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A

15 Polinômios

AD
1. Definição 4. Polinômio Identicamente Nulo

Z
Polinômio ou Função Polinomial é toda função Polinômio Identicamente Nulo é aquele em que
P: ⺢ A ⺢ definida por: P(x) = 0 para todo x pertencente ao seu domínio. Re-

RI
presentamos este polinômio da seguinte forma:
P(x) = anxn + an–1 xn–1 + ... + a1x + a0
P(x) > 0
onde:
Podemos dizer que um polinômio P(x) = anxn +

TO
– x : variável do polinômio
+ an–1xn–1 +... + a1x + a0 será identicamente nulo se,
–nD⺞
e somente se, todos os seus coeficientes forem nulos,
– an, an–1, ..., a1, a0: coeficientes do polinômio ou seja:
– a0 : termo independente

AU
P(x) > 0 C (an = an–1 = ... = a1 = a0 = 0)
Exemplo: P(x) = 2x4 – 3x3 + 5x – 9

2. Grau de um Polinômio
5. Polinômios Idênticos
Sendo P(x) um polinômio não nulo, denominamos
Dois polinômios:
de grau de P(x) o valor do maior expoente de x, sendo
ÃO
que o coeficiente desta potência deve ser diferente de Pa(x) = an xn + an–1xn–1 + ... + a1x + a0 e
zero. Pb(x) = bnxn + bn–1xn–1 + ... + b1x + b0
são idênticos se, e somente se, os respectivos coefi-
Exemplos:
cientes dos termos de mesmo grau em x forem iguais,
i) P(x) = 5x3 – 2x2 + 1 ‰ gr(P) = 3
N

ou seja:
ii) P(x) = 0x6 – 4x4 + x – 9 ‰ gr(P) = 4
iii) P(x) = 3 ‰ gr(P) = 0 (P(x) = 3x0) Pa(x) = Pb(x) ‹ an = bn, an–1 = bn–1, ... , a0 = b0
O

3. Valor Numérico de um Polinômio 6. Soma dos Coeficientes


ÇÃ

Sendo P(x) um polinômio e a um valor pertencente Dado o polinômio:


ao seu domínio, o valor numérico de P(x) para x = a é P(x) = anxn + an–1xn–1 + ... + a2x2 + a1x + a0, calcule-
dado por P(a). mos o valor numérico de P(x) para x = 1:
Exemplo: P(x) = 2x3 + 5x2 – 10x – 4 P(1) = an u 1n + an–1 u 1n–1 + ... + a2 u 12 + a1 u 1 +
DU

+ a0 = an + an–1 + ... + a2 + a1 + a0,


Valor numérico para x = 2:
P(2) = 2 u 23 + 5 u 22 – 10 u 2 – 4 que representa a soma dos coeficientes de P(x).

P(2) = 12 A soma dos coeficientes de um polinômio P(x)


O

é igual a P(1).

Raiz de um Polinômio
PR

Raiz ou zero de um polinômio P(x) é o número a tal exercícios


que P(a) = 0
1. (PUC/SP) Dado o polinômio P(x) = xn + xn–1 + ... +
a é raiz de P(x) ‹ P(a) = 0
+ x2 + x + 3, se
RE

n for ímpar, então P(-1) vale:


a) –1 d) 1
Exemplo: P(x) = x3 – 3x2 + 3x – 1 b) 0 e) 3
P(1) = 13 – 3 u 12 + 3 u 1 – 1 = 0 ‰ 1 é raiz de P(x) c) 2

Curso pH 66 Matemática I

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2. Verifique se existem valores para a e b, tais que: 9. O gráfico do polinômio P(x) = x3 – x2

A
(UNIFICADO/RJ)
(a2 – 9) u x3 + (b – 2) u x + (a + b) > 0. é:
a) d)

AD
3. A figura representa parte do gráfico da
(UFF – 2ª Fase)
da função polinomial
1
P(x) = (x+a) u (x+b) u (x+2) u (x+3),
6 b) e)

Z
onde a e b são constantes reais.

RI
P(x)

1 c)

TO
1 x

10. (UNESP – 2ª Fase)A figura mostra o gráfico da função

AU
Determine: polinomial f(x) = ax3 + x2 + x (a & 0).
a) Os valores de a e b
b) O conjunto M cujos elementos são os reais x y
para os quais P(x) < 0.
A
4. (UFRJ–2006 – Específica)Determine a e b de forma 0 x
ÃO
que, para todo x real e tal que |x| & 1, se tenha
a b a
+ = 2 . Sendo A = (p, 0) e a origem O os únicos pontos
x–1 x+1 x –1
comuns ao gráfico e aos eixos coordenados, deter-
mine os valores de a e p.
5. (PUC/RJ) Ache a soma dos coeficientes do polinô-
N

mio (3x3 – x + 2)4.


11. (VUNESP–2002) Considere a função polinomial de 3o
grau p(x) = x3 – 3x + 1.
6. (PUC/RJ–93) Se (1 + x + x2)n = A0 + A1x + A2x2 + ... a) Calcule p(–2), p(0), p(1), p(2) e esboce o gráfi-
O

+ A2nx2n, então A0 + A2 + ... + A2n vale: co.


3n b) Com base no item (a), responda, justificando
a) 2n – 1 d)
ÇÃ

2 sua resposta, quantas raízes reais e quantas raí-


3n – 1 zes complexas (não reais) tem p(x).
b) 2n – 1 e)
2
3n + 1 12. (UFF–96 – 2ª Fase) Sabendo-se que para todo x & –2,
c) x & –1 e x & 1 tem-se
2
DU

x2 + 1 A B C
= + + ,
7. (UFRJ–2003 – Específica) Seja p: ⺢ A ⺢ dada por (x – 1)(x + 2)(x +1) x – 1 x + 2 x + 1
p(x) = (x – 1)(x – 2)(x – 3). Para que valores de x se determine os valores de A, B e C.
tem p(x) ⭓ 0?
7. Operações
O

8. (UERJ)Considere o polinômio
P(n) = (n + 1) u (n2 + 3n + 2), n D ⺞. 7.1. Adição e Subtração de Polinômios
PR

Calcule: Para obtermos a soma de dois polinômios, deve-


a) a quantidade de paralelepípedos retângulos de mos determinar um polinômio cujos termos são obti-
bases quadradas e volumes numericamente dos somando-se os termos de mesmo grau em x dos
iguais a P(11), cujas medidas das arestas são dois polinômios. Da mesma forma, a diferença entre
RE

expressas por números naturais. dois polinômios é representada por outro polinômio
b) o valor da expressão: cujos termos são determinados através da diferença
79 + 4 u 76 + 5 u 73 + 2 entre os termos de mesmo grau em x dos dois poli-
3442 nômios.

Matemática I 67 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 67 1/10/12 4:37:40 PM


Exemplo: i) P(x) > Q(x) u D(x) + R(x)

A
P(x) = 2x4 + 3x3 – 4x + 5 e Q(x) = x3 + 3x2 +x–4 ii) gr(R) < gr(D)
2x4 4x3 3x2

AD
P(x) + Q(x) = + + – 3x + 1
Vamos estudar dois métodos de divisão:
P(x) – Q(x) = 2x4 + 2x3 – 3x2 – 5x + 9
1o Método: Método da Chave
Podemos notar que se gr(P) & gr(Q), então os graus
Este método é realizado através das seguintes eta-
de P(x) + Q(x) e P(x) – Q(x) são iguais ao maior entre os

Z
pas:
valores gr(P) e gr(Q). Caso gr(P) seja igual a gr(Q), os
graus de P(x) + Q(x) e P(x) – Q(x) são iguais ou meno- I. Ordenamos P(x) e D(x), segundo as potências

RI
res a este grau comum. De maneira geral, podemos decrescentes de x, e montamos o esquema a
dizer que: seguir:
gr(P) & gr(Q): gr(P ± Q) = máx{gr(P), gr(Q)} P(x) D(x)

TO
gr(P) = gr(Q) = n : gr(P ± Q) ⭐ n II. Começamos dividindo o termo de maior grau
de P(x) pelo termo de maior grau de D(x), de-
7.2. Multiplicação de Polinômios terminando o termo de maior grau de Q(x).
Na multiplicação de polinômios é aplicada a pro- III. Multiplicamos este primeiro termo de Q(x) pelo

AU
priedade distributiva, sempre lembrando que: polinômio D(x) e subtraímos de P(x).
(axm) u (bxn) = ab u xm+n IV. Procedemos desta forma sucessivamente até
obtermos um resto cujo grau seja menor que o
Exemplo:
de D(x) ou igual a zero.
P(x) = x3 + 2x + 1 e Q(x) = 2x2 – 3
Exemplo:
ÃO
P(x) u Q(x) = (x3 + 2x + 1) u ( 2x2 – 3)
Dividir P(x) = 2x5 + 3x4 – 2x2 + x – 4 por
P(x) u Q(x) = 2x5 – 3x3 + 4x3 – 6x + 2x2 – 3 D(x) = x2 + 2x – 3
P(x) u Q(x) = 2x5 + x3 + 2x2 – 6x – 3 5 4 3 2 x2 + 2x – 3
– 2x5 + 3x4 + 0x3 – 2x + x – 4
2x + 4x – 6x 2x3 – x2 + 8x – 21
A partir deste exemplo, podemos concluir a se-
N

4 2
guinte propriedade: – –x4 + 6x3– 2x 2
–x – 2x + 3x
3 2
gr(P u Q) = gr(P) + gr(Q) – 8x3 – 5x + x
8x + 16x – 24x
O

2 2
– –21x2 + 25x – 4
–21x – 42x + 63
exercícios 67x – 67
ÇÃ

Resp: Q(x) = 2x3 – x2 + 8x – 21 e R(x) = 67x – 67


13. (UNIRIO–94 – 1a Fase) O grau do polinômio
Deste exemplo, podemos concluir uma importan-
(x + 2)2 u (x - 4)4 u (x + 6)6 u (x – 8)8 ... (x + 18)18 é:
te propriedade:
a) 2. 9! d) 180
DU

b) 90 e) 18! gr(Q) = gr(P) – gr(D)


c) 29 u 9!
onde, Q(x) é o quociente da divisão de P(x) por D(x).
14. (UFRS)Se P(x) é um polinômio de grau 5, então o
grau de (P(x))3 + (P(x))2 + 2P(x) é: 2o Método: Método de Descartes
O

a) 3 d) 20 Este método consiste em:


b) 8 e) 30
I. Calcular os graus do quociente e do resto da
PR

c) 15
divisão através das relações:
8. Divisão de Polinômios gr(Q) = gr(P) – gr(D)
gr(R) ⬍ gr(D)
Sejam P(x) e D(x) dois polinômios, tal que o grau
II. Define-se, a partir de seus graus, a forma geral
RE

de P(x) é maior que o grau de D(x). Dividir P(x) por


D(x) significa determinar dois polinômios Q(x) e R(x), de Q(x) e R(x);
que serão denominados quociente e resto, respecti- III. Utilizando a relação P(x) > Q(x) u D(x) + R(x), de-
vamente, tais que: terminamos os coeficientes de Q(x) e R(x).

