AM3 Ordem-Sup 12 Novembro 2024

EDO linear ordem superior n > 2
Métodos MCI e MVP
Prof. Narciso Gomes

Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade de Cabo Verde
AM3, Novembro 2024

A EDO linear não-homogénea ordem n
EDO linear não-homogénea ordem n
an (x)y (n) (x) + an−1 (x)y (n−1) (x) + · · · + a1 (x)y ′ (x) + a0 (x)y (x) = f (x), (1)
que é equivalente a equação seguinte

EDO linear não-homogénea
y (n) (x) + pn−1 (x)y (n−1) (x) + · · · + p1 (x)y ′ (x) + p0 (x)y (x) = g (x), (2)
x ∈ I , com base em n soluções y1 , y2 , . . . , yn linearmente independentes da

equação homogénea associada.
Narciso Gomes (Uni-CV) EDO linear ordem superior n > 2 AM3, 2024/2025 2 / 31
Princípio da Superposição
Suponha que conhecemos a solução geral da equação homogénea

Solução homogénea
yh (x) = c1 y1 (x) + c2 y2 (x) + · · · + cn yn (x),
em que c1 , c2 , . . . , cn são constantes reais.
Teorema: Princípio da Superposição

Se y1 (x), y2 (x), . . . , yn (x) são soluções da equação homogénea
an (x)y (n) (x) + an−1 (x)y (n−1) (x) + · · · + a1 (x)y ′ (x) + a0 (x)y (x) = 0 então
y (t) = c1 y1 (x) + c2 y2 (x) + · · · + cn yn (x) para c1 , c2 , . . . , cn constantes,
também o é.
Princípio da Superposição
Definição: Wronskiano
O determinante
y1 (x) y2 (x) ··· yn (x)
y1′ (x) y2′ (x) ··· yn′ (x)
W [y1 , y2 , . . . , yn ](x) = y1′′ (x) y2′′ (x) ··· yn′′ (x)
.. .. .. ..
. . . .
(n−1) (n−1) (n−1)
y1 (x) y2 (x) · · · yn (x)
é denominado wronskiano das funções y1 , y2 , . . . , yn em x.
Soluções fundamentais
Definição: Soluções fundamentais

Se duas soluções y1 , y2 , . . . , yn da equação homogénea, em um intervalo
aberto I , onde pn−1 (t), p1 (t), p0 (t) são contínuas, são tais que o seu
wronskiano é diferente de zero em um ponto x0 dizemos que elas são
soluções fundamentais no intervalo I da equação diferencial homogénea.
Independência linear e Existência e Unicidade
Teorema: Independência linear

Se y1 (x) e y2 (x) são funções diferenciáveis em um intervalo I , tais que
y1 (x) y2 (x) ··· yn (x)

y1′ (x) y2′ (x) ··· yn′ (x)
W [y1 , y2 , . . . , yn ](x) = y1′′ (x) y2′′ (x) ··· yn′′ (x) ̸= 0
.. .. .. ..
. . . .
(n−1) (n−1) (n−1)
y1 (x) y2 (x) · · · yn (x)
para algum x0 ∈ I , então y1 , y2 , . . . , yn são linearmente indep.s (LI) em I .
Existência e Unicidade de solução
Teorema: Existência e Unicidade de solução

O problema de valor inicial

(n)
y (x) + pn−1 (x)y


(n−1)
(x) + · · · + p1 (x)y ′ (x) + p0 (x)y (x) = g (x)



 y (x0 ) = y0

y ′ (x0 ) = y1

(PVI )

 y ′′ (x0 ) = y2

 ..



 .
y (n−1) (x ) = y .

