimento e consequentemente
endurecimento e ganho de resistência), dependendo da quantidade e do tipo de
cimento.

 Adensamento: Espalhamento e conformação do concreto, procurando eliminar o ar


aprisionado, além de preencher totalmente as formas - ganho de resistência. Usa-
se vibrar o concreto com vibradores mecânicos, devendo-se evitar o excesso ou
pouca vibração.

 Cura: Conjunto de medidas com o objetivo de evitar a perda rápida de água


(evaporação) pelo concreto nos primeiros dias, água essa necessária para reação
de hidratação dos constituíntes da pasta de cimento. Existem diversas formas para
cura adequada do concreto, seja ela úmida, a vapor, química ou uso de material
impermeabilizante, dificultando a saída de água. A cura inadequada pode
ocasionar fissuras de retração plástica consequentemente maior permeabilidade e
porosidade, assim menor durabilidade. Normalmente a resistência de projeto é
atingida após vinte e oito dias da aplicação.

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4 Armadura

A armadura, segundo definição proposta por FUSCO (1975), “é o componente


estrutural de uma estrutura de concreto armado, formado pela associação de diversas peças
de aço”.

As definições de armação encontradas (FREIRE, 2001) se referem a um conjunto


de operações, restritas basicamente às atividades de preparação e posicionamento do aço na
estrutura.

KALIAN et al. (2000) apresenta o “processo de armação” compreendendo três


etapas: projeto, fabricação e fornecimento e construção.

O aço é uma liga metálica de ferro e carbono, com um percentual de 0,03% a


2,00% de participação do carbono, que lhe confere maior ductilidade, permitindo que não se
quebre quando é dobrado para a execução das armaduras.

• Peça : parcela separável da armadura de um componente da estrutura, constante do projeto


estrutural, com dimensões e formato característicos que, quando associada a outras, gera a
armadura;

• Barra : elemento de aço para concreto armado, obtido por laminação, disponível nos
diâmetros nominais a partir de 5,0 mm (3/16”);

• Fio : elemento de aço para concreto armado, obtido por trefilação, disponível nos diâmetros
nominais entre 3,2 mm (3/32”) e 10,0 mm (3/8”);

• Vergalhão : barra ou fio de aço com comprimento aproximado de 12,0 m;

• Cobrimento : também chamado de recobrimento, é a camada de concreto que separa e


protege a armadura do meio externo;

• Camada : conjunto de peças, de um elemento estrutural, que pertencem ao mesmo plano;

• Estribo : peças dispostas transversalmente ao elemento estrutural, com o objetivo de resistir


aos esforços transversais decorrentes das forças de cisalhamento (no caso de vigas), auxiliar a
montagem e transporte das armaduras (tanto para pilares quanto para vigas);

• Tela soldada : armadura composta por peças ortogonais, soldadas entre si, formando uma
malha;
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• Diâmetro nominal : também conhecido como bitola, é o número correspondente ao valor em


milímetros do diâmetro da seção transversal do fio ou da barra.

• Armadura positiva : também chamada de positivo, é a armadura situada na parte inferior das
lajes e vigas, responsável por resistir à tração proveniente dos momentos negativos;

• Armadura negativa : também chamada de negativo, é a armadura situada na parte superior


das lajes e vigas, responsável por resistir à tração proveniente dos momentos negativos;

• Transpasse : tipo de emenda entre barras ou fios através da justaposição de duas peças ao
longo do comprimento;

• Arranque : armadura deixada para fora do elemento estrutural, que irá, através do transpasse,
dar a continuidade da transmissão dos esforços quando da solicitação da estrutura;

• Armadura passiva : também conhecida como “armadura frouxa”, tem o objetivo de resistir aos
esforços de tração e cisalhamento e não tem qualquer tipo de alongamento prévio, isto é,
nenhuma força de protensão;

• Armadura longitudinal : peças paralelas, dispostas no sentido da maior dimensão do elemento


estrutural;

• Armadura transversal : peças paralelas, dispostas no sentido da menor dimensão do


elemento estrutural.

5 Formas
São executadas em tábuas de madeira ou chapas de madeira compensada
reforçada com sarrafos de madeira, ou, mais recentemente com chapas metálicas,
as formas recebem primeiro a armadura e então o concreto. É importante um bom
escoramento para evitar movimentação antes do concreto obter resistência.