Curso pH 68 Matemática I

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Exemplo: 18. O polinômio P(x) = x4 + x3 – x2 – 2x

A
(FUVEST/SP–2000)
– 2 é divisível por x2 + a, para um certo número real
Dividir P(x) = 2x3 + 3 por D(x) = x2 – 2x
a. Pode-se, pois, afirmar que o polinômio P:

AD
gr(Q) = 3 – 2 = 1 ‰ Q(x) = ax + b a) não tem raízes reais.
gr(R) < 2 ‰ R(x) = cx + d b) tem uma única raiz real.
P(x) > Q(x) u D(x) + R(x) c) tem exatamente duas raízes reais distintas.
d) tem exatamente três raízes reais distintas.
2x3 + 3 > (ax + b) u ( x2 – 2x ) + (cx + d)
e) tem quatro raízes reais distintas.

Z
2x3 + 3 > ax3 – 2ax2 + bx2 – 2bx + cx + d
2x3 + 3 > ax3 + (b – 2a)x2 + (c – 2b)x + d

RI
A partir desta identidade, temos que:
a=2
b – 2a = 0 A b = 4 exercícios gerais

TO
d=3
c – 2b = 0 A c = 8
19. (CENTEC/BA) Para que os polinômios em x,
Com isso, o resultado é: P(x) = (M – N)x2 – 4x + M + N e Q(x) = (x – 2)2
Q(x) = 2x + 4 e R(x) = 8x + 3 sejam idênticos, os valores numéricos de M e N

AU
devem ser, respectivamente:
5 3
a) e d) 5 e 3
2 2
exercícios 3 5 5 3
b) e e) – e–
2 2 2 2
c) 3 e 5
ÃO
15. (PUC–97)Se x2 + 2x + 5 divide x4 + px2 + q exata-
mente (isto é, o resto da divisão do segundo poli-
nômio pelo primeiro é zero), então: 20. (FURRN) Na decomposição:
8x – 4 K m
a) p = –2 e q = 5; = + , encontram-se, nessa
b) p = 5 e q = 25; x2 – 4 x+2 x–2
N

c) p = 10 e q = 20; ordem, os valores de K e m:


d) p = 6 e q = 25; a) 3 e 7 d) 5 e 4
e) p = 14 e q = 25. b) 4 e 2 e) 3 e 4
c) 5 e 3
O

16. (ITA–2002) Com base no gráfico da função polinomial


y = f(x) esboçado abaixo, responda qual é o resto 21. A função polinomial que melhor se identifica
(UFRS)
ÇÃ

1 com a figura é definida por:


da divisão de f(x) por x – (x – 1).
2
y

2
DU

y = f(x)
1
8
1 2 x
1 1
2
p(x) = x2 – 3x + 2
O

a)
b) p(x) = x2 + 3x – 2
c) p(x) = 2(x – 1)(x – 2)
PR

17. (UFF-2000 – 2a Fase) Considere os polinômios d) p(x) = x3 – 4x2 + 5x + 2


P(x) = 2x3 + 2x2 + 7x – 1 e Q(x) = 2x2 – x – 1. e) p(x) = –x3 + 4x2 – 5x + 2
Calcule:
22. Determinar m, sabendo que –1 é uma raiz do poli-
a) os valores do número complexo z tais que
nômio A(x) = m2x4 + 5mx3 – 6x.
RE

P(z) = Q(z);
b) o número real k e o polinômio do primeiro grau
R(x) tais que: 23. Determinar k para que o polinômio
P(x) = (x – k) u Q(x) + R(x). P(x) = (k2 – 9)x4 + (k – 3)x2 – 5x + 3 seja de 2o grau.

Matemática I 69 Curso pH

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24. Determinar a, b e c para que se tenha a) duas raízes negativas

A
(2a + b)x3 + (c - 5)x2 + a + b – 3 > 0. b) uma única raiz inteira
c) duas raízes simétricas

AD
25. Considere os polinômios d) duas raízes inteiras
e) uma única raiz real
A(x) = (a + 2)x3 + 5x2 – bx + 1 e
B(x) = (b + 1)x2 + cx + 1. 34. (UFRN/RN) Se P(x) = –x2 – 2x + 1, então, P(i – 1) é
Determinar a, b e c sabendo que A(x) > B(x). igual a:

Z
a) P(i) d) P(i) + 2i
26. Dado o polinômio P(x) = x2 – 3x + 4, determinar o b) P(i) + i e) P(i) + 2i + 1

RI
polinômio A(x), tal que A(x) > x u P(x + 1). c) P(i) + i + 1

27. Determinar a e b de modo que se tenha 35. O valor de A + B + C tais que


(ESAL–89)
7x – 19 a b A B C x2 – 3x – 2

TO
> + + + > é:
x2 – 5x + 6 x – 2 x – 3 x–1 x+1 x x3 – x
a) –2 d) 2
28. (VUNESP) O polinômio x3 + 2x2 + px + q é divisível b) 0 e) 1
por x2 + x + 1. O valor de p + q vale: c) –3

AU
a) 1 d) –1
b) 3 e) 2 36. (F.G.V.) Simplificando-se a expressão
c) –3 x3 + x2 – x – 1 x3 + 8
2
+ obtém-se:
x –1 (x + 1) u (x + 2)
29. (CESGRANRIO/RJ) O polinômio x3 + px + q é divisível
por x2 + 2x + 5. Os valores de p e q são, respecti- x5 + 4x2 – 3x + 9
a)
(x + 1)2 u (x – 1) u (x + 2)
ÃO
vamente:
a) 2 e 5 d) 1 e –10 x4 + 2x2 – 3x + 1
b) 5 e 2 e) 3 e 6 b)
(x – 1) u (x + 1) u (x + 2)
c) 1 e 5
2x2 + x + 2
c)
(x + 1)
N

30. (UFPA) Sejam P e Q dois polinômios de graus n e m,


respectivamente. Então, se r é o grau de R1, resto x–1
da divisão de P por Q, temos: d)
x+2
n
a) r =
O

2x2 + 5
m e)
b) r = n – m (x + 1)
c) r ⭐ m
ÇÃ

d) r ⬍ m 37. Se
6 – 5x
>
A
+
B
+
C
, onde A,
e) r ⬍ n – m x3 – 5x2 + 6x x – a x–b x–c
B e C são reais e a, b e c (a ⬍ c ⬍ b) são raízes da
31. (FCMSC/SP) Numa divisão de polinômios em que equação x3 – 5x2 + 6x = 0, então:
o dividendo é de grau n e o quociente é de grau
DU

a) A = –2; B = –1; C = 0
n – 4, com n D ⺞ e n ⭓ 4, o grau do resto pode ser b) A = 2; B = 4; C = 1
no máximo igual a: c) A = 1; B = –3; C = 2
a) 3 d) n – 4 d) A = 5; B = 2; C = 1
b) 4 e) n – 5 e) nenhuma das anteriores
c) 5
O

38. Determine o polinômio P do 3o grau que


32. (F. C. CHAGAS) Dado o polinômio apresenta uma raiz nula e satisfaz a condi-
PR

P(x) = x3 – 2x2 + mx – 1, onde m D ⺢, seja P(a) o ção P(x – 1) = P(x) + (2x)2 para todo x real.
valor de P para x = a. Se P(2) = 3 u P(0), então P(m) Com auxílio deste, podemos calcular a soma
é igual a: 22 + 42 + ... + (2n)2, onde n é um número natural,
a) –5 d) 1 que é igual a:
b) –3 e) 14
RE

4 3 2
c) –1 a) n – 2n2 –
3 3
x–2 2 4 3 2
33. (FEI) A equação = possui: b) n + 2n2 + n
2 x–2 3 3

Curso pH 70 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 70 1/10/12 4:37:40 PM


4 3 2 Raiz de d(x): x – 2 = 0 A x = 2

A
c) n – 2n2 + n
3 3 r(x) = p(2) = 3 u 23 – 4 u 22 + 2 + 1 ‰ r(x) = 11
d) 4n3 + 2n2 + n

AD
e) n3 + n2 + 2n
10. Raízes de um Polinômio
39. Sejam os polinômios:
Um número a é raiz de um polinômio p(x) se, e
f(x) = x3 + 3bx2 + 3cx + d somente se, p(a) = 0.

Z
g(x) = x2 + 2bx + c Assim, 2 é raiz de P(x) = x2 – 5x + 6, pois P(2) = 0.