0 n−1
para pn−1 (x), . . . , p1 (x), p0 (x) e g (x) são contínuas funções contínuas em
um intervalo aberto I contendo x0 tem uma única solução neste intervalo.
EDO linear coeficientes constantes
Consideremos de momento a EDO de ordem n > 2 não homogénea de
coeficientes constantes seguinte:
EDO linear não-homogénea de coeficientes constantes
an y (n) (x) + an−1 y (n−1) (x) + · · · + a1 y ′ (x) + a0 y (x) = f (x), x ∈ I,
onde an , an−1 , . . . , a1 , a0 , an ̸= 0 são constantes reais e f (x) é uma função

contínua. Vamos precisar ainda da equação homogénea associada:
EDO linear homogénea associada
an y (n) (x) + an−1 y (n−1) (x) + · · · + a1 y ′ (x) + a0 y (x) = 0. (3)
que desempenha um papel importante na obtenção da solução da equação

homogénea.
EDO linear homogénea de coeficientes constantes
De modo análogo ao caso n = 2, procuramos soluções não nula de (3) da

forma
soluções tipo
y (x) = e rx
em que r (r ∈ R ou r ∈ C) é solução da equação característica:
Equação característica ordem n

an r n + an−1 r n−1 + · · · + a1 r + a0 = 0.
Raízes reais e complexas distintas
1. Raízes reais distintas
Se as n raízes r1 , r2 , . . . , rn da equação característica forem todas reais e
distintas, então a solução homogénea da EDO (3) é
yh (x) = c1 e r1 x + c2 e r2 x + · · · + cn e rn x ,
em que c1 , c2 , . . . , cn são constantes arbitrárias.
2. Raízes complexas conjugadas distintas

Se a equação característica possui raízes complexas r1,2 = α ± iβ, elas
sempre aparecem em pares conjugados da forma e a solução geral de (3)
contém a combinação linear
c1 e αx cos βx + c2 e αx sin βx.

Raízes reais coincidentes
3. Raízes reais coincidentes

Quando r1 é uma raiz real de multiplicidade k da equação característica
(isto é, k raízes repetidas iguais a r1 ), as k ≤ n soluções LI de (3)
correspondentes a r1 são
e r1 x , xe r1 x , · · · , x k−1 e r1 x ,
e a solução homogénea de (3) contém a combinação linear
c1 e r1 x + c2 xe r1 x + · · · + ck x k−1 e r1 x .
Raízes complexas coincidentes
4. Raízes complexas coincidentes

Se r1 = α ± iβ é uma raiz complexa de multiplicidade k da equação
característica, então a solução homogénea de (3) contém a combinação
linear
c1 e αx cos βx + c2 e αx sin βx + x (c3 e αx cos βx + c4 e αx sin βx)