As fôrmas de madeira se adaptam a praticamente qualquer geometria. O principal


cuidado deve ser em relação aos equipamentos necessários para execução de fôrmas mais
complexas e muitas vezes não disponíveis no canteiro de obras. Exemplo: fôrmas curvas
(cambotadas) exigem o uso de serra de fita.

As fôrmas de chapas metálicas uma geometria extremamente recortada e não


direcionada ao uso de painéis modulados pode dificultar e até inviabilizar o seu uso. Portanto,
se a opção for por este tipo de fôrma, o arquiteto deve conhecer a modulação dos painéis.
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Como buscamos a solução de fôrmas com o melhor custo, é neste momento que
devemos: observar a padronização da largura de pilares e vigas, evitando “dentes” nos
encontros; evitar transições desnecessárias entre os pavimentos de estacionamento e a torre;
nivelar os fundos de vigas etc.

Além dos cuidados ao lado, a fim de conseguirmos a melhor relação custo-


benefício no uso de fôrmas metálicas industrializadas, é neste momento que devemos envolver
os fornecedores, entendendo a modulação dos painéis e tentando adequar a geometria dos
elementos estruturais à modulação.

Como neste caso ocorre invariavelmente a compra dos materiais (madeira


ou forma pronta), o prazo influencia somente a quantidade de fôrmas a fabricar ou
adquirir. Em obras lentas podemos, por exemplo, utilizar 1⁄2 jogo de fôrmas no
pavimento tipo (se este for simétrico).

As fôrmas metálicas normalmente podem ser adquiridas ou alugadas. Na


aquisição, os cuidados são os mesmos das fôrmas de madeira. No caso de locação, o
prazo influi diretamente na economia que estas podem proporcionar, exemplo: o valor
do aluguel mensal de uma fôrma utilizada 2 vezes no mês é o mesmo de uma utilizada
4 vezes.

As fôrmas de madeira são projetadas e fabricadas adequando-se à


geometria da obra. Da mesma maneira, elas devem ser dimensionadas para atender
às solicitações específicas de execução, baseando-se nas informações de: tipo de
concreto, forma de lançamento e de adensamento. Estas informações influenciam a
quantidade de elementos de estruturação e de travamento, e até mesmo o tipo de
madeira a ser utilizado.

Estas fôrmas são pensadas para atender aos mais variados tipos de
solicitações, além de possuírem encaixes precisos garantindo a estanqueidade. De
qualquer maneira, é importante que o fornecedor conheça as características de
concreto, lançamento e adensamento, a fim de dimensionar os travamentos e
ancoragens destas fôrmas.

Se analisarmos somente uma obra, as fôrmas de madeira são geralmente


mais baratas, graças ao material empregado, à mão de obra menos especializada e
equipamentos mais simples. Em contrapartida, o reuso destas em outras obras limita-
se à execução de peças menos “nobres”, como fundações e cortinas.

As fôrmas metálicas são normalmente disponibilizadas de duas maneiras:

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 Aquisição: opção inicialmente mais cara do que a madeira, porém se levado em


conta as possibilidades de reaproveitamento em várias obras esta torna-se
bastante interessante.

 Locação: como já foi dito no item Planejamento, quanto mais utilizarmos as fôrmas,
mais barato o aluguel destas se torna.

Número de utilizações normalmente garantido pelos fabricantes de


compensado (todos com colagem fenólica):
Compensado resinado = 8x
Compensado plastificado = 18x

Alguns fabricantes ainda oferecem o compensado vitrificado (onde aplica-


se a cola fenólica nas superfícies externas e prensa-se a quente), com uma garantia de
12 a 14x. Estas garantias valem para a colagem das lâminas e integridade da
superfície em contato com o concreto. Painéis sem o topo devidamente selados,
desforma com pés-de-cabra, quebras decorrentes de impactos não são cobertos por
essas garantias.

Estes painéis são concebidos buscando o maior número de reutilizações


possível com uma baixa manutenção. Mesmo aqueles que recebem compensado
plastificado, este fica embutido no painel metálico, consequentemente com sua borda
(a parte mais sensível da chapa de compensado) protegida, permitindo um uso acima
de 100 vezes.