RI
Se f(x) é divisível por g(x), verifique que f(x) é um
Teorema de D’Alembert:
cubo perfeito e g(x) é um quadrado perfeito.
“A é raiz de um polinômio P(x) se, e so-
40. Sejam os polinômios: mente se, P(x) for divisível por x – a”.

TO
A(x) = px3 + (p2 + q)x2 + (2pq + r)x + q2 + s
B(x) = px3 + (p2 – q)x2 + rx – q2 + s De fato:
C(x) = x2 + px + q 1) Se a é raiz de p(x), então p(x) é divisível por

AU
x – a.
Mostre que se C(x) | A(x), então C(x) | B(x).
P(x) x – a
R Q(x)
9. Teorema do Resto
‰ P(x) = (x – a) u Q(x) + R ‘ R = P(a) = 0.
O resto r(x) da divisão de um polinômio 2) Se P(x) é divisível por x – a, então P(a) = 0.
ÃO
p(x) por um binômio do primeiro grau
d(x) = ax + b é igual ao valor numérico de P(x) x – a
b 0 Q(x)
p(x) para x = – (raiz de d(x)).
a
‰ P(x) = (x – a) u Q(x) ‘ P(a) = 0
N

Demonstração:
p(x) = (ax + b) u q(x) + r(x)
d(x) exercícios resolvidos
O

Como o grau de d(x) é 1, r(x) é um polinômio cons-


tante, ou seja, r(x) = k. 1. Determine k, k D R, para que o polinômio
ÇÃ

p(x) = x4 – 5x3 + kx2 – 2x + 6 seja divisível por


b
Para x = – temos: x + 2.
a
Solução:
b b b
p – = –a + b u q – +k Devemos ter P(–2) = 0 (teorema do resto)
a a a
(–2)4 – 5. (–2)3 + k . (–2)2 – 2 . (–2) + 6 = 0
DU

0
4k + 66 = 0
Logo:
33
k=–
b 2
r(x) = p –
a
2. Um polinômio P(x) dá resto 4 quando dividi-
O

do por (x – 1) e resto 12 quando dividido por


Em particular, quando a divisão de p(x) por (x – 2). Determine o resto da divisão de P(x) pelo
PR

b produto (x – 1) u (x – 2).
d(x) = ax + b é exata, o resto será r(x) = p – = 0,
a Solução:
b
ou seja, – é zero do polinômio p(x). O teorema do resto nos dá: P(1) = 4 e P(2) = 12.
a
Como o produto (x – 1) . (x – 2) tem grau 2, o resto
Exemplo:
RE

da divisão de P(x) por (x – 1) . (x – 2) terá, no má-


Sem efetuar a divisão, podemos determinar o res- ximo, grau 1 (ou será nulo); então, será da forma
to da divisão de p(x) = 3x3 – 4x2 + x + 1 por d(x) = x – 2, R(x) = ax + b.
através do teorema do resto: Temos:

Matemática I 71 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 71 1/10/12 4:37:40 PM


R(x) (x – a) . (x – b), então p(x) é divisível por (x – a) e

A
P(x) > [(x – 1) u (x – 2)] Q(x) + ax + b é divisível por (x – b)”.
2a) O teorema pode ser generalizado para um nú-

AD
P(1) = [(1 – 1) u (1 – 2)] u Q(1) + a u 1 + b = 4
P(2) = [(2 – 1) u (2 – 2)] u Q(2) + a u 2 + b = 12 mero finito de fatores (x – a), (x – b), (x – c), ...,
(x – i), onde a, b, c, ..., i são distintos dois a
O sistema: dois.
a+b=4

Z
2a + b = 12
11.2. Divisões Sucessivas
apresenta como solução a = 8 e b = – 4.

RI
Assim, o resto procurado é R(x) = 8x – 4. Imaginemos que um polinômio P(x) é divisível por
B(x) = (x – a) (x – b), e que Q2(x) é o quociente da divi-
são de P(x) por B(x):
11. A Divisibilidade pelo Produto

TO
P(x) = (x – a) (x – b) Q2(x)
11.1. Teorema de D’Alembert
Q1(x)
Se um polinômio p(x) é divisível (separa-
damente) por x – a e por x – b, a & b, então Então, P(x) é divisível por (x – a) e dividindo
p(x) é divisível por (x – a) u (x – b).

AU
P(x) por (x – a) encontramos o quociente
Q1(x) = (x – b) Q2(x). O quociente Q1(x) é divisível
Exemplo: por (x – b) e dividindo Q1(x) por (x – b) obtemos o
O polinômio p(x) = x3 – 7x – 6 é divisível por quociente Q2(x). Esse processo para determinação de
d1(x) = x – 3 e por d2(x) = x + 1. Isso pode ser constata- Q2(x) é denominado Método das Divisões Suces-
do através do Teorema de D’Alembert: sivas.
ÃO
p(x) = x1 – 7x – 6
p(3) = 33 – 7 u 3 – 6 = 0 Caso Particular:
d1(x) = x – 3 ‰
p(–1) = (–1)3 – 7 u (–1) – 6 = 0 A divisibilidade por (x – c)m – Teorema
d2(x) = x + 1
Como p(3) = 0 e p(–1) = 0, temos que p(x) é divisível
Um polinômio é divisível por (x – c)2 se, e
N

por x – 3 e x + 1. Dizemos então que p(x) é divisível por


somente se:
(x – 3) . (x + 1).
1o) p(x) é divisível por (x – c);
Demonstração:
O

2o) o quociente q(x), da divisão de P(x) por


Inicialmente, observe que p(a) = 0 e que p(b) = 0, x – c, também é divisível por x – c.
pois p(x) é divisível por x – a e por x – b.
ÇÃ

Na divisão de p(x) por (x – a) u (x – b), o divisor é de


grau 2; então, o resto é da forma r(x) = mx + n. Demonstração:
Temos: r(x) 1a Parte
DU

P(x) = [(x – a) u (x – b)] u q(x) + mx + n


Hipótese: p(x) é divisível por (x – c)2.
Substituindo x por a e por b, obtemos: Tese: p(x) é divisível por (x – c) e q(x) é divisível por
P(a) = [(a – a) u (a – b)] u q(a) + ma + n (x – c).
P(b) = [(b – a) u (b – b)] u q(b) + mb + n Demonstração:
O

e, sendo p(a) = p(b) = 0: Se p(x) é divisível por (x – c)2, podemos escrever:


p(x) = (x – c)2 u q’(x)
PR

ma + n = 0
mb + n = 0 p(x) = (x – c) u (x – c) u q’(x)
Resolvendo o sistema acima, vem m = n = 0, e daí q(x)
r(x) = 0. A identidade acima mostra que p(x) é divisível por
RE

Observações: (x – c) e que o quociente da divisão por (x – c):


1a) É fácil verificar que a recíproca desse proble- q(x) = (x – c).q’(x)
ma é verdadeira, isto é: “se p(x) é divisível por também é divisível por (x – c).

Curso pH 72 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 72 1/10/12 4:37:40 PM


2a Parte

A
an an-1 an-2 ... a1 a0
Hipótese: p(x) é divisível por (x – c) e q(x) é divisí-

AD
vel por (x – c).
Tese: p(x) é divisível por (x – c)2.
– coloca-se à esquerda a raiz de x – a:
Demonstração:

Z
Se p(x) é divisível por (x – c), podemos escrever: an an-1 an-2 ... a1 a0

P(x) = (x – c) u q(x) a

RI
e se q(x) é divisível por (x – c):
q(x) = (x – c) u q’(x) – abaixa-se o coeficiente (an), que corresponde
ao primeiro coeficiente de q(x). Em seguida,

TO
Daí: multiplica-se an pela raiz a e soma-se o resulta-
p(x) = (x – c) u (x – c) u q’(x) do ao segundo coeficiente de p(x), obtendo-se
p(x) = (x – c)2 u q’(x) o segundo coeficiente de q(x):

o que garante que p(x) é divisível por (x – c)2.

AU
an an-1 an-2 ... a1 a0
Observação:
Da mesma forma, pode-se demonstrar que: um a an an . a + an - 1
polinômio p(x) é divisível por (x – c)3 se, e somente
se:
ÃO
1o) p(x) é divisível por (x – c);
– multiplica-se por a o resultado obtido para o
2o) o quociente q(x), da divisão de p(x) por x – c,
segundo coeficiente de q(x) e soma-se esse re-
também é divisível por x – c.
sultado ao terceiro coeficiente de p(x), e assim
3o) o quociente q’(x), da divisão de q(x) por x – c, sucessivamente até obtermos o último termo
N

também é divisível por x – c. que é o resto.


Divisão de p(x) por x – a
O teorema pode ser generalizado para um divisor
da forma (x – c)m.
O

coeficientes de p (x)

a coeficientes de q (x) resto r (x)


ÇÃ

12. Algoritmo de Briot-Ruffini


O algoritmo de Briot-Ruffini consiste num dispo- Exemplo:
sitivo prático para efetuar a divisão de um polinômio Vamos obter o quociente e o resto da divisão de
p(x) por um binômio x – a. P(x) = 3x5 + 4x4 + 3x3 – 7x2 – 2x + 3 por x – 1.
DU

Na divisão do polinômio: temos:


gr(Q) = gr(P) – gr(D) = 5 – 1 = 4
P(x)= anxn + an–1xn–1 + an–2xn–2 + ... + a2x2 + a1x + a0,
an & 0 e n ⭓ 1, pelo polinômio x – a, o quociente q(x), Escrevemos todos os coeficientes de p(x) e, à es-
O

de grau n – 1, é da forma: querda deles, separado por um traço, o número 1


(Raiz de D(x) = x – 1):
q(x) = qn–1xn–1 + qn–2xn–2 + qn–3xn–3 + ... + q2x2 +
PR

+ q1x + q0 3 4 3 -7 -2 3

O cálculo de qn–1, qn–2, ..., q0 e r (resto da divisão) 1


pode ser efetuado com a utilização do dispositivo de
Briot-Ruffini, que é definido pelos seguintes pas- Repetimos o primeiro coeficiente
RE

sos: 3 4 3 -7 -2 3
– dispõe-se todos os coeficientes de p(x) na cha-
1 3
ve:

Matemática I 73 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 73 1/10/12 4:37:40 PM


Multiplicamos 3 por 1 e adicionamos o produto a a

A
1o) Divide-se p(x) por x = – empregando o
4, obtendo 7: b
dispositivo de Briot-Ruffini;

AD
2o) Divide-se o quociente q’(x) pelo número b, ob-
3 4 3 -7 -2 3
tendo-se q(x).
1 3 7
q’(x)
q’(x) = b u q(x) ‘ q(x) =
b

Z
(3 u 1) + 4 = 7 Exemplo:
Dividir f(x) = 3x4 – 2x3 + x2 – 7x + 1 por

RI
Repetimos o processo para os demais coeficientes
do polinômio: d(x) = 3x – 5.