+ · · · + x k−1 (c2k−1 e αx cos βx + c2k e αx sin βx)
com c1 , c2 , . . . , c2k−1 , c2k constantes.
Aplicações
Examples
Resolva:
1. y (6) + 2y (4) + y ′′ = 0.
2. y (4) − y = 0.
3. y ′′′ − 2y ′′ + y ′ = 0.
4. y (4) − 3y ′′′ + 3y ′ − y = 0.
5. y (5) + y ′′′ = 0.
(
y ′′′ + 12y ′′ + 36y ′ = 0
6.
y (0) = 0; y ′ (0) = 1, y ′′ (0) = −7.
Aplicações
Examples
1. y (6) + 4y (4) + y ′′ = 0.
Equação característica: r 6 + 2r 4 + r 2 = 0 ⇔ r 2 (r 4 + 2r 2 + 1) = 0
r1 = 0; r2 = 0; r3 = −i; r4 = i; r5 = −i; r6 = i.
yp (x) = c1 + c2 x + c3 cos x + c4 sin x + c5 x cos x + c6 x sin x.
2. y (4) − y = 0.
Equação característica: r 4 − 1 = 0 ⇔ (r 2 + 1)(r 2 − 1) = 0
r1 = −1; r2 = 1; r3 = −i; r4 = i;
yp (x) = c1 e −x + c2 e x + c3 cos x + c4 sin x.
3. y ′′′ − 2y ′′ + y ′ = 0.
Equação característica: r 3 − 2r 2 + r = 0 ⇔ r (r 2 − 2r + 1) = 0
r1 = 0; r2 = 1; r3 = 1; yp (x) = c1 + c2 e x + c3 xe x .
Aplicações
Examples
4. y (4) − 3y ′′′ + 3y ′ − y = 0.
Equação característica:
r 4 − 3r 3 + 3r − 1 = 0 ⇔ (r √ − 1)(r + 1)(r 2 − 3r √ + 1) = 0
r1 = −1; r2 = 1; r3 = 3/2 − 5/2; √ 4
r = 3/2 + 5/2.
√
−x x (3/2− 5/2)x (3/2+ 5/2)x
yp (x) = c1 e + c2 e + c3 e + c4 e .
(5) ′′′
5. y + y = 0.
Equação característica: r 5 + r 3 = 0 ⇔ r 3 (r 2 + 1) = 0
r1 = 0; r2 = 0; r3 = 0; r4 = −i; r5 = i;
yp (x) = c1 + c2 x + c3 x 2 + c4 cos x + c5 sin x.
6. y ′′′ + 12y ′′ + 36y ′ = 0.
Equação característica: r 3 + 12r 2 + 36r = 0; ⇔ r (r 2 + 12r + 36) = 0
r1 = 0; r2 = −6; r3 = −6; yh (x) = c1 + c2 e −6x + c3 xe −6x .
Aplicações
yh (x) = c1 + c2 e −6x + c3 xe −6x ; yh′ (x) = −6c2 e −6x + c3 e −6x (1 − 6x) .

yh′′ (x) = 36c2 e −6x + c3 e −6x (−12 + 36x) .
Examples

−6×0
y (0) = 0 ⇔ 0 = c1 + c2 e
 + c3 0e −6×0
y ′ (0) = 1 ⇔ 1 = −6c2 e −6×0 + c3 e −6×0 (1 − 6 × 0)

 ′′
y (0) = −7 ⇔ −7 = 36c2 e −6×0 + c3 e −6×0 (−12 + 36 × 0) .
 

 0 = c 1 + c2 c1 = −c2

1 = −6c2 + c3 (◦) 6 × (◦) 6 = −36c2 + 6c3
 
−7 = 36c2 − 12c3 (∗) −7 = 36c2 − 12c3
 
Com a operação 6 × (◦) + (∗), obtemos: c1 = 5/36, c2 = −5/36 e c3 = 1/6.
yh (x) = 5/36 − (5/36)e −6x + (1/6)xe −6x .
Método da Variação dos Parâmetros - MVP




u1′ (x)y1 (x) + u2′ (x)y2 (x) + · · · + un′ (x)yn (x) =0
′ ′ ′ ′ ′ ′

u1 (x)y1 (x) + u2 (x)y2 (x) + · · · + un (x)yn (x) =0



(MVP) u1′ (x)y1′′ (x) + u2′ (x)y2′′ (x) + · · · + un′ (x)yn′′ (x) =0

 .. ..



 . .
u ′ (x)y (n−1) (x) + u ′ (x)y (n−1) (x) + · · · + u (n−1) (x)y ′ (x)

= f (x)/an
1 1 2 2 n n
Observação
A função an ̸= 0 pode não ser uma função constante, isto é an = an (x) e
considerando a equação (2).
De forma equivalente, escrevemos o (MVP) anterior e tendo em

f (x)
consideração g (x) = , de forma seguinte:
an
Representação matricial - MVP
    
y1 (x) y2 (x) ··· yn (x) u1′ (x) 0

 y1′ (x) y2′ (x) ··· yn′ (x) 
 u2′ (x)  
  0 

(MVP) 
 y1′′ (x) y2′′ (x) ··· yn′′ (x)  u3′ (x) =
  0 .

.. .. ... .. .. ..

. . .
    