No caso das fôrmas de madeira é importante projetá-las e fabricá-las


levando em conta o tipo de movimentação:
 Manual: pressupõe facilidade no manuseio e posicionamento, porém um maior
número de elementos a serem desmontados, transportados e montados.
 Com grua ou guindaste: pressupõe painéis com os elementos de estruturação e
travamento dos painéis já fixados, porém mais difíceis de serem posicionados.
No caso das fôrmas metálicas, mesmo aquelas que podem ser
transportadas manualmente, deve-se solicitar ao fornecedor paletes que, a cada
desforma, organizam os vários componentes e, com o auxílio de carinhos hidráulicos e
do guincho de carga, passam para o próximo andar / trecho.

Como é feita sob medida, a fôrma de madeira obtém melhores resultados (em
comparação com fôrmas moduladas) em obras mais complexas. (panos pequenos de lajes,
grande concentração de pilares e vigas, peças curvas etc.).

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6 Fotos das visitas

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Concreto Armado na escada

Escoras da laje de concreto armado

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Escada concretada

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Concretag
em da rampa do estacionamento

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Rampa concretada

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Escoramento da rampa

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7 Descrição das técnicas de construção

A laje é um dos mais conhecidos elementos estruturais assim como a viga e o


pilar. Ela está presente nas construções desde a antiguidade, mas vem sofrendo um grande
processo evolutivo ao longo desse período. Atualmente, arquitetos e engenheiros possuem
um enorme leque de opções de lajes, que podem adaptar-se às mais variadas
necessidades. Dos maiores aos menores vãos, das ortogonais às curvas, pré-moldadas ou
fabricadas em loco, translúcidas ou maciças, plissadas ou nervuradas.

As lajes nervuradas Tuper aliam as vantagens das lajes nervuradas, com redução
de peso próprio; as vigotas metálicas representam 20% do peso das tradicionais vigotas pré-
fabricadas treliçadas.

 Diminuem as cargas na estrutura e nas fundações.

 É um sistema industrializado de lajes nervuradas que possibilita a execução de


lajes uni e bidirecionais.

 Proporcionam redução de mais de 40% de mão de obra na montagem da laje,


aliada a velocidade de montagem.

 O material é entregue embalado e identificado para facilitar a montagem, e


chega ao cliente nas medidas e quantidades exatas exigidas no projeto.

Escoramentos

Proceder com a montagem dos escoramentos conforme orientação do projeto e


do profissional qualificado que acompanha a obra, observando os cuidados referentes ao
prumo das escoras, apoio da base e os nivelamentos das vigas. Para lajes com grandes
vãos, há a necessidade da aplicação de contra flechas (especificada no projeto estrutural),
que deve ser realizada através de ajustes das escoras.

Lançamento das vigotas

Após a montagem dos escoramentos, devidamente alinhados e nivelados, inicia-


se o lançamento das vigotas metálicas. O posicionamento e espaçamento devem seguir as
especificações do projeto estrutural.

Posicionamento dos enchimentos

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Podem ser feitos com bloco de EPS, cerâmica ou outro material inerte sem
função estrutural. Devem ser posicionados longitudinalmente justapostos, apoiados nas
abas inferiores das vigotas metálicas. Verificar no projeto se há necessidade de nervuras de
travamento.

Armaduras

As vigotas metálicas cumprem a função de armadura positiva, entretanto,


tornam-se necessárias as armaduras negativas, as armaduras secundárias de flexão (de
distribuição) e as armaduras adicionais ou construtivas.

Concretagem

Deve ser seguida a determinação de resistência do concreto especificada no


projeto estrutural. O lançamento do concreto pode ser realizado manualmente ou através de
bomba, mas o lançamento de grande altura deve ser evitado. Distribuir adequadamente o
concreto sobre a laje, eliminando a concentração do material. Utilizar tábuas ou chapas
compensadas para a movimentação de equipamentos e operários. Atender às exigências de
tempo de cura do concreto, as recomendações para desfôrma e reescoramento, previstas
no projeto.

A estrutura de um prédio é o conjunto de peças destinadas a formar um


arcabouço suficientemente rígido e resistente, que possa suportar todos os esforços que
agem sobre ele: peso dos componentes (paredes, pisos, telhado, etc.), móveis, pessoas,
força do vento, peso da água da chuva, entre outros. Nas edificações, a estrutura
geralmente é de concreto armado, aço ou madeira, tendo cada uma suas características
particulares. Nas estruturas de concreto armado, as peças estruturais formam um
“esqueleto” constituído de lajes, vigas e pilares que se vinculam de modo a constituir-se num
conjunto monolítico, ou seja, que trabalham solidariamente como uma peça única.