5
d(x) = 3 u x – .

TO
3 4 3 -7 -2 3 3
1 3 7 10

3 -2 1 -7 1

5 3 3 6 3 6
(7 u 1) + 3 = 10

AU
3

3 4 3 -7 -2 3 q’(x)
q’(x) = 3x3 + 3x2 + 6x + 3 ‰ q(x) = =
1 3 7 10 3 3
= x3 + x2 + 2x + 1 e r = 6.
ÃO
(10 u 1) – 7 = 3
exercícios resolvidos
3 4 3 -7 -2 3
1. Determine m para que o polinômio
N

1 3 7 10 3 1
p(x) = x4 – 5x2 + 4x – m seja divisível por 2x + 1.
Qual é o quociente na divisão?
(3 u 1) – 2 = 1 Solução:
O

O problema pede o quociente da divisão. Neste


caso, a melhor solução é aplicarmos o dispositivo
ÇÃ

3 4 3 -7 -2 3 de Briot-Ruffini:
1 3 7 10 3 1 4

1 0 -5 4 -m
(1 u 1) + 3 = 4 (resto) 1 1 19 51 51 m
DU

1
2 4 8 16
2
Q(x) = 3x4 + 7x3 + 10x2 + 3x + 1 zero

R(x) = 4
51 51
A divisão é exata: – – m = 0; e daí: m = –
O

Observação: Para obtermos rapidamente o quo- 16 16


ciente q(x) e o resto r da divisão de um polinômio p(x),
1 3 1 2 19 51
com gr(p) ⭓ 1, por d(x) = bx – a, onde b & 0, notemos O quociente é: q(x) = x – x – x+
2 4 8 16
PR

que:
2. Determine a e b de modo que o polinômio:
p(x) = (bx – a) u q(x) + r p(x) = x4 – x3 + 2x2 + ax + b seja divisível por
(x –1)2.
b
daí, p(x) = x – u b u q(x) + r Solução:
RE

a
q’(x) O teorema da divisibilidade pelo produto sugere-
nos efetuar duas divisões sucessivas por x – 1. Uti-
do que decorre a seguinte regra prática: lizando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos:

Curso pH 74 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 74 1/10/12 4:37:40 PM


8. Sendo

A
(AFA–2004)
1 -1 2 a b P(x) = x + 3x3 + 5x5 + 7x7 + ... + 999x999, o resto
1 1 0 2 a + 2 a + 2 + b=0 da divisão de P(x) por (x – 1) é:

AD
a) 249.500 c) 250.500
1 1 1 3 a + 5 = 0
b) 250.000 d) 251.000
O sistema: 9. (UERJ – 2a Fase)
A figura abaixo representa o gráfico
a+2+b=0 de um polinômio P e uma reta r que lhe é secante

Z
nos pontos A (2, –3) e B (4, 15).
a+5=0

RI
nos dá: a = –5 e b = 3 y
r
15 B

TO
exercícios

1. (UNIFICADO/RJ) O resto da divisão de 2


x
4
4x9 + 7x8 + 4x3 + 3 por x + 1 vale: A
-3

AU
a) 0 d) 3
b) 1 e) 4
c) 2 a) Determine o resto da divisão de P(x) por x – 4.
b) Mostre que a reta r representa graficamente o
2. (UNIFICADO/RJ) Se o polinômio x3 + 2x2 – x + k é resto da divisão de P(x) por (x – 2) u (x – 4).
divisível por x – 2, então o valor de k é:
ÃO
a) 0 d) –8 10. Obtenha o quociente e o resto da divisão de
b) 8 e) –14 P(x) = x3 – 3x2 + 4x – 3 por D(x) = x – i.
c) –6
11. (FGV) O quociente da divisão do polinômio
3. (FUVEST/SP) A divisão de x999 – 1 por x – 1 tem resto (4x4 + 6x3 – 7x2 + 8x – 7) por (2x + 3) é:
N

R(x) e quociente Q(x). Pode-se afirmar que:


a) 4x3 – 14x + 74
a) R(x) = –2 e Q(x) tem grau 998. b) 2x3 – 7x + 37
b) R(x) = 0 e Q(x) se anula para x = 0.
7 37
c) R(x) = –2 e Q(x) se anula para x = –1. c) 2x3 – x+
O

d) R(x) = 0 e Q(x) vale 1 para x = 0. 2 4


3 2
d) 2x – 7x + 37x
e) R(x) = –2 e Q(x) vale –1 para x = 0.
ÇÃ

7 2 37
4. (FUVEST/SP) Dividindo-se um polinômio p(x) por e) 2x3 – x + x
2 4
(x – 1)2, obtém-se um resto que, dividido por x – 1,
dá resto 3. Ache p(1). 12. Mostrar que f(x) = x3 + x2 – 10x + 8 é divisível por
x – 1, mas não é divisível por (x – 1)2.
DU

5. (FUVEST/SP) Sejam R1 e R2 os restos das divisões de


um polinômio P(x) por x – 1 e por x + 1, respecti- 13. (EU/CE) Se o polinômio
vamente. Nessas condições, se R(x) é o resto da P(x) = x4 – 3x3 + 5x2 + mx + n é divisível por
divisão de P(x) por x2 – 1, então R(0) é igual a: x2 – 3x + 2, então m u n é igual a:
a) R1 – R2 d) R1 u R2 a) –65 d) –45
O

R + R2 R + R2 b) –56 e) 0
b) 1 e) 1
R1 u R2 2 c) –54
c) R1 + R2
PR

6. (UNESP – 2a Fase) Se m é raiz do polinômio real


13. Equações Polinomiais
p(x) = x6 – (m + 1)x5 + 32, determine o resto da 13.1. Definição
divisão e p(x) por x – 1.
Uma equação polinomial é toda equação que pode
RE

7. (PUC – Específica) O polinômio P é tal que


ser escrita na forma:
P(x) = x3 + px + q é divisível por x + 1 e deixa resto
P(x) = 0
4 na divisão por x – 1. Determine p e q. ,

Matemática I 75 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 75 1/10/12 4:37:41 PM


com P(x) = an xn + an–1 xn–1 + an–2 xn–2 + ... +

A
Todo polinômio P(x) de grau n pode ser co-
+ a2 x2 + a1 x + a0,
locado na forma fatorada:

AD
onde: P(x) = an(x – _1) (x – _2) ... (x – _n),
– an, an–1, ..., a1 a0 são números complexos; em que an é o coeficiente dominante (coeficiente
– n é um número natural; do termo de maior grau) e _1, _2, ..., _n são as
raízes de P(x).

Z
– x é variável complexa;
– o grau da equação polinomial é o grau do poli- Mais ainda:

RI
nômio p(x).
Toda equação polinomial de grau n admite
exatamente n raízes (reais ou complexas).
13.2. Raiz da Equação Polinomial

TO
Exemplo:
É todo número _ D C, tal que P(_) = 0
Consideremos o polinômio P(x) = 2x3 – 3x2 + 8x – 12
e vamos tentar determinar suas raízes. Neste caso,
13.3. Decomposição de um Polinômio podemos fazer uma fatoração por agrupamento:

AU
Dada uma equação algébrica de grau n, n ⭓ 1, po- P(x) = x2(2x – 3) + 4(2x – 3) = (2x – 3) (x2 + 4)
de-se provar que ela possui pelo menos uma raiz (real
ou complexa). Isso foi provado pela primeira vez no Resolvendo a equação P(x) = 0, temos:
final do século XVIII por Gauss, e, por ser um resulta- 2x3 – 3x2 + 8x – 12 = 0 ‹ (2x – 3)(x2 + 4) = 0 ‹
do bastante importante, recebe o nome de Teorema 3
2x – 3 = 0 ou x2 + 4 = 0 ‹ x =
ÃO
Fundamental de Álgebra. ou x = ±2i
2
Admitamos que _1 é uma raiz da equação de grau 3
Portanto, as raízes de p(x) são os números , 2i e
n (n ⭓ 1): 2
– 2i.
P(x) = an xn + an–1xn–1 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0
N

O polinômio, sendo de grau 3, apresenta 3 raízes,


Dividindo P(x) por x – _1, encontramos um quo- as quais (neste caso) são todas distintas.
ciente Q1(x) e resto R1 = P(_1) = 0. Então: Temos, então, de acordo com o teorema da de-
composição:
O

P(x) = (x – _1) Q1(x) 3


2x3 – 3x2 + 8x – 12 = 2 x – (x – 2i) (x + 2i)
2
Q1(x) tem grau n – 1 e, se n – 1 ⭓ 1, possui pelo
ÇÃ

menos uma raiz _2.