  .   . 
(n−1) (n−1) (n−1)
y1 (x) y2 (x) · · · yn (x) un′ (x) g (x)
Cálculo de u1, u2, · · · , un
Seja W = W [y1 , y2 , · · · , yn ] o wronskiano
···
 
y1 (x) y2 (x) yn (x)
 y1′ (x) y2′ (x) ··· yn′ (x) 
′′ y2′′ (x) yn′′ (x)
 
W (y1 , y2 , . . . , yn ) = det  y1 (x)
 ··· .

.. .. .. ..
.
 
 . . . 
(n−1) (n−1) (n−1)
y1 (x) y2 (x) · · · yn (x)
0 y2 (x) ··· yn (x)

0 y2′ (x) ··· yn′ (x)
0 y2′′ (x) ··· yn′′ (x)
.. .. .. ..
. . . .
(n−1) (n−1)
g (x) y2 (x) · · · yn (x)
Z
u1′ (x) = → u1 (x) = u1′ (x)dx + k1 .
W (y1 , y2 , . . . , yn )
Cálculo de u1, u2, · · · , un
y1 (x) 0 ··· yn (x)

y1′ (x) 0 ··· yn′ (x)
.. .. .. ..
. . . .
(n−1) (n−1)
y1 (x) g (x) · · · yn (x)
Z
u2′ (x) = → u2 (x) = u2′ (x)dx + k2 .
W (y1 , y2 , . . . , yn )
y1 (x) y2 (x) ··· 0

y1′ (x) y2′ (x) ··· 0
.. .. .. ..
. . . .
(n−1) (n−1)
y1 (x) y2 (x) · · · g (x)
Z
un′ (x) = → un (x) = un′ (x)dx + kn .
W (y1 , y2 , . . . , yn )
Aplicações
Examples
1. Sejam y1 (x) = x e y2 (x) = x 2 respetivamente duas soluções
fundamentais da equação diferencial linear na forma
x 3 y ′′′ − x 2 y ′′ + 2xy ′ − 2y = f (x), x > 0, denominada de equação
Cauchy-Euler.
(a) Verifique se y3 (x) = x ln x é solução da equação homogénea.
(b) Determine a solução geral da EDO, com f (x) = x 4 .
Examples
2. Usando o método dos coeficientes indeterminados, determine a solução
geral das edo’s:
(a) y ′′′ + 9y ′ = x sin x
(b) y ′′′ − 3y ′ − 2y = e x (1 + x).
Sugestão de resolução de Exemplo 1 - MVP
Examples
1. Seja a equação homogénea x 3 y ′′′ − x 2 y ′′ + 2xy ′ − 2y = 0, x > 0.
(a) Verifique se y3 (x) = x ln x é solução da equação homogénea.
y3 (x) = x ln x →y’3 (x) = ln x + 1
→y” 3 (x) = 1/x→y” ’3 (x) = −1/x 2 .

1 1
x − 2 − x 2 + 2x(ln x + 1) − 2x ln x
3
x x
= −x − x + 2x ln x + 2x − 2x ln x = 0.
x x 2 x ln x
 
W (y1 , y2 , y3 ) = det  1 2x ln x + 1  = −x.

0 2 1/x
Cálculo de u1
Examples
(b) A equação não homogénea equivalente
y ′′′ − x1 y ′′ + x22 y ′ − x23 y = x.
0 x 2 x ln x
0 2x ln x + 1
x 2 1/x x 3 − x ln x
u1′ (x) = → u1′ (x) = = −x 2 + ln x
−x −x
1
Z
→ u1 (x) = −x 2 + ln x dx + k1 → u1 (x) = − x 3 + x(ln x − 1) + k1 .
3
Cálculo de u2, u3
Examples
x 0 x ln x
1 0 ln x + 1
0 x 1/x −x 2
Z
u2′ (x) = → u2′ (x) = = x → u2 (x) = x dx + k2
−x −x
1
→ u2 (x) = x 2 + k2 .
2
x x2 0
1 2x 0
0 2 x x3 1
u3′ (x) = → u3′ (x) = = −x 2 → u3 (x) = − x 3 + k3 .
−x −x 3
Solução homogénea e solução geral
A solução homogénea e a solução particular