Numa construção predial, os elementos de concreto armado são: Sapatas e


blocos (elementos da fundação); Cintas – elementos de travamento da estrutura. Lajes –
placas que constituem o piso dos pavimentos. Vigas – estruturas que recebem o
carregamento das lajes. As lajes são apoiadas sobre vigas. Pilares – elementos verticais que
suportam o peso da estrutura e transmitem para a fundação. Vergas contra vergas: peças de
reforço de alvenaria em volta de esquadria. Concreto: para serviços pequenos e reformas, o
concreto é preparado in loco. Para grandes quantidades, o concreto utilizado é o usinado
(comprado em concreteiras) observando-se sempre o traço dimensionado em projeto. O
lançamento do concreto deve obedecer as técnicas necessárias para o seu bom
desempenho. Após o lançamento nas fôrmas, o concreto precisa ser adensado para que a
massa preencha as reentrâncias da fôrma e envolva completamente as armaduras. São
utilizados vibradores de imersão, que são equipamentos mecânicos que vibram a massa de

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concreto. O concreto atinge a cura ideal aos 28 dias e na primeira semana deve ser molhado
com freqüência para evitar fissuras.

Impermeabilizar uma construção significa protegê-la contra a passagem de


fluidos, tendo em vista a segurança e o conforto do usuário, assegurando a salubridade dos
ambientes e garantindo estanqueidade e a vida útil da construção. A impermeabilização
aumenta a durabilidade dos edifícios, impede a corrosão da armadura do concreto, protege
a superfície contra umidade, manchas, fungos, etc. Há dois sistemas: o rígido e o flexível. O
sistema rígido é executado com pintura de argamassa polimérica ou asfaltos diluídos. O
sistema flexível é feito com mantas asfalticas.

Pilares, foi verificado, nesse comparativo, que a esbeltez influencia diretamente


o custo dos pilares mistos, pois, quanto mais esbelto foram os pilares mistos comparados,
maior foi o seu custo, fato este influenciado, principalmente, pela necessidade de utilização
de uma maior quantidade de aço na seção transversal.

Outra verificação interessante abordada em Braga (2006) foi que os pilares


mistos preenchidos circulares foram mais econômicos do que os pilares mistos preenchidos
quadrados com a mesma área da seção transversal. Isto ocorreu, basicamente, porque os
preços dos tubos de aço circulares coletados na V & M do Brasil S.A. - Vallourec &
Mannesmann Tubes foram inferiores aos preços dos tubos quadrados.

Nesse estudo também pôde ser concluído que é vantajosa a utilização de


concretos mais resistentes para se conseguir pilares mistos mais econômicos devido aos
preços de concreto praticados por empresas do setor na região da Grande Vitória.

Os pilares de concreto armado e os pilares mistos aço-concreto são


dimensionados em uma faixa de esbeltez diferenciada, o que dificulta a viabilidade
econômica dos pilares mistos aço-concreto, quando comparados com pilares de concreto
armado menos esbeltos. Quando os pilares são dimensionados numa mesma faixa de
esbeltez, verifica-se que o custo de material dos pilares mistos aço-concreto é inferior ao
custo de materiais dos pilares de concreto armado, porém o custo de mão-de-obra dos
pilares mistos aço-concreto é superior ao custo de mão-de-obra dos pilares de concreto
armado.

No comparativo entre os pilares mistos aço-concreto e os pilares de aço foi


verificado que o comprimento de flambagem influencia diretamente na viabilidade econômica
desses pilares, pois, à medida que se aumenta o comprimento de flambagem dos pilares, o
concreto influi menos na resistência do pilar e, com isto, os pilares mistos passam a ser
menos viáveis economicamente.

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8 Memorial de cálculo de uma viga

peso próprio :

Seção retangular: 20x40cm:

pp = 25x0,20x0,40 = 2kN/m

ac= 0,85 e fck= 50 MPa

Armadura longitudinal

As= 3,5cm^2

Asw=2,60 cm^2/m

Tabela A3.2: 2 φ 16 (Ase= 4,02 cm2)

Tabela A3.6: bsi = 5,5 cm < bsi,disp (cabem em uma camada)

Conclusão: Ficou a favor da segurança, pois o dimensionamento foi feito com


d=36cm e a altura útil real é d=36,2 cm.

M k= 46 kNm ;

Md= 1,4mk = 65,63 kNm

Fcd= fck /1,4 =20/1,4

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