13.4. Multiplicidade de uma Raiz
Dividindo Q1(x) por x – _2, encontramos um quo-
Quando resolvemos uma equação pode acontecer
ciente Q2(x) e resto R2 = Q1(_2) = 0. Então,
de todas as raízes serem diferentes ou não.
DU

Q1(x) = (x – _2) Q2(x),


A equação x5 – x4 – 5x3 + x2 + 8x + 4 = 0, por exem-
logo plo, apresenta cinco raízes, sendo: duas iguais a 2 e
três iguais a –1.
P(x) = (x – _1) (x – _2) Q2(x).
Dizemos, então, que 2 é raiz dupla da equação ou
O

com multiplicidade 2 e –1 é raiz tripla ou com multi-


Seguindo este processo, chegamos à conclusão plicidade 3. Escrevendo a equação na forma fatorada,
que P(x) pode ser escrito da forma: temos:
PR

P(x)=(x – _1) (x – _2) (x – _3)...(x – _n) u k (k D C) (x – 2)2 u (x + 1)3 = 0

Através da identidade: A multiplicidade da raiz é o expoente do fator onde


ela aparece.
RE

(x – _1)(x – _2) ... (x – _n)k > anxn + an–1xn–1 + ... +


+ a2x2 + a1x + a0 Ao dizermos que 2 é raiz dupla da equação, esta-
mos dizendo que x5 – x4 – 5x3 + x2 + 8x + 4 é divisível
é fácil ver que k = an. Podemos, então, concluir que: por x – 2 e por (x – 2)2 e não divisível por (x – 2)3.

Curso pH 76 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 76 1/10/12 4:37:41 PM


De um modo geral, dada uma equação P(x) = 0,

A
dizemos que r é raiz de multiplicidade m (m D ⺞*) se, 1 -8 17 2 -24

e somente se, 2 1 -6 5 12 0

AD
3 1 -3 -4 0
P(x) = (x – r)m Q(x), sendo Q(r) & 0
Q(x) = x2 - 3x - 4
Em outras palavras, r é raiz de multiplicidade m
se P(x) for divisível por (x – r)m e não divisível por Para obtermos as raízes que faltam, resolvemos a

Z
(x – r)m+1, isto é, se P(x) decomposto apresentar so- equação x2 – 3x – 4 = 0, cujas raízes são 4 e –1.
mente m fatores iguais a x – r. Portanto, o polinômio P(x), de grau 4, possui 4 raí-

RI
Quando m = 1, 2, 3, ..., dizemos que a raiz é, res- zes distintas, que são os números 2, 3, –1 e 4, po-
pectivamente, simples, dupla, tripla, ... dendo assim ser decomposto do seguinte modo:
x4 – 8x3 + 17x2 + 2x – 24 = (x – 2)(x – 3)(x + 1)(x – 4)

TO
exercícios resolvidos 3. Sabe-se que uma das raízes do polinômio
P(x) = x5 – 5x4 + 7x3 – 2x2 + 4x – 8 é o número 2.
Verifique sua multiplicidade.
1. Resolva a equação 2x3 – 3x2 – 3x + 2 = 0, sabendo

AU
que uma de suas raízes é igual a 2. Solução:
Solução: Vamos tentar várias divisões sucessivas por x – 2,
até obtermos uma divisão não-exata:
Sendo P(x) = 2x3 – 3x2 – 3x + 2, o número 2 é uma
das raízes de P(x): 1 –5 7 –2 4 –8
ÃO
2 -3 -3 2 2 1 –3 1 0 4 0

2 2 1 -1 0
2 1 –1 –1 –2 0

2 1 1 1 0
Portanto,
N

2x3 – 3x2 – 3x + 2 = 0 ‰ (x – 2) u (2x2 + x – 1) = 0. 2 1 3 7

Assim: x – 2 = 0 ou 2x2 + x – 1 = 0
1
Então, as raízes da equação dada são, 2, –1 e , Conseguimos fazer 3 divisões exatas (a quarta divi-
O

isto é, o conjunto-solução é: 2
são nos deu resto 7), portanto o número 2 é raiz de
multiplicidade 3. Podemos, então, escrever:
1
ÇÃ

S = 2, –1,
2 P(x) = (x – 2)3 u Q(x)
onde Q(x) é o quociente da terceira divisão:
2. Decomponha o polinômio Q(x) = x2 + x + 1
P(x) = x4 – 8x3 + 17x2 + 2x – 24, Assim: P(x) = (x – 2)3 u (x2 + x + 1)
DU

sabendo que duas de suas raízes são os números Se quisermos, poderemos obter as outras raízes
2 e 3. resolvendo a equação x2 + x + 1 = 0.
Solução:
O

Já que 2 e 3 são raízes de P(x), podemos escre-


ver:
exercícios
P(x) = (x – 2) (x – 3) Q(x)
PR

Dividindo P(x) por x – 2, obtemos Q1(x) e, dividindo 14. Se x3 – 2x2 + 5x – 4 = 0 tem uma raiz x1 = 1, então
Q1(x) por x – 3, obtemos Q(x) as outras duas raízes da equação são:
P(x) Q1(x) a) complexas não reais.
= (x – 3) u Q(x) ; = Q(x)
RE

x–2 x–3 b) racionais.


c) positivas.
Q1(x)
d) negativas.
Fazendo sucessivamente as duas divisões: e) raízes de sinais opostos.

Matemática I 77 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 77 1/10/12 4:37:41 PM


15. Resolva a equação x4 – 4x3 + 8x2 – 16x +16 = 0, É válido dizer que a soma dos quadrados das qua-

A
sabendo que 2 é raiz dupla. tro raízes de p(x) = 0 é igual a:
a) 5

AD
16. (UFF – 1a Fase) O polinômio b) 9
P(x) = x4 – 5x3 + 9x2 – 7x + 2 também pode ser c) 10
escrito como P(x) = (x – 1)n (x – p). Assim, o valor d) 13
de p é: e) 14
a) 2 d) –1

Z
b) 1 e) –2 23. (ITA–2004)Sejam as funções f e g definidas em ⺢
c) 0 por f(x) = x2 + ax e g(x) = – (x2 + bx), em que a e

RI
b são números reais. Considere que estas funções
17. (UFRJ)Considere o polinômio são tais que:
P(x) = x3 – 2x2 – 3x + 6.
f g

TO
a) Calcule o resto da divisão de P(x) por (x – 2).
b) Ache as raízes de P(x) = 0. Valor Ponto de Valor Ponto de
Máximo Mínimo Máximo Máximo
18. (UNIRIO – 1a Fase)
Sabendo-se que o número 3 é raiz 9
dupla da equação ax3 + bx + 18 = 0, os valores de –1 ⬍0 ⬎0
4
a e b são, respectivamente.

AU
1 1 Então, a soma de todos os valores de x para os
a) e –9 d) – e9 quais (f o g)(x) = 0 é igual a:
3 3
1 a) 0 d) 6
b) e9 e) 1 e –3 b) 2 e) 8
3
c) 4
1
ÃO
c) – e –9
3 24. (ITA–2004) Dada a equação
x3 + (m + 1)x2 + (m + 9)x + 9 = 0, em que m é
19. (UERJ–2001)
uma constante real, considere as seguintes afirma-
x3 + x + 10 = 0 ções:
N

I. Se m D ]–6, 6[, então existe apenas uma raiz


x3 – 19x – 30 = 0 real.
As equações acima, em que x D C, têm uma raiz II. Se m = –6 ou m = 6, então existe raiz com
comum. multiplicidade 2.
O

III. x D ⺢, todas as raízes são reais.


Determine todas as raízes não comuns.
Então, podemos afirmar que é(são) verdadeira(s)
ÇÃ

20. (UENF) O gráfico do polinômio definido por


apenas:
P(x) = x3 – 2x + a (a D ⺢) está representado abai- a) I d) II e III
xo: b) II e) I e II
c) III
P(x)
DU

25. (PUC/RJ–2011) A fatoração do polinômio


p(x) = x3 – 7x + 6 é:
a) (x – 1)(x – 2)(x + 3)
x
2 b) (x + 1)(x + 2)(x – 3)
-4 c) (x – 1)(x + 2)(x – 3)
O

d) (x + 1)(x – 2)(x + 3)
e) (x + 1)(x + 2)(x + 3)
PR

Determine as três raízes desse polinômio.


26. (PUC/RJ–2010) O polinômio p(x) = x3 – 2x2 – 5x + d, é
21. (UFF–2004 – 2a Fase) Determine todos os valores divisível por (x – 2).
possíveis de m D ⺢, de modo que o polinômio a) Determine d.
p(x) = x3 + (m – 1)x2 + (4 – m)x – 4 tenha três raízes b) Calcule as raízes de p(x) = 10
RE

distintas, sendo x = 1 a única raiz real.


27. Se dividirmos um polinômio P(x) por (x – 2) o resto
22. (IBMEC–2010) O polinômio p(x)= x4 + ax3 – 6x2 – 4x + 8 é 13 e se dividirmos P(x) por (x + 2) o resto é 5.
(a D ⺢) é divisível por x + 2. Supondo que R(x) é o resto da divisão de P(x) por

Curso pH 78 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 78 1/10/12 4:37:41 PM


x2 – 4, podemos afirmar que o valor de R(x), para retângulo reto, em que x é a altura e os lados da

A
x = 1, é: base são 16 – 2x e 24 – 2x.
a) zero d) 11 a) Se nenhuma das arestas da caixa pode ser me-

AD
b) 7 e) n.d.a. nor que 1cm, determine os valores possíveis da
c) 9 variável x.
b) Quando x = 5cm, o volume da caixa é 420cm3.
28. (PUC/RJ–2010) Considere a função real Investigue se existem outros valores de x para
g(x) = x4 – 40x2 + 144 e a função os quais o volume é 420cm3. Em caso afirmati-

Z
vo, dê esses valores.
f(x) = x(x – 4)(x + 4).