A solução homogénea: yh (x) = c1 x + c2 x 2 + c3 x ln x.
A solução particular: yp (x) = u1 (x)x + u2 (x)x 2 + u3 (x)x ln x.
Consideremos k1 = k2 = k3 = 0, a solução particular:

1 3 1 2 2 1 3
yp (x) = x(ln x − 1) − x x + x x + − x x ln x
3 2 3

2 1 4 2 1 2
⇔ yp (x) = x − x ln x + x x −1 .
3 6
A solução geral y = yh + yp
y (x) = c1 x + c2 x 2 + c3 x ln x + x 2 − 13 x 4 ln x + x 2 1 2

6
x −1 .
Sugestão de resolução de Exemplo 2 - MCI
Examples
2. Usemos o método dos coeficientes indeterminados, similar aos casos para
n = 2, segue:
(a) y ′′′ + 9y ′ = x sin x (EA)
Equação característica: r 3 + 9r = 0. r (r 2 + 9) = 0. r1 = 0, r2 = −3i, r3 = 3i.
A solução da equação homogénea: yh (x) = c1 + c2 cos 3x + c2 sin 3x.
A solução equação particular com os coeficientes:
yp (x) = (A0 + A1 x) cos x + (B0 + B1 x) sin x. (SP)
yp (x) = (A0 + A1 x) cos x + (B0 + B1 x) sin x

′
yp (x) = (A1 + B0 + B1 x) cos x + (B1 − A0 − A1 x) sin x, (DYP)
yp′′ (x) = (2B1 − A0 − A1 x) cos x + (−2A1 − B0 − B1 x) sin x,
yp′′′ (x) = (−3A1 − B0 − B1 x) cos x + (−3B1 + A0 + A1 x) sin x. (3DYP).
Examples
Substituiremos (3DYP) e (DYP) em (EA), segue:
(−3A1 − B0 − B1 x) cos x + (−3B1 + A0 + A1 x) sin x

+9 [(A1 + B0 + B1 x) cos x + (B1 − A0 − A1 x) sin x] = x sin x
(
(6B1 − 8A0 − 8A1 x) sin x = x sin x
(6A1 + 8B0 + 8B1 x) cos x = 0

−8A1 = 1 
A1 = −1/8.
( 

 
8B1 − 8A0 − 8A1 x = x  8B1 − 8A0 = 0
⇔ ⇔ ⇔ B1 = A0 = 0
6A1 + 10B0 + 10B1 x = 0 10B1 = 0 
B0 = 3/40.

 
6A1 + 10B0 = 0

Examples
Substituiremos os resultados de coeficientes em (SP), a solução particular
yp (x) = (A0 + A1 x) cos x + (B0 + B1 x) sin x com os respetivos coeficientes:
x 3
yp (x) = − cos x + sin x.
8 40
A solução geral:
x 3
y (x) = c1 + c2 cos 3x + c2 sin 3x − cos x + sin x.
8 40
Examples
2. Usemos o método dos coeficientes indeterminados, similar aos casos para
n = 2, segue:
(b) y ′′′ − 3y ′ − 2y = e x (1 + x) (EA2)
Equação característica: r 3 − 3r − 2 = 0; r1 = −1, r2 = −1, r3 = 2.
A solução da equação homogénea: yh (x) = c1 e −x + c2 xe −x + c3 e 2x .
A solução particular com os coeficientes: yp (x) = (A0 + A1 x)e x . (SP2)
yp (x) = (A0 + A1 x)e x (YP)

yp′ (x) = (A0 + A1 + A1 x)e x (DYP)
yp′′ (x) = (A0 + 2A1 + A1 x)e x (2DYP)
yp′′′ (x) = (A0 + 3A1 + A1 x)e x
(3DYP).
Examples
Substituiremos (3DYP), (DYP) e (YP) em (EA2), segue:
(A0 + 3A1 + A1 x)e x − 3(A0 + A1 + A1 x)e x − 2(A0 + A1 x)e x = (1 + x)e x