RI
a) Para quais valores de x temos f(x) ⬍ 0? 37. (UFF – 2a Fase) Considere os polinômios P(x) e Q(x),
b) Para quais valores de x temos g(x) ⬍ 0? P(x)
c) Para quais valores de x temos f(x) u g(x) ⬎ 0? sendo Q(x) = 2 .
x +9

TO
Determine P(x) e Q(x), a partir dos dados:
1 1 1 1
29. A equação x4 – x3 + x2 – x + = 0 tem I) Q(2) = 0 e P (–1) = 0
raízes: 2 3 3 2 II) Q(x) é divisível por x – 3
III) P(x) é de grau 5
a) ± i; 1 ± 2 2i d) ± i; 1 ± 5 2 IV) Q(1) = 2
3 7

AU
7 ± 3i 1±3 2±i 38. (UFF – 2a Fase) Sobre os polinômios P(x) e Q(x) temos
b) 2i ±; e) ;
2 5 2 as seguintes informações:
2±i P(x) 18x + 6
c) 1 ± i; I) = x3 – x2 + 4x + 2 +
3 Q(x) Q(x)
II) P(0) = P(1) = Q(3) = 0, Q(0) & 0 e Q(1) & 0
ÃO
30. Determinar m para que o polinômio III) Q(x) é do 2o grau
A(x) = x3 + 2x2 + mx – 10 seja divisível por x – 2. Determine:
a) P(x)
31. Verificar se o polinômio P(x) = x20 + x10 – 2 é divi- b) Q(x)
sível por x2 – 1.
N

39. (UNIFICADO) O produto das raízes positivas de


32. Determinar o conjunto-solução da equação x4 – 11x2 + 18 = 0 vale:
x4 – 5x3 + 5x2 + 5x – 6 = 0 sabendo que duas das a) 2 3 d) 4 2
suas raízes são 1 e 2. b) 3 2 e) 5 3
O

c) 4 3
33. (UFPR/PR) O resto da divisão de
x4 – 2x3 + 2x2 + 5x + 1 por x – 2 é:
ÇÃ

40. (UFF) Dividindo xn – pn por x + p, onde n é um inteiro


a) 1 d) 19 positivo, encontramos como resto:
b) 20 e) 2 a) –2pn, se n é ímpar
c) 0 b) –2pn, se n é par
c) 2pn, se n é impar
DU

34. (UFPA/PA) Sabendo-se que os restos das divisões de d) 2pn, se n é par


x2 + px + 1 por x – 1 e x + 2 são iguais entre si, o e) 0, qualquer que seja n
valor de p é:
a) –2 d) 1
b) –1 e) 2
O

c) 0 14. Raízes Imaginárias

35. (MACKENZIE/SP) Sabendo-se que ax4 + bx3 + 1 é divi- Seja P(x) um polinômio de coeficientes
PR

sível por (x – 1)2, então o valor de 2a + b é: reais. Se z = a + bi é raiz de P(x), então


z = a – bi também é raiz de P(x) (raiz con-
a) 2 d) –7
b) 4 e) 8 jugada).
c) 5
RE

Consequências:
36. (VUNESP–2004 – 2a Fase)
A expressão
V(x) = x(16 – 2x)(24 – 2x) representa o volume em 1a) Se o número imaginário z = a + bi é raiz de mul-
cm3 de uma caixa na forma de um paralelepípedo tiplicidade m de um polinômio P(x), de grau

Matemática I 79 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 79 1/10/12 4:37:41 PM


n (n ⬎ 1), com todos os coeficientes reais, então rém, antes de mostrarmos como são essas relações no

A
z = a – bi também é raiz de multiplicidade m caso geral, estudaremos alguns casos particulares.
dessa equação.

AD
2a) Para toda equação algébrica de coeficientes 16.2. Equação do Segundo Grau
reais, o número de raízes imaginárias é sempre Consideramos a equação ax2 + bx + c = 0, onde
par. a, b e c são complexos, com a & 0. Sendo x1 e x2 suas
3a) Uma equação algébrica de coeficientes reais e raízes, temos:

Z
de grau ímpar tem pelo menos uma raiz real ou
ax2 + bx + c = a(x – x1) (x – x2) =
um número ímpar de raízes reais.
= a[x2 – (x1 + x2) x + x1 u x2]

RI
15. Critério para Determinação de b c
Isto é: x2 + x + = x2 – (x1 + x2) x + x1 u x2
Possíveis Raízes Racionais de um a a

TO
Polinômio de Coeficientes Inteiros. Por identidade de polinômios, obtemos as rela-
ções:
Seja
b
x1 + x2 = –
P(x) = anxn + an–1xn–1 + ... + a1x + a0 a

AU
um polinômio de coeficientes inteiros, c
x1 u x2 =
p a
an & 0. Se x = , com p, q D Z, q & 0, é raiz
q
que são as relações de Girard para a equação do se-
de P(x), então p é divisor de a0 (termo in-
gundo grau.
dependente) e q é divisor de an (coeficiente
dominante).
ÃO
16.3. Equação do Terceiro Grau
Consideremos a equação ax3 + bx2 + cx + d = 0,
Exemplo: Considere o polinômio
onde a, b, c e d são complexos, com a & 0. Sendo x1, x2
P(x)= 2x3 – x2 – 6x + 3. e x3 suas raízes, temos:
N

Se este polinômio possui uma raiz racional da ax3 + bx2 + cx + d = a(x – x1) (x – x2) (x – x3)
p ou
forma , p deve ser divisor de 3 e q deve ser divisor
q
b 2 c d
O

de 2, ou seja, os valores possíveis de p e q são: x3 + x + x + = (x – x1) (x – x2) (x – x3) =


a a a
p = ±1 , ±3 e q = ±1 , ±2 = x3 – (x1 + x2 + x3)x2 + (x1x2 + x1x3 + x2x3)x – x1x2x3
ÇÃ

Sendo assim, se P(x) possui uma raiz racional, ela


Por identidade de polinômios, obtemos as rela-
1 3 ções:
deve pertencer ao conjunto ±1, ± , ±3, ± .
2 2
b
Calculando o valor numérico de P(x) para cada um 1a) x1 + x2 + x3 = –
a
DU

1
destes valores, observamos que é raiz do polinô- c
2 2a) x1x2 + x1x3 + x2x3 =
a
mio. Além deste valor, também são raízes de P(x) os
d
números 3 e – 3 . 3a) x1x2x3 = –
a
O

Observação: O conjunto de valores determinado


pelo critério acima é composto de possíveis raízes que são as relações de Girard para a equação do ter-
de P(x), não sendo necessário que um de seus ele- ceiro grau. Observe que na primeira relação temos
PR

mentos seja raiz do polinômio. uma a uma; na segunda relação temos as raízes to-
madas duas a duas; na terceira relação temos as três
16. Relações de Girard raízes.
16.1. Introdução
RE

16.4. Equação do Quarto Grau


Existem importantes relações entre os coeficientes
e as raízes de uma equação algébrica, estabelecidas Consideremos a equação de grau 4,
por Girard (Albert Girard, flamengo, 1550-1633). Po- ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0,

Curso pH 80 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 80 1/10/12 4:37:41 PM


cujas raízes são x1, x2, x3 e x4. Por um processo se- Observação: As relações de Girard só são úteis

A
melhante ao usado nos itens anteriores, obtemos as na resolução de equação quando temos mais alguma
relações de Girard para essa equação: informação sobre as raízes.

AD
b Sozinhas, elas não são suficientes para resolver
1a) x1 + x2 + x3 + x4 = – equações.
a
c
2a) x1x2 + x1x3 + x1x4 + x2x3 + x2x4 + x3x4 =
a

Z
d
3a) x1x2x3 + x1x2x4 + x1x3x4 + x2x3x4 = – exercícios resolvidos
a

RI
e
4a) x1x2x3x4 = 1. Determine as raízes do polinômio
a
P(x) = 9x3 – 18x2 + 11x – 2, sabendo que uma de
suas raízes é igual à soma das outras duas.

TO
Observe que:
Solução:
1a) na primeira relação, temos as raízes tomadas
uma a uma; Sendo a, b e c as raízes do polinômio, as relações
2a) na segunda relação, temos as raízes tomadas de Girard ficam:

AU
duas a duas; lembramos que C4,3 = 6, temos 6 –18
a+b+c=– =2 (I)
parcelas; 9
3a) na terceira relação, temos as combina- 11
ab + ac + bc = (II)
ções das 4 raízes, tomadas três a três; como 9
C4,3 = 4, temos 4 parcelas; –2 2
abc = – = (III)
9 9
4a) na quarta relação, temos as quatro raízes.
ÃO
A condição dada do enunciado pode ser traduzida
16.5. Caso Geral por: a = b + c (IV)
Consideremos a equação algébrica: Introduzindo (IV) em (I), obtemos: 2a = 2 donde:
a = 1.
anxn + an–1xn–1 + an–2xn–2 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0
N

Agora que temos a raiz a = 1, podemos abandonar


de grau n ⬎ 0, cujas raízes são x1, x2, x3, ..., xn. Por um as relações de Girard e dividir p(x) por x – 1, ob-
processo semelhante ao usado nos três itens anterio- tendo o polinômio Q(x) = 9x2 – 9x + 2, cujas raízes
1 2
O

res, podemos obter as relações de Girard para essa são e .


equação: 3 3
a 1 2
ÇÃ

1a) x1 + x2 + ... + xn = – n–1 Assim, as raízes de p(x) são 1, e .


an 3 3
a
2a) x1x2 + ... + xn–1xn = n–2
an 2. Resolva a equação x3 – 7x2 + 17x – 15 = 0, saben-
a do que uma de suas raízes é o número 2 + i.
3a) x1x2x3 + x1x2x4 + ... + xn–2xn–1xn = – n–3
DU

an
Solução:
..........
a Observamos que os coeficientes da equação são
nª) x1x2x3 ... xn = (–1)n u 0 todos reais; portanto, se o número 2 + i é raiz, o nú-
an
mero 2 – i também o é. Sendo a, b e c as raízes da
O

Observemos que: equação, pela primeira relação de Girard, temos:


1a) na primeira relação, temos as raízes tomadas –7
a+b+c=– =7
PR

uma a uma; 1
Fazendo a = 2 + i e b = 2 – i, temos:
2a) na segunda relação, temos as combinações (2 + i) + (2 – i) + c = 7
das n raízes tomadas duas a duas;
donde: c = 3
3a) na terceira relação, temos as combinações Portanto, o conjunto-solução é: S = {2 + i; 2 – i; 3}
RE

das n raízes, tomadas três a três;


..........
3. Sendo a, b e c as raízes da equação
na) na n-ésima relação, temos as n raízes. x3 – 4x2 + 7x + 3 = 0, calcule os valores de:

Matemática I 81 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 81 1/10/12 4:37:41 PM


1 1 1

A
a) + + 2 – 15 37 – 30
ab ac bc
b) a2 + b2 + c2

AD
5 2 – 10 12 0
c) a2b2 + a2c2 + b2c2 2
d) a3 + b3 + c3
Resolvendo a equação 2x2 – 10x + 12 = 0, obtere-
Solução:
mos as raízes 2 e 3.
As relações de Girard para essa equação são:

Z
5
S = 2, ,3
a+b+c=4 2
ab + ac + bc = 7

RI
abc = –3
5. Obtenha as raízes do polinômio
1 1 1 c+b+a 4 4
a) + + = = =– P(x) = x3 – 7x2 + 14x – 8, sabendo que elas são
ab ac bc abc –3 3 reais e formam uma progressão geométrica.

TO
b) Vamos lembrar a identidade:
Solução:
(a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2(ab + ac + bc)
Estando as 3 raízes em P.G., podemos representá-
Portanto: z
las da seguinte maneira: , z e zq.
q
a2 + b2 + c2 = (a + b + c)2 – 2(ab + ac + bc) =

AU
Utilizando a terceira relação de Girard:
= (4)2 – 2(7) = 16 – 14 = 2
z –8
c) Temos: u z u zq = – = 8 ‰ z3 = 8 ‰ z = 2
q 1
(ab + ac + bc)2 = (ab)2 + (ac)2 + (bc)2 + Utilizando o dispositivo de Briot–Ruffini, teremos:
+ 2[(ab) (ac) + (ab) (bc) + (ac) (bc)] = a2b2 +
ÃO
+ a2c2 + b2c2 + 2abc(a + b + c) 1 –7 14 –8

Portanto: 2 1 –5 4 0
a2b2 + a2c2 + b2c2 = (ab + ac + bc)2 – 2abc
(a + b + c) = (7)2 – 2(–3) (4) = 49 + 24 = 73 Resolvendo a equação x2 – 5x + 4 = 0, obteremos
N

d) Já que a, b e c são raízes da equação as raízes 1 e 4.


x3 – 4x2 + 7x + 3 = 0 S = {1, 2, 4}
a3 – 4a2 + 7a + 3 = 0
O

b3 – 4b2 + 7b + 3 = 0
c3 – 4c2 + 7c + 3 = 0 exercícios
ÇÃ

Somando membro a membro estas três equa-


ções, obtemos: 1. (ESTÁCIO DE SÁ) Um polinômio, com coeficientes
(a3 + b3 + c3) – 4(a2 + b2 + c2) + 7(a + b + c) + reais, tem os números complexos 2i e 1 + i como
raízes. Sabendo-se que P(1) = P(–2) = P(3) = 0, po-
2 4 de-se afirmar que o polinômio:
DU

+ (3 + 3 + 3) = 0 a) é do 5o grau;
Daí, tiramos: a3 + b3 + c3 = –29 b) tem apenas 3 raízes reais;
c) é, no mínimo, do 7o grau;
d) tem, como raízes, –1, 2 e –3;
4. Determine as raízes do polinômio e) é do 10o grau.
O

P(x) = 2x3 – 15x2 + 37x – 30, sabendo que elas


formam uma progressão aritmética.
2. Uma das raízes da equação x3 – 5x2 + 8x + a = 0,
PR

Solução: com a real, é o número complexo 1 + i. A raiz real


Estando as 3 raízes em P.A., podemos representá- dessa equação é:
las da seguinte maneira: z – r, z e z + r. a) 1 d) 4
Utilizando a primeira relação de Girard: b) 2 e) 5
c) 3
RE

–15 15 15 5
(z – r) + z + (z + r) = – = ‰ 3z = ‰z=
2 2 2 2 3. Resolva a equação x4 – 11x3 + 40x2 – 58x + 40 = 0,
Utilizando o dispositivo de Briot–Ruffini, teremos: sabendo que 1 + i é uma de suas raízes.

Curso pH 82 Matemática I

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 82 1/10/12 4:37:41 PM


4. Considere três números reais, m, n e p, tais 10. (UFRJ – Específica) Encontre as raízes de

A
(UFF)
que: x3 + 15x2 + 66x + 80 = 0, sabendo que são reais e
1 estão em progressão aritmética.
m+n+p=–

AD
5
2 11. Resolver a equação x3 – 5x2 + 2x + 8 = 0, sabendo
mn + np + mp =
3 que a soma de duas de suas raízes é 1.
3
mnp = –

Z
5 12. Resolva a equação x3 – 2x2 – x + 2 = 0, sabendo
Pode-se afirmar que m, n e p são raízes do polinô- que duas de suas raízes são simétricas.
mio:

RI
a) Q(x) = 10x3 + 8x2 + 3x + 15 13. (UFRJ – Específica) Dada a equação
b) Q(x) = 8x3 + 10x2 + 15x + 3 x3 – 7x2 + 14 x + k = 0, determine o valor de k de
c) Q(x) = 3x3 + 15x2 + 10x + 8 modo que as raízes da equação sejam inteiras posi-

TO
d) Q(x) = 8x3 + 15x2 + 3x + 10 tivas e estejam em progressão geométrica.
e) Q(x) = 15x3 + 3x2 + 10x + 9
14. (FUVEST/SP–2004 – 2a Fase) O produto de duas das raízes
5. Dada a equação x3 + 3x2 + 5x – 8 = 0, de raízes x1,
x2 e x3, determinar: do polinômio p(x)= 2x3 – mx2 + 4x + 3 é igual a –1.

AU
Determinar:
a) x1 + x2 + x3
b) x1x2 + x1x3 + x2x3 a) valor de m.
c) x1 u x2 u x3 b) as raízes de p.

1 1 1 15. (UNESP – 2a Fase) Sabe-se que a unidade imaginária i é


d) + +
x1x2 x1x3 x2x3 raiz do polinômio real p(x) = x4 – 3x3 + 3x2 + ax + 2.
ÃO
e) (x1)2 + (x2)2 + (x3)2 Nestas condições:
a) Determine o valor de a.
1 1 1 b) Encontre o conjunto solução da equação p(x) = 0.
6. (UFPR) Calcular o valor de log + + sendo
ab bc ac
a, b e c as raízes da equação 2x3 – 30x2 – 3 = 0. 16. (IBMEC–2004)
N

Seja P(x) = x4 + 4x3 + 7x2 + mx – 8 (m D ⺢). Sa-


7. (FUVEST – 1a Fase) As três raízes de 9x3 – 31x – 10 = 0 bendo que uma das raízes de P(x) = 0 é o número
são p, q e 2. 5/
complexo 2 2cis , determine o valor de m:
O valor de p2 + q2 é:
O

4
5 26 a) –6 d) 2
a) d)
9 9 b) –5 e) 3
ÇÃ

10 31 c) –4
b) e)
9 9
20 17. Seja a equação x3 + x2 + kx + t = 0 onde k e t são
c) coeficientes reais. Se o complexo 1 + 2i é uma raiz
9
dessa equação, o produto das três raízes será:
DU

8. (UNIFICADO) Resolvendo-se a equação a) –15 d) 9


x3 – x2 + 14x + m = 0 encontramos as raízes x1, b) –12 e) 15
1 1 1 7 c) –9
x2 e x3, distintas e não nulas. Se + + = ,
x1 x2 x3 12
O

m é igual a: 18. (UFF – 2a Fase) Dado o polinômio


P(x) = x3 – x2 + bx + c, sabendo que o número
a) –24 d) –7
complexo i é uma de suas raízes, determine os va-
b) –14 e) –1
PR

lores de b e c.
c) –12

9. (UNIFICADO) Se a, b e c são as raízes da equação 19. (IBMEC) Se o número complexo 2 + i é raiz da equa-
x3 – 10x2 – 2x + 20 = 0, então o valor da expressão ção x3 – 2x2 – 3x + 10 = 0, então a única raiz real
a2bc + ab2c + abc2 é igual a: dessa equação é:
RE

a) 400 d) –200 a) zero d) –2


b) 200 e) –400 b) 2 e) –4
c) –100 c) 4

Matemática I 83 Curso pH

03_pH_Mat_I_2bim_12.indd 83 1/10/12 4:37:41 PM


20. Considere o polinômio p dado 25. (ITA–2004) Para algum
número real r, o polinômio

A
(UFRJ–2002 – Específica)
por 8x3 – 4x2 – 42x + 45é divisível por (x – r)2. Qual
p(x) = x4 – 4x3 + 6x2 – 4x + 5 dos números abaixo está mais próximo de r?