A0 + 3A1 + A1 x − 3A0 − 3A1 − 3A1 x − 2A0 − 2A1 x = 1 + x
−4A0 − 4A1 x = 1 + x
( (
−4A0 = 1 A0 = −1/4.
⇔ ⇔
−4A1 = 1 A1 = −1/4.
Substituiremos os resultados de coeficientes em (SP2), a solução particular

yp (x) = (A0 + A1 x)e x com os respetivos coeficientes: yp (x) = − 41 (1 + x)e x .
A solução geral: y (x) = c1 e −x + c2 xe −x + c3 e 2x − 14 (1 + x)e x .
Fim!
Obrigado pela atenção dispensada!

Bom trabalho!
OBS: Em caso de alguma gralha, por favor reporte para: [email protected] ou [email protected]

AM3 Ordem-Sup 12 Novembro 2024

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

AM3 Ordem-Sup 12 Novembro 2024

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

AM3 Ordem-Sup 12 Novembro 2024

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

EDO linear ordem superior n > 2

Métodos MCI e MVP

Prof. Narciso Gomes

AM3, Novembro 2024

que é equivalente a equação seguinte

x ∈ I , com base em n soluções y1 , y2 , . . . , yn linearmente independentes da

Suponha que conhecemos a solução geral da equação homogénea

Teorema: Princípio da Superposição

é denominado wronskiano das funções y1 , y2 , . . . , yn em x.

Definição: Soluções fundamentais

Teorema: Independência linear

y1 (x) y2 (x) ··· yn (x)

para algum x0 ∈ I , então y1 , y2 , . . . , yn são linearmente indep.s (LI) em I .

Teorema: Existência e Unicidade de solução

an y (n) (x) + an−1 y (n−1) (x) + · · · + a1 y ′ (x) + a0 y (x) = f (x), x ∈ I,

onde an , an−1 , . . . , a1 , a0 , an ̸= 0 são constantes reais e f (x) é uma função

que desempenha um papel importante na obtenção da solução da equação

De modo análogo ao caso n = 2, procuramos soluções não nula de (3) da

em que r (r ∈ R ou r ∈ C) é solução da equação característica:

Equação característica ordem n

em que c1 , c2 , . . . , cn são constantes arbitrárias.

2. Raízes complexas conjugadas distintas

c1 e αx cos βx + c2 e αx sin βx.

3. Raízes reais coincidentes

e a solução homogénea de (3) contém a combinação linear

4. Raízes complexas coincidentes

c1 e αx cos βx + c2 e αx sin βx + x (c3 e αx cos βx + c4 e αx sin βx)

com c1 , c2 , . . . , c2k−1 , c2k constantes.

yh (x) = c1 + c2 e −6x + c3 xe −6x ; yh′ (x) = −6c2 e −6x + c3 e −6x (1 − 6x) .

Método da Variação dos Parâmetros - MVP

De forma equivalente, escrevemos o (MVP) anterior e tendo em

0 y2 (x) ··· yn (x)

y1 (x) 0 ··· yn (x)

y1 (x) y2 (x) ··· 0

W (y1 , y2 , y3 ) = det  1 2x ln x + 1  = −x.

A solução homogénea e a solução particular

yp (x) = (A0 + A1 x) cos x + (B0 + B1 x) sin x

(−3A1 − B0 − B1 x) cos x + (−3B1 + A0 + A1 x) sin x

yp (x) = (A0 + A1 x)e x (YP)

(A0 + 3A1 + A1 x)e x − 3(A0 + A1 + A1 x)e x − 2(A0 + A1 x)e x = (1 + x)e x

Substituiremos os resultados de coeficientes em (SP2), a solução particular

Obrigado pela atenção dispensada!

Você também pode gostar