AD
Mostre que i = –1 é uma de suas raízes e calcule a) 1,62 d) 1,32
as demais raízes. b) 1,52 e) 1,22
c) 1,42
21. (UNICAMP–2004 – 2a Fase)Dada a equação polinomial
26. (UERJ–2004 – 2a Fase) Os zeros do polinômio a seguir

Z
com coeficientes reais
formam uma P.A.
x3 – 5x2 + 9x – a = 0
p(x) = x3 – 12x2 + 44x – 48

RI
a) Encontre o valor numérico de a de modo que o
O conjunto solução da equação p(x) = 0 pode ser
número complexo 2 + i seja uma das raízes da
descrito por:
referida equação.
b) Para o valor de a encontrado no item anterior, a) {0, 4, 8} c) {–1, 4, 9}

TO
determine as outras duas raízes da mesma b) {2, 4, 6} d) {–2, –4, –6}
equação.
27. (ITA–2004)
22. As dimensões de um paralelepípedo re-
(UERJ–2002) Considere a equação x3 + 3x2 – 2x + d = 0, em que
tângulo são dadas pelas raízes do polinômio a se- d é uma constante real. Para qual valor de d a equa-

AU
guir. ção admite uma raiz dupla no intervalo ]0, 1[?

3x3 – 13x2 + 7x – 1 28. (IME–2004) Considere o polinômio P(x) = x3 + ax + b


de coeficientes reais, com b & 0. Sabendo que suas
Em relação a esse paralelepípedo, determine: raízes são reais, demonstre que a ⬍ 0.
a) a razão entre a sua área total e o seu volume;
ÃO
b) suas dimensões. 29. (UERJ–2003) Um ciclista e um corredor começam,
juntos, uma competição. A curva abaixo, cuja equa-
23. (UERJ–2004 – 2a Fase)
Numa autoestrada verificou-se ção é e = t3 + at2 + bt + c, representa a posição
que a velocidade média do tráfego, V, entre meio- e, em metros, do ciclista, em função do tempo t,
dia e seis horas da tarde, pode ser expressa pela em segundos, em que a, b e c são números reais
N

seguinte função: fixos.


V(t) = at3 + bt2 + ct + 40
e(m)
Nesta função, V é medida em quilômetros por hora,
O

t é o número de horas transcorridas após o meio-


dia e a, b e c são constantes a serem determina-
ÇÃ

das. Verificou-se, ainda, que à 1 hora, às 5 horas e


às 6 horas da tarde, as velocidades médias eram,
respectivamente, 81 Km/h, 65 Km/h e 76 Km/h. O
número de vezes, em um determinado dia, em que 0 3 t(s)
a velocidade média do tráfego atinge 92 Km/h, en-
DU

tre meio-dia e seis horas da tarde, é exatamente No instante em que o ciclista parte da posição
igual a: zero, o corredor inicia um movimento, descrito
a) 1 c) 3 pela equação e = 4t, na mesma pista e no mes-
b) 2 d) 4 mo sentido. Determine a posição mais afastada da
origem na qual o ciclista e o corredor voltam a se
O

24. (UERJ–2004 – 2a Fase)


Para fazer uma caixa sem tampa encontrar.
com um único pedaço de papelão, utilizou-se um
retângulo de 16 cm de largura por 30 cm de com- 30. (UNIFICADO) O valor real de a para o qual i é raiz do
PR

primento. De cada um dos quatro cantos desse re- polinômio


tângulo foram retirados quadrados de áreas idên- P (x) = x5 + x4 + ax – 1 é
ticas e, depois, foram dobradas para cima as abas
a) –1 d) 2
resultantes. Determine a medida do lado do maior
b) 1 e) 3
quadrado a ser cortado do pedaço de papelão, para
RE

c) –2
que a caixa formada tenha:
a) área lateral de 204 cm2; 31. (UNESP – 2a Fase) Considere um polinômio da forma
b) volume de 600 cm3. f(x) = x3 + (cos e) x.

Curso pH 84 Matemática I

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Sendo i = –1 a unidade imaginária, demonstre a) –2 d) 1

A
que f(x) é divisível por x – i (sobre o corpo dos com- b) –1 e) 2
plexos) se, e somente se, e = 2k/ (k D ⺪). c) 0

AD
32. (UNESP – 2a Fase)
Determine todos os números reais 40. (UFF – 1a Fase)
Para que a igualdade
a, a & 0, cujos inversos a–1 podem ser expressos 1
=
m
+
n
seja válida para todo real x
pelo polinômio –2 + a2 + 2a3. x2 – 1 x – 1 x + 1
onde x & 1 e x & –1, é necessário que:

Z
33. (UNIFICADO) Se x1 e x2 são as raízes de a) m – n = 1 d) m/n = 1
x2 + 10x + 51 = 0, então x21 + x22 vale: b) m + n = 1 e) mn = 1

RI
a) –10 d) 2 c) m u n = 1
b) –6 e) 10
c) –2 41. (UNICAMP – 2a Fase) Determine o quociente e o resto
da divisão de x100 + x + 1 por x2 – 1.

TO
34. (UFF) A função f : R R definida por
f(x) = mx3 + nx2 + px + q, m & 0, é sempre crescen- 42. (PUC) O resto da divisão do polinômio
te e possui raízes distintas. Sabendo-se que uma P(x)= x17 – x5 + 1 pelo polinômio Q(x)= x + 1 é:
raiz é real, pode-se afirmar que as outras: a) –13 d) 1

AU
a) são complexas. b) –1 e) 12
b) têm sinais contrários. c) 0
c) são nulas.
d) são positivas. 43. (PUC) Sejam –1 e 2, respectivamente, os restos das
e) têm módulo unitário. divisões de um polinômio f por x – 1 e x – 2. O res-
to da divisão de f por (x –1) u (x – 2) é:
4x3 – x
ÃO
35. (UNIFICADO) Simplificando obtemos: a) 0 d) x – 1
2x + 1 b) –2 e) 3x – 4
a) x2 + 1 d) 2x2 – x c) –x + 2
b) x2 – 1 e) 2x2 + 1
c) 2x2 – 1 44. (PUC) O polinômio ax3 + bx2 + 1 é divisível por
N

x2 – x – 1. O produto ab vale:
36. (UNIFICADO)Seja P(x,y) > x2 – y2 + 3x + 3y. Então:
a) –2 d) 1
a) decomponha P(x, y) em fatores do 1o grau; b) –1 e) 2
b) represente graficamente todos os pares (x, y) c) 0
O

que satisfaçam P(x, y) = 0.


45. (U. MACK) O valor de
37. Sobre as raízes da equação
ÇÃ

(UNIFICADO)
1 1 1 1 1
3 3 + + + + ... +
2x + =8+ podemos afirmar que: 1u3 3u5 5u7 7u9 (2n – 1)(2n + 1)
x–4 x–4
é:
a) somente uma é positiva n
b) são negativas a) 1 c)
2n + 1
DU

c) não existem
n
d) são positivas b) n – 1 d)
n+1
e) têm parte imaginária não nula
Sugestão: Determine as constantes A e B tais
38. (UFF – 1a Fase) Para que o polinômio
que:
P(x) = x4 – 4x3 + 3x2 + mx + n tenha
O

1 e –1 como 1 A B
= +
raízes, os valores de m e n devem ser, respectiva- (2n – 1)(2n + 1) (2n – 1) (2n + 1)
mente:
PR

a) 0 e 1 d) 4 e –4 46. (FUVEST/SP)Dado o polinômio p(z) = z2 + (1 + i)2,


b) 1 e 0 e) 0 e 4 expresse na forma a + bi, com a e b reais:
c) –4 e –4 2
a) p
1–i
39. Os valores das constantes a e b, para os quais
RE

(PUC) b) as raízes do polinômio


1 a b
= + para todo x  {2, 3},
x2 – 5x + 6 x–2 x–3 47. (MACK/SP) O resto da divisão do polinômio
são tais que o produto ab vale: P(x) = x + x3 + x9 + x27 + x81 + x243 por x2 – 1 é:

Matemática I 85 Curso pH

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a) 3x d) 7x

A
4– 3
c)
b) 5x e) 8x + 4 2
c) 6x d) 4

AD
e) nenhuma das anteriores
48. (PUC) A equação 1
Sugestão: Faça y = x +
1 x
(2x + 1) 2x2 – x + tem:
8
52. (MACK/SP) Se a, b e c são raízes da equação

Z
a) três raízes reais distintas. x3 – 6x2 + 11x – 6 = 0, o valor de
b) somente duas raízes distintas. / / /
c) uma raiz real e duas complexas (não reais). sen + + é:

RI
a b c
d) somente raízes complexas (não reais).
e) somente uma raiz. 1 3
a) d)
2 2
3

TO
49. (PUC) Sabendo que é uma raiz da equação 1
4 b) – e) 0
2 2 2
10 u (2x – 1) = 3(x + x – 1) determine as outras
duas raízes dessa equação. 3
c)
2

AU
50. (UNIRIO – 1a Fase)
Sabendo-se que 2i e 1 + 2 são 53. (CESGRANRIO/RJ) Seja P(x) = x2 + bx + c. Um polinô-
raízes do polinômio x5 + 4x4 + ax3 + bx2 + cx – 24, mio do 2o grau cujas raízes são iguais ao dobro das
podemos afirmar que: de P(x) é:
a) a soma de todas as raízes é igual 4. a) 4x2 + 2bx + 4c d) x2 – bx + c
b) –2i e –1 – 2 são raízes da equação. b) x2 + 2bx + 2 e) x2 + 2bx + 4c
c) –2i e 3 são raízes da equação. c) 2P(x)
ÃO
d) –2i e –6 são raízes da equação.
e) o produto das raízes é –24. 54. (UNICAMP) Seja p(x) = x3 – 12x + 16.
a) Verifique que x = 2 é raiz de p(x).
51. O valor absoluto da soma das duas menores raízes b) Use fatoração para mostrar que se x > 0 e
1
da equação x2 + 2 + x +
1
= 4 é: x & 2, então p(x) ⬎ 0.
N

x x c) Mostre que, entre todos os prismas retos de


a) 2 bases quadradas que têm volume igual a 8 cm3,
b) 3 o cubo é o que tem menor área total.
O
ÇÃ
DU
O
PR
RE

Curso pH 86 Matemática I